Movimentos Estudantis
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“Diretas Já” tomou maior dimensão no ano de 1984, com apoio das
mídias de massa. Por causa da urgência da realização das eleições diretas, foram
realizados comícios pela campanha das “Diretas Já” nas principais cidades do país.
Os comícios tinham ampla participação popular e cobertura da mídia. Uma
característica predominante dos comícios era a utilização de símbolos nacionais
como as cores da bandeira, a própria bandeira, o hino, dentre outros
elementos de cunho patriótico. Apesar da empolgação quanto à possibilidade de
se escolher no novo chefe do Poder Executivo pelo voto direto, havia o temor de
que militares da linha dura agissem de forma truculenta contra as manifestações
das Diretas. Pois durante este período, centenas de pessoas foram presas,
torturadas e executadas. A censura crescia exponencialmente. Os estudantes que
passaram a se manifestar com frequência contra o regime, foram duramente
reprimidos.
Uma das medidas que mais gerou revolta na população foi o congelamento
das contas bancárias com mais de 50 mil cruzados novos por 18 meses,
bloqueando o dinheiro de pessoas e empresas. Esse ato ficou conhecido como
confisco da poupança, mesmo sem ter características reais de um confisco, pois o
dinheiro seria teoricamente devolvido.
Nesse mesmo dia, ciente da gravidade das acusações, Collor fez no dia 13
de agosto um discurso de improviso onde pediu que o povo saísse às ruas vestindo
as cores da bandeira nacional em forma de manifestar apoio e ser contrário ao
impeachment.
Com isso, depois de atingir o objetivo, o movimento dos caras pintadas foi
extinto, já que eles queriam e lutaram apenas pela queda do presidente.
CURIOSIDADE: