Vestibular Pequeno Príncipe Verão Medicina 2018
Vestibular Pequeno Príncipe Verão Medicina 2018
Vestibular Pequeno Príncipe Verão Medicina 2018
EPRÍNCIPE
FACULDADES PEQUENO D I T A– VESTIBULAR
L N . º DE 23 / 2 –0MEDICINA
VERÃO 18 – EDITAL Nº 23/2018
Pág. 1/38
– MEDICINA –
PROVA OBJETIVA
VESTIBULAR DE VERÃO
0 2 DE NOVEMBRO DE 2 018
LEIA ATENTAMENTE AS
INFORMAÇÕES E INSTRUÇÕES ABAIXO:
1. Esta PROVA contém 60 questões numeradas de 01 a 60 e 1 Redação, divididas por disciplinas e dispostas da seguinte maneira
a. LÍNGUA PORTUGUESA: questões de 01 a 09;
b. LITERATURA BRASILEIRA: questões de 10 a 13;
c. MATEMÁTICA: questões de 14 a 22;
d. FÍSICA: questões de 23 a 28;
e. QUÍMICA: questões de 29 a 36;
f. BIOLOGIA: questões de 37 a 44;
g. HISTÓRIA: questões de 45 a 49;
h. GEOGRAFIA: questões de 50 a 54;
i. LÍNGUA ESTRANGEIRA: questões de 55 a 60.
2. Confira se sua PROVA contém a quantidade de questões correta e se estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso negativo, comunique imedia-
tamente ao fiscal de sala para a substituição da prova.
3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso encontre alguma divergência, informe imediatamente ao fiscal de sala.
4. Após a conferência, assine seu nome e assinale a opção correspondente à Língua Estrangeira nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA, sob a pena de
DESCLASSIFICAÇÃO do candidato.
5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas caneta esferográfica, escrita normal, tinta azul ou preta.
6. Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 05 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão.
7. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe:
a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta.
b. Preencha totalmente o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para resposta. A marcação em mais de uma opção
anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
c. Não haverá substituição de cartão-resposta em caso de rasura.
Preenchimento correto.
Preenchimento incorreto.
Preenchimento incorreto.
8. O tempo disponível para esta prova é de 05 (cinco) horas, com início às 13 horas e término às 18 horas.
9. Você poderá deixar o local de prova somente depois das 14 horas e poderá levar sua PROVA após às 15 horas.
10. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, no caso de
a. ausentar-se da sala sem o acompanhamento do fiscal;
b. ausentar-se do local de provas antes de decorrida 01 (uma) hora do início da PROVA;
c. ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO-RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou Redação;
d. ser surpreendido, durante a realização da PROVA, em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livro ou qualquer material não
permitido;
e. utilizar qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação, bem como protetores auriculares;
f. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido;
g. não cumprir com o disposto no edital do Exame.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
RESPOSTAS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.
16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45.
46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60.
LÍNGUA PORTUGUESA
A mão largou o violão e abraçou o corpo. Foi num show de Caetano Veloso. O copo tocou os lábios e, assim que o
pomo de adão voltou a sua posição inicial, indicando o fim do gole, ouvi um sussurro feminino suficientemente alto
para também ser ouvido no palco: “Gato!”. Foi essa a lembrança que me veio à mente ao ler o relato de como os
verdadeiros gatos, aqueles com quatro patas e sete vidas, bebem água. O método utilizado por esse animal, tão
elegante e arredio quanto o cantor na imaginação de suas fãs, é muito mais sofisticado que o utilizado pelos seres
humanos. E, apesar de ter sido observado por milhões de seres humanos nos últimos milênios, somente agora foi
investigado pelos cientistas.
REINACH, Fernando. Como o gato bebe água. In: Folha de lótus, escorregador de mosquito. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 100.
É possível identificar, na composição da crônica, mistura entre ficção e realidade, como ocorre em:
O Brasil perderá nos próximos anos o posto de quinta nação mais populosa do mundo que tomou da Rússia em 1990.
Com 207,7 milhões de habitantes hoje, o país será deixado para trás por Nigéria e Paquistão até 2025. Após 2060, as
populações de Congo, Etiópia, Tanzânia, Uganda, Egito e Níger também deverão superar a brasileira, que, até o fim
deste século, tende a deixar o ranking das dez maiores do mundo.
As estimativas são da ONU e se baseiam nas tendências de taxas de natalidade, mortalidade e migração nas diferen-
tes partes do mundo. Toda projeção está sujeita a riscos. Tendências demográficas dependem de mudanças tecnoló-
gicas, avanços na medicina, condições políticas e costumes, que podem se alterar de forma imprevisível.
Folha de S. Paulo, Mundo, 8/7/18, p. B3. (Excerto).
Três dias depois do incêndio que queimou o edifício de 200 anos que abrigava a primeira instituição científica do Brasil,
ainda não há um balanço preciso do que se perdeu e do que se salvou. Mas o clima entre os professores e alunos é de
pessimismo: eles convivem com a possibilidade de que o objeto de seus estudos tenha virado pó.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/politica/1536160858_009887.html>. Acesso em: 5/9/18.
As principais informações contidas no excerto anterior sobre o incêndio no Museu Nacional do RJ são reescritas sem
alteração de sentido na alternativa:
O pessimismo evidente entre professores e alunos do Museu Nacional não encontra justificativa porque ainda não
se sabe quais objetos de estudo foram perdidos ou salvos após o incêndio.
A incompreensão do clima de pessimismo entre professores e alunos do Museu Nacional se deve à falta de infor-
mações sobre os objetos de estudo perdidos ou salvos em decorrência do incêndio.
A possibilidade de ter perdido seu objeto de estudos no incêndio do Museu Nacional assusta professores e alunos
embora uma relação dos itens perdidos ou salvos ainda não tenha sido divulgada.
O inventário após o incêndio do Museu Nacional levou professores e alunos da instituição a duvidarem a respeito
da continuidade ou interrupção da relação com seus objetos de estudo.
A falta de informações sobre o incêndio do Museu Nacional levou professores e alunos da instituição a aventarem
a possibilidade de seus objetos de estudo não terem virado pó.
Projeto para combater avanço da aids em Viamão chama atenção de programa da ONU
Delegação chefiada pela diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, conheceu de perto a
experiência
Um projeto desenvolvido pela Secretaria da Saúde de Viamão para combater o avanço de aids no município conseguiu
mais do que alertar o público local: despertou o interesse do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/aids (Unaids). Nesta terça-feira (10), uma delegação chefiada pela diretora do Unaids no Brasil, Georgiana Braga-
Orillard, conheceu de perto a experiência. A cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre tem uma das maiores ta-
xas de detecção no Estado, com 47,7 casos por 100 mil habitantes — mais do que o dobro da média nacional (18,5
casos por 100 mil habitantes).
Instalada em cinco contêineres na Praça da Matriz, no centro de Viamão, a exposição interativa guiada por atores e
profissionais de saúde convida os jovens a conhecerem mais sobre a doença, proporcionando experiências sensori-
ais relacionadas ao uso do preservativo, e teste rápido de HIV como estratégia de prevenção, vulnerabilidade e pre-
conceito. Também há distribuição e informação sobre o uso correto dos preservativos masculino e feminino, tudo numa
linguagem que envolve tecnologia e até uma balada fictícia num dos espaços da proposta. Convidado pelo Unaids pa-
ra conhecer a experiência de Viamão, o estudante de Farmácia Rafael Arcanjo, 30 anos, de Manaus (AM), aprovou o
#TôDentro.
Zero Hora, 11/7/18, p. 28.
De acordo com o texto, o sucesso do projeto se deve, essencialmente, ao/à
5. O trecho de entrevista a seguir, concedido pelo professor Steven Pinker à Folha de S. Paulo, por ocasião do lançamen-
to de seu livro “O novo Iluminismo” no Brasil, é referência para a próxima questão.
Nem todas as pessoas estão dispostas a ir de encontro com o que advém de suas intuições.
Pessoas que têm facilidade de comunicação podem ajudar as outras a repensar suas crenças.
A propaganda amparada em fatos pode ajudar a combater outros tipos de propaganda.
A mente humana é menos propensa a duvidar de crenças e da narrativa populista.
As novas plataformas de comunicação tornaram as pessoas imunes a fatos e dados na atualidade.
Sem Data, Sem Assinatura: Premiado drama iraniano ganha trailer legendado (Exclusivo)
Longa estreia em setembro
Em um misto de culpa e revolta, o médico forense Nariman (Amir Aghaei) embarca em um misterioso e angustiante
caso após bater seu carro contra uma moto, deixando o filho de oito anos do motociclista machucado. Depois de se
oferecer para levar a criança ao hospital, ajuda que é recusada pelo pai, Nariman precisa lidar com uma trágica notícia
no dia seguinte: o falecimento do menino. A situação se torna ainda mais intrigante quando a morte é considerada
suspeita pela autópsia.
Em textos de sinopses, geralmente são empregadas estratégias que procuram, de maneira direta ou indireta, convidar
o leitor a se tornar um espectador do filme. Nesse sentido, é possível destacar do texto em questão, como elemento
convidativo ao leitor, o seguinte trecho:
Tenista americana perdeu para a jovem Naomi Osaka, foi multada por violações de código e
acusou árbitro de sexismo na final do Aberto dos EUA
As tenistas Serena Williams e Naomi Osaka disputaram, no sábado (8), a final do torneio Aberto dos Estados Unidos
em Nova York. A competição faz parte do Grand Slam, conjunto de quatro torneios que formam os eventos mais impor-
tantes do ano para a modalidade. A vitória por dois sets a zero de Osaka, de apenas 20 anos, não foi o fato de maior
repercussão da partida. Ganhou maior destaque a acusação de sexismo da adversária contra o árbitro português
Carlos Ramos.
A falta de farplay da veterana Serena Williams se sobrepôs ao fato de ela ter sido vencida por uma inexperiente
jogadora de apenas 20 anos.
Apesar de Naomi Osaka (20) ter vencido Serena Willians na final do Aberto dos EUA, a acusação de sexismo des-
ta ao árbitro português Carlos Ramos foi o grande destaque do jogo.
A final do Aberto dos EUA ficou maculada pela acusação de sexismo de Serena Williams ao árbitro português,
Carlos Ramos, no último jogo.
Naomi Osaka é a primeira tenista a vencer Serena Williams e a partida da final ficou marcada pela festa desta e
pelo sexismo do árbitro contra aquela.
O árbitro português Carlos Ramos foi o grande destaque da final do Aberto dos EUA por suas ações sexistas con-
tra Serena Williams.
Os sinais de pontuação podem ser empregados como elementos expressivos e, por isso, carregar diversos sentidos.
Na manchete em questão, o emprego de dois-pontos ajuda o leitor a entender que
9. Os períodos a seguir estão dispostos fora de ordem propositalmente e são referência para a próxima questão.
( ) A mediação ficou a cargo de Reinaldo José Lopes, colunista e colaborador do jornal, responsável pelo blog Darwin
e Deus.
( ) Essa foi uma das conclusões a que chegaram especialistas em debate sobre a obra realizado na noite desta
terça (4), em São Paulo, no auditório da Folha.
( ) O naturalista britânico Charles Darwin não escreveu seu clássico "A Origem das Espécies", lançado em 1859, pen-
sando que seria lido apenas por uma elite —ele queria se fazer entender também pelo grande público.
( ) Participaram da conversa o tradutor e organizador da nova edição, Pedro Paulo Pimenta, professor de filosofia da
USP, e Maria Isabel Landim, professora do Museu de Zoologia da USP.
( ) O evento marcou o lançamento de uma nova tradução pela editora Ubu que contém vasto material suplementar à
obra original.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/09/darwin-escreveu-para-o-grande-publico-dizem-pesquisadores.shtml>.
Acesso em: 5/9/18.
Assinale a alternativa que numera os períodos em uma sequência adequada à progressão de conteúdo esperada para
um texto informativo.
3 – 4 – 5 – 1 – 2.
2 – 3 – 5 – 4 – 1.
1 – 4 – 3 – 2 – 5.
5 – 2 – 1 – 4 – 3.
4 – 2 – 1 – 5 – 3.
LITERATURA BRASILEIRA
10. Leia o seguinte fragmento do romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto.
Cada um de nós, por mais humilde que seja, tem que meditar, durante a sua vida, sobre o angustioso mistério da
Morte, para poder responder cabalmente, se o tivermos que o fazer, sobre o emprego que demos a nossa existência.
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. São Paulo: Paulus, 2008, p. 99.
Com base nesse trecho e na obra inteira do autor, é CORRETO afirmar que
esse fragmento está inserido num parágrafo que, ao descrever a protagonista como de “natureza amorfa”, a mos-
tra como que desprovida de consciência da seriedade da vida.
humilde, mulata e ingênua, o texto citado explicita como a preocupação com a efemeridade da vida levou Clara a
participar dos cultos da Igreja de Mr. Shays.
há uma vertente da narrativa pré-modernista voltada para a especulação metafísica – sobretudo a preocupação
com a morte –, como esse fragmento de Lima Barreto o demonstra.
segundo o autor, não há alternativa para as pessoas de condição humilde, representadas aqui pelos moradores
dos subúrbios cariocas, senão meditarem seriamente sobre o emprego que fizerem de suas vidas.
representante do pré-modernismo, Lima Barreto ainda tem traços do simbolismo, como essa obsessão pela finitu-
de da vida, tão comum na escola literária de Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
11. Assinale a alternativa CORRETA sobre A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector.
A última novela de Clarice Lispector adota um tradicional narrador em terceira pessoa, onisciente e intruso, que
retoma um velho tema do romance brasileiro: o destino de grande parte da população que, ao fugir das secas
nordestinas, chegava às grandes cidades em busca de emprego e moradia.
A última novela de Clarice Lispector adota um narrador em terceira pessoa, impessoal, que se utiliza do discurso
indireto livre, técnica consolidada por Gustave Flaubert, para contar a história de Macabéa, nordestina humilde
que foge da seca e consegue sobreviver na cidade grande.
A última novela de Clarice Lispector adota como narrador Rodrigo S. M. para contar, nos moldes do romance de
30, o drama vivido pelo casal de nordestinos, Macabéa e Olímpico, que, ao chegarem à cidade grande, precisam
sobreviver de maneira individual.
A última novela de Clarice Lispector adota como narrador Rodrigo S. M. para mostrar que Clarice Lispector, a au-
tora que passou a infância em Recife, é muito parecida com Macabéa, a nordestina datilógrafa, a ponto de as du-
as mulheres se fundirem harmoniosamente ao final da narrativa.
A última novela de Clarice Lispector adota como narrador Rodrigo S. M. para discutir o problema de representa-
ção do “outro”, isto é, tematiza o conflito e a dificuldade desse narrador intelectualizado em entender e contar a
história de Macabéa, nordestina humilde e pouco instruída.
Opaco
Noite. Certo
muitos são os astros.
Mas o edifício
Barra-me a vista.
Quis interpretá-lo.
Valeu? Hoje
barra-me (há luar) a vista.
Zumbido
de besouro. Motor
arfando. O edifício barra-me
a vista.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro enigma. In: Nova reunião. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1983, p. 260-261.
O edifício, símbolo da modernidade, é o elemento opaco à compreensão do eu lírico e, embora ele se esforce por
compreendê-lo, os elementos naturais teimam em distraí-lo constantemente. (“Quis interpretá-lo/Valeu? Ho-
je/barra-me (há luar) a vista”).
Os elementos naturais (a lua, o céu, o besouro) e os elementos da modernidade (o edifício) se misturam de tal
modo que o eu lírico não consegue distinguir um do outro. (Zumbido/de besouro. Motor/arfando. O edifício barra-
me/a vista”).
A abóbada celeste (o céu, a lua, os astros), possíveis símbolos da vastidão do mundo, representa aquilo que o eu-
lírico, desde o início de seu percurso de existência, perseguiu como objeto poético a ser compreendido. (“Nada
escrito no céu, /sei. /Mas queria vê-lo”).
O contraste entre o elemento da modernidade (o edifício) e os elementos naturais (a lua, o céu, o besouro) não é
impeditivo em si para o eu lírico vê-los e compreendê-los, pois o impeditivo está no seu olhar. (“Assim ao luar é
mais humilde. /Por ele é que sei do luar. /Não. Não me barra/a vista. A vista se barra a si mesma.”).
O edifício, possível símbolo da modernidade, impede que o eu lírico entre em contato com os elementos naturais
(o céu, a lua, o besouro) que representam aquilo que esse eu lírico busca compreender (“Mas queria vê-lo”).
13. Leia o seguinte fragmento de Morte e vida Severina, de João Cabral de melo Neto:
— É de bom tamanho,
nem largo nem fundo,
é a parte que te cabe
deste latifúndio.
(MELO NETO, João Cabral de. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. p. 159-160.)
Depois de uma longa trajetória, a única terra que coube a Severino foi sua própria cova.
Esse trecho é o canto fúnebre de Severino para o seu primogênito morto.
Aqui se narra o enterro de um trabalhador do eito e o que dizem dele seus amigos.
Depois da morte desse trabalhador sem terra, Severino irá se engajar nas Ligas Camponesas.
Esse trecho alude à brevidade da vida Severina, “que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de em-
boscada ante dos vinte, de fome um pouco por dia.”
MATEMÁTICA
14. Considere a função f:IR IR tal que f ( x) 1 sen2 x cos x , x [0,2]. Utilizando essas informações, julgue as
proposições.
I. f(x) ≥ 0 se x ao 10 ou 40 quadrantes.
II. A imagem de f(x) é [-1,1].
III. Se cos x < 0 então f(x) = 2cos x.
IV. Se cos x ≥ 0 então f(x) = 0.
Somente II é correta.
Somente I é correta.
Somente III é correta.
Somente IV é correta.
Todas são corretas.
15. Uma urna contém bolas, cada uma marcada com um único anagrama da palavra ‘PORTA’. Todos os anagramas
representados não são repetidos e todos os anagramas da palavra ‘PORTA’ encontram-se na urna. A probabilidade de
sortear-se uma bola da urna, de maneira que o anagrama impresso na bola comece e termine com uma vogal, é
1
A)
10
1
B)
20
1
C)
4
1
D)
8
3
E)
5
16. Seja o polinômio P(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an, com a0 = 1 e suas raízes formam uma progressão geométrica de
razão 3 e primeiro termo 3. Considere que o termo independente a n = 315. O grau do polinômio é
3
4
5
6
7
17. Seja o número complexo z (i 1) 12 , em que “i” é a unidade imaginária. Assinale a alternativa que contém o valor
correto de z.
1
A)
64
1
B)
32
C) 1 i
1 1
D) i
2 2
1
E) i
2
18. Uma matriz A = (aij) de ordem m x m e At sua matriz transposta. Matrizes simétricas são matrizes quadradas de ordem
m, nas quais a matriz é igual a sua transposta (A = A t). Considere uma matriz B de ordem 3 e simétrica. A respeito da
matriz B e as suas respectivas transpostas, quantas matrizes podem ser formadas de modo que cada um de seus
elementos só possa valer 1, 2, 3, ...,n, sendo n IN*?
n
n2
n3
n6
n9
19. Sejam as circunferências x2 + y2 = x e x2 + y2 = y. A área do triângulo que tem por vértices o centro da circunferência x 2
+ y2 = x, o centro da circunferência x2 + y2 = y e o ponto P (distinto da origem do sistema cartesiano) de interseção des-
tas circunferências é
1
A)
8
B)
1
2
1
C)
4
D)
1
3
E) 2
20. Um dos componentes principais de uma contaminação nuclear, como a de Chernobyl em 1986 na Ucrânia, é o estrôn-
cio-90, que decai exponencialmente (função exponencial de base e) a uma taxa contínua de 2,5 % ao ano. Estimativas
preliminares, após a explosão do reator 4 da usina de Chernobyl, sugeriram que o percentual da quantidade inicial Q 0
de estrôncio-90 até que a região fosse novamente segura para a habitação humana seria de 8%. O tempo necessário,
em anos, para isso ocorrer, é igual a
Dado: ln 0,08 = - 2,5
10
50
100
150
200
1 2 2 2
1 x 2 1
21. Sejam P(x) = 2x4 – 9x3 + mx2 + 16x + 2n e Q ( x ) . Se P(x) é divisível por Q(x), o valor de m.n é
1 1 x 1 2
1 2 2 1
- 18
- 30
- 40
10
20
22. Considere a equação algébrica 4x3 – 8x2 + 5x – 1 = 0. Seja a equação 4(23x) – 8(22x) + 5.2x – 1 = 0, cujas raízes reais
são a, b e c. O produto a.b.c é
0
1
2
4
8
FÍSICA
23. As lentes esféricas possuem inúmeras aplicações no cotidiano. Na oftalmologia, por exemplo, são utilizadas em óculos
e lentes de contato para corrigir defeitos de visão, além de serem componentes essenciais do microscópio, instrumento
muito importante na medicina diagnóstica. Considere um pequeno objeto luminoso e uma tela de projeção, distantes
25 cm um do outro. Verifica-se que existem duas posições entre o objeto e a tela nas quais deve-se colocar uma lente
convergente, de distância focal 4 cm, para que seja formada uma imagem nítida do objeto na tela. A diferença entre
essas duas distâncias do objeto à lente é de
2 cm
5 cm
10 cm
12 cm
15 cm
24. Considere uma partícula de massa m = 5 g que se move em relação a um sistema de coordenadas cartesianas x e y,
fixo em relação ao solo. As coordenadas da partícula variam no tempo (t) de acordo com x(t) = 12t 2 e y(t)=9t2, em uni-
dades do SI. A respeito do movimento da partícula em relação a esse referencial, é CORRETO afirmar:
Considere que a bola usada na Copa do Mundo da Rússia possui massa de 0,43 kg e que, num dos testes a que foi
submetida, ela foi solta a partir do repouso de uma altura igual a 2,00 m e após quicar no solo, subiu verticalmente até
uma altura de 1,50 m. Desprezando a resistência do ar, considerando g = 10,0 m/s 2, e adotando, caso necessário,
20 4,5; 30 5,5 e 40 6,3 , o módulo do impulso aplicado pelo solo sobre a bola foi um valor mais próximo de
0,34 kg∙m/s
2,41 kg∙m/s
3,58 kg∙m/s
4,36 kg∙m/s
5,07 kg∙m/s
26. Para uma aula experimental de Física, um grupo de estudantes dispunha de água a 40 oC, um calorímetro construído
com uma lata de alumínio e isopor, e diversos cubos de gelo fundente a 0 oC, todos de mesma massa. O grupo mistu-
rou no calorímetro certa quantidade de água e dois cubos de gelo. Após certo tempo, depois de obtido o equilíbrio
térmico, verificaram que todo o gelo havia derretido e a temperatura da água era de 20oC. Sendo cágua = 1 cal/g∙oC, Lfu-
são = 80 cal/g e considerando desprezíveis as trocas de calor com o calorímetro e com o ambiente, caso fossem mistu-
rados a mesma quantidade de água com quatro cubos de gelo ao invés de dois, após o equilíbrio térmico haveria no
calorímetro
água a uma temperatura entre 4oC e 8oC.
água a uma temperatura entre 0oC e 4oC.
água a uma temperatura entre 8oC e 12oC.
somente água a 0oC.
uma mistura de água e gelo a 0oC.
27. Uma partícula de massa m, eletrizada com carga positiva q, é lançada com velocidade v numa região onde há um
campo magnético B e um campo elétrico E , ambos constantes no tempo e no espaço. Considerando desprezível o
peso da partícula, e sabendo que o seu movimento subsequente foi retilíneo e retardado, é CORRETO afirmar:
Adaptado de: BIT – Boletim Informativo de Tecnovigilância, Brasília, Número 01, jan/fev/mar 2011 ‐ ISSN 2178-440X.
Os desfibriladores atuais utilizam capacitores para armazenar energia. O valor da energia (E C) armazenada pelo capa-
citor depende do valor da capacitância e da diferença de potencial a que é submetido. Já a energia (E) efetivamente
fornecida ao paciente depende da energia armazenada no capacitor (EC), da resistência interna do desfibrilador (RD) e
da resistência transtorácica do paciente (RP), sendo dada por: E EC RP / (RP RD ) . Considere um desfibrilador hipotéti-
co construído com um capacitor de 10 mF submetido a 200 V, e cuja resistência interna é de 20 Ω. Caso esse desfibri-
lador seja utilizado em um paciente com resistência transtorácica de 80 Ω, a energia fornecida ao paciente durante o
choque elétrico é de
120 J.
160 J.
180 J.
200 J
240 J.
QUÍMICA
No dia 21 de maio de 2018, caminhoneiros iniciaram uma greve com bloqueios que fecharam estradas. Contudo, du-
rante a paralisação, alguns poucos caminhões conseguiram transpor os bloqueios nas refinarias e fornecer gasolina
aos consumidores. Isto posto, considere um caminhão completamente carregado apenas com gasolina pura (C nH2n),
que possui um tanque cilíndrico com dimensões internas de 12,00 m de comprimento e secção transversal com diâme-
tro de 2,40 metros. Segundo essas informações, responda ao que se pede.
Note e adote: densidade da gasolina pura: d = 0,74 g/cm3; Número de Avogadro = 6,0 . 1023 entidades. π = 3,14
29. Desprezando quaisquer variações de volume do combustível, encontre o número total de átomos de carbono contidos
no tanque cilíndrico.
30. Assinale a alternativa CORRETA que corresponde à massa de gás carbônico liberado na combustão completa de todo
o volume de gasolina pura contido no tanque. Considere que o rendimento seja de 100%.
1,2. 108 g
1,7. 107 g
1,5. 107 g
1,5. 108 g
1,7. 104 g
31. Um dos primeiros exemplos de fármaco semissintético baseado em substância isolada de planta é o ácido acetilsalicí-
lico (Aspirina®), sintetizado por Felix Hoffmann, em 1897. Esse composto é uma forma menos tóxica do ácido salicíli-
co, que é o principal metabólito da salicina (princípio ativo encontrado na casca do salgueiro, Salix alba). O ácido aceti-
lsalicílico (pKa = 3,5) foi introduzido no mercado em 1899, sendo usado até os dias de hoje não apenas como analgé-
sico e anti-inflamatório, mas também como um inibidor da agregação plaquetária.
PICCIRILLO, E.; AMARAL, A. T. Busca virtual de compostos bioativos: conceitos e aplicações. Química Nova 2018: Vol. 41, N° 6: 662-677.
O
O O
OH
ácido acetilsalicílico
Em conformidade com o texto, estime qual o valor do pH do estômago de um paciente que faz uso contínuo do ácido
acetilsalicílico, a fim de que apenas 1% do ácido esteja desprotonado, ou seja, na forma de íon.
pH estomacal de 1,0
pH estomacal de 1,5
pH estomacal de 2,0
pH estomacal de 2,5
pH estomacal de 3,0
32. Ácidos naftênicos (NAs) representem menos de 3% em peso dessa matriz, são considerados os principais
responsáveis pela corrosão durante a etapa de refino. NAs são compostos orgânicos com anéis saturados e um ou
mais grupos carboxílicos, com a fórmula básica de R[CH2]nCOOH, onde R é geralmente um ciclopentano ou anel ciclo-
hexano. A corrosão devida aos NAs ocorre quando o petróleo ou seus derivados têm acidez superiores a 0,5 mg de
KOH por g de oléo bruto e são submetidos a altas temperaturas de refino (entre 200°C e 400°C). A acidez naftênica e
o grau de corrosividade do petróleo são geralmente avaliados pelo número total de ácidos (TAN), que corresponde à
quantidade de KOH (em mg) necessária para neutralizar 1 g de petróleo ou sua fração.
Portanto, propõe-se um mecanismo de corrosão pelas equações 1, 2 e 3, nas quais o naftenato de ferro é um dos
produtos de corrosão, sendo altamente solúvel em meios orgânicos (equação 1). A corrosão naftênica também pode
ser associada ao H2S (equações 2 e 3), responsável pela reconstituição de produtos naftênicos ácidos de cadeia
longa, devido ao ataque ao naftenato de ferro, o processo autocatalítico (equação 3). O símbolo R denota o grupo do
ácido naftênico (equações 1 e 3).
Fe + 2RCOOH Fe(RCOO)2 + H2 (1)
Fe + H2S FeS + H2 (2)
Fe(RCOO)2 + H2S FeS + 2RCOOH (3)
Aumento na produção
de hidrogênio
mais dissociação
zona 2
zona 1
A zona 2 na figura refere-se a ânodo, ao passo que a zona 1 representa a região catódica.
O naftenato de ferro produzido no processo é uma substância altamente solúvel em água.
A zona 1 na figura refere-se a ânodo, ao passo que a zona 2 representa a região catódica.
Na equação 2, um dos produtos formados possui número de oxidação +3.
A equação 3 representa um processo de oxidorredução.
33. O metilfenidato, normalmente prescrito para o tratamento do TDAH, é um psicoestimulante com perfil neurofarmacoló-
gico semelhante à cocaína, o que pode causar alterações indesejáveis no cérebro ao longo do tempo. No entanto, es-
ses possíveis efeitos adversos e a falta de informação sobre os efeitos da Ritalina® no neuro desenvolvimento têm ge-
rado preocupações quanto à sua utilização. Tanto a cocaína, quanto a Ritalina® são poderosos estimulantes que au-
mentam o estado de alerta e a produtividade, pois agem no organismo de forma semelhante. O efeito estimulante de
ambos aumenta os níveis de dopamina no cérebro pelo bloqueio de uma proteína transportadora de dopamina, que
normalmente absorve a dopamina nas sinapses. A seguir, estão representadas as estruturas de metilfenidato e da co-
caína.
O
O O
N O
C NH
O
H
O
metilfenidato cocaína
Existe uma função oxigenada amina comum entre as substâncias metilfenidato e cocaína.
O metilfenidato, por agir como um estimulante no organismo, diminui os níveis de dopamina no cérebro.
A reação do metilfenidato em solução aquosa ácida produz um álcool de fórmula C 2H6O.
a reação de ambos os compostos, metilfenidato e cocaína, com ácido clorídrico formará, respectivamente, clori-
drato de metilfenidato e cloridrato de cocaína, substâncias que são solúveis em água.
A reação da cocaína em solução aquosa ácida pode gerar, como um dos produtos, fenol comum.
34. A descoberta dos polímeros condutores teve início acidentalmente no laboratório de Hideki Shirakawa do Instituto de
Tecnologia de Tóquio, em 1976. Na tentativa de sintetizar o poliacetileno (um pó preto), um estudante de Shirakawa
produziu um lustroso filme prateado, parecido com uma folha de alumínio. Revendo a metodologia, o estudante verifi-
cou que havia utilizado uma quantidade de catalisador 1000 vezes maior que a necessária. A polianilina e seus deriva-
dos formam uma classe de polímeros condutores em relação ao processo de dopagem. Ela pode ser dopada por pro-
tonação, isto é, sem que ocorra alteração do número de elétrons associados à cadeia polimérica. A figura a seguir de-
monstra de forma simplificada a polianilina e derivados.
H H H H
cor isolante completamente
N N N N Amarela reduzida
n
H H H H
cor condutora parcialmente
N N N N Verde oxidada
+ +
n
35. Durante um incêndio, é notável que a concentração de O 2, CO2 e CO no ar são alteradas. Na tentativa de medir a con-
centração desses gases em um incêndio, foi simulada a queima de uma cadeira simples que continha como composi-
ção básica madeira, poliestireno e poliuretano. A queima da cadeira foi feita dentro de uma sala de 40 m 3 apenas com
uma porta de 90 cm de largura por 2,10 m de altura. Iniciada a queima da cadeira, a medição das concentrações dos
três gases foi realizada na porta da sala a 2,10 m do chão mantendo-se sempre a porta aberta durante o teste. O gráfi-
co a seguir mostra a concentração dos gases O2, CO2 e CO no ar em função do tempo.
Note e adote: suponha que nenhum dos gases escapou da sala durante a mediação; massa molar média de Ar 29
g/mol; volume molar dos gases = 25,7 L/mol; pressão local 1 atm; temperatura média do local 40°C.
A razão entre a massa de monóxido de carbono e gás carbônico no ponto máximo, para um mesmo volume de ar,
é de aproximadamente 2,7.
O processo de combustão, além de gerar apenas CO2, consome O2.
No tempo de 2 minutos, a massa de O2 e CO2 para um mesmo volume de ar é a mesma.
A concentração em quantidade de matéria por volume de monóxido de carbono no ponto máximo é 8,49.10-4
mol/L.
Ao final do experimento, a concentração de gás oxigênio dentro da sala é maior do que a concentração inicial.
FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – VESTIBULAR DE VERÃO – MEDICINA – EDITAL N° 23/2018
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36. Um fóssil de destaque no Museu Nacional do Rio de Janeiro é o de Luzia, um crânio humano, o mais antigo até agora
encontrado nas Américas, datado pela técnica do radiocarbono, largamente utilizada em arqueologia e antropologia,
para a determinação da idade aproximada do fóssil. Na versão moderna da técnica, utiliza-se um espectrômetro de
massas como equipamento, no qual os átomos de carbono são convertidos em íons C –1, mediante bombardeio da
amostra com átomos de césio.
Os números de átomos de carbono com as diversas massas são assim determinados, obtendo-se a relação 14C/12C,
que diminui com o tempo. A atividade do carbono-14 no fóssil Luzia era de aproximadamente 3,5 dpm. Assim, sua ida-
de pode ser calculada pela equação:
𝑁
ln ( ) = −𝑘𝑡
𝑁0
Onde N é a atividade radioativa do carbono-14 na amostra quando da realização da análise, N 0 é a atividade radioativa
do carbono-14 no tecido vivo (que é a mesma da atmosfera, ou seja, 14 dpm).
Note e adote: ln (7/14) = -0,69; ln (3,5/14) = -1,38.
Em conformidade com o enunciado, encontre qual a idade aproximada do fóssil Luzia. Em seguida, marque a alternati-
va CORRETA.
10100 anos
12300 anos
14000 anos
13200 anos
11400 anos
BIOLOGIA
37. A manutenção da constância da osmolalidade plasmática e do equilíbrio hidroeletrolítico deve-se à regulação do volu-
me extracelular e da natremia, através da integração entre as ações do hormônio antidiurético (ADH), o sistema renina-
angiotensina-aldosterona (SRAA) e o mecanismo da sede. Distúrbios na síntese, secreção ou ação do ADH podem re-
sultar em síndromes poliúricas, em que ocorre excreção aumentada de urina hipotônica, resultante da ingestão exces-
siva de água, secreção ou ação inadequadas do ADH ou alterações nos canais de água da aquaporina-2 (AQP2).
NAVES, Luciana A. et al. Distúrbios na secreção e ação do hormônio antidiurético. Arq Bras Endocrinol Metab [online]. 2003, vol.47, n.4, pp.467-481.
ISSN 1677-9487. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302003000400019.
Considerando a ação do hormônio ADH e o controle de sua liberação por osmorreceptores, a ingestão de grande
quantidade de água realizada por uma pessoa que goza de boa saúde gera
aumento da osmolalidade dos líquidos corporais e redução dos níveis plasmáticos de ADH, consequentemente
produção de um menor volume de urina.
diminuição da osmolalidade dos líquidos corporais e redução dos níveis plasmáticos de ADH, consequentemente
produção de um menor volume de urina.
diminuição da osmolalidade dos líquidos corporais e redução dos níveis plasmáticos de ADH, consequentemente
produção de um maior volume de urina.
aumento da concentração de água no sangue e maior liberação de ADH aumentando a permeabilidade tubular à
água.
aumento de reabsorção de água nos túbulos distais e ductos coletores e uma redução do volume de urina provo-
cado pelo aumento do ADH.
A inativação de um dos cromossomos X possibilita que mulheres portadoras do gene para a distrofia muscular de
Duchenne, uma doença recessiva ligada ao sexo,
tenham 0% de chance de filhos homens serem afetados.
tenham 100% de chance de filhas afetadas.
nunca manifestarem a doença.
manifestem a doença.
tenham todos os filhos homens afetados e todas as filhas normais.
É fato científico que as vacinas trazem muito mais benefícios do que os possíveis efeitos adversos. Mas um grupo de
pessoas vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a dif-
teria. Antes de ser erradicada com o uso maciço de vacinas, no final dos anos 1970, a varíola matou 300 milhões de
pessoas, contando apenas o século XX. O sarampo, uma doença altamente contagiosa, foi responsável por cerca de
2,6 milhões de mortes por ano, antes de 1980, época em que começaram as intensas campanhas de vacinação. Já os
casos de poliomielite, doença que pode causar paralisia infantil, apresentaram uma queda de 99% desde 1988, quan-
do, mais uma vez, a prevenção com vacina teve início [...] A lamentável ideia encontrou abrigo entre um grupo de pais,
grande parte da classe média alta, que vem optando por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser co-
muns, como o sarampo e a difteria. Alguns por acreditarem em teorias exóticas e fraudulentas, outros por medo de que
a vacina prejudique a saúde da criança e outros ainda, por questões ideológicas, pensam resistir ao que seria uma im-
posição criada pela indústria farmacêutica. Por um motivo ou outro, a irresponsabilidade pode colocar em risco não só
a saúde da criança, mas de todos à sua volta, alertam especialistas.
Se boa parte da população aderir à “onda” de não se vacinar, o risco é para todos, uma vez que as vacinas
induzem a produção de imunoglobulinas que possuem memória possibilitando uma reação de defesa mais rápida e
em maior escala quando em contato uma segunda vez com o antígeno.
induzem a produção de imunoglobulinas que inativam antígenos específicos, prevenindo doenças.
passivamente administradas curam as enfermidades, às quais especialmente as pessoas imunossuprimidas estão
expostas.
estimulam os linfócitos T que, através das perforinas, induzem a formação de plasmócitos que produzem anticorpos.
não sendo administradas à população, os anticorpos não serão produzidos e doenças virais como a difteria e o
sarampo podem reaparecer.
41. A seguir estão descritos na tabela os três tipos de fibras musculares que diferem tanto na morfologia como no
metabolismo.
Atletas de corridas curtas, maratona e de corridas intermediárias, apresentam respectivamente predomínio de fibras
42. O medicamento conhecido como fluoxetina tem por ação inibir seletivamente a recaptação da serotonina. A fluoxetina
é um medicamento da classe dos antidepressivos. A utilização da fluoxetina
43. Sarcômero é a unidade funcional de contração muscular. Cada sarcômero é constituído por proteínas específicas que
se agrupam e formam os filamentos proteicos actina (filamento fino) e miosina (filamento espesso). Ao observar no mi-
croscópio óptico aparecem alternâncias de faixas claras e escuras. A faixa escura é anisotrópica, recebe o nome de
banda (A), e a faixa clara é isotrópica, recebe o nome de banda (I). Cada sarcômero é formado pela parte da miofibrila
que fica entre duas linhas Z e contém uma banda (A), separando duas semibandas (I). A banda A apresenta uma zona
mais clara no centro a nada H.
Fonte: https://www.infoescola.com/fisiologia/contracao-muscular/
a banda (I) aumenta de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A. Concomitantemente, a
faixa H, formada somente pelos filamento grossos (miosina), também se reduz.
a banda (I) aumenta de tamanho à medida que os filamentos de miosina penetram na banda (A) e a banda (H)
também aumenta.
tanto a banda (A) quanto a banda (I) diminuem de tamanho, ao passo que concomitantemente a banda (H) au-
menta.
a banda (I) aumenta, reduzindo o tamanho do sarcômero e aumentando a banda (H).
a banda (I) diminui de tamanho à medida que os filamentos de actina penetram na banda (A) e a banda (H) tam-
bém se reduz.
44. O coração é uma bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsi-
onar o sangue para todos os locais do corpo. O coração tem quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos di-
reito e esquerdo. As primeiras são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos, as câmaras de
ejeção.
https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/anatomia_e_fisiologia_2/aulas/sistema_circulatorio
FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – VESTIBULAR DE VERÃO – MEDICINA – EDITAL N° 23/2018
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O nó sinoatrial possui fibras musculares cardíacas especializadas e atua como o marca-passo do coração.
Os vasos sanguíneos do coração incluem as artérias coronárias e as veias cardíacas, que conduzem, respectiva-
mente, o sangue que sai do miocárdio e o sangue que entra no miocárdio.
Os vasos sanguíneos do coração são afetados pela inervação simpática, liberadora de acetilcolina, e parassimpá-
tica, liberadora de adrenalina.
O infarto agudo do miocárdio é consequência do aumento do suprimento sanguíneo para o tecido do miocárdio,
por meio das artérias coronárias.
As valvas tricúspide e bicúspide (mitral) estão localizadas na saída da artéria pulmonar e na saída da artéria aorta,
respectivamente.
HISTÓRIA
45. A imagem abaixo é uma reprodução do quadro de Georgina de Albuquerque intitulado “Sessão do Conselho de Esta-
do”, pintado em 1922. Nela estão representados Maria Leopoldina da Áustria, então Imperatriz Consorte do Brasil, e
alguns ministros, dentre os quais se destaca José Bonifácio.
Georgina de Albuquerque, Sessão do Conselho de Estado, óleo sobre tela (1922), Museu Histórico Nacional. Disponível em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maria_Leopoldina_regent.jpg. Acesso em: 02/09/2018.
Assinale a alternativa que sintetiza CORRETAMENTE o papel da Imperatriz Leopoldina no processo de Independência
do Brasil.
A Imperatriz Leopoldina, como representante da dinastia Habsburgo, usou de sua influência junto aos ministros
brasileiros e diplomatas estrangeiros para frustrar os planos de D. Pedro I para a Independência do Brasil.
A Imperatriz Leopoldina teve papel ativo nas articulações que levaram à Independência, tendo presidido a Sessão
do Conselho de Estado que decidiu pela separação entre Brasil e Portugal.
A Imperatriz Leopoldina, ao articular secretamente com José Bonifácio e outros ministros a Independência, apoiou
o retorno de D. Pedro I a Portugal visando garantir a coroa do Império do Brasil para ela e para os Habsburgos.
A Imperatriz Leopoldina, devido ao papel de Imperatriz Consorte e durante a ausência de D. Pedro I, participou
como figura decorativa das reuniões de ministros de Estado que antecederam a Proclamação da Independência.
A Imperatriz Leopoldina, cuja aversão ao território e à sociedade brasileiros era notória, participou ativamente da
conspiração das Cortes portuguesas que pretendiam reestabelecer o status colonial do Brasil perante Portugal.
46. A manifestação retratada na foto abaixo ocorreu em agosto de 1954 e foi uma das reações dos militares, especialmen-
te da Aeronáutica brasileira, ao atentado sofrido por Carlos Lacerda, jornalista e então candidato a deputado federal
pelo Rio de Janeiro. Lacerda, um dos mais ferrenhos opositores a Getúlio Vargas, fora emboscado em sua casa na rua
Tonelero e, apesar de ferido, sobreviveu.
O atentado da rua Tonelero agravou as pressões sofridas por Getúlio, que culminaram em seu suicídio.
Assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE qual foi a relação do atentado com o governo de Getúlio.
A investigação posterior ao atentado revelou que Lacerda e Vargas, a despeito de suas divergências políticas, havi-
am forjado o crime como forma de pressionar as Forças Armadas a autorizar o fechamento do Congresso Nacional
e o cancelamento das eleições presidenciais de 1956.
As investigações do atentado revelaram que a Aeronáutica, na figura do brigadeiro Eduardo Gomes, havia enco-
mendado o crime para silenciar Lacerda e, com isso, fortalecer Getúlio Vargas num momento de fragilidade política.
A investigação que se seguiu ao atentado revelou a participação direta do chamado “Anjo Negro”, alcunha dada a
Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Getúlio, como mandante do crime.
O atentado, que vitimou fatalmente o major da Aeronáutica Rubens Vaz, foi o estopim para a derrubada de Getúlio
do poder pelos militares e por seu posterior suicídio.
A incapacidade do governo Vargas e da polícia fluminense em desvendar os responsáveis e a motivação do crime
aumentaram a desconfiança da população em relação ao governo, levando Getúlio ao suicídio dias depois do
ocorrido.
47. Leia a matéria abaixo e, com base nela e nos seus conhecimentos sobre o governo de Margareth Thatcher no Reino
Unido, assinale a alternativa que relaciona CORRETAMENTE as críticas presentes na música pop às políticas
empreendidas pelo thatcherismo na década de 1980.
O punk afiara suas garras e, quando Margaret Thatcher assumiu o poder, uma geração de músicos estava pronta para
atacar. [...] Nunca antes um primeiro-ministro britânico havia identificado tão explicitamente certos setores da socieda-
de como inimigos - sindicalistas, socialistas, liberais - e tão diligentemente se disposto a esmagá-los.
As bandas que odiavam o thatcherismo não precisavam de tempo para se aquecer. Ao contrário da versão clip-show
da década de 1980, de todos os yuppies, dos cortes de cabelo da princesa Di e do Duran Duran, foi o auge do pop po-
lítico e da contracultura de esquerda em geral. Eles já tinham os valores e agora eles tinham o vilão.
Adaptado de LYNSKEY, Dorian. “Margareth Thatcher: the villain of political pop” The Guardian, 08/04/2013. Disponível em
https://www.theguardian.com/music/musicblog/2013/apr/08/margaret-thatcher-pop-rock-music. Acesso em: 04/09/2018.
A desesperança e o niilismo presentes no punk e na contracultura da época foram catalisados pelas políticas de
austeridade, privatização e desregulamentação econômica promovidas pelo thatcherismo, encerrando o consenso
sobre o Estado de Bem-Estar Social (welfare state) presente desde a Segunda Guerra Mundial.
A defesa enfática realizada por Thatcher das liberdades individuais e da livre iniciativa eram diametralmente opos-
tas àquilo que o movimento punk e seus desdobramentos pregavam, tal como a defesa de um Estado forte e in-
terventor, a defesa do nacionalismo e dos valores britânicos e o fim da imigração.
A ênfase na satisfação pessoal e no hedonismo presentes na cultura punk passaram a ser sistematicamente criti-
cados e perseguidos pelo governo Thatcher, que pregava a necessidade de sacrifícios pessoais e coletivos de to-
do o Reino Unido para a superação da recessão econômica e enfrentamento das ameaças externas, especial-
mente a URSS.
Os apelos nacionalistas e xenofóbicos presentes na cultura punk eram renegados pela política do Partido Conser-
vador liderado por Thatcher, que via na integração do Reino Unido com a Europa e na assimilação de imigrantes
do continente a principal ferramenta de recuperação econômica e do protagonismo britânico no mundo.
A defesa do pacifismo, da revolução sexual e do uso de drogas alucinógenas como forma de expansão da consci-
ência apregoada pelos punks era radicalmente contrária ao caráter fortemente conservador e religioso das medi-
das adotadas por Thatcher no governo britânico, o que levou a inúmeros conflitos entre as forças de segurança e
as comunidades punks que se espalhavam pelas grandes cidades do Reino Unido.
48. Quando os europeus chegaram ao Novo Mundo, mais tarde denominado América, os povos indígenas do hemisfério
ocidental ainda não tinham desenvolvido ferramentas, à exceção de muito poucas feitas de ferro de meteorito e de ob-
sidiana, uma rocha vítrea de origem vulcânica. Este vidro vulcânico de dureza extrema era para a civilização mesoa-
mericana o que o aço é para o mundo moderno. O gume de uma lâmina quando bem feito, com este material, pode ser
mais afiado do que o bisturi de um cirurgião e, realmente alguns cirurgiões modernos estão começando a fazer experi-
ências com bisturis de obsidiana.
TERESI, Dick. Descobertas perdidas: as raízes antigas da ciência moderna, dos babilônicos aos maias. São Paulo: Companhia das Letras,
2008. pp. 323-28.
Sobre o encontro entre europeus e os habitantes do Novo Mundo, e a futura conquista destes pelos europeus, assinale
a alternativa CORRETA.
Mesmo possuindo tecnologia superior ao invasor europeu, os povos americanos foram subjugados porque não re-
sistiram militarmente ao invasor.
A conquista e a colonização da América são exemplo concreto do capitalismo imperialista europeu implantado
como forma de dominação político-social na era pós-Revolução Industrial.
A facilidade com que os europeus dominaram os povos da América se deve, principalmente, ao fato de estas civi-
lizações não terem desenvolvido um sistema político-social de organização do Estado.
Por formarem um contingente populacional homogêneo, os grupos humanos americanos encontravam-se num
mesmo patamar de desenvolvimento cultural. Por isso a facilidade com que os europeus dominaram vastas regi-
ões territoriais em pouco mais de duas décadas.
Nas regiões americanas, colonizadas principalmente pelos espanhóis, foram encontradas evidências da existência
de grandes civilizações que já dominavam diferentes conhecimentos tecnológicos.
49. A África – ao contrário da Ásia que conseguiu atravessar a época moderna sem sofrer grandes perdas de território,
pois a expansão comercial europeia limitara-se ao estabelecimento de algumas feitorias no litoral, particularmente na
Índia e na China – sofreu com a interferência direta das nações europeias desde a época moderna, com o advento das
grandes navegações até o imperialismo pós Revolução Industrial.
Sobre a história do continente africano, envolvendo esses dois períodos históricos, assinale a alternativa CORRETA.
A corrida imperialista, ao contrário do colonialismo, priorizou o comércio de escravos, mão-de-obra essencial para
a colonização da América.
A visão racista que os europeus construíram sobre os povos da África durante os séculos XVIII e XIX foi um
desdobramento das teorias da superioridade racial criada pelos portugueses durante a conquista do litoral do con-
tinente africano.
Os Estados africanos foram formados e unidos durante os séculos de domínio europeu no continente.
A partilha econômica e política africana feita pelas grandes potências industrializadas criaram diversas formas de
dependência entre os países, como os protetorados, colônias, áreas de influência e dependência financeira.
A maioria dos africanos não se opôs à dominação europeia, mas sim, procurou assimilar a cultura do colonizador.
Ou ainda, de forma acrítica, tentaram depurá-la assimilando apenas aquilo que fosse do seu interesse.
GEOGRAFIA
50. “Uma quadrilha formada por funcionários das distribuidoras Shell (Raízen), Ipiranga e Petrobras, as três maiores do
país, é alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná nesta terça-feira (31), em Curitiba. As investigações apontam
que gerentes e assessores destas empresas controlavam o preço final dos combustíveis nas bombas dos postos de
gasolina da capital. Oito pessoas foram presas.”
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/operacao-mira-distribuidoras-que-controlavam-preco-da-gasolina-em-curitiba-
6hez3zqjbpx7vo6mxnswn6y0p>. Acesso em: 31 jul. 2018.
O comportamento adotado pelos funcionários das distribuidoras, caso seja comprovado, se enquadra na prática eco-
nômica conhecida como
dumping.
cartel.
truste.
holding.
monopólio.
51. Um levantamento feito pelo economista Marcelo Neri, diretor do Faculdade Getúlio Vargas Social e ex-presidente do
Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), mostra que cada R$ 1 gasto com o Benefício de Prestação Continu-
ada (BPC), programa que concede o pagamento de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso
com 65 anos ou mais que tenha renda de até um quarto de salário mínimo, tem um impacto positivo de R$ 1,19 no PIB
(Produto Interno Bruto).
Antônio Carlos Bezerra Leonel, secretário federal de controle interno da Controladoria Geral da União (CGU), lembra
que é natural que um programa que paga benefícios a deficientes e idosos apresente forte crescimento.
“É comum as pessoas só saírem do programa quando morrem, e não porque mudam de faixa de renda”, diz o secretá-
rio da CGU. “Daí também que vem a necessidade de os recursos serem bem gastos.”
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/r-55-bi-em-beneficios-que-combatem-a-miseria-foram-para-quem-tem-
dinheiro.shtml>. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações).
A preocupação estatal com o crescimento de programas que amparam deficientes e idosos de baixíssima renda é
reflexo
do bônus demográfico que o país vive, em que a população em idade inativa supera a população em idade ativa.
do atual predomínio de brasileiros que não estão aptos ao trabalho, como jovens de até 15 anos e idosos, em
relação à população economicamente ativa.
de políticas mais rígidas sobre o desproporcional aumento dos gastos públicos com a decrescente população de
idosos.
do aumento do ritmo da taxa de crescimento vegetativo brasileiro e o consequente predomínio da população idosa
sobre a população de jovens e adultos.
do processo de envelhecimento acelerado da população brasileira, decorrente da redução da taxa de fecundidade
e do aumento da longevidade dos brasileiros nas últimas décadas.
52. Estamos vivendo a terceira Revolução Industrial. Entretanto, a transformação mais significativa se refere à globaliza-
ção da indústria: as transnacionais se instalam em vários locais diferentes e complementam suas produções. Um
exemplo é a indústria automobilística: os diversos componentes são fabricados em diferentes locais e montados em
uma determinada indústria. A fabricação articulada em redes globais se organiza em torno de fluxos de informação.
Nesse novo contexto, os centros industriais têm por base a produtividade e, consequentemente, a competitividade e a
lucratividade.
Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/geopolitica/nova-revolucao-industrial-gera-modernos-tecnopolos.htm.
Acesso em: 9 ago. 18.
53. Integrante do acervo do Museu Nacioal desde 1928, o meteorito Santa Luzia resistiu ao incêndio que destruiu cerca de
90% do patrimônio, segundo informou a direção da unidade. A rocha encontrada em Luziânia, no Entorno do Distrito
Federal, pesa quase 2 toneladas e está entre as três maiores já achadas no país. O incêndio atingiu o Museu Nacional,
localizado no Rio de Janeiro, no domingo (2). A unidade completou 200 anos em 2018 e possuía um acervo com 20
milhões de itens. O meteorito Santa Luzia tem aproximadamente 1,30 metro de comprimento, 80 centímetros de altura
e 40 de altura, além de pesar exatamente 1.980 kg.
Fonte: http://enquantoissoemitapaci.com.br/noticia/2429-integrante-do-acervo-do-museu-nacional-meteorito-de-quase-2-toneladas-achado-em-
luziania-tambem-resiste-a-incendio.html. Acesso em: 9 set. 18.
Pode-se afirmar que a localização mais próxima da queda do meteorito em destaque no texto é
54. O quadro a seguir retrata a função dos meios de transporte no deslocamento de carga (%) de cinco países.
Pode-se afirmar que o Japão e a Rússia estão representados respectivamente pelos seguintes números:
1-2.
1-5.
2-3.
3-4.
4-5.
LÍNGUA ESTRANGEIRA
– INGLÊS –
55. The expression "walks the talk", in this context, is better translated by the alternative
Dr. Miriam Vos: Just like eating a high fat diet can increase your levels of triglycerides and cholesterol, eating sugar can
also affect those same lipids.
Carol Pearson: The researchers studied US government nutritional data and fat levels in the blood in more than 6,000
adults for at least six years. The participants were divided into five groups according to the amount of sugar and sugar-
based sweeteners they consumed daily.
https://www.englishcentral.com/videodetails/10941
Source: VOA
56. According to the text, what is the drastic increase in the global consumption of sugar attributed?
To the fact that before sugar was a rare food additive and it has now become a staple food.
It is not related to population increase but to the fact that cornsyrup high fructose and other
forms of sugar be added to processed food and drinks routinely.
It is not related to the increase in population but to the increase in wealth.
It is assigned exclusively to the addition of corn syrup high fructose to processed food.
To population growth and wealth increasing.
https://www.englishcentral.com/videodetails/20718
Source: Commercialadverts
57. According to the text, select the alternative that best represents the cause (s) of the increase in sedentarism in 2030.
58. According to the text, what does the question: "What if we stand up?" propose?
What Is Cancer?
Cancer is an abnormal growth of cells that has the potential to spread to different areas. A tumor is just a growth of
cells, which can be benign, which won't spread or malignant, which is indeed cancerous. Ninety-five percent of cancers
are caused by environmental factors and only 5% from genetics. The most common causes are obesity, tobacco, viral
infections, radiation and environmental pollutants. Cancer is pretty darn scary because it can happen to anybody at any
time, but you can lower your chances by being overall healthy, not using tobacco or drugs and getting your vaccina-
tions. Pre-cancerous cells are actually somewhat common in everybody's body. So why don't we all get cancer? Our
body has tons of defense mechanisms against it. Pre-cancerous cells will receive antigrowth signals, will be attacked by
our immune system and often go through apoptosis, which is killing themselves. When all of these cancer defense
mechanisms fail, or there are too many pre-cancerous cells for our bodies to fight off, cancer will occur. Once our bod-
ies fail at controlling it, modern medicine still has plenty of ways to fight it, though. Chemotherapy, radiation therapy,
surgery, immunotherapy and others are all great ways to assist your body in fighting off the cancer.
https://www.englishcentral.com/videodetails/29349
Source: Super Scienced
59. What does the text report about defense mechanisms of the body?
Precancerous cells will be annihilated by various defense mechanisms, however, in the presence of obesity and vi-
ralinfections, the immune system will fail.
Our body has numerous mechanisms of defense against cancer. Precancerous cells are attacked by the immune
system and usually self-destruct. However, there may be a failure in defense mechanisms, with the presence of
many precancerous cells that can become cancer.
Body defense mechanisms can be replaced by treatments such as chemotherapy, immunotherapy and other the-
rapies.
Tobacco, radiation and pollutants cause dysfunctions in the defense mechanisms of the body.
The defense mechanisms of the body may fail at any time, that’s why cancer becomes so frightening.
60. What does the text present about decreasing the risks of having cancer?
cancer is so frightening and can develop itself in any person, therefore, there is not much to do to reduce the risks
of developing the disease.
Mechanisms of defense of the body may fail for reasons that escape the knowledge of the researches. Therefore,
little can be done to avoid the disease.
95% of cancers are caused by environmental factors, thus avoiding circulating in polluted cities can prevent the
development of the disease.
Obesity, tobacco, viral infections and radiation increase the risk of developing the disease.
You can reduce the chances of developing cancer by staying healthy in general, not using tobacco or drugs and
receiving vaccines.
LÍNGUA ESTRANGEIRA
– ESPANHOL –
Las situaciones de estrés vividas por una madre durante el embarazo pueden incrementar el riesgo de que sus hijos
padezcan problemas gastrointestinales o de desarrollo neuronal, pero no se sabe exactamente cómo sucede. Algunos
estudios recientes sugieren que las primeras bacterias que colonizan el intestino del bebé influyen en el crecimiento del
cerebro o en cómo serán sus digestiones. Esta ocupación microbiana se produce durante el nacimiento, cuando los
pequeños se bañan en la flora vaginal de su madre y se ha observado que los bebés que nacen por cesárea, sin recibir
estas bacterias, pueden tener algunos problemas con su metabolismo, como la obesidad, o con su sistema inmune.
(...) Esta semana, en un trabajo que se publica en la revista Nature Neuroscience, un grupo de investigadores de varias
instituciones estadounidenses liderados por Eldin Jasarevic, de la Universidad de Maryland, han tratado de entender
mejor este proceso.
En primer lugar, sometieron a una serie de hembras de ratón embarazadas a situaciones estresantes, como exponer-
las al olor de un zorro o dejarlas atrapadas en un tubo durante varios minutos. A otro grupo le dejaron llevar su emba-
razo sin sobresaltos y al final, extrajeron a todas las crías por cesárea, para no exponerlas al microbioma de sus vagi-
nas.
Después, dividieron a las crías y a algunas les dieron dosis de las bacterias vaginales de hembras afectadas por el es-
trés y a otras de hembras que habían tenido una vida más apacible. El equipo de Jasarevic observó que los ratones
que habían estado expuestos al estrés de las madres tanto en el útero como a través de su microbiota pesaban menos
y eran más pequeños y de adultos tenían mayores niveles de corticosteroides, una hormona asociada al estrés.
También se observó que los ratones que no habían crecido en el interior de madres estresadas sufrieron en parte los
efectos negativos cuando se les infectó con microbios de hembras con estrés. Sin embargo, no se produjo el efecto
contrario y los ratones que habían sido gestados en madres con estrés no evitaron los efectos nocivos cuando recibie-
ron el flujo vaginal de hembras sin estrés. “Lo que habría sido espectacular es que hubiesen sido capaces de transmitir
el microbioma de control a los ratones con estrés prenatal y que se pudiesen recuperar”, señala José Clemente, profe-
sor de la Escuela Icahn de Medicina del hospital Monte Sinaí de Nueva York. El investigador, que ha demostrado la
posibilidad de transmitir el microbioma de la madre a bebés nacidos por cesárea, considera también especialmente la di-
ferencia del efecto del estrés materno por sexo. Los efectos del estrés en el desarrollo neurológico, que puede estar
detrás del autismo o la esquizofrenia, afectaban a machos y no a hembras. (...)
En estudios anteriores, Tracy Bale, otra investigadora de la Universidad de Maryland, ya vio que el estrés puede alterar
el esperma de ratones que a su vez acaba teniendo efectos sobre el desarrollo de las crías, incrementando el riesgo de
dolencias como el autismo o la esquizofrenia. Pese a señalar el interés del estudio, Clemente advierte que trasladar los
resultados de ratones a humanos siempre es complicado. "Muchas de las cepas descritas en el artículo no existen en
humanos, el microbioma vaginal es diferente, y en animales se pueden controlar muchas variables que en humanos
no", concluye.
https://elpais.com/elpais/2018/07/10/ciencia/1531243578_262733.html
Estudios realizados sugieren que hay influencia en el crecimiento del cerebro del bebé, en su metabolismo y en el
sistema autoinmune, debido a la alimentación prenatal de la madre.
En un experimento realizado por la Escuela Icahn de Medicina del hospital Monte Sinaí de Nueva York, el equipo
descubrió que las hembra sometidas a estrés daban a luz bebés con menos peso.
Ese mismo equipo de investigación también observó que los ratones que habían crecido en el interior de madres
estresadas sufrieron en parte los efectos negativos cuando se les infectó con micróbios de hembras con estrés.
Tracy Bale advierte que trasladar los estudios realizados en los ratones a los humanos no es una máxima, ya que
el microbioma animal es diferente por ejemplo.
El investigador José Clemente además de demostrar la posibilidad de transmitir el microbioma de la madre a be-
bés nacidos por cesárea, considera también el efecto estrés en los machos.
No usamos la edición genética para eliminar enfermedades en humanos porque todavía no sabemos hacerlo suficien-
temente bien. Para hacer esas modificaciones genéticas a las que te refieres, es decir que las personas puedan ir a su
consulta de reproducción asistida y pedir que les hagan una intervención genética para tener hijos sin enfermedades,
aun no tenemos los conocimientos que lo hagan de forma suficientemente eficaz y suficientemente segura.
(...) Acabo de volver del Congreso Europeo de Genética Humana y el debate está sobre la mesa. Y no solo hay interés,
también se está trabajando en ello, se está investigando en la modificación de la línea germinal de los embriones. La
línea germinal en genética es aquella que se pasa a los descendientes. Es decir que las modificaciones hechas ahí no
solo afectan a la persona a la que se le hace sino que las heredarán todos sus descendientes. En la comunidad cientí-
fica hay consenso sobre estas investigaciones. De momento solo esto, investigación. Aunque, claro, en cada país a su
manera y según sus leyes. (...)
Así que aunque no es todavía posible, sí lo va a ser en algún momento, probablemente dentro de no muchos años. Y
aquí es clave lo que ha supuesto la técnica CRISPR para la genética. Esta técnica es un método que sirve para intervenir
en el ADN que es donde está almacenada toda la información biológica heredada. El CRISPR permite agregar, modifi-
car o interrumpir secuencias genéticas con enorme precisión y de una manera muy sencilla. Comenzó a utilizarse en el
año 2013 y desde entonces es el protagonista de una auténtica revolución. Pero su utilización todavía no es perfecta.
Lo lógico es que las primeras enfermedades que consigan eliminarse mediante edición genética sean trastornos muy
graves, que suelen ser enfermedades raras, como las autoinmunes a las que conocemos como las de los niños burbu-
ja, etc…, y que también fueron las primeras que se abordaron desde la terapia génica. En investigación sobre correc-
ción somática, por ejemplo, se está avanzando mucho con talasemias y hemofilia. Y es muy probable que entre esas
primeras afecciones desterradas estén igualmente los cánceres hereditarios.
Pero hay una cuestión relacionada con la edición genética que separa completamente la realidad de los deseos de la
gente. Cuando se hacen encuestas públicas sobre si se debe usar para erradicar enfermedades o para mejorar la es-
pecie humana hay una gran parte de la población que no tiene ningún problema en que se use para esto último, es de-
cir, para hacernos más altos, más delgados o con mejores músculos… Y sin embargo esa es una posibilidad en la que
la comunidad científica no está trabajando, ni siquiera como planteamiento.
(...). Si algo nos ha enseñado la genética es que la biología es mutación y las mutaciones se están produciendo conti-
nuamente. Esos cambios genéticos pueden resultar beneficiosos pero también perjudiciales. Continuamente aparecen
virus nuevos o virus viejos que han cambiado. Como genetista, creo que es imposible un mundo sin enfermedades.
https://elpais.com/elpais/2018/07/06/ciencia/1530878574_922490.html
Vea las siguiente afirmativas.
I. En la actualidad, no hay método eficaz y seguro para generar hijos sin enfermedades mediante una intervención
genética.
II. La técnica CRISPR, método para intervenir en el ADN permite agregar, modificar o interrumpir secuencias genéti-
cas con enorme precisión, su problema es su forma nada sencilla.
III. Las enfermedades autoinmunes, transtornos graves, por ser las primeras que se abordaron desde la terapia géni-
ca, por lógica, serán las primeras que consigan eliminarse.
IV. Gran parte de la población no piensa en la ética y prefiere modificación genética para mejorar la especie humana,
por esa razón se están realizando estudios e inversiones en esa área.
V. Para la genetista, en la comunidade científica hay consenso en las investigaciones de la modificación de la línea
germinal de los embriones, aquella que se pasa a los descendientes.
Los pacientes de cáncer que también usan pseudoterapias duplican su riesgo de morir
(...) Un estudio reciente señalaba que cambiar el tratamiento de cáncer por pseudoterapias multiplicaba por tres, cuatro y
hasta casi cinco el riesgo de morir, dependiendo del tipo de tumor. Sin embargo, un argumento habitual entre los de-
fensores de las pseudoterapias es que pueden ayudar a los pacientes cuando se complementan con el tratamiento mé-
dico, es decir, cuando se usan junto a la medicina y no en su lugar. Ahora un nuevo estudio del mismo equipo desmi-
ente esta ocurrencia y lanza una seria advertencia: complementar el tratamiento de cáncer con técnicas y productos no
avalados por la medicina duplica el riesgo de morir de los pacientes.
Preocupados por lo extendido que está el uso de estas pseudoterapias entre los enfermos de cáncer, un equipo de in-
vestigadores de la Universidad de Yale (EE UU) quiso analizar el verdadero efecto de estos tratamien-
tos complementados. Acudieron a la base de datos estadounidense de casos de cáncer y se fijaron en aquellos pacien-
tes que se habían sometido al menos a un tratamiento convencional de tumores (quimioterapia, radioterapia, cirugía
y/o terapia hormonal). Y de ese grupo, seleccionaron a quienes también usaban "otros tratamientos no validados admi-
nistrados por personal no médico". Es decir, que habían cumplido con lo prescrito por los oncólogos, al menos en par-
te, y con pseudoterapias ajenas a las recomendaciones médicas.
Al comparar cómo le había ido a esos 258 pacientes con un grupo de control de más de mil enfermos en similares cir-
cunstancias descubrieron la verdad sobre las llamadas "terapias complementarias". "Muchos pacientes creen que
la medicina complementaria los ayudará a vivir más tiempo o curar su enfermedad. Queríamos investigarlo y ver si era ci-
erto: no lo es", resume James Yu, uno de los autores del trabajo. (...)Lo cierto es que duplica su riesgo de morir, como
publican en la prestigiosa revista médica JAMA.
¿Cómo se explica, si muchas son técnicas inocuas o productos placebo como la homeopatía que no interfieren en el
tratamiento? Porque sí interfieren, en algunos casos. Aunque los pacientes seleccionados sí se habían sometido a tra-
tamientos médicos como la quimioterapia, algunos terminaban renunciando a otras terapias prescritas por el equipo
médico, evitando operaciones, o retrasando su comienzo, quizá convencidos de que lo complementario e inocuo les
salvaría la vida.
(...)
Esa es la secuencia exacta del famoso caso de Mario Rodríguez, joven valenciano que murió tras abandonar la quimio
con que trataba su leucemia. Inicialmente sí completó la primera fase de quimioterapia, pero no quiso completar la se-
gunda fase tras ponerse en manos de un curandero que asegura que puede curar el cáncer con vitaminas. Demasia-
das semanas después, este estudiante de Físicas estaba tan deteriorado que no pudo salvarse su vida.
(...)
Yu y Johnson publicaron el año pasado otro estudio que analizaba la mortalidad en pacientes de cáncer que escogían
inicialmente pseudoterapias en lugar del tratamiento médico: no era más alta porque terminaban aceptando tratarse
con medicina. En el caso actual, hasta un 470% mayor, y la proporción se centraron en aquellos pacientes que trataban
de curarse tomando el camino de la ciencia y el de la pseudociencia a la vez. Y, como se ha visto, muchos caían en
una zona intermedia: "Encontramos un área gris, donde los pacientes que estaban recibiendo medicina complementaria y
algunos tratamientos médicos convencionales todavía rechazaban otras formas de terapia convencional recomendada.
Por ejemplo, los pacientes pueden haber aceptado la cirugía pero no la quimioterapia posterior", afirma Yu.
Como muestran otros estudios, los pacientes de cáncer que usaron pseudoterapias tienen un perfil bastante definido:
por lo general eran más jóvenes, mujeres, con residencia en áreas de mayor nivel socioeconómico y educación y con
seguro privado. (...)
https://elpais.com/elpais/2018/07/18/ciencia/1531945796_663142.html
Como terapia complementaria que cura se admite la homeopatía por ser considerada inócua y no interferir com-
probadamente en ningún tratamiento oncológico.
El paciente Mario Rodriguez falleció por ingerir exceso de vitaminas, indicado por un curandero para fortificarse
contra la leucemia.
James Yu afirma que los pacientes de cáncer tratados con las llamadas terapias complementarias, no solo no los
ayudará a curarse sino que duplicará su riesgo de morir.
La denominada área gris por Yu y Johnson es aquella formada por pacientes que aceptan primero los tratamien-
tos médicos convencionales y después las terapias complementarias.
El perfil de los pacientes de cáncer usuários de las terapias complementarias está bien definido, son personas de
mediana edad, sexo femenino, seguro privado, y residencia en áreas de un buen nivel de educación.
¿De dónde viene el mito de que el omega 3 es bueno para prevenir enfermedades cardíacas?
La recomendación es familiar: el consumo del ácido graso omega 3 es bueno para el corazón.
Esa es la razón por la cual millones de personas en distintas partes del mundo recurren a suplementos de aceite de
pescado.
(...)
Sirva como referencia que al menos 10% de los estadounidenses toma pastillas de omega 3, según refiere el periódico
The New York Times.
Pero un estudio publicado recientemente afirma que ingerir estos suplementos no disminuye el riesgo de sufrir ataques
cardíacos, derrames cerebrales o tener problemas coronarios.
"No hay evidencia que respalde esta creencia. Se ha instaurado a lo largo de las últimas décadas, pero se basó en es-
tudios que no se realizaron con suficiente rigor", afirmó Lee Hooper, quien participó en la investigación.(...)
La revisión, coordinada por el centro de investigación científica Cochrane, se llevó a cabo a solicitud de la Organización
Mundial de la Salud para establecer los efectos que tiene sobre el organismo los suplementos de Omega 3.
"Evaluamos los estudios que tuvieron una duración de al menos 12 meses y en los que el período de seguimiento osci-
ló entre uno y ocho años. Analizamos los casos de 112.059 pacientes", dijo Hooper.
Según los científicos, los suplementos de pescado no tienen ningún beneficio (o perjuicio) para el corazón.
Entonces, ¿de dónde salió la creencia?
(...)
Todo comenzó con un estudio publicado en junio de 1971 en la revista científica The Lancet.
En la década de los 70, los hábitos de un grupo de 130 esquimales que vivían en la costa oeste de Groenlandia fueron
analizados por investigadores daneses.
Les realizaron varios exámenes y detectaron que sus niveles de colesterol y triglicéridos eran bajos, pese al consumo
regular de carne alta en grasa.
(...) Comen lo que cazan, principalmente en el mar: pescado, focas y ballenas.
Así que los científicos daneses concluyeron que era el régimen alimenticio de los esquimales lo que explicaba la baja
incidencia de ataques cardíacos y la ausencia de diabetes mellitus en esa población.
Fue así como surgió la recomendación de que el consumo de pescado era bueno para prevenir enfermedades corona-
rias.
Y a partir de ese momento empezó la popularidad de las pastillas de aceite de pescado, que contiene grandes cantida-
des de Omega 3.
https://www.bbc.com/mundo/noticias-44889837
El consumo del suplemento de omega 3 se popularizó con el estúdio realizado por el investigador Lee Hooper y
que tuvo uma duración de al menos 12 meses.
El solo hecho de tomar suplementos de omega 3 no disminuye el riesgo de tener problemas coronarios, derrames
cerebrales, o ataques cardíacos.
Investigadores daneses realizaron varios exámenes en un grupo de esquimales y descubrieron que pese al con-
sumo alto de carne roja grasosa su nivel de colesterol era bajo.
Solamente con los experimentos realizados con ese grupo de esquimales se concluyó que el consumo de omega
3 es primordial para la prevención de enfermedades cardíaca y se recomendo su consumo.
Según el diario estadounidense The New York Times un gran porcentaje de los americanos consume omega 3
gracias a la credibilidad del suplemento.
Imagina al director de una gran empresa anunciando una decisión importante y justificándola con una corazonada o un
presentimiento.
Seguramente tendría que enfrentarse a un público incrédulo (...)
Lo cierto es que confiar en tu intuición generalmente tiene una mala reputación, especialmente en la parte occidental
del mundo donde el pensamiento analítico se ha fomentado constantemente en las últimas décadas.
(...)
Estudios apuntan a que el cerebro es una gran máquina de predicción, que compara constantemente la información
sensorial entrante y las experiencias actuales con el conocimiento almacenado y los recuerdos de experiencias previ-
as, prediciendo qué vendrá (...)
Esto asegura que el cerebro esté siempre preparado para enfrentar la situación actual de la mejor manera posible.
Cuando ocurre un desajuste (algo que no se predijo), nuestro cerebro actualiza sus modelos cognitivos.
Esta coincidencia entre modelos anteriores (basados en experiencias pasadas) y la experiencia actual ocurre de mane-
ra automática e inconsciente.
La importancia de la experiencia
Las intuiciones ocurren cuando el cerebro ha establecido una coincidencia o desajuste significativo (entre el modelo
cognitivo y la experiencia actual), pero esto aún no ha alcanzado tu conocimiento consciente.
(...)
Cuando tienes mucha experiencia en un área concreta, el cerebro tiene más información para que coincida con la
experiencia actual y esto hace que tus intuiciones sean más fiables.
Esto significa que, al igual que con la creatividad, tu intuición puede mejorar gracias a la experiencia.
El pensamiento intuitivo se describe como automático, rápido y subconsciente. El pensamiento analítico, por otro
lado, es lento, lógico, consciente y deliberado.
Muchos creen que esa división determina que los dos tipos de procesamiento (o "estilos de pensamiento") son opues-
tos.
Sin embargo, una investigación reciente demostró que el pensamiento analítico e intuitivo pueden suceder al mismo
tiempo.
De hecho, los dos estilos de pensamiento son complementarios, pueden funcionar en equipo y muchas veces los
empleamos juntos.
(...)
Estudios han demostrado que el pensamiento excesivo puede obstaculizar seriamente nuestro proceso de toma de de-
cisiones.(...)
Entonces, ¿deberíamos confiar en nuestra intuición, dado que ayuda a nuestra toma de decisiones? La respuesta es
complicada.
Debido a que la intuición se basa en un procesamiento evolutivamente más antiguo, automático y rápido, también es
víctima de errores como los sesgos cognitivos.
Del mismo modo, dado que el procesamiento rápido es antiguo, a veces puede estar un poco desactualizado.
(...)
Por lo tanto, para cada situación que implique una decisión basada en nuestra evaluación, debemos considerar si
nuestra intuición ha evaluado la situación de manera correcta.
Si es evolutivamente antigua, implica un sesgo cognitivo y no tenemos experiencia, entonces debemos confiar en el
pensamiento analítico. De lo contrario, no deberíamos dudar en confiar en nuestro pensamiento intuitivo.
(...)
Necesitamos aceptar, en definitiva, que el pensamiento intuitivo y analítico deben funcionar en conjunto, y contrastar
uno y otro a la hora de tomar decisiones.
https://www.bbc.com/mundo/vert-fut-44545501
Cuando el cerebro ha establecido una coincidencia o desajuste significativo entre el modelo cognitivo y la experi-
encia actual y esto ha llegado al conocimiento consciente, se denomina intuición.
Para la comunidad científica es una unanimidad que el pensamiento analítico y el pensamiento intuitivo pueden
suceder al mismo tempo, siendo los dos estilos complementarios.
Ya que la intuición se basa en un procesamiento más antiguo, rápido, y automático siempre está desactualizado y
por eso puede ser evaluado de manera incorrecta.
A la hora de tomar decisiones es una necesidad, priorizar el pensamiento analítico al pensamiento intuitivo, y ha-
cer un contraste entre uno y otro.
Ha sido comprobado mediante estudios que el cerebro hace una comparación continua entre la información sen-
sorial entrante y las experiencias actuales con el conocimiento anterior almacenado, prediciendo lo venidero.
REDAÇÃO
Com base na leitura do exemplo relatado a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema: “Caminhos para cuidar
das crianças na sociedade contemporânea”. Selecione, organize e relacione fatos e opiniões para defesa de seu
ponto de vista. Limite: 20 a 25 linhas.
- reproduzir partes do texto de apoio (paráfrases bem articuladas, empregadas como estratégias argumenta-
tivas, não configuram cópia);
- fugir ao recorte temático ou não escrever um texto dissertativo-argumentativo;
- apresentar letra ilegível, impropérios, desenhos ou qualquer outra forma de identificação ou anulação pro-
posital do texto.
Texto I
Vacinar os filhos é fundamental para a saúde deles. E, sim, é obrigatório. Além de serem multados, os pais podem
até ser responsabilizados por negligência caso a criança venha a ser vitimada pela doença da qual não tiver sido
imunizada.
Texto II
Montagem feita pela revista TIME (à esq.) por ocasião da separação de crianças de pais imigrantes ilegais na frontei-
ra com os EUA, no primeiro semestre de 2018. A foto original da criança chorando enquanto os guardas revistam sua
mãe (à dir.), feita por John Moore, girou o mundo ilustrando reportagens sobre o tema.
Texto III
Nas sociedades tradicionais, as crianças são carregadas pelas mães antes de aprenderem a andar. Em todas as cul-
turas tradicionais, logo que a criança consegue firmar o pescoço, ela é transportada na posição vertical. Pode ser nas
costas ou na frente da mãe, seja com auxílio dos braços, seja utilizando dobras das roupas ou artefatos construídos
para esse fim. Nessa posição, o campo visual da criança é aproximadamente o mesmo da mãe. Ela olha para frente
e pode observar todo o ambiente à sua volta praticamente do mesmo ângulo e da mesma altura da mãe. O horizonte,
as árvores, os animais e seus movimentos são observados pela criança da mesma maneira que a mãe observa o
ambiente. Quando um pássaro canta e a mãe vira a cabeça para observar, a criança também tem a chance de asso-
ciar o canto do pássaro à plumagem dele. Carregar uma criança na posição vertical faz parte do processo de educa-
ção.
Isso era ontem. E como é hoje? Inventamos o carrinho de bebê. As crianças menores são transportadas deitadas de
costas, olhando para o céu (ou para a face da mãe). A criança não compartilha a experiência visual da mãe, não
consegue associar as expressões faciais da mãe a objetos e sentimentos. Os sons ouvidos pela criança dificilmente
são associados a experiências visuais, atividades ou sentimentos. Deitadas, as crianças modernas só observam o te-
to (dentro dos edifícios) ou o céu (ao ar livre). Como o céu é claro e incomoda a vista, muitos desses carrinhos pos-
suem uma cobertura de pano, o que restringe ainda mais o campo de visão e empobrece a experiência visual da cri-
ança. Não é de se espantar que um bebê, cujos ancestrais foram selecionados para aprender a observar o meio am-
biente desde o início de sua vida, fique entediado.
REINACH, Fernando. Quando as crianças olhavam para a frente. In: Folha de lótus, escorregador de mosquito. São Paulo: Companhia das Le-
tras, 2018, p. 197.
REDAÇÃO – Rascunho
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