Planeamento de Recursos Humanos - Teoria
Planeamento de Recursos Humanos - Teoria
Planeamento de Recursos Humanos - Teoria
O Planeamento
Por mais difícil que seja planear, não existe grande alternativa perante o futuro que se
avizinha.
Planear visa facilitar esse conhecimento, contribuindo para delinear ações consonantes com o
amanhã.
O principal problema é o futuro ser incerto e cada vez mais complexo, pelo que a tomada de
decisão ocorre sempre num ambiente de probabilidade e nunca de certezas.
• Globalização
• Tecnologia
• Informação e conhecimento
• Ênfase no cliente
• Qualidade
• Produtividade e competitividade
• Inovação
No sentido em que no ponto de vista organizacional e mercados de trabalho, fez com que
empresas se tornassem mais competitivas a disputar um mercado único, tornando-se mais
inovadoras, focando-se no cliente e qualidade.
Tendemos a planear com base no que sabemos e conhecemos hoje. E amanhã podemos
ter novas informações completamente diferentes.
“Um planeamento se não sair do papel, nem vale o papel onde foi escrito”. Até podemos
fazer um plano espetacular, mas de nada vale se não for feito. Se não se passar à ação.
Em conclusão:
O planeamento é delinear um conjunto de ações ou procedimentos sequenciais,
formalizados com o fim de garantir o alcance, no futuro de objetivos previamente
definidos e tendo em conta a situação atual e os recursos disponíveis quer sejam
humanos, técnicos e/ou financeiros.
Sendo que as organizações através das pessoas que a integram sentem apreensão e
insegurança em relação ao futuro, e desta forma o planeamento cria a sensação de
segurança.
Temos que tentar ter a capacidade de aplicar os recursos de melhor forma que a
concorrência, potenciando o nosso desenvolvimento.
Os objetivos principais são garantir que estas necessidades, tanto quantitativas como
qualitativas da sociedade e organizações sejam satisfeitas logo que surjam.
Até há muito pouco tempo as mudanças que ocorriam eram graduais e lentas. Assim, o
desenvolvimento tecnológico acontecia devagar.
É importante assegurar a sua satisfação a nível de educação formal ou não formal (sistema
escolar e formação profissional), delineando e implementando cursos ou ações de
formação que contribuam para suprir essas necessidades – Qualitativas.
Assegurar também a sua satisfação no âmbito da evolução demográfica (crescimento ou
decrescimento e estrutura etária), contribui para suprir as necessidades quantitativas.
Conceito de Planeamento de RH
A organização que existe numa empresa. Não existindo um consenso sobre o seu
significado, existindo múltiplas definições e formas de abordar.
Planear é decidir com antecedência o que fazer, como fazer, quando e quem deve fazer.
Implicando seleção de objetivos, estratégias, políticas, programas e procedimentos que
permitam alcançá-los.
Consiste em conceber um futuro desejado e os meios reais que permitam chegar a esse
futuro.
Vontade de agir com vista a modificar o curso dos acontecimentos com proveito.
Aspetos criticáveis: Não coloca em evidência a orientação para o futuro nem a necessidade
de se ter em conta quer os recursos disponíveis quer a situação atual.
• Processo formalizado
• Orientação para o futuro
• Ter em conta situação atual e envolvente
• Continuidade do processo
• Meios disponíveis
• Elaboração de propostas que permitam transformar a realidade do momento
Dirigir: Criar condições para que aquilo que foi planeado seja executado com eficácia.
O MERCADO DE TRABALHO
Quando a oferta é maior que a procura: excesso de ofertas de emprego por parte das
organizações, poucos candidatos.
Quando a oferta é menor que a procura: poucas ofertas de emprego por parte das
organizações, excesso de candidatos.
OFERTA = PROCURA
Rotatividade/turnover
Causas:
1. Externas:
• Situação de oferta e procura em RH
• Conjuntura económica
• Oportunidades de emprego
2. Internas:
• Política salarial/benefícios sociais
• Oportunidades de crescimento pessoal e profissional
• Relacionamento
• Critérios de avaliação de desempenho
• Flexibilidade
• Política de recrutamento e seleção
Absentismo
Motivos:
1. Doença comprovada
2. Doença não comprovada
3. Razões familiares
4. Atrasos por motivos de força maior
5. Problemas de transporte
6. Diminuição da motivação do trabalho
7. Supervisão precária
8. Políticas inadequadas da empresa
Estratégia
Para Wright: Planos de gestão com vista a resultados consistentes com a missão e os
objetivos gerais e definidos.
Para Reading: É a chave para desenvolver um negócio eficaz e eficiente. Ensinando a fixar
a direção do negócio, para a qual devem ser envolvidos todos os intervenientes, desde o
topo até à base, a estratégia procura alcançar a vantagem competitiva.
Sintese da definição:
Num nível macro, meso ou micro, pais regiões ou empresas, qualquer uma destas
dimensões precisa de uma estratégia que é no fundo a parte abstrata do planeamento, é
quilo que vai definir a forma como vamos pôr em prática o nosso planeamento, a forma
como vamos fazer. No fundo tem como objetivo criar valor e alcançar objetivos e
resultados. A estratégia não é como fazer, mas sim o que fazer. É a parte abstrata. O
“como vamos fazer” é a tática.
Estratégia descreve as características fundamentais que são definidas pelo País, região ou
empresa, tendo por base as suas competências, os seus recursos e as oportunidades
relativamente à envolvente externa, que lhes permitem traçar metas e alcançar os seus
objetivos.
Existe uma estratégia organizacional quando essa estratégia esta implícita e se torna o
guião para a própria região.
Estratégias e níveis
As estratégias tornam-se:
É a coerência com o planeamento que torna possível a execução de uma estratégia bem
definida.
Riscos do Plano
Vantagens do Planeamento
Limitações de Planear
1. Tem custos
2. Retarda a ação - do ponto de vista que o início de uma ação vai ser um processo mais
demoro porque vamos ter de analisar todos os pontos e características para iniciar um
projeto e o seu inicio vai ser por isso retardado e vai demorar
3. Exige competências específicas - são preciso algumas etapas ase e para que sejam
rigorosas e bem feitas são preciso competências base e especificas
4. Exige coordenação
5. Pode gerar entropia – tendência dos sistemas fechados que, entregues a si próprios,
caminham para um estado maior de probabilidade e desorganização, criando alguma
desordem ou alguém desequilíbrio interno porque a organização esta muito fechada
no planeamento e muito focada só nisso.
Planear visa:
Porquê planear?
Conceito de objetivos
Finalidades ou metas que nos propomos a alcançar num determinado decurso de tempo.
Consistência: De um modo geral depois de fixar os objetivos, estes não devem ser
alterados, pelo menos de forma substancial
Realismo: Deve ser possível, sem grande dificuldade, alcançar os objetivos estabelecidos,
para que possam ser credíveis e motivadores
Como planear?
São conceitos que são tidos em consideração sempre que se trata de tomar decisões de
forma a garantir o máximo de eficácia com mínimo de esforço e despendendo o menor
gasto de recursos.
Eficácia é o foco principal de quando definimos uma estratégia. Temos de tentar gastar o
mínimo de recursos possíveis durante o processo.
Intimamente ligado ao conceito de estratégia foram-se explicitando os conceitos de
planeamento e tática.
Tática: Define como fazer, maneira de proceder, modos de agir a que recorrer para
ultrapassar obstáculos, resolver situações que se nos colocam quando temos de
desenvolver uma ação.
A estratégia define o que fazer ou para onde queremos ir tendo em vista as intenções, o
planeamento que define como desenvolver a ação para realizar o que se pretende, a tática
consiste em usar da melhor maneira os recursos, recorrer aos métodos mais adequados e
mais eficazes para desenvolver a ação planeada.
Como planear?
No sentido de facilitar o alcance dos objetivos, a implementação dos planos dos três níveis
deve ocorrer em simultâneo.
• Nível Global
1. Determinam-se políticas gerais
2. Estabelece-se missão
3. Utilizam-se técnicas prospetivas e/ou de previsão
4. Visa o longo prazo – Pelo menos 5 anos
• Nível Meso: Região – Deve conciliar os objetivos definidos a nível macro com as
suas especificidades:
1. Características da região
2. Localização geográfica
3. Infraestruturas
4. Desenvolvimento regional
5. Recursos – Naturais, humanos, técnicos, financeiros
• Nível Intermédio
1. Determinam-se as estratégias que de acordo com os recursos disponíveis e tendo
em conta a envolvente permitem concretizar a missão
2. Utilizam-se técnicas de simulação e consulta
3. Visa o médio prazo – Um a cinco anos
• Nível específico
1. Determinam-se as táticas que tornam exequível a estratégia, de acordo com a
programação, objetivos, procedimentos e métodos
2. Utilizam-se técnicas de planificação e de PERT (airplane design process) –
usualmente utilizado em projetos que envolvem vários departamentos e quando
as atividades são complexas
3. Visa o curto prazo – Menos de 1 ano
• A longo prazo: Visa períodos de pelo menos 5 anos e está ligado ao planeamento
estratégico (centra-se em domínios que podem comprometer o futuro do país,
região ou da organização). Devido à velocidade com que ocorrem as mudanças e
também a intensidade das mesmas é cada vez menos utilizado, sobretudo a nível
macro.
• A médio prazo: Visa períodos entre um e cinco anos e está ligado tanto ao
planeamento estratégico como ao planeamento tático – Traduz-se em políticas,
regras e procedimento que asseguram, em todos os domínios, departamentos e
serviços, que a orientação estratégica irá ser respeitada.
Planeamento e Plano
Etapas do Planeamento
Etapas do Planeamento de RH
Articulação e Sistemas de PRH
Planeamento de Recursos Humanos
Planear Recursos Humanos é determinar tudo aquilo que é necessário fazer nesse sentido.
• Recrutamento e Seleção
• Perfis profissionais e Competências
• Planeamento de Carreiras
• Avaliações de Desempenho
• Avaliação e Qualificação de Funções
• Política de Remunerações
• Incentivos e Benefícios
• Formação Profissional
• Segurança e Saúde
Recrutamento
Escolhendo de entre eles os mais indicados para exercer essa função e com potencialidades
para exercer essa função e com potencialidades para ajudar a desenvolver a organização.
Afetação
Afetação e Manutenção
Atribuindo pesos específicos aos vários requisitos necessários ao desempenho de uma função,
recolhem-se informações muito importantes para estabelecer políticas salariais que são
decisivas para atrair e manter colaboradores.
Contribui para assegurar sobretudo a satisfação das necessidades qualitativas, a nível de RH,
por parte da organização.
Manutenção
Uma política adequada a incentivos, tais como prémios, seguros, senhas de gasolina e entre
outros, e de benefícios sociais como transportes, cantina, infantário, subsídios a filhos e de
doença, apoio a trabalhadores-estudantes, complementos de reforma. O que permite uma
maior motivação por parte dos trabalhadores e consequentemente uma melhor performance
individual e organizacional.
Plano de Carreiras
Avaliação de Desempenho
Controlo
Monitorização e Controlo
Essa info para ser operacionalizada está sistematizada através de indicadores construídos para
o efeito. Podem ser utilizados de forma “avulsa” ou integrar instrumentos de monitorização
concebidos pela organização, destacando-se entre estes o Tableau e Balanced.
Indicadores
Permitem apurar o nível de realização com o objetivo pré-estabelecido sendo essenciais para a
quantificação dos resultados.
• Pertinência
• Credibilidade – A info de base deve ter origem credível
• Preço – O apuramento dos resultados não deve custos elevados nem ser moroso
• Simplicidade
De resultados: Associados aos de realização, permitem aferir o que se obteve com as ações
desenvolvidas – Fez vinte bainhas.
Um bom indicador é:
• Fácil de construir
• Fiável
• Mede o objetivo
• Induz à decisão
• Está em constante atualização
• Realizável a custo aceitável
• Taxa de Absentismo
• Remuneração média por trabalhador
• Leque salarial ilíquido
• Taxa de trabalho extraordinário
• Índice de tecnicidade
• Idade Média
• Antiguidade Média
• Taxa de contratação a termo
• Taxa de incidência de acidentes no local de trabalho
• Média de horas de formação por trabalhador
• Índice de feminização
• Taxa de rotação (entradas, saídas, turnover)
Relatório Único
Relação com o SIMPLEX: A sua origem remete para a colocação em prática das medidas de
“desburocratização” e simplificação das relações entre empregadores e administração” no
âmbito da atividade social das organizações.
O modelo reúne informações até agora dispersas e sujeitas a distintos prazos de entrega,
respeitantes a:
• Greves
• Informação sobre prestadores de serviços
Vantagens:
Âmbito da aplicação:
De acordo com o previsto no artigo 32.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, e na Portaria
n.º 55/2010, de 21 de janeiro, a informação a que respeita o Relatório Único deve ser
apresentada por todas as entidades empregadoras/empregadores.
O Anexo C do relatório único, sobre formação contínua, só começou a ser entregue a partir de
2011, com referência ao ano de 2010, bem como o Anexo F – informação sobre Prestadores de
serviços.
a) ACT
c) As associações de empregadores
• Unidade local
• Natureza da mobilidade adotada na organização dos serviços de SST
• Pessoal dos serviços de Segurança e saúde no Trabalho
• Atividade dos serviços de segurança e saúde no trabalho
• Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais
Folha principal:
Relatório único
Anexos: A, B, C, D, E, F
Tableau de Bord
Com este é possível um controlo mais efetivo dos diferentes indicadores, nomeadamente em
termos qualitativos, como por exemplo o nível semestral, mensal, semanal ou diário.
Não existem modelos definidos deste tableau, na medida em que estes instrumentos são
elaborados à medida das necessidades de cada organização.
Balanced Scorecard
Contextualização
Nova abordagem para a gestão estratégica. Um sistema de gestão que habilita as organizações
a clarificar a visão/estratégia e traduzi-las em ações.
Oferece instrumentos para alcançar o sucesso no futuro. Traduz a missão e estratégia das
empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho. Prossegue com os objetivos
financeiros, mas inclui novos vetores.
1. Financeira
2. Cliente
3. Processos internos da organização
4. Aprendizagem e crescimento
Objetivos:
O modelo BSC poderá ser aplicado desde o nível de topo na organização ao nível do
indivíduo.
Como fazer?
O BSC é um modelo que traduz a visão e estratégia da organização num conjunto de objetivos
interligados, medidos através de indicadores associados a fatores críticos. Deverá ser feito nos
seguintes passos:
Exemplo: Hospital
• Satisfação e insatisfação
• Comportamento dos clientes
PROCESSOS
• Capacidades organizacionais
• Capacidades de infraestruturas
• Capacidade de acionistas
Metodologias de previsão e prospetiva
Enquadramento
• Nível macro que remete para políticas governamentais e envolve a relação demografia,
educação e emprego.
Os métodos de previsão clássica e prospetivos nada têm a ver com artes de adivinhação e
apenas apontam possibilidades de ocorrência.
A melhor forma de prever o futuro é inventá-lo (Abraham. Lincoln); A melhor forma de prever
o futuro é criá-lo (Peter Drucker).
Previsão Clássica
Com os métodos clássicos assiste-se para depois reagir. Existe reatividade e passividade em
relação ao futuro.
Prospetiva
Prospetivar é refletir sobre futuros possíveis e sobre os vários caminhos que permitem chegar lá
(Godet, 1993).
Prospetivar é construir o presente partindo do futuro (Berger, cit. por Shaw, sd) antecipando a
mudança (Perestrelo, 2016).
Cada escolha que é feita repercute-se no tempo futuro e afasta-nos de outras escolhas.
As opções das pessoas e das organizações têm impacto no que vai ser o amanhã e ao
direcionar-nos para um objetivo podem inviabilizar e provavelmente inviabilizam o alcance de
outros que não sejam compatíveis.
Planeamento de RH
Planeamento → Prospetiva
Redes → Prospetiva
Futuros → Prospetiva
Métodos de Previsão
Principais Modelos/Metodologias
• Metodologia de Parnes
Esta metodologia foi aplicada em Portugal pela primeira vez em 1964 ao abrigo do Projeto
Regional do Mediterrâneo num estudo da responsabilidade de Roberto Carneiro (Carneiro
et al 2010). Carateriza-se por:
Elaborar estimativas das saídas (em termos de números) do sistema escolar por níveis
educacionais
• Modelo Correa-Tinberge-Bos
• Modelo Horbison-Myers
Síntese
Métodos Prospetivos
Análise Prospetiva
Pressupõe:
1. Ontem corresponde a olhar sobre o passado em relação ao qual, nada podemos fazer.
2. Amanhã corresponde a um projeto para formar o futuro com capacidade para o
criarmos ou influenciarmos preparando-nos para agir nesse sentido
No âmbito da mesma reflexão, Berger (2004) refere que se virmos o amanhã como
prolongamento do hoje podemos admitir um amanhã parecido com hoje.
Exemplos de Variáveis:
A Sociedade
A Demografia
A evolução dos indivíduos duma população resulta do somatório do saldo natural com
o saldo migratório.
Saldo natural: é dado pela diferença entre nascimentos e óbitos num dado período.
Em Portugal atualmente este saldo é negativo há 12 anos. Em 2020 os nascimentos
foram de 84558 e registaram-se 123467 óbitos.
A qualidade de vida
Para assegurar uma dada qualidade de vida é necessário adotar políticas realistas que
possibilitem o seu alcance:
Qualificações
As empresas
Principais Métodos
Método DELPHI
O método Delphi pertence ao grupo das metodologias prospetivas e tem como objetivo a
obtenção de consensos em relação a uma determinada área, recorrendo, para o efeito à
opinião de peritos nessa área, mas procurando garantir que não haverá a influência dos
mais reputados ou com personalidade mais forte sobre os outros (Azeredo, 2019).
Este tem sofrido alterações ao longo do tempo, no sentido de ter em conta e de se adaptar
a novos contextos e novas tecnologias permitindo por exemplo o Delphi online.
Na fase final os dados são tratados acabando por se identificar um conjunto de variáveis
chave e tendências das mesmas
Síntese:
Método Mini-Delphi
O Mini Delphi assenta nos mesmos pressupostos do Delphi (compreende as mesmas fases), e
tem como diferença o facto dos peritos estarem reunidos no mesmo local.
As discussões relativas aos resultados, ocorrem logo após o conhecimento dos mesmos
(ganhos significativos em tempo).
Delimita à partida o número dos participantes pelo facto de ser necessária a sua presença
(não participação de um conjunto de peritos com reconhecidos conhecimentos nas matérias
versadas).
Análise Estrutural
Esquema:
O termo cenário foi adotado por Kahn e foi importado da arte dramática onde é utilizado
na caraterização do pano de fundo, o fluxo de ação e as personagens secundárias que
formam o contexto em que se desenrola a história principal.
Cada possibilidade constitui um dos cenários possíveis. De entre eles, alguns terão
muito mais probabilidades de se realizarem que outros.
• Realizáveis: Dentro dos cenários possíveis, são aqueles que terão mais
probabilidade de acontecer de acordo com os condicionalismos.
Continuando com o setor imobiliário lisboeta, não é provável embora não seja
impossível que o crescimento de 50% aconteça num mês.
Eventualmente, para o mesmo período de tempo e tendo em conta aquilo que tem
acontecido nos últimos tempos, um crescimento mais moderado de 0,5% ou mesmo
de 1% é realizável.
• Desejáveis: Que, dentro dos cenários possíveis mas não obrigatoriamente dentro
dos realizáveis, gostaríamos que acontecessem.
Eventualmente, para o mesmo período de tempo e tendo em conta aquilo que tem
acontecido nos últimos tempos, um crescimento de tão elevado, da mesma forma que
um decréscimo acentuado é muito pouco provável de acontecer.
Construção de Cenários: 1ª Etapa
Construção da Base
Operacionalização
Algumas variáveis
• Custos de produção
• Concorrência
• Quantidade produzida
Elementos Motores
Atores em Presença
1. A empresa
2. Os seus fornecedores
3. Os clientes e potenciais clientes africanos e da Améria Latina
4. A concorrência
Fluxos Existentes
Restrições
Mecanismos
Elaboração de Cenários
• Seleção dos Cenários partindo das probabilidades brutas estimadas pelos peritos
selecionados.
Seleção de Estratégias
Planeamento de RH – Cenários
Síntese
Planeamento de Estruturas Organizacionais
O processo de gestão não pode ser separado da cultura organizacional, das suas relações
com a envolvente externa e da sua estrutura.
1. Nível estratégico
Planeamento estratégico: processo que possibilita estabelecer o rumo a ser seguido pela
organização, com vista a obter um nível de otimização na relação da organização com seu
ambiente.
2. Nível tático
O planeamento tático tem por objetivo otimizar o resultado de determinada área e não a
empresa como um todo.
Exemplo: divisão de uma área industrial em duas áreas (produção e técnica) para ter
melhor administração dos recursos da empresa.
3. Nível operacional
O Organograma constitui uma forma de apresentar alguns dos seus aspetos: nível de
posições hierárquicas, autoridade, decisão, responsabilidade e comunicação.
• Sistemas de:
1. Responsabilidade
2. Autoridade
A autoridade consiste no direito para fazer alguma coisa, pode ser formal ou
informal, e permite desempenhar uma função, tomar decisões, dar ordens e
requerer obediência.
O sistema de autoridade está ligado a: Delegação ou distribuição do poder | Níveis
hierárquicos | Amplitude Administrativa | Centralização e Descentralização.
3. Comunicação
✓ Eficientes
✓ Deficientes
4. Decisão
• Vantagens:
1. Maior rapidez nos processos de comunicação e decisão
2. Redução de distorções da estrutura formal
3. Complemento da estrutura formal
4. Redução da carga de comunicações dos “chefes”
5. Motivar e integrar as Pessoas da e na Empresa.
• Desvantagens:
1. Desconhecimento das chefias
2. Dificuldades de controlo
3. Possibilidade de criar atritos entre as Pessoas.
Conclusão