Formulas de Todas As Drogas
Formulas de Todas As Drogas
Formulas de Todas As Drogas
Anfetamina:
Poderoso estimulante. Provoca mudanças no comportamento, emagrecimento acentuado,
problemas cardíacos.
Cocaína:
Provoca dependência física e psíquica. Causa lesões na mucosa nasal, convulsões,
emagrecimento acentuado, morte.
Diazepan:
Usado como sedativo e comercializado com o nome de Valium. Diminui a capacidade de
concentração, causa dependência, depressão, anemia.
1
Heroína:
Causa dependência, problemas na vesícula e prisão de ventre. Quando o uso é interrompido
bruscamente, pode ocorrer morte por desidratação.
LSD:
Droga psicodisléptica, despersonalizante que determina perda de autocontrole, alucinações e
perturbações vegetativas. Afeta a percepção de espaço e tempo, ânimo e memória porque
altera os processos de raciocínio.
Morfina:
Principal alcalóide dos 20 encontrados no ópio e o maior responsável pelos efeitos narcósticos
deste. É uma droga eficaz contra dores muito fortes. Pode gerar dependência.
Nicotina:
2
Líquido amarelo de cheiro desagradável e venenoso. Encontrado nas folhas do tabaco.
Provoca câncer nos pulmões.
TOXICOLOGIA
CONTEÚDO
1) Histórico;
2) Farmacodependência;
3) Sistema nervoso;
4) Neurônios;
5) Impulso nervoso;
6) Neurotransmissão no sistema nervoso central;
7) Ações farmacológicas;
8) Classificação das drogas;
9) Estimulantes (anfetaminas, tabaco,cafeína e cocaína);
10) Depressivos, barbitúricos e tranqüilizantes;
11) Ópio e seus derivados;
12) Alucinógenos;
13) Métodos de obtenção das drogas;
14) Testes de identificação das drogas;
15) Bibliografias.
1) HISTÓRICO
Talvez seja esse fato uma das explicações para o verdadeiro descaso, pelos
mais elementares princípios de segurança com que são manuseados ou
distribuídos, até hoje, grande número de substâncias tóxicas ou potencialmente
tóxicas. Estas, evidentemente, não têm a conotação dramática, de crime ou
punição, do veneno descrito na literatura ou na arte.
3
Na terceira fase, que poderia ser chamada a toxicologia moderna, a
intoxicação é encarada sob diferentes prismas, permitindo uma subdivisão em
vários capítulos, tais como:
2 - Medicamento;
4
3 - Produto oficial, de origem animal ou vegetal, no estado em que se
encontra no comércio;
Outro aspecto que também deve ser analisado diz respeito ao consumo de
drogas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a seguinte classificação
para as pessoas que utilizam substâncias psicoativas:
Usuário leve: utilizou drogas, mas no último mês o consumo não foi diário
ou semanal;
2) FARMACODEPENDÊNCIA
5
destruição mais rápida no sangue, principalmente por causa da ativação de enzimas
do fígado. Os três tipos de tolerância cooperam juntos para que as drogas
diminuam seus efeitos, e por isso mesmo os usuários recorrem a doses cada vez
mais elevadas às vezes até letais. Todas as drogas, em maior ou menor grau,
sofrem certa tolerância no organismo humano.
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O mesmo princípio pode também explicar o fato de os usuários continuarem
a ingerir drogas, apensar dos graves prejuízos muitas vezes causados por elas. E o
que o efeito prazeroso advém da introdução da droga no organismo ocorre a curto
prazo mantendo o comportamento de auto administração, enquanto que as
consequências danosas ocorrem tarde demais para terem efeitos punitivos e,
assim, suprimirem o mesmo comportamento. Portanto, uma vez caído na
armadilha, não é fácil o indivíduo se livrar da dependência de drogas, mesmo
porque nem sempre há desejo de fazê-lo.
3) SISTEMA NERVOSO
4) NEURÔNIOS
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longo denominado cilindro-eixo ou axônio que caminha por distâncias variáveis de
alguns milímetros a vários centímetros até ramificar-se em terminações mais finas,
formando botões terminais que vão estabelecer contatos com outras células
nervosas. Esses contatos interneuronais são denominados sinapses. Um neurônio
típico recebe milhares de conexões sinápticas que se situam principalmente sobre
os dendritos e o corpo celular. Existem também em menor número, botões
sinápticos que se apõem sobre o axônio e mesmo sobre os terminais nervosos de
outros neurônios.
5) O IMPULSO NERVOSO
8
Os neurotransmissores mais importantes são: serotonia, dopamina,
noradenalina, acetilcolina, endorfina, GABA e ácido glutânico.
7) AÇÕES FARMACOLÓGICAS
Por outro lado, existem drogas que são quimicamente tão semelhantes ao
neurotransmissor, que não só se combinam como seu receptor, mas também o
ativam. Imitam, assim, o neurotransmissor natural e podem ser usadas para
intensificar funções por ele mediadas. São as chamadas drogas miméticas ou
organistas diretos. Esta última denominação é usada para contrastá-las com os
organistas indiretos, que também facilitam a neurotransmissão por que promovem
a liberação do neurotransmissor armazenado no terminal nervoso, seja
diretamente, seja facilitando o impulso nervoso. Em contra partida, existem outros
agentes farmacológicos que bloqueiam a liberação do neurotransmissor pelo
impulso impedindo, assim, o funcionamento da neurotransmissão.
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8) CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
Existe ainda uma outra divisão que classifica as drogas pela maneira com
que elas alteram o funcionamento cerebral.
Entorpecentes:
o Naturais: ópio, morfina, heroína, cocaína, maconha;
o Sintéticos: dilaudid, dolatina, petidina, demerl;
o Psicotrópicos: barbitúricos, anfetaminas, LSD,
mescalina, psilocibina, DMT, STP.
Classificação inglesa
9) ESTIMULANTES
10
Os dois estimulantes mais frequentes são a nicotina, no tabaco e a cafeína,
ingrediente do café, do chá e de alguns refrigerantes engarrafados como a coca
cola. Consumidos com moderação estes estimulantes tendem a aliviar a fadiga e a
afastar o sono tendo sido aceitos como parte da nossa cultura.
ANFETAMINA
Uma análise feita pela PFDF (Polícia Federal do Distrito Federal) em 310
casos de abuso de anfetaminas devido à injeção intravenosa de altas doses da
mesma, as reações psicológicas adversas se dividem em cinco categorias:
11
Normalmente os consumidores de altas doses apresentam relevante perda
de peso, múltiplas deficiências vitamínicas e cáries dentárias. Há também a
possibilidade de danos no cérebro, já que o coma e seu consequente dano cerebral
podem aparecer ao consumir uma dose alta de anfetaminas.
O consumo destas drogas no Brasil chega a ser alarmante, tanto que até a
ONU vem alertando o governo brasileiro a respeito. Por exemplo, entre estudantes
brasileiros do nível fundamental e médio das 10 maiores capitais do país, 4,4%
revelaram já ter experimentado pelo menos uma vez na vida uma droga tipo
anfetamina. O uso frequente (6 ou mais vezes no mês) foi relatado por 0,7% dos
estudantes. Este uso foi mais comum entre meninas.
AC. FENIL 2
ÁCIDO AC. FENILACÉTICO
PROPANONA
Ac.
Bencenoracético/ 1 fenil 2
Ac. Atoluico/ Sais:propanona/
sal sódico defenilcetona/ bencil
OUTROS NOMES
fenilacético/ metil quetona/
fenilacético sódico/metil bencil
sal potássico dequetona.
fenilacético.
USOS LEGAIS Produto Precursor
químico químico de
intermediári anfetamina,
o na metanfetam
elaboração inna,
de propilhexedr
fenilacetato ina;
de Usados
anfetaminas; pelos
12
laboratórios
Produto
farmacêutic
básico na
os;
elaboração
Também
de
como
penicilinas
modelo de
especialment
análise em
e a penicilina
laboratórios
G;
de química
Elaboração
e
de
universidad
perfumes;
es;
Aditivo em
Aditivo em
soluções de
soluções de
limpeza.
limpeza;
Considerado
Base química precursor
de imediato
anfetaminas, nos EUA na
metanfetami tabela II da
USOS ILEGAIS
nas e seu Lei de
precursor Controle das
imediato a Substâncias
fenilcetona. (11.021198
0);
Produtos
COMPANHIAS Produtos farmacêuticos e
LEGAIS farmacêuticos suprimentos
químicos.
Solução líquida
que contém 50%
de Ac. fenilacético
e o resto de águaLíquido claro de
FORMA DOPH de 7 aprox. Oalta ebulição e
PRODUTO Ac. fenilacéticomoderadamente
(em forma nãoviscoso.
salina) é um pó
branco de odor
acre desagradável.
TRANSPORTE O Ac. fenilacético éVasilhames de 55
vendido galões (208,2 L)
geralmente emque contém 460
quantidade delibras líquidas
4000 galões(208,1 Kg).
(15.140 L),
transportado em
13
caminhões
tanques. Também
vende-se 55
galões (208,2 L)
conforme cada
vasilhame, 540
libras líquidas
(244,5 Kg).
Armazenamento
em soluções
líquidas de sais de
sódio ou potássio
em tanque de
ferro com carbono.
Entretanto, a
solução do sal
sódio deve estar
em lugares
Armazenado em
quentes, postos
recipientes
que congela a 10°,
ARMAZENAMENTO herméticos em
enquanto a
lugar seco e
solução de sal
fresco.
potássio
permanece líquida
a qualquer
temperatura. O
Ac. fenilacético na
forma não salina
deve ser guardado
em frascos escuros
em local seco e
fresco.
Reação de cianetoCarboxilação
FABRICAÇÃO de bencilo e alcaliácida catalisada
INDUSTRIAL (potássio do ácido
cáustico). fenilacético.
TABACO
Nicotina
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O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotina Tabacum da qual é
extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no
ano 1000 a.C. nas sociedades indígenas da América Central em rituais mágicos
religiosos com objetivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos
guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A
planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração das tribos tupis-guaranis.
A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa por Jean Nicot,
diplomata francês vindo de Portugal após ter-lhe cicatrizado uma úlcera na perna,
até então incurável.
Seu uso espalhou-se por todo mundo a partir de meados do séc. XX, com
ajuda de técnicas avançadas de publicidade e marketing que se desenvolvem nesta
época.
A nicotina é uma das drogas mais utilizadas no mundo. Ao dar uma tragada
ela é absorvida pelos pulmões do fumante e chega ao cérebro em 9 segundos.
15
como por exemplo a pneumonia, câncer (pulmão, laringe, esôfago, boca,
estômago, entre outros), infarto de miocárdio, bronquite crônica, efisema
pulmonar, derrame cerebral, úlcera digestiva e etc.
CAFEÍNA
A pessoa que não está acostumada, ao tomar uma xícara de café ou chá
pode ter dor de cabeça, agitação e nervosismo.
16
COCAÍNA
Em 1806, foi levada para a Europa e Albert Niemann conseguiu isolar seu
princípio ativo existente nas folhas de coca, chamando-o de cocaína. Foi
considerada na época uma droga de grandes poderes, o que fez com que fosse
introduzida em muitos medicamentos. Sigmund Freud, por exemplo, realizou
alguns experimentos com a cocaína, recomendando-a para desordens digestivas,
esgotamento físico, asma, anestesias locais, entre outros. No auge de sua
recomendação como medicamento, a cocaína foi incluída na fórmula de uma bebida
que se tornou famosa: a coca-cola. Em 1888, a empresa Coca-Cola afirmava em
suas propagandas que o tônico aliviava a dor de cabeça e a fadiga. Mais tarde, com
o aparecimento de trabalhos científicos que mostraram a ineficácia da droga para
tais fins e provaram a dependência psicológica que poderia provocar, a fórmula da
bebida foi mudada e a cocaína foi substituída pela cafeína.
Até 1914, a cocaína era usada sob variadas formas terapêuticas, mas
principalmente em anestesia local, visto que a droga possui qualidades
vasoconstritivas (restringe e retém o fluxo de sangue). Daí por diante, começaram
as restrições e finalmente a proibição de seu uso em quase todos os países do
mundo, devido ao grande potencial que apresenta de originar dependência.
Atualmente não possui mais indicação terapêutica e sua importância é
exclusivamente devida ao abuso, que tem aumentado muito nos últimos anos.
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as altitudes elevadas. No Amazonas, preferem reduzi-las a pó, associando-lhes
cinzas de certas plantas para fazer uma massa esverdeada, que é usada para
mascar ou chupar, sendo também consumida para aliviar a fadiga e o sono e
diminuir o apetite. Para produzir sensações, a cocaína é administrada como pasta
de coca, preparada com solventes de gordura, como o querosene e a gasolina,
sendo fumada em cachimbos e cigarros. Também é administrada como sal solúvel,
o cloridrato de cocaína, pó branco que é aspirado pelas narinas ou dissolvido em
água e injetado endovenosamente ou como base livre que, por resistir à
combustão, pode ser fumada em cachimbos (crack). Dentre esses métodos, o mais
comum hoje em dia é inalação.
Este tipo de droga foi descoberto em 1864 pelo químico alemão Adolf Von
Bayer, que sintetizou o Ácido Barbitúrico. Em 1903, as investigações conduziram à
descoberta do primeiro derivado hipnótico do Ac. Barbitúrico, o Barbital. Depois
deste, descobriram-se mais de 2.500 derivados. Os depressivos também têm
outros usos médicos legais, como anestésicos em operações pouco importantes,
tratamento com calmantes em situações de pré e pós operatório e como
anticonvulsionantes. Desde que a dependência física resulte do abuso dos
depressivos, também aparece a síndrome de abstinência. Esta pode ser fatal
porque necessita de supervisão médica.
BARBITÚRICOS
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Os barbitúricos foram sintetizados ainda no Séc. XVIII e, atualmente
existem cerca de quinze derivados dessa droga. Em 1903 foi lançado no mercado
farmacêutico o primeiro medicamento à base de barbitúricos, o Veronal indicado
por induzir ao sono (como hipnótico) e como sedativo. Seu uso tornou-se muito
difundido. Na década de 60 apareceram as famosas benzodiazepinas ("calmantes")
que passaram a substituir os barbitúricos.
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Também existe a sobredose dos barbitúricos. A dose tóxica ou letal é a
mesma para os que são dependentes e para os que não são dependentes. É
mínima ou nula. A morte por sobredose de barbitúricos se deve a falhas
respiratórias.
TRANQUILIZANTES
20
21
A identificação de drogas depressivas deve ser procedida por um químico
competente.
CONTEÚDO
11) ÓPIO
MORFINA
22
temperatura apropriada e mesclar o ópio com água. A gama do ópio é produzida
quando se mescla 5 a 6 vezes o ópio e a água, até que a mistura se condense.
Nesta etapa se agrega adubo químico e a morfina aprece em estado coloidal ou de
suspensão em substância cretácea que cerca a superfície da água. O químico põe
esta solução em outro recipiente, filtrando com um pano de gase. Esta base
morfina é secada e embalada para transporte. A morfina é, então, transportada pra
laboratórios mais complexos onde se inicia a conversão da morfina em heroína.
HEROÍNA
A heroína pode ser usada de quase todas as formas. Pode ser ingerida via
oral, inalada, injetada ou fumada (este método é conhecido como "Chasing the
dragon" perseguindo o dragão).
23
A heroína é um depressor do SNC e um dos maiores depressores. Quase
imediatamente o corpo começa a reagir à heroína e todas as funções do organismo
entram em depressão. O viciado sente uma sensação intensa de prazer ou de
euforia que dura vários minutos e que se localiza no abdômen. O viciado com o
consumo da heroína sempre experimenta para alívio de dor e escape de problemas
pessoais e das responsabilidades.
CODEÍNA
A codeína possui vários efeitos das drogas do tipo opiáceas. Assim, é capaz
de dilatar a pupila, dar sensação de má digestão e produzir prisão de ventre.
Quando tomada em doses maiores do que a terapêutica,produz uma acentuada
depressão das funções cerebrais.
12) ALUCINÓGENOS
24
percepção de tempo e espaço, ilusões, alucinações e delírios, variando de pessoa
para pessoa. Acredita-se que não causem dependência física, porém podem causar
dependência psicológica. A maioria desse tipo de droga é fabricada em laboratórios
clandestinos, ms existem laboratórios legais de produtos químicos que as produzem
com fins químicos ou de pesquisa. Tecnicamente, essas drogas incluem a maconha,
LSD, feciclidina, peyote, mescalina, psilocibina, DOM/STP, DET, DMT, ibogaina,
bufotenina e as sementes de "dondiego de dia".
Esse tipo de droga vem sendo usada pelo homem desde a antiguidade,
porém, só no início do século XX a ciência tomou conhecimento destas, quando se
notou o uso de plantas alucinógenas por tribos indígenas da Amazônia e por
populações nativas no nordeste dos Estados Unidos, México e América Central.
LSD
O LSD foi descoberto por acaso por Albedrt Hoffmann. Quando trabalhava
no estudo de princípios ativos isolados do centeio parasitado por um tipo de
cogumelo, começou a sentir vertigem, acompanhada de inquietação psíquica e
motora e taquicardia. Fez então uma série de pesquisas e, em 1948, sintetizou o
LSD (dietilamina do ácido lisérgico), na esperança de que possuísse propriedades
analépticas; porém, depois de muitos estudos, não foi encontrada nenhuma
qualidade para a medicina. Seu consumo se estendeu rapidamente, tanto através
de investigações científicas legais como pelo tráfico, alcançando o apogeu nos anos
60.
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para provocar efeitos desagradáveis (cerca de 100 microgramas duram de 6 a 12
horas). Encontra-se sob a forma líquida (incolor) ou em pó (branco). É inodoro,
insípido, muito solúvel em água e é usado em injeções, comprimidos e em doses
colocadas sob forma de gotas, em papel especial, que, depois de secar, são
colocadas em torrões de açúcar, palitos de dente, aspirinas, selos de correio ou no
pão, para depois serem retiradas e utilizadas pelo usuário.
MESCALINA
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A mescalina é o ingrediente ativo primário do cactus peyote. Durante a
conquista espanhola, o peyote havia sido adotado por algumas tribos que
habitavam zona entre a América Central. Os índios ingeriam os botões de peyote,
que contêm mescalina, para aliviar a fadiga e a fome e para tratar de
enfermidades. As partes superiores depois de secas eram utilizadas como amuletos
para proteger contra o perigo. Nos ritos tribais, a mescalina era utilizada em grupos
para facilitar a consecução do estado de transe necessário para suas danças.
PSILOCIBINA
27
efeitos psicológicos produzidos são geralmente mínimos e tendem a ser
transmitidos pelo sistema nervoso autônomo. O mais comum são as alucinações. Já
entre os efeitos físicos, os mais comuns são dilatação da pupila, aumento do reflexo
dos tendões, ligeiro aumento da pulsação, aumento da pressão sanguínea e
aumento da temperatura corporal.
MACONHA
THC
28
cânhamo trata-se do Δ-9-THC, que foi isolado em 1962 pelo químico R. Mechoulan.
O Δ-9-THC é o responsável pelos maiores efeitos psicoativos da planta.
Sabe-se hoje que o Δ-9-THC não é o única princípio ativo presente nos
extratos de maconha. Vários outros compostos foram identificados, como por
exemplo o Δ-8-THC, o canabinol, o canabidiol, o canabigenol, o ácido canabidiólico
e o nabilone. Alguns vêm sendo testados experimentalmente para uso terapêutico
por seus efeitos sedativos, anticonvulsionantes, analgésicos, anestésicos e por
serem capazes de reduzir a pressão intra-ocular.
ECSTASY
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O consumo crescente de ecstasy deveu-se principalmente à seguidores de
um guru hindu que propagava o uso como meio de iluminação espiritual, e à
demanda crescente por festas "underground" associadas ao consumo da droga. A
partir de 1995, o uso d ecstasy atingiu todo o cenário da cultura dance, primeiro na
Grã-Bretanha e depois disseminado em vários países do mundo.
Assim, o ecstasy aos poucos toma conta da noite de São Paulo e, torna-se a
droga preferida do "Povo do tecno" que, tendo conhecimento de que o
superaquecimento corpóreo é um dos efeitos colaterais mais característicos da
droga, e também o mais perigoso, passou a associá-la ao consumo de bebidas
isotônicas, tais como o Gatorade, cujo consumo chega à noite de São Paulo na
mesma época em que o ecstasy torna-se facilmente encontrado. Gatorade, uma
bebida produzida para esportistas, para repor líquidos no organismo, ultrapassou a
fronteira das academias de ginástica, desembarcando nas pistas de dança,
associada ao consumo do ecstasy. Bebidas como o Gatorade são um par perfeito
para o consumo de tal droga.
Produz, ainda, ume feito único entre as drogas recreativas: a empatia, que
dá prazer e aumenta a capacidade de comunicação sincera. As mulheres tendem
mais à excitação sexual que os homens quando sob efeito do ecstasy, mas ambos
deixam de ter o orgasmo. A gama de efeitos psicológicos varia da paranóia ao sono
e às alucinações, que ocorrem com a utilização de doses maiores.
30
Na Seita do Santo Daime o chá provoca miragens de visões nos fiéis,
podendo durar até cinco horas.
31
Obtido a partir do safrol que é
principal constituinte do óleo
de sassafrás (óleo obtido por
destilação da madeira da
canela-sassafrás). O safrol
passa por uma série de
reações e ao final obtêm-se
ecstasy. Entram no processo:
Ecstasy hidróxido de potássio, metanol,
isopropanol, diclorometano,
éter etílico, ácido clorídrico,
alumínio, ácido sulfúrico e
metilamina.
OBTENÇÃO DA COCAÍNA
32
CLORIDRATO DE COCAÍNA
COCAÍNA EM QUEROSENE
CLORIDRATO DE COCAÍNA
(em solução aquosa)
33
Água (H2O)
Filtração
"COCAÍNA"
BASE
"CRACK"
(cocaína base em pedras)
"SOLUÇÃO DE COCAÍNA
(em Éter)
"FREE-BASE"
(Cristais)
34
MERLA
(Cocaína Pastosa)
Hidróxido
de Amônio
(NH4OH)
Dissolução em querosene.
Filtração
Evaporação
35
14) TESTES DE IDENTIFICAÇÃO DAS DROGAS (voltar ao Conteúdo)
TESTE DE COR
36
Solução B: HCl concentrado.
Solução C: Clorofórmio.
Procedimento: adicionar 1
volume da solução A à droga e
agitar durante 1 minuto.
Depois de adicionar a solução
B, agitar suavemente e
determinar a cor obtida.
Adicionar 3 volumes da solução
C e agitar. O teste é positivo se
a cor designada puder ser
extraída na solução C.
Dissolver 1,0g de vanadato de
A.4. Mandelin amônio em 100mol de ácido
sulfúrico concentrado.
Adicionar cuidadosamente
100ml de ácido sulfúrico
A.5. Marques
concentrado a 5ml de
formaldeído a 40%.
A.6. Ácido Nítrico concentrado
Adicionar 2,0g de p.DMAB a
A.7. Para-50ml de etanol a 95% e 50ml
dimetilaminobenzaldeído de ácido clorídrico
concentrado.
Dissolver 2,0g de cloreto
férrico anidro ou 3,3g de
A.8. Cloreto Férrico hexahidratado de cloreto
férrico em 100ml de água
destilada.
Dissolver 2,0g de ácido
molibdênico ou molibdato
A.9. Froehde
sódico em 100ml de ácido
sulfúrico concentrado a quente.
Dissolver 1,0g de ácido
A.10. Mecke selênico em 100ml de ácido
sulfúrico concentrado.
A.11. Zwikker Solução A: Dissolver 0,5g de
pentahidratado de sulfato de
cobre II em 100ml de água
destilada.
37
piridina a 95ml de clorofórmio.
Procedimento: adicionar 1
volume de solução A à droga;
seguidamente, adicionar 1
volume da solução B.
COLORAÇÃO
MATERIAL REAGENTE
FINAL
Azul
Cocaína A.1 esverdeado
intenso
Azul
Heroína A.1 esverdeado
intenso
Cocaína A.2 Marrom
Azul
Maconha A.3
acinzentado
Alaranjado
Cocaína A.4
intenso
Pardo-roxo
Heroína A.4
médio
Morfina A.4 Verde escuro
Ópio A.4 Verde claro
Alaranjado
Mescalina A.5
escuro
Vermelho
Morfina A.5
muito escuro
Pardo-roxo
Ópio A.5
escuro
Heroína A.6 Amarelo claro
Alaranjado
Morfina A.6
brilhante
Vermelho
LSD A.7
escuro
Alaranjado
Morfina A.8
brilhante
Amarelo
Codeína A.9
intenso
Mescalina A.9 Amarelo
38
intenso
Azul
Codeína A.10 esverdeado
escuro
Verde azulado
Heroína A.10
intenso
Vermelho
PentabarbitalA.11
claro
Vermelho
Fenobarbital A.11
claro
TESTE DE SOLUBILIDADE
É uma técnica rápida e prática. Neste teste são usadas placas de vidro
recobertas com sílica gel. Cada placa é dividida em quatro partes de igual tamanho
(marcação feita à lápis).
TESTE DE CRISTALIZAÇÃO
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Consiste em colocar uma pequena dose da droga questionada em meio
ácido, sobre uma plaqueta de vidro. Feito isto, adiciona-se solução de cloreto áurico
a 2%. Em seguida a plaqueta de vidro é levada para observação em microscópio
com ampliação de cem vezes. Este teste só é aplicado quando a droga forma
cristais característicos.
ESPECTROSCOPIA NO ULTRAVIOLETA
ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO
40
Para obter-se um espectro de ressonância magnética nuclear de uma
amostra, esta é colocada no campo magnético no espectrômetro, e um campo de
radiofrequência é aplicado, passando-se uma corrente por uma serpentina que
envolve a amostra. O campo magnético é aumentado aos poucos e a excitação dos
núcleos de uma orientação para a outra é detectado como uma voltagem induzida,
resultando da absorção de energia do campo de radiofrequência. Um espectro de
ressonância magnética nuclear é um gráfico de voltagem induzida contra a
varredura do campo magnético.
15) BIBLIOGRAFIA
41