PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE - Informações
PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE - Informações
PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE - Informações
O plano de gerenciamento da qualidade pode ser formal ou informal, bem detalhado ou genérico,
dependendo dos requisitos do projeto. O plano de gerenciamento da qualidade deve incluir esforços
no início de um projeto para garantir que as decisões iniciais, por exemplo, sobre os conceitos,
designs e testes, estão corretas. Esses esforços devem ser realizados através de uma avaliação
independente por pares e não devem incluir pessoas que trabalharam no material que está sendo
revisado. Os benefícios dessa revisão podem incluir a redução de custos e estouros de cronograma
causados pelo retrabalho.
Já vimos, em “O que é qualidade“, que o PMI adota a definição da qualidade proposta pela ASQ,
traduzida oficialmente como: “Qualidade é o grau até o qual um conjunto de características inerentes
satisfaz as necessidades”, e assim um elemento essencial do gerenciamento da qualidade no contexto
do projeto passa a ser “transformar as necessidades, desejos e expectativas das partes interessadas em
requisitos, através da análise das partes interessadas, realizada durante o gerenciamento do escopo do
projeto.”
Melhoria contínua.
Segundo Mauro Sotille, “gerenciar com qualidade é fazer o que você disse que ia fazer” – nem menos,
nem mais do que o acertado, considerando que os requisitos registrados atendem as necessidades do
cliente.
O primeiro dos processos, Planejamento da Qualidade, inclui entre suas saídas, entre outros itens:
O processo de Realizar a Garantia da Qualidade inclui entre suas saídas, entre outros itens:
Mudanças solicitadas: ações para aumentar a eficácia e a eficiência das políticas, processos e
procedimentos da organização executora, para oferecer benefícios adicionais aos stakeholders.
Ações corretivas recomendadas: ação recomendada imediatamente como resultado de
atividades de garantia da qualidade, como auditorias e análises de processos.
Finalmente, o processo de Realizar o Controle da Qualidade inclui em seu arsenal diversas das
ferramentas essenciais da qualidade descritas por Ishikawa, e tem entre suas saídas, entre outros itens:
A qualidade tem custo, mas a ausência da qualidade tem custo maior. Recentemente verificou-se que
esta diferença faz com que o custo do carro médio da Toyota seja equivalente a 2/3 do equivalente
norte-americano, com salários similares. Segundo Mauro Sotille, a diferença é atribuída à orientação de
qualidade da empresa japonesa, voltada à prevenção e ao trabalho com conformidade.
Segundo Ricardo Vargas, a maioria das pessoas acredita que há uma reação linear entre custo e
qualidade, ou seja, se o orçamento é aumentado em 10%, a qualidade também pode ser aumentada em
10%. Entretanto, na prática, observa-se que os primeiros 80% do orçamento conseguem evidenciar
apenas 10% da qualidade, e os 20% restantes do orçamento é que possibilitam os 90% de qualidade
restantes.
Para fechar, alguns exemplos de métricas de qualidade comuns: ROI, percentual de rentabilidade do
projeto, índices de desempenho de custo e prazo, percentual de pacotes de trabalho realizados no
prazo, variação percentual do cronograma, do orçamento ou do esforço, número de erros ou
retrabalhos, índice de satisfação do cliente, quantidade de mudanças de escopo.
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Bibliografia consultada
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Serviços. 5a. ed. Atlas. 2006.
MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. 4a. ed. LTC. 2004.
SOTILLE, Mauro. Capacitação em gerenciamento de projetos. 3a. ed. PMTech Consultoria e Assessoria
Empresarial, 2007.
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 5a. ed.
Brasport. 2003.