Fundamentos de Teologia Católica
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Conclusão 0.5
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problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
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ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área
deestudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 4
2. Conceito .......................................................................................................................... 5
3. Conclusão ...................................................................................................................... 12
1. Introdução
No espaço social e cultural, há regras que possibilitam aos indivíduos viver em comunidade;
nesse entendimento, a cultura perpassa todo o cotidiano dos indivíduos, eles se socializam
devido à cultura. Além disso, toda sociedade humana possui uma cultura.
E, o ser humano possui vários laços, desde biológicos, social, ético, religioso e entre outros
o que significa que o homem faz-se por via da revelação saudável com os outros. O ser
humano e um ser com dignidade, consciência, e susceptível ao pecado e nasce com pecado
original, pecado este, o ser humano torna-se livre dele pelo baptismo.
1.1.Objectivo
1.1.1. Objectivo geral
Compreender a consciência e a cultura do povo moçambicano
1.1.2. Objectivos específicos
Explicar o impacto da consciência na sociedade
Reconhecer a variedade da cultura de um povo
Identificar e caracterizar a cultura humana;
Identificar factores que afectam a variedade da cultura.
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2. Conceito
A consciência e o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é
a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. Ela revela,
de modo admirável a lei do imperativo categórico, que se cumpre pelo amor a Deus e ao
próximo. Na intimidade da sua consciência, a pessoa humana descobre uma lei que ela não
impõe a si mesma, mas a qual se vê obrigada a obedecer. Chamado a amar o bem e evitar o
mal, a voz da consciência pode quando necessário, falar-lhe ao coração mais
especificamente: faz isto, evita aquilo. Isto porque o homem tem no seu coração uma lei
escrita por Deus. Obedecer a ela constitui a verdadeira dignidade da pessoa que será julgada
de acordo com a tal lei (Rm2,15-16),
A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é
a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. Ela revela,
de modo admirável, a lei do imperativo categórico, que se cumpre pelo amor a Deus e ao
próximo (GS, 16). “Na intimidade da sua consciência, a pessoa humana descobre uma lei que
ela não impõe a si mesma, mas a qual se vê obrigada a obedecer. Chamado a amar o bem e a
evitar o mal, a voz da consciência pode, quando necessário, falar-lhe ao coração mais
especificamente: faz isto, evita aquilo. Isto porque o homem tem no seu coração uma lei
escrita por Deus. Obedecer a ela constitui a verdadeira dignidade da pessoa, que será julgada
de acordo com tal lei (Cfr. Rm. 2,15-16).
A consciência é elemento que “manifesta aos homens as suas obrigações morais e os impele
a cumpri-las”. A pessoa humana é receptora de normas que deve executar na intimidade da
sua consciência onde descobre uma lei que lhe é imposta. É importante sublinhar a
individualidade da pessoa humana na descoberta e execução da tal lei o que concorre para a
explicação da responsabilidade pessoal do sujeito ao cometer qualquer acto humano.
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2.3.Conceito
Cultura é a forma de viver dos humanos em grupos sociais e, ao mesmo tempo, a forma de
viver em grupos sociais específicos: isto é, como o conhecimento que uma pessoa tem em
virtude de ser membro de determinada sociedade
A identidade da cultura é bastante discutida dentro das temáticas teóricas em áreas de ciências
sociais, perante a sua diversidade e complexidade, muitos autores relacionam o avanço das
tecnologias como um perigo que pode alterar certas práticas e tradições
2.3.1.1.Sujeito do iluminismo
O ser humano é dinâmico por natureza e procura sempre se adaptar às condições que a
natureza lhe oferece. A cultura é uma construção social que só pode ser aprendida e entendida
dentro do contexto social. Os povos africanos do grupo bantu são por natureza, povos que
prezam pela oralidade, quer dizer, são de tradição oral. Sendo assim, os hábitos de ser e de
estar (em sociedade) são transmitidos de geração em geração através da oralidade (ALVES;
TIMBANE, 2016).
Um grupo étnico é composto por indivíduos que têm uma certa uniformidade cultural, que
partilham as mesmas tradições, conhecimentos, técnicas, habilidades, língua e
comportamento social. Por outro lado, a cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças,
artes, normas, costumes e capacidades que são adquiridos pelos membros em suas relações
como parte da sociedade. A cultura, como o conjunto dos hábitos do grupo, interfere
grandemente na formação de sentidos e da identidade. A memória social é a mais importante,
pois é através dela que se transmitem conhecimentos de geração em geração.
Todos os aspetos até aqui levantados revelam que a cultura e a etnia se entrelaçam com a
língua e juntos criam na sociedade uma identidade própria, que ao longo dos tempos se
consolida e depois vai se desintegrando, e, modificando através da influência e aceitação de
outras culturas. No mundo globalizado não existe uma cultura homogênea: toda cultura é
resultado de outras que se misturaram ao longo dos tempos, em diferentes espaços
geográficos. É importante trazer ao debate pesquisadores que aprofundam o conceito
‘cultura’, pois os debates sempre foram divergentes ao longo dos tempos.
maiúsculo), além de toda distinção de povos ou de classes. A cultura “se inscreve então
plenamente na ideologia do iluminismo: a palavra é associada às ideias de progresso, de
evolução, de educação, de razão que estão no centro do pensamento da época.” (CUCHE,
1999, p.21)
No período colonial, o conceito cultura estava ligado à ideia civilização; como esta era
associada aos hábitos e costumes dos colonizadores, desconsiderava-se a cultura dos povos
nativos. Assim, não é de estranhar que questões nação, raça, tribo e etnia têm marcado a
história de Moçambique desde a origem dos movimentos de libertação em 1962 até à
actualidade (47 anos após a independência). Os discursos políticos ainda desencorajam o
tribalismo, as práticas das tradições próprias das raízes africanas (MEDEIROS, 2008).
A diversidade linguística que Moçambique tem denuncia a diversidade cultural que o povo
moçambicano possui. No contexto moçambicano não se pode falar de uma única cultura, mas
sim de várias culturas que de certo modo comungam mesmos princípios e regras aceites pela
nação. É importante apontar que “o nacionalismo não está activo apenas nas suas dimensões
mais horrendas e visíveis. Também se manifesta nas mais invisíveis e impregnadas no
quotidiano: as que conferem e inculcam uma determinada identidade ao nascido num ou
noutro local, que é parte da sua identidade pessoal” (SOBRAL, 2003, p.1093).
A situação apontada por Sobral caracteriza taxativamente a situação que Moçambique viveu
pós-independência, poder da família como o centro da difusão da cultura ainda é preservada
e fomentada, embora a noção de ‘nação Moçambicana’ seja complexa num mundo
globalizado. Algumas das causas que reduzem fortemente a força das tradições foram a
chegada da televisão, a escolarização moderna, as políticas públicas, que desencorajam certas
praticas tradicionais, o deslocamento das populações da zona rural para as cidades por causa
da guerra, e a chegada de muitas igrejas cristãs e muçulmanas. A globalização engloba essas
causas formatando um sentimento de sujeição e conformismo acultura e/ou cultural (ALVES;
TIMBANE, 2016).
vivenciado na Europa e nos Estados Unidos, onde os líderes tiveram a sua formação
acadêmica (CORREIA, 2015). A formação do ‘homem-novo’ implica uma aculturação.
Iniciar um processo de aculturação não é tarefa fácil numa sociedade que já tem uma cultura
atropo e sociologicamente consolidada ao longo dos séculos.
Essa substituição da ‘antiga cultura’ por uma ‘nova’ mexerá com sensibilidades não apenas
dos grupos éticos, mas também nos líderes (comunitários) locais que ainda tem poder diante
das populações. Para as populações rurais, vale apenas seguir normas do líder da tribo, da
etnia, do grupo, antes que a constituição do país, a qual é artificial e manifesta interesses de
uma elite minoritária, que se localiza geograficamente nas áreas urbanas.
Para (Bagno, 2014, p.22). a língua seria um conjunto de representações simbólicas do mundo
físico e do mundo mental que
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Moçambique é um país multilíngue, com vinte línguas do grupo bantu, segundo Ngunga e
Faquir (2011). Mas também se falam línguas asiáticas trazidas pela religião muçulmana e
pelos comerciantes árabes que chegaram a Moçambique antes mesmo da chegada dos
colonizadores portugueses. O importante a reter é que a língua portuguesa é a única língua
oficial (segundo a Constituição da República de Moçambique, 2004) autorizada a ser porta-
voz das outras línguas. Se entendermos uma língua como entidade que carrega uma cultura
como é que as vinte línguas podem ser representadas pelo português, uma língua de origem
europeia cuja sua estrutura gramatical, lexical e, sobretudo semântica é bem diferente da das
línguas bantu.
2.4.Tradição
Na mesma linha de raciocínio, Rodolpho (2009, p. 141) afirma que “[...] o ritual é um sistema
cultural de comunicação simbólica, constituído por sequências ordenadas e padronizadas de
palavras e atos, em geral expressos por múltiplos meios”.
Hobsbawm e Ranger (2002) defendem que um dos aspectos mais fortes da tradição é sua
característica invariável, ou seja, seria um conjunto de práticas fixas que, por serem sempre
repetidas de uma mesma forma, remeteriam ao passado, real ou imaginado.
Sociólogos como Tom Bottomore e William Outhwaite, por sua vez, acreditam que o termo
“tradição” deve ser empregado para as esferas mais importantes da vida humana, como a
religião, o parentesco, a comunidade etc., deixando as esferas menores de ritos e costumes
cotidianos relegadas ao conceito de folclore. Defendem, além disso, que as tradições não são
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necessariamente estáticas ou imóveis. Para eles, migrações e mesmo revoluções, que são
fenômenos geradores de mudança por excelência, algumas vezes estão baseados no desejo
de disseminar tradições ou de protegê-las. Eles dão como exemplo a Reforma Protestante,
fenômeno que gerou muitas mudanças sociais e culturais, mas que teve como base um desejo
de retornar às tradições do Cristianismo primitivo. Além disso, poderíamos acrescentar que
a colonização da América espanhola vivenciou também tentativas da Coroa, da Igreja e de
determinados grupos sociais de transferir às colônias tradições e costumes antigos da própria
Espanha, como o Catolicismo e a cultura da fidalguia.
Torna-se claro que a prática de ritos de iniciação é, sim, uma tradição moçambicana, embora
não se faça presente em todas regiões do país.
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3. Conclusão
Após a realização deste trabalho conclui-se que a cultura é um termo muito abrangente, que
engloba uma série de áreas, e o seu valor está centrado nos hábitos e costumes praticados
diariamente. Nesta era de globalização em que vivemos, existe uma crescente uniformização
de hábitos e tradições culturais em todo o mundo. Os cidadãos sentem a obrigação de
salvaguardar suas culturas locais (regionais e nacionais) face à importação de novos hábitos.
Nesse sentido, a identidade da cultura moçambicana é verificada por meio de certas práticas
que são patentes no dia a dia de cada indivíduo, e umas das características mais comum é
diversidade linguística, sem querer deixar de lado a gastronomia. Além dessas características,
é preciso lembrar que todas as culturas têm uma estrutura própria, todas mudam, todas são
dinâmicas. Assim, não é possível falarmos de povos sem história, porque tal fenômeno
significaria a existência de uma cultura que não passasse por transformações ao longo do
tempo.
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4. Referencias bibliográficas
CUNLELA, Padre Francisco, MARIA, Irmã Ester Lucas e SAPATO, Padre Rafael Baciano,
Manual de Fundamentos de Teologia Católica, Beira-Mocambique, UCM editora, 2014.
HELD, D. et al. Global transformations: politics, economics and culture. Stanford: Stanford
University, 1999