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Estudo Dirigido 1 - Oceanografia

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Oceanografia – Departamento de Oceanografia Física e Meteorologia


Disciplina: Introdução à Oceanografia Prof° David Zee

Aluno: Laryssa Goulart de Souza Lisboa Machado Turma: ____

1° ESTUDO DIRIGIDO – Aulas 2 e 3


Referência Bibliográfica
Artigo: CORDANI, Umberto G.. O Oceano Atlântico e sua história Geológica. Instituto de
Geociências da USP. Anais da 65ª reunião anual da SBPC. Recife-PE. 2013
<http://www.sbpcnet.org.br/livro/65ra/PDFs/arq_2136_791.pdf>

1. Indicar entre os parênteses se as características correspondem à crosta Continental


(C) ou Oceânica (O).
Natureza: Basáltica ( O ) Granítica ( C )
Idade: Antiga ( C ) Jovem ( O )
Caráter: Permanente ( C ) Temporário ( O )
Camada: + Fina ( O ) + Espessa ( C )
Densidade: Maior ( O ) Menor ( C )
Relevo médio: 840m ( C ) 3.700m ( O )

2. Relativamente a Dorsal Meso-Atlântica, assinale as características correspondentes.


( X ) Limite divergente ( ) Limite convergente
( X ) Cordilheira Submarina ( ) Crista oceânica
( X ) Vulcânico ( X ) Arquipélago dos Açores
( ) Fossas ( X ) Basaltos
( ) Arquipélago de Abrolhos ( X ) Islândia
( ) Ilha de Trindade ( ) Ilha de Fernando de Noronha

3. Descreva a formação do Oceano Atlântico e explique o porquê da crosta oceânica ser


mais recente do que a crosta continental.
A formação do Oceano Atlântico está relacionada com o fraturamento e dispersão da
Pangea e reunia todas as massas continentais, com a dispersão da Pangea
começando com grandes fraturas em sua parte setentrional, afastando a América do
Norte da Europa e do NW da África. O Atlântico Sul formou-se mais tardeafastando a
América do Sul do SE africano. Nos dois casos, do Atlântico Norte e Sul, o início do
fraturamento foi marcado por grandes eventos vulcânicos de natureza basáltica sobre
os continentes ainda unidos. No primeiro caso trata-se de inúmeros corpos de rocha
ligados à Província Magmática do Atlântico Central e no segundo a uma enorme
manifestação vulcânica nasbacias sedimentares do Paraná, no Brasil, e Etendeka, na
África.
A explicação do porque da crosta oceânica ser mais recente é que a crosta
continental,à medida que vai sendo formada, torna-se permanente, enquanto que a
crosta oceânica, àmedida que vai sendo formada, retorna para o manto, sendo
apenas efêmera e temporária na superfície da Terra.

4. Relativamente as ilhas marinhas, pergunta-se:


4.1. Quais são as ilhas oceânicas do Brasil?

Arquipélagos de São Pedro e São Paulo, de Fernando de Noronha e atol das


Rocas, todos na região equatorial; ilha da Trindade e arquipélago de Martin
Vaz na região tropical

4.2. Qual a diferença entre ilhas oceânicas e ilhas continentais?

As ilhas continentais geralmente ficam próximas a terra firme, sendo nada mais que
uma extensão do território continental, tendo áreas inundadas que acabaram “separando-se”
do restante do continente. Já uma ilha oceânica é exatamente o oposto, quando não existe
qualquer ligação com o continente, quando a ilha tem uma base distinta. Elas subdividem-se
em vulcânicas e coralígenas. A primeira é formada por erupções vulcânicas, onde a lava

condensa-se, formando uma porção de terra em meio ao oceano, portanto, uma ilha.
4.3. Qual(is) é(são) a(s) ilha(s) continental(is) há mais de 50km da costa do Brasil?

São as ilhas do arquipélago de Trindade e Martim Vaz

5. Relativamente aos guyots, pede-se:


5.1. Explique a origem da formação dos guyots.

Os guyots são montes submarinos cujo telhado é plano. Esta formação exótica aparece em
todos os fundos do oceano. Sua formação se dá à atividade dos vulcões que estão na dorsal
oceânica. Quando o vulcão fica ativo por um tempo, deixa materiais grandes o suficiente

para formar um guyot. O fundo do oceano se expande e deixa essas formações, pois o
vulcão ainda está ativo e se afasta do eixo da cordilheira. Quando o vulcão se afasta da
crista, a atividade vulcânica termina e esfria. A massa engrossa e afunda. O guyot afunda
com o resto dos materiais, mas passa por áreas onde a ação das ondas e das correntes

marítimas erodem seu cume e deixam a plataforma plana.  

5.2. Identifique os principais guyots existentes no Brasil Atlântico.

O Atol das Rocas e Fernando de Noronha

6. Relativamente a plataforma continental brasileira, pede-se:


6.1. Sua caracterização.

A plataforma continental são caracterizadas pelo setor norte, marcado pela largura
ampla e predomínio de sedimentação terrígena, recebe grande influência continental
pela presença de grandes rios e clima equatorial. O setor nordeste, mais estreito e
com predomínio de sedimentação biogênica, recebe grande influência marinha, com
território continental desprovido de grandes rios, de clima tropical e semiárido. A
porção central da plataforma continental brasileira apresenta as mesmas
características hidrológica, climática e sedimentar do setor anterior, contudo com
larguras geralmente menores, como é o caso da plataforma adjacente ao município
de Salvador. No setor sul volta a se apresentar mais progradante com predomínio de
sedimentação terrígena, voltando a receber vasta influência continental, com
ocorrência de rios mais relevantes e clima subtropical.

6.2. As suas principais feições morfológicas até encontrar o fundo oceânico.


É recoberta por sedimentos de origem continental trazidos principalmente pelos rios,
mas também por geleiras e ventos. Abriga importantes concentrações de recursos minerais,
fornecendo também grande parte da produção atual de petróleo. Levando em conta o
período de formação e evolução tectônica inicial do Oceano Atlântico, organismos marinhos
acumularam-se em certos sedimentos favoráveis ainda na Era Mesozóica, durante a fase de
rifte. Estes sedimentos foram cobertos por depósitos de sal quando os continentes ainda não
estavam separados por distâncias maiores e posteriormente, sobre o material
salino,depositaram-se alguns milhares de metros de sedimentos marinhos. Em seguida,
quando a matéria orgânica transformou-se em petróleo e gás, esse material migrou das
rochas geradoras para os sedimentos porosos das rochas reservatório e acumulou-se
naquelas circunstâncias especiais em que camadas selantes, impermeáveis, impediam a
fuga dos fluidos. As camadas de sal são excelentes selantes, de modo que muitas estruturas
salinas foram favoráveis ao acúmulo de combustíveis fósseis.

6.3. O que foi o LEPLAC e quais foram seus objetivos?

O LEPLAC foi um programa de Governo instituído pelo Decreto nº 98.145, de 15 de


setembro de 1989, sob a coordenação da Comissão Interministerial para os Recursos do
Mar (CIRM), com o propósito de estabelecer o Limite Exterior da Plataforma Continental
Brasileira no seu enfoque jurídico, tem por objetivo determinar o limite exterior da Plataforma
Continental além das 200 milhas, na qual o Brasil exercerá direitos de soberania para a
exploração e o aproveitamento dos recursos naturais do leito e subsolo marinho

OBS.: O prazo de entrega é de uma semana a partir do encerramento da aula 3.


A realização do estudo dirigido é de caráter individual.

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