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Curso: Laboratório Trabalho de Fisica

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Curso: Laboratório

Trabalho de Fisica

Tema: Instrumentação Basica

Tete, Junho de 2022


Discente:
Edelminda Fernandes

Docente:

Curso: Laboratório

Trabalho de Fisica

Tete, Junho de 2022


Indice

Introdução..........................................................................................................................5

Instrumentos ópticos..........................................................................................................6

O microscópio...............................................................................................................6

Importância....................................................................................................................7

Funções do Microscópio................................................................................................8

Espectrofotômetro.........................................................................................................8

História..........................................................................................................................9

Funcionamento e partes do espectrofotômetro............................................................10

Tipos de espectrofotômetros........................................................................................12

Espectrofotômetro de feixe simples............................................................................12

Espectrofotômetro de duplo feixe...............................................................................13

Aplicações...................................................................................................................14

Instrumentos térmicos.....................................................................................................14

Estufas.........................................................................................................................15

Importância das estufas para laboratório.....................................................................15

Incubadora (cultura)....................................................................................................16

História da incubadora de laboratório.........................................................................17

As primeiras incubadoras............................................................................................17

Nos séculos XVI e XVII.............................................................................................18

No século 19................................................................................................................18

No século 20................................................................................................................19

Hoje.............................................................................................................................19

Elétrodos..........................................................................................................................20

Materiais para elétrodos..............................................................................................20

Tipos de elétrodos........................................................................................................21

Elétrodo íon seletivo....................................................................................................21


Elétrodo de Referência................................................................................................21

Utilização.....................................................................................................................21

O eletrodo de pH.........................................................................................................22

A calibração do eletrodo de ph....................................................................................22

Eletrodos de seleção ionca...........................................................................................23

Análise através de um eletrodo de ions seletivo..........................................................23

Conclusão........................................................................................................................24

Referências......................................................................................................................25
Introdução
Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de
instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas
em equipamentos nos processos industriais.

Nas indústrias caracterizadas como “indústrias de processos”, a instrumentação de


campo faz parte do sistema de controle e de automação. As principais grandezas físicas
encontradas e medidas em tais processos industriais são pressão, nível, vazão,
temperatura, massa, densidade, pH, deslocamento, velocidade angular entre outras. Este
capítulo visa introduzir conceitos básicos para a classificação, especificação e análise de
instrumentos de campo dentro do enfoque da automação industrial.

5|Página
Instrumentos ópticos
Os instrumentos ópticos são equipamentos construídos para auxiliar a visualização do
que seria muito difícil ou impossível de enxergar sem eles.

As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos ópticos são


os espelhos e lentes. Os diversos instrumentos ópticos estão intimamente ligados às
nossas vidas.

Através de recursos relativamente simples foram capazes de revolucionar a


humanidade, seja propiciando prazer e conforto ou mesmo, ajudando aos homens na
busca de suas origens ou de um aprimoramento científico.

O microscópio 
O microscópio é um instrumento óptico com capacidade de ampliar imagens de objetos
muito pequenos graças ao seu poder de resolução. Este pode ser composto ou simples:
microscópio composto tem duas ou mais lentes associadas; microscópio simples é
constituído por apenas uma lente.

Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado no final do século XVI por Hans


Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos.] Tudo indica,
porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi
o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723). Serve-se especialmente para os
cientistas, que utilizam este instrumento para estudar e compreender os micro-
organismos.

Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase


esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material
biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e
os espermatozoides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem
descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres
microscópicos, hoje conhecidos como micro-organismos.

6|Página
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:

Microscópio ótico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que


ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:

 Microscópio de campo claro;


 Microscópio de campo escuro;
 Microscópio de contraste de fase;
 Microscópio de interferência.

Microscópio eletrônico: amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes


dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.

Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com uma larga


variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).

Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de


oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilitando até mesmo a observação
da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.

Importância
A citologia é dependente de equipamentos que permitem toda a visualização das células
humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o
auxílio de instrumentos óticos de ampliação. O olho humano tem um limite de
resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos sem o
auxilio de instrumentos, como lupas e, principalmente, o microscópio.

O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos


neerlandeses Franz, Johan e Zacarias Janssen compuseram um
artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a
observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez. O aparelho foi
denominado de microscópio e constituiu a principal janela da ciência para o mundo
além da capacidade de resolução do olho humano.

7|Página
Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande
variedade de pequenos objetos, além de animais e plantas que ele mesmo representava
em fiéis ilustrações. Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma
grande quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de
uma colmeia. Naquela época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas
contornos de células vegetais mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma
obra denominada Micrographia, em que usa a designação "little boxes or cells"
(pequenas caixas ou celas) para denominar os alvéolos observados, dando origem assim
ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo.

Funções do Microscópio
Utilizado para visualizar minúsculas estruturas, o microscópio é um equipamento
essencial para qualquer laboratório. Isso porque o dispositivo permite a visualização de
células, auxiliando no desenvolvimento da citologia e compreensão do funcionamento
do corpo humano.

Espectrofotômetro 
Espectrofotômetro é um instrumento de análise, amplamente utilizado em laboratórios
de pesquisa, capaz de medir e comparar a quantidade de luz (radiação eletromagnética)
absorvida, transmitida ou refletida por uma determinada amostra, seja ela solução,
sólido transparente ou sólido opaco.[1] Existem duas classes de espectrofotômetros: o de
feixe simples e o de duplo feixe e eles são constituídos, essencialmente, por cinco
componentes principais: as fontes de radiação, o monocromador, o porta-amostras, os
detectores e o indicador de sinal.

8|Página
O resultado da espectrofotometria é dado por um gráfico que é conhecido
como espectro e fornece informações de intensidade por comprimento de onda da fonte
de luz. Essa faixa de comprimentos de onda desejados pode ser selecionada antes da
realização das medidas, o que torna a medida mais específica e eficaz já que não será
necessário um número excessivo de dados para obter o resultado esperado. Os
espectrofotômetros mais sofisticados cobrem uma gama de luz entre 200 nm e 2500 nm
(ultravioleta a infravermelho). A faixa de comprimentos de onda da radiação
eletromagnética mais utilizada está, aproximadamente, entre 350 nm e 750 nm, ou seja,
no espectro de luz visível. Para que os resultados obtidos pelas medidas realizadas no
espectrofotômetro sejam precisos, é necessário sempre fazer a calibração do
instrumento utilizando padrões conhecidos.  

História
O primeiro espectrofotômetro foi inventado em 1940, pelo químico americano Arnold O.
Beckman (1900 - 2004) e seus colegas dos Laboratórios de Tecnologias Nacionais, na
empresa Beckman Coulter Inc., fundada em 1935. O líder do projeto foi o engenheiro
americano Howard Cary (1908 - 1991). O espectrofotômetro foi a maior descoberta da
empresa.

Antes de 1940, o processo de análise química era muito longo e trabalhoso levando
semanas para ser concluído, com uma precisão de apenas 25%, de acordo com o MIT.
Em 1940, quando o Espectrofotômetro DU foi introduzido, o processo ficou bem mais
simples e rápido, necessitando de apenas alguns minutos para a análise. De acordo com
a mesma fonte, a precisão desse instrumento era de 99,99%. A partir de então, esse
espectrofotômetro se tornou o instrumento padrão para análises químicas.

9|Página
Funcionamento e partes do espectrofotômetro
O funcionamento dos espectrofotômetros é muito simples. A fonte de radiação emite luz
(UV, visível ou IR) e essa luz é fracionada pelo monocromador ( prisma ou rede de
difração) nos comprimentos de onda que a compõem, ou seja, ela sofre refração. A faixa
de comprimentos de onda, inicialmente selecionada, é dirigida para a amostra (soluções,
filmes finos, pós). Parte dessa luz é absorvida e parte é transmitida. A luz que é
transmitida chega ao detector e lá é transformada em um sinal elétrico. Finalmente,
o sinal elétrico é recebido pelo computador que transmite esses dados em forma de
espectro (absorção x comprimento de onda). 

Como citado anteriormente, os espectrofotômetros são compostos basicamente por


cinco partes: a fonte de radiação, o monocromador, o porta-amostras, os detectores e o
indicador de sinal. Existem diversos tipos de cada componente de um
espectrofotômetro. Abaixo estão listados alguns deles.

Fontes de radiação

 Lâmpada de filamento de Tungstênio: é uma fonte de radiação que emite no


visível e no infravermelho próximo, ou seja, produz uma radiação útil para o
funcionamento do espectrofotômetro na faixa de 320 a 2500 nm. A lâmpada
opera em uma temperatura de 3000 K.
 Lâmpada de descarga de Deutério: é uma fonte de radiação que emite no
ultravioleta (UV), ou seja, produz radiação útil para o espectrofotômetro na faixa
de 200 a 400 nm. Nessa lâmpada os elétrons são excitados por uma descarga e
quando voltam para seus estados fundamentais, emitem a radiação.
 Lâmpada de vapor de Mercúrio: é uma fonte de radiação que emite no visível
e no ultravioleta, ou seja, produz uma radiação útil para o espectrofotômetro na
faixa de 300 a 600 nm.

10 | P á g i n a
Monocromadores

 Prisma: É um elemento óptico transparente com superfícies lisas e polidas


capaz de refratar a luz incidente. Os prismas podem ser usados para refletir a luz
ou para dividir a luz branca policromática em sete componentes monocromáticas
do espectro visível.
 Redes de Difração: É um componente óptico com uma estrutura periódica que
divide e difrata a luz em vários feixes que viajam em diferentes direções. As
redes de difração possuem uma resolução melhor do que os prismas e podem ser
utilizadas em todas as regiões espectrais.

Compartimentos para amostras

 Cubetas: Para amostras líquidas, o recipiente utilizado é a cubeta retangular de


vidro ou de quartzo. A cubeta ideal para medidas, realizadas em
espectrofotômetros, é aquela cuja aresta da base tem um tamanho de 1 cm. Esses
recipientes devem ser de materiais diferentes dependendo da região de análise.
Caso a medida seja feita na região do visível, então a cubeta deve ser de vidro.
Porém, se a região de análise for a do ultravioleta, então a cubeta deve ser de
quartzo, já que o vidro absorve a radiação ultravioleta.

Detectores

 Tubo Fotomultiplicador: É um dispositivo elétrico que converte a luz em sinal


elétrico. São detectores extremamente sensíveis nas regiões do ultravioleta,
visível e infravermelho próximo. Esse detector multiplica a corrente produzida
pela incidência de luz em até 100 milhões de vezes.
 CCD (Dispositivo de carga acoplada): São detectores baseados em silício e
consistem em uma matriz densa de fotodiodos que convertem a energia
dos fótons incidentes em elétrons. 

11 | P á g i n a
Indicador de sinal

 Computador: É o dispositivo de processamento de dados utilizado. Nele são


instalados softwares apropriados que fornecem o resultado das medidas
realizadas no espectrofotômetro. 

Tipos de espectrofotômetros
Existem duas classes de espectrofotômetros: o de feixe simples e o de duplo feixe

Espectrofotômetro de feixe simples


O espectrofotômetro de feixe simples foi o primeiro tipo de espectrofotômetro
inventado, em 1940. Essa classe do instrumento consiste em que toda a radiação
fornecida pela fonte de emissão atravesse a amostra, ou seja, a intensidade relativa de
luz é medida antes e depois da amostra de teste ser inserida.  Assim, para a realização
das medidas basta colocar a amostra no compartimento adequado, previamente
determinado pelo fabricante, e fazer com que a radiação passe por essa amostra. Esse
tipo de equipamento tem um custo acessível, já que é formado por um sistema não
muito complexo.

Espectrofotômetro de feixe simples

12 | P á g i n a
Espectrofotômetro de duplo feixe
Mais tarde, por volta de 1985, o espectrofotômetro de duplo feixe foi inventado. Nesse
tipo de instrumento, a luz é dividida em dois feixes antes de atingir a amostra. Deve-se
ter o cuidado para não confundir um feixe que já sai duplicado da fonte de radiação com
um feixe que é duplicado somente após atravessar o monocromador. No caso do
espectrofotômetro de duplo feixe, a fonte de luz emite somente um feixe, que chega ao
prisma ou rede de difração, como no espectrofotômetro de feixe simples, e somente
depois de passar pelo monocromador é que o feixe é dividido em dois. Um dos
caminhos do feixe é utilizado para a referência e o outro para a amostra. Isto é bem
vantajoso, pois a leitura de referência e a leitura da amostra podem ser feitas ao mesmo
tempo, comparando a intensidade de luz entre os dois trajetos. Embora as medições de
comparação de instrumentos de feixe duplo sejam mais fáceis e mais estáveis, os
instrumentos de feixe único podem ter um alcance dinâmico maior e são opticamente
mais simples e mais compactos.

Espectrofotômetro de duplo feixe

13 | P á g i n a
Aplicações
A espectrofotometria é amplamente utilizada para análise quantitativa em várias áreas
como química, física, biologia, bioquímica, engenharia de materiais e produtos
químicos, aplicações clínicas, aplicações industriais, ente outras. Qualquer aplicação
que envolva substâncias químicas ou materiais pode usar esta técnica e,
consequentemente, o espectrofotômetro.

 Em bioquímica: é usado para determinar reações catalisadas por enzimas.


 Em aplicações clínicas: é utilizado para examinar o sangue ou tecidos
para diagnóstico clínico.
 Em biologia: é usado na realização do teste MTT. E em biologia molecular é
utilizado para quantificar o DNA e determinar sua pureza depois de extraído.
 Em medicina: é utilizado na análise cinética de diferentes enzimas sanguíneas e
na dosagem da fosfatagem alcalina.

Instrumentos térmicos
Banho-maria

Banho-maria é um método científico utilizado tanto em laboratórios químicos, na


indústria (culinária, farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) e na cozinha caseira para
aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente,
através do contato com o vapor de água em um recipiente inferior. O banho-maria é
uma técnica muito comum na culinária francesa, já que nela se exige precisão e controle
sobre os ingredientes. O processo recebe o nome em honra à famosa alquimista, Maria,
a Judia, a quem atribui-se a invenção do processo. As substâncias nunca são submetidas
a uma temperatura superior a 100 °C, no caso de utilização de água, pois a temperatura
de ebulição em condições normais de temperatura e pressão é de mais ou menos 100
°C. Temperaturas elevadas podem ser atingidas usando óleos vegetais, como, por
exemplo, o de baixo custo e facilmente disponível óleo de soja.

14 | P á g i n a
Estufas
Estufas são locais construídos com o objetivo de acumular calor em seu interior, sendo
utilizadas para diversos fins. As estufas modernas têm temperatura controlada, de forma
que esta seja sempre maior no interior da estufa que no exterior, e são empregadas na
indústria e na agricultura para o cultivo de plantas, manutenção de substâncias em
determinada temperatura, como medicamentos, meios e cultura, entre outros, que se
beneficiam do acúmulo de energia térmica no ambiente. Estufas são também muito
utilizadas em laboratórios, apresentando altas temperaturas. As estufas, assim como
outros instrumentos utilizados industriais, devem passar por qualificações periódicas
para que apresentem sempre desempenho satisfatório. A qualificação de estufas é
realizada com o objetivo de assegurar que o equipamento  funcione de acordo com as
normas técnicas vigentes e, portanto, próprio para uso.

 Importância das estufas para laboratório


Estufas para laboratórios têm objetivo de acumular e conter o calor ou o resfriamento no
seu interior, mantendo assim a temperatura adequada para os conteúdos nelas
guardadas, por isso é de extrema importância em qualquer laboratório.
As estufas contêm um termômetro do lado de fora que mantém a temperatura adequada
sem alterações involuntárias.

Popularmente a estufa é conhecida como um aparelho elétrico utilizado para secagem de


substancias sólida, evaporação lentas de líquido, armazenagem de substancias liquidas
com temperaturas baixas, secagem de vidrarias, etc. Além
de laboratórios, estufas também são encontradas em consultórios médicos,
odontológicos, farmácia de manipulação, clinica de estética entre outros. Para cada
ambiente tem uma estufa própria e do tamanho adequada para o seu uso.

15 | P á g i n a
Incubadora (cultura)
Uma incubadora é um dispositivo usado para cultivar e manter culturas
microbiológicas ou culturas de células . A incubadora mantém a
temperatura ideal , umidade e outras condições, como o teor de CO 2 e oxigênio da
atmosfera interna. As incubadoras são essenciais para muitos trabalhos experimentais
em biologia celular , microbiologia e biologia molecular e são usadas para cultivar
células bacterianas e eucarióticas .

As incubadoras mais simples são caixas isoladas com um aquecedor ajustável,


normalmente indo até 60 a 65 °C (140 a 150 °F), embora algumas possam ir um pouco
mais alto (geralmente não mais que 100 °C). A temperatura mais comumente usada
tanto para bactérias como a E. coli frequentemente usada , bem como para células de
mamíferos é de aproximadamente 37°C (99°F), pois esses organismos crescem bem sob
tais condições. Para outros organismos usados em experimentos biológicos, como a
levedura de brotamento Saccharomyces cerevisiae , uma temperatura de crescimento
de 30 ° C (86 ° F) é ideal.

Incubadoras mais elaboradas também podem incluir a capacidade de diminuir a


temperatura (via refrigeração), ou a capacidade de controlar a umidade ou os níveis
de CO 2 . Isso é importante no cultivo de células de mamíferos, onde
a umidade relativa é tipicamente >80% para evitar a evaporação e um pH levemente
ácido é alcançado mantendo um nível de CO2 de 5 %.

16 | P á g i n a
História da incubadora de laboratório
Desde ajudar na incubação de ovos de galinha até permitir que os cientistas entendam e
desenvolvam vacinas para vírus mortais, a incubadora de laboratório tem visto inúmeras
aplicações ao longo dos anos em que está em uso. A incubadora também forneceu uma
base para avanços médicos e trabalhos experimentais em biologia celular e molecular .

Uma incubadora é composta por uma câmara com temperatura regulada . Algumas


incubadoras também regulam a umidade , a composição do gás ou a ventilação dentro
dessa câmara. Embora muitos avanços tecnológicos tenham ocorrido desde as
incubadoras primitivas usadas pela primeira vez no antigo Egito e na China, o principal
objetivo da incubadora permaneceu inalterado: criar um ambiente estável e controlado
propício à pesquisa, estudo e cultivo.

As primeiras incubadoras
As primeiras incubadoras foram encontradas há milhares de anos no antigo Egito e na
China, onde eram usadas para manter os ovos de galinha aquecidos. [1] O uso de
incubadoras revolucionou a produção de alimentos, pois permitiu que os pintinhos
eclodissem dos ovos sem a necessidade de uma galinha sentar sobre eles, liberando
assim as galinhas para colocar mais ovos em um período mais curto de tempo. As
primeiras incubadoras egípcias e chinesas eram essencialmente grandes salas aquecidas
por fogo, onde os atendentes viravam os ovos em intervalos regulares para garantir uma
distribuição uniforme do calor.

17 | P á g i n a
Nos séculos XVI e XVII
A incubadora recebeu uma atualização no século 16, quando Jean Baptiste Porta se
baseou no design egípcio antigo para criar uma incubadora de ovos mais
moderna. Enquanto ele eventualmente teve que interromper seu trabalho devido à
Inquisição Espanhola, Rene-Antoine Ferchault de Reaumur  aceitou o desafio em meados
do século XVII.  Reaumur aqueceu sua incubadora com um fogão a lenha e monitorou
sua temperatura usando o termômetro Reaumur, outra de suas invenções.

No século 19
No século 19, os pesquisadores finalmente começaram a reconhecer que o uso de
incubadoras poderia contribuir para os avanços médicos. Eles começaram a
experimentar para encontrar o ambiente ideal para manter os estoques de cultura de
células. Essas primeiras incubadoras eram simplesmente feitas de redomas que
continham uma única.

No final do século 19, os médicos perceberam outro uso prático para as incubadoras:
manter vivos bebês prematuros ou fracos. A primeira incubadora infantil, usada em um
hospital feminino em Paris, era aquecida por lamparinas de querosene . Cinquenta anos
depois, Julius H. Hess , um médico americano muitas vezes considerado o pai da
neonatologia, projetou uma incubadora infantil elétrica que se assemelha muito às
incubadoras infantis em uso hoje. 

18 | P á g i n a
No século 20 
A próxima inovação na tecnologia de incubadoras veio na década de 1960, quando a
incubadora de CO 2 foi introduzida no mercado.  A demanda surgiu quando os médicos
perceberam que poderiam usar incubadoras de CO 2 para identificar e estudar patógenos
encontrados nos fluidos corporais dos pacientes. Para fazer isso, uma amostra foi
colhida e colocada em um prato estéril e na incubadora. O ar na incubadora foi mantido
a 37 graus Celsius, a mesma temperatura do corpo humano, e a incubadora manteve os
níveis atmosféricos de dióxido de carbono e nitrogênio necessários para promover o
crescimento celular.

Nessa época, as incubadoras também começaram a ser utilizadas na engenharia


genética . Os cientistas poderiam criar proteínas biologicamente essenciais, como a
insulina, com o uso de incubadoras. A modificação genética poderia agora ocorrer em
nível molecular, ajudando a melhorar o conteúdo nutricional e a resistência a pestes e
doenças de frutas e vegetais.

Hoje
As incubadoras servem a uma variedade de funções em um laboratório científico. As
incubadoras geralmente mantêm uma temperatura constante, porém recursos adicionais
geralmente são incorporados. Muitas incubadoras também controlam a umidade. As
incubadoras de agitação incorporam movimento para misturar culturas. As incubadoras
de gás regulam a composição interna do gás. Algumas incubadoras têm um meio de
fazer circular o ar dentro delas para garantir uma distribuição uniforme das
temperaturas. Muitas incubadoras construídas para uso em laboratório têm uma fonte de
energia redundante, para garantir que as quedas de energia não interrompam os
experimentos. As incubadoras são feitas em vários tamanhos, desde modelos de mesa
até salas quentes , que servem como incubadoras para um grande número de amostras.

19 | P á g i n a
Elétrodos
Elétrodo popularmente conhecido como polo, de maneira geral é o terminal utilizado
para conectar um circuito elétrico a uma parte metálica ou não metálica ou solução
aquosa.

O termo deriva das palavras gregas elektron (âmbar) e hodos (caminho ou via).

O objetivo do elétrodo é proporcionar uma transferência de elétrons que se encontram


entre o meio em que o elétrodo está inserido através de corrente elétrica. Como tal, é
usado em eletroquímica e em eletrônica.

Materiais para elétrodos


Os materiais para elétrodos são escolhidos com base nos seguintes requisitos, são eles:

 Condutividade de corrente elétrica;


 Resistência ao desgaste;
 Elevada temperatura de fusão e ebulição;
 Elevada condutibilidade térmica;
 Elevados calores latentes de fusão e ebulição;
 Facilmente maleável por processos convencionais;
 Boa estabilidade dimensional;
 Baixo peso específico.

No fim de vistos os requisitos necessários para a escolha do material para elétrodos para
eletroerosão por penetração, os materiais mais usados são o cobre e as suas ligas e a
grafite, sendo o tungstênio e a platina também muito usados.

20 | P á g i n a
Tipos de elétrodos
Elétrodo íon seletivo
Muito usado em análises químicas, sendo o mais comum o elétrodo de pH. Consiste
basicamente em uma pequena câmara, contendo um elétrodo inerte, envolto num
eletrólito e que se comunica com a solução externa (que será medida), por uma
membrana que permite a passagem apenas do íon que será analisado. Estas membranas
podem ser de plástico especial (por exemplo, para medir oxigênio dissolvido ou CO 2),
de vidro especial (pH), ou de cristais especiais (cloreto, fluoreto, etc.). Usado em
conjunto de um elétrodo de referência.

Elétrodo de Referência
Consiste numa semi-pilha, ligada à solução em medição por uma membrana porosa
("ponte salina"), e que é capaz de, através de uma reação química conhecida em
concentração bem definida, fornecer um potencial elétrico padrão para uma medida de
diferença de potencial. Os mais comuns são calomelano e prata-cloreto de prata.

Utilização
Elétrodos são utilizados para fornecer corrente através de objetos não metálicos a fim de
alterá-los de diversas formas assim como medir sua condutividade para diversos
propósitos.

Exemplos de elétrodos incluem:

 Elétrodos em diodos
 Elétrodos em lâmpadas fluorescentes
 Elétrodos em soldagem a arco elétrico
 Elétrodos em galvanização
 Elétrodos em eletroencefalogramas
 Elétrodos em eletrocardiogramas

21 | P á g i n a
 Elétrodos neurotróficos

O eletrodo de pH 

O eletrodo de pH é utilizado para medir a concentração de pH em diversas amostras. O


equipamento permite converter o valor do potencial eletrodo em unidades de pH, por
meio do potenciômetro. Entre as principais funções do eletrodo de pH, temos:

 Calibração interna do pH da amostra;


 Medição de temperatura;
 Compensação de temperatura manual ou automática;
 Indicadores de função;
 Indicadores de estabilidade.

A calibração do eletrodo de ph
O eletrodo de pH realiza medições de calibração automáticas, a partir do
reconhecimento de tampões de pH 4,00, pH 7,00 e pH 10,00 com uma tolerância de ±
0,5 unidades de pH. Quando há valores maiores que esta tolerância, eles não serão
aceitos pelo eletrodo de pH, que irá recusar as calibrações.

O uso de tampões no eletrodo de pH é essencial para verificar se o equipamento está em


boas condições de uso, e para que o pH 300 M guarde na memória o valor de Slope do
eletrodo da mais recente calibração e compense possíveis variações. Para conseguir
melhores resultados com as medições das amostras, é recomendado o uso do
Compensador Automático de Temperatura (ATC), ou que todos os exemplares estejam
na mesma temperatura, por meio da Compensação Manual de Temperatura.

Para a correta calibração do eletrodo de pH, é necessário que se remova a capa de


estocagem e proteção do eletrodo antes de realizar as medições, faça a leitura de todo o
manual de instruções do equipamento e tenha padrões sempre na mesma temperatura.
Quando for medir duas amostras diferentes, lave o medidor de pH com água destilada e
seque com papel absorvente – não esfregue o instrumento, pois isso diminui o tempo de
vida útil do eletrodo.

22 | P á g i n a
Eletrodos de seleção ionca
O eletrodo de ions seletivo (EIS) é um sensor analítico utilizado para a medição de
reagentes como amônia, brometo, cálcio, cloreto, dióxido de carbono, cobre, fluoreto,
chumbo, sulfato, entre outros. Essa análise é aplicada em setores de saneamento,
alimentos, solos, petroquímicas, agricultura e laboratórios universitários. 

As amostras de água podem ser potáveis, águas residuais, superficiais e em outras


condições, em amostras não aquosas, podem ser em solventes e álcool, onde o eletrodo
é resistente ao dano químico. Por último, em elementos semissólidos, como frutas,
carnes e queijos também pode ser empregado o eletrodo de ions seletivo para
observação. 

Análise através de um eletrodo de ions seletivo


São diversos modelos, para inúmeras aplicações, de eletrodo de ions seletivo. A
composição padrão é uma membrana, medidor, sonda e outros elementos sensíveis para
ajuste do pH ou das concentrações iônicas, os eletrodos são encontrados em forma
combinada, ou meia-célula.

A análise por eletrodo de ions seletivo é extremamente eficiente, age com rapidez, em


média menos de 1 minuto, oferece economia e é seguro de contaminantes. Pode ser feita
a calibração com uma série de parâmetros, e então a concentração das substâncias é
determinada pela comparação com as normas. Existem diferentes técnicas de medição: 

 Medição Direta: um processo simples e rápido, bem empregado para um grande


número de amostras; 
 Medição de Baixo Nível: um método similar ao anterior é recomendado quando
a amostra não está em um intervalo linear de resposta. 

Para os métodos de Adição Conhecida e Subtração Conhecida não são necessárias


calibração gráfica, e são recomendados na medição de pequenas amostras.

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Conclusão
Durante a realização do trabalho conclui que o Elétrodo é popularmente conhecido
como polo, de maneira geral é o terminal utilizado para conectar um circuito elétrico a
uma parte metálica ou não metálica ou solução aquosa. As peças fundamentais que
compõem a maioria dos instrumentos ópticos são os espelhos e lentes. Os diversos
instrumentos ópticos estão intimamente ligados às nossas vidas. As estufas, assim como
outros instrumentos utilizados industriais, devem passar por qualificações periódicas
para que apresentem sempre desempenho satisfatório.

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Referências
Microscopios e Cameras Portal São Francisco

 Descrição do Microscópio Site Help Lab


«Molecular Expressions Microscopy Primer: Museum of Microscopy – The Janssen
Microscope». fsu. Consultado em 4 de março de 2013

«Anthony van Leeuwenhoek (1632 - 1723)». ufcg. Consultado em 4 de março de 2013.


Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2008

Webster, John G. "The Measurement, Instrumentation and Sensors handbook". CRC


Press LLC, 1999.

Spectrophotometry,

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