LC 85 - 2008 - PC PB
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LC 85 - 2008 - PC PB
Dispõe sobre a Lei Orgânica e o Estatuto da PC/PB, sua organização institucional, suas carreiras, os direitos e
as obrigações dos seus integrantes e dá outras providências.
Art. 1º A PC/PB, instituição constante do Poder Público Estadual, órgão componente da Secretaria de Estado
da Segurança e da Defesa Social, fundamental ao amparo do Estado e do povo, à qual incumbe, com
exclusividade, ressalvada a competência da União, o exercício das funções de polícia judiciária, a investigação
e a apuração, no território do Estado da PB, das infrações penais, exceto as militares, cabendo-lhe, ainda, a
preservação da ordem, da segurança pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, bem como a
execução de outras políticas de defesa social. § 1º A PC/PB exercerá, privativamente, através do Instituto de
Polícia Científica, as atividades de criminalística, identificação civil e criminal, medicina e odontologia legal e de
laboratório forense, cabendo-lhe o cumprimento de suas funções institucionais. § 2º A PC/PB, nos termos desta
L.C., é dirigida pelo Delegado-Geral de PC, goza de autonomia operacional e administrativa e participa, de forma
decisiva, da elaboração da proposta orçamentária, p/ o cumprimento de seus encargos institucionais.
*Princípios
Art. 2º A PC/PB, cujos integrantes, na forma desta L.C., são identificados como Grupo GPC-600, submete-se
aos princípios constitucionais da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência
(LIMPE), q regem a Administração Pública, e subordina-se aos ss. princípios institucionais: I – respeito ao
Estado Democrático de Direito; II – garantia e promoção dos direitos e da dignidade da pessoa humana;
III – obediência à hierarquia e à disciplina; IV – unidade de doutrina e uniformidade de procedimentos técnico-
científicos, aplicados à investigação policial; V - participação comunitária; VI - integração, c/ reciprocidade, c/
os dms órgãos e agentes púb. q compõem o sistema de seg. púb. p.ú. Considera-se procedimento técnico-
científico toda função de investigação da infração penal, considerando seus aspectos de autoria e materialidade,
inclusive os atos de escrituração em IP ou quaisqr outros procedimentos, instrumentos e atos oficiais.
*Preceitos
Art. 3º As funções da PC/PB devem ser exercidas de acordo com os ss. preceitos: I – preservação da ordem,
repelindo a violência e fazendo observar as leis; II – respeito à pessoa humana, garantindo a integridade física e
moral da população (Atenção p/ ñ confundir c/ o princípio do inc. II do art. acima); III – atuação na defesa civil,
prestando permanentes serviços à comunidade (Atenção p/ ñ confundir c/ o princípio da participação
comunitária); IV – impedimento de sentimentos ou animosidades pessoais q influam nos procedimentos e
nas decisões de seus agentes; V - exercício da função policial com probidade, discrição e moderação (Atenção
p/ ñ confundir c/ o princípio da obediência à hierarquia e à disciplina); VI – condução dentro de padrões ético-
morais compatíveis c/ a instituição q integra e c/ a sociedade a q serve; VII – manutenção da unicidade técnico-
científica da investigação policial; VIII - autonomia de conclusões, desde q fundamentadas do ponto de vista
jurídico e técnico-científico; IX – atuação em equipe estimulada pela cooperação, planejamento sistêmico,
troca dinâmica de informações, compartilhamento de experiências e desburocratização.
Art. 4º São símbolos institucionais da PC/PB seu hino, sua bandeira, seu brasão, o distintivo, as medalhas e
botons, segundo modelos estabelecidos em Decreto expedido pelo Governador do Estado (Mnemônico
HBBDMB).
Art. 5º A PC/PB, órgão integrante do Sistema de Seg. Púb. do Estado, tem por missão: I – praticar, c/
exclusividade, todos os atos necessários ao exercício das funções de polícia judiciária e investigatória de caráter
criminalístico e criminológico; II - manter a ordem e o respeito aos dir. humanos e o combate eficaz à
criminalidade e à violência; III - organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal, bem como
realizar exames periciais em geral p/ a comprovação da materialidade da infração penal e de sua autoria;
IV - colaborar c/ a justiça criminal: a) fornecendo às autoridades judiciárias as informações necessárias à
instrução e ao julgamento dos processos; b) realizando as diligências fundamentadamente requisitadas pelo
Poder Judiciário, pelo M.P. e pelas CPI’s, em razão de procedimento policial instaurado; c) cumprindo os
mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; d) representando pela decretação das prisões
preventiva e temporária, da busca e apreensão e da interceptação telefônica, qnd entender necessárias ou úteis
à elucidação dos fatos. p.ú. As funções institucionais da PC/PB são indelegáveis e somente poderão ser
exercidas por integrantes de suas carreiras, instituídas nesta L.C.
CAPÍTULO IV - Das Atribuições
Art. 6º À PC/PB, no exercício de suas funções institucionais, além das atribuições ínsitas na legislação penal e
processual penal vigente, cumpre: I - formalizar, c/ exclusividade, o IP, o TCO e outros procedimentos apuratórios
das infrações administrativas e criminais; II - realizar ações de inteligência destinadas a instrumentar o exercício
de polícia judiciária e de apuração de infrações penais, na esfera de sua responsabilidade, observados os direitos
e as garantias individuais; III - realizar coleta, busca, estatística e análise de dados de interesse policial,
destinados a orientar o planejamento e a execução de suas atribuições; IV - manter atualizados os arquivos
sobre mandados de prisão e documentos correlatos; V - manter, nos IP’s e nos termos da lei, o sigilo necessário
à elucidação do fato ou o exigido pelo interesse da sociedade; VI - zelar pela ordem e seg. púb., promovendo
medidas de proteção à sociedade e aos indivíduos ou participando delas; VII – atender às requisições do Poder
Judiciário e do M.P., cumprir mandado de prisão e de busca e apreensão, bem como fornecer informações
necessárias à instrução do processo criminal nos prazos previamente estabelecidos; VIII – organizar e manter
cadastro atualizado de pessoas procuradas, suspeitas ou indiciadas pela prática de infrações penais e as q
cumprem pena no sistema penitenciário estadual; IX – manter o serviço de estatística, de maneira a fornecer
informações precisas e atualizadas sobre o índice de criminalidade; X – fiscalizar áreas públicas ou privadas
sujeitas à fiscalização do poder de polícia; XI – adotar as providências necessárias p/ preservar os
vestígios e provas das infrações penais, colhendo, resguardando e interpretando indícios ou provas de sua
autoria; XII – estabelecer intercâmbio permanente c/ entidades ou órgãos púbs. ou privados q atuem em áreas
afins, p/ obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções;
XIII - atuar no recrutamento e seleção, promover a formação, o aperfeiçoamento e o desenvolvimento profissional
e cultural dos PC’s, observadas as políticas, as diretrizes e as normas de gestão dos recursos humanos do Poder
Executivo; XIV – definir princípios doutrinários e técnicas q visem a promover a segurança pública por meio
da ação policial eficiente; XV – desenvolver o ensino, as pesquisas e os estudos permanentes p/ garantir a
melhoria das ações de preservação da ordem pública e repressão dos ilícitos penais; XVI – apoiar e cooperar,
de forma integrada, c/ os órgãos municipais, estaduais efederais de seg. púb., de maneira a garantir a eficácia
de suas atividades; XVI – realizar ações de inteligência destinadas à prevenção criminal e a instrumentalizar o
exercício da polícia judiciária e a preservação da ordem e da seg. púb., na esfera de sua atribuição;
XVII – participar, c/ reciprocidade, dos sistemas integrados de informações relativas aos bancos de registro de
dados disponíveis nos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, bem como naqueles situados no âmbito
da iniciativa privada de interesse institucional e c/ vistas à manutenção da ordem e da seg. púb.; XVIII – organizar
e executar serviços de identificação civil e criminal; XIX – manter intercâmbio operacional e cooperação técnico-
científica c/ outras instituições policiais, p/ cumprimento de diligências destinadas à investigação de infrações
penais, à instrução de IP’s e de outros procedimentos, instrumentos ou atos oficiais; XX – organizar, executar
e manter serviços de estudo, análise, estatística e pesquisa policial sobre a criminalidade e a violência, inclusive
mediante convênio com órgãos congêneres e entidades de ensino superior; XXI – realizar diligências policiais p/
cumprimento do exercício de polícia judiciária; XXII – exercer, além das atribuições previstas nesta L.C.,
outras atribuições q lhe sejam conferidas em leis e ou regulamentos afins.
Art. 7º A PC/PB exercerá suas funções e atribuições por meio dos órgãos de deliberação coletiva e de
direção superior ss.: I – Delegacia-Geral da PC/PB; II – Instituto de Polícia Científica; III – Conselho Superior
de PC/PB. p.ú. O detalhamento da estrutura operacional e as atribuições dos dirigentes, além das vinculações
funcionais das unidades operacionais q os compõem serão estabelecidos em legislação específica, no prazo
máximo de 180 dias.
Art. 8º A Delegacia-Geral da PC/PB - DEGEPOL é dirigida pelo Delegado-Geral da PC, escolhido dentre os
Delegados de Polícia de classe especial ou de 1ª classe, em efetivo exercício, nomeado pelo Governador do
Estado. p.ú. O Delegado-Geral da PC/PB será substituído, automaticamente, em seus afastamentos, ausências
e impedimentos eventuais, pelo Delegado-Geral Adjunto da PC, escolhido dentre os Delegados de Polícia de
classe especial ou de 1ª classe, em efetivo exercício, nomeado pelo Govenador do Estado.
Art. 11. As Delegacias são identificadas como Delegacias Regionais, Delegacias Especializadas, Delegacias
Distritais e Delegacias Municipais e serão definidas com base nos ss. fundamentos: I - atribuição p/ funcionar
em todos os delitos ocorridos na área de sua circunscrição; II – exercício da atv. em uma base territorial e
comunitária; III – atuação sob a coordenação, a supervisão e o apoio da Delegacia- Geral de PC/PB, a qual
estará dinamicamente articulada por metodologias de gestão de informações; IV - consecução de suas
atribuições sob padrões normalizados de atendimento, visando à eficácia de todo ato investigativo; V – integração
comunitária; VI - integração e atuação harmônica com os dms órgãos, unidades e agentes do sistema policial,
de defesa social e de justiça criminal.
Art. 12. As Delegacias de Polícia serão dirigidas por Delegados de polícia da ss. forma: I - Delegacias Regionais
e Especializadas da Capital, por Delegados de 1ª classe e de classe especial; II - Delegacias Distritais da
Capital, por Delegados de 1ª e de 2ª classes, como plantonista (o de 2ª); III - Delegacias de Polícia
Especializadas e Distritais do Interior, por Delegado de Polícia de 2ª ou de 3ª classes, como adjunto;
IV - Delegacias de Polícia Municipais, sedes de Comarca, por Delegado de Polícia de 2ª ou de 3ª classes;
V - Delegacias de Polícia Municipais (q ñ sejam sede de comarca), por Delegado de Polícia de 3ª classe. § 1º Na
falta de Delegados de Polícia, nos níveis acima definidos, ou por interesse do serviço público, o Delegado-Geral
da PC/PB poderá designar, p/ responder pela direção das referidas unidades operacionais, Delegado de Polícia
de menor nível hierárquico, desde q objetivamente demonstrada a necessidade. § 2º Ao Delegado de Polícia, é
vedado recusar a designação p/ dirigir unidade policial correspondente à sua classe hierárquica, salvo por justa
causa, após pronunciamento do Conselho Superior da PC/PB, e submetido à aprovação do Sec. de Estado da
Segurança e da Defesa Social.
Art. 13. O Instituto de Polícia Científica – IPC, órgão da PC/PB, subordinado administrativamente ao titular da
Secretaria de Estado da Seg. e da Defesa Social – SEDS, vinculado operacionalmente à Delegacia-Geral da
PC/PB, é dirigido pelo Diretor-Geral do Instituto de Polícia Científica, nomeado pelo Governador do Estado. p.ú.
O Diretor-Geral do Instituto de Polícia Científica deverá ser ocupado por Perito Oficial Criminal, Perito Oficial
Médico-Legal, Perito Oficial Odonto-Legal/Perito Oficial Químico-Legal de Classe Especial em efetivo exercício.
Art. 14. Ao Instituto de Polícia Científica, compete: I - coordenar, planejar e executar, através de suas unidades
operacionais, os exames periciais em geral p/ a comprovação da materialização da infração penal e de sua
autoria; II - organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal; III – colaborar com o Sistema Nacional
de Segurança Pública, o Poder Judiciário, o M.P. e a Def. Púb., por intermédio de suas gerências executivas;
IV – promover a informatização p/ o perfeito funcionamento de suas unidades operacionais; V - articular-se com
a Academia de Ensino de Polícia, p/ propiciar a formação, a capacitação e a atualização dos integrantes das
carreiras q atuam sob sua subordinação, no q se refere ao conhecimento técnico-científico; VI - contribuir na
elaboração e na atualização periódica do Regulamento das Atividades Cartorárias, Administrativas e
Operacionais da PC/PB; VII - realizar pesquisas no campo das ciências forenses e ampliá-las, a fim de
aperfeiçoar técnicas preconizadas e criar novos métodos de trabalho, consentâneos c/ o desenvolvimento
tecnológico e científico; VIII - realizar perícias laboratoriais relativas a infrações penais nas áreas de biologia,
bioquímica, física, identificação, genética, química, toxicologia, dentre outras ciências correlatas, sempre no
interesse da atividade forense; IX - promover conferências, debates e seminários sobre assuntos de interesse
da sua área de atuação e promover a publicação de trabalhos, estudos e pesquisas realizadas; X – realizar
exames de DNA exclusivamente p/ fins de investigação criminal e instrução processual penal; XI – realizar
pesquisas no campo da criminalística e perícias criminais, c/ exclusividade, em locais de crimes, em materiais,
objetos, veículos, bem como identificação de pessoas na área de criminalística, dentre outras, visando a obter a
materialidade, a qualificação da infração penal, a dinâmica e a autoria dos delitos; XII - ampliar o campo de
pesquisas, a fim de aperfeiçoar técnicas preconizadas e criar novos métodos de trabalho, consentâneos c/ o
desenvolvimento tecnológico e científico; XIII – manter intercâmbio c/ outros órgãos congêneres do país, c/
entidades e universidades, a fim de aperfeiçoar conhecimentos específicos nas suas áreas de atuação;
XIV – realizar perícias, pesquisas e estudos de atvs. científicas no campo da medicina legal e odontologia legal;
XV - promover a atualização, a ampliação e o desdobramento das funções no campo papiloscópico sempre q
a estrutura jurídica e a comunidade o exigirem; XVI - manter equipamentos e tecnologias de apoio à investigação
dos aspectos subjetivos e objetivos das infrações penais; XVII - manter a estrutura física e analítica do arquivo
datiloscópico e outros meios ou tecnologias de identificação civil e criminal de pessoas.
Art. 15. O Conselho Superior da PC/PB, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa, tem por
finalidade fiscalizar a atuação da PC/PB, zelando pela obediência aos seus princípios e funções institucionais,
ao cumprimento e à execução de suas atribuições.
Art. 16. O Conselho Superior da PC/PB, presidido pelo Delegado-Geral da PC/PB, é integrado por (8 membros
+ presidente): I – Gerente Executivo de Polícia Metropolitana da Capital; II – Gerente Executivo de Polícia do
Interior; III – Gerente Executivo de Inteligência da PC/PB; IV – Corregedor de PC/PB; V – 2 membros da PC/PB
em efetivo exercício e preferencialmente de classe especial sendo 01 Delegado de Polícia e 01 Perito Oficial,
indicados pelo Sindicato da Categoria; VI – Diretor-Geral do Instituto de Polícia Científica; VII – Diretor da
Academia de Ensino de Polícia. p.ú. Os membros referidos nos incisos VI e VII somente serão convocados pelo
Presidente do Conselho p/ as reuniões em q forem deliberadas matérias relacionadas às suas atribuições.
Art. 17. Ao Conselho Superior da PC/PB, além de outras atribuições, compete: I – propor medidas p/ o
aprimoramento técnico, p/ a padronização de procedimentos formais e p/ a utilização de novas técnicas, visando
ao desenvolvimento e à eficiência das ações policiais; II – propor o aumento de vagas nos cargos das carreiras
q compõem o Grupo GPC- 600, bem como a revisão de normas legais aplicáveis a seus integrantes;
III – pronunciar-se sobre o estabelecimento de regras e instruções p/ realização de concursos públicos de
ingresso na PC/PB; IV – decidir, em 2ª instância e pelo voto mínimo de 2/3 de seus membros, nos recursos
contra decisões das comissões permanentes de avaliação, relativamente à classificação p/ promoção e aos
resultados de avaliações de desempenho dos integrantes da PC/PB; V - aprovar proposições e deliberar sobre
outorga de honrarias, bem como decidir sobre a concessão de condecorações em geral, recompensas e outras
comendas p/ expressar o reconhecimento de desempenhos elogiosos do PC; VI - pronunciar-se sobre propostas
de criação, instalação ou desativação de unidades operacionais da PC/PB; VII - deliberar, por meio de voto, nas
proposições de promoção de integrantes da PC/PB, por merecimento ou ato de bravura;
VIII - manifestar-se nos pedidos de reabilitação de sanções administrativas aplicadas por atos ou omissões no
exercício da função policial; IX - prestar consultoria, qnd solicitado, em assuntos de seg. púb. e de organização
e atuação da PC/PB; X - deliberar sobre assentamentos de certificações de titulações acadêmicas obtidas por
servidores da PC/PB em outras instituições de ensino, p/ fins de evolução funcional na carreira; XI - encaminhar
listas de promoção por antiguidade e merecimento p/ serem submetidas aos Secretários de Estado da Segurança
e da Defesa Social e da Administração, p/ homologação e concessão da promoção; XII - deliberar, por iniciativa
do seu Presidente ou de 1/4 de seus membros, sobre assunto relevante de interesse institucional ou das carreiras
integrantes da PC/PB; XIII - elaborar o Regimento Interno do Conselho p/ aprovação por ato do Secretário de
Estado da Segurança e da Defesa Social. § 1º O Conselho Superior da PC/PB reunir-se-á, ordinariamente, 1x
por mês e, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou da maioria dos membros, conforme
dispuser seu Regimento Interno. § 2º O quórum p/ deliberação do Conselho ñ será inferior a 3 de seus membros,
devendo suas decisões, salvo dispositivo legal em contrário, serem aprovadas por maioria dos presentes.
§ 3º O Regimento do Conselho Superior da PC/PB disporá sobre o seu funcionamento, a designação de seus
membros efetivos e suplentes e dms regras de realização de suas reuniões e aprovação de suas deliberações.
§ 4º Os integrantes do Conselho Sup. da PC/PB ñ receberão qlqr remuneração pela participação no colegiado.
Seção I - Da Abrangência
Art. 18. São abrangidos pelo regime jurídico peculiar de que trata esta L.C. os servidores investidos em cargos
efetivos integrantes de carreiras q compõem a PC/PB. § único. Os integrantes das carreiras da PC/PB ficam
submetidos a esta L.C. e, subsidiariamente, ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado.
Art. 19. As categorias funcionais do Grupo PC/PB, abrangidas por esta L.C., integram as ss. carreiras:
I – Carreira Jurídico-Policial: Delegado de Polícia Civil; II - Carreira de Polícia Científica: Perito Oficial Criminal,
Perito Oficial Médico-Legal, Perito Oficial Odonto-Legal e Perito Químico-Legal; III - Carreira de Polícia
Investigativa: a) Agente de Investigação; b) Escrivão de PC; c) Agente Operacional de PC; IV - Categoria de
Apoio Técnico: Técnico em Perícia, Papiloscopista e Necrotomista. § 1º P/ os efeitos desta L.C. considera-se:
I – carreira: o conjunto de cargos de provimento efetivo agrupados segundo sua natureza e complexidade
e estruturados em níveis e graus escalonados em função do grau de responsabilidade e das atribuições da
carreira; II – cargo de provimento efetivo: a unidade de ocupação funcional do quadro de pessoal, privativa de
servidor público efetivo, c/ criação, remuneração, quantitativo, atribuições, responsabilidades, direitos e deveres
de natureza estatutária definidos nesta L.C.; III - quadro de pessoal: o conjunto de cargos de provimento efetivo
e de provimento em comissão de órgãos públicos. § 2º À PC/PB, dirigida por Delegados de Polícia de carreira,
serão conferidas, ressalvada a competência da União, atribuições precípuas de polícia judiciária, de investigação
e apuração das infrações penais, exceto as militares, em seus aspectos de autoria e materialidade, inclusive os
atos de formalização em IP, laudos periciais ou qsqr outros procedimentos, instrumentos e atos oficiais.
Art. 20. A função Pol. Civil, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qlqr outra atv., salvo as
exceções previstas na legislação. p.ú. Independentemente de carreira, classe ou grau da evolução profissional,
o regime hierárquico ñ autoriza qlqr violação de consciência e de convencimento técnico e científico
fundamentado.
Art. 21. A disciplina é o valor que agrega atitude de fidelidade profissional às disposições legais e às
determinações técnicas e científicas fundamentadas e emanadas da autoridade competente.
Art. 22. Os ocupantes dos cargos compreendidos no Grupo Ocupacional PC estão sujeitos ao regime de trabalho
de 40 hrs semanais, de segunda-feira à sexta-feira, em 02 turnos. § 1º Poderá haver redução p/ 6 hrs diárias
ininterruptas, de acordo c/ a necessidade do serviço. § 2º O regime de trabalho definido no caput desse art. ñ se
aplica aos servidores policiais em Regime de Plantão, q deverá ser de 24 hrs de trabalho por 72 de descanso.
CAPÍTULO II - Do Provimento
Art. 24. São requisitos básicos p/ a investidura em cargos da PC/PB: I – a nacionalidade brasileira, salvo
exceções previstas em lei; II – o gozo dos direitos políticos; III – a quitação c/ as obrigações militares e eleitorais;
IV – o nível de escolaridade exigido p/ o exercício do cargo; V – a idade mín. de 18 anos; VI – aptidão física e
mental; VII – certidão negativa de antecedentes criminais emitida pela Justiça Estadual e Federal. p.ú.
O provimento dos cargos da PC/PB far-se-á mediante ato da autoridade competente.
Art. 25. São formas de provimento em cargos da PC/PB: I – nomeação; II – promoção; III – readaptação;
IV – reversão; V - reintegração; VI – recondução; VII – aproveitamento.
Art. 26. A nomeação do candidato habilitado no concurso público p/ cargo da carreira da PC/PB será processada
por ato do Governador, e a posse será formalizada mediante a lavratura de termo próprio, na Secretaria de
Estado da Administração, no prazo máx. de 30 dias, contados da data de sua publicação, prorrogável por =
período, a requerimento do interessado. p.ú. Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ñ ocorrer
no prazo previsto neste art.
Art. 27. A autoridade q der posse deverá verificar, sob pena de ser pessoalmente responsabilizada, se foram
satisfeitas todas as condições estabelecidas nesta L.C. e em legislação correlata, p/ a investidura no cargo de
carreira da PC/PB.
Art. 28. No ato da posse, o candidato nomeado deverá comprovar o atendimento de todos os reqs. exigidos p/
a investidura no cargo e apresentar, tbm, os ss. comprovantes: I – declaração de bens / valores q constituem
o patrimônio individual e familiar, incluídos do cônjuge e filhos; II - declaração q ñ exerce outro cargo, emprego
ou função púb., salvo as exceções previstas na CRFB; III – prova, qnd for o caso, de q requereu exoneração,
rescisão do contrato de trabalho ou dispensa do cargo, emprego ou função púb. q vinha exercendo. p.ú. A
efetivação da posse dependerá de prévia inspeção médica oficial p/ aferir a aptidão física e mental exigida.
Art. 29. A investidura se dará na classe inicial do cargo integrante de carreira da PC/PB e p/ o qual o candidato
nomeado se habilitou em concurso púb.
Art. 30. Dentro do prazo de até 15 dias, o servidor empossado entrará no exercício das atribuições do cargo, em
órgão ou unidade da PC/PB p/ o qual for designado. p.ú. Compete ao Delegado-Geral da PC/PB editar o ato
fixando o exercício do servidor.
Art. 31. A habilitação de candidatos aos cargos das carreiras da PC/PB será precedida de Concurso Púb.,
composto das ss. fases, determinadas em Edital: I - provas escritas objetivas e discursivas; II - prova de títulos
específicos da carreira p/ a qual concorre o candidato; III - avaliação psicológica; IV - prova de capacidade física;
V - investigação social; VI - curso de formação policial. § 1º Os requisitos p/ a aprovação em cada 1 das fases
descritas neste art., as modalidades das provas, seus conteúdos e forma de avaliação serão estabelecidos em
Edital de Concurso Púb., de acordo c/ as exigências definidas nesta L.C. § 2º Qnd o Concurso Púb. se destinar
à seleção de candidatos ao cargo de Delegado de Pol., será feito convite p/ participação de 1 representante da
OAB, em todas as fases. § 3º O Edital será publicado, na íntegra, no Diário Oficial do Estado, e, por extrato, em,
pelo menos, 1 jornal de grande circulação, devendo explicitar, no mínimo: I – processo e requisitos de inscrição;
II - programa de provas; III - calendário, local e condições p/ a realização de provas e a apresentação de
títulos, conforme o caso; IV - indicação do cargo objeto do concurso e a remuneração inerente; V – critérios de
julgamento de provas e títulos.
Art. 32. O Concurso Público terá validade de até 2 anos, prorrogável 1 só vez, por = prazo, a critério da Adm.
Art. 33. P/ a inscrição no Concurso Público, será exigida do candidato a apresentação de documento oficial de
identidade e declaração firmada, sob as penas da Lei, de q preenche as exigências mínimas e possui os demais
requisitos comprobatórios das condições requeridas p/ o exercício do cargo ou função.
Art. 34. As provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, farão com q o candidato revele, teoricamente,
conhecimentos indispensáveis ao exercício das atribuições do cargo ou função, conforme programa constante
do Edital, e, a critério da Comissão do concurso e conforme a categoria funcional, poderá ser exigida do candidato
a elaboração de peças policiais.
Art. 35. A prova de títulos, de caráter apenas classificatório, objetiva reconhecer o investimento pessoal do
candidato na prévia realização de cursos, atividades e obras relevantes p/ um melhor desempenho no exercício
do cargo p/ o qual concorre.
Art. 36. A avaliação psicológica, de caráter eliminatório, consistirá na aplicação e na avaliação de técnicas
psicológicas, visando a analisar a adequação do candidato ao perfil profissiográfico do cargo, identificando a
capacidade de concentração e atenção, raciocínio, controle emocional, capacidade de memória e características
de personalidade prejudiciais e restritivas ao cargo.
Art. 37. A prova de capacidade física tem caráter eliminatório e aferirá se o candidato tem capacidade p/ suportar,
física e organicamente, as exigências da prática de atividades a q será submetido durante o curso de formação
e p/ desempenhar as tarefas típicas da categoria funcional. p.ú. O candidato, p/ participar da prova de capacidade
física, deverá apresentar atestado e exames médicos, comprovando q está apto, na data do exame, a realizar a
prova de capacidade física do concurso público.
Art. 38. Todos os candidatos serão submetidos à investigação social e de conduta pessoal, de caráter
eliminatório, q se estenderá da inscrição até a nomeação, observando-se antecedentes criminais, sociais,
familiares e profissionais.
Art. 39. Os candidatos classificados em concurso púb. serão convocados p/ curso de formação policial, exigido
p/ o cargo a q tenha se habilitado, q terá currículo e duração variáveis, de conformidade com as atribuições e
responsabilidades inerentesa cada categoria funcional, c/ duração mínima de 460 horas p/ as categorias de
Delegado de Polícia e Peritos Oficiais e de 360 horas p/ as dms categorias.
Art. 40. Os cursos de formação policial serão planejados, programados, orientados e ministrados pela Academia
de Ensino de Polícia.
Art. 41. A matrícula deverá ocorrer no prazo de 15 dias, contado da publicação do ato de convocação, emitido
pelo Diretor da Academia de Ensino de Polícia, ñ sendo admitida qualquer prorrogação.
Art. 42. O candidato matriculado no curso de formação policial fará jus, durante esse curso, a uma indenização
mensal, no valor de 50% do vencimento do cargo pretendido, p/ cobrir despesas com a hospedagem, a
alimentação, o material didático e o uniforme completo, exigido pela Academia de Ensino de Polícia.
Art. 43. O candidato matriculado no curso de formação será considerado inabilitado, se, do início do curso de
formação até a sua homologação: I - ñ tiver atingido o mínimo da frequência estabelecida; II - ñ tiver obtido o
aproveitamento mínimo de 50% por disciplina integrante da grade curricular; III - apresentar mácula detectada
na investigação social e de conduta. § único. Serão objeto de regulamentação específica do Conselho de Ensino
da Academia de Ensino de Polícia os procedimentos p/ aplicação das disposições deste art.
Art. 44. Ao entrar em exercício, o servidor empossado em cargo efetivo de carreira da PC/PB iniciará estágio
probatório de 3 anos, durante os quais serão avaliadas a aptidão e a capacidade p/ o desempenho do cargo,
como condição p/ a aquisição de sua estabilidade no cargo. § 1º A avaliação de desempenho será instaurada 4
meses antes de findo o período do estágio por 1 comissão instituída p/ esse fim. § 2º O PC em estágio probatório
ñ poderá, em hipótese alguma, ser colocado à disposição de outros órgãos ou entidades, salvo convocação para
composição no Júri Popular e para a Justiça Eleitoral.
Art. 45. Serão apurados, durante o estágio probatório, os requisitos necessários à confirmação na PC/PB, com
base nos ss. fatores: I - assiduidade: frequência diária na unidade de trabalho c/ o cumprimento integral da
jornada de serviço; II - pontualidade: cumprimento dos horários de início e término da jornada e dos horários de
intervalo intrajornada, na unidade de trabalho e nas convocações p/ serviços policiais; III - disciplina: fiel
cumprimento dos deveres de servidor púb. e de P.C.; IV - ética: postura de honestidade, equidade no tratamento
com o púb., respeito à instituição e ao sigilo das informações, às quais tem acesso em decorrência ao trabalho;
V - motivação: responsabilidade e envolvimento p/ realizar as missões de q participe ou q lhe foram designadas;
VI - capacidade de iniciativa: ações espontâneas e apresentação de ideias em prol da solução de problemas da
unidade de trabalho, visando a seu bom funcionamento; VII – relacionamento interpessoal: capacidade de se
comunicar e de interagir c / a equipe de trabalho e c/ o púb. em função da boa execução do serviço;
VIII - eficiência: capacidade de atingir resultados no trabalho c/ qualidade e rapidez, considerando as condições
oferecidas p/ tanto; IX - produtividade: capacidade de atingir as metas de volumes dos serviços atribuídos nos
prazos previstos.
Art. 46. A apuração do atendimento aos requisitos durante o estágio probatório far-se-á à vista da Ficha Individual
de Acompanhamento de Desempenho, elaborada pelas chefias imediatas e encaminhada, reservadamente, à
Comissão Permanente de Avaliação da carreira, nos períodos definidos em regulamento específico. § 1º A
Comissão, além das informações lançadas na Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho, poderá
valer-se de outras fontes p/ a conclusão dos seus trabalhos. § 2º Será assegurado ao avaliado o conhecimento
dos conceitos lançados em sua Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho, p/ exercício da ampla
defesa e do contraditório. § 3º Caberá às Comissões, esgotado o prazo da defesa, mediante voto da maioria
simples de seus membros, decidir sobre a aprovação ou reprovação do avaliado no estágio probatório.
Art. 47. O membro da PC/PB reprovado no estágio probatório será exonerado imediatamente após a conclusão
e decisão do processo apuratório, ocasião em q lhe será assegurado o contraditório e a ampla defesa, sob pena
de invalidação do ato.
Subseção IV - Da Estabilidade
Art. 48. O servidor habilitado em Concurso Público, empossado em cargo de provimento efetivo e aprovado
em estágio probatório adquirirá estabilidade.
Art. 49. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de
processo administrativo disciplinar, em que lhe seja assegurada a ampla defesa.
Art. 50. A promoção nas carreiras da PC/PB consiste na movimentação p/ a classe imediatamente superior,
dentro do respectivo cargo, alternadamente, pelo critério de antiguidade ou merecimento, e encontra-se
disciplinada nos arts. 252 a 267 desta L.C. p.ú. O PC somente poderá ser promovido dps de cumprido o estágio
probatório e encontrar-se devidamente estabilizado.
Seção IV - Da Readaptação
Art. 51. Readaptação é a investidura do servidor policial civil em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação q tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.
§ 1º Será aposentado o servidor q, durante o proc. de readaptação, for julgado incapaz p/ a atividade policial.
§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, o nível de
escolaridade e a equivalência de vencimentos, e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá
suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
Seção V - Da Reversão
Art. 52. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial
declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II – no interesse da Administração, desde q: a) tenha
solicitado a Reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável, qnd na atividade; d) a aposentadoria
tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago. § 1º A Reversão far-se-á no msm cargo
ou no cargo resultante de sua transformação. § 2º O servidor q retornar à atividade por interesse da
Administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo q voltar a
exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal q percebia anteriormente à aposentadoria. § 3º O
servidor de q trata o inc. II (servidor aposentado no interesse da adm.) somente terá os proventos calculados
com base nas regras atuais se permanecer, pelo menos, 5 anos no cargo. § 4º É vedada a Reversão de
aposentado q já tiver completado 70 anos de idade.
Seção VI - Da Reintegração
Art. 53. A Reintegração é o retorno do servidor policial estável ao cargo anteriormente ocupado ou ao cargo
resultante de sua transformação, qnd invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial transitada
em julgado, c/ a reconstituição da respectiva carreira. § 1º Se o cargo em q deveria ser reintegrado houver sido
extinto, a reintegração será em cargo equivalente, respeitada a habilitação profissional e as exigências p/ o seu
exercício ou, ñ sendo possível, o PC será colocado em disponibilidade remunerada. § 2º Encontrando-se provido
o cargo, o seu eventual ocupante, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização,
aproveitado em outro cargo, ou, ainda, será posto em disponibilidade. § 3º O servidor policial reintegrado será
submetido à inspeção médica.
Art. 54. A Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorre de
reintegração do anterior ocupante. p.ú. Encontrando-se provido o cargo de origem, seu eventual ocupante será
reconduzido ao cargo q exerceu anteriormente, sem direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto
em disponibilidade.
Art. 55. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor policial estável ficará em disponibilidade,
c/ remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 56. O retorno à atividade de servidor policial em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório
em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis c/ o anteriormente ocupado, asseguradas as promoções por
antiguidade a q teria direito, se estivesse em atividade, e dependerá: I – de exame médico oficial; II – da existência
de vaga; III – da manifestação expressa e fundamentada do interesse no retorno do disponível pela Delegacia-
Geral da PC/PB.
Art. 57. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do policial civil q ñ entrar em
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
Art. 58. Haverá vacância em cargos do Grupo GPG-600, nos casos de: I – exoneração; II – demissão;
III – aposentadoria; IV - posse em outro cargo inacumulável; V – falecimento.
Seção I - Da Exoneração
Art. 60. Ao servidor policial submetido a processo administrativo ou judicial, somente será concedida a
exoneração a pedido depois de julgado o processo e cumprida a pena disciplinar imposta.
Seção II - Da Vacância por Posse em Outro Cargo Inacumulável
Art. 61. O PC estável poderá requerer afastamento do cargo por período ñ superior a 03 anos em decorrência
de posse em outro cargo púb. inacumulável, ficando assegurado o seu vínculo, sem remuneração, durante o
referido período. p.ú. Ñ havendo manifestação expressa do servidor em retornar ao cargo em detrimento do
cargo assumido em outro órgão púb. e findo o prazo q se refere o caput do art., o mesmo será exonerado.
CAPÍTULO IV - Da Frequência
Art. 62. A frequência dos integrantes da PC/PB ao serviço é obrigatória, conforme horários preestabelecidos.
p.ú. Mediante ato do Secretário de Estado da Segurança e a Defesa Social, a apuração da frequência dos
integrantes da PC/PB poderá observar mecanismos próprios, em virtude das peculiaridades das atribuições
inerentes a seus cargos.
CAPÍTULO V - Da Remoção
Art. 63. O integrante de carreiras da PC/PB poderá ser removido de ofício ou a pedido, c/ mudança de localidade,
c/ o objetivo de atender à necessidade de serviço e assegurar o pessoal necessário à eficiência operacional das
unidades policiais.
Art. 64. Dar-se-á remoção nas ss. modalidades: I – de ofício, no interesse da Administração fundamentadamente;
II – a pedido, observada a conveniência do serviço. § 1º A remoção a q alude o inc. II deste art. ñ gera direito
p/ o servidor à percepção de auxílio ou qlqr outra forma de indenização pela transferência. § 2º O ato de remoção
de integrante da PC/PB compete ao Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social ou ao Delegado-
Geral da PC/PB. § 3º O Delegado de Polícia ñ poderá ser removido de sua unidade policial, salvo na hipótese
de remoção por interesse da Administração, quando o motivo será demonstrado de forma expressa e objetiva.
Art. 65. O integrante de carreira da PC/PB, cientificado formalmente de sua remoção, deverá apresentar-se na
nova unidade nos ss. prazos: I – imediatamente, qnd a remoção ocorrer sem mudança de município; II – em 03
dias, qnd envolver unidades sediadas em cidades contíguas ou em municípios distantes ñ + q 50 KM um do
outro; III - em 05 dias, nos dms casos. p.ú. Formalizada a remoção do PC, este deverá devolver todos os objetos
e/ou armamento pertencente ao acervo patrimonial da unidade de origem, os quais estejam sob sua guarda.
Art. 66. A iniciativa da proposta de remoção ex-officio, c/ ou sem mudança de município, caberá à chefia a q
pertencer o servidor, submetida à proposição do Delegado-Geral da PC/PB.
Art. 67. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
Art. 68. Entende-se por remuneração, nos termos desta L.C., o vencimento acrescido de vantagens
pecuniárias previstas em Lei. § 1º Nenhum integrante da PC/PB receberá remuneração inferior ao salário mínimo.
§ 2º A composição da remuneração dos integrantes da PC/PB será disposta em lei específica.
Obs.: Remuneração alterada p/ subsídio, mas ainda ñ implementado. (Leis nº 9.082/2010 e 9.245/2010).
Art. 69. Será considerado de efetivo exercício o afastamento do policial civil noexercício do respectivo cargo,
em virtude de: I - férias; II – gozo dos afastamentos previstos no art. 111 desta L.C. (01 dia p/ doação de sangue
devidamente comprovada; até 02 dias p/ se alistar como eleitor; até 08 dias consecutivos em razão de casamento,
nascimento ou adoção de filhos, no caso de homem, falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou
padrasto, filhos, enteados, menor sob tutela e irmãos, frequência em palestras, seminários e cursos de curta
duração nas áreas relacionadas às atribuições da PC/PB, desde q autorizado pelo Secretário do Estado da
Segurança e da Defesa Social.); III – deslocamentos a serviço e trânsito p/ nova sede; IV – participação em júri,
atendimento de convocação p/ o serviço militar e outros serviços obrigatórios por lei; V - exercício de função do
governo por designação do Governador ou do Presidente da República; VI - licença p/ tratamento da própria
saúde, inclusive por motivo de acidente em serviço ou doença profissional, na forma desta L.C.; VII - licença à
servidora gestante ou adotante; VIII - licença por motivo de doença em pessoas da família: cônjuge, filhos, pai,
mãe ou irmão, n/f da lei; IX - até 05 faltas, durante o mês, por motivo de doença devidamente comprovada
mediante atestado médico; X – exercício de mandato eletivo em entidade classista de defesa dos interesses
de integrantes das carreiras da PC/PB. § 1º P/ os efeitos do inciso VI (licença p/ tratamento da própria saúde),
acidente em serviço é o dano físico ou mental q sofre o PC em razão do exercício de suas atribuições ou os
agravos em decorrência deste. § 2º O acidente em serviço ou a doença profissional serão confirmados em laudo
elaborado pela perícia médica oficial onde deverão ficar estabelecidos, rigorosamente, a sua caracterização e o
nexo causal com o exercício de atribuições do cargo.
Art. 70. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, q se convertem em anos, considerado 1 ano como
de 365 dias.
Art. 71. Os integrantes das carreiras da PC/PB têm direito a férias anuais, na forma da lei, observada a escala
que for organizada de acordo com a conveniência do serviço.
Art. 72. A autoridade competente, por necessidade de serviço, poderá suspender ou indeferir o gozo das férias,
ressalvada a ocorrência de acumulação q implique perda desse dir., desde q fundamentado o interesse púb. e
justificada a necessidade de serviço. p.ú. O período ou parte das férias ñ gozadas, por necessidade do serviço,
gera direito à compensação temporal, ainda q em outro exercício, sendo defeso levar à conta de férias as faltas
ao trabalho.
Art. 73. Fica vedada, a qualquer título, a remoção de integrante da PC/PB durante o gozo de férias, licença ou
afastamentos previstos nesta L.C.
Seção IV - Da Substituição
Art. 74. Os substitutos de servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança serão
indicados pela autoridade competente. § 1º O substituto assumirá, automática e cumulativamente, sem prejuízo
do cargo q ocupe, o exercício do cargo em comissão ou da função de confiança, nos afastamentos, nos
impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em q deverá optar pela
remuneração de 1 deles durante o respectivo período. § 2º O substituto fará jus à retribuição pelo exer. do cargo
ou da função de direção ou de chefia, nos casos de afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores
a 30 dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, q excederem o referido período.
Art. 75. Constituem indenizações ao policial civil: I - ajuda de custo; II – diárias; III – transporte.
Art. 76. Os valores das indenizações, assim como as condições p/ a sua concessão, serão estabelecidos em lei
e atualizados pela forma que esta determinar.
Art. 77. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor q, no interesse do
serviço, passar a ter exercício em nova sede, c/ mudança de domicílio civil, em caráter permanente, vedado o
duplo pagamento de indenização, a qlqr tempo, no caso de o cônjuge ou o companheiro q detenha tbm a
condição de servidor vir a ter exercício na msm sede. § 1º Correm por conta da Administração as despesas de
transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais. § 2º À família do
servidor q falecer na nova sede de trabalho, são assegurados ajuda de custo e transporte p/ a localidade de
origem, dentro do prazo de 1 ano, contado do óbito.
Art. 78. A ajuda de custo, não superior a 3x a remuneração do servidor, será proporcional às despesas efetivas
de instalação devidamente comprovadas.
Art. 79. Ñ será concedida ajuda de custo, qnd o servidor: I – afastar-se do cargo ou reassumi-lo em virtude de
mandato eletivo; II – for posto à disposição ou cedido a outra entidade.
Art. 80. O servidor restituirá a ajuda de custo, qnd: I – ñ se mudar p/ a nova sede no prazo determinado no ato
de transferência; II – antes de decorridos 3 meses, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço.
§ 1º A restituição é de exclusiva responsabilidade do servidor e ñ poderá ser feita parceladamente.
§ 2º Ñ haverá obrigação de restituir, qnd o regresso do servidor for determinado “ex officio”.
Art. 81. O PC q, a serviço, afastar-se da sede, em caráter eventual ou transitório, p/ outro ponto do território
nacional ou p/ o exterior, fará jus a passagens e a diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas
extraordinárias com estada, alimentação e locomoção urbana. § 1º A diária será concedida por dia de
afastamento, sendo devida pela 1/2, qnd o deslocamento ñ exigir pernoite fora da sede. § 2º Ñ se concederá
diária: I – ao PC q se deslocar dentro da msm região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião,
salvo se houver pernoite fora da sede; II - qnd o Estado custear diretamente as despesas extraordinárias cobertas
por diárias; III - nos casos em q o deslocamento do PC constituir exigência permanente do exercício do cargo.
Art. 82. O PC q receber diárias e ñ se afastar da sede, por qlqr motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente,
no prazo de 2 dias úteis. p.ú. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do q o previsto p/ o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.
Art. 83. O PC será indenizado das despesas de transportes q incidir em serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, conforme dispuser a lei.
Art. 84. Além do vencimento, poderão ser atribuídas ao PC as ss. vantagens, cuja regulamentação será objeto
de lei específica: I - gratificação de risco de vida; II – gratificação pelo exercício de função; III – gratificação
natalina; IV – gratificação de atividades especiais; V – gratificação pelo exercício de atividades insalubres; VI –
adicional de férias; VII – adicional de representação.
Art. 85. A gratificação de risco de vida é devida ao PC de carreira, qnd no efetivo exercício das funções de polícia
judiciária, pelo perigo a q se expõe no exercício de suas atividades. p.ú. A percepção da gratificação de q trata
este art. será disciplinada em lei específica.
Art. 86. Ao PC ocupante de cargo efetivo e q exerce função de chefia ou de assessoramento previstas em Lei,
é devida a retribuição pelo exercício de função.
Art. 87. A gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração a q o servidor fizer jus no mês 12, por mês
de exercício no respectivo ano. § único. A fração = ou superior a 15 dias será considerada como mês integral.
Art. 88. A gratificação será paga até o final do mês 12 de cada ano.
Art. 89. O policial civil exonerado perceberá gratificação natalina proporcional aos meses de exercício efetivo,
calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Art. 90. A gratificação natalina ñ será considerada p/ cálculo de qualquer outra vantagem pecuniária.
Art. 91. A gratificação de atividades especiais poderá ser concedida ao policial civil ou a grupo destes, pelo
desempenho de atividades especiais ou excedentes às atribuições dos respectivos cargos ou pela participação
em comissões, grupo ou equipes de trabalho constituídas através de ato do Governador do Estado.
Art. 92. Os policiais civis q trabalhem, c/ habitualidade, em locais insalubres ou em contato permanente com
substâncias tóxicas ou radioativas fazem jus à gratificação de insalubridade. § único. O direito à gratificação de
insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 93. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados insalubres.
§ único. Enqnt durar a gestação e a lactação, a servidora gestante ou lactante será afastada das operações e
dos locais mencionados neste art. e passará a exercer suas atvs. em local salubre, sem prejuízo da remuneração.
Art. 94. Serão observadas as disposições da legis. específica, qnd da concessão da gratifica. de insalubridade.
Art. 95. Os locais de trabalho, com instalações de Raios-X ou de substâncias radioativas, e os servidores q
operam os respectivos aparelhos e instrumentos serão mantidos sob controle permanente, de modo q as doses
de radiação ionizante ñ ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria. § único. Os servidores a q se
refere este art. serão submetidos a exames médicos a cada 6 meses.
Art. 96. Será paga ao policial civil, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 da remuneração a
q tiver direito, no período correspondente às férias, independentemente de solicitação.
Art. 97. O adicional de representação é a vantagem concedida por lei ao policial civil de Classe Especial, em
virtude da natureza e das peculiaridades do cargo exercido.
Art. 98. Aos integrantes das carreiras da PC/PB, conceder-se-ão as licenças previstas no RJUR dos Servidores
Públicos Civis / PB, em especial: I - por motivo de doença em pessoa da família; II – p/ tratar de interesses
particulares; III – p/ desempenho de mandato classista; IV – p/ atividade política; V – p/ o serviço militar; VI – por
motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; VII – p/ capacitação, treinamento, reciclagem e
aperfeiçoamento. § único. O RPPS/PB atenderá ao servidor integrante do Grupo Ocupacional PC/PB e a seus
dependentes, nos termos dos arts. 172 a 185 da L.C. nº 58/2003. (Art. 172 - O RPPS atenderá: I - qnt ao servidor:
a) aposentadoria; b) licença p/ tratamento de saúde; c) salário-família; d) licença-maternidade. II - qnt ao
dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão. p.ú. - O recebimento de benefícios havidos por fraude,
dolo ou má-fé implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível. Art. 173 - O
servidor será aposentado observando-se o disposto na CRFB. Art. 174 - O salário-família é devido ao servidor
público de baixa renda, titular de cargo efetivo. p.ú. P/ os efeitos desta Lei, compreende-se por servidor público
de baixa renda aquele q se enquadra no limite de remuneração bruta previsto no art. 13, da E.C. n.° 20/1998, c/
as modificações posteriores procedidas pelo RGPS. Art. 175 - O salário-família será devido ao servidor em
função dos dependentes q lhe estejam afetos, compreendidos como tais filho menor de 14 anos, pessoa da msm
idade a ele equiparado e, finalmente, inválido de qlqr idade, assim reconhecido pela perícia médica competente.
Art. 176 - O salário-família poderá ser requerido a qlqr tempo e será devido a partir da data de entrada do
requerimento na repartição q tiver de processá-lo, devendo ser anexados ao pedido os ss. documentos:
I - certidão de nascimento do filho ou tutela e, p/ o caso do inválido maior de 14 anos, laudo de invalidez da
perícia médica do órgão previdenciário; II - atestado de vacinação, p/ o menor de 7 anos; III - comprovante de
frequência à escola, a partir dos 7 anos. § 1° P/ a continuidade do pagamento do benefício o atestado de
vacinação deve ser apresentado todo mês 5, e o de frequência escolar, nos meses 5 e 11 de cada ano.
§ 2° Ñ será devido o salário-família enqnt a respectiva concessão estiver pendente da apresentação dos
documentos previstos neste art. § 3° Qnd o pedido de salário-família envolver inválido, será obrigatoriamente
instruído por laudo da perícia médica competente. § 4º Verificada, a qlqr tempo, a falsidade dos documentos
apresentados p/ habilitação ao salário-família, será suspenso o seu pagamento e determinada a reposição ao
Erário das importâncias indevidamente percebidas, em parcelas ñ excedentes a 10% da remuneração bruta do
servidor, sem prejuízo da instauração do competente processo disciplinar. Art. 177 - Será concedida ao servidor
a licença p/ tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, c/ base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração
a q fizer jus. Art. 178 – P/ licença de até 05 dias, o exame médico poderá ser feito por profissional da repartição
onde o servidor for lotado, e, no caso de licença por período superior, o exame deverá ser procedido por junta
médica oficial. § 1º Sempre q necessário, o exame médico será realizado no local onde se encontre o servidor.
§ 2º Inexistindo serviço médico oficial no local onde estiver o servidor, será aceito atestado fornecido por médico
particular. § 3º No caso do § anterior, o atestado somente produzirá efeitos depois de homologado pela Junta
Médica Oficial. § 4º O servidor q, durante o mesmo exercício, perfizer 30 dias de licença p/ tratamento de saúde,
consecutivos ou ñ, somente poderá obter nova licença mediante prévia inspeção por perícia médica oficial. Art.
179 - Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, q concluirá pela volta ao
serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria. Art. 180 - O atestado e o laudo da junta médica ñ
se referirão ao nome ou à natureza da doença, salvo qnd se tratar de lesões produzidas por acidentes em serviço,
doença profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose
múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço púb., hanseníase, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave,
estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS e
outras especificadas em lei. Art. 181 - Será concedida a licença à servidora gestante por 120 dias consecutivos,
sem prejuízo da remuneração. § 1º - A licença poderá ter início no 1º dia do 9º mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica. § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do
parto. § 3º - Nos casos de natimorto e aborto, a servidora será submetida a exame médico, q determinará o prazo
p/ seu retorno ao serviço ou recomendará a conversão do afastamento em licença p/ tratamento de saúde por
prazo tecnicamente adequado, superior a 30 dias. Art. 182 – P/ amamentar o próprio filho, até a idade de 06
meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a 1 hr de descanso, q poderá ser parcelada
em 2 períodos de 1/2 hr. Art. 183 - À servidora q adotar ou obtiver tutela judicial de criança com até 1 ano de
idade, serão concedidos 90 dias de licença remunerada. p.ú. - No caso de adoção ou de tutela judicial de criança
c/ + de 1 ano de idade, o prazo de que trata este art. será de 30 dias. Art. 184 - Por morte do servidor, os
dependentes fazem jus a 1 pensão mensal nos termos do artigo 40 da CRFB. Art. 185 - É devido auxílio-reclusão
à família do servidor ativo de baixa renda assim definido no p.ú. do artigo 174 [aquele q se enquadra no limite de
remuneração bruta previsto no art. 13, da E.C. n.° 20, de 15/12/1998, c/ as modificações posteriores procedidas
pelo RGPS], observado o ss.: I – 2/3 da remuneração, enqnt durar a prisão, se esta tiver ocorrido em flagrante
ou tiver sido decretada preventivamente por autoridade competente; II – 1/2 da remuneração, durante o
afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, qnd a pena não ensejar a perda do cargo. § 1º
- No caso de absolvição, o servidor terá direito a receber a diferença entre a remuneração integral, se em
exercício, e o valor do auxílio reclusão percebido pela família. § 2º - O direito ao auxílio-reclusão cessará a partir
do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda q condicional.).
Art. 99. A licença por motivo de doença em pessoa da família, comprovada a necessidade clínica e social do
acompanhamento pessoal do policial civil requerente, será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo
efetivo, até 30 dias, podendo ser prorrogada por = período, mediante parecer de junta médica oficial e,
excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 dias. § 1º Na licença por motivo de saúde em pessoa da
família, o requerimento será instruído c/ laudo de inspeção, expedido pela junta médica oficial e a declaração da
indispensabilidade do acompanhamento pessoal do servidor, passado por Assis. Social ou profissional
designado p/ essa função. § 2º Para o efeito deste art., pessoa da família é o ascendente, o descendente, o
cônjuge ou o convivente, desde q ñ esteja separado, irmãos e dependentes econômicos do servidor.
§ 3º A licença de q trata este art. ñ poderá ser repetida sem o interstício mínimo de 12 meses. § 4º A
licença somente será deferida, se a assistência direta do servidor for indispensável e ñ puder ser prestada
simultaneamente c/ o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, n/f da legislação estatutária.
Art. 100. A licença p/ trato de interesses particulares dar-se-á sem percepção de remuneração do cargo efetivo
e poderá ser concedida por até 3 anos contínuos ao policial civil estável que requerer, desde que ñ seja
inconveniente para o serviço. § 1º O requerente da licença deverá aguardar sua concessão em exercício, e novo
afastamento, nessas condições, só poderá ocorrer depois de 5 anos do término da licença anterior.
§ 2º Concedida a licença, somente será interrompida por interesse do próprio requerente.
Art. 101. A licença p/ o exercício de mandato classista, em entidade representativa da respectiva categoria, será
concedida, mediante requerimento e comprovação da eleição p/ membro da diretoria, durante = período do
mandato, permitida a renovação no caso de reeleição, sem prejuízo do integral recebimento de sua remuneração,
observadas as ss. condições: I – p/ os representantes do Sindicato representativo da categoria, somente farão
jus à licença os eleitos p/ cargos de direção, em nº de 03 representantes ocupantes de cargos da diretoria
executiva; II – p/ os representantes de associação de classe representativa da categoria, somente terão direito
a tal licença o nº de 03 integrantes da diretoria executiva. p,ú. Ao servidor policial, será assegurada
inamovibilidade, a partir do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito,
ainda que suplente, até 01 ano após o término do mandato, salvo se a pedido ou em caso de falta grave, nos
termos da lei.
Art. 102. O policial civil terá direito à licença p/ atividade política, sem remuneração,durante o período que mediar
entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral. § 1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha
suas funções e q exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será
afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral até o 10º dia ss.
ao do pleito. § 2º A partir do registro da candidatura até o 10º dia ss. ao da eleição, o servidor fará jus à licença,
assegurada a remuneração do cargo efetivo somente pelo período de 3 meses. § 3º O PC q tiver direito à licença
prevista neste art. afastar-se-á do cargo, mediante comunicação escrita ao chefe imediato, a quem incumbe
encaminhar o expediente à Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social e à Secretaria de Estado da
Administração, para efeito de concessão da licença.
Art. 103. Ao policial civil convocado p/ o serviço militar, será concedida licença, n/f e nas condições previstas na
legislação específica. p.ú. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 dias, não remunerados, p/ reassumir
o exercício do cargo, sob pena de incorrer em abandono de cargo.
Art. 104. O servidor policial civil, casado ou q mantenha união estável, nos termos da lei, terá direito à licença
sem remuneração e sem contagem de tempo de serviço, por prazo indeterminado, quando o cônjuge ou
convivente, servidor público estadual ou federal, for mandado servir em outro ponto do Estado ou fora deste,
inclusive em território estrangeiro ou ainda eleito para exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e
Legislativo da União, dos Estados, do DF e dos Municípios. § 1º A licença dependerá de requerimento
devidamente instruído, devendo o pedido ser renovado a cada 2 anos. § 2º Finda a causa da licença, o servidor
policial deverá reassumir o exercício dentro de 30 dias, sob pena de incorrer em abandono de cargo. § 3º A
concessão da licença impedirá a promoção por merecimento do servidor policial civil, enquanto estiver em gozo.
Art. 105. Poderá ser autorizada a licença a ocupante de cargo das carreiras da PC/PB p/: I – frequentar cursos
de capacitação, formação policial, treinamento, reciclagem, aperfeiçoamento, bem como realizar especialização,
mestrado ou doutorado, durante o prazo necessário à sua conclusão, exceto qnd essas atividades ocorrerem
fora do território nacional, circunstância q exigirá autorização através de portaria do Secretário de Estado da
Administração e limitará a duração da seguinte forma: a) p/ o curso de atualização ou de aperfeiçoamento, o
prazo máximo de 180 dias; b) p/ o curso de especialização, o prazo máximo de 1 ano; c) p/ o curso de Mestrado,
o prazo de 2 anos, admitindo-se prorrogação; d) p/ o curso de Doutorado, o prazo de 3 anos, admitindo-se
prorrogação; II - participar de congressos, seminários ou encontros relacionados com o exercício da função, pelo
prazo estabelecido no ato q o autorizar. § 1º A Licença prevista no inc. I ñ poderá ser concedida ao policial civil
em estágio probatório ou q esteja submetido a processo disciplinar administrativo ou cumprindo penalidade
disciplinar. § 2º As Licenças previstas nos incs. I e II ocorrem sem prejuízo da integral remuneração do servidor
e obrigam ao atendimento das políticas institucionais, à apresentação de relatório circunstanciado e de
certificados que comprovem as atividades desenvolvidas.
Art. 106. O PC poderá ser cedido p/ ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios, nas ss. hipóteses: I – p/ exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
II – em casos previstos em leis específicas. § 1º Na hipótese do inc. I, sendo a cessão p/ órgãos ou entidades da
União, dos Estados, do DF ou dos Municípios, o ônus da remuneração caberá ao órgão ou entidade cessionário.
§ 2º A cessão far-se-á mediante Ato do Governador do Estado publicado no Diário Oficial do Estado.
Art. 107. A cessão para órgãos no âmbito do Poder Executivo Estadual far-se-á mediante Portaria do Secretário
de Estado da Administração publicada no Diário Oficial do Estado.
Art. 108. Ao servidor investido em mandato eletivo, aplicam-se as ss. disposições: I – tratando-se de mandato
federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo; II - investido no mandato de Prefeito ou de Governador,
será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar entre a remuneração do seu cargo efetivo e a do cargo eletivo,
na forma estabelecida pela CRFB; III – investido no mandato de Vereador: a) havendo compatibilidade de horário,
perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) ñ havendo
compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração, nos termos do
inc. II deste art. § 1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá p/ a seguridade social, como se em
exercício estivesse. § 2º O servidor investido em mandato eletivo ñ poderá ser removido ou redistribuído de ofício
p/ localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
Art. 109. O servidor pode ausentar-se p/ o exterior ou p/ outros pontos do território nacional, sem perda da
;remuneração, p/ cumprimento de missão oficial, a critério da Administração, por prazo ñ superior a 4 anos,
mediante autorização do Governador do Estado.
Art. 110. O afastamento de servidor p/ atuar em organismo internacional de q o Brasil participe ou com q coopere
dar-se-á com perda total da remuneração.
Seção III - Das Concessões
Art. 111. Ao integrante de carreira da PC/PB, será concedido o afastamento, sem prejuízo da remuneração:
I – por 01 dia, p/ doação de sangue devidamente comprovada; II – por até 02 dias, p/ se alistar como eleitor;
III – por até 08 dias consecutivos em razão de: a) casamento; b) nascimento ou adoção de filhos, no caso de
homem; c) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob tutela
e irmãos; d) frequência em palestras, seminários e cursos de curta duração nas áreas relacionadas às atribuições
da PC/PB, desde q autorizado pelo Secretário do Estado da Segurança e da Defesa Social.
Art. 112. Será concedido horário especial ao servidor estudante, qnd comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. §1º P/ efeito do disposto neste art., será
exigida a compensação de horário no órgão ou entidade em q tiver exercício, respeitada a duração semanal
do trabalho. § 2º Ao servidor estudante q mudar de sede no interesse da administração, é assegurada, na
localidade da nova residência ou na mais próxima, a matrícula em instituição de ensino congênere, em qlqr
época, independentemente de vaga.
Art. 113. Será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, qnd comprovada a necessidade
por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. § único. As disposições previstas no
caput do art. são extensivas ao servidor q tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física,
exigindo-se, porém, nesse caso, q a assistência direta do servidor seja indispensável e ñ possa ser prestada,
simultaneamente, com exercício do cargo ou mediante compensação de horário, n/f da legislação estatutária.
Art. 114. Aos policiais civis, é assegurado regime próprio de previdência social, de caráter contributivo, mediante
Lei Estadual, observado o disposto na CRFB.
Art. 115. O RPPS atenderá: I – qnt ao servidor: a) aposentadoria; b) licença para tratamento de saúde; c) salário-
família; d) licença-maternidade. II – quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão.
§ único. O recebimento de benefícios havidos por fraude, dolo ou má-fé implicará devolução ao erário do total
auferido, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 116. A aposentadoria dos integrantes das carreiras da PC/PB e as pensões devidas a seus dependentes
são submetidas às regras de aposentadoria, estabelecidas no art. 40 da CFRB (Art. 40. O RPPS dos servidores
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios q preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial. § 1º O servidor abrangido por RPPS será aposentado: I - por incapacidade permanente p/
o trabalho, no cargo em q estiver investido, qnd insuscetível de readaptação, hipótese em q será obrigatória a
realização de avaliações periódicas p/ verificação da continuidade das condições q ensejaram a concessão da
aposentadoria, n/f de lei do respectivo ente federativo; II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos de idade, n/f de L.C.; III - no âmbito da União, aos
62 anos, se mulher, e aos 65 anos, se homem, e, no âmbito dos Estados, do DF e dos Municípios, na idade
mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de
contribuição e os dms requisitos estabelecidos em L.C. do respectivo ente federativo. § 2º Os proventos de
aposentadoria ñ poderão ser inferiores ao valor mínimo a q se refere o § 2º do art. 201 [inferior ao salário mínimo],
ou superiores ao limite máximo estabelecido p/ o RGPS, observado o disposto nos §§ 14 a 16. § 3º As regras p/
cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente federativo. § 4º É vedada a
adoção de requisitos ou critérios diferenciados p/ concessão de benefícios em RGPS, ressalvado o disposto nos
§§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por L.C. do respectivo ente federativo idade e tempo
de contribuição diferenciados p/ aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a
avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. § 4º-B. Poderão ser
estabelecidos por L.C. do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados p/
aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos
órgãos de que tratam o inc. IV do caput do art. 51, o inc. XIII do caput do art. 52 {Polícias da Câmara e do Senado}
e os incs. I a IV do caput do art. 144 {PF, PRF, POLÍCIA FEROVIÁRIA FEDERAL, e POLÍCIAS CIVIS}. § 4º-C.
Poderão ser estabelecidos por L.C. do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados p/
aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria
profissional ou ocupação. § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 anos em
relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inc. III do § 1º {=60 p/ homem e 57 p/ mulher}, desde
q comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental
e médio fixado em L.C. do respectivo ente federativo. § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos
cargos acumuláveis n/f desta CRFB, é vedada a percepção de + de 1 aposentadoria à conta de RPPS, aplicando-
se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no
RGPS. § 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201 [§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo}], qnd se tratar
da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos
termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos
servidores de q trata o § 4º-B [agente penitenciário, agente socioeducativo e Policial Civil] decorrente de agressão
sofrida no exercício ou em razão da função [E.C. N.º 103/2019]. § 8º É assegurado o reajustamento dos
benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei [E.C.
N.º 41/2003]. § 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201 [§ 9º P/ fins de aposentadoria, será assegurada
a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o RGPS e os RPPS, e destes entre si, observada a
compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei {E.C. N.º 103/2019}. § 9º-A. O tempo
de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 – PM’S, CBM’S, FORÇAS
ARMADAS, SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO - e o tempo de contribuição ao RGPS ou a RPPS terão
contagem recíproca p/ fins de inativação militar ou aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre
as receitas de contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes {E.C. N.º
103/2019}.], e o tempo de serviço correspondente será contado para fins de disponibilidade [E.C. N.º 103/2019].
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício [E.C. N.º
20/1998]. § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, [TETO REMUNATÓRIO NACIONAL] à soma total dos
proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem
como de outras atividades sujeitas a contribuição p/ o RGPS, e ao montante resultante da adição de proventos
de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo [E.C. N.º 20/1998]. § 12. Além do disposto
neste art., serão observados, em RPPS, no que couber, os requisitos e critérios fixados p/ o RGPS [E.C. N.º
103/2019]. § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público,
o RGPS [E.C. N.º 103/2019]. § 14. A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do
respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar p/ servidores públicos ocupantes de cargo
efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do RGPS p/ o valor das aposentadorias e das pensões em
RPPS, ressalvado o disposto no § 16 [E.C. N.º 103/2019]. § 15. O regime de previdência complementar de que
trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto
no art. 202 [Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma
em relação ao RGPS, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado,
e regulado por L.C. {E.C. N.º 20/1998}. § 1° A L.C. de q trata este art. assegurará ao participante de planos de
benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus
respectivos planos {E.C. N.º 20/1998}. § 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições
contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada
ñ integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, ñ
integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei {E.C. N.º 20/1998}. § 3º É vedado o aporte de
recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, DF e Municípios, suas autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de
patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado
{E.C. N.º 20/1998}. § 4º L.C. disciplinará a relação entre a União, Estados, DF ou Municípios, inclusive suas
autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto
patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar {E.C. N.º
103/2019}. § 5º A L.C. de que trata o § 4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou
concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de planos de benefícios em entidades
de previdência complementar {E.C. N.º 103/2019}. § 6º L.C. estabelecerá os requisitos p/ a designação dos
membros das diretorias das entidades fechadas de previdência complementar instituídas pelos patrocinadores
de q trata o § 4º e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus
interesses sejam objeto de discussão e deliberação {E.C. N.º 103/2019}, e será efetivado por intermédio de
entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar [E.C. N.º
103/2019]. § 16 Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado
ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do
correspondente regime de previdência complementar [E.C. N.º 20/1998]. § 17. Todos os valores de remuneração
considerados p/ o cálculo do benefício previsto no § 3° {PROVENTOS DE APOSENTADORIA} serão
devidamente atualizados, na forma da lei [E.C. N.º 41/2003]. § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este art. q superem o limite máximo estabelecido
para os benefícios do RGPS, com percentual = ao estabelecido p/ os servidores titulares de cargos efetivos [E.C.
N.º 41/2003]. § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor
titular de cargo efetivo q tenha completado as exigências p/ a aposentadoria voluntária e q opte por permanecer
em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição
previdenciária, até completar a idade p/ aposentadoria compulsória [E.C. N.º 103/2019]. § 20. É vedada a
existência de + de 1 RPPS e de + de 1 órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo,
abrangidos todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, q serão responsáveis pelo seu
financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei complementar de q
trata o § 22 [E.C. N.º 103/2019]. § 21. REVOGADO [E.C. N.º 103/2019]. § 22. Vedada a instituição de novos
regimes próprios de previdência social, L.C. federal estabelecerá, p/ os q já existam, normas gerais de
organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre
[E.C. N.º 103/2019]: I - requisitos p/ sua extinção e consequente migração p/ o RGPS [E.C. N.º 103/2019]; II -
modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos [E.C. N.º 103/2019]; III - fiscalização pela
União e controle externo e social [E.C. N.º 103/2019]; IV - definição de equilíbrio financeiro e atuarial [E.C. N.º
103/2019]; V - condições p/ instituição do fundo com finalidade previdenciária de q trata o art. 249 [Art. 249. Com
o objetivo de assegurar recursos p/ o pagamento de proventos de aposentadoria e pensões concedidas aos
respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os
Estados, o DF e os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições
e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei q disporá sobre a natureza e administração
desses fundos {E.C. N.º 20/1998}], e p/ vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens,
direitos e ativos de qlqr natureza [E.C. N.º 103/2019]; VI - mecanismos de equacionamento do déficit atuarial
[E.C. N.º 103/2019]; VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princ. relacionados
com governança, controle interno e transparência [E.C. N.º 103/2019]; VIII - condições e hipóteses p/
responsabilização daqueles q desempenhem atribuições relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do
regime [E.C. N.º 103/2019]; IX - condições p/ adesão a consórcio púb. [E.C. N.º 103/2019]; X - parâmetros p/
apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições ordinárias e extraordinárias [E.C. N.º
103/2019].) e mantidas pelo Regime de Previdência Social/PB.
Art. 117. Os integrantes das carreiras da PC/PB aposentar-se-ão voluntariamente com proventos integrais,
desde que comprovem 30 anos de contribuição e, pelo menos, 20 anos de atividade policial, se homem, e 25
anos de contribuição e, pelo menos, 15 anos de atividade policial, se mulher, com fundamento no art. 40, § 4º,
inc. II e III, da CRFB, com redação da E.C. nº 47/05 (Art. no corpo do art. acima).
Subseção II - Do Salário-Família
Art. 118. O salário-família é devido ao P.C. de baixa renda. § único. P/ os efeitos desta Lei, compreende-se por
servidor público de baixa renda aquele q se enquadra no limite de remuneração bruta previsto no art. 13 da
E.C. N.° 20/1998, com as modificações posteriores procedidas pelo RGPS (ATENÇÃO! O Art. 13 da E.C. N.º
20/1998 foi revogado pela E.C. N.º 103/2019, logo este art. foi sem objeto).
Art. 119. O salário-família será devido ao servidor em função dos dependentes q lhe estejam afetos,
compreendidos como tais filho menor de 14 anos, pessoa da msm idade a ele equiparado e, finalmente, inválido
de qualquer idade, assim reconhecido pela perícia médica competente.
Art. 120. O salário-família poderá ser requerido a qlqr tempo e será devido a partir da data de entrada do
requerimento na repartição que tiver de processá-lo, devendo ser anexados ao pedido os seguintes documentos:
I - certidão de nascimento do filho ou tutela; II - atestado de vacinação, p/ o menor de 7 anos; III – comprovante
de frequência à escola, a partir dos 7 anos. § 1º P/ o caso do inválido maior de 14 anos, além dos documentos
constantes nos incisos deste art., será cobrado o laudo de invalidez da perícia médica do órgão previdenciário.
§ 2º P/ a continuidade do pagamento do benefício, o atestado de vacinação deve ser apresentado, anualmente,
no mês de maio, e o de frequência escolar, nos meses de maio e de novembro de cada ano. § 3º Ñ será devido
o salário-família, enqnt a respectiva concessão estiver pendente da apresentação dos documentos previstos
neste art. § 4º Qnd o pedido de salário-família envolver inválido, será obrigatoriamente instruído por laudo da
perícia médica competente. § 5º Verificada, a qlqr tempo, a falsidade dos documentos apresentados p/
habilitação ao salário-família, será suspenso o seu pagamento e determinada a reposição ao erário das
importâncias indevidamente percebidas, em parcelas ñ excedentes a 10% da remuneração bruta do servidor,
sem prejuízo da instauração do competente processo disciplinar.
Art. 121. Será concedida ao P.C. a licença p/ tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia
médica, sem prejuízo da remuneração a q fizer jus.
Art. 122. P/ licença de até 5 dias, o exame médico poderá ser feito por profissional da repartição onde o servidor
for lotado, e, no caso de licença por período superior, o exame deverá ser procedido por Junta Médica Oficial.
§ 1º Inexistindo serviço médico oficial no local onde estiver o servidor, será aceito atestado fornecido por médico
particular. § 2º No caso do § anterior, o atestado somente produzirá efeitos dps de homologado pela Junta Médica
Oficial. § 3º O servidor q, durante o mesmo exercício, perfizer 30 dias de licença para tratamento de saúde,
consecutivos ou não, somente poderá obter nova licença mediante prévia inspeção por perícia médica oficial.
Art. 123. Findo o prazo da licença, o P.C. será submetido a nova inspeção médica, q concluirá pela volta ao
serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
Art. 124. O atestado e o laudo da junta médica ñ se referirão ao nome ou à natureza da doença, salvo qnd se
tratar de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, como tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao
ingresso no serviço púb., hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e
incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do Mal de Paget (osteíte
deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS e outras especificadas em lei.
Subseção IV - Da Licença-Maternidade
Art. 125. Será concedida a licença à servidora gestante por 180 dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º A licença poderá ter início no 1º dia do 9º mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto. § 3º Nos casos de natimorto e
aborto, a servidora será submetida a exame médico, q determinará o prazo p/ seu retorno ao serviço ou
recomendará a conversão do afastamento em licença p/ tratamento de saúde por prazo tecnicamente adequado,
superior a 30 dias.
Art. 126. P/ amamentar o próprio filho, até a idade de 06 meses, a servidora lactante terá direito, durante a
jornada de trabalho, a 1 hora de descanso, q poderá ser parcelada em 2 períodos de meia hora.
Art. 127. À servidora q adotar ou obtiver tutela judicial de criança com até 01 ano, serão concedidos 90 dias de
licença remunerada. § único. No caso de adoção ou de tutela judicial de criança com + de 1 ano, o prazo de q
trata este art. será de 30 dias.
Subseção V - Do Auxílio-Reclusão
Art. 128. É devido auxílio-reclusão à família do servidor ativo de baixa renda, observado o ss.: I - 2/3 da
remuneração, enquanto durar a prisão, se esta tiver ocorrido em flagrante ou tiver sido decretada
preventivamente por autoridade competente; II – 1/2 da remuneração, durante o afastamento, em virtude de
condenação, por sentença definitiva, qnd a pena ñ ensejar a perda do cargo. § 1º No caso de absolvição, o
servidor terá dir. a receber a diferença entre a remuneração integral, se em exercício, e o valor do auxílio reclusão
percebido pela família. § 2º O dir. ao auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em q o servidor for
posto em liberdade, ainda que condicional.
Seção II - Do Custeio
Art. 129. O custeio das aposentadorias e pensões é de responsabilidade do Estado e de seus servidores, nos
termos definidos na CRFB.
Art. 130. Os benefícios não previstos no art. 116 desta Lei (aposentadoria e pensão aos dependentes) ñ poderão
ser pagos com recursos previdenciários.
Art. 131. As honrarias constituem reconhecimento por bons serviços prestados pelo PC e compreendem:
I - Medalha de Prêmio; II - Medalha de Mérito Policial; III – Medalha de Tempo de Serv. Policial; IV – Elogios.
p.ú. As honrarias a q se refere este art. obedecerão às normas fixadas nos respect. Regulamentos de concessão.
Art. 132. O P.C., qnd ofendido no exercício do cargo ou em razão dele, será publicamente desagravado, o que
será promovido: I - de ofício, de acordo com a subordinação do órgão ou unidade de exercício do policial
civil, pelo: a) Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social; b) Delegado-Geral da PC/PB;
c) Diretor-Geral do Instituto de Polícia Científica; II - mediante representação do ofendido ou seu procurador e,
no caso de morte, pelo cônjuge, ascendente ou descendente; III - mediante requerimento da entidade de classe
a q pertencer o PC. p.ú. A promoção do desagravo previsto neste art. ñ elide a responsabilidade civil e
criminal em que incorrer o ofensor.
CAPÍTULO III - Do Porte de Arma
Art. 133. O PC ativo tem dir. ao porte de arma, n/f da legislação federal pertinente, e qnd, em efetivo exercício
de suas funções, ser-lhe-á entregue pelo Estado identidade funcional e distintivo. p.ú. Legislação específica
disporá sobre a entrega de dms equipamentos necessários ao efetivo exercício das funções de policial civil.
Art. 134. É assegurado ao policial civil o direito de requerer e de representar, em defesa de direito ou interesse
legítimo, por meio dos canais hierárquicos. § 1º O requerimento será dirigido à autoridade competente p/ decidir
o pleito, por meio da chefia imediata, q, após manifestação, encaminhará à autoridade competente, a qual
decidirá em até 30 dias, salvo motivo de força maior e quando se trate de ato administrativo complexo que exija
providências anteriores à decisão final, limitando-se a 90 dias, o prazo p/ se proferir a decisão acerca do pedido
formulado. § 2º O recurso à instância sup. será encaminhado por intermédio da autoridade recorrida, q poderá
conhecer o pedido e reconsiderar o ato impugnado, sendo vedada + a renovação deste. § 3º Mantido o ato, a
autoridade recorrida dará conhecimento ao interessado, dando seguimento ao recurso, no prazo de 10 dias.
Art. 135. Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; II - da decisão sobre o recurso
interposto. § 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à q tiver expedido o ato ou proferido
a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às dms autoridades. § 2º O prazo p/ interposição de pedido
de reconsideração ou de recurso é de 15 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão
recorrida. § 3º Salvo disposição legal expressa, o recurso ñ terá efeito suspensivo, retroagindo, à data do ato
impugnado, a decisão q der provimento ao pedido.
Art. 136. A representação será apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual foi interposta.
Art. 137. O dir. de pleitear na esfera adm. prescreve: I - em 5 anos, qnt aos atos de demissão e de cassação
de aposentadoria ou disponibilidade, ou q afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de
trabalho; II - em 120 dias, nos dms casos, salvo qnd outro prazo for fixado em lei. § 1º O prazo de prescrição
contar da data da publicação do ato impugnado ou ciência do interessado, qnd ñ houver publicação. § 2º O
pedido de reconsideração e o recurso, qnd cabíveis, suspendem a prescrição. § 3º Decidido o recurso,
recomeça a correr o prazo prescricional pelo seu restante, a partir da publicação do ato decisório ou da sua
ciência.
Art. 138. É assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele
constituído, p/ o exercício do direito à petição.
Art. 139. O Estado prestará apoio e assistência aos integrantes da PC/PB, inclusive o de acompanhamento à
saúde. § 1º O acompanhamento aos integrantes da PC/PB ocorrerá a pedido ou de ofício, por orientação
multiprofissional, p/ a respectiva avaliação ou tratamento. § 2º A assistência médico-psicológica consistirá em
propiciar tratamento ao PC p/ recuperá-lo, qnd necessário, dos desgastes emocionais ou distúrbios mentais
resultantes do exercício da função policial. § 3º O policial civil lotado em unidades operacionais será submetido
à avaliação médica e psicológica, anualmente, para verificação de sua higidez mental e física.
Art. 140. O integrante da PC/PB q tenha participado de ação policial em q ocorra grave violência, morte ou lesão
de qlqr pessoa, deverá ser submetido a atendimento p/ a proteção de sua saúde física e ou mental, com vista
ao cumprimento dos objetivos referidos no art. anterior.
Art. 141. O policial civil, no exercício de suas funções, goza das ss. prerrogativas, dentre outras estabelecidas
em lei: I - uso das designações hierárquicas; II - desempenho de cargos e funções correspondentes à condição
hierárquica; III - tratamento compatível com o nível do cargo desempenhado; IV - uso privativo das insígnias e
documentos de identidade funcional, conforme modelos oficiais; V - porte de arma, n/f da legislação;
VI - livre acesso a locais públicos ou particulares q necessitem de intervenção policial, na forma da legislação;
VII - ingresso e trânsito livres em locais de acessibilidade pública, independentemente de prévia autorização ou
de verificação de estar em serviço, 1 vez q o exercício das funções policiais ocorre em tempo integral e exige
dedicação exclusiva, devendo-se apurar a responsabilidade penal do eventual obstrutor da ação policial nesse
caso; VIII - ser recolhido, em razão de flagrante delito ou de decisão judicial provisória ou definitiva, na
presença de superior hierárquico, em unidade prisional própria e especial, nos termos da legislação federal;
IX - prioridade na utilização de qlqr serviço de transporte e de comunicação, púb. ou privado, qnd em serviço de
caráter urgente. § 1º A carteira de identidade funcional do P.C., inerente ao exercício da função, além de outras
características escandidas em regulamento próprio, consignará o 1º nome do cargo em caixa alta bastante
visível, assim como as prerrogativas constantes dos incs. V a IX deste art. com adição do conteúdo do art. 7º, X,
desta L.C. (CREIO Q SE REFERE AO ART. 6º INC. X: fiscalizar áreas púb. ou privadas sujeitas à fiscalização
do poder de polícia;). § 2º A cédula de identidade funcional é de uso obrigatório e exclusivo dos integrantes da
PC/PB, destinando-se a: I - habilitar seu titular a ingressar nos locais sujeitos à fiscalização policial; II - fazer prova
de todas as informações nela inseridas.
Art. 142. O PC será afastado do exercício das funções, até decisão final transitada em julgado, qnd estiver preso
provisoriamente pela prática de infração penal, hipótese em q o servidor perceberá, durante o período de
afastamento, remuneração integral atribuída ao cargo. § 1º Na hipótese de o servidor ser colocado em liberdade
provisória, retornará ao exercício das funções. § 2º No caso de condenação q ñ implique demissão, o PC:
I - será afastado, na forma deste art,, a partir da decisão definitiva até o cumprimento total da pena restritiva da
liberdade, com dir. apenas a 2/3 da respectiva remuneração; II - perceberá a remuneração integral atribuída ao
cargo qnd permitido o exercício da função, pela natureza da pena aplicada, ou por decisão judicial.
Art. 143. No curso de qualquer investigação, qnd houver indícios de prática de infração penal atribuída a policial
civil, a autoridade remeterá, incontinente, cópia do procedimento à Corregedoria da PC/PB.
Art. 144. O PC só poderá ser requisitado para exercer funções de segurança especificamente privada ou p/
conduzir veículo automotor de quaisquer autoridades púb., bem como ser utilizado por superiores hierárquicos
p/ efetuar diligências explícitas em eventos, festividades ou celebrações análogas, ostensivamente ou ñ, nos
casos excepcionais de operações PC’s previamente estabelecidas p/ determinado fim e nas ocasiões em que
tais ações forem necessárias à investigação policial em andamento.
Art. 145. O policial civil manterá observância dos seguintes preceitos éticos: I - servir à sociedade como obrigação
fundamental; II – proteger vidas e bens; III – preservar a ordem; IV - respeitar os direitos e garantias individuais;
V - jamais revelar tibieza ante o perigo e o abuso; VI - exercer a função policial com probidade, discrição e
moderação, fazendo observará as leis; VII – ñ permitir q sentimentos ou animosidades pessoais possam influir
em suas decisões; VIII - respeitar a dignidade da pessoa humana; IX - manter o aprimoramento
técnico-profissional; X - ter a verdade e a responsabilidade como fundamentos da ética do serviço policial;
XI - respeitar e fazer respeitar a hierarquia do serviço policial; XII - prestar auxílio, ainda q ñ esteja em hora de
serviço: a) a fim de prevenir ou reprimir perturbação da ordem púb.; b) qnd solicitado por qlqr pessoa carente de
socorro policial, encaminhando-a à autoridade competente, qnd insuficientes as providências de sua alçada.
Art. 146. O Governador do Estado, mediante proposta do Delegado-Geral, aprovará o regulamento do Código
de Ética da PC/PB.
Art. 147. São deveres do policial civil, além daqueles inerentes aos demais servidores públicos civis:
I - apresentar relatório das atividades desenvolvidas, qnd solicitado por quem de direito; II - cumprir as
determinações superiores, exceto qnd manifestamente ilegais; III - atender às requisições das autoridades
judiciárias e do M.P., desde q encaminhadas por meio da autoridade policial judiciária; IV - comunicar ao superior
hierárquico o endereço onde possa ser encontrado, quando dos afastamentos regulares; V - conduzir-se, na vida
pública e particular, de modo a dignificar a função policial; VI - desempenhar suas funções e agir com assiduidade,
pontualidade, discrição, honestidade, imparcialidade e com lealdade; VII - desempenhar, com zelo e presteza,
as tarefas e missões que lhe forem cometidas; VIII - divulgar, p/ conhecimento dos subordinados, as normas
policiais; IX - exercer o cargo de PC c/ exclusividade, respeitadas as hipóteses de acumulação de cargos
previstas na CRFB; X - exercer o poder de polícia na defesa, na garantia e na promoção de direitos individuais,
coletivos ou difusos, na forma da Lei; XI - frequentar, com assiduidade, cursos oficiais para fins de formação
policial, aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos profissionais, quando matriculado; XII –
identificar-se, nos atos oficiais, c/ a indicação do cargo, classe e a função; XIII - informar, incontinenti, à autoridade
a que estiver diretamente subordinado, toda e qualquer alteração de endereço de residência, bem como o nº de
telefone; XIV - manter discrição sobre os assuntos da repartição e, especialmente, quanto a despachos, decisões
e providências; XV - manter sigilo funcional quanto à matéria dos procedimentos em q atuar; XVI - manter-se
informado e atualizado sobre as normas policiais e a legislação em vigor; XVII - obedecer aos preceitos éticos
e aos atos normativos regularmente expedidos; XVIII - observar as normas legais e regulamentares; XIX -
observar o princípio da hierarquia funcional; XX - participar das comemorações cívicas da PC/PB e de outras,
quando convocado; XXI - portar, obrigatoriamente, a carteira de identificação policial, o distintivo, a arma, com
munição de reserva, e um par de algemas, qnd em serviço, zelando pela guarda e pela conservação de todos
os equipamentos e objetos recebidos em razão do exercício da função; XXII - prestar as informações solicitadas
n/f da lei e atender prontamente à expedição de certidões para a defesa de direito; XXIII - prestar informações
corretas ao solicitante ou encaminhá-lo a quem possa prestá-las; XXIV - providenciar p/ q esteja sempre
atualizado seu assentamento individual, bem como sua declaração de família; XXV - ser leal p/ com os
companheiros de trabalho, c/ eles cooperar e manter espírito de solidariedade; XXVI - oficiar à chefia imediata
providências p/ a melhoria dos serviços, no âmbito de sua atuação; XXVII - tratar as pessoas com urbanidade,
eficiência e zelo; XXVIII - zelar pela economia e conservação do material q lhe for confiado; XXIX - ñ utilizar p/
fins particulares, qualquer q seja o pretexto, o material pertencente ao órgão ou destinado à correspondência
oficial; XXX – representar contra a ilegalidade, omissão ou abuso de poder no cumprimento da lei. p.ú. A
representação de que trata o inc. XXX deste art. (contra a ilegalidade, omissão ou abuso de poder no
cumprimento da lei) será encaminhada à autoridade imediatamente superior ao representado e apreciada pelo
chefe do órgão, ocasião em q este servidor deverá assegurar-lhe a oportunidade de se defender.
Art. 148. Além do previsto nesta L.C. e em normas específicas, ao servidor policial civil, é proibido: I - ausentar-
se do serviço, durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; II - retirar da repartição,
salvo c/ autorização da autoridade competente e no interesse do serviço, qlqr documento ou objeto oficial; III -
recusar fé a documentos públicos; IV - opor resistência injustificada: a) ao cumprimento de ordem ao
andamento de documento ou de processo ou à execução de obra ou serviço; b) à realização de inspeção
médica, a que deva submeter-se por determinação de autoridade competente; V - promover manifestação de
apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos
previstos em lei, o desempenho de atribuição de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII - coagir ou
aliciar subordinados no sentido de se filiarem a associação profissional, sindical ou partido político; VIII - valer-
se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
IX - exercer pressão sobre auxiliar ou subordinado, com ameaça de preterições funcionais ou outros meios
intimidativos, p/ forçá-lo a consentir em relacionamento sexual; X - atuar, como procurador ou intermediário, junto
a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o
2º grau e de cônjuge ou companheiro; XI – exigir ou aceitar propina, comissão, presente ou vantagem de
qualquer espécie, em razão de suas atribuições; XII - praticar usura sob qlqr de suas formas; XIII - proceder de
forma desidiosa; XIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares,
próprios ou de 3º ou autorizar outrem, subordinado ou não, a fazê- lo; XV - transferir a outro servidor atribuição
estranha ao cargo por ele ocupado, salvo em situações de emergência ou transitórias e no estrito interesse do
serviço; XVI – dar curso a ato, operação, documento ou objeto sem exigir o cumprimento da obrigação tributária
a que esteja sujeito ou sem comunicar o fato, previamente, à autoridade fiscal competente; XVII - exercer outras
atividades que sejam incompatíveis com o cargo, a função ou com o horário de trabalho.
CAPÍTULO IV - Da Responsabilidade
Art. 149. O policial civil, responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de suas funções.
Art. 150. A responsabilidade civil decorre do procedimento comissivo ou omissivo, doloso ou culposo, que
importe em prejuízo. § 1º O policial civil responderá perante a Fazenda Pública Estadual, em ação regressiva,
proposta depois de transitar em julgado a decisão de última instância que houver condenado o Estado à
indenização por dano causado a 3º. § 2º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles
será executada a ação, até o limite do valor da herança recebida.
Art. 151. A responsabilidade penal abrange as infrações penais imputadas ao policial civil nesta qualidade.
Art. 152. A responsabilidade administrativa resulta da inobservância dos deveres e da prática de qlqr 1 das
transgressões ou proibições e ñ será elidida pelo ressarcimento do dano. p.ú. São causas de exclusão de
ilicitude ou de isenção de pena, as previstas no CP, após o trânsito em julgado da respectiva sentença
criminal.
Art. 153. As sanções civis, disciplinares e penais poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre
si, bem assim as instâncias administrativa, civil e penal.
Art. 154. A absolvição criminal fundamentada pela inexistência material do fato ou pela negativa de autoria
afasta a responsabilidade administrativa, salvo a existência de falta residual.
Art. 155. Compete ao chefe imediato, responsável pelo serviço, comunicar ao respectivo superior hierárquico as
faltas disciplinares praticadas por servidores postos à sua disposição ou que lhes estejam vinculados
funcionalmente.
Art. 156. As transgressões disciplinares classificam-se em: I – leves; II – médias; III - graves. (LMG)
Art. 157. São transgressões disciplinares de natureza leve: I – impontualidade habitual; II – simular doença, p/
esquivar-se do cumprimento de suas atribuições; III - apresentar-se como representante ou servidor lotado no
órgão ou em unidade de trabalho a q ñ pertencer, sem estar expressamente autorizado; IV - ñ comparecer às
convocações de autoridade superior, qnd previamente convocado ou notificado em razão de serviço, salvo por
motivo justificável; V - ser displicente ou negligente no exercício da função policial; VI – faltar ao serviço ou
permutar, sem justificativa legal ou autorização superior; VII – não comunicar, com antecedência mínima de 48
horas, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer ao órgão, salvo por justo motivo;
VIII - negligenciar ou retardar a execução de qualquer ordem legítima escrita; IX – negligenciar a guarda de
objetos, pertencentes ao órgão, e que lhe tenham sido confiados em decorrência da função ou p/ o seu exercício,
possibilitando que se danifiquem ou se extraviem; X - indicar ou insinuar nomes de advogados p/ assistir pessoas
q se encontrem respondendo a processos ou IP’S, ou cujas atividades sejam objeto de ação policial.
Art. 158. São transgressões disciplinares de natureza média: I - agir com deslealdade no exercício da função;
II - valer-se do cargo com o fim ostensivo ou velado de obter proveito de natureza político-partidária p/ si ou p/
outrem; III - usar indevidamente os bens da repartição sob sua guarda ou não; IV - deixar de concluir, nos prazos
legais, sem motivo justo, inquéritos policiais, sindicância ou processos administrativos; V - patrocinar acordos
pecuniários entre partes interessadas, no interior das repartições ou fora delas; VI - retirar ou ceder, sem prévia
autorização da autoridade competente, qualquer documento, cópia ou objeto da repartição; VII - deixar de tratar
superiores hierárquicos, pares, subordinados, advogados, testemunhas, servidores do Poder Judiciário e o povo
em geral com a deferência e a urbanidade devidas; VIII - não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença
para o trato de interesse particular, de férias ou de dispensa de serviço, ou ainda depois de saber que quaisquer
delas foram interrompidas por ordem superior; IX - ingerir bebida alcoólica em serviço ou apresentar-se em
estado de embriaguez; X - fzr uso indevido de arma q lhe haja sido confiada p/ o serviço; XI - permitir q pessoas
q estejam sob custódia provisória conservem em seu poder instrumentos com q possam causar danos a si ou a
3º nas dependências em q estejam recolhidos; XII - ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual,
sem as formalidades legais ou com abuso de poder; XIII - usar violência desnecessária no exer. da função policial.
Art. 159. São transgressões disciplinares de natureza grave: I – fornecer intencionalmente informação inexata,
que altere ou desfigure a verdade; II – coagir os servidores policiais subordinados com objetivos político-
partidários; III - praticar usura em qsqr de suas formas; IV - apresentar requerimento, queixa ou representação
contra servidores policiais, pares, subordinados ou superiores hierárquicos, sabendo-as infundadas, buscando
confundir investigação que exista ou que possa vir a existir contra sua própria pessoa ou para prejudicar colegas
ou terceiros; V - ceder insígnia ou cédula de identidade funcional, armamento ou indumentária de identificação
policial de uso pessoal; VI - provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre os servidores policiais ou
entre estes e os seus chefes imediatos; VII - utilizar, ceder ou permitir q outrem use objetos arrecadados,
recolhidos ou apreendidos pela Polícia, salvo as exceções legais; VIII - exercitar atividade particular p/ cujo
desempenho sejam necessários contatos com repartições policiais ou q, com elas, tenham qlqr relação ou
vinculação; IX – exercer atividades particulares q prejudiquem o fiel desempenho da função policial e q sejam,
social ou moralmente, nocivas à dignidade do cargo ou afetem a presunção de imparcialidade; X - deixar de
comunicar fatos caracterizados como transgressões disciplinares q tenham chegado ao seu conhecimento,
cometidos por servidores da instituição; XI - esquivar-se, na ausência da autoridade competente, de atender a
ocorrências de intervenção policial q presencie ou de q tenha conhecimento imediato; XII - solicitar ou receber
propinas ou comissões, ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qlqr espécie e sob qualquer pretexto, em
razão de função ou cargo que exerça ou tenha exercido; XIII - cobrar carceragem, custas, emolumentos ou
qualquer outra despesa q ñ tenha fundamento legal; XIV - confiar a pessoas estranhas à organização policial o
desempenho de encargos próprios ou da competência de seus subordinados; XV - desrespeitar ou procrastinar
o cumprimento de ordem do Chefe imediato ou de decisão judicial; XVI - eximir-se do cumprimento de suas
atribuições funcionais; XVII – abandonar o cargo, sem justa causa, ausentando-se da repartição por + de 30 dias
consecutivos; XVIII - ausentar-se do serviço, sem causa justificável, por + de 60 dias intercaladamente, durante
01 ano; XIX - abandonar o serviço p/ o qual tenha sido designado, qnd informado previamente; XX - praticar ato
definido como infração penal q, por sua natureza e configuração, torne-o incompatível p/ o exercício da função
policial; XXI – praticar ato lesivo à honra ou ao patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, com abuso ou desvio
de poder ou sem competência legal; XXII - lesar os cofres públicos ou dilapidar o patrimônio público; XXIII –
revelar fato ou informação de natureza sigilosa de q tem ciência em razão do cargo ou função, salvo quando se
tratar de depoimento em processo judicial, policial ou administrativo; XXIV – utilizar o anonimato p/ prejuízo da
instituição ou de companheiros; XXV - extraviar ou facilitar o extravio, por negligência, de armas, de algemas e
de outros bens do patrimônio da instituição, q estejam sob a sua guarda ou responsabilidade; XXVI - submeter
pessoa, sob sua guarda ou custódia, à tortura, vexame ou constrangimento; XXVII - atentar, com abuso de
autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a inviolabilidade de domicílio; XXVIII - consumir substância
entorpecente ou que cause dependência química em serviço, ou apresentar-se ao serviço em estado
alucinógeno decorrente do consumo de tais substâncias.
Art. 161. Na aplicação das penas disciplinares, serão considerados: I – a natureza da infração, sua gravidade e
as circunstâncias em que for praticada; II – os danos dela decorrentes p/ o serviço policial civil; III - a repercussão
do fato; IV - os antecedentes do policial civil; V - a reincidência.
*AGRAVANTES
Art. 162. São circunstâncias q agravam a pena, qnd ñ constituem ou qualificam outra transgressão disciplinar:
I - reincidir; II - coagir, instigar ou determinar q outro PC, subordinado ou ñ, pratique a transgressão ou dela
participe; III - dificultar, de qlqr forma, a apuração da falta disciplinar praticada; IV - ter sido praticada mediante
concurso de 02 ou + agentes; V - ter sido praticada por desídia, desleixo ou má-fé; VI - ter sido praticada sob
influência de álcool ou droga ilícita.
*ATENUANTES
Art. 163. São circunstâncias que atenuam a pena, exceto quando a prevista for a de demissão: I – reparar o
dano pelo policial civil, antes da conclusão da sindicância ou do processo disciplinar; II – ter procurado diminuir
as consequências da falta disciplinar praticada; III - ter confessado espontaneamente a autoria da transgressão
disciplinar cometida; IV - ter sido praticada no interesse do serviço, em situação de risco ou emergencial;
V - facilitar a apuração dos fatos.
Art. 164. Constitui circunstância que exclui sempre a pena disciplinar a não-exigibilidade de outra conduta do
policial na prática da transgressão.
Art. 165. O policial civil q incidir na prática de transgressão disciplinar puramente administrativa, motivada pela
culpa, terá sua pena reduzida até a metade (1/2), observado o disposto no art. anterior.
Art. 166. A advertência é aplicada por escrito, nos casos de ñ observância de dever funcional e da vedação de
desvio de servidor p/ o exercício de atribuições diversas das inerentes ao seu cargo efetivo, bem como na
violação de proibição constante do artigo 157, inc. I a III e V a VII desta L.C. (I – impontualidade habitual;
II – simular doença, p/ esquivar-se do cumprimento de suas atribuições; III - apresentar-se como representante
ou servidor lotado no órgão ou em unidade de trabalho a q ñ pertencer, sem estar expressamente autorizado;
V - ser displicente ou negligente no exercício da função policial; VI – faltar ao serviço ou permutar, sem justificativa
legal ou autorização superior; VII – ñ comunicar, com antecedência mínima de 48 horas, à autoridade a q estiver
subordinado, a impossibilidade de comparecer ao órgão, salvo por justo motivo;), quando ñ couber pena + grave.
Art. 167. A suspensão é aplicada em caso de: I - reincidência em conduta punida com advertência; II – violação
de proibição diversa das enumeradas no artigo 166 desta L.C. e q não tipifique falta sujeita à penalidade de
demissão; III – transgressões disciplinares previstas nos artigos 157, 158 e 159 desta L.C. q ñ tipifiquem pena
de demissão, na ss. gradação: a) de 1 a 10 dias, nas transgressões de natureza leve; b) de 11 a 30 dias, nas
transgressões de natureza média; c) de 31 a 90 dias, nas transgressões de natureza grave. § 1º A suspensão ñ
pode exceder 90 dias, e, durante a aplicação dessa pena, o servidor ñ perceberá remuneração. § 2º Qnd houver
conveniência p/ o serviço, a penalidade da suspensão pode ser convertida em multa, na base de 50% por dia de
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 168. A demissão será aplicada nos ss. casos: I - condenação em conduta tipificada como crime contra a
Administração Pública; II - abandono de cargo; III - condenação em conduta tipificada como ato de improbidade
administrativa; IV - insubordinação grave em serviço; V - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular,
salvo as causas excludentes de ilicitude previstas na legislação vigente; VI - aplicação irregular de dinheiro
público; VII - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; VIII - lesão aos cofres públicos e
dilapidação do patrimônio estadual; IX - corrupção, sob qualquer de suas formas; X - ocultação de nova
investidura, de que resulte acumulação proibida; e XI - acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos púb.
Art. 169. Verificada, em processo disciplinar, a acumulação remunerada de cargos constitucionalmente proibida,
mas havendo comprovada boa-fé do servidor, este deverá optar por um dos cargos.
Art. 170. As destituições de cargo em comissão ou de função de confiança serão aplicadas nos casos de
qualquer infração disciplinar sujeita às sanções administrativas previstas nesta LC.
Art. 171. São competentes para imposição de pena disciplinar: I – o Governador do Estado, privativamente, nos
casos de demissão de policial civil, cassação de aposentadoria ou disponibilidade; II – o Secretário de Estado da
Segurança e da Defesa Social ou autoridade por este delegada, em todos os casos, ressalvada a competência
do Governador, e nos casos de suspensão de até 90 dias; III – o Delegado-Geral da PC/PB, nos casos de
advertência e suspensão até 30 dias. § único. O superior hierárquico q tiver ciência de transgressão disciplinar
praticada por policial civil sob sua subordinação é obrigado a comunicá-la, imediatamente, à autoridade
competente, p/ q esta proceda à abertura de sindicância ou de processo administrativo disciplinar, conforme a
exigência do caso a ser apurado, sob pena de ser penalizado administrativa e penalmente.
Art. 172. Extingue-se a punibilidade da conduta tipificada como transgressão disciplinar: I - pela morte do policial
civil transgressor; II - pela prescrição da ação disciplinar. § 1º Extingue-se a punibilidade pela prescrição: I - da
falta sujeita à pena de advertência, em 180 dias; II - da falta sujeita à pena de suspensão, em 2 anos; e III - das
faltas puníveis com demissão, cassação de aposentadoria, disponibilidade e destituição de cargo em comissão,
em 5 anos. § 2º Os prazos de prescrição, previstos em legislação penal, aplicam-se às infrações disciplinares
tipificadas também como crime. § 3º A transformação de sindicância p/ processo administrativo não reinicia o
prazo de contagem prescricional. § 4º Interrompido o curso de prescrição, o prazo recomeça a partir do dia
em que cessar a interrupção. § 5º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou
conhecido. § 6º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição,
até a decisão final proferida por autoridade competente.
Art. 173. O policial civil será afastado compulsoriamente, nos casos de: I – prisão provisória, nos termos da
legislação vigente; II – condenação por crime em regime fechado, transitada em julgado.
Art. 174. O policial civil perderá 1/3 da remuneração, nos casos de afastamento compulsório.
Art. 175. O policial afastado em decorrência das medidas acautelatórias terá direito à contagem do período, p/
todos os efeitos, bem como à percepção da diferença da remuneração, nos casos de: I – afastamento
compulsório, preso ou solto, se absolvido ao final; II – prisão cautelar ou suspensão preventiva, se for absolvido
ou, ainda, se, do procedimento resultar, no máximo, pena de advertência; III - cômputo do afastamento na
penalidade de suspensão eventualmente aplicada; IV - contagem, p/ todos os efeitos, bem como à percepção
da diferença de remuneração, do período que exceder o prazo da pena de suspensão eventualmente aplicada.
§ 1º Durante o período das medidas acautelatórias, poderão ser recolhidas a arma, a munição, a identidade
funcional, o distintivo e as algemas do policial civil, pelo Presidente do IP ou pelo superior hierárquico imediato.
§ 2º Após o recolhimento previsto no § anterior, imediatamente, a autoridade policial q o efetuou deverá
encaminhar cópia da documentação relativa à motivação do afastamento ao Secretário de Estado da Segurança
e da Defesa Social e/ou ao Delegado-Geral da PC/PB, via escalão hierárquico, p/ expedição de portaria de
afastamento compulsório.
Art. 176. A sindicância administrativa é o meio sumário de apuração de irregularidades e será realizada por
comissão, presidida por membros de condição hierárquica nunca inferior à do sindicado. § 1º A sindicância será
instaurada de oficio pela autoridade atributiva q tomou conhecimento da irregularidade ou por determinação de
órgão ou chefia a q pertencer o funcionário, mediante ato próprio. § 2º A autoridade ou comissão incumbida da
sindicância deverá publicar Portaria instauradora, no prazo improrrogável de 5 dias, contado da determinação da
ação.
Art. 177. Promove-se a sindicância: I – como preliminar do processo administrativo disciplinar; II – quando não
for obrigatória a instauração, desde logo, de processo administrativo disciplinar ou a falta não ensejar pena
superior a 30 dias de suspensão.
Art. 178. Ao tomar conhecimento da irregularidade, a autoridade ou o funcionário adotará as providências legais,
promovendo a sua apuração ou comunicando o fato à autoridade competente. § 1º Qnd não for possível, de
início, determinar a existência de transgressão disciplinar ou sua autoria, a sindicância será precedida de Autos
de Investigação Preliminar. § 2º Findo o Auto de Investigação Preliminar, com prazo de 30 dias p/ a sua
conclusão, prorrogável por = período, e concluído pela existência do fato e de sua autoria, será iniciada a
sindicância, sendo vedada a participação do Presidente do procedimento investigativo no punitivo. § 3º Findo o
Auto de Investigação Preliminar e ñ apurada a existência de falta administrativa ou de sua autoria, o procedimento
será arquivado.
Art. 179. Ocorrendo justo motivo, a autoridade ou membro de comissão sindicante deve declarar-se suspeito por
escrito e justificadamente, devolvendo a sindicância administrativa ao subscritor da Portaria designativa, para
redistribuição.
Art. 180. O impedimento ou a suspeição atingem o sindicante, a comissão sindicante ou a autoridade julgadora,
e, ocorrendo justo motivo, eles devem se declarar suspeitos por escrito e justificadamente, devolvendo a
sindicância administrativa ao subscritor da portaria designativa, p/ redistribuição.
Art. 181. São circunstâncias configuradoras de impedimento: I – ser parte interessada; II – haver participado de
procedimento em que interveio como defensor do policial civil; III – ter realizado a perícia referente ao fato em
apuração; IV – REVOGADO (L.C. N.º 152/2018).
Art. 182. São circunstâncias configuradoras de suspeição: I – ter amizade íntima ou inimizade capital entre si
ou entre seus parentes; II – ter qualquer grau de parentesco entre ambos; III - ter relações comerciais entre si ou
seus parentes; IV - ser credor ou devedor do sindicado, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta
ou na colateral até o 3º grau; V - ser interessado no julgamento da causa.
Art. 183. A sindicância administrativa deverá ser instaurada no prazo de 10 dias do conhecimento do fato pela
autoridade competente ou do recebimento da Portaria designativa, cuja peça inicial apresentará relato sucinto
do objeto da apuração, se possível, mencionando a data, o local e demais circunstâncias do fato investigado,
determinando ainda a adoção das primeiras medidas, a juntada de documentos já obtidos e as oitivas de
testemunhas. § 1º Na fase instrutória, deverão ser ouvidas as testemunhas, juntados documentos e laudos,
assegurada a defesa prévia e as alegações finais do sindicado, concluindo com relatório da autoridade ou da
comissão, em que serão propostas as medidas cabíveis à autoridade competente p/ decidir. § 2º Os prazos de
defesa serão de 5 dias, contados da notificação e, qnd houver + de 1 sindicado, o prazo será comum,
permanecendo os autos à disposição dos sindicados para consultas ou requerimento de cópia de peças. § 3º O
relatório final deverá conter a síntese do que foi apurado, especificar as provas produzidas, confrontando-as com
a defesa apresentada e as contraprovas, e concluirá evidenciando seu entendimento e apontando a
irregularidade cometida, além de individualizar a autoria, especificando os dispositivos violados e propondo a
pena a ser aplicada, seu arquivamento ou a instauração do processo disciplinar. § 4º Em qualquer fase da
sindicância administrativa, se ficar evidenciado falta funcional em q a pena seja superior a 30 dias de suspensão,
os autos serão encaminhados à autoridade competente, propondo-se a instauração de processo administrativo,
com a indicação dos fundamentos fáticos e jurídicos p/ tanto.
Art. 184. Ao sindicado, será assegurado o direito de defesa, compreendendo sua audiência de oitiva,
oportunidade de ter vista dos autos, de formular requerimento de diligências e de juntada de documentos, bem
como de apresentar defesa técnica por pessoa, preferencialmente com conhecimentos jurídicos, ou por
profissional habilitado, em todas as fases do procedimento disciplinar, após formalmente sindicado.
Art. 185. A decisão deverá ser proferida no prazo de 30 dias do recebimento dos autos, e a autoridade
competente deverá: I – averiguar seu regular desenvolvimento, principalmente quanto à garantia da ampla
defesa, apontar as falhas encontradas, devolvendo-os p/ correção, se for o caso; II – acolher ou recusar,
motivadamente, a conclusão do relator, aplicando apenalidade, absolvendo o sindicado ou determinando o
arquivamento dos autos; III – acolher eventual prescrição e determinar o arquivamento; IV - solicitar ou propor a
instauração de processo administrativo disciplinar. § 1º No prazo de 30 dias, contados da publicação da decisão,
caberá recurso hierárquico à instância superior. § 2º Os recursos de sanções de advertência e suspensivas até
30 dias, exaurem-se no Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, e as superiores, inclusive a de
demissão, no Governador. § 3º Os recursos processar-se-ão em apenso aos autos principais e deverão ser
publicados no Boletim Interno da PC/PB.
Art. 186. A sindicância deve ser concluída no prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, mediante
solicitação justificada do sindicante e a critério da autoridade que determinou sua instauração.
Art. 187. Os prazos previstos nesta L.C. contar-se-ão do dia imediato à sua publicação ou da ciência ao
interessado, e, recaindo o início ou o fim do prazo em feriado ou dia sem expediente, será considerado para
tanto o 1º dia útil seguinte.
Art. 188. O descumprimento dos prazos somente gerará nulidade, quando resultar em prejuízo à parte,
objetivamente demonstrado.
Art. 189. A aplicação das disposições deste Título far-se-á sem prejuízo da validade dos atos expedidos e
realizados sob a vigência de lei anterior.
Art. 190. Instaurar-se-á o processo administrativo disciplinar, a fim de se apurar a ação ou a omissão de policial
civil, puníveis disciplinarmente.
Art. 191. foi totalmente revogado pela L.C. N.º 152/2018
Art. 192. São competentes, p/ determinar a instauração de processo administrativo, o Governador do Estado, o
Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, o Delegado-Geral da PC/PB ou o Corregedor-Geral da
Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, preferencialmente, nessa ordem.
Art. 194. O processo administrativo será iniciado dentro do prazo de 10 dias, contado da data do recebimento
do despacho da designação e concluído no prazo de 90 dias, prorrogáveis por igual período, pelo Corregedor da
PC/PB. § 1º O Delegado-Geral da PC/PB, em casos excepcionais e mediante representação fundamentada do
Corregedor da PC/PB poderá autorizar nova prorrogação de prazo por + 90 dias. § 2º O início do processo
administrativo será comunicado, pelo Presidente da comissão, ao órgão de lotação do policial civil.
Art. 195. O Presidente da Comissão elaborará a Portaria vestibular, em que serão esclarecidos os motivos do
procedimento e os dispositivos legais tidos como violados, além de autuadas com essa Portaria as dms peças
preexistentes, bem como designará dia e hora, p/ a audiência inicial, e determinará a citação do processado, a
notificação do denunciante, se houver, e das testemunhas. § 1º O processado será citado, pelo menos, 72 hrs
antes da audiência inicial por 1 das ss. formas: I – pessoalmente, mediante recibo de próprio punho; II – se estiver
em outro município do Estado, pessoalmente, mediante recibo de próprio punho, ou por intermédio do respectivo
superior hierárquico ou Delegado de Polícia local, ao qual serão encaminhadas, pelo correio ou meio próprio
equivalente da PC/PB, cópias da citação e da portaria inicial, mediante recibo a ser assinado por mão própria do
processado. § 2º A remessa pelo correio será feita por Aviso de Recebimento, juntando-se ao processo o
comprovante de sua entrega ao destinatário. § 3º Se estiver em lugar certo e conhecido de outro Estado, a
citação será feita pelo correio, com as cautelas exigidas no § anterior (c/ AR). § 4º Ñ sendo encontrado o
processado e ignorando-se seu paradeiro, ele será citado por edital publicado 3x vezes seguidas no órgão oficial
e em jornais de grande circulação, com prazo de 10 dias p/ comparecimento, a contar da data da última
publicação.
Art. 196. O denunciante, se houver, prestará declarações no interregno entre a data da citação e a fixada p/ o
interrogatório do processado. § único. O processado ñ assistirá à inquirição do denunciante, ñ se aplicando essa
proibição ao defensor do processado, q poderá formular perguntas, devendo o teor das declarações do
denunciante ser lido ao processado, antes deste ser interrogado.
Art. 198. Não comparecendo o processado, regularmente citado, prosseguirá o processo à sua revelia, e, na
falta de defensor indicado pelo acusado, será nomeado, pelo Presidente, defensor dativo.
Art. 199. O processado poderá constituir advogado para todos os atos e termos do processo.
Art. 200. Para assistir pessoalmente aos atos processuais, fazendo-se acompanhar de defensor, se assim o
quiser, o processado será sempre intimado e poderá, nas inquirições, levantar contradita, formular perguntas e
reinquirir testemunhas, além de, nas perícias, apresentar assistente e formular quesitos, cujas respostas
integrarão o laudo, bem como fazer juntada de documentos em qualquer fase do feito.
Art. 201. A contar da data do interrogatório do processado, abrir-se-á ao seu defensor prazo de 10 dias para
apresentar provas ou requerer sua produção. § único. Ao processado, é facultado arrolar até 5 testemunhas.
Art. 202. Findo o prazo referido no artigo anterior, o Presidente da Comissão convocará audiência de
instrução. § 1º Serão ouvidas, pela ordem, as testemunhas arroladas pela Comissão, em nº ñ superior a 5 por
acusado, e, depois, as do processado. § 2º As testemunhas poderão ser inquiridas pelo Presidente, pelos
membros da Comissão e reperguntadas pelo processado ou seu defensor. § 3º O denunciante, o processado e
as testemunhas poderão ser ouvidos, reinquiridos ou acareados, em + de uma audiência. § 4º A notificação de
funcionário ou de serv. púb. será comunicada ao respectivo chefe imediato, com os esclarecimentos necessários.
Art. 203. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor, salvo nos casos de proibição legal, nos
termos do art. 207 do CPP, ou em se tratando das pessoas mencionadas no art. 206 do referido Código
(Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo
o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda q desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o
filho adotivo do acusado, salvo quando ñ for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias. Art. 207. São proibidas de depor as pessoas q, em razão de função, ministério, ofício
ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu
testemunho.) § único. As testemunhas são obrigadas a comparecer à audiência, quando regularmente
notificadas e, se não o fizerem, poderão ser conduzidas perante a autoridade processante.
Art. 204. Residindo a testemunha em Município diverso do que tiver sede a comissão processante, esta, se
entender conveniente, deslocar-se-á até o local da residência do depoente, p/ ouvi-lo, cabendo à referida
comissão informar a data e hora da realização da audiência de inquirição, com 5 dias de antecedência, ao
processado ou ao seu defensor.
Art. 205. Em qlqr fase do processo, poderá o Presidente da Comissão ordenar diligências q se lhe afigurarem
convenientes, de ofício ou a requerimento do processado. § único. Sendo necessário o concurso de técnicos
ou de peritos oficiais, o Presidente da comissão requisitá-los-á a quem de direito, observados, também, em
relação a eles, os impedimentos a que se refere o art. 207 do CPP (Art. 207. São proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela
parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.).
Art. 206. O Presidente da comissão, em despacho fundamentado, deverá indeferir as diligências requeridas com
finalidade manifestamente protelatória ou sem interesse para o esclarecimento do fato.
Art. 207. Encerrada a fase probatória, dar-se-á vista dos autos ao processado ou a seu defensor, no prazo de
10 dias, para apresentar razões de defesa. § único. O 1º prazo referido neste art. não será contado em dobro,
quando houver + de 1 processado.
Art. 208. O processo relatado será encaminhado ao Corregedor da PC/PB que, no prazo de 10 dias, decidirá ou
emitirá Parecer e o encaminhará à autoridade que determinou a sua instauração, a qual em prazo de = duração,
contado da data do recebimento dos respectivos autos, homologará ou decidirá.
Art. 209. Concluindo a autoridade que determinou a instauração do processo administrativo por imposição de
penalidade superior à de sua atribuição, conforme estabelecido nesta L.C., dentro de 5 dias, encaminhará os
autos do processo à autoridade competente.
Art. 210. O processo administrativo disciplinar poderá ser suspenso, respeitada a oportunidade de o imputado
se manifestar a respeito, se a Comissão permanente de disciplina precisar se valer de provas solicitadas a outros
órgãos ou depender de informações ou de documentos imprescindíveis à instrução do feito. p.ú. O prazo de q
trata o caput deste art. será de até 01 ano, findo o qual a autoridade competente mandará prosseguir o processo.
Art. 211. O processo administrativo, iniciado com intuito de se apurar falta administrativa decorrente
exclusivamente de crime, deverá ser suspenso até decisão final, com trânsito em julgado na esfera penal, exceto
quando existir falta administrativa residual.
Art. 212. O processado será intimado pessoalmente das decisões proferidas nos autos q interessem à sua
defesa.
Art. 213. Admitir-se-á, observados os prazos do artigo 167, § 1º, (ñ pode exceder 90 dias) a revisão do processo
disciplinar administrativo findo, quando: I - a decisão for contrária a texto expresso em lei ou à evidência dos
autos; II - a decisão se fundamentar em novos testemunhos, exames ou documentos comprovadamente falsos
ou viciados; III – após a decisão, descobrirem-se novas provas da inocência do punido ou de circunstâncias que
autorizem penas mais brandas. § único. Os pedidos q ñ se fundamentarem nos casos enumerados neste art.
serão indeferidos liminarmente.
Art. 214. A revisão não autoriza o agravamento da pena. § 1º O pedido, devidamente fundamentado com as
indicações das provas que pretende produzir, será sempre dirigido à autoridade que aplicou a pena ou
àquela que a tiver confirmado em grau de recurso. § 2º Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se
fundado em novos fatos ou provas.
Art. 215. A revisão poderá ser pleiteada pelo próprio infrator ou por seu procurador e, no caso de morte, pelo
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADI).
Art. 216. Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade.
Art. 218. Ao processo de revisão, será apenso o processo administrativo ou a sua cópia, dando início imediato
às diligências, marcando o Presidente o prazo de 15 dias p/ q o requerente junte as provas q pretenda produzir.
Art. 219. Decorrido o prazo consignado no art. ant. (15 dias), ainda q sem alegações, será o processo
encaminhado c/ relatório fundamentado da comissão, dentro de 15 dias, à autoridade competente p/ proferir o
julgamento.
Art. 220. Será de 30 dias o prazo p/ o julgamento, sem prejuízo das diligências q a autoridade julgadora
entenda necessárias ao melhor esclarecimento dos fatos articulados no processo.
Art. 222. O policial civil, após 2 anos, provado bom comportamento, por meio da ficha de assentamentos
funcionais e de parecer fundamentado com conclusão objetivado chefe imediato, poderá requerer reabilitação
ao Delegado-Geral da PC/PB.
Art. 223. Concedida a reabilitação, cessam os efeitos decorrentes da punição para fins de promoção e de análise
de antecedentes.
Art. 224. O Plano de Cargos e Carreiras da PC/PB, aqui identificada como Grupo Ocupacional GPC-600,
estabelecerá a sucessão ordenada de posições que permitirá a evolução funcional do policial, com o objetivo de:
I – manter identidade entre o potencial profissional e o nível de desempenho exigido no exercício das funções
policiais; II – incentivar a qualificação profissional e sua identidade com as funções da carreira e a realização
pessoal; III – democratizar as oportunidades de crescimento profissional e promover a valorização do sistema
do mérito; IV – estabelecer sistema remuneratório justo e compatível com a complexidade, conteúdo do cargo,
capacitação, experiência, eficiência e especialização requeridas para o desempenho de suas funções,
considerando as especificidades e peculiaridades da atividade policial.
Art. 225. O Grupo GPC-600 é integrado pelas Categorias Funcionais e Cargos a seguir, com atribuições ligadas
às funções institucionais da PC/PB, sobretudo aquelas q dizem respeito às atividades de polícia judiciária, de
serviços cartoriais, de perícias criminais, de identificação civil e criminal e de manutenção da segurança pública:
I - Carreira Jurídico-Policial, integrada pelo cargo de Delegado de Polícia Civil; II - Carreira de Polícia Investigativa
integrada pelos cargos de: a) Agente de Investigação; b) Escrivão de Polícia; c) Agente Operacional da Polícia
Civil; III - Categoria de Polícia Científica, integrada pelos cargos de: a) Perito Oficial Criminal; b) Perito Oficial
Médico-Legal; c) Perito Oficial Odonto- Legal; d) Perito Oficial Químico-Legal; IV - Categoria de Apoio Técnico,
integrada pelos cargos de: a) Técnico em Perícia; b) Papiloscopista; c) Necrotomista; V- Categoria de Apoio
Policial, integrada pelo cargo de Motorista Policial (REVOGADO pela Lei n.º 11.192/2018). § 1º Os cargos que
integram o Grupo GPC-600 estão organizados em carreiras estruturadas em classes, de forma a possibilitar o
crescimento profissional do servidor policial civil. § 2º Lei Ordinária definirá os quantitativos e códigos dos cargos
que integram o Grupo Ocupacional GPC-600.
Art. 226. A Categoria Especial é integrada pelo cargo de Delegado de Polícia, cujas funções são essenciais p/ o
Estado, cabendo aos seus integrantes, na condição de autoridade policial, o exercício das atv. de polí. Judi. e de
apuração, com total exclusividade, das infrações penais, exceto as militares e aquelas cuja apuração compete
exclusivamente à União. p.ú. Os integrantes da carreira de Delegado de Polícia são vinculados à Delegacia-
Geral da PC/PB.
Art. 229. A Carreira de Polícia Investigativa é integrada pelos cargos de Agente de Investigação, de Escrivão de
Polícia Civil e de Agente Operacional de PC/PB, cujas atribuições institucionais estão vinculadas à preservação
da ordem pública, à incolumidade das pessoas e do patrimônio, bem como ao exercíciode atividades de polícia
judiciária, cartoriais e de investigação criminal (Lei n.º 11.192/2018). § 1º Os integrantes da Carreira de Agente
de Investigação e de Escrivão de PC/PB são vinculados à Delegacia-Geral da PC/PB. § 2º Aos ocupantes das
carreiras de Agente de Investigação e de Escrivão de PC, serão atribuídas responsabilidades pela coordenação
de serviços ou de equipes de trabalho, Comissário e Chefe de Cartório, respectivamente, mediante o exercício
de funções instituídas pelo Governador do Estado como privativas de integrantes destas carreiras.
Art. 230. Os integrantes das carreiras de Agente de Investigação e de Escrivão de Polícia Civil deverão pautar
suas atuações em obediência aos princípios e preceitos contidos nesta L.C. e àqueles inerentes às funções
institucionais da PC/PB.
Art. 232. Ao ocupante do cargo de Agente de Investigação, compete: I - proceder, mediante determinação da
autoridade policial, às diligências e às investigações policiais, c/ o fim de coletar provas para a elucidação de
infrações penais e respectivas autorias, devendo apresentar relatório de investigação circunstanciado; II - efetuar
prisão em flagrante ou cumprir mandados expedidos pela autoridade policial ou judiciária competente; III - dirigir
veículos policiais, em razão do desempenho de suas funções, nos diversos setores da PC/PB, providenciando,
junto ao setor competente, a conservação, limpeza e manutenção das viaturas policiais, responsabilizando-se
pela guarda do veículo e respectivos acessórios e equipamentos, na ausência de motorista policial; IV - orientar,
supervisionar, coordenar e dirigir trabalho de subordinados em investigações e diligências, quando na condição
de investigador-chefe ou por designação da autoridade policial; V - executar, quando exigidas especialidade e
habilitação profissional, atividades envolvendo operação de aparelhos de comunicação, telecomunicações,
computação, integrantes do sistema de informações da segurança pública, zelando por sua manutenção e
conservação; VI - participar de levantamento em local de crime e interagir na execução de trabalhos relacionados
à coleta de provas e à produção de fotografias, inclusive reproduções e ampliações, em locais de infrações
penais, onde quer que se faça necessário o emprego das técnicas nas investigações policiais, bem como
concorrer para a total preservação do local do crime; VII - realizar o recolhimento, a movimentação e a escolta
de preso, bem como a guarda de valores e seus pertences, procedendo à escrituração no livro de registro,
enquanto perdurar a custódia legal do preso, durante as diligências investigatórias até a entrega ao respectivo
cartório; VIII - executar outras determinações legais emanadas da autoridade policial,considerando as atribuições
que forem definidas por lei ou ato normativo, relativo às atividades de polícia judiciária.
Art. 233. Ao ocupante do cargo de Escrivão de Polícia Civil, compete: I – registrar ocorrências, autuar,
movimentar e participar da formação de IP, de TCO, de auto de prisão em flagrante, de procedimentos especiais
e administrativos, bem como praticar os atos de sua atribuição e demais atos procedimentais sob a presidência
de autoridade policial; II – manter, de forma atualizada e correta, o registro e a escrituração de livros oficiais
obrigatórios, de livros de instauração de inquéritos policiais, bem como de remessa dos respectivos autos, além
de outros criados pela autoridade policial, expedir certidões e traslados; III - responder pela guarda dos
procedimentos policiais, de bens, valores e instrumentos de crime entregues a sua custódia, em razão de sua
função, dando-lhes a destinação legal; IV - coordenar, supervisionar, orientar, controlar e dirigir os trabalhos de
cartório, bem como dos seus servidores, quando estiver na condição de Chefe de Cartório ou houver recebido
designação da autoridade policial; V – prestar assistência às autoridades superiores em assuntos técnico
especializados, relacionados ao cumprimento das formalidades legais necessárias em procedimentos de polícia
judiciária e nos demais serviços cartorários; VI – executar trabalhos de escrituração manual, em equipamento
mecânico, elétrico ou eletrônico em auxílio aos procedimentos administrativos e de polícia judiciária, e outros
encargos, compatíveis com suas atribuições, dentre eles, diligências em locais de crime e outros levantamentos
criminais; VII – participar do levantamento de local de crime e orientar a execução de trabalhos relacionados à
coleta de provas e à produção de fotografias, inclusive reproduções e ampliações, em locais de infrações penais,
onde quer que se faça necessário o emprego de técnicas nas investigações policiais; VIII - proceder ao inventário
dos bens patrimoniais da unidade policial, efetivando o controle do uso, da movimentação e do cadastramento
dos bens móveis; IX - executar as tarefas adms. atinentes à atividade cartorária, em conformidade com outras
atribuições definidas em lei ou ato normativo.
Art. 233-A. Ao ocupante do cargo de Agente Operacional de Polícia Civil, compete: I – dirigir veículos policiais,
em razão do desempenho de suas funções, nos diversos setores da PC/PB, providenciando a conservação,
a limpeza e a manutenção das viaturas policiais, responsabilizando-se pela guarda do veículo, seus acessórios
e equipamentos; II – auxiliar nas diligências e investigações policiais determinadas pelo Delegado de Polícia
Civil, com o fim de coletar provas p/ a elucidação de infrações penais e respectivas autorias; III – auxiliar nas
prisões em flagrante ou cumprimento de mandados expedidos pelo Delegado de Polícia Civil ou autoridade
judiciária competente; IV – auxiliar o Delegado de Polícia Civil no levantamento de local de crime; V – auxiliar na
realização do recolhimento, movimentação e escolta de preso, bem como na guarda de valores e pertences,
enquanto perdurar a custódia legal do preso, durante as diligências investigatórias até a entrega ao respectivo
cartório; VI – executar outras determinações legais emanadas do Delegado de Polícia Civil, considerando as
atribuições que forem definidas por lei ou ato normativo expedido pelo Delegado-Geral da PC às atividades de
polícia judiciária (Lei n.º 11.192/2018).
Seção III - Da Categoria de Polícia Científica
Art. 234. A Categoria de Polícia Científica é integrada pelos cargos de Perito Oficial Criminal, Perito Oficial
Médico-Legal, Perito Oficial Odonto-Legal e Perito Oficial Químico-Legal, essenciais aos trabalhos prestados
pela polícia judiciária, que atuarão nas funções de polícia científica, c/ exclusividade, p/ produzir prova material,
mediante análise dos vestígios e busca da materialidade p/ dar subsídios à qualificação, estabelecendo a
dinâmica e a autoria dos delitos. p.ú. Os integrantes dos cargos de Perito Oficial Criminal, Perito Oficial Médico-
Legal, Perito Oficial Odonto-Legal e Perito Oficial Químico-Legal são vinculados ao Instituto de Polícia Científica.
Art. 235. As carreiras de Perito Oficial Criminal, Perito Oficial Médico Legal, Perito Oficial Odonto-Legal e Perito
Oficial Químico-Legal são estruturadas em 4 classes hierarquicamente escalonadas, correspondentes a:
I – Perito Oficial Criminal: a) Perito Oficial Criminal de 3ª Classe; b) Perito Oficial Criminal de 2ª Classe; c) Perito
Oficial Criminal de 1ª Classe; d) Perito Oficial Criminal de Classe Especial; II – Perito Oficial Médico-Legal:
a) Perito Oficial Médico-Legal de 3ª Classe; b) Perito Oficial Médico-Legal de 2ª Classe; c) Perito Oficial Médico-
Legal de 1ª Classe; d) Perito Oficial Médico-Legal de Classe Especial; III – Perito Oficial Odonto- Legal: a) Perito
Oficial Odonto-Legal de 3ª Classe; b) Perito Oficial Odonto-Legal de 2ª Classe; c) Perito Oficial Odonto-Legal de
1ª Classe; d) Perito Oficial Odonto-Legal de Classe Especial; IV – Perito Oficial Químico-Legal: a) Perito Oficial
Químico-Legal de 3ª Classe; b) Perito Oficial Químico-Legal de 2ª Classe; c) Perito Oficial Químico-Legal de 1ª
Classe; d) Perito Oficial Químico-Legal de Classe Especial.
Art. 236. Ao Perito Oficial Criminal, compete: I - supervisionar, coordenar, controlar, orientar e executar perícias
criminais em geral, bem como estabelecer e pesquisar novas técnicas e procedimentos de trabalho; II – planejar,
dirigir e coordenar as atividades científicas, realizar pesquisas de novos métodos criminalísticos e produzir
estudos, informações e pareceres técnicos para eficiência dos trabalhos de perícia criminal; III - executar perícias,
com exclusividade, em locais de crime, procedendo ao levantamento pormenorizado e coletando todas as
evidências materiais relacionadas aesses eventos; IV - executar reproduções simuladas; V - executar perícias
laboratoriais, análises dos vestígios ou indícios relacionados às infrações penais, bem como exames
microscópicos comparativos e de micro evidências; VI - realizar a identificação humana na área da criminalística;
VII – elaborar laudos periciais relativos aos exames realizados; VIII – proceder a exames complementares e
informações técnicas necessárias às perícias criminais; IX – realizar as diligências necessárias para a
complementação de exames periciais;X – executar outras tarefas compatíveis com as atribuições da função.
Art. 237. Ao Perito Oficial Médico-Legal ou Perito Oficial Odonto-Legal, compete: I – supervisionar, coordenar,
controlar, orientar e executar perícias médico-legais ou odonto-legais em geral, bem como estabelecer e
pesquisar novas técnicas eprocedimentos de trabalho; II – planejar, dirigir e coordenar as atividades científicas,
realizar pesquisas de novos métodos na área de medicina ou odontologia legal e produzir estudos, informações
e pareceres técnicos para eficiência dos trabalhos; III - elaborar laudos periciais relativos aos exames realizados;
IV - supervisionar, coordenar, orientar e executar perícias no campo pericial respectivo; V – executar perícias em
pessoas vivas e em cadáveres, no âmbito da medicina ou da odontologia legal; VI – proceder a exames
complementares necessários às perícias médico-legais ou odonto-legais; VII - realizar identificação humana na
área de medicina e de odontologia-legal; VIII – realizar as diligências necessárias para a complementação de
exames periciais; IX – executar outras tarefas compatíveis com as suas funções.
Art. 238. Ao Perito Oficial Químico-Legal, compete: I – executar atividades envolvendo a análise e a realização
de exames e pesquisas laboratoriais; II - realizar pesquisas na área da Bioquímica e da Toxicologia, em peças
anatômicas e líquidos retirados de cadáveres; III - proceder à análise em líquidos de origem biológica, em
matérias orgânicas, tóxicos, venenos e produtos químicos, visando ao esclarecimento e à prova das infrações
penais; IV - responsabilizar-se pelo preparo dos reativos químicos pertinentes aos exames afetos a sua área;
V - efetuar exames em materiais, substâncias químicas, minerais ou orgânicas, instrumentos, aparelhos e objetos
utilizados na prática de infrações penais, recolhendo-os a laboratórios ou analisando-os por outras formas, para
caracterizar delitos ou fraudes; VI - supervisionar e coordenar os trabalhos de equipes de peritos afetos a sua
área de atuação; VII – executar outras atividades correlatas.
Art. 239. A Categoria de Apoio Técnico é integrada pelos cargos de Técnico em Perícia, Papiloscopista e
Necrotomista, cujas atribuições estão vinculadas à função institucional de polícia técnico-científica e de
execução de tarefas de apoio operacional às áreas de criminalística, medicina e odontologia legal e de laboratório
forense. § 1º Os integrantes das carreiras de Técnico em Perícia, Papiloscopista e Necrotomista são vinculados
ao Instituto de Polícia Científica. § 2º Aos integrantes das carreiras da Categoria Apoio Técnico, poderão ser
atribuídas responsabilidades pela coordenação de serviços ou de equipes de trabalho, mediante o exercício de
funções instituídas pelo Governador do Estado como privativas de integrantes destas carreiras.
Art. 240. A categoria funcional de Técnico em Perícia é estruturada em 4 classes identificadas por: I – Técnico
em Perícia de 3ª Classe; II – Técnico em Perícia de 2ª Classe; III – Técnico em Perícia de 1ª Classe; IV – Técnico
em Perícia de Classe Especial.
Art. 241. Aos Técnicos em Perícia, incumbe: I – auxiliar os Peritos Criminais nas realizações de exames periciais
internos, como metalográficos, documentoscópicos, balísticos, transcrição de dados, laboratoriais, dentre outros;
II - auxiliar os Peritos Criminais nos exames de perícias externas, como reprodução simulada, levantamento em
local de crime, coleta de material residuográfico, coleta e identificação dos vestígios e indícios criminais, bem
como em diligências para a realização de exames complementares; III - registrar filmagens e fotografias técnicas,
nas diversas áreas de atuação pericial; IV – realizar procedimentos de secretaria, de protocolo e atendimento
ao público eresponder pela guarda de material enviado para exames; V - preparar reagentes e outros materiais
utilizados nos exames periciais; VI – controlar o estoque de materiais de consumo de uso laboratorial;
VII – guardar e organizar os materiais enviados para exames, já examinados e as contraprovas; VIII – operar
sistemas de informática, sistemas de telecomunicações, bem como dirigir viaturas policiais no exercício inerente
às suas funções; IX - executar outras tarefas compatíveis com as atribuições do cargo, inclusive de ordem
administrativa.
Art. 243. Ao ocupante do cargo de Papiloscopista, incumbe: I – supervisionar, coordenar, orientar, revisar e
executar trabalhos papiloscópicos, relativamente à tomada de impressões papilares, coleta, análise,
classificação, pesquisas e arquivamento de informações; II – planejar, dirigir e coordenar as atividades cientificas,
realizar pesquisas de novos métodos e técnicas de trabalho pericial, no campo da identificação papiloscópica,
e pesquisas laboratoriais e de informática, na busca de aperfeiçoamento e aprimoramento do sistema de
identificação civil e criminal, e produzir estudos, informações e pareceres técnicos para eficiência dos trabalhos;
III - colher impressões digitais em pessoas vivas ou mortas, p/ fins de identificação papiloscópica civil e criminal,
classificar. realizar confronto de impressões papilares e buscas no arquivo datiloscópico e em sistemas
automatizados de identificação de impressão digital, c/ consequente elaboração dos seus respectivos laudos;
IV - elaborar exames laboratoriais referentes a impressões papilares e identificação civil e criminal. emitir
pareceres técnicos, dirimir dúvidas e solucionar questões sobre identificação papiloscópica; V – supervisionar o
processo de emissão de carteiras de identidades, emitir atestados de antecedentes; VI – prestar informações
criminais, com base no cadastro legal, mediante autorização da autoridade competente, e organizar e manter
registros atualizados dos arquivos de identificação civil e criminal; VII - elaboração de trabalhos na área de
prosopografia e reprodução facial humana com a produção dos seus respectivos laudos; VIII - executar outras
tarefas compatíveis com as suas funções (Lei n.º 11.192/2018)
Art. 245. Ao ocupante do cargo de Necrotomista, incumbe: I – auxiliar o Perito Oficial Médico-Legal, o Perito
Oficial Odonto-Legal ou Perito Oficial Químico-Legal durante os exames, quando exigido; II – acondicionar os
cadáveres em câmara fria, registrando entradas e saídas, como também conduzir pessoas p/ possível
reconhecimento; III – operar sistemas de tecnologia de informática, sistemas de telecomunicações, bem como
dirigir viaturas policiais no exercício inerente às suas funções; IV – registrar filmagens e fotografias técnicas, nas
diversas áreas de atuação pericial; V - auxiliar os Peritos Oficiais Médico-Legais nas perícias necroscópicas e
exumações, providenciando a limpeza e a desinfecção dos aparelhos e instrumentos cirúrgicos utilizados nos
exames; VI – zelar pela limpeza, desinfecção e conservação dos materiais de uso laboratorial,bem como das
áreas críticas de biossegurança; VII – realizar procedimentos de secretaria, de protocolo e atendimento ao
público, bem como também responder pela guarda de material enviado para exames; VIII – executar outras
tarefas compatíveis com as atribuições do cargo, inclusive deordem administrativa.
Art. 246 a 249 foram totalmente revogados pela Lei n.º 11.192/2018
Art. 250. O ingresso nas carreiras da PC/PB far-se-á mediante aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com o disposto nesta L.C. e na forma definida em Edital.
Art. 251. Considerando a natureza do cargo a ser provido, são requisitos próprios p/ o ingresso nas carreiras da
PC/PB de: I – Delegado de Polícia: bacharelado em Direito; II – Agente de Investigação: formação de nível
superior; III - Escrivão de Polícia: formação de nível superior; IV - Perito Oficial Criminal: formação de nível
superior em Análise de Sistemas, Ciências Biológicas, Biomedicina, Ciências Contábeis, Ciência da
Computação, Engenharia, Farmácia, Física, Fonoaudiologia, Ecologia, Geografia, Geologia, Medicina
Veterinária, Química, Química Industrial e outras graduações afins definidas em edital de concurso; V - Perito
Oficial Médico-Legal e Perito Oficial Odonto-Legal: formação de nível superior em Medicina e Odontologia,
respectivamente; VI - Perito Oficial Químico-Legal: formação de nível superior em Química, Química-Industrial,
Farmácia, Farmácia Bioquímica ou Farmácia Industrial; VII - Técnico em Perícia: formação de nível superior
(L.C. n.º 94/2010); VIII – Papiloscopista: formação de nível superior (L.C. n.º 94/2010); IX – Necrotomista:
formação de nível superior (L.C. n.º 94/2010); X – Agente Operacional de Polícia Civil: formação de nível médio
(Lei n.º 11.192/2018). § 1º O ingresso nas carreiras do Grupo Ocupacional GPC-600 dar-se-á sempre na 3ª
classe. § 2º A comprovação de conclusão dos cursos de nível médio e superior, referidos neste art., deverá ser
feita no ato da posse por meio de diploma expedido, por estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido,
devidamente registrado no órgão competente.
Art. 252. A promoção de q trata esta L.C. será realizada, caso haja vaga q a permita, com divulgação das vagas
em 21/04, antecedida de realização dos procedimentos de avaliação de desempenho e de sua apuração através
das Comissões Permanentes de Avaliação. § 1º Serão divulgados, por edital, o tempo de serviço na carreira, no
cargo e na classe, bem como a pontuação obtida na avaliação de desempenho dos candidatos aptos a concorrer
à promoção, pelos critérios de antiguidade e merecimento. § 2º As promoções ocorrerão nos limites das vagas
existentes, q serão providas na proporção de 1 por antiguidade e 1 por merecimento, alternadamente. § 3º A
promoção somente ocorrerá p/ a classe imediatamente superior àquela em que se encontra o PC. § 4º O
interstício mínimo de permanência em cada classe é de 02 anos (L.C. n.º 94/2010).
Art. 253. Haverá uma Comissão Permanente de Avaliação para cada carreira da PC/PB, q será responsável pela
condução dos procedimentos de avaliação de desempenho e pela elaboração das listas dos concorrentes à
promoção. § 1º As Comissões Permanentes de Avaliação serão constituídas por 3 ocupantes de cargo de cada
carreira da PC/PB, posicionados preferencialmente na classe especial. § 2º As comissões serão constituídas por
ato do Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, por indicação do Delegado-Geral da PC/PB ou
do Diretor do Instituto de Polícia Científica, e seus membros terão mandato de 01 ano, permitida a recondução.
§ 3º A lista dos concorrentes por antiguidade será elaborada em ordem decrescente do tempo de serviço na
carreira, e as listas tríplices serão elaboradas com os nomes dos concorrentes à promoção por merecimento,
considerando os resultados da avaliação de desempenho. § 4º As listas serão encaminhadas ao Secretário de
Estado da Segurança e da Defesa Social p/ apreciação, deliberação e encaminhamento dos nomes dos
promovidos ao Governador, q promoverá através de ato publicado no Diário Oficial do Estado.
Art. 254. Para concorrer à promoção, será exigido que o P.C. respeite, no mínimo, o interstício de 02 anos, na
classe em q estiver classificado, ou no caso da 1ª promoção, que tenha cumprido o período do estágio
probatório. § 1º Será considerada como data inicial p/ a apuração do interstício a da publicação da promoção
anterior ou a data de sua entrada em exercício no cargo efetivo. § 2º Na apuração do interstício, serão excluídos
os afastamentos do exercício do cargo não considerados de efetivo exercício, os períodos de suspensão não
convertida em multas e todas as ausências não abonadas.
Art. 255. As promoções são facultativas e dependem de manifestação de interesse do candidato, ficando
condicionada ao preenchimento dos ss. requisitos: I – apresentação de requerimento de inscrição no prazo
estipulado no edital de abertura, tanto p/ concorrer pelo critério de merecimento qnt pelo critério de antiguidade,
com exposição fundamentada das razões de seu pleito, sendo permitida ajuntada de documentos para instruir o
procedimento; II - apresentação de documento q comprove a conclusão de curso específico na Academia de
PC/PB, q habilite o policial a concorrer à nova classe que pleiteia; III - constar na lista de habilitação publicada
pela Comissão Permanente de Avaliação; IV – ter permanecido na respectiva classe por, no mínimo, 02 anos
de efetivo exercício. § 1º As listas com os nomes dos policiais civis concorrentes serão publicadas, por ordem
decrescente da classificação final, pelos critérios de antiguidade e de merecimento. § 2º Poderão concorrer à
promoção por antiguidade os policiais civis afastados por motivo de saúde e para exercício de mandato classista.
Art. 257. Merecimento é a demonstração positiva pelo PC, durante a sua permanência na classe, do
desempenho de suas funções com eficiência, ética e responsabilidade. § 1º Concorrerão à promoção por
merecimento os policiais civis que constarem da lista elaborada pela Comissão Permanente de Avaliação. § 2º
O merecimento do PC será apurado em pontos positivos, mediante o preenchimento das condições definidas
nesta L.C.
Art. 258. A avaliação de desempenho, c/ o objetivo de aferir o rendimento do membro da PC/PB no exercício
das respectivas atribuições, condiciona-se ao preenchimento dos requisitos considerados indispensáveis ao
exercício das funções e ao atendimento das condições essenciais p/ concorrer à promoção por merecimento,
com base nos ss. fatores: I – qualidade de trabalho: a demonstração do grau de exatidão, precisão e
apresentação, qnd possível, mediante apreciação de amostras, do trabalho executado, bem como pela
capacidade demonstrada pelo PC no desempenho das atribuições do seu cargo; II - produtividade no trabalho:
a comprovação, a partir da comparação da produção desejada c/ o trabalho realizado q será aferido, sempre
q possível, com base em relatórios estatísticos de desempenho quantificado; III - iniciativa: capacidade de agir,
de apresentar sugestões ou ideias visando ao aperfeiçoamento do serviço, assim como o desempenho das
atribuições e das tarefas q lhe foram designadas e q executou sem a supervisão permanente de outrem;
III - presteza: qualidade, demonstrada pelo policial civil, de cooperar c/ a chefia, c/ os colegas e c/ o público, na
realização dos trabalhos afetos ao organismo policial, c/ a devida prontidão na execução dos trabalhos;
IV – urbanidade no tratamento: conduta pessoal no relacionamento c/ o púb., c/ os colegas e c/ os superiores,
pautada na ética, na educação e na obediência ao conjunto dos princípios q orientam a conduta do PC;
V – disciplina: observância dos preceitos e normas, c/ a compreensão dos deveres, da responsabilidade, do
respeito e da seriedade c/ os quais o PC desempenha suas atribuições; VI – zelo funcional: execução de suas
atividades c/ cuidado, dedicação e compreensão dos deveres e responsabilidade; VII – assiduidade: aferida pelo
nº de ausências ao serviço; VIII – pontualidade: aferida pelo nº de entradas em serviço atrasadas, de saídas
antecipadas ou de ausências durante o expediente de trabalho; IX – cultura profissional e aproveitamento em
programas de capacitação: comprovação da capacidade p/ melhorar o desempenho das atribuições normais do
cargo e p/ arealização de tarefas superiores, adquiridas por intermédio de estudos, de trabalhos específicos e
da participação em cursos regulares relacionados c/ atribuições do cargo; X – chefia e liderança: o bom
desempenho no exercício de funções de direção, coordenação, supervisão e orientação, bem como a
participação, como representante da categoria funcional, em órgãos de deliberação coletiva ou em eventos
técnicos de interesse da segurança pública. § único. P/ cada um dos fatores relacionados, serão atribuídos graus
de avaliação, q serão convertidos em pontos, p/ apurar o desempenho dos policiais civis, conforme dispuser
regulamento.
Art. 259. As Comissões Permanentes de Avaliação, além dos conceitos lançados na Ficha Individual de
Desempenho pelas chefias imediatas, utilizará, p/ a elaboração das listas de promoção, os ss. parâmetros:
I – conduta na vida pública e particular, q reflitam no exercício da função policial ou na imagem da PC/PB;
II - eficiência no desempenho das funções inerentes ao cargo ocupado; III - atuação destacada na solução de
situações ou conflitos de relevância p/ o restabelecimento da ordem pública; IV - contribuição à organização e à
melhoria dos serviços de natureza policial; V - aprimoramento de seus conhecimentos, por meio de cursos,
publicação de livros e artigos, relacionados c/ a atividade policial, jurídica ou científica; VI - elogios, medalhas de
mérito ou outras condecorações por desempenho destacadono exercício da função pública, de autoridades da
Administração Pública ou de entidades da organização civil; VII - exercício de tarefas especiais, mediante
designação específica. § único. P/ fins de avaliação, a Comissão Permanente terá por base os lançamentos
realizados ao longo do período nos assentamentos funcionais, no banco de dados do Departamento de
Inteligência e na Corregedoria da PC/PB.
Art. 260. O merecimento do policial civil será apurado anualmente pelas Comissões Permanentes de Avaliação,
a partir dos lançamentos constantes das Fichas Individuais de Desempenho, preenchidas pelas chefias
imediatas. § 1º Na aferição do merecimento, as Comissões Permanentes de Avaliação ñ ficarão adstritas à Ficha
Individual de Desempenho, devendo ouvir os chefes imediatos e mediatos, atual e anterior, sem prejuízo de
outros meios, ao longo do período da respectiva avaliação. § 2º Os servidores afastados por + de 180 dias no
período da avaliação de desempenho não poderão concorrer à promoção pelo critério de merecimento. § 3º É
obrigatória a promoção do servidor policial civil q figurar, por 03 vezes consecutivas ou 05 vezes alternadas, em
lista de merecimento, ressalvadas as hipóteses do artigo 257 desta Lei Complementar.
Art. 261. Não concorrerá à promoção por merecimento o membro da PC/PB que registrar, relativamente ao
período da avaliação, 01 ou + das ss. situações, até à data de divulgação dos nomes dos concorrentes: I – estar
cedido a órgãos não integrantes da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social;
II – registro de 10 ou + faltas ñ abonadas; III – punição administrativa ñ reabilitada; IV – condenação criminal, c/
trânsito em julgado, não reabilitada; V – estar em exercício de mandato eletivo federal, distrital, estadual ou
municipal; VI – estar exercendo, exclusivamente, mandato classista; VII – estar em gozo de licença p/ tratar de
assunto particular; VIII – ter sofrido penalidade de advertência ou suspensão, no período de 02 anos
imediatamente anteriores à ocorrência da vaga.
Art. 262. Na aferição do merecimento, o avaliado terá ciência dos resultados e poderá interpor pedido de
reconsideração perante a Comissão Permanente de Avaliação, cuja decisão poderá, no prazo de 5 dias úteis,
ser apreciada em grau de recurso pelo Delegado-Geral, que terá 30 dias para julgá-lo em decisão irrecorrível.
Art. 263. A avaliação para a promoção por merecimento será efetivada na classe, aferindo-se o comportamento
e o desempenho do PC sob os aspectos de capacitação, experiência e eficiência funcional, atendido o maior nº
possível dos requisitos a seguir: I – curso específico na Academia de Ensino de Polícia, válido p/ promoção por
merecimento; II – cursos realizados em outras academias ou instituições, relacionados c/ a carreira policial;
III – publicação de livros, teses, estudos e arts. de natureza afim ao cargo; IV - o diploma de Especialização,
Mestrado ou Doutorado, realizado por instituições públicas ou privadas, legalmente reconhecido, na área afim
ao cargo. § 1º O curso referido no inc. I será exigido p/ promoção à 2ª classe e ss. da carreira da PC/PB.
§ 2º Os cursos mencionados nos incisos I e II serão levados em consideração p/ promoção somente quando for
dada oportunidade de participação a todos os interessados, por meio de chamada divulgada por edital no Boletim
da PC/PB. § 3º Ocorrendo empate, na 1ª promoção, terá preferência o + bem classificado no concurso público
de ingresso e, nas demais, a classificação em curso referido no inc. I (curso específico na Academia de Ensino
de Polícia, válido para promoção por merecimento).
Art. 264. Concorrerão à promoção por antiguidade os integrantes das carreiras da PC/PB q tiverem maior tempo
de efetivo exercício na classe, o qual será contado, nos casos de: I – nomeação, a partir da data de sua
efetivação no cargo devidamente aprovado no estágio probatório; II - reversão ou retorno, a partir da data em q
retornou ao exercício do cargo; III – promoção, a partir da publicação do ato de movimentação. § único. Havendo
empate na contagem do tempo de serviço na classe, a classificação obedecerá, sucessivamente, aos ss.
critérios: I – maior tempo de serviço, em caráter efetivo, na categoria; II – maior tempo de serviço policial civil no
Estado; III – maior tempo de serviço policial em geral; IV – maior tempo de serviço público no Estado; V – maior
tempo de serviço público em geral; VI – maior idade; VII – maior prole.
Art. 265. A promoção extraordinária ocorrerá, em caráter excepcional, condicionada à existência de vaga, qnd
integrante de carreira da PC/PB ficar permanentemente inválido, em virtude de ferimento sofrido em ação ou
pela prática de ato de bravura. § 1º Considera-se ação policial civil a realização ou a participação em atividades
operacionais da PC na execução de tarefas p/ manutenção da ordem pública. § 2º A promoção extraordinária
dar-se-á p/ a classe imediatamente ss. à q opolicial civil se encontra enquadrado.
Art. 266. A promoção extraordinária dependerá, em cada caso, da comprovação dos fatos q a justificam, os quais
serão apurados, independentemente de requerimento, por parte do interessado, da chefia imediata ou por
provocação de 3º’s.
Art. 267. A promoção por bravura se efetivará pela prática de ato considerado muito meritório e terá as
circunstâncias p/ a sua ocorrência apuradas em investigação conduzida por membros da Secretaria de Estado
da Segurança e da Defesa Social, designados por seu titular. § 1º P/ fins deste art., ato de bravura em serviço
corresponde à conduta do PC q, no desempenho de suas atribuições e p/ a preservação de vida de outrem,
coloque em risco incomum a sua própria vida, demonstrando coragem e audácia. § 2º O ato de bravura será
destacado como forma de valorizar as posturas q, respeitando os direitos fundamentais e os princípios gerais do
direito, revelem a presença de um espírito púb. responsável pela superação do estrito cumprimento do dever.
§ 3º Na promoção por ato de bravura ñ é exigido o atendimento de requisitos p/ a promoção, estabelecidos nesta
L.C. § 4º A promoção por bravura será submetida ao Governador, a quem compete a expedição do Ato
concessório. § 5º Após ter sido promovido por ato de bravura, o PC q ñ possuir os requisitos essenciais p/ a
promoção somente concorrerá à nova movimentação apóscumprir as condições exigidas nesta L.C., a partir da
data de ocorrência da promoção por bravura.
Art. 268. Ficam denominados de Técnico em Perícia os atuais cargos de Auxiliar de Perito preservadas as suas
atribuições.
Art. 269. Os atuais cargos de Agente de Telecomunicações Policial passam a integrar o Quadro Suplementar do
Estado e serão extintos com a vacância. p.ú. A remuneração do Agente de Telecomunicações Policial
corresponderá à mesma atribuída à Categoria de Apoio Técnico, respeitadas as classes em q se encontrem na
data da publicação desta L.C., bem como todas as prerrogativas atinentes ao cargo, c/ direito à promoção
mediante os mesmos critérios estabelecidos para a categoria de apoio técnico (Alterado pela L.C. n.º 94/2010).
Art. 270. Integrarão o Quadro Suplementar do Estado os cargos de Perito de Trânsito, extintos com a vacância,
nos moldes da legislação estadual. Parágrafo único. Fica assegurada aos Peritos de q trata o caput do art. a
mesma remuneração dos demais Peritos Oficiais, respeitadas as classes em que se encontrem na data da
publicação desta Lei Complementar (12/08/2008).
Art. 271. As classes das categorias funcionais atualmente designadas pelas letras “A”, “B”, “C” e “E”, são
transformadas, respectivamente, em 3ª classe, 2ª classe, 1ª classe e Classe Especial.
Art. 272. Os atuais servidores ocupantes dos cargos que integram o Grupo GPC-600 serão absorvidos na forma
disposta nesta Lei Complementar na mesma classe em que se encontram atualmente.
Art. 273. Os atos referentes à vida funcional dos integrantes das carreiras da PC/PB, de interesse interno, serão
publicados no Boletim da PC/PB (BPC), q se constitui meio oficial de divulgação de atos da PC/PB, ou no Diário
Oficial do Estado (Lei n.º 11.192/2018). § 1º Todos os atos relativos aos procedimentos administrativos
disciplinares dos servidores da PC serão publicados apenas no Boletim da PC/PB (BPC). § 2º Nenhum PC
poderá alegar desconhecimento dos atos publicados no Boletim da PC/PB (BPC) ou Diário Oficial do Estado (Lei
n.º 10.614/2015).
Art. 274. Todas as alterações ocorridas na vida funcional do PC serão registradas nos respec. assentamentos
funcionais, pela unidade competente, após publicação no Boletim da PC/PB (BPC) (Lei n.º 11.192/2018).
Art. 275. O Poder Executivo expedirá os atos regulamentares necessários à aplicação de disposições desta LC.
Art. 276. Ficam revogadas as Leis n.º 4.273 de 21/08/1981; 5.009, de 29/12/1987; 5.349, de 09/01/1991;
5.716, de 25/02/1993;8.549, de 04/06/2008, bem como as legislações que conflitem com o disposto nesta LC.
Art. 277. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. João Pessoa, 12/08/2008.