Simbologia Instrumentação

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SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTAÇÃO

Com objetivo de simplificar e globalizar o entendimento dos documentos utilizados para


representar as configurações utilizadas para representar as configurações das malhas de
instrumentação, normas foram criadas em diversos países.
No Brasil Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através de sua norma NBR
8190 apresenta e sugere o uso de símbolos gráficos para representação dos diversos
instrumentos e suas funções ocupadas nas malhas de instrumentação. No entanto, como é
dada a liberdade para cada empresa estabelecer/escolher a norma a ser seguida na
elaboração dos seus diversos documentos de projeto de instrumentação outras são
utilizadas. Assim, devido a sua maior abrangência e atualização, uma das normas mais
utilizadas em projetos industriais no Brasil é a estabelecida pela ISA (Instrument Society of
America).

Simbologia Conforme Norma ABNT (NBR-8190)


Tipos de Conexões

1 Conexão do processo, ligação mecânica ou suprimento


ao instrumento.

2 Sinal pneumático ou sinal indefinido para diagramas de


processo.

3 Sinal elétrico.

4 Tubo capilar (sistema cheio).

5 Sinal hidráulico.

6 Sinal eletromagnético ou sônico (sem fios).

Código de Identificação de Instrumentos


Cada instrumento deve se identificar com um sistema de letras que o classifique
funcionalmente (Tabela).

Como exemplo, uma identificação representativa é a seguinte:

T RC 2 A
1ª letraLetras sucessivas N° da cadeia Sufixo (normalmente não é utilizado)

Identificação Funcional Identificação da Cadeia


TABELA - SIGNIFICADO DAS LETRAS DE IDENTIFICAÇÃO
PRIMEIRA LETRA LETRAS SUBSEQUENTES
Variável Medida Modificadora Função de Função final Modificadora
ou inicial (3) informação ou
passiva
A Analisador (4) - Alarme -
B Chama de Indefinida Indefinida (1) Indefinida (1)
queimador
C Condutividade - - Controlador -
elétrica (12)
D Densidade ou Diferencial (3) - - -
massa específica
E Tensão elétrica - Elemento primário - -
F Vazão Razão (fração) (3) - - -
G Medida - Visor (8) - -
dimensional
H Comando Manual - - - Alto (6,14,15)
I Corrente elétrica - Indicador (9) -
J Potência Varredura ou - - -
Seletor (6)
L Nível Lâmpada Piloto (10) - Baixo (6,14,15)
M Umidade Médio ou
intermediário (6.14)
N(1) Indefinida Indefinida (1) Indefinida (1) Indefinida (1)
O Indefinida (1) Orifício de restrição - -
P Pressão ou vácuo Ponto de teste - -
Q Quantidade ou Integrador ou - - -
evento totalizador (3)
R Radioatividade - Registrador ou - -
impressor
S Velocidade ou Segurança (7) Chave (12) -
freqüência
T Temperatura - - Transmissor -
U Multivariável (5) - * Multifunção (11) * Multifunção * Multifunção (11)
(11)
V Viscosidade - - Válvula (12) -
W Peso ou força - Poço - -
X(2) Não classificada - Não classificada Não Não classificada
classificada
Y Indefinida (1) - - Relé ou -
computação
(11, 13)
Z Posição - - Elemento final -
de controle não
classificado

* Multifunção indica que um único instrumento é capaz de exercer mais de uma função.

OBSERVAÇÃO:
Os números entre parênteses se referem às notas relativas que são dadas a seguir.
NOTAS RELATIVAS
1 As letras “indefinidas” são próprias para indicação de variáveis não listadas que podem
ser repetidas em um projeto particular. Se usada, a letra deverá ter um significado como
“primeira-letra” e outro significado como “letra-subsequente”. O significado precisará ser
definido somente uma vez e uma legenda para aquele respectivo projeto. Por exemplo: a
letra N pode ser definida como Módulo de Elasticidade na “primeira-letra” na “letra-
subsequente”.
2 A letra “não-classificada”, X, é própria para indicar variáveis que serão usadas uma vez,
ou de uso limitado. Se usada, a letra poderá ter qualquer número de significados como
“primeira-letra” e qualquer número de significados como “letra-subsequente”. Exceto para
seu uso como símbolos específicos, seu significado deverá ser definido fora do círculo de
identificação no fluxograma. Por exemplo: XR-3 pode ser um “registrador de vibração”,
XR-2 pode ser um “registrador de tensão mecânica” e XX4 pode ser um “osciloscópio de
tensão mecânica”.
3 Qualquer primeira-letra, se usada em combinação com as letras modificadoras D
(diferencial), F (razão) ou Q (totalização ou integração), ou qualquer combinação, será
tratada como uma entidade “primeira-letra”. Então, instrumentos TDI e TI medem duas
diferentes variáveis, que são: temperatura diferencial e temperatura.
4 A “primeira-letra” A, para análise, cobre todas as análises não listadas na Tabela 1 e não
cobertas pelas letras “indefinidas”. Cada tipo de análise deverá ser definido fora do seu
círculo de indefinição no fluxograma. Símbolos tradicionalmente conhecidos como pH, O2,
e CO, têm sido usados opcionalmente em lugar da “primeira-letra” A. Esta prática pode
causar confusão particularmente quando as designações são datilografadas por
máquinas que usam somente letras maiúsculas.
5 O uso da “primeira-letra” U para multivariáveis em lugar de uma combinação de “primeira-
letra” é opcional.
6 O uso dos termos modificadores alto, baixo, médio ou intermediário e varredura ou
seleção é preferido, porém opcional.
7 O termo “segurança” se aplicará somente para elementos primários de proteção de
emergência e elementos finais de controle de proteção de emergência. Então, uma
válvula auto-operada que previne a operação de um sistema acima da pressão desejada,
aliviando a pressão do sistema, será uma PCV, mesmo que a válvula não opere
continuamente. Entretanto esta válvula será uma PSV se seu uso for para proteger o
sistema contra condições de emergência, isto é, condições que colocam em risco o
pessoal e o equipamento, ou ambos e que não se esperam acontecer normalmente. A
designação PSV aplica-se para todas as válvulas que são utilizadas para proteger contra
condições de emergência em termos de pressão, não importando se a construção e o
modo de operação da válvula enquadram-se como válvula de segurança, válvula de
alívio ou válvula de segurança e alívio.
8 A função passiva “visor” aplica-se a instrumentos que dão uma visão direta e não
calibrada do processo.

O termo “indicador” é aplicável somente quando houver medição de uma variável. Um


ajuste manual, mesmo que tenha uma escala associada, porém desprovido de medição
de fato, não deve ser designado “indicador”.
9 Uma “lâmpada-piloto”, que é a parte de uma malha de instrumentos, deve ser designada
por uma “primeira-letra” seguida pela “letra subsequente”. Entretanto, se é desejado
identificar uma “lâmpada-piloto” que não é parte de uma malha de instrumentos, a
“lâmpada-piloto” pode ser designada da mesma maneira ou alternadamente por uma
simples letra L. Por exemplo: a lâmpada que indica a operação de um motor elétrico pode
ser designada com EL, assumindo que a tensão é a variável medida ou XL assumindo a
lâmpada é atuada por contatos elétricos auxiliares do sistema de partida do motor, ou
ainda simplesmente L. A ação de uma “lâmpada-piloto” pode ser acompanhada por um
sinal audível.
10 O uso da “letra-subsequente” U para “multifunção” em lugar de uma combinação de
outras letras funcionais é opcional.
11 Um dispositivo que conecta, desconecta ou transfere um ou mais circuitos pode ser,
dependendo das aplicações, uma “chave”, um “relé”, um “controlador de duas posições”,
ou uma “válvula de controle”. Se o dispositivo manipula uma corrente fluida de processo e
não é uma válvula de bloqueio comum atuada manualmente, deve ser designada como
uma “válvula de controle”. Para todas as outras aplicações o equipamento é designado
como:
11.a uma “chave”, quando é atuado manualmente;
11.b uma “chave” ou um “controlador de duas posições”, se é automático e se é
atuado pela variável medida. O termo “chave” é geralmente atribuído ao dispositivo
que é usado para atuar um circuito de alarme, “lâmpada piloto”, seleção,
intertravamento ou segurança. O termo “controlador” é geralmente atribuído ao
equipamento que é usado para operação de controle normal;
11.c um “relé”, se é automático e não atuado pela variável medida, isto é, ele é
atuado por uma “chave” ou por um “controlador de duas posições”.
12 Sempre que necessário as funções associadas como o uso da “letra-subsequente” Y
devem ser definidas fora do círculo de identificação. Não é necessário esse procedimento
quando a função é por si só evidente, tal como no caso de uma válvula solenóide.
13 O uso dos termos modificadores “alto”, “baixo”, “médio” ou “intermediário”, deve
corresponder a valores das variáveis medidas e não dos sinais, a menos que de outra
maneira seja especificado. Por exemplo: um alarme de nível alto derivado de um
transmissor de nível de ação reversa é um LAH, embora o alarme seja atuado quando o
sinal alcança um determinado valor baixo. Os termos podem ser usados em combinações
apropriadas..
14 Os termos “alto” e “baixo”, quando aplicados para designar a posição de válvulas, são
definidos como:
alto
- denota que a válvula está em ou aproxima-se da posição totalmente aberta;
baixo
- denota que a válvula está em ou aproxima-se da posição totalmente fechada.

- Simbologia de Identificação de Instrumentos de Campo e Painel

Símbolo Geral Montado Montado Montado


de Instrumento localmente entre o painel em painel

(campo) e o campo

Montagem Local Montagem do painel

Instrumento de Instrumento de
função única função única

Instrumento de Instrumento de
função múltipla função múltipla

Instrumentação de Vazão

Placa de orifício

Medidor Venturi

Tubo Pitot

Válvula de Controle

Válvula com atuador pneumático de diafragma

Válvula com atuador elétrico (senoidal ou motor)

Válvula com atuador hidráulico ou pneumático tipo pistão


Válvula manual

Válvula auto-operada de diafragma

Arranjos típicos de instrumentação

Vazão
Pressão
Temperatura

Nível
Simbologia Conforme Norma ISA

Norma S51 ISA (International Society of Automation, antiga Instrumentation Society of


America). •Estabelece os símbolos gráficos para identificação dos instrumentos e dos
sistemas de instrumentação usados para medição e controle, apresentando um
sistema de designação que inclui código de identificação •Adequada para fluxogramas
em indústrias de processo contínuo (química, petroquímica, etc). –P&ID (diagrama de
instrumentação e tubulação)
Símbolos de Linha de Instrumentos

Símbolos Gerais de Instrumentos ou de Funções

Referências:
STOCKLER, Eduardo, SIMBOLOGIA E TERMINOLOGIA DE INSTRUMENTAÇÃO
DA NORMA ISA 5.1; Dept. Engenharia Elétrica – UnB

VIANA, Ulisses, Instrumentação Básica- Pressão e Nível – Instrumentação;


SENAI – ES

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