07-01 Anatomia, Fisiologia Do Sistema Cardiovascular
07-01 Anatomia, Fisiologia Do Sistema Cardiovascular
07-01 Anatomia, Fisiologia Do Sistema Cardiovascular
FABRÍCIO OLIVEIRA
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória – IDPC
Especialista em Reabilitação Cardiovascular – IDPC
Especialista em Fisiologia do Exercício – FMUSP
Preceptor do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Intensivos no Adulto – UNIFESP
Coordenador e Docente do Programa de Terapia Intensiva Adulto – Physio Cursos - SP
EMBRIOLOGIA
CONCEPÇÃO
AUMENTO DA PROGESTERONA
PARA PREPARAR O ÚTERO
• 3º Sem
• 18º dia:
• Formação de dois cordões:
ANGIOBLASTICOS LATERIAS
Com o desenvolvimento do
M.E.L, iniciará o
desenvolvimento do
TUBO CARDIACO
ENDOCARDICO
Em seguida, evoluirá para formação com o
desdobramento do embrião, os cordões se
aproximarão e irão se fundir
EXPANSÃO PULMONAR
PO2 ARTERIAL
R.V.PUL
• A remoção da circulação placentária de baixa resistência
leva a um aumento da R.V.Sist
Fabrício de Oliveira
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória – IDPC
Especialista em Reabilitação Cardiovascular – IDPC
Especialista em Fisiologia do Exercício – FMUSP
Fisioterapeuta Preceptor do programa de Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva no Adulto – HU/UNIFESP
Coordenador e Docente do programa de Pós Graduação em Terapia Intensiva Adulto – Physio Cursos/SP
ANATOMIA CARDIOVASCULAR
O CORAÇÃO
CORONÁRIAS
SISTEMA DE CONDUÇÃO
FACES DO CORAÇÃO
BORDAS DO CORAÇÃO
SULCOS DO CORAÇÃO
PERICÁRDIO
Fibroso
Pericárdio Parietal
Seroso
Visceral Epicárdio
Espaço preenchido
por líquido pericárdico
para diminuir atrito
O CORAÇÃO
Possui 3 camadas:
Epicárdio (ou pericárdio visceral): camada externa
ESTRUTURA DO CORAÇÃO
– Átrio Direito
– Átrio Esquerdo
– Ventrículo Direito
– Ventrículo Esquerdo
O CORAÇÃO
ÁTRIO DIREITO
Recebe sangue venoso das veias cavas superior e
inferior, e do seio coronário
Estrutura externa:
– Aurícula D: bolsa muscular com comunicação ampla,
possui forma romba, projeta-se do átrio D para
esquerda e se sobrepõe à parte ascendente de aorta
Estrutura interna:
– É constituída por uma parte lisa posterior (região dos
seios das veias cavas) e uma parte rugosa constituída
de músculos pectíneos – região anterior
O CORAÇÃO
ÁTRIO DIREITO
Estrutura interna:
– As duas partes distintas são separadas externamente
por um sulco vertical raso, o sulco terminal e
internamente por uma crista vertical, a crista terminal,
onde os mm pectíneos estão aderidos
– Lado direito do septo interatrial: Fossa oval
(depressão oval, ampla, rasa e transparente)
– Óstio do seio coronário: valvula de tebésius (válvula
do seio coronariano) a função é impedir o fluxo de
sangue do AD para o seio coronário durante a sístole
atrial
O CORAÇÃO
VENTRÍCULO DIREITO
ÁTRIO ESQUERDO
Estrutura externa:
– Aurícula E: bolsa muscular com comunicação
restrita, possui forma pontuda
Estrutura interna:
– A aurícula apresenta estrutura muscular pectínea
– O restante do átrio apresenta – se liso
O CORAÇÃO
VENTRÍCULO ESQUERDO
SEPTOS
Septo atrioventricular
Septo interatrial
Septo interventricular:
– septo membranoso
– septo muscular
O CORAÇÃO
APARELHO VALVAR
Projeções de tecido fibroso ancoradas no anel fibroso
Atrioventriculares:
– Tricúspide (direita): 3 cúspides; anterior, posterior e
septal
– Mitral (esquerda): 2 cúspides; anterior e posterior
O CORAÇÃO
APARELHO VALVAR
Semilunares:
– Pulmonar: separa VD do tronco da pulmonar,
apresenta cúspide direita, esquerda e anterior
– Aórtica: separa VE da aorta, apresenta cúspide
coronadiana D, coronariana E e não coronariana
(posterior)
CORONÁRIAS
CORONÁRIAS
Recebe 4 a 5% do DC total
CORONÁRIAS
CORONÁRIA DIREITA
Nasce da cúspide coronariana D, percorre o sulco
atrioventricular D e seguindo até a face posterior do
coração
CORONÁRIAS
CORONÁRIA DIREITA
Ramos:
Conais ou infundibulares: face anterior de VD
Ramo atrial: ramo do nó sinusal
Descendente (ou interventricular) posterior: 1/3 posterior
do septo interventicular
Ramos ventriculares posteriores: face inferior e parede
posterior
Ramos do nó atrioventricular: nó AV
Ramos marginais: margem aguda de VD
70 a 85% a descendente posterior é feita pela coronária
direita
CORONÁRIAS
CORONÁRIA ESQUERDA
Nasce da cúspide coronariana E, percorre o sulco
atrioventricular E e seguindo até a face posterior do
coração
CORONÁRIAS
CORONÁRIA ESQUERDA
Descendente anterior:
– Desce o sulco interventricular anterior irrigando 2/3
anteriores do septo interventricular com seus ramos
septais
– Ramos diagonais: irrigam a parede anterior de VE
CORONÁRIAS
CORONÁRIA ESQUERDA
• Circunflexa
Ramos:
• Ramos marginais: face lateral de VE
• Ramos ventriculares posteriores: parede posterior
de VE
• Ramo para o Nó AV: nó AV
CORONÁRIAS
VEIAS CORONÁRIANAS
FEIXES INTERNODAIS
FEIXE DE HIS
Despolarização: de 30 a 40/min
SISTEMA DE CONDUÇÃO
FIBRAS DE PURKINJE
SISTEMA VASCULAR E
LINFÁTICO
SISTEMA VASCULAR E LINFÁTICO
Três componentes:
– Sistema Arterial
– Sistema Capilar
– Sistema Venoso
SISTEMA VASCULAR E LINFÁTICO
ESTRUTURA GERAL: ARTÉRIAS E VEIAS
Túnica externa ou adventícia:
– Tecido conjuntivo frouxo
SISTEMA LINFÁTICO
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
História clínica:
– Análise sistematizada: 74 a 90% diagnóstico clínico
• Atenção às informações
• Detalhamento das informações (local, início,
duração...)
• Tempo suficiente para o pcte relatar os sintomas
• Inclusão de dados familiares, antecedentes,
hábitos...
• Relação de confiança paciante x profissional
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação geral
– Aspecto geral
• Consciência, cianose, palidez
– Sinais vitais
• FC, PA, saturação
– Análise periférica
• Simetria do pulso e PA
• Edemas
• Hepatomegalia
• Pescoço: jugular e carótida
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Dispnéia
– Disfunção cardíaca → extravasamento de líquido → pulmões mais rígidos
+ ↑trab resp + alt V/Q + ↑ espaço morto + ↑ resistência das vvaa =
hipoxemia
Dor torácica
– início, duração, qualidade, localização, irradiação,
fatores desencadeantes, fatores de alívio...
– Causas cardíacas:
• Angina
• Valvopatias
• Miocardiopatias
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Palpitações
Edema
– Congestão intersticial
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Tosse
– mecanismo de defesa
– Estímulos locais nos receptores da mucosa do trato respiratório ou
estímulos centrais (tosse psicogênica)
• Estímulos inflamatórios (hiperemia, edema, secreções)
• Mecânicos ( poeira, corpo estranho, mudanças na pressão pleural,
como ocorre nos derrames pleurais e atelectasias)
• Térmicos (firo ou calor excessívos)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Cianose
– Central ou Periférica
– Redução da qtde de Hb sanguíneo capilar ou presença de Hb anormais
– ↓ tensão O2 no ar (altitudes), transtornos da V/Q, , shunts e vasoconstrição
periférica
– Central: Hb< 5g/dl (shunt D-E / pneumopatias)
– Periférica: vasoconstricção cutânea por ↓DC, frio ou vasculites
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Hemoptise
– Expectoração de sangue puro ou associado à secreções
– Causas:
• Congestão venosa pulmonar (edema pulmonar,
estenosa mitral)
• Ruptura de vasos endobrônquicos dilatados, necrose
e hemorragia alveolar (infarto pulmonar, tuberculose)
• Ulceração de mucosa brônquica (tuberculose)
• Invasão vascular por tumores
• Necrose de mucosas (bronquiectasias)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Fadiga
– Inatividade Muscular
– Cardíacos:
• ↓ DC com consequente ↓ oxigenação dos músculos esqueléticos
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
Síncope
– Perda súbita e temporária de consciência e do tônus
muscular seguida de recuperação total e espontânea
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação específica
– Avaliação Cardíaca
• Inspeção
• Palpação
• Percussão
• Ausculta
AVALIAÇÃO DO PACIENTE CARDIOPATA
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação específica
– Avaliação cardíaca
• Inspeção
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação específica
– Avaliação cardíaca
• Palpação:
• Percursão:
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação específica
– Avaliação cardíaca
• Ausculta:
ETAPAS DA AVALIAÇÃO
Avaliação específica
– Avaliação cardíaca
• Sopros:
– Sistólicos:
» Ejeção aórtico: entre a 1ª e 2ª bulhas, maior
no “meio” da ejeção
» Regurgitação mitral:desde a 1ª até a 2ª bulha
– Diastólicos:
» Insuficiencia aórtica e pulmonar ou estenose
mitral e tricúspide
» Após a 2ª bulha
FISIOLOGIA
CARDIOVASCULAR
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
MÚSCULO CARDÍACO
Excitabilidade
– Reponder à uma estimulação elétrica, química ou
mecânica
Ritmicidade (automatismo)
– Iniciar um impulso elétrico espontâneamente
Condutividade
– Irradiar os impulsos elétricos
Contratilidade
– Resposta ao estímulo elétrico (principal função do
miocárdio)
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
– Forma cilíndrica
Tropomiosina
– Bloqueia o sítio ativo
Troponina
– Subunidade I: inibe o sítio da actina
– Subunidade C: afinidade pelo Ca++
– Subunidade T: liga à tropomiosina qdo o Ca++
interage
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
CONTRATILIDADE
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
CONTRATILIDADE
A tensão na contração = nº de pontes entre actina e
miosina
O nº de pontes depende do comprimento do sarcômero
Lei de Frank-Starling!!!!!
CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
MÚSCULO CARDÍACO
PROCESSOS ENVOLVIDOS
Despolarização:
– Potencial de membrana torna-se MENOS negativo
– Carga positiva para dentro: corrente de entrada
(influxo)
Hiperpolarização:
– Potencial de membrana torna-se MAIS negativo
– Carga positiva para fora: corrente de saída (efluxo)
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
POTENCIAL DE AÇÃO: VENTRÍCULOS, ÁTRIOS E
PURKINJE
Fase 0: despolarização
Fase 2: Platô
Fase 0 ou despolarização
– “Tudo ou nada” estímulo chega a – 60 mV
– Uma corrente de entrada de Na+ na célula (influxo)
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
POTENCIAL DE AÇÃO VENTRICULAR
Fase 1 ou respolarização inicial (lenta)
– Fecham os canais de Na+ em resposta a
despolarização cessando a corrente de entrada de
Na+
– Uma corrente de saída de K+ da célula (efluxo) devido
maior concentração intracelular
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Fase 4 ou repouso
– Potencial de membrana estável
– Correntes de entrada e saída são iguais
– Bomba sódio-potássio: reorganiza o gradiente de
repouso
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
MARCAPASSOS LATENTES
MARCAPASSOS LATENTES
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO POTENCIAL
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
EFEITOS AUTÔNOMOS
CICLO CARDÍACO
CICLO CARDÍACO
É divido em 7 fases:
– 4 fases na diástole
– 3 fases na sístole
CICLO CARDÍACO
Sístole:
– Contração isovolumétrica
– Ejeção rápida
– Ejeção lenta
Diástole:
– Relaxamento isovolumétrico
– Enchimento ventricular rápido
– Enchimento ventricular lento
– Contração atrial
CICLO CARDÍACO: SÍSTOLE
4) RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO
É dado pelo fluxo de sangue que vem da veia cava e passa pelo átrio, indo
direto para ventrículo
CICLO CARDÍACO: DIÁSTOLE
DC: quantidade total de sangue que é bombeado pelo coração em uma unidade
de tempo
Pré-carga:
– Carga imposta ao coração durante a diástole
– Vol sanguíneo que chega ao coração (= retorno venoso)
Pós-carga:
contratilidade:
– Quantidade de força sistólica exercida pelo coração
numa determinada pré-carga
Simpático = aumenta FC
Parassimpático = diminui FC
MECANISMOS DE
CONTROLE
CARDIOVASCULAR
MECANISMOS DE CONTROLE
CARDIOVASCULAR
Mecanismos locais e centrais
Afetam tanto o coração quanto a vasculatura
CONTROLE LOCAL
CONTROLE CENTRAL