Tina Fundamentos Da Pedagogia

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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Geociência e Ambiente

Finalidade e objectivos da educação após o período da colonização em Moçambique. (Educação


de 1975 a 1992)

(Curso de licenciatura em ensino de geografia)

9º Grupo

Regina Carlos Sitoe

Tina Pereira José Manuel

Chimoio

Marco 2023
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9º Grupo

Regina Carlos Sitoe

Tina Pereira José Manuel

Finalidade e objectivos da educação após o período da colonização em Moçambique. (Educação


de 1975 a 1992)

O presente trabalho da cadeira de


Fundamento da Pedagogia é de carácter
avaliativo a ser entregue no Departamento de
Geociência e Ambiente no Curso de
Licenciatura em ensino de Geografia, 1o ano
Io trimestre, leccionado pelo:

Docente Dr. Edson Magande Mangade

Chimoio

Marco 2023
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Índice
Resumo ........................................................................................................................................ 3
1. Introdução ............................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 4
1.1.1. Objectivo Geral: ........................................................................................................... 4
1.1.2. Objectivos Específicos: ................................................................................................ 4
1.2. Metodologia de pesquisa .................................................................................................. 4
2. Conceito ............................................................................................................................... 5
2.1. Educação .......................................................................................................................... 5
2.1.1. Educação em Moçambique em Diferentes Momentos Históricos................................ 5
2.2. Finalidade da Educação pós-independência ..................................................................... 5
2.3. Educação no período Pós-Colonial ou Pós-Independência. ............................................. 7
2.3.1. O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991) ....................................................................... 7
2.4. Os objectivos nos primeiros anos (1975-1981) ................................................................ 8
2.4.1. A implementação do sistema nacional da educação (SNE) num contexto de conflito
(1981-1992) ................................................................................................................................. 9
2.4.2. Sistema Nacional de Educação ................................................................................... 10
2.4.2.1. Lei nº 4/83 de 23 de Março ..................................................................................... 10
2.4.2.2. Objectivos ............................................................................................................... 10
2.4.2.3. Estrutura .................................................................................................................. 11
2.4.2.4. Subsistema de Educação de Adultos (SEA), que compreende: .............................. 11
2.4.3. Características ............................................................................................................. 11
2.4.4. Características do subsistema da Educação de Técnico-profissional ......................... 12
2.4.5. Características do subsistema de formação de Professores ........................................ 12
3. Conclusão........................................................................................................................... 14
4. Referências bibliográfica ................................................................................................... 15
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Resumo
O trabalho descreve a estrutura a educação após o período da colonização, tendo como objectivo
gerais compreender a finalidade e objectivo da educação após o período da colonização em
Moçambique, utilizou se a metodologia científica que foi pesquisa bibliográfica e também
colectando dados através de artigos e dissertações realizados. No período a pós-independência o
governo assumiu inteiramente a responsabilidade da planificação e gestão da educação. O que o
Estado herdou do sistema colonial foi uma reduzida rede escolar, um sistema educacional com
objectivos alienantes, enraizado em práticas e métodos autoritários. Com a nacionalização, o
ensino passou a ser laico em seus objectivos e foi colocado ao serviço de interesses políticos,
animados pela utopia de formar o „homem novo‟, um cidadão ideológica, científica, técnica e
culturalmente preparado para realizar as tarefas do desenvolvimento socialista do País.
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1. Introdução

O presente trabalho versa sobre vários conteúdos relacionados com a cadeira de Fundamento da
Pedagogia assim, sendo Neste presente trabalho como o tema central Finalidade e objectivo da
educação após o período da colonização em Moçambique. De referir que a educação passou por
várias transformações, de acordo com os períodos que ela atravessou, visto que com a chegada
dos portugueses deixou de ser o que era, isto é tomou uma nova visão, neste período
Moçambique consegui libertar outras zonas, onde conseguiu também impor um outro modelo de
educação e em fim depois a educação conheceu já uma grande evolução, pois muitos
moçambicanos que não tinham acendido a educação passaram a ter e o número de analfabetos se
reduziu.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral:
 Compreender a finalidade e objectivo da educação após o período da colonização em
Moçambique
1.1.2. Objectivos Específicos:
 Descrever finalidade e objectivo da educação após o período da colonização em
Moçambique.
 Identificar os sistemas de educação implementados em Moçambique no período pós-
independência.
 Conhecer o processo de Sistema Nacional de Educação.
1.2.Metodologia de pesquisa

Metodologia “corresponde a um conjunto de procedimentos a ser utilizado na obtenção de


conhecimentos. É a aplicação de métodos, por meios de processos e técnicas, que garante a
legitimidade científica do saber obtido” barros & lehfeld (2010, p. 21).

Entretanto, neste trabalho de pesquisa usara se obras, internet, dissertação coerente a esta
pesquisa com vista a buscar base científica para resolução.
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2. Conceito
2.1.Educação

Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez disciplinarmente.

De acordo com o filósofo da aérea da pedagogia René Hubert, a educação é um conjunto de


acções e influencias exercidas voluntariamente por um ser humano em outro, normalmente de
um adulto em um jovem.

No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas,


intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio
grupo.

2.1.1. Educação em Moçambique em Diferentes Momentos Históricos.

O processo de educação tem em vista a preparação do homem para sua melhor inserção na
sociedade. Esta preparação é guiada no sentido de alcançar determinados objectivos que variam
com o tempo, de acordo com as suas exigências da sociedade, tendo em conta que os objectivos
da educação são dinâmicos.

2.2.Finalidade da Educação pós-independência

Com a Independência Nacional (1975), o país ainda apresenta uma estrutura patrimonial,
material e humana do sistema colonial e um projecto de educação cuja implementação tinha sido
iniciada nas chamadas Zonas Libertadas.

No campo educacional, a rede escolar é naturalmente insuficiente para a maioria da população e


há escassez de professores e de outros quadros de direcção do sector, o que entra em contraste
com a actual liberdade de frequentar a escola pela maior parte da população que durante muitos
anos esteve à margem da educação formal devido ao carácter discriminatório e altamente
selectivo do sistema educativo colonial. Assim registam-se nesta fase, principalmente com as
iniciativas populares de aberturas de escolas, uma explosão escolar acompanhada por uma
participação massiva nas campanhas de alfabetização.

Já com o Governo de Transição em funções e nos primeiros anos da independência são tomadas
medidas importantes no campo educacional, nomeadamente:
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 Realização de encontros nacionais sobre a educação no país:


a) Seminário da Beira (Dezembro de 1974 a Janeiro de 1975);
b) Reunião de Mocuba (Fevereiro de 1975);
c) Seminário Nacional de Alfabetização (Abril de 1975);
d) III Reunião Nacional do MEC (Julho de 1979);
e) Seminário Nacional de Língua Portuguesa (Outubro de 1979);
f) Seminário Nacional do Ensino de Matemática (Maio de 1980);
 Mobilização do povo para a construção das chamadas “escolas do povo” e promoção de
campanhas de alfabetização sob a liderança de estruturas locais denominadas “Grupos
Dinamizadores” (Matavele, 2002);
 Reestruturação dos programas de ensino retirando tudo o que fosse contrário à ideologia
da FRELIMO (Mazula, 1995);
 Introdução das disciplinas de História e Geografia de Moçambique, Educação Política e
Actividades Culturais” (Gómez, 1999: 238-239).

Este período caracteriza-se por um duplo esforço. Por um lado, e numa fase inicial, há um
esforço por parte da FRELIMO para a “organização e institucionalização do sector educacional”
(Gómez, 1999: 305) e, numa segunda fase, uma “tentativa de planificação e exercício de um
maior controlo das escolas pelo aparelho estatal central da educação”. Ou seja as principais
mudanças que se registam incidem sobre os curricula, a estrutura e funcionamento da escola, os
mecanismos de gestão e administração central e local do sistema educativo e a participação da
população na vida da escola.

De acordo com o relatório publicado pela AfriMAP (2012), após a independência em Junho de
1975, na área da educação, o padrão que a FRELIMO adoptou se baseava no padrão utilizado
nas zonzas libertadas na época da guerra de libertação. O referido padrão de ensino se coloca nos
seguintes parâmetros:

I. O ensino tem que funcionar com os seus próprios recursos;


II. Todas as pessoas devem aprender a ensinar;
III. Fazer uma conexão entre a teoria e a prática;
IV. Lutar contra o tribalismo, racismo e nepotismo;
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V. Fazer uma ligação entre a educação, produção e a comunidade;


VI. Tornar a escola, um meio democrático.

No entanto, e apesar de todo o esforço levado a cabo para adequar a Educação às condições
concretas que uma revolução daquele tipo exigia, havia grandes problemas no que diz respeito à
cobertura da rede escolar, à relevância curricular para os interesses das comunidades, à escassez
de material didáctico, à eficácia e eficiência da educação, entre outros problemas. É assim que
em Março de 1983 é aprovada a Lei do Sistema Nacional de Educação.

2.3.Educação no período Pós-Colonial ou Pós-Independência.

Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista adequar
a formação dos moçambicanos aos contextos sócio-políticos, económicos e culturais, marcado
pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se como principais marcos: o
surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028.

Antes do Sistema Nacional de Educação (1975–1982)

Neste período registaram-se os seguintes factos:

 A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de todas


as formas do sistema do ensino colonial português;
 A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição da
República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente massificação
do acesso à educação em todos os níveis de ensino;
 A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português para
o nacional (1975);
 A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição das
instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975).

2.3.1. O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991)

Em 1983, procedeu-se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE), através da Lei nº


4/83.
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Em 1990, é introduzida a Constituição da República, que possibilita a reabertura do ensino


particular em 1991 e o reajustamento da Lei do SNE.

2.4.Os objectivos nos primeiros anos (1975-1981)

Moçambique tornou-se um país independente a 25 de Junho de 1975. No dia 24 de Julho do


mesmo ano, a educação e outras instituições socioeconómicas consideradas conquistas do povo
foram nacionalizadas. O Estado assumiu inteiramente a responsabilidade da planificação e gestão
da educação. O que o Estado herdou do sistema colonial foi uma reduzida rede escolar, um
sistema educacional com objectivos alienantes, enraizado em práticas e métodos autoritários.
Com a nacionalização, o ensino passou a ser laico em seus objectivos e foi colocado ao serviço
de interesses políticos, animados pela utopia de formar o „homem novo‟, um cidadão ideológica,
científica, técnica e culturalmente preparado para realizar as tarefas do desenvolvimento
socialista do País.

Desde o primeiro momento da independência, a área da educação foi considerada o factor


principal para o desenvolvimento do Pais e a concretização da democracia popular. O aparelho
judicial do novo Estado de Moçambique, a chamada Constituição da República de 1975,
considerou o acesso a educação, um dever e direito de toda a população, na qual o Estado
assumiu o papel de promover as condições necessárias para que todos moçambicanos pudessem
ter esse direito.

Após mais de dois meses de independência, com a responsabilidade do estado em expandir o


acesso a educação para moçambicanos, o Governo acabou com o funcionamento de ensino
privado no Pais e o Ministério da Educação e Cultura (MEC) passou a ter a responsabilidade de
executar e organizar as políticas educacionais. O Governo e os próprios moçambicanos se
esforçaram bastante para a construção de um Moçambique próspero, onde foi registado um
enorme progresso em direcção a melhores níveis de educação nos primeiros momentos depois da
independência.

De acordo com dados da UNESCO, na altura da independência, cerca de 90% da população


moçambicana, do total de cerca de onze milhões, era analfabeta: não sabia falar, ler e escrever a
Língua Portuguesa. Esta, com a proclamação da independência, passou a ser a língua oficial, por
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razões históricas que anteriormente foram mencionadas. Os contactos dos novos governantes
com a população, tal como no tempo do domínio colonial, eram e ainda são mediados por
intérpretes ou tradutores.

A educação no período da Independência iria determinar a geração Pós-independência e o futuro


da própria nação. Houve uma extensão da rede escolar para um maior numero de moçambicanos
que durante o período colonial não teve acesso as disciplinas escolares. Esta educação visava a
Unidade Nacional baseada numa educação revolucionária aberta e científica. A educação
tradicional foi vista neste novo processo de reestruturação curricular como conservadora de
valores ultrapassados, foi considerado como sendo primitivo e inadequado para as necessidades
modernas da sociedade moçambicana.

O Homem Novo, era totalmente anti-tradicionalista, semelhante ao ideal moderno iluminista que
devia seguir apenas a luz da razão e buscar-se na técnica, e a tradição era visto como um
obscurantista como um perigo para o progresso pela FRELIMO, as línguas nacionais, foram
excluídas do SNE e foram expostas ao confinamento das ideias. A educação nacionalista,
contribuiu para dar ao moçambicano ''uma dimensão metafísica e ao mesmo tempo ter tentado
concretizar estas qualidades numa realidade concreta e enquadrá-las numa luta pela liberdade''
(CASTIANO, 2005:81)

Segundo Mazula, após a independência o governo moçambicano tinha o principal objectivo «a


formação do Homem Novo, com plena consciência do poder da sua inteligência e da força
transformadora do seu trabalho, na sociedade e na natureza; Homem Novo livre de concepção
supersticiosa e subjectiva» (MAZULA, 1995:110).

2.4.1. A implementação do sistema nacional da educação (SNE) num contexto de


conflito (1981-1992)

Os primeiros momentos depois da independência foram considerados como momentos de


voluntarismo e de pouca planificação, que abrangiam vários sectores do pais, e devido as
dificuldades ou falta de pessoas qualificados e falta de reorganização do aparelho só Estado, cada
área funcionava quase sem depender das demais áreas, embora dando seguimento a política
básica da FRELIMO. O governo tinha conhecimento de que era importante fazer um
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planeamento para o desenvolvimento das suas próprias políticas da governação, donde em 1977,
foi instalada a comissão nacional de planeamento que coordenaria os trabalhos dos diferentes
ministérios.

De acordo com AfriMOP (2012), na área de educação, em 1981 ocorram as primeiras iniciativas
tomadas para uma planificação a nível nacional, isto aconteceu devido a aprovação dos
princípios e objectivo gerais de sistema nacional de educação. As normas da política de educação
concentravam-se na democratização do ensino e na sua articulação com as políticas do
desenvolvimento nacional e foi reafirmada a importância da educação para o progresso
económico e social, onde alguns objectivos foram estabelecidos

2.4.2. Sistema Nacional de Educação


2.4.2.1.Lei nº 4/83 de 23 de Março
2.4.2.2.Objectivos

São objectivos gerais do Sistema Nacional de Educação:

a) Formar cidadãos com sólida preparação política, ideológica, científica, técnica, cultural e
física e uma elevada educação patriótica e cívica;
b) Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao
conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;
c) Introduzir a escolaridade obrigatória e universal de acordo com o desenvolvimento do
país, como meio de garantir a educação básica a todos os jovens moçambicanos;
d) Assegurar a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional;
e) Formar o professor como educador e profissional consciente com profunda preparação
política e ideológica, científica e pedagógica, capaz de educar os jovens e adultos nos
valores da sociedade socialista;
f) Formar cientistas e especialistas altamente qualificados que permitam o desenvolvimento
da investigação científica;
g) Difundir, através do ensino, a utilização da língua portuguesa contribuindo para a
consolidação da unidade nacional;
h) Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e adultos
educando-os no amor pelas artes e no gosto pelo belo;
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i) Fazer das instituições de ensino bases revolucionárias para a consolidação do poder


popular, profundamente inseridas na comunidade.
2.4.2.3.Estrutura

É estruturado por Composição ou subsistemas

Subsistema de Educação Geral (SEG), que compreende:

a) O ensino Primário (1º Grau, da 1ª à 5ª classes e o 2º Grau, 6ª e 7ª classes);


b) O Ensino secundário (da 8ª à 10ª classes) e;
c) O ensino Pré-universitário (11ª e 12ª classes) e também fazem parte a educação Pré-
escolar e o ensino Especial e Vocacional.
2.4.2.4.Subsistema de Educação de Adultos (SEA), que compreende:
a) O ensino Primário (1º nível: 1º e 2º Graus que correspondem à 5ª e 7ª classes
respectivamente);
b) O ensino secundário (2º nível: corresponde à 11ª classe) e;
c) O ensino Pré-universitário (3º nível: corresponde à 12ª classe).

Subsistema de Formação de Professores (SFP), corresponde:

 Nível Médio e Superior

Subsistema de Educação Superior (SES).

Níveis, estrutura-se por quatro (4) níveis:

 Primário;
 Secundário;
 Médio e;
 Superior.
2.4.3. Características

O subsistema de Educação Geral é o eixo central do SNE e conforme a afirmação integral e


politécnica base para o ingresso em cada nível dos diferentes subsistemas de educação”. Os
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níveis e conteúdos deste subsistema constituem ponto de referência para todos os subsistemas do
SNE.

O subsistema de educação de adultos compete a alfabetização e educação da população maior de


15 anos, de modo a segurar uma formação científica geral e o acesso aos vários níveis de
educação técnico-profissional, educação superior e formação de professores”.

A formação dada por este subsistema corresponde à formação dada pelo subsistema de Educação
Geral. Ela deve ser adequada às necessidades do processo do desenvolvimento e da construção
da sociedade socialista realizada com base na experiência social e profissional do trabalhador,
numa metodologia ligada à sua realidade.

2.4.4. Características do subsistema da Educação de Técnico-profissional

O sistema de educação técnico-profissional constitui o principal instrumento para a


materialização da política de formação da força de trabalho qualificada em resposta às exigências
do desenvolvimento económico e social do país, e caracteriza-se Pela função que desempenha no
crescimento quantitativo e qualitativo da força do trabalho qualificada, dando aos jovens e
trabalhadores uma formação integral; Pela ênfase na formação profissional; Pelo carácter
terminal da formação

2.4.5. Características do subsistema de formação de Professores

O subsistema de formação de professores assegura uma qualificação pedagógica, metodológica,


científica e técnica de corpo docente para os vários subsistemas e tem um carácter
profundamente ideológico que confere ao professor a consciência de classe que o torna capaz de
educar o aluno nos princípios do Marxismo-Leninismo.

O subsistema de Educação Superior realiza a formação de profissionais técnicos e científicos


com um alto grau de qualificação e um profundo conhecimento da realidade nacional e das leis
do desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento, para participar no
desenvolvimento e defesa do país e da revolução.

A formação neste subsistema realiza-se em estreita ligação com a investigação científica.


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Este subsistema destina-se aos estudantes que terminam o nível médio da educação geral ou
equivalente dando prioridade aos filhos dos operários e dos camponeses cooperativos e aos
combatentes e trabalhadores de vanguarda.

Em casos especiais, a definir pelo Ministro da Educação e Cultura, poderão ingressar neste
subsistema alunos que não tenham as habilitações referidas no número anterior.

O Ministro da Educação e cultura definirá a duração dos estudos que devem corresponder a cada
currículo e os graus e títulos a atribuir.
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3. Conclusão

Após o término do trabalho, concluímos que período Pós-Colonial ou Pós-Independência. o


efectivo dos alunos nas escolas cresceu e a educação atingiu assim o seu auge. Os mais de 10
milhões de analfabetos começaram a se alfabetizar visto que a educação no período colonial só
era garantida para os colonos e já neste momento ficou garantida para todos moçambicanos e de
uma forma igual. Nas escolas começaram a se introduzir novas disciplinas e já nesse período a
educação estava dividida em ensino primário, secundário e superior, Portanto os moçambicanos
começaram a ser educados para tomar consciência dos seus direitos que não era valorizados
pelos colonos, tirar a mentalidade colonial, formar intelectuais, quadros políticos e económico
para desenvolver o país.
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4. Referências bibliográfica

África do sul. Moçambique, a prestação efectiva de serviços públicos no setor da educacao.


rosebank: AfriMAP & Open Society Foundation, 2012

CASTIANO, J, Ngoenha, S e Berthoud, G (2005). A longa marcha de uma educação para


todos em Moçambique. Maputo: Imprensa Universitária.

GÓMEZ, Miguel B., Educação de Moçambique História de um Processo: 1962-1984, Livraria


Universitária, Maputo, Moçambique, 1999

MATAVELE, H. (2002). Currículo de Matemática do 2º ciclo do Ensino Secundário em


Moçambique: do enunciado ao implementado. (dissertação de Mestrado) Aveiro: Universidade
de Aveiro).

MAZULA, Brazao, Educação, Cultura, e Ideologia em Moçambique: 1985, Edições


Afrontamento e Fundamento bibliográficas de Língua Portuguesa, 1995

Lei 4/83, de 23 de Março (Aprova a Lei do Sistema Nacional de educação e define os princípios
fundamentais na sua aplicação.)

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