Empreendedorismo e Inovação 05-09-2022

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

PROF. DANIEL KAWAMURA

FA C U L DA D E A N H A N G U E R A
Reconhecendo e desenvolvendo
oportunidades empreendedoras
O empreendedorismo pode ser considerado
uma das estratégias mais interessantes para
fortalecer a economia global. Responsável pela
maior parte do PIB de muitos países, os micros e
pequenos negócios ainda empregam a maior
parcela da população, motivo que, por si só,
justifica a sua importância. Além disso, o
empreendedorismo tem sido usado como uma
das ferramentas fundamentais para a redução
da desigualdade social e no combate à pobreza
em muitas regiões no Brasil e no mundo.
Mas como iniciar um empreendimento? Onde
empreender? Qual o ponto de partida para se
criar um negócio? Geralmente, essas perguntas
são respondidas quase sempre da mesma
forma: a partir do surgimento de uma ideia ou o
reconhecimento de uma oportunidade no
mercado. Vamos iniciar esta etapa do nosso
estudo pela primeira: a geração de uma ideia.
A ideia é comumente definida como um
conceito, um elemento ou um espécie de
imagem de um determinado objeto ou situação
pertinente à representação e criação mental de
um indivíduo. Cabe aqui destacar a importância
da imagem, pois trata-se do aspecto chave para
a definição de ideia, sendo, até mesmo, a raiz
etimológica da palavra. Essa imagem ou
conceito que uma pessoa cria em torno de algo
pode ser real ou abstrata.
Ideias são como bebês: nascem pequenas,
imaturas, sem forma. São mais promessas do
que realização. Por isso, o executivo da
organização inovadora não diz: “Que ideia
fantástica!” Ele pergunta: “O que é preciso fazer
para transformar essa ideia em uma
oportunidade?” O executivo da organização
inovadora sabe que muitas ideias acabam
mostrando-se sem sentido e que é preciso
correr riscos para converter uma pequena ideia
em uma grande inovação. (DRUCKER apud
MENDES, 2017, p. 58)
Não é preciso “inventar a roda” e
criar algo totalmente novo, é
plenamente possível apenas
melhorar uma ideia!
Dessa forma, destacamos quatro fatores
como os principais alicerces, além de serem
catalizadores que aumentam e
potencializam os processos de geração de
ideias:
Diversidade: a multiplicidade de
fatores, como idade, gênero, credo,
raça, etnia, cultura, conhecimentos,
profissões, entre outros, resultam
em melhor compreensão dos anseios
gerais da sociedade e do mercado
consumidor.
Informação: é a matéria-prima para a
criação de ideias; assim,
é fundamental ao indivíduo que quer
empreender estar atento a
qualquer fonte de informação que
pode ser o princípio para novas
ideias e pilar para a identificação de
novas oportunidades.
Pessoas: as pessoas são elementos
fundamentais e a principal fonte
para o surgimento de ideias. Isso se
deve pelo fator da criatividade, que
é intrínseco e fundamentalmente
característico do ser humano. Além
disso, no que tange aos aspectos
sociais, o ser humano é motivado
pela busca constante do novo e da
evolução.
Timing: para considerar uma ideia
como boa, é fundamental que ela surja
ou seja executada no tempo correto.
Quando se tratar de uma ideia de
empreendimento na área tecnológica,
o timing será crucial para o sucesso do
negócio e para a geração de vantagem
competitiva em relação à concorrência.
Jovens empreendedores costumam achar
que suas ideias ou produtos são únicos,
revolucionários, sem concorrentes de
mercado, etc., por isso não podem
comentar, falar ou discutir com outras
pessoas a respeito disso, para que suas
ideias não sejam roubadas, copiadas ou
implantadas mais rapidamente por outros.
Por mais que possa ser verdade e que riscos
possam existir, Dornelas (2018) alerta para o
perigo de tal visão, sendo um erro muito
comum entre novos empreendedores.
Raramente surgem grandes ideias ou produtos
totalmente novos que revolucionam o
mercado. Por isso, boas ideias que poderiam
ser aprimoradas, dando início a negócios
promissores, perdem-se por puro preciosismo
e cuidado excessivo do jovem empreendedor.
Você sabia que inovação é
diferente de invenção?
Inovação: evolução e
desenvolvimento contínuo de
produtos e serviços com o
aproveitamento das oportunidades
do ambiente externo para fins
comerciais.
Invenção: criação de um novo
produto, serviço ou processo sem
necessariamente apresentar um
propósito e/ou finalidade comercial.
Mesmo com tantas fontes geradoras de ideias, alguns
empreendedores têm dificuldades em definir a melhor
ideia para montar o seu negócio. Técnicas simples,
como caixa de sugestões e reclamações de clientes,
brainstorming (tempestade de ideias), brainwriting
(tempestade de ideias escritas) ou, até mesmo,
técnicas refinadas, como o design thinking –
metodologia usada para a busca de soluções e
construção de ideias por meio da modelagem, de
modo colaborativo e integrado pelos interessados, em
prol de um conceito ou objetivo – são de grande valia
para obtenção, desenvolvimento e validação de ideias
empreendedoras.
Está claro que criatividade e
inventividade são características
importantes para o surgimento de
ideias, mas é possível treinar as pessoas
para que possam aprimorar essas
qualidades no intuito de criarem,
gerarem, desenvolverem ou
aprimorarem cada vez mais ideias
inovadoras e produtivas?
Principais tendências para a
próxima década
Técnicas e ferramentas para análise
de oportunidades de negócio
1. Um empreendedor de sucesso marcou uma reunião com toda a equipe de trabalho,
composta por 25 colaboradores, com o propósito de buscar ideias para novos produtos
ou serviços que pudessem ser oferecidos para os clientes e que pudessem conter o
avanço dos concorrentes em seu nicho de mercado. Dessa forma, ele distribuiu uma série
de pequenos pedaços de papel para que toda e qualquer ideia que tivessem fosse escrita
e colocada em uma urna. Ressaltou, ainda, que não era hora de julgamentos quanto ao
fato de serem boas ou não, factíveis ou não, mas que o maior número possível de ideias
fosse dado para posterior análise e avaliação. Após 30 minutos, ele encerrou o tempo
para a entrega de sugestões e ficou feliz com o número obtido e com a participação de
todos os membros de trabalho de sua equipe. O contexto apresentado no texto-base
mostra a utilização de uma técnica simples para obtenção de ideias por parte dos
membros de uma equipe de trabalho. Com base no que foi exposto, assinale a alternativa
que indica corretamente o nome da técnica que foi utilizada:
a. Design thinking (busca de soluções e construção de ideias por meio da modelagem
).
b. Brainstorming. (tempestade de ideias)
c. Matriz swot.(é um método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários)
d. Brainwriting. (tempestade de ideias escritas)
e. Caixa de sugestões.
2. É de grande importância que os empreendedores estejam o tempo todo em alerta e
buscando, de modo incessante, meios para melhorar o próprio negócio, novidades de
mercado, novas formas de empreendimento ou, ainda, possibilidades de produtos inovadores
que proporcionem uma vantagem competitiva ou diferenciação da concorrência. Portanto, a
geração de novas ideias que sejam realizáveis e factíveis de investimento no mercado é
fundamental para o sucesso do empreendedor. Leia e analise as afirmativas seguintes sobre
fontes de ideias empreendedoras:
I. As feiras e os congressos profissionais das mais variadas áreas são excelentes fontes
geradoras de ideias.
II. As ações, os produtos e os serviços da concorrência são fontes geradoras de ideias para o
empreendedor.
III. As diversas políticas e ações do governo nas esferas municipal, estadual e federal podem
inspirar novas ideias aos empreendedores.
IV. As pessoas, sejam consumidores ou colaboradores, são fontes potenciais de novas ideias
para novos negócios. Com base no seu conhecimento sobre o tema, é possível afirmar que
estão corretos os itens:
a. II e III, apenas.
b. I e IV, apenas.
c. II, III e IV, apenas.
d. I, III e IV, apenas.
e. I, II, III e IV
3 Existem muitas técnicas mencionadas pela literatura empreendedora para se avaliar se
uma oportunidade de negócio ou ideia de empreendimento pode ou não alcançar os
resultados pretendidos e almejados, desde técnicas mais simples, com baixo custo e de fácil
e imediata aplicação, até aquelas mais refinadas e caras que são mais complexas e, muitas
vezes, exigem um profissional da área para a devida aplicação. Com base nisso, leia as
asserções a seguir sobre duas dessas muitas técnicas para avaliação de ideias
empreendedoras:
I. A Modelagem Canvas e o Plano de Negócios são técnicas similares e possuem o mesmo
propósito e a mesma finalidade no que tange à avaliação de ideias empreendedoras.
II. Ambas são voltadas ao detalhamento minucioso de todos os objetivos e todas as ações
que serão tomadas para testar a viabilidade de uma ideia ou conceito de negócio, servindo
como planejamento estratégico e tático ao empreendedor. Avaliando essas asserções,
assinale a resposta correta:
a. As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa
correta da primeira.
b. A primeira asserção é falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
c. A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
d. Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.
e. As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta
da primeira.
Análise de mercado: em busca da
geração de vantagem competitiva
A partir da revolução das Tecnologias da informação e
comunicação (TICs), ocorrida no século XXI, que diminuiu as
distâncias e promoveu o desenvolvimento das relações
comerciais entre os países e o avanço sem igual nas ações
de marketing, o conceito de mercado foi ampliado e
atualizado, por isso, definimos mercado como um local físico
ou virtual onde os seus stakeholders (grupos de interesse),
como consumidores, fornecedores, concorrentes, prestadores
de serviços e intermediários, governo, parceiros de negócio,
entre outros, interagem constantemente em prol da realização
de negócios, parcerias comercias, transações e
relacionamentos duradouros e mutuamente satisfatórios para
as partes envolvidas.
O mercado: seus integrantes e seus objetivos
Grandes empresas e marcas do mundo fazem parte do
mercado organizacional: FedEx, HP, Intel, SAP e
Siemens, etc. Outro bom exemplo de empresa de sucesso
que atua no mercado organizacional é a Oracle, que atua
no mercado de tecnologia empresarial vendendo de
servidores a softwares empresariais. Para expandir suas
operações, satisfazer seus clientes e aumentar a entrega de
valor, a empresa investiu bilhões de dólares comprando
empresas menores e aprimorando seus produtos.
Resultado: dobou o seu faturamento anual, superando a
marca de 20 bilhões de dólares (KOTLER; KELLER, 2012).
Vamos destacar duas variáveis do mercado
organizacional que possuem
particularidades diferentes e que podem
resultar em excelentes oportunidades de
negócios:
Institucional: composto por escolas, hospitais, casas
de repouso, presídios, postos de saúdes, etc. Esse
mercado caracteriza-se por vendas constantes e
clientes fiéis, mas as vendas sempre ocorrerão ao
menor valor possível, tendo em vista o carácter não
lucrativo ou filantropo dessas entidades. Para melhor
atender esse mercado, as empresas vendedoras
costumam criar setores, unidades e departamentos
específicos para tal finalidade.
Governamental: formado pelos órgãos públicos
diversos, de administração direta ou indireta,
geralmente, o processo de compras nesse mercado é
bem burocrático, os contratos são amplamente
negociados, as compras são feitas em grandes
quantidades e ocorrem por meiode licitações e
pregões online. As vendas nesse mercado costumam
ser muito afetadas por aspectos de cunho político,
impactando significativamente as perspectivas de
compras dessas empresas e órgãos. Ressalta-se que
as compras realizadas pelo Estado não costumam ter
finalidade lucrativa, mas apenas atender à população
com os diversos serviços públicos prestados.
Podemos agrupar os fatores que
influenciam o comportamento do
consumidor em quatro grupos:
Culturais: os fatores culturais e classes sociais que
exercem profunda influência;
Culturais: os fatores culturais e classes sociais que
exercem profunda influência;
Sociais: grupos de referência, família e papéis e
status que exercem uma influência, direta ou indireta,
sobre as atitudes ou o comportamento;
Culturais: os fatores culturais e classes sociais que
exercem profunda influência;
Sociais: grupos de referência, família e papéis e
status que exercem uma influência, direta ou indireta,
sobre as atitudes ou o comportamento;
Pessoais: característica pessoal, idade e estágio no
ciclo de vida, ocupação, situação financeira, estilo de
vida, personalidade e autoimagem influenciam o
comprador;
Culturais: os fatores culturais e classes sociais que
exercem profunda influência;
Sociais: grupos de referência, família e papéis e
status que exercem uma influência, direta ou indireta,
sobre as atitudes ou o comportamento;
Pessoais: característica pessoal, idade e estágio no
ciclo de vida, ocupação, situação financeira, estilo de
vida, personalidade e autoimagem influenciam o
comprador;
Psicológicos: elementos como motivação,
percepção, crenças, entre outros sinais intangíveis de
uma marca, como forma, cor, nome, etc., podem
estimular uma compra.
São muitas as motivações que levam as
pessoas a fazerem suas compras.
Entretanto, pessoas e famílias
consomem produtos e serviços por que
têm necessidades ou por que desejam
adquiri-los?
São muitas as motivações que levam as
pessoas a fazerem suas compras.
Entretanto, pessoas e famílias
consomem produtos e serviços por que
têm necessidades ou por que desejam
adquiri-los?
A segmentação de mercado é o ato de dividir o
mercado em grupos menores de clientes com
características bem definidas e parecidas em
relação aos aspectos de comportamento e
consumo, portanto, fazendo essa divisão de
modo adequado, o empreendedor poderá
compreender melhor as diferentes necessidades
e os desejos do seu público-alvo.
1. Um jovem empreendedor estava iniciando o trabalho de coleta de
informações e análise do mercado consumidor para iniciar o próprio
negócio. Nesse momento estava concentrado nas características
comportamentais dos potenciais clientes e nos aspectos relacionados ao
modo como eles decidiam efetuar ou não uma compra. Para sua surpresa,
no nicho de mercado em que pretende atuar, os consumidores são
bastante influenciados pelas próprias famílias na hora de decidir comprar
ou não produtos. Sabendo que há grupos de fatores que influenciam o
comportamento do consumidor, baseando-se no texto-base, qual é o
grupo que mais influencia o comportamento dos consumidores no nicho
de mercado em que o empreendedor pretende atuar?
a. Pessoais.
b. Sociais.
c. Financeiros.
d. Culturais.
e. Psicológicos.
2. O mercado organizacional apresenta inúmeras oportunidades de negócios para as pessoas que
desejam ingressar no empreendedorismo, principalmente para os empreendedores que almejam atender
os mercados institucional e governamental. Entretanto, é fundamental que eles conheçam
todos os detalhes do processo de compra e estejam em dia com suas obrigações contábeis, fiscais e
jurídicas. Dessa forma, leia as asserções a seguir sobre características dos mercados organizacionais dos
tipos institucional e governamental:
I. Todo o processo de compra nos mercados institucional e governamental costuma ser burocrático,
auditado e amplamente fiscalizado pelos órgãos controladores.
II. As prestações de contas dessas operações têm aumentado devido ao combate à corrupção
organizacional, aos desvios financeiros, além do endurecimento das normas de auditoria e regras de
compliance(significa conformidade. Sobretudo, é estar de acordo com as leis, padrões éticos,
regulamentos internos e externos).
Analise essas asserções e assinale a resposta correta:
a. As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da
primeira.
b. A primeira asserção é falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
c. A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
d. Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas.
e. As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
3. Os empreendedores devem compreender que não é possível atender
a todos os clientes com excelência, afinal, os mercados são extremamente
heterogêneos, o que dificulta a compreensão das necessidades e dos desejos dos
consumidores. É fundamental segmentar o mercado para atender com eficácia o público-
alvo. Dessa forma, leia e analise as afirmativas a seguir sobre as principais variáveis da
segmentação:
I. Uma empresa fez uma segmentação psicográfica baseada na composição étnica das
brasileiras e decidiu criar uma linha de cosméticos e
produtos capilares voltada às mulheres negras.
II. Um empreendedor segmentou o mercado geograficamente e decidiu abrir o seu negócio
na região Sul do Brasil, tendo em vista as características do seu público-alvo.
III. Após segmentação demográfica, uma empresa de moda e artigos esportivos desenvolveu
uma série de produtos voltados especificamente para as mulheres.
IV. Uma jovem empreendedora decidiu voltar-se para os presentes em datas comemorativas
após uma segmentação comportamental do mercado consumidor nessas ocasiões. É correto
o que se afirma em:
a. II e III, apenas.
b. I e IV, apenas.
c. II, III e IV, apenas.
d. I, III e IV, apenas.
e. I, II, III e IV
8 habilidades essenciais que os estudantes devem ter
para o futuro:

Houve um tempo em que a escola tinha que ensinar pouco para os


alunos: ler, escrever, resolver problemas matemáticos – e isso já exigia
muito dos professores.
Hoje em dia, essas já não são mais as únicas habilidades que devem ser
desenvolvidas. Muita coisa mudou, o mundo está mais tecnológico e
globalizado, e a escola deve acompanhá-lo nessa mudança.
Os alunos de hoje devem estar preparados para esse novo mundo.
Aqui estão oito habilidades que vão ajudar os estudantes no futuro!
1. Liderança
O professor deve estimular o aluno a ser um líder responsável e
respeitado. Essa característica muitas vezes é confundida com
arrogância, mas ser um bom líder significa saber como guiar sua
equipe ou grupo até seu objetivo em comum. Por isso, essa
habilidade é muito importante para o mercado de trabalho atual.
2. Habilidade digital

Nem precisa explicar: em um mundo tecnológico como o nosso, saber


escrever, extrair, transferir e compreender informações digitais é essencial,
e será mais ainda no futuro.
O aluno deve sair da escola ciente das ferramentas digitais.
Para poder ensiná-lo, o próprio professor precisa ter essa habilidade e
utilizá-la em sala de aula.
3. Poder resolver problemas
Não apenas problemas matemáticos, mas os vários problemas que podem
ser enfrentados no dia-a-dia.
O professor deve mostrar ao aluno que raciocínio lógico e tranquilidade
são elementos essenciais na resolução de problemas, e essas
características podem ser conquistadas através de atividades simples em
sala de aula.
4. Capacidade de trabalhar em equipe

Uma habilidade que já vem sendo pedida há tempos. Desde a maior


empresa até o menor comércio de bairro, todas as profissões exigem que
se saiba trabalhar com os outros.
Alguns alunos podem ter mais dificuldades do que outros, então tenha
mais cuidado com eles na hora de passar trabalhos em grupo para a
turma.
5. Inteligência emocional

Cada vez mais importante, a inteligência emocional é a capacidade de


reconhecer e lidar com seus próprios sentimentos e os dos outros.
Professores, por vezes, são o suporte emocional mais próximo dos alunos,
especialmente dos adolescentes, então essa habilidade deve ser
desenvolvida em sala de aula através de exercícios dinâmicos e muito
diálogo aberto.
6. Empreendedorismo
Mesmo que normalmente seja associada ao mercado de trabalho, essa
habilidade e suas características não se resumem apenas a esse domínio.
Um empreendedor é ousado, criativo e apaixonado pelo que faz.
Sendo assim, desenvolver a capacidade dos alunos de criar, inventar e
sempre dar o melhor de si é incentivá-los a empreender.
7. Cidadania global
O cidadão do futuro deve estar preparado para conhecer novas culturas,
experimentar novidades e lidar com diferenças.
O aluno deve saber pensar no mundo como um todo, e não apenas no
bem de sua própria cidade ou país.
O professor deve compartilhar experiências e fazer com que os alunos
as compartilhem também, para que todos se esforcem para pensar no
ponto de vista do outro.
8. Comunicação
Junto com a inteligência emocional, essa habilidade é essencial para
estabelecer bons relacionamentos.
Os alunos devem conseguir se comunicar através dos diversos meios
oferecidos pelo mundo contemporâneo. Seja por e-mail, mensagens de
texto ou pessoalmente, ele deve saber expressar o que quer e
compreender o outro. Trabalhe essa habilidade estimulando-o a usar
todos esses meios em sala de aula.
10 Habilidades digitais que todo Profissional deve ter

Para que o Profissional saiba utilizar a tecnologia com seus alunos, tornar
suas aulas mais atraentes e aproveitar todas as possibilidades que a
revolução digital tem disponibilizado, além dos cursos de capacitação
usuais, há algumas habilidades especiais que não são difíceis de aprender,
e que farão a diferença no dia-a-dia em classe. Confira:
1. Saber editar imagens

Quando se fala em edição de imagens, muitas pessoas já pensam no quase


miraculoso Photoshop, software mais utilizado atualmente para editar
imagens profissionalmente. Porém, para uso em sala de aula, não há
necessidade do uso de programas sofisticados. O professor pode querer, por
exemplo, colocar legendas em uma imagem; redimensionar, ampliar,
diminuir, inserir texto, cortar alguma parte da imagem, e isso se consegue
com qualquer programa básico de edição de imagens. O Windows possui
um programa de edição de imagens gratuito, o Paint, que atende a essas
necessidades.
2. Conhecer e utilizar bem as redes sociais
Já diz a canção que “o artista tem de ir aonde o povo está”. O professor
também. Foi-se o tempo que os alunos sentavam-se silenciosamente nas
carteiras e ouviam cada palavra dita em sala com o máximo de atenção. Os
papéis estão trocados: o professor precisa ir no “mundo” do aluno, ver seus
interesses, sua forma de se expressar e respeitar suas experiências de vida. E
o lugar mais frequentado pelos jovens na rede são as redes sociais.
Professor conectado e com perfil em redes sociais é professor mais próximo
da realidade do aluno.
3. Saber identificar plágio
Um dos maiores pesadelos dos docentes hoje são os alunos “copia e cola”,
expressão essa tirada das ferramentas digitais do mesmo nome, que
consistem em copiar um conteúdo e “colar” em outro arquivo, ou onde
preferir. Se o aluno tiver habilidade em copiar textos, o professor pode se
equivocar quanto à autoria. Um método muito utilizado é jogar uma frase
do texto em algum site de busca (Google, Bing) e observar se há conteúdo
semelhante.
Há sites na internet que também oferecem o serviço de detecção de plágio,
alguns gratuitamente, como o http://www.duplichecker.com/ ou
www.plagium.com/.
4. Saber como se proteger
Nós pensamos que, por estarmos acessando a internet de casa, ou de um
ambiente seguro, como a escola, estamos protegidos. Os jovens,
principalmente, não parecem ter noção de como o mundo pode ser hostil.
Porém, sabemos que a internet em geral é um ambiente fértil a todo tipo
de crimes, como bullying, roubo (uso de senhas para desviar dinheiro de
contas bancárias, por exemplo), estelionato, pedofilia, racismo, incitação ao
suicídio, entre outros.
O professor deve instruir seus alunos a respeito desses perigos, bem como
se proteger disso, além de conhecer os canais competentes para denúncias,
caso necessário.
5. Saber como otimizar o tempo
O professor, com várias turmas para administrar, trabalhos, correções,
estudos, planejamento, vida pessoal… ufa! São muitas coisas a serem
vistas e todas elas exigem atenção. Os aplicativos de produtividade e
agendas online como o Evernote podem ajudar o professor nessa difícil
tarefa de administrar o tempo.
6. Saber fazer backup
Todos nós já passamos pela angustiante experiência de perder aquele
planejamento cuidadosamente trabalhado, aquele texto fantástico
encontrado a duras penas ou aquela apresentação de slides que levou dias
para montar. Isso acontece porque não salvamos nossos arquivos
adequadamente. Porém, apenas salvar o arquivo no computador não é o
suficiente, é preciso fazer uma cópia de segurança (em um dispositivo de
armazenamento ou na “nuvem”, que é como se denomina o espaço de
armazenamento online, disponibilizado por aplicativos como o Dropbox).
Assim, se por algum motivo o computador não funcionar, nada está
perdido. Além de salvar é importante manter os arquivos atualizados.
7. Saber acrescentar novos conteúdos
A internet é um celeiro de ideias – e o professor deve aproveitar isso.
Planos de aula, projetos de todo tipo, atividades, ideias interessantes para
levar para a sala de aula, são coisas facilmente encontráveis na rede e o
melhor de tudo – inteiramente gratuitas.
Mantendo-se informado e sempre pesquisando coisas novas, o professor
sempre surpreende seus alunos, mostrando a eles algum vídeo
interessante, indicando alguma notícia com relação ao conteúdo estudado
no momento, as opções são praticamente infinitas.
8. Saber renovar-se
Com a oferta de cursos à distância (EAD), não há mais desculpa para
engatar aquela pós-graduação que está há tanto tempo na lista de metas.
O ensino à distância, além de ter preços acessíveis, é flexível e adapta-se
aos seus horários. Você estuda quando quiser, aonde quiser.
9. Saber utilizar os recursos da escola
Certamente a escola oferece treinamento, mas o professor que supera as
expectativas é muito mais valorizado. A escola oferece software de gestão
escolar, notas, faltas? Não se prenda ao treinamento: pesquise, teste,
aprenda a utilizá-lo eficientemente para otimizar o gerenciamento dos
alunos.
Se a escola oferece materiais como tablets, retroprojetores, computadores,
pesquise maneiras de trabalhar com eles em sala, de uma forma que seja
interessante e produtiva para os alunos, não apenas se limitando ao
proposto pela escola.
10. Saber criar blogs e páginas em redes sociais
Assim como na sala de aula, na internet o aluno não quer ser consumidor
passivo de conteúdos: ele quer criar coisas, quer fazer ouvir sua voz, dar
suas opiniões a respeito dos assuntos que lhe interessem.
O professor pode ajudar o aluno nisso, criando blogs colaborativos, e
grupos em redes sociais, onde o aluno pode interagir com os demais,
postar coisas que sejam interessantes e ser agente ativo do processo de
aprendizado.
Podem ser criados blogs e fóruns (listas de discussão) sobre praticamente
qualquer assunto. Aproveite!

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