Resumão Comunicação Social

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RESUMO COMUNICAÇÃO SOCIAL

COMUNICAÇÃO SOCIAL: uma espécie de ciência social aplicada, tem como objeto de estudo justamente
os meios de comunicação de massa, abrangendo o trabalho de informar, trocar informações, persuadir e
fidelizar a audiência das pessoas.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA MAIS FREQUENTES SÃO: o jornal, a televisão, o rádio e
a internet. É uma atividade que está presente no dia a dia, seja no ambiente doméstico, seja no meio escolar,
profissional ou institucional.
A definição do Plano de Comunicação Social, bem como a criação do Sistema de Porta-vozes e do Centro
de Comunicação Social são exemplos da seriedade com que a questão é tratada na Instituição.
COMUNICAÇÃO é qualquer processo pelo qual as pessoas trocam informações, fazem questionamentos
ou expressam sentimentos e pensamentos.
A comunicação é uma das mais importantes necessidades humanas depois da sobrevivência física. O ser
humano é um ente social e necessita da comunicação para garantir a convivência pacífica.
IMAGEM INSTITUCIONAL é aquela que uma empresa transmite e pela qual é reconhecida pelos seus
públicos. Nos dias de hoje, a imagem possui relevância estratégica, tendo em vista que se refere ao
posicionamento da empresa, sendo resultado de todas as formas de comunicação feitas por ela.

PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PMESP - Diretriz CComSoc-1/53.1/10


COMUNICAÇÃO SOCIAL é o conjunto de técnicas, artes, meios ou instrumentos dedicados a transmitir
uma mensagem ou imagem aos órgãos influenciadores da opinião pública ou segmento da sociedade.
Objetivos
- a potencialização das ações de comunicação social;
- o estabelecimento de um padrão;
- a transformação da Comunicação Social em ferramenta de gestão estratégica;
- a incorporação da política de inteligência em Comunicação Social;
- o provimento de infraestrutura e recursos orçamentários;
- a potencialização da propaganda institucional lastreada em pesquisas de opinião pública.
No que se refere aos objetivos operacionais, destacam-se:
- a mudança cultural e a sensibilização de todos os policiais militares;
- a difusão massiva das premissas do plano de comunicação e dos conceitos empregados pelas grandes
escolas de comunicação;
- a capacitação, o treinamento e a adequação da equipe de comunicação;
- a atualização dos currículos dos cursos de formação e de aperfeiçoamento;
- a criação de processos e práticas;
- a reforma da estrutura física das Seções de Comunicação Social das OPM, bem como a elaboração de
plano de aquisição e distribuição de mobiliário, recursos tecnológicos e canais físicos de comunicação;
- o planejamento e o desenvolvimento de palestras, workshops e oficinas;
- a inserção de matérias positivas na mídia escrita, no radio-jornalismo, no telejornalismo, nas redes sociais;
- a transformação de todo policial militar em um “Agente de Comunicação Social”
- as respostas imediatas, de maneira adequada e oportuna, aos questionamentos dos públicos interno e
externo de assuntos pertinentes aos interesses da Instituição, no que se refere à Comunicação Social;
- os esclarecimentos aos veículos de comunicação, formadores da opinião pública, sistematicamente, sobre
as atividades desenvolvidas e resultados alcançados pela Instituição, estimulando a sensação de segurança;
- o desenvolvimento de processos internos para a melhoria contínua.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NA POLÍCIA MILITAR


O SISCOM PM tem a finalidade de permitir realização sistêmica, coordenada e integrada do conjunto de
atividades de Comunicação Social.
ATIVIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL toda e qualquer ação capaz de promover a interação da
Instituição com seus diferentes públicos, quer no âmbito interno, em todos os níveis de comando, quer no
âmbito externo, com todos os segmentos da sociedade. Portanto, cada policial militar tem o dever e a
responsabilidade de contribuir para o bom conceito e a boa imagem da PMESP.
As atividades de Comunicação Social da Polícia Militar são desenvolvidas nas áreas de Relações Públicas,
Cerimonial, Publicidade e Propaganda e Assessoria de Imprensa, devendo ser conduzidas para os seguintes
públicos:
- PÚBLICO INTERNO: militares ativos e inativos, seus respectivos familiares e servidores civis.
- PÚBLICO EXTERNO: qualquer pessoa não incluída no público interno, Polícias Militares de outras
unidades da federação, outras instituições, órgãos, autoridades e/ou personalidades municipais, estaduais,
nacionais e internacionais.
RELAÇÕES PÚBLICAS: é a atividade profissional que tem como objetivo organizar seus públicos,
administrar relacionamentos e mediar conflitos, valendo-se de estratégias e de programas de comunicação,
de acordo com as diferentes situações no ambiente social.
Seus objetivos fundamentais são:
preservar, fortalecer ou restaurar a reputação da Polícia Militar e de seus integrantes;
- pensar e gerenciar as relações institucionais com todos os seus públicos;
- gerenciar crises que possam repercutir sobre a imagem corporativa.
É responsável por todas as atividades relacionadas ao público interno e externo (exceto imprensa).
PUBLICIDADE E PROPAGANDA: É responsável por produtos como revistas, cartazes, panfletos com
dicas de segurança, programas de rádio, de televisão, entre outros. O programa Emergência 190, na TV
Câmara, é um exemplo desse tipo de trabalho.
CERIMONIAL: é o conjunto de formalidades para os atos públicos e solenes. As tarefas afetas ao
cerimonial público revestem-se de muita importância para a organização e desenvolvimento de eventos. Para
tanto, existem diversas normas e procedimentos que devem ser observados não só pelos organizadores, mas
principalmente, pelos comandantes das OPM organizadoras dos eventos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: compreende o conjunto de estratégias e ações desenvolvidas com o
objetivo de estabelecer canais de comunicação entre a Polícia Militar, os meios de comunicação em geral e
os profissionais de imprensa.
A coordenação geral do SISCOM PM é do Chefe do C Com Soc e sua estrutura é composta, em todos os
níveis, por pessoal técnico e credenciado para o desenvolvimento de atividades específicas. O órgão central
do sistema é, portanto, o C Com Soc, a quem compete a coordenação geral do SISCOM.
O credenciamento dos integrantes do SISCOM PM é requisito obrigatório para atuação na área de
Comunicação Social. Deverá ser realizado junto ao C Com Soc e tem como objetivo a fixação do
profissional na função de assessoramento e acompanhamento das funções relativas à Comunicação Social e
a definição de suas responsabilidades.
Atividades secundárias de comunicação social que a Polícia Militar deve desenvolver junto aos seus
públicos:
- realização de palestras e exposições em datas comemorativas;
- participação em campanhas de saúde pública;
- envio ao C Com Soc e a imprensa local de matérias e artigos sobre as atividades institucionais para
publicação no site PM e em periódicos locais;
- busca de espaço em emissoras de rádio e televisão regionais.;
- planejamento e execução de Solenidades Militares (Aniversário de OPM, Datas Comemorativas em Geral)
e medição de resultados;
- inauguração de retrato na galeria de ex-comandantes da OPM;
- homenagem ao PM do Mês - NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM5 - 001/51/01

PM DO MÊS: Policial Militar escolhido dentre o efetivo de sua OPM por ter se destacado durante o mês de
referência por seus méritos profissionais e/ou comunitários.
O mérito para seleção terá como pré-requisitos:
- A obtenção, por parte do policial militar indicado, ao menos do conceito “dentro do esperado para o
cargo”, resultante da última avaliação de desempenho, nos termos das I-24-PM;
- Não estar respondendo a processo regular (Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina e Processo
Disciplinar Sumário, nos termos das I-16-PM ); e que esteja, pelo menos, no comportamento BOM.
Premiação: Caberá aos respectivos Comandantes as seguintes providências para premiação:
- Manter a fotografia do PM do Mês em quadro próprio, em local visível ao público externo e interno, pelo
período subsequente à indicação, atualizando-o mensalmente;
- Providenciar a publicação de Elogio Individual para o PM do Mês;
- Enaltecer o PM e seu mérito em revista regular de tropa;
- Providenciar o envio de correspondência (carta-elogio) à família do PM, contendo a síntese do mérito; e
- Providenciar a confecção de Diploma de reconhecimento de mérito
CONCESSÃO DE LÁUREAS DO MÉRITO PESSOAL
Denominação: O PMZITO do Mérito Pessoal criado em 1974 (Bol G 197/74) passou a denominar-se
“Láurea do Mérito Pessoal”, conforme publicação anexa ao Bol G 036/84.
Graduação da honraria: - 5º Grau; - 4º Grau; -3º Grau; - 2º Grau; - 1º Grau.
Competência para concessão:
- Cmt Cia PM, Ch Div, podem conceder láureas de 5º grau;
- Cmt BPM, GB, GRPAe, Ch Depto, Ch Órgãos de Apoio e Especiais de Apoio, Ch EM Pol Área Bomb
Metropol/Bomb Int, Ch Seç EM/PM, Ch Assessorias Policiais-Militares podem conceder láureas de 4º grau;
- Cmt Pol Área, Bomb Metrol, Bomb Int, APMBB, CFSd, CAES, CFAP, Ch EM Pol Int/Cap/ Metropol,
Rv/Amb/Chq/Corpo Bomb, SubDiretores, podem conceder láureas de 3ª grau;
- Cmt Pol Cap, Pol Metropol, Pol Rv, Pol Amb, Pol Chq, Pol Int, Corpo Bomb, Correg PM, Coord Op, Ch
Gab Cmt G, Subch EM/PM, Diretores, Ch APMTJ, APMAL, APMSSP podem conceder láureas de 2ª grau;
Subcmt PM pode conceder láurea de 1º grau;
- O Secretário-Chefe CMil pode conceder a LMP, em qualquer grau, aos policiais militares lotados na CMil;
- O Cmt G pode conceder a LMP aos policiais militares, em qualquer grau.
Critérios para Outorga
- A competência para outorga deverá limitar-se aos percentuais abaixo discriminados, dentro do exercício
anual:
- 1º Grau - a critério do Subcomandante PM;
- 2º e 3º Graus - até 4% do efetivo fixado para a OPM;
- 4º Grau - até 6% do efetivo fixado para a OPM;
- 5º Grau - até 10% do efetivo fixado para a OPM.
O exercício a ser considerado é o cronológico, contado de 1º de janeiro a 31 de dezembro;
Fica vedada a transferência de cotas acumuladas de um exercício para outro;
Deverá ser observado o interstício de 1 (um) ano, a contar da data de concessão da LMP no grau anterior,
para as concessões de láurea de mérito pessoal de 4º, 3º e 2º grau;
Deverá ser observado o interstício de 2 (dois) anos, a contar da data de concessão da LMP em 2º grau, para a
concessão de láurea de mérito pessoal em 1º grau;
A láurea de 1º grau só poderá ser concedida aos policiais militares que possuam mais de 10 (dez) anos de
serviço policial militar.
Publicidade A concessão de LMP de 5º a 2º grau deverá ser publicada no respectivo Boletim Interno da
OPM a que pertence o laureado e depois inserida no Sistema Integrado de Recursos Humanos - SIRH;
A concessão em 1º grau será publicada em Bol G PM, depois inserida no SIRH.
Cassação: A LMP será cassada quando:
- a praça PM ingressar no mau comportamento;
- o policial militar for demitido, expulso ou condenado pela Justiça Criminal, Comum ou Militar;
- comprovado por intermédio de devido procedimento legal, que o PM denegriu por palavras, ações ou
omissões, a imagem e/ou o conceito da Instituição ou de qualquer de seus integrantes;
- o Comandante Geral e o Subcomandante PM são autoridades competentes, no âmbito da Instituição, para
cassar a Láurea, e o Secretário-Chefe da Casa Militar, em igual medida, aos policiais militares da Casa
Militar;
- os Comandantes, Diretores e Chefes de OPM deverão comunicar o CComSoc os casos de cassações de
Láurea, para fins de formalização do ato, por meio de publicação em Boletim Geral PM;
- as cassações de Láurea referentes aos Oficiais, Aspirantes a Oficiais, Alunos Oficiais, Subtenentes e
Sargentos serão publicadas em Boletim Geral Reservado, e em relação aos Cabos e Soldados em Boletim
Geral Ostensivo;
- depois de publicada em Boletim Geral PM a cassação da Láurea, o Oficial de Comunicação Social deverá
adotar providências para que a respectiva peça seja recolhida;
- o fato de a Láurea ter sido cassada não impede que o policial militar venha a ser novamente agraciado e
inicie a conquista dos méritos, a partir do 5º grau.
Prescrições Diversas
A aquisição das láureas é de responsabilidade das OPM outorgantes ou das OPM a que estiverem
funcionalmente subordinadas;
A láurea deve ser usada de acordo com o estabelecido no R-5-PM;
A outorga será feita na OPM do agraciado ou em local compatível para o evento, em data a ser agendada a
critério do Comandante da OPM;
Os Oficiais de Comunicação Social, nos diferentes escalões, serão responsáveis pelas providências relativas
as LMP, no âmbito de suas Unidades;
É vedada a alteração das características originais da LMP.
Devem ser envidados esforços para que a comunidade e familiares compareçam às solenidades de entrega de
LMP, inclusive, quando for o caso, sendo convidados a que façam a entrega da peça ao policial militar
agraciado.

CERIMONIAL: constitui-se de um conjunto de normas estabelecidas e de um rol de tarefas a serem


desenvolvidas por ocasião da ocorrência de qualquer ato solene ou comemoração pública que necessite
formalização, com o objetivo de se fazer com que as cerimônias sejam realizadas de maneira corrente e
regulamentar;
ORDEM DE PRECEDÊNCIA: É a ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na
medida em que se determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do Estado, de um organismo
ou de um grupo social.
Para o pleno êxito das missões do cerimonial, se faz importantíssimo manter atualizadas as listas de nomes e
endereços de autoridades, para evitar o envio de convites a autoridades que já não estão mais nos cargos e
deixar de convidar aqueles que estão em pleno exercício de suas funções.
PROPAGANDA E PUBLICIDADE : A propaganda e a publicidade são instrumentos do Marketing que
podem ser definidos como processos sistemáticos de transmissão de informações com o objetivo de
influenciar os indivíduos e mudar suas atitudes.
A publicidade e a propaganda, apesar de apresentarem conceitos semelhantes, possuem características
distintas:
- PUBLICIDADE: é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas,
produtos ou serviços. Pode ser entendida como uma propaganda comercial, sendo o termo “publicidade”
muito usado como sinônimo de propaganda; a propaganda é empregada para divulgação ideológica, política,
filosófica e religiosa. Também pode ser definida como uma forma paga e impessoal de apresentar e
promover ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado;
- PROPAGANDA: tem a finalidade institucional de fixar o nome da empresa e para isso se utiliza de
diversos meios como a mídia eletrônica, impressa, folhetos, painéis etc.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo utiliza-se, basicamente, da publicidade institucional para buscar,
manter, fortalecer e revitalizar sua imagem perante a opinião pública, procurando ser dinâmica para
acompanhar a evolução da sociedade.

PRODUTOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR


- Livros e revistas da polícia militar
- Quadro de avisos da intranet
- Campanhas
- Filmetes:
- Radiodifusão:
- Programas de tv
- Jornal impresso
- Assessoria de imprensa

FUNÇÃO SOCIAL E FUNCIONAMENTO


A função social da imprensa, prevista nos artigos 221 e seguintes da Constituição Federal, seria a de
informar, educar e entreter, o cidadão. Informar com exatidão, clareza e com a maior isenção possível todos
os fatos que derivam de anseios, de reclames, de necessidades, de desejos e de direitos humanos. Porém, as
redações jornalísticas têm total liberdade para escolherem as matérias que serão divulgadas, de acordo com
sua linha editorial.
NOTÍCIA é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos.
JORNALISMO é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação
de informações. A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como
reportagem. A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto
final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição.
FUNDAMENTOS LEGAIS DO RELACIONAMENTO COM A MÍDIA
É de suma importância que o policial militar saiba quais são as leis que regulam o trabalho policial no que
diz respeito ao relacionamento com a mídia. A Constituição Federal, em seu artigo 5º traz incisos que devem
ser observados no que diz respeito à imprensa:
Inciso V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem;
Inciso X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito
à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Inciso XIV – é assegurado a todos o direito à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário
ao exercício profissional;
Inciso XXXIII – é assegurado o direito de todos de receber, dos órgãos públicos, informações de interesse
particular, coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Todos esses direitos e deveres
estão regulados nas leis:
O julgamento de jornalistas deverá ser feito com base nos Códigos Penal e Civil.
DIREITO DE RESPOSTA é o direito que uma pessoa tem de se defender de críticas públicas no mesmo
meio em que foram publicadas. Refere-se, portanto, ao direito de oferecer uma resposta de esclarecimento
quanto um jornal ou programa de TV apresenta um conteúdo que possa levar ao erro ou a interpretações que
gerem vantagens por falsos argumentos.
Direito de resposta assiste a todos, sejam pessoas naturais ou jurídicas, acusados ou ofendidos em
publicações nos meios de informação. O direito de resposta à acusação deve ser processado pelo mesmo
veículo graciosamente.

DIRETRIZ DO PORTA-VOZ PM5-001/55/06 e ORDEM COMPLEMENTAR Nº PM5=001/05/09


Tem por objetivo estabelecer procedimentos-padrão de atendimento à imprensa, em conformidade com a
doutrina de gestão pela qualidade, para assegurar o respeito e a isonomia aos direitos de imprensa e de
informação em equilíbrio aos direitos de honra, marca e imagem de pessoas e da Instituição, além de
normatizar o serviço de porta-voz.
Traz como termos básicos e orientações:
PEDIDO DE INFORMAÇÃO: requerimento de informações a respeito de assunto de interesse coletivo ou
geral, formulado por representante de órgão da mídia, fundado no exercício do direito de acesso à
informação, previsto no inciso XIV do artigo 5º da CF, com as limitações dos incisos X, XXXIII e XXXIX,
entre outras, do mesmo artigo.
PORTA-VOZ: é o policial militar designado para responder a pedido de informação e divulgar informações
institucionais à mídia. Existem dois tipos de porta-vozes:
- Porta-vozes stricto sensu (específicos): São aqueles previamente credenciados pelo C Com Soc para
desempenhar a função. Entre eles, mencionamos os oficiais da Divisão de Imprensa, os porta-vozes
regionais (CPA, CPI, etc.) e das unidades especiais de execução e de apoio (Ex.: Choque, Policiamento
Ambiental, de Trânsito, CIAP, CSM/AM, etc.). São designados para falarem sobre temas específicos de
posicionamento institucional;
- Porta-vozes lato sensu (gerais): São todos os policiais militares. Podem e devem se manifestar sobre
questões factuais, ou seja, referentes a fatos da atividade operacional, sobre ocorrências.
ENTREVISTA: forma verbal de resposta a pedido de informação, de exercício de direito de resposta ou de
apresentação de notícias positivas, por meio da qual o porta-voz emite a posição institucional e valoriza o
trabalho policial-militar (é o meio principal de resposta a pedido de informação, dependente de
processamento com participação da Divisão de Imprensa e autorização do Comando-Geral. Deve ter como
roteiro uma nota de imprensa para padronização da argumentação, especialmente em caso da existência de
mais de um solicitante, e formação de base de dados).
FATOS COMUNICÁVEIS: são todos os acontecimentos que contenham interesse institucional e
jornalístico para divulgação. São eventos, ocorrências policiais, apreensões de mercadorias ilegais, decisões
políticas, investimentos, inaugurações, etc.
Durante a concessão da entrevista, deve-se utilizar o banner-padrão, como plano de fundo, cujo arquivo está
disponível na home-page do C Com Soc para download.
O banner reforça a marca institucional, a identidade visual. Deve ser usado em todas as entrevistas
concedidas sobre fatos comunicáveis (fatos positivos), a menos que haja a necessidade de atender a
jornalistas no local da ocorrência e não se disponha do material.
Quando a Instituição estiver em foco de fato negativo, as entrevistas deverão ocorrer diante de um plano de
fundo nulo, branco, sem logotipia alguma. JAMAIS USAR BANNER NESSES CASOS. Casos
específicos que, pela característica ou situação, exijam o banner, mesmo em crise de imagem, a área técnica
do C Com Soc deverá ser consultada.

PROCEDIMENTO GERAL PARA ATENDIMENTO À IMPRENSA


- Processamento extraordinário de pedido de informação
No local da ocorrência, o policial militar de maior grau hierárquico, responsável pelo gerenciamento dos
trabalhos de polícia ostensiva ou de bombeiros, poderá fornecer dados básicos do fato ao representante de
órgão da mídia que ali compareça e emita pedido verbal de informação.
Poderá também autorizar a falar o policial que atendeu a ocorrência, desde que não haja resultado morte e
desde que o PM tenha condições de falar e uma boa comunicabilidade.
São considerados dados básicos: a natureza da ocorrência, a quantidade de vítimas, de detidos e de
materiais apreendidos.
Processamento ordinário de pedido de informação
Excetuando-se o atendimento direto, no local da ocorrência, todo pedido de informação deve ser dirigido
pelo solicitante ao C Com Soc / Divisão de Imprensa para deliberação quanto ao atendimento.
Pesquisa dos dados para preparo de resposta: O policial militar designado para atender a imprensa deve,
antes da entrevista, preparar-se para tal, pesquisando alguns dados para acrescentar na sua resposta:
- os documentos, os dados e a legislação relativos ao fato questionado;
- as providências adotadas de prevenção e repressão;
- os números globais do trabalho policial-militar;
- os dados quantitativos das ações policial-militares específicas;
os dados estatísticos criminais específicos de determinada área ou logradouro (a divulgação de dados
estatísticos criminais totais limita-se àqueles publicados oficialmente e disponíveis no portal da Secretariada
Segurança Pública).
Procedimentos que dependem de autorização do Comando-Geral, por meio do C Com Soc:
- a cessão de imagens coletadas pela Polícia Militar;
- o uso da Instituição, de unidade, de atividade, de pessoal, de instalação, de viatura, de equipamento, de
uniforme ou de qualquer marca, designação, ícone ou símbolo representativo de qualquer segmento da
Polícia Militar em qualquer tipo de evento de mídia;
- qualquer espécie de inserção de policiais militares em eventos da mídia (entrevistas, reportagens,
participação em programas etc.);
- a ocupação de espaços nos órgãos da mídia;
transporte de profissional da mídia no interior de viaturas, aeronaves e embarcações, exceto como parte ou
testemunha de fato policial.

DIFERENÇAS NAS ENTREVISTAS PARA MÍDIAS DIVERSAS


MÍDIA IMPRESSA: a entrevista começa ao receber o jornalista (na recepção). Os dados devem ser
preparados com antecedência, podendo-se utilizá-los durante a entrevista ou até mesmo fornecer cópia ao
jornalista. A entrevista termina quando o jornalista sai da unidade.
Recursos utilizados:
- Imagem: pode ser a impressão do jornalista ou, em alguns casos, a própria foto do entrevistado, estampada
na matéria;
- Tom de voz: impressão do jornalista – pode ou não refletir no texto.
- Conteúdo: é o que vai formar a matéria; por isso, o levantamento de dados precisa ser mais bem
elaborado, uma vez que, diferentemente de rádio e tv, o texto do jornal impresso é mais rico em detalhes.
RÁDIO: a entrevista começa na espera do jornalista na linha. Os dados devem ser preparados com
antecedência, podendo-se realizar a leitura dessas informações durante a entrevista. É recomendado
cumprimentar o jornalista e os ouvintes do programa, no começo da entrevista (tenha isso por escrito: nome
do jornalista e a saudação aos ouvintes; isso evita tropeços indesejáveis antes mesmo de entrar no assunto da
matéria).
Recursos utilizados:
- Tom de voz: fale de forma convicta, educada e elucidativa. Use linguagem de fácil compreensão, não use
linguagem técnica, gírias, códigos ou abreviaturas. Fale naturalmente, sem pressa, lentidão ou ironia. Todos
esses recursos influenciam na credibilidade do que está sendo dito;
= Conteúdo: deve ser bem preparado. Informações úteis devem estar ao alcance, de forma que possam ser
acessadas se necessário. Como não há contato visual com o entrevistador, qualquer recurso pode ser
somado, até alguém que possa auxiliar permanecendo próximo e escrevendo informações relevantes durante
a entrevista.
TELEVISÃO. A entrevista começa ao receber o jornalista. Cuidado com a conversa antes da gravação e
após também. Lembre-se de que a câmera “desligada” também grava. Outros equipamentos eletrônicos
também captam o áudio e gravam a imagem. Prepare os dados com antecedência e memorize-os. Você pode
ter um material de apoio (anotações), mas restrinja ao essencialmente necessário.
Recursos utilizados:
* Atenção: no caso da televisão, todos os recursos são registrados e podem ser expostos ao telespectador
(imagem, tom de voz, conteúdo).
- Imagem: nesse veículo, imagem é fundamental. Algumas matérias podem cair por falta de imagem ou
personagem. Cuidado com a postura, com a apresentação pessoal. Atente também para questões
relacionadas ao próprio local da ocorrência, ou seja, aquilo que já dissemos anteriormente, como o plano de
fundo, materiais apreendidos, local de crime, etc.;
- Tom de voz: o mesmo que para o rádio, com a diferença de que, na televisão, o tempo de reprodução das
declarações do entrevistado é bem menor. Devemos privilegiar frases curtas e objetivas;
- Conteúdo: bem preparado, estudado e memorizado. É aceitável ter em posse um papel com algumas
informações sobre números ou algum outro dado relevante.

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