Primeiros Socorros: 1
Primeiros Socorros: 1
Primeiros Socorros: 1
Unidade 2
OBJETIVOS:
Uma vez ocorrido o trauma ou dano clínico, para que o sistema seja
ativado, é necessário que alguém detecte a ocorrência e ligue para uma
central informando, de maneira bem simples, mas completa o tipo de
ocorrência (colisão, atropelamento, queda, incêndio, desabamento, agressão,
dor e em que região, qual a duração e sua intensidade, se existem alguma
limitação mais em evidência, dentre outros), o número de vítimas, se a
ocorrência for um trauma, suas condições e as circunstâncias relacionadas ao
trauma ou se está se tratar de uma condição clínica, se existe alguma
particularidade e irregularidade mais aparente.
Uma vez na cena ou local onde a vítima está instalada (se encontra) e
havendo garantia de segurança, o próximo passo será fazer uma avaliação
rápida para determinar qual é a real situação ou grau de dano (grau de
acometimento), da vítima.
CAUSAS DE SÍNCOPE
Idiopática
Menos frequente atualmente.
(5%-20%)
Existem situações podem ser confundidas com síncope devido às íntimas
semelhanças às quais simulam um episódio de síncope, conforme
sinalizadas no Quadro abaixo. Tais situações se organizam em dois grupos,
conforme descrevem Rodrigues, Santiago e Lima (2018), relacionados à perda
ou não de consciência:
Transtornos da ansiedade;
Transtornos somatoformes (são aqueles em que há a
presença de sintomas físicos que sugerem avaliação
Psicogênica
médica geral, pelos efeitos diretos e indicativos da ação de
uma substância ou por qualquer outro transtorno mental);
Transtornos conversivos.
Achados Probabilidades
Desidratação, medicações (diuréticos,
Hipotensão ortostática. anti-hipertensivos) e outras causas de
disfunção autonômica.
Ictus desviado, sopro de regurgitação
mitral, B3 (sugerindo disfunção ventricular Taquicardia ventricular.
esquerda).
Hipotensão e/ou assistolia ventricular Síndrome (hipersensibilidade) do seio
durante a massagem do seio carotídeo. carotídeo.
Sopros de ejeção (estenose aórtica, Obstrução ao fluxo de saída do
cardiomiopatia hipertrófica). ventrículo esquerdo.
Segunda bulha pulmonar (P2) palpável ou Embolia pulmonar, hipertensão
hiperfonética. pulmonar
Neuralmente
Características Arritmias Crise epiléptica
mediada
Idade mais Idade mais Menor idade
Idade avançada (> 54 avançada (> 54
anos) anos) (> 55 anos)
Prevalência de
Homens > mulheres Semelhante Mulheres > homens
sexo
Número de
Poucos (<3) Variável Mais episódios (>2)
episódios
Estresse emocional,
ambiente
Cenário clínico Qualquer um Qualquer um
hiperaquecido
(quente)
Maior duração (>5
Pode ter aura segundos):
Curta duração (<6
com sintomas palpitações, visão
Achados durante segundos);
gustativos, borrada, náusea,
o evento palpitação pouco
olfatórios ou diaforese, sudorese e
frequente
visuais iminência de
desmaio
Não costumam
ter palidez;
podem surgir
movimentos
Não costumam ter Palidez, diaforese,
tônicos, clônicos,
palidez. Podem midríase, bradicardia,
incontinência,
Sintomas durante ocorrer hipotensão.
desvio do olhar,
o evento incontinência e Movimentos clônicos
sialorreia
movimentos e incontinência
(salivação
clônicos breves podem ocorrer
excessiva),
síncope
prolongada (>5
minutos)
Sintomas
Paciente orientado; residuais são
Orientado (sem
são incomuns comuns: dor
confusão): sintomas
Sintomas após o sintomas residuais muscular,
residuais são
evento (excesso se confusão, fadiga,
comuns (fadiga em
hipotensão cefaleia;
>90% dos pacientes)
prolongada) recuperação mais
lenta.
*Achados mais frequentes; nenhum isoladamente permite o diagnóstico.
TRATAMENTO
Estudos apontam que em 20% dos casos tal situação pode indicar uma
condição de risco de morte, sendo assim a admissão deste evento clínico é
comum em unidades de urgência e emergência, considerando que a
probabilidade de qualquer indivíduo em apresentar crises epilépticas em
qualquer momento da vida é relativamente alta, é de suma importância que
pessoas leigas saibam prestar os primeiros socorros de forma eficiente
antes da chegada de uma equipe especializada ou do atendimento
hospitalar.
2. Intoxicação exógena:
a. Alcoól;
b. Cocaína;
c. Anfetaminas;
d. Barbitúricos;
e. Organofosforados, dentre outros.
3. Abstinências:
5. Traumas:
a. Traumatismo cranioencefálico.
6. Lesões celulares desordenadas:
a. Tumores no SNC.
2. Exame neurológico:
Infecções;
Distúrbios metabólicos;
Ação medicamentosa;
Tóxico, dentre outros.
A oclusão total de uma art ria coronária, geralmente, leva a um A com supra
S , enquanto a angina instável e o A sem supra desnível do segmento S ,
geralmente, resultam de uma o strução grave, por m não total, da art ria
coronária afetada. ste processo pode ser dividido em três fases o
desenvolvimento, ao longo de muitos anos, da placa de ateroma; o evento
agudo, que geralmente ocorre pela formação de um trom o no local de uma
placa ateromatosa, que rompeu ou ulcerou; e o risco em longo pra o da
recorrência de eventos.
A dor de um infarto do miocárdio semelhante dor da angina do peito,
por m costuma ser mais prolongada e não aliviada pelo repouso. Segundo
pesquisas do nstituto Procardíaco, algumas ve es há sintomas que podem ser
confundidos com o de outras doenças como Dor locali ada na parte superior
do a d men, que pode ser confundida com uma indigestão, lcera ou gastrite.
Al m dos sintomas descritos acima, o indivíduo pode apresentar síncope,
ansiedade, sudorese e cessiva, palide , agitação ou at uma sensação de
morte iminente. De acordo com dados da Sociedade rasileira de ardiologia,
um em cada cinco indivíduos que sofre infarto agudo do miocárdio apresenta
apenas sintomas leves ou não apresentam sintomas. sse infarto chamado
de silencioso e poderá ser detectado algum tempo após a sua ocorrência, por
eletrocardiograma de rotina.
DIAGNÓSTICO:
Pré-unidade Unidade
Recanalização química ou mecânica
coronariana coronariana
20% – 30% 15% 6% – 10%
ETIOLOGIA
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
ATIVIDADES
2. "A Estrela da Vida é composta por uma estrela azul de seis pontas
com um bastão e uma serpente no meio do desenho, sendo utilizada
para representar os paramédicos, ou seja, os técnicos em
emergências médicas ou socorristas". Sobre a estrela de seis pontas,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
A) V - V - V - V.
B) V - V - V - F.
C) F - V - F - V.
D) V - F - V - F.
A) Óculos de proteção.
B) Capacete descartável.
C) Luvas de látex descartável.
D) Máscara facial de proteção.
A) F - V - F - V.
B) V - V - V - F.
C) V - V - F - V.
D) F - F - V - V.
10. Primeiros socorros são medidas que devem ser aplicadas o mais
rápido possível à pessoa que necessita de ajuda. Quanto mais tempo
demorar o atendimento à vítima, pior pode ser o agravamento da
situação. Sobre os primeiros socorros, classifique V para as sentenças
verdadeiras e F para as falsas:
A) Polícia Civil.
B) Polícia Militar.
C) Polícia Rodoviária Federal.
D) Defesa Civil.
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