ESTUDO DE CASO - CÂNCER DE OVÁRIO (Oficial)
ESTUDO DE CASO - CÂNCER DE OVÁRIO (Oficial)
ESTUDO DE CASO - CÂNCER DE OVÁRIO (Oficial)
2022
HISTÓRIA DO PACIENTE
M.F.R., 73 anos, sexo feminino, viúva, negra, nacionalidade brasileira, nascida na Bahia – Ilhéus, atualmente reside em São
Paulo (SP) com um de seus 4 filhos. Possui como diagnóstico oncológico, carcinoma seroso de alto grau metastático para
fígado e linfonodo axilar - primário ovário/peritônio/ fígado. Antecedentes familiares não identificados.
Admitida no Hospital Vila Santa Catarina em 23/09/2022 as 17:29, paciente com diagnóstico de Câncer de ovário em
acompanhamento com a oncologia. Passou em consulta sendo indicada internação hospitalar, devido dor abdominal de forte
intensidade. No momento da admissão refere quadro álgico controlado e fraqueza no membro inferior esquerdo.
PAS: 100mmHg | PAD: 80mmHg | FC: 88 | FR: 18 rpm | T°: 35 | SpO2: 92% (low)
Tipo de cuidado: paliativo exclusivo (não candidato a medidas invasivas: IOT: não; DVA: não; RCP: não; HD: não; UTI: SIM
(trial)
ANTECEDENTES MÓRBIDOS
1. Hipertensão
2. Diabetes Melitus
3. Hérnia de disco
4. Alérgica a contraste iodado e diclofenaco
5. Cirurgias prévias: cesárea
6. Nega tabagismo e etilismo.
EXAME FÍSICO
Paciente em 17° DIH, encontrava-se desacompanhada, sonolenta, calma e desorientada, acamada no leito em
decúbito dorsal semi-elevado, com grades elevadas e com uso de cateter nasal para oxigênio a 2L/min. Sem queixas
álgicas no momento.
Ao exame físico:
Sistema neurológico: Consciente com períodos de confusão caracterizados pelo delirium, Glasgow 12, pupilas
isocóricas e fotorreagentes.
Cabeça e pescoço: Cabeça simétrica, sem a presença de cicatrizes/lesões, couro cabeludo limpo. Face indolor à
palpação, escleras hidratadas e coradas. Nariz sem desvio aparente, com mucosa hidratada. Pavilhão auricular
preservado. Mucosa oral hidratada, edêntula. Traqueia móvel e pulsos carotídeos presentes, ausência de
linfonodomegalia
Sistema cardiovascular: BRNF em 2T s/s. TEC < 3 segundos. Extremidades aquecidas, acianótica.
Sistema respiratório: Eupneica em uso de cateter nasal, expansibilidade torácica preservada e simétrica, MV+ sem
RA.
Sistema gastrointestinal: Abdômen globoso, RHA+ normativos, indolor a palpação superficial. Som maciço à
percussão
Eliminações: Diurese presente na fralda, relata evacuações ausentes desde o dia anterior.
MMSS: Apresenta hematomas em ambos os membros devido às tentativas de punção para exame. Pulsos radial e
braquial presentes, rítmicos e cheios.
MMII: Pulsos pedioso e poplíteo presentes. Sem sinais para TVP (Bancroft -, Homans -, Bandeira +).
Tegumentar: Pele íntegra, com MMII levemente ressecados. Sem lesões por pressão
FC: 80 – 93 bpm
FR: 17 – 20 irpm
EXAMES COMPLEMENTARES
Existem muitas pesquisas para desenvolver exames de rastreamento para câncer de ovário, mas sem sucesso até o
momento. Um dos exames mais utilizados na pesquisa do câncer de ovário e o exame de sangue do marcador CA-125 que é
uma proteína no sangue. Em muitas mulheres com câncer de ovário, os níveis de CA-125 estão elevados. Esse exame pode
ser útil como um marcador tumoral para orientar o tratamento, porque um nível elevado muitas vezes diminui se o tratamento
está respondendo. Entretanto, níveis de CA-125 excedendo 65 U/ml são preditivos de malignidade em 75% das mulheres na
pós-menopausa com massas pélvicas. (1)
Levando em consideração o câncer de ovário em si e seus indicativos laboratoriais, temos a seguir os exames realizados no
período de acompanhamento da paciente (período: 03/10 a 14/10)
Dentre os exames de hematologia feitos desde o momento da internação até o dia 13/10, nota-se grande mudança em
relação à anemia da paciente devido ao estágio do câncer, visto que os valores de hemácias, hemoglobinas,
hematócritos e vcm se mostram abaixo do valor de referência. O valor do HCM também se mostra alterado devido
1. DEFINIÇÃO
O câncer de ovário é que se caracteriza pelo desenvolvimento de um tecido doente nos ovários. As mulheres têm dois
ovários, um de cada lado do útero, sendo suas funções a produção de óvulos e dos hormônios sexuais femininos
estrógeno e progesterona. Este tipo de câncer pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente
mulheres acima de 50 anos (3)
Estadiamento do câncer é o processo utilizado pelos médicos para determinar e descrever onde o câncer está
localizado, se ele se espalhou e o quanto, e se está afetando o funcionamento de outros órgãos. O câncer de ovário é
dividido em quatro estágios e cada um deles possui subdivisões. (4)
No caso da paciente M.F.S., seu câncer se encontra em estágio 4b do câncer de ovário, este é o estágio mais
avançado, significa que o tumor se disseminou para órgãos distantes do ovário.
Estágio 4a – Presença de células cancerígenas no líquido pleural (da cavidade que envolve os pulmões).
Estágio 4b – Câncer espalhou-se para o interior do fígado ou do baço, para outros gânglios linfáticos e para órgãos ou
tecidos como pulmões, cérebro e pele.
2. EPIDEMIOLOGIA
Entre todos os tipos de cânceres em mulheres, o câncer de ovário é o que tem a taxa de sobrevivência mais baixa.
Sendo diagnosticado anualmente em quase 250.000 mulheres em todo o mundo, o câncer de ovário é responsável por
140.000 óbitos por ano. Os dados estatísticos indicam que apenas 45% das mulheres com câncer de ovário têm
probabilidades de sobreviver por cinco anos, em comparação com 89% das mulheres com câncer de mama. Nos
países desenvolvidos, o CO é tão frequente quanto o câncer do corpo do útero (35%) e o câncer invasivo do colo do
útero (27%). No Brasil, tem incidência estimada de 5,95 casos para cada 100.000 mulheres; atingindo 8,9 casos para
cada 100.000 mulheres nas capitais estaduais. A elevada mortalidade decorre, em parte, da detecção tardia da
doença, uma vez que os estágios precoces são muitas vezes assintomáticos, ou apresentam manifestações
inespecíficas.
3. FISIOPATOLOGIA
O câncer de ovário não tem causa completamente esclarecida. Sabe-se que se inicia a partir de mutações genéticas que
alteram as características das células, tornando-as alteradas em sua capacidade de multiplicarem-se rapidamente,
invadirem os tecidos vizinhos, obterem irrigação dos vasos sanguíneos vizinhos e de disseminar-se formando aglomerados
celulares denominados tumores no local onde se iniciou ou formando tumores distantes do inicial chamados de
metástases. (5)
Extensão direta
Esfoliação das células na cavidade peritoneal (semeadura peritoneal)
Disseminação linfática para a pelve e em torno da aorta
Menos frequentemente, por via hematológica ao fígado ou pulmões
No caso da paciente M.F.S., ela possui como diagnóstico oncológico, carcinoma seroso de alto grau (é o subtipo mais
comum de câncer >70%) metastático para fígado e linfonodo axilar - primário ovário/peritônio/.
4. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS – QUADRO CLÍNICO
O câncer de ovário tem um diagnóstico precoce dificultado devido ao fato de que as suas manifestações clínicas se tornam
aparentes nos estágios mais avançados da doença, quando já ocorreu disseminação da doença pela pelve ou abdômen
superior ou mesmo para outros órgãos. (5)
Raramente a doença causará sintomas em seu estágio inicial. No entanto, em alguns casos, eles podem aparecer. Veja:
A paciente M.F.S., relatou “massa” em exames de rastreamento por dores em corpo inteiro (sic) há 1 ano. Relatou perda de
10kg no período, aumento do volume do abdômen e apresentou distúrbios urinários frequentes, foi admitida a princípio na
internação por forte quadro álgico abdominal.
5. DIAGNÓSTICO MÉDICO
Cerca de 20% dos cânceres de ovário são diagnosticados em estágio inicial. Quando o câncer é diagnosticado
precocemente, em torno de 94% das pacientes vivem mais de cinco anos após o diagnóstico.
Alguns sinais e sintomas podem sugerir que a mulher tenha câncer de ovário, mas é necessário a realização de exames para
confirmação do diagnóstico.
Histórico clínico e exame físico: Durante a consulta, o médico realiza perguntas sobre histórico clínico e familiar, possíveis
fatores de risco e sintomas para avaliar se algo relatado sugere o câncer em questão. O exame físico fornece informações
sobre a saúde geral, possíveis sinais e problemas de saúde.
Exame pélvico: Exame de toque na vagina, e simultaneamente, realiza-se pressão no abdome para sentir se existem caroços
ou inchaços nos ovários ou útero. O médico apalpa os ovários e útero para determinar tamanho, forma e consistência. Em
alguns casos, examina-se a vagina com um espéculo para verificação do colo do útero.
Exames de Rastreamento: Os dois exames mais utilizados na pesquisa do câncer de ovário são a ultrassonografia e o exame
de sangue do marcador CA-125
1. Exame de sangue: Utilizado como um marcador tumoral, é útil para orientar o tratamento, porque normalmente há
diminuição de valores, se o tratamento estiver sendo efetivo. Níveis muito elevados da proteína CA-125 no sangue,
podem indicar presença de câncer de ovário. As concentrações de CA-125 devem estar iguais ou abaixo de 35 U/ml.
2. Ultrassonografia Pélvica: Pode ser realizada por duas diferentes técnicas, para diagnóstico ou acompanhamento de
tratamentos: suprapúbica (pelo abdome) u transvaginal (pela vagina).
2.1 Suprapúbica: Com a paciente deitada em maca, um gel condutor é colocado entre a pele o transdutor posicionado
sobre a região. O transdutor é pressionado contra a pele e movido pela área a ser estudada. Os pacientes são
orientados a ingerir entre quatro e seis copos de água uma hora antes do exame, para facilitação da obtenção de
imagens.
2.2 Transvaginal: Com a mulher em posição ginecológica, o transdutor é inserido pela vagina, coberto pelo gel
condutor e por proteção de látex ou plástico lubrificado. É girado e inclinado suavemente, provocando leve
pressão ao ser movido.
O exame realizado pela paciente M.R.S., foi o de rastreamento há 1 ano atrás, com ultrassonografia e o exame de sangue do
marcador CA-125, onde foi encontrada uma massa lobulada em região a direita do mesogastro + 3 nódulos hepáticos
suspeitos.
Após diagnóstico e estadiamento da doença, é necessário orientação do paciente sobre as opções de tratamento. Deve-se
levar em consideração os benefícios de cada opção e os possíveis riscos e efeitos colaterais.
Tratamento local: Terapia local visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os principais tipos de terapia
local utilizados são cirurgia e radioterapia.
Tratamento sistêmico: Terapia sistêmica se refere ao uso de medicamentos que podem ser administrados via oral ou
diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo.
1. Cirurgia: Principal tratamento para a maioria dos cânceres de ovário. O procedimento dependerá de quanto à doença
possa ter se disseminado e do estado de saúde geral da paciente. Para as mulheres em idade fértil, com doença em
estágio inicial, é possível tratar a doença sem a remoção de ambos os ovários e do útero.
1.1 Cirurgia para câncer epitelial de ovário: A cirurgia do carcinoma epitelial tem dois objetivos principais, estadiamento e
diminuição do volume, retirando o máximo possível do tumor.
1.2 Cirurgia para câncer de ovário de células germinativas e estromais: O principal objetivo da cirurgia é a remoção do
tumor. A maioria dos tumores de células germinativas do ovário é tratada com histerectomia e salpingooforectomia
bilateral. Se o tumor estiver localizado em apenas um dos ovários e a paciente deseja ter filhos, apenas o ovário que
contém a doença e a trompa de Falópio do mesmo lado serão retirados.
2. Quimioterapia: Utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico,
atinge não somente as células cancerígenas, mas também as células sadias do organismo. De forma geral, é
administrada por via venosa ou oral. Em alguns casos, pode ser injetada através de um cateter na cavidade
abdominal.
3. Radioterapia: Utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um
tumor. Pode ser útil no tratamento de áreas onde a doença se disseminou, seja perto do tumor principal ou em órgãos
distantes, como cérebro ou medulo espinhal.
4. Hormonioterapia: Uso de hormônios ou bloqueadores hormonais para combate do câncer. É um tipo de terapia
sistêmica e é frequentemente utilizada no tratamento dos tumores estromais.
5. Terapia-alvo: Consiste no ataque especificamente as moléculas, que estão envolvidas no crescimento e disseminação
das células cancerígenas.
MEDICAÇÕES EM USO
CUIDADOS PALIATIVOS
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos
consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do
paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio
de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e
espirituais” (WHO, 2002). Os cuidados paliativos devem incluir as investigações necessárias para o melhor entendimento e
manejo de complicações e sintomas estressantes tanto relacionados ao tratamento quanto à evolução da doença. Apesar da
conotação negativa ou passiva do termo, a abordagem e o tratamento paliativo devem ser eminentemente ativos,
principalmente em pacientes portadores de câncer em fase avançada, onde algumas modalidades de tratamento cirúrgico e
radioterápico são essenciais para alcance do controle de sintomas. Considerando a carga devastadora de sintomas físicos,
emocionais e psicológicos que se avolumam no paciente com doença terminal, faz-se necessária a adoção precoce de
condutas terapêuticas dinâmicas e ativas, respeitando-se os limites do próprio paciente frente a sua situação de
incurabilidade.
A filosofia dos cuidados paliativos aceita a morte como o estágio final da vida: ela afirma a vida e não acelera nem adia a
morte. Os cuidados paliativos focam na pessoa e não na doença, tratando e controlando os sintomas, para que os últimos
dias de vida sejam dignos e com qualidade, cercado de seus entes queridos. Está também focada na família para a tomada
de decisões (6)
DIAGNÓSTICO DEFINIÇÃO
CARACTERÍSTICAS FATORES POPULAÇÃO CONDIÇÕES
DEFINIDORAS RELACIONADOS EM RISCO ASSOCIADAS
Estado -Deambulação -Fraqueza muscular; -Idade >70; -Alteração na
dinâmico de prejudicada; -Mobilidade -Sexo feminino; - função
equilíbrio -Déficit no autocuidado prejudicada. Hospitalização cognitiva;
instável que para alimentação; prolongada.
afeta o idoso -Déficit no autocuidado
que passa por para banho;
deterioração em -Déficit no autocuidado
Síndrome do
um ou mais de para higiene íntima;
idoso frágil
um domínio de -Déficit no autocuidado
saúde (físico, para vestir-se;
funcional, -Mobilidade física
psicológico ou prejudicada.
social) e leva a
aumento da
suscetibili-
dade a efeitos
de saúde
adversos, em
particular, a
incapacida-
de.
Derrame pleural; -Desvios
Volume de Retenção -Estado mental afetando
líquidos excessiva de alterado; eliminação de
excessivo líquidos -Ganho de peso em líquidos.
um curto período de
tempo.
Transtornos de -Disfunção cognitiva. -Mobilidade física -Indivíduos com -Transtornos
consciência, prejudicada. idade >60 anos. neurocognitivos.
atenção,
cognição e
Confusão aguda
percepção
reversíveis, que
surgem em um
período de
tempo breve,
com duração
inferior a 3
meses.
Suscetibili- -Autogestão ineficaz -Indivíduos com -Diabetes
dade à variação de medicamentos; estado de saúde mellitus.
dos níveis física
Risco séricos de -Ingestão alimentar comprometido;
de glicemia glicose relação inadequada. -Indivíduos com
instável à faixa normal, história de
que pode hipoglicemia.
comprome-
ter a saúde
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - http://www.oncoguia.org.br/conteudo/deteccao-precoce-do-cancer-de-ovario/1783/229/ ( The American Cancer Society
medical and editorial content team / 24 de julho de 2020 / traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia)
2 - https://hilab.com.br/blog/como-interpretar-hemograma/#:~:text=As%20hemácias%2C%20também%20conhecidas
%20como,por%20transportar%20oxigênio%20no%20organismo.&text=↓%20Uma%20baixa%20concentração%20dessas,por
%20deficiência%20nutricional%20ou%20hemólise. (Gabriele Alves em 04 outubro de 2022)
3 - https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-ovario (Dr. Artur Malzyner – Atualizado em 20 de abril de
2022Publicado em 24 de novembro de 2014)
4 - https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre//periodicos/acta-medica/assets/edicoes/2017-2/arquivos/pdf/18.pdf (CAMILA
CORREIA MACHADO ; CAROLINE ANDERSON BRANDÃO ; KATIANA MURIELI DA ROSA ; MARINA BIANCHI
LEMIESZEK ; FERNANDO ANSCHAU)
5- https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetrícia/neoplasias-ginecológicas/câncer-
ovariano#:~:text=Patologia%20do%20câncer%20de%20ovário&text=A%20maioria%20(90%25)%20dos,tipos%20de
%20células%20do%20ovário. (Pedro T. Ramirez , MD, The University of Texas MD Anderson Cancer Center; Gloria Salvo,
MD, MD Anderson Cancer Center- publicado em setembro de 2020)
6 - https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes/
cuidados-paliativos (Instituto Nacional de Câncer – INCA / Publicado em 16/09/2022 12h00 Atualizado em 02/10/2022)