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D E C R E T A:
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Art. 1º Fica a aprovado o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de
Rondônia – RDPM/RO, que acompanha o presente Decreto.
CONSOLIDADO
ALTERAÇÕES:
DECRETO Nº 13444, DE 8/02/2008 – DOE Nº 0932, 11/02/2008
ERRATA: DOE Nº 1115, 04/11/2008.
DECRETO Nº 1406, DE 29/12/2008 – DOE Nº 1154, 31/12/2008
DECRETO Nº 14852, DE 13/01/2010 – DOE Nº 1407, 13/01/2010
DECRETO Nº 15753, DE 10/03/2011 – DOE Nº 1690, DE 11/03/2011
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
(REDAÇÃO ANTERIOR) Art. 3º Estão sujeitos a este regulamento os policiais militares da ativa, da
reserva remunerada e, naquilo que couber, os admitidos temporariamente para freqüentar curso de formação.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
I – a correção de atitudes;
§ 1º Cabe ao policial militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas
conseqüências delas decorrentes.
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TÍTULO II
DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO, DAS ESPECIFICAÇÕES E DA CLASSIFICAÇÃO
I – quando a existência do fato ou quem seja seu autor acharem-se definidos por
sentença judicial transitada em julgado, será incabível a discussão do mérito na esfera
administrativa, sujeitando-se o policial militar à sanção disciplinar, sem prejuízo dos
dispositivos que regem sua aplicação;
III – quando a absolvição criminal negar a existência do fato ou da sua autoria ou,
ainda, isentar o seu autor do crime por meio de uma das excludentes, a responsabilidade
administrativa do servidor será afastada, se não houver falta residual a punir.
§ 2º Quando a ação ou omissão praticada constituir-se apenas infração penal, e esta
não contrariar os princípios da ética ou do dever policial militar, só será admissível a
imposição de sanção quando houver falta residual capitulada como transgressão.
II – todas as ações ou omissões contrárias à legislação vigente, desde que violem a ética
ou o dever policial militar.
CAPÍTULO II
DA NATUREZA DA TRANSGRESSÃO
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I – leve (L);
II – média (M);
Parágrafo único. Nos casos previstos no inciso II do Art. 13, a autoridade disciplinar
usará da analogia para classificar a transgressão, e buscará entre as previstas neste
regulamento uma que com ela guarde semelhança em grau de intensidade.
Art. 15. São transgressões de natureza leve:
VII – não comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo seja possível;
XVII – transportar em viatura, aeronave ou embarcação que esteja sob seu comando ou
responsabilidade pessoas e/ou materiais sem autorização da autoridade competente.
Art. 16. São transgressões disciplinares de natureza média:
VI – negar-se a receber documento ou processo que lhe for encaminhado por autoridade
competente, exceto nos casos de impedimento justificável, hipótese em que deverá
manifestar-se por escrito;
VIII – apresentar parte, recurso disciplinar ou qualquer outro documento sem ter
seguido as normas e preceitos regulamentares; (NR dada pelo Decreto nº 14852, de 13 de
janeiro de 2010, DOE de 13/01/2010 – Efeitos da data da publicação).
(REDAÇÃO ANTERIOR) VIII – apresentar parte ou recurso disciplinar sem ter seguido as normas e preceitos
regulamentares, em termos desrespeitosos ou com argumentos falsos ou de má-fé;
XI – faltar a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou assistir, quando prévia
e nominalmente escalado;
XIV – afastar-se de qualquer lugar em que deva permanecer por força de disposição ou
ordem legal;
XIX – não apresentar-se ao fim de afastamento temporário do serviço ou, ainda, logo
que souber que o mesmo foi interrompido;
XXI – entrar ou sair com tropa da OPM, sem o prévio conhecimento da autoridade
competente ou sem sua ordem;
XXII – abrir qualquer dependência de OPM sem permissão da autoridade competente,
salvo nos casos de emergência;
XXIII – ter em seu poder ou introduzir em área sob administração policial militar
material que atente contra a disciplina ou a moral;
XXVI – dirigir-se à autoridade superior sem respeitar a cadeia de comando, para tratar
de assuntos administrativos ou operacionais;
XXVII – utilizar veículos oficiais para fins particulares ou não previstos em normas,
regulamentos ou instruções;
XXX – reter o preso, a vítima, as testemunhas ou demais partes envolvidas por mais
tempo que o necessário para a solução de procedimento policial, administrativo ou penal;
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XXXII – dormir durante o turno de serviço, quando isto não for permitido;
XXXVII – retirar de local sob administração policial militar material, viatura, aeronave,
embarcação ou animal, ou deles servir-se sem ordem do responsável ou proprietário;
XLI – ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação seja
prejudicial à disciplina ou ao serviço. e
XLIII – chegar atrasado à atividade para a qual esteja escalado; e (Acrescido pelo
Decreto nº 14852, de 13 de janeiro de 2010, DOE de 13/01/2010 – Efeitos da data da publicação).
X – deixar de assumir a responsabilidade por seus atos ou pelos atos praticados por
subordinados quando decorrerem do cumprimento de sua ordem;
XI – empregar força ou medida desnecessária em ato de serviço, ainda que não resulte
dano;
XII – ofender, provocar ou desafiar outro militar com atos, gestos ou palavras;
XVII – fazer uso, estar de posse, sob ação ou induzir outrem ao uso de substância
proibida por lei, ou introduzi- la em local sujeito a administração policial militar;
XXII – ausentar-se, sem prévia licença, por mais de 24 (vinte e quatro) horas, da
unidade em que serve ou do local em que deveria permanecer ou apresentar-se por força de
disposição ou ordem;
XXIV – dar, por escrito ou verbalmente, ordem manifestamente ilegal, ainda que não
chegue a ser cumprida;
XXV – portar arma pertencente à Corporação fora dos casos previstos em norma;
XXXI – envolver-se com pessoas ligadas à prática de crimes, ainda que não tenha
sido acusado ou não seja suspeito de praticá-los; (NR dada pelo Decreto nº 14852, de 13 de
janeiro de 2010, DOE de 13/01/2010 – Efeitos da data da publicação).
XXXII – fazer ameaça a outro policial militar; (NR dada pelo Decreto nº 14852, de 13
de janeiro de 2010, DOE de 13/01/2010 – Efeitos da data da publicação).
XXXIII – disparar arma de fogo contra militar, ainda que não venha a produzir-lhe
lesões ou causar-lhe a morte;
XXXV – fazer publicamente declaração que ofenda, perante a sociedade ou parte dela,
o Estado, suas instituições ou os chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou
quem os represente;
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XXXVII – recusar-se a receber ou devolver insígnia, medalha ou diploma que lhe tenha
sido outorgado ou cassado; e
CAPÍTULO III
DA PARTE DISCIPLINAR, DA APURAÇÃO E DA SOLUÇÃO
Seção I
Da Parte Disciplinar
Art. 19. Todo policial militar que tiver conhecimento de um fato contrário à
disciplina deverá participá-lo, por escrito, à autoridade disciplinar competente.
§ 1º A parte disciplinar deve ser impessoal, clara, concisa e precisa, contendo os dados
suficientes para a identificação das pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data, a hora e as
circunstâncias da ocorrência, sem tecer opiniões pessoais ou comentários ofensivos, salvo,
neste caso, como transcrição, se indispensável à solução.
Seção II
Do Processo Apuratório Disciplinar Sumário
Art. 22. O Processo Apuratório Disciplinar Sumário (PADS) é o devido processo legal
destinado à garantia do contraditório e ampla defesa quando a transgressão disciplinar não
exigir, em princípio, a instauração de processo administrativo disciplinar.
Art. 23. A autoridade será motivada para instauração do PADS com o recebimento do
documento que noticia o fato, desde que esteja identificado o seu autor, exceto nos casos em
que a infração se verificar na presença ou contra ela, ou chegar ao conhecimento dela por
qualquer veículo idôneo de comunicação social.
Art. 25. Recebido o memorando disciplinar, o acusado terá 2 (dois) dias para apresentar
a defesa prévia.
Art. 26. Apresentada a defesa prévia pelo acusado ou por quem o represente, o
encarregado do PADS analisará os eventuais requerimentos e, caso os julgue pertinentes,
atenderá imediatamente. Se o acusado tratar somente do mérito da questão e as diligências
forem dispensáveis, o feito será encaminhado, para julgamento, à autoridade disciplinar.
Art. 27. Caso o acusado não apresente a defesa prévia ou requerimentos, o encarregado
do PADS passará imediatamente para a fase final de defesa, exceto se entender que é
indispensável juntar provas, ainda que não requeridas.
Art. 29. A confissão do acusado, desde que não contrarie a lógica dos fatos, permitirá
que a autoridade disciplinar proceda ao imediato julgamento.
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Art. 30. O acusado será notificado para as audiências de inquirição de testemunhas, mas
não estará obrigado a comparecer a elas.
Seção III
Da Solução
Art. 32. Esgotado o prazo para alegações finais, com ou sem a manifestação do
acusado, a autoridade disciplinar julgará o processo tão breve quanto possível, e
intimará o acusado da decisão. (NR dada pelo Decreto nº 14852, de 13 de janeiro de 2010, DOE
de 13/01/2010 – Efeitos da data da publicação).
(REDAÇÃO ANTERIOR) Art. 32. Esgotado o prazo para as alegações finais, com ou sem
manifestação do acusado, a autoridade disciplinar solucionará o caso, tão breve quanto possível, e mandará
publicar em Boletim Interno, por meio de nota, a decisão.
CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO
Seção I
Dos Fatores a Observar
II – os motivos determinantes;
Seção II
Das Causas de Justificação
Art. 37. São causas que justificam e excluem a ocorrência de transgressão disciplinar,
desde que comprovadas em processo apuratório regular:
Seção III
Das Circunstâncias Atenuantes e Agravantes
V – comprovada falta de prática na atividade, desde que guarde esta relação com a
transgressão; e
III – a reincidência;
c) em presença de tropa;
e) com premeditação.
TÍTULO III
DAS PUNIÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO, DA GRADAÇÃO, DA CONCEITUAÇÃO E DA EXECUÇÃO
Seção I
Do Objetivo
Art. 40. A punição disciplinar objetivará a preservação da disciplina e terá em vista o
benefício educativo do punido e da coletividade a que pertence.
Seção II
Da Gradação, da Conceituação e da Execução
Art. 41. As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares são as
seguintes:
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I – repreensão;
II – detenção;
III – prisão;
VI – demissão “ex-officio”.
§ 1º Além das punições disciplinares previstas neste artigo, poderão ser aplicadas,
independente ou cumulativamente com elas, além de outras estabelecidas em leis e
regulamentos, as seguintes medidas administrativas:
§ 1º Se a prisão for efetuada por quem não tenha ascendência funcional sobre o
transgressor, o fato será imediatamente comunicado à autoridade disciplinar competente.
III – tiver sido condenado em sentença penal transitada em julgado, por crime de
qualquer natureza e qualquer que seja a pena, desde que o fato seja considerado, em princípio,
uma grave violação da ética policial militar.
CAPÍTULO II
DOS LIMITES E DA COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO
VII – o Secretário Chefe da Casa Militar, aos que estiverem sob sua chefia, até 10
(dez) dias de prisão; (NR pelo Decreto nº 15753, de 10 de março de 2011 – DOE de 11/03/2011 –
Efeitos da data da publicação.)
CAPÍTULO III
DAS NORMAS PARA A APLICAÇÃO E O CUMPRIMENTO
Seção I
Da Aplicação
I – no caso das transgressões a que se refere o inciso II do Art. 13, tanto quanto
possível, a referência aos artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens das leis, regulamentos,
normas ou ordens que foram contrariados ou contra os quais tenha havido omissão;
IV – a punição imposta;
VI – a classificação do comportamento.
(REDAÇÃO ANTERIOR) § 5ºA punição imposta será publicada em boletim reservado, mas poderá ser
em boletim ostensivo se as circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o recomendarem.
Art. 56.Quando ocorrer causa de justificação, ela será mencionada no lugar da punição
imposta.
Art. 57. O registro de punições para fins de reincidência, controle e classificação de
comportamento é efetuado em ficha individual, e conterá os elementos dos §§ 1º e 2º do Art.
55. (Errata: onde se lê: §§ 1º e 2º do Art. 56, leia-se: §§ 1º e 2º do Art. 55. Publicada no DOE nº
1115, de 04 de novembro de 2008);
I – ser feita com justiça, imparcialidade e serenidade, para que o punido fique
consciente e convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclusivo do dever;
IV – por uma única transgressão não deverá ser aplicada mais de uma punição;
V – a punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil e penal que lhe
couber; e
VI – se ocorrer de mais de uma transgressão sem conexão entre si, a cada uma deve ser
imposta a punição correspondente; caso contrário, a de menor gravidade será considerada
circunstância agravante.
Seção II
Do Cumprimento
Art. 59. O cumprimento da punição disciplinar ocorrerá imediatamente depois de
esgotado em branco o prazo para apresentação do recurso cabível ou imediatamente após o
julgamento do recurso.
Parágrafo único. O tempo que o punido passou recolhido à prisão em virtude do que
dispõe o Art. 46 deste regulamento será abatido no momento do cumprimento da punição que
lhe for imposta.
Art. 60. O cumprimento da punição disciplinar restritiva de liberdade – prisão ou
detenção – por policial militar afastado totalmente do serviço, em caráter temporário, deve
ocorrerá depois de sua apresentação pronto na OPM.
Art. 61. A exclusão do serviço ativo de policial militar em licença para tratamento de
saúde própria, quando a enfermidade tenha relação de causa e efeito com o serviço,
comprovada em Documento Sanitário de Origem, será aplicada depois que ele for
considerado capaz para o serviço.
Parágrafo único. O cumprimento será reiniciado tão logo cessem os motivos que
determinaram a sua suspensão, computado o período já cumprido.
CAPÍTULO IV
DA RELEVAÇÃO, DA ATENUAÇÃO E DO AGRAVAMENTO
Seção I
Da Disposição Geral
Art. 65. A punição pode ser relevada, atenuada ou agravada pela autoridade que a
aplicar ou por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que
recomendem tal procedimento, de acordo com as disposições deste capítulo.
Parágrafo único. A decisão que relevar, atenuar ou agravar a punição deverá ser
fundamentada e publicada em boletim da autoridade que praticar o ato.
Seção II
Da Relevação
Art. 66. A relevação consiste na suspensão do cumprimento da punição imposta e
poderá ser concedida:
Seção III
Da Atenuação e do Agravamento
Art. 67. A atenuação consiste na reclassificação da punição para uma menos grave ou
na diminuição do período de cumprimento.
Art. 68. O agravamento consiste na reclassificação da punição para uma mais grave
ou no aumento do período de cumprimento.
TÍTULO IV
DO COMPORTAMENTO DISCIPLINAR
Errata: onde se lê: § 1º do Art. 51, leia-se § 1º do Art. 50. Publicada no DOE nº 1115, de 04 de
novembro de 2008).
I – para cada ano contínuo de efetivo serviço sem punição, serão somados 2 (dois)
pontos;
III – para cada detenção disciplinar serão subtraídos 2 (dois) pontos; e (Errata: onde se
lê: (três ) pontos, leia-se: (dois)pontos. Publicada no DOE nº 1115, de 04 de novembro de 2008);
Parágrafo único. O tempo em que o policial militar estiver afastado para gozo de
licença para tratar de interesse particular ou em função de natureza civil não será computado
para os fins do inciso I deste artigo.
TÍTULO V
DOS RECURSOS, DO CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO E DAS RECOMPENSAS
CAPÍTULO I
DOS RECURSOS
II – a queixa; e
III – a representação.
Art. 76. A queixa é o recurso dirigido ao Corregedor Geral da Polícia Militar, pelo
policial militar que se sentiu prejudicado com o julgamento do seu pedido de reconsideração
de ato.
CAPÍTULO II
Do Cancelamento de Punição
Art. 81. O cancelamento de punições será concedido a requerimento do policial
militar, satisfeitas as seguintes condições:
I – manter, nos itens DATA, BI, TIPO, DIAS e TÉRMINO as anotações referentes às
punições canceladas; inserir, logo abaixo destes, o número e a data do boletim que publicou o
cancelamento, e acrescentar a expressão “punição cancelada”; e
CAPÍTULO III
DAS RECOMPENSAS
Art. 85. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados
pelos policiais militares.
III – elogios;
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IV – dispensas do serviço.
Art. 86. O prêmio de honra ao mérito e as condecorações por serviços prestados serão
concedidos de acordo com a regulamentação peculiar.
Art. 87. O elogio pode ser individual ou coletivo, e será concedido àquele que tenha
se destacado da coletividade no desempenho das funções.
§ 5º Para conceder elogio a policial militar sobre o qual não tenha ascendência
funcional, a autoridade deverá requerer a publicação no boletim interno da OPM onde aquele
seja lotado.
II – os ocupantes dos demais cargos privativos de coronel PM, até 15 (quinze) dias;
§ 2º A dispensa do serviço como recompensa para ser gozada fora da sede, fica
subordinada às mesmas regras de concessão de férias. (NR dada pelo Decreto nº 14006, de 29
de dezembro de 2008 – DOE de 31/12/2008 – Efeitos - da data da publicação)
(REDAÇÃO ANTERIOR ) § 3º A dispensa do serviço para ser gozada fora da sede, fica
subordinada às mesmas regras de concessão de férias.
(REDAÇÃO ANTERIOR) § 4º A dispensa do serviço não poderá ser concedida, a um só tempo, por
duas autoridades, exceto se o período total de afastamento não ultrapassar o limite da de maior precedência.
Art. 89. Quando a autoridade que conceder a recompensa não dispuser de boletim, a
publicação será feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade a que estiver subordinada.
Art. 90. São competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas
por si ou por seus subordinados, as autoridades referidas no § 1º do Art. 51 deste
regulamento. (Errata: onde se lê: § 1º do Art. 51, leia-se: § 1º do Art. 50. Publicada no DOE nº
1115, de 04 de novembro de 2008) .
TÍTULO VI
DOS PRAZOS
Art. 91. Os prazos previstos neste regulamento somente começam a correr a partir do
primeiro dia útil após a ciência do interessado.
(REDAÇÃO ANTERIOR) Art. 92. O prazo para a interposição de recurso conta-se da data em que o
policial militar é intimado da decisão.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 94. Ficam definidas, ainda, as seguintes regras para aplicação a partir da vigência
deste Regulamento: