Teoria Sobre Motivacao
Teoria Sobre Motivacao
Teoria Sobre Motivacao
Quelimane
2022
EDIMA VICTOR DAMAS
Quelimane
2022
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objetivos.....................................................................................................................................4
Objetivo Geral.............................................................................................................................4
Objetivos Específicos..................................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................4
Conceito de Motivação...............................................................................................................5
Teorias Motivacionais.................................................................................................................7
Cultura Organizacional.............................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................16
Referencias bibliográficas.........................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Introdução a Gestão com o tema teoria sobre a Motivação
apresenta-se como um conceito cada vez mais relevante quando tratamos do comportamento
humano dentro das organizações. A motivação é um fator chave na busca pelo sucesso de
qualquer negócio. Todavia, apesar da motivação ser uma ação geradora do desenvolvimento
humano, nem sempre ela é encontrada no ambiente de trabalho, criando insatisfação e baixa
produtividade.
Objetivos
Objetivo Geral
Compreender no contexto geral aspectos referentes a teoria sobre motivação e a
cultura organizacional,
Objetivos Específicos
Definir conceitos de motivação e cultura organizacional;
Indicar as teorias e os respetivos autores;
Descrever as teorias sobre motivação.
Metodologia
Para FONSECA (2002), métodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa que o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica. Para a elaboração deste trabalho, foram usados os manuais
eletrónicos.
Conceito de Motivação
A palavra motivação indica o processo pela a qual o comportamento humano é incentivado,
seja por algum motivo ou razão. Gooch e McDowell conceituam motivação da seguinte
maneira:
A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar ligada a
um desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o que ela pode fazer é estimular
a outra pessoa. A probabilidade de que uma pessoa siga uma orientação de ação desejável esta
diretamente ligada à força de um desejo (apud BERGANINI, 1988, p.64)
Motivação é uma força interna, que se encontra dentro de cada um, nasce das suas
necessidades. O comportamento humano sempre é motivado, sempre há uma necessidade a
ser seguida.
Quando uma pessoa decide caminhar para atingir tal objetivo, não significa que ela esta
motivada totalmente para realizar tal ação, muitas vezes a pessoa só realiza o ato pelo simples
fato de ser obrigada, para evitar futuras punições de seus lideres, ou também por recompensas
que possam surgir quando tal objetivo é alcançado. Entretanto, a iniciativa para que a pessoa
caminhe em determinada direção não partiu totalmente dela, e sim de um terceiro, que
provocou estímulos que a fez caminhar e realizar tal objetivo. (BERGAMINI, 1986, 1989).
De modo similar, Mascovici (1995), p. 77 apud Fiorelli (2004), p. 123 salienta que “o homem
logo que satisfaz um desejo, logo surge outro, sucessivamente”. Assim, a simples observação
do cotidiano possibilita concluir que as necessidades imediatas não obedecem sempre a
sequencia proposta na hierarquia de Maslow.
Motivos externos: São os estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a
pessoa persegue porque satisfazem a uma necessidade, despertam um sentimento de interesse
porque representam a recompensa a ser alcançada. (MAXIMIANO, 1995, p. 318).
De acordo com o autor, os motivos externos podem ser divididos em duas categorias
principais: o trabalho e as condições de trabalho, segundo uma classificação feita numa teoria
proposta por Frederick Herzberg, que exerceu grande influência nos estudos sobre a
motivação.
Ainda segundo Doron e Parot (2001, p. 514), “o estudo da motivação para o trabalho focaliza
as condições responsáveis pelos seus objetivos, pela qualidade e pela intensidade do
comportamento nesta atividade”
a frequência com que se vem utilizando, devida ou indevidamente o termo “motivação”, não
apenas dentro dos círculos científicos, como também por pessoas sem formação humanística
específica, evidencia que esse assunto não caracteriza mais uma pura curiosidade intelectual do
cientista do comportamento, mas sim uma problemática objetivamente manipulada no dia a dia
de trabalho, fora ou dentro do contexto empresarial. (BERGAMINI, 1978, p.11)
A literatura apresenta diversas definições para a motivação. A palavra motivação tem origem
na palavra latina movere, que significa mover; “essa origem da palavra encerra a noção de
dinâmica ou de ação que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica”
(BERGAMINI, 1997, p. 31). A autora acredita que “o caráter motivacional do psiquismo
humano abrange os diferentes aspectos que são inerentes ao processo, por meio do qual o
comportamento das pessoas pode ser ativado” (BERGAMINI, 1997, p. 26).
De qualquer forma, a necessidade de entender o que pode ser feito para melhorar os níveis de
motivação das pessoas impulsiona muitas pesquisas. Para Souza (2001), o estudo da
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Assim, após estudos sobre o tema motivação, buscando agregar conhecimentos, o próximo
capítulo analisa as características da cultura organizacional sob a ótica de vários autores.
Teorias Motivacionais
Para Idalberto Chiavenato (1987 p. 270) motivação tem sido utilizada com diferentes
sentidos.
O estudo das teorias motivacionais nos ajuda a compreender o processo da motivação humana
dentro das organizações em situações de trabalho. O homem trabalha constantemente em
direção a suas necessidades e é papel da empresa motivar seus colaboradores para que tenham
maiores resultados em questões relacionadas ao rendimento empresarial.
AMOR, ELACIONAMENTO
amizade, familia, intimidade sexual
estão relacionadas ao desejo de cumprir a tendência que cada individuo tem de realizar
o seu potencial, de auto realização plena dos seus talentos.
Essa teoria das necessidades é conhecida como a mais importante para os estudos sobre
motivação. Para Maslow, as necessidades dos seres humanos correspondem a uma hierarquia
de valores, que significa que o comportamento humano pode ter mais que uma motivação,
cada necessidade realizada, abre espaço para surgir outra no lugar, exigindo sempre que as
pessoas estejam buscando meios para se satisfazê-las.
Herzberg e seus colaboradores afirmam que as pessoas são motivadas apenas pelos fatores
intrínsecos, ou seja, apenas o trabalho em si e os fatores que lhe são diretamente relacionados
podem motivar.
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Ainda de acordo com Herzberg, quando os fatores higiênicos ou fatores extrínsecos são
ótimos, eles apenas evitam a insatisfação e, quando a elevam, não conseguem sustenta-la
elevada por muito tempo. Porém, quando os fatores higiênicos são péssimos ou precários, eles
provocam a insatisfação dos empregados.
A teoria Y diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural como se estivesse
fazendo uma atividade de lazer. Por exemplo, as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que
fazer. Parte do pressuposto que o ser humano não é preguiçoso; a empresa tem que dar as
condições necessárias para o funcionário trabalhar plenamente. As pessoas são competentes e
criativas, gostam de assumir responsabilidades, possuem autogestões e têm suas recompensas
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Cultura Organizacional
Desde o início do século XX, tem-se assistido a consideráveis esforços de produção teórica,
destinados a descrever, explicar e mudar as organizações. Estas iniciativas geram um reflexo
sobre cultura organizacional como sendo uma estratégia altamente indutora de extensão de
objetivos organizacionais por excelência: a eficiência e eficácia.
Falar de cultura organizacional é falar um pouco sobre clima organizacional. Pelo fato de que
não dá para falar de um sem ligar características e situações com o outro. Cultura e Clima
organizacional são conceitos que se complementam. Por isso é necessário explorar um pouco
sobre clima organizacional. Para Dias (2006), clima organizacional pode ser definido de
seguinte maneira:
É importante conhecer bem o significado de cultura para poder entender como ela se
manifesta em uma organização. Segundo Dias (2003, p.17) “compreendemos cultura como
toda conduta aprendida e seus resultados, cujos elementos são compartilhados e transmitidos
pelos homens que compõem a sociedade”. Para ele, podem-se identificar alguns elementos
que fazem parte de toda cultura, que são elas: crenças, valores, normas, sanções, símbolos,
idioma e tecnologia.
Para Dias (2003, p.18) cultura é definida como sendo “o conjunto de traços materiais e não
materiais que caracterizam e identificam uma sociedade.”. Além desta afirmativa, é
importante frisar que a cultura para Dias (2003, p.22) é “transmissível pela herança social e
não biológica. As pessoas adquirem cultura ao longo do tempo através de sua participação em
um ou vários grupos num processo conhecido como socialização.”.
conforme o que a cultura impõe dentro da organização, surgem diferentes climas dentro da
mesma.
Por mais que o clima organizacional seja contemplativo, ele se consolida no dia-a-dia através
de alguns “sinais”. Luz (2003) salienta que:
Não é difícil compreender por que tantas empresas apresentam produtividade tão baixa, tantos
desperdícios, altas rotatividade, enorme absenteísmo, greves, inúmeras reclamatórias
trabalhistas, tantos rumores, tantos conflitos, tantas idas ao consultório médico, que acaba
funcionando como uma espécie de confessionário. São sinais de que o clima vai mal nessas
organizações. (LUZ, 2003, p.2).
De acordo com os dizeres acima, pode-se observar que é de extrema importância que
as organizações atenham-se ao estudo do clima dentro do ambiente de trabalho, pois o
mesmo pode interferir no nível de satisfação e, por conseguinte, na produtividade e
desempenho de seus colaboradores, gerando resultados negativos.
Nesta mesma ótica, é possível analisar que cultura organizacional apresenta-se como um
conjunto de normas e crenças criadas dentro de uma organização para agregar valores, seja ele
social político ou tecnológico, a fim de atingir metas ou mostrar aos colaboradores, clientes e
todas as pessoas as características e escolhas da empresa. Segundo Schein (1992, p. 12), a
“cultura de uma organização pode ser definida como um conjunto de pressuposições básicas
compartilhadas que o grupo de pessoas nela envolvido aprendeu como resolvem seus
problemas de adaptação externa e integração interna”.
Isso quer dizer que a cultura organizacional se refere a um sistema de valores, compartilhado
pelos colaboradores e na maneira pela qual os colaboradores percebem esta cultura, ou seja,
como os funcionários veem esta organização, onde uma se diferencia da outra de acordo com
o segmento e entende o conceito de satisfação, que é diferente do trabalho, que é um quesito
avaliatório. Assim, ela representa normas informais, a fim de orientar o comportamento dos
funcionários de uma organização no cotidiano, proporcionando ações que levem ao alcance
das metas organizacionais.
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De acordo com Schein(1984), a cultura de uma organização pode ser aprendida em vários
níveis:
Cultura pode por um lado referir-se à alta cultura, à cultura dominante, e por outro, a qualquer
cultura. No primeiro caso cultura surge em oposição à selvageria, à barbárie; cultura é então a
própria marca da civilização. Ou ainda, a alta cultura surge como marca das camadas
dominantes da população de uma sociedade; se opõe à falta de domínio da língua escrita, ou à
falta de acesso à ciência, à arte e à religião daquelas camadas dominantes. No segundo caso
pode-se falar de cultura a respeito de qualquer povo, nação, grupo ou sociedade humana.
Consideram-se como cultura todas as maneiras de existência humana. (SANTOS, 1996, p. 35)
Atualmente, a concorrência entre as empresas para obter mais vantagens competitivas que
façam com que elas sejam destaque no mercado aumentam cada vez mais. Para sobreviver,
num mundo de grande competição que a globalização impõe, as organizações inovam com
estratégias para conseguir atender a necessidade do mercado personalizando seus produtos ou
serviços, buscando a excelência em seus produtos para que o cliente se sinta cada vez mais
beneficiado, e atendendo suas exigências.
Para se obter sucesso ao lidar com os subordinados, os gerentes devem entender sobre
processo motivacional. Segundo Certo (2003, p.345): “motivação é um conjunto psicológico
(estado interno) de motivos e causas que faz com que o individuo se porte de modo que
assegure a realização de alguma meta.” Quanto mais o gerente entender do comportamento
dos membros, mais capaz será de influenciar esse comportamento para que se torne mais
consistente com a realização das metas organizacionais.
Isto pode aumentar o poder de pensar das organizações e permitir que a empresa passe para
um patamar mais elevado de competitividade.
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Conclusão
Ao epilogar do trabalho que acabamos de apresentar concluímos que quanto à maneira pela a
qual a motivação se processa no indivíduo, segundo Araújo (2006), a maior parte dos autores
concorda que é por meio de um processo interno, mas que pode sofrer influência de fatores
externos, ou seja, ninguém consegue motivar ninguém. Contudo, esse mesmo autor acredita
que os gestores devem possibilitar condições que satisfaçam ao mesmo tempo necessidades,
objetivos e perspectivas das pessoas e da organização.
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Referencias bibliográficas
BERGAMINI, Cecília.Motivação.São Paulo,Atlas, 2ºed.,1989
CAVALCANTI Vera Lucia. Liderança e motivação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.