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Bula Benevia - FMC

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Bula Benevia

Geral

Nome Técnico: Ciantraniliprole

Registro no Ministério: 13915

Empresa Registrante: FMC

Composição

Ingrediente Ativo Concentração


Ciantraniliprole 100 g/L

AGRO ZACHARIAS - Os melhores


adubos do mercado
- Ribeirão Preto - SP

Classificação

Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea

Classe Agronômica: Inseticida

Toxicológica: Não Classificado

Ambiental: III - Produto perigoso

Inflamabilidade: Não inflamável

Corrosividade: Não corrosivo

Formulação: Dispersão de óleo (OD)

Modo de Ação: Contato, Ingestão, Sistêmico

Indicações de Uso

Abóbora #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Abobrinha #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Agrião #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Alface #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Algodão #

Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) $

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Spodoptera eridania (Lagarta das folhas) $

Alho #

Liriomyza trifolii (Larva minadora) $

Almeirão #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Batata #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Myzus persicae (Pulgão verde) $

Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) $

Berinjela #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Brócolis #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Café #

Hypothenemus hampei (Broca do café) $

Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) $

Cebola #

Liriomyza trifolii (Larva minadora) $

Chalota #

Liriomyza trifolii (Larva minadora) $

Chicória #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Chuchu #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Couve #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Couve-chinesa #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Couve-de-bruxelas #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Couve-flor #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Espinafre #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Feijão #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Etiella zinckenella (Lagarta das vagens) $

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Jiló #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Maxixe #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Melancia #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Melão #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) $

Liriomyza sativae (Minador de folhas) $

Pepino #

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) $

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Pimenta #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Pimentão #

Liriomyza sativae (Minador de folhas) $

Quiabo #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Repolho #

Plutella xylostella (Traças das crucíferas) $

Trichoplusia ni (Trichoplusia) $

Rúcula #

Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) $

Soja #

Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) $

Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) $

Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) $

Helicoverpa armigera (Helicoverpa) $

Tomate #

Bemisia tabaci (Mosca branca) $

Liriomyza spp (Larva minadora) $

Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) $

Tuta absoluta (Traça do tomateiro) $

! Embalagem

Bombona de plástico - 3,0; 3,25; 3,5; 3,75; 4,0; 4,25;


4,5; 4,75; 5,0; 5,25; 5,5; 5,75; 6,0; 6,25; 6,5; 6,75; 7,0;
7,25; 7,5; 7,75; 8,0; 8,25; 8,5; 8,75; 9,0; 9,25; 9,5; 9,75;
10; 12; 12,5; 14; 15; 16; 17; 17,5; 18; 19; 20; 22,5; 25;
27,5; 30; 40; 50; 100 L
Frasco Plástico - 0,05; 0,075; 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3;
0,5; 0,7; 1,0; 1,25; 1,5; 0,75; 1,75; 2,0; 2,5; 2,75; 3,0;
3,25; 3,75; 4,0; 4,25; 4,5; 4,75; 5,0 L
Tambor Metálico / Fibra / Plástico - 10; 20; 30; 40; 50;
80; 100; 120; 140; 150; 160; 180; 200; 220; 250 L
Tanque Metálico / Fibra / Plástico - 100; 200; 300; 350;
400; 450; 500; 550; 600; 650; 700; 750; 800; 850; 900;
950; 1.000; 1.100; 1.200; 1.300; 1.400; 1.500; 1.600;
1.700; 1.800; 1.900; 2.000; 2.500; 3.000; 3.500; 4.000;
4.500; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 L

! Tecnologia de Aplicação

INSTRUÇÕES DE USO

Benevia® é um inseticida sistêmico do grupo químico


das diamidas antranílicas (IRAC - grupo 28) atuando por
ingestão e contato. Benevia® é seletivo para as culturas
do alface, algodão, batata, café, cebola, alho, chalota,
feijão, melancia, melão, pepino, pimentão, repolho, soja,
tomate, agrião, almeirão, chicória, espinafre, rúcula,
brócolis, couve, couve-flor, couve-chinesa, couve-de-
bruxelas, jiló, berinjela, pimenta, quiabo, abobrinha,
abóbora, chuchu, maxixe. As aplicações do programa
de tratamento com Benevia® proporcionam melhor
desenvolvimento das plantas, resultando na melhor
expressão do potencial produtivo da cultura.

MODO
SojaDE APLICAÇÃO
, Helicoverpa (Helicoverpa armigera)
Fechar

Características da aplicação: As aplicações deverão ser


realizadas
Dose:
de acordo com as recomendações desta
bula, respeitando os estádios mais sensíveis das pragas
e de acordo com os níveis de controle citados. As
aplicações deverão ser com calda suficiente para a
Calda Terrestre:
melhor cobertura da cultura. O produto pode ser
aplicado com pulverizadores terrestres costais manuais,
ou estacionários ou motorizado, tratorizados e
Calda Aérea:
aeronaves agrícolas.

Aplicação terrestre: Utilizar pulverizadores costais


Intervalo de aplicação: Realizar no máximo
(manuais ou motorizados), tratorizados e/ou
duas aplicações em intervalos de 7 dias.
estacionários munidos de mangueiras ou turbo-
atomizadores. Utilizar pulverizadores tratorizados com
Intervalo de segurança: 28 dias.
os diferentes tipos e espaçamento de bicos
recomendados pelos fabricantes. A altura da barra deve
obedecer aplicação: Iniciar
Épocaàsderecomendações as aplicações
dos fabricantes devendo,
em para
toda ao sua
controle da Lagarta
extensão, estar naHelicoverpa
mesma altura e ser
quandoaofor
adequada constatada
estágio até 1 larva menor
de desenvolvimento que de
da cultura,
1 cm
forma por metro
a permitir umalinear. Aplicar
perfeita o produto
cobertura das plantas.
somente
Mantenha após o pôr
a agitação do sol.e o registro do
do tanque
pulverizador fechado durante as paradas e manobras do
equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das
faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas. Para
situações em que se necessite utilizar equipamento
costal manual de pulverização, recomenda-se que a
regulagem seja feita de maneira a manter as doses
recomendadas para o produto e cobertura uniforme das
plantas.

Aplicação aérea: as aplicações aéreas devem ser feitas


apenas nas culturas de algodão e soja. Não aplicar em
uma distância menor que 300 m (trezentos metros) da
divisa com áreas de vegetação natural e culturas
agrícolas vizinhas em fase de florescimento. Aplicar
através de aeronaves agrícolas equipadas com barra ou
Micronair®. A altura de voo deve ser de 2 a 4 metros
sobre a cultura, observando-se uma largura das faixas
de deposição mínima efetiva de acordo com a
aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura e
visando ao máximo reduzir as perdas por deriva e
evaporação. O volume de aplicação mínimo deve ser de
50 litros de calda por hectare. Respeitar as condições
de velocidade do vento inferior a 5 km/h ou maior que
16 km/h; temperatura menor que 25ºC e umidade
relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as
perdas por deriva e evaporação.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do
ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá
obedecer às normas técnicas de operação previstas nas
portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da
Agricultura.

Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador


deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
em funcionamento, e então, adicionar o produto e
completar o volume com água. A agitação deverá ser
constante durante a preparação e aplicação da calda.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
após a sua preparação. Caso aconteça algum
imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o
processo de tríplice lavagem da embalagem durante o
preparo da calda.
O equipamento usado na aplicação do inseticida
Benevia® deve estar limpo de qualquer depósito prévio
de outro defensivo. Encher o reservatório com ¼ a ½ da
capacidade com água. Adicionar Benevia® diretamente
ao reservatório.
Agitar a calda até toda a solução estar totalmente
dispersa no reservatório e manter a agitação constante
da calda. Usar sempre agitadores mecânicos ou
hidráulicos. Não usar agitadores a ar. IMPORTANTE:
uma boa cobertura foliar da cultura tratada com o
inseticida Benevia® é necessária para a maior eficiência
no controle das pragas recomendadas.
Acidificação da calda: todas as aplicações com
Benevia® deve estar entre o pH 5 a 7. Se o pH da calda
estiver acima de 7 é necessário ajustar o pH usando
produtos agrícolas registrados para esta finalidade.
Caso ocorra a interrupção, a calda deverá ser utilizada
no período de até 8 horas do preparo.

Lavagem do equipamento de aplicação: Inicie a


aplicação somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a
uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue
completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador,
inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte
os resíduos da limpeza de acordo com a legislação
Estadual ou Municipal.

Recomendação para evitar deriva: Não permita que a


deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas,
áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. Siga as
restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de
muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes
fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de


gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de
gotas possível para dar uma boa cobertura e controle
(0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de
culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da
cultura, etc devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o
potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações
forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de
vento, Temperatura, e Inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas gerais


Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior
volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Bicos com vazão maior
produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico.
Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura.
Quando maiores volumes forem necessários, use bicos
de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o
tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores.
Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a
altura da barra para a menor possível, de forma a obter
uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve
permanecer nivelada com a cultura, observando-se
também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a
velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao
potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No
entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e
o tipo de equipamento, determinam o potencial de
deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se
houver vento forte, acima de 16 km/h, ou em condições
de vento inferiores a 5 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o
padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado
com os padrões de ventos locais e como eles afetam a
deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente
e seco, regule o equipamento de aplicação para
produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da
evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante
uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de
pequenas gotas suspensas que permanece perto do
solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são
caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas
nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até
a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela
neblina no nível do solo. No entanto, se não houver
neblina as inversões térmicas podem ser identificadas
pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em
camadas e com movimento lateral indica a presença de
uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente,
há indicação de um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Agrião, abóbora, abobrinha, alface, almeirão, berinjela,


brócolis, chicória, couve, couve-flor, couve-de-bruxelas,
couve-chinesa, chuchu, espinafre, jiló, maxixe,
melancia, melão, pepino, pimenta, pimentão, quiabo,
repolho, rúcula, tomate: 1 dia
Algodão: 21 dias
Batata, feijão, alho, chalota e cebola: 7 dias
Café: 35 dias
Soja: 28 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA


CULTURA E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes


da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse
período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Fitotoxicidade: O produto Benevia® utilizado de acordo


com as recomendações de bula não é fitotóxico para as
culturas recomendadas.• Entretanto, baseado em dados
internos da FMC, as misturas de Benevia® com
estrubirulinas, produtos a base de enxofre, a base de
cobre, mancozeb, captan e clorotalonil podem causar
fitotoxicidade (injúrias ou danos) em algumas culturas
recomendadas na bula. A aplicação de Benevia® até 7
dias antes ou depois da aplicação de estrubirulina pode
causar fitotoxicidade em algumas culturas.
Os LMRs e Tolerância de Importação para culturas
tratadas com Benevia® podem estar pendentes em
alguns países. Consulte seu exportador, importador ou a
FMC antes de aplicar Benevia® nas culturas de
exportação.
Compatibilidade: antes de adicionar qualquer fertilizante
na calda, conduzir um teste em jarra antes para verificar
a compatibilidade física e homogeneidade da calda.
Para maiores informações consulte um Engenheiro
Agrônomo.

AVISO AO COMPRADOR

Benevia® deve ser utilizado de acordo com as


recomendações desta bula/rótulo. A FMC não se
responsabilizará por danos ou perdas resultantes do
uso deste produto de modo não recomendado
especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um
Engº Agrônomo. O usuário assume todos os riscos
associados ao uso não recomendado.

! Precauções quanto a saúde humana

De acordo com as recomendações aprovadas pelo


órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

! Precauções quanto ao meio ambiente

De acordo com as recomendações aprovadas pelo


órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

! Manejo integrado

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado,


envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle. A integração dos métodos de
controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e
controle químico, juntamente com a adoção das boas
práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

! Manejo de resistência

GRUPO 28 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro


agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga
podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Benevia® pertence ao grupo 28 (Diamida
Antranílica) e o uso repetido deste inseticida ou de outro
produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Benevia®
como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias
que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas,
tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto
do Grupo 28 Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Benevia® ou outro produto do mesmo grupo
químico somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Benevia® podem ser feitas
desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da
praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número
máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do Benevia®, o período total de exposição (número de
dias) a inseticidas do grupo químico das Diamidas não
deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização
do Benevia® ou outros produtos do Grupo 28 quando
for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações
direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo
Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc.,
sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de
aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o
direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em
insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR(www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

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