Anexo 1 - Caderno Tematico - Uma Conversa Sobre o PPP
Anexo 1 - Caderno Tematico - Uma Conversa Sobre o PPP
Anexo 1 - Caderno Tematico - Uma Conversa Sobre o PPP
Presidente
Natanael José da Silva
Dirigente Municipal de Educação de Belém de Maria/ PE
Vice-Presidente
Andreika Asseker Amarante
Dirigente Municipal de Educação de Igarassu/ PE
APRESENTAÇÃO
Ana Selva
Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................ 9
Referências ............................................................................................................ 41
9
O CPE traz o conceito de currículo “como fruto de uma construção coletiva
que envolve diversas etapas, instâncias, sujeitos, intenções e finalidades. Assim,
pode-se dizer que ele traduz a escola, norteia as relações estabelecidas dentro
e fora dela e se constitui como um dos elementos responsáveis pela formação
humana na instituição escolar”.
Nessa perspectiva, concebe-se o Projeto Político-pedagógico (PPP) como
instância de materialização do CPE, desde seus processos de constituição,
sobretudo ao considerar a busca pela superação de seu entendimento
direcionador ao priorizar a construção coletiva. O balizamento de todo esse
processo encontra-se, assim, radicado nas duas perspectivas norteadoras
citadas acima em suas respectivas possibilidades de incorporação ao cotidiano
escolar. Em outras palavras:
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procedimental e atitudinal. Em seguida, na contextualização histórica da
elaboração do PPP, discorre-se sobre sua estruturação, reiterando o
indispensável vínculo com o CPE, destacando os cinco princípios a serem
observados, além dos principais questionamentos a serem suscitados nesse
percurso.
Nesse sentido, os indicadores educacionais podem, também, cumprir papel
relevante, uma vez que sua dimensão prioritariamente estatística dirigida a todo
o contexto político-econômico-educacional a que uma escola ou toda uma rede
de ensino está submetida potencializa uma leitura interpretativa e uma tomada
de decisão específica a cada realidade analisada. Nesse momento, é possível,
por exemplo, proporcionar uma reflexão sobre seu lugar na mensuração da
qualidade da educação, os aspectos a serem considerados nesse olhar. Na
continuidade, emergem as considerações acerca das bases legais e da
fundamentação teórica do PPP, apontando os dispositivos legais e a
organização curricular. No penúltimo tópico, encontra-se a discussão sobre a
importância do Plano de Ação nos processos de execução e de revisão do PPP;
finalizando as orientações, encontram-se as considerações em torno das etapas
constituintes do processo de revisão do Projeto Político-Pedagógico.
Em cada momento da discussão, você também encontrará links que o
conduzirão a outros textos para aprofundamento das reflexões acerca de
conceitos como Gestão Democrática e níveis de participação na construção do
PPP, entre outros, basilares na constituição do arcabouço teórico para uma
prática pedagógica que promova uma educação de qualidade. Você também
poderá aportar em links que lhe trarão subsídios, por exemplo, na articulação
das competências gerais da BNCC aos componentes curriculares da Educação
Básica.
Vamos, então, à exploração do documento, começando pelos conceitos
basilares da relação PPP/CPE.
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1. Conhecendo alguns conceitos gerais que orientaram a
relação entre o Projeto Político-Pedagógico (PPP) e o Currículo
de Pernambuco (CPE)
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decorrentes de demandas educacionais específicas. O caminho mais seguro
para atingir esse objetivo é obter o compromisso e o engajamento de todos os
atores sociais da comunidade escolar com as propostas nele contidas.
O currículo constitui significativo instrumento utilizado por diferentes
sociedades tanto para desenvolver os processos de conservação, transformação
e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados como para
socializar as crianças e os jovens segundo valores tidos como desejáveis. Em
virtude da importância desses processos, a discussão em torno do currículo
assume cada vez mais lugar de destaque no conhecimento pedagógico
(MOREIRA et. al., 2010, p.11).
Em um documento dessa natureza, devem estar postas as concepções
de ensino, de aprendizagem, de avaliação, de escola e de suas funções sociais
norteadoras de sua elaboração coletiva1 frente à sociedade em geral e à sua
comunidade circundante em particular. Em sua elaboração, é imprescindível
que, além do CPE, considere-se o regimento escolar, que consiste nas diretrizes
organizacionais e operacionais que são norteadoras das práticas pedagógicas e
administrativas da escola em consonância com as normas do sistema
educacional. O regimento escolar pode, portanto, mediar os planos de ação do
PPP, contribuindo para que a comunidade escolar se aproprie das normas
administrativas.
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No que se refere à organização do ensino, que deve estar pautada nas
competências – formadas pela tríade habilidade, conteúdos e atitudes – exige-
se que a escola repense e reorganize os conteúdos, de tal modo que tenham
significado e sentido para os estudantes.
Assim, a partir das implicações do que temos discutido até aqui, o CPE, à
luz da BNCC, aponta um conjunto de dez competências gerais norteadoras do
documento estadual. É necessário, portanto, que os professores se apropriem
desses pressupostos e planejem suas práticas pedagógicas pela abordagem de
competências, desconstruindo conceitos ainda cristalizados - tais como
currículo, ensino, aprendizagem, avaliação, conteúdo escolar, etc. – nos
modelos tradicionais que fragmentam os conhecimentos nos diversos
componentes curriculares.
Desse modo, a elaboração do PPP das escolas, mediante articulação
entre os documentos e instâncias educacionais que os norteiam – currículos,
propostas pedagógicas, regimentos escolares e os próprios PPP – tem no CPE,
nos termos até aqui discutidos, a referência para a sua elaboração em todas as
escolas das redes públicas (estadual e municipais) e privada de ensino de
Pernambuco.
Por ser um instrumento que estabelece as diretrizes administrativas e as
orientações para a vida escolar em conformidade com a legislação nacional
vigente, o Regimento Escolar colabora com a materialização do PPP na forma
de procedimentos, funções, atribuições e composição de cada um dos diferentes
segmentos e setores da unidade.
Considerando a imanente articulação do PPP com o currículo escolar, sua
materialização deve contemplar dois níveis de organização, a saber: (a) a
organização da escola; e (b) a organização da sala de aula.
Em síntese, para a consolidação/materialização da relação
existente entre o PPP e o CPE, têm de ser observados os seguintes elementos:
(1) As finalidades da escola - tanto como instituição social quanto por sua intervenção
contextual em termos de objetivos e ação educativa empreendida;
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(3) A concepção de Currículo em sua relação com a Base Nacional Comum Curricular, tendo
em conta também o processo de construção contextual e coletiva daí decorrente;
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O PPP surge como um resultado dos postulados advindos de uma
pedagogia, cuja proposta é a formação do indivíduo reflexivo, atento a sua
realidade – a Pedagogia Crítica. Como tal, tem em vista a compreensão da
educação formal como um direito humano e social inalienável, materializado no
desenvolvimento interindividual das dimensões individual e social de seu
usufruto no que se refere ao acesso ao conhecimento sistematizado ao longo do
processo de civilização na escola (CAMBI, 1999; DI PALMA, 2011). Quando se
fala em Projeto Político-Pedagógico, imediatamente remete-se ao instrumento
que reflete a filosofia da escola, o que significa que o PPP se constitui por etapas
planejadas, a serem pensadas através de um movimento que deve gerar uma
metodologia para o trabalho coletivo, participativo e solidário de toda a
comunidade escolar.
Acerca da constituição do PPP, Vasconcelos (2010) aponta três etapas
as quais ele denomina de marcos na elaboração do PPP: o Marco (ato)
Situacional, o Marco (ato) Conceitual e o Marco (ato) Operacional.
O Situacional – nele são identificados, explicitados e analisados os
problemas, verificadas as mudanças na realidade e suas incidências no
movimento da escola e da sala de aula.
O Conceitual – nesse se evidenciam os fundamentos teórico-
metodológicos da unidade de ensino.
O Operacional constitui-se das propostas e linhas de ação,
enfrentamentos e organização da escola. Nele, está inserido, por exemplo, o
Plano de Ação.
O movimento entre esses marcos deve se dar para além de um
instrumento que define a identidade da escola, não visando apenas aos
componentes cognitivos da ação ou do fazer pedagógico. Ele precisa estar
comprometido com o Ser através de um processo de formação humana.
Dessa forma, para projetar o PPP, faz-se necessário pensar quais são as
ações e intenções já existentes e possíveis de serem realizadas, considerando,
prioritariamente, as concepções ligadas ao caráter social da escola.
Portanto, o PPP centra-se no fortalecimento da comunicação afetiva e
social e no compartilhamento de ideias, reflexões e raciocínios sobre a realidade
problematizada, estabelecendo relações complexas. Nessa perspectiva, é
imperativo o vínculo entre o PPP e o CPE na organização do processo de ensino,
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sendo imanente ao PPP a organização de um ensino que tenha como eixo o
tripé: desenvolvimento de competências, incentivo à autonomia e valorização do
conhecimento prévio do estudante, conforme a figura 2 a seguir:
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É fundamental compreender que quanto mais a instituição de ensino
adquire autonomia e competências, mais responsabilidade ela assume diante da
comunidade. Portanto, em seu PPP, a unidade de ensino tem autonomia para
definir as concepções e ações a serem desenvolvidas, sem perder de vista o que
lhe compete segundo os preceitos legais.
Nesse sentido, mobilizar a participação da comunidade nas discussões e
nas tomadas de decisão para que ela se torne corresponsável pelo alcance dos
objetivos da escola em função do aprendizado dos estudantes é o grande desafio
da gestão democrática.
Outra questão é a igualdade de oportunidades, mais do que a expansão
quantitativa de ofertas, visto que é necessária a ampliação do atendimento com
simultânea manutenção da qualidade. Por exemplo, além de assegurar um
padrão mínimo de qualidade para a instituição de ensino, o PPP deve propiciar
uma educação de qualidade para todos, não sendo esta um privilégio de
minorias econômicas e sociais.
O PPP deve, portanto, refletir e representar a concepção de escola que
se almeja e os fins a que ela se propõe a partir dos pressupostos sociais/
sociológicos norteadores que, devidamente articulados às concepções de
escola, de sociedade e de mundo, nortearão sua intervenção pedagógica. Desse
modo, a delimitação de uma concepção adotada faz-se essencial à construção
de um projeto de qualidade social, pois norteia as ações específicas para
atingimento dos fins pretendidos.
Nessa perspectiva, é fundamental compreender que a qualidade da
educação está estreitamente relacionada à formação inicial e à continuada, às
condições de trabalho e à remuneração, ou seja, à valorização dos profissionais
do magistério. A formação continuada é indispensável também para a discussão
da organização da escola como um todo e de suas relações com a sociedade.
Nesses momentos de continuidade formativa, podem vir à tona demandas que
apontam para a revisão do Projeto da escola. Então, o PPP deve contemplar a
formação dos profissionais da unidade, sendo necessário que o gestor e o
educador de apoio investiguem as necessidades destes para sua formação
continuada, elaborando seus programas com apoio da entidade mantenedora.
Assim, o princípio educativo da escola precisa, prioritariamente, expressar
um caráter social e o compromisso com a formação humana; para tanto, deve
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estar respaldado na Constituição Federal (CF) de 1988 e na LDB 9394/96, que
tratam da gestão democrática e das pluralidades cultural e pedagógica:
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O que se entende por currículo?
Qual o currículo desejado?
Contextualização Histórica
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Diagnóstico de indicadores educacionais
5
avaliação do plano.
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Quadro Resumo – Alguns elementos estruturantes de um PPP
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3- O papel dos indicadores educacionais na análise e no
diagnóstico da situação para implantação da política curricular
na escola
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professores irão refletir, repensar e reorganizar a sua prática acompanhando a
aprendizagem e o desenvolvimento dos bebês e das crianças.
“Na Educação Infantil, de acordo com a legislação, a avaliação não tem
como objetivo a promoção, devendo ser contínua, processual e coletiva...”
(FARIA e SALES, 2018, p. 37). Ou seja, não existe retenção ou reprovação e
sim um acompanhamento sistemático do processo de aprendizagem e do
desenvolvimento dos bebês e crianças, o que deve estar claro no PPP.
Vale ressaltar que:
1. Por que o PPP existe? (Esclarece seu grande propósito, sua missão);
2. O que ele quer ser? (Define sua visão e sua principal meta) e
3. O que norteia suas decisões, ou melhor, qual é sua política
educativa? (Em função de seus princípios e valores).
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requer muito cuidado, pois a descrição deve ser clara e simples, para que se
torne um lema conhecido por todos.
https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/
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Vê-se, assim, que os instrumentos institucionais de avaliação escolar
podem cumprir papel relevante tanto no que se refere à elaboração do PPP,
quanto no que toca à sua avaliação/ revisão sistemática (s). Um exemplo de
diagnóstico, neste caso, em níveis nacional e internacional, é a prova do Pisa:
uma avaliação voluntária, aplicada em escolas pelo Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (Programme for International Student Assessment -
PISA), da OCDE.
Esse Programa avalia conhecimentos de Matemática, Ciências e de
Leitura de estudantes de 15 anos. Seu objetivo é fornecer resultados em nível
nacional, possibilitar um panorama do sistema de ensino de cada país. O Pisa
para escolas foi elaborado para produzir resultados que possam servir ao
aperfeiçoamento individual das unidades de ensino. Como as duas avaliações
são baseadas no mesmo modelo, os resultados são comparáveis. Isso significa
que as escolas participantes podem ser avaliadas em relação ao sistema de
ensino brasileiro e também aos de outros países avaliados pelo PISA.
No âmbito estadual, temos o Sistema de Avaliação da Educação Básica
de Pernambuco – o SAEPE – que avalia o desempenho dos estudantes das
redes públicas municipal e estadual em todo o estado de Pernambuco. Aplicada
anualmente, essa avaliação visa monitorar a qualidade do ensino através do
acompanhamento periódico de indicadores essenciais para uma educação de
qualidade satisfatória.
Vale destacar que o diagnóstico realizado a partir de indicadores já é uma
metodologia de trabalho proposta no Pacto Pela Educação (PPE), que consiste
em “uma política voltada para a qualidade da educação, para todos e com
equidade, com foco na melhoria do ensino, das aprendizagens dos estudantes
e dos ambientes pedagógicos”. Baseia-se em uma política de gestão por
resultados; utiliza os indicadores de processo e de resultado como mecanismos
para avaliar e mensurar objetivamente o desempenho das ações educacionais
desenvolvidas pelo Estado de Pernambuco. Por exemplo: o aumento do número
de matrículas se deu pelo crescimento da população do bairro, pois uma nova
empresa foi instalada na área. Ao entender o ocorrido, é possível repensar o
Projeto Político-Pedagógico devido à observação do indicador de acesso da
escola.
Onde encontrar esses indicadores educacionais? Todos têm acesso?
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Sim, todos têm acesso. Mas, para compreender melhor o tema, é preciso
esclarecer o que vem a ser um indicador. Um indicador é uma medida,
geralmente quantitativa, que fornece informações sobre um objeto, um
fenômeno ou uma realidade, permitindo comparabilidade. O monitoramento e a
avaliação dos indicadores oferecem vantagens como: identificar problemas – por
exemplo, metas não atingidas – e focos de ação, auxiliando na correção do
planejamento e na tomada de decisões. Nessa perspectiva, o acompanhamento
desses indicadores permite a definição de estratégias com o objetivo específico
de melhorar a qualidade do ensino público colocado à disposição da sociedade.
Um exemplo de possibilidade para esse acompanhamento é o site
(https://avaliacaoemonitoramentopernambuco.caeddigital.net/). Nele, é possível
ter informações sobre o SAEPE, proficiência, taxa de participação de escola, de
município, de gerência regional de educação e do Estado.
Esses indicadores podem ser encontrados como relatórios elaborados
pelo Núcleo de Gestão por Resultados da Secretaria de Planejamento e Gestão
(SEPLAG). Em tais relatórios, são apresentadas informações gerais de
Pernambuco, das Gerências Regionais de Educação (GREs), das escolas e
também dos estudantes. É importante observar que a apresentação detalhada é
dividida em duas partes: 1) Resultados e 2) Processos.
Na primeira parte, Resultados, encontram-se as informações gerais de
Pernambuco:
Notas internas,
Médias internas,
Participação nas avaliações internas,
Frequência dos professores e estudantes,
Estudantes abaixo da média,
Aulas dadas x aulas previstas;
Participação dos familiares em reuniões,
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Cumprimento dos conteúdos curriculares,
Participação dos professores nas formações, entre outros
aspectos que possam vir a ser monitorados pelo PPE (Pacto pela
Educação).
Contudo, vale ressaltar uma importante análise que se refere aos dados
de fluxo, isto é, ao número de estudantes que progridem ou não em determinado
sistema de ensino. São eles: evasão, reprovação, aprovação e distorção
idade/ano. Os questionamentos que norteiam a busca por esses dados são:
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Outro exemplo é o indicador de processo, que visa acompanhar variáveis
ao longo da execução do projeto. No caso do PPP, os indicadores de processo
são acompanhados bimestralmente, e foram estipuladas para eles faixas de
efetividade (desempenho) que são sinalizadas com as seguintes cores: verde
(boa), amarelo (regular) e vermelho (ruim). Como exemplo: o indicador “Nota
Interna“, que corresponde à faixa N2 obtida pelos estudantes na avaliação
individual bimestral.
Em termos de processo para que a construção do PPP da escola se
efetive, é necessário conseguir o engajamento em torno de uma visão e de
objetivos comuns, fortalecendo a gestão democrática e participativa. Então, é
preciso considerar que mudanças significativas vêm acontecendo em todo o
planeta e invadindo o cotidiano das pessoas. As transformações em questão
criam novos problemas e, consequentemente, desafios e necessidades. Por
exemplo: o uso das redes sociais, as quais caracterizam o contexto como Pós-
Modernidade. As redes sociais se caracterizam essencialmente pela
heterogeneidade dos componentes cujas interligações são, em grande parte,
contingentes, fazendo-se em função de projetos múltiplos e de objetivos
imediatos, o que as torna profundamente vulneráveis a incertezas intrínsecas.
A complexidade, a heterogeneidade e a incerteza são justamente os
grandes desafios que se apresentam para as redes educacionais de países,
estados ou municípios e, assim, para as escolas. Esses desafios se multiplicam
quando os participantes das redes sociais são considerados protagonistas de
sua própria ação e educação.
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3 - As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (Resolução n.º 4, de 13
de julho de 2010) e
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Ensino Médio (Parecer CNE/CEB n.º 5/2011, Resolução n.º 3, de 21 de
novembro de 2018).
Cada modalidade: Educação Especial (Parecer CNE/CEB n.º 13/2009,
Resolução n. º 4, de 2 de outubro de 2009),
Educação de Jovens e Adultos (Parecer CNE/CEB n.º 11/2000,
Resolução n.º 5, de julho de 2000. Educação de Jovens e Adultos).
Educação para Jovens e Adultos em situação de privação de liberdade
nos estabelecimentos penais (Parecer CNE/CEB n.º 4/2010, Resolução
n.º 2, de 19 de maio de 2010), Educação para Jovens e Adultos nos
aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso
nos cursos de EJA e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por
meio da Educação a Distância,(Parecer CNE/CEB n.º 6/2010, Resolução
n.º 3, de 15 de junho de 2010).
Educação de Jovens e Adultos (Parecer CNE/CEB n.º 1/2021, Resolução
n.º 01, de 25 de maio de 2021, que institui Diretrizes operacionais para
Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos ao seu alinhamento
à Política Nacional de Alfabetização (PNA) e à Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), Educação de Jovens e Adultos a Distância.
Educação Escolar Indígena (Parecer CNE/CEB 13/2012, Resolução n.º
05, de 22 de junho de 2012), Educação Escolar Quilombola (Parecer
CNE/CEB n.º 16/2012/Resolução CNE/CEB n.º 8, de 20 de novembro de
2012), Educação Básica nas escolas do Campo (Parecer n.º 36/2001,
Resolução CNE/CEB n.º 1,de 3 de abril de 2002) e Consulta referente às
orientações para o atendimento da Educação do Campo ( Parecer
CNE/CEB n.º 23/2007, Resolução n.º 2, de 28 de abril de 2008. Educação
Profissional técnica de Nível Médio (Parecer CNE/CEB n.º 11/20120).
Para os temas socioeducacionais, que são transversais às áreas de
conhecimento, apresentando diretrizes curriculares próprias:
Educação Ambiental (Parecer CNE/CP n.º 14/2012, Resolução n.º
2, de 15 de junho de 2012), - Educação em Direitos Humanos
(Parecer CNE/CP n.º 8/2012, Resolução CNE/CP n. º 1, de 30 de
maio de 2012),
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Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Parecer CNE/CP n.º 3/2004,
Resolução n.º 1, de 17 de junho de 2004), e
O Parecer CNE/CEB n.º 05/2011 indica que “Uma das principais tarefas
da escola ao longo do processo de elaboração do seu PPP é o trabalho de refletir
sobre sua intencionalidade educativa”.
Nessa lógica, a Resolução da CNE/CEB n.º 03/2018, que institui as
DCNEM, determina que “a proposta pedagógica das unidades escolares deve
traduzir a proposta educativa construída coletivamente, garantida a participação
efetiva da comunidade escolar e local, bem como a permanente construção da
identidade entre a escola e o território no qual está inserida.”
Outro ponto importante nesse contexto é a necessidade de
institucionalização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no PPP
das escolas, conforme disposto na Política Nacional de Educação Especial, na
perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SECADI/2008), bem como na Lei
Brasileira de Inclusão (Lei n. º 13146/2015).
Nesse processo, devem ser observadas também as orientações das
Notas Técnicas n.º 13/2008 e n.º 11/2010 (MEC/SEESP/GAB), além do disposto
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no Decreto n.º 6571/2008 e na resolução n.º 04/2009 - CNE/CEB e o Regimento
Escolar da Rede Pública Estadual de Pernambuco.
No próximo tópico, haverá a discussão acerca de uma ferramenta
indispensável à materialidade do PPP: o Plano de Ação, que possibilita a
visibilidade, entre outros aspectos, da concepção metodológica que o
fundamenta na condução do processo de ensino.
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Os objetivos e métodos para a formação docente dentro da escola
(tempos, espaços, metodologia e papel de cada profissional no processo
formativo);
Os critérios e as formas de avaliação tanto da aprendizagem dos
estudantes como da formação de professores, além da autoavaliação
institucional.
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Observe que, quando ressaltado que o plano de ação é fundamental no
Projeto Político-Pedagógico, afirma-se que ele define as ações e as práticas
educativas que permitirão a formação da identidade da escola e,
consequentemente, revelarão a intencionalidade do fazer educativo. Isso
permite aos pais, aos professores, aos estudantes e a toda a comunidade
escolar escolher a partir de seus princípios e de suas características aplicadas
em seu cotidiano.
Dessa maneira, no Plano de Ação, de acordo com a teoria pedagógica
como norteadora da prática, devem estar presentes desde as atividades de
organização das situações de gestão, de ensino e de avaliação até sua efetiva
implementação nas salas de aula. Por exemplo, tal processo engloba a escolha
do livro didático, passando pela seleção e a sistematização dos conteúdos de
ensino, sua transposição didática como saberes escolares, a subsequente
materialização desses quando do aporte das competências e habilidades a
serem contempladas e as situações didáticas e avaliativas voltadas, inclusive,
para a necessária aproximação entre escola e comunidade. Todo esse
movimento exige constante avaliação, um constante olhar avaliativo sobre a
relação entre os objetivos estabelecidos e os efetivamente alcançados. No tópico
a seguir, uma reflexão acerca da avaliação e da ressignificação do PPP na
Unidade de Ensino.
39
7. Considerações Finais
40
REFERÊNCIAS
41
Curso de Mestrado em Educação da para elaboração e realização. 15 ed.
Universidade Federal de Pernambuco. São Paulo: Libertad Editora, 2000.
2009.
VEIGA, Ilma Passos (Org.). Projeto
VASCONCELLOS, Celso dos S. político-pedagógico da escola: uma
Planejamento: projeto de ensino- construção possível. 23 ed. Campinas:
aprendizagem e projeto político- Papirus, 2007.
pedagógico – elementos pedagógicos
42
FICHA TÉCNICA
EQUIPE DE REDATORES
LEITORES CRÍTICOS
EQUIPE DE REVISORES
DIAGRAMAÇÃO
COORDENAÇÃO
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