Trabalho de Cartografia
Trabalho de Cartografia
Trabalho de Cartografia
ii
Índice
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................1
1.1.1. Geral.............................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...................................................................................................................1
1.2. Metodologia.....................................................................................................................1
3. Considerações Finais...........................................................................................................6
4. Referencias Bibliográficas...................................................................................................7
iii
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
1
2. Impacto da Cartografia Temática no Ensino de Geografia
2
Desta forma, Francischett (2011) afirma que a representação cartográfica desenvolve a
racionalidade para pensar o mapa além dele, naquilo que ele traz como significado, a temática
representada no campo das convenções para exprimir o que ocorre no contexto real. O uso
mais popular da Cartografia na escola é através de representações temáticas. São deste tipo a
maioria dos mapas que aparecem em livros didáticos, em documentários audiovisuais e
artigos diversos disponíveis para consulta na web. Tais mapas estão presentes não somente na
abordagem dos conteúdos referentes ao ensino de conceitos, noções e técnicas cartográficas
em si, cujas raízes estão situadas na Cartografia de Base, mas abrangem principalmente os
demais temas tratados pela disciplina de Geografia, devendo ser utilizados para representar
elementos e espacializar dados, bem como para subsidiar a análise de fenômenos e processos
naturais e sociais em sua manifestação espacial, possibilitando, assim, que os alunos
compreendam melhor os conteúdos.
Esta difusão dos mapas temáticos pode ser uma aliada do professor de Geografia facilitando o
seu trabalho, já que com mais subsídios ele pode direcionar os estudantes para a compreensão
da simbologia dos produtos cartográficos. Porém, para que isso possa ocorrer, o professor
precisa estar habilitado para trabalhar com a alfabetização cartográfica (conhecimento
complexo, que envolve noções da semiologia gráfica, da comunicação cartográfica e da teoria
cognitiva) e a aplicabilidade do mapa nas diferentes séries observando os estágios cognitivos
dos alunos em cada uma delas (Simielli, 1999).
Para destacar a importância dos estudantes produzirem seus próprios mapas, Almeida e
Passini (2011), compreendem que o mapa é uma representação codificada de um determinado
espaço real, que transmite informações através de um sistema semiótico complexo.
Conforme Simielli (1999), os mapas permitem ter domínio espacial e fazer a síntese dos fatos
que ocorrem através do espaço. Também vale ressaltar que há vários tipos de mapas, voltados
para diferentes leitores. Existem níveis distintos de cognição, pois um aluno de 5° série
raramente compreende a mesma informação que um aluno de ensino médio, de modo que é
necessário ter cuidado com relação a quais mapas o professor irá utilizar.
3
Como já foi dito, o mapa é um instrumento muito importante para as aulas de Geografia pois
possui diversas utilidades, porém, é fundamental considerar que ele não pode ser usado
somente para localizar os fenômenos. Em outras palavras, ele não deve servir exclusivamente
como um fim nas atividades didático-pedagógicas, mas também como meio, ponto de partida
e fonte de execução das mesmas. É importante, a partir dele, realizar questionamentos, fazer
com que os estudantes consigam ler as informações que o mesmo representa e dele extrair
informações e tirar conclusões sobre o espaço ali representado. Contudo para que isso ocorra
é necessário dar sempre continuidade neste processo pedagógico.
Parece claro, portanto, que a actividade de construção de mapas deve compreender várias
etapas e ser um processo contínuo. O estudante primeiramente deve definir o tema e em
seguida o modo de representação – feições geométricas e método de representação da
informação a serem utilizados –, a simbologia e variáveis visuais adequadas (Martinelli,
2003).
Em suma, deve-se ter claro que a educação cartográfica é muito importante e os professores
da disciplina de Geografia devem estar preparados para transmitir os conteúdos da Cartografia
de forma coerente, fazendo com que os estudantes compreendam os conceitos e o seu uso.
4
dimensão abstrata que carregam, precisa ser adequada aos estudantes a fim de potencializar o
aprendizado.
Assim, para o ensino de tais conhecimentos pode-se lançar mão, juntamente aos
procedimentos ditos formais (como a abordagem expositiva de conceitos e exibição de mapas
prontos, a leitura e a resolução de exercícios escritos), também de procedimentos e atividades
não formais ou “alternativos” de ensino.
Há inúmeros trabalhos, alguns dos quais já consagrados – como Simielli (1993), Almeida e
Passini (1999), Almeida (2001), Castrogiovanni (2009) e Schäeffer et al. (2011) – que
apresentam atividades alternativas para o processo de alfabetização cartográfica e demais
fases do aprendizado cartográfico, utilizando-se de materiais, instrumentos e procedimentos
diversos e abordando diferentes noções da Cartografia.
Devido a essa importância, o tema das projecções integra o conteúdo da Geografia Escolar.
Contudo, devido ao seu caráter abstrato, esse é um dos assuntos mais difíceis de serem
entendidos por estudantes e por parcela significativa dos professores de Geografia. Essa
mesma dimensão abstrata inerente às projeções também acaba impondo dificuldades para os
docentes ensinarem o referido conteúdo na educação básica.
5
3. Considerações Finais
6
4. Referencias Bibliográficas
Almeida, R. D. & Passini, E.Y. (2011). O espaço geográfico, ensino e representação. 15. ed.
São Paulo: Contexto.
Passini, E. Y. (1994). Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo
Horizonte: Lê.