A3 LRF (Prof. Paulo Padua)

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
LC – 101 / 2000
Prof. Paulo Padua
LC – 101 / 2000
Prof. Paulo Padua
Prof. Paulo Sergio de Padua Junior

E-mail: prof.paulopadua@gmail.com

Docente CPREM

Cursos em diversas áreas (Gestão Pública, Auditora,
Tutoria, Prática de Ensino, Licitações, etc)

Pós-graduação (2013)

Oficial do QCO (turma 2013)

Discente CPREM

Bacharel em Ciência Contábeis (2010)

Sargento EEAR (turma 2005)

Técnico Administração e Contabilidade (2001)
LC – 101 / 2000
Prof. Paulo Padua
OBJETIVO
EXPOR OS PRINCIPAIS TEMAS,

COBRADOS PELAS BANCAS
MILITARES, SOBRE LRF.
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Prof. Paulo Padua
SUMÁRIO
1) DESPESA PÚBLICA;
2) TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E VOLUNTÁRIAS;
3) DÍVIDA PÚBLICA;
4) GESTÃO PATRIMONIAL;
5) RREO e RGF;
6) PRESTAÇÃO DE CONTAS; e
7) FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL.
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SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Prof. Paulo Padua
DESPESA PÚBLICA
C) DESPESAS COM PESSOAL
A despesa total com pessoal será apurada somando-se a

realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente
anteriores, adotando-se o regime de competência.
DESPESA PÚBLICA
A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais
da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
DESPESA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA

DESPESA PÚBLICA
A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos
será realizada ao final de cada quadrimestre.
DESPESA PÚBLICA
LIMITE DE ALERTA
Os Tribunais de Contas devem enviar um

alerta aos entes da federação quando
verificada que a despesa total
com pessoal exceder a 90%
(noventa por cento)
do limite global.
DESPESA PÚBLICA
LIMITE PRUDENCIAL
Trata-se de uma ação preventiva,

a fim de evitar a extrapolação do limite global.
Sendo verificada quando, a despesa total
com pessoal exceder a 95%
(noventa e cinco por cento)
do limite global da
despesa com pessoal.
DESPESA PÚBLICA
Se a despesa total com pessoal ultrapassar o limite GLOBAL,
devem-se tomar as seguintes providências:
DESPESA PÚBLICA
O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois

quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no
primeiro, adotando-se as seguintes providências previstas
nos §§ 3o e 4o do art. 169 da Constituição:
DESPESA PÚBLICA

1º - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos

em comissão e funções de confiança.
DESPESA PÚBLICA


2º - Exoneração dos servidores não estáveis.
DESPESA PÚBLICA


2º - Exoneração dos servidores não estáveis.
3º - Se as medidas adotadas não forem suficientes, o
servidor estável poderá perder o cargo.
DESPESA PÚBLICA
2ª PUNIÇÃO INSTITUCIONAL
DESPESA PÚBLICA
2ª PUNIÇÃO INSTITUCIONAL
Não alcançada à redução no prazo estabelecido, e enquanto
perdurar o excesso, o ente não poderá:
1)Receber transferências voluntárias;

2)Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
3)Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução
das despesas com pessoal.
DESPESA PÚBLICA
DESPESA PÚBLICA
Ao exceder o limite prudencial, são vedados:
1) concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de

remuneração a qualquer título, exceto revisão anual geral e as
concessões decorrentes de sentença judicial ou determinação legal ou
contratual;
2)criação de cargo, emprego ou função;
3)alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
4)provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a
qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou
falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;
5)contratação de hora extra, salvo no caso convocação do CN e em
situações previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
DESPESA PÚBLICA
LIMITE GLOBAL
É o limite máximo da despesa
total com pessoal estabelecido
para cada ente da Federação,
em percentuais da
receita corrente líquida.
DESPESA PÚBLICA
1ª REGRA DE FINAL DE MANDATO
É nulo de pleno direito o ato

de que resulte aumento da
despesa com pessoal
expedido nos cento e oitenta dias
anteriores ao final do mandato
do titular do respectivo Poder ou órgão
DESPESA PÚBLICA
O percentual excedente do limite global

deverá de ser eliminado no primeiro
quadrimestre, quando for o último ano
do mandato dos titulares de Poder ou órgão.
DESPESA PÚBLICA
O percentual excedente do limite global

deverá de ser eliminado no primeiro
quadrimestre, quando for o último ano
do mandato dos titulares de Poder ou órgão.
Caso o Poder ou órgão não consigam

as restrições referentes à 2ª Punição Institucional,
deverão ser aplicadas imediatamente.
DESPESA PÚBLICA
CRIAÇÃO DE DESPESA COM PESSOAL

DESPESA PÚBLICA
E NA HORA DA
PROVA???
(EsFCEx 2018 – ADM – questão 07)
Criada em (BRASIL:2000) com o obejtivo de estabelecer

normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal com validade para todos os órgãos públicos
nos mais diferentes níveis (federal, estadual e municipal),
tribunais de contas, o poder judiciário e o ministério público.
Também se incluem as respectivas administrações diretas,
fundos, autarquias, fundações e empresas estatais
dependentes, conceitualmente denomina-se Lei da (s) do (s):
a)Transparência
b)Ficha limpa
c)Responsabilidade fiscal
d)Ética do Servidor público
e)Ética do serviço público.
Criada em (BRASIL:2000) com o obejtivo de estabelecer

normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade
na gestão fiscal com validade para todos os órgãos públicos
nos mais diferentes níveis (federal, estadual e municipal),
tribunais de contas, o poder judiciário e o ministério público.
Também se incluem as respectivas administrações diretas,
fundos, autarquias, fundações e empresas estatais
dependentes, conceitualmente denomina-se Lei da (s) do (s):
a)Transparência
b)Ficha limpa
c)Responsabilidade fiscal
d)Ética do Servidor público
e)Ética do serviço público.
(EAOAP 2014/15 – ADM – Prova B – Questão 43)
Sobre a lei de responsabilidade fiscal – lei complementar nº

101, de 04 de maio de 2000, é correto afirmar que:
a) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal
b) as despesas com pessoal, nos municípios, não poderão
exceder a 75% da receita corrente líquida
c) a geração de despesas deve vir acompanhada de uma
justificativa simples da autoridade competente.
d) a demonstração do resultado do exercício (DRE), dará
destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes
da alienação de ativos.
(EAOAP 2014/15 – ADM – Prova B – Questão 43)
Sobre a lei de responsabilidade fiscal – lei complementar nº

101, de 04 de maio de 2000, é correto afirmar que:
a) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal
b) as despesas com pessoal, nos municípios, não poderão
exceder a 75% da receita corrente líquida
c) a geração de despesas deve vir acompanhada de uma
justificativa simples da autoridade competente.
d) a demonstração do resultado do exercício (DRE), dará
destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes
da alienação de ativos.
(EsFCEx 2017 – CONT – Questão 38)
De acordo com o disposto no Inciso I do art 20 da lei complementar nº

101/2000, na esfera federal, a repartição dos limites globais da
despesa com pessoal, corresponde a:
a) 2% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas; 7% para o

Poder Judiciário; 48% para o Poder Executivo e 3% para o Ministério Público.
b) 3% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 5% para o
c) 2% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o
d) 2,5% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o
Poder Judiciário; 40,9% para o Poder Executivo e 0,6% para o Ministério
Público.
e) 3% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 7% para o
De acordo com o disposto no Inciso I do art 20 da lei complementar nº

101/2000, na esfera federal, a repartição dos limites globais da
despesa com pessoal, corresponde a:
a) 2% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas; 7% para o

b) 3% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 5% para o
c) 2% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o
d) 2,5% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 6% para o
Poder Judiciário; 40,9% para o Poder Executivo e 0,6% para o Ministério
Público.
e) 3% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas; 7% para o
(EAOAP 2015/16 – ADM – Prova A – Questão 59)
Sobre a lei complementar nº 101/2000, conhecida como a Lei de

Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar que:
a) estabelece limites de gastos e investimentos para organizações

privadas.
b) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão previdenciária e eleitoral.
c) a repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder,
no caso da esfera municipal, a 10% para o legislativo e 80% para o
executivo.
d) a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não
poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida em 60%
no caso dos estados e municípios.
(EAOAP 2015/16 – ADM – Prova A – Questão 59)
Sobre a lei complementar nº 101/2000, conhecida como a Lei de

Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar que:
a) estabelece limites de gastos e investimentos para organizações

privadas.
b) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão previdenciária e eleitoral.
c) a repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder,
no caso da esfera municipal, a 10% para o legislativo e 80% para o
executivo.
d) a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não
poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida em 60%
no caso dos estados e municípios.
Na forma das disposições da Lei de Responsabilidade

Fiscal, os valores dos contratos de terceirização de mão de
obra, que se referem à substituição de empregados ou
servidores públicos, deverão ser reconhecidos,
contabilmente, como:
(A) outras despesas de pessoal.

(B) outros Serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica.
(C) outras despesas de Serviços de Terceiros-Pessoa
Jurídica.
(D) outros Serviços e Encargos-Pessoa Jurídica.
(E) serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica.
Na forma das disposições da Lei de Responsabilidade

Fiscal, os valores dos contratos de terceirização de mão de
obra, que se referem à substituição de empregados ou
servidores públicos, deverão ser reconhecidos,
contabilmente, como:
(A) outras despesas de pessoal.

(B) outros Serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica.
(C) outras despesas de Serviços de Terceiros-Pessoa
Jurídica.
(D) outros Serviços e Encargos-Pessoa Jurídica.
(E) serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica.
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SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS
São recursos transferidos pelo

Tesouro da União aos Estados e Municípios
com base em percentuais da arrecadação
tributária, definidos em Lei.
TRANSFERÊNCIAS
A Constituição prevê:

Transferências para os Fundos dos Estados
e Municípios (Art. 159, CF/88);

Transferência de receita tributária entre os
mesmos (Art. 159 CF/88);

Dotações específicas em percentuais, para
o Fundo Constitucional de Desenvolvimento
do Norte, Nordeste e Centro - Oeste (Art.
159, CF/88);

Recursos para a educação e saúde (Art. 212
da CF/88);
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
É a entrega de recursos correntes

ou de capital a outro ente da Federação,
a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira,
que não decorra de determinação constitucional,
legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
TRANSFERÊNCIAS
REGRAS DE CRIAÇÃO:
I - Exigências estabelecidas na LDO;
II - Existência de dotação específica;
III – Não pagar despesa com pessoal;
IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:
a) Está em dia quanto ao pagamento de tributos,
empréstimos devidos ao ente transferidor,
b) cumprimento dos limites constitucionais
relativos à educação e à saúde;
c) observância dos limites das dívidas públicas; e
d) previsão orçamentária de contrapartida.
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
A pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativos e
pensionistas dos Estados,
Distrito Federal e Municípios.
(Art. 167, X, CF/88)
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Para finalidade diversa da
pactuada na Transferência
Voluntária.
(Art. 25, § 2°, LRF)
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Não fizerem efetiva previsão e
arrecadação de todos dos
IMPOSTOS que sejam da sua
competência.
(Art. 11, LRF)
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Não cumprirem as condições de
redução das DESPESAS COM
PESSOAL.
(Art. 23, §§ 3º e 4º, LRF)
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Não cumprirem o prazo para
retorno da DÍVIDA PÚBLICA aos
limites previstos.
(Art. 31 § 2º, LRF)
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Não cumprirem os prazos
previstos para a
CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS
NACIONAIS.
(Art. 51 § 2º, LRF)
TRANSFERÊNCIAS
Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia
trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de
governo, das contas dos entes da Federação relativas ao
exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio
eletrônico de acesso público.
§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas

ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do

respectivo Estado, até trinta de abril;
II - Estados, até trinta e um de maio.

TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Descumprimento do prazo de
publicação do RREO.
(Art. 52 § 2º, LRF)
Será publicado até trinta dias

após o encerramento de
cada bimestre
TRANSFERÊNCIAS
SÃO VEDADAS:
Descumprimento do prazo de
publicação do RGF.
(Art. 55 § 3º, LRF)
O relatório será publicado até
trinta dias após o encerramento
do período a que corresponder,
com amplo acesso ao público,
inclusive por meio eletrônico.
TRANSFERÊNCIAS
Para fins da aplicação das sanções de

suspensão de transferências
voluntárias constantes desta Lei
Complementar, excetuam-se aquelas
relativas a ações de educação, saúde e
assistência social.
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SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
DÍVIDA PÚBLICA
DEFINIÇÕES
Dívida pública consolidada ou fundada:

montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses.
Também integram a dívida pública consolidada
as operações de crédito de prazo inferior a
doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
DÍVIDA PÚBLICA
DEFINIÇÕES
Dívida pública mobiliária:
dívida pública representada por títulos emitidos

pela União, inclusive os do Banco Central do
Brasil, Estados e Municípios.
DÍVIDA PÚBLICA
DEFINIÇÕES
Operação de crédito:
compromisso financeiro assumido em razão de

mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de
título, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a
termo de bens e serviços, arrendamento
mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
DÍVIDA PÚBLICA
DEFINIÇÕES
Concessão de garantia:
compromisso de adimplência de obrigação

financeira ou contratual assumida por ente da
Federação ou entidade a ele vinculada.
DÍVIDA PÚBLICA
DEFINIÇÕES
Refinanciamento da dívida mobiliária:
emissão de títulos para pagamento do principal

acrescido da atualização monetária.
DÍVIDA PÚBLICA
LIMITES
O Presidente da República submeterá ao congresso Nacional

projeto de lei que estabeleça:
 os limites da Dívida Mobiliária Federal, com demonstrações de

perfeito acordo com a LRF, acompanhada de demonstrações de
limites e condições de coerência;
 acompanhadas de estimativas de impacto em cada uma das
esferas de governo;
 explicação das razões de eventual limite diferenciado;
 metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.
DÍVIDA PÚBLICA
LIMITES
Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação

ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,
deverá ser a ele reconduzida até o término dos três
subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte
e cinco por cento) no primeiro.
DÍVIDA PÚBLICA
LIMITES
Art. 31. (...)

§ 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver
incorrido:
I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou

externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;
II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida

ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de
empenho, na forma do art. 9º.
DÍVIDA PÚBLICA
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o

cumprimento dos limites e condições relativos à
realização de operações de crédito de cada ente da
Federação, inclusive das empresas por eles
controladas, direta ou indiretamente.
DÍVIDA PÚBLICA
Art. 33. A instituição financeira que contratar operação

de crédito com ente da Federação, exceto quando
relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá exigir
comprovação de que a operação atende às condições e
limites estabelecidos.
§ 1º A operação realizada com infração do disposto

nesta Lei Complementar será considerada nula,
procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a
devolução do principal, vedados o pagamento de juros e
demais encargos financeiros.
DÍVIDA PÚBLICA
Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito

entre um ente da Federação, diretamente ou por
intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa
estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da
administração indireta, ainda que sob a forma de
novação, refinanciamento ou postergação de dívida
contraída anteriormente.
DÍVIDA PÚBLICA
Art. 35. (…)
§ 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as

operações entre instituição financeira estatal e outro ente da
Federação, inclusive suas entidades da administração
indireta, que não se destinem a:
I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria

instituição concedente.
DÍVIDA PÚBLICA
Art. 35. (…)
§ 2º O disposto no caput não impede

Estados e Municípios de comprar
títulos da dívida da União como
aplicação de suas disponibilidades.
DÍVIDA PÚBLICA
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre

um instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de
beneficiário do empréstimo.
DÍVIDA PÚBLICA
ARO
A operação de crédito por antecipação de
receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro.
DÍVIDA PÚBLICA
ARO
Realizar-se-á somente a
partir do décimo dia do
início do exercício.
DÍVIDA PÚBLICA
ARO
Deverá ser liquidada,

com juros e outros
encargos incidentes, até
o dia dez de dezembro
de cada ano.
DÍVIDA PÚBLICA
ARO
Não será autorizada se forem

cobrados outros encargos que
não a taxa de juros da
operação, obrigatoriamente
prefixada ou indexada à taxa
básica financeira, ou à que vier
a esta substituir.
DÍVIDA PÚBLICA
ARO
Estará proibida:
a) enquanto existir operação anterior da
mesma natureza não integralmente
resgatada;
b) no último ano de mandato do
Presidente, Governador ou Prefeito
Municipal.
DÍVIDA PÚBLICA
RESTOS A PAGAR
É vedado ao titular de Poder ou órgão nos

últimos dois quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigação de despesa que não possa
ser cumprida integralmente dentro dele, ou
que tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
E NA HORA DA
PROVA???
A Lei de Responsabilidade Fiscal define Operação de

Crédito como compromisso financeiro proveniente de
diversos tipos de transações financeiras, inclusive:
a)Com o uso de derivativos financeiros

b)Aquisição de bens por meio de doações
c)Recebimento postergado de valores devidos
d)Constituição de dívida mobiliária por meio de títulos
e)Pagamento do principal da dívida sem atualização monetária
A Lei de Responsabilidade Fiscal define Operação de

Crédito como compromisso financeiro proveniente de
diversos tipos de transações financeiras, inclusive:
a)Com o uso de derivativos financeiros

b)Aquisição de bens por meio de doações
c)Recebimento postergado de valores devidos
d)Constituição de dívida mobiliária por meio de títulos
e)Pagamento do principal da dívida sem atualização monetária
A Operação de crédito por Antecipação da Receita

Orçamentária - ARO, se destina a suprir insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e poderá ser contraída
e deverá ser liquidada, com juros e outros encargos
incidentes, entre os dias dos meses:
(A) 31 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.

(B) 01 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.
(C) 10 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.
(D) 10 de janeiro e 10 de dezembro de cada ano.
(E) 31 de janeiro e 30 de novembro de cada ano.
A Operação de crédito por Antecipação da Receita

Orçamentária - ARO, se destina a suprir insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e poderá ser contraída
e deverá ser liquidada, com juros e outros encargos
incidentes, entre os dias dos meses:
(A) 31 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.

(B) 01 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.
(C) 10 de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.
(D) 10 de janeiro e 10 de dezembro de cada ano.
(E) 31 de janeiro e 30 de novembro de cada ano.
LC – 101 / 2000
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SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
GESTÃO PATRIMONIAL
DISPONIBILIDADE DE CAIXA
As disponibilidades de caixa da União serão

depositadas no banco central;
As dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e

dos órgãos ou entidades do Poder Público e das
empresas por ele controladas, em instituições
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos
em lei.
GESTÃO PATRIMONIAL
As disponibilidades de caixa dos

regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores
públicos, ficarão depositadas em
conta separada das demais
disponibilidades de cada ente e
aplicadas nas condições de
mercado, com observância dos
limites e condições de proteção e
prudência financeira.
GESTÃO PATRIMONIAL
É vedada a aplicação das
disponibilidades dos regimes de
previdência social em:
I - títulos da dívida pública estadual e

municipal, bem como em ações e outros
papéis relativos às empresas
controladas pelo respectivo ente da
Federação; e
II - empréstimos, de qualquer natureza,

aos segurados e ao Poder Público,
inclusive a suas empresas controladas.
GESTÃO PATRIMONIAL
Art. 44. É vedada a aplicação da receita

de capital derivada da alienação de bens
e direitos que integram o patrimônio
público para o financiamento de
despesa corrente, salvo se destinada
por lei aos regimes de previdência
social, geral e próprio dos servidores
públicos.
GESTÃO PATRIMONIAL
LEI COMPLEMENTAR Nº 131, DE 27 DE

MAIO DE 2009
Acrescenta dispositivos à Lei Complementar no
101, de 4 de maio de 2000, que estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências, a fim de determinar a
disponibilização, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária
e financeira da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
GESTÃO PATRIMONIAL
São instrumentos de transparência da gestão fiscal,

aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em
meios eletrônicos de acesso público:
 os planos,
 os orçamentos
 a lei de diretrizes orçamentárias;
 as prestações de contas
 o parecer prévio;
 o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e
 o Relatório de Gestão Fiscal.
GESTÃO PATRIMONIAL
A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de

audiências públicas, durante os processos de elaboração
e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e
orçamentos;
II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento
da sociedade, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e
financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e
III – adoção de sistema integrado de administração
financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.
GESTÃO PATRIMONIAL
As contas apresentadas pelo Chefe do

Poder Executivo ficarão disponíveis,
durante todo o exercício, no respectivo
Poder Legislativo e no órgão técnico
responsável pela sua elaboração, para
consulta e apreciação pelos cidadãos e
instituições da sociedade.
GESTÃO PATRIMONIAL
ESCRITURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS
Além de obedecer às demais normas de

contabilidade pública, a escrituração das contas
públicas observará as seguintes:
I - a disponibilidade de caixa constará de registro

próprio, de modo que os recursos vinculados a
órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem
identificados e escriturados de forma individualizada;
GESTÃO PATRIMONIAL

II - a despesa e a assunção de compromisso serão

registradas segundo o regime de competência,
apurando-se, em caráter complementar, o resultado
dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;
GESTÃO PATRIMONIAL

III - as demonstrações contábeis compreenderão,

isolada e conjuntamente, as transações e operações
de cada órgão, fundo ou entidade da administração
direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa
estatal dependente;
GESTÃO PATRIMONIAL

IV - as receitas e despesas previdenciárias serão

apresentadas em demonstrativos financeiros e
orçamentários específicos;
GESTÃO PATRIMONIAL

V - as operações de crédito, as inscrições em Restos

a Pagar e as demais formas de financiamento ou
assunção de compromissos junto a terceiros,
deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o
montante e a variação da dívida pública no período,
detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de
credor;
GESTÃO PATRIMONIAL

VI - a demonstração das variações patrimoniais dará

destaque à origem e ao destino dos recursos
provenientes da alienação de ativos.
E NA HORA DA
PROVA???
(EsFCEx Adm 2017 – Questão 54)
A transparência da gestão pública pode ser efetivada através de

vários mecanismos, entre os quais:
a) motivar a participação popular nas discussões sobre

Planejamento Público.
b) requerer dos órgãos representativos da sociedade organizar a
presença popular na gestão.
c) Promover audiências públicas nas quais são definidas áreas
para abertura de concursos públicos.
d) Viabilizar a participação dos líderes comunitários na
prestação de contas nacionais.
e) Incentivar o povo a conhecer, analisar e emitir pareceres
orçamentários da gestão.
(EsFCEx Adm 2017 – Questão 54)
A transparência da gestão pública pode ser efetivada através de

vários mecanismos, entre os quais:
a) motivar a participação popular nas discussões sobre

Planejamento Público.
b) requerer dos órgãos representativos da sociedade organizar a
presença popular na gestão.
c) Promover audiências públicas nas quais são definidas áreas
para abertura de concursos públicos.
d) Viabilizar a participação dos líderes comunitários na
prestação de contas nacionais.
e) Incentivar o povo a conhecer, analisar e emitir pareceres
orçamentários da gestão.
A __________ tornou obrigatória a adoção, por todos os entes da

Federação, de um sistema integrado de administração financeira e
controle. Os sistemas adotados devem atender ao padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União do Decreto nº
7.185, de 27 de maio de 2010, e na Portaria MF nº 548, de 22 de
novembro de 2010. A referida legislação definiu prazos diferentes para
o cumprimento de tais dispositivos: a) União, Estados, Distrito Federal
e municípios com mais de cem mil habitantes: até maio de 2010 para
atender à lei; b) Municípios que possuem entre cinquenta e mil
habitantes: até maio de 2011 e c) Municípios com até cinquenta mil
habitantes: até 28 de maio de 2013. Esse instrumento conceitualmente
denomina-se Lei de (da):
a)Responsabilidade Tributária
b)Responsabilidade Fiscal
c)Regulamentação do Controle Externo
d)Garantias Fiscais e Tributárias
e)Transparência
A __________ tornou obrigatória a adoção, por todos os entes da

Federação, de um sistema integrado de administração financeira e
controle. Os sistemas adotados devem atender ao padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União do Decreto nº
7.185, de 27 de maio de 2010, e na Portaria MF nº 548, de 22 de
novembro de 2010. A referida legislação definiu prazos diferentes para
o cumprimento de tais dispositivos: a) União, Estados, Distrito Federal
e municípios com mais de cem mil habitantes: até maio de 2010 para
atender à lei; b) Municípios que possuem entre cinquenta e mil
habitantes: até maio de 2011 e c) Municípios com até cinquenta mil
habitantes: até 28 de maio de 2013. Esse instrumento conceitualmente
denomina-se Lei de (da):
a)Responsabilidade Tributária
b)Responsabilidade Fiscal
c)Regulamentação do Controle Externo
d)Garantias Fiscais e Tributárias
e)Transparência
LC – 101 / 2000
Prof. Paulo Padua
SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
RREO
RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da

Constituição abrangerá todos os Poderes e o
Ministério Público, será publicado até trinta
dias após o encerramento de cada bimestre.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que

cabe ao Poder Executivo publicar o relatório
resumido da execução orçamentária.
RREO
Peças básicas:
I - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
II - OS DEMONSTRATIVOS DA EXECUÇÃO
RREO
Peças básicas:
I - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO, que especificará, por categoria
econômica:
a) RECEITAS por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como
a previsão atualizada;
b) DESPESAS por grupo de natureza, discriminando a dotação para o
exercício, a despesa liquidada e o saldo;
II - OS DEMONSTRATIVOS DA EXECUÇÃO das:
a) RECEITAS, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão
inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no
bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;
b) DESPESAS, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa,
discriminando a dotação inicial, dotação para o exercício, despesas
empenhadas e liquidadas, no bimestre e no exercício;
c) e despesas, por função e subfunção.
RREO
Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos

relativos a:
I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no

inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de
seu desempenho até o final do exercício;
II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o
inciso IV do art. 50;
III - resultados nominal e primário;
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no
art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o
montante a pagar.
RREO
§ 1º O relatório referente ao último bimestre do exercício

será acompanhado também de demonstrativos:
I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da
Constituição, conforme o § 3o do art. 32;
II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral

e próprio dos servidores públicos;
III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a

aplicação dos recursos dela decorrentes.
RGF
RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL
O Relatório de Gestão Fiscal tem por

finalidade evidenciar e demonstrar a
realização das despesas que se
sujeitam a limites previstos na LRF.
RGF
Ao final de cada quadrimestre

será emitido pelos titulares dos
Poderes e órgãos
RGF
O RGF deverá ser assinado pelo:

I - Chefe do Poder Executivo;
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão
decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos
do Poder Legislativo;
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de
Administração ou órgão decisório equivalente, conforme
regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
O relatório também será assinado pelas autoridades

responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno
RGF
Art. 55. O relatório conterá:
I - comparativo com os limites de que trata esta

Lei Complementar (…);
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou
a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; e
III - demonstrativos, no último quadrimestre (…).
E NA HORA DA
PROVA???
(Prova EAOAP 2017/18 “A” – questão 59)
A Lei Complementar nº 101, de maio de 2000 - Lei de

Responsabilidade Fiscal - representa um código de boa conduta
das finanças públicas, estabelecendo instrumentos de
transparência da gestão fiscal.
A respeito destes instrumentos, é correto afirmar que:
a) na Lei Orçamentária Anual devem-se constar todos os

créditos, mesmo os com finalidade imprecisa.
b) o Relatório Resumido da Execução Orçamentária deve ser
publicado em até trinta dias após o encerramento de cada
trimestre.
c) o demonstrativo da inscrição em Restos a Pagar deve constar
do Relatório de Gestão Fiscal, o qual deve ser publicado
quadrimestralmente.
d) o Anexo de Riscos Fiscais faz parte da Lei Orçamentária
Anual e contém avaliação dos passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas.
(Prova EAOAP 2017/18 “A” – questão 59)
A Lei Complementar nº 101, de maio de 2000 - Lei de

Responsabilidade Fiscal - representa um código de boa conduta
das finanças públicas, estabelecendo instrumentos de
transparência da gestão fiscal.
A respeito destes instrumentos, é correto afirmar que:
a) na Lei Orçamentária Anual devem-se constar todos os

créditos, mesmo os com finalidade imprecisa.
b) o Relatório Resumido da Execução Orçamentária deve ser
publicado em até trinta dias após o encerramento de cada
trimestre.
c) o demonstrativo da inscrição em Restos a Pagar deve constar
do Relatório de Gestão Fiscal, o qual deve ser publicado
quadrimestralmente.
d) o Anexo de Riscos Fiscais faz parte da Lei Orçamentária
Anual e contém avaliação dos passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas.
De acordo com o enunciado, assinale a alternativa correta.

O Art 52 da Lei Complementar nº 101/2000 relacionou as
demonstrações contábeis que deverão compor o relatório
resumido da execução orçamentária após encerramento de cada
bimestre e, entre elas, deverá estar o(a):
a) Balanço Financeiro
b) Balanço Patrimonial
c) Demonstração das Variações Patrimoniais.
d) Demonstração do Resultado do Exercício
e) Balanço Orçamentário
De acordo com o enunciado, assinale a alternativa correta.

O Art 52 da Lei Complementar nº 101/2000 relacionou as
demonstrações contábeis que deverão compor o relatório
resumido da execução orçamentária após encerramento de cada
bimestre e, entre elas, deverá estar o(a):
a) Balanço Financeiro
b) Balanço Patrimonial
c) Demonstração das Variações Patrimoniais.
d) Demonstração do Resultado do Exercício
e) Balanço Orçamentário
LC – 101 / 2000
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SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 56. As contas prestadas pelos Chefes

do Poder Executivo incluirão, além das suas
próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe
do Ministério Público, referidos no art. 20, as
quais receberão parecer prévio,
separadamente, do respectivo Tribunal de
Contas.
Art. 56. (…)
§ 1º As contas do Poder Judiciário serão apresentadas no

âmbito:
I - da União, pelos Presidentes do Supremo Tribunal

Federal e dos Tribunais Superiores, consolidando as dos
respectivos tribunais;
II - dos Estados, pelos Presidentes dos Tribunais de

Justiça, consolidando as dos demais tribunais.
Art. 57. Os Tribunais de

Contas emitirão parecer
prévio conclusivo sobre as
contas no prazo de sessenta
dias do recebimento, se outro
não estiver estabelecido nas
constituições estaduais ou
nas leis orgânicas
municipais.
Art. 57. (…)
§ 1º No caso de Municípios
que não sejam capitais e que
tenham menos de duzentos
mil habitantes o prazo será
de cento e oitenta dias.
Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da
arrecadação em relação à previsão, destacando as
providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas
e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos
nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais
medidas para incremento das receitas tributárias e de
contribuições.
LC – 101 / 2000
Prof. Paulo Padua
SUMÁRIO
5) RREO e RGF;
FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL

Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio
dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno
de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o
cumprimento das normas desta Lei Complementar, com
ênfase no que se refere a:
FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL

Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais
de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério
Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei
Complementar, com ênfase no que se refere a:
I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias;
II - limites e condições para realização de operações de crédito e
inscrição em Restos a Pagar;
III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao
respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;
IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para
recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos
respectivos limites;
V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em
vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;
VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais,
quando houver.
E NA HORA DA
PROVA???
A Lei de Responsabilidade Fiscal, ao tratar sobre a criação de

despesas públicas afirma que esse tipo de ação governamental
deverá obedecer a critérios como:
a) Estimativa do impacto orçamentário-econômico corrente e

nos dois subsequentes ao aumento.
b) Presumir o efeito orçamentário e financeiro no exercício no
qual vigorará e nos dois sequentes.
c) Demonstrar o impacto econômico-financeiro do exercício
atual e de mais dois anos seguintes.
d) Ser tecnicamente e economicamente viável no ano vigente e
nos próximos dois.
e) Respeitar os fundamentos econômicos e da transparência
pública.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, ao tratar sobre a criação de

despesas públicas afirma que esse tipo de ação governamental
deverá obedecer a critérios como:
a) Estimativa do impacto orçamentário-econômico corrente e

nos dois subsequentes ao aumento.
b) Presumir o efeito orçamentário e financeiro no exercício no
qual vigorará e nos dois sequentes.
c) Demonstrar o impacto econômico-financeiro do exercício
atual e de mais dois anos seguintes.
d) Ser tecnicamente e economicamente viável no ano vigente e
nos próximos dois.
e) Respeitar os fundamentos econômicos e da transparência
pública.
O limite de gastos da despesa Pessoal e endividamento público

será calculado com base na Receita Corrente Líquida, que é
composta pelas seguintes fontes de Receita:
a) tributária, patrimonial, operações de crédito e alienação de

bens móveis.
b) correntes e de capital arrecadadas no mês de referência e nos
11 meses anteriores.
c) correntes e de capital arrecadadas no semestre de referência.
d) tributária, patrimonial, industrial, agropecuária, serviços e
outras receitas correntes.
e) corrente e de capital arrecadadas até o semestre de
referência.
O limite de gastos da despesa Pessoal e endividamento público

será calculado com base na Receita Corrente Líquida, que é
composta pelas seguintes fontes de Receita:
a) tributária, patrimonial, operações de crédito e alienação de

bens móveis.
b) correntes e de capital arrecadadas no mês de referência e nos
11 meses anteriores.
c) correntes e de capital arrecadadas no semestre de referência.
d) tributária, patrimonial, industrial, agropecuária, serviços e
outras receitas correntes.
e) corrente e de capital arrecadadas até o semestre de
referência.
(Prova “A” EAOAP ADM 2016/17 – Questão 50)
De acordo com a Lei Complementar nº 101/00, que estabelece normas

de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na Gestão
Fiscal, quais são as consequências para o ente, quando vencido o
prazo para retorno da dívida ao limite, enquanto perdurar o excesso?
a) Poderá refinanciar, parcialmente, o principal da dívida mobiliária e

realizar operação de crédito, não obstante terá de reduzir 25% (vinte e
cinco por cento) das despesas com pessoal.
b) Ficará impedido de contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à
redução das despesas com pessoal.
c) Será impedido de refinanciar o principal atualizado da dívida
mobiliária, terá de limitar seus empenhos e eleger nova equipe
econômica e fazendária.
d) Poderá contratar operações de crédito, receber transferências
voluntárias, porém será impedido de refinanciar o principal atualizado
da dívida imobiliária.
(Prova “A” EAOAP ADM 2016/17 – Questão 50)
De acordo com a Lei Complementar nº 101/00, que estabelece normas

de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na Gestão
Fiscal, quais são as consequências para o ente, quando vencido o
prazo para retorno da dívida ao limite, enquanto perdurar o excesso?
a) Poderá refinanciar, parcialmente, o principal da dívida mobiliária e

realizar operação de crédito, não obstante terá de reduzir 25% (vinte e
cinco por cento) das despesas com pessoal.
b) Ficará impedido de contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à
redução das despesas com pessoal.
c) Será impedido de refinanciar o principal atualizado da dívida
mobiliária, terá de limitar seus empenhos e eleger nova equipe
econômica e fazendária.
d) Poderá contratar operações de crédito, receber transferências
voluntárias, porém será impedido de refinanciar o principal atualizado
da dívida imobiliária.
Indique qual das seguintes restrições sobre a União, Estados,

Distrito Federal e Municípios não consta da Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000):
a) metas de inflação.
b) proibição de socorro financeiro entre a União e governos
municipais em determinadas circunstâncias.
c) dificuldades de renúncia de receitas.
d) limite superior para gastos com Pessoal em percentagem da
Receita Corrente Líquida.
e) limites máximos para a relação entre a Dívida Consolidada
líquida e a Receita Corrente Líquida.
Indique qual das seguintes restrições sobre a União, Estados,

Distrito Federal e Municípios não consta da Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000):
a) metas de inflação.
b) proibição de socorro financeiro entre a União e governos
municipais em determinadas circunstâncias.
c) dificuldades de renúncia de receitas.
d) limite superior para gastos com Pessoal em percentagem da
Receita Corrente Líquida.
e) limites máximos para a relação entre a Dívida Consolidada
líquida e a Receita Corrente Líquida.
A constituição federal, ao dispor sobre finanças públicas,

determina que as matérias relativas ao exercício financeiro,
cabe à:
(A) Lei Ordinária.

(B) Medida Provisória.
(C) Resolução do Senado.
(D) Lei Complementar.
(E) Emenda Constitucional.
A constituição federal, ao dispor sobre finanças públicas,

determina que as matérias relativas ao exercício financeiro,
cabe à:
(A) Lei Ordinária.

(B) Medida Provisória.
(C) Resolução do Senado.
(D) Lei Complementar.
(E) Emenda Constitucional.

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Prof. Paulo Sergio de Padua Junior

EXPOR OS PRINCIPAIS TEMAS,

A despesa total com pessoal será apurada somando-se a

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e

Os Tribunais de Contas devem enviar um

Trata-se de uma ação preventiva,

O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois

O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois

1º - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos

O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois

1º - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos

O percentual excedente terá de ser eliminado nos dois

1º - Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos

1)Receber transferências voluntárias;

1) concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de

1ª REGRA DE FINAL DE MANDATO

É nulo de pleno direito o ato

2ª REGRA DE FINAL DE MANDATO

O percentual excedente do limite global

2ª REGRA DE FINAL DE MANDATO

O percentual excedente do limite global

Caso o Poder ou órgão não consigam

CRIAÇÃO DE DESPESA COM PESSOAL

Criada em (BRASIL:2000) com o obejtivo de estabelecer

Criada em (BRASIL:2000) com o obejtivo de estabelecer

Sobre a lei de responsabilidade fiscal – lei complementar nº

a) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

Sobre a lei de responsabilidade fiscal – lei complementar nº

a) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

De acordo com o disposto no Inciso I do art 20 da lei complementar nº

a) 2% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas; 7% para o

De acordo com o disposto no Inciso I do art 20 da lei complementar nº

a) 2% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas; 7% para o

Sobre a lei complementar nº 101/2000, conhecida como a Lei de

a) estabelece limites de gastos e investimentos para organizações

Sobre a lei complementar nº 101/2000, conhecida como a Lei de

a) estabelece limites de gastos e investimentos para organizações

Na forma das disposições da Lei de Responsabilidade

(A) outras despesas de pessoal.

Na forma das disposições da Lei de Responsabilidade

(A) outras despesas de pessoal.

São recursos transferidos pelo

É a entrega de recursos correntes

§ 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas

I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do

II - Estados, até trinta e um de maio.

Será publicado até trinta dias

Para fins da aplicação das sanções de

Dívida pública consolidada ou fundada:

Dívida pública mobiliária:

dívida pública representada por títulos emitidos

compromisso financeiro assumido em razão de

compromisso de adimplência de obrigação

Refinanciamento da dívida mobiliária: