01.treinamento - ISO 20000-1
01.treinamento - ISO 20000-1
01.treinamento - ISO 20000-1
REQUISITOS DA NORMA
ISO 20000-1:2018
Atuamos, desde 2006, na prestação de serviços de consultoria, auditoria e
treinamentos, com objetivo de garantir que empresas nos mais diversos
setores, conquistem certificações baseadas nos Sistemas de Gestão da
Qualidade, Meio Ambiente Saúde e Segurança no Trabalho e outros.
ESPECIALISTAS EM CERTIFICAÇÕES:
▪ Nome:
▪ Função / Empresa:
da qualidade; AQAP
▪ 1987: Publicados 3 grupos de normas
Norma Finalidade
BS
ISO 9000 Seleção e uso
ISO 9001 Requisitos para o SGQ com
ISO 9002 diferentes escopos de atividade
ISO 9003 ISO
ISO 9004 Orientações
AS REVISÕES DA NORMA ISO 9001
1987 Publicada a primeira versão, com conteùdo fortemente influenciado pela BS 5750
1994 1.3. Revisão superficial e se limitou a ajustes de terminologia e adição de poucos requisitos.
2000 1.4. Grande revisão: Novos requisitos, conceitos e estrutura. Eliminados muitos requisitos de
documentação. Passa a ter uma abordagem de gestão
2015 1.6. Grande revisão: Novos requisitos, conceitos e estrutura. Passa a ter um vínculo mais forte com a
gestão do negócio.
2021 O TC 176 declara que não haverá quaisquer mudanças ou ajustes e a edição 2015 é mantida.
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS NORMAS DE SISTEMAS DE GESTÃO DE
SERVIÇOS DE TI
2005 Publicada a primeira versão da ISO 20000-1: Sistemas de Gestão de Serviços de TI;
2ª revisão pelo ISO/IEC JTC1/SC 40 (IT Service Management and IT Governance) seguindo a estrutura
2018
comum das normas ISO.
OS ESTÁGIO DE UMA NORMA ISO
▪ Working Draft (WD): A “Minuta de Trabalho” circula para comentários
entre os membros dos Grupos de Trabalho. Na versão 2000, houve 3
minutas WD´s;
Normas / guias /
Normas de requisitos
Relatórios técnicos para diretrizes
Estabelecem REQUISITOS OBRIGATÓRIOS Fornecem orientações VOLUNTÁRIAS
Estão sujeitas ao processo de certificação NÃO estão sujeitas ao processo de certificação
▪ ISO 20000-1 ▪ ISO 20000-2
Indicam que entre várias possibilidades, uma é mais apropriada, sem com isso
As formas verbais mencionadas nesta tabela são utilizadas para indicar os
excluir outras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não
requisitos a serem seguidos rigorosamente, a fim de assegurar a
necessariamente exigível, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é
conformidade com a norma, não se permitindo desvios.
desaconselhável, mas não proibida.
Forma verbal Expressões equivalentes Forma verbal Expressões equivalentes
• É para...
• Exige-se que...
• É recomendado que...
Deve • Tem que... Convém que
• É indicado que...
• Somente é permitido...
• É necessário...
• Is to...
• Is required to...
• It is required that.... • It is recommended that...
Shall Should
• Has to... • Ought to...
• Only...is permited
• It is necessary....
A ESTRUTURA DE ALTO NÍVEL DAS NORMAS ISO
SEÇÃO 4: CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
▪ 4.1. Entendendo a organização e seu contexto
▪ 4.2. Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas
▪ 4.3. Determinando o escopo do sistema de gestão
▪ 4.4. O sistema de gestão
SEÇÃO 5: LIDERANÇA
▪ 5.1. Liderança e comprometimento
▪ 5.2. Política
▪ 5.3. Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
SEÇÃO 6: PLANEJAMENTO
▪ 6.1. Ações para abordar riscos e oportunidades
▪ 6.2. Objetivos do sistema de gestão e planejamento para alcançá-los
A ESTRUTURA DE ALTO NÍVEL DAS NORMAS ISO
SEÇÃO 7: APOIO
▪ 7.1. Recursos
▪ 7.2. Competência
▪ 7.3. Conscientização
▪ 7.4. Comunicação
▪ 7.5. Informação documentada
▪ SEÇÃO 8: OPERAÇÃO
▪ 8..1 Planejamento e controle operacionais
▪
SEÇÃO 9: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
▪ 9.1. Monitoramento, medição, análise e avaliação
▪ 9.2. Auditoria interna
▪ 9.3. Análise crítica pela Direção
SEÇÃO 5: LIDERANÇA
▪ 5.1. Liderança e comprometimento
▪ 5.2. Política
▪ 5.2.1 Estabelecendo a política de Gestão de Serviço
▪ 5.2.2 Comunicando a política de Gestão de Serviço
▪ 5.3. Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
▪
SEÇÃO 6: PLANEJAMENTO
▪ 6.1. Ações para abordar riscos e oportunidades
▪ 6.2. Objetivos da gestão de serviço e planejamento para alcançá-los
▪ 6.2.1 Estabelecendo objetivos
▪ 6.2.2 Plano para alcançar os objetivos
▪ 6.3 Planejamento do Sistema de Gestão de Serviços
A ESTRUTURA DA NORMA ISO 20000-1
SEÇÃO 7: APOIO
▪ 7.1. Recursos
▪ 7.2. Competência
▪ 7.3. Conscientização
▪ 7.4. Comunicação
▪ 7.5. Informação documentada
▪ 7.5.1 Generalidades
▪ 7.5.2 Criando e atualizando informação documentada
▪ 7.5.3 Controle da informação documentada
▪ 7.5.4 Informação documentada para o Sistema de gestão de serviço
▪ 7.6 Conhecimento
SEÇÃO 8: OPERAÇÃO
▪ 8.1 Planejamento e controle operacionais
▪ 8.2 Portfólio de serviço
▪ 8.2.1 Entrega de Serviço
▪ 8.2.2 Planejando os serviços
▪ 8.2.3 Controlando as partes envolvidas no ciclo de vida do serviço
A ESTRUTURA DA NORMA ISO 20000-1
▪ 8.2.4 Gerenciamento de catálogo de serviço ▪ 8.5 Desenho, construção e transição do serviço
▪ 8.2.5 Gerenciamento de Ativo ▪ 8.5.1 Gerenciamento de mudança
▪ 8.2.6 Gerenciamento de configuração ▪ 8.5.2 Desenho e transição de serviço
▪ 8.5.3 Gerenciamento de liberação e implantação
▪ 8.3 Relacionamento e acordo
▪ 8.3.1 Generalidades ▪ 8.6 Resolução e cumprimento
▪ 8.3.2 Gerenciamento de relacionamento com o ▪ 8.6.1 Gerenciamento de incidente
negócio ▪ 8.6.2 Gerenciamento de requisição de serviço
▪ 8.3.3 Gerenciamento de nível de serviço ▪ 8.6.3 Gerenciamento de problema
▪ 8.3.4 Gerenciamento de fornecedor
▪ 8.7 Garantia do serviço
▪ 8.4 Oferta e procura ▪ 8.7.1 Gerenciamento da disponibilidade do serviço
▪ 8.4.1 Orçamentação e contabilização de serviços ▪ 8.7.2 Gerenciamento da continuidade do serviço
▪ 8.4.2 Gerenciamento de demanda ▪ 8.7.3 Gerenciamento da segurança da informação
▪ 8.4.3 Gerenciamento de capacidade
A ESTRUTURA DA NORMA ISO 20000-1
Apoio (7)
Operação (8)
D
P Fazer
Planejar (Do) Satisfação do
(Plan) Cliente
Resultados
Avaliação do pretendidos do
Requisitos do Cliente Planejamento (6) Liderança (5) Sistema de
desempenho(9)
Gestão
Produtos e
A C serviços
Agir Checar
(Act) (Check)
Melhoria (10)
NOTA A palavra “questão” neste contexto pode se referir a fatores que tenham um impacto
positivo ou negativo. Estes são fatores importantes para a organização no contexto de sua
capacidade de entregar serviços com a qualidade acordada com seus clientes.
NOTA Os requisitos das partes interessadas podem incluir serviço, desempenho, requisitos
legais e regulatórios e obrigações contratuais relacionadas ao SGS e aos serviços.
4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de serviço
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do SGS para
estabelecer seu escopo.
Ao determinar este escopo, a organização deve considerar:
a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
b) os requisitos referidos em 4.2;
c) os serviços entregues pela organização.
a) assegurar que a política de gestão de serviço e os objetivos de gestão de serviço sejam estabelecidos e sejam
compatíveis com o direcionamento estratégico da organização;
b) assegurar que o plano de gestão de serviço seja criado, implementado e mantido com o intuito de apoiar a política de
gestão de serviço, o atingimento dos objetivos de gestão de serviço e o atendimento aos requisitos de serviço;
c) assegurar que níveis apropriados de autoridade sejam designados para a tomada de decisões relacionadas ao SGS e
aos serviços;
d) assegurar que o que se define como valor para a organização e seus clientes seja determinado;
e) assegurar que exista o controle sobre outras partes envolvidas no ciclo de vida do serviço;
f) assegurar a integração dos requisitos do SGS com os processos de negócios da organização;
5. LIDERANÇA E COMPROMETIMENTO
g) assegurar que os recursos necessários para a SGS e para os serviços estejam disponíveis;
h) comunicar a importância de uma gestão de serviço eficaz, alcançando os objetivos de gestão de serviço, entregando
valor e conformidade com os requisitos do SGS;
i) assegurar que o SGS alcance seu(s) resultado(s) pretendido(s);
j) dirigir e apoiar pessoas a contribuir para a eficácia do SGS e dos serviços;
k) promover a melhoria contínua do SGS e dos serviços;
l) apoiar outros papéis de gestão pertinentes a demonstrar sua liderança conforme ela se aplica às áreas sob sua
responsabilidade.
NOTA Referência a “negócio” neste documento pode ser interpretada, de modo amplo, como aquelas atividades centrais para os propósitos da existência da organização.
5. LIDERANÇA E COMPROMETIMENTO
5.2 Política
5.2.1 Estabelecendo a política de gestão de serviço
A Alta Direção deve estabelecer uma política de gestão de serviço que:
a) seja apropriada ao propósito da organização;
b) forneça uma estrutura para o estabelecimento de objetivos de gestão de serviço;
c) inclua um comprometimento em satisfazer os requisitos aplicáveis;
d) inclua um comprometimento com a melhoria contínua do SGS e dos serviços.
NOTA 1 Dentre as opções para abordar riscos e oportunidades inclui-se: evitar o risco, assumir ou aumentar o risco para alcançar uma oportunidade, remover a fonte do risco, alterar a probabilidade ou consequência do risco, mitigar o risco por
meio de ações acordadas, compartilhar o risco com outra parte ou aceitar o risco por decisão informada.
NOTA 2 A ABNT NBR ISO 31000 fornece princípios e diretrizes genéricas sobre gestão de riscos.
6. PLANEJAMENTO
6.2 Objetivos da gestão de serviço e planejamento para alcançá-los
6.2.1 Estabelecendo objetivos
A organização deve estabelecer objetivos de gestão de serviço em funções e níveis pertinentes.
Os objetivos de gestão de serviço devem:
a) ser coerentes com a política de gestão de serviço;
b) ser mensuráveis;
c) levar em consideração requisitos aplicáveis;
d) ser monitorados;
e) ser comunicados;
f) ser atualizados conforme apropriado.
A organização deve reter informação documentada sobre os objetivos de gestão de serviço.
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar a competência necessária de pessoas que realizem o trabalho sob seu controle, que afete seu desempenho
e a eficácia do SGS e dos serviços;
b) assegurar que essas pessoas sejam competentes com base em educação, treinamento, ou experiência apropriados.
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia das ações tomadas;
d) reter informação documentada apropriada como evidência de competência.
NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, a mentoria ou a mudança de atribuições de pessoas empregadas no momento; ou
empregar ou contratar 1 pessoas competentes.
7. APOIO PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
7.3 Conscientização
Pessoas que realizam trabalho sob o controle da organização devem estar conscientes:
a) da política de gestão de serviço;
b) dos objetivos da gestão de serviço;
c) dos serviços pertinentes ao seu trabalho;
d) da sua contribuição para a eficácia do SGS, incluindo os benefícios do desempenho melhorado;
e) as implicações de não estar em conformidade com os requisitos do SGS.
7.4 Comunicação
A organização deve determinar as comunicações internas e externas relevantes para o SGS e os serviços, incluindo:
a) sobre o que ela irá comunicar;
b) quando comunicar;
c) com quem se comunicar;
d) como comunicar;
e) quem vai ser responsável pela comunicação.
1 N. T. “Empregar ou contratar”, traduzido do original “hiring or contracting”, significa a contratação temporária ou por tempo indeterminado de pessoal próprio ou de
terceiros.
7. APOIO PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
7.5 Informação documentada
7.5.1 Generalidades
NOTA A extensão da informação documentada para o SGS pode diferir de uma organização para outra devido: — ao porte da organização e seu tipo de atividades,
processos, produtos e serviços; — à complexidade dos processos, serviços e suas interações; — à competência de pessoas.
7.5.3.2 Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as seguintes atividades, como aplicável:
a) distribuição, acesso, recuperação e uso;
b) armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;
c) controle de mudanças (por exemplo, controle de versão);
d) retenção e disposição. Informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária
para o planejamento e operação do SGS deve ser identificada, conforme apropriado, e controlada.
NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação documentada ou a permissão e autoridade para ver e alterar a
informação documentada.
7. APOIO PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
7.5.4 Informação documentada para o sistema de gestão de serviço
A informação documentada para o SGS deve incluir:
a) o escopo do SGS;
b) a política e os objetivos da gestão de serviço;
c) o plano de gestão de serviço;
d) a política de gestão de mudanças, a política de segurança da informação e o(s) plano(s) de continuidade de serviço;
e) os processos do SGS da organização;
f) os requisitos do serviço;
g) o(s) catálogo(s) de serviço;
h) o(s) acordo(s) de nível de serviço (ANS);
i) contratos com fornecedores externos;
j) acordos com fornecedores internos ou clientes atuando como um fornecedor;
k) procedimentos requeridos por este documento;
l) registros requeridos para demonstrar evidência de conformidade com os requisitos deste documento e do SGS da organização.
NOTA A Subseção 7.5.4 fornece uma lista dos principais documentos para um SGS. Existem outros requisitos especificados neste documento para informação a ser retida como
informação documentada, a ser documentada ou a ser registrada. A ISO/IEC 20000-2 fornece orientação adicional.
7. APOIO PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
7.6 Conhecimento
A organização deve determinar e manter o conhecimento necessário para apoiar a operação do SGS e dos serviços.
O conhecimento deve ser pertinente, utilizável e disponível às pessoas apropriadas.
NOTA O conhecimento é específico para a organização, seu SGS, seus serviços e partes interessadas. O conhecimento é usado e compartilhado para apoiar o
atingimento do(s) resultado(s) pretendido(s) e à operação do SGS e dos serviços
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.1 Planejamento e controle operacional
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos necessários para atender aos requisitos e para implementar as
ações determinadas na Seção 6:
a) estabelecendo critérios de desempenho para os processos com base nos requisitos;
b) implementando controle de processos de acordo com os critérios de desempenho estabelecidos;
c) mantendo informação documentada na extensão necessária para ter confiança em que os processos tenham sido conduzidos
conforme planejado.
A organização deve controlar mudanças planejadas para o SGS e analisar criticamente as consequências de mudanças não
intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos, conforme necessário (ver 8.5.1).
A organização deve assegurar que os processos terceirizados sejam controlados (ver 8.2.3).
NOTA Um portfólio de serviço é usado para gerenciar o ciclo de vida inteiro de todos os serviços, inclusive os serviços propostos, aqueles em desenvolvimento, serviços
operacionais definidos no(s) catálogo(s) de serviço(s) e serviços a serem removidos. A gestão do portfólio de serviço assegura que o provedor de serviço tenha a combinação
correta de serviços. As atividades de portfólio de serviço, neste documento, incluem planejamento de serviços, controle de partes envolvidas no ciclo de vida do serviço,
gerenciamento de catálogo de serviço, gerenciamento de ativo e gerenciamento de configuração.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.2.2 Planejando os serviços
Os requisitos de serviço para os serviços existentes, novos serviços e mudanças aos serviços devem ser determinados e
documentados.
A organização deve determinar a criticidade de serviços com base nas necessidades da organização, dos clientes, dos usuários e
de outras partes interessadas.
A organização deve determinar e gerenciar as dependências e a duplicidade entre serviços.
A organização deve propor mudanças, sempre que necessário, para alinhar os serviços com a política de gestão de serviço, com os
objetivos de gestão de serviço e com os requisitos do serviço, levando em consideração limitações conhecidas e riscos.
A organização deve priorizar requisições de mudança e propostas para serviços novos ou modificados para alinhar as necessidades
de negócio e os objetivos de gestão do serviço levando em consideração os recursos disponíveis.
A organização deve determinar e aplicar critérios para a avaliação e seleção de outras partes envolvidas no ciclo de vida do serviço.
Outras partes podem ser um fornecedor externo, um fornecedor interno ou um cliente atuando como fornecedor.
Outras partes não devem fornecer ou operar todos os serviços, componentes de serviços ou processos no escopo do SGS.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
A organização deve determinar e documentar:
a) A organização deve integrar serviços, componentes serviços que são fornecidos ou operados por outras partes;
b) os componentes de serviços que são fornecidos ou operados por outras partes;
c) os processos, ou partes de processos, no SGS da organização, que são operados por outras partes.
A organização deve integrar serviços, componentes de serviço e processos no SGS que sejam fornecidos ou operados pela
organização ou outras partes para atender aos requisitos de serviço.
A organização deve coordenar atividades com outras partes envolvidas no ciclo de vida do serviço incluindo o planejamento,
desenho, transição, entrega e melhoria de serviços.
8.2.3.2 A organização deve definir e aplicar os controles pertinentes para outras partes a partir do seguinte:
a) medição e avaliação do desempenho do processo;
b) medição e avaliação da eficácia dos serviços e componentes de serviço em atender aos requisitos do serviço.
NOTA A ISO/IEC 20000-3 fornece orientação sobre o controle de outras partes envolvidas no ciclo de vida do serviço.
Os clientes, usuários e outras partes interessadas nos serviços devem ser identificados e documentados. A organização deve
designar um ou mais indivíduos responsáveis pela gestão dos relacionamentos com o cliente e pela manutenção da satisfação do
cliente.
A organização deve estabelecer os mecanismos de comunicação com seus clientes e outras partes interessadas.
A comunicação deve promover o entendimento do ambiente de negócios em evolução, no qual os serviços operam e deve habilitar
a organização a responder a requisitos por requisitos de serviço novos ou modificados.
Em intervalos planejados, a organização deve analisar criticamente as tendências de desempenho e os resultados dos serviços.
Em intervalos planejados, a organização deve medir a satisfação com os serviços com base em uma amostra representativa de
clientes.
Os resultados devem ser verificados, analisados criticamente para identificar oportunidades de melhoria, e reportados.
Reclamações de serviço devem ser registradas, gerenciadas até seu encerramento e reportadas.
Quando uma reclamação de serviço não for resolvida pelos canais normais, um método de escalada deve ser fornecido.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.3.3 Gerenciamento de nível de serviço
A organização e o cliente devem acordar os serviços a serem entregues.
Para cada serviço entregue, a organização deve estabelecer um ou mais ANSs com base nos requisitos de serviço
documentados.
ANSs devem incluir objetivos de nível de serviço, limites de carga de trabalho e exceções.
Em intervalos planejados, a organização deve monitorar, analisar criticamente e relatar sobre:
a) o desempenho em relação aos objetivos de nível de serviço;
b) mudanças reais e periódicas na carga de trabalho em comparação com os limites de carga de trabalho nos ANSs.
Onde objetivos de nível de serviço não tenham sido atendidos, a organização deve identificar oportunidades de
melhoria.
NOTA Acordo dos serviços a serem entregues entre a organização e seus clientes podem ter muitas formas, como um acordo documentado, atas de acordo verbal
em uma reunião, acordo indicado por um e-mail ou acordo de termos de serviço.
a) escopo dos serviços, componentes de serviço, processos ou partes de processos a serem fornecidos ou operados pelo
fornecedor externo;
b) requisitos a serem atendidos pelo fornecedor externo;
c) objetivos de nível de serviço ou outras obrigações contratuais;
d) autoridades e responsabilidades da organização e do fornecedor externo.
A organização deve avaliar o alinhamento dos objetivos de nível de serviço ou outras obrigações contratuais para o
fornecedor externo em relação aos ANSs com os clientes e gerenciar os riscos identificados.
A organização deve definir e gerenciar as interfaces com o fornecedor externo.
Em intervalos planejados, a organização deve monitorar o desempenho.
Quando os objetivos de nível de serviço ou outras obrigações contratuais não forem atendidos, a organização deve
assegurar que oportunidades de melhoria sejam identificadas.
Em intervalos planejados, a organização deve analisar criticamente o contrato em relação aos requisitos de serviço em
curso.
Mudanças identificadas no contrato devem ser avaliadas em relação ao seu impacto no SGS e nos serviços, antes de ser
aprovada.
Conflitos entre a organização e o fornecedor externo devem ser registrados e gerenciados até o seu encerramento.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.3.4.2 Gestão de fornecedores internos e clientes no papel de fornecedor
Para cada fornecedor interno ou cliente atuando como fornecedor, a organização deve desenvolver, acordar e manter um
acordo documentado para definir os objetivos de nível de serviço, outros compromissos, atividades e interfaces entre as
partes.
Em intervalos planejados, a organização deve monitorar o desempenho do fornecedor interno ou do cliente atuando como
fornecedor.
Quando os objetivos de nível de serviço ou outros compromissos acordados não forem atendidos, a organização deve
assegurar que oportunidades de melhoria sejam identificadas.
NOTA Muitas, porém nem todas organizações, cobram pelos seus serviços. Orçamentação e contabilização de serviços neste documento exclui a cobrança para
garantir a aplicabilidade para todas as organizações.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.4.2 Gerenciamento de demanda
Em intervalos planejados, a organização deve:
a) determinar a demanda atual e prever a demanda futura por serviços;
b) monitorar e reportar a demanda e o consumo de serviços.
NOTA O gerenciamento de demanda é responsável pela compreensão da demanda atual e demandas futuras do cliente por serviços. O gerenciamento de
capacidade trabalha com o gerenciamento de demanda para planejar e fornecer a capacidade suficiente para atender a demanda.
A organização deve monitorar o uso da capacidade, analisar os dados de capacidade e desempenho, e identificar
oportunidades de melhoria do desempenho.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
8.5 Desenho, construção e transição de serviço
8.5.1 Gerenciamento de mudança
8.5.1.1 Política de gerenciamento de mudança
Uma política para gerenciamento de mudança deve ser estabelecida e documentada, definindo:
a) os componentes de serviço e outros itens que estejam sob controle do gerenciamento de mudanças
b) as categorias de mudança, incluindo mudança emergencial, e como elas devem ser gerenciadas;
c) os critérios para determinar mudanças que tenham potencial para ter um impacto muito significativo em clientes ou serviços.
8.5.2.2 Desenho
Os serviços novos ou modificados devem ser desenhados e documentados para atender aos requisitos de serviço
determinados em 8.2.2. O desenho deve incluir os seguintes itens pertinentes:
a) autoridades e responsabilidades das partes envolvidas na entrega dos serviços novos ou modificados;
b) requisitos para mudanças em recursos humanos, técnicos, de informação e financeiros;
c) requisitos para educação, treinamento e experiência apropriados;
d) ANSs novos ou modificados, contratos ou outros documentos acordados que apoiem os serviços;
e) mudanças no SGS, incluindo políticas, planos, processos, procedimentos, medições e conhecimento, novos ou
modificados;
f) impacto em outros serviços;
g) atualizações no(s) catálogo(s) de serviço.
8. OPERAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SERVIÇO
Se os critérios de aceitação não forem atendidos, a organização e as partes interessadas devem tomar uma decisão sobre as
ações necessárias e implantação.
Antes da implantação de uma liberação no ambiente de produção, deve ser gerada uma linha de base dos ICs afetados.
A liberação deve ser implantada no ambiente de produção para que a integridade do serviço ou componentes do serviço
sejam mantidos.
O sucesso ou fracasso das liberações deve ser monitorado e analisado.
Medições devem incluir incidentes relacionados à liberação no período imediatamente após a implantação de uma liberação.
Os resultados e as conclusões tomadas a partir da análise realizada devem ser registrados e analisados criticamente para
identificar oportunidades de melhoria.
Informações sobre o sucesso ou fracasso de liberações e datas de futuras liberações devem ser disponibilizadas para outras
atividades de gestão de serviço, conforme apropriado.
A organização deve determinar critérios para identificar um incidente grave. Incidentes graves devem ser classificados e
gerenciados de acordo com um procedimento documentado.
A Alta Direção deve ser mantida informada sobre incidentes graves.
A organização deve designar responsáveis para gerenciar cada incidente grave.
Após a resolução do incidente, o incidente grave deve ser reportado e analisado criticamente para que sejam identificadas
oportunidades de melhoria.
NOTA Riscos identificados em 6.1 podem fornecer entrada para riscos à disponibilidade de serviço, continuidade de serviço e segurança da informação.
NOTA A série ISO/IEC 27000 especifica requisitos e fornece orientação para apoiar a implementação e operação de um sistema de gestão da segurança da informação. A ISO/IEC
27013 fornece orientação na integração da ABNT NBR ISO/IEC 27001 e da ABNT NBR ISO/IEC 20000-1 (este documento).
9. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
9. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
A organização deve determinar:
a) o que precisa ser monitorado e medido com relação ao SGS e serviços;
b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme aplicável, para assegurar resultados válidos;
c) quando o monitoramento e as medições devem ser executados;
d) quando os resultados de monitoramento e medições devem ser analisados e avaliados.
A organização deve reter informação documentada apropriada como evidência dos resultados.
A organização deve avaliar o desempenho do SGS em relação aos objetivos de gestão de serviço e avaliar a eficácia do
SGS.
A organização deve avaliar a eficácia dos serviços em relação aos requisitos de serviço.
NOTA A ABNT NBR ISO 19011 fornece orientação sobre auditoria de sistemas de gestão.
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir decisões relacionadas a oportunidades de melhoria contínua e a qualquer
necessidade de mudanças no SGS e nos serviços.
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados das análises críticas pela direção.
9. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
9.4 Relatórios de serviços
A organização deve determinar requisitos de relatórios e seu propósito.
Relatórios sobre o desempenho e a eficácia do SGS e de serviços devem ser produzidos usando informações provenientes
das atividades do SGS e das entregas dos serviços.
Os relatórios de serviços devem incluir tendências.
A organização deve tomar decisões e ações baseadas nas constatações dos relatórios de serviço.
As ações acordadas devem ser comunicadas às partes interessadas.
NOTA Os relatórios que são requeridos estão especificados nas seções pertinentes deste documento. Relatórios adicionais também podem ser produzidos.
10. MELHORIA
10. MELHORIA
10.1 Não conformidade e ação corretiva
10.1.1 Ao ocorrer uma não conformidade, a organização deve:
a) reagir à não conformidade, e conforme aplicável:
1) tomar ação para controlá-la e corrigi-la;
2) lidar com as consequências;
b) avaliar a necessidade de ação para eliminar as causas da não conformidade, a fim de que ela não se repita ou ocorra em outro
lugar, por:
1) analisar criticamente a não conformidade;
2) determinar as causas da não conformidade;
3) determinar se não conformidades similares existem, ou poderiam potencialmente ocorrer.
c) implementar qualquer ação necessária;
d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;
e) realizar mudanças no SGS, se necessário.
Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
10. MELHORIA
10.1.2 A organização deve reter informação documentada como evidência:
a) da natureza das não conformidades e de quaisquer ações subsequentes tomadas;
b) dos resultados de qualquer ação corretiva.
a) a definição de metas para melhorias em uma ou mais áreas como qualidade, valor, capacidade, custo, produtividade, utilização
de recurso e redução de risco;
b) assegurar que as melhorias são priorizadas, planejadas e implementadas;
c) a realização de mudanças no SGS, se necessário;
d) a mensuração de melhorias implementadas com relação aos objetivos definidos e, onde os objetivos não tenham sido
alcançados, tomar as ações necessárias;
e) o relato das melhorias implementadas.
NOTA Melhorias podem incluir ações proativas e reativas, tais como correções, ações corretivas, ações preventivas, melhorias, inovação e reorganização
EXERCÍCIOS
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