Apresentação - NR 12

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TREINAMENTO DE SEGURANÇA EM MANUSEIO DE

FERRAMENTAS ROTATIVAS
ELABORAÇÃO DA APRESENTAÇÃO
A apresentação que será utilizada para o treinamento foi
preparada baseando-se em normas aplicadas ao tema (Segurança no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos) para orientar os trabalhadores
expostos, estabelecendo procedimentos necessários no desenvolvimento
de um trabalho correto e seguro.

O seu cumprimento contribuirá para prevenção de acidentes


nesta atividade, e é obrigatório para todos os trabalhadores com
exposição direta ao tema.

Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade de todos !!!


INTRODUÇÃO
 Revolução Industrial;
 Estatísticas de Acidentes;
 Profissional de Segurança do Trabalho;
 Custos diretos e indiretos dos acidentes do trabalho.

EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO


Em 08 de junho de 1978, é criada a Portaria n° 3.214, que aprova as
Normas Regulamentadoras – NR, relativas a Segurança e Medicina do
Trabalho, que obriga as empresas o seu cumprimento. Essas normas
abordam vários critérios relacionados ao ambiente de trabalho e a
saúde do trabalhador. Estas normas vem sofrendo atualizações ao
longo dos anos.

SEGURANÇA DO TRABALHO DEIXA DE SER UM CUSTO E PASSA


A SER UM INVESTIMENTO.
OBJETIVO DO TREINAMENTO
Sensibilizar os operadores de Equipamentos Rotativos
como, furadeira manual, esmerilhadeira e lixadeira angular, quanto à
necessidade de neutralizar ao máximo os riscos e as condições que
possa desencadear uma ocorrência de acidentes e cumprir com o
disposto em normas regulamentadoras e do fabricante.
NR – 12
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
LEGILAÇÕES APLICADAS AO TREINAMENTO
PUBLICAÇÃO PORTARIA GM N.º 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978

 Máquinas e Equipamentos

Estabelece as medidas
prevencionistas de segurança e
higiene do trabalho a serem
adotadas pelas empresas em relação
à instalação, operação e manutenção
de máquinas e equipamentos,
visando à prevenção de acidentes do
trabalho.
4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de
prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.

12.5 A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falhasegura.

12.8 Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao


seu tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e
doenças relacionados ao trabalho.

12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas


e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico,
incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10.
12.24 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados
e instalados de modo que:

a) não se localizem em suas zonas perigosas;


b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.

12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança,
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que
garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.

12.48 As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de materiais,
partículas ou substâncias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a segurança dos
trabalhadores.
ES
ME
RIL

FURADEIRA DE BANCADA

LIXADEIRA /
ESMERILHADEIRA
12.57 Os dispositivos de parada de emergência devem ser
posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos operadores
em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos
permanentemente desobstruídos.
12.94 As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos
e mantidos com observância aos os seguintes aspectos:
a) atendimento da variabilidade das características antropométricas
dos operadores;
b) respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços
físicos demandados pelos operadores;
c)a iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de
emergência.

12.104 O ritmo de trabalho e a velocidade das máquinas e


equipamentos devem ser compatíveis com a capacidade física dos
operadores, de modo a evitar agravos à saúde.
12.107 Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais
provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e
biológicos pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à sua
eliminação, redução de sua emissão ou liberação e redução da exposição
dos trabalhadores, nessa ordem.
12.111 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à
manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade
determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais
nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais.

12.116 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em


que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para
advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras
informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde
dos trabalhadores.
12.116.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores,
símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas
de comunicação de mesma eficácia.

12.117 A sinalização de segurança deve:

a) ficar destacada na máquina ou equipamento;


b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
12.131 Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova
preparação da máquina ou equipamento, o operador deve
efetuar inspeção rotineira (CHECK-LIST) das condições de
operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades
que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas,
com a comunicação ao superior hierárquico.
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções
em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados
para este fim.
12.143. São considerados autorizados os trabalhadores
qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados,
com autorização dada por meio de documento formal do
empregador.

CERTIFICADO

AUTORIZADO NR 12
ESMERILHADEIRA,
FURADEIRA E LIXADEIRA
MANUAL

UFN III
DEFINIÇÃO DE EQUIPAMENTOS ROTATIVOS
FERRAMENTAS PORTÁTEIS
As Ferramentas Portáteis são divididas segundo o tipo de energia
que as aciona, são diversos tipos, abaixo estamos demonstrando dois
tipo.

Elétrica Pneumática
Uma Ferramenta Portátil apresenta os riscos similares com aos das
máquinas fixas, acrescido dos riscos inerentes ao do seu transporte e
manuseio.
CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
LIXADEIRAS:

É uma máquina com rotações em


média de 5.500 rpm, mais inferior as
esmerilhadeiras. É indicada para
trabalhos de lixamento, ou seja,
acabamento e preparação de
superfícies como madeira, metal,
plástico, fibras, resinas, dentre outros
materiais com características
aplicáveis.
DIVERSIDADES DE MÁQUINAS
NO MERCADO DE TRABALHO
Lixadeira politriz angular

Esta máquina é para o Lixadeira de cinta


lixamento de superfícies
extensas de madeira, plástico e Já esta máquina tem
metal assim como de um objetivo de acabamento
superfícies pintadas. mais plana deixando a
superficie mais alinhada,
utilizada mais para trabalhos
Lixadeira Ordital em batentes e açoalho.

Este modelo tem uma aplicação


para acabamento em moveis, aço e
parade, é composto em sua superficie de
lixamento apenas ¼ de lixa, com objetivo
de economizar e ao mesmo tempo realizar
acabamento com muita qualidade.
LIXADEIRA POLITRIZ ANGULAR
As Lixadeiras tem seu objetivo de
realizar acabamentos, mas só será empregada
unicamente utilizado o disco de lixa ou seja para
usar em paredes ou metais, esses disco de lixa
tem várias granatura desde de Grão 24 a 120 e
são encontrados nos próprios fornecedores ou
em casas de ferramentas.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
COMPOSTA NO DISCO

Discos com curvatura na face


de corte para total cobertura da
superfície a ser lixada e melhorar o
acabamento. Indicado para a remoção
e acabamento de cordões e pontos de
solda, desbastes em geral,
nivelamento de superfícies, remoção
de corrosão e revestimentos.

Recomenda-se a utilização em
lixadeiras
ESMERILHADEIRA:
Já a esmerilhadeira é um equipamento
com rotação mais elevada, de 8.500 rpm
podendo alcançar a 14000 rpm. É indicada para
serviços de desbastes e cortes de materiais
metálicos.
DIFERENÇA DE MÁQUINAS
Portanto a diferença está justamente em
dois pontos na máquina, ou seja no induzido e
nos sistema de engrenagem e pinhão interno
das lixadeiras e esmerilhadeira, essa diferença
é muito importante, pois no mercado de trabalho
trás escolhas para a melhor ferramenta a tais
atividades que requer uma certa rotação maior
ou menor, com intuito em aplicar qualidade e a
segurança na atividade.
CARACTERÍSTICA DIVERSIFICADAS DE CADA ESMERILHADEIRA
• As esmerilhadeira são de três tamanhos sendo de 4 ½ ”, 7” e 9”,
cada uma delas vem trazendo algumas diferenças em suas
propriedades como por exemplo a de 4 ½ ” é utilizada para cortar
ferro e lixar materiais, então temos como opcional usar como corte,
lixa e desbaste.

• A de 7” não é muito diferente com a de 4 ½ ” temos as três


aplicações, cortes, desbate e lixamento.

• Já a de 9” permiti utilizar os discos de cortes, desbaste, lixa e a


escova.

• Obs.: O disco de escova só poderá ser usada na esmerilhadeira de


9” por conta do tamanho que o mesmo vem a ser fabricado e a
rotação que vem a necessitar da máquina.
PRECAUÇÕES GERAIS DE
SEGURANÇA
PARA MANUSEIO DO
MAQUINARIO
EQUIPAMENTO

CABOS e PLUGS: Devem


Os PARAFUSOS das estar em boas condições de
conexões do cabeçote devem forma a não ocorrer choques
estar bem fixados para não elétricos
ocorrer vibrações ou outras
falhas mais graves

O eixo deve estar sem


folgas e as ROSCAS A chave
autoatarrachantes em LIGA/DESLIG
bom estado A deve estar
em bom
estado
A capa de proteção
deve estar bem fixada A carcaça deve
estar ÍNTEGRA
A empunhadura deve sem rachaduras,
estar bem fixada quimaduras , etc
COIFA DE PROTEÇÃO

Tem por finalidade proteger o


trabalhador das possíveis projeções de
fagulhas ou quebras do disco. Deve
estar voltado para o operador, bem
fixado, não pode apresentar trincas na
cinta de fixação.
ACESSÓRIOS

EIXO DE TRABALHO CHAVE DE FIXAÇÃO


Local onde é fixado o disco. Dispositivo de aperto para troca de disco.

Chave de Pino

Chave de Boca
ACESSÓRIOS

FLANGES DE APOIO
Flange Superior: Porca de fixação do disco;

Flange Inferior: Trabalha em conjunto com a flange superior dando


estabilidade e alinhamento do disco.

Flange Flange
Superior Inferior
ACESSÓRIOS

Empunhadeira da Máquina
(onde localiza-se o interruptor)
Deve ser confeccionado com material anti-derrapante e isolado eletricamente.
ACESSÓRIOS

Empunhadeira Auxiliar Botão de Trava


É obrigatório o uso da A)O botão de trava somente
empunhadeira auxiliar que deve ser acionado com o eixo
acompanha sua máquina. totalmente parado.
É adaptável em 03 diferentes
posições na carcaça de B)Nunca acionar o interruptor
sem antes observar se o botão
transmissão.
de trava está desligado.
ACESSÓRIOS

CABO ELÉTRICO
 Não utilizar, quando estiver danificado;
 Não esquecer de se certificar qual a voltagem do equipamento.
MONTAGEM DO DISCO NA LIXADEIRA
EXTRAÇÃO DA LIXA

Verifique se a máquina está


desligada e com o plugue fora da
tomada. Para realização da troca do
disco de lixa, deve-se acionar o botão
trava (1) para travar o eixo do disco.
Em seguida insira a chave 2 pinos (8)
dentro dos dois furos do flange (9),
gire a chave, afrouxe o flange do disco
e retire-o junto com o disco. Para
instalação do disco apenas realize o
procedimento no sentido inverso.
INSTALAÇÃO DA LIXA

Quando for instalado o disco


deve ser colocado próximo à superfície,
aperte firmemente a porca do flange (9)
com a chave 2 pinos (8). O botão trava
(1) deve estar sempre pressionado
durante a instalação, até a porca do
flange estar totalmente firme, solte o
botão trava (1) para deixá-lo em sua
posição normal.

• O APERTO EXCESSIVO CAUSA TENSÕES INTERNAS


• FLANGES SUJOS OU EMPENADOS CAUSAM VIBRAÇÕES
CONDIÇÕES OPERACIONAIS
• Não trabalhe com as máquinas em locais
apertados de forma que durante as
manobras haja distância segura entre a
suas partes da máquinas, operador e
pessoas envolvidas na atividade);
• Não use a lateral do disco;
• Não utilize o disco quando atingir o
diâmetro em que a fibra fique exposta.
CONDIÇÕES OPERACIONAIS
• Ao manusear uma lixadeira o
operador deverá estar em posição
estável (BASTANTE
EQUILIBRADA) ;
• Após desligar a lixadeira deve ser
posicionada em locais planos e
seguros COM O DISCO SEM
NUNHUM MOVIMENTO;
• Nunca utilize disco de corte e
desbaste nas lixadeiras, os
mesmo não são apropriados para
atividade;
• A peça a ser lixada deve estar
BEM FIXADA. Nunca utilize pés e
mãos para fixar a peça, faça um
trabalho seguro;
ASPECTOS HUMANOS
SEGURANÇA PESSOAL

Fique atento, preste atenção no que está


fazendo e use bom senso quando usar
máquinas motorizada.

Não realizar atividades com as máquinas


se sob a influência de drogas, álcool ou
medicação forte. Um momento de
distração enquanto operando a máquina
motorizada pode resultar em ferimentos
graves;
SEGURANÇA PESSOAL

Evite a ligação acidental. Certifique-se de que o interruptor esteja na posição de


desligado antes de conectar a ferramenta na fonte de energia;

Certifique – se que ao trocar o disco da lixadeira não ficou nenhuma chave acoplada a
máquina e o disco ficou realmente apertado. Uma chave ou falta de ajuste pode
resultar em um grave acidente envolvendo as propriedades do corpo ou até mesmo
atingindo outras pessoas com o acionamento da máquina;

Procure sempre ler os manuais das ferramentas elétricas Portáteis e as


recomendações de segurança indicadas pelo fabricante;

Nunca use o equipamento segurando apenas com uma mão, segure sempre com as
duas de maneira firme
SEGURANÇA PESSOAL

Não tente se estender além do ponto de conforto. Mantenha-se sempre


numa posição firme e equilibrada. Isso o ajudará a controlar melhor a
ferramenta motorizada em situações inesperadas;

Nos trabalhos com ferramentas elétricas portáteis em locais úmidos,


quando necessário que o trabalho seja feito, adote plataformas isolantes,
como tapetes de borracha e verifique se o cabo está em perfeitas
condições de uso, além de aterradas, seguir o procedimento da APR;

Mantenha as mãos longe das partes giratórias;

Ao realizar trabalhos em altura, utilize formas adequadas para içamento


das ferramentas; segue as orientações da análise de risco (APR)
realizada pelo departamento de segurança da empresa;
SEGURANÇA PESSOAL

Ao realizar substituição do (DISCO), retire o “plug” da tomada de


energia;

Após a troca ligar a máquina e esperar primeiro até o disco atingir a


velocidade máxima e observe se não tem oscilações no mesmo. Se
tiver procure trocar o disco, sempre atento, caso continuar a
trepidação dar baixa na ferramenta e em seguida encaminhar ao setor
de manutenção;

Durante a operação, não alterar a posição do interruptor para “ON” ou


“OFF”. O interruptor deverá ser alterado apenas quando a máquina
não estiver em contato com a peça de trabalho;
SEGURANÇA PESSOAL

Tome cuidado com extensões - evitando-as


- sempre que possível;

Antes de iniciar atividade sinalizem e isolem


a área de trabalho de forma adequada,
conforme APR específica descreve em seus
itens;

Nunca altere as características originais das


ferramentas pois poderá acarretar falhas no
seu desempenho e isto implicará tanto na
garantia do mesmo, além de apresentar
riscos de acidentes;
SEGURANÇA PESSOAL

O uso de discos não compatíveis com o


trabalho são um dos grandes causadores
de acidentes com o equipamento;

Nunca retire a proteção da máquina


conhecida como “Coifa”. A função da
proteção Coifa é evitar que partículas
provenientes do corte ou lixamento
sejam projetadas contra operador do
equipamento;
OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS
FAÇA A SEGURANÇA EM SUAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Não executar atividades utilizando fones de música (CELULAR), pois o irá afetar
atenção no trabalho;

Não se comprometer em realizar adaptações técnicas (gambiarras) para concluir


uma atividade, isso poderá geral um grave acidente, toda falha que ocorrer com
uma máquina ou equipamento parar atividade e solicitar a presença de seu
encarregado ou chamar o técnico responsável por manutenções das mesma na
área de trabalho;

Não operar nenhuma máquina ou equipamento sem seus devidos treinamentos,


deve-se ter a qualificação e proficiência no assunto;

Desconecte o plugue da tomada quando não estiver usando a máquina.


SEGURANÇA PESSOAL

Use vestuário adequado. Não use roupas


soltas nem jóias. Mantenha os seus
vestuários e luvas longe das peças rotativas.
Roupas soltas, jóias e cabelos longos podem
ficar presos nas peças rotativas.

Não deixe bater o disco da máquina contra o


solo ou deixá-los em contato com umidade,
pois perderá a proteção e o reforço do disco
usado na lixadeira, acarretando muito vida
útil do material.

Lembre – se a meta da nossa empresa é


acidente zero, faça já a sua parte.
DISCO DE CORTE / DESBASTE
Os discos não podem sofrer quedas ou grandes impactos
que podem causar trincas e finalmente estilhaçar o disco
quando ele for usado na esmerilhadeira.
Certifique-se que o disco a ser utilizado é adequado ao
tipo de material da peça ao que será esmerilhada/ cortada.
DISCOS DE CORTE
Destinado a corte de chapas , tubos e perfis de baixa
espessura, com um ângulo de 90°;
A face lateral do disco não deve ser usada para
esmerilhar;
Não se deve forçar o disco contra a peça ao ponto de
baixar muito a rotação.
DISCOS DE DESBASTE
Destinado a desbastar superfícies com um angula em
média de 15° a 45°;
Projetado para usar as faces laterais contra a peça a se
esmerilhada.
ESCOVA ROTATIVA
Serve para polimento final de
uma solda e retirada de crosta
de ferrugem.

Auto Afiação: Quando estiver usando


uma escova circular de aço,
periodicamente inverta a posição da
escova para ganhar vantagens da
auto afiação.
Corte

ESMERILHADEIRA ANGULAR
ÂNGULO DE TRABALHO

Chamada de Angular por transmitir força


centrífuga em um ângulo de 90º.
ÂNGULO DE TRABALHO
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
COMPOSTA NO DISCO

 Disco de corte fino para operações


que exigem corte rápido, preciso e
sem rebarbas.

 Alta performance e segurança.

 Rendimento superior com qualidade


3M.

 Indicado para cortes rápidos de


tubos, barras, chapas, superfícies em
geral.
CUIDADO

A pressão excessiva sobre o equipamento, não aumenta o


rendimento do trabalho a ser executado, e sim danifica o
equipamento, diminuindo o rendimento do equipamento e a
vida útil do disco que está sendo utilizado.

Ao realizar uma atividade com esmerilhadeira, deve-se fixar a


peça de trabalho em uma morsa (torno de bancada) ou
CUIDADOS ESSENCIAIS dispositivo apropriado.
PARA O MANUSEIO
Os condutores de ventilação da máquina, deverão ser
inspecionada com objetivo de evitar que o motor da mesma
fique aquecido, acima do permitido devido à entrada de ar
estar obstruída;

Não tente reparar a esmerilhadeira ao suspeitar defeito,


encaminha para almoxarifado e explique o problema;
CUIDADOS ESSENCIAIS PARA O
MANUSEIO
CUIDADO

Qualquer ruído anormal da máquina é motivo de


paralisação da mesma, após a paralisação, é de suma
importância seguir o próximo passo desligando a
máquina de sua fonte geradora e solicitar ao eletricista
presente na empresa para realizar os reparos precisos;

A utilização de esmerilhadeira, em locais de


aglomeração de pessoas, materiais inflamáveis e/ou
em trânsito, é necessário que isole área, adaptando
um sistema de proteção coletivo (tapumes, biombo),
tendo como objetivo eliminar possibilidade de outras
pessoas entrarem em zona de risco com atividade
sendo executada.
PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA PARA
MANUSEIO DO MAQUINARIO

Essas ferramentas tem seu tempo de durabilidade muito alta, o


que eles realmente precisa são de revisões periódica. Quando adquirido a
ferramenta elétrica, a mesma deverá passar pela primeira revisão de
acordo com o fabricante após os 60 dias de uso e a cada 6 meses deve
ser feito uma lubrificação das engrenagens por um responsável técnico,
habilitado para o serviço.

LIMPEZA

Injete ar seco para retirar a sujeira e o pó do alojamento principal ,


sempre que notar uma acumulação de sujeira nos respiradores ou em
torno dos mesmos. Nunca esqueça de usar os equipamentos de proteção
individual.
Nunca utilize solvente ou outros produtos químicos com
objetivo de limpar as partes não metálicas da ferramenta, esses
produtos podem enfraquecer o equipamento e proporcionar um
acidente.

ESCOVAS DE CARVÃO DO MOTOR

Quando as escovas de carvão se desgastam, a ferramenta


automaticamente deixará de funcionar, prevenindo danos ao motor. A
substituição das escovas de carvão deve ser realizada pelos centros
de atendimento ao serviço de manutenção do fabricante.
FURADEIRA MANUAL
São máquinas-Ferramentas
utilizadas para várias operações
como: Furar, escarear, alargar,
rebaixar e dentre outras
atividades que se enquadra na
realidade da máquina.
COMPONENTES DA FERRAMENTA

A – Interruptor tipo gatilho


B – Alavanca de reversâo
C – Mandril
D – Seletor de velocidade/modo
E – Empunhadura Lateral
REGRAS PARA MANUSEIO SEGURO

Seguir os procedimentos de orientação fornecido


pela APR da atividade;

Ao realizar uma substituição de brocas, desligar


a ferramenta de sua fonte geradora de energia e
proceguir com objetivo;

Ao perfururar uma peça ou qualquer outro


material certifique-se, se o mesmo está bem
fixado, o mau apoio poderá favorecer um
acidente;
REGRAS PARA MANUSEIO SEGURO

Para garantir estabilidade da ferramenta, temos que garantir que


empunhadeira lateral está devidamente apertada;

Em uma troca de broca, nunca segurar o mandril e ligar a


ferramenta com objetivo de prender a broca mais rápido. Lembre-se
toda operação de ajustagem ou troca de componentes da ferramenta,
ela deverá estar desligada.
REGRAS PARA MANUSEIO
SEGURO
Para instalar a broca, abra o mandril girando o
anel com a chave estriada e insira a haste da
broca no mandril, aperte sentido horário os
três orifícios para garantir a fixação da broca e
o aperto compatível as três dimensões do
mandril;

Ao furar uma chapa, deve-se realizar a


fixação da peça e após fazer um guia com um
punção com objetivo de garantir o
posicionamento da broca sem risco de correr
com o furo;
REGRAS PARA MANUSEIO SEGURO

O simples fato de trocar uma broca pode geral um acidente se


não tiver conciência do que está fazendo, certifique-se após a
operação (Furar) o desligamento da máquina foi realizado, e a troca
deverá ser com luvas para evitar contato com a broca quente podendo
trazer queimaduras ao operador;

Para evitar que a broca emperre no material sendo furado,


reduza a pressão e deixe a broca ir suavemente até o final do orifício;

No término do furo da peça usinada, retirar a broca com a


furadeira em funcionamento.
REGRAS PARA
MANUSEIO SEGURO
É muito importante ao furar um material,
estudar a caracteristica do mesmo, a granutura do furo
e a velocidade da máquina.

Ao furar um material, aplique a pressão em


linha reta com a broca, use uma pressão suficiênte
para que a broca continue furando, mas tome muito
cuidado, execesso de força poderá almentar o risco da
atividade;

Não operar a ferramenta utilizando apenas


uma mão, cuidado a ferramenta tem muita força e
poderá oferecer um grave risco aos membros
superiores como outras partes do corpo do operante;
ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA FURAÇÃO
LEGILAÇÕES APLICADAS AO TREINAMENTO
Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

NR 10 SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição
e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


LEGILAÇÕES APLICADAS AO TREINAMENTO
Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

NR 17
ERGONOMIA
O QUE É ERGONOMIA? OBJETIVO

A ergonomia tem como objetivo melhorar as


É a adaptação do trabalho ao condições de trabalho permitindo maior
homem. conforto operatório e segurança,
Estuda a interação física entre as integrando critérios de produtividade e
pessoas e o seu trabalho, qualidade. Ela se aplica ao projeto de
adaptando o equipamento e o máquinas, equipamentos, e layout com o
ambiente ao trabalhador. objetivo de melhorar a segurança,
satisfação e bem-estar dos trabalhadores
no seu relacionamento com o trabalho.
SÃO CONSIDERADOS
RISCOS ERGONÔMICOS:

Esforço físico,
Levantamento de peso,
Postura inadequada,
Situação de estresse,
Jornada de trabalho prolongada,
Monotonia e repetitividade,
Imposição de rotina intensa.
São fatores de risco:
DORT  Alta repetitividade de um mesmo
DOENÇAS padrão de movimento;
OSTEOMUSCULARES  Esforço excessivo de grupos
RELACIONADAS AO TRABAHO.
musculares;
 Compressão das delicadas estruturas
dos membros superiores;
 Ambiente frio e com vibração;
 Mobiliário inadequado (cadeiras,
mesas) que obriga a adoção de
posturas incorretas dos membros
superiores durante a jornada de
trabalho;
 Postura estática e outros.
ATITUDES PRÁTICAS, A FIM DE SE REDUZIR
OS DESCONFORTOS ERGONÔMICOS:

Retire os objetos do solo que por ventura vem a estar atrapalhando a


movimentação;

Evitar a flexão e torção da coluna;

Dividir o peso com mais pessoas;

Participe de Ginástica Laboral;

Avaliar as condições de uso de máquinas e ferramentas;

Utilize todos os dispositivos de conforto de sua máquina.


GINÁSTICA LABORAL
É a prática de exercícios físicos
específicos e preventivos, planejados de
acordo com as características de cada
tarefa laboral, realizados durante a
jornada de trabalho.
LEGILAÇÕES APLICADAS AO TREINAMENTO
Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de
1978

NR - 06 (EPI)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL
6.1 Para os fins de aplicação desta
Norma Regulamentadora - NR,
considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI
adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:

a)sempre que as medidas de ordem geral


não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho;
b)enquanto as medidas de proteção
coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situações de
emergência.
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c)fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d)orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico.
7. Responsabilidades do trabalhador.

1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade


a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
c)comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado.
LUVA DE SEGURANÇA PARA
PROTEÇÃO DAS MÃOS CONTRA:
 Agentes abrasivos e escoriantes;
 Agentes cortantes e perfurantes.
AVENTAL DE RASPA DE COURO:
 Proteção do profissional contra
agentes abrasivos e escoriantes.
EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

Capacete de segurança para


proteção contra:
Impactos de objetos sobre o
crânio.
EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Óculos de segurança para


proteção dos olhos contra:
• impactos de partículas volantes;
• radiação ultravioleta.

Protetor facial de segurança para


proteção da face contra:
 Impactos de partículas volantes;
Respingos de produtos químicos;
Radiação infravermelha.
O ruído é transmitido ao ouvido
principalmente através do ar (Ondas).
O risco decorrente de ruído constante
pode
danificar permanentemente o
mecanismo da audição dependendo
PROTETOR AURICULAR principalmente da freqüência e
intensidade, da exposição intermitente
ou contínua, bem como da duração da
exposição.

Quando as técnicas de controle


de ruído não são imediatamente
possíveis de serem aplicadas, ou em
período ao longo dos quais as medidas
de controle de ruído estão sendo
aplicadas, sistemas individuais de
proteção da audição devem ser usados
para atenuar o ruído.
PERNEIRA EM RASPA DE
COURO:
 Agentes abrasivos e escoriantes.

PERNEIRA DE COURO SINTÉTICO:


 Protege contra picadas de animais;
 Peçonhentos e também contra escoriações.
PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

CALÇADO DE SEGURANÇA COM BIQUEIRA DE AÇO (INDICADO


PLIPROPILENO):
 Impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
 Aderente (Antiderrapante).
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA - EPC
É um dispositivo instalado
diretamente na fonte geradora do risco ou no
ambiente. O EPC reduz ou até elimina o risco
como, por exemplo, um guarda-corpo ou o
enclausuramento de um motor muito ruidoso,
sinalização do ambiente de trabalho (Zona de
perigo) dentre outros objetivos se faz a
proteção coletiva.
PROTEÇÕES MECÂNICAS
FONTE DE RISCO
PROTEÇÕES MECÂNICAS E
INDIVIDUAIS

FONTE DE RISCO
TIPOS DE PROTEÇÕES QUE EXISTEM:

Proteção contra lançamento ou queda de material;


Proteção contra projeção de fragmentos;
Proteção contra contato com partes móveis;
Proteção contra acesso às zonas de perigo;
Dispositivos de partida e parada.
TRABALHO A QUENTE
QUAIS SÃO OS TIPOS DE TRABALHOS A QUENTE?

Define-se trabalho a quente


toda operação que produza
chama, fagulhas ou calor.
Exemplos:

Corte;
Solda;
Brasagem;
Desbaste;
Corte com serra;
Pontagem;
Descongelamento de tubulações.
QUAIS SÃO OS RISCOS DE UM TRABALHO A QUENTE?

Exposição à Fumos e Gases; Quando


forem executadas operações de
soldagem, corte a quente em chumbo,
zinco ou materiais revestidos de cádmio,
ou quando no uso de eletrodos revestidos,
será obrigatória a remoção de gases
liberados por equipamento exaustor;
RISCO DE INCÊNDIOS:
O Fogo pode começar onde existe
material combustível, oxigênio e uma fonte de
ignição;
Na maioria das operações de soldagem e
de corte, terá oxigênio o suficiente para o
soldador respirar e portanto o processo poderá
fornecer uma ignição. Assim qualquer coisa
que seja combustível pode pegar fogo.
Conceito do Fogo

Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o


resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão
de materiais diversos.
Elementos que compõem o fogo

• Combustível
• Comburente (oxigênio)
• Calor
• Reação em cadeia
COMBUSTÍVEL
Combustível

É todo material que queima.


São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em
gás pelo calor e depois inflamam.
Líquidos
Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis Gasosos
Sólidos
à temperatura ambiente. Ex.:álcool, éter, benzina, etc. Butano, propano,
Madeira, papel, tecido,
algodão, etc. Não Voláteis – são os que desprendem gases etano, etc.
inflamáveis à temperaturas maiores do que a do
ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc
Comburente (oxigênio)

É o elemento ativador do fogo, que se combina O AR


com os vapores inflamáveis dos combustíveis, 1% 21%
dando vida às chamas e possibilitando a
expansão do fogo.

78%
Compõe o ar atmosférico na porcentagem de
21%, sendo que o mínimo exigível para OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES

sustentar a combustão é de 16%.


Calor

É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é


ele que faz o fogo se propagar.

Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento


em máquinas e aparelhos energizados.
Reação em Cadeia
Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor(1). Esse calor provocará o
desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis (2), desenvolvendo uma transformação
em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando
outra transformação.
Propagação do Fogo
O fogo pode se propagar:
• Pelo contato da chama em outros combustíveis;
• Através do deslocamento de partículas incandescentes;
• Pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do


atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:
Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de
molécula a molécula ou de corpo a corpo.
Convecção

É quando o calor se transmite através de uma


massa de ar aquecida, que se desloca do local
em chamas, levando para outros locais
quantidade de calor suficiente para que os
materiais combustíveis aí existentes atinjam seu
ponto de combustão, originando outro foco de
fogo.
Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas Sol
caloríficas através do espaço, sem utilizar
qualquer meio material.
Classes de Incêndios

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o
conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método
para uma extinção rápida e segura.

A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO

B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS

OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS


Classes de Incêndios

Classe A

• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;


• Queimam em superfície e profundidade;
• Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
• Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo
método de resfriamento, e as vezes por abafamento
através de jato pulverizado.
Classes de Incêndios

Classe B

• Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos


inflamáveis;
• Queimam em superfície;
• Após a queima, não deixam resíduos;
• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de
abafamento.
Classes de Incêndios

Classe C

• Caracteriza–se por fogo em


materiais/equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
• A extinção só pode ser realizada com agente
extintor não-condutor de eletricidade, nunca com
extintores de água ou espuma;
• O primeiro passo num incêndio de classe C, é
desligar o quadro de força, pois assim ele se
tornará um incêndio de classe A ou B.
Classes de Incêndios
Classe D

• Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos


(alumínio, antimônio, magnésio, etc.)
• São difíceis de serem apagados;
• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de
abafamento;
• Nunca utilizar extintores de água ou espuma para
extinção do fogo.
Classes de Incêndios

Classe K

• Classificação do fogo em óleo e gordura em


cozinhas.
Métodos de extinção do fogo

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível,


comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o
quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação
em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.

Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de


extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento.
Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do material (Isolamento)

Esse método consiste em duas técnicas:

• Retirada do material que está queimando;


• Retirada do material que está próximo ao
fogo. combustível
Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do comburente


(Abafamento)

Este método consiste na diminuição


ou impedimento do contato de combustível
oxigênio com o combustível.
Métodos de extinção do fogo

Extinção por retirada do calor


(Resfriamento)

Este método consiste na diminuição da


temperatura e eliminação do calor, até
que o combustível não gere mais
gases ou vapores e se apague.
combustível
Métodos de extinção do fogo

Extinção Química

Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.

Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou
vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável.
Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se
dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor
mais comburente), formando outra mistura não–inflamável.
Extintores de Incêndios

Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não


devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos,
mas sim como equipamentos adicionais.

Recomendações
• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
• O lacre não poderá estar rompido.
Agentes Extintores
Água Pressurizada

É o agente extintor indicado para incêndios de classe A;


Age por resfriamento e/ou abafamento;
Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e
neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento.
Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento.

ATENÇÃO:
Nunca use água em fogo das classes C e D.
Nunca use jato direto na classe B.
Agentes Extintores

Gás Carbônico (CO2)

• É o agente extintor indicado para incêndios da


classe C, por não ser condutor de eletricidade;
• Age por abafamento, podendo ser também
utilizado nas classes A, somente em seu início e na
classe B em ambientes fechados.
Agentes Extintores

Pó Químico

• É o agente extintor indicado para combater


incêndios da classe B;
• Age por abafamento, podendo ser também
utilizados nas classes A e C, podendo nesta
última danificar o equipamento.
Sistemas de
extinção mais
complexos

Hidrantes Sprinklers

Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas que são


utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas conjuntos hidráulicos
(hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2).
QUADRO RESUMO DE EXTINTORES
Incêndio Água PQS CO2
Classe “ A “ Eficiente Pouco Pouco
Eficiente Eficiente
Classe “ B “ Não e fi c i e n t e Eficiente
Classe “ C “ Não Eficiente* Eficiente
Classe “ D “ Não PQS** Não
especial
Unidade
Extintora 1 0 Litros 4 Kg 6 Kg
Alcance
M é di o do jato 10 m 5 m 2,5 m
Te m p o d e
Descarga 60 Seg. 15 Seg. 25 Seg.
Método de Resfriamento Quebra da Abafamento
Extinção reação e m (resfriamento)
cadeia
(abafamento)
As situações de emergência
surgem todos os dias e a
qualidade do atendimento
tornou-se uma preocupação
crescente nos dias de hoje.

Medidas imediatas eficazes


contribuem decisivamente para
o salvamento de vidas, redução
de sequelas e diminuição dos
custos com hospitalização das
vítimas.
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as
medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do
ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada,
para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar
agravamento das lesões existentes.

A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos


básicos, teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando.

O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de


acidentes a sequelas irreversíveis.
Medidas preventivas para o
perigo eminente

• Nenhuma amizade justifica que o socorrista se torne outra vítima;

• Não existem heróis, nas características de um socorrista não estão


inclusos exibicionismo e individualismo e sim boa vontade, espírito de
equipe e disponibilidade física para situações emergenciais.

MANTENHA A CALMA
EPI de Socorristas
Mascara descartável
Luvas de procedimento – Látex
Óculos de Segurança
Avaliar o Cenário
Avaliar o Cenário
Avaliar o Cenário
Avaliar o Cenário
Analise Primária
Após verificado o cenário, o local estando seguro, o socorrista estando com seus
EPI, deve ser feito:

Aproxime da vitima buscando o campo de visão dela,


Apoie um joelho no chão e outro posição 90°,

Toque as duas mão nos ombros da vítima chamando-a, com isso será verificado
se ela esta consciente ou inconsciente,

Se a vitima estiver consciente, se apresente e tente acalma-la, ligue ou passe o


rádio pedindo ajuda,

Se a vitima estiver inconsciente, ligue ou passe o rádio pedindo ajuda e inicie a


analise primária
Os primeiros socorros prestados à
vítima devem sempre ser feitos de
maneira ordenada, considerando as
abordagens Primária e Secundária.
Exame Primário
Vítimas Conscientes
Visa identificar problemas que D - Danger (a cena está segura?)
coloquem a vida da vítima em R - Responsive (a vítima está responsiva?)
risco iminente. Ex.: Grandes A - Airway (Vias aéreas com controle da coluna
hemorragias, obstrução de vias cervical)
aéreas, entre outros. Nesse B - Breathing (Respiração)
Exame usamos a técnica... C - Circulation (Pulso com controle de
hemorragias)
D - Desability (Exame Neurológico)
E - Exposicion (Exposição da vítima)
Exame Primário:
1ª (A) - ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL E VIAS RESPIRATÓRIAS.
Impeça movimentos da cabeça e verifique se as vias aérea superiores
estão livres.

2ª (B) - RESPIRAÇÃO.
Verifique se a vítima respira, faça o ver, ouvir e sentir, (VOS).

3ª (C) - CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.


Verifique se a vítima esta com batimentos cardíacos presentes, e Controle
grandes hemorragias.

4ª (D) EXAME NEUROLÓGICO, e Escala de Coma de Glasgow .

5ª (E) EXPOSIÇÃO DA VITÍMA, e Prevenir a Hipotermia, Agalhar a vitíma.


Exame Primário:

Vítimas Inconscientes

C - Circulation (Pulso com controle de


hemorragias).

A - Airway (Vias aéreas com controle da coluna


cervical).

B - Breathing (Respiração).
Analise Primária

Se a vitima estiver
inconsciente, ligue ou passe
o rádio pedindo ajuda e inicie
a analise primária.
1- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Pontos Arteriais de Compressão
Artéria Carótida é a
mais indicada.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos


cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de
tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada
cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.

Sinais e sintomas
Inconsciência;
Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.

Primeiros Socorros
Massagem Cardíaca;
Após verificar a ausência de pulsos (carotídeo, femural e/ou radial),
deve-se iniciar a massagem cardíaca.

1. Coloque a vítima deitada de costas sobre superfície dura.


2. Coloque suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os
braços estendidos.
3. Os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax.
4. Faça a seguir uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o
esterno, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral.
5. Descomprima em seguida.
Repita a manobra por 30 vezes intercalados com 2 respirações.
MASSAGEM CARDIACA
Como localizar local correto para massagem
Posição correta para a realização Esterno
da massagem cardíaca
Coração

Coluna Vertebral
Reanimação cárdio pulmonar com 1 ou 2 socorristas, em momentos em
que são realizadas as respirações.

30 compreensões 2 respiração

PROCEDA 05 CICLOS EM 2 MIN. E REPITA AANÁLISE


PRIMÁRIA
Mascaras para realizar as respirações.
Reanimação cárdio pulmonar para momentos em que não são realizados respiração
DEA - Desfibrilador ExternoAutomático
DEA – Desfibrilador Externo Automático após ser
ligado, ele orienta que esta utilizando-o
Conecte os Eletroldos.
Conecte as Pás no Tórax do Paciente.
Não Toque no Paciente.
Analisando.
Choque recomendado: afaste-se.
Precione o botão indicado para o tratamento.

Caso não indique o choque, ele solicita para iniciar a RCP.


DEA – Desfibrilador Externo Automático
Um cabo com 2 m. de comp. conecta o aparelho aos eletrodos. Os eletrodos
são auto-adesivos, descartáveis (um por paciente) e são apresentados em
par numa embalagem fechada.

Par de eletrodos
com gel condutor
ATENÇÃO
Não utilizar eletrodos adesivos cuja data de validade esteja vencida. Não
usar gel de contato
Descartar os eletrodos cujo gel de contato esteja ressecado.
DEA – Desfibrilador Externo Automático
Uma vez colados ao paciente, os eletrodos podem ser utilizados
durante toda a reanimação. Não tendo de troca-los entre as descargas
elétricas no mesmo paciente. E nunca, poderão ser reutilizados em um
outro paciente.
Quando a pele do paciente está úmida, tem de ser enxugada muito
bem onde serão colocados os eletrodos, assim como o espaço entre os
dois eletrodos.
Cuide para que os cabos dos eletrodos não atrapalhem a RCP.
O DEA deve ser utilizado con um paciente vítima de uma parada
cárdio respiratória depois de ser iniciada a RCP.
2- VIAS RESPIRATÓRIAS.
Tente visualizar objetos ou líquidos dentro da boca impedindo a
passagem do ar. Em casos de Trauma não realizar a extensão da
cabeça.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:

Processo ordenado que visa descobrir lesões e problemas


clínicos que se
não tratados poderão ameaçar a vida.

Tem como objetivo detectar lesões que embora graves não


colocam a
vítima em risco iminente de morte.

Só deverá ser iniciada após ser executado os procedimentos da


análise primária.
FASE OBJETIVA:

Sinais vitais:

I. Frequência Respiratória:
Adulto= 12 a 20 mrm
Criança= 20 a 30 mrm
Bebê= 30 a 60 mrm
II. Frequência Cardíaca-(Pulso):
Adulto= 60 a 100 ppm
Criança= 80 a 120 ppm
Bebe= 100 a 160 ppm
III – Pressão Arterial:
Adulto= 120/80 - Criança= 130/90
FASE SUBJETIVA:

A lergia
M edicamentos em uso
P (antecedentes pessoais)
L íquido e alimentos ingeridos
A mbiente
EXAME DETALHADO DA CABEÇA AOS PÉS

Visa identificar problemas que, apesar de não ameaçar a vida


imediatamente, podem se tornar complexos se não controlados.
(Exame Encéfalopedial).
Devemos começar esse
exame pelo crânio, face,

pescoço, cintura escapular,

tórax, abdômen, pelve,

membros inferiores,

membros superiores e

dorso.
Devemos começar esse
exame pelo crânio, face,
pescoço, cintura escapular,
tórax, abdômen, pelve,
membros inferiores,
membros superiores e
dorso.
Após fazermos o exame secundário, colocamos o colar cervical na
vítima, lembrando que o colar não limita todos os movimentos,
portanto, mesmo com o colar, a cabeça da vítima não deverá ser solta.
Vítimas com suspeita de Traumatismo
craniano deverão ser mantidas com a
cabeça um pouco mais elevada que o
restante do corpo, para minimizar a
pressão intracraniana.
Caso esteja sem respirar, realize 2 ventilação de resgate com
intervalo verificando se ocorre expansão toráxica. Não havendo
expansão toráxica realize manobras de desobstrução das vias aéreas.

2 ventilações
de resgate
Desobstrução de vias aéreas.
Manobra de Heimilich
4- GRANDES HEMORRAGIAS.
Identificado uma hemorragia realizar manobras para conter o
sangramento.
É a perda de sangue devido ao rompimentode um vaso
sanguíneo
(artérias, veias e capilares).
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5
minutos.

Como reconhecer o sangramento Arterial

Venoso

Capilar
Sinais e sintomas

•Sangramento visível;
•Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
•Palidez de pele e mucosa.

Primeiros socorros
• Comprimir o local com um pano limpo;

• Elevar o membro quando possível;

• Comprimir os pontos arteriais

• Prevenir o estado de choque;

• Aplicar torniquete (amputação, esmagamento de membro);

• Encaminhar para atendimento hospitalar.


ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM TRÊS SOCORRISTAS
Rolamento 90º graus
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM TRÊS SOCORRISTAS
Rolamento 90º graus
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM TRÊS SOCORRISTAS
Rolamento 90º graus
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM VÍTIMA
EM DECÚBITO VENTRAL
Rolamento 180º graus
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM VÍTIMA
EM DECÚBITO VENTRAL
Rolamento 180º graus
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM VÍTIMA
EM DECÚBITO VENTRAL
Rolamento 180º graus
TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO DA PRANCHA LONGA
Socorrista 1 e 2: ficam na cabeceira da prancha, em sua parte lateral,
de frente um para o outro, os joelhos do lado interno encostados ao
chão e os joelhos do lado externo dobrados num ângulo de 90 graus e
posicionado entre os braços do socorrista. As mãos destes socorristas
devem segurar a prancha longa pelo vão superior da mesma e pelos
vãos laterais mais próximo a cabeça da vítima sendo que uma das
mãos deve ficar na posição de pronação e a outra na posição de
supinação de forma a facilitar a elevação da prancha;
Socorrista 3: fica ajoelhado nos pés da prancha, de frente para a
mesma, com um joelho apoiado ao chão e o outro num ângulo de 90
graus e com as mãos segurando os vãos inferiores da prancha longa
sendo que uma mão ficará na posição de pronação e a outra na
posição de supinação de forma a facilitar a elevação da prancha;
Socorrista 1: verifica se todos estão na posição correta e efetua a
contagem até três, momento em que os três socorristas levantarão a
prancha, apoiando-a no joelho que está dobrado em 90 graus;
Socorrista 1: efetua nova contagem até três, momento em que os três
socorristas, efetuando força apenas com as pernas, levantar-se-ão
ficando com o corpo ereto e com as mãos estendidas, segurando a
prancha longa.
UTILIZAÇÃO DO COLETE IMOBILIZADOR DORSAL (KED)

Verificar se a vítima está sentada e A B C D estáveis.


Socorrista 1: realiza estabilização da coluna cervical, liberando as vias aéreas;

Socorrista 2:
realiza a coloacção do colar cervical;
prepara o colete imobilizador;
Socorrista 3: estabiliza o tronco da vítima colocando
as duas mãos espalmadas no tórax da vítima, uma na
parte posterior e outra na anterior;
Socorrista 1 e 3: em movimento monobloco, posicionam o corpo da vítima à frente para permitir a
colocação do colete imobilizador.
Socorrista 2: passa a mão nas costas da vítima até a região lombar para procurar

ferimentos, fragmentos de vidro, pedaços de lataria ou possível armamento.


Socorrista 2: coloca o colete imobilizador entre a vítima e o encosto, ajustando-o de

maneira que as abas laterais fiquem sob as axilas.


UTILIZAÇÃO DO COLETE IMOBILIZADOR DORSAL (KED)

Socorristas 2 e 3:
Passam os tirantes do colete, na seguinte ordem:
Tirante abdominal (do meio);
Tirante pélvico (inferior);
Tirante torácico (superior), sem ajustá-lo demasiadamente;
Tirantes dos membros inferiores, passando-os de fora para dentro por baixo, um
de cada lado;
Em seguida coloca a almofada entre a cabeça e o colete corrigindo a distância
existente entre eles;
Fixa a cabeça com os tirantes da testa e queixo;
Ajustar o tirante torácico;
Revisar os tirantes;
Se possível, coloque um cobertor dobrado entre os membros inferiores e fixe-o com
bandagem triangular na altura do tornozelo, abaixo do joelho e no terço médio da coxa;
Restringir os pulsos da vítima com bandagem triangular, antes de removê-la.
TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA
Empregar este procedimento quando houver risco à vida da vítima que exija o transporte
imediato;
Garantir que a vítima não esteja presa nos pedais, ferragens ou outro obstáculo.
Socorrista 1: Realiza a estabilização manual da coluna cervical, liberando as vias aéreas;
Socorrista 2:
realiza rápida avaliação (análise primária) e aplica o colar cervical;
estabiliza a coluna, apoiando a região occipital com a mão e as costas com o antebraço,
enquanto com o outro braço passado sob a axila, segura a mandíbula com a mão;
Socorrista 3: Segura o quadril da vítima.
Em movimento monobloco, efetuar o giro, posicionando a vítima com suas costas voltadas
para a prancha longa.
Socorrista 3: Posiciona a prancha longa apoiando-a sobre o estribo ou banco do carro e
segura a outra extremidade.
Socorrista 1: Deita a vítima sobre a prancha longa.
Socorristas 1 e 2: Ajustam a vítima na prancha longa.
Conduzir a vítima até um local seguro.
MÉTODO ALTERNATIVO:
LEVANTAMENTO EM MONOBLOCO COM QUATRO SOCORRISTAS
Elevação a Cavaleiro
TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA
TRAUMATIZADA EM PÉ
TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA
TRAUMATIZADA EM PÉ
TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA
TRAUMATIZADA EM PÉ
TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA
Caso esteja obstruído por liquido, secreção
ou sangue, lateralize a vítima.
Vítima de Trauma, (queda de altura,
atropelamento, capotamento, etc.)
lateralize a vitima estabilizando a
cabeça.
ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL.
Utilizar colar cervical em casos de trauma.
3- RESPIRAÇÃO.
V – Ver – Expansão torácica ou abdominal.
O – Ouvir – Respiração ou ruído durante a respiração.
S – Sentir – O ar que sai da boca da vítima.
DESMAIO
É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular,
geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas:
hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc.
Sinais e sintomas Primeiros socorros
• Tontura; • Colocar a vítima em local arejado e
• Sensação de mal estar; afastar curiosos;
• Pulso rápido e fraco; • Deitar a vítima se possível com a
• Respiração presente de cabeça mais baixa que o corpo;
ritmos variados;
• Afrouxar as roupas;
• Tremor nas sobrancelhas;
• Pele fria, pálida e úmida; • Encaminhar para atendimento
• Inconsciência superficial; hospitalar.
CONVULSÃO
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares
bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas
variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc.
Sinais e sintomas Primeiros socorros
• Inconsciência; • Colocar a vítima em local arejado, calmo e
• Queda abrupta da vitima; seguro;
• Salivação abundante e • Proteger a cabeça e o corpo de modo que os
vômito; movimentos involuntários não causem lesões;
• Contração brusca e • Afastar objetos existentes ao redor da vitima;
involuntária dos músculos;
• Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
• Enrijecimento da mandíbula,
travando os dentes; • Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se

• Relaxamento dos livremente;


esfíncteres (urina e/ou fezes • Nas convulsões por febre alta diminuir a
soltas); temperatura do corpo, envolvendo-o com pano
• Esquecimento. embebido por água;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
FRATURA
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos
de fratura:
•Fechadas: sem exposição óssea;
•Expostas: o osso está ou esteve exposto.
Identificando uma fratura
Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não
comprometido.

Procure a presença de:


• Deformações;

• Inchaço;

• Espasmo da musculatura;

• Feridas;

• Palidez.

• Dor à manipulação;

• Creptação óssea;

• Enchimento capilar lento;

• Diminuição da sensibilidade;

• Redução da temperatura.
Fraturas Fechadas Fraturas Expostas
• Imobilizar com tala ou material • Cobrir o ferimento com pano limpo;
rígido • Estancar o sangramento;

• Não tentar colocar o osso para dentro;

Não Movimente a parte fraturada;


Não de nada de comer ou beber à
vítima;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
Transporte de Acidentados
O transporte de acidentados deve ser feito
por equipe especializada em resgate
(Corpo de Bombeiros, SAMU 192, outros).
O transporte realizado de forma imprópria
poderá agravar as lesões, provocando
sequelas irreversíveis ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada
com técnicas e meios próprios, nos casos
onde não é possível contar com equipes
especializadas em resgate.
Transporte de Acidentados
AMPUTAÇÃO
É a perda de um membro ou qualquer parte do corpo.
PRIMEIROS SOCORROS
Controlar a hemorragia.
Envolver o membro amputado em
um pano limpo ou plástico e coloca-
lo junto a gelo.
Encaminhar ao hospital a vítima e o
membro amputado.
EMPALAMENTO e TRANSFIXAÇÃO
É quando um objeto ou material perfura o corpo ficando fixado ou
transpassando de um lado para o outro.
PRIEIROS SOCORROS:
Não retirar o objeto ou material,
Imobilizar o objeto ou material,
Encaminhar para o hospital.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
Animais peçonhentos são aqueles que
introduzem no organismo humano substâncias
tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas,
aranhas e escorpiões.

Se possível deve-se capturar ou identificar o


animal que picou a vítima, mas sem perda de
tempo com esse procedimento. Na dúvida,
tratar como se o animal fosse peçonhento.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Picadas e ferroadas de animais peçonhentos
Venenosas Não Venenosas
Olhos pequenos, com
pupila em fenda vertical e
fosseta loreal entre os
olhos e as narinas

Cabeça com escamas


pequenas semelhantes às Cabeça com placas em vez de escamas.
do corpo.

Cauda curta, afinada


bruscamente. Cauda longa, afinada gradualmente.

Quando perseguida, foge.


Quando perseguida, toma atitude
de ataque, enrodilhando-se.
JARARACA (Bothrops): Possui fosseta loreal, tendo a extremidade da
cauda com escamas lisas e cor geralmente parda. É responsável por 90%
dos acidentes. Algumas espécies são mais agressivas, encontram-se
geralmente em locais úmidos.
CASCAVEL (Crotalus): Possui fosseta loreal, a extremidade da cauda
apresenta guizo ou chocalho e cor amarelada. É responsável por 9% dos
acidentes. Essas serpentes são menos agressivas que as Jararacas e
encontram-se geralmente em locais secos.
SURUCUCU (Lachesi): Possui fosseta loreal, a extremidade da cauda
possui escamas eriçadas e cor alaranjada com desenhos pretos no dorso.
Encontradas em regiões de florestas tropicais (Amazônia e Zona da
Mata).
CORAL VERDADEIRA (Micrurus): Não possui fosseta loreal (Atenção:
ausência de fosseta loreal é característica de não venenosas. As corais
são exceção). É responsável por 1% dos acidentes, principalmente devido
às pequenas dimensões da boca e por ser encontrada em tocas, hábitos
subterrâneos. Essas serpentes não são agressivas.
Sinais e sintomas Medidas preventivas
•Marcas da picada;
•Usar botas de cano longo e perneiras;
•Dor, inchaço;
•Manchas roxas, hemorragia; •Proteger as mãos com luvas de raspa
•Febre, náuseas; ou vaqueta;
•Sudorese, urina escura; •Combater os ratos;
•Calafrios, perturbações visuais; •Preservar os predadores;
•Eritema, dor de cabeça; •Conservar o meio ambiente.
•Distúrbios visuais;
•Queda das pálpebras;
•Convulsões;
•Dificuldade respiratória.
Primeiros socorros - Cobras
•Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não
favorecer a absorção de veneno;
•Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais
baixa que o coração;
•Lavar a picada com água e sabão;
•Colocar gelo ou água fria sobre o local;
•Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes
do inchaço;
•Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo,
para que possa receber o soro em tempo;
•Não fazer garroteamento ou torniquete;
•Não cortar ou perfurar o local da picada.
Muito obrigado

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