O Mundo Contemporâneo

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O MUNDO

CONTEMPORÂNEO
REDEMOCRATIZAÇÃO

 1985 – fim da ditadura militar no Brasil;


 Processos de volta da democracia: retorno das eleições
diretas para governadores, pluralidade partidária e
campanha pelas Diretas Já;
 As mobilizações pelo voto direto se deram em inúmeras
cidades brasileiras. A emenda não foi aprovada, mas
serviu para mudar a mentalidade da população;
 O governador mineiro Tancredo Neves apresentou -se
como candidato à presidência, mas faleceu antes de
tomar posse;
 O vice José Sarney foi então, o primeiro presidente civil
depois dos militares.
A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

 Apresentada por Ulysses Guimarães em 1988, essa


constituição coroou o processo de redemocratização do
país;
 Nela estavam contidos amplos direitos sociais, políticos
e civis;
 Voto universal, direitos às minorias, acesso às
informações arquivadas pelo Estado, o racismo passou a
ser crime, igualdade entre homens e mulheres, educação
gratuita, etc.
PERSPECTIVAS DEMOCRÁTICAS

 Passados mais de 20 anos da Constituição de 1988, a


situação democrática no Brasil ainda se encontra
distante da ideal;
 A imensa desigualdade social faz com que a sociedade
brasileira seja dividida em 3 categorias de cidadãos:

❖ 1ª classe: privilegiados, acima da lei;


❖ 2ª classe: sujeitos à rigores da lei;
❖ 3ª classe: têm seus direitos desrespeitados, “só
conhecem o código penal”.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO

 A população brasileira sofre


muito preconceito e é
desrespeitada pelas
autoridades;
 Para que o cidadão aprofunde
sua participação na
sociedade, é necessário que
seja introduzida uma
educação de qualidade e que
a renda seja melhor
distribuída.
O MAPA POLÍTICO INTERNACIONAL

A globalização e os Estados Nacionais

 A Terceira Revolução Industrial ajudou a redefinir o


papel do Estado perante à globalização;
 Os avanços retiraram do Estado a decisão sobre os
acontecimentos econômicos, pessoais e culturais entre
as nações;
 Diante dessa nova realidade, alguns dizem que o Estado
está perdendo forças, enquanto outros citam que ele
está se adaptando à globalização.
AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS EM UM
MUNDO GLOBALIZADO
 O surgimento de grandes corporações e grupos de mídia,
limitaram a participação tanto do Estado como dos
cidadãos, na medida em que retiraram do Estado o
controle sobre as transações financeiras;
 Os grupos midiáticos controlam as informações e as
disponibilizam em tempo real;
 Como forma de reação, os Estados Nacionais criam
blocos econômicos para neutralizar alguns efeitos da
globalização;
 Em alguns casos, esses efeitos são cruéis, como os
atendados de 11 de Setembro de 2001 nos EUA.
O SÉCULO AMERICANO

 O fim da bipolaridade
ideológica (URSS X EUA)
representado pela queda do
Muro de Berlim, significou o
surgimento de uma nova
Ordem Mundial;
 Capitalismo e democracia
liberal americana;
 Americanos ignoram a
comunidade internacional.
GIGANTES EM CRISE

 EUA, Japão e Alemanha apresentavam PIBs e renda per


capita elevados e bem distribuídos, além de intensa
atividade industrial e boa qualidade de vida da
população;
 Esse quadro não durou muito: o crescimento alemão
desacelerou por causa dos custos da reunificação
nacional; o Japão entrou em crise e os EUA só se
mantiveram crescendo devido ao endividamento dos
consumidores.
“XERIFES” DO MUNDO

 EUA arbitrando diversos conflitos da


comunidade internacional, durante o
governo de George W. Bush (2001 -
2008), como os ataques ao
Afeganistão e ao Iraque.
 Internamente, o país intensificava
práticas neoliberais mas tinha muitos
gastos públicos. Os elevados ganhos e
a disparada no valor das ações
preocupavam as autoridades
econômicas, que alertavam para a
“exuberância irracional”, como na
crise de 1929, e o que ocorreu foi a
quebra econômica em 2008.
O NOVO SÉCULO SERÁ CHINÊS?

 O Estado Chinês vem se industrializando e crescendo


através de ondas modernizantes;
 O país também exerce influência militar na região do
Pacífico e já adquiriu a estatura de “ator global”, capaz
de orientar os destinos do mundo.
FORMAÇÃO DE BLOCOS REGIONAIS

 China e Rússia procuram afirmar sua influência sobre a


Ásia, confrontando os interesses dos EUA;
 O Oriente Médio é muito complicado pela mistura de
problemas econômicos, geopolíticos, religiosos e étnicos,
causando temor no ocidente com os terroristas
islâmicos.
O BLOCO DOS PAÍSES EMERGENTES

 Até pouco tempo, apenas o G7


(sete países mais
industrializados) se reunia
para decidir o destino do
mundo;
 Recentemente as nações
emergentes organizaram-se
em um bloco comercial: o G20
procura negociar em bloco as
regras e acordos comerciais;
 O BRICs também tem
possibilidade de alterar a
ordem mundial, já que é
formado por países em
desenvolvimento.
O BRASIL E A NOVA ORDEM MUNDIAL

 Após o término da Guerra Fria e da Ditadura, houve um


desafio duplo para o Brasil: democratizar a sociedade e
inseri-la no mundo globalizado.

Ambições do país:

 Ser reconhecido como um “global player” ou “ator global”


assumindo compromissos internacionais é uma das
maiores ambições do Brasil;
 Para isso, é preciso fortalecer as exportações,
produções, investimentos, pesquisas e tecnologias.
A INTEGRAÇÃO REGIONAL

 Sonho do “pan-americanismo” – Pacto Andino e Mercosul


(este último com a participação do Brasil e da
Argentina);
 Os EUA vinha, desde do final do séc. XX, propondo a
formação de um bloco de unisse todo o continente (com
exceção de Cuba): a Área de Livre Comércio das
Américas (Alca).
ALCA X ALCSA

 Com o Alca, os países poderiam desfrutar do livre


comércio, porém os EUA manteriam as pequenas nações
subdesenvolvidas;
 O Brasil então, resiste à Alca e propõe a formação de um
integração regional sem a participação dos EUA: a Área
de Livre Comércio Sul-Americana (Alcsa).
INFLUÊNCIA BRASILEIRA

 No Alcsa, o Brasil exerceria uma influência maior dada a


ausência dos EUA, mas a nova associação também teria
limitações econômicas, já que não teria uma potência
mundial.
 O projeto do Alcsa foi esquecido e se optou pela
ampliação do Mercosul, o que também não se
concretizou.

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