Trabalho de Eletrodinamica Dinis V Final
Trabalho de Eletrodinamica Dinis V Final
Trabalho de Eletrodinamica Dinis V Final
1. Introdução...............................................................................................................3
2. Campo magnético...................................................................................................4
Definição de campo magnético......................................................................................4
2.1. Linhas de campo magnético...............................................................................5
Fontes e fórmulas do campo magnético........................................................................5
3. Campo magnético gerado por uma corrente continua........................................6
Campo magnético de uma espira condutora..............................................................6
Campo magnético de uma bobina (solenoide)...........................................................6
3.1. Campo magnético terrestre.............................................................................7
3.3. Lei de Biot-savart............................................................................................18
3.4. lei de Ampère...................................................................................................19
3.4.1. Aplicações de Ampere..................................................................................19
3.5. Campo magnético de um solenoide..................................................................20
3.5.1. Campo magnético no solenoide....................................................................21
Fórmula do campo magnético no solenoide................................................................22
3.6. Lei de Ampère-Maxwell.......................................................................................22
3.7. Lei de Faraday-Lenz.........................................................................................23
Introdução à lei de Lenz...............................................................................................24
3.7.1. Aplicações da lei de Lenz.............................................................................24
5. Conclusão.............................................................................................................28
6. Referência Bibliográfica....................................................................................29
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1. Introdução
Neste trabalho tenho por abordar sobre noção de campo magnético, onde dentro deste
conteúdo vou debruçar sobre forca magnética sobre uma carga eléctrica, forca
magnética sobre corrente, binário de forç a aplicadas a um condutor circular percorrido
por uma corrente num campo magnético uniforme.
Por fim irei falar sobre equações de Maxwell, dentro deste conteúdo vou falar de
equações de Maxwell, descoberta de Hertz, ondas electromagnéticas planas, o espectro
das ondas electromagnéticas, intensidade da onda electromagnética e energia da onda
electromagnética.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Analisar e estudar o campo magnético criado por uma corrente continua e
estacionário.
1.1.2. Objectivo específico
Identificar as equações que regem o cqampo magnético de uma corrente
contínua
Apresentar as equações de Maxwell para o campo magnético estacionário
1.2. Metodologia
De acordo com Lakatos & Marconi (1990, p.39) "métodos são os caminhos pela qual se
censura a um efeito por mais que o trilho não esteja determinado previamente".
2. Campo magnético
Todo campo magnético é dotado de dois polos magnéticos, chamados de polo sul e polo
norte. Ambos dizem respeito ao sentido do vetor campo magnético, que sai e entra no
polo norte, assim como fazem as linhas do campo magnético, que serão definidas
adiante. Ademais, Não é possível que exista um campo magnético com somente um
desses polos, em respeito a uma das leis do eletromagnetismo que prevê a não
existência de monopolos magnéticos.
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Veja que o dedo médio aponta na direcção do campo magnético B, o indicador indica a
direcção da velocidade V com que a carga se movimenta e o polegar aponta no sentido
da Força magnética F.
O movimento adquirido pela carga eléctrica ao entrar em contacto com o campo
magnético depende do ângulo em que ela foi lançada:
F = Q.v.B.senα.
E o sen 0º = sen 180º = 0
F = Q.v.B
O movimento executado pela partícula é circular e uniforme, e o raio de sua
trajectória é obtido da seguinte forma: F = Fcp
m. v 2
Sabemos que: F = Q.v.B e Fcp =
R
2 2
m. v m.v
Q.v.B =
R =
R Qv . B
Quanto maior for a massa da partícula, maior será o raio de sua trajectória.
F=q.v.B.sen.
Se a carga for elementar dq a força será elementar dF = dq.v.B.sena
A carga dq percorre um elemento dL de condutor num tempo dt, sendo a sua velocidade
v = dL / dt e a intensidade de corrente i = dq / dt
Podemos escrever o módulo da força dF = i.dt.(dL / dt).B.sena ou seja que dF =
i.dL.B.sena
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Módulo:
dF = i.dL.B.sena
Para aplicar a regra da mão esquerda devemos espalmar a mão colocando o polegar e o
indicador no plano da mão, o dedo médio deve ser colocado perpendicularmente à
palma da mão e os dois outros dedos devem ser dobrados.
Quando o polegar for colocado sobre B (campo – CA) e no seu sentido, o indicador
sobre i (corrente eléctrica – CA) e no seu sentido, o dedo médio indicará a direcção e o
sentido da força (FO).
Cálculo da força que actua sobre um condutor rectilíneo, percorrido por uma corrente
eléctrica, situado num campo magnético uniforme.
Módulo:
F = B.i.L.sena
Posições particulares:
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Considere a espira rectangular da figura percorrida por uma corrente eléctrica i, situada
no campo magnético B, conforme mostra a figura.
Consideremos que sobre cada lado da espira actua uma força. Desta forma estariam
actuando na espira um sistema de 4 forças, iguais e contrárias duas a duas.
As forças F3 e F4 possuem a mesma linha de acção, logo não produzem movimento da
espira.
As forças F1 e F2 possuem linhas de ação distintas, constituindo um binário que provoca
um efeito de rotação em torno de um eixo de simetria paralelo aos lados de
comprimento L.
A espira vista pelo observador tem o aspecto mostrado na figura abaixo, que nos
permite calcular o momento resultante do binário actuante sobre a espira.
M = F.d.cosa >>> M = B.i.L.d.cosa
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Observação importante:
M = B.i.L.d
O sistema de forças actuante sobre a espira é constituído por pares de forças de mesmo
módulo, direcção e de sentidos contrários, com linhas de acção não coincidentes, ou
seja constituído por binários.
O sistema de forças actuante sobre a espira produz uma rotação no sentido dos ponteiros
do relógio vista pelo observador
O sistema de forças atuante sobre a espira é constituído por pares de forças de mesmo
módulo, direção e de sentidos contrários, com linhas de ação coincidentes, ou seja,
constituído por pares de forças equivalentes a zero.
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O sistema de forças actuante sobre a espira é constituído por pares de forças de mesmo
módulo, direcção e de sentidos contrários, com linhas de acção não coincidentes, ou
seja constituído por binários.
O sistema de forças actuante sobre a espira produz uma rotação no sentido dos ponteiros
O original e clássico efeito Hall foi descoberto em 1879 por Edwin Hall. É uma
consequência simples do movimento de partículas carregadas em um campo magnético.
A montagem experimental consiste em ligar um campo magnético constante, B
apontando na direcção 𝑧. Enquanto isso, os electrões estão restritos a se mover apenas
no (𝑥, 𝑦). Uma corrente constante I é feita para fluir na direcção 𝑥. O efeito Hall é a
afirmação de que isso induz uma voltagem 𝑉𝐻 na direcção 𝑦. Isso é mostrado na figura
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à direita. O efeito Hall surge do fato de que um campo magnético faz com que
partículas carregadas se movam em círculos. Vamos lembrar o básico. A equação de
movimento para uma partícula de massa 𝑚 e carga 𝑒 em um campo magnético é dado
por 𝑚 𝑑𝑣⃗ 𝑑𝑡 = −𝑒𝑣 × 𝐵⃗ . Quando o campo magnético aponta na direcção 𝑧, de modo
que 𝐵 = (0, 0, 𝐵), e a partícula se move somente no plano transversal, então 𝑣 = (𝑥̇, 𝑦̇,
0), as equações de movimento tornam-se duas equações diferenciais acopladas cuja
solução são: 𝑥(𝑡) = 𝑋 − 𝑅𝑠𝑖𝑛(𝜔𝐵𝑡 + 𝜑) e 𝑦(𝑡) = 𝑌 + 𝑅𝑐𝑜𝑠(𝜔𝐵𝑡 + 𝜑) , onde 𝜔𝐵 = 𝑒𝐵 𝑚
é a frequência ciclotrônica.
Estes são chamados de efeitos Hall quânticos inteiros e fraccionários. Ambos foram
descobertos experimentalmente e só posteriormente entendidos teoricamente. O
Hamiltoniano para um electrão não relativistas movendo-se em duas dimensões em um
campo magnético perpendicular é dado por 𝐻 = 1 2𝑚𝑏 (𝑝 + 𝑒𝐴 𝑐 ) 2 , Onde 𝑚𝑏 é a
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A Lei de Biot-Savart Essa lei, que recebeu o nome dos físicos franceses Jean-Baptiste
Biot e Félix Savart, considera que a intensidade do vector campo magnético total pode
ser calculada somando-se as contribuições dos campos magnéticos associados a vários
trechos de um fio que apresente corrente eléctrica. Sem entrarmos em muitos detalhes
em relação ao cálculo matemático utilizado para chegar à relação final, a intensidade do
vector campo magnético total pode ser obtida por meio da seguinte relação:
B total = Σ Δ B = Σ μ 4 π . i . Δ l . sen θ
Planos infinitos;
Solenoide infinitos;
Tiróides.
A lei de Ampère, como ficou conhecida, estabelece o campo magnético ( ) gerado por
um condutor rectilíneo percorrido por uma corrente eléctrica de intensidade i, a uma
distância (R) do condutor.
Matematicamente, o vector campo magnético ( ) é determinado pela seguinte equação:
A polaridade do campo magnético produzido nos solenoides pode ser descoberta por
meio da regra do parafuso. Para usá-la, fechamos os dedos da mão direita no sentido em
que a corrente percorre o solenoide (horário ou anti-horário), de modo que o polegar nos
indique o sentido do norte magnético. Observe a figura a seguir, pois, por meio dela, é
mais fácil compreender como funciona a regra do parafuso.
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Confira algumas das principais aplicações tecnológicas que fazem uso directo ou
indirecto da lei de Lenz:
Geradores eléctricos – Uma das principais aplicações da lei de Lenz diz respeito
ao sentido da corrente elétrica que é produzida nos geradores de electricidade.
Uma vez que os geradores produzem energia elétrica, de acordo com o
movimento de rotação de um conjunto de ímãs com relação a uma bobina, o
sentido da corrente elétrica induzida varia periodicamente. Essa corrente é
conhecida como corrente alternada e é a corrente elétrica que chega até as
residências, por meio dos fios de alta tensão.
Transformadores – Os transformadores eléctricos também são aplicações directas
da lei de Lenz. Esses dispositivos são usados para aumentar ou diminuir a tensão
eléctrica das linhas de transmissão, para tanto, fazem uso da variação do fluxo
magnético entre espiras com diferentes números de enrolamentos.
Detector de metais – Os detectores de metal produzem um campo magnético
oscilante. Quando um metal é atravessado por esse campo magnético, ele dá
origem a um campo magnético variável e oposto que pode ser facilmente
detectado.
Freio magnético Outro exemplo de aplicação da lei de Lenz é o freio magnético,
em que um ímã potente é aproximado a um disco de alumínio. Quando o disco
está girando, há uma variação do fluxo magnético sobre ele, dessa maneira, uma
força magnética surge, opondo-se a tal variação, desse modo, o disco perde
velocidade.
3.8. Equações de Maxwell
Lei de Ampere 0
∂E
∫ B . dl=¿ µ 0 (∬ ❑Σ J . dS +ε 0 dtd ∬ ❑Σ E . dS)¿
∇ . B=µ0 (J + ε 0
∂t
)
∂Σ
→
∇ . B =0(1)
→ →
∇ . B =μ0 i (2)
A eq. (2), obtida primeiramente por Ampére, relaciona o campo com as correntes. É
muito útil considerar a sua forma integral. Para isso, considere-se uma linha fechada C
onde se arbitra um sentido de circulação, deste modo, fica definido, em cada ponto da
linha, um vector infinitesimal dl⃗, tangente à linha, com o sentido da circulação e
grandeza ∣∣dl⃗∣∣, o elemento de comprimento na linha. Designa-se por circulação do
campo ao longo de C o integral (soma) ∮Cdl⃗⋅B⃗ , Seja, agora, uma qualquer superfície
aberta a ∮Cdl⃗⋅B⃗ que se apoie em C.
Em cada ponto desta superfície, fica definido o versor da normal n⃗ cujo sentido está
relacionado com o sentido da circulação pela regra do saca-rolhas. Ora, pelo teorema de
Stokes, tem-se:
Esta eq. (3) é, muitas vezes, suficiente para determinar o campo magnético, como se
mostra em alguns exemplos abaixo. Interessa, aqui, usá-la para estudar a
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Tais correntes são uma idealização: qualquer corrente distribui-se, realmente, no espaço
mas se estiver confinada a uma estreita vizinhança de uma superfície, é útil atribui-la
inteiramente à superfície. Então, i⃗ s⋅(n⃗∧dl⃗ ) é a intensidade da corrente que atravessa
o comprimento ∣∣dl⃗∣∣.
5. Conclusão
Ao finalizar este trabalho o autor concluiu que As linhas de campo magnético ou linhas
de indução são representadas pela tangente do vector campo magnético naquela região
do espaço.
Qualquer radiação que possui frequência menor que a da luz vermelha é denominada de
infravermelho. Quando as frequências são superiores à da luz violeta, as radiações são
classificadas como ultravioletas.
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6. Referência Bibliográfica
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/ampere-biot-savart-e-gauss-outras-leis-
do-eletromagnetismo.htm?cmpid=copiaecola
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/lei-ampere.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-no-solenoide.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/fluxo-magnetico-lei-faraday.htm
http://coral.ufsm.br/gef/l-eletro.html
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/a-lei-lenz.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/heinrich-hertz.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/as-equacoes-maxwell.htm
https://www.preparaenem.com/fisica/equacoes-maxwell-para-eletromagnetismo.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equações_de_Maxwell
https://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_plana
30
http://www.eletrica.ufpr.br/cadartora/Documentos/TE053/05-
Ondas_EM_PlanasUniformeEM.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-espectro-eletromagnetico.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-que-sao-ondas-eletromagneticas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/intensidade-onda-eletromagnetica.htm