Relatorio Tratamento Termico
Relatorio Tratamento Termico
Relatorio Tratamento Termico
SANTOS DUMONT
2019
IF SUDESTE MG CAMPUS SANTOS DUMONT
BACHARELADO EM ENGENHARIA FERROVIÁRIA
E
METROVIÁRIA
SANTOS DUMONT
2019
Sumário
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2- OBJETIVO ................................................................................................................ 4
3- JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 4
4- MATERIAIS ............................................................................................................. 5
5- MÉTODOS................................................................................................................ 5
7- CONCLUSÃO .......................................................................................................... 8
8- BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 8
1- INTRODUÇÃO
2- OBJETIVO
3- JUSTIFICATIVA
4
4- MATERIAIS
Este trabalho experimental foi realizado com quatro barras de aço com dimensões
25mmx10mmx10mm, através de quatro amostras, numeradas de 1 a 4, não sendo
fornecido especificações quanto a natureza do aço.
Materiais e equipamentos utilizados:
Forno Mufla Zezimac TC do Instituto Federal;
Durometro portátil digital marca: INSIZE modelo: ISH-PHA, do Instituto
Federal, aferição não especificada;
Termômetro digital infravermelho de mão marca: Politerm Brasil modelo: Pol-
07A, do Instituto federal, aferição não especificada;
Tenaz;
5- MÉTODOS
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No presente local, data, horário e temperatura descriminada, foi ministrado aula
prática realizada pelo professor Phillipe Pacheco iniciada com uma revisão geral do
conteúdo ministrado na disciplina de Ciência dos Materiais, com foco em tratamento
térmico em metais.
Durante a prática, foram utilizados os materiais e equipamentos já descriminados
e especificados no título materiais e equipamentos. Sendo iniciado o processo ligando o
forno e programação para aquecer até a temperatura de 850°C. Durante o período de
aquecimento foram efetuadas medições de dureza, utilizando o princípio de dureza de
Leeb, em três faces dos corpos de prova aleatoriamente, que encontravam se cada um
sobre etiquetas numeradas de 1 a 4, que chamaremos no decurso do procedimento de
corpo 1, corpo 2, corpo 3 e corpo 4, utilizando um durômetro sendo fornecidos os
seguintes dados, que definidos a partir da leitura direta no equipamento:
DESVIO
MEDIÇÃO 1 MEDIÇÃO 2 MEDIÇÃO 3 MEDIA PADRAO
CORPO 1 163 95 87 115,00 34,10
CORPO 2 121 170 120 137,00 23,34
CORPO 3 137 170 43 116,67 53,80
CORPO 4 151 106 114 123,67 19,60
BLOCO
PADRÃO 776 787 769 777,33 7,41
Tabela 1: Medição realizada durante aula prática realizada no laboratório de
mecânica utilizando durômetro INSIZE /ISH-PHA, haste a 90º, a 25º C, sobre
bancada de ferro sem amortecimento, nos corpos 1,2,3,4 e bloco padrão775 HLD.
Baseado no princípio de medição Leeb1. Fonte: Autor.
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O princípio de dureza de Leeb baseia-se no método dinâmico (de rebote). Um corpo de impacto com uma ponta de
metal duro é impelido pela força de uma mola contra a superfície da peça em teste. A deformação da superfície ocorre
quando o corpo de impacto reage com a superfície de ensaio, o que resulta em perda de energia cinética. Esta perda de
energia é detectada através da comparação das velocidades vi e vr quando o corpo de impacto se encontrar numa
distância precisa da superfície para a fase de impacto e a fase de rebote, respectivamente. As velocidades são medidas
utilizando-se um ímã permanente no corpo de impacto que gera uma voltagem de indução na bobina do dispositivo de
impacto. A voltagem detectada é proporcional à velocidade do corpo de impacto. O processamento do sinal então
fornece a medição da dureza. Fonte: ttps://www.proceq.com/uploads/tx_proceqproductcms/import_data/files/Equotip%20550_
Sales%20Flyer_Portuguese_high.pdf
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Após resfriamento os corpos foram dispostos sucessivamente no mesmo local
etiquetado inicialmente e seguindo a mesma numeração, sendo realizado novo teste de
dureza, conforme tabela 2:
COEFICIENTE AUMENTO
MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO DESVIO DE DUREZA
1 2 3 MEDIA PADRAO VARIAÇÃO (%)
CORPO 1 139 179 100 139,33 32,25 0,23 1,21
CORPO 2 238 175 301 238,00 51,44 0,22 1,74
CORPO 3 435 425 317 392,33 53,42 0,14 3,36
CORPO 4 174 159 127 153,33 19,60 0,13 1,24
BLOCO
PADRÃO 774 776 783 777,67 3,86 0,00 1,00
Tabela 2: Medição realizada durante aula prática realizada no laboratório de mecânica utilizando durômetro
INSIZE /ISH-PHA, haste a 90º, a 25º C, sobre bancada de ferro sem amortecimento, nos corpos 1,2,3,4 e bloco
padrão775 HLD. Baseado no princípio de medição Leeb1. Fonte: Autor.
6- RESULTADOS e DISCUSSÕES
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o coeficiente de variação, efetuando a razão entre os desvios padrão e média do grau de
dureza encontrados, após o tratamento térmico, sendo verificado que à temperatura
ambiente foi mais eficiente, por atingir o menor índice. Entretanto, não devemos afirmar
que o tratamento à temperatura ambiente é o melhor pois tratamentos térmicos são
efetuados nos metais para atender a características específicas, ou seja, à finalidade a que
se destina.
Durante o procedimento foi citado que devido à escassez de tempo, não seria
realizado o processo de revenimento ou seja, reaquecimento das peças temperadas, a
temperaturas abaixo da linha inferior de transformação do aço, para corrigir a tenacidade
e a dureza excessiva, conseguindo o aumento da tenacidade dos aços; fato que certamente
teríamos resultados de dureza diferentes.
Na ficha técnica do aparelho de medição de dureza, consta que ele possui a
capacidade de leitura na unidade de HLD, e possibilidade de conversão para as escalas
Brinell (HB) e Vickers (HV). Conforme podemos observar nas tabelas 1 e 2, utilizando o
método de Leeb, nos foi fornecido somente a leitura em HLD, e este tipo de unidade não
possui parâmetro e nem índice de conversão para as demais escalas tradicionais. Fato que
dificultou a classificação final do tipo de aço empregado.
7- CONCLUSÃO
8- BIBLIOGRAFIA