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Ciência em Ação!

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Projeto Vida ao Extremo

UC 2
CNT
Ciência em Ação!

MAPPA
Material de Apoio ao Planejamento Unidade Curricular 2
e Práticas do Aprofundamento
o

CNT MAPPA UC2 capa.indd 1 09/06/2022 09:07:33


Programa de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres da Rede
Estadual de São Paulo
NÃO SE ESQUEÇA!
Buscamos uma escola cada vez mais acolhedora para todas as pessoas. Caso você vivencie ou
tenha conhecimento sobre um caso de violência, denuncie.

Onde denunciar?
– Você pode denunciar, sem sair de casa, fazendo um Boletim de Ocorrência na internet, no site:
https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.
– Busque uma Delegacia de Polícia comum ou uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). En-
contre a DDM mais próxima de você no site http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/mapaTelefones.aspx.
– Ligue 180: você pode ligar nesse número - é gratuito e anônimo - para denunciar um caso de
violência contra mulher e pedir orientações sobre onde buscar ajuda.
– Acesse o site do SOS Mulher pelo endereço https://www.sosmulher.sp.gov.br/ e baixe o aplicativo.
– Ligue 190: esse é o número da Polícia Militar. Caso você ou alguém esteja em perigo, ligue
imediatamente para esse número e informe o endereço onde a vítima se encontra.
– Disque 100: nesse número você pode denunciar e pedir ajuda em casos de violência contra
crianças e adolescentes, é gratuito, funciona 24 horas por dia e a denúncia pode ser anônima.

CNT MAPPA UC2 capa.indd 2 09/06/2022 09:07:34


Secretaria da Educação

Ciência em Ação!
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Projeto Vida ao Extremo

MAPPA
Material de Apoio ao Planejamento Unidade Curricular 2
e Práticas do Aprofundamento
Governador
Rodrigo Garcia

Secretário da Educação
Hubert Alquéres

Secretário Executivo
Patrick Tranjan

Chefe de Gabinete
Vitor Knöbl Moneo

Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica


Viviane Pedroso Domingues Cardoso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação


Nourival Pantano Júnior
SUMÁRIO
Apresentação do MAPPA 5

Apresentação da Unidade Curricular 7

Percurso integrador 9

Quadro integrador 11

Componente 1 Vida nos extremos 13

Atividade 1 16

Atividade 2 20

Atividade 3 21

Atividade 4 28

Atividade 5 32

Componente 2 Rumo ao Espaço 35

Atividade 1 37

Atividade 2 40

Atividade 3 44

Atividade 4 48

Atividade 5 51
SUMÁRIO
Componente 3 Medidas para a existência da vida 55

Atividade 1 57

Atividade 2 60

Atividade 3 64

Atividade 4 68

Atividade 5 74

Componente 4 Do micro ao macro 77

Atividade 1 80

Atividade 2 84

Atividade 3 92

Atividade 4 97

Atividade 5 102

4
APRESENTAÇÃO DO MAPPA
Caro Professor,

Apresentamos o MAPPA, Material de Apoio ao Planejamento e Práticas do Aprofundamento de


Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT) intitulado Ciência em Ação! Trata-se de um mate-
rial de apoio ao planejamento docente com sugestões de práticas e orientações didáticas para o
trabalho integrado na área de conhecimento.

O Aprofundamento, ao explorar o universo fantástico das Ciências (do nano ao macroscópico),


aborda temas como a origem e a diversidade da vida, a forma como os seres vivos interagem com
o meio, a saúde e seus determinantes e o uso de energia e outros recursos naturais. Além disso,
permite analisar como os seres humanos vivem, habitam, se locomovem, se alimentam, intera-
gem e se comunicam, a partir da investigação utilizando fontes confiáveis de dados, aplicação da
Ciência e desenvolvimento de projetos.

Por meio da combinação de Ciências da Natureza, Tecnologia, Arte, Matemática e Educação Físi-
ca, o Aprofundamento busca a integração de diferentes conhecimentos, com o objetivo de propor
soluções para problemas do cotidiano.

Para além dos conceitos já abordados e da proximidade dos jovens a essa temática, sua amplia-
ção e aprofundamento oferecem aos estudantes situações reais para que seja desenvolvida uma
aprendizagem significativa que propicie o enfrentamento de problemas, dilemas e desafios atuais
e com os quais todas as pessoas estão diretamente envolvidas: poluição, preservação de recursos
naturais, direitos das gerações futuras, entre outros. Para isso, é possível utilizar os Temas Contem-
porâneos Transversais (TCT) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O MAPPA vai auxiliá-lo no planejamento integrado, na curadoria de materiais, na reorganização


dos tempos e espaços escolares, na mediação da aprendizagem, na aplicação de avaliações for-
mativas e no uso de tecnologias digitais de informação e comunicação.

Neste material, você encontrará atividades pautadas no uso das metodologias ativas e perceberá
também como os componentes de uma mesma unidade se articulam.

Tendo como ponto de partida as ementas, o MAPPA é pautado em competências e habilidades


presentes no Currículo Paulista. As atividades sugeridas têm como foco as habilidades dos eixos
estruturantes, ampliando e aprofundando as competências gerais e habilidades específicas da
Formação Geral Básica e, assim, assegurando que os estudantes se desenvolvam de forma inte-
gral, orgânica, progressiva e articulada aos seus projetos de vida.

Por fim, esse percurso formativo possibilita trabalhar os múltiplos contextos locais e regionais,
considerando o protagonismo juvenil.

5
APRESENTAÇÃO
DA UNIDADE CURRICULAR
Esta Unidade foi inspirada na estrutura da Aprendizagem Baseada em Projetos. Essa metodolo-
gia envolve problemas reais, contextualizados, e que colaborem na discussão do projeto de vida
dos estudantes e sobre temas contemporâneos. Além disso, é uma metodologia que favorece
a preparação para o mundo do trabalho por meio do exercício de trabalhos colaborativos, da
reflexão sobre a realidade, do estabelecimento de metas e da prática do planejamento para
resolução de problemas.

O tema desta unidade, Projeto Vida ao Extremo, está dentro do tema contemporâneo Ciência
e Tecnologia, e está conectado com a realidade dos estudantes por ser a base de significativos
desenvolvimentos científicos e tecnológicos, como computadores, medicamentos, cosméticos e
alimentos. O estudo de ambientes extremos, e dos organismos extremófilos, é alvo da Astrobiolo-
gia, uma ciência recentemente estabelecida e fundamentalmente interdisciplinar, ou uma “meta-
disciplina”, que engloba todos conhecimentos que possam ajudar a entender a vida no universo,
sua origem, evolução, distribuição e futuro, na Terra ou fora dela.

Na Unidade Curricular 2, Projeto Vida ao Extremo, o estudante poderá explorar como a vida
se manifesta em condições extremas como aquelas encontradas no fundo do mar, em altitudes
elevadas, na ausência de atmosfera e em outros contextos planetários. Desse modo, terá a opor-
tunidade de ampliar e aprofundar seus conhecimentos sobre teorias científicas relacionadas às
condições físico-químicas que permitem a vida, além de modelos e teorias sobre a evolução dos
elementos químicos, interação gravitacional e grandezas do Universo.

7
PERCURSO INTEGRADOR
Ao longo da Unidade, os componentes irão propor atividades de pesquisa, de discussão em gru-
po, práticas, dentre outras, que estimulem o papel ativo dos estudantes e resultem na elaboração
de um produto final.

Neste material, iremos nos referir a um repositório de aprendizagens, cujo objetivo é reunir em
um só lugar todos os materiais elaborados pelos estudantes em cada componente. A proposta é
que todas as produções sirvam como uma fonte de informações e ideias para a criação de produto
ao final da Unidade Curricular. Por isso, o ideal é que seja um repositório digital que permitirá o
depósito de informações, em diferentes formatos, associadas a etiquetas (#tags) que facilitem a
busca por diferentes produções relacionadas a um mesmo termo. Se não for possível um reposi-
tório digital, organize pastas com um índice para facilitar a busca pelas informações de interesse.

A Atividade 5 desta Unidade Curricular será integradora de todos os componentes, este momento
será destinado à criação dos materiais que serão divulgados na Newsletter.

9
QUADRO INTEGRADOR
Professor, nas Atividades Integradas desta Unidade Curricular os estudantes...

VIDA NOS RUMO AO MEDIDAS PARA A DO MICRO


EXTREMOS ESPAÇO EXISTÊNCIA DA VIDA AO MACRO

ATIVIDADE 1
Investigam e discutem Investigam o valor da Aprofundam a reflexão a Investigam e analisam
sobre adaptações aceleração gravitacional respeito do significado e os aspectos físicos e
necessárias para viver em no planeta Terra. ideias sobre o que é vida? químicos que interferem
ambientes extremos E mobilizam e sistematizam Analisam temas que na sobrevivência dos seres
Pesquisam e organizam conceitos relacionados a relacionam as tecnologias vivos, em particular
informações sobre queda livre contextualizando desenvolvidas pelo homem do ser humano.
extremófilos. com experimentos e história para estudar e conhecer a Investigam sobre à vida
da ciência. vida e o Universo. base de carbono através
da produção de um
levantamento bibliográfico.

ATIVIDADE 2
Investigam e analisam Investigam como a Investigam, compreendem Investigam mecanismos
o papel dos extremófilos aceleração da gravidade e aplicam noções de adotados pelos seres vivos
nos ecossistemas. pode afetar o corpo humano. algarismos significativos na prevenção da osmólise
Selecionam e mobilizam Sistematizam e mobilizam e algarismos duvidosos. Avaliam como a
conhecimentos para conhecimentos sobre compreensão da vida
o desenvolvimento de Interação gravitacional extrema em ambientes
materiais como jogos. para manutenção hiperosmóticos/salinos pode
da vida no espaço. oferecer ferramentas úteis
para os seres humanos.

ATIVIDADE 3
Investigam e analisam Analisam as contribuições Investigam e aprofundam Investigam e analisam as
como são realizadas e evolução dos modelos o estudo do modelo perturbações no equilíbrio
as observações e coletas para a explicação matemático da equação químico sanguíneo em
amostras em da Força Gravitacional. exponencial aplicada elevadas altitudes.
ambientes extremos na área da Ciências da Criam texto de divulgação
Experimentam extração de Natureza no cálculo do pH. científica sobre a influência
DNA. Analisam e elaboram de altitudes elevadas nas
protocolos experimentais. práticas esportivas.

ATIVIDADE 4
Investigam e propõem Analisam e Aprofundam o Investigam e aprofundam Investigar as condições
soluções para problemas conceito sobre Gravitação uma modelagem extremas a que o ser
reais com base no Universal, e investigam matemática por meio da humano é submetido ao
conhecimento sobre tecnologias utilizadas no regressão linear. explorar os oceanos.
extremófilos associado cotidiano advindas dos Criam uma planilha, gráficos Pesquisem e elaboram
à Biotecnologia. conhecimentos sobre a e ajustes de curva. experimentos que permitam
manutenção da vida ampliar o conhecimento
no espaço. sobre a solubilidade
dos gases.

ATIVIDADE 5
Criam um projeto de Criam um projeto de Criam um projeto de Criam um projeto de
divulgação, integrando divulgação, integrando divulgação, integrando divulgação, integrando
todos os componentes. todos os componentes. todos os componentes. todos os componentes.
Elaboram um Newsletter Elaboram um Newsletter Elaboram um Newsletter Elaboram um Newsletter
para a divulgação científica para a divulgação científica para a divulgação científica 11
para a divulgação científica
para a escola, para a escola, para a escola, para a escola,
famílias e sociedade. famílias e sociedade. famílias e sociedade. famílias e sociedade.
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

COMPONENTE 1

VIDA NOS EXTREMOS


DURAÇÃO: 45 horas
AULAS SEMANAIS: 3
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Biologia.

INFORMAÇÕES GERAIS:

Nesta Unidade, Projeto Vida ao Extremo, os estudantes são convidados a explorar de forma ati-
va conhecimentos de diferentes áreas que integram o estudo da manifestação e manutenção da
vida nas condições mais extremas. Os demais componentes abordam a quantificação das gran-
dezas dos ambientes extremos, as condições químicas favoráveis à vida humana e os efeitos da
alteração gravitacional no corpo humano e no desenvolvimento de tecnologias espaciais. Neste
componente, abordaremos, principalmente, os avanços científicos proporcionados pelo estudo
de organismos que vivem em ambientes extremos. O estudo dos extremófilos fornecem pistas
importantes para entendermos como pode ter sido a origem e a evolução dos organismos até o
estágio que conhecemos atualmente e nos permite, ainda, buscar vidas em outros corpos celestes
e vislumbrar a possibilidade de formas mais complexas de vida sobreviverem nesses locais. Além
disso, possibilitou o desenvolvimento de inúmeros produtos de importância econômica e científi-
ca, como ferramentas biotecnológicas, medicamentos e combustíveis. Com tantas possibilidades,
essa é uma área de pesquisa em crescimento.

Neste material, iremos nos referir a um repositório de aprendizagens, cujo objetivo é reunir em
um só lugar todas as produções dos estudantes feitas em cada componente. A proposta é que o
repositório sirva como fonte de informações e ideias para a criação do produto ao final da Unida-
de. Por isso, o ideal é que seja um repositório digital que permita o depósito de informações, em
diferentes formatos, associadas a etiquetas (#tags) que facilitem a busca por diferentes produções
relacionadas a um mesmo termo. Se não for possível, organizem pastas com índices para facilitar
a busca pelas informações de interesse.

Inspirado na Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL, do inglês Project Basead Learning),


as primeiras atividades foram planejadas para criar conexões dos conhecimentos a serem
construídos nesta Unidade com aqueles já consolidados pelos estudantes. Espera-se expandir
o repertório de conhecimentos técnico-científicos na área da Astrobiologia e desenvolver
habilidades necessárias para que os estudantes assumam o protagonismo na criação de um
produto que conjugue conhecimentos dos diferentes componentes que integram esta Unida-
de Curricular e também no seu projeto de vida.

Faz parte da metodologia PBL o trabalho colaborativo, por isso grande parte das atividades são
realizadas em grupos. A formação dos grupos pode ser baseada em diferentes critérios depen-
13
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

dendo da intencionalidade pedagógica, mas é importante que esses critérios sejam apresentados
aos estudantes ou estabelecidos conjuntamente com eles no início das atividades.

Objetos de conhecimento: Microrganismos extremófilos; ecossistemas (ambientes extremos);


aplicação/utilização da biotecnologia; adaptações fisiológicas em ambientes extremos.

Competências da Formação Geral Básica: 2 e 3.


Habilidades a serem aprofundadas:

Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas


EM13CNT201 para comparar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra
e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente.

Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de or-


ganização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas,
EM13CNT202
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e
de realidade virtual, entre outros).

Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos


EM13CNT205 naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de probabilidade e incerteza,
reconhecendo os limites explicativos das ciências.

Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pes-


quisas e/ou experimentos, elaborando e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes lin-
EM13CNT302
guagens, mídias, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a
participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de
relevância sociocultural e ambiental.

Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da


Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados,
EM13CNT303 tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.

Eixos Estruturantes: Investigação Científica, Processos criativos, Intervenção e mediação socio-


cultural, Empreendedorismo.
Competências e Habilidades:

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica


de fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e
EMIFCNT01
informações disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais.

14
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora-


tória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos
EMIFCNT03
pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da


EMIFCNT05 Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e con-
trapondo diversas fontes de informação.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


EMIFCNT07
físicos, químicos e/ou biológicos.

Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Na-


EMIFCNT10 tureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, con-
siderando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural

15
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 3 aulas

Professor, o início do Componente é um momento importante de acolhimento dos estudantes e


de conexão com a turma, o que fará toda a diferença em seu desenvolvimento. É o momento para
descrever o Componente no contexto da Unidade Curricular “Projeto Vida ao Extremo”, estabele-
cer o cronograma, as expectativas de aprendizagem, tirar as dúvidas e fazer combinados.

Após a acolhida, você pode mostrar aos estudantes uma imagem da Pyrolobus fumarii. Disponí-
vel em: https://cutt.ly/bTsev6h. Acesso em: 10 nov. 2021. Também é interessante apresentar
seguinte texto: Estes organismos foram encontrados em 1997, em uma fumarola (fenda na crosta
terrestre que expele gases vulcânicos em altas temperaturas) do fundo do Oceano Atlântico. Eles
vivem em ambientes com aproximadamente 200 vezes a pressão a nível do mar e temperaturas de
90 ºC a 113 ºC, sendo que sua reprodução ótima ocorre a 106 ºC. Em seguida, em uma roda de
conversa, questione os estudantes: Como os cientistas podem testar se realmente são seres
vivos? Se são, como podem viver neste ambiente? Observe e registre se os estudantes men-
cionam que os seres vivos se reproduzem, possuem metabolismo, material genético e outras
moléculas orgânicas. O objetivo não é responder aos questionamentos agora, pois eles serão
respondidos ao longo do componente, mas estimular o raciocínio científico, a curiosidade dos
estudantes e realizar uma primeira avaliação diagnóstica.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, no componente Do micro ao macro, os estudantes são convidados a investigar como aspectos
físicos e químicos interferem na sobrevivência dos seres vivos. Ao longo da discussão, verifique se eles
conseguem correlacionar esses fatores com as adaptações fisiológicas dos organismos.

No componente Medidas para a existência da vida, a mobilização inicial envolve o questionamento do


que é vida. Embora não haja uma definição única, o componente ajudará a responder a essa questão por
meio das características que são comuns aos organismos que conhecemos.

Na FGB, após estudarem sobre as condições da Terra primitiva, os estudantes discutiram sobre a
teoria da evolução química e puderam compreender que os primeiros seres vivos surgiram sob
condições ambientais extremas. Nesse contexto, eles podem ter ouvido o termo “extremófilos”.
Para continuar o levantamento de conhecimentos prévios, sugerimos que você questione a turma
sobre o que eles entendem por organismos extremófilos. Se necessário, você pode explicar que
extremo vem do Latim extremus e significa afastado, distante, no limite e o sufixo philia significa
amigo, “amor” e, por isso, dizemos que os extremófilos são organismos “amigos de extremos”.
16
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

A Pyrolobus fumarii, seria então um extremófilo? Questione quais outros ambientes seriam cha-
mados de extremos, para identificar o repertório de diversidade de condições ambientais que os
estudantes conseguem apontar.

Depois, questione: “Extremo para quais organismos?”, levantando uma discussão sobre adapta-
ções que permitem viver em diferentes ambientes. Este questionamento visa estimular a curiosi-
dade dos estudantes e a reflexão sobre quais adaptações um organismo precisa ter para viver em
ambientes com características específicas.

Observação: são raros os locais em que o ser humano chegue que não tenha sido ou é colonizado
por outros organismos.

SAIBA MAIS
About Microbial Extremes (tradução disponível no navegador). Disponível em:
https://cutt.ly/5R20eT7. Acesso em: 10 nov. 2021.

Extremófilos (tipos, propriedades, zona de habitabilidade extrema) UniVap. Disponível


em: https://cutt.ly/LR9YKci. Acesso em: 10 nov. 2021.

Estimule que eles discutam fatores físicos, químicos e biológicos que são fundamentais para fun-
ções do metabolismo como respiração, manutenção da temperatura, metabolismo celular, etc.
Nosso corpo, por exemplo, está adaptado para viver em ambientes terrestres com disponibilidade
de gás oxigênio e existe um limite mínimo necessário para a nossa sobrevivência, no entanto, para
alguns organismos, os 21% deste gás na atmosfera terrestre são fatais. Do ponto de vista desses
microrganismos, os seres humanos vivem em um ambiente super extremo.

A partir da discussão, espera-se fazer um levantamento do repertório que os estudantes tra-


zem sobre fisiologia vegetal, animal e humana. Identificar os conhecimentos e habilidades já
consolidados pelos estudantes, bem como seus interesses, é fundamental para que você pos-
sa adaptar as atividades sugeridas neste material de forma a tornar a aprendizagem possível
e significativa para eles.

Após a mobilização inicial, você pode exibir um material que estimule a curiosidade dos estu-
dantes sobre os organismos extremófilos e a importância (científica e econômica) de estudá-
-los e responder a algumas das questões levantadas anteriormente sobre o que são extre-
17
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

mófilos e ambientes extremos. Uma sugestão é o vídeo Vida extrema | Canal Nerdologia no
YouTube. Disponível em: https://cutt.ly/pTga4Bk. Acesso em: 12 nov. 2021; Extremófilos
na Antártica: os limites da vida | Canal Antártica ou Antártida? no YouTube. Disponível em:
https://cutt.ly/MTgsSPZ. Acesso em: 12 nov. 2021; ou o texto Quais são os super-
poderes dos tardígrados | Guia dos entusiastas da ciência | UFABC. Disponível em:
https://cutt.ly/yTgsVD2. Acesso em: 12 nov. 2021. Se a escola tiver acesso a microscópios,
observar tardígrados ao vivo pode ser uma ótima ideia. Na internet, é fácil encontrar tutoriais
de como encontrar esses organismos (geralmente em musgos e líquens) e preparar a lâmina.
Não sendo possível, você pode usar o vídeo Cientista Mirim Aula 04 - Os Extremófilos. Dis-
ponível em: https://cutt.ly/QTgs6oT. Acesso em: 12 nov. 2021. A partir do material escolhi-
do, pode ser discutida a diferença entre sobreviver e se desenvolver em ambientes extremos.
Em locais bastante inóspitos, sem água em estado líquido, qualquer ser vivo que conhecemos
pode apenas sobreviver suspendendo temporariamente suas funções vitais.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 6 aulas

Nessa atividade, com base nos interesses e habilidades dos estudantes, você pode propor uma
pesquisa (EMIFCNT01) sobre extremófilos, a qual subsidiará a produção de um material na Ati-
vidade 2 (sugerimos que seja criado um jogo de batalha de cartas ou de tabuleiro, mas também
pode ser histórias em quadrinhos, animações, etc.). Dependendo do envolvimento dos estudan-
tes, esse material pode ser complementado ao longo das atividades do componente ou dar lugar a
novas produções. É importante que a proposta esteja adequada ao tempo disponível e clara para
os estudantes desde essa etapa, indicando a intencionalidade da pesquisa.

As produções na Atividade 2 podem utilizar ou não ferramentas digitais. O tamanho dos grupos deve
estar de acordo com a complexidade do material a ser produzido, já que todos os estudantes devem
participar ativamente. Por isso, professor, é importante a sua mediação na formação dos grupos.

SAIBA MAIS
No livro Planejando o Trabalho em Grupo – Estratégias para a Sala de Aula (COHEN e LOTAN, 2017), as au-
toras estabelecem diferentes estratégias para o trabalho em grupo. O mais importante é que o critério
de agrupamento seja claro e coerente com a intencionalidade da atividade. A participação ativa de todos
pode ser estimulada pela atribuição de diferentes papéis como: facilitador/harmonizador/mediador, rela-
tor, gerenciador de materiais.
4 estratégias para potencializar o trabalho em grupo na sala de aula. Disponível em:
https://cutt.ly/zQZGU2B. Acesso em: 28 jul. 2021.

18
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

Para realizar a pesquisa, os diferentes ambientes extremos da Terra devem ser distribuídos
entre os grupos. Estabeleça, previamente, o que cada grupo deve pesquisar, como espécies co-
nhecidas, tipo de adaptação utilizada pelos organismos, fonte de energia utilizada, exemplos de
locais onde são encontrados esses ambientes. Você pode indicar fontes confiáveis de pesquisa na
internet ou fornecer livros e textos para consulta.

Para auxiliar os estudantes no planejamento e gestão do tempo, estipulem conjuntamente um


cronograma para as entregas parciais. Durante as aulas destinadas à pesquisa bibliográfica,
você pode estabelecer um paralelo entre os mecanismos fisiológicos dos extremófilos, levanta-
dos pelos estudantes, e a de eucariotos não extremófilos. Além de promover uma aprendizagem
mais significativa, conhecer as diferentes estratégias adaptativas dos grupos de seres vivos é
relevante na compreensão do processo evolutivo. Para isso, você pode utilizar mini lições ou
exercícios, por exemplo. Mini lições são intervenções previstas na Aprendizagem Baseada em
Projetos para aprofundamento de temas ou correção de conceitos, podendo ser dadas por você,
por um estudante ou um grupo.

Antes de inserir o resultado das pesquisas no repositório, atribua a cada grupo a função de
avaliar um outro grupo da turma, com base em critérios pré-estabelecidos. Uma sugestão é cons-
truir os critérios em conjunto com a turma, como confiabilidade das fontes e presença de todas as
informações solicitadas. Dê um prazo para que todos os grupos façam as melhorias sugeridas de
forma assíncrona com as aulas presenciais. A forma de depósito da pesquisa pode ser combinada
com a turma, como textos, perguntas e respostas etc.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como apresentado no início do MAPPA, o repositório de aprendizagens será abastecido pelas produções
dos estudantes em todos os componentes. Ele servirá como uma evidência de aprendizagem para você,
professor, para os próprios estudantes e uma fonte de consulta para a produção da Atividade 5.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 3 aulas

Após a inclusão das pesquisas no repositório, estimule que cada estudante faça um comentário
dizendo o que aprendeu, ou achou mais interessante em pelo menos uma das produções dos
colegas. O objetivo é uma avaliação por pares promovendo o engajamento entre os estudantes.

Para encerrar a Atividade 1, sugerimos que cada grupo crie um mapa conceitual sobre adapta-
ções para viver em ambientes extremos, o qual deve conter todos os ambientes pesquisados pela
turma, as diferentes adaptações a cada um deles e as espécies que conhecidamente vivem neles.
Os mapas conceituais são boas ferramentas para tornar visível a relação entre diferentes aspectos
de um tema e para organizar informações facilitando a aprendizagem.

19
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

AVALIAÇÃO
Na Autoavaliação, você pode listar habilidades e objetos de conhecimento e pedir-lhes que indiquem
aquelas em que se consideram aptos ou não. Com base nas respostas, procure refletir sobre como ajudá-
-los a superarem as dificuldades apontadas. Não se esqueça de fornecer uma devolutiva sobre as produ-
ções: mapas conceituais e dados coletados pelos estudantes.

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 3 aulas

Mesmo em lugares hostis para nós, os extremófilos interagem entre si e com outros organismos.
Compreender o papel dos extremófilos nos ecossistemas em que vivem é importante para os es-
tudos de viabilidade de vida fora da Terra e para saber quais recursos podemos “copiar” ou “usar
de exemplo” desses organismos para solucionar problemas enfrentados pela humanidade, como
veremos na Atividade 4.

Buscando ampliar o conhecimento dos estudantes sobre os extremófilos e o repertório de infor-


mações para a produção do jogo, sugerimos que sejam desafiados a pesquisar e resolver algumas
questões sobre relações ecológicas envolvendo extremófilos.

SAIBA MAIS
Gamification (Gamificação) na Educação. Disponível em: https://cutt.ly/YOKBp10. Aces-
so em: 07 fev. 2022.

A intenção da proposta é que os estudantes identifiquem a complexidade das relações eco-


lógicas presentes nesses ambientes e como elas podem conferir vantagens ou desvantagens
aos organismos envolvidos, por exemplo: “Qual a vantagem da cor rosa das penas dos flamin-
gos?”, a cor das penas não é uma vantagem, mas a possibilidade de viver em um ambiente
hostil, sem predadores naturais, sim.
20
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

Mantendo os agrupamentos da atividade anterior (dois grupos podem resolver o mesmo desafio,
se necessário), apresente as perguntas aos estudantes e oriente-os a solucioná-las relacionando
suas respostas às condições extremas. O quadro, a seguir, apresenta a sugestão de três “mistérios”
e os pontos a serem considerados durante as pesquisas.

Mistério Por que os flamingos são rosa? Como o Verme-de-pom- Como a “isca’’ do Angler fish de
péia suporta altas tem- águas profundas brilha no es-
peraturas? curo?
Seres envol- Algas; crustáceos; flamingos. Ve r m e - d e - p o m p é i a ; Angler fish; colônia de bactérias
vidos bac­térias. bioluminescentes.
Ambiente Deserto do Atacama Fontes hidrotermais do Zona fótica
Oceano Pacífico
Relação eco- Predação/coloração das penas. Protocooperação/ iso- Simbiose/ “isca” bioluminescente
lógica/ Con- lamento térmico que facilita a captura de alimento
sequência e comunicação
Característi- Alta salinidade. Alta alcali- Altas temperaturas. Ausência de luz.
ca Extrema nidade
Referência Por que flamingos são rosa?: Conheça criaturas que Peixes pescadores: Ordem Lophii-
https://youtu.be/joWGu8mbIrw vivem no calor extremo: formes: https://cutt.ly/0DItPWp
https://cutt.ly/oR8qcoi

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 6 aulas

A intencionalidade da pesquisa para resolução dos “mistérios” é fornecer subsídios para aumentar
a complexidade do jogo a ser produzido nestas atividades. A organização das informações pode
se dar na forma de uma tabela (como exemplificado acima).
Essas vantagens e as características dos ambientes extremos conferem aos organismos extremó-
filos uma imagem de super-resistentes, “indestrutíveis”, mas não é bem assim. Para que os estu-
dantes tenham conhecimento e discutam acerca da vulnerabilidade desses ambientes, propomos
uma reflexão: Construindo e Destruindo ambientes extremos - Mineração e os impactos no Rio
Tinto e Deserto de Atacama.

A fim de que os estudantes estejam preparados e embasados para o protocolo 3/2/1, você pode
indicar a leitura prévia, no molde de sala de aula invertida dos seguintes materiais:

Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola N° 8, p. 39-45, MAIO 2014. Disponível em:
https://cutt.ly/zTfOQzy. Acesso em: 12 de out. 2021.

Lítio: o ‘ouro branco’ que ameaça o deserto de Atacama no Chile. Disponível em:
https://cutt.ly/jTf3310. Acesso em: 12 de nov. 2021.

21
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

Em sala de aula, você pode conduzir uma discussão a partir da metodologia protocolo 3/2/1
que compreende:

• Três minutos para um membro (a ser sorteado) de cada grupo apresentar um texto síntese do
conteúdo do material indicado;

• Dois minutos para os colegas fazerem qualquer complemento e/ou questionamento;

• Um minuto para o professor dar feedback e fazer intervenções.

Sugestões de intervenção: Qual a diferença entre as duas intervenções antrópicas sobre a comu-
nidade local de extremófilos? Qual o papel dos extremófilos nos ambientes analisados? Quais as
causas e consequências da redução ou do aumento dos extremófilos nesses ambientes?

Os pontos de destaque devem ser registrados e, em grupos, os estudantes devem discutir de que
forma essas informações podem ser inseridas no jogo a ser produzido.

Professor, nesse momento, dá-se início a sistematização de informações para pré-modelagem e


início da produção do jogo. Sua mediação é fundamental para garantir que as informações sejam
de caráter científico e provenientes de fontes confiáveis. Lembre os estudantes de que o jogo fará
parte do repositório e há a possibilidade de compor o produto final da Unidade.

Professor, o jogo deve seguir alguns requisitos: todas as espécies trabalhadas até este momento
devem estar no jogo; eles podem incluir outras espécies, mas não tirar. Como estão montando o
repositório, no caso de inclusão de novas espécies ou informações, eles devem desenvolver uma
ficha com um resumo contendo as referências do conteúdo.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 3 aulas

Para encerrar a atividade, os estudantes devem jogar os jogos criados. Cada grupo pode avaliar o
jogo criado por outro grupo. Caso outro material tenha sido escolhido para apresentar a pesquisa
realizada na Atividade 1 e as discussões sobre relações ecológicas envolvendo extremófilos, esse
deve ser o momento de compartilhamento e avaliação do material produzido. Para avaliação,
sugerimos que uma rubrica seja construída com os estudantes antes da elaboração do material.

Dependendo do envolvimento e interesse dos estudantes, essa produção pode ser complementa-
da com os conhecimentos adquiridos em todos os componentes até o final da unidade e compor
a produção a ser realizada na Atividade 5.

22
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

AVALIAÇÃO
As rubricas são uma ótima ferramenta de avaliação de produções e atividades complexas, pois facilitam
que os estudantes percebam claramente o que é esperado deles. Uma boa estratégia para sua construção
é estabelecer um critério para cada objetivo de aprendizagem levando em conta as produções dos estu-
dantes e o desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais. O ideal é que não contenham
muitos critérios para ser objetiva e clara. Sugestão de critério: os estudantes sistematizam informações
obtidas em fontes confiáveis, com o cuidado de citar as fontes (EMIFCNT03). Sugerimos a leitura Como
avaliar o ensino criativo e inovador? Disponível em: https://cutt.ly/0YUL5cw. Acesso em: 10 dez. 2021.

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 3 aulas

O objetivo da Atividade 3 é permitir que os estudantes avaliem como os conhecimentos sobre


ambientes extremos abrem possibilidades no mundo do trabalho (EMIFCNT10). Eles serão con-
vidados a realizar atividades práticas que exercitam o pensamento científico e simulam o trabalho
de pesquisadores que estudam os extremófilos.

Durante as pesquisas, os estudantes podem ter ficado curiosos sobre como podemos ter tantas
informações sobre os extremófilos se a maior parte deles não conseguimos observar a olho nu
ou manter em laboratório. Para saber se eles procuraram entender como são feitos esses estudos,
sugerimos iniciar esta atividade questionando os estudantes: como os cientistas obtiveram as in-
formações sobre os organismos extremófilos que eles viram nas atividades anteriores?

Muitas vezes apenas robôs conseguem fazer observações e coletar amostras em ambientes extre-
mos. Alguns extremófilos podem ser mantidos em laboratório, outros não. No primeiro caso, eles
podem ser analisados morfologicamente e submetidos a diferentes experimentos. No segundo, a
análise depende exclusivamente do DNA dessas espécies.

Para que os estudantes observem o próprio aprendizado, sugerimos utilizar a Rotina de Pensa-
mento a partir da proposta K (What I know) W (What I want to know) L (What I learned), traduzin-
do: O que eu sei, O que eu quero saber e O que eu aprendi (SQA).

23
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

SAIBA MAIS
Construindo uma planilha K-W-L / S-Q-A. Disponível em: https://cutt.ly/hEl9xXK. Aces-
so em: 22 set. 2021.

Você pode orientar que as respostas individuais ao questionamento sejam anotadas na 1a coluna
do diagrama SQA (Sei, Quero Saber, Aprendi), ou KWL(na sigla em Inglês). Estimule os estudan-
tes a iniciarem o preenchimento da 2a coluna com o que gostariam de saber sobre o assunto, ou
quais perguntas vieram à mente quando foram questionados sobre a coleta e análise dos dados.
Procure adequar as atividades propostas, a seguir, de acordo com os questionamentos dos estu-
dantes, pois a motivação favorece a aprendizagem.

A fim de aproximar os estudantes do trabalho dos cientistas, você pode agendar previamente
uma entrevista com pesquisadores que trabalham com esses organismos. Para encontrar esses
cientistas, basta buscar por “currículo lattes extremófilos” em um buscador na internet e entrar
em contato com os pesquisadores selecionados por meio de e-mail, telefone da universidade
ou das redes sociais. Há pesquisadores de diferentes áreas que trabalham com esses organis-
mos, se conseguir a entrevista com pessoas de áreas diversas é ainda mais interessante para a
formação dos estudantes.

Juntamente com os estudantes, preparem algumas perguntas a partir das curiosidades aponta-
das no diagrama SQA e abrangendo também questões sobre a carreira de cientista, buscando
desmistificar estereótipos (Exemplo: homem, trabalhando em uma bancada de laboratório e
pouco sociável). Essas informações são muito relevantes para a atividade e para a preparação
dos estudantes para o mundo do trabalho, pois o campo de biotecnologia tem uma demanda
crescente de profissionais de diferentes áreas e nem sempre esta perspectiva é vista no Ensino
Médio. Alguns dos procedimentos, adotados pelos pesquisadores, podem ser abordados nas
atividades propostas a seguir.

Se a entrevista não for possível, após o preenchimento das primeiras colunas do SQA, dê con-
tinuidade à atividade fazendo as adequações de tempo necessárias. As propostas foram feitas
buscando aproximar os estudantes do trabalho dos cientistas.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 6 aulas

Após o primeiro contato com o trabalho dos cientistas, sugerimos que os estudantes assistam ao
vídeo Estudo dos Extremófilos - Identificação do DNA - Amanda Bendia, do canal Antártica ou
Antártida? no YouTube. Disponível em: https://youtu.be/9IlLoOw2ZgQ. Acesso em 11. nov.
2021. O vídeo relata a análise de extremófilos da Antártica desde a coleta da amostra até a obten-
24
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

ção do DNA. Esse vídeo pode ser utilizado para despertar ainda mais a curiosidade e o interesse
dos estudantes sobre o trabalho de pesquisadores, geralmente dentro da área de Astrobiologia.

SAIBA MAIS
Palestra - Origens da vida - Douglas Galante. Disponível em: https://cutt.ly/OFyFDqA. Acesso
em: 10 de nov. 2021.

O que é Astrobiologia? Disponível em: https://youtu.be/dcd2izGehK4. Acesso em: 10


nov.2021.

Astrobiologia uma ciência emergente. Disponível em: https://cutt.ly/STgiSnA. Acesso


em: 10 nov. 2021.

Todos os vídeos do YouTube possuem uma transcrição do que é falado e para acessá-la basta clicar
nos três pontinhos no canto inferior direito da exibição (ao lado do botão “salvar”) e depois clicar
em “abrir transcrição”. Juntamente com imagens para ilustrar, essa transcrição pode ser transfor-
mada em um documento impresso e disponibilizada para os estudantes. Essa pode ser uma alter-
nativa caso o vídeo não possa ser exibido, mas lembre-se de colocar no documento a referência
completa do material.

A proposta é que os estudantes, em grupos, registrem o passo a passo utilizado pela pesqui-
sadora. A seguir, recomendamos que os estudantes façam uma extração de DNA em sala de
aula e complementem o protocolo citado no vídeo com as etapas a serem realizadas pelo kit
citado e indiquem a função de cada etapa ao longo de todo o processo. Ao final, verifique
as produções dos grupos e construa com eles um único protocolo explicado (correto e com-
pleto) que deverá ser inserido no repositório de aprendizagens (defina com os grupos os
responsáveis pelo depósito no repositório).

25
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

SAIBA MAIS
Sugestão de texto: Extração de DNA por meio de uma abordagem experimental investi-
gativa. Revista Genética na Escola. Disponível em: https://cutt.ly/STf50la. Acesso em: 11
nov. 2021. Indica como fazer uma abordagem investigativa do experimento.

Sugestão de vídeo 1: Práticas para o ensino de biologia III - aula 04 - extração de dna
na escola. Disponível em: https://youtu.be/xt8w3LXwMHw. Acesso em: 11 nov. 2021.
Mostra os aspectos pedagógicos da prática.

Sugestão de vídeo 2: Extraindo o DNA de vegetais: uma proposta de aula práti-


ca para facilitar a aprendizagem de Genética no Ensino Médio. Disponível em:
https://cutt.ly/hTf6dUd. Acesso em: 11 nov. 2021. Contém um roteiro para
extração de DNA.

Após a prática, verifique com os estudantes se algumas das curiosidades e questões inseridas
no SQA foram respondidas. Os primeiros aprendizados já podem ser registrados na terceira
coluna do quadro.

O DNA fornece várias informações sobre os extremófilos, como a sua espécie, a relação de pa-
rentesco com outras espécies e os recursos metabólicos utilizados para viverem em ambientes
extremos. Mas de que maneira os cientistas interpretam as informações do DNA? Para aproximar
os estudantes da metodologia utilizada pelos pesquisadores, sugerimos, a seguir, outra atividade
prática. Ela ilustra como a sequência de DNA indica as relações de parentesco entre organis-
mos. Filhas de Eva da Revista Genética na Escola (Disponível em: https://cutt.ly/vTf6bfe. Acesso
em: 11 out. 2021).

Alguns processos metabólicos como a tradução gênica (como ilustrado em


https://cutt.ly/hOKHOdd. Acesso em 07 fev. 2022) são fundamentais para as formas de vida
que conhecemos, por isso, um dos genes, que codificam os ribossomos, está presente em todos
os organismos e, de forma semelhante ao que é mostrado para o DNA mitocondrial na atividade
prática acima, mutações foram se acumulando neste gene ao longo das gerações. O objetivo da
prática é ajudar a entender que, conhecendo a sequência do gene em comum, os cientistas conse-
guem estabelecer o parentesco entre as espécies. Quanto mais diferentes as sequências entre dois
organismos, mais distantes evolutivamente eles são e as diferenças surgem a cada geração ou a
cada milhares de gerações. Vale relembrar que você, professor, deve fazer as adaptações necessá-
rias para a realidade da sua turma e para atingir os objetivos de aprendizagem.

26
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

Sugerimos que os estudantes classifiquem todas as espécies de extremófilos levantadas na Ati-


vidade 1 dentro de um dos 3 domínios dos seres vivos (Bacteria, Archaea e Eukarya). Poucos
eucariotos (alguns fungos e os tardígrados) conseguem viver em ambientes extremos. Entre-
tanto os procariotos estão presentes em praticamente todos os ambientes do planeta, mesmo
com suas células simples.

Planeje esse momento de forma que os estudantes pesquisem e posicionem os organismos nos
domínios, em uma árvore filogenética, e após sua verificação, solicite que seja produzido um
exemplar da árvore, que pode fazer parte do repositório. É importante justificar a separação des-
ses 3 domínios com base em características exclusivas, como: “membrana celular mais resistente
dos arquea”, “presença de núcleo celular nos eucariotos’’.

Se possível, elementos, como cartas ou peças utilizados no jogo da Atividade 2, podem ser uti-
lizados aqui. Busque retomar conceitos da estrutura de uma árvore filogenética, vistos na FGB.

Para identificar uma espécie ou as funções de determinados genes a partir do DNA, é imprescin-
dível a existência de um banco de sequências com o qual podemos comparar a sequência que
queremos identificar. Dependendo do tempo disponível, do interesse da turma e da disponibili-
dade de computadores, você pode propor uma atividade prática baseada no artigo Código de
Barras de DNA: uma atividade para entender a identificação de espécies, da Revista Genética
na Escola. Disponível em: https://cutt.ly/jTgw5dS. Acesso em 11 nov. 2021.

No artigo, a identificação de espécies utiliza um banco de dados chamado BOLD. Ele é baseado
em sequências do gene da enzima Citocromo Oxidase 1. Não é o mesmo banco de dados utilizado
para identificar bactérias e arqueas, mas esse é suficiente para exemplificar. Você também pode
exibir o vídeo Estudo dos Extremófilos - Como sobreviver a condições extremas do canal
Antártica ou Antártida no YouTube. Disponível em: https://youtu.be/7k3QTbWyQ_M. Acesso
em: 11 nov. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 3 aulas

Ao final das práticas, retome o quadro SQA com os estudantes, para que complementem a
terceira coluna.

Finalizando a Atividade 3, propomos que os estudantes escrevam um texto por grupo como se
estivessem descrevendo a um colega de outra escola tudo o que aprenderam e acharam mais in-
teressante ao longo das últimas 4 semanas. Para escrever o texto, os estudantes irão sistematizar
o que aprenderam e tornar mais significativa a aprendizagem.

Leia os textos, verificando o que foi mais relevante aos estudantes e faça uma intervenção especí-
fica para identificar possíveis erros conceituais, se for o caso. Depois de corrigidos, os estudantes
devem inseri-los no repositório de aprendizagens.

27
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 3 aulas

Para esta Atividade, sugerimos que os estudantes sejam desafiados a propor soluções para proble-
mas reais (EMIFCNT10 e EMIFCNT03) com base no conhecimento sobre extremófilos. Atualmen-
te, extremófilos vivos ou substâncias extraídas deles possuem diferentes aplicações, além disso
servem de modelo para os estudos sobre origem da vida na Terra e vida fora dela.

Inicialmente, selecione algumas aplicações biotecnológicas para estabelecer os problemas a se-


rem propostos. O ideal é que cada grupo receba um problema diferente. Por exemplo, efluentes
contaminados com compostos sulfurosos, perda de minério em meio aos rejeitos, acúmulo de
resíduos eletrônicos, aumentar a eficiência de um detergente (veja algumas aplicações no box
SAIBA MAIS. Outras aplicações podem ser encontradas buscando por “aplicações biotecnológicas
de extremófilos” no buscador da internet).

SAIBA MAIS
Aplicação de bactérias do ciclo do enxofre no tratamento de efluentes e recuperação
de enxofre elementar. Disponível em: https://cutt.ly/zTxAYPL. Acesso em: 15 nov. 2021.

Biomineração: extração sustentável e silenciosa de minério. Disponível em:


https://cutt.ly/sTxSQd3. Acesso em: 15 nov.2021.

Bactérias mineradoras. Disponível em: https://cutt.ly/7TxG0Dr. Acesso em: 15 nov. 2021.

28
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

O futuro da reciclagem de resíduos eletroeletrônicos. Disponível em:


https://cutt.ly/3TvEdHL. Acesso em: 16 nov. 2021.

Detergentes enzimáticos: entenda o poder das enzimas. Disponível em:


https://cutt.ly/mTvRcVx. Acesso em: 16 nov. 2021.

Biodegradação de rejeitos radioativos líquidos orgânicos provenientes do repro-


cessamento do combustível nuclear. Disponível em: https://cutt.ly/8TvRPR2. Acesso
em: 16 nov. 2021.

Antes de iniciar a pesquisa para resolução do problema, peça aos grupos que levantem uma
hipótese sobre qual ambiente seria o mais adequado para encontrar organismos úteis para resol-
vê-lo, justificando as suas ideias. Após a pesquisa, eles poderão confirmar ou não suas hipóteses
e explicar o motivo do equívoco.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 6 aulas

De forma semelhante ao que os cientistas fazem para obter financiamento para seus projetos, os
estudantes terão que defender (EMIFCNT05) suas propostas (EMIFCNT03) diante dos colegas
convencendo-os a “financiar” sua ideia.

Esse tipo de pesquisa bibliográfica é feita por qualquer pesquisador que deseja escrever um pro-
jeto de pesquisa. Os estudantes devem procurar saber, por exemplo, se há estudos relacionados
ao tema, definir uma espécie que poderia ser alvo da solução, qual o embasamento científico que
demonstra sua eficiência, ou possível eficiência, na resolução do problema, qual a vantagem eco-
nômica ou ambiental de se utilizar este organismo em relação a outras soluções possíveis. Defina,
previamente, com os estudantes quais serão as informações a serem pesquisadas.

Acompanhe o processo de pesquisa e os auxilie a prepararem uma apresentação curta (um


pitch) que convença os colegas de que a pesquisa da espécie escolhida é promissora e merece
ser “financiada”.

No prazo estabelecido, organize a apresentação dos grupos diante dos colegas. Para avaliar
o grupo que está apresentando, os outros grupos podem julgar se financiariam ou não o
29
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

projeto de pesquisa apresentado justificando sua opinião com base nos critérios de pesquisa
previamente estabelecidos.

Depois da apresentação, discuta com os estudantes sobre as hipóteses que haviam feito inicial-
mente e, se ela não se confirmou, qual foi o equívoco no raciocínio. Muitas vezes as hipóteses dos
pesquisadores estão erradas, mas elas precisam de um embasamento, não são questionamentos
aleatórios. Depois, solicite aos grupos que melhorem os aspectos que receberam avaliação ne-
gativa pelos colegas e insiram as produções no repositório de aprendizagem. Combine com os
estudantes a melhor forma de realizar o depósito no repositório.

Como visto nos vídeos propostos na Atividade 1, a aplicação biotecnológica dos estudos dos
extremófilos é apenas uma das aplicações possíveis. Após a apresentação dos grupos, sugerimos
que você organize uma rotação por estações, na qual os estudantes terão a oportunidade de
conhecer melhor os desafios enfrentados por pesquisadores de Astrobiologia.

SAIBA MAIS
O que é pitch e como usá-lo na educação. Disponível em: https://cutt.ly/nTvOO2o. Aces-
so em: 16 nov.2021.

COPED/CEM. Equipe de Linguagens. Repositório: Metodologias Ativas - Rotação por Es-


tações. São Paulo: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 2021.Disponível em:
https://cutt.ly/uWVx2Js. Acesso em: 10 set. 2021.

Para a rotação, o número de grupos de estudantes deve ser igual ao número de estações ou o
dobro (neste caso, as estações devem ser duplicadas), o tempo gasto em cada estação deve ser
semelhante e uma das estações deve incluir um recurso digital, para pesquisa ou resposta a per-
guntas. O tamanho dos grupos deve ser adequado à dificuldade da estação para que todos os
integrantes precisem participar para cumprir a atividade no prazo.

Neste material, sugerimos 3 estações, para duplas ou grupos de 3 estudantes no máximo. Duas
delas para avaliar a capacidade de os estudantes aplicarem o seu conhecimento em questões
que fazem parte da pesquisa em Astrobiologia e uma com questões de vestibulares para mostrar
como o tema já foi cobrado nas provas.

1) Textos descrevendo informações coletadas por missões espaciais em diferentes ambientes fora
da Terra (satélite Europa de Júpiter, lua Titã ou satélite Enceladus de Saturno, por exemplo); indicar
30
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

se há possibilidade de vida, no presente ou no passado, nesses locais e quais tipos de extremófilo


poderiam viver em cada um, justificando a resposta com base nas características dos organismos
e no ambiente onde são encontrados.

Espera-se que os estudantes reconheçam que a vida como a conhecemos depende de água líqui-
da, portanto evidências de água, no passado, ou no presente do corpo celeste, indicam a possi-
bilidade de existência de vida. Eles devem associar a condição de temperatura, pH, radiação, etc.
para apontar os tipos de extremófilos que poderiam existir ali.

2) Textos curtos sobre as diferentes teorias sobre a origem da vida na Terra e tiras de papel com
evidências científicas que embasam alguma das teorias. Sugestão de atividade: indicar qual evi-
dência sustenta a Teoria da Panspermia, justificando a resposta explicando qual aspecto da teoria
é comprovado pela evidência. Responder por que a existência dos organismos termófilos dá su-
porte à origem da vida na Terra primitiva.

Espera-se que os estudantes reconheçam que a sobrevivência de organismos no espaço e às


condições extremas a que são submetidos materiais vindos do espaço para a Terra dão su-
porte à possibilidade de organismos vivos serem trazidos para o nosso planeta. Além disso,
termófilos são localizados na base da árvore filogenética (indicando que são geneticamente
mais semelhantes aos primeiros organismos da Terra) e vivem em ambientes semelhantes
àqueles preditos para a Terra primitiva (ou seja, fornecem evidências de que seres vivos po-
deriam sobreviver àquelas condições).

3) Questões de vestibular que abordam Astrobiologia, estudos de extremófilos, ou condições ne-


cessárias à vida em formulário digital, ou quiz para coleta das respostas.

SAIBA MAIS
O papel dos seres extremófilos no entendimento da origem da vida, e sua in-
fluência para o desenvolvimento da vida extraterrestre na Terra. Disponível em:
https://cutt.ly/aTvAywL. Acesso em: 16 nov. 2021.

Sugestão de canal do YouTube: Astrobiologia Brasil. Disponível em:


https://cutt.ly/xTvAIoK. Acesso em: 16 nov. 2021.

Após a rotação por estações, você pode distribuir as três aplicações da Astrobiologia trabalhadas
nesta Atividade entre os grupos e solicitar aos estudantes que criem um pequeno texto de divul-
31
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

gação científica ou vídeos curtos (caso o repositório seja virtual). Esse material deve ser deposita-
do no repositório de aprendizagem.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 3 aulas

Professor, ao longo das quatro Atividades propostas para este componente até o momento, espe-
ra-se que os estudantes tenham construído um conhecimento que poderá ser utilizado na produ-
ção final (Atividade 5), mas também em seus projetos de vida.

Para saber o que os estudantes consideraram as aprendizagens mais relevantes no componente,


sugerimos que sejam convidados a refletir: Qual aprendizado levo de mais importante para meu
projeto de vida? Qual conexão consigo fazer entre a minha realidade e os conhecimentos adquiri-
dos no componente? Qual dúvida sobre os temas abordados eu não consegui responder?

As respostas dos estudantes servirão de evidência para os acertos e erros das escolhas pedagó-
gicas realizadas. Avalie o que foi bom e o que pode ser melhorado para os próximos semestres,
traçando estratégias para melhoria.

AVALIAÇÃO
As produções de cada Atividade, que foram depositadas no repositório de aprendizagens, sistematizam
o que foi aprendido pelos estudantes e são evidências de aprendizagem. Juntamente com suas observa-
ções em sala de aula, elas servem de base para as intervenções que achar necessárias e para devolutivas
que favoreçam a aprendizagem de cada estudante.

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 3 aulas

Professor, estamos finalizando as sequências de atividades desta unidade curricular. Em todos


os componentes, esse momento foi destinado à criação dos materiais que serão divulgados na
Newsletter. Com o intuito de organizar o seu cronograma, apoiar os estudantes na conclusão desse
projeto e planejar as próximas aulas, sugerimos que ocorra um diálogo entre você e os demais
Professores dos componentes desta UC, visando assegurar a integração prevista e, juntamente
32
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

com toda a equipe escolar, planejar a socialização e divulgação desta produção. Uma sugestão
é decidir primeiro: Qual será o formato da Newsletter e a ferramenta a ser utilizada? Qual data
marcará o lançamento da Newsletter? Haverá um evento de divulgação no ambiente escolar? Se
sim, em qual(is) espaço(s)? De que forma?

Em seguida, é preciso realizar o planejamento e um cronograma (por meio de um calendário


compartilhado ou ferramenta de gestão), pensando na:

• Pré-criação: os estudantes decidem sobre a criação, ou seja, quais serão os temas abordados.

• 1ª fase da criação: idealização e criação do material a ser divulgado.

• 2ª fase da criação: disponibilização das criações aos “professores orientadores” para avaliação
e recebimento de feedback.

• Entrega final da criação: recebimento dos materiais produzidos em tempo hábil para organi-
zar a Newsletter.

SAIBA MAIS
Newsletter é uma ferramenta com layout semelhante a uma página de jornal ou panfleto, contendo links
para diferentes artigos que possuem um tema em comum (por exemplo, “Produção dos estudantes da es-
cola x ao longo do semestre Y/20__”). Os links são associados a um pequeno texto, chamado de lead, que
deve provocar no receptor do material o interesse de saber mais sobre o assunto contido naquele link.

Na internet, há algumas ferramentas específicas para criação e envio de Newsletters, mas ferramentas
como Google Apresentações, Canva, Powerpoint não deixam a desejar na criação do layout.

Se for possível uma Newsletter virtual, as produções dos estudantes podem ser colocadas em murais vir-
tuais, arquivos na nuvem, nas redes sociais da escola ou no YouTube, por exemplo. Caso contrário, uma
sugestão é fazer uma versão em papel e enviar para a comunidade escolar convidando as pessoas para
uma exposição ao vivo das produções dos estudantes.

Professor, proporcione um momento para apresentar aos estudantes o cronograma elaborado


com seus pares dos demais componentes desta Unidade Curricular. Esteja aberto a receber su-
gestões e anotá-las para buscar a possibilidade das adequações segundo a visão da turma. Todas
as alterações relativas às etapas e datas do cronograma deverão ser decididas em comum acordo
com todos os docentes desta Unidade Curricular e com toda a equipe escolar responsável pelo
mesmo. Oriente-os a tomar nota das datas e etapas, além de firmar a importância do cumprimen-
to do cronograma para não prejudicar o lançamento do projeto.

Após socializar o cronograma, deve-se iniciar a etapa de pré-criação em que os estudantes deci-
dem sobre o tema e formato de sua criação. Esse é um momento importante para testes rápidos
de protótipos do formato que foi escolhido.
33
COMPONENTE 1 [ VIDA NOS EXTREMOS ]

É recomendável que os estudantes sejam distribuídos entre “professores orientadores” responsá-


veis pelos componentes e mais diretamente relacionados ao tema escolhido e, em toda a fase da
criação, todos os professores envolvidos nos componentes estarão à disposição para orientá-los.
A organização poderá ser em grupo, duplas ou individualmente. No caso de grupos, os jovens
devem estabelecer a função de cada um no desenvolvimento desse processo criativo.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 6 aulas

Início da 1ª e 2ª fases da criação, retome o cronograma com os estudantes e ressalte a importân-


cia de cumprir os prazos para não prejudicarem as demais fases, principalmente a organização
para divulgação.

Usando da criatividade, dentro das possibilidades da escola e do formato da divulgação, os es-


tudantes podem diversificar as produções conforme o interesse. Eles podem, por exemplo, fazer
divulgação científica em diferentes linguagens, propor soluções para problemas da sua realidade,
criar modelos didáticos e inclusivos, simular e explicar as respostas fisiológicas a ambientes extre-
mos (EMIFCNT05). O importante é que a produção integre o conhecimento construído em dois
ou mais componentes de forma semelhante aos estudos sobre a vida, na Terra e fora dela.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 3 aulas

Chegou o grande momento do lançamento da Newsletter. Aproveite a oportunidade para reco-


nhecer o protagonismo dos estudantes ao longo desse aprofundamento, além de agradecer o
empenho, comprometimento e crescimento intelectual durante todo o percurso.

Após o lançamento oficial, proponha uma roda de conversa para discutir como foi o trabalho co-
laborativo e realize uma autoavaliação com os estudantes sobre seu processo de aprendizagem,
questione quais influências essa experiência agrega aos projetos de vida, elenque pontos positivos,
superação de desafios e discutam se as expectativas para esse aprofundamento foram alcançadas.

34
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

COMPONENTE 2

RUMO AO ESPAÇO
DURAÇÃO: 30 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Física ou Matemática.

INFORMAÇÕES GERAIS:

Informações gerais: O objetivo do componente Rumo ao Espaço consiste em auxiliar os estudan-


tes a compreender como a interação gravitacional pode ser um fator limitante para a condição
de vida no nosso planeta e no espaço, portanto as atividades desenvolvidas permitirão aos estu-
dantes a selecionar e sistematizar pesquisas sobre interações gravitacionais que envolvam todo o
contexto extremo, que neste caso é o espaço. Para elaborar previsões e cálculos sobre objetos na
Terra e no Sistema Solar, as atividades vão envolver conceitos de queda livre e Gravitação Univer-
sal, assim como história da ciência.

Neste material, iremos nos referir a um repositório de aprendizagens, cujo objetivo é reunir em
um só lugar todas as produções dos estudantes feitas em cada componente. A proposta é que to-
das as produções sirvam como uma fonte de informações e ideias para a criação do produto ao fi-
nal do componente, por isso o ideal é que seja um repositório digital que permitirá o depósito de
informações, em diferentes formatos, associadas a etiquetas que facilitam a busca por diferentes
produções relacionadas a um mesmo termo. Se não for possível um repositório digital, organize
pastas com um índice para facilitar a busca pelas informações de interesse.

Os estudantes terão a oportunidade de selecionar e mobilizar, intencionalmente, recursos criati-


vos para elaboração de tirinhas científicas de humor, relatório científicos e Newsletter final, que
será comum para todos os componentes.

Objetos de conhecimento: Impactos da interação gravitacional no Astronauta; efeitos da acele-


ração no corpo humano/Astronauta; tecnologia para viagem no espaço.

Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências 2

Elaborar explicações, previsões e cálculos a respeito dos movimentos de objetos na


Terra, no Sistema Solar e no Universo com base na análise das interações gravitacionais,
EM13CNT204
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e
de realidade virtual, entre outros).

35
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos cria-


tivos,Mediação e Intervenção Sociocultural.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora-


tória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos
EMIFCNT03
pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da


EMIFCNT05 Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e con-
trapondo diversas fontes de informação.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Na-


EMIFCNT08 tureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural

36
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, sugere-se que as produções desenvolvidas pelos estudantes sejam organizadas em um


repositório digital ou físico, a fim de que eles possam consultar ao longo das atividades propostas,
selecionando e mobilizando intencionalmente os conhecimentos com a finalidade de elaborar
um Newsletter para a divulgação científica, que possibilite a integração de todos os componentes.
Para iniciar essa atividade, propõe-se uma mobilização por meio de uma tirinha de humor rela-
cionada à aceleração da gravidade. Nesse caso, você pode separar a turma em grupos com até 4
estudantes, distribuir as tirinhas, pedir para que eles em grupos relacionem as tirinhas com algum
fenômeno físico, e expliquem com suas palavras o que a torna divertida. Para isso, partimos do
pressuposto que o humor vai acontecer no momento de compreensão sobre o conceito de acele-
ração da gravidade. Por fim, você pode pedir aos estudantes, que pensem sobre o seu cotidiano
e elaborem alguma tirinha de humor em que observem que a aceleração da gravidade tem um
destaque importante. A título de exemplificação, podemos observar uma das famosas tirinhas de
Calvin e Haroldo. Disponível em: https://cutt.ly/HYc684G. Acesso em 27 nov. 2021. Na tirinha
em questão, o humor ocorre a partir do momento em que o estudante percebe que a situação re-
presentada nas imagens não pode acontecer e isso fica ainda mais engraçado, quando é utilizado
como justificativa do Calvin, para não fazer a atividade de casa.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Como apresentado no início do MAPPA, o repositório de aprendizagens será abastecido pelas produções
dos estudantes ao longo de todos os componentes. Ele servirá como uma evidência de aprendizagem
para você, professor, para os próprios estudantes e uma fonte de consulta para a produção da Atividade 5.

SAIBA MAIS
Professor, para ter ideias sobre algumas tirinhas de humor para trabalhar em sala de
aula, indica-se, a leitura de um artigo, e, um projeto de tirinhas em física. Sugestão de
site: Tirinhas de Física. Disponível em: https://cutt.ly/VYvqTDp. Acesso em: 27 nov. 2021.

37
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Sugestão de Tirinha: Nossa que altura! Disponível em: https://cutt.ly/JYvqAnv. Acesso


em: 27 nov. 2021.

Professor, para analisar a perspectiva do humor em sala de aula, como recurso didá-
tico indica-se a leitura a seguir. Sugestão de leitura: Relatividade e Gravitação com
Calvin e Haroldo: O humor das tirinhas em quadrinho no ensino de física. Disponível
em: https://cutt.ly/3YvqJ9N. Acesso em: 27 nov. 2021.

Após essa mobilização inicial, o grupo é convidado a compartilhar a tirinha elaborada com os de-
mais colegas. Assim, recomenda-se ao professor que elabore a troca das tirinhas entre os grupos.

AVALIAÇÃO
Com relação à avaliação dessa atividade, sugere-se que o professor obtenha uma compreensão inicial
das habilidades e competências por meio dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre a aceleração
da gravidade. Essa mobilização fornece subsídios para a participação do trabalho em grupo e a mobili-
zação quanto à elaboração das tirinhas. Ela é parte fundamental da avaliação processual que vai ocorrer
durante a atividade. Propõe-se , ainda, que os estudantes possam fazer a inclusão de sua produção no
repositório digital, que será comum para todos os componentes desta Unidade Curricular.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Professor, após a mobilização inicial, sugere-se que os estudantes em grupo, com até 4 integran-
tes, possam realizar um experimento para estimar o valor da aceleração da gravidade aqui no
planeta Terra. Eles podem com seus celulares filmarem a queda de uma esfera a fim de estimar o
valor da aceleração da gravidade, com o auxílio do gráfico da velocidade em função do tempo, do
movimento retilíneo uniformemente variado por meio de um software.

Antes da realização do experimento, e caso o professor observe a necessidade de resgatar co-


nhecimento prévios das variáveis do Movimento Retilíneo Uniforme, indica-se que os estudantes
possam resgatar este conhecimento por meio de questões do ENEM. O professor pode elaborar
listas ou resolver de maneira coletiva com a colaboração da sala.

Depois desse resgate de conhecimentos prévios, solicita-se que os estudantes estimem o


valor da aceleração da gravidade no nosso planeta, para isso os grupos podem elaborar o
aparato experimental (indicado a seguir) e com a mediação do professor fazer dez medidas
para uma estimativa. Portanto, para que sua mediação seja realizada, indica-se a leitura do
38
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

artigo intitulado: Ensino sobre a queda dos corpos por meio do software tracker. Disponível
em: https://cutt.ly/RYvwPv2. Acesso em: 27 nov. 2021. Nesse artigo, o professor encontra
como mediar a montagem do aparato experimental e assim, realizar e analisar as medidas.

A fim de que as medidas tenham uma boa previsão da posição da esfera a cada instante, indica-se a
utilização do software chamado TRACKER. Esta ferramenta permite que os estudantes possam obter
valores de posição e tempo por quadros do vídeo, resultando assim na elaboração do gráfico que pode
ser analisado pelos grupos. Dessa forma, pode-se fazer uma boa leitura sobre as variáveis do movi-
mento retilíneo uniformemente variado e estimar o valor da aceleração da gravidade.

Em seguida à realização da atividade experimental, os grupos irão elaborar um relatório que


contenha a análise dos dados e do resultado obtido, além de uma pesquisa bibliográfica sobre o
movimento de queda livre em uma perspectiva histórica.

SAIBA MAIS
Professor, para compreender como funciona a ferramenta digital utilizada para
realizar medidas de tempo e elaborar o gráfico nesta atividade, indica-se assis-
tir o vídeo a seguir. Sugestão vídeo: Tutorial para uso do TRACKER. Disponível em:
https://youtu.be/73mBrpHV3_0. Acesso em: 27 nov. 2021.

Professor para mediar os estudantes nas pesquisas em relação ao movimento de queda


livre, indica-se um produto educacional em que aborda história da ciência. Sugere-se
a leitura da página 10 até a 29. Sugestão de leitura: Galileu e o experimento da torre de
pisa no ensino médio. Disponível em: https://cutt.ly/2Yvuhqe. Acesso em: 27 nov. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas
Professor, para essa etapa de sistematização, propõe-se, em um primeiro momento, contextualizar
o estudo sobre situações extremas, nas quais a aceleração da gravidade é experienciada no corpo
humano. Sugere-se que os estudantes pesquisem sobre o treinamento dos astronautas em aviões
em queda livre, nos quais é possível experienciar situações de menor sensação de “peso”, por
exemplo e, também, como a aceleração centrípeta pode afetar o corpo humano.

A seguir, os estudantes realizarão uma apresentação sobre as etapas do experimento, e a pesquisa


teórica realizada sobre o movimento de queda livre e a pesquisa sobre o treinamento dos astro-
nautas. É importante que eles tenham contato com a Historiografia nova da Ciência, para que
algumas concepções errôneas sejam desmistificadas.

39
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Essa apresentação pode ser realizada por meio de seminários em que cada grupo apresente sua
sistematização, com base nas pesquisas e realização experimental contendo a mobilização inten-
cional referente aos fenômenos físicos para a sua explicação.

SAIBA MAIS
Professor, em relação à ficha de avaliação dos seminários indica-se o presente modelo,
que pode conter modificações e adaptações necessárias ao componente e avaliação.
Sugestão ficha avaliativa seminário: Modelo. Disponível em: https://cutt.ly/RYvubrb.
Acesso em: 27 nov. 2021.

AVALIAÇÃO
Com relação à avaliação desta atividade, sugere-se que ela seja processual com o objetivo de acompa-
nhar toda a aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, a participação e mobilização, quanto à pesqui-
sa referente ao fenômeno físico estudado, devem ser levadas em consideração. Com relação ao seminá-
rio, você, professor, pode elaborar fichas de avaliação, contendo critérios para que os estudantes avaliem
os grupos e façam uma reflexão sobre a avaliação. É importante que o próprio grupo faça uma avaliação
individual e compare com a avaliação dos outros grupos.

Além disso, existem outros aspectos importantes desse tipo de avaliação, tais como, os esforços dos
estudantes em realizar determinada tarefa, a forma como ele se relaciona com os seus colegas, a respon-
sabilidade em cumprir os acordos de convivência construídos coletivamente e outros pontos importantes
que você entender necessário.

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Professor, na atividade anterior, os estudantes contextualizaram o valor da aceleração da gravida-


de no planeta Terra, por isso sugere-se que eles sejam convidados a compreender e analisar como
a aceleração da gravidade pode afetar o corpo humano em uma viagem ao espaço.

40
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Para essa atividade indica-se que os estudantes assistam a um documentário (vídeo) e leiam
alguns artigos, a fim de que possam refletir e mobilizar conhecimentos específicos para a com-
preensão dos efeitos da aceleração da gravidade em uma viagem para fora do nosso planeta,
pois, na atividade anterior, os estudantes pesquisaram questões relacionadas à aceleração da
gravidade em um avião e os efeitos e limitações que o corpo humano pode sofrer. Portanto
indica-se uma mobilização inicial por meio de um vídeo sobre “Corrida espacial”. Disponível
em: https://youtu.be/urAy6BRsMTE. Acesso em: 27 nov. 2021. Os estudantes podem ser con-
vidados à sala de vídeo da escola, ou assistir na sala de informática.

Professor, essa atividade tem por objetivo compreender a complexidade da tecnologia por trás de
uma viagem espacial. Após assistir ao vídeo, em uma roda de conversa, pergunte aos estudantes
quais são as variáveis mais relevantes para a manutenção da vida em uma viagem ao espaço.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Em seguida à contextualização, separe os estudantes em grupo de até 4 integrantes e entre-


gue temas para que desenvolvam estações específicas de cada conteúdo relacionado às variá-
veis indicadas no vídeo sobre a “Corrida Espacial”. Indica-se que os temas sejam relacionados
à roupa do astronauta ou à nave espacial, sendo assim, podem estar relacionados às pressões
e condições de oxigênio no traje e na nave. É possível investigar quais limites da Força g, o
corpo humano suporta.

Pode-se pensar nos fluídos corporais e como a força gravitacional pode influenciá-los entre ou-
tros. A ideia é que cada estação possa apresentar análises sobre cada um destes fatores, que rela-
cione o corpo humano com os efeitos da força gravitacional.

SAIBA MAIS
Professor, para estimular a pesquisa dos estudantes quanto às variáveis relacionadas
à vida no espaço, sugere-se que eles assistam ao filme “Apollo 13”. Nesse filme, temos
uma problemática relacionada à questão do ar da nave, para compreender a história
acesse o link a seguir. Sugestão de vídeo: História no filme Apollo 13. Disponível em:
https://youtu.be/1WzxYQyCL6U. Acesso em: 27 nov. 2021.

Professor, para mediar a rotação por estação em que os estudantes vão pesquisar
como a força gravitacional, ou aceleração da gravidade pode afetar o corpo huma-
no, indica-se assistir a um vídeo sobre as dificuldades enfrentadas pelos astronau-
tas nas viagens espaciais. Sugestão de vídeo: Como ser um astronauta. Disponível em:
https://youtu.be/q_tfHUvxJXs. Acesso em: 27 nov. 2021.

41
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Professor, recomenda-se um documentário “Mercury 13”, ele aborda sobre os testes realizados com
homens e mulheres para a seleção das missões Apollo. Isso sempre pensando nas variáveis das con-
dições extremas que neste caso é o espaço.

Professor, depois da apresentação das estações, propõe-se que os estudantes elaborem um ar-
tigo de opinião sobre todas as estações. Você pode auxiliá-los a compreender que um artigo de
opinião é um texto no qual o autor defende um ponto de vista por meio de argumentos que são
muitas vezes referenciados por pessoas com autoridade no assunto. É importante também desta-
car sobre o uso da norma-padrão da língua, pois há o intuito de que pessoas de regiões distintas
possam compreendê-lo. Por fim, o assunto tratado costuma ser de relevância coletiva, por isso tem
a função social de promover o debate público sobre assuntos de interesse de uma comunidade,
seja de um bairro, uma cidade, ou de todo o país.

Seu artigo de opinião poderá ser dividido em três partes:

• 1. Apresentação da questão a ser discutida.

• 2. Explicitação do posicionamento defendido, com a utilização de argumentos e contra-argu-


mentos, dados, e demais informações que sustentam seu ponto de vista.

• 3. Ênfase e/ou retomada da questão com proposta de intervenção, ou seja, uma possível solu-
ção ou caminhos para a problemática apresentada.

Espera-se que cada grupo elabore este artigo, e na próxima etapa aconteça uma avaliação.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Na Atividade 3 do componente “Do micro ao macro” os estudantes são convidados a investigar como a
relação do aumento da altitude e diminuição da pressão atmosférica pode afetar o mecanismo corporal
de controle do pH sanguíneo. Entende-se que é possível fazer uma integração com essa atividade, uma
vez que são discutidos os efeitos da aceleração da gravidade sobre o corpo humano.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, para que os estudantes tenham um parâmetro para avaliar como está o desenvolvimen-
to do artigo de opinião, segue exemplo de uma grade de avaliação que pode ser utilizada para
apoiar a construção do artigo em questão.

42
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

O título dá uma indi-


cação clara do assunto
tratado?

A introdução apresenta
o tema pesquisado?

O texto apresenta os
procedimentos utiliza-
dos na pesquisa?

O texto apresenta os re-


sultados alcançados?

O texto apresenta con-


clusão?

A linguagem utilizada é
objetiva?

A linguagem é adequa-
da ao público-alvo?

A linguagem é adequa-
da ao suporte (jornal
impresso, jornal digital,
mural, blog etc.) esco-
lhido para publicação?

Os verbos estão no pas-


sado?

Há adequação ortográ-
fica?
Sugere-se que os estudantes possam fazer a apresentação dos artigos de opinião, utilizando
recursos diversificados como apresentação oral expositiva, vídeos, ou até mesmo podcast, dando
aos mesmos a oportunidade de aplicar seus talentos e desenvolver habilidades voltadas ao mun-
do do trabalho e seu projeto de vida.

AVALIAÇÃO
Com relação à avaliação da atividade, espera-se que os estudantes possam selecionar e sistematizar con-
ceitos relacionados à interação da força gravitacional com base em fontes confiáveis e posicionarem-se
mediante argumentação a respeito das missões espaciais e as variáveis que influenciam a manutenção
da vida em uma condição extrema como o espaço. A ficha de avaliação dos estudantes sobre o artigo
de opinião pode subsidiar essa avaliação, pensando na habilidade do eixo estruturante de investigação
científica: EMIFCNT03.

43
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Caro Professor, a ideia central dessa atividade é trazer alguns recortes da História da Ciência, rela-
cionada à contextualização da Lei da Gravitação Universal. A fim de resgatar alguns conhecimen-
tos prévios sobre esse tema, sugere-se uma abordagem inspirada na metodologia chamada Peer
Instruction. Elencamos as nove etapas desse método e, em seguida, descreveremos sucintamente
as suas principais ideias.

1ª Apresentação → 2ª Indagação → 3ª Reflexão individual → 4ª Votação individual → 5ª Discus-


são → 6ª → Nova votação → 7ª Divulgação → 8ª Explicação → 9ª Fechamento.

Para dar início a essa metodologia, de acordo com a 1ª etapa (Apresentação) proposta por essa
metodologia, indica-se uma apresentação e exposição teórica a respeito do tema a ser estudado.

Pensando na 2ª etapa (Indagação), a ideia é apresentar para os estudantes uma questão indivi-
dual de múltipla escolha com relação à abordagem inicial.

Para a 3ª etapa (Reflexão individual), cada estudante vai ter um período de tempo, que pode
variar de acordo com o ritmo de aprendizagem de cada turma e a dificuldade da questão apresen-
tada (indica-se por volta de 5 a 8 minutos). Nesse momento, os estudantes terão um tempo para
pensar na questão proposta e se posicionar em função dos itens a serem escolhidos.

Já na 4ª etapa (Votação individual), os estudantes registram as suas respostas, individualmente,


e apresentam ao professor por meio de um sistema de votação, que pode variar desde a forma
tradicional de levantamento de mãos até o uso de aplicativos ou softwares de captação da opinião
da audiência. Tudo dependerá da forma que o professor entender que é mais conveniente para a
sua turma e dos recursos disponíveis. O importante é que exista um sistema de votação e também
uma forma de identificar os estudantes.

Na sequência, a ideia é que o professor tome alguma decisão baseado na resposta dos estudantes.
Se menos 30% da turma marcarem a resposta correta, é necessário voltar à apresentação inicial
(voltar para a 1ª etapa), porém de uma maneira diferente daquela feita anteriormente. Diante
disso, é preciso submeter novamente a mesma pergunta a um sistema de votação.

Contudo, se a quantidade de acerto for acima de 70% o professor pode explicar a resolução da
questão para a sala (passando assim diretamente para a 8ª etapa), procurando tirar as dúvidas
daqueles que ainda não conseguiram entender. Após esse processo, pode-se passar para uma
nova questão, seja ela referente ao mesmo tema, ou ao próximo tópico a ser abordado (9ª etapa).

44
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Professor, a parte diferenciada dessa metodologia acontece quando o número de acertos da


questão proposta estiver entre 30% e 70%, pois nesse momento acontece a instrução por pares.
Oriente os estudantes a se reunirem em grupos (de 2 a 5 integrantes) e que cada um desses gru-
pos seja composto por pelo menos um estudante que tenha acertado a questão. Nessa fase, é
fundamental não mencionar quem foram os estudantes que marcaram a alternativa correta.

Em seguida, na 5ª etapa (Discussão), propõe-se deixar um tempo (de 5 a 8 minutos), para que
os estudantes discutam a mesma questão, pois é nesse período que eles irão trocar experiências,
permitindo ao estudante, que acertou a questão, ter a oportunidade de compartilhar a sua apren-
dizagem com os seus colegas de grupo.

Após essa discussão, entramos na 6ª etapa (Nova votação), ou seja, nesse momento o professor
convida os estudantes a uma nova votação, sobre a mesma questão. Espera-se que o percentual
de acertos, ultrapasse os 70%. Todavia, mesmo que esse valor não seja alcançado, provavelmente
o professor vai perceber um avanço na aprendizagem. O próximo passo é divulgar a resposta
correta 7ª etapa (Divulgação).

Na sequência, você, professor explica a resolução da questão para a sala 8ª etapa (Explicação).
Por fim, pode passar para uma nova questão, seja ela referente ao mesmo tópico ou ao próximo
que será discutido 9ª etapa (Fechamento).

A seguir, apresentamos algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas para o resgate
desses conhecimentos prévios.

1) Por que as coisas caem sobre a superfície da Terra?


a) devido à ação da gravidade.
b) devido ao seu peso.
c) devido a força gravitacional.
d) devido à aceleração da gravidade.

2) Se a Terra realiza um movimento de rotação, por que os corpos não saem voando?
a) Porque a rotação da terra é lenta.
b) Porque a gravidade prende os corpos.
c) Por causa da gravidade da Terra.
d) Por causa do campo gravitacional terrestre.

3) Se a Terra atrai o Sol, seria correto afirmar que o Sol também atrai a Terra?
a) Sim, devido à atração da gravidade.
b) Sim, devido à força de ação e reação.
c) Não, porque as forças de ação e reação são diferentes.
d) Não porque as forças de ação e reação tem natureza diferentes.

45
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre a metodologia Peer Instruction indica-se a leitura do livro Peer Instruction: A Revo-
lução da Aprendizagem Ativa. Segue abaixo, fluxograma inspirado nessa metodologia.

1ª APRESENTAÇÃO

5ª DISCUSSÃO

8ª EXPLICAÇÃO
2ª INDAGAÇÃO

6ª NOVA VOTAÇÃO

3ª REFLEXÃO 9ª FECHAMENTO
INDIVIDUAL
Se maior
Se menor que 30%
que 30% e menor 7ª DIVULGAÇÃO
que 70%

4ª VOTAÇÃO

Se maior
que 70%

Figura 1: Fluxograma da Metodologia Peer Instruction.


Fonte: Elaborado para o material

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

Professor, após o resgate desses conhecimentos prévios você pode começar a conversar com
os estudantes sobre a História da Gravitação Universal, indicando o vídeo chamado: A História
completa da Gravitação Universal. Disponível em: https://youtu.be/4OLOOs-uMhM. Aces-
so em: 27 nov. 2021.

Para ajudar os estudantes a aprofundarem os seus conhecimentos sobre a Lei da Gravitação Uni-
versal e sua contextualização histórica, sugere-se que essa abordagem seja subsidiada pela meto-
dologia ativa Jigsaw, por isso apresentaremos, a seguir, um exemplo de como podemos fazer esse
estudo com base na metodologia citada.
46
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Em um primeiro momento, os estudantes são divididos em grupos chamado de grupos base. Para
cada componente do grupo, é atribuído um número e também um determinado papel. No caso
de um grupo formado por 4 componentes, pode-se atribuir os seguintes papéis para cada um dos
seus integrantes: 1. redator – redige as respostas do grupo; 2. mediador – organiza as discus-
sões, garantido a palavra a todos que quiserem se expressar. Esse papel permite, também, atuar
na resolução de eventuais conflitos de opinião; 3. relator – expõe as conclusões da discussão; 4.
porta-voz – tira dúvidas com o professor.

A seguir, um determinado tópico é apresentado para cada grupo, no nosso caso o tópico sugerido
refere-se ao estudo da Lei da Gravitação Universal e sua contextualização histórica, por isso
esse tópico é dividido em subtópicos, sendo que o número de subtópicos tem que ser o mesmo
número de integrantes de cada grupo. Apresenta-se, a seguir, um exemplo de quais poderiam ser
esses subtópicos.

1º Geocentrismo; 2º Heliocentrismo; 3º As contribuições de Tycho Brahe para a Astronomia; 4º


Leis de Kepler.

Após esse momento de estudos, cada componente do grupo base se reúne com outros membros
de grupos distintos que receberam os mesmos subtópicos, formando assim um grupo de especia-
listas. Os especialistas, por sua vez , irão discutir a respeito desses temas.

Posteriormente, cada especialista retorna ao seu grupo base para explicar aos seus colegas o que
ele aprendeu com o seu subtópico. Uma sugestão é que o mediador entre em ação, solicitando
a cada componente do grupo que explique sobre os conceitos que foram discutidos no grupo de
especialistas. Caso exista alguma dúvida que o grupo ainda não compreendeu, o porta-voz pode
pedir auxílio ao professor.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Professor, ao final da discussão, o redator registrará as principais informações, produzindo um re-


sumo com essas explicações. Sugere-se, também, que seja anotado em uma folha à parte, todas as
dúvidas que apareceram no decorrer desse processo, de que forma elas foram esclarecidas, quais
os momentos que o grupo se sentiu mais envolvido durante a atividade, como foi o desempenho
do grupo etc.

Por fim, os relatores podem apresentar, oralmente, as conclusões do grupo ao professor e aos
demais colegas. Professor, não esqueça que toda a atividade desenvolvida e anotações precisam
estar no repositório físico ou digital, a fim de que os estudantes possam consultar para a atividade
final desse componente.

47
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

AVALIAÇÃO
Avaliação da Estratégia

Um importante momento da metodologia jigsaw, é o chamado de processamento grupal, que consiste em


uma avaliação da estratégia adotada para a realização da tarefa. Basicamente a ideia consiste em analisar
quais ações contribuíram e quais não colaboraram para alcançar os objetivos propostos pelos grupos.
A partir dessa análise, os estudantes poderão potencializar as ações que favoreceram a aprendizagem e
minimizar os eventuais equívocos apresentados.
Sugerimos a leitura de um artigo chamado “Método Cooperativo de Aprendizagem
Jigsaw no Ensino de Cinética Química”, o qual apresenta um quadro sobre um ques-
tionário de avaliação da estratégia aplicada aos estudantes. Você pode utilizar esse
quadro para auxiliar na sua avaliação. Disponível em: https://cutt.ly/pE361cL. Aces-
so em: 3 nov. 2021.

Avaliação da Aprendizagem.

Além das avaliações diagnóstica e processual, que mencionamos anteriormente e que são fundamentais
para todo processo avaliativo com carácter inclusivo, no sentido de atender a todos, sugere-se, nessa ati-
vidade, uma avaliação dita somativa, que busca avaliar o aprendizado, a fim de atribuir ao estudante uma
nota ou um conceito.

Ao final desse processo, você pode elaborar uma avaliação, mesclando questões dissertativas com pergun-
tas de múltipla escolha.

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, a proposta inicial para essa atividade, consiste em analisar a descrição matemática da

força gravitacional, que é dada por: onde Fg é o módulo da força gravitacio-

nal entre dois corpos de massas (m1 e m2), G: a constante de Gravitação Universal e D: a distância
que separa esses corpos.

48
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

É importante destacar para os estudantes, que a força gravitacional obedece a Lei do inverso do
quadrado da distância. Dessa forma, indica-se que os estudantes possam assistir ao seguinte vídeo
Gravitação Universal. Disponível em: https://youtu.be/cmfhAfnDdlc. Acesso em: 8 dez. 2021.

Para a melhor compreensão sobre a descrição matemática da força gravitacional, sugerimos a


investigação da simulação chamada de Laboratório de Força Gravitacional: Básico. Disponível
em https://cutt.ly/FYnXoIQ. Acesso em: 8 dez. 2021.

Na presente simulação, os estudantes observarão, por exemplo, que, quando dobramos a distân-
cia entre os corpos de massas (m1 e m2), a intensidade da força gravitacional é dividida por quatro,
evidenciando dessa maneira, a Lei do inverso do quadrado da distância e, verificarão, também,
que o valor da força gravitacional é diretamente proporcional ao produto das massas dos corpos.
Eles poderão anotar suas impressões sobre essa mobilização inicial e utilizar o repositório digital
para consultas futuras.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

A proposta inicial para esse momento, consiste em convidar os estudantes a investigarem uma
simulação chamada de Gravidade e Órbitas. Disponível em: https://cutt.ly/4Ymt2hT. Acesso
em 8 dez. 2021. Eles poderão observar o movimento de planetas e outros objetos orbitando em
torno de uma estrela e relacionar essas órbitas com as leis de Kepler, por isso sugerimos algumas
possibilidades para o estudo da presente simulação.

Ao entrar na simulação, clique em modelo, coloque a massa da estrela em 1.5 e a massa do plane-
ta em 1 e selecione todos os itens (Força da Gravidade, Velocidade, Caminho e Grade). Em segui-
da, algumas observações e perguntas podem ser feitas. Descrevemos a seguir, algumas sugestões.

1.Ao observar as setas azuis da Terra e do Sol, nota-se que elas são do mesmo tamanho, têm
sempre a mesma direção e sentidos opostos, o que podemos concluir com isso?

2.Após a Terra realizar uma volta completa em torno do Sol, qual o tipo de trajetória você
pode descrever? Por que a Terra descreve esse tipo de trajetória?

3.Qual Lei de Kepler está associada ao movimento da Terra em torno do Sol?

4.Altere a massa do planeta para 0.5. Quais mudanças você consegue enxergar? Justifique
sua resposta.

5.Descreva o que você observa com o vetor velocidade, ao longo da trajetória do planeta em
torno da estrela.

49
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, para a finalização da atividade, sugere-se que os estudantes possam produzir vídeos
associados ao desenvolvimento de tecnologias decorrentes de viagens espaciais que trouxeram
benefícios à sociedade. É importante, para uma primeira etapa, orientar os estudantes a pes-
quisarem sobre tecnologias que utilizamos e que foram criadas para a exploração espacial. Essa
pesquisa possa ser feita em grupos de 4 a 5 estudantes.

SAIBA MAIS
Para auxiliar os estudantes em suas pesquisas sobre tecnologias presentes no cotidia-
no, devido à corrida espacial, indica-se o vídeo Quem venceu a corrida espacial. Dispo-
nível em: https://youtu.be/FxpC-8f--xo. Acesso em: 08 dez. 2021.

Posteriormente, é importante que os estudantes possam organizar os roteiros dos vídeos, as es-
tratégias de gravação, o levantamento dos materiais, a identificação, assim como a preparação do
local para a gravação deles.

Como sugestão de organização do processo de trabalho, os estudantes podem atribuir algumas


funções para os integrantes dos grupos.

• Responsável pela redação do roteiro;

• Responsável pela articulação com a equipe gestora e também providenciar os materiais para a
gravação dos vídeos.

• Responsável pela decoração do cenário.

• Responsável pela edição dos vídeos etc.

Ao final da produção dos vídeos, sugere-se que eles possam apresentar as suas produções para
toda a sala.

50
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

AVALIAÇÃO
Professor, entendemos que o processo avaliativo deve ser considerado ao longo de toda essa atividade,
por isso é importante registrar todos os momentos que você percebeu algum avanço na aprendizagem
dos estudantes. Além disso, a participação, o engajamento, e outros pontos que considerar relevantes
podem ser considerados como momentos avaliativos. Dessa forma, é possível redefinir a trajetória e
promover a recuperação contínua. Nessa perspectiva, e para estimular o protagonismo dos estudantes,
sugerimos o uso de rubricas. Para potencializar esse tipo de avaliação, seus critérios podem ser construí-
dos com a participação de todos, isso poderá ajudar os estudantes a ganhar mais responsabilidade sobre
a sua aprendizagem.

As únicas ressalvas que fazemos é que esses critérios precisam estar alinhados com o objetivo da presen-
te atividade proposta.

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, estamos finalizando as sequências de atividades deste componente curricular. Esse é


um importante momento de criação dos materiais que serão divulgados na Newsletter. Com o
intuito de organizar o seu cronograma, apoiar os estudantes na conclusão deste projeto e planejar
as próximas aulas, sugerimos que ocorra um diálogo entre você e os demais colegas responsá-
veis pelos outros componentes visando assegurar a integração prevista e, juntamente com toda
a equipe escolar, planejar a socialização e divulgação desta produção. Uma proposta é decidir
primeiro: qual data marcará o lançamento do Newsletter? Haverá um evento de divulgação no
ambiente escolar? Se sim, em qual(is) espaço(s)? De que forma?

Em seguida, é preciso realizar o planejamento e um cronograma, pensando na:

• Pré-criação: os estudantes decidem sobre a criação, ou seja, quais serão os temas abordados.

• 1ª fase da criação: idealização e criação do material a ser divulgado.

• 2ª fase da criação: disponibilização das criações aos “professores orientadores” para leitura e
recebimento de feedback.

• Entrega final da criação: recebimento dos materiais produzidos em tempo hábil para organi-
zar o Newsletter.
51
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Professor, proporcione um momento para apresentar aos estudantes o cronograma elaborado em


conjunto com os demais componentes desta Unidade Curricular. Esteja aberto a receber suges-
tões e anotá-las para buscar a possibilidade das adequações segundo a visão da turma. Todas as
alterações relativas às etapas e datas do cronograma deverão ser decididas em comum acordo
com todos os docentes desta Unidade Curricular e com toda a equipe escolar responsável pelo
mesmo. Oriente-os a tomarem nota das datas e etapas além de firmar a importância do cumpri-
mento do cronograma para não prejudicar o lançamento do projeto.

Após socializar o cronograma, deve-se iniciar a etapa de pré-criação em que os estudantes deci-
dem sobre o tema e a forma de sua criação. É recomendável que os estudantes sejam distribuídos
entre “professores orientadores” responsáveis pelos componentes e mais diretamente relaciona-
dos ao tema escolhido. Lembre-se de que, em toda a fase da criação, todos os professores envolvi-
dos nos componentes estarão à disposição para orientá-los. A organização poderá ser em grupo,
duplas ou individualmente. No caso de grupos, os jovens devem estabelecer a função de cada um
no desenvolvimento do processo criativo.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, auxilie os estudantes a verificarem as integrações entre os componentes para o projeto de
criação.

Componente 1: Vida nos extremos.


Componente 2: Rumo ao espaço.
Componente 3: Medidas para a existência da vida.
Componente 4: Do micro ao macro.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 6 aulas

Organize esse momento para a 1ª a 2ª fases da criação, estabelecendo tempo hábil, para que os
estudantes façam as adequações e aperfeiçoem o material a ser divulgado; ressalte a importância
de cumprir os prazos e datas constantes no cronograma para não prejudicarem as demais etapas
e prepare o Newsletter para divulgação na data prevista.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Chegou o grande momento do lançamento do Newsletter. Aproveite a oportunidade para re-


conhecer o protagonismo dos estudantes ao longo deste aprofundamento, além de agradecer o
empenho, comprometimento e crescimento intelectual durante todo o percurso.

52
COMPONENTE 2 [ RUMO AO ESPAÇO ]

Após o lançamento oficial, proponha uma roda de conversa para discutir como foi o trabalho co-
laborativo e realizar uma autoavaliação com os estudantes sobre seu processo de aprendizagem,
questionando quais influências essa experiência agrega aos projetos de vida, elencando pontos
positivos, superação de desafios e não esquecendo de discutir, também, se as expectativas, para
esse aprofundamento, foram alcançadas.

AVALIAÇÃO
Sugerimos que você, professor, promova uma análise sobre o processo de aprendizagem dos estu-
dantes, realizando uma avaliação estruturada pelos jovens. Eles definem os itens em que desejam
ser avaliados e os critérios e você pode incluir itens relacionados às habilidades propostas para esse
aprofundamento, os estudantes decidem se essa avaliação é individual, uma autoavaliação, ou coletiva.
Você, também, pode trazer suas observações sobre o grupo, ou um estudante em particular, sempre no
sentido de contribuir, para que todos se conscientizem a respeito de quais saberes e pontos precisam
investir para aprender mais, assim como em aspectos de autogestão do tempo e do esforço pessoal
para avançar cada vez mais.

53
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

COMPONENTE 3

MEDIDAS PARA
A EXISTÊNCIA DA VIDA
DURAÇÃO: 30 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Matemática ou Física.

INFORMAÇÕES GERAIS:

O componente Medidas para a existência da vida está organizado em cinco atividades com o
objetivo de oferecer aos estudantes um percurso de aprendizagem com foco no aprofundamento
de habilidades dos eixos estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e
Intervenção Social e Empreendedorismo. As atividades propostas foram estruturadas em torno de
metodologias ativas para que os estudantes possam participar de maneira ativa e protagonista.
Os jovens serão questionados a respeito do significado e ideias sobre o que é vida, orientados a
relacionar saberes trazidos da formação geral básica, conhecimentos de Ciências Naturais, além
de mitos e crenças com as temáticas abordadas nesse aprofundamento. Também deverão reco-
nhecer, nas grandes descobertas científicas, a necessidade de ampliar as representações numéri-
cas para medidas em intervalos sem limites, refletindo sobre os números que buscam quantificar
grandezas muito grandes ou muito pequenas; aprofundar o estudo do modelo matemático da
equação exponencial muito aplicada na área da Ciências da Natureza no cálculo do pH, bem
como o estudo da modelagem matemática para descrever comportamentos, investigar e indagar
situações presentes em situações reais relacionadas, inclusive a outras áreas do conhecimento,
utilizando a linguagem matemática simbólica como fórmulas, expressões, gráficos entre outros.

Neste material, iremos nos referir a um repositório de aprendizagens cujo objetivo é reunir em um
só lugar todas as produções dos estudantes feitas em cada componente. A proposta é que todas
as produções sirvam como uma fonte de informações e ideias para a criação do produto ao final
do componente, por isso, o ideal é que seja um repositório digital que permitirá o depósito de
informações, em diferentes formatos, associadas a etiquetas que facilitam a busca por diferentes
produções relacionadas a um mesmo termo. Se não for possível um repositório digital, organize
pastas com um índice para facilitar a busca pelas informações de interesse.

Objetos de Conhecimento: Algarismos significativos; precisão e erro; Desvios e limites de erros;


Comportamento das grandezas observadas para a existência da vida.

55
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências: 1 e 3

Utilizar, quando necessário, a notação científica para expressar uma medida, compreen-
EM13MAT313 dendo as noções de algarismos significativos e algarismos duvidosos, e reconhecendo
que toda medida é inevitavelmente acompanhada de erro.

Interpretar criticamente situações econômicas, sociais e fatos relativos às Ciências da


EM13MAT101 Natureza que envolvam a variação de grandezas, pela análise dos gráficos das funções
representadas e das taxas de variação, com ou sem apoio de tecnologias digitais.

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos cria-


tivos, Intervenção e mediação sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conheci-


EMIFMAT01 mentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos
para sua representação.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explorató-


ria, de campo, experimental etc. em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição
da matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional,
EMIFMAT03
cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicio-
nando-se mediante argumentação com o cuidado de citar fontes dos recursos utilizados
na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à matemática


para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a pro-
EMIFMAT05 dução de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações
e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como ade-
quando-os às situações originais.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e


EMIFMAT07
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.

Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática po-


EMIFMAT10 dem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando
as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural

56
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas

Professor, esta é a primeira atividade do componente Medidas para a existência da vida, por
isso sugerimos uma atividade na qual os estudantes poderão reconhecer a proposta como parte
integrante da Unidade Curricular Projeto vida ao extremo.

Durante a mobilização, enfatizar que todos os componentes desta Unidade Curricular estarão
fornecendo subsídios para as criações que irão compor o Newsletter. Realize os combinados, pos-
sibilidades de utilização de materiais, atividades, a efetiva participação nas propostas das aulas
e a importância de estabelecer a forma de registro a ser adotada neste aprofundamento. Nas
sugestões apresentadas, faremos referência ao uso de um arquivo digital virtual compartilhado
denominado repositório de aprendizagens. Nele, cada um dos estudantes pode registrar apon-
tamentos à medida que for desenvolvendo as atividades desse e dos demais componentes desta
Unidade Curricular. Porém, na impossibilidade de isso ocorrer, estabeleça outra forma de registro
que desejar para acompanhamento do aprendizado.

Professor, é interessante lembrar que você possui liberdade para planejar e organizar as ati-
vidades e materiais que melhor se adequam à sua realidade local, levando em conta também
adaptações inclusivas para melhor atender os estudantes que tenham algum tipo de deficiência
física e/ou intelectual.

O objetivo inicial é diagnosticar saberes e valorizar o conhecimento prévio dos estudantes sobre o
significado de “Vida” trazidos da formação geral básica. Sugerimos que você, professor, promova
a construção de um mural de ideias, do tipo mural com pedaços de papel ou de bloco de notas
adesivas, sobre a existência da vida. Idealize um esquema de apresentação e organização desse
mural e providencie pedaços de papel, a fim de que os estudantes anotem seus conhecimentos
sobre algumas perguntas norteadoras, como por exemplo: “O que é vida?”, “O que caracteriza um
ser vivo, distinguindo-o das demais formas de matéria bruta?”, “Qual é o menor ser vivo que se
conhece até o momento?”, “O que é vida inteligente?”, “Todo ser vivo é inteligente?”, “Existe vida
fora do planeta Terra?”. Oriente os estudantes a considerarem a possibilidade de existência de
vida não inteligente, ou seja, de organismos que possuem características que apresentam uma
tendência de evolução para serem classificados como seres vivos.

Ao finalizar as perguntas, apresente a eles o esquema de mural que você idealizou para que cada
um cole os papéis com suas ideias. É possível que mencionem conhecimentos de ciências, biolo-
gia, química, física, mitos, crenças e alguns pensamentos científicos que já ouviram ou assistiram
em filmes, documentários ou programas de televisão. Disponibilize um tempo para socializar as
anotações apresentadas.

57
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas

Após a reflexão inicial sobre o significado de “Vida”, escreva no quadro as seguintes questões:
o que as medidas ou medições têm a ver com a compreensão da vida na Terra ou fora dela?
Qual é a razão deste componente de matemática no percurso de entender a vida em situações
extremas? Peça aos estudantes que tenham essas questões em mente para respondê-las ao
final da atividade.

Proponha que a classe se organize em grupos e escolha um dos temas a seguir para pesquisar. O
papel de cada grupo é trazer suas contribuições e apresentá-las à turma. Os temas se relacionam
a tecnologias desenvolvidas pelo homem para estudar e conhecer a vida e o Universo: Tema 1:
A possibilidade de criação de uma nave com tripulação humana capaz de viajar além do sistema
solar; Tema 2: As condições mínimas que permitem a existência da vida em outro planeta; Tema
3: Quais são e como vivem os menores seres vivos do mundo; Tema 4: O que é e para quê está
sendo desenvolvida a nanotecnologia. Professor, você pode incluir, ou alterar os temas sugeridos.
É importante que cada grupo produza um registro sobre o tema pesquisado no repositório de
aprendizagens ou no instrumento de registro estabelecido por você anteriormente.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O Componente 1 - Vida nos extremos, na atividade 1, apresenta a proposta do estudo dos organismos
extremófilos, levantando uma discussão sobre adaptações para viver em diferentes ambientes.

Proporcione um momento de socialização das pesquisas realizadas e, se necessário, professor,


insira conhecimentos científicos e dados em notação científica para essa conversa. Para isso, tenha
em mãos algumas reportagens, frases ou trechos de documentários em que cientistas renomados
fazem considerações importantes sobre viagens espaciais interplanetárias e existência de vida em
outros planetas, além de estudos de biologia sobre vida e ser vivo.

SAIBA MAIS
A vida no extremo. TONY COLLINS, Universidade do Minho - Escola de Ciências. Disponí-
vel em: https://cutt.ly/GRLJ0Tr. Acesso em 24 de out. 2021.

58
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Vida em ambientes extremos inspira astrobiologia. Douglas Fox, Scientific American


Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/2RLKt2H. Acesso em 24 de out. 2021.

Após a socialização, realize uma aula dialogada sobre o papel da matemática nas grandes des-
cobertas científicas e a necessidade de ampliar as representações numéricas para medidas em
intervalos sem limites. Utilize conceitos vistos na formação geral básica como as dimensões da
Via Láctea e das partículas de Quark. Verifique a possibilidade de utilizar recursos visuais, como
vídeos disponíveis na internet, para demonstrar as unidades de medidas astronômicas, relacio-
nando-as a contextos como o comprimento de Planck, em que a incerteza quântica é tão intensa,
até a estimativa do tamanho do universo observável. Sugerimos acessar o A escala do Universo.
Disponível em: https://htwins.net/scale2/. Acesso em: 24 de out. 2021.

SAIBA MAIS
Cientistas renomados que poderão ser indicados para pesquisa:

Pete Worden, astrônomo especialista em ciências planetárias, diretor da NASA Ames Research Center, lide-
ra um projeto sobre produção de “mininaves” do tamanho de um chip usado em equipamentos eletrônicos
para diminuir para 30 anos o tempo de viagem ao sistema estelar mais próximo.

Frank Wilczek é um físico teórico, autor e aventureiro intelectual. Ele recebeu muitos prêmios por seu
trabalho, incluindo um Prêmio Nobel de Física. Em 2012, apresentou um conceito polêmico sobre um novo
estado da matéria chamado de “cristais do tempo” que desafia as leis da física, cuja pretensão é sua utili-
zação nos campos da ciência e da tecnologia como a possibilidade de criação de máquinas de movimentos
perpétuos, instrumentos capazes de medir com um grau incomparável de precisão, tempos e distâncias.

Segredos do Universo: Star Trek é um filme documentário sobre a existência de vida inteligente para
além dos limites da Terra. Proporciona uma reflexão sobre ficção científica e realidade. Pode ser indicado
aos estudantes, como uma sugestão extraclasse, um roteiro de análise com questões como: É possível
construir uma espaçonave real com as características da Enterprise? Considerando os tipos de espaço-
naves que temos na atualidade, quanto tempo levaríamos para chegar em um planeta da 70 Virginis? Na
realidade temos duas sondas: Phoenix e Voyager, 1 e 2, percorrendo o Universo para nos enviar imagens e
informações de estrelas. Pesquise a velocidade de cada uma delas, a distância já percorrida e compare se
elas já teriam chegado ao planeta fictício 70 Virginis. Qual o combustível utilizado pela sonda Voyager? É
possível utilizar esse combustível em espaçonaves com tripulação humana?

59
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas

Professor, sugerimos que finalize, a atividade, solicitando que os estudantes façam registros de
suas considerações sobre as seguintes questões apresentadas no quadro anteriormente: O que
as medidas ou medições têm a ver com a compreensão da vida na Terra ou fora dela? Qual é
a razão deste componente Medidas para a existência da vida no percurso de entender a vida
em situações extremas?

Ao concluírem os registros, promova uma roda de conversa em que os estudantes expõem e


socializam suas ideias e os registros feitos para cada uma das situações sobre o que aprenderam
e as conclusões que obtiveram com os conhecimentos que possuem até o momento. Ao final,
recomendamos que oriente os estudantes a acrescentarem no repositório de aprendizagens os
registros das conclusões da turma.

AVALIAÇÃO
Professor, a reflexão e a discussão coletiva sobre o que foi pesquisado e socializado pelos estudantes
constituem momentos importantes da avaliação em processo. A utilização de rubricas de avaliação po-
derá enriquecer esse momento. Alguns aspectos devem ser considerados: os estudantes analisam dados,
fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética; eles investigam e analisam situações,
identificando conhecimentos científicos, comparando-os com mitos e ficção científica, identificando da-
dos matemáticos relevantes nas situações estudadas.

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas

Depois que os estudantes refletiram sobre os números que buscam quantificar grandezas muito
grandes ou muito pequenas, o objetivo da atividade é investigar o quanto essas medidas são
confiáveis, ou seja, o foco é compreender as noções de algarismos significativos e algarismos
duvidosos e reconhecer que toda medida é inevitavelmente acompanhada de erro. Para esse
momento, organize os estudantes em grupos, combine um tempo para essa atividade e orien-
te-os a produzir um registro sobre o assunto, para que no momento seguinte possam compar-
tilhar o que aprenderam.

Professor, seguiremos com a proposta de que cada grupo de estudantes escolha um objeto de uso
escolar para medir utilizando um instrumento padronizado como régua, metro de madeira ou de
60
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

costureira, ou trena. Cada um dos integrantes do grupo fará sua medição e registro da medida.
Apresentamos, a seguir, um exemplo para a atividade, em que um dos grupos escolhe medir um
lápis com a régua graduada em centímetros e milímetros. Ao realizar as medições, cada um dos
cinco estudantes do mesmo grupo apresentou como resultado de sua medição os seguintes valores:

ESTUDANTE MEDIDA (CM)


A 15,1
B 15,3
C 15,5
D 15,2
E 15,5
Fonte: Elaborado pelo autor

A partir dos resultados das medidas proporcione aos estudantes um momento de reflexão norte-
ado pelas questões: Qual dessas medidas é a mais “confiável”? De que maneira, partindo da in-
certeza da medição, pode ser determinada a quantidade de algarismos significativos do resultado
dessa medição? Quais são os algarismos significativos?

Com essa reflexão, espera-se que eles observem que os algarismos 1 e 5 são “exatos”, enquanto
os algarismos 1, 2, 3 e 5 são “duvidosos”. Os algarismos exatos de uma medida bem como os
algarismos duvidosos, são denominados algarismos significativos. Algarismos significativos são
aqueles que devemos apresentar ao registrar o resultado de uma medição. No exemplo dado, os
dois algarismos de cada medição são significativos exatos, mas o último algarismo de cada uma
das medições (1, 2, 3, 5) é significativo e duvidoso. Ao medir o comprimento de um lápis com uma
régua em centímetros, não se tem a certeza do valor em milímetros (e se usar uma régua gra-
duada em milímetros, a incerteza será com relação ao valor em décimos de milímetro). O termo
duvidoso provém do fato que o mesmo apresenta uma incerteza, gerada pela própria grandeza
medida, pela sensibilidade do instrumento, bem como pelo manuseio ou perícia do observador.

Busque na vivência e experiências cotidianas dos estudantes outros instrumentos de medidas que
eles tenham conhecimento, ou já ouviram falar que poderiam ser utilizados na situação de me-
dição de objetos, excluindo a régua e o metro/trena. Em seguida, proponha a eles investigarem
outros instrumentos que permitem maior precisão na medida de um comprimento, por exemplo,
Paquímetro (instrumento que permite medirmos a distância entre dois pontos opostos, ou seja,
entre dois pontos de um objeto, fornecendo leituras com décimos de milímetro) e Micrômetro
(instrumento que permite efetuar medidas de até milésimos de milímetros). Indicamos acessar o
link, disponível em https://cutt.ly/MRAG7Cz. Acesso em: 26 out. 2021.

61
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Após os grupos finalizarem as medições dos objetos, proporcione uma roda de conversa em que
os estudantes expõem e socializam suas experiências e os registros sobre as medidas realizadas,
indicando os algarismos exatos e os duvidosos obtidos neste simples exercício de medição. Ao
final, oriente os estudantes a levarem para o repositório de aprendizagens, compartilhando os
registros aperfeiçoados.

SAIBA MAIS
Medidas e Algarismos Significativos. Disponível em: https://cutt.ly/7RIUd30. Acesso em:
25 out. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas

Professor, o objetivo é que os estudantes conheçam e calcule o valor médio e o desvio absoluto
médio envolvidos nas ações de medição experimentais, medidas utilizadas nas pesquisas científi-
cas para determinar os valores associados a uma ou várias grandezas. Destaque junto a eles que
nas pesquisas científicas a medição é o resultado de uma ação experimental e, por mais que se
tenha cuidados e critérios nos procedimentos adotados para fazer uma aferição, o resultado nun-
ca é considerado exato: ele é sempre avaliado como o valor mais provável da grandeza aferida.

Para esse momento, organize os estudantes em duplas ou nos grupos anteriores, combinando
um tempo para essa atividade. Retome os resultados aferidos na atividade anterior para que, com
apoio ou não de uma calculadora, conheçam e calcule o valor médio e o desvio absoluto das me-
didas feitas por eles. Apresente as definições a seguir:

Para aumentar a confiabilidade do valor estimado, uma medição é repetida por diversas vezes,
sob as mesmas condições, registrando-se em tabelas e/ou gráficos todos os valores obtidos. O
valor mais provável será dado pela média aritmética de todos os valores obtidos.

62
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Por ser um valor provável, e não real, é preciso considerar a variação que ele pode ter, ou seja,
conhecer os desvios de medição. Para tanto, um procedimento comum, no tratamento mate-
mático das medidas, é calcular a média dos módulos de todos os desvios da medida, chamada
desvio absoluto médio:

O registro da medida será dado por:

Para ilustrar, vamos retomar a medida do lápis, considerando cinco medições, conforme
apresentado anteriormente na tabela exemplificada.

Calculando o valor médio:

Calculando o desvio absoluto médio:

Arredondamento para manter duas casas decimais, obtemos: = 0,14 cm

Logo, a forma de escrita da medida agora se completa: 15,32 ± 0,14 cm. O significado desse
resultado é: “o valor mais provável da série de cinco medições do comprimento do lápis é 15,32
cm, podendo variar no intervalo de 15,18 cm a 15,46 cm, valores que o olho humano não tem
condições de distinguir na régua milimetrada.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas

Professor, o objetivo é socializar os resultados e as conclusões sobre o valor mais provável de


cada série de medições realizada por eles. Você poderá promover uma roda de conversa de
63
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

maneira que cada grupo possa apresentar os resultados e a conclusão. Após a socialização,
será importante preparar uma devolutiva para cada grupo destacando os avanços no percur-
so de aprendizagem.

AVALIAÇÃO
Analise os registros dos estudantes ao longo da atividade, sugerimos observar alguns aspectos: eles com-
preendem as noções de algarismos significativos e algarismos duvidosos; reconhecem que toda medida
é inevitavelmente acompanhada de erro.

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas

Professor, na continuidade dos estudos sobre Medidas para a existência da vida, vamos aprofun-
dar o estudo do modelo matemático da equação exponencial muito aplicada na área da Ciências
da Natureza no cálculo do pH (potencial hidrogeniônico) de uma solução aquosa. Organize os
estudantes em grupos, disponibilize uma cópia de cada situação a ser analisada, combine um
tempo para essa atividade e oriente-os a produzirem um registro sobre o assunto, para que, no
momento seguinte, possam compartilhar com todos o que aprenderam.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, o Componente 4: Do micro ao macro abordará o tema sobre potencial hidrogênico (pH), sugeri-
mos uma conversa com o professor desse componente com o objetivo de aprofundar os estudos estabe-
lecendo as relações entre o modelo matemático que explica a medida do grau de acidez de uma solução
e o significado desse valor para a vida.

SITUAÇÃO 1: Pesquisar em fontes confiáveis o termo pH e a sua importância para a existência da


vida. Elabore um registro com um breve relato sobre suas descobertas. Para essa pesquisa, indica-
mos algumas perguntas norteadoras: O que é pH? Qual a sua importância?

64
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Esperamos que os jovens retomem o que já estudaram na formação geral básica e concluam
que o termo pH é utilizado para descrever uma unidade de medida, indicativa do grau de acidez
ou de alcalinidade de uma solução. O pH é medido em uma escala logarítmica que expressa o
grau de acidez de uma solução, sendo “0 ≤ pH ≤ 14”. Quando “0 ≤ pH < 7”, a solução é ácida.
Se “7< pH ≤ 14” a solução é básica e quando “pH = 7” a solução é neutra, podem descobrir ou
relembrar que para manter a saúde do corpo humano é extremamente importante equilibrar
o pH, ou seja, com o pH do sangue acima de 7, a pessoa está protegida contra várias doenças,
que a água é um recurso natural essencial para a manutenção da vida e influencia diretamente
no pH do corpo e do sangue, outro ponto que pode ser lembrado por eles é a utilização do pH
na indústria em processos como produção de vacinas, fermentações, produção de leite e deri-
vados, que favoreceu procedimentos mais adequados, entre outros exemplos.

SITUAÇÃO 2: Acessar o simulador no ícone micro. Disponível em: https://cutt.ly/pI09XK6.


Acesso em: 27 out. 2021. Registrar em uma tabela o pH medido e o valor da concentração de
H3O+ da solução ácido de bateria, café, líquido secante, sabonete e água. Professor, caso não seja
possível acessar o simulador, você pode disponibilizar a tabela a seguir:

SOLUÇÃO OU MATERIAL pH H3O+


Ácido de bateria 1 1,0×10-1

Café 5 1,0×10-5

Líquido Secante 13 1,0×10-13

Sabonete 10 1,0×10-10

Água Pura 7 1,0×10-7


Fonte: Elaborado pelo autor

A seguir, professor sugerimos algumas questões: a) Com base no valor do pH, de cada uma das
soluções da tabela, qual é a ácida, qual é a básica e qual é a neutra? ; b) Com base nos conheci-
mentos matemáticos, reduza os valores de concentração hidrogênica pelas regras de potência.
Qual das substâncias possui a maior concentração hidrogeniônica? E a menor concentração? ; c)
Compare o resultado do pH medido com expoente da base 10. O que você pode observar? Por
fim, peça que escrevam uma expressão matemática para o cálculo de pH. Esperamos que os es-
tudantes percebam que a medida do pH corresponde ao expoente da base 10, que se o expoente
é -5, o pH é 5 (café), se o expoente é -1 o pH é 1 (ácido de bateria), e se o expoente -7 indica que
o pH é 7 (água). Relembre que concentração estabelece a relação entre quantidade de soluto e
volume de solução. Nessas condições, se considerarmos valor de concentração hidrogeniônica do
café como exemplo, o modelo matemático é de uma equação exponencial:

65
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

[H3O+] = 10 -pH

1∙10-5 = 10 -pH

10-5 = 10 -pH

-5 = -pH pH=5

Professor, sugerimos finalizar com uma roda de conversa, em que os estudantes expõem e socia-
lizam suas ideias e os registros feitos sobre as situações 1 e 2. Por fim, eles podem levar para o
repositório de aprendizagens os registros aperfeiçoados.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas

O objetivo é investigar situações que envolvem a medida do pH de alguns materiais que não são
valores inteiros recorrendo a aplicação dos logaritmos de base 10. Organize os estudantes em
grupos, disponibilize uma cópia de cada situação a ser analisada, combine um tempo para essa
atividade, orientando-os a produzirem um registro sobre o assunto, a fim de que possam compar-
tilhar com todos o que aprenderam.

SITUAÇÃO 3: Pesquise e investigue em fontes confiáveis um modelo matemático para encontrar


casos em que a medida do pH não é um valor inteiro como mostra a tabela a seguir. Com essas
informações, verifique se o modelo matemático continua válido.

MATERIAL pH H3O+
Sangue 7,40 4,0×10-8
Canja de galinha 5,8 1,6×10-6
Leite 6,5 3,2×10-7
Fonte: Elaborado pelo autor

Professor, nessa situação, esperamos que os estudantes retomem conhecimentos matemáticos da


formação geral básica e concluam que, nos casos em que o pH não é uma medida inteira, a so-
lução dessa situação está associada a aplicação do logaritmo de base 10 e o modelo matemático
pode ser encontrado recorrendo à equação inicial:

66
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

[H3 O+] = 10 -pH (atribuído log nos dois membros da equação)

log[H3 O+] = log 10 -pH (aplicação da propriedade do logaritmo da potência)

log[H3 O+] = -pH ∙ log 10

pH = -log [H3 O+]

SITUAÇÃO 4: (UFMG 2001 - adaptada) Um pesquisador ao analisar uma determinada solução


verificou que, nela, a concentração de íons de hidrogênio é [H+] = 5,4 ∙ 10-8 mol/L. Para calcular
o pH dessa solução, ele usou valores aproximados de 0,30, para log2, e de 0,48, para log3. Qual
foi a medida que o pesquisador obteve para o pH dessa solução?

Esperamos que os estudantes encontrem a solução para a questão mobilizando conhecimentos


das propriedades de logaritmos no modelo matemático para a medida do pH.

pH = -log (5,4 ∙ 10-8)

pH = -log (54 ∙ 10-9)

pH = -log (2 ∙ 33 ∙ 10-9)

pH = - (log 2+log33 +log 10-9)

pH = - (log 2+3 ∙ log3 - 9 ∙ log 10)

pH = - (0,3+3 ∙ 0,48-9)

pH =- (0,3+1,44-9) = -(-7,26) = 7,26

Professor, finalize com uma roda de conversa em que os estudantes expõem e socializam suas
ideias e os registros feitos sobre as situações 3 e 4. Ao final, eles devem ser incentivados a levar
para o repositório de aprendizagens os registros aperfeiçoados.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas

Professor, o objetivo é a criação de um mapa conceitual com a sistematização sobre o estudo realizado
nas situações 1, 2, 3 e 4, por isso retome com os grupos, orientando-os a criarem o mapa de modo a
apresentar as principais ideias e as relações existentes entre elas, de maneira a tornar visível o contexto
do tema abordado. No momento seguinte, promova a socialização entre os grupos das produções. Por
fim, esse mapa pode ser fotografado e compor o repositório de aprendizagens da turma.

67
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

SAIBA MAIS
Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Disponível em: https://cutt.ly/wRH7XzZ.
Acesso em: 28 out. 2021.

AVALIAÇÃO
Analise os registros dos estudantes ao longo da atividade. Sugerimos observar alguns aspectos como se
eles investigam, selecionando conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, se elabo-
ram modelos matemáticos para sua representação entre outros.

É importante lembrar que os registros feitos no repositório da classe precisam ser analisados e, se os
estudantes desejarem, podem ser complementados e aperfeiçoados. Também essas produções podem
compor os textos que serão produzidos na Newsletter ao final desta Unidade Curricular. As informações e
conhecimentos de matemática, os dados obtidos nas pesquisas podem ser inseridos nos textos finais na
produção criativa que se espera dos estudantes.

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas

Professor, a partir das aprendizagens e experiências vivenciadas nas atividades anteriores, o obje-
tivo é o estudo da modelagem matemática para descrever comportamentos, investigar e indagar
situações presentes em situações reais relacionadas, inclusive a outras áreas do conhecimento,
utilizando a linguagem matemática simbólica como fórmulas, expressões, gráficos entre outros.

Inicialmente, sugerimos a utilização da metodologia Sala de aula invertida, em que os estudantes


se preparam com antecedência, realizando estudos e pesquisas de maneira assíncrona, individu-
almente ou em grupos. Na aula, esses conhecimentos serão compartilhados com mediação do-
cente. A pesquisa terá como foco a Regressão linear simples e poderá ser embasada em algumas
questões como: O que é Regressão Linear Simples? Para que serve? Como funciona? Quais os
conceitos e cálculos matemáticos envolvidos? Oriente os estudantes a realizarem pesquisas em
fontes confiáveis. Os registros e as descobertas sobre o tema devem ser adicionados no repositó-
rio de aprendizagens ou na ferramenta de registro que já utilizam neste aprofundamento.
68
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

SAIBA MAIS
Uma proposta contextualizada para o ensino médio - Regressão Linear. Disponível em:
https://cutt.ly/3EdKvbQ. Acesso em: 29 ago. 2021.

No momento síncrono com a turma, organize um tempo de socialização das descobertas e apro-
veite para sistematizar os principais pontos sobre o estudo proposto na pesquisa. Realize con-
tribuições que ajudem os estudantes a compreenderem os novos conhecimentos, de modo que
todos possam acompanhar o desenvolvimento das aulas seguintes.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas

Para a atividade, seguiremos com a proposta de estudo das relações existentes entre duas vari-
áveis para verificar a possibilidade da aplicação da Regressão Linear Simples. Converse com a
turma sobre as influências que a umidade relativa do ar pode exercer sobre o clima, temperatura,
incidência de chuvas e adaptação dos seres vivos em condições extremas de ar seco e ar saturado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres
humanos deve estar entre 50% e 60%. Em seguida, utilize dados sobre a média de temperatura
de determinada região no período de um ano para exemplificar a ideia do modelo de Regressão
Linear Simples que é determinar uma função afim (função polinomial de1o grau) que melhor des-
creva a relação entre variáveis período de tempo (x) e média de temperatura mensal (y). Conhe-
cida essa função o objetivo de estimar resultados futuros. Esses dados são facilmente encontrados
em aplicativos ou sites de meteorologia. Para o estudo, indicamos o uso de planilha eletrônica.

SAIBA MAIS
Professor, indicamos um vídeo sobre o estudo da Regressão Linear Simples com a uti-
lização de planilha eletrônica para auxiliar nos cálculos. Regressão Linear Simples no
Excel. Disponível em: https://cutt.ly/EEvkuHD. Acesso em: 22 set. 2021.

Apresentamos, a seguir, um passo a passo como um exemplo do desenvolvimento do estudo pro-


posto. Utilizaremos as temperaturas máxima e mínima registradas em um período de 15 dias no
Pólo Sul - Antártida em pleno verão austral.
69
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

1º passo: Estipular o período dos dados a serem considerados no estudo (no mínimo um intervalo
de 10 dias), registrar as temperaturas máxima e mínima e, em seguida calcular a temperatura média.

PERÍODO (DIAS) TEMPERATURA TEMPERATURA TEMPERATURA


MÁXIMA (°C) MÍNIMA (°C) MÉDIA (°C)
1º -39 -41 -40
2º -39 -40 -39,5
3º -38 -42 -40
4º -37 -38 -37,5
5º -36 -38 -37
6º -34 -37 -35,5
7º -33 -36 -34,5
8º -33 -37 -35
9º -32 -35 -33,5
10º -34 -36 -35
11º -34 -35 -34,5
12º -33 -35 -34
13º -35 -44 -39,5
14º -38 -43 -40,5
15º -37 -42 -39,5

Fonte: Elaborado pelo autor.

70
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

2º passo: Gerar o gráfico de dispersão dos dados acima e as respectivas linhas de tendências.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Converse com os estudantes sobre os pontos registrados no gráfico, se eles tendem a criar uma linha
crescente, decrescente ou constante, quais conclusões é possível obter analisando esses registros?

Informe-os de que, para obter a linha de regressão, utilizamos o método dos quadrados mínimos,
procurando determinar dentre todas as retas aquela que mais se aproxima do conjunto de pontos.
Realize alguns cálculos no quadro para exemplificar a obtenção da função que corresponde a essa
reta e ressaltar que a utilização da planilha eletrônica facilita e agiliza os estudos.
71
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

3º passo: Na planilha eletrônica é possível obter as equações das retas que representam essas
linhas de tendência.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Cada reta tem uma equação da forma y=ax+b, sendo que a corresponde ao coeficiente angular
da reta e b o coeficiente linear.

Aproveite para inserir no gráfico o valor de R² e explicar para os estudantes que existe um grau de
erro associado às regressões que é o coeficiente de determinação calculado como:

72
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

Soma das diferenças entre os dados reais e os dados estimados ao quadrado


R² = 1 -
Soma das diferenças entre os dados reais e a média ao quadrado

Quanto mais próximo dos dados reais for a equação de regressão, mais próximo de 1 será o coe-
ficiente de determinação (R²).

Os resultados apresentados no exemplo acima possibilitam a realização de análises importantes


como: As temperaturas mínimas apresentaram variações significativas dentro do período analisa-
do, de -35°C à -44°C, assim como também é possível observar nas temperaturas máximas registra-
das variaram de -39°C à -32°C. Ocorreu um período de temperaturas mais quentes registradas do
4º ao 12º dia considerado. Fatos que influenciaram nas linhas de tendência e apresentaram grau
de erro (R²) próximos a zero.

Para a continuidade dos estudos, sugerimos que os estudantes se organizem em grupos para
pesquisar temas que estejam relacionados às Medidas para a existência da vida. Apresentamos
algumas ideias para orientar seu planejamento: Pressão atmosférica no ar em altitudes extremas;
Pressão atmosférica na água e sua influência em mergulhos; Umidade relativa do ar e o índice
de conforto hidrotérmico para evitar estresse em animais; Níveis de salinidade em oceanos. É
fundamental que os dados, a serem pesquisados, apresentem relações entre duas variáveis para
a realização do estudo da possibilidade de uma regressão linear. Você, professor, pode orien-
tá-los a fazerem uso da planilha eletrônica, para auxiliá-los na manipulação das informações.
Incentive cada grupo a realizar pelo menos uma inferência a partir da reta obtida pela regressão
linear, por exemplo: no caso dos exemplos das temperaturas na Antártida, podemos inferir que
as temperaturas crescem nos dias seguintes aos 15 dias observados e podem ser esperadas, nos
próximos três dias, temperaturas entre mínima de 21ºC e máxima de 31ºC, valores das funções
que representam os valores máximos e mínimos para x =18 (três dias após a última medição feita).
Oriente-os a registrarem suas observações e conclusões no repositório digital compartilhado, ou
na ferramenta de registro usual deste componente.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O Componente 4 - Do micro ao macro apresenta a proposta dos estudos sobre profundidades nos oce-
anos, altitudes elevadas, extrema salinidade e elevado pH. Verifique a possibilidade de utilizar esses
conhecimentos para enriquecer os estudos propostos neste componente.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas

Professor, o objetivo é socializar os resultados obtidos pelos estudantes a partir do estudo e pos-
sibilidades de aplicação de regressão linear simples em um contexto prático. Você pode propor
um seminário simples, uma vez que cada grupo se especializou em uma relação entre variáveis
73
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

relacionadas à vida. Cada grupo precisa ter um tempo para se preparar e você deve determinar o
tempo disponível para cada apresentação.

Acompanhe os grupos nessa preparação e, se possível, problematize aspectos que eles podem
apresentar aos colegas e que eles podem não ter considerados como relevantes.

Após o momento de socialização, sugerimos que você prepare uma devolutiva para cada grupo
destacando os avanços no percurso de aprendizagem, os pontos em que podem melhorar em
próximas pesquisas colaborativas e em apresentações coletivas.

AVALIAÇÃO
Analise os registros dos estudantes ao longo da atividade, sugerimos observar alguns aspectos: Os estu-
dantes selecionam e sistematizam, com base em estudos e/ou pesquisas bibliográficas, em fontes con-
fiáveis, informações sobre medidas para a existência da vida; Eles utilizam, com precisão, diferentes re-
gistros de representação matemáticos (tabelas, gráficos e expressões algébricas para a compreensão de
dados) e, aplicam conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e estimar previsões futuras em
relação ao que foi observado.

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas

Professor, estamos finalizando as sequências de atividades desta Unidade Curricular. É um mo-


mento importante de criação dos materiais que serão divulgados na Newsletter e, com o intuito
de organizar o seu cronograma, apoiar os estudantes na conclusão desse projeto e planejar as
próximas aulas, sugerimos um diálogo entre você e os demais colegas responsáveis pelos outros
componentes, visando assegurar a integração prevista e, juntamente com toda a equipe escolar,
planejar a socialização e divulgação desta produção. Uma proposta é decidir primeiro: Qual data
marcará o lançamento do Newsletter? Haverá um evento de divulgação no ambiente escolar? Se
sim, em qual(is) espaço(s)? De que forma? Como estabelecer um cronograma que seja factível?

Em seguida, é preciso realizar o planejamento e um cronograma, pensando na:

• pré-criação: os estudantes decidem sobre a criação, ou seja, quais serão os temas abordados.

• 1ª fase da criação: idealização e criação do material a ser divulgado.


74
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

• 2ª fase da criação: disponibilização das criações aos “professores orientadores” para leitura e
recebimento de feedback.

• Entrega final da criação: recebimento dos materiais produzidos em tempo hábil para orga-
nizar o Newsletter.

Professor, proporcione um momento para apresentar aos estudantes o cronograma elaborado em


conjunto com os demais componentes desta Unidade Curricular. Ao Receber sugestões, procure
anotá-las para buscar a possibilidade das adequações segundo a visão da turma. Todas as alte-
rações relativas às etapas e datas do cronograma deverão ser decididas em comum acordo com
todos os docentes desta Unidade Curricular e com toda a equipe escolar responsável pelo mesmo.
Oriente-os a tomarem nota das datas e etapas, além de firmar a importância do cumprimento do
cronograma para não prejudicar o lançamento do projeto.

Após socializar o cronograma, deve-se iniciar a etapa de pré-criação em que os estudantes deci-
dem sobre o tema e a forma de sua criação. É recomendável que os estudantes sejam distribuídos
entre “professores orientadores” responsáveis pelos componentes e mais diretamente relaciona-
dos ao tema escolhido. Lembre-se de que, em toda a fase da criação, todos os professores envolvi-
dos nos componentes estarão à disposição para orientá-los. A organização poderá ser em grupo,
duplas ou individualmente. No caso de grupos, os jovens devem estabelecer a função de cada um
no desenvolvimento do processo criativo.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, auxilie os estudantes a verificarem as integrações entre os componentes para o
projeto de criação.

Componente 1: Vida nos extremos.


Componente 2: Rumo ao espaço.
Componente 3: Medidas para a existência da vida.
Componente 4: Do micro ao macro.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas

Organize esse momento para a 1ª e 2ª fases da criação, estabelecendo tempo hábil para que os
estudantes façam as adequações e aperfeiçoem o material a ser divulgado. Ressalte a importância
de cumprir os prazos e datas constantes no cronograma, para não prejudicarem as demais etapas,
além de preparar o Newsletter para divulgação na data prevista.

75
COMPONENTE 3 [ MEDIDAS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas

Chegou o grande momento do lançamento do Newsletter. Aproveite a oportunidade para reco-


nhecer o protagonismo dos estudantes ao longo deste aprofundamento, além de agradecer o
empenho, comprometimento e crescimento intelectual durante todo o percurso.

Após o lançamento oficial, proponha uma roda de conversa para discutir como foi o trabalho
colaborativo. Realize uma autoavaliação com os estudantes sobre o processo de aprendiza-
gem e a sobre quais influências essa experiência agrega aos seus projetos de vida, elencando
pontos positivos, superação de desafios e discutindo se as expectativas para esse aprofunda-
mento foram alcançadas.

AVALIAÇÃO
Tendo em vista as avaliações que ocorreram ao longo do processo, sugerimos que você, professor, promo-
va uma análise sobre o processo de aprendizagem dos estudantes, realizando uma avaliação estruturada
pelos jovens. Eles definem os itens em que desejam ser avaliados e os critérios, mas você pode incluir
itens relacionados às habilidades propostas para esse aprofundamento. Os estudantes decidem se essa
avaliação será individual, autoavaliação, ou coletiva. De maneira geral, você pode trazer suas observações
sobre o grupo, ou um estudante em particular, a respeito da conscientização de seus saberes e pontos
que precisam investir para aprender mais, assim como em aspctos de autogestão do tempo e do esforço
pessoal para avançar cada vez mais.

76
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

COMPONENTE 4

DO MICRO AO MACRO
DURAÇÃO: 45 horas
AULAS SEMANAIS: 3
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Química.

INFORMAÇÕES GERAIS:

O Componente Curricular, Do micro ao macro, propõe analisar as condições físico-químicas fa-


voráveis à vida, as transformações envolvidas, a vida baseada em carbono e aspectos físico-quí-
micos da vida em condições extremas. Investigar e analisar, levantar e testar hipóteses, selecio-
nando e sistematizando informações sobre situações-problema e variáveis que interferem nessas
dinâmicas, considerando dados e informações confiáveis, utilizando procedimentos e linguagens
adequados à investigação científica, levando os estudantes a compreenderem a importância das
condições físico-químicas da vida em condições extremas.

Professor, a proposta para esta Unidade Curricular é a produção de um repositório, com a cola-
boração dos 4 componentes que a compõem. Como forma de sistematizar e avaliar as atividades
desenvolvidas, os estudantes poderão elaborar uma newsletter a partir do repositório construído
ao longo de toda a Unidade Curricular, com as resoluções, medidas e intervenções investigadas
durante o semestre. Para isso, sugerimos que inicie apresentando aos estudantes a estratégia es-
colhida e o recurso que será utilizado para sua elaboração e apresentação.

O processo avaliativo do componente deve ser contínuo e indicar adaptações e mudanças nas me-
todologias ativas utilizadas para o desenvolvimento das habilidades ao longo do percurso. As produ-
ções realizadas pelos estudantes em atividades como: web quiz, atividades experimentais, pesquisa
de campo, estudo de caso, oficinas, seminários entre outros, não podem ser avaliadas apenas no
final e por meio dos produtos delas resultantes. Seu olhar atento ajudará o estudante a maximizar
e qualificar seu desenvolvimento ao longo do processo. Sugerimos a utilização de Rubricas para o
processo avaliativo das etapas de preparação para o repositório e demais atividades realizadas no
componente. Sua estrutura e definição dos pontos a serem analisados podem ser construídos junta-
mente com os estudantes. Dessa forma, o processo avaliativo também é compartilhado e construído
de forma colaborativa. Proponha que esse instrumento seja utilizado pelos próprios estudantes na
avaliação dos demais grupos da turma. Em caso de dificuldades no desenvolvimento das habilidades
pelos estudantes, é necessário rever a metodologia ativa empregada, realinhando-a, modificando-a
ou substituindo-a por outra que possa ser mais efetiva na aprendizagem dos estudantes.

77
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

AVALIAÇÃO
Rubricas de avaliação. Disponível em: https://cutt.ly/hWUua7O. Acesso em: 9 nov. 2021.

A importância da avaliação de aprendizagem como prática reflexiva. Disponível em:


https://cutt.ly/pWUuFCi. Acesso em: 9 nov. 2021.

Objetos de conhecimento: Condições físico-químicas favoráveis à vida; vida à base de carbono;


aspectos físico-químicos da vida em condições extremas; gases x altitudes x pressão; salinidade
(soluções); osmose; equilíbrio químico (altas altitudes e produção de hemoglobina); gases no
sangue e mergulho em águas profundas.

Competências da Formação Geral Básica: 2 e 3.


Habilidades a serem aprofundadas:

Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de or-


ganização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas,
EM13CNT202
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e
de realidade virtual, entre outros).

Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos


de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados
EM13CNT301
experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situa-
ções-problema sob uma perspectiva científica.

Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pes-


quisas e/ou experimentos, elaborando e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes lin-
EM13CNT302
guagens, mídias, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a
participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de
relevância sociocultural e ambiental.

Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da


Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados,
EM13CNT303 tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.

78
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos cria-


tivos, Intervenção e mediação sociocultural, Empreendedorismo.

Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fe-


nômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informa-
EMIFCNT01
ções disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos
digitais.

Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenôme-


nos da natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
EMIFCNT02
aplicativos digitais, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, explora-


tória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos
EMIFCNT03
pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências da


EMIFCNT05 Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e con-
trapondo diversas fontes de informação.

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


EMIFCNT07
físicos, químicos e/ou biológicos.

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Na-


EMIFCNT11
tureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Os Eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:

Investigação Científica Empreendedorismo

Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural

79
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

ATIVIDADE 1

INTRODUÇÃO
Semana 1: 3 aulas

Para iniciar as atividades do Componente, Do micro ao macro, é importante sensibilizar os es-


tudantes para a proposta. Estabelecer um bom diálogo com a turma será muito produtivo para
o desenvolvimento das atividades. É importante descrever o componente e o papel da Química
para retomar as condições favoráveis à vida, já trabalhadas na Formação Geral Básica.

A atividade 1 tem o objetivo de investigar e analisar as condições ambientais favoráveis às


diversas manifestações de vida e os fatores que a limitam. Inicie apresentando o objeto de es-
tudo do componente, contextualizando sua importância. Como um todo, a Unidade Curricular
Projeto vida ao extremo, propõe ampliar e aprofundar conhecimentos sobre teorias científicas
relacionadas às condições que permitem a vida, além de modelos e teorias sobre a evolução
dos elementos químicos.

Para esse momento, procure sensibilizar e mobilizar os estudantes para os fenômenos e situações
que serão investigadas. Sugerimos utilizar, por exemplo, algumas imagens de condições extremas
como grandes profundidades nos oceanos, altitudes elevadas, extrema salinidade e elevado pH.

Imagem 1: Mergulho profundo Imagem 2: Grandes altitudes Imagem 3: pH elevado (rio Tinto).
(fundo do mar). Pixabay. (Everest). Pixabay. Pixabay.

80
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SAIBA MAIS
Imagem 1: Mergulho profundo (fundo do mar). Disponível em: https://cutt.ly/TTgmRRQ.
Acesso em: 10 nov. 2021.

Imagem 2: Grandes altitudes (Everest). Disponível em: https://cutt.ly/BTgmSjD. Acesso


em: 10 nov. 2021.

Imagem 3: pH elevado (rio Tinto). Disponível em: https://cutt.ly/TTgmXGN. Acesso em:


10 nov. 2021.

Em seguida, promova um brainstorming ou tempestade de ideias com os estudantes. É interes-


sante perceber quais são os conhecimentos já adquiridos por eles sobre as condições necessárias
para a existência de vida. Quais pontos são trazidos para a discussão e quais argumentos são utili-
zados. Durante esse processo, você poderá trazer alguns questionamentos, a fim de complemen-
tar e incentivar o debate, como por exemplo: Quais características podem ser observadas nesses
ambientes? Existem condições mínimas para a sobrevivência do ser humano nesses ambientes? E
para outros seres vivos? Quais são as exigências mínimas para a sobrevivência nessas condições?

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O componente Vida nos extremos questiona “extremo para quem?”, levantando uma discussão sobre
adaptações para viver em diferentes ambientes. São raros os locais em que o ser humano chegue que não
tenha sido ou é colonizado por outros organismos. Esse questionamento visa estimular a curiosidade dos
estudantes e a reflexão sobre quais adaptações um organismo precisa ter para viver em ambientes com
características específicas.

O componente estimula a discussão sobre fatores físicos, químicos e biológicos que são fundamentais
para funções do metabolismo como respiração, manutenção da temperatura, metabolismo celular etc.

Essas questões, bem como outras propostas pelo grupo, podem nortear o processo investigativo
das atividades seguintes.

81
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

É importante que os estudantes registrem as primeiras hipóteses levantadas. Para isso, sugerimos
a utilização de um Diário de bordo. Dessa forma, os estudantes poderão acompanhar o desen-
volvimento de seu processo de aprendizagem, retomar as hipóteses iniciais, registrar dados cole-
tados, pesquisas realizadas e conclusões. Além disso, trata-se de um recurso muito interessante
para a avaliação em processo.

Professor, após o levantamento inicial dos saberes dos estudantes e dos registros das primeiras
hipóteses no diário de bordo, proponha a elaboração de um mural virtual.

SAIBA MAIS
O que é o diário de bordo? Disponível em: https://cutt.ly/6I08ksU. Acesso em:
9 nov. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 6 aulas

Professor, a Formação Geral Básica propõe o estudo das interações intra e intermoleculares e dos
elementos químicos essenciais para a vida, considerando a sua presença no corpo humano e nos
demais seres vivos, passando pela origem da vida e pela química prebiótica, que estuda as reações
químicas que contribuíram para o surgimento da vida em nosso planeta. Sugerimos investigar
e analisar os aspectos físicos e químicos que interferem na sobrevivência dos seres vivos, em
particular do ser humano. Para tal, vamos considerar a vida à base de carbono. Indique a leitura
do texto Carbono: essencial e versátil. Disponível em: https://cutt.ly/VTpC6Li. Acesso em: 10
nov.2021. Também é possível utilizar o vídeo Artigo interativo: carbono, o elemento fantástico.
Disponível em: https://cutt.ly/uTmj9wB. Acesso em: 17 nov. 2021.

Professor, após a leitura do texto, incentive a produção de um Glossário (físico ou virtual comparti-
lhado) para registrar os principais termos encontrados. O glossário será utilizado durante as ativi-
dades do componente e poderá ser produzido a partir de termos que os estudantes encontraram
durante suas pesquisas, leituras e vídeos. É possível sugerir termos, também, para que eles possam
pesquisar seu significado. Uma vez que o material esteja pronto, servirá de suporte para outras
atividades, além de permitir a inclusão de novos termos. Em seguida, solicite que os estudantes
elaborem, em grupos, um levantamento bibliográfico para ampliar e aprofundar os conhecimen-
tos sobre a vida à base de carbono.

Professor, para ampliar a proposta da atividade, indicamos a leitura e análise do artigo A quí-
mica da vida como nós não conhecemos. Disponível em: https://cutt.ly/aTp3gNr. Acesso
em: 10 nov. 2021.
82
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SAIBA MAIS
A utilização de textos de divulgação científica no ensino de Química: Um olhar para
dissertações e teses brasileiras. Disponível em: https://cutt.ly/bTmzKCH. Acesso em:
17 nov. 2021.

Professor, recomende aos estudantes que elaborem um mural digital a partir da investigação e
do levantamento bibliográfico sobre vida baseada em carbono e outros elementos possíveis. Para
isso, sugerimos a ferramenta disponível em: https://cutt.ly/BTpNHHb. Acesso em: 10 nov. 2021.

SAIBA MAIS
Sobrevivência humana - Um caminho para o desenvolvimento do conteúdo químico
no Ensino Médio. Disponível em: https://cutt.ly/WTpBAkk. Acesso em: 10 nov. 2021.

Artigos da revista ciência hoje como recurso didático no ensino de química. Disponí-
vel em: https://cutt.ly/9Tp15Rn. Acesso em: 10 nov. 2021.

A evolução da composição da atmosfera terrestre e das formas de vida que habitam a


Terra. Disponível em: https://cutt.ly/QTpB7eW. Acesso em: 10 nov. 2021.

A vida no limite. Disponível em: https://cutt.ly/STme2vI. Acesso em 17 nov. 2021.

Química prebiótica: sobre a origem das moléculas orgânicas na Terra. Disponível em:
https://cutt.ly/uTmrxlu. Acesso em: 17 nov. 2021.

83
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 3 aulas

Professor, para sistematizar as atividades propostas, solicite aos estudantes a elaboração de quizzes
que podem ser feitos por meio de recursos digitais. Uma vez finalizados, proponha o intercâmbio
dos games entre os grupos.

SAIBA MAIS
Plataformas interativas como recursos para uma Aprendizagem Tecnológica Ativa
gamificada no ensino de Química. Disponível em: https://cutt.ly/qTp8y75. Acesso
em: 10 nov. 2021.

ATIVIDADE 2

INTRODUÇÃO
Semana 5: 3 aulas

Professor, esse componente busca investigar e analisar diversas situações extremas, que colocam em
risco a sobrevivência dos seres vivos. Na atividade 2, vamos nos aprofundar e ampliar os estudos so-
bre soluções, concentração, salinidade e osmose. Pensando no desenvolvimento das habilidades do
eixo de Investigação científica, o objetivo é investigar e analisar a influência da osmose e salinidade
em condições ambientais extremas. Para esse primeiro momento, procure sensibilizar e mobilizar
os estudantes para os fenômenos e situações que serão investigadas. Recomendamos utilizar, por
exemplo, uma imagem. Disponível em: https://cutt.ly/BUtZJ6F. Acesso em: 21 dez. 2021.

Imagem 1: Barco à deriva. Fonte: Pixabay

84
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Peça aos estudantes que observem a imagem e se imaginem nessa situação. É importante que
os estudantes façam o registro de suas respostas. Proponha uma situação extrema, um naufrágio,
ou permanecer em um barco à deriva, sem suprimento de água potável. Como sobreviver nessas
condições? Debata com eles o que seria necessário para sobreviver, quais ações tomar e o que
deve ser evitado para não prejudicar ainda mais a situação. Alguns filmes com essa temática
podem enriquecer a discussão, como por exemplo “As aventuras de Pi” e “Náufrago”. Além disso,
você pode questioná-los por que a água do mar não mata a sede e investigar os processos de
hidratação e desidratação.

SAIBA MAIS
Por que não podemos beber água do mar?. Disponível em: https://cutt.ly/6Uyt0bp.
Acesso em: 21 dez. 2021.

À deriva no oceano? Veja por que beber água do mar causa desidratação. Disponível
em: https://cutt.ly/4Uyubcf. Acesso em: 21 dez. 2021.

Em seguida, retome alguns pontos levantados na atividade 1 a respeito das condições mínimas para
existência da vida, perguntando sobre como a salinidade influencia na sobrevivência dos seres vivos
nos ambientes vistos. No decorrer da discussão, você poderá trazer alguns questionamentos e fazer
um levantamento de conhecimentos prévios sobre aspectos qualitativos e quantitativos das soluções.

De modo a subsidiar esta etapa, sugerimos a exibição do seguinte vídeo que vai estimular a curio-
sidade dos estudantes Experimentos de Química - Salinidade da água do mar. Disponível em:
https://cutt.ly/mTm0k4A. Acesso em: 17 nov. 2021. Retome conceitos básicos de solubilidade e
concentração. Os estudantes podem fazer uma pesquisa em livros didáticos disponíveis na escola.
Solicite que incluam os termos pesquisados no glossário.

Alguns termos importantes a serem pesquisados:

• Soluto

• Solvente

• Meio hipotônico

• Meio hipertônico
85
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Professor, em seguida, solicite aos estudantes que façam a leitura da imagem de um meme sobre
osmose. Segue uma sugestão:

Imagem 2: Adaptado de “Um estudante dormindo sobre seu livro” de Jean-Baptiste Greuze (1755).
Fonte: Wikimedia.

Debata com os estudantes a ideia apresentada pelo meme. O objetivo é trazer o termo “osmose”
para a discussão. Do que se trata o processo de osmose? Quais as condições em que ela ocorre?
Quais fatores podem modificá-la? O que ocorre quando o processo de osmose atinge o equilíbrio?
Depois, recomende aos estudantes a leitura e interpretação do trecho do artigo abaixo. Disponível
em: https://cutt.ly/SUix271. Acesso em: 22 dez. 2021.

Os seres vivos se deparam com a osmose desde que surgiram no planeta, uma vez que as evi-
dências indicam que essa origem está vinculada a um ambiente aquoso e salgado, o mar, do
qual se mantiveram isolados por uma membrana semipermeável. Durante sua evolução, esses
seres desenvolveram maneiras de evitar os problemas causados pela osmose, como desidra-
tação ou inchaço, assim como processos que permitiram aproveitar a dinâmica osmótica nos
processos biológicos vitais (Amabis e Martho, 1996).

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O componente Vida nos extremos propõe a investigação de como o estudo dos extremófilos forneceram
pistas importantes para entendermos como pode ter sido a origem e a evolução dos organismos até o
estágio que conhecemos atualmente.

86
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Professor, a osmose é um importante processo físico-químico para a sobrevivência das células. O


trecho do artigo traz alguns conceitos que podem ser pesquisados pelos estudantes e registrados
no glossário. É importante retomar a Formação Geral Básica, que aborda de forma simplificada a
osmose no componente de Biologia (membrana semipermeável). Além de complementar e apro-
fundar concepções químicas (propriedades coligativas).

Algumas questões norteadoras podem contribuir para a construção das aprendizagens propostas:

• Por que as saladas não devem ser temperadas muito antes de serem consumidas? (osmose aju-
da a preservar alimentos – frutas secas, picles, compotas – sem medo de deterioração)

• Grandes quantidades de sal e/ou açúcar atuam como conservante natural para frutas e vegetais.

• A alta concentração de sal e/ou açúcar é hipertônica para as células bacterianas.

• Por que em contato com a água, os dedos enrugam?

• Como as plantas são capazes de utilizar a água que está no solo?

SAIBA MAIS
Condução e osmose: o transporte de água nos vegetais. Disponível em: https://cutt.ly/VUsEnqA.
Acesso em: 23 dez. 2021.

Os estudantes podem fazer um levantamento bibliográfico, em fontes confiáveis, para investigar


as questões apresentadas ou outras que possam surgir. É importante registrar os dados, informa-
ções e a construção das aprendizagens no diário de bordo. Dessa forma, o material produzido pe-
los estudantes pode, além de registar o seu desenvolvimento, subsidiar os processos avaliativos.

Professor, na sequência, proponha a elaboração de memes, utilizando o conhecimento adquirido


até aqui. Dessa forma, os estudantes podem difundir as novas ideias, por meio de linguagens di-
ferentes, de mídias e plataformas, que podem ser analógicas ou digitais. Indicamos a utilização de
um recurso digital para elaborar memes. Disponível em: https://cutt.ly/6Uiu0Ra. Acesso em:
22 dez. 2021. Depois, proponha uma rodada de apresentações dos materiais produzidos.

87
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SAIBA MAIS
Memes e recriação de sentido. Disponível em: https://cutt.ly/6UysuBO. Acesso em: 21
dez. 2021.

Crie Memes para compartilhar com seus amigos. Disponível em: https://cutt.ly/nUiuwhl.
Acesso em: 22 dez. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 6 aulas

Professor, para desenvolver as habilidades do eixo estruturante de Investigação Científica, e com-


plementar as pesquisas bibliográficas realizadas até aqui, apresentamos três experimentos.

1º Experimento: Compreendendo a osmose

Na primeira atividade experimental, propomos um experimento simples com materiais alterna-


tivos, para que os estudantes possam investigar e analisar o processo de osmose. Dessa forma,
sugerimos o artigo Um experimento simples e de baixo custo para compreender a osmose.
Disponível em: https://cutt.ly/bUsUqjb. Acesso em: 23 dez. 2021.

SAIBA MAIS
Verificação da osmose através de experimento de química com materiais alternativos.
Disponível em: https://cutt.ly/8UsEybA. Acesso em: 23 dez. 2021.

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COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

2º Experimento: Poliacrilato de sódio em diferentes concentrações de NaCl

Nessa atividade experimental, o estudante vai investigar a influência da concentração


do soluto (NaCl) no processo de osmose. Para isso, indicamos roteiro disponível em:
https://cutt.ly/WUsmFFH. Acesso em: 23 dez. 2021.

Imagem 3: bolinhas de gel (poliacrilato de sódio). Imagem 4: poliacrilato de sódio.


Fonte: Wikimedia. Fonte: Wikimedia.

SAIBA MAIS
Vídeo: Water Beads Osmosis Experiment. Disponível em: https://youtu.be/CZgT60v8hvw.
Acesso em: 23 dez. 2021. O material encontra-se em inglês, mas é possível solicitar a
tradução na legenda da plataforma digital.

3º Experimento: Osmômetro utilizando membrana coquilífera

Professor, na terceira atividade experimental, a proposta é a construção de um osmômetro, ins-


trumento utilizado para a observação e análise do processo de osmose. Essa atividade demonstra,
entre outros aspectos, o papel fundamental da membrana semipermeável para que o fenômeno
ocorra. Sugerimos, para o desenvolvimento do experimento, o artigo Medindo a Pressão Osmó-
tica de Soluções em Osmômetro Construído com Membrana de Ovos de Aves. Disponível em:
https://cutt.ly/CUsTl1a. Acesso em: 23 dez. 2021.

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COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SAIBA MAIS
Osmose em ovos de galinhas. Disponível em: https://cutt.ly/uUsTDnL. Acesso em: 23
dez. 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O componente Vida nos extremos aborda os organismos que vivem em ambientes extremos e a
importância da compreensão desses seres para o desenvolvimento da biotecnologia, combustí-
veis e medicamentos.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 3 aulas

Professor, por meio de levantamento bibliográfico ou rotação por estações, sugira alguns pro-
cessos e/ou situações em que ocorre osmose, como por exemplo: hemodiálise, osmose reversa,
hidrogel (agricultura, medicina etc.), fraldas descartáveis etc. Caso opte por uma rotação por
estações, os estudantes irão desenvolver o tema central das diversas aplicações do processo de
osmose em diferentes estações com propostas e linguagens variadas. Veja alguns exemplos:

Estação 1 – vídeo
Estação 2 – áudio
Estação 3 – leitura e escrita
Estação 4 – tarefa prática (material tátil).

SAIBA MAIS
Saiba como planejar uma aula em rotação por estações de aprendizagem. Disponível
em: https://cutt.ly/7Uooi8D. Acesso em: 22 dez. 2021.

Para uma aula diferente, aposte na Rotação por Estações de Aprendizagem. Disponível
em: https://cutt.ly/IUooH3K. Acesso em: 22 dez. 2021.

90
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Professor, peça , por exemplo, aos estudantes que investiguem os materiais presentes em uma
fralda descartável, suas composições e características. Recomendamos a eles observarem e
analisarem a fralda descartável, desmontá-la e fazerem os seus primeiros registros. Em seguida,
para subsidiar a atividade, solicite que façam a leitura do artigo Polímeros superabsorventes e
as fraldas descartáveis: um material alternativo para o ensino de polímeros. Disponível em:
https://cutt.ly/aUsOpOt. Acesso em: 23 dez. 2021.

SAIBA MAIS
Osmose aplicada à medicina - Hemodiálise. Disponível em: https://cutt.ly/uUoglhQ.
Acesso em: 22 dez. 2021.

É possível transformar a água do mar em água potável? Osmose reversa. Disponível


em: https://cutt.ly/eUogYui. Acesso em: 22 dez. 2021.

Tratando nossos esgotos: processos que imitam a natureza. Disponível em:


https://cutt.ly/pUsP2E2. Acesso em: 23 dez. 2021.

Hidrogel com nanopartículas de prata para feridas infectada com bactéria multirresis-
tente. Disponível em: https://cutt.ly/LUogKQ6. Acesso em 22 dez. 2021.

Gel de retenção de água no solo a base de amido de milho. Disponível em:


https://cutt.ly/KUof6m0. Acesso em: 22 dez. 2021.

Professor, para sistematizar o conhecimento construído na atividade, sugerimos a elaboração de


um mural digital. Disponível em: https://cutt.ly/qUi2j9J. Acesso em: 21 dez. 2021. Além de
compilar o que foi desenvolvido nas etapas anteriores, o objetivo da sistematização é relacionar
os conceitos trabalhados com sua aplicação.
91
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

AVALIAÇÃO
As discussões e produções coletivas no transcorrer da atividade são estratégias importantes da avaliação
processual e formativa. A fim de contemplar as habilidades do eixo da investigação científica, os estudan-
tes analisam dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética.

Além disso, o repositório de aprendizagens será fomentado pelos estudantes ao longo da unidade curri-
cular. Esse material subsidiará a prática docente, a aprendizagem dos estudantes e servirá como referen-
cial para a produção da Newsletter da Atividade 5.

ATIVIDADE 3

INTRODUÇÃO
Semana 9: 3 aulas

A atividade 3 tem como objetivo investigar e analisar as perturbações no equilíbrio químico


sanguíneo em elevadas altitudes, e como essa condição pode afetar a realização de práticas
esportivas até limitar a presença humana. Apresente o objetivo aos estudantes e, por meio de
uma roda de conversa, realize a retomada do objeto de conhecimento equilíbrio químico pre-
visto na formação geral básica, já que os estudantes podem relembrar do conceito de reversi-
bilidade e o princípio de Le Chatelier. Pretende-se que eles investiguem e expliquem a relação
do aumento de altitude e diminuição da pressão atmosférica, o mecanismo corporal de controle
do pH sanguíneo, solução tampão, e como a prática esportiva realizada nessas condições pode
promover o distúrbio metabólico alcalose, sugerimos a prática de levantamento bibliográfico.
Apresente palavras-chave como: futebol e altitude; alpinismo baixa pressão; alpinismo alcalo-
se; respiração na altitude. Amplie a investigação deles, questionando-os como essa condição
pode afetar o rendimento dos atletas. Solicite a utilização do diário de bordo para a organização
dos materiais encontrados e organize uma discussão para avaliar os resultados encontrados.
Durante o debate, é importante estimular a argumentação com base em fatos, e o exercício
de empatia e diálogo, respeitando as opiniões dos colegas. Em seguida, recomende aos es-
tudantes que façam a leitura e análise da questão 46 do ENEM de 2015, avaliação da área
de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Disponível em: https://cutt.ly/zTmsSsr. Acesso
em: 11 nov. 2021, orientando o registro de suas respostas, hipóteses e justificativas. Após o
desenvolvimento dessa atividade, esse registro será retomado. Nesse momento, as hipóteses e
respostas não devem ser consideradas erradas, ao decorrer do percurso, os estudantes poderão
retomá-las, confirmando ou refutando-as.

92
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Questão 46 (ENEM/2015). Hipoxia ou mal das alturas consiste na diminuição de oxigênio (O2)
no sangue arterial do organismo. Por essa razão, muitos atletas apresentam mal-estar (dores
de cabeça, tontura, falta de ar, etc.) ao praticarem atividade física em altitudes elevadas. Nessas
condições, ocorrerá uma diminuição na concentração de hemoglobina oxigenada (HbO2) em
equilíbrio no sangue, conforme a relação:

Hb (aq) + O2 (aq) HbO2 (aq)

A alteração da concentração de hemoglobina oxigenada no sangue ocorre por causa do(a):

(A) elevação da pressão arterial.


(B) aumento da temperatura corporal.
(C) redução da temperatura do ambiente.
(D) queda da pressão parcial de oxigênio.
(E) diminuição da quantidade de hemácias.

SAIBA MAIS
Zona da morte – Nerdologia. Disponível em: https://youtu.be/8X5-XxLtaSQ. Acesso:
11 nov. 2021

O ar rarefeito no futebol latino. Disponível em: https://cutt.ly/jTms0pV. Acesso em:


16 nov. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 6 aulas

Professor(a), durante a Formação Geral Básica, foi proposta aos estudantes a investigação das
transformações químicas do cotidiano, considerando também o equilíbrio químico envolvendo
CO2 (g)/CO2 (aq), que se estabelece na mistura que compõe o refrigerante. Foram estudados
também os equilíbrios químicos envolvendo O2 (g)/O3 (g) e íons carbonato/CO2 na água do
mar. Analisaram, também, os fatores que podem provocar perturbações no equilíbrio químico,
como a pressão, temperatura e concentração. É importante que esses conceitos sejam retoma-
dos e ampliados, por isso indicamos o vídeo Equilíbrio químico no refrigerante. Disponível em:
https://youtu.be/9-Az6yoh3lU. Acesso: 12 nov. 2021. Após o vídeo, realize uma discussão sobre
as informações observadas. Oriente os estudantes a registrarem no diário de bordo.

93
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Durante a ampliação proposta, é importante relacionar a “visão microscópica” de uma reação em


equilíbrio com o ponto de vista macro. Ressalte que a matéria é formada por partículas que estão
em constante movimento e que uma transformação química ocorre através de choques efetivos
entre essas partículas. Uma reação química pode passar de seu estado inicial ao final, sem ter
consumido todo o seu reagente, mesmo que sejam usadas quantidades estequiométricas. Nesse
ponto, quando as concentrações de todas as espécies químicas presentes no sistema permanecem
constantes, podemos considerar a ocorrência de um equilíbrio químico.

Seria importante retomar as previsões que podem ser feitas sobre os efeitos da variação da
temperatura, da pressão e da concentração das espécies químicas no estado de equilíbrio. Essa
abordagem pode ficar restrita ao nível fenomenológico. Outro ponto importante é analisar a
visão macro de uma reação em equilíbrio químico, que aparenta estar estática por não apre-
sentar mudanças visíveis como de cor, mas que contém contínuas interações e choques entre
moléculas, formando simultaneamente, com a mesma rapidez, reagentes e produtos, garantin-
do o equilíbrio da reação.

Professor(a), para as atividades seguintes, sugerimos a utilização de Rotação por Estações.


Organize estações em que os estudantes possam investigar e analisar as perturbações no
equilíbrio químico sanguíneo em altitudes elevadas. É interessante oportunizar uma análise
do micro ao macro.

São propostas quatro estações por rotação, sugerimos prévia formação de grupos de quatro a
cinco estudantes. É ideal que o tempo previsto para cada estação seja semelhante, e que as ativi-
dades sejam independentes, ou seja, que possam ser realizadas em diferentes ordens, sem qual-
quer prejuízo. É necessário que cada estação tenha uma pergunta a ser respondida, essa pergunta
norteará a investigação dos estudantes. Apresente recursos diferentes em cada estação, podendo
utilizar vídeos, textos, simuladores e experimentos. Solicite aos estudantes que registrem todo o
processo em seu diário de bordo.

Estação 1: São sugestões de perguntas, “Como ocorre o transporte do oxigênio até os pulmões?”
“Como forças externas controlam a concentração de hemoglobina e o equilíbrio químico do san-
gue (Princípio de Le Chatelier)?”

Indicamos o texto Equilíbrio Químico. Disponível em: https://cutt.ly/gTms5qN. Acesso em: 16


nov. 2021. Espera-se que os estudantes identifiquem que a vida humana depende da presença do
oxigênio na atmosfera, e que seu transporte ocorre através de sua interação com o ferro da he-
moglobina. Ambientes extremos como elevadas altitudes, apresentam baixa pressão atmosférica,
temperatura e concentrações reduzidas desse gás, o que pode impactar na realização de ativida-
des físicas e até limitar a presença humana.

Estação 2: Sugestão do estudo quantitativo de equilíbrio químico, para isso, sugira a análise de
reações químicas reversíveis e faça perguntas que estimulem a interpretação do quociente de
equilíbrio (Q ) e a constante de equilíbrio (K), como “Qual o sentido de formação da reação?”
“Qual a concentração dos reagentes e produtos no momento de equilíbrio”?

94
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Recomendamos a apresentação conceitual por meio do material Equilíbrio Químico. Disponível


em: https://cutt.ly/yYcohCt. Acesso em: 07 dez. 2021. Espera-se que, ao final da atividade, os
estudantes consigam ampliar seu conhecimento sobre reações reversíveis e em equilíbrio, inter-
pretar dados quantitativos, determinar o sentido de formação da reação, quociente de equilíbrio
e constante de equilíbrio.

Estação 3: Sugestões de perguntas: “Qual a importância da aclimatação para alpinistas”, “Por


que jogadores de futebol viajam poucas horas antes dos jogos realizados em grandes altitudes”.
Sugestão de texto: Alcalose e acidose. Disponível em: https://cutt.ly/hTmdsf4. Acesso em:
16 nov.2021

Espera-se que os estudantes consigam compreender que, em grandes altitudes, pode ocorrer um
aumento do pH sanguíneo, e que este é uma solução tampão, que evita alterações bruscas de pH.
Os sintomas da elevação do pH leves podem comprometer a prática esportiva, e podem ser peri-
gosos em casos agudos. Por esse motivo, alpinistas, que atingem grandes altitudes, necessitam da
prática de aclimatação à altitude, em que o corpo desencadeará mecanismos de adaptação. Já os
jogadores de futebol optam por limitar o tempo de permanência nessas condições, diminuindo os
sintomas decorrentes desse quadro.

Estação 4: Sugestões de perguntas: “Por que ingerimos comprimido antiácido quando sentimos
queimação no estômago?” “Por que ingerimos o bicarbonato de sódio ao invés de uma substância
básica forte?” Sugerimos experimentos que possibilitem conceitualizar e identificar substâncias
ácidas e básicas, investigar variações de pH e seu controle pelo organismo. Sugestão de material:
Demonstração do efeito tampão de comprimidos efervescentes com extrato de repolho roxo.
Disponível em: https://cutt.ly/ETmdWlr. Acesso em: 16 nov. 2021.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
A Atividade 2 do componente “Rumo ao espaço” propõe investigar as tecnologias utilizadas no traje e
nave espacial e como permitem ao ser humano suportar baixas pressões e ambientes com pequenas
quantidades ou ausência de oxigênio. O componente estimula, ainda, a análise dos efeitos da força gra-
vitacional nos fluídos corporais.

Espera-se que os estudantes compreenderem a escala de pH, observem que o uso de antiácido é
um recurso para aumento do pH estomacal, e que esse, em pequenas quantidades, não provoca
um desequilíbrio químico estomacal, por seu sistema-tampão. Amplie a discussão relacionando o
pH sanguíneo e seu funcionamento como solução tampão.

Ao final, solicite aos estudantes que apresentem os registros de seu diário de bordo e as respostas
para cada estação. Sugira a utilização de cartazes ou mural virtual. Aproveite o momento para
avaliar a necessidade de recuperar conceitos e consolidá-los.

95
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SAIBA MAIS
Alterações cardiorrespiratórias decorrentes do treinamento em grandes altitudes. Dis-
ponível em: https://cutt.ly/qTmdUgr. Acesso em: 16 nov. 2021

Equilíbrio Químico 2. Disponível: https://cutt.ly/3TmdFeN. Acesso em: 12 nov. 2021.

Mythbusters: Adam e Jamie sentem os efeitos da pressão em grandes altitudes. Dispo-


nível em: https://youtu.be/iRU9ruBh9q0. Acesso em: 16 nov. 2021.

Alterações do Equilíbrio Ácido-base. Disponível em: https://cutt.ly/FTmdZpE. Acesso


em: 16 nov. 2021.

Doença da altitude. Disponível em: https://cutt.ly/ZTmd7or. Acesso em: 16 nov. 2021.

Aplicação do modelo híbrido de rotação por estações no ensino de química. Disponível


em: https://cutt.ly/UTmzrLz. Acesso em: 17 nov. 2021.

Equilíbrio Químico. Disponível em: https://cutt.ly/9YaFl66. Acesso em: 07 dez. 2021.

96
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 3 aulas

Professor(a), retome a questão do ENEM apresentada na introdução da atividade 3. Proponha


uma roda de conversa entre a turma. As hipóteses registradas inicialmente foram confirmadas ou
refutadas? Proponha a análise do diário de bordo, nesse momento os estudantes podem efetuar
sua autoavaliação. Em seguida, solicite que os grupos realizem a produção de um texto de divul-
gação científica com o objetivo de explicar o funcionamento do mecanismo corporal de controle
de pH sanguíneo e como altitudes elevadas podem afetar a realização de práticas esportivas e até
limitar a presença humana. Os estudantes devem consultar e utilizar o levantamento bibliográfico
produzido na introdução dessa atividade, seu diário de bordo e considerar todo o percurso para
essa produção. Sugerimos que os textos e o diário de bordo sejam organizados em um repositório,
o qual servirá de base para a produção do Newsletter proposto na atividade 5.

ATIVIDADE 4

INTRODUÇÃO
Semana 13: 3 aulas

Para iniciar a proposta da Atividade 4, peça aos estudantes que façam a leitura e análise de ima-
gens de diferentes situações que precisam de suporte de oxigênio, como a escalada ao cume do
Everest e o mergulho nas profundezas do oceano. Proponha a divisão da turma em grupos para a
realização das discussões. Questione-os : O que vocês veem nas imagens? O que explica o que vo-
cês veem? Isso está claro nas imagens? Espera-se que os estudantes descrevam os elementos vis-
tos nas imagens (fatos, formas, cores). Para explicar o que veem nas imagens, espera-se que eles
articulem saberes e conhecimentos já construídos para estabelecer relações (causa e consequên-
cia) entre os elementos observados nas imagens. Espera-se que percebam que nas duas situações
propostas o ser humano utiliza suporte de oxigênio para poder permanecer nesses ambientes. É
importante destacar os equipamentos utilizados nas duas situações. Além disso, estimule o deba-
te em relação às condições para a prática dessas atividades. Sejam elas para a prática esportiva,
desenvolvimento de atividade profissional ou lazer. Existe a necessidade de alguma formação
específica? O que é importante conhecer para realizar essas atividades? Elas estão presentes no
mundo do trabalho? Houve avanços tecnológicos para a prática dessas atividades?

97
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Imagem 1: Everest. Imagem 2: Neptuna Memorial (Miami).


Pixabay Pixabay

SAIBA MAIS
Imagem 1: Everest. Disponível em: https://cutt.ly/sTgQn3p. Acesso em: 12 nov. 2021.

Imagem 2: Neptuna Memorial (Miami). Disponível em: https://cutt.ly/5TgQYIm. Acesso


em: 12 nov. 2021.

Professor, para complementar essas questões, sugira aos estudantes que façam uma pes-
quisa e elaborem cartazes ou um infográfico. É possível utilizar o recurso disponível em:
https://cutt.ly/wTbbGnH. Acesso em: 16 nov. 2021.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 6 aulas

Professor, proponha aos estudantes investigarem as condições extremas a que o ser humano
é submetido ao explorar os oceanos. A pressão a que são expostos e a necessidade de suporte
para a respiração são fatores limitantes à sobrevivência. No entanto, com o auxílio da Ciência e
o desenvolvimento tecnológico, grandes conquistas foram realizadas. Inicie a atividade com a

98
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

exibição de um vídeo. Sugerimos O Que Acontece com o Seu Corpo no Fundo da Fossa Das
Marianas?. Disponível em: https://cutt.ly/sTmmX19. Acesso em: 17 nov. 2021.

Depois, retome a Lei Geral do Gases, já trabalhada no componente de Física na Formação Geral
Básica. Para apoiar esse processo de retomada, sugerimos a utilização de um simulador. Disponí-
vel em: https://cutt.ly/ETf2KMD. Acesso em: 12 nov. 2021. Por meio dele é possível descrever
o comportamento das partículas de gás, identificar a relação entre pressão, volume, tempera-
tura e número de moléculas de gás, descrever a relação entre as colisões parede-partículas
e a pressão e prever como a mudança de temperatura afetará a velocidade das moléculas.
Para complementar, sugerimos a leitura do texto Das profundezas às alturas. Disponível em:
https://cutt.ly/HTmQ5zF. Acesso em: 17 nov. 2021.

Professor, em seguida, vamos abordar a pressão parcial de um gás. Inicie solicitando que os es-
tudantes façam um levantamento de dados sobre a composição do ar à temperatura ambiente e
à pressão de 1 atm. Nesse processo é importante que eles registrem no diário de bordo termos
como pressão total, pressão parcial, mistura de gases, fração em quantidade de matéria etc. Para
complementar a proposta, sugerimos o material disponível em: https://cutt.ly/aTgHUu4. Acesso
em: 12 nov. 2021. Esse material contempla a definição de pressão parcial e o uso da lei das pres-
sões parciais de Dalton, além de apresentar atividades de aplicação desta lei. Para finalizar , reco-
mendamos um estudo de caso real, baseado no submarino britânico HMS Thetis que afundou a
65 km da costa de Birkenhead, no Mar da Irlanda, durante sua viagem inaugural. A tragédia foi
noticiada nos periódicos da época. Disponível em: https://cutt.ly/hTgJWLI. Acesso em: 12 nov.
2021. O assunto também foi abordado no livro A vida no limite: A ciência da sobrevivência de
Frances Ashcroft. Veja trecho:

Em junho de 1939, três meses antes do início da Segunda Guerra Mundial, o submarino britânico
Thetis afundou ao largo de Liverpool durante exercícios no mar, com a perda de 99 vidas. Apenas
quatro homens sobreviveram. J.B.S. Haldane foi chamado, dessa vez pelos sindicatos a que muitos
dos homens pertenciam, para investigar a causa das mortes. Ele empregou quatro assistentes não
cientistas, todos voluntários. Para simular as condições na câmara de escape do submarino, colocou-
-os numa pequena câmara de aço. Ao fim de uma hora todos tiveram dores de cabeça lancinantes e
vários vomitaram por causa da concentração aumentada de dióxido de carbono.

Como cerca de 3 % do ar expirado é dióxido de carbono, se pessoas são confinadas num espaço pe-
queno obrigadas a respirar continuamente o mesmo ar, o nível de dióxido de carbono no ar ambiente
sobe. Num submarino encalhado, uma elevação do dióxido de carbono pode ocorrer antes que se
reconheça que é preciso abandoná-lo: no caso do Thetis, o dióxido de carbono parece ter chegado a
cerca de 6%.

Investigue as causas dessa tragédia e compare o valor de dióxido de carbono acumulado no sub-
marino com o seu valor normal na atmosfera. Para isso, elabore tabelas e gráficos considerando a
composição do ar a 1 atm e temperatura ambiente, a pressão parcial dos gases, a composição dos
gases durante a respiração (ar inalado, ar expirado e ar alveolar)

99
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Professor, agora vamos abordar a solubilidade dos gases nos líquidos a pressões elevadas e a
Lei de Henry. Sugerimos a metodologia instrução por pares mediada por clickers, recurso que
possibilita escanear, em tempo real, o grau de entendimento dos estudantes. Disponível em:
https://cutt.ly/yTvWHj9. Acesso em: 16 nov. 2021. Por meio dessa ferramenta, é possível ge-
rar e salvar automaticamente as respostas individuais dos estudantes, criando gráficos e dados.
Dessa forma, você poderá avaliar a turma, retomar pontos importantes, formar grupos de ma-
neira que a instrução por pares seja efetiva e corrigir rumos, quando necessário.

Professor, apresentamos a seguir a sequência para a atividade:

• Inicie com uma breve exposição dialogada sobre o objeto de conhecimento.


• Em seguida, apresente a questão conceitual aos estudantes (questão objetiva com múl-
tipla escolha).
• Após um período para pensar, os estudantes devem indicar suas respostas com o uso de clickers.

De acordo com a porcentagem de acertos a atividade terá rumos diferentes:

• Menos de 30% de acertos: professor faça nova exposição dialogada, buscando contem-
plar as dificuldades apresentadas pelos estudantes. Em seguida faça novo questionamen-
to para os estudantes.
• Mais de 70% de acertos: considera-se que os estudantes assimilaram os conceitos envolvidos e
o professor pode seguir para a próxima questão.
• Acertos entre 30% e 70%: utilize a metodologia de instrução por pares. Professor, é importante
assegurar a presença de ao menos um estudante que tenha acertado a questão proposta em
cada grupo.
• Em seguida, proponha nova questão conceitual sobre o tema trabalhado.

Oriente os estudantes a registrarem o desenvolvimento da atividade no diário de bordo.

SAIBA MAIS
Uso da metodologia ativa instrução por pares assistida pelo aplicativo plickers: uma
experiência no ensino de química. Disponível em: https://cutt.ly/4TvTYC6. Acesso em:
16 nov. 2021.

Plickers: uma ferramenta feita para professores que amam ensinar sem enrolar. Dispo-
nível em: https://cutt.ly/aTvI6zw. Acesso em: 16 nov. 2021.

100
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Professor, uma das consequências desse comportamento dos gases ocorre quando o ser humano
pratica o mergulho. Proponha aos estudantes um levantamento bibliográfico sobre essas ques-
tões: Onde é maior a solubilidade dos gases, na superfície ou no fundo do mar? O que é a des-
compressão? Qual sua explicação físico-química? Por que existe a possibilidade de formação de
pequenas bolhas durante o processo de retorno à superfície? Quais são as consequências para o
ser humano caso não faça a descompressão de maneira correta? Essas questões podem nortear a
investigação, mas outras podem surgir durante o debate com os estudantes.

SAIBA MAIS
Lesão por mergulho e ar comprimido. Disponível em: https://cutt.ly/1TvW5OH. Acesso
em: 16 nov. 2021.

Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros - Operações de mergulho. Disponível em:


https://cutt.ly/ETvGeoD. Acesso em: 16 nov. 2021.

A importância do oxigênio dissolvido em ecossistemas aquáticos. Disponível em:


https://cutt.ly/lTmyQgJ. Acesso em: 17 nov. 2021.

Determinação simples de oxigênio dissolvido em água. Disponível em:


https://cutt.ly/BTmyXfB. Acesso em: 17 nov. 2021.

Em seguida, proponha uma atividade experimental para aprofundar a investigação da solu-


bilidade de gases. Sugerimos o material Estudo da Solubilidade dos Gases: Um Experimen-
to de Múltiplas Facetas. Disponível em: https://cutt.ly/MTmtZ6L. Acesso em: 17 nov. 2021.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 3 aulas

Professor, para sistematizar a atividade 4, solicite aos estudantes que pesquisem e elaborem expe-
rimentos com materiais alternativos que permitam ampliar o conhecimento sobre a solubilidade
101
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

dos gases. Espera-se que, ao final, , eles sejam capazes de planejar uma atividade experimental.
Os grupos deverão apresentar e explicar os experimentos para o restante da turma. Peçam que
façam os registros no diário de bordo.

Recomende a elaboração de um mural interativo para sistematizar as aprendizagens desen-


volvidas na Atividade 4. Sugerimos o recurso disponível em: https://cutt.ly/4TbzqXd. Acesso
em: 16 nov. 2021.

Professor, é importante retomar com os estudantes que todos os materiais produzidos por eles
serão incluídos no repositório para que, ao final da Unidade Curricular, possam utilizá-lo para a
elaboração da newsletter.

ATIVIDADE 5

INTRODUÇÃO
Semana 17: 3 aulas

Professor, estamos finalizando as sequências de atividades desta Unidade Curricular. É um


momento importante de criação dos materiais que serão divulgados na Newsletter. As pro-
duções coletivas das atividades anteriores deverão integrar este material final. De modo a as-
segurar o cumprimento do cronograma e apoiar os estudantes na conclusão do projeto, esta-
beleça um diálogo com os colegas dos demais componentes, a fim de assegurar a integração
prevista para a unidade curricular. É importante pensar sobre a socialização das produções e
nas estratégias de divulgação.

A divulgação será na comunidade escolar?

Haverá divulgação através dos canais digitais? Quais?

Dedique alguns encontros para contemplar as etapas previstas no cronograma:

• Pré-criação: os estudantes decidem sobre a criação, ou seja, quais serão os temas abordados.
• 1ª fase da criação: idealização e criação do material a ser divulgado.
• 2ª fase da criação: disponibilização das criações aos “professores orientadores” para leitura
crítica e recebimento de feedback.
• Entrega final da criação: recebimento dos materiais produzidos em tempo hábil para organizar
o Newsletter.

102
COMPONENTE 4 [ DO MICRO AO MACRO ]

Todas as alterações relativas às etapas e datas do cronograma deverão ser decididas em comum
acordo com todos os docentes desta unidade curricular e com toda a equipe escolar responsável
pelo mesmo. Oriente-os a tomarem nota das datas e etapas além de firmar a importância do cum-
primento do cronograma para não prejudicar o lançamento do projeto.

Após socializar o cronograma, deve-se iniciar a etapa de pré-criação em que os estudantes de-
cidem sobre o tema e a forma de sua criação. É recomendável que eles sejam distribuídos entre
“professores orientadores” responsáveis pelos componentes e mais diretamente relacionados ao
tema escolhido. Lembre-se de que, em toda a fase da criação, todos os professores envolvidos nos
componentes estarão à disposição para orientá-los e a organização poderá ser em grupo, duplas
ou individualmente. No caso de grupos, os jovens devem estabelecer a função de cada um no
desenvolvimento do processo criativo.

DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19 : 6 aulas

Organize esse momento para a 1ª a 2ª fases da criação, estabelecendo tempo hábil, para que os
estudantes façam as adequações e aperfeiçoem o material a ser divulgado. Ressalte a importância
de cumprir os prazos e datas constantes no cronograma para não prejudicarem as demais etapas.

DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, entre em contato com os professores dos demais componentes para finalizar a construção do
repositório e a produção da Newsletter.

SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 3 aulas

Chegou o grande momento do lançamento do Newsletter. Aproveite a oportunidade para reco-


nhecer o protagonismo dos estudantes ao longo desse aprofundamento, além de agradecer o
empenho, comprometimento e crescimento intelectual durante todo o percurso.

Também é uma etapa para visualizar integralmente o processo, repensando outras possibilidades
para o projeto, reconhecendo pontos de falha, ou definindo possíveis continuidades para a solu-
ção. Professor, estimule aos estudantes a sistematização dessa etapa no diário de bordo. Retome
com eles a importância do registro no processo de alfabetização científica.

Para o encerramento, resgate os diários de bordo, discutindo as habilidades e objetivos previstos


no início do aprofundamento e finalize a Unidade Curricular.

103
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED

Coordenadora
Viviane Pedroso Domingues Cardoso

Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP


Valeria Tarantello de Georgel

Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM


Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho

Coordenadora de Etapa do Ensino Médio


Helena Cláudia Soares Achilles

Assessor Técnico de Gabinete para Ensino Médio


Gustavo Blanco de Mendonça

Diretora do Centro de Projetos e Articulação de Iniciativas com Pais e Alunos - CEART


Deisy Christine Boscaratto

Equipe Técnica e Logística


Aline Navarro, Ariana de Paula Canteiro, Barbara Tiemi Aga Lima, Cassia Vassi Beluche,
Eleneide Gonçalves dos Santos, Isabel Gomes Ferreira, Isaque Mitsuo Kobayashi,
Silvana Aparecida de Oliveira Navia.

Colaboração Técnico-Pedagógica:
Instituto Reúna
Kátia Stocco Smole
Cléa Maria da Silva Ferreira
Bruna Caruso
Priscila Oliveira
Isabella Paro

105
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
TECNOLOGIAS APLICADAS

Coordenação de área: Alexandra Fraga Vazquez – Coordenação de área: Tânia Gonçalves, equipe cur-
Equipe Curricular de Química - COPED. ricular de Filosofia - COPED.

Organização e redação: Alexandra Fraga Vazquez, Organização e redação SEDUC: Clarissa Bazzanelli
Equipe Curricular de Química – COPED; Beatriz Fe- Barradas, equipe curricular de História - COPED;
lice Ponzio, Equipe Curricular de Biologia - COPED; Edi Wilson Silveira, equipe curricular de História -
Marcelo Peres Vio, Equipe Curricular de Física – CO- COPED; Emerson Costa, equipe curricular de So-
PED; Rodrigo Fernandes de Lima, Equipe Curricular ciologia - COPED; Marcelo Elias de Oliveira, equipe
de Química – COPED; Silvana Souza Lima, Equipe curricular de Sociologia - COPED; Milene Soares
Curricular de Física – COPED; Tatiana Rossi Alvarez, Barbosa, equipe curricular de Geografia - COPED;
Equipe Curricular de Biologia – COPED. Sergio Luiz Damiati, equipe curricular de Geografia
- COPED; Tânia Gonçalves, equipe curricular de Fi-
Apoio institucional Instituto Reúna: Paulo Cunha losofia -COPED.
(coordenação), Jefferson Meneses, Ana Paula Mar-
tins. Apoio institucional Instituto Reúna: Pablo de Oli-
veira de Mattos (coordenação), André Sekkel Cer-
Colaboração: Gisele Nanini Mathias – Equipe Curri- queira, Marisa Montrucchio.
cular de Ciências – COPED
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de
Leitura crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho, Débora Regina Vogt, Helena Cláu-
Mattos Carvalho, Débora Regina Vogt, Helena Cláu- dia Soares Achilles, Maria Adriana Pagan, Priscilla
dia Soares Achilles, Maria Adriana Pagan, Janaina de Mendonça Schmidt, Paulo Rota, Débora Lopes
Lucena da Cruz, Ubiratan Pasim Bernardes, Rodolfo Fernandes, Felipe Pereira Lemos (Professor DE São
Rodrigues Martins, Deysielle Ines Draeger (PCNP Carlos), Luciano Silva Oliveira, Luiz Ricardo Tadeu
Bauru); Cristiane Maranni Coppini (PCNP São Ro- Calabresi, Marcelo Comar Giglio (Professor DE São
que); Cleunice Dias de Oliveira Gaspar; Jefferson Carlos), Thalita Pamela Alves (Professor DE São
Heleno Tsuchiya, Maria Fernanda Penteado Lamas, Carlos), Simone Silverio Mathias (PCNP Ourinhos),
Bruno Garcês (Mundo do Trabalho), Renata Alencar Bruno Garcês (Mundo do Trabalho), Renata Alen-
(Integração Curricular) e Renata Mônaco (Projeto de car (Integração Curricular) e Renata Mônaco (Pro-
Vida), Cléa Maria da Silva Ferreira - Instituto Reúna, jeto de Vida), Cléa Maria da Silva Ferreira - Instituto
Profa. Dra. Celia Maria Giacheti (Unesp), Profa. Dra. Reúna, Profa. Dra. Celia Maria Giacheti - (Unesp),
Flávia Medeiros de Sarti - (Unesp), Profa. Dra. Fabia- Profa. Dra. Flávia Medeiros de Sarti - (Unesp), Profa.
na Cristina Frigieri de Vitta (Unesp), Profa. Dra. Hilda Dra. Fabiana Cristina Frigieri de Vitta -(Unesp), Pro-
Maria Gonçalves da Silva (Unesp), Profa. Dra. Lucia- fa. Dra. Hilda Maria Gonçalves da Silva - (Unesp),
ni Ester Tenani (Unesp), Prof. Dr. Renato Eugênio da Profa. Dra. Luciani Ester Tenani - (Unesp), Prof. Dr.
Silva Diniz (Unesp), Prof. Dr. Roberto Tadeu Yaochite Renato Eugênio da Silva Diniz - (Unesp), Prof. Dr.
(Unesp) Profa. Dra. Silvana Aparecida Borsetti Gregó- Roberto Tadeu Yaochite - (Unesp) Profa. Dra. Silva-
rio Vidotti (Unesp), Profa. Dra. Sueli Liberati Javaroni na Aparecida Borsetti Gregório Vidotti - (Unesp),
(Unesp),Mônica Mandaji (Instituto Conhecimento Profa. Dra. Sueli Liberati Javaroni (Unesp). Prof. Dr.
para Todos - IK4T), Angela da Silva (Instituto Conhe- José Alves (UNICAMP),Mônica Mandaji (Instituto
cimento para Todos - IK4T), Bruno César dos Santos Conhecimento para Todos - IK4T), Angela da Silva
(Instituto Conhecimento para Todos - IK4T) (Instituto Conhecimento para Todos - IK4T), Bruno

106
César dos Santos (Instituto Conhecimento para To- lian Medrado Rubinelli, Ligia Estronioli de Castro
dos - IK4T), Leandro Holanda (especialista STEAM (Diretora de Ensino Bauru); Isabela Muniz dos San-
do Instituto Reúna) tos Cáceres (Diretora de Ensino Votorantim); Thai-
sa Pedrosa Silva Nunes (Diretora de Ensino Tupã);
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS Renata Andreia Placa Orosco de Souza (PCNP
Presidente Prudente); Marisa Mota Novais Porto
Coordenação de área: Marcos Rodrigues Ferreira – (PCNP Carapicuíba); Djalma Abel Novaes (PCNP
Equipe Curricular de Língua Portuguesa Guaratinguetá); Rosane de Paiva Felício (Diretora
de Ensino de Piracicaba), Bruno Garcês (Mundo do
Organização e redação SEDUC: Elisangela Vicente Trabalho), Renata Alencar (Integração Curricular)
Prismit - Equipe Curricular de Arte - COPED; Priscila e Renata Mônaco (Projeto de Vida), Cléa Maria da
de Souza e Silva Alves Canneori - Equipe Curricular Silva Ferreira - Instituto Reúna, Profa. Dra. Celia
de Arte – COPED; Luiz Fernando Vagliengo - Equipe Maria Giacheti - (Unesp), Profa. Dra. Flávia Medei-
Curricular de Educação Física - COPED; Marcelo Or- ros de Sarti - (Unesp), Profa. Dra. Fabiana Cristina
tega Amorim - Equipe Curricular de Educação Física Frigieri de Vitta -(Unesp), Profa. Dra. Hilda Maria
- COPED; Marcos Rodrigues Ferreira - Equipe Cur- Gonçalves da Silva - (Unesp), Profa. Dra. Luciani
ricular de Língua Portuguesa - COPED, Mirna Léia Ester Tenani - (Unesp), Prof. Dr. Renato Eugênio da
Violin Brandt - Equipe Curricular de Educação Físi- Silva Diniz - (Unesp), Prof. Dr. Roberto Tadeu Yao-
ca - COPED; Emerson Thiago Kaishi Ono - Equipe chite - (Unesp) Profa. Dra. Silvana Aparecida Bor-
Curricular de Língua Estrangeira Moderna - COPED; setti Gregório Vidotti - (Unesp), Profa. Dra. Sueli Li-
Pamella de Paula da Silva Santos - Equipe Curricular berati Javaroni (Unesp), Mônica Mandaji (Instituto
de Língua Estrangeira Moderna - COPED; Michel Conhecimento para Todos - IK4T), Angela da Silva
Grellet Vieira - Equipe Curricular de Língua Portu- (Instituto Conhecimento para Todos - IK4T), Bruno
guesa – COPED. César dos Santos (Instituto Conhecimento para To-
dos - IK4T), Egon de Oliveira Rangel.
Apoio institucional Instituto Reúna: Marisa Balthasar
(coordenação), Ana Luísa Gonçalves, Isabel Filgueiras. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Colaboração: Carlos Eduardo Povinha - Equipe Cur- Coordenação de área: Sandra Pereira Lopes – Equi-
ricular de Arte – COPED; Daniela de Souza Martins pe Curricular de Matemática.
Grillo - Equipe Curricular de Arte – COPED; Lean-
dro Henrique Mendes – Equipe Curricular de Língua Organização e redação SEDUC: Ana Gomes de Al-
Portuguesa – COPED; Liana Maura Antunes da Silva meida – Equipe Curricular – COPED; Arlete Apareci-
Barreto – Equipe Curricular de Língua Estrangeira da Oliveira de Almeida – Centro de Inovação - CEIN;
Moderna – COPED; Mary Jacomine da Silva – Equi- Sandra Pereira Lopes – Equipe Curricular – COPED
pe Curricular de Língua Portuguesa – COPED.
Apoio institucional Instituto Reúna: Maria Ignez
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de Diniz (coordenação), Fernanda Saeme Martines
Mattos Carvalho, Débora Regina Vogt, Helena Matsunaga; Thiago Henrique Santos Viana.
Cláudia Soares Achilles, Maria Adriana Pagan, Elia-
ne Aguiar, Débora Lopes Fernandes, Graciella de Colaboradores: Cecília Alves Marques - Equipe Cur-
Souza Martins, Katiuscia da Silva, Ligia Maria Mo- ricular - COPED; Isaac Cei Dias – Equipe Curricular –
rasco Dorici, Luciano Aparecido Vieira da Silva, Ro- COPED; Otávio Yoshio Yamanaka – Equipe Curricular
sângela Fagian de Carvalho, Tânia Azevedo, Carla – COPED; Rafael José Dombrauskas Polonio – Equipe
Moreno, Elizângela Areas Ferreira de Almeida, Li- Curricular – COPED.

107
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de reira, Mary Jacomine da Silva, Michel Grellet Vieira,
Mattos Carvalho, Débora Regina Vogt, Helena Cláu- Teônia de Abreu Ferreira
dia Soares Achilles, Maria Adriana Pagan, Priscila
Cerqueira, Sandra Regina Correa Amorim , Fabio Agradecimentos especiais: Alison Fagner de Souza e Sil-
Alves de Moraes, Ricardo Naruki Hiramatsu, Rafa- va (Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educa-
el Felipe Leone, Marcelo, Lilian Silva de Carvalho, ção - PE), Janine Furtunato Queiroga Maciel (Secretaria
Maria Regina Lima, Bruno Garcês (Mundo do Tra- Executiva de Desenvolvimento da Educação - PE), Érika
balho), Renata Alencar (Integração Curricular) e Re- Botelho Guimarães (Secretaria de Estado de Educação -
nata Mônaco (Projeto de Vida), Cléa Maria da Silva DF), Luciano Dartora (Secretaria de Estado de Educação
Ferreira - Instituto Reúna, Profa. Dra. Celia Maria - DF), Vania da Costa Amaral (Secretaria de Estado de
Giacheti - (Unesp), Profa. Dra. Flávia Medeiros de Educação - DF), Richard James Lopes de Abreu (Secreta-
Sarti - (Unesp), Profa. Dra. Fabiana Cristina Frigieri ria de Estado de Educação - DF), George Amilton Melo
de Vitta - (Unesp), Profa. Dra. Hilda Maria Gonçalves Simões (Secretaria de Estado de Educação - DF), Olires
da Silva - (Unesp), Profa. Dra. Luciani Ester Tenani - Marcondes (Secretaria de Estado da Educação - ES), Re-
(Unesp), Prof. Dr. Renato Eugênio da Silva Diniz - beca Amorim (Secretaria de Estado da Educação - ES),
(Unesp), Prof. Dr. Roberto Tadeu Yaochite - (Unesp) Carmem Cesarina Braga de Oliveira (Secretaria de Esta-
Profa. Dra. Silvana Aparecida Borsetti Gregório Vi- do da Educação, Cultura e Esportes - AC), Cláudio Soares
dotti - (Unesp), Profa. Dra. Sueli Liberati Javaroni dos Santos (Secretaria de Estado da Educação, Cultura
(Unesp), Mônica Mandaji (Instituto Conhecimento e Esportes - AC), Danielly Franco de Matos (Secretaria
para Todos - IK4T), Angela da Silva (Instituto Co- de Estado da Educação, Cultura e Esportes - AC), Eliane
nhecimento para Todos - IK4T), Bruno César dos Merklen (Secretaria de Estado da Educação, Cultura e
Santos (Instituto Conhecimento para Todos - IK4T), Esportes - AC), Priscila de Araújo Pinheiro (Secretaria de
Leandro Holanda (especialista STEAM), Lilian Silva Estado da Educação, Cultura e Esportes - AC), Rosseline
de Carvalho (PCNP DE São Carlos), Maria Regina Muniz e Silva (Secretaria de Estado da Educação, Cultura
Duarte Lima (PCNP DE José Bonifácio) e Esportes - AC), Vanda Gomes de Brito (Secretaria de
Estado da Educação, Cultura e Esportes - AC).
Colaboração:
Revisores Carla Banci Cole, Gisele Lemos da Silva,
Consultor Maria Adriana Pagan Pollyanna Marques de Aguilar, Luiz Alberto Ornellas
Rezende
Consultor Débora Regina Vogt
Diagramação Renata Borges Soares
Assessor Técnico de Gabinete III - SEDUC Camila
O material Currículo em Ação é resultado do trabalho conjunto entre
Aparecida Carvalho Lopes técnicos curriculares da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, PCNP atuantes em Núcleos Peda­gógicos e professores da rede
estadual de São Paulo.
Professor de Educação Básica II - COPED/DECE-
Amparado pelo Currículo Paulista, este caderno apresenta uma
GEP/CEM Isabel Cristina de Almeida Theodoro pluralidade de concepções pedagógicas, teóricas e metodológicas, de
modo a contemplar diversas perspectivas educacionais baseadas em
evidências, obtidas a partir do acúmulo de conhecimentos legítimos
Professor de Educação Básica II - COPED/DECE- compartilhados pelos educadores que integram a rede paulista.
GEP Adriana dos Santos Cunha Embora o aperfeiçoamento dos nossos cadernos seja permanente, há
de se considerar que em toda relação pedagógica erros podem ocor-
rer. Portanto, correções e sugestões são bem-vindas
Assessor Técnico II Cleonice Vieira da Costa e podem ser encaminhadas através do formulário
https://forms.gle/1iz984r4aim1gsAL7.

Revisão de Língua: Leandro Henrique Mendes, Li- ATENÇÃO! Este formulário deve ser acessado com
e-mail institucional SEDUC-SP.
liane Pereira da Silva Costa, Marcos Rodrigues Fer-

108
Programa de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres da Rede
Estadual de São Paulo
NÃO SE ESQUEÇA!
Buscamos uma escola cada vez mais acolhedora para todas as pessoas. Caso você vivencie ou
tenha conhecimento sobre um caso de violência, denuncie.

Onde denunciar?
– Você pode denunciar, sem sair de casa, fazendo um Boletim de Ocorrência na internet, no site:
https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.
– Busque uma Delegacia de Polícia comum ou uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). En-
contre a DDM mais próxima de você no site http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/mapaTelefones.aspx.
– Ligue 180: você pode ligar nesse número - é gratuito e anônimo - para denunciar um caso de
violência contra mulher e pedir orientações sobre onde buscar ajuda.
– Acesse o site do SOS Mulher pelo endereço https://www.sosmulher.sp.gov.br/ e baixe o aplicativo.
– Ligue 190: esse é o número da Polícia Militar. Caso você ou alguém esteja em perigo, ligue
imediatamente para esse número e informe o endereço onde a vítima se encontra.
– Disque 100: nesse número você pode denunciar e pedir ajuda em casos de violência contra
crianças e adolescentes, é gratuito, funciona 24 horas por dia e a denúncia pode ser anônima.

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