Trabalho de Filosofia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

TRABALHO DE FILOSOFIA

Grupo: Francy, Romeu, Marco, Gustavo, Neemias e Pedro

• CONCEPÇÃO DE MÉTODO CIENTÍFICO

Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a
produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a
pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo.

• EMPIRISMO

O empirismo é uma corrente filosófica, referente à teoria do conhecimento, que tem


suas origens na filosofia aristotélica. O termo empirismo advém da palavra grega empeiria,
que significa experiência. Na Modernidade, quando a possibilidade do conhecimento se
tornou central para a produção filosófica, a corrente empirista foi impulsionada por filósofos
como Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.

Estes se opunham aos racionalistas, que defendiam que o conhecimento é puramente


racional e não depende da experiência. Os racionalistas eram, consequentemente, inatistas,
pois defendiam a existência do conhecimento inato no ser humano, ou seja, que o
conhecimento já está inserido no intelecto humano.

Basicamente, o empirismo defende que todo o conhecimento advém da experiência


prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas cognitivas somente
aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos sentidos.

• METODOLOGIA CIENTÍFICO
1. ARISTÓTELES E PLATÃO

Uma maneira de definir ciência que, provavelmente, foi concebida pela primeira
vez na Grécia antiga e que, de certa forma, perdura até os dias de hoje é a que
assume que o objetivo da ciência é buscar verdades universais.

Para o filósofo grego Platão (429–347 a.C.), as verdades universais existiriam


independentemente daquilo que é percebido pelos sentidos. Segundo Platão, a
experiência sensorial não pode nos revelar a real natureza das coisas e o
conhecimento verdadeiro só pode ser atingido pela razão e reflexão filosófica.

Já o filósofo grego Aristóteles (384–322 a.C.), que foi discípulo de Platão,


pensava de outro jeito. Aristóteles considerava que as verdades universais estão
presentes nos fenômenos e objetos concretos percebidos por nossos sentidos. Além
disso, para Aristóteles a maneira de se chegar ao conhecimento verdadeiro teria
necessariamente que partir da nossa experiência sensorial com os objetos e
fenômenos particulares encontrados no dia-a-dia.

O método científico, para Aristóteles, poderia ser considerado hoje em dia como
uma combinação de indução e dedução:

1. O processo de aquisição de conhecimento começaria com a experiência sensorial;


2. As várias repetições das experiências sensoriais gerariam memórias;

3. A partir dessas memórias, por um processo de intuição, seria possível discernir as


propriedades universais das coisas;

4. Finalmente, essas definições universais seriam usadas como premissas para,


através de demonstrações dedutivas baseadas na lógica, se chegar ao
conhecimento sobre o mundo.

2. MÉTODO CIENTIFICO NA IDADE MÉDIA

Quando se fala em ciência, há uma tendência a se pensar que ela tenha se


originado apenas nos primeiros séculos da Idade Moderna, isto é, nos séculos XVI e
XVII, e que tudo o que fora produzido nas épocas anteriores não possui relevância
alguma. Entretanto, essa concepção é absolutamente equivocada. Tanto nas
civilizações do mundo antigo quanto na Idade Média houve grandes preocupações
de ordem científica e um grande desenvolvimento do conhecimento dos fenômenos
naturais. Especificamente, o interesse por ciência na Idade Média era intenso,
porém bem diferente do que foi feito a partir do século XVI.

Até por volta do século XV, a visão que se tinha da natureza era, em grande
medida, influenciada pela filosofia natural aristotélica, isto é, pela física e a
metafísica de Aristóteles.

• INDUÇÃO E DEDUÇÃO
Karl Popper fez críticas à indução. O princípio indutivo do método científico
buscava comprovar teorias mediante a experiência decorrente da observação cuidadosa
de uma série de eventos.

Isso fazia do método indutivo um método conjectural. Conjectural porque os


eventos poderiam acontecer mediante várias situações e condições diferentes, o que
fazia com que a conclusão nunca fosse absoluta.
Popper baseou essa ideia no filósofo David Hume. Hume diz que não é pelo fato de
alguém ter visto apenas cisnes brancos que pode afirmar que somente existem cisnes
brancos.
Pois, no momento em que ver um cisne de outra cor, a afirmação feita
anteriormente será invalidada. Assim, Popper formulou o Método Hipotético Dedutivo.
Esse método está relacionado ao quadro de referência que traz os princípios necessários
para que sejam realizados testes.
Ao contrário do método indutivo, o método dedutivo propõe que antes da
observação para a formulação de ideias as ideias sejam pensadas. Somente depois
devem ser verificadas para confirmar se fazem ou não sentido.
O que quer dizer que uma hipótese científica tem de surgir primeiro para
somente depois ser submetida a testes.
Para Popper o processo de pesquisa apresenta três momentos: problema,
conjecturas e falseamento.
Problema: pensar em um conflito que precisa ser resolvido.
Conjecturas: comprovar experimentalmente.
Falseamento: provar que a teoria é científica pelo fato de ela poder ser falsa.
A mais importante tentativa de resolver o problema levantado por Hume foi a
feita pelo filósofo austríaco naturalizado britânico Karl Popper (1902–1994). Uma das
preocupações iniciais de Popper foi a de encontrar alguma maneira de distinguir entre
as afirmações da ciência e as da metafísica (isto é, entre afirmações que tenham alguma
validade sobre os fenômenos do mundo externo e aquelas que sejam puramente
abstratas).
Popper reconheceu, aceitando os argumentos de Hume, que as tentativas de
justificar a ciência em termos lógicos fazendo-se referência à indução levam
inevitavelmente ao fracasso. Ele, entretanto, argumentou que os cientistas não
trabalham apenas acumulando observações sobre um dado fenômeno e depois
derivando generalizações delas. Eles também geram hipóteses sobre a natureza do
mundo (algumas vezes, mas não sempre, a partir de generalizações indutivas) e então
submetem essas hipóteses a testes rigorosos.
Esses testes, segundo Popper, não constituem tentativas de provar uma teoria
particular (uma forma de indução), mas sim tentativas de refutar essa teoria. A prova
de algo, de acordo com Popper, é uma coisa logicamente impossível.
Podemos apenas refutar com certeza alguma coisa, pelas mesmas razões que
Hume já havia apontado anteriormente: um único contraexemplo é suficiente para
refutar uma generalização, enquanto que a prova iria exigir a tarefa impossível de se
documentar cada instância do fenômeno em questão (incluindo, presumivelmente,
aquelas que ainda não ocorreram!). Em outras palavras, os experimentos devem ser
desenhados para falsificar ou refutar a hipótese sob teste e não para demonstrar a sua
verdade. Esse procedimento, segundo Popper, rompe o ciclo vicioso do problema da
indução. Ao contrário de ser o vilão da ciência, o contraexemplo é precisamente aquilo
que o cientista deve procurar: ele é a própria marca registrada da ciência.
O método de refutação de Popper se encaixa no esquema de raciocínio dedutivo
e é, portanto, justificável logicamente. O exemplo a seguir ilustra isso.

Todas as mil peças de metal testadas até agora conduzem eletricidade


A milésima primeira peça de metal testada não conduz eletricidade
____________
Portanto, nem todas as peças de metal conduzem eletricidade

• DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA:
1. ANTIGUIDADE

Entre os séculos VI e IV a.C., na Grécia Antiga, foi onde surgiu os primeiros


indícios da ciência. Assim, criando uma alternativa diferente da religiosidade para
justificar acontecimentos em ramos como Astronomia, Física, Química e Biologia.

2. IDADE MÉDIA

Especificamente, o interesse por ciência na Idade Média era intenso, porém bem
diferente do que foi feito a partir do século XVI.

Até por volta do século XV, a visão que se tinha da natureza era, em grande
medida, influenciada pela filosofia natural aristotélica, isto é, pela física e a
metafísica de Aristóteles. Desse modo, o mundo era encarado como um cosmos,
dotado de uma ordenação harmônica repleta de correspondências entre os
fenômenos celestes e os terrestres. Grosso modo, havia uma visão da natureza em
conjunto. Tal perspectiva, que permeou a Antiguidade e a Idade Média, foi
exaustivamente estudada por autores como Stanley Jaki e Alexandre Koyré.

3. IDADE MORDERNA

Duas das características fundamentais da Ciência Moderna precisam ser


ressaltadas. São elas: linguagem matemática, que está implicada nas fórmulas que
decodificam os fenômenos naturais, e a relação com a técnica, ou a produção de
aparatos tecnológicos capazes de manipular a natureza.

4. SÉCULO XX E XXI

O longo do século XX novas descobertas em diversos ramos da ciência


produziram um desvio radical nos conceitos de natureza, realidade e
epistemologia. De grande importância neste processo foram a teoria da
relatividade, a mecânica quântica, a descoberta do DNA e - já na segunda
metade do século - o desenvolvimento das teorias do caos e da complexidade.
O conceito de realidade, que neste século foi mecânico, será muito
provavelmente orgânico no século XXI. Torna-se evidente que os avanços no
conhecimento da natureza e dos seres, na forma de se obter conhecimento, na
comunicação e na tecnologia em geral estão rapidamente transformando a
forma de viver e de pensar da humanidade. Uma ideia fundamental neste
contexto, originária da pesquisa em sistemas complexos adaptativos, é que o
aprendizado é o fio condutor do processo evolutivo da humanidade. Isto vem
sugerir que a ideia de aprendizado deverá desempenhar papel de grande
relevância na concepção de desenvolvimento social, especialmente em
economias emergentes como a brasileira, acelerando a transformação do que
hoje se denomina escola em um ambiente educacional mais rico, articulado e
produtivo.

Você também pode gostar