CICLISMO
CICLISMO
CICLISMO
CICLISMO
O ciclismo é um esporte praticado com a utilização de uma bicicleta. Surgiu como
esporte no século XIX, na Inglaterra. Faz parte dos Jogos Olímpicos desde a
primeira edição da era moderna (1896), realizada em Atenas.
As competições de ciclismo são divididas em três modalidades principais:
pista, mountain bike, estrada e BMX.
Modalidades:
BMX: A sigla BMX se refere a Bicycle Motocross. O esporte é conhecido também
como Bicicross.
Mountain Bike:
O ciclismo mountain bike é disputado em Jogos Olímpicos desde
1996, nas Olimpíadas de Atlanta.
Nas Olimpíadas, as provas de mountain bike são disputadas no
formato cross-country, com múltiplas voltas. O primeiro ciclista a
completar todas as voltas e cruzar a linha de chegada vence a
corrida.
A bicicleta do mountain bike tem pneus mais largos do que a de
estrada, além de amortecedores traseiros e dianteiros, para
diminuir o impacto para os atletas nos terrenos acidentados do
percurso.
Ciclismo pista:
O Ciclismo de Pista é uma modalidade derivada do ciclismo de estrada,
mas realizada em pistas construídas exclusivamente para a sua disputa,
os velódromos.
As bicicletas da pista não possuem freio e contam com apenas
uma marcha. Devido à alta velocidade atingida pelos atletas
durante as provas, o uso do freio poderia causar acidentes e
apresentar grande risco aos competidores. Se houver a
necessidade de frear, o ciclista precisa pedalar para trás, o que
provoca a desaceleração da bicicleta.
Principais Lesões:
Lesões crônicas são bem comuns, sendo o joelho como o local anatômico mais
afetado, referindo também lesões ao nível da coluna cervical, região nadegueira,
mãos e coluna lombar, as quais estão diretamente ligadas à intensidade ou duração
do treino.
Estudos epidemiológicos apontam para lesões traumáticas e lesões de overuse,
sendo as traumáticas 39,5% das lesões com fraturas localizadas na clavícula e
extremidades do membro superior. No que diz respeito às lesões por overuse, são
frequentes as tendinopatias patelar e aquiliana, a dor no joelho e a dor na região
lombar. Pode-se citar como lesões mais comuns na prática do ciclismo:
Lombalgia;
Tendinopatia patelar;
Síndrome femoropatelar;
Bursite de trocânter de fêmur;
Lesões no períneo;
Lesões no ombro;
Cervicalgia;
Compressão do 5° metatarso.
SÍNDROME FEMOROPATELAR
Sintomas:
O principal sintoma é a dor na região anterior do joelho, podendo
rapidamente evoluir para rigidez articular, edema, fraqueza, dificuldade a
deambulação e posteriormente degradação articular. Outro sintoma é
aumento da dor ao subir e descer escadas, agachar e saltar, e até mesmo ao
ficar sentado por um longo período (sinal do cinema).
estalos ao andar e correr, “sensação de areia” dentro da articulação
e, ainda, os pacientes podem ocasionalmente relatar que o joelho está
cedendo ou que se dobra. Essa instabilidade percebida pode ser devida ao
efeito inibitório da dor na contração do quadríceps, mas deve ser diferenciada
da instabilidade decorrente de luxação patelar, subluxação ou lesão
ligamentar do joelho.
Tratamento:
O tratamento é conservador com repouso relativo,
Medicamentos, como analgésicos e antiinflamatórios.
Mas primordialmente fisioterapêutico, visando o alívio das dores através de
recursos de Eletrotermofototerapia (laser, gelo, terapia combinada, correntes)
e isso contribui para uma melhora do deslizamento da patela sobre o sulco
troclear no fêmur, E também utilizando-se de tratamento com exercícios de
fortalecimento muscular,
bem como treinamento funcional e neuromuscular, com exercícios que visem
a melhora da propriocepção articular, e exercícios de flexibilidade.
Segundo o estudo de Walt de. (2014), 42% dos ciclistas apresentaram lesões
por sobre uso nos joelhos e, adicionalmente, em 17% houve a necessidade
de descontinuar o treino.
FORTALECIMENTO MUSCULAR:
Tão importante quanto o alongamento, é a realização dos exercícios de
fortalecimento muscular, os quais são indispensáveis para ganho de força e
aumento de massa magra. Os exercícios com pesos são os mais eficientes para
aumentar a resistência nos esforços intensos, além de comprovadamente melhorar
a densidade óssea.
A. Agachamento livre com barras: Flexionar o joelho até 90º, se tiver uma
mobilidade maior pode descer mais que isso. Retornar até o joelho ficar estendido.
B. Afundo alternado: Começar o exercício em pé: lançar o pé direito à frente,
flexionando o joelho de trás até tocar, ou chegar perto, do chão. Voltar para a
posição inicial e inverter o movimento.