Psicologia Da Educação e Da Aprendizagem Tele Aula 1
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A Psicologia “[...] vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa
razão. Portanto, etimologicamente, psicologia significa 'estudo da alma'"
O campo psicológico constitui uma ciência cujo objetivo é explicar como o ser humano
pode conhecer e interpretar a si mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo
em que vive (aí incluídas a interação dos indivíduos entre si, a interação com a
natureza, com os objetos e com os sistemas sociais, econômicos e políticos dos quais
façam parte)
O seu objeto de estudo é centralizado nos seres vivos que estabelecem trocas
simbólicas com o meio ambiente
Schultz e Schultz (2014) afirmam que “o interesse pela psicologia remonta aos
primeiros espíritos questionadores” e que muitas dessas obras filosóficas resultaram
do “[...] fascínio pelo nosso próprio comportamento, e especulações acerca da
natureza e conduta humanas”(SCHULTZ; SCHULTZ, 2014, p. 15).
Hipócrates, muitas vezes chamado de “pai da medicina”, viveu no mesmo período que
Sócrates. Ele tinha profundo interesse pela psicologia, o estudo das funções de um
organismo vivo e suas partes. Ele fez muitas observações importantes sobre como o
cérebro controla vários órgãos do corpo. Essas observações prepararam as bases
para o que se tornou a perspectiva biológica na Psicologia (HOEKSEMA, et. al., 2012,
p. 5)
os filósofos Locke e Hume tinham uma postura contrária ao defender que nascemos
com a mente em branco ou uma tabula rasa, na qual as experiências imprimem um
conjunto de conhecimentos em nossa razão. Essa experiência é a responsável por
moldar a nossa mente.
A visão de Descartes (1596-1650) era inatista e com forte influência das ideias
mecanicistas. Ele sustentava uma posição dualista entre mente (mundo mental) e
corpo (mundo material ou físico). Isso quer dizer que ambos têm naturezas distintas,
mas com interação mútua
Não podemos deixar de citar a Psicologia Sócio-histórica, que utiliza, na maioria dos
estudos, as bases do materialismo histórico-dialético. Essa concepção “concebe o
homem como ser em constante movimento que transforma sua realidade ao longo do
tempo e é também por ela transformado”(TONUS, 2013, p. 274).
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