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ESCOLA SECUNDARIA DE NAMPULA

TRABALHO DE HISTORIA 10 a CLASSE

TURMA 12

TEMA FORMAS DE EXPLORACAO ECONOMICA, PAPEL DAS COMPANHIAS MAJESTATICAS


-A REVOLTA DE BARUE
-CONSEQUENCIA DA OCUPACAO EFECTIVA
-CONSEQUENCIA DA OCUPACAO EFECTIVA PARA AFRICA
- - CONSEQUENCIA DA OCUPACAO EFECTIVA PARA MOCAMBIQUE

DISCENTE DOCENTE
MUGIRIM
AGUINEL

NAMPULA,27 DE JULHO DE 2022


INTRODUCAO

O presente trabalho da cadeira De Historia . O trabalho faz um estudo sobre

O trabalho foi baseado mediante a revisão das obras literárias que encontrasseM na Biblioteca
e na Internet

No que tange a organização do trabalho, este apresenta-se da seguinte forma: Capa, índice,
introdução, desenvolvimento do trabalho onde faz uma presentação desenvolvida do
conteúdo, conclusão e bibliografia final
FORMAS DE EXPLORACAO ECONOMICA,P PAPEL DAS COMPANHIAS.

As potências europeias para melhor explorarem as suas colónias adoptaram o sistema do uso
de companhias.

Instalada a administração colonial em África passou-se a fase seguinte: o aproveitamento dos


espaços, a exploração da riqueza e a utilização da mão-de-obra africana nos projectos
coloniais.

A fase mais avançada do capitalismo fez-se sentir em África pelo domínio de poderosos grupos
económicos que dirigiam as companhias monopolistas - sociedades que detinham o
monopólio de certos produtos, tinham muito dinheiro e pretendiam investir para aumentar
seus lucros.

Os governos europeus usaram as companhias monopolistas para explorar as suas colónias.

Por este sistema, as companhias privadas eram concedidas partes de territórios africanos para
explorar seus próprios recursos em nome das potências colonizadoras. Deste modo, as
companhias contribuíram para a estabilização do sistema colonial porque asseguravam a
pacificação nos seus domínios e ao mesmo tempo exploravam os recursos minerais e a força
de trabalho. Esta foi uma tentativa de os europeus explorarem de forma barata o continente
africano.

rigem e formação

Com a decadência do estados Mwenemutapas, barue fortaleceu-se com o comercio de ouro e


marfim, o que permitiu adquirir armas e munições, conseguindo assim manter a sua
autonomia.

Com derrota dos estados militares do Vale de Zambeze pelos Portugueses, emergiu Barue
como único grande reino desta região fora do controlo Português, constituído no fim do século
XIX, o maior centro da actividade anti-colonial.
No inicio de do século XX, a região foi dominado pelos Portugueses e os seus chefes Ndogwe-
Ndongwe e Makossa estavam divididos, enfraquecidos e sem forças e moral para lutarem
contra os portugueses. Ndongwe-Ndongwe, mobilizou os achicundas, os Senas, Torwa e
Nsenga, a formarem uma grande coligação anti-colonial Zambeziana que a 27 de Marco de
1917 iniciou a revolta com a tomada de Chemba, Tambara e Chiramba.LTA DE BARUE

Causas da revolta de bárué

Recrutamento compulsivo da mão-de-obra e sem remuneração na construção de uma estrada,


ligando Tete à Macequece, passando pela terra dos Bárue ;

Abusos de sipaios aos trabalhadores recrutados em 1914.

Preparação da rebelião

Nas vésperas da rebelião em virtude das guerras de 1902, esta importante comunidade do
Zambeze estava dividida em duas chefaturas : Nongue – Nongue com a capital em Mungari e
Matrosa, primo de Nongue, que governava os territórios do sul do interior de Gorongosa.

O aparecimento na cena politica zambeziana de uma jovem de nome Mbuya, Nongue –


Nongue para levar a cabo os seus intentos iniciou um intenso trabalho diplomático, visando a
formação de uma ampla coligação anti-colonial zambeziana.

Início da rebelião

A revolta de Bárue iniciou a 27 de Março de 1917, quando Chemba, Tambara e Chiramba


foram atacados e paralelamente os camponeses de Sena e Tonga se soblevaram.

Em Abril os portugueses foram expulsos de Massangane, Cheringoma, Gorongosa e Inhaminga.


Instalaram-se na companhia de Moçambique. Os Barue cercaram Tete, Zumbo estimulando
outros povos ainda oprimidos (sobretudo os do sul).

A partir de 1850, o capitalismo português estava em ascensão, com o surgimento da industria


têxtil saindo da dependência inglesa, teve como mercado preferencial as colónias africanas.

Após a independência do Brasil em 1822, Portugal começou com a ocupação gradual do


espaço colonial em África em especial a partir da 2ª metade do séc. XX, uma vez que as suas
colónias estavam sob ameaça de outras potências europeias.
Na Europa

Obtenção de mercados externos

Fontes de matérias primas em especial minerais e agrícolas

Investimentos em África virados ao comércio internacional (estradas, pontes, linhas férreas,


portos, etc)

Em África

Recrutamento forçado de muitos africanos para serviço militar obrigatório colonial

Africanos sujeitos ao trabalho forçado quer nas construções ou na produção agrícola

Uso dos africanos como carregadores ou transportadores

Uso do pagamento de imposto

Expropriação de terras e do gado dos africanos

Construção de caminhos de ferro

Introdução de cuidados médicos permitindo o crescimento demográfico

Divulgação de novas culturas alimentares

Expansão das cidades e outros centros urbanos

Introdução do ensino expandindo as línguas europeias

Em Moçambique

Integração no sul de Moçambique a economia da Africa do Sul devido a emigração de


moçambicanos para RSA (minas de ouro e empresas agro-industriais) bem como a devido a
linha férrea Lourenço Marques e Transvaal

Concessão de partes de Moçambique a gestão de Companhias como a Companhia de


Moçambique no centro, Companhia da Zambézia em Tete e no Norte a Companhia de Ni

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