Dinâmica II

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EsPCEx 2023

CPF 14466771766

DINÂMICA (II)

AULA 06
Força de atrito e resultante centrípeta.

Prof. Vinícius Fulconi

www.estrategiamilitares.com.br
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Prof. Vinícius Fulconi

Sumário
Apresentação do Professor 3

1.0 Força de atrito 4

2. Dinâmica do movimento curvilíneo 15

Lista de questões 29

NÍVEL 1 29

NÍVEL 2 33

NÍVEL 3 48

Resolução 81

NÍVEL 1 81
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NÍVEL 2 90

NÍVEL 3 130

Considerações finais 202

AULA 06 – Dinâmica (II) 2


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Prof. Vinícius Fulconi

Apresentação do Professor
Querido aluno(a), seja bem-vindo(a) à nossa primeira aula!
Sou o professor Vinícius Fulconi, tenho vinte e cinco anos e estou cursando Engenharia
Aeroespacial no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Irei contar um pouco sobre minha trajetória
pessoal, passando pelo mundo dos vestibulares com minhas principias aprovações, até fazer parte da
equipe de física do Estratégia Militares.
No ensino médio, eu me comportava como um aluno mediano. No final do segundo ano do ensino
médio, um professor me desafiou com a seguinte declaração: Você nunca vai passar no ITA! Essa fala do
professor poderia ter sido internalizada como algo desestimulador e, assim como muitos, eu poderia ter
me apegado apenas ao que negritei anteriormente. Muitos desistiriam! Entretanto, eu preferi negritar e
gravar “Você vai passar no ITA!
Querido aluno(a), a primeira lição que desejo te mostrar não é nenhum conteúdo de física. Quero
que transforme seu sonho em vontade de vencer. Transforme seus medos e incapacidades em desafios a
serem vencidos. Haverá muitos que duvidarão de você. O mais importante é você acreditar! Nós do
Estratégia Militares acreditamos no seu potencial e ajudaremos você a realizar seu sonho!
Perseverânça e
Sonhos Realizações
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trabalho duro

Após alguns anos estudando para o ITA, usando muitos livros estrangeiros, estudando sem
planejamento e frequentando diversos cursinhos do segmento, realizei meu sonho e entrei em umas das
melhores faculdades de engenharia do mundo. Além de passar no ITA, ao longo da minha preparação,
fui aprovado no IME, UNICAMP, Medicina (pelo ENEM) e fui medalhista na Olimpíada Brasi leira de Física.
Minha resiliência e grande experiência em física, que obtive estudando por diversas plataformas
e livros, fez com que eu me tornasse professor de física do Estratégia Militares. Tenho muito orgulho em
fazer parte da família Estratégia e hoje, se você está lendo esse texto, também já é parte dela. Como
professor, irei te guiar por toda física, alertando sobre os erros que cometi na minha preparação,
mostrando os pontos em que obtive êxito e, assim, conseguirei identificar quais são seus pontos fortes e
fracos, maximizando seu rendimento e te guiando até à faculdade dos seus sonhos.
Você deve estar se perguntando: O que é necessário para começar esse curso?

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1.0 Força de atrito

1.1. Atrito seco entre sólidos


Forças de atrito de estão presentes na vida diária. Quando vencemos as forças de atrito
somos capazes de locomover e de girar.
Ela surge da interação entre a superfície dos corpos. Quando um corpo desliza sobre a
superfície de outro corpo, logo, há movimento relativo entre as superfícies, os corpos exercem
entre eles uma força tangente à superfície de contato, se opondo ao deslizamento.
Até agora estudamos casos em que essa interação era desprezível. Entretanto, na prática
as forças de atrito sempre existem e são essenciais, por exemplo, quando você segura um lápis
para escrever, enquanto você caminha, pregos e parafusos segurando algo etc.
É possível reduzir bem o atrito entre superfícies sólidas utilizando lubrificantes ou fazendo
um ótimo polimento das superfícies.
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Vamos estudar alguns exemplos da utilização da força atrito na nossa vida.


Exemplo 1: força de atrito freando objetos.
Um bloco lançado com velocidade inicial 𝑣⃗ 0 em uma mesa horizontal.

Após lançar o corpo com velocidade inicial 𝑣⃗ 0, devido a interação entre as superfícies
surge uma força de atrito 𝐹⃗𝑎𝑡 no bloco contrária ao seu movimento. Pelo Princípio da Ação e
Reação, o bloco deve ter exercido uma força de mesma intensidade e sentido contrário na mesa
(−𝐹⃗𝑎𝑡 ).

Quando o bloco para a força de atrito se anula. Note que a força resultante que a superfície
da mesa faz sobre o bloco é a composição da força normal e da força de atrito.

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𝐹 2 = 𝑁 2 + 𝐹𝑎𝑡
2

Exemplo 2: força de atrito oposta a tendência do movimento.


Um saco de cimento repousa sobre uma superfície plana e horizontal, onde atuam apenas
as forças peso (𝑃⃗⃗) e normal (𝑁
⃗⃗).
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Se um operador faz uma força horizontal 𝐹⃗ mas está ainda não suficiente para tirar o saco
de cimento da sua posição inicial, dizemos que a força exercida pela pessoa é igual a força de
atrito estático entre o solo e o objeto. Neste caso, a força de atrito deve ter sentido contrário à
tendência do movimento.

Neste caso, temos que:


𝐹⃗ + 𝐹⃗𝑎𝑡 = ⃗0⃗
| 𝐹⃗ | = | 𝐹⃗𝑎𝑡 |
Se olharmos apenas para estes dois exemplos, somos levados a concluir que a força de
atrito sempre tem sentido contrária a tendência do movimento ou contrária ao movimento.
Entretanto, há casos onde a força de atrito tem o mesmo sentido que o movimento do corpo.

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Exemplo 3: força de atrito na direção do movimento.


Vamos colocar um objeto A em cima de um objeto maior B, de tal forma que aplicamos
uma força horizontal em B. Inicialmente o sistema está em repouso. Se considerarmos o atrito
entre B e o solo desprezível, temos os seguintes diagramas de força.
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Quando aplicamos a força na horizontal ao bloco B, dependendo da intensidade de 𝐹⃗ pode


acontecer dos dois blocos se deslocarem juntos, ou seja, o bloco A não escorrega sobre B. Isso
acontece pois existe uma força de atrito no bloco A no mesmo sentido de 𝐹⃗ .
Outra maneira de enxerga isso é pelo princípio da Inércia. Se não houvesse atrito, o bloco
A deveria ficar parado em relação ao solo, pois não existem força resultante atuando nele, quando
desconsideramos o atrito.
Se colocássemos o referencial no bloco B, o corpo A deveria ir para a esquerda, sentido
oposto a tendência do movimento de A em relação a B. Observe que por Ação e Reação a força
de atrito no bloco B está orientada para a esquerda, sentido contrário ao mov imento dos blocos.
Exemplo 4: força de atrito na caminhada de uma pessoa.
Quando uma pessoa caminha para a direita em relação ao solo, o pé do indivíduo aplica ao
chão uma força −𝐹⃗ para a esquerda. De acordo com a 3ª lei, o chão aplica sobre o pé da pessoa
uma força 𝐹⃗ para a direita.
Note que as forças −𝐹⃗ e 𝐹⃗ são forças de atrito. Caso não existisse atrito entre a sola do
sapato e o chão, a pessoa escorregaria, isto é, ela faria uma força horizontal para trás e não teria
nenhum efeito do solo para “lançar” ela para frente.

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Observe que a tendência do movimento do indivíduo é para a esquerda. Novamente, a


força de atrito atua o sentido contrário a tendência do movimento da pessoa.
Se existe movimento relativo entre as superfícies em contato, chamamos de força de atrito
dinâmico. Quando não há movimento relativos entre as superfícies de contato, denominamos por
força de atrito estático.
Exemplo 5: força de atrito na tração de um automóvel.
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Quando dizemos que um carro tem tração traseira, dizemos apenas que as rodas traseiras
são tracionadas pelo motor. Considere um móvel com tração traseira. Se as rodas de trás são
tracionadas pelo motor, elas “empurram” o chão para trás com uma força −𝐹⃗ . Pela 3ª lei, o chão
exerce uma força nas rodas 𝐹⃗ que impulsiona o carro para frente. Se a roda não derrapar, −𝐹⃗ e
𝐹⃗ são as forças de atrito estático.

Por outro lado, as rodas da frente não são tracionadas (apenas se o automóvel for 4x4 terá
tração nas 4 rodas) e essas rodas “empurram” o chão para frente como uma força 𝐹⃗ ′. Pelo
Princípio da Ação e Reação, o chão empurra a roda com mesma força, mas sentido contrário −𝐹⃗ ′.
Se a roda não derrapar, as forças 𝐹⃗ ′ e −𝐹⃗ ′ são forças de atrito estático.

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1.2. Qual a origem das forças de atrito?


Independente de quão lisa seja a superfície, utilizando um microscópio podemos ver as
irregularidades que ela apresenta. Considere um livro sobre uma mesa.

Notamos que na verdade a área real de contato é menor que a área da base do livro.
Apenas os pontos mais salientes se tocam. Assim, os “picos” e as “depressões” se interpenetram
dificultando o movimento de uma superfície em relação à outra.
Essa não é a única causa do atrito, ainda existe a força de coesão ou de adesão entre as
moléculas dos dois corpos em contato. Chamamos de força de coesão quando os materiais são
iguais e força de adesão quando os materiais são diferentes.
Se colocarmos duas superfícies metálicas bem polidas e limpas em contato em alto vácuo,
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é quase impossível fazer uma deslizar em relação à outra. Devido ao fato de serem muito lisas, a
interação entre os átomos é muito forte e as superfícies se soldam a frio formando uma única
peça metálica.

3.3. Atrito estático

Para estudar o atrito estático, vamos utilizar um bloco em repouso em cima de uma mesa
horizontal e fazer o diagrama de forças que nele atuam.

Note que essas são as forças que atuam no corpo e pela condição de equilíbrio temos que:
⃗⃗ + 𝑃⃗⃗ = 0
𝑁 ⃗⃗
Se uma pessoa faz uma força 𝐹⃗1 na horizontal, mas este não se move, então, a força de
contato da mesa, a força exercida pelo indivíduo e o peso do bloco devem ter resultante nula, ou
seja:

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Pela condição de equilíbrio, temos que:

𝑅⃗⃗1 + 𝑃⃗⃗ + 𝐹⃗1 = 0


⃗⃗
Repare que a força de contato 𝑅⃗⃗1 pode ser decomposta em duas componentes:
1) Componente perpendicular à superfície de contato, a qual chamamos de força normal;
e
2) Componente tangencial à superfície de contato, a qual chamamos de força de atrito.
Diagrama de forças com 𝑅⃗⃗1 decomposta:
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Podemos separar a condição de equilíbrio para cada direção:


• Na horizontal:
𝐹𝑎𝑡1 = 𝐹1
• Na vertical:
𝑁1 = 𝑃1
Se aumentarmos a força 𝐹⃗1 aplicada pelo indivíduo, a força de atrito entre o corpo e a
superfície também aumentaria e a normal continuaria a mesma, já que o peso do objeto não se
alterou.
Poderíamos repetir esse processo até o momento que a força aplicada pela pessoa seja
quase suficiente para mover o bloco. Dizemos que o bloco está na iminência de mover-se. Nessa
𝑚á𝑥
situação, temos que o atrito estático é máximo (𝐹⃗𝑎𝑡,𝑒1 ).
Se repetirmos a experiência, mas com uma massa maior em cima do bloco, verificaremos
𝑚á𝑥
que a força de atrito máxima aumentou (𝐹⃗𝑎𝑡,𝑒2 ), já que a normal aumentou também (𝑁2 ).
𝑚á𝑥
𝐹⃗𝑎𝑡,𝑒
Entretanto, quando fazemos , temos que:
𝑁
𝑚á𝑥 𝑚á𝑥 𝑚á𝑥
𝐹𝑎𝑡 ,𝑒1 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒2 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒
= =⋯
𝑁1 𝑁2 𝑁

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Chamamos de coeficiente de atrito estático 𝜇𝑒 este quociente entre a força de atrito


máxima e sua respectiva normal:
𝑚á𝑥 𝑚á𝑥 𝑚á𝑥
𝐹𝑎𝑡,𝑒1 𝐹𝑎𝑡,𝑒2 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒
= =⋯ = 𝜇𝑒
𝑁1 𝑁2 𝑁
Portanto:
𝑚á𝑥
𝐹𝑎𝑡 ,𝑒 = 𝜇 ⋅ 𝑁

Note que 𝜇𝑒 é definido como quociente de duas grandezas de mesma dimensão, assim, o
coeficiente de atrito será adimensional, isto é, não possui unidade.
Observe que a força de atrito e a normal são apenas composição da força de contato entre
as superfícies.
Como vimos através do experimento, a força de atrito estático varia de 0 até seu valor
máximo:
0 ≤ 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒 ≤ 𝐹𝑎𝑡,𝑒,𝑚á𝑥 = 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
Os coeficientes de atrito são determinados experimentalmente. Os valores de 𝜇𝑒
dependem das propriedades dos corpos e das superfícies de contato. Assim, sempre que
mencionamos coeficiente de atrito colocamos a preposição entre, por exemplo, atrito entre o ovo
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e uma frigideira de Teflon é próximo de 0,04 e o atrito entre o sapato de um alpinista e a rocha
pode chegar a 1,2 (Halliday, Resnick 2009).

Vamos calcular o coeficiente de atrito entre um bloco que está na iminência de deslizar e
um plano inclinado, dado as dimensões do plano:

Fazendo a condição de equilíbrio na direção normal ao plano, temos que:


𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 (𝑒𝑞. 1)
Fazendo a condição de equilíbrio na direção tangencial ao plano, temos que:
𝑚á𝑥
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒 = 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁 (𝑒𝑞 . 2)

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Substituindo a normal na eq. 2, temos que:


𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇𝑒 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑦
∴ 𝜇𝑒 = 𝑡𝑔𝜃 =
𝑥

1.4. Atrito dinâmico


Enquanto a força aplicada horizontalmente sobre um corpo não for maior que a força de
atrito estático máxima, este corpo permanecerá em repouso. Somente quando 𝐹 > 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
teremos movimento relativo entre as superfícies. Quando isso ocorrer, o atrito deixará de ser
estático e passará a ser dinâmico.
Diferentemente da 𝐹𝑎𝑡 ,𝑒 , a força de atrito dinâmico 𝐹𝑎𝑡,𝑑 não varia e seu módulo é sempre
dado por:
𝐹𝑎𝑡,𝑑 = 𝜇𝑑 ⋅ 𝑁

Em que 𝜇𝑑 é o coeficiente de atrito dinâmico (ou cinético).


Novamente, 𝜇𝑑 depende do material de que é feito cada corpo, assim como do estado de
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polimento e lubrificação das superfícies em contato, entretanto, independem da área das


superfícies em contato.
Geralmente, tem-se 𝜇𝑑 < 1, mas existem casos em que 𝜇𝑑 ≥ 1. Além disso, semelhante
ao 𝜇𝑒 , o coeficiente de atrito dinâmico também é adimensional.
Experimentalmente, verifica-se que à medida que a velocidade se torna muito grande, o
coeficiente de atrito cinético diminui, mas essa variação é tão pequena que em geral é
desprezada.
Além disso, a experiência mostra que o coeficiente de atrito estático é maior que o cinético:
𝜇𝑒 ≥ 𝜇𝑑
Entretanto, há casos em que a diferença entre os coeficientes é tão pequena que pode ser
desprezada. Então:
𝜇𝑒 = 𝜇𝑑 = 𝜇
Quando iniciado o movimento, reduz o acoplamento entre as saliências das superfícies e
alteram-se as forças de interação entre as moléculas das superfícies. Vemos isso no nosso dia a
dia. É sempre mais tranquilo manter um objeto em movimento que retirá-lo do repouso.

Podemos relacionar a força de atrito com a força que um operador aplica horizontalmente:

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Podemos sintetizar as características da força de atrito da seguinte forma:

Tipo de Atrito Direção da 𝑭𝒂𝒕 Sentido da 𝑭𝒂𝒕 Intensidade da 𝑭𝒂𝒕

Estático Paralela à superfície Contrário à 0 ≤ 𝐹𝑎𝑡,𝑒 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁


de contato tendência do
movimento
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Dinâmico ou Cinético Contrário ao 𝐹𝑎𝑡 ,𝑑 = 𝜇𝑑 ⋅ 𝑁


movimento

Exemplo:
Uma caixa de 𝑚 repousa sobre um plano horizontal, onde o atrito cinético é 𝜇𝑑 . A caixa
é puxada por um operador por uma força de módulo 𝐹 que faz um ângulo 𝜃. Se a
aceleração do corpo é 𝑎, calcule o módulo 𝐹.
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças, temos:

Aplicando a segunda lei de Newton na direção normal, temos:


𝐹𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑁
Fazendo novamente a 2ª lei, mas na direção tangencial a superfície, temos que:
𝐹𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝐹𝑎𝑡,𝑑 = 𝑚 ⋅ 𝑎

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Porém, 𝐹𝑎𝑡,𝑑 = 𝜇 ⋅ 𝑁, então:


𝐹𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇𝑑 ⋅ (𝑚 ⋅ 𝑔 − 𝐹𝑠𝑒𝑛𝜃 ) = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑚(𝑎+𝑔⋅𝜇𝑑)
𝐹=
𝑐𝑜𝑠𝜃+𝜇𝑑⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
Exemplo:
Considere um sistema constituído de dois blocos, onde o coeficiente de atrito estático
entre A e B vale 𝜇1 e o coeficiente de atrito dinâmico entre B e o solo vale 𝜇2 . Determine
a máxima força aplicada em B para que o bloco A não escorregue em relação a B. Qual
a aceleração de cada bloco se a força aplicada em B for 2𝐹𝑚á𝑥 ? Dado que o coeficiente
de atrito dinâmico entre A e B vale 𝜇1𝑑 .

Comentários:
Vamos fazer o diagrama de forças para os dois objetos:
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O sentido da força de atrito no bloco A pode ser determinado pelo Princípio da Inércia,
conforme no exemplo dado na teoria.
1) Para o caso da força aplicada F ser máxima sem movimento relativo dos blocos,
devemos ter que:
𝑎𝐴 = 𝑎𝐵 = 𝑎
Dessa forma, podemos escrever a segunda lei para cada um dos corpos em cada
direção:
Bloco A:
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 : 𝐹𝑎𝑡1 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎𝐴 𝜇1 ⋅ 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔 = 𝑚𝐴 .⋅ 𝑎
{ ⇒{ 𝑁 =𝑚 ⋅𝑔 ⇒ 𝑎 = 𝜇1 ⋅ 𝑔
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 : 𝑁𝐵𝐴 = 𝑃𝐴 𝐵𝐴 𝐴
Bloco B:

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ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 : 𝐹𝑚á𝑥 − 𝐹𝑎𝑡1 − 𝐹𝑎𝑡2 = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎𝐵


{ 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 : 𝑁𝑆𝐵 = 𝑁𝐴𝐵 + 𝑃𝐵 ⇒
𝑁𝐴𝐵 = 𝑁𝐵𝐴
𝐹𝑚á𝑥 = 𝜇1 ⋅ 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔 + 𝜇2 ⋅ 𝑁𝑆𝐵 + 𝑚𝐵 ⋅ 𝜇1 ⋅ 𝑔
{ 𝑁𝑆𝐵 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑔
𝑁𝐴𝐵 = 𝑁𝐵𝐴 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔

∴ 𝐹𝑚á𝑥 = (𝜇1 + 𝜇2 ) ⋅ (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) ⋅ 𝑔

2) Para o caso em que 𝐹 = 2𝐹𝑚á𝑥 teremos que se a força 𝐹 supera a máxima força para
o qual não existe movimento relativo entre os blocos. Portanto, os blocos terão
acelerações diferentes. Vamos rescrever a 2ª Lei para cada bloco na direção horizontal:
𝐹𝑎𝑡1𝑑 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎𝐴 𝜇1𝑑 ⋅ 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑎𝐴
{ ⇒ {2𝐹
2𝐹𝑚á𝑥 − 𝐹𝑎𝑡1𝑑 − 𝐹𝑎𝑡2 = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎𝑏 𝑚á𝑥 − 𝜇1𝑑 ⋅ 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔 − 𝜇2 ⋅ 𝑚𝐵 ⋅ 𝑔 = 𝑚𝐵 ⋅ 𝑎𝐵
𝑎𝐴 = 𝜇1𝑑 ⋅ 𝑔
⇒{ 2𝐹 −(𝜇 ⋅𝑚 +𝜇 ⋅𝑚 )⋅𝑔
𝑎𝐵 = 𝑚á𝑥 1𝑑 𝐴 2 𝐵
𝑚𝐵
Em que 𝐹𝑚á𝑥 = (𝜇1 + 𝜇2 ) ⋅ (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 ) ⋅ 𝑔.
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2. Dinâmica do movimento curvilíneo

2.1. As resultantes tangencial e centrípeta


Para estudar a dinâmica do movimento curvilíneo, vamos considerar uma partícula
descrevendo uma trajetória curva em relação a um referencial inercial, em um dado plano 𝛼.
Se em um dado instante existem as forças 𝐹⃗1, 𝐹⃗2 e 𝐹⃗3 agem sobre a partícula, podemos
decompor essas forças em duas direções: normal e tangencial.
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Decompondo as forças nas direções normal e tangencial, encontramos a componente em


cada direção:
𝐹𝑡 = 𝐹2 − 𝐹1 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
𝐹𝑐 = 𝐹1 ⋅ cos 𝜃 − 𝐹3

Dessa forma, a força resultante na partícula pode ser encontrada pela soma vetorial das
componentes tangencial e centrípeta (força na direção normal, orientada para o centro de
curvatura da trajetória). O módulo pode ser dado pelo Teorema de Pitágoras:

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𝐹𝑅2 = 𝐹𝑡2 + 𝐹𝑐𝑝


2

2.2. A componente tangencial


A resultante tangencial é responsável por variar o módulo da velocidade vetorial 𝑣⃗ da
partícula. Ela pode ser escrita pela 2ª Lei de Newton como:

𝐹⃗𝑡 = 𝑚 ⋅ 𝑎⃗𝑡

A direção de 𝐹⃗𝑡 é sempre a da tangente à trajetória em cada instante. Portanto, ela possui
a mesma direção da velocidade vetorial da partícula. Entretanto, o sentido de 𝐹⃗𝑡 depende da
natureza do movimento: acelerado ou retardado.
• Acelerado:
Nesse caso, 𝐹⃗𝑡 tem o mesmo sentido da velocidade vetorial 𝑣⃗.
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• Retardado:
Nesse caso, 𝐹⃗𝑡 tem sentido contrário ao da velocidade vetorial 𝑣⃗.

Vamos analisar um pêndulo simples, onde o fio de massa desprezível está fixado em C. Se
soltarmos a massa do pêndulo é abandonado em A, o pêndulo passa por B onde tem velocidade
máxima e para simetricamente em C. Desprezamos a resistência do ar.
Note que de A para B, o pêndulo descreve um movimento acelerado e de B para C, o
pêndulo descreve um movimento retardado:

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Novamente, vamos reforçar a ideia de que a força tangencial é responsável por alterar o
módulo da velocidade vetorial 𝑣⃗. Isso se explica pelo fato de 𝐹⃗𝑡 e 𝑣⃗ terem a mesma direção.
Para movimentos variados (acelerados ou retardados), 𝑣⃗ varia em módulo e quem causa
essa mudança é a 𝐹⃗𝑡 , pois nestes casos ela é não-nula.
Por outro lado, nos movimentos uniformes o módulo de 𝑣⃗ não varia, pois nessas situações
a 𝐹⃗𝑡 é nula.

1.3. A componente centrípeta

A componente centrípeta pode ser escrita como:

𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝑚 ⋅ 𝑎⃗𝑐𝑝
Conforme visto no capítulo de cinemática vetorial, o módulo da aceleração centrípeta pode
ser dado por:
𝑣2
𝑎𝑐𝑝 = = 𝜔2 ⋅ 𝑅
𝑅
Em que 𝑅 é o raio de curvatura da trajetória.

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A componente centrípeta 𝐹⃗𝑐𝑝 tem como função variar a direção da velocidade vetorial 𝑣⃗. É
por isso que 𝐹⃗𝑐𝑝 é perpendicular à 𝑣⃗. Nos movimentos retilíneos, 𝑣⃗ não varia de direção,
mostrando que 𝐹⃗𝑐𝑝 = 0
⃗⃗ . Podemos imaginar que nos movimentos retilíneos teríamos raios de
curvaturas tendendo ao infinito.
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1.4. As componentes tangencial e centrípeta nos


principais movimentos
1.4.1. Movimento retilíneo e uniforme
Pelo fato de o movimento ser retilíneo, temos que:

𝑣⃗ 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ⇒ 𝐹⃗𝑐𝑝 = ⃗0⃗

Dado que o movimento é uniforme, temos que:

|𝑣⃗ | = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ 0 ⇒ 𝐹⃗𝑡 = 0


⃗⃗

Portanto, a resultante será nula:


𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑡 + 𝐹⃗𝑐𝑝 = 0
⃗⃗ + 0
⃗⃗

𝐹⃗𝑅 = 0
⃗⃗

1.4.2. Movimento retilíneo e variado


Pelo fato de o movimento ser retilíneo, temos que:

𝑣⃗ 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ⇒ 𝐹⃗𝑐𝑝 = 0


⃗⃗

Dado que o movimento é variado, temos que:

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| 𝑣⃗ | é 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 ⇒ 𝐹⃗𝑡 ≠ ⃗0⃗


Portanto, a resultante será a componente tangencial:
𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑡 + 𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝐹⃗𝑡 + ⃗0⃗

𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑡

1.4.3. Movimento circular e uniforme


Pelo fato de o movimento ser circular, temos que:

𝑣⃗ 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 ⇒ 𝐹⃗𝑐𝑝 ≠ 0


⃗⃗

Dado que o movimento é uniforme, temos que:

|𝑣⃗ | = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ 0 ⇒ 𝐹⃗𝑡 = 0


⃗⃗

Portanto, a resultante será a componente centrípeta:


𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑡 + 𝐹⃗𝑐𝑝 = 0
⃗⃗ + 𝐹⃗𝑐𝑝

𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑐𝑝
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1.4.4. Movimento curvilíneo e variado


Pelo fato de o movimento ser curvilíneo, temos que:

𝑣⃗ 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 ⇒ 𝐹⃗𝑐𝑝 ≠ 0


⃗⃗

Dado que o movimento é variado, temos que:

| 𝑣⃗ | é 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 ⇒ 𝐹⃗𝑡 ≠ 0
⃗⃗

Portanto, a resultante será a soma vetorial das componentes tangencial e centrípeta:

𝐹⃗𝑅 = 𝐹⃗𝑡 + 𝐹⃗𝑐𝑝

Exemplo:
Partículas em movimento circular uniforme de um móvel sobre um plano de apoio
horizontal.
Considere dois corpos de massas iguais a 𝑚 ligados por fios ideais de comprimento 𝐿.
Despreze os atritos na mesa. Se ambas as partículas giram com velocidade angular
constante 𝜔 em torno do ponto fixo 𝐶, determine as intensidades das trações nos fios.

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Comentários:
Inicialmente, vamos escrever as forças que atuam nas duas partículas:
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Observe que para a trajetória desejada, devemos ter que 𝑇1 > 𝑇2.
Assim, escrevemos a 2ª Lei na direção radial para cada massa:
𝑇1 − 𝑇2 = 𝐹𝑐𝑝𝐴
{
𝑇2 = 𝐹𝑐𝑝𝐵
Inicialmente calculamos 𝑇2 , pois já conhecemos a força centrípeta em B:
𝑇2 = 𝐹𝑐𝑝𝐵 = 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝑅𝐵
𝑇2 = 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ (2𝐿 )
𝑇2 = 2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝐿
Portanto, 𝑇1 é dado por:
𝑇1 = 2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝐿 + 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝑅𝐴
𝑇1 = 2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝐿 + 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝐿
𝑇1 = 3 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝐿

AULA 06 – Dinâmica (II) 20


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Exemplo:
Estrada com lombada e com depressão
Um móvel de 300 kg viaja em uma estrada que apresenta uma região de depressão e
uma região de lombada cujos raios de curvaturas são iguais a 100 m. Determine as
forças normais que a pista exerce sobre o automóvel nos pontos A e B se o móvel viaja
com velocidade de módulo constante igual a 10 m/s. Adote 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2

Comentários:
Temos o seguinte diagrama de forças para o carro:

Note que a resultante centrípeta tem sentido de 𝑁 ⃗⃗𝐴, devido a curvatura da estrada.
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Pela 2ª Lei na posição na posição A:


𝑁𝐴 − 𝑃 = 𝐹𝑐𝑝
𝑁𝐴 − 𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝𝐴
102
𝑁𝐴 = 300 ⋅ 10 + 300 ⋅
100
⇒ 𝑁𝐴 = 3300 𝑁
Note que agora a resultante centrípeta tem sentido de 𝑃⃗⃗, devido a curvatura da
estrada. Para a posição B, temos que:
𝑃 − 𝑁𝐵 = 𝐹𝑐𝑝𝐵
𝑃 − 𝑁𝐵 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝𝐵
102
𝑁𝐵 = 300 ⋅ 10 − 300 ⋅
100
⇒ 𝑁𝐵 = 2700 𝑁
Exemplo:
Uma caixa de massa 1,0 kg descreve um movimento circular em uma mesa horizontal
perfeitamente lisa, está presa a uma mola de constante elástica 𝑘 = 1,0 ⋅ 102 𝑁/𝑚.
Sabe-se que o comprimento natural da mola é de 0,75 m. Determine a deformação da
mola, se a o bloco gira com velocidade de módulo 5,0 m/s.

Comentários:

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Para essa situação, temos o seguinte diagrama de forças:

Note que a força peso e a normal da superfície na caixa se equilibram. Dessa forma, a
resultante das forças é a força elástica e ela é a centrípeta:
𝐹𝑒𝑙 = 𝐹𝑐𝑝
Lembrando que a força elástica é dada pela Lei de Hooke 𝐹𝑒𝑙 = 𝑘 ⋅ 𝑥, onde 𝑥 é a
deformação da mola. Então, teremos que o raio de curvatura será o comprimento
natural mais a deformação que a mola sofre:
𝐹𝑒𝑙 = 𝑘 ⋅ 𝑥
𝑚⋅𝑣2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑙0 +𝑥
𝑚⋅𝑣2
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𝐹𝑒𝑙 = 𝐹𝑐𝑝 ⇒ 𝑘 ⋅ 𝑥 =
𝑙0 +𝑥
Substituindo valores, temos que:
1⋅52
100𝑥 = ⇒ 100𝑥 2 + 75𝑥 = 25 ⇒ 4𝑥 2 + 3𝑥 − 1 = 0
0,75+𝑥
As raízes dessa equação são 𝑥1 = 0,25 𝑚 e 𝑥2 = −1,0 𝑚. Para a situação que estamos
estudando, não convém deformação igual a -1,0 m. Portanto, a deformação da mola
será de 0,25 m.

Exemplo:
Globo da morte

Considere um motociclista realizando um movimento circular, num plano vertical,


dentro de um “globo da morte” de raio 𝑅. A massa do conjunto homem mais moto é
𝑀. Calcule a intensidade da força normal que o globo aplica na moto na posição mais
elevada do globo, se a velocidade do móvel é 𝑣. Adote gravidade igual a 𝑔. Qual é a
mínima velocidade no ponto mais alto para o motociclista conseguir efetuar a curva
completa?
Comentários:

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No ponto mais alto da trajetória, a moto está de ponta cabeça, de tal forma que a força
peso e força normal tem a mesma orientação. Portanto, a soma da força peso e da
força normal é a resultante das forças e está é a centrípeta.
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Vetorialmente, temos:
𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝑁
⃗⃗ + 𝑃⃗⃗
Em módulo, podemos escrever que:
𝐹𝑐𝑝 = 𝑁 + 𝑃
𝑁 = 𝐹𝑐𝑝 − 𝑃
𝑚⋅𝑣2
𝑁= − 𝑚𝑔
𝑅
Para o caso da velocidade mínima no ponto mais alto, devemos ter que a normal seja
praticamente nula. O motociclista está quase perdendo contato com o globo. Dessa
forma, temos que:
𝑚⋅𝑣2
𝑁 ≅ 0 ⇒ 𝐹𝑐𝑝 = 𝑃 ⇒ = 𝑚 ⋅𝑅
𝑅
⇒ 𝑣 = √𝑅 ⋅ 𝑔

Exemplo:
Carro executando uma curva num plano horizontal
Um automóvel entra em uma curva circular de raio 𝑅, em movimento uniforme, num
plano horizontal. O coeficiente de atrito estático vale 𝜇𝑠 . Sendo 𝑔 a gravidade local,
determine a máxima velocidade do carro para fazer a curva sem derrapar.
Comentários:
Notamos que a força peso e força normal se equilibram e que a força de atrito é a
resultante centrípeta. A tendência do movimento é o móvel derrapar para fora da
curva no caso da velocidade máxima. Assim, a força de atrito é direcionada para dentro
da curva:

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𝐹𝑐𝑝 = 𝐹𝑎𝑡
𝑚⋅𝑣2
= 𝐹𝑎𝑡
𝑅
Para não derrapar para fora da curva, devemos ter que:
𝐹𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑠 ⋅ 𝑁
Portanto:
𝑚⋅𝑣2
≤ 𝜇𝑠 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔
𝑅
Então:
𝑣 ≤ √𝜇𝑠 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑔
Logo, a velocidade máxima terá módulo igual a:
𝑣 = √𝜇𝑠 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑔

Exemplo:
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Carro executando curva numa pista sobrelevada


Um carro de massa 𝑚 percorre uma pista circular de raio 𝑅, contida num plano
horizontal. O módulo da velocidade do móvel é constante e igual a 𝑣. A parte exterior
da pista é mais elevada que a parte inferior. Qual deve ser o ângulo 𝜃 para que o móvel
consiga efetuar a curva independente da força de atrito.

Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no automóvel, temos que:

Dado que o móvel realiza um MCU, a resultante das forças é a centrípeta. Assim, temos
que:
𝐹𝑐𝑝
𝑡𝑔𝜃 =
𝑃

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𝑚⋅𝑣2
𝑅
𝑡𝑔𝜃 =
𝑚⋅𝑔
𝑣2
𝑡𝑔𝜃 =
𝑅⋅𝑔
𝑣2
∴ 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )
𝑅⋅𝑔

Exemplo:
Pêndulo simples
Seja um pêndulo simples de comprimento 𝐿, com uma esfera de massa 𝑚. A velocidade
escalar no ponto A vale 𝑣. Determine a força de tração no fio no ponto A e a aceleração
tangencial. Despreze a resistência do ar e a massa do fio.
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Comentários:
Inicialmente, vamos fazer o diagrama de força no ponto C:

Note que a tração tem direção normal à trajetória e o peso precisa ser decomposto nas
direções da normal e da tangencial à trajetória.
A resultante centrípeta é dada por:
𝑇 − 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝐹𝑐𝑝
𝑚⋅𝑣2
𝑇 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 +
𝑅
𝑣2
𝑇 = 𝑚 (𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 + )
𝑅
Por outro lado, a resultante tangencial é 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃. Então:
𝐹𝑡 = 𝑃 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃

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𝑚 ⋅ 𝑎𝑡 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑎𝑡 = 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Exemplo:
Pêndulo cônico
Uma esfera de massa 𝑚 está presa em um fio de massa desprezível conforme a figura
abaixo. A partícula descreve um MCU em torno de C, em um plano horizontal,
constituindo o pêndulo cônico. Determine a tração no fio e a velocidade escalar da
esfera.
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Comentários:
Fazendo inicialmente o diagrama de forças, temos:

Note que o peso se equilibra com a componente da tração 𝑇 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃, então:


𝑚 ⋅ 𝑔 = 𝑇 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚⋅𝑔
𝑇=
𝑐𝑜𝑠𝜃
Por outro lado, a componente da tração 𝑇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 é a resultante centrípeta do MCU.
Logo:
𝑚⋅𝑣2
𝑇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 =
𝑅
Substituindo a tração, temos que:

AULA 06 – Dinâmica (II) 26


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𝑚⋅𝑔 𝑚⋅𝑣2
⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 =
𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑅
∴ 𝑣 = √𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑡𝑔𝜃
Outra forma de chegar nesse resultado é ver que a partícula realiza um MCU, então a
força tangencial é nula. Logo, a resultante do movimento é a centrípeta. Então, construí
o seguinte triângulo de forças:

𝐹⃗𝑐𝑝 = 𝑃⃗⃗ + 𝑇⃗⃗


Então, podemos relacionar a força peso com a tração e com a resultante centrípeta:
𝑃 𝑚⋅𝑔
𝑐𝑜𝑠𝜃 = ⇒ 𝑇=
𝑇 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚⋅𝑣2
𝐹𝑐𝑝 𝑅
𝑡𝑔𝜃 = ⇒ 𝑡𝑔𝜃 =
𝑃 𝑚⋅𝑔

⇒ 𝑣 = √𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑡𝑔𝜃
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Exemplo:
Rotor
Este brinquedo existe em parques de diversões e funciona basicamente assim: a pessoa
entra dentro do cilindro e fica em pé encostada na parede interna. O cilindro começa
a girar em torno do seu eixo vertical e a partir de uma velocidade angular mínima, o
assoalho do cilindro é retirado e a pessoa fica presa à parede do brinquedo. Se o raio
do cilindro é 𝑅, a gravidade é 𝑔 e o coeficiente de atrito estático entre a pessoa e a
parede é 𝜇𝑠 , qual deve ser a mínima velocidade angular que o cilindro deve ter para
que a pessoa não escorregue?

Comentários:
Fazendo o diagrama de forças na pessoa, temos a força peso na vertical e para baixo,
a força normal perpendicular à parede do cilindro e orientando para o eixo vertical e a
força de atrito contrária a tendência do movimento.
No nosso caso, queremos saber a mínima velocidade, então a tendência da pessoa é
descer na vertical, logo, a força de atrito está na vertical para cima, como mostra a
figura:

AULA 06 – Dinâmica (II) 27


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De acordo com esse diagrama de forças, notamos que a normal é a nossa resultante
centrípeta:
𝑁 = 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝑅
Para não haver escorregamento na vertical, devemos ter que:
𝐹𝑎𝑡 = 𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑔
E a força de atrito não deve passar a força de atrito estático máxima. Isto é:
𝐹𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑠 ⋅ 𝑁
Logo, temos que:
𝐹𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑠 ⋅ 𝑁
𝑚 ⋅ 𝑔 ≤ 𝜇𝑠 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝜔2 ⋅ 𝑅
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𝑔
𝜔 ≥√
𝜔⋅𝑅
Logo a velocidade angular mínima é de:
𝑔
𝜔 =√
𝜔⋅𝑅

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Lista de questões

NÍVEL 1

Questão 1.
Um corpo realiza um movimento circular em uma pista circular. Assinale a alternativa correta.
a) A força resultante sobre o corpo pode ser nula.
b) A força centrípeta não pode ser nula, mas a tangencial pode ser.
c) A força centrípeta pode ser nula, mas a tangencial não pode ser.
d) A força tangencial não pode ser nula.

Questão 2.
Um carrinho de 500 kg passa por uma ponte de forma circular de 40 m de raio. A qual possui uma
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abertura na mais alta. Calcular a velocidade (em m/s) que deve ter o carrinho para que consiga
passar pela ponte sem ser minimamente afetado pela abertura.

a) 10
b) 20
c) 40
d) 4 √10

Questão 3.
Um corpo está descendo um plano inclinado com atrito com uma determinada aceleração. Dentro
os diagramas abaixo, o que MELHOR representa as forças que atuam na caixa é:
a)

b)

AULA 06 – Dinâmica (II) 29


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c)

d)

Questão 4.
Um corpo de massa 2 kg está sobre um suporte que gira com velocidade angular 𝝎 constante.
Qual deve ser o valor de 𝝎 para que o corpo fique na eminência de se movimentar? A superfície
desse suporte tem um coeficiente de atrito 𝟎, 𝟓.
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a) √2 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
b) √30 𝑟𝑎𝑑/𝑠
c) √5 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
d) √10 𝑟𝑎𝑑/𝑠
e) √20 𝑟𝑎𝑑 /𝑠

Questão 5.
Um bloco está apoiado sobre uma parede áspera de coeficiente de atrito 𝜇. Qual deve ser o valor
de F para que o bloco permaneça em repouso?

AULA 06 – Dinâmica (II) 30


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a) 𝑚𝑔𝜇
𝒎𝒈
b)
𝝁

c) 𝒎𝒈

d) 𝑚𝑔 √1 + 𝜇²
e) 𝑚𝑔 √1 − 𝜇²
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Questão 6.
Um corpo de massa m = 10 kg se move sobre um piso horizontal áspero mediante a ação de uma
força horizontal de 40 N. Determinar:
O coeficiente de atrito cinético se o corpo está acelerado a 2 m/s2
Se a força deixar de ser aplicada, em quanto tempo o bloco deve parar? (Considere a velocidade
inicial do corpo igual a 100 m/s
a) O,2; 50 s
b) 0,4; 25 s
c) 0,5; 20 s
d) 0,1; 100 s
e) 0,3; 33,3 s

Questão 7.
Um automóvel que tem uma massa de 200 kg e uma velocidade de 20 m/s, freia até para de modo
que sua velocidade diminui a uma razão constante em um tempo de 10 segundos. Calcule o
coeficiente de atrito.
A) 0,5
B) 0,4
C) 0,3
D) 0,2

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E) 0,1

Questão 8.
Um avião que perdeu suas rodas, se vê obrigado a aterrissar e ser parado apenas pelo atrito com
a pista. Se este estava com velocidade 360 km/h ao tocar a pista e para num intervalo de 20 s,
ache a força de atrito se a massa do avião é de 50 x 103 kg. ( g = 10 m/s2 ).
A) 50 KN
B) 250 KN
C) 100 KN
D) 500 KN
E) 400 KN

Questão 9.
(EsPCEx – 2008) Dois blocos 𝐴 e 𝐵, de massas 𝑀𝐴 = 5 𝑘𝑔 e 𝑀𝐵 = 3 𝑘𝑔 estão dispostos conforme
o desenho abaixo em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 e a resistência do ar
é desprezível. Sabendo que o bloco 𝐴 está descendo com uma velocidade constante e que o fio e
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a polia são ideais, podemos afirmar que a intensidade da força de atrito entre o bloco 𝐵 e a
superfície horizontal é de

a) 0 N
b) 30 N
c) 40 N
d) 50 N
e) 80 N

Questão 10.
(EsPCeX – 2005) Um bloco parte da posição 1 e desloca-se em movimento retilíneo
uniformemente variado sobre uma superfície horizontal com atrito até parar na posição 3,
conforme a figura abaixo.

AULA 06 – Dinâmica (II) 32


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Desprezando a resistência do ar, o diagrama que melhor representa todas as forças que atuam
sobre o bloco, quando ele está passando pelo ponto 2, é:
Obs.: Todas as forças estão representadas no centro de massa do bloco.

a)

b)

c)

d)
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e)

NÍVEL 2
Questão 1.
O bloco da figura pesa 100 N e repousa em uma superfície rugosa em que 𝜇𝑠 = 0,4.
a) Achar a força F mínima que inicia o movimento, em N.
b) Se esta força é mantida, o bloco se acelera com 𝑎 = 1 𝑚/𝑠 2 . Qual é o coeficiente de atrito
cinético?

a) 40; 0,3
b) 40; 0,4
c) 80; 0,3
d) 40; 0,5

AULA 06 – Dinâmica (II) 33


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Questão 2.
Um pequeno objeto se encontra a 𝑟 = 2𝑚 do centro do disco de 4m de raio que gira com 𝜔 =
0,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠. Se o objeto está a ponto de deslizar, ache o coeficiente de atrito estático entre o objeto
e o disco.

a) 0,03
b) 0,04
c) 0,05
d) 0,06
e) 0,07

Questão 3.
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Na figura o coeficiente de atrito cinético entre os blocos de 2 kg e 3 kg é 0,3. Não há atrito na


superfície horizontal e nas polias. Ache a magnitude da aceleração com que se movimenta o bloco
de 2 kg.

a) 7,5 m/s²
b) 2,3 m/s²
c) 8,8 m/s²
d) 5,86 m/s²
e) 9,2 m/s²

Questão 4.

AULA 06 – Dinâmica (II) 34


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Uma força F aplicada a um bloco A arrasta por atrito a outros blocos B e C. Se não há atrito com
o piso, ache o coeficiente de atrito comum entre os blocos 𝐴 − 𝐶 e 𝐵 − 𝐶 para que o deslizamento
relativo entre os blocos seja iminente. Assuma que a massa dos três blocos é a mesma.

a) 3F/(4mg)
b) 4F/(3mg)
c) 4mg/(3F)
d) 3mg/(4F)
e) F/mg

Questão 5.
Um corpo de massa 3 kg realiza um movimento circular com velocidade variando segundo a
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equação
𝑣 (𝑡) = 3𝑡
Sabendo que o raio da trajetória é de 100 m, qual é o valor da força resultante sobre o corpo no
instante de tempo 𝑡 = 10𝑠?
A) 𝟕 √𝟏𝟎 𝑵
B) 𝟖√𝟏𝟎 𝑵
C) 9 √10 𝑁
D) 10 √10 𝑁

Questão 6.
Um corpo de massa m repousa sobre um plano inclinado de coeficiente de atrito 𝜇. O bloco está
a uma altura H do solo. Se de uma hora para outra o atrito deixasse de existir, quanto tempo ele
levaria para atingir o solo?
𝟐𝑯(𝟏−𝝁 𝟐)
a) √
𝒈

2𝐻(1+𝜇2)
b) √
𝑔𝜇²

2𝐻
c) √
𝑔𝜇²

AULA 06 – Dinâmica (II) 35


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2𝐻(1+𝜇2)
d) √
𝑔

2𝐻(1−𝜇2)
e) √
𝑔𝜇²

Questão 7.
Um corpo está descrevendo um Movimento Circular com módulo da velocidade variando segundo
a lei:
𝑉(𝑡) = 3 ⋅ 𝑡
Se a aceleração total do corpo vale 5 m/s² no instante t = 1 segundos, qual é o raio da trajetória?
a) 2,0 𝑚
b) 1,0 𝑚
c) 1,25 𝑚
d) 2,25 𝑚
e) 𝟑, 𝟎 𝒎
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Questão 8.
Um corpo de massa m está deslizando uma superfície áspera com velocidade constante. O corpo
é puxado com uma força F com uma inclinação 𝛼 em relação à horizontal. Qual é o valor do
coeficiente de atrito entre o corpo e a superfície?

𝐹 ⋅𝑠𝑒𝑛𝛼
a)
𝑚𝑔+𝐹⋅𝑐𝑜𝑠𝛼
𝐹⋅𝑠𝑒𝑛𝛼
b)
𝑚𝑔
𝑭⋅𝒄𝒐𝒔𝜶
c)
𝒎𝒈−𝑭⋅𝒔𝒆𝒏𝜶
𝐹⋅𝑐𝑜𝑠𝛼
d)
𝑠𝑒𝑛𝛼

Questão 9.
(EsPCeX – 2004) Um bloco retangular 𝑀 de massa 18 𝑘𝑔 é puxado com uma força 𝐹 de 126 𝑁 ao
longo de um piso segundo uma trajetória retilínea e plana. Sabendo que o bloco se desloca com
uma velocidade constante, o valor do coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso é:

AULA 06 – Dinâmica (II) 36


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Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 e despreze a


resistência do ar.
a) 1,2
b) 1,1
c) 0,9
d) 0,7
e) 0,4

Questão 10.
(EsPCeX – 2004) Na figura abaixo, um bloco A de massa 3kg está ligado a um bloco B de massa
2kg através de um fio e polia ideais e a resistência do ar é desprezível. Sabendo que o conjunto se
encontra em equilíbrio estático, podemos afirmar que o módulo da força de atrito entre o bloco
A e o plano inclinado, em N, vale:
Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², cos 30° = 0,9 e
𝑠𝑒𝑛 30° = 0,5.
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a) 2
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8

Questão 11.
(EsPCeX – 2003) No sistema representado na figura abaixo, em equilíbrio estático, as polias e os
fios são ideais e a resistência do ar é desprezível. A aceleração da gravidade local é igual a 𝑔, a
massa do bloco I vale 𝑀 e é o triplo da massa do bloco II.
Dados: cos 30° = √3/2 e 𝑠𝑒𝑛 30° = 1/2.
Neste sistema, a força de atrito entre o bloco I e a superfície do plano inclinado vale

AULA 06 – Dinâmica (II) 37


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a) 4𝑀𝑔
b) 7𝑀𝑔/3
c) 7𝑀𝑔
d) 𝑀𝑔/3
e) 𝑀𝑔

Questão 12.
(EsPCeX – 2001) A figura mostra um corpo 𝐴 de massa 𝑚 = 3 𝑘𝑔, apoiado em uma parede vertical
onde o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vale 𝜇𝑒 = 0,2. Então o valor mínimo
de |𝐹⃗ | para mantê-lo em equilíbrio é:
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Dado: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2

a) 40 N
b) 150 N
c) 120 N
d) 80 N
e) 30 N

Questão 13.
(VINICIUS FULCONI) Qual é a força F mínima necessária para tirar o bloco do repouso da figura,
sabendo que sua massa é 𝑚 = 11 𝑘𝑔,o coeficiente de atrito entre o bloco e plano vale 𝜇𝑒 = 0,5
e 𝜃 = 37°. Considere 𝑐𝑜𝑠37° = 0,8.

AULA 06 – Dinâmica (II) 38


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a) 30 N
b) 40 N
c) 50 N
d) 60 N

Questão 14.
(VINICIUS FULCONI) Duas massas pontuais iguais giram com velocidade angular 𝜔 em relação ao
eixo vertical mostrado. Qual é a tração no fio 1?
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a) 0,5𝑚𝜔2 𝑎
b) 𝑚𝜔2 𝑎
c) 2𝑚𝜔2 𝑎
d) 3𝑚 𝜔2 𝑎

Questão 15.
(VINICIUS FULCONI) Um jovem está de pé em uma superfície horizontal, com coeficientes de atrito
iguais a 0,05 e 0,03. Se ele está a 256 m de um poste e parte do repouso, qual é o menor tempo
que ele chegara?
a) 20 s
b) 16 s
c) 32 s
d) 24 s

AULA 06 – Dinâmica (II) 39


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e) 30 s

Questão 16.
(VINICIUS FULCONI) Uma esfera é abandonada de uma grande altura e o ar oferece uma força de
resistência cujo módulo é proporcional ao quadrado da velocidade. Se após um grande tempo de
descida da esfera, esta adquire uma velocidade constante de 10 m/s, que valor tem a aceleração
quando sua velocidade é de 5 m/s? Considere g = 10 m/s².
a) 5 m/s²
b) 6,5 m/s²
c) 7 m/s²
d) 7,5 m/s²
e) 8 m/s²

Questão 17.
(VINICIUS FULCONI) Um bloco de massa m está sobre um plano inclinado de ângulo 𝜃. Esse bloco
está preso, através de uma corda ideal, a outro bloco de massa 𝑀 > 𝑚. O plano inclinado está
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fixo e a polia é ideal. O coeficiente de atrito estático entre o bloco m e o plano vale 𝜇𝑒 . Analise as
assertivas abaixo:

𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(I) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 < .
𝑚⋅𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(II) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 ≥
𝑚
𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(III) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 ≥
𝑚⋅𝑐𝑜𝑠𝜃

Assinale a alternativa correta.


a) Apenas I é correta.

AULA 06 – Dinâmica (II) 40


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b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Apenas I e II são corretas.
e) Apenas I e III são corretas.

Questão 18.
(VINICIUS FULCONI) Uma caixa desliza ao longo de um plano com atrito e inclinação 𝜃 em relação
à horizontal. Gradativamente, aumenta-se o ângulo de inclinação 𝜃 da rampa. Qual será o
comportamento da força de atrito?
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a) Diminui linearmente com o ângulo.


b) Aumenta linearmente com o ângulo.
c) Aumenta.
d) Diminui.
e) Não se altera.

Questão 19.
(VINICIUS FULCONI) Uma gota de chuva cai verticalmente, a partir do repouso, numa região em
que há apenas o campo gravitacional. A figura nos dá o módulo da velocidade da gota em função
do tempo. A força de resistência que o ar aplica na gota é dada por 𝐹 = 𝐾. 𝑣². Qual é a massa da
gota?

AULA 06 – Dinâmica (II) 41


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𝑘𝑣²
a)
3𝑔
𝑘𝑣²
b)
𝑔
𝑘𝑣²
c)
2𝑔
𝑘𝑣
d)
𝑔
𝑘𝑣
e)
2𝑔

Questão 20.
Considere um sistema formado por um plano inclinado fixo, um jogo de polias e dois blocos. O
bloco vermelho tem massa M e o bloco azul tem massa m. Se o sistema está em repouso, qual é
o coeficiente de atrito entre o plano e o bloco azul?
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𝑡𝑔𝜃⋅𝑚
a) 𝜇 =
𝑀+𝑚
𝑡𝑔𝜃⋅𝑀
b) 𝜇 =
𝑚

c) 𝜇 = 𝑡𝑔𝜃
d) 𝜇 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃
𝑡𝑔𝜃 ⋅𝑀
e) 𝜇 = 𝑀
𝑚−4

AULA 06 – Dinâmica (II) 42


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Questão 21.
Um corpo está realizando um movimento circular de raio 12 metros. Em determinado instante, o
corpo tem velocidade 144 m/s e aceleração tangencial 5 m/s²? Qual é aceleração total do corpo?
a) 5 𝑚/𝑠²
b) 12 𝑚/𝑠²
c) 13 𝑚/𝑠²
d) 7 𝑚/𝑠²

Questão 22.
Um corpo está realizando um movimento circular de raio 1 m. O corpo parte do repouso no
instante t = 0 e, após 10 s, sua aceleração tangencial e igual a sua aceleração centrípeta. Qual é a
velocidade no corpo nesse instante?
a) 1000 𝑚/𝑠
b) 100 𝑚/𝑠
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c) 10 𝑚/𝑠
d) 1 𝑚/𝑠
e) 0,1 𝑚/𝑠

Questão 23.
Um pêndulo cônico de comprimento L está rodando com velocidade angular constante e o fio
está desviado um ângulo 𝜃 em relação a vertical. Determine a frequência (f) de seu movimento.
2𝜋 𝐿
a) √𝑔
1

1 𝑔
b) √
2𝜋 𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃

1 𝑔
c) √
2𝜋 𝐿𝑠𝑒𝑛𝜃

1 𝑔
d) √
2𝜋 𝐿𝑡𝑎𝑛𝜃

2𝜋 𝑔.𝑐𝑜𝑠𝜃
e) √
1 𝐿

Questão 24.

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Um automóvel sobe uma rampa de 37° com uma velocidade de 36 km/h. O coeficiente de atrito
entre as rodas e a pista é 0,3. Aproximadamente qual a distância percorrida pelo automóvel até
parar? Considere o cos (37°) = 0,8.
a) 67,1 m
b) 77,1 m
c) 87,1 m
d) 97,1 m

Questão 25.
Uma força de 100 N atua sobre o bloco de 300 N como indicado na figura. Se os coeficientes de
atrito entre o bloco e o plano são 𝜇𝑠 = 0,25 e 𝜇𝑘 = 0,20; encontre a magnitude da força de atrito.
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a) 60 N
b) 48 N
c) 12 N
d) 36 N

Questão 26.
Uma massa pontual de 0,5 kg gira sem atrito sobre uma superfície horizontal, descrevendo um
círculo de raio 0,8 m com um período de 0,4 s. A força que o mantém girando em N, é:
a) 2𝜋 2
b) 4𝜋 2
c) 6𝜋 2
d) 10𝜋 2

Questão 27.
No pêndulo cônico da figura; 𝜃 = 37° e 𝑅 = 0,3 𝑚. Achar a velocidade angular do movimento de
m.

AULA 06 – Dinâmica (II) 44


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a) 3 rad/s
b) 4 rad/s
c) 5 rad/s
d) 8 rad/s

Questão 28.
As estações espaciais do futuro poderão ser projetadas com um movimento rotacional para
simular uma gravidade artificial. Se a distância desde o eixo de rotação até o anel externo habitado
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é de 100 m. Achar a velocidade angular de rotação necessária para simular uma gravidade igual à
metade da terrestre.
𝑚
(𝑔 = 10 2 )
𝑠

a) 5 √2 𝑟𝑎𝑑/𝑠
√5
b) 𝑟𝑎𝑑/𝑠
5

c) 10 rad/s
√5
d) 𝑟𝑎𝑑/𝑠
10

Questão 29.
Um bloco homogêneo de massa (m) está colocado em um plano inclinado formando um ângulo 
com a horizontal, conforme a figura. Existem duas condições possíveis para esse bloco:

AULA 06 – Dinâmica (II) 45


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I) permanecer em equilíbrio estático sob ação de uma força de atrito estático, cujo coeficiente de
atrito estático é e; ou
II) descer o plano inclinado sob a ação de uma força de atrito dinâmico, cujo coeficiente de atrito
dinâmico é d. Adotando g para a intensidade da aceleração da gravidade no local, é correto
afirmar que:

a) e = sen 
b) e = tg 
c) d > tg 
d) d = tg 
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Questão 30.
A figura abaixo mostra um sistema que se encontra em equilíbrio. Sabendo que a massa do bloco
B é igual a 24 𝑘𝑔 e que o bloco A está na iminência de descer a rampa, assinale a opção que
corresponde ao valor da massa do bloco A.
Considere 𝑔 = 10𝑚 /𝑠 2

a) 40 𝑘𝑔
135
b) 𝑘𝑔
4

c) 48 𝑘𝑔
300
d) 𝑘𝑔
7

e) 3 kg

Questão 31.

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Um avião que voa a uma velocidade de 360 𝑘𝑚/ℎ efetua um loop. Assinale a alternativa que
corresponde ao raio do loop para que a força no ponto mínimo do loop o piloto comprime seu
assento seja 5 vezes seu peso.
Considere a aceleração gravitacional igual a 10 𝑚/𝑠 2

a) 250 𝑚
b) 400 𝑚
c) 600 𝑚
d) 750 𝑚
e) 250 m
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Questão 32.
(EEAR-2020.1) Num pêndulo cônico uma pequena esfera de massa igual a 2 kg está suspensa por
um fio ideal, de massa desprezível e com 4 m de comprimento. Sabendo que a esfera descreve
movimento circular uniforme, com o centro em C, qual o valor da velocidade angular dess e
movimento, em rad/s? Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².

a) √2 ⁄2
b) √3 ⁄2
c) √5
d) 2 √5

Questão 33.

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Considere dois corpos A e B mostrados na figura. O bloco A tem massa M e o bloco B tem massa
m. Para uma força constante F aplicada no bloco A, o bloco permanece em repouso em relação a
A na eminência de se movimentar. Qual é o coeficiente de atrito entre A e B?

𝑔 (𝑚)
a)
𝐹
𝑔 (𝑀 )
b)
𝐹
𝑔(𝑀−𝑚)
c)
𝐹
𝑔(𝑀+𝑚)
d)
𝐹
𝑔(𝑀²)
e)
𝐹𝑚
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NÍVEL 3
Questão 1.
Um cubo homogêneo está a ponto de deslizar e de inclinar-se devido a força F. Determine a
medida de 𝜇 em função de 𝛼.

2
a) 𝜇 =
1−𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
1
b) 𝜇 =
1+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
1
c) 𝜇 =
2+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
2
d) 𝜇 =
1+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼

AULA 06 – Dinâmica (II) 48


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2
e) 𝜇 =
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼

Questão 2.
Um corpo está descendo o plano inclinado como mostrado na figura abaixo.

O bloco parte do repouso do topo do plano inclinado áspero de coeficiente de atrito 𝜇. Após sair
do plano, não há atrito entre o bloco e o solo. Quando tempo leva para o bloco atingir o ponto C?
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𝐿
a) √ [2 − 𝑐𝑜𝑠𝜃 ]
2𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

𝐿
b) √ [2 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 ]
2𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

2𝐿
c) √
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
d) √
2𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

Questão 3.
A figura abaixo mostra a velocidade e aceleração de um corpo em um determinado instante de
tempo de um movimento circular.
Considere as afirmações abaixo.

AULA 06 – Dinâmica (II) 49


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I. O corpo está aumentando sua velocidade em função do tempo e após 2 segundos do instante
da figura acima a velocidade do corpo é de 10 + 2√3 m/s.
II. O raio da trajetória desse movimento circular é dado por 100 metros.
III. A resultante de forças sobre o corpo é paralela à velocidade.
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.
d) Apenas I e II são verdadeiras.
e) Apenas I e III são verdadeiras.

Questão 4.
(AFA 2017) Dois pequenos corpos A e B são ligados a uma haste rígida através de fios ideais de
comprimentos ℓa e ℓb, respectivamente, conforme figura a seguir.
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A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades escalares constantes vA e vB, e fazem com
a direção horizontal ângulos θA e θB, respectivamente.
vA
Considerando ℓa = 4 ℓb a razão , em função de θA e θB, é igual a
vB

𝐶𝑜𝑠θA 𝑆𝑒𝑛θB
𝑎) 2 . .√
𝐶𝑜𝑠θB 𝑆𝑒𝑛θA
𝐶𝑜𝑠θA 𝑆𝑒𝑛θA
𝑏) .
𝐶𝑜𝑠θB 𝑆𝑒𝑛θB

𝑆𝑒𝑛θA 𝐶𝑜𝑠𝜃𝐴
𝑐) .√
𝑆𝑒𝑛θB 𝐶𝑜𝑠𝜃𝐵
𝐶𝑜𝑠θA 𝐶𝑜𝑠θB
𝑑) 4 . .
𝑆𝑒𝑛θA 𝑆𝑒𝑛θB

AULA 06 – Dinâmica (II) 50


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Questão 5.
(VINICIUS FULCONI) Um bloco desce um plano inclinado rugoso com aceleração constante a. Qual
é a força de atrito entre o bloco e o plano?

𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑎
a)
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑎
b)
𝑔
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃−𝑎
c)
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑎
d)
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
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Questão 6.
(VINICIUS FULCONI) Para o instante mostrado a esfera de 200 g tem um raio de 50/3 m e o ar
exerce uma força de módulo 0,4 N. Determine o módulo da aceleração tangencial (m/s²) nesse
instante?

a) 6
b) 9
c) 10
d) 12
e) 14

Questão 7.

AULA 06 – Dinâmica (II) 51


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(ITA-1968) Na situação abaixo, o bloco 3 de massa igual a 6,0 𝑘𝑔 está na eminência de deslizar.
Supondo as cordas inextensíveis e sem massa e as roldanas também sem massa e sem atrito,
quais são as massas dos blocos 1 e 2 se o coeficiente de atrito estático do plano horizontal para o
bloco 3 é 𝜇𝑒 = 0,5?

a) 𝑃1 = 1,5 𝑘𝑔 𝑃2 = 1,5 𝑘𝑔;


b) 𝑃1 = 1,5 𝑘𝑔 𝑃2 = √27/4 𝑘𝑔;
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c) 𝑃1 = 3,0 𝑘𝑔 𝑃2 = √27/4 𝑘𝑔;


d) 𝑃1 = 2,0 𝑘𝑔 𝑃2 = 4,0 𝑘𝑔;
e) 𝑃1 = √2/4 𝑘𝑔 𝑃2 = √18/4 𝑘𝑔;

Questão 8.
(ITA-1970) Dois dinamômetros, 𝐴 e 𝐵, estão ligados como mostra a figura. Sejam 𝐹1 e 𝐹2 as
leituras nos dinamômetros 𝐴 e 𝐵, respectivamente, quando se aplica uma força 𝐹, na
extremidade livre do dinamômetro 𝐵. Valem as seguintes relações:

a) 𝐹 = 𝐹1 + 𝐹2 = 2𝐹1
b) 𝐹 = 𝐹1 + 𝐹2 = 3𝐹1
c) 𝐹 = 𝐹2 = 2𝐹1
d) 𝐹 = 𝐹1 = 𝐹2

AULA 06 – Dinâmica (II) 52


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e) 𝐹 = 𝐹1 = 2𝐹2

Questão 9.
(ITA - 1971) Um corpo de massa 𝑚 está sobre uma superfície plana horizontal de coeficiente de
atrito estático µ𝑒 , submetido a uma força paralela ao plano, 𝐹⃗ , menor que a força necessária para
movê-lo. A segunda lei de Newton (princípio fundamental da dinâmica), aplica-se neste caso sob
a seguinte forma:
⃗⃗
a) 𝑚 ∙ 𝑔⃗ = 0
b) 𝐹𝑎 (𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜) = µ𝑒 ∙ 𝑁(𝑁 = 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 )
⃗⃗ + 𝐹⃗𝑎 + 𝐹⃗ = 0
c) 𝑚 ∙ 𝑔⃗ + 𝑁 ⃗⃗
d) 𝐹 = µ𝑒 ∙ 𝑁
e) Nenhuma das expressões acima é correta.

Questão 10.
(ITA - 1973) Na figura temos um bloco de massa igual a 10 𝑘𝑔 sobre uma mesa que apresenta
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coeficientes de atrito estático de 0,3 e cinético de 0,25. Aplica-se ao bloco uma força 𝐹 de 20 𝑁.
Utiliza-se ao bloco uma força F de 20 𝑁. Utilize a lei fundamental da dinâmica (2ª lei de Newton)
para assinalar abaixo o valor da força de atrito (𝐹𝑎 ) no sistema indicado (𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 ).

a) 20 N
b) 24,5 N
c) 29,4 N
d) 6,0 N
e) Nenhuma das respostas anteriores;

Questão 11.
(ITA – 1973) Um garoto dispõe de um elástico em cuja extremidade ele prende uma pedra de 10
gramas: Dando um raio 𝑅 = 1,00 𝑚 (comprimento de repouso), ele faz a pedra girar num círculo
horizontal sobre sua cabeça com uma velocidade angular 𝜔 = 2,0 𝑟𝑎𝑑 /𝑠. Considerando-se

AULA 06 – Dinâmica (II) 53


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agora que o novo raio do círculo, 𝑅’, é constante, e que a constante elástica do elástico é 𝑘 =
2,0 𝑥 10 −1 𝑁 ⋅ 𝑚 −1 , qual a diferença entre 𝑅’ e 𝑅?
a) 2,5 cm
b) 2,0 m
c) 2,0 cm
d) 0,20 cm
e) 0,25 cm

Questão 12.
(ITA – 1978) Três corpos 𝐴, 𝐵 e 𝐶, com massas respectivamente iguais a 4,0 𝑘𝑔, 6,0 𝑘𝑔 e 8,0 𝑘𝑔,
acham-se apoiados sobre uma superfície horizontal, sem atrito. Estes corpos acham -se ligados
por intermédio de molas de massas desprezíveis, e são abandonados a partir da posição indicada
na figura, quando as tensões nas molas 𝐴𝐵 e 𝐵𝐶 forem respectivamente 1,00 ⋅ 10 𝑁 e 1,50 ⋅
10 𝑁. Pode-se afirmar que as acelerações 𝑎𝐴𝐵 (do sistema constituído pelos corpos 𝐴 e 𝐵) e 𝑎
(do sistema constituído pelos três corpos 𝐴, 𝐵 e 𝐶) serão dadas por:
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a) 𝑎𝐴𝐵 = 1,75 𝑚/𝑠 2 ,𝑎 = 0,97 𝑚/𝑠 2;


b) 𝑎𝐴𝐵 = 1,5 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0 (𝑛𝑢𝑙𝑎);
c) 𝑎𝐴𝐵 = 1,0 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,81 𝑚/𝑠 2 ;
d) 𝑎𝐴𝐵 = 1,75 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,81 𝑚𝑠 2 ;
e) 𝑎𝐴𝐵 = 1,0 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,97 𝑠 2 .

Questão 13.
(ITA – 1979) Um aro metálico circular e duas esferas são acoplados conforme a figura ao lado. As
esferas dispõem de um furo diametral que lhes permite circular pelo aro. O aro começa a girar, a
partir do repouso, em torno do diâmetro vertical EE’, que passa entre as esferas, até atingir uma
velocidade angular constante ω. Sendo R o raio do aro, m a massa de cada esfera e desprezando -
se os atritos, pode-se afirmar que:

AULA 06 – Dinâmica (II) 54


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a) as esferas permanecem na parte inferior do aro porque esta é a posição de mínima energia
potencial.
b) as esferas permanecem a distâncias r e de EE’ tal que, se 2𝜃 for o ângulo central cujo vértice é
o centro do aro e cujos lados passam pelo centro das esferas, na posição de equilíbrio estável,
𝜔2∙𝑟
então, 𝑡𝑔𝜃 = , estando as esferas abaixo do diâmetro horizontal do aro.
𝑔

c) as esferas permanecem a distâncias r e de EE’ tal que, se 2𝜃 for o ângulo central cujo vértice é
o centro do aro e cujos lados passam pelo centro das esferas, na posição de equilíbrio estável,
𝜔2∙𝑟
então, 𝑡𝑔𝜃 = , estando as esferas acima do diâmetro horizontal do aro.
𝑔

d) as alternativas (B) e (C) anteriores estão corretas.


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e) a posição de maior estabilidade ocorre quando as esferas estão nos extremos de um mesmo
diâmetro.

Questão 14.
(ITA - 1981) A figura abaixo representa uma mesa horizontal muito lisa que gira em torno de um
eixo vertical com velocidade angular 𝜔 constante. Um objeto de massa 𝑚 apoiado sobre a mesa
gira com a mesma velocidade angular, graças apenas à ação de uma mola de constante elástica
𝑘, de massa desprezível, e cujo comprimento é 𝑙, quando não solicitada. Podemos afirmar que:

1
a) a força elástica é certamente maior que (𝑘𝑚 ) 2
1
𝑘 2
b) se 𝑙 for desprezível e 𝜔 = ( ) o raio de equilíbrio pode assumir qualquer valor.
𝑚

c) a elongação da mola é 𝑥 = 𝑘 (𝑚𝜔2 )−1 .


d) a elongação da mola é proporcional a 𝜔.
e) a aceleração tangencial do objeto é igual a 𝑘𝑚 −1

AULA 06 – Dinâmica (II) 55


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Questão 15.
(ITA - 1982) Sobre um plano inclinado de um ângulo 𝛼 sobre o horizonte fixa-se um trilho 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸
composto das porções: 𝐴𝐵 = 𝐷𝐸 e da semicircunferência 𝐵𝐶𝐷 de raio 𝑅, à qual 𝐴𝐵 e 𝐸𝐷 são
tangentes. A partir de 𝐴 lança-se uma bolinha ao longo de 𝐴𝐵, por dentro do trilho. Desprezando
todos os atritos e resistências, podemos afirmar que a mínima velocidade inicial que permite que
a bolinha descreva toda a semicircunferência 𝐵𝐶𝐷 é:
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a) √(3𝑅 + 2𝑙 ) 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼
b) √2𝑔 ∙ 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼
c) qualquer velocidade inicial é suficiente
d) √(3 ∙ 𝑔 ∙ 𝑅 + 2 ∙ 𝑔 ∙ 𝑙 )
e) nenhuma. É impossível que a bolinha faça esse percurso.

Questão 16.
(ITA - 1984) A figura representa uma mesa horizontal de coeficiente de atito cinético µ1 sobre a
qual se apoia o bloco de massa 𝑀2 . Sobre ele está apoiado o objeto de massa 𝑚, sendo µ o
coeficiente de atrito cinético entre eles. 𝑀2 e 𝑚 estão ligados por cabos horizontais esticados, de
massa desprezível, que passam por uma roldana de massa desprezível. Desprezando-se a
resistência do ar e o atrito nas roldanas, podemos afirmar que 𝑚 se deslocará com velocidade
constante em relação a um observador fixo na mesa, se 𝑀1 for tal que:

AULA 06 – Dinâmica (II) 56


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a) 𝑀1 = 𝜇𝑚
b) 𝑀1 = 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚) + 2 𝜇𝑚
c) 𝑀1 = 𝜇1 𝑀2 + 𝜇𝑚
d) 𝑀1 = 2𝜇𝑚 + 2 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚)
e) 𝑀1 = 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚)
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Questão 17.
(ITA - 1985) O cachorrinho da figura tem massa 10 𝑘𝑔 e move-se num terreno horizontal numa
trajetória de raio de curvatura 1,0 𝑚. Num dado instante, sua velocidade é de 0,36 𝑘𝑚/ℎ e ele
exerce contra o solo forças de 0,10 𝑁 (dirigida de 𝐴 para o centro de curvatura 𝐶) e de 0,050 𝑁
(tangencial). Sabendo que a mão do dono está na vertical erguida do centro de curvatura,
podemos afirmar que a tensão na guia e aceleração tangencial do cachorrinho valem
respectivamente:

a) zero e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
b) 0,23 𝑁 e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
c) 196 𝑁 e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
d) 0,11 𝑁 e 0,01 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
e) 0,23 𝑁 e 0,01 𝑚 ⋅ 𝑠 −2

Questão 18.

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(ITA – 1986) Da posição mais baixa de um plano inclinado, lança-se um bloco de massa 𝑚 ≅
5,0 𝑘𝑔 com uma velocidade de 4,0 𝑚/𝑠 no sentido ascendente. O bloco retorna a este ponto com
uma velocidade de 3,0 𝑚/𝑠. O ângulo do plano inclinado mede 𝜃 = 𝜋/6. Calcular a distância 𝑑
percorrida pelo bloco em sua ascensão. Obs.: adotar para 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2.

a) 0,75 m
b) 1,0 m
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c) 1,75 m
d) 2,0 m
e) nenhum dos valores acima.

Questão 19.
(ITA – 1987) Para que um automóvel percorra uma curva horizontal de raio dado, numa est rada
horizontal, com uma certa velocidade, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista
deve ter no mínimo um certo valor 𝜇 (fig. 𝐴). Para que o automóvel percorra uma curva horizontal,
com o mesmo raio e com a mesma velocidade acima, numa estrada com sobre-elevação (Fig. 𝐵),
sem ter tendência a derrapar, o ângulo de sobre-elevação deve ter o valor 𝛼. Podemos afirmar
que:

a) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝜇)
b) 𝛼 = 45°

AULA 06 – Dinâmica (II) 58


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c) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝜇)
d) 𝛼 = 0
e) 𝛼 = 𝜇 (𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠)

Questão 20.
(ITA - 1992) Seja 𝐹⃗ a resultante das forças aplicadas a uma partícula de massa 𝑚, velocidade 𝑣⃗ e
aceleração 𝑎⃗. Se a partícula descrever uma trajetória plana, indicada pela curva tracejada em cada
um dos esquemas a seguir, segue-se que aquele que relaciona corretamente os vetores
coplanares 𝑣⃗, 𝑎⃗ e 𝐹⃗ é:
a)

b)
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c)

d)

e)

Questão 21.

AULA 06 – Dinâmica (II) 59


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(ITA - 1993) Um corpo de peso 𝑃 desliza sobre uma superfície de comprimento 𝑙, inclinada com
relação a horizontal de um ângulo 𝛼. O coeficiente de atrito cinético entre o corpo e a superfície
é 𝜇 e a velocidade inicial do corpo é igual a zero. Quanto tempo demora o corpo para alcançar o
final da superfície inclinada? Dado: 𝑔 (aceleração da gravidade).
a) √2𝑙/𝑔
b) √3𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼]

c) √2𝑙/[𝑔(𝜇𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑐𝑜𝑠𝛼]
d) √3𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼]
e) √2𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 ]

Questão 22.
(ITA – 1993) Um pequeno bloco de madeira de massa 𝑚 = 2,0 𝑘𝑔 se encontra sobre um plano
inclinado que está fixo no chão, como mostra a figura. Qual é a força 𝐹 com que devemos
pressionar o bloco sobre o plano para que ele permaneça em equilíbrio? O coeficiente de atrito
entre o bloco e a superfície do plano inclinado é 𝜇 = 0,40.
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Dados: comprimento do plano inclinado, 𝑙 = 1,0 𝑚; altura, ℎ = 0,6 𝑚; aceleração da gravidade,


𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 .

a) 𝐹 = 13,7 𝑁
b) 𝐹 = 15,0 𝑁
c) 𝐹 = 17,5 𝑁
d) 𝐹 = 11,2 𝑁
e) 𝐹 = 10,7 𝑁

Questão 23.
(ITA - 1994) Um motociclista trafega em uma estrada reta e nivelada atrás de um caminhão de
4,00 𝑚 de largura, perpendicularmente à carroceria. Ambos estão trafegando a velocidad e
constante de 72 𝑘𝑚/ℎ quando o caminhão se detém instantaneamente, devido a uma colisão.
Se o tempo de reação do motociclista for 0,50 𝑠, a que distância mínima ele deverá estar
trafegando para evitar o choque apenas com mudança de trajetória? Considere os coeficientes
de atrito entre o pneumático e o solo 𝜇 = 0,80, aceleração gravitacional 𝑔 = 10,0 𝑚/𝑠 2 e que a
trajetória original o levaria a colidir-se no meio da carroceria.

AULA 06 – Dinâmica (II) 60


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a) 19,6 m
b) 79,3 m
c) 69,3 m
d) 24,0 m
e) 14,0 m

Questão 24.
(ITA - 1994) Um fio tem presa uma massa 𝑀 em uma das extremidades e na outra, uma polia que
suporta duas massas; 𝑚1 = 3,00 𝑘𝑔 e em 𝑚2 = 1,00 𝑘𝑔 unidas por um outro fio como mostra a
figura. Os fios têm massas desprezíveis e as polias são ideais. Se ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = 0,80 𝑚 e a massa 𝑀 gira
com velocidade angular constante 𝜔 = 5,00 𝑟𝑎𝑑/𝑠 numa trajetória circular em torno do eixo
vertical passando por 𝐶, observa-se que o trecho 𝐴𝐵𝐶 do fio permanece imóvel. Considerando a
aceleração gravitacional 𝑔 = 10,0 𝑚/𝑠 2, a massa 𝑀 deverá ser:
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a) 3,00 kg
b) 4,00 kg
c) 0,75 kg
d) 1,50 kg
e) 2,50 kg

Questão 25.
(ITA - 1994) Duas massas, 𝑚 e 𝑀 estão unidas uma à outra por meio de uma mola de constante
𝑘. Dependendurando-as de modo que 𝑀 fique no extremo inferior o comprimento da mola é 𝑙1 .
Invertendo as posições das massas o comprimento da mola passa a ser 𝑙2 . O comprimento 𝑙0 da
mola quando não submetido a força é:
a) 𝑙0 = (𝑚 ∙ 𝑙1 − 𝑀 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)
b) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 − 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)
c) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 + 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 + 𝑀)

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d) 𝑙0 = (𝑚 ∙ 𝑙1 + 𝑀 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 + 𝑀)
e) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 + 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)

Questão 26.
(ITA - 1995) Dois blocos de massas 𝑚1 = 3,0 𝑘𝑔 e 𝑚2 = 5,0 𝑘𝑔 deslizam sobre um plano,
inclinado de 60º com relação à horizontal, encostados um no outro com o bloco 1 acima do bloco
2. Os coeficientes de atrito cinético entre o plano inclinado e os blocos são 𝜇1𝑐 = 0,40 e 𝜇2𝑐 =
0,6 respectivamente, para os blocos 1 e 2. Considerando a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2,
a aceleração 𝑎1 do bloco 1 e a força 𝐹12 que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 são respectivamente:
a) 6,0 𝑚/𝑠 2 ; 2,0𝑁
b) 0,46𝑚/𝑠 2 ; 3,2𝑁
c) 1,1 𝑚/𝑠 2 ; 17𝑁
d) 8,5 𝑚/𝑠 2 ; 26𝑁
e) 8,5 𝑚/𝑠 2 ; 42 𝑁

Questão 27.
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(ITA - 1996) No campeonato mundial de arco e flecha dois concorrentes discutem sobre Física que
está contida na arte do arqueiro. Surge então a seguinte dúvida quando o arco está esticado, no
momento do lançamento da flecha, a força exercida sobre a corda pela mão do arqueiro é igual
a:
I- Força exercida pela outra mão sobre a madeira do arco;
II- Tensão da corda;
III- Força exercida sobre a flecha pela corda no momento em que o arqueiro larga a corda;
Neste caso:
a) Todas as afirmativas são verdadeiras.
b) Todas as afirmativas são falsas.
c) Somente I e III são verdadeiras.
d) Somente I e II são verdadeiras.
e) Somente II é verdadeira.

Questão 28.
(ITA - 1996) Um avião, ao executar uma curva nivelada (sem subir ou descer) e equilibrada, o
piloto deve incliná-lo com respeito à horizontal (à maneira de um ciclista em uma curva), de um
ângulo 𝜃. Se 𝜃 = 60°, a velocidade da aeronave é 100 𝑚/𝑠 e a aceleração local da gravidade é
9,5 𝑚/𝑠 2, qual é aproximadamente o raio de curvatura?
a) 600 m

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b) 750 m
c) 200 m
d) 350 m
e) 1000 m

Questão 29.
(ITA - 1997) Uma massa pontual se move, sob a influência da gravidade e sem atrito, com
velocidade angular em um círculo a uma altura ℎ na superfície interna de um cone que forma um
ângulo 𝛼 com seu eixo central, como mostrado na figura. A altura ℎ da massa em relação ao
vértice do cone é:
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𝑔
a)
𝜔2
𝑔 1
b) ∙
𝜔2 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑔 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
c) ∙
𝜔2 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑔
d) ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔2 𝛼
𝜔2

e) Inexistente, pois a única posição de equilíbrio é ℎ = 0.

Questão 30.
(ITA - 1997) Um antigo vaso chinês está a uma distância d da extremidade de um forro sobre uma
mesa. Essa extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância D de uma das bordas da mesa,
como mostrado na figura. Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que consegue puxar
o forro com uma aceleração constante 𝑎 (veja figura) de tal forma que o vaso não caia da mesa.
Considere que ambos os coeficientes de atrito, estático e cinético, entre o vaso e o forro tenham
o valor 𝜇 que o vaso pare no momento que toca na mesa. Você ganhará a aposta se a magnitude
da aceleração estiver dentro da faixa:

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𝑑
a) 𝑎 < 𝜇𝑔
𝐷
𝑑
b) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷

c) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷
d) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝑑
𝐷
e) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷−𝑑

Questão 31.
(ITA - 1998) Um caixote de peso 𝑊 é puxado sobre um trilho horizontal por uma força de
magnitude F que forma um ângulo 𝜃 em relação à horizontal, como mostra a figura. Dado que o
coeficiente de atrito estático entre o caixote e o trilho é 𝜇, o valor mínimo de F, a partir de qual
seria possível mover o caixote, é:
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2𝑊
a)
1−𝜇
𝑊𝑠𝑒𝑛𝜃
b)
1−𝜇𝑡𝑔𝜃
𝑊𝑠𝑒𝑛𝜃
c)
𝜇−𝑡𝑔𝜃
𝜇𝑊𝑠𝑒𝑐𝜃
d)
1−𝜇𝑡𝑔𝜃

e) (1 − 𝜇𝑡𝑔𝜃 ) 𝑊

Questão 32.
(ITA - 2004) Um atleta mantém-se suspenso em equilíbrio, forçando as mãos contra duas paredes
verticais, perpendiculares entre si, dispondo seu corpo simetricamente em relação ao canto e
mantendo seus braços horizontalmente alinhados, como mostra a figura. Sendo 𝑚 a massa do
corpo do atleta e 𝜇 o coeficiente de atrito estático interveniente, assinale a opção correta que
indica o módulo mínimo da força exercida pelo atleta em cada parede.

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1/2
𝑚𝑔 𝜇2 −1
a) ∙( )
2 𝜇2 +1
1/2
𝑚𝑔 𝜇2 +1
b) ∙( )
2 𝜇2 −1
𝑚𝑔 𝜇2 −1
c) ∙( )
2 𝜇2 +1
𝑚𝑔 𝜇2 +1
d) ∙( )
2 𝜇2 −1
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e) n.d.a.

Questão 33.
(ITA - 2004) A figura representa o percurso de um ciclista, num plano horizontal, composto de
dois trechos retilíneos (AB e EF), cada um com 6,0 m de comprimento, e de um trecho sinuoso
intermediário formado por arcos de circunferências de mesmo diâmetro, igual a 4,0 m cujos
centros se encontram numerados de 1 a 7. Considere pontual o sistema ciclista-bicicleta e que o
percurso é completado no menor tempo, com velocidade escalar constante.

Se o coeficiente de atrito estático com o solo é 𝜇 = 0,80, assinale a opção correta que indica,
respectivamente, a velocidade do ciclista, o tempo despendido no percurso e frequência de
ziguezague no trecho BE.
a) 6,0 𝑚/𝑠 6,0 𝑠 0,17 𝑠 −1
b) 4,0 𝑚/𝑠 12 𝑠 0,32 𝑠 −1
c) 9,4 𝑚/𝑠 3,0 𝑠 0,22 𝑠 −1
d) 6,0 𝑚/𝑠 3,1 𝑠 0,17 𝑠 −1
e) 4,0 𝑚/𝑠 12 𝑠 6,0 𝑠 −1

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Questão 34.
(ITA - 2005) Considere uma rampa de ângulo 𝜃 com a horizontal sobre a qual desce um vagão,
com aceleração 𝑎⃗, em cujo teto está dependurada uma mola de comprimento 𝑙, de massa
desprezível e constante de mola 𝑘, tendo uma massa 𝑚 fixada na sua extremidade. Considerando
que 𝑙0 é o comprimento natural da mola e que o sistema está em repouso com relação ao vagão,
pode-se dizer que a mola sofreu uma variação de comprimento Δ𝑙 = 𝑙 − 𝑙0 dada por:

a) Δ𝑙 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃/𝑘
b) Δ𝑙 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃/𝑘
c) Δ𝑙 = 𝑚𝑔/𝑘
𝑚
d) Δ𝑙 = ∙ √𝑎2 − 2𝑎𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑔2
𝑘
𝑚
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e) Δ𝑙 = ∙ √𝑎2 − 2𝑎𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑔2
𝑘

Questão 35.
(ITA – 2006) Uma estação espacial em forma de um toróide, de raio interno 𝑅1, e externo 𝑅2, gira,
com período 𝑃, em torno do seu eixo central, numa região de gravidade nula. O astronauta sente
que seu “peso” aumenta de 20% , quando corre com velocidade constante 𝑣⃗ no interior desta
estação, ao longo de sua maior circunferência, conforme mostra a figura. Assinale a expressão
que indica o módulo dessa velocidade.

6 2𝜋𝑅2
a) 𝑣 = (√ − 1)
5 𝑃

5 2𝜋𝑅2
b) 𝑣 = (1 − √ )
6 𝑃

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5 2𝜋𝑅2
c) 𝑣 = (1 + √ )
6 𝑃

5 2𝜋𝑅2
d) 𝑣 = (1 + )
6 𝑃
6 2𝜋𝑅2
e) 𝑣 = ( − 1)
5 𝑃

Questão 36.
(ITA – 2008) Na figura, um bloco sobe um plano inclinado, com velocidade inicial 𝑣0 . Considere 𝜇
o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície. Indique a sua velocidade na descida ao passar
pela posição inicial.

𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
a) 𝑣0 √
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𝑐𝑜𝑠𝜃 −𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
b) 𝑣0 √
𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
c) 𝑣0 √
𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃
d) 𝑣0 √
𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑐𝑜𝑠𝜃

𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑐𝑜𝑠𝜃
e) 𝑣0 √
𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃

Questão 37.
(IME 1993) Considere o veículo de massa 𝑀 percorrendo uma curva inclinada, de ângulo 𝜃, com
raio 𝑅 constante, a uma velocidade 𝑣. Supondo que o coeficiente de atrito dos pneus com o solo
seja 𝜇, calcule as velocidades mínima e máxima com que este veículo pode percorrer esta curva,
sem deslizamento.

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Questão 38.
(IME 1996) Uma mesa giratória tem velocidade angular constante 𝜔, em torno do eixo 𝑦. Sobre
esta mesa encontram-se dois blocos, de massa 𝑚 e 𝑀, ligados por uma corda inelástica que passa
por uma roldana fixa à mesa, conforme a figura a seguir. Considerando que não existe atrito entre
a mesa e o bloco 𝑀, determine o coeficiente de atrito mínimo entre os dois blocos para que não
haja movimento relativo entre eles. Considere 𝑑 a distância dos blocos ao eixo de rotação e
despreze as massas da roldana e da corda. Dado: 𝑀 > 𝑚.

Questão 39.
(AFA 2017) Uma partícula de massa m presa na extremidade de uma corda ideal, descreve um
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movimento circular acelerado, de raio 𝑅 contido em um plano vertical.

Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a corda também atinge um valor
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a partícula é lançada horizontalmente, de uma
altura 2𝑅 indo atingir uma distância horizontal igual a 4𝑅. Considerando a aceleração da
gravidade no local igual a 𝑔, a tensão máxima experimentada pela corda foi de:
a) mg
b) 2mg
c) 3mg
d) 4mg

Questão 40.
(IME-2018)

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A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra
ligado a uma polia ideal de raio 𝑅, solidária a uma segunda polia de raio 𝑟, sem deslizamento.
Solidário ao segundo eixo há um disco rígido metálico de raio 𝑟. Em duas extremidades opostas
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deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com fios ideais e esferas
homogêneas, de massa 𝑚. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores, provendo uma
força elástica 𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 que as mantém na configuração mostrada na figura. Determine, em função
de 𝑔, 𝑚, 𝑟 𝑒 𝑅:
a) a velocidade angular ω do motor elétrico;
b) a força elástica 𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 do fio extensível.
Dado: aceleração da gravidade: g.

Questão 41.
(IME 2018)
O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo central em velocidade angular constante
𝜔. Dois cubos idênticos, de massa uniformemente distribuída, estão dispostos simetricamente a
uma distância r do centro ao eixo, apoiados em superfícies inclinadas de ângulo 𝜃. Admitindo que
não existe movimento relativo dos cubos em relação às superfícies, a menor velocidade angular
𝜔 para que o sistema se mantenha nessas condições é:

AULA 06 – Dinâmica (II) 69


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Dados:
- aceleração da gravidade: 𝑔;
- massa de cada cubo: 𝑚;
- aresta de cada cubo: 𝑎; e
- coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies inclinadas: µ
1
𝑔 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
a) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝑔 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
b) [ ∙ ]
𝑟 𝑐𝑜𝑠𝜃+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃
1
𝑔 𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃 2
c) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝑔 𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
d) [ ∙ ]
𝑟 𝑐𝑜𝑠𝜃+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃
1
𝑔 𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
e) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
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Questão 42.
(ITA 2015) Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma velocidade angular 𝜔 = 10 𝑟𝑎𝑑/𝑠 ao
sistema composto por quatro barras iguais, de comprimento 𝐿 = 1 𝑚 e massa desprezível, graças
a uma dupla articulação na posição fixa 𝑋. Por sua vez, as barras de baixo são articuladas na massa
𝑀 de 2 𝑘𝑔 que, através de um furo central, pode deslizar sem atrito ao longo do eixo e esticar
uma mola de constante elástica 𝑘 = 100𝑁 /𝑚 a partir da posição 𝑂 da extremidade superior da
mola em repouso, a dois metros abaixo de 𝑋. O sistema completa-se com duas massas iguais de
𝑚 = 1𝑘𝑔 cada uma, articuladas às barras. Sendo desprezíveis as dimensões das massas, então, a
mola distender-se-á de uma altura 𝑧 acima de 𝑂 dada por:

a) 0,2m
b) 0,5m
c) 0,6m
d) 0,7m
e) 0,9m

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Questão 43.
(ITA 2012) A figura mostra um sistema formado por dois blocos, 𝐴 e 𝐵, cada um com massa 𝑚. O
bloco 𝐴 pode deslocar-se sobre a superfície plana e horizontal onde se encontra. O bloco 𝐵 está
conectado a um fio inextensível fixado à parede, e que passa por uma polia ideal com eixo preso
ao bloco 𝐴. Um suporte vertical sem atrito mantém o bloco 𝐵 descendo sempre paralelo a ele,
conforme mostra a figura. Sendo 𝜇 o coeficiente de atrito cinético entre o bloco 𝐴 e a superfície,
𝑔 a aceleração da gravidade, e 𝜃 = 30° mantido constante, determine a tração no fio após o
sistema ser abandonado do repouso.

Questão 44.
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(ITA 2012) Considere uma rampa plana, inclinada de um ângulo 𝜃 em relação à horizontal, no
início da qual encontra-se um carrinho. Ele então recebe uma pancada que o faz subir até uma
certa distância, durante o tempo 𝑡𝑠, descendo em seguida até sua posição inicial. A “viagem”
completa dura um tempo total 𝑡. Sendo μ o coeficiente de atrito cinético entre o carrinho e a
rampa, a relação 𝑡/𝑡𝑠 é igual a:
a) 2
b) 1 + √𝑡𝑔𝜃 + 𝜇/|𝑡𝑔𝜃 − 𝜇|
c) 1 + √𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝜇/|𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇|

d) 1 + √𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝜇/|𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇|
e) 1 − √𝑡𝑔𝜃 + 𝜇/ |𝑡𝑔𝜃 − 𝜇|

Questão 45.
(IME-2012)

A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m presos por uma haste rígida de massa
desprezível, na iminência do movimento sobre um plano inclinado, de ângulo 𝜃 com a horizontal.

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Na figura 2, o corpo inferior é substituído por outro com massa 2𝑚. Para as duas situações, o
coeficiente de atrito estático é 𝜇 e o coeficiente de atrito cinético é 𝜇/2 para a massa superior, e
não há atrito para a massa inferior. A aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado, na
situação da figura 2 é:
a) (2𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 )/3
b) (3𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃)/2
c) (𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃)/2
d) 𝑔(2𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑐𝑜𝑠𝜃)
e) 𝑔(2𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑐𝑜𝑠𝜃)

Questão 46.
(ITA 2003) Na figura, o carrinho com rampa movimenta-se com aceleração constante 𝐴⃗. Sobre a
rampa, repousa um bloco de massa 𝑚. Se µ é o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
rampa, determine o intervalo para o módulo de 𝐴⃗ no qual o bloco permanecerá em repouso sobre
a rampa.
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Questão 47.
Sobre um plano inclinado que forma um ângulo α com a horizontal, por um fio ideal, um bloco de
massa m é arrastado com uma velocidade constante, plano acima. O coeficiente de atrito entre o
plano e o bloco vale μ (com μ < 1). Para um certo ângulo β (que o fio forma com o plano inclinado)
a tração será mínima. Qual o valor da tração mínima?
𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)
a)
√1+𝜇2

b) 𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 )
𝑚𝑔(𝑐𝑜𝑠𝛼+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃)
c)
√1+𝜇2
𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )
d)
𝜇
𝑚𝑔(𝑐𝑜𝑠𝛼+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃 )
e)
𝜇

Questão 48.

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Na figura a seguir, dois blocos idênticos de massa m são conectados entre si por meio de um fio
ideal que passa por uma polia também ideal fixa ao carrinho. O carrinho acelera para a direita
com aceleração de intensidade a. Sabendo-se que o coeficiente de atrito
entre o bloco e o carrinho vale μ > 1, determine o maior valor de a para que o bloco não
escorregue sobre o carrinho.

Questão 49.
(ITA-2011) Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de massa 𝑀 é presa por duas molas alinhadas,
de constante de mola 𝑘 e comprimento natural 𝑙0 , fixadas nas extremidades da mesa. Então, a
bola é deslocada a uma distância 𝑥 na direção perpendicular à linha inicial das molas, como mostra
a figura, sendo solta a seguir. Obtenha a aceleração da bola, usando a aproximação (1 + 𝑎) 𝛼 =
1 + 𝛼𝑎.
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a) 𝑎 = −𝑘𝑥/𝑀
b) 𝑎 = −𝑘𝑥 2 /2𝑀𝑙0
c) 𝑎 = −𝑘𝑥 2 /𝑀𝑙0
d) 𝑎 = −𝑘𝑥 3 /2𝑀𝑙02
e) 𝑎 = −𝑘𝑥 3 /𝑀𝑙02

Questão 50.
(ITA-2012) Um funil que gira com velocidade angular uniforme em torno do seu eixo vertical de
simetria apresenta uma superfície cônica que forma um ângulo θ com a horizontal, conforme a
figura. Sobre esta superfície, uma pequena esfera gira com a mesma velocidade angular
mantendo-se a uma distância d do eixo de rotação. Nestas condições, o período de rotação do
funil é dado por:

AULA 06 – Dinâmica (II) 73


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a) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
b) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃
c) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑡𝑔𝜃
d) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛2𝜃
e) 2𝜋 √𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃/𝑔𝑡𝑔𝜃

Questão 51.
(IME 2016) Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por uma roldana e tem suas
extremidades presas ao corpo A e ao corpo B, que realiza um movimento circular uniforme
horizontal com raio R e velocidade angular ω. O corpo A encontra-se sobre uma mesa com
coeficiente de atrito estático μ e na iminência do movimento no sentido de reduzir a deformação
da mola. Determine o valor da deformação da mola.

Dados:
- massa do corpo A: 𝑚𝐴 ; A
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- massa do corpo B: 𝑚𝐵 ; B
- constante elástica da mola: k;
- aceleração da gravidade: g
Consideração: A massa 𝑚𝐴 é suficiente para
garantir que o corpo A permaneça no plano
horizontal da mesa.

Questão 52.
(ITA – 2017) Considere um automóvel com tração dianteira movendo-se aceleradamente para a
frente. As rodas dianteiras e traseiras sofrem forças de atrito respectivamente para:
a) frente e frente
b) frente e trás.
c) trás e frente.
d) trás e trás.
e) frente e não sofrem atrito.

Questão 53.
(ITA – 2018) Na figura, presa a um fio de comprimento de 1,0 m, uma massa de 1,0 kg gira com
uma certa velocidade angular num plano vertical sob a ação da gravidade, com eixo de rotação a
h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade angular mínima dessa massa para a ruptura do fio que

AULA 06 – Dinâmica (II) 74


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suporta no máximo a tração de 46 N, bem como a distância ao ponto P do ponto em que, nesse
caso, a massa tocará o solo.

Questão 54.
(ITA – 2019) Considere duas partículas de massa 𝑚, cada qual presa numa das pontas de uma
corda, de comprimento 𝑙 e massa desprezível, que atravessa um orifício de uma mesa horizontal
lisa. Conforme mostra a figura, a partícula sobre a mesa descreve um movimento circular
uniforme de raio 𝑟 e velocidade angular 𝜔1 . A partícula suspensa também descreve esse mesmo
tipo de movimento, mas com velocidade angular 𝜔2 , estando presa a uma mola de constante
elástica 𝑘 e comprimento natural desprezível, mantida na horizontal. Sendo 𝑔 o módulo da
𝜔 2
aceleração da gravidade e 𝜃 o ângulo do trecho suspenso da corda com a vertical, a razão ( 2) é
𝜔1
dada por:
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𝑟 (𝑚𝑔+𝑘(𝑙−𝑟)𝑐𝑜𝑠𝜃 )
a)
𝑚𝑔 (𝑙−𝑟)
(𝑙−𝑟)(𝑚𝑔+𝑘𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 )
b)
𝑚𝑔𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃
(𝑙−𝑟)(𝑚𝑔+𝑘𝑟𝑡𝑔𝜃 )
c)
𝑚𝑔𝑟2
𝑘 (𝑙−𝑟)𝑐𝑜𝑠𝜃
d)
𝑚𝑔+𝑘𝑟
(𝑙−𝑟)(𝑘𝑐𝑜𝑠𝜃 )
e)
𝑚𝑔+𝑘(𝑙−𝑟) 𝑐𝑜𝑠𝜃

Questão 55.
(ITA-SP) Os blocos A e B da figura tem massa m. O coeficiente de atrito entre todas as superfícies
é 𝜇. A força imprime ao bloco B da figura (I) velocidade uniforme.
Calcule as relações 𝐹2 /𝐹1 e 𝐹3 /𝐹1 , nas quais 𝐹2 é a força indicada na figura (II) e 𝐹3 é indicada na
figura (III). Para que o bloco B nessas figuras tenha velocidade constante.

AULA 06 – Dinâmica (II) 75


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Questão 56.
(FEI SP) Na figura temos: o fio AB é inextensível e horizontal, a massa do corpo 1 é
𝑚1 = 5 𝑘𝑔 , a massa do corpo 2 é 𝑚2 = 10𝑘𝑔, a mola tem constante elástica
𝑘 = 1000 𝑁/𝑚 , o coeficiente de atrito entre os corpos 1 e 2 e entre o corpo 2 e a pista horizontal
é 𝜇 = 0,1. Se a mola é deformada de 10 cm, a aceleração adquirida pelo corpo 2 é em
𝑚/𝑠 2 (adotar a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 ):
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a) 5,7
b) 8,0
c) 5,0
d) 4,5
e) nula

Questão 57.
(OBF 2001) Na figura a seguir, um bloco de massa 𝑀 e comprimento 𝐿 encontra-se
inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito. Sobre tal bloco, é colocado
um outro de massa m, cujo comprimento é muito menor que 𝐿, de modo que este possa ser
considerado uma partícula material. Sabe-se que existe atrito entre os blocos, com coeficientes
estático e cinético respectivamente denotados por 𝜇𝑒 e 𝜇𝑐 . Considere que sobre o bloco de massa
𝑀 atua uma força constante e horizontal de módulo 𝐹. A força horizontal máxima que pode ser
aplicada sobre o bloco de massa 𝑀 de modo que os blocos não deslizem um sobre o outro é
denotada por 𝐹𝑚á𝑥 .

a) Calcule o módulo da força máxima 𝐹𝑚á𝑥 em função de 𝜇𝑒 , M, m e g.

AULA 06 – Dinâmica (II) 76


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b) Suponha que 𝐹 > 𝐹𝑚á𝑥 . Para tal situação, calcule o tempo que o bloco de massa m leva para
perder contato com o bloco de massa M. Expresse o seu resultado em função de L, M, 𝜇𝑒 , 𝜇𝑐 , F e
𝐹𝑚á𝑥 .

Questão 58.
Sobre uma barra, de comprimento 2l, colocada uma conta de massa igual a
m. O coeficiente de atrito entre a conta e a barra é igual a k. No momento inicial a conta
encontrava-se no meio da barra. A barra desloca-se progressivamente em um plano horizontal
com aceleração 𝑎 em uma direção, que forma um ângulo α com a barra. Determinar a aceleração
da conta relativamente à barra, a força de reação por parte da barra sobre a conta e o tempo
depois do qual a conta se liberta da barra. Não é necessário considerar a força de gravidade.
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Questão 59.
Uma corda, cujo peso é desprezado, foi colocada numa roldana de eixo fixo e
passa através de um orifício. No movimento da corda o orifício atua com uma força de fricção
constante 𝐹. Nos extremos da corda são colocados pesos, cujas massas são 𝑚1 e 𝑚2 . Determinar
a aceleração dos pesos.

Questão 60.
(Fuvest 1989) Uma tira elástica de borracha está presa no teto de uma sala. Um macaco
dependurado na tira sobe em direção ao teto com velocidade praticamente constante. Podemos
afirmar que, à medida que o macaco sobe;

AULA 06 – Dinâmica (II) 77


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a) a força que a tira exerce no teto aumenta.


b) a força que a tira exerce no teto diminui.
c) a distância da extremidade inferior da tira ao chão aumenta.
d) a distância da extremidade inferior da tira ao chão diminui.
e) a distância da extremidade inferior da tira ao chão não se altera.

Questão 61.
(Alonso & Finn) Uma pequena bola de massa m, inicialmente em A, desliza sobre uma superfície
circular ADB sem atrito. Demonstre que, quando a bola está no ponto C, a velocidade angular e a
2𝑔𝑠𝑒𝑛𝛼
força exercida pela superfície são 𝜔 = √ e 𝐹 = 𝑚𝑔 (3𝑠𝑒𝑛𝛼 ) .
𝑟
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Questão 62.
(Saraeva) Uma barra de peso desprezível, dobrada como mostra a figura abaixo, gira com
velocidade angular 𝜔 relativamente ao eixo OO’. No extremo da barra fixou-se um peso de massa
𝑚. Determinar a força, com que a barra atua sobre a massa 𝑚.

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Questão 63.
(Saraeva) Uma barra de peso desprezível 𝐴𝑂𝑂’, dobrada como mostra a figura abaixo, gira com
velocidade angular 𝜔 relativamente ao eixo 𝑂𝑂’. Na barra foi colocada uma conta de massa 𝑚.
Determinar a que distância 𝐴 do ponto 𝑂, a conta ficará em equilíbrio, se o coeficiente de atrito
entre a conta e a barra é igual a 𝑘.

Questão 64.
(Saraeva) Uma barra horizontal reta gira com velocidade angular constante em redor de um eixo
vertical. Um corpo pode deslizar pela barra sem fricção. Inicialmente, o corpo é mantido na
posição de equilíbrio, através de uma mola. O que ocorrerá com o corpo, se transmitirmos ao
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mesmo, uma velocidade inicial em redor da barra? O comprimento da mola solta pode ser
desprezado.

Questão 65.
(Moyses) No sistema da figura, a bolinha de massa 𝑚, está amarrada por fios de massa desprezível
ao eixo vertical AB e gira com velocidade angular 𝜔 em torno do seu eixo. A distância AB é igual a
𝐿. Calcule as tensões nos fios superior e inferior. Para que valor de 𝜔 o fio inferior ficaria frouxo?

Questão 66.

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(ITA 2012 – modificada/inédita) A figura mostra um sistema formado por dois blocos, 𝐴 e 𝐵, de
massas 𝑀 e 𝑚, respectivamente. O bloco 𝐴 pode deslocar-se sobre a superfície plana e horizontal
onde se encontra. O bloco 𝐵 está conectado a um fio inextensível fixado à parede, e que passa
por uma polia ideal com eixo preso ao bloco 𝐴. Um suporte vertical sem atrito mantém o bloco 𝐵
descendo sempre paralelo a ele, conforme mostra a figura. Sendo 𝜇 o coeficiente de atrito
cinético entre o bloco 𝐴 e a superfície, 𝑔 a aceleração da gravidade, e 𝜃 = 30° no início do
movimento (o fio está preso a um ponto fixo na parede), determine a tração no fio após o sistema
ser abandonado do repouso.
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Resolução

NÍVEL 1

Questão 1.
Um corpo realiza um movimento circular em uma pista circular. Assinale a alternativa correta.
a) A força resultante sobre o corpo pode ser nula.
b) A força centrípeta não pode ser nula, mas a tangencial pode ser.
c) A força centrípeta pode ser nula, mas a tangencial não pode ser.
d) A força tangencial não pode ser nula.
Comentários:
Na classificação dos movimentos, temos:
Circular – Aceleração centrípeta diferente de zero – Força centrípeta diferente de zero.
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Uniforme – Aceleração tangencial igual a zero – Força tangencial nula.


Desta maneira, podemos ter a letra B como verdadeira.
Gabarito: B
Questão 2.
Um carrinho de 500 kg passa por uma ponte de forma circular de 40 m de raio. A qual possui uma
abertura na mais alta. Calcular a velocidade (em m/s) que deve ter o carrinho para que consiga
passar pela ponte sem ser minimamente afetado pela abertura.

a) 10
b) 20
c) 40
d) 4 √10
Comentários:
Para que o automóvel consiga passar a parte mais alta, significa que deve fazê-lo somente pela
inércia do seu movimento; agindo sobre ele somente a força da gravidade.

AULA 06 – Dinâmica (II) 81


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No ponto mais alto


∑𝐹̅𝑟𝑎𝑑 = 𝑚𝑎̅𝑐𝑝
𝑚𝑉 2
⇒ 𝑚𝑔 =
𝑅
2
𝑉 = 𝑔×𝑅
𝑉 2 = 10 × 40
𝑚
𝑉 = 20
𝑠
Gabarito: B
Questão 3.
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Um corpo está descendo um plano inclinado com atrito com uma determinada aceleração. Dentro
os diagramas abaixo, o que MELHOR representa as forças que atuam na caixa é:
a)

b)

c)

d)

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Comentários:
O diagrama da letra B representa corretamente a situação. Há força de atrito na direção do plano.
Há a decomposição da força peso e a força normal.
Gabarito: B
Questão 4.
Um corpo de massa 2 kg está sobre um suporte que gira com velocidade angular 𝝎 constante.
Qual deve ser o valor de 𝝎 para que o corpo fique na eminência de se movimentar? A superfície
desse suporte tem um coeficiente de atrito 𝟎, 𝟓.
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a) √2 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
b) √30 𝑟𝑎𝑑/𝑠
c) √5 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
d) √10 𝑟𝑎𝑑/𝑠
e) √20 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
Comentários:
Na eminência de movimento, temos:

A força de atrito faz papel de resultante centrípeta.


𝑚𝑣 2
𝜇𝑁 =
𝑅
𝜇 ⋅ 𝑚𝑔 = 𝑚𝜔²𝑅

AULA 06 – Dinâmica (II) 83


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0,5.10
𝜔=√
1

𝝎 = √𝟓 𝒓𝒂𝒅/𝒔
Gabarito: C
Questão 5.
Um bloco está apoiado sobre uma parede áspera de coeficiente de atrito 𝜇. Qual deve ser o valor
de F para que o bloco permaneça em repouso?
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a) 𝑚𝑔𝜇
𝒎𝒈
b)
𝝁

c) 𝒎𝒈
d) 𝑚𝑔 √1 + 𝜇²

e) 𝑚𝑔 √1 − 𝜇²
Comentários:
Para que o bloco fique em repouso, devemos ter:
𝐹 =𝑁
𝑃 = 𝐹𝑎𝑡 → 𝑚𝑔 = 𝜇𝑁 → 𝑚𝑔 = 𝜇𝐹
𝑚𝑔
𝐹=
𝜇
Gabarito: B
Questão 6.
Um corpo de massa m = 10 kg se move sobre um piso horizontal áspero mediante a ação de uma
força horizontal de 40 N. Determinar:
O coeficiente de atrito cinético se o corpo está acelerado a 2 m/s2
Se a força deixar de ser aplicada, em quanto tempo o bloco deve parar? (Considere a velocidade
inicial do corpo igual a 100 m/s

AULA 06 – Dinâmica (II) 84


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a) O,2; 50 s
b) 0,4; 25 s
c) 0,5; 20 s
d) 0,1; 100 s
e) 0,3; 33,3 s
Comentários:
a. Esboçando o D.C.L. do corpo segundo os dados

Na vertical:
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∑ 𝐹̅𝑉 = 0̅

𝑁 = 100
Na Horizontal:

∑ 𝐹̅𝐻 = 𝑚𝑎̅

𝑭 − 𝝁𝑵 = 𝒎𝒂
40 − 𝜇 × 100 = 10 × 2
𝜇 = 0,2
b. Se a força F deixa de atuar, resta apenas o atrito, que produz desaceleração:
𝐹 = 𝜇𝑁 = 0,2 × 100 = 20𝑁
A desaceleração é :
∑ 𝐹̅ 20
𝑎= = = 2 𝑚/𝑠 2
𝑚 10

Por Cinemática:

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𝑉𝑓 = 𝑉0 + 𝑎𝑡
0 = 100 − 2 × 𝑡
𝑡 = 50 𝑠

Gabarito: A
Questão 7.
Um automóvel que tem uma massa de 200 kg e uma velocidade de 20 m/s, freia até para de modo
que sua velocidade diminui a uma razão constante em um tempo de 10 segundos. Calcule o
coeficiente de atrito.
A) 0,5
B) 0,4
C) 0,3
D) 0,2
E) 0,1
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Comentários:
Por cinemática:

De:
𝑉𝑓 = 𝑉0 + 𝑎𝑡
0 = 20 − 𝑎 × 10
𝑎 = 2 𝑚/𝑠 2
Na vertical:

∑ 𝐹̅𝑉 = 0̅

𝑁 = 𝑚𝑔

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Na horizontal:

∑ 𝐹̅𝐻 = 𝑚𝑎̅

𝜇𝑁 = 𝑚𝑎
𝜇𝑚𝑔 = 𝑚𝑎
𝑎 2
𝜇= =
𝑔 10
𝜇 = 0,2
Gabarito: D
Questão 8.
Um avião que perdeu suas rodas, se vê obrigado a aterrissar e ser parado apenas pelo atrito com
a pista. Se este estava com velocidade 360 km/h ao tocar a pista e para num intervalo de 20 s,
ache a força de atrito se a massa do avião é de 50 x 103 kg. ( g = 10 m/s2 ).
A) 50 KN
B) 250 KN
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C) 100 KN
D) 500 KN
E) 400 KN
Comentários:
Cálculo da aceleração:

De:
𝑉𝑓 = 𝑉0 + 𝑎𝑡
0 = 100 − 𝑎 × 20
𝑎 = 5 𝑚/𝑠 2

Cálculo da força de atrito:

AULA 06 – Dinâmica (II) 87


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m = 50 x 103 kg
Na horizontal:

∑ 𝐹̅𝐻 = 𝑚𝑎̅

𝑓𝑘 = 𝑚𝑎
𝑓𝑘 = 50 × 103 × 5
𝑓𝑘 = 250 𝐾𝑁
Gabarito: B
Questão 9.
(EsPCEx – 2008) Dois blocos 𝐴 e 𝐵, de massas 𝑀𝐴 = 5 𝑘𝑔 e 𝑀𝐵 = 3 𝑘𝑔 estão dispostos conforme
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o desenho abaixo em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 𝑚/𝑠 2 e a resistência do ar


é desprezível. Sabendo que o bloco 𝐴 está descendo com uma velocidade constante e que o fio e
a polia são ideais, podemos afirmar que a intensidade da força de atrito entre o bloco 𝐵 e a
superfície horizontal é de

a) 0 N
b) 30 N
c) 40 N
d) 50 N
e) 80 N
Comentários:
Se o bloco a está descendo com velocidade constante e o fio é inextensível, então o bloco B está
se movendo para a direita, também com velocidade constante (aceleração na direção do
movimento é nula) e o atrito entre o bloco e a superfície horizontal é contrária ao movimento.
Portanto, o diagrama de forças em cada bloco é dado por:

AULA 06 – Dinâmica (II) 88


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Portanto:
𝑇 − 𝑃𝐴 = 0
𝑇 − 𝑓𝑎𝑡 = 0
Logo:
𝑓𝑎𝑡 = 𝑃𝐴
𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑔
𝑓𝑎𝑡 = 5 ⋅ 10
𝑓𝑎𝑡 = 50 𝑁
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Gabarito: D
Questão 10.
(EsPCeX – 2005) Um bloco parte da posição 1 e desloca-se em movimento retilíneo
uniformemente variado sobre uma superfície horizontal com atrito até parar na posição 3,
conforme a figura abaixo.

Desprezando a resistência do ar, o diagrama que melhor representa todas as forças que atuam
sobre o bloco, quando ele está passando pelo ponto 2, é:
Obs.: Todas as forças estão representadas no centro de massa do bloco.

a)

b)

c)

AULA 06 – Dinâmica (II) 89


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d)

e)
Comentários:
Se o bloco está realizando um MRUV e para no ponto 3, ele precisa realizar um movimento
retardado, isto é, velocidade contrária a aceleração. Se ele está se movendo de 1 para 3, então a
aceleração deve estar no sentido oposto, na direção horizontal. Portanto, já descartamos as
alternativas a), b) e d), que possuem força resultante para a direita, ou seja, aceleração para a
direita.
A diferença entre as letras c) e e) é justamente a força de contato entre a superfície e o
bloco que não está escrita na letra e). Portanto, a alternativa correta é a letra c).
Gabarito: C
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NÍVEL 2
Questão 1.
O bloco da figura pesa 100 N e repousa em uma superfície rugosa em que 𝜇𝑠 = 0,4.
a) Achar a força F mínima que inicia o movimento, em N.
b) Se esta força é mantida, o bloco se acelera com 𝑎 = 1 𝑚/𝑠 2 . Qual é o coeficiente de atrito
cinético?

a) 40; 0,3
b) 40; 0,4
c) 80; 0,3
d) 40; 0,5
Comentários:
Quando o movimento é iminente:
Diagrama do corpo livre do bloco

AULA 06 – Dinâmica (II) 90


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No equilíbrio:
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
𝑁 = 𝑊 = 100
̅̅̅
∑𝐹 ̅
𝐻 =0

𝐹 = 𝜇𝑠 × 𝑁
𝐹 = 0,4 × 100
𝐹 = 40 𝑁
A força mínima para pôr em movimento é:
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𝐹 = 40 𝑁
b) Mantendo esta força, e em movimento, fazemos o diagrama do corpo livre do bloco:

Na vertical:
(Não há translação)
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
𝑁 = 100
Na horizontal:
̅̅̅
∑𝐹𝐻 = 𝑚𝑎
̅
𝐹 − 𝜇𝑘 𝑁 = 𝑚𝑎
40 − 𝜇𝑘 ⋅ 100 = 10 × 1
Operando:
𝜇𝑘 = 0,3
Gabarito: A

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Questão 2.
Um pequeno objeto se encontra a 𝑟 = 2𝑚 do centro do disco de 4m de raio que gira com 𝜔 =
0,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠. Se o objeto está a ponto de deslizar, ache o coeficiente de atrito estático entre o objeto
e o disco.

a) 0,03
b) 0,04
c) 0,05
d) 0,06
e) 0,07
Comentários:
Se o objeto está a ponto de deslizar, a força de atrito é a estática máxima.
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(Vista de perfil)
Na vertical
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
𝑁 = 𝑚𝑔 … (𝐼 )
Na direção radial
∑𝐹̅𝑅𝑎𝑑 = 𝑚𝑎̅ 𝑐𝑝
⇒ 𝜇𝑁 = 𝑚𝜔2 𝑟
Substituindo (I):
𝜇 × 𝑚𝑔 = 𝑚𝜔2 𝑟
2
1
𝜇𝑠 × 10 = ( ) × 2
2
𝜇𝑠 = 0,05

AULA 06 – Dinâmica (II) 92


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Gabarito: C
Questão 3.
Na figura o coeficiente de atrito cinético entre os blocos de 2 kg e 3 kg é 0,3. Não há atrito na
superfície horizontal e nas polias. Ache a magnitude da aceleração com que se movimenta o bloco
de 2 kg.

a) 7,5 m/s²
b) 2,3 m/s²
c) 8,8 m/s²
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d) 5,86 m/s²
e) 9,2 m/s²
Comentários:
Podemos notar facilmente que os três blocos têm a mesma aceleração. Isto porque para um
mesmo intervalo de tempo o deslocamento é o mesmo.
Podemos aplicar a regra de Atwood!
Graficando somente as forças que ajudam a pôr em movimento.

Logo:
𝑚1 𝑔 − 𝜇𝑁 − 𝜇𝑁
𝑎= … (𝐼 )
𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3
Cálculo de N
Diagrama do corpo livre de 𝑚3

AULA 06 – Dinâmica (II) 93


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Na vertical:
𝑁3 = 𝑚3 𝑔 = 2
𝑁3 = 20
Substituindo valores em (I):
10 × 10 − 0,3 × 20 − 0,3 × 20 88
𝑎= =
10 + 3 + 2 15

𝑎 = 5,86 𝑚/𝑠 2
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Gabarito: D
Questão 4.
Uma força F aplicada a um bloco A arrasta por atrito a outros blocos B e C. Se não há atrito com
o piso, ache o coeficiente de atrito comum entre os blocos 𝐴 − 𝐶 e 𝐵 − 𝐶 para que o deslizamento
relativo entre os blocos seja iminente. Assuma que a massa dos três blocos é a mesma.

a) 3F/(4mg)
b) 4F/(3mg)
c) 4mg/(3F)
d) 3mg/(4F)
e) F/mg
Comentários:
Do diagrama do corpo livre para todo o sistema, notamos que a força de atrito entre os blocos
seria uma força interna e não há atrito no solo.
Na horizontal
̅̅̅
∑𝐹𝐻 = 𝑀𝑇 𝑎
̅

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⇒ 𝐹 = (3𝑚) 𝑎 … (𝐼 )
Diagrama do corpo livre do bloco C

* C tende a permanecer em repouso em relação a A, logo 𝑓1 em C está direcionada para frente.


* B tende a permanecer em repouso em relação a C, logo 𝒇𝟐 em C está direcionada para trás.
Na vertical:
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
𝑁1 + 𝑁2 = 𝑚𝑔 … (𝐼𝐼 )
Na horizontal:
𝜇𝑁1 + 𝜇𝑁2 = 𝑚𝑎 … (𝐼𝐼𝐼 )
Diagrama do corpo livre do bloco B
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̅̅̅
∑𝐹𝐻 = 𝑚𝑎
̅
𝜇𝑁2 = 𝑚𝑎 … (𝐼𝑉 )
(IV) em (III) e desenvolvendo:
𝜇𝑁1 = 2𝑚𝑎 … (𝑉 )
De (IV) e (V) e substituindo (II):
𝜇 (𝑁1 + 𝑁2 ) = 3𝑚𝑎
𝜇 (𝑚𝑔 ) = 3𝑚𝑎
Em (I):
𝐹 = 𝜇𝑚𝑔
𝐹
𝜇=
𝑚𝑔

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Gabarito: E
Questão 5.
Um corpo de massa 3 kg realiza um movimento circular com velocidade variando segundo a
equação
𝑣 (𝑡) = 3𝑡
Sabendo que o raio da trajetória é de 100 m, qual é o valor da força resultante sobre o corpo no
instante de tempo 𝑡 = 10𝑠?
A) 𝟕 √𝟏𝟎 𝑵
B) 𝟖√𝟏𝟎 𝑵
C) 9 √10 𝑁
D) 10 √10 𝑁
Comentários:
Para o instante de tempo t = 10 s, temos:
𝑣 (10) = 3 ⋅ 10 = 30 𝑚/𝑠
A aceleração tangencial do móvel é de 3 m/s². Vamos, agora, descobrir a aceleração centrípeta.
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𝑣2 30²
𝑎𝑐𝑝𝑡 = = = 9 𝑚/𝑠²
𝑅 100
Desta maneira, a aceleração total
𝑎2 = 𝑎2 𝑐𝑝𝑡 + 𝑎²𝑡
𝑎2 = 81 + 9 = 90
𝑎 = 3√10 𝑚/𝑠²
Assim, a força resultante é:
𝐹 = 𝑚 ⋅ 𝑎 = 3 ⋅ 3√10

𝐹 = 9√10 𝑁
Gabarito: C
Questão 6.
Um corpo de massa m repousa sobre um plano inclinado de coeficiente de atrito 𝜇. O bloco está
a uma altura H do solo. Se de uma hora para outra o atrito deixasse de existir, quanto tempo ele
levaria para atingir o solo?
𝟐𝑯(𝟏−𝝁 𝟐)
a) √
𝒈

2𝐻(1+𝜇2)
b) √
𝑔𝜇²

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2𝐻
c) √
𝑔𝜇²

2𝐻(1+𝜇2)
d) √
𝑔

2𝐻(1−𝜇2)
e) √
𝑔𝜇²

Comentários:
Para o equilíbrio do bloco na situação inicial, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 ⋅ 𝜇
𝑡𝑔𝜃 = 𝜇
Podemos fazer o seguinte triângulo:
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Desta maneira, temos os valores de seno e cosseno.


Caso não haja atrito, o corpo terá aceleração 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 para baixo na direção do plano inclinado. A
distância percorrida pelo bloco é dada por:
𝑯
𝒔𝒆𝒏𝜽 =
∆𝑺
𝑯
∆𝑺 =
𝒔𝒆𝒏𝜽
𝐻 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 2
= 𝑡
𝑠𝑒𝑛𝜃 2
2
2𝐻 2
2𝐻(1 + 𝜇2 )
𝑡 = =𝑡 =
𝑔𝑠𝑒𝑛²𝜃 𝑔𝜇²

AULA 06 – Dinâmica (II) 97


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2𝐻(1 + 𝜇2 )
𝑡=√
𝑔𝜇²

Gabarito: C
Questão 7.
Um corpo está descrevendo um Movimento Circular com módulo da velocidade variando segundo
a lei:
𝑉(𝑡) = 3 ⋅ 𝑡
Se a aceleração total do corpo vale 5 m/s² no instante t = 1 segundos, qual é o raio da trajetória?
a) 2,0 𝑚
b) 1,0 𝑚
c) 1,25 𝑚
d) 2,25 𝑚
e) 𝟑, 𝟎 𝒎
Comentários:
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Pela equação da velocidade, vemos que o módulo da aceleração tangencial vale 3 m/s.
Desta maneira, temos:
𝜸𝟐 = 𝒂²𝒕 + 𝒂²𝒄𝒑𝒕
52 = 3² + 𝑎²𝑐𝑝𝑡
𝑚 𝑣2
𝑎𝑐𝑝𝑡 = 4 2
=
𝑠 𝑅
32
4=
𝑅
𝑅 = 2,25 𝑚
Gabarito: D
Questão 8.
Um corpo de massa m está deslizando uma superfície áspera com velocidade constante. O corpo
é puxado com uma força F com uma inclinação 𝛼 em relação à horizontal. Qual é o valor do
coeficiente de atrito entre o corpo e a superfície?

𝐹 ⋅𝑠𝑒𝑛𝛼
a)
𝑚𝑔+𝐹⋅𝑐𝑜𝑠𝛼

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𝐹⋅𝑠𝑒𝑛𝛼
b)
𝑚𝑔
𝑭⋅𝒄𝒐𝒔𝜶
c)
𝒎𝒈−𝑭⋅𝒔𝒆𝒏𝜶
𝐹⋅𝑐𝑜𝑠𝛼
d)
𝑠𝑒𝑛𝛼

Comentários:
Para a horizontal, temos:
𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝜇 ⋅ 𝑁
Para a vertical, temos:
𝑁 + 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑚𝑔
Assim, temos:
𝑭 ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝜶 = 𝝁 ⋅ (𝒎𝒈 − 𝑭 ⋅ 𝒔𝒆𝒏𝜶)
𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜇=
𝑚𝑔 − 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼
Gabarito: C
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Questão 9.
(EsPCeX – 2004) Um bloco retangular 𝑀 de massa 18 𝑘𝑔 é puxado com uma força 𝐹 de 126 𝑁 ao
longo de um piso segundo uma trajetória retilínea e plana. Sabendo que o bloco se desloca com
uma velocidade constante, o valor do coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso é:
Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 𝑚/𝑠 2 e despreze a
resistência do ar.
a) 1,2
b) 1,1
c) 0,9
d) 0,7
e) 0,4
Comentários:
Se o bloco é puxado com uma força 𝐹 ao longo de uma superfície plana e horizontal, e ele
possui velocidade constante, ou seja, aceleração nula, temos que:
𝐹 − 𝑓𝑎𝑡 = 0
𝐹 = 𝑓𝑎𝑡
Na direção perpendicular ao plano horizontal, temos que:
𝑁=𝑃
Portanto, o atrito cinético entre o plano e o bloco é de:
𝐹 =𝜇⋅𝑁

AULA 06 – Dinâmica (II) 99


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𝐹 =𝜇⋅𝑃
126 = 𝜇 ⋅ 18 ⋅ 10
𝜇 = 0,7
Observação: a questão não menciona se o plano é horizontal ou inclinado. Aqui
consideramos que ele é horizontal, isto é, a aceleração da gravidade é perpendicular ao plano. Se
ele fosse inclinado, o bloco poderia ser puxado com uma força 𝐹 paralela ao plano, o bloco
poderia desenvolver um MRU ao longo do plano, mas a análise do exercício seria completamente
diferente.
Nesse novo caso, teríamos que decompor a força peso nas direções normal e tangente ao
plano, e fazer mesma análise das forças, sabendo que o corpo está descrevendo um MRUV ao
longo do plano.
Gabarito: D
Questão 10.
(EsPCeX – 2004) Na figura abaixo, um bloco A de massa 3kg está ligado a um bloco B de massa
2kg através de um fio e polia ideais e a resistência do ar é desprezível. Sabendo que o conjunto se
encontra em equilíbrio estático, podemos afirmar que o módulo da força de atrito entre o bloco
A e o plano inclinado, em N, vale:
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Dados: Considere a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², cos 30° = 0,9 e
𝑠𝑒𝑛 30° = 0,5.

a) 2
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8
Comentários:
Inicialmente, vamos calcular a força de tração no fio, dado que B está em repouso e o valor
da componente da força peso de A na direção do plano inclinado:
𝑇 = 𝑃𝐵 = 2 ⋅ 10 = 20 𝑁
𝑃𝐴𝑥 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30°
1
𝑃𝐴𝑥 = 3 ⋅ 10 ⋅
2

AULA 06 – Dinâmica (II) 100


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𝑃𝐴𝑥 = 15 𝑁

Note que no bloco A, a tração está para cima no plano inclinado e vale 20 N, enquanto 𝑃𝐴𝑥
está para baixo, com valor de 15 N. Assim, a tendência do bloco A é subir o plano inclinado.
Portanto, a força de atrito entre A e o plano é para baixo, contrária a tendência de movimento e
vale:

𝑓𝑎𝑡 + 𝑃𝐴𝑥 = 𝑇
𝑓𝑎𝑡 + 15 = 20
𝑓𝑎𝑡 = 5 𝑁
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Gabarito: C
Questão 11.
(EsPCeX – 2003) No sistema representado na figura abaixo, em equilíbrio estático, as polias e os
fios são ideais e a resistência do ar é desprezível. A aceleração da gravidade local é igual a 𝑔, a
massa do bloco I vale 𝑀 e é o triplo da massa do bloco II.
Dados: cos 30° = √3/2 e 𝑠𝑒𝑛 30° = 1/2.
Neste sistema, a força de atrito entre o bloco I e a superfície do plano inclinado vale

a) 4𝑀𝑔
b) 7𝑀𝑔/3
c) 7𝑀𝑔
d) 𝑀𝑔/3
e) 𝑀𝑔
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças sem o atrito, para analisarmos a tendência do movimento, temos:

AULA 06 – Dinâmica (II) 101


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Assim, como o sistema está em equilíbrio estático, sem colocarmos ainda o atrito, pois
vamos analisar a tendência do movimento, temos:
2𝑇 = 𝑃𝐼𝐼
𝑀
2𝑇 = ⋅ 𝑔
3
Lembrando que 𝑀𝐼 = 𝑀 = 3 ⋅ 𝑀𝐼𝐼 . Logo:
𝑀 ⋅𝑔
𝑇=
6
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No bloco I, temos:
𝑀 ⋅𝑔
𝑃𝐼𝑥 = 𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30° =
2
Logo, o peso de I é maior que a tração no fio, ou seja, a tendência do movimento é de
descer o plano. Então, temos o seguinte diagrama de forças:

Logo:
𝑇 + 𝑓𝑎𝑡 = 𝑃𝐼 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 30°
𝑀⋅𝑔 𝑀⋅𝑔
+ 𝑓𝑎𝑡 =
6 2

AULA 06 – Dinâmica (II) 102


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𝑀 ⋅𝑔
𝑓𝑎𝑡 =
3
Gabarito: D
Questão 12.
(EsPCeX – 2001) A figura mostra um corpo 𝐴 de massa 𝑚 = 3 𝑘𝑔, apoiado em uma parede vertical
onde o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vale 𝜇𝑒 = 0,2. Então o valor mínimo
de |𝐹⃗ | para mantê-lo em equilíbrio é:
Dado: 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2

a) 40 N
b) 150 N
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c) 120 N
d) 80 N
e) 30 N
Comentários:
Fazendo o diagrama de forças no bloco 𝐴, temos:

Para que o bloco permaneça em equilíbrio, devemos ter que:


𝐹=𝑁
𝑃𝐴 = 𝑓𝑎𝑡
Mas, da teoria sabemos que:
𝑓𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
Portanto:
𝑓𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝐹
Entretanto, 𝑃𝐴 = 𝑓𝑎𝑡 , então:

AULA 06 – Dinâmica (II) 103


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𝑃𝐴 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝐹
Ou:
𝜇𝑒 ⋅ 𝐹 ≥ 𝑃𝐴
𝑃𝐴
𝐹≥
𝜇𝑒
Portanto, o menor valor de 𝐹 é dado por:
𝑃𝐴
𝐹=
𝜇𝑒
Substituindo valores, temos:
3 ⋅ 10
𝐹=
0,2
𝐹 = 150 𝑁
Gabarito: B
Questão 13.
(VINICIUS FULCONI) Qual é a força F mínima necessária para tirar o bloco do repouso da figura,
sabendo que sua massa é 𝑚 = 11 𝑘𝑔,o coeficiente de atrito entre o bloco e plano vale 𝜇𝑒 = 0,5
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e 𝜃 = 37°. Considere 𝑐𝑜𝑠37° = 0,8.

a) 30 N
b) 40 N
c) 50 N
d) 60 N
Comentário:
Usando a figura do enunciado para marcar as forças:

AULA 06 – Dinâmica (II) 104


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Com isso, analisando as forças:


𝐸𝑚 𝑥: 𝐹 𝐶𝑜𝑠 𝜃 = 𝐹𝑎𝑡 = 𝜇𝑒 . 𝑁
𝐸𝑚 𝑦: 𝐹 . 𝑆𝑒𝑛 𝜃 + 𝑁 = 𝑃 ⇒ 𝑁 = 𝑃 − 𝐹 . 𝑆𝑒𝑛 𝜃
Substituindo, temos:
4 1 3
𝐹 . 𝐶𝑜𝑠 37° = 𝜇𝑒 . (𝑃 − 𝐹 . 𝑆𝑒𝑛 37° ) ⇒ 𝐹 . (110 − 𝐹 . ) ⇒ 8𝐹 = 550 − 3𝐹
=
5 2 5
⇒ 11𝐹 = 550
𝐹 = 50 𝑁
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Gabarito: C
Questão 14.
(VINICIUS FULCONI) Duas massas pontuais iguais giram com velocidade angular 𝜔 em relação ao
eixo vertical mostrado. Qual é a tração no fio 1?

a) 0,5𝑚𝜔2 𝑎
b) 𝑚𝜔2 𝑎
c) 2𝑚𝜔2 𝑎
d) 3𝑚 𝜔2 𝑎
Comentário:
Usando a figura do enunciado para marcar as forças:

AULA 06 – Dinâmica (II) 105


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Com isso, analisando as forças:


𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜: 𝑇1 − 𝑇2 = 𝑚𝜔2 𝑎
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜: 𝑇2 = 𝑚𝜔2 2𝑎
Somando as equações, temos:
𝑇1 = 𝑚𝜔2 𝑎 + 𝑚𝜔2 2𝑎
𝑇1 = 3𝑚𝜔2 𝑎
Gabarito: D
Questão 15.
(VINICIUS FULCONI) Um jovem está de pé em uma superfície horizontal, com coeficientes de atrito
iguais a 0,05 e 0,03. Se ele está a 256 m de um poste e parte do repouso, qual é o menor tempo
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que ele chegara?


a) 20 s
b) 16 s
c) 32 s
d) 24 s
e) 30 s
Comentário:
Ao caminhar, o atrito que atua sobre a pessoa é o atrito estático, pois o ponto de contato entre o
chão e o pé da pessoa não deslocamento relativo. O coeficiente de atrito estático é sempre maior
que o cinético.
𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝜇𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜 ⋅ 𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝜇𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜 ⋅ 𝑚𝑔 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝜇𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜 ⋅ 𝑔 = 𝑎
0,05 ⋅ 10 = 𝑎 = 0,5 𝑚/𝑠²
Ele realiza um movimento acelerado:
𝑎𝑡 2
Δ𝑆 = +
2
𝑡2
256 =
4

AULA 06 – Dinâmica (II) 106


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𝑡 = 32 𝑠
Gabarito: C
Questão 16.
(VINICIUS FULCONI) Uma esfera é abandonada de uma grande altura e o ar oferece uma força de
resistência cujo módulo é proporcional ao quadrado da velocidade. Se após um grande tempo de
descida da esfera, esta adquire uma velocidade constante de 10 m/s, que valor tem a aceleração
quando sua velocidade é de 5 m/s? Considere g = 10 m/s².
a) 5 m/s²
b) 6,5 m/s²
c) 7 m/s²
d) 7,5 m/s²
e) 8 m/s²
Comentário:
No momento em que atinge velocidade constante de 10 m/s, temos:
𝐹𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
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𝑚 ⋅ 𝑔 = 𝑘 ⋅ 𝑉²
𝑚 ⋅ 10 = 𝑘 ⋅ 100
𝑘 1
=
𝑚 10

Quando a esfera está com velocidade de 5 m/s, o peso do corpo é maior que a resistência do ar
e, portanto, teremos uma resultante.
𝑚 ⋅ 𝑔 − 𝑘 ⋅ 𝑉2 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑘
𝑔− ⋅ 𝑉2 = 𝑎
𝑚
1
10 − ⋅ 52 = 𝑎
10
𝑎 = 7,5 𝑚/𝑠²
Gabarito: D
Questão 17.
(VINICIUS FULCONI) Um bloco de massa m está sobre um plano inclinado de ângulo 𝜃. Esse bloco
está preso, através de uma corda ideal, a outro bloco de massa 𝑀 > 𝑚. O plano inclinado está
fixo e a polia é ideal. O coeficiente de atrito estático entre o bloco m e o plano vale 𝜇𝑒 . Analise as
assertivas abaixo:

AULA 06 – Dinâmica (II) 107


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𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(I) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 < .
𝑚⋅𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(II) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 ≥
𝑚
𝑀−𝑚⋅𝑠𝑒𝑛𝜃
(III) O sistema estará em repouso para 𝜇𝑒 ≥
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𝑚⋅𝑐𝑜𝑠𝜃

Assinale a alternativa correta.


a) Apenas I é correta.
b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Apenas I e II são corretas.
e) Apenas I e III são corretas.
Comentário:
Para analisar a situação de movimento do bloco, precisamos analisar as forças que a atuam sobre
ele:

AULA 06 – Dinâmica (II) 108


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Para que o sistema não entre em movimento:


𝑓𝑎𝑡𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
Para equilíbrio dos blocos:

𝑀𝑔 = 𝑇
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{
𝑇 = 𝑚𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑓𝑎𝑡𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑎
Desta maneira, temos:
𝑀𝑔 − 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ (𝑚𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃)

𝑀 − 𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝜇𝑒 ≥
𝑚 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
Caso essa condição não seja satisfeita, os blocos entraram em movimento.
(I) FALSA. Contraria a expressão acima.
(II) FALSA. Note que:
𝑀 − 𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑀 − 𝑚 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃

𝑚 𝑚 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
Desta maneira, há valores que não são compreendidos no intervalo.
(III) VERDADEIRA. Exatamente o que foi deduzido.
Gabarito: C
Questão 18.
(VINICIUS FULCONI) Uma caixa desliza ao longo de um plano com atrito e inclinação 𝜃 em relação
à horizontal. Gradativamente, aumenta-se o ângulo de inclinação 𝜃 da rampa. Qual será o
comportamento da força de atrito?

AULA 06 – Dinâmica (II) 109


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a) Diminui linearmente com o ângulo.


b) Aumenta linearmente com o ângulo.
c) Aumenta.
d) Diminui.
e) Não se altera.
Comentário:
Primeiramente, devemos calcular a força de atrito. Veja a decomposição das forças.
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Na direção normal ao plano, a força normal é igual a componente do peso 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 .


𝑁 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
A força de atrito é dada por:
𝐹𝑎𝑡 = 𝜇𝑁
𝐹𝑎𝑡 = 𝜇𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
Quando aumentando o ângulo de inclinação, o valor de cosseno diminui e, portanto, também
diminui.
Gabarito: D
Questão 19.
(VINICIUS FULCONI) Uma gota de chuva cai verticalmente, a partir do repouso, numa região em
que há apenas o campo gravitacional. A figura nos dá o módulo da velocidade da gota em função

AULA 06 – Dinâmica (II) 110


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do tempo. A força de resistência que o ar aplica na gota é dada por 𝐹 = 𝐾. 𝑣². Qual é a massa da
gota?

𝑘𝑣²
a)
3𝑔
𝑘𝑣²
b)
𝑔
𝑘𝑣²
c)
2𝑔
𝑘𝑣
d)
𝑔
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𝑘𝑣
e)
2𝑔

Comentário:
No momento em que o corpo atinge a velocidade limite v, a força peso se iguala a força de
resistência do ar.

𝑚𝑔 = 𝑘𝑣²
𝑘𝑣²
𝑚=
𝑔
Gabarito: B
Questão 20.
Considere um sistema formado por um plano inclinado fixo, um jogo de polias e dois blocos. O
bloco vermelho tem massa M e o bloco azul tem massa m. Se o sistema está em repouso, qual é
o coeficiente de atrito entre o plano e o bloco azul?

AULA 06 – Dinâmica (II) 111


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𝑡𝑔𝜃⋅𝑚
a) 𝜇 =
𝑀+𝑚
𝑡𝑔𝜃⋅𝑀
b) 𝜇 =
𝑚

c) 𝜇 = 𝑡𝑔𝜃
d) 𝜇 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃
𝑡𝑔𝜃 ⋅𝑀
e) 𝜇 = 𝑀
𝑚−4

Comentários:
Para o equilíbrio dos blocos, temos:

Para o equilíbrio dos blocos, temos:


𝑀𝑔
𝑇=
4
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑇𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝜇 ⋅ (𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑇𝑐𝑜𝑠𝜃)

AULA 06 – Dinâmica (II) 112


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𝑀𝑔 𝑀𝑔
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝜇 ⋅ (𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑐𝑜𝑠𝜃)
4 4
𝑀 𝑀
(𝑚 − ) 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 (𝑚 − )
4 4
𝜇 = 𝑡𝑔𝜃
Gabarito: C
Questão 21.
Um corpo está realizando um movimento circular de raio 12 metros. Em determinado instante, o
corpo tem velocidade 144 m/s e aceleração tangencial 5 m/s²? Qual é aceleração total do corpo?
a) 5 𝑚/𝑠²
b) 12 𝑚/𝑠²
c) 13 𝑚/𝑠²
d) 7 𝑚/𝑠²
Comentários:
Aceleração total do corpo é a soma entre a centrípeta e a tangencial do corpo. Já foi nos dado a
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tangencial.
A aceleração centrípeta é dada por:
𝑣2 144
𝑎𝑐𝑝𝑡 = = = 12 𝑚/𝑠²
𝑅 12
Desta maneira, temos:
𝛾 2 = 𝑎²𝑐𝑝𝑡 + 𝑎²𝑡
𝛾 2 = 144 + 25 = 169
𝛾 = 13 𝑚/𝑠²
Gabarito: C
Questão 22.
Um corpo está realizando um movimento circular de raio 1 m. O corpo parte do repouso no
instante t = 0 e, após 10 s, sua aceleração tangencial e igual a sua aceleração centrípeta. Qual é a
velocidade no corpo nesse instante?
a) 1000 𝑚/𝑠
b) 100 𝑚/𝑠
c) 10 𝑚/𝑠
d) 1 𝑚/𝑠
e) 0,1 𝑚/𝑠
Comentários:
No instante de tempo igual a 10 s, a velocidade do corpo é:

AULA 06 – Dinâmica (II) 113


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𝑣 = 10 ⋅ 𝑎𝑡
Sua aceleração centrípeta é:
𝑣2
𝑎𝑐𝑡𝑝 =
𝑅
Como as acelerações são iguais, temos:
𝑣2 𝑣
=
𝑅 10
𝑣 1
=
1 10
𝑣 = 0,1 𝑚/𝑠
Gabarito: E
Questão 23.
Um pêndulo cônico de comprimento L está rodando com velocidade angular constante e o fio
está desviado um ângulo 𝜃 em relação a vertical. Determine a frequência (f) de seu movimento.
2𝜋 𝐿
a) √𝑔
1
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1 𝑔
b) √𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
2𝜋

1 𝑔
c) √
2𝜋 𝐿𝑠𝑒𝑛𝜃

1 𝑔
d) √𝐿𝑡𝑎𝑛𝜃
2𝜋

2𝜋 𝑔.𝑐𝑜𝑠𝜃
e) √
1 𝐿

Comentários:

AULA 06 – Dinâmica (II) 114


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𝑚𝜔²𝑅 𝜔²𝑅
𝑡𝑔𝜃 = =
𝑚𝑔 𝑔

𝑔 ⋅ 𝑡𝑔𝜃
𝜔=√ = 2𝜋𝑓
𝑅

Mas, 𝑅 = 𝐿𝑠𝑒𝑛𝜃

𝑔 ⋅ 𝑡𝑔𝜃
√ = 2𝜋𝑓
𝐿𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔
√ = 2𝜋𝑓
𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
1 𝑔
𝑓= √
2𝜋 𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
Gabarito: B

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Questão 24.
Um automóvel sobe uma rampa de 37° com uma velocidade de 36 km/h. O coeficiente de atrito
entre as rodas e a pista é 0,3. Aproximadamente qual a distância percorrida pelo automóvel até
parar? Considere o cos (37°) = 0,8.
a) 67,1 m
b) 77,1 m
c) 87,1 m
d) 97,1 m
Comentários:
Cálculo da distância:
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De:
𝑉𝑓2 = 𝑉02 − 2𝑎𝑑
02 = 36 2 − 2 × 𝑎 × 𝑑
362
𝑑= III
2𝑎

Cálculo da aceleração:

No eixo Y: (não há translação)

∑ 𝐹̅𝑌 = 0̅

𝑁 = 𝑚𝑔 cos 37°
Eixo X:

AULA 06 – Dinâmica (II) 116


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∑ 𝐹̅𝑋 = 𝑚𝑎̅

𝑚𝑔 sin 37° + 𝜇𝑘 𝑁 = 𝑚𝑎
𝑚𝑔 sin 37° + 𝜇𝑘 𝑚𝑔 cos 37° = 𝑚𝑎
3 4
𝑎 = 10 ( + 0,3 × )
5 5
𝑎 = 8,4 𝑚/𝑠 2 II
II em III
362
𝑑=
2 × 8,4
𝑑 = 77,14

Gabarito: B
Questão 25.
Uma força de 100 N atua sobre o bloco de 300 N como indicado na figura. Se os coeficientes de
atrito entre o bloco e o plano são 𝜇𝑠 = 0,25 e 𝜇𝑘 = 0,20; encontre a magnitude da força de atrito.
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a) 60 N
b) 48 N
c) 12 N
d) 36 N
Comentários:
Averiguemos se o bloco está em repouso ou em movimento.
Fazendo o diagrama do corpo livre do bloco
Decompondo o peso:
𝑊 = 300 𝑁
𝑊 cos 37° = 240
𝑊 sen 37° = 180

AULA 06 – Dinâmica (II) 117


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Notamos que 180 > 100:


O atrito atua para cima
Para pôr em movimento deve-se vencer 𝑓𝑠𝑚á𝑥 :
𝑓𝑠𝑚á𝑥 = 𝜇𝑠 𝑁
Mas 𝑁 = 240:
𝑓𝑠𝑚á𝑥 = 0,25 × 240 = 60
Concluímos:
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A resultante: 180 − 100 = 80 N é maior que 𝑓_𝑠𝑚á𝑥, portanto, o bloco desliza para baixo
aceleradamente.
A força de atrito cinético (𝑓𝑘 ) atua quando o bloco desliza.
𝑓𝑘 = 𝜇𝑘 × 𝑁
𝑓𝑘 = 0,20 × 240
𝑓𝑘 = 48 𝑁
Gabarito: B
Questão 26.
Uma massa pontual de 0,5 kg gira sem atrito sobre uma superfície horizontal, descrevendo um
círculo de raio 0,8 m com um período de 0,4 s. A força que o mantém girando em N, é:
a) 2𝜋 2
b) 4𝜋 2
c) 6𝜋 2
d) 10𝜋 2
Comentários:
Esbocemos um gráfico do movimento realizado pela massa pontual.

AULA 06 – Dinâmica (II) 118


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* 𝑚 = 0,5 𝑘𝑔
* 𝑅 = 0,8 𝑚
* 𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 = 0,4 𝑠
* Pede-se para calcular a tração na corda (T).
Diagrama do corpo livre da massa pontual

A direção radial é AO e a perpendicular é a vertical.


As forças segundo o Diagrama do corpo livre já não precisam ser decompostas.
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Na vertical:
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
𝑅 = 𝑚𝑔
Na direção radial:
∑𝐹̅𝑟𝑎𝑑 = 𝑚𝑎̅𝑐𝑝
⇒ 𝑇 = 𝑚𝜔2 𝑅 … (𝐼 )
Cálculo de 𝜔:
Relembrando o Movimento Circular Uniforme.
𝜃 2𝜋 2𝜋
𝜔= = =
𝑡 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 0,4
𝜔 = 5𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠
Substituindo os dados em (I):
𝑇 = 0,5 × 52 × 0,8

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Resolvendo:
𝑇 = 10𝜋 2
Gabarito: D
Questão 27.
No pêndulo cônico da figura; 𝜃 = 37° e 𝑅 = 0,3 𝑚. Achar a velocidade angular do movimento de
m.

a) 3 rad/s
b) 4 rad/s
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c) 5 rad/s
d) 8 rad/s
Comentários:
Diagrama do corpo livre da massa m

A direção radial é OA; a outra direção será vertical.


Decompondo a tração T.

AULA 06 – Dinâmica (II) 120


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Na vertical
Há equilíbrio
∑𝐹̅𝑣 = 0̅
⇒ 𝑇 cos 𝜃 = 𝑚𝑔 … (𝐼 )
Na direção radial
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∑𝐹̅𝑟𝑎𝑑 = 𝑚𝑎̅𝑐𝑝
⇒ 𝑇 sen 𝜃 = 𝑚𝜔2 × 𝑅 … (𝐼𝐼 )
(𝐼𝐼) ÷ (𝐼 ):
sen 𝜃 𝜔2 𝑅 0,3
= ⇒ tg 37° = 𝜔2 ×
cos 𝜃 𝑔 10
3 0,3
= 𝜔2 ×
4 10
𝜔 = 5 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
Gabarito: C
Questão 28.
As estações espaciais do futuro poderão ser projetadas com um movimento rotacional para
simular uma gravidade artificial. Se a distância desde o eixo de rotação até o anel externo habitado
é de 100 m. Achar a velocidade angular de rotação necessária para simular uma gravidade igual à
metade da terrestre.
𝑚
(𝑔 = 10 2 )
𝑠

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a) 5 √2 𝑟𝑎𝑑/𝑠
√5
b) 𝑟𝑎𝑑/𝑠
5

c) 10 rad/s
√5
d) 𝑟𝑎𝑑/𝑠
10

Comentários:
Achemos o diagrama do corpo livre no anel
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Dado do problema:
1
𝐹= (𝑚𝑔)
2
Além disso:
A força centrípeta que provoca rotação é F. De:
𝐹𝑐𝑝 = 𝑚𝜔2 × 𝑅
Logo:
1
𝑚𝑔 = 𝑚𝜔2 𝑅
2
10
= 𝜔2 × 100
2
√5
𝜔= 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
10
Gabarito: D

AULA 06 – Dinâmica (II) 122


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Questão 29.
Um bloco homogêneo de massa (m) está colocado em um plano inclinado formando um ângulo 
com a horizontal, conforme a figura. Existem duas condições possíveis para esse bloco:
I) permanecer em equilíbrio estático sob ação de uma força de atrito estático, cujo coeficiente de
atrito estático é e; ou
II) descer o plano inclinado sob a ação de uma força de atrito dinâmico, cujo coeficiente de atrito
dinâmico é d. Adotando g para a intensidade da aceleração da gravidade no local, é correto
afirmar que:

a) e = sen 
b) e = tg 
c) d > tg 
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d) d = tg 
Comentários:
Considerando as forças que estão agindo sobre o bloco, temos:

Para todos os tipos de movimento, temos equilíbrio do bloco na direção normal ao plano e,
portanto, temos:
𝑁 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 (𝐸𝑞1)
A partir de agora, iremos dividir a solução em quatro partes.

I) Equilíbrio estático – Sem estar na iminência de movimento


Quando o bloco não está na eminência do movimento, a única coisa que podemos garantir no
sistema é que a força de atrito será igual à componente 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃.

AULA 06 – Dinâmica (II) 123


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Lembre-se que a força de atrito é construída por uma desigualdade:


𝐹𝑎𝑡 ≤ 𝜇𝑒 ⋅ 𝑁
Nessa primeira situação, não é possível determinar o coeficiente de atrito estático.
II) Equilíbrio estático – Iminência de movimento
Para a situação de iminência de movimento, temos que a força de atrito assume seu valor de 𝜇𝑒 ⋅
𝑁 e, portanto, temos:

𝜇𝑒 ⋅ 𝑁 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
Substituindo a Eq 1:

𝜇𝑒 ⋅ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃

𝜇𝑒 = 𝑡𝑔𝜃

Apenas nessa situação de IMINÊNCIA podemos usar o resultado acima.


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Assim, teríamos a alternativa B como correta.


III) Descendo o plano com aceleração 𝑎⃗
Considerando que o bloco está descendo com aceleração a, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Como o bloco está em movimento relativo com a superfície, a força de atrito será cinética.
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐 ⋅ 𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Substituindo a equação 1:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐 ⋅ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐 ⋅ 𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑎

Como nessa direção a aceleração deve ser positiva, devemos ter:


𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐 ⋅ 𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 > 0

𝑡𝑔𝜃 > 𝜇𝑐

IV) Equilíbrio dinâmico – Descendo o plano com velocidade constante.


Se o bloco desce o plano com velocidade constante, há equilíbrio na direção paralela ao plano e,
portanto, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐹𝑎𝑡

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Como o bloco tem movimento relativo em relação ao plano, a força de atrito é cinética.
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇𝑐 ⋅ 𝑁
Substituindo a equação 1, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇𝑐 ⋅ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃

𝑡𝑔𝜃 = 𝜇𝑐
Assim, teríamos a alternativa D como correta.
Gabarito: B ou D
Questão 30.
A figura abaixo mostra um sistema que se encontra em equilíbrio. Sabendo que a massa do bloco
B é igual a 24 𝑘𝑔 e que o bloco A está na iminência de descer a rampa, assinale a opção que
corresponde ao valor da massa do bloco A.
Considere 𝑔 = 10𝑚 /𝑠 2
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a) 40 𝑘𝑔
135
b) 𝑘𝑔
4

c) 48 𝑘𝑔
300
d) 𝑘𝑔
7

e) 3 kg
Comentário:
Analisando as forças do sistema:

AULA 06 – Dinâmica (II) 125


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N
T
T T
Fat

Pa

Pb

Dessa forma, temos que:


- Do bloco B:
2𝑇 = 𝑚𝑏 . 𝑔 = 24 . 10 ⇒ 𝑇 = 120 𝑁
- Do bloco A:
𝑁 = 𝑚𝑎 . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠 37° 𝑒 𝑚𝑎 . 𝑔 . 𝑆𝑒𝑛 37° = 𝑇 + 𝐹𝑎𝑡 = 𝑇 + 𝜇𝑐 . 𝑁
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Com isso:
𝑚𝑎 . 𝑔 . 𝑆𝑒𝑛 37° = 𝑇 + 𝐹𝑎𝑡 = 𝑇 + 𝜇𝑐 . 𝑚𝑎 . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠 37°
3 4 4 30 16 14
𝑚𝑎 . 10 . = 120 + . 𝑚𝑎 . 10 . ⇒ 𝑚𝑎 = 120 + 𝑚𝑎 ⇒ 𝑚 = 120
5 10 5 5 5 5 𝑎
300
𝑚𝑎 = 𝑘𝑔
7
Gabarito: D
Questão 31.
Um avião que voa a uma velocidade de 360 𝑘𝑚/ℎ efetua um loop. Assinale a alternativa que
corresponde ao raio do loop para que a força no ponto mínimo do loop o piloto comprime seu
assento seja 5 vezes seu peso.
Considere a aceleração gravitacional igual a 10 𝑚/𝑠 2

a) 250 𝑚
b) 400 𝑚
c) 600 𝑚

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d) 750 𝑚
e) 250 m
Comentário:
Transformando a velocidade para 𝑚/𝑠:
𝑘𝑚
𝑣 = 360 = 100 𝑚/𝑠

Desenhando o sistema de forças:

Do enunciado:
𝑁 = 5𝑚𝑔
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Com isso, temos que:


𝑚𝑣 2 𝑚𝑣 2
𝑁 − 𝑚𝑔 = ⇒ 5𝑚𝑔 − 𝑚𝑔 = 4𝑚𝑔 =
𝑟 𝑟
𝑚𝑣 2 𝑣2 1002 1000
4𝑚𝑔 = ⇒ 4𝑔 = ⇒ 4 . 10 = ⇒𝑟 =
𝑟 𝑟 𝑟 4
𝑟 = 250 𝑚
Gabarito: A
Questão 32.
(EEAR-2020.1) Num pêndulo cônico uma pequena esfera de massa igual a 2 kg está suspensa por
um fio ideal, de massa desprezível e com 4 m de comprimento. Sabendo que a esfera descreve
movimento circular uniforme, com o centro em C, qual o valor da velocidade angular dess e
movimento, em rad/s? Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².

AULA 06 – Dinâmica (II) 127


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a) √2 ⁄2
b) √3 ⁄2
c) √5
d) 2 √5
Comentários:
Considere as forças atuando sobre a partícula:

𝑚𝑣 2
𝑡𝑔60° = 𝑅
𝑚𝑔
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𝑣2
𝑡𝑔60° =
𝑅𝑔
Para os fatores geométricos do problema, temos:

𝑡𝑔60° = 𝑅/4
𝑅 = 2√3 𝑚
Substituindo na expressão da velocidade, temos:
𝑣2
𝑡𝑔60° =
2 √3 ⋅ 10
√3 = v22 √3 ⋅ 10𝑣 = √60 𝑚/𝑠
A velocidade angular é dada por:
𝑣=𝜔⋅𝑅
√60 = 𝜔 ⋅ 2√3

𝜔 = √5

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Gabarito: C
Questão 33.
Considere dois corpos A e B mostrados na figura. O bloco A tem massa M e o bloco B tem massa
m. Para uma força constante F aplicada no bloco A, o bloco permanece em repouso em relação a
A na eminência de se movimentar. Qual é o coeficiente de atrito entre A e B?

𝑔 (𝑚)
a)
𝐹
𝑔 (𝑀 )
b)
𝐹
𝑔(𝑀−𝑚)
c)
𝐹
𝑔(𝑀+𝑚)
d)
𝐹
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𝑔(𝑀²)
e)
𝐹𝑚

Comentários:
Se não há movimento relativo entre os móveis A e B, temos:

Para o bloco A, temos:


𝐹 − 𝑁 = 𝑀. 𝑎
Para o bloco B, temos:
𝑁 = 𝑚. 𝑎
𝑚𝑔 = 𝜇𝑁
Desta maneira, temos:
𝐹
𝑎=
𝑀+𝑚
Assim:

AULA 06 – Dinâmica (II) 129


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𝐹
𝑚𝑔 = 𝜇 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑎 = 𝜇 ⋅ 𝑚 ⋅
𝑀+𝑚
𝑔 (𝑀 + 𝑚)
𝜇=
𝐹
Gabarito: D

NÍVEL 3
Questão 1.
Um cubo homogêneo está a ponto de deslizar e de inclinar-se devido a força F. Determine a
medida de 𝜇 em função de 𝛼.
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2
a) 𝜇 =
1−𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
1
b) 𝜇 =
1+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
1
c) 𝜇 =
2+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
2
d) 𝜇 =
1+𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
2
e) 𝜇 =
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼

Comentário:
Faremos a decomposição das forças no bloco:

AULA 06 – Dinâmica (II) 130


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Se o bloco está na eminência de transladar:


𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝜇 ⋅ 𝑁
𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝜇 ⋅ (𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑚𝑔 )

𝐹
𝑚𝑔 = (𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼) (𝐸𝑞 1)
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𝜇
Na tendência limite de tombamento, apenas o ponto O estará em contato com solo. Neste
momento, faremos o torque resultante em relação ao ponto O. Considerando o lado do cubo
como a:

𝑎
𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ⋅ 𝑎 = 𝑚𝑔 ⋅
2
2𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑚𝑔 (𝐸𝑞 2)

Utilizando a equação (1) e a equação (2), temos:


𝐹
2𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = (𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 )
𝜇

2𝜇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼

1
𝜇=
2 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
Gabarito: C
Questão 2.
Um corpo está descendo o plano inclinado como mostrado na figura abaixo.

AULA 06 – Dinâmica (II) 131


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O bloco parte do repouso do topo do plano inclinado áspero de coeficiente de atrito 𝜇. Após sair
do plano, não há atrito entre o bloco e o solo. Quando tempo leva para o bloco atingir o ponto C?
𝐿
a) √ [2 − 𝑐𝑜𝑠𝜃 ]
2𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

𝐿
b) √ [2 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 ]
2𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

2𝐿
c) √
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𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
d) √
2𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

Comentários:
Para ir de A até B, temos:
𝐹𝑟 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑎 = 𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)
Assim, temos:
𝑡𝐴𝐵 2
𝐴𝐵 = 𝑎 ⋅
2
𝐿 𝑡𝐴𝐵 2
= 𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃) ⋅
𝑐𝑜𝑠𝜃 2
2𝐿
𝑡𝐴𝐵 = √
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)

Ele chegará ao ponto B com velocidade:


𝑣 = 𝑎 ⋅ 𝑡𝐴𝐵

2𝐿 2𝐿𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )


𝑣 = 𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 ) ⋅ √ =√
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑐𝑜𝑠𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 132


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Portanto, o tempo para percorrer a distância BC é dado por:


𝐵𝐶 = 𝑣 ⋅ 𝑡𝐵𝐶

2𝐿𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )


𝐿=√ ⋅ 𝑡𝐵𝐶
𝑐𝑜𝑠𝜃

𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑡𝐵𝐶 = √
2𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )

Desta forma, o tempo total é:

2𝐿 𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑡=√ +√
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃) 2𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )

𝐿 2 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑡 =√ [√ +√ ]
𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑐𝑜𝑠𝜃 2

𝐿
𝑡=√ [2 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 ]
2𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃(𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)
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Gabarito: B
Questão 3.
A figura abaixo mostra a velocidade e aceleração de um corpo em um determinado instante de
tempo de um movimento circular.
Considere as afirmações abaixo.

I. O corpo está aumentando sua velocidade em função do tempo e após 2 segundos do instante
da figura acima a velocidade do corpo é de 10 + 2√3 m/s.
II. O raio da trajetória desse movimento circular é dado por 100 metros.
III. A resultante de forças sobre o corpo é paralela à velocidade.
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.

AULA 06 – Dinâmica (II) 133


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d) Apenas I e II são verdadeiras.


e) Apenas I e III são verdadeiras.
Comentários:
I. Verdadeira.
Decompondo a aceleração do corpo, temos:

A aceleração centrípeta aponta para o centro da trajetória e a aceleração tangencial é paralela à


velocidade.
Para a aceleração tangencial, temos:
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𝑉 = 𝑉0 + 𝑎 𝑇 ⋅ 𝑡
𝑉 = 10 + √3 ⋅ 2
II. Verdadeira
Para a aceleração centrípeta, temos:
𝑣2
𝑎𝑐𝑝𝑡 =
𝑅
102
1=
𝑅
𝑅 = 100 𝑚
III. Falsa
A força resultante tem o sentido da aceleração.
Gabarito: D
Questão 4.
(AFA 2017) Dois pequenos corpos A e B são ligados a uma haste rígida através de fios ideais de
comprimentos ℓa e ℓb, respectivamente, conforme figura a seguir.

AULA 06 – Dinâmica (II) 134


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A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades escalares constantes vA e vB, e fazem com
a direção horizontal ângulos θA e θB, respectivamente.
vA
Considerando ℓa = 4 ℓb a razão , em função de θA e θB, é igual a
vB

𝐶𝑜𝑠θA 𝑆𝑒𝑛θB
𝑎) 2 . .√
𝐶𝑜𝑠θB 𝑆𝑒𝑛θA
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𝐶𝑜𝑠θA 𝑆𝑒𝑛θA
𝑏) .
𝐶𝑜𝑠θB 𝑆𝑒𝑛θB

𝑆𝑒𝑛θA 𝐶𝑜𝑠𝜃𝐴
𝑐) .√
𝑆𝑒𝑛θB 𝐶𝑜𝑠𝜃𝐵
𝐶𝑜𝑠θA 𝐶𝑜𝑠θB
𝑑) 4 . .
𝑆𝑒𝑛θA 𝑆𝑒𝑛θB

Comentário:

Analisando o corpo A:
𝑇 . 𝑆𝑒𝑛𝜃A = 𝑚A . 𝑔
{ 𝑚A . 𝑣²
𝑇 . 𝐶𝑜𝑠𝜃A =
𝑅
𝑅
𝐶𝑜𝑠𝜃A =
ℓA

AULA 06 – Dinâmica (II) 135


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Igualando os T
𝑚 .𝑔 𝑚 . 𝑣A²
. 𝐶𝑜𝑠𝜃A =
𝑆𝑒𝑛𝜃A ℓA. 𝐶𝑜𝑠𝜃A

ℓA . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠²𝜃A
𝑣A² =
𝑆𝑒𝑛𝜃A

Analogamente para B, temos:


ℓB . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠²𝜃B
𝑣B² =
𝑆𝑒𝑛𝜃B

Do enunciado, temos:
ℓA = 4 ℓB
Dessa forma:
ℓA . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠²𝜃A
𝑣𝐴² 𝑆𝑒𝑛𝜃A
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=
𝑣B² ℓB . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠²𝜃B
𝑆𝑒𝑛𝜃B

𝑣𝐴² 𝐶𝑜𝑠 2 𝜃A . 𝑆𝑒𝑛𝜃B


= 4.
𝑣B² 𝐶𝑜𝑠 2 𝜃B . 𝑆𝑒𝑛𝜃A

𝑣𝐴 𝐶𝑜𝑠𝜃A 𝑆𝑒𝑛𝜃B
=2. .√
𝑣𝐵 𝐶𝑜𝑠𝜃B 𝑆𝑒𝑛𝜃A

Gabarito: A
Questão 5.
(VINICIUS FULCONI) Um bloco desce um plano inclinado rugoso com aceleração constante a. Qual
é a força de atrito entre o bloco e o plano?

𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑎
a)
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 136


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𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑎
b)
𝑔
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃−𝑎
c)
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑎
d)
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃

Comentário:
Primeiramente, faremos o diagrama de corpo livre do bloco:

𝑵
𝝁𝑵

𝒎𝒈𝒔𝒆𝒏𝜽

𝒎𝒈𝒄𝒐𝒔𝜽
𝜽
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Na direção normal ao plano, temos o equilíbrio do sistema:


𝑁 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
Para direção tangencial ao plano, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑎
Substituindo uma na outra, temos:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚 ⋅ 𝑎
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑎
𝜇=
𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
Gabarito: A
Questão 6.
(VINICIUS FULCONI) Para o instante mostrado a esfera de 200 g tem um raio de 50/3 m e o ar
exerce uma força de módulo 0,4 N. Determine o módulo da aceleração tangencial (m/s²) nesse
instante?

AULA 06 – Dinâmica (II) 137


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a) 6
b) 9
c) 10
d) 12
e) 14
Comentário:
Primeiramente, podemos calcular a aceleração centrípeta do sistema:
𝑣2
𝑎𝑐𝑝 =
𝑅
102
𝑎𝑐𝑝 = = 6 𝑚/𝑠²
50
3
Consideraremos as forças sobre a partícula:
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A resultante centrípeta é dada por:


𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝𝑡
0,2 ⋅ 10 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 0,2 ⋅ 6
3
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
5
A resultante tangencial é dada por:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝐹𝑎𝑟 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑡
4
0,2 ⋅ 10 ⋅ + 0,4 = 0,2 ⋅ 𝑎𝑡
5
𝑎𝑡 = 10 𝑚/𝑠²
Gabarito: C
Questão 7.

AULA 06 – Dinâmica (II) 138


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(ITA-1968) Na situação abaixo, o bloco 3 de massa igual a 6,0 𝑘𝑔 está na eminência de deslizar.
Supondo as cordas inextensíveis e sem massa e as roldanas também sem massa e sem atrito,
quais são as massas dos blocos 1 e 2 se o coeficiente de atrito estático do plano horizontal para o
bloco 3 é 𝜇𝑒 = 0,5?

a) 𝑃1 = 1,5 𝑘𝑔 𝑃2 = 1,5 𝑘𝑔;


b) 𝑃1 = 1,5 𝑘𝑔 𝑃2 = √27/4 𝑘𝑔;
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c) 𝑃1 = 3,0 𝑘𝑔 𝑃2 = √27/4 𝑘𝑔;


d) 𝑃1 = 2,0 𝑘𝑔 𝑃2 = 4,0 𝑘𝑔;
e) 𝑃1 = √2/4 𝑘𝑔 𝑃2 = √18/4 𝑘𝑔;
Comentários:
Seja 𝑇1 a tração na corda da esquerda e 𝑇2 na corda da direita. Como o bloco 3 está na iminência
de movimento a força resultante sobre ele é nula:
𝑓𝑎𝑡𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜,3 = 𝑇2
𝑇2 = 𝜇𝑒 𝑚3 𝑔
𝑇2 = 30 𝑁 (𝑒𝑞. 1)
O mesmo acontece com o bloco 1:
𝑚1 𝑔 = 𝑇1 (𝑒𝑞. 2)
A equação de equilíbrio do bloco 2 nos dá:
𝑇2 sen 60° = 𝑚2 𝑔 (𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 ) (𝑒𝑞. 3)
𝑇2 cos 60° = 𝑇1 (ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 ) (𝑒𝑞. 4)
Substituindo em (1) em (4), temos:
𝑇1 = 15 𝑁
Substituindo o valor encontrado acima em (2), obtemos:
𝑚1 = 1,5 𝑘𝑔
Substituindo (1) em (3), obtemos:

AULA 06 – Dinâmica (II) 139


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√3
30 ⋅
𝑚2 = 2 = √27 𝑘𝑔
10 4

Gabarito: B.
Questão 8.
(ITA-1970) Dois dinamômetros, 𝐴 e 𝐵, estão ligados como mostra a figura. Sejam 𝐹1 e 𝐹2 as
leituras nos dinamômetros 𝐴 e 𝐵, respectivamente, quando se aplica uma força 𝐹, na
extremidade livre do dinamômetro 𝐵. Valem as seguintes relações:
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a) 𝐹 = 𝐹1 + 𝐹2 = 2𝐹1
b) 𝐹 = 𝐹1 + 𝐹2 = 3𝐹1
c) 𝐹 = 𝐹2 = 2𝐹1
d) 𝐹 = 𝐹1 = 𝐹2
e) 𝐹 = 𝐹1 = 2𝐹2
Comentários:
Note que o sistema todo está em equilíbrio. Em particular, cada dinamômetro está em equilíbrio,
com força resultante nula agindo sobre ele, assim teremos:
𝑇𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝐹1 (𝑑𝑖𝑛𝑎𝑚𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐴)
𝐹2 = 𝐹1 (𝑑𝑖𝑛𝑎𝑚𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝐵)
𝑇𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝐹 (𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎)

Gabarito: D.
Questão 9.
(ITA - 1971) Um corpo de massa 𝑚 está sobre uma superfície plana horizontal de coeficiente de
atrito estático µ𝑒 , submetido a uma força paralela ao plano, 𝐹⃗ , menor que a força necessária para
movê-lo. A segunda lei de Newton (princípio fundamental da dinâmica), aplica-se neste caso sob
a seguinte forma:

AULA 06 – Dinâmica (II) 140


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⃗⃗
a) 𝑚 ∙ 𝑔⃗ = 0
b) 𝐹𝑎 (𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜) = µ𝑒 ∙ 𝑁(𝑁 = 𝑟𝑒𝑎çã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 )
⃗⃗ + 𝐹⃗𝑎 + 𝐹⃗ = ⃗0⃗
c) 𝑚 ∙ 𝑔⃗ + 𝑁
d) 𝐹 = µ𝑒 ∙ 𝑁
e) Nenhuma das expressões acima é correta.
Comentários:
A segunda Lei relaciona as forças sobre um corpo com sua aceleração em um referencial inercial
pela expressão:
𝐹⃗𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = ∑𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
Como o corpo em questão está parado, temos:
⃗⃗
𝑎⃗ = 0
Gabarito: C.
Questão 10.
(ITA - 1973) Na figura temos um bloco de massa igual a 10 𝑘𝑔 sobre uma mesa que apresenta
coeficientes de atrito estático de 0,3 e cinético de 0,25. Aplica-se ao bloco uma força 𝐹 de 20 𝑁.
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Utiliza-se ao bloco uma força F de 20 𝑁. Utilize a lei fundamental da dinâmica (2ª lei de Newton)
para assinalar abaixo o valor da força de atrito (𝐹𝑎 ) no sistema indicado (𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 ).

a) 20 N
b) 24,5 N
c) 29,4 N
d) 6,0 N
e) Nenhuma das respostas anteriores;
Comentários:
Primeiramente devemos encontrar a força de atrito máxima:
𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑒 𝑁 = 𝜇𝑒 𝑚𝑔 = 29,4 𝑁
Na horizontal temos duas forças agindo e 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 > 𝐹. Pela segunda Lei:
𝑓𝑎𝑡 − 𝐹 = 𝑚𝑎

AULA 06 – Dinâmica (II) 141


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Como a força de atrito não causa movimento:


𝑓𝑎𝑡 = 𝐹 = 20 𝑁
Gabarito: A.
Questão 11.
(ITA – 1973) Um garoto dispõe de um elástico em cuja extremidade ele prende uma pedra de 10
gramas: Dando um raio 𝑅 = 1,00 𝑚 (comprimento de repouso), ele faz a pedra girar num círculo
horizontal sobre sua cabeça com uma velocidade angular 𝜔 = 2,0 𝑟𝑎𝑑 /𝑠. Considerando-se
agora que o novo raio do círculo, 𝑅’, é constante, e que a constante elástica do elástico é 𝑘 =
2,0 𝑥 10 −1 𝑁 ⋅ 𝑚 −1 , qual a diferença entre 𝑅’ e 𝑅?
a) 2,5 cm
b) 2,0 m
c) 2,0 cm
d) 0,20 cm
e) 0,25 cm
Comentários:
A pedra se move em MCU, assim teremos uma resultante centrípeta sobre ela. A única força
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agindo sobre a pedra é a força elástica, assim:


𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝐹𝑒𝑙𝑎𝑠
𝑚𝜔2 𝑅 ′ = 𝑘 (𝑅 ′ − 𝑅 )
𝑅
𝑅′ =
𝑚𝜔2
1−
𝑘
1 1
𝑅′ = = = 1,25 𝑐𝑚
1 − 10 −2 ⋅ 4 0,8
𝑅 ′ − 𝑅 = 0,25 𝑐𝑚
Gabarito: E.
Questão 12.
(ITA – 1978) Três corpos 𝐴, 𝐵 e 𝐶, com massas respectivamente iguais a 4,0 𝑘𝑔, 6,0 𝑘𝑔 e 8,0 𝑘𝑔,
acham-se apoiados sobre uma superfície horizontal, sem atrito. Estes corpos acham -se ligados
por intermédio de molas de massas desprezíveis, e são abandonados a partir da posição indicada
na figura, quando as tensões nas molas 𝐴𝐵 e 𝐵𝐶 forem respectivamente 1,00 ⋅ 10 𝑁 e 1,50 ⋅
10 𝑁. Pode-se afirmar que as acelerações 𝑎𝐴𝐵 (do sistema constituído pelos corpos 𝐴 e 𝐵) e 𝑎
(do sistema constituído pelos três corpos 𝐴, 𝐵 e 𝐶) serão dadas por:

AULA 06 – Dinâmica (II) 142


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a) 𝑎𝐴𝐵 = 1,75 𝑚/𝑠 2 ,𝑎 = 0,97 𝑚/𝑠 2;


b) 𝑎𝐴𝐵 = 1,5 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0 (𝑛𝑢𝑙𝑎);
c) 𝑎𝐴𝐵 = 1,0 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,81 𝑚/𝑠 2 ;
d) 𝑎𝐴𝐵 = 1,75 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,81 𝑚𝑠 2 ;
e) 𝑎𝐴𝐵 = 1,0 𝑚/𝑠 2 , 𝑎 = 0,97 𝑠 2 .
Comentários:
Não há forças externas ao sistema 𝐴, 𝐵 e 𝐶, assim:
𝑎=0
A aceleração do sistema composto por 𝐴 e 𝐵 pode ser calculada através da Segunda Lei,
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lembrando que a única força externa a esse sistema é a força que 𝐶 exerce nele:
𝐹𝐴𝐵 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑎𝐴𝐵
1,5 ⋅ 10 = 10𝑎𝐴𝐵
𝑎𝐴𝐵 = 1,5 𝑚/𝑠 2
Gabarito: B.
Questão 13.
(ITA – 1979) Um aro metálico circular e duas esferas são acoplados conforme a figura ao lado. As
esferas dispõem de um furo diametral que lhes permite circular pelo aro. O aro começa a girar, a
partir do repouso, em torno do diâmetro vertical EE’, que passa entre as esferas, até atingir uma
velocidade angular constante ω. Sendo R o raio do aro, m a massa de cada esfera e desprezando -
se os atritos, pode-se afirmar que:

a) as esferas permanecem na parte inferior do aro porque esta é a posição de mínima energia
potencial.

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b) as esferas permanecem a distâncias r e de EE’ tal que, se 2𝜃 for o ângulo central cujo vértice é
o centro do aro e cujos lados passam pelo centro das esferas, na posição de equilíbrio estável,
𝜔2∙𝑟
então, 𝑡𝑔𝜃 = , estando as esferas abaixo do diâmetro horizontal do aro.
𝑔

c) as esferas permanecem a distâncias r e de EE’ tal que, se 2𝜃 for o ângulo central cujo vértice é
o centro do aro e cujos lados passam pelo centro das esferas, na posição de equilíbrio estável,
𝜔2∙𝑟
então, 𝑡𝑔𝜃 = , estando as esferas acima do diâmetro horizontal do aro.
𝑔

d) as alternativas (B) e (C) anteriores estão corretas.


e) a posição de maior estabilidade ocorre quando as esferas estão nos extremos de um mesmo
diâmetro.
Comentários:
a) Incorreto. As esferas descrevem trajetórias circulares horizontais, assim devem apresentar uma
resultante centrípeta direcionada para o eixo 𝐸𝐸′ e, portanto, não podem permanecer na parte
inferior do aro, onde as força que agem sobre ela estão na vertical. Note que essa conclusão só
se faz possível porque os corpos são esferas e não partículas, assim mesmo na situação em que
estão se tocando no fundo do aro, seus centros de massa apresentam um distância não-nula em
relação ao eixo 𝐸𝐸′.
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b) Correto. Na posição de equilíbrio o movimento apresenta a seguinte configuração:

Pelo triângulo de vetores, obtemos a relação:


𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡
tan 𝜃 =
𝑚𝑔

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𝑚𝜔2 𝑟 𝜔2 𝑟
tan 𝜃 = =
𝑚𝑔 𝑔
c) Incorreto. Pela configuração das forças seria impossível termos um resultante apontando para
o eixo 𝐸𝐸′, assim não existem pontos de equilíbrio acima do diâmetro. Além disso, se tais pontos
existissem o cálculo feito em b) teria os encontrado sob forma de uma solução negativa (𝜃 <
180°).
d) Incorreto. Veja b) e c).
e) Incorreto. A posição de maior estabilidade é a posição de equilíbrio, calculada em b).
Gabarito: B
Questão 14.
(ITA - 1981) A figura abaixo representa uma mesa horizontal muito lisa que gira em torno de um
eixo vertical com velocidade angular 𝜔 constante. Um objeto de massa 𝑚 apoiado sobre a mesa
gira com a mesma velocidade angular, graças apenas à ação de uma mola de constante elástica
𝑘, de massa desprezível, e cujo comprimento é 𝑙, quando não solicitada. Podemos afirmar que:
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1
a) a força elástica é certamente maior que (𝑘𝑚 ) 2
1
𝑘 2
b) se 𝑙 for desprezível e 𝜔 = ( ) o raio de equilíbrio pode assumir qualquer valor.
𝑚

c) a elongação da mola é 𝑥 = 𝑘 (𝑚𝜔2 )−1 .


d) a elongação da mola é proporcional a 𝜔.
e) a aceleração tangencial do objeto é igual a 𝑘𝑚 −1
Comentários:
Seja 𝑙′ o raio da trajetória quando o corpo entrar em equilíbrio no seu movimento circular,
permanecendo no mesmo raio. Nessa situação a força elástica será igual a resultante centrípeta:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑘(𝑙 ′ − 𝑙)
𝑚𝜔2 𝑙 ′ = 𝑘(𝑙 ′ − 𝑙)
𝑙
𝑙′ =
𝑚𝜔 2
1−
𝑘
Incorreto. A resultante centrípeta é dada por:

AULA 06 – Dinâmica (II) 145


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𝑚𝜔2 𝑙
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = > 𝑚𝜔2 𝑙
𝑚𝜔 2
1−
𝑘
Esse valor é dependente de 𝑙, que por sua vez é independente de 𝜔 e 𝑚, assim não podemos
determinar seu limite omitindo essa grandeza.

Correto. Na expressão em que encontramos 𝑙′ perceba que o denominador só pode aparecer


naquele lugar se for diferente de zero, usando a equação um passo antes do fim:

𝑚𝜔2
𝑙 ′ (1 − )=𝑙
𝑘
𝑘
Com 𝑙 = 0 e 𝜔 = √ , temos:
𝑚

𝑙′ ⋅ 0 = 0
Assim, qualquer 𝑙′ será solução dessa equação e, portanto, a raio de equilíbrio da trajetória poderá
assumir qualquer valor.
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Incorreto.
𝑥 = 𝑙′ − 𝑙
𝑚𝜔2 𝑙
𝑥=
𝑘 − 𝑚𝜔2

Incorreto. Veja c).


Incorreto. Como a velocidade angular do corpo é constante podemos assumir que se move em
uma trajetória circular perfeita, de modo que a única força agindo sobre ele, a força elástica, é
direcionada perpendicularmente à sua trajetória, rendendo aceleração tangencial nula.
Gabarito: B.
Questão 15.
(ITA - 1982) Sobre um plano inclinado de um ângulo 𝛼 sobre o horizonte fixa-se um trilho 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸
composto das porções: 𝐴𝐵 = 𝐷𝐸 e da semicircunferência 𝐵𝐶𝐷 de raio 𝑅, à qual 𝐴𝐵 e 𝐸𝐷 são
tangentes. A partir de 𝐴 lança-se uma bolinha ao longo de 𝐴𝐵, por dentro do trilho. Desprezando
todos os atritos e resistências, podemos afirmar que a mínima velocidade inicial que permite que
a bolinha descreva toda a semicircunferência 𝐵𝐶𝐷 é:

AULA 06 – Dinâmica (II) 146


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a) √(3𝑅 + 2𝑙 ) 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼
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b) √2𝑔 ∙ 𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼
c) qualquer velocidade inicial é suficiente
d) √(3 ∙ 𝑔 ∙ 𝑅 + 2 ∙ 𝑔 ∙ 𝑙 )
e) nenhuma. É impossível que a bolinha faça esse percurso.
Comentários:
Para garantirmos que a partícula percorra todo o percurso basta exigirmos que ela ultrapasse 𝐶.
Para a mínima velocidade inicial a bola deve chegar ao ponto 𝐶 perdendo o contanto com o trilho:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑚𝑔 sen 𝛼 − 𝑁𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜
𝑁𝑡𝑟𝑖𝑙ℎ𝑜 = 0
𝑚𝑣𝐶2
= 𝑚𝑔 sen 𝛼
𝑅
𝑣𝐶2 = 𝑅𝑔 sen 𝛼 (𝑒𝑞. 1)
Usando a equação de Torricelli entre os pontos 𝐴 e 𝐵, temos:
𝑣𝐴2 − 𝑣𝐵2 = 2𝑔 sen 𝛼 𝑙 (𝑒𝑞. 2)
Considere a posição da partícula após percorrer um ângulo 𝜃 do arco:

AULA 06 – Dinâmica (II) 147


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A visão é perpendicular ao plano e 𝑃’ representa a posição da partícula após um pequeno


deslocamento angular Δ𝜃. A desaceleração tangencial que a partícula sofre é 𝑔 sen 𝛼 cos 𝜃 e é
considerada constante entre 𝑃 e 𝑃’, por se tratar de um deslocamento pequeno. Usando a
equação de Torricelli:
𝑣 2 (𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (𝜃 ) = −2𝑔 sen 𝛼 cos 𝜃 (𝑅Δ𝜃)
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Pela figura vemos que:


Δ𝑦 = 𝑅Δ𝜃 cos 𝜃
Voltando a equação anterior:
𝑣 2 (𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (𝜃 ) = −2𝑔 sen 𝛼 Δ𝑦
Fazendo um somatório da equação acima para todos os ângulos, obtemos:
𝑣 2 (Δ𝜃 ) − 𝑣𝐵2 + 𝑣 2 (2Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (Δ𝜃 ) + ⋯ + 𝑣 2 (𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (𝜃 ) + ⋯ + 𝑣 2 (90° − Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (90°
− 2Δ𝜃) + 𝑣𝐶2 − 𝑣 2 (90° − Δ𝜃)
= −2𝑔 sin 𝛼 (𝑦(Δ𝜃 ) − 𝑦𝐵 + 𝑦(2Δ𝜃 ) − 𝑦(Δ𝜃 ) + ⋯ + 𝑦(𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑦 (𝜃 ) + ⋯ + 𝑦(90° − Δ𝜃 )
− 𝑦(90° − 2Δ𝜃 ) + 𝑦𝐶 − 𝑦(90° + Δ𝜃))
𝑣𝐶2 − 𝑣𝐵2 = −2𝑔 sen 𝛼 (𝑦𝐶 − 𝑦𝐵 )
𝑣𝐵2 − 𝑣𝐶2 = 2𝑔 sen 𝛼 𝑅 (𝑒𝑞. 3)
Somando (2) e (3), obtemos:
𝑣𝐴2 − 𝑣𝐶2 = 2𝑔 sen 𝛼 (𝑅 + 𝑙)
Substituindo (1) na equação acima, temos:
𝑣𝐴 = √𝑔 sen 𝛼 (3𝑅 + 2𝑙 )
Note: O trilho em questão é uma única tira, por fora da trajetória da partícula.

Gabarito: A.

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Questão 16.
(ITA - 1984) A figura representa uma mesa horizontal de coeficiente de atito cinético µ1 sobre a
qual se apoia o bloco de massa 𝑀2 . Sobre ele está apoiado o objeto de massa 𝑚, sendo µ o
coeficiente de atrito cinético entre eles. 𝑀2 e 𝑚 estão ligados por cabos horizontais esticados, de
massa desprezível, que passam por uma roldana de massa desprezível. Desprezando-se a
resistência do ar e o atrito nas roldanas, podemos afirmar que 𝑚 se deslocará com velocidade
constante em relação a um observador fixo na mesa, se 𝑀1 for tal que:
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a) 𝑀1 = 𝜇𝑚
b) 𝑀1 = 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚) + 2 𝜇𝑚
c) 𝑀1 = 𝜇1 𝑀2 + 𝜇𝑚
d) 𝑀1 = 2𝜇𝑚 + 2 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚)
e) 𝑀1 = 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚)
Comentários:
Para que 𝑚 se desloque com velocidade constante em relação a um referencial inercial a força
resultante sobre ele deve ser nula:
𝑇1 = 𝑓𝑎𝑡𝑚,𝑀2 = 𝜇𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 1)
𝑚 e 𝑀2 compartilham a mesma corda, assim suas acelerações são iguais. O mesmo se acontece
com 𝑀1 e 𝑀2 . Aplicando a Segunda Lei em 𝑀1 :
𝑀1 𝑔 − 𝑇2 = 𝑀1 𝑎 = 0 (𝑒𝑞 . 2)
Aplicando a Segunda Lei em 𝑀2 :
𝑇2 − 𝑓𝑎𝑡𝑚,𝑀2 − 𝑓𝑎𝑡𝑀2,𝑠𝑜𝑙𝑜 − 𝑇1 = 𝑀2 𝑎 = 0
Substituindo (1) na equação acima, obtemos:
𝑇2 − 𝜇𝑚𝑔 − 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚) 𝑔 − 𝜇𝑚𝑔 = 0
Somando a equação acima com (2), temos:
𝑀1 = 𝜇1 (𝑀2 + 𝑚) + 2𝑚
Gabarito: B.

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Questão 17.
(ITA - 1985) O cachorrinho da figura tem massa 10 𝑘𝑔 e move-se num terreno horizontal numa
trajetória de raio de curvatura 1,0 𝑚. Num dado instante, sua velocidade é de 0,36 𝑘𝑚/ℎ e ele
exerce contra o solo forças de 0,10 𝑁 (dirigida de 𝐴 para o centro de curvatura 𝐶) e de 0,050 𝑁
(tangencial). Sabendo que a mão do dono está na vertical erguida do centro de curvatura,
podemos afirmar que a tensão na guia e aceleração tangencial do cachorrinho valem
respectivamente:

a) zero e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
b) 0,23 𝑁 e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
c) 196 𝑁 e 5,0 ⋅ 10 −3 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
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d) 0,11 𝑁 e 0,01 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
e) 0,23 𝑁 e 0,01 𝑚 ⋅ 𝑠 −2
Comentários:
A força imprimida pela guia é perpendicular à trajetória do cachorro, logo a única força nessa
direção é a força que ele sente do solo:
𝐹𝑡𝑎𝑛 0,050
𝑎𝑡𝑎𝑛 = = = 5 × 10 −3 𝑚/𝑠 −2
𝑚 10
Pela sua resultante centrípeta, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇 cos 30° − 𝐹𝑟𝑎𝑑
A força radial que o cachorro exerce no solo é direcionada para dentro e, portanto, ele sofre uma
força de reação direcionada para fora.
𝑚𝑣 2 𝑇 √3
=− 𝐹𝑟𝑎𝑑
𝑅 2
(0,1) 2 𝑇 √3
10 ⋅ = − 0,1
1 2
2 0,4
𝑇= 0,2 = ≈ 0,23 𝑁
√3 √3
Gabarito: B.

AULA 06 – Dinâmica (II) 150


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Questão 18.
(ITA – 1986) Da posição mais baixa de um plano inclinado, lança-se um bloco de massa 𝑚 ≅
5,0 𝑘𝑔 com uma velocidade de 4,0 𝑚/𝑠 no sentido ascendente. O bloco retorna a este ponto com
uma velocidade de 3,0 𝑚/𝑠. O ângulo do plano inclinado mede 𝜃 = 𝜋/6. Calcular a distância 𝑑
percorrida pelo bloco em sua ascensão. Obs.: adotar para 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2.

a) 0,75 m
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b) 1,0 m
c) 1,75 m
d) 2,0 m
e) nenhum dos valores acima.
Comentários:
Como temos uma velocidade final diferente da inicial houve dissipação de energia e assim
podemos deduzir a presença de atrito. Seja 𝜇 o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano.
Aplicando a equação de Torricelli na subida do plano:
𝜋 𝜋
0 − 𝑣02 = −2 (𝑔 sen + 𝜇𝑔 cos ) 𝑑 (𝑒𝑞. 1)
6 6
Aplicando a equação de Torricelli na descida, temos:
𝜋 𝜋
𝑣𝑓2 − 0 = 2 (𝑔 sen − 𝜇𝑔 cos ) 𝑑 (𝑒𝑞. 2)
6 6
Subtraindo (1) de (2), obtemos:
𝜋
𝑣𝑓2 + 𝑣02 = 4𝑔 sen 𝑑
6
1
9 + 16 = 4 ⋅ 10 ⋅ ⋅ 𝑑
2
𝑑 = 1,25 𝑚
Gabarito: E.

AULA 06 – Dinâmica (II) 151


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Questão 19.
(ITA – 1987) Para que um automóvel percorra uma curva horizontal de raio dado, numa est rada
horizontal, com uma certa velocidade, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista
deve ter no mínimo um certo valor 𝜇 (fig. 𝐴). Para que o automóvel percorra uma curva horizontal,
com o mesmo raio e com a mesma velocidade acima, numa estrada com sobre-elevação (Fig. 𝐵),
sem ter tendência a derrapar, o ângulo de sobre-elevação deve ter o valor 𝛼. Podemos afirmar
que:

a) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝜇)
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b) 𝛼 = 45°
c) 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 (𝜇)
d) 𝛼 = 0
e) 𝛼 = 𝜇 (𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠)
Comentários:
Na primeira situação nós temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑓𝑎𝑡 = 𝜇𝑚𝑔
Com a inclinação do plano, agora a normal possui um componente horizontal. Aplicando a
Segunda Lei na vertical no carro temos:
𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝛼
𝑚𝑔
𝑁= (𝑒𝑞 . 1)
cos 𝛼
Aplicando a Segunda Lei na horizontal:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑁 sen 𝛼
Substituindo (1) na equação acima, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑚𝑔 tan 𝛼
As resultantes centrípetas são as mesmas já que em ambas as situações os carros apresentam a
mesma velocidade e curvas de mesmo raio:
𝜇𝑚𝑔 = 𝑚𝑔 tan 𝛼
𝛼 = arctan 𝜇

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Gabarito: A.
Questão 20.
(ITA - 1992) Seja 𝐹⃗ a resultante das forças aplicadas a uma partícula de massa 𝑚, velocidade 𝑣⃗ e
aceleração 𝑎⃗. Se a partícula descrever uma trajetória plana, indicada pela curva tracejada em cada
um dos esquemas a seguir, segue-se que aquele que relaciona corretamente os vetores
coplanares 𝑣⃗, 𝑎⃗ e 𝐹⃗ é:
a)

b)
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c)

d)

e)

Comentários:
Incorreto. Pela Segunda Lei temos que a aceleração de qualquer partícula tem a mesma direção
que a força resultante que atua sobre ela.
Incorreto. Veja a).
Incorreto. A trajetória é curva, logo a força resultante também deve ter um componente
perpendicular à curva.

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Incorreto. Veja c).


Correto. Temos a aceleração paralela à força resultante e a força resultante compatível com um
movimento curvo.
Gabarito: E.
Questão 21.
(ITA - 1993) Um corpo de peso 𝑃 desliza sobre uma superfície de comprimento 𝑙, inclinada com
relação a horizontal de um ângulo 𝛼. O coeficiente de atrito cinético entre o corpo e a superfície
é 𝜇 e a velocidade inicial do corpo é igual a zero. Quanto tempo demora o corpo para alcançar o
final da superfície inclinada? Dado: 𝑔 (aceleração da gravidade).
a) √2𝑙/𝑔
b) √3𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼]

c) √2𝑙/[𝑔(𝜇𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑐𝑜𝑠𝛼]
d) √3𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼]
e) √2𝑙/[𝑔(𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 ]
Comentários:
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A força resultante agindo sobre o corpo é:


𝑅 = 𝑚𝑔 sin 𝛼 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑔 sen 𝛼 − 𝜇𝑚𝑔 cos 𝛼
𝑎 = 𝑔( sen 𝛼 − 𝜇 cos 𝛼 )
Aplicando a equação de Torricelli ao movimento, temos:
𝑣 2 = 2𝑎𝑙

𝑣 = √2𝑔 (sen 𝛼 − 𝜇 cos 𝛼 )𝑙 (𝑒𝑞. 1)


Lembrando-se que a partícula se move com aceleração constante, a equação horária de sua
velocidade é dada por:
𝑣 = 𝑎𝑡
Substituindo (1) na equação acima, temos:

2𝑙
𝑡=√
sen 𝛼 − 𝜇 cos 𝛼

Gabarito: E.
Questão 22.
(ITA – 1993) Um pequeno bloco de madeira de massa 𝑚 = 2,0 𝑘𝑔 se encontra sobre um plano
inclinado que está fixo no chão, como mostra a figura. Qual é a força 𝐹 com que devemos
pressionar o bloco sobre o plano para que o mesmo permaneça em equilíbrio? O coeficiente de
atrito entre o bloco e a superfície do plano inclinado é 𝜇 = 0,40.

AULA 06 – Dinâmica (II) 154


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Dados: comprimento do plano inclinado, 𝑙 = 1,0 𝑚; altura, ℎ = 0,6 𝑚; aceleração da gravidade,


𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 .

a) 𝐹 = 13,7 𝑁
b) 𝐹 = 15,0 𝑁
c) 𝐹 = 17,5 𝑁
d) 𝐹 = 11,2 𝑁
e) 𝐹 = 10,7 𝑁
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei na direção perpendicular ao plano:
𝑁 = 𝐹 + 𝑚𝑔 cos 𝛼 (𝑒𝑞 . 1)
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Aplicando a Segunda Lei na direção da superfície do plano, temos:


𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑔 sen 𝛼
𝜇𝑁 = 𝑚𝑔 sen 𝛼
Substituindo (1) na equação acima, obtemos:
𝑚𝑔
𝐹 + 𝑚𝑔 cos 𝛼 = sen 𝛼
𝜇
sen 𝛼 3 1,6
𝐹 = 𝑚𝑔 ( − cos 𝛼 ) = 19,6 ( − ) = 9,8 ⋅ 1,4 ≈ 13,7 𝑁
𝜇 2 2
Gabarito: A.
Questão 23.
(ITA - 1994) Um motociclista trafega em uma estrada reta e nivelada atrás de um caminhão de
4,00 𝑚 de largura, perpendicularmente à carroceria. Ambos estão trafegando a velocidad e
constante de 72 𝑘𝑚/ℎ quando o caminhão se detém instantaneamente, devido a uma colisão.
Se o tempo de reação do motociclista for 0,50 𝑠, a que distância mínima ele deverá estar
trafegando para evitar o choque apenas com mudança de trajetória? Considere os coeficientes
de atrito entre o pneumático e o solo 𝜇 = 0,80, aceleração gravitacional 𝑔 = 10,0 𝑚/𝑠 2 e que a
trajetória original o levaria a colidir-se no meio da carroceria.
a) 19,6 m
b) 79,3 m
c) 69,3 m
d) 24,0 m

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e) 14,0 m
Comentários:
Veja a representação do movimento abaixo:

Aplicando a Segunda Lei no motociclista:


𝑚𝑣 2
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝜇𝑚𝑔 ⇒ = 𝜇𝑚𝑔
𝑅
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𝑣2 400
𝑅= = = 50 𝑚
𝜇𝑔 8
Seja 𝜃 o ângulo coberto pelo arco acima, temos:
𝑅 − 𝑅 cos 𝜃 = 2
1 24
1 − cos 𝜃 = ⇒ cos 𝜃 =
25 25
Por fim, temos:
7
𝑑 = 𝑅 sen 𝜃 = 50 ⋅
= 14 𝑚
25
Lembrando de somar a distância que ele percorreu antes de reagir ao caminhão:
𝑑𝑝𝑟𝑒 = 𝑣𝑡𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = 20 ⋅ 0,5 = 10 𝑚
𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 10 + 14 = 24 𝑚
Gabarito: D.
Questão 24.
(ITA - 1994) Um fio tem presa uma massa 𝑀 em uma das extremidades e na outra, uma polia que
suporta duas massas; 𝑚1 = 3,00 𝑘𝑔 e em 𝑚2 = 1,00 𝑘𝑔 unidas por um outro fio como mostra a
̅̅̅̅ = 0,80 𝑚 e a massa 𝑀 gira
figura. Os fios têm massas desprezíveis e as polias são ideais. Se 𝐶𝐷
com velocidade angular constante 𝜔 = 5,00 𝑟𝑎𝑑/𝑠 numa trajetória circular em torno do eixo
vertical passando por 𝐶, observa-se que o trecho 𝐴𝐵𝐶 do fio permanece imóvel. Considerando a
aceleração gravitacional 𝑔 = 10,0 𝑚/𝑠 2, a massa 𝑀 deverá ser:

AULA 06 – Dinâmica (II) 156


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a) 3,00 kg
b) 4,00 kg
c) 0,75 kg
d) 1,50 kg
e) 2,50 kg
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei ao sistema de massas 𝑚1 e 𝑚2 , temos:
𝑚1 − 𝑚2
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𝑚1 𝑔 − 𝑚2 𝑔 = (𝑚1 + 𝑚2 )𝑎 ⇒ 𝑎 = ( )𝑔
𝑚1 + 𝑚2
Substituindo a aceleração na equação de uma das massas:
2𝑚1 𝑚2 𝑔
𝑚1 𝑔 − 𝑇 = 𝑚1 𝑎 ⇒ 𝑇 =
𝑚1 + 𝑚2
A Polia 𝐴 está sobre ação da força 2𝑇, a qual é transmitida para 𝑀 já que a corda está estática.
Seja 𝜃 o ângulo que o segmento de fio 𝐶𝐷 faz com a vertical. Aplicando a Segunda Lei à massa 𝑀,
na horizontal, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 2𝑇 sen 𝜃
𝑀𝜔2 (𝐶𝐷 sen 𝜃 ) = 2𝑇 sen 𝜃
4𝑚1 𝑚2 𝑔 4 ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 10
𝑀= 2 = = 1,5 𝑘𝑔
𝜔 𝐶𝐷 (𝑚1 + 𝑚2 ) 25 ⋅ 0,8 ⋅ 4
Gabarito: D.
Questão 25.
(ITA - 1994) Duas massas, 𝑚 e 𝑀 estão unidas uma à outra por meio de uma mola de constante
𝑘. Dependendurando-as de modo que 𝑀 fique no extremo inferior o comprimento da mola é 𝑙1 .
Invertendo as posições das massas o comprimento da mola passa a ser 𝑙2 . O comprimento 𝑙0 da
mola quando não submetido a força é:
a) 𝑙0 = (𝑚 ∙ 𝑙1 − 𝑀 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)
b) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 − 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)
c) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 + 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 + 𝑀)

AULA 06 – Dinâmica (II) 157


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d) 𝑙0 = (𝑚 ∙ 𝑙1 + 𝑀 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 + 𝑀)
e) 𝑙0 = (𝑀 ∙ 𝑙1 + 𝑚 ∙ 𝑙2 )/(𝑚 − 𝑀)
Comentários:
Quando 𝑀 está na extremidade inferior a força elástica da mola está equilibrando seu peso:
𝑀𝑔 = 𝑘 (𝑙1 − 𝑙0 ) (𝑒𝑞. 1)
O mesmo acontece com 𝑚:
𝑚𝑔 = 𝑘 (𝑙2 − 𝑙0 ) (𝑒𝑞. 2)
Dividindo (1) por (2), obtemos:
𝑙1 − 𝑙0 𝑀 𝑚𝑙1 − 𝑀𝑙2
= ⇒ 𝑙0 =
𝑙2 − 𝑙0 𝑚 𝑚 −𝑀
Gabarito: A.
Questão 26.
(ITA - 1995) Dois blocos de massas 𝑚1 = 3,0 𝑘𝑔 e 𝑚2 = 5,0 𝑘𝑔 deslizam sobre um plano,
inclinado de 60º com relação à horizontal, encostados um no outro com o bloco 1 acima do bloco
2. Os coeficientes de atrito cinético entre o plano inclinado e os blocos são 𝜇1𝑐 = 0,40 e 𝜇2𝑐 =
0,6 respectivamente, para os blocos 1 e 2. Considerando a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2,
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a aceleração 𝑎1 do bloco 1 e a força 𝐹12 que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 são respectivamente:
a) 6,0 𝑚/𝑠 2 ; 2,0𝑁
b) 0,46𝑚/𝑠 2 ; 3,2𝑁
c) 1,1 𝑚/𝑠 2 ; 17𝑁
d) 8,5 𝑚/𝑠 2 ; 26𝑁
e) 8,5 𝑚/𝑠 2 ; 42 𝑁
Comentários:
Note que os blocos possuem a mesma aceleração, assim 𝑎1 = 𝑎2 = 𝑎. Aplicando a Segunda Lei
ao sistema composto por 𝑚1 e 𝑚2 , obtemos:
𝑚1 𝑔 sen 60° + 𝑚2 𝑔 sen 60° − 𝜇1𝑐 𝑚1 𝑔 cos 60° − 𝜇2𝑐 𝑚2 𝑔 cos 60° = (𝑚1 + 𝑚2 )𝑎
10(4√3 − 0,6 − 1,5)
𝑎= ≈ 6 𝑚/𝑠 2
8
Aplicando a Segunda Lei ao bloco 2:
𝑇 + 𝑚2 𝑔 sen 60° − 𝜇2𝑐 𝑚2 𝑔 cos 60° = 𝑚2 𝑎
21 3
𝑇 = 5 ((5√3 − ) − 5√3 + 3) = 5 ⋅ ≈ 1,9 𝑁
8 8
Gabarito: A.
Questão 27.

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(ITA - 1996) No campeonato mundial de arco e flecha dois concorrentes discutem sobre Física que
está contida na arte do arqueiro. Surge então a seguinte dúvida quando o arco está esticado, no
momento do lançamento da flecha, a força exercida sobre a corda pela mão do arqueiro é igual
a:
I- Força exercida pela outra mão sobre a madeira do arco;
II- Tensão da corda;
III- Força exercida sobre a flecha pela corda no momento em que o arqueiro larga a corda;
Neste caso:
a) Todas as afirmativas são verdadeiras.
b) Todas as afirmativas são falsas.
c) Somente I e III são verdadeiras.
d) Somente I e II são verdadeiras.
e) Somente II é verdadeira.
Comentários:
Incorreto. No momento do disparo o arco se encontra em repouso, logo a resultante das forças
externas sobre ele deve ser nula. No entanto, há 3 forças externas agindo sobre ele: a força
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exercida pela mão na corda, a força exercida pela mão na madeira e a força peso, assim as duas
primeiras forças não podem ser iguais (o peso é não nulo).
Incorreto. Seja 𝜃 o ângulo que a corda saindo da mão do arqueiro faz com a horizontal. Como a
corda está em equilíbrio, teremos:
𝐹 = 2𝑇 cos 𝜃
Incorreto. A corda tem massa e também é acelerada quando o arqueiro a solta, desse modo, ela
possui uma força resultante sobre ela:
𝐹 − 𝐹𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 = 𝑚𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎 𝑎
Para a flecha, temos:
𝐹𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 = 𝑚𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎
Com 𝐹 ≠ 𝐹𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 .
Gabarito: B.
Questão 28.
(ITA - 1996) Um avião, ao executar uma curva nivelada (sem subir ou descer) e equilibrada, o
piloto deve incliná-lo com respeito à horizontal (à maneira de um ciclista em uma curva), de um
ângulo 𝜃. Se 𝜃 = 60°, a velocidade da aeronave é 100 𝑚/𝑠 e a aceleração local da gravidade é
9,5 𝑚/𝑠 2, qual é aproximadamente o raio de curvatura?
a) 600 m
b) 750 m
c) 200 m

AULA 06 – Dinâmica (II) 159


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d) 350 m
e) 1000 m
Comentários:
Nessa questão, assumimos que as forças aerodinâmicas que o avião sofre são somente
direcionadas perpendicularmente para cima em relação à sua fuselagem:

A figura acima mostra uma visão frontal do avião.


Aplicando a Segunda Lei na horizontal, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑚𝑔 tan 60°
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𝑚𝑣 2
= 𝑚𝑔 tan 60°
𝑅
𝑣2 10000
𝑅= = ≈ 600 𝑚
𝑔 tan 60° 9,5 ⋅ √3
Gabarito: A.
Questão 29.
(ITA - 1997) Uma massa pontual se move, sob a influência da gravidade e sem atrito, com
velocidade angular em um círculo a uma altura ℎ na superfície interna de um cone que forma um
ângulo 𝛼 com seu eixo central, como mostrado na figura. A altura ℎ da massa em relação ao
vértice do cone é:

𝑔
a)
𝜔2
𝑔 1
b) ∙
𝜔2 𝑠𝑒𝑛𝛼

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𝑔 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
c) ∙
𝜔2 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑔
d) ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔2 𝛼
𝜔2

e) Inexistente, pois a única posição de equilíbrio é ℎ = 0.


Comentários:
Aplicando a Segunda Lei na massa:
Horizontal –
𝑁 cos 𝛼 = 𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡
Vertical –
𝑁 sen 𝛼 = 𝑚𝑔
Dividindo as equações acima:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑚𝑔 cotan 𝛼 ⇒ 𝑚𝜔2 (ℎ tan 𝛼) = 𝑚𝑔 cotan 𝛼
𝑔
ℎ= cotan 𝛼
𝜔2
Gabarito: D.
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Questão 30.
(ITA - 1997) Um antigo vaso chinês está a uma distância d da extremidade de um forro sobre uma
mesa. Essa extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância D de uma das bordas da mesa,
como mostrado na figura. Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que consegue puxar
o forro com uma aceleração constante 𝑎 (veja figura) de tal forma que o vaso não caia da mesa.
Considere que ambos os coeficientes de atrito, estático e cinético, entre o vaso e o forro tenham
o valor 𝜇 que o vaso pare no momento que toca na mesa. Você ganhará a aposta se a magnitude
da aceleração estiver dentro da faixa:

𝑑
a) 𝑎 < 𝜇𝑔
𝐷
𝑑
b) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷

c) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷
d) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝑑
𝐷
e) 𝑎 > 𝜇𝑔
𝐷−𝑑

Comentários:

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A condição para que o vaso não caia da mesa é o seu deslocamento escalar ser menor que
sua distância até a beira da mesa:
Δ𝑆𝑣𝑎𝑠𝑜 < 𝐷 − 𝑑
Aplicando a Segunda Lei ao vaso, temos:
𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑣𝑎𝑠𝑜 ⇒ 𝑎𝑣𝑎𝑠𝑜 = 𝜇𝑔
O deslocamento do vaso e do forro ocorrem simultaneamente, e suas funções horárias são dadas
por:
𝜇𝑔 ⋅ 𝑡 2
Δ𝑆𝑣𝑎𝑠𝑜 =
2
𝑎 ⋅ 𝑡2
Δ𝑆𝑓𝑜𝑟𝑟𝑜 = 𝐷 =
2
𝑡2 𝐷
=
2 𝑎
𝜇𝑔𝐷
Δ𝑆𝑣𝑎𝑠𝑜 =
𝑎
Da condição do problema, temos:
𝜇𝑔𝐷
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<𝐷−𝑑
𝑎
𝜇𝑔𝐷
𝑎>
𝐷−𝑑
Gabarito: E.
Questão 31.
(ITA - 1998) Um caixote de peso 𝑊 é puxado sobre um trilho horizontal por uma força de
magnitude F que forma um ângulo 𝜃 em relação à horizontal, como mostra a figura. Dado que o
coeficiente de atrito estático entre o caixote e o trilho é 𝜇, o valor mínimo de F, a partir de qual
seria possível mover o caixote, é:

2𝑊
a)
1−𝜇
𝑊𝑠𝑒𝑛𝜃
b)
1−𝜇𝑡𝑔𝜃
𝑊𝑠𝑒𝑛𝜃
c)
𝜇−𝑡𝑔𝜃
𝜇𝑊𝑠𝑒𝑐𝜃
d)
1−𝜇𝑡𝑔𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 162


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e) (1 − 𝜇𝑡𝑔𝜃 ) 𝑊
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei na vertical:
𝑁 = 𝐹 sen 𝜃 + 𝑊 (𝑒𝑞. 1)
Aplicando s Segunda lei na horizontal:
𝐹 cos 𝜃 − 𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑎
Na iminência de movimento teremos 𝑎 ≈ 0:
𝐹 cos 𝜃 = 𝜇𝑁
𝐹
𝑁 = cos 𝜃
𝜇
Substituindo a normal em (1), obtemos:
𝐹 𝜇𝑊
cos 𝜃 = 𝐹 sen 𝜃 + 𝑊 ⇒ 𝐹 =
𝜇 cos 𝜃 − 𝜇 sen 𝜃
Colocando cos 𝜃 em evidência:
𝜇𝑊 1 𝜇𝑊 sec 𝜃
𝐹= =
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1 − 𝜇 tan 𝜃 cos 𝜃 1 − 𝜇 tan 𝜃

Gabarito: D.
Questão 32.
(ITA - 2004) Um atleta mantém-se suspenso em equilíbrio, forçando as mãos contra duas paredes
verticais, perpendiculares entre si, dispondo seu corpo simetricamente em relação ao canto e
mantendo seus braços horizontalmente alinhados, como mostra a figura. Sendo 𝑚 a massa do
corpo do atleta e 𝜇 o coeficiente de atrito estático interveniente, assinale a opção correta que
indica o módulo mínimo da força exercida pelo atleta em cada parede.

1/2
𝑚𝑔 𝜇2 −1
a) ∙( )
2 𝜇2 +1
1/2
𝑚𝑔 𝜇2 +1
b) ∙( )
2 𝜇2 −1

AULA 06 – Dinâmica (II) 163


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𝑚𝑔 𝜇2 −1
c) ∙( )
2 𝜇2 +1
𝑚𝑔 𝜇2 +1
d) ∙( )
2 𝜇2 −1

e) n.d.a.
Comentários:
Além das forças de reação das paredes a única força externa agindo no atleta é o peso, na vertical.
Assim a reação da parede na horizontal deve apontar na direção dos braços do atleta, já que
qualquer outra configuração renderia uma força resultante na horizontal. A figura abaixo
representa uma vista de cima da situação descrita:

Onde 𝑁 é a normal da parede e 𝑓𝑎𝑡𝐻 é a força de atrito na horizontal. Pela figura temos que:
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(lembre-se que a reação horizontal da parede deve ter a direção da linha tracejada)
𝑓𝑎𝑡𝐻 = 𝑁
Além disso, pelo equilíbrio do atleta na direção vertical, temos:
𝑚𝑔
𝑓𝑎𝑡𝑉 =
2
Logo:
𝑓𝑎𝑡 2 = 𝑓𝑎𝑡𝐻2 + 𝑓𝑎𝑡𝑉2 ≤ 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥
2
= 𝜇2 𝑁 2 (𝑒𝑞. 1)

2 2 2
𝑚2 𝑔2
𝜇 𝑁 ≥𝑁 +
4
𝑚𝑔 1
𝑁≥ √ (𝑒𝑞. 2)
2 𝜇2 −1

A questão pede a força 𝐹 exercida pelo atleta na parede, a qual é igual à reação da parede, assim,
por (1), temos:
𝐹2 = 𝑓𝑎𝑡 2 + 𝑁 2 = 𝑓𝑎𝑡𝐻2 + 𝑓𝑎𝑡𝑉2 + 𝑁 2

2 2
𝑚2 𝑔2
𝐹 = 2𝑁 +
4
Substituindo (2) na equação acima, temos:

𝑚𝑔 𝜇2 + 1
𝐹≤ √
2 𝜇2 − 1

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Gabarito: B.
Questão 33.
(ITA - 2004) A figura representa o percurso de um ciclista, num plano horizontal, composto de
dois trechos retilíneos (AB e EF), cada um com 6,0 m de comprimento, e de um trecho sinuoso
intermediário formado por arcos de circunferências de mesmo diâmetro, igual a 4,0 m cujos
centros se encontram numerados de 1 a 7. Considere pontual o sistema ciclista-bicicleta e que o
percurso é completado no menor tempo, com velocidade escalar constante.

Se o coeficiente de atrito estático com o solo é 𝜇 = 0,80, assinale a opção correta que indica,
respectivamente, a velocidade do ciclista, o tempo despendido no percurso e frequência de
ziguezague no trecho BE.
a) 6,0 𝑚/𝑠 6,0 𝑠 0,17 𝑠 −1
b) 4,0 𝑚/𝑠 12 𝑠 0,32 𝑠 −1
c) 9,4 𝑚/𝑠 3,0 𝑠 0,22 𝑠 −1
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d) 6,0 𝑚/𝑠 3,1 𝑠 0,17 𝑠 −1


e) 4,0 𝑚/𝑠 12 𝑠 6,0 𝑠 −1
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei ao ciclista na parte curva de seu percurso:
𝑚𝑣 2
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝜇𝑚𝑔 ⇒ = 𝜇𝑚𝑔
𝑅
𝑣 2 = 0,8 ⋅ 10 ⋅ 2 ⇒ 𝑣 = 4 𝑚/𝑠
O percurso 𝐵𝐸 totaliza 3 circunferências completas de raio 2 𝑚, assim:
Δ𝑆 𝐴𝐵 + 𝐵𝐸 + 𝐸𝐹
𝑣= ⇒ Δ𝑡 =
Δ𝑡 𝑣
(2 ⋅ 6 + 6𝜋 ⋅ 2)
Δ𝑡 = = 3 (1 + 𝜋) ≈ 12 𝑠
4
O período de ziguezague é o tempo que o ciclista leva para voltar a mesma posição que estava
em um dado em um certo instante transladada para frente. Nesse período ele percorre uma
distância equivalente ao comprimento de uma circunferência de raio 2 𝑚:
2𝜋 ⋅ 2
𝑇= =𝜋𝑠
4
Sendo a frequência o inverso do período, temos:
1
𝑓 = ≈ 0,32 𝑠 −1
𝜋

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Gabarito: B.
Questão 34.
(ITA - 2005) Considere uma rampa de ângulo 𝜃 com a horizontal sobre a qual desce um vagão,
com aceleração 𝑎⃗, em cujo teto está dependurada uma mola de comprimento 𝑙, de massa
desprezível e constante de mola 𝑘, tendo uma massa 𝑚 fixada na sua extremidade. Considerando
que 𝑙0 é o comprimento natural da mola e que o sistema está em repouso com relação ao vagão,
pode-se dizer que a mola sofreu uma variação de comprimento Δ𝑙 = 𝑙 − 𝑙0 dada por:

a) Δ𝑙 = 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃/𝑘
b) Δ𝑙 = 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃/𝑘
c) Δ𝑙 = 𝑚𝑔/𝑘
𝑚
d) Δ𝑙 = ∙ √𝑎2 − 2𝑎𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑔2
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𝑘
𝑚
e) Δ𝑙 = ∙ √𝑎2 − 2𝑎𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑔2
𝑘

Comentários:
Considere a situação no referencial do vagão:

Aplicando a Segunda Lei, obtemos:


𝐹⃗𝑒𝑙 + 𝑚𝑎⃗ + 𝑚𝑔⃗ = 0 ⇒ 𝐹𝑒𝑙 = 𝑚|𝑎⃗ + 𝑔⃗|

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𝑘Δ𝑙 = 𝑚 √𝑎2 + 𝑔2 − 2𝑎𝑔 cos(90° − 𝜃)


𝑚
Δ𝑙 = √𝑎2 + 𝑔2 − 2𝑎𝑔 sen 𝜃
𝑘
Gabarito: E.
Questão 35.
(ITA – 2006) Uma estação espacial em forma de um toróide, de raio interno 𝑅1, e externo 𝑅2, gira,
com período 𝑃, em torno do seu eixo central, numa região de gravidade nula. O astronauta sente
que seu “peso” aumenta de 20% , quando corre com velocidade constante 𝑣⃗ no interior desta
estação, ao longo de sua maior circunferência, conforme mostra a figura. Assinale a expressão
que indica o módulo dessa velocidade.
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6 2𝜋𝑅2
a) 𝑣 = (√ − 1)
5 𝑃

5 2𝜋𝑅2
b) 𝑣 = (1 − √ )
6 𝑃

5 2𝜋𝑅2
c) 𝑣 = (1 + √ )
6 𝑃

5 2𝜋𝑅2
d) 𝑣 = (1 + )
6 𝑃
6 2𝜋𝑅2
e) 𝑣 = ( − 1)
5 𝑃

Comentários:
Pelo período conseguimos determinar a velocidade angular:
2𝜋
𝜔=
𝑃
O peso que “sentimos” é a normal que o solo exerce sobre nossos pés. Lembrando que pessoa
está em uma trajetória circular, temos:
𝑁 = 𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡
𝑁 = 𝑚𝜔2 𝑅2 (𝑒𝑞. 1)
Ao se mover com velocidade 𝑣 o astronauta aumenta sua velocidade angular em 𝑣/𝑅2 , o que
resulta em um peso 20% maior:

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𝑣 2
1,2𝑁 = 𝑚 (𝜔 + ) 𝑅2 (𝑒𝑞. 2)
𝑅2
Dividindo (2) por (1), obtemos:
𝑣
1+ = √1,2
𝜔𝑅2

6 2𝜋 𝑅2 6
𝑣 = 𝜔𝑅2 (√ − 1) = (√ − 1)
5 𝑃 5

Gabarito: A.
Questão 36.
(ITA – 2008) Na figura, um bloco sobe um plano inclinado, com velocidade inicial 𝑣0 . Considere 𝜇
o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície. Indique a sua velocidade na descida ao passar
pela posição inicial.
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𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
a) 𝑣0 √
𝑐𝑜𝑠𝜃 −𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
b) 𝑣0 √
𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
c) 𝑣0 √
𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃
d) 𝑣0 √
𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑐𝑜𝑠𝜃

𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃−𝑐𝑜𝑠𝜃
e) 𝑣0 √
𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃

Comentários:
O bloco sobe e desce o plano com aceleração constante, assim podemos usar a equação de
Torricelli nos dois casos. Para a subida, temos:
0 − 𝑣02 = −2 (𝑔 sen 𝜃 + 𝜇𝑔 cos 𝜃 )𝑑 (𝑒𝑞. 1)
Onde d é a distância percorrida pelo bloco até sua parada.
Para a descida, temos:
𝑣 2 − 0 = (𝑔 sen 𝜃 − 𝜇𝑔 cos 𝜃 )𝑑 (𝑒𝑞. 2)
Dividindo (2) por (1), obtemos:

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sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃
𝑣 = 𝑣0 √
sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃

Gabarito: B.
Questão 37.
(IME 1993) Considere o veículo de massa 𝑀 percorrendo uma curva inclinada, de ângulo 𝜃, com
raio 𝑅 constante, a uma velocidade 𝑣. Supondo que o coeficiente de atrito dos pneus com o solo
seja 𝜇, calcule as velocidades mínima e máxima com que este veículo pode percorrer esta curva,
sem deslizamento.

Comentários:
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Na situação de máxima velocidade a tendência é escapar para o exterior da curva, assim o atrito
estará direcionado para baixo. Aplicando a Segunda Lei ao veículo na vertical:
𝑓𝑎𝑡 sen 𝜃 + 𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃
Na situação limite teremos o atrito máximo:
𝜇𝑁 sen 𝜃 + 𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃
𝑚𝑔
𝑁= (𝑒𝑞. 1)
cos 𝜃 − 𝜇 sen 𝜃
Aplicando a Segunda Lei ao veículo na horizontal:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑓𝑎𝑡 cos 𝜃 + 𝑁 sen 𝜃 = 𝑁(sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃)
Substituindo (1) na equação acima, obtemos:
2
𝑚𝑣𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑔 ( sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃 )
=
𝑅 cos 𝜃 − 𝜇 sen 𝜃

𝑅𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )
𝑣𝑚𝑎𝑥 = √
𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃

Na situação de mínima velocidade a tendência é escapar para o interior da curva, assim o atrito
estará direcionado para cima. Aplicando a Segunda Lei ao veículo na vertical:
−𝑓𝑎𝑡 sen 𝜃 + 𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃
Na situação limite teremos o atrito máximo:
−𝜇𝑁 sen 𝜃 + 𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 169


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𝑚𝑔
𝑁= (𝑒𝑞. 2)
cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃
Aplicando a Segunda Lei ao veículo na horizontal:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = −𝑓𝑎𝑡 cos 𝜃 + 𝑁 sen 𝜃 = 𝑁(sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃)
Substituindo (2) na equação acima, obtemos:
2
𝑚𝑣𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑔 ( sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃 )
=
𝑅 cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃

𝑅𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )
𝑣𝑚𝑖𝑛 = √
𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃

𝑹𝒈 (𝒔𝒆𝒏𝜽+𝝁𝒄𝒐𝒔𝜽) 𝑹𝒈(𝒔𝒆𝒏𝜽−𝝁𝒄𝒐𝒔𝜽)
Gabarito: 𝒗𝒎𝒂𝒙 = √ e 𝒗𝒎𝒊𝒏 = √
𝒄𝒐𝒔𝜽−𝝁𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒄𝒐𝒔𝜽+𝝁𝒔𝒆𝒏𝜽

Questão 38.
(IME 1996) Uma mesa giratória tem velocidade angular constante 𝜔, em torno do eixo 𝑦. Sobre
esta mesa encontram-se dois blocos, de massa 𝑚 e 𝑀, ligados por uma corda inelástica que passa
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por uma roldana fixa à mesa, conforme a figura a seguir. Considerando que não existe atrito entre
a mesa e o bloco 𝑀, determine o coeficiente de atrito mínimo entre os dois blocos para que não
haja movimento relativo entre eles. Considere 𝑑 a distância dos blocos ao eixo de rotação e
despreze as massas da roldana e da corda. Dado: 𝑀 > 𝑚.

Comentários:
Como 𝑀 > 𝑚, a tendência desse bloco é ir para fora da trajetória, assim ele sofre uma força de
atrito para dentro. O oposto acontece com 𝑚.
Aplicando a Segunda Lei a 𝑀, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇 + 𝑓𝑎𝑡 = 𝑀𝜔2 𝑑
Aplicando a Segunda Lei a 𝑚, temos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇 − 𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝜔2 𝑑
Subtraindo as equações acima, obtemos:
2𝑓𝑎𝑡 = (𝑀 − 𝑚) 𝜔2 𝑑

AULA 06 – Dinâmica (II) 170


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Lembrando que:
𝑓𝑎𝑡 ≤ 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑚𝑔
(𝑀 − 𝑚) 𝜔2 𝑑
𝜇≥
2𝑚𝑔

(𝑴−𝒎)𝝎 𝟐𝒅
Gabarito: 𝝁 =
𝟐𝒎𝒈

Questão 39.
(AFA 2017) Uma partícula de massa m presa na extremidade de uma corda ideal, descreve um
movimento circular acelerado, de raio 𝑅 contido em um plano vertical.
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Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a corda também atinge um valor
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a partícula é lançada horizontalmente, de uma
altura 2𝑅 indo atingir uma distância horizontal igual a 4𝑅. Considerando a aceleração da
gravidade no local igual a 𝑔, a tensão máxima experimentada pela corda foi de:
a) mg
b) 2mg
c) 3mg
d) 4mg
Comentários:
O tempo de voo da partícula é dado por:

2𝐻 4𝑅
𝑡𝑣𝑜𝑜 = √ =√
𝑔 𝑔

Logo sua velocidade de lançamento deve ser:


𝐴𝑋
𝑣0 = = √4𝑅𝑔
𝑡𝑣𝑜𝑜
Aplicando a Segunda Lei à partícula durante seu movimento circular, obtemos:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇

AULA 06 – Dinâmica (II) 171


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No momento do rompimento a velocidade da partícula é horizontal, então nesse instante a


partícula está no extremo superior da trajetória circular. A velocidade do momento de
rompimento, ou seja, momento de tensão máxima, é a velocidade de lançamento: (a direção
radial é a vertical)
𝑚𝑣02
= 𝑇𝑚𝑎𝑥 + 𝑚𝑔
𝑅
𝑚
𝑇𝑚𝑎𝑥 = 4𝑅𝑔 − 𝑚𝑔 = 3𝑚𝑔
𝑅

Gabarito: C.
Questão 40.
(IME-2018)
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A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra
ligado a uma polia ideal de raio 𝑅, solidária a uma segunda polia de raio 𝑟, sem deslizamento.
Solidário ao segundo eixo há um disco rígido metálico de raio 𝑟. Em duas extremidades opostas
deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com fios ideais e esferas
homogêneas, de massa 𝑚. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores, provendo uma
força elástica 𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 que as mantém na configuração mostrada na figura. Determine, em função
de 𝑔, 𝑚, 𝑟 𝑒 𝑅:
a) a velocidade angular ω do motor elétrico;
b) a força elástica 𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 do fio extensível.
Dado: aceleração da gravidade: g.
Comentários:
Considere o movimento de uma das esferas superiores (já que o sistema é simétrico precisamos
analisar somente um lado). Teremos a ação do peso, uma tensão do fio de cima 𝑇1 e uma tensão

AULA 06 – Dinâmica (II) 172


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do fio de baixo 𝑇2 . Lembre-se que a circunferência da trajetória do centro de massa dos corpos
tem centro no eixo do disco metálico.
Aplicando a Segunda Lei a essa esfera, temos:
Vertical –
𝑇1 sen 60° = 𝑇2 sen 60° + 𝑚𝑔
Horizontal –
2
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇1 cos 60° − 𝑇2 cos 60° = 𝑚𝜔𝑓𝑖𝑜 (3𝑟)

Colocando 𝑇1 − 𝑇2 em evidência e dividindo as equações acima, obtemos:


2
𝑚𝜔𝑓𝑖𝑜 3√3𝑟 = 𝑚𝑔

𝑔
𝜔𝑓𝑖𝑜 = √
3 √3𝑟

Essa velocidade angular é a mesma da polia menor e, por sua vez, a polia menor está ligada pela
sua borda com o motor, logo a velocidade linear da sua borda deve ser igual à do motor:
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𝜔𝑓𝑖𝑜 𝑟 = 𝜔𝑅

1 𝑟𝑔
𝜔= √
𝑅 3√3

Aplicando a Segunda Lei em uma das esferas inferiores:


Vertical –
𝑇2 sen 60° = 𝑚𝑔
2
𝑇2 = 𝑚𝑔
√3
Horizontal –
2
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇2 cos 60° + 𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝑚𝜔𝑓𝑖𝑜 (6𝑟 )
Substituindo os valores de 𝑇2 e 𝜔𝑓𝑖𝑜 na última equação, obtemos:
𝑚𝑔(6𝑟) 𝑚𝑔 𝑚𝑔
𝐹𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = − =
3 √3𝑟 √3 √3

𝟏 𝒓𝒈 √𝟑𝒎𝒈
Gabarito: a) 𝝎 = √ b) 𝑭𝒆𝒍á𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂 =
𝑹 𝟑√𝟑 𝟑

Questão 41.
(IME 2018)

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O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo central em velocidade angular constante
𝜔. Dois cubos idênticos, de massa uniformemente distribuída, estão dispostos simetricamente a
uma distância r do centro ao eixo, apoiados em superfícies inclinadas de ângulo 𝜃. Admitindo que
não existe movimento relativo dos cubos em relação às superfícies, a menor velocidade angular
𝜔 para que o sistema se mantenha nessas condições é:

Dados:
- aceleração da gravidade: 𝑔;
- massa de cada cubo: 𝑚;
- aresta de cada cubo: 𝑎; e
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- coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies inclinadas: µ


1
𝑔 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
a) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝑔 𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
b) [ ∙ ]
𝑟 𝑐𝑜𝑠𝜃+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃
1
𝑔 𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑐𝑜𝑠𝜃 2
c) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝑔 𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
d) [ ∙ ]
𝑟 𝑐𝑜𝑠𝜃+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃
1
𝑔 𝑠𝑒𝑛𝜃−𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 2
e) [ ∙ ]
𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃

Comentários:
Para a menor velocidade os cubos estarão na iminência de escaparem para o interior da trajetória
circular, assim o atrito tem sentido para cima na superfície inclinada. Aplicando a Segunda Lei em
um dos blocos: (sistema simétrico)
Vertical –
𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃 + 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 sen 𝜃
O atrito é máximo pois o corpo está na iminência de escorregar.
𝑚𝑔 = 𝑁 (cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃 ) (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑁 sen 𝜃 − 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 cos 𝜃

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𝑚𝜔2 𝑟 = 𝑁 (sen 𝜃 − 𝜇 𝑐𝑜𝑠𝜃 ) (𝑒𝑞. 2)


Dividindo (2) por (1), obtemos:

𝑔 sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃
𝜔=√
𝑟 cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃

Gabarito: D.
Questão 42.
(ITA 2015) Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma velocidade angular 𝜔 = 10 𝑟𝑎𝑑/𝑠 ao
sistema composto por quatro barras iguais, de comprimento 𝐿 = 1 𝑚 e massa desprezível, graças
a uma dupla articulação na posição fixa 𝑋. Por sua vez, as barras de baixo são articuladas na massa
𝑀 de 2 𝑘𝑔 que, através de um furo central, pode deslizar sem atrito ao longo do eixo e esticar
uma mola de constante elástica 𝑘 = 100𝑁 /𝑚 a partir da posição 𝑂 da extremidade superior da
mola em repouso, a dois metros abaixo de 𝑋. O sistema completa-se com duas massas iguais de
𝑚 = 1𝑘𝑔 cada uma, articuladas às barras. Sendo desprezíveis as dimensões das massas, então, a
mola distender-se-á de uma altura 𝑧 acima de 𝑂 dada por:
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a) 0,2m
b) 0,5m
c) 0,6m
d) 0,7m
e) 0,9m
Comentários:
Sejam 𝑇1 e 𝑇2 as tensões nas barras de baixo e de cima, respectivamente. Aplicando a Segunda
Lei à massa 𝑚, temos:
Vertical –
𝑇2 sen 𝜃 = 𝑇1 sen 𝜃 + 𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = (𝑇2 + 𝑇1 ) cos 𝜃 = 𝑚𝜔2 (𝐿 cos 𝜃 )
𝑇2 + 𝑇1 = 𝑚𝜔2 𝐿 (𝑒𝑞. 2)
Onde 𝜃 é metade do ângulo com vértice na massa 𝑚 do triângulo formado pelas barras + haste.
Assim, podemos escrever:

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𝑧
𝐿−
sen 𝜃 = 2=1−𝑧
𝐿 2
Eliminando 𝑇2 de (1) e (2), obtemos:
𝑚𝑔
2𝑇1 = 𝑚𝜔2 𝐿 −
sen 𝜃
10
2𝑇1 = 100 − 𝑧
1−
2
10 (9 − 5𝑧)
2𝑇1 = 𝑧
1−
2
Aplicando a Segunda Lei à massa 𝑀, temos:
𝑀𝑔 + 𝑘𝑧 = 2𝑇1 sen 𝜃
10 (9 − 5𝑧) 𝑧
20 + 100𝑧 = 𝑧 1 −
1− 2
2
2 + 10𝑧 = 9 − 5𝑧
15𝑧 = 7
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𝑧 ≈ 0,47 𝑚
Gabarito: B.
Questão 43.
(ITA 2012) A figura mostra um sistema formado por dois blocos, 𝐴 e 𝐵, cada um com massa 𝑚. O
bloco 𝐴 pode deslocar-se sobre a superfície plana e horizontal onde se encontra. O bloco 𝐵 está
conectado a um fio inextensível fixado à parede, e que passa por uma polia ideal com eixo preso
ao bloco 𝐴. Um suporte vertical sem atrito mantém o bloco 𝐵 descendo sempre paralelo a ele,
conforme mostra a figura. Sendo 𝜇 o coeficiente de atrito cinético entre o bloco 𝐴 e a superfície,
𝑔 a aceleração da gravidade, e 𝜃 = 30° mantido constante, determine a tração no fio após o
sistema ser abandonado do repouso.

Comentários:
Seja 𝑁 a normal horizontal entre A e B. Como o ângulo 𝜃 se mantém constante, temos:
𝑥 = 𝑙 𝑐𝑜𝑠𝜃
Onde 𝑙 é o comprimento da polia à parede e 𝑥 é a distância horizontal.

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Variando essa equação no tempo, obtemos:


𝑎𝐴 = 𝑎𝐵,𝑦 cos 𝜃
Aplicando a Segunda Lei no Bloco 𝐵, temos:
Vertical –
𝑚𝑔 − 𝑇 = 𝑚𝑎𝐵,𝑦
𝑇
𝑎𝐵,𝑦 = 𝑔 − (𝑒𝑞. 2)
𝑚
Horizontal –
𝑁 = 𝑚𝑎𝐴 (𝑒𝑞. 3)
Aplicando a Segunda Lei no Bloco 𝐴, temos:
Vertical –
−𝑇 sen 30° + 𝑇 + 𝑚𝑔 = 𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜
𝑇
𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑚𝑔 +
2
Horizontal –
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𝑇 cos 30° − 𝑁 − 𝜇𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑚𝑎𝐴


𝑇
(√3 − 𝜇) − 𝑁 − 𝜇𝑚𝑔 = 𝑚𝑎𝐴 (𝑒𝑞. 4)
2
Substituindo (3) em (4), obtemos:
𝑇(√3 − 𝜇) 𝜇𝑔
𝑎𝐴 = − (𝑒𝑞 . 5)
4𝑚 2
Substituindo (2) e (5) em (1), temos:
𝑇 𝑇 (√3 − 𝜇)
√3𝑔 − √3 = − 𝜇𝑔
𝑚 2𝑚
𝑇 (3√3 − 𝜇) = 2𝑚𝑔(√3 + 𝜇)
2 (√3 + 𝜇)
𝑇= 𝑚𝑔
3 √3 − 𝜇
𝟐(√𝟑+𝝁)
Gabarito: 𝑻 = ∙ 𝒎𝒈
𝟑√𝟑−𝝁

Questão 44.
(ITA 2012) Considere uma rampa plana, inclinada de um ângulo 𝜃 em relação à horizontal, no
início da qual encontra-se um carrinho. Ele então recebe uma pancada que o faz subir até uma
certa distância, durante o tempo 𝑡𝑠, descendo em seguida até sua posição inicial. A “viagem”
completa dura um tempo total 𝑡. Sendo μ o coeficiente de atrito cinético entre o carrinho e a
rampa, a relação 𝑡/𝑡𝑠 é igual a:
a) 2

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b) 1 + √𝑡𝑔𝜃 + 𝜇/|𝑡𝑔𝜃 − 𝜇|
c) 1 + √𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝜇/|𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇|
d) 1 + √𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝜇/|𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝜇|
e) 1 − √𝑡𝑔𝜃 + 𝜇/ |𝑡𝑔𝜃 − 𝜇|
Comentários:
Todos os movimentos apresentam aceleração constante. Na subida o atrito tem o mesmo sentido
da aceleração causado pela força peso e na descida, o sentido oposto:
𝑎𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 = −𝑔(sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃)
𝑎𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 = 𝑔(sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃)
Usando as equações de deslocamento para movimento uniformemente variado:
𝑔 (sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃 )𝑡𝑠2
𝑑=
2
𝑔 (sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃 )𝑡𝑑2
𝑑=
2
Dividindo as duas equações acima, obtemos:
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𝑡𝑑 (sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃 )
=√
𝑡𝑠 (sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃 )

Logo, a razão pedida pelo enunciado é:

𝑡 𝑡𝑠 + 𝑡𝑑 𝑡𝑑 sen 𝜃 + 𝜇 cos 𝜃
= = 1+ = 1+√
𝑡𝑠 𝑡𝑠 𝑡𝑠 sen 𝜃 − 𝜇 cos 𝜃

Colocando sen 𝜃 em evidência dentro da raiz:

𝑡 tan 𝜃 + 𝜇
= 1+√
𝑡𝑠 tan 𝜃 − 𝜇

Gabarito: B.
Questão 45.
(IME-2012)

A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m presos por uma haste rígida de massa
desprezível, na iminência do movimento sobre um plano inclinado, de ângulo 𝜃 com a horizontal.

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Na figura 2, o corpo inferior é substituído por outro com massa 2𝑚. Para as duas situações, o
coeficiente de atrito estático é 𝜇 e o coeficiente de atrito cinético é 𝜇/2 para a massa superior, e
não há atrito para a massa inferior. A aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado, na
situação da figura 2 é:
a) (2𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 )/3
b) (3𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃)/2
c) (𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃)/2
d) 𝑔(2𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑐𝑜𝑠𝜃)
e) 𝑔(2𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑐𝑜𝑠𝜃)
Comentários:
Considere primeiramente a situação na figura 1. Aplicando a Segunda Lei no sistema composto
pelas duas massas:
2𝑚𝑔 sen 𝜃 = 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑚𝑔 cos 𝜃
𝜇 = 2 tan 𝜃
Aplicando a Segunda Lei no sistema, na configuração mostrada na figura 2, obtemos:
3𝑚𝑔 sen 𝜃 − 𝑓𝑎𝑡𝑐𝑖𝑛 = 3𝑚𝑎
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𝜇
3𝑎 = 3𝑔 sen 𝜃 − ( ) 𝑔 cos 𝜃
2
2
𝑎 = 𝑔 sen 𝜃
3
Gabarito: A.
Questão 46.
(ITA 2003) Na figura, o carrinho com rampa movimenta-se com aceleração constante 𝐴⃗. Sobre a
rampa, repousa um bloco de massa 𝑚. Se µ é o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
rampa, determine o intervalo para o módulo de 𝐴⃗ no qual o bloco permanecerá em repouso sobre
a rampa.

Comentários:
Considere a situação no referencial do carrinho, onde haverá uma força de Einstein horizontal
com sentido para a esquerda. Na situação de máxima aceleração o bloco estará na iminência de
descer o plano, assim o atrito será direcionado para cima na superfície do carrinho.

AULA 06 – Dinâmica (II) 179


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Aplicando a Segunda Lei ao bloco, temos:


Horizontal –
𝑚𝐴𝑚𝑎𝑥 + 𝑁 sin 𝜃 = 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 cos 𝜃
𝑚𝐴𝑚𝑎𝑥 = 𝑁 (𝜇 cos 𝜃 − sin 𝜃 ) (𝑒𝑞. 1)
Vertical –
𝑚𝑔 = 𝑁 cos 𝜃 + 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 sen 𝜃
𝑚𝑔 = 𝑁 (cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃 ) (𝑒𝑞. 2)
Dividindo (1) por (2), obtemos:
𝑔 (𝜇 cos 𝜃 − sen 𝜃 )
𝐴𝑚𝑎𝑥 =
cos 𝜃 + 𝜇 sen 𝜃
Note que para acelerações abaixo dessa o carrinho não descerá no plano e, como força de atrito
não gera movimento, o carrinho também nunca subirá no plano, assim 𝑎 ≤ 𝑎𝑚𝑎𝑥 assegura que o
bloco permanecerá em repouso. Como 𝑎 é um módulo, naturalmente teremos 𝑎 ≥ 0, o que exige
𝜇 ≥ tan 𝜃.
𝒈(𝝁𝒄𝒐𝒔𝜶−𝒔𝒆𝒏𝜶)
Gabarito: 𝟎 ≤ 𝑨 ≤ , 𝝁 > 𝒕𝒈𝜶
𝒄𝒐𝒔𝜶+𝝁𝒔𝒆𝒏𝜶
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Questão 47.
Sobre um plano inclinado que forma um ângulo α com a horizontal, por um fio ideal, um bloco de
massa m é arrastado com uma velocidade constante, plano acima. O coeficiente de atrito entre o
plano e o bloco vale μ (com μ < 1). Para um certo ângulo β (que o fio forma com o plano inclinado)
a tração será mínima. Qual o valor da tração mínima?
𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)
a)
√1+𝜇2

b) 𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 )
𝑚𝑔(𝑐𝑜𝑠𝛼+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃)
c)
√1+𝜇2
𝑚𝑔 (𝑠𝑒𝑛𝛼+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃 )
d)
𝜇
𝑚𝑔(𝑐𝑜𝑠𝛼+𝜇𝑠𝑒𝑛𝜃 )
e)
𝜇

Comentários:
Como o bloco tem velocidade constante, a resultante das forças sobre ele deve ser nula:
Vertical –
𝐹 sen(𝛼 + 𝛽) = 𝑚𝑔 − 𝑁 cos 𝛼 + 𝑓𝑎𝑡𝑐𝑖𝑛 sen 𝛼
𝐹 sen(𝛼 + 𝛽) − 𝑚𝑔 = 𝑁 (𝜇 sen 𝛼 − cos 𝛼 ) (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝐹 cos(𝛼 + 𝛽) = 𝑁 sen 𝛼 + 𝑓𝑎𝑡𝑐𝑖𝑛 cos 𝛼
𝐹 cos(𝛼 + 𝛽) = 𝑁 (sen 𝛼 + 𝜇 cos 𝛼 ) (𝑒𝑞. 2)

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Dividindo (1) por (2), temos:


𝐹 sen(𝛼 + 𝛽) − 𝑚𝑔 𝜇 sen 𝛼 − cos 𝛼
= =𝑐
𝐹 cos(𝛼 + 𝛽) sen 𝛼 + 𝜇 cos 𝛼

Onde c é uma constante definida na equação acima.


𝑚𝑔 1 𝑚𝑔
𝐹= =
sin (𝛼 + 𝛽 ) + 𝑐 cos (𝛼 + 𝛽 ) √1 + 𝑐 2 1 (𝛼 + 𝛽 ) + 𝑐
sin cos (𝛼 + 𝛽 )
√1 + 𝑐 2 √1 + 𝑐 2
1 𝑐
Já que √ 2 ≤1e√ ≤ 1 e a soma do quadrado dessas expressões é 1, podemos definir 𝜃 tal
1+𝑐 1+𝑐2
que:
𝑐
sin 𝜃 =
√1 + 𝑐 2
1
cos 𝜃 =
√1 + 𝑐 2
Com as definições acima, 𝐹 é dada por:
1 𝑚𝑔
𝐹=
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√1 + 𝑐 2 sin (𝛼 + 𝛽 + 𝜃 )
Quando o seno for máximo 𝐹 será mínimo, assim:
𝑚𝑔
𝐹𝑚𝑖𝑛 =
√1 + 𝑐 2
Calculando √1 + 𝑐 2 , obtemos:

𝜇 sen 𝛼 − cos 𝛼 2 √𝜇2 + 1


√1 + ( ) =
sen 𝛼 + 𝜇 cos 𝛼 sen 𝛼 + 𝜇 cos 𝛼

Logo:
𝑚𝑔 (sen 𝛼 + 𝜇 cos 𝛼 )
𝐹𝑚𝑖𝑛 =
√𝜇2 + 1
Gabarito: A.
Questão 48.
Na figura a seguir, dois blocos idênticos de massa m são conectados entre si por meio de um fio
ideal que passa por uma polia também ideal fixa ao carrinho. O carrinho acelera para a direita
com aceleração de intensidade a. Sabendo-se que o coeficiente de atrito
entre o bloco e o carrinho vale μ > 1, determine o maior valor de a para que o bloco não
escorregue sobre o carrinho.

AULA 06 – Dinâmica (II) 181


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Comentários:
Aplicando a Segunda Lei no bloco sobre o carrinho:
𝑓𝑎𝑡 − 𝑇 = 𝑚𝑎 (𝑒𝑞. 1)
Seja 𝜃 o ângulo que o fio faz com a vertical. Aplicando a Segunda Lei ao bloco pendurado:
Horizontal –
𝑇 cos 𝜃 = 𝑚𝑎 (𝑒𝑞. 2)
Vertical –
𝑇 sen 𝜃 = 𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 3)
Somando os quadrados de (2) e (3), obtemos:
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𝑇 = 𝑚√𝑎2 + 𝑔2 (𝑒𝑞. 4)
Substituindo (4) em (1), temos:

𝑓𝑎𝑡 = 𝑚 (𝑎 + √𝑎2 + 𝑔2 ) ≤ 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑚𝑔

√𝑎2 + 𝑔2 ≤ 𝜇𝑔 − 𝑎
𝜇2 − 1
𝑎≤𝑔
2𝜇

𝝁 𝟐−𝟏
Gabarito: 𝒂 = ∙𝒈
𝟐𝝁

Questão 49.
(ITA-2011) Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de massa 𝑀 é presa por duas molas alinhadas,
de constante de mola 𝑘 e comprimento natural 𝑙0 , fixadas nas extremidades da mesa. Então, a
bola é deslocada a uma distância 𝑥 na direção perpendicular à linha inicial das molas, como mostra
a figura, sendo solta a seguir. Obtenha a aceleração da bola, usando a aproximação (1 + 𝑎) 𝛼 =
1 + 𝛼𝑎.

a) 𝑎 = −𝑘𝑥/𝑀

AULA 06 – Dinâmica (II) 182


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b) 𝑎 = −𝑘𝑥 2 /2𝑀𝑙0
c) 𝑎 = −𝑘𝑥 2 /𝑀𝑙0
d) 𝑎 = −𝑘𝑥 3 /2𝑀𝑙02
e) 𝑎 = −𝑘𝑥 3 /𝑀𝑙02
Comentários:
A figura abaixo define as variáveis usadas no problema:

Note que não há resultante na horizontal. Pela Segunda Lei, temos:


𝐹𝑟 2𝐹𝑒𝑙 cos 𝜃 2𝑘 𝑥
𝑎= = =− (𝑙 − 𝑙0 )
𝑀 𝑀 𝑀 𝑙
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2𝑘𝑥 1
𝑎=− 1−
𝑀 √ 𝑥2
1+ 2
𝑙0
( )
1
−2
2𝑘𝑥 𝑥2
𝑎=− (1 − (1 + ) )
𝑀 𝑙02

Usando a aproximação fornecida no enunciado, obtemos:


𝑘𝑥 3
𝑎=−
𝑀𝑙02
Gabarito: E.
Questão 50.
(ITA-2012) Um funil que gira com velocidade angular uniforme em torno do seu eixo vertical de
simetria apresenta uma superfície cônica que forma um ângulo θ com a horizontal, conforme a
figura. Sobre esta superfície, uma pequena esfera gira com a mesma velocidade angular
mantendo-se a uma distância d do eixo de rotação. Nestas condições, o período de rotação do
funil é dado por:

AULA 06 – Dinâmica (II) 183


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a) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝜃
b) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃
c) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑡𝑔𝜃
d) 2𝜋 √𝑑/𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛2𝜃
e) 2𝜋 √𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃/𝑔𝑡𝑔𝜃
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei à esfera, temos:
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑁 sen 𝜃 = 𝑚𝜔2 𝑑 (𝑒𝑞. 1)
Vertical –
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𝑁 cos 𝜃 = 𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 2)
Dividindo (1) por (2), obtemos:
𝜔2 𝑑 = tan 𝜃 𝑔

𝑔 tan 𝜃 2𝜋 𝑑
𝜔=√ = ⇒ 𝑇 = 2𝜋√
𝑑 𝑇 𝑔 tan 𝜃

Gabarito: C.
Questão 51.
(IME 2016) Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por uma roldana e tem suas
extremidades presas ao corpo A e ao corpo B, que realiza um movimento circular uniforme
horizontal com raio R e velocidade angular ω. O corpo A encontra-se sobre uma mesa com
coeficiente de atrito estático μ e na iminência do movimento no sentido de reduzir a deformação
da mola. Determine o valor da deformação da mola.

Dados:
- massa do corpo A: 𝑚𝐴 ; A
- massa do corpo B: 𝑚𝐵 ; B
- constante elástica da mola: k;
- aceleração da gravidade: g

AULA 06 – Dinâmica (II) 184


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Consideração: A massa 𝑚𝐴 é suficiente para garantir que o corpo A permaneça no plano horizontal
da mesa.
Comentários:
Note que o atrito deve estar direcionado para esquerda, já que o corpo está na iminência de
movimento para a direita.
Aplicando a Segunda Lei ao corpo A, temos:
Vertical –
𝑁 = 𝑚𝐴 𝑔 − 𝑇 sen 𝛼 (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑇 cos 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜇𝑁 (𝑒𝑞. 2)
Substituindo (1) em (2), obtemos:
𝑇 cos 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜇 (𝑚𝐴 𝑔 − 𝑇 sen 𝛼 ) (𝑒𝑞. 3)
Aplicando a Segunda Lei ao corpo B, temos:
Vertical –
𝑇 sen 𝛼 = 𝑚𝐵 𝜔2 𝑅 (𝑒𝑞. 4)
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Horizontal –
𝑇 cos 𝛼 = 𝑚𝐵 𝑔 (𝑒𝑞. 5)
Substituindo (4) e (5) em (3), obtemos:
𝑚𝐵 𝑔 = 𝑘𝑥 − 𝜇 (𝑚𝐴 𝑔 − 𝑚𝐵 𝜔2 𝑅 )

𝜇 (𝑚𝐴 𝑔 − 𝑚𝐵 𝜔2 𝑅 ) + 𝑚𝐵 ∙ 𝑔
𝑥=
𝑘

𝝁(𝒎𝑨 𝒈−𝒎𝑩𝝎 𝟐 𝑹)+𝒎𝑩 ∙𝒈


Gabarito: 𝒙 =
𝒌

Questão 52.
(ITA – 2017) Considere um automóvel com tração dianteira movendo-se aceleradamente para a
frente. As rodas dianteiras e traseiras sofrem forças de atrito respectivamente para:
a) frente e frente
b) frente e trás.
c) trás e frente.
d) trás e trás.
e) frente e não sofrem atrito.
Comentários:

AULA 06 – Dinâmica (II) 185


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A força de atrito se opõe ao movimento ou tendência, no caso em questão o pneu dianteiro gira
no sentido horário devido a um torque externo, assim um ponto girando na roda terá velocidade
de rotação direcionada para trás na parte do baixo pneu, de modo que o atrito será direcionado
para a frente. No pneu traseiro o único torque presente é do atrito e, como o pneu rotacional no
sentido horário, esse atrito deve estar direcionado para trás.
Gabarito: B.
Questão 53.
(ITA – 2018) Na figura, presa a um fio de comprimento de 1,0 m, uma massa de 1,0 kg gira com
uma certa velocidade angular num plano vertical sob a ação da gravidade, com eixo de rotação a
h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade angular mínima dessa massa para a ruptura do fio que
suporta no máximo a tração de 46 N, bem como a distância ao ponto P do ponto em que, nesse
caso, a massa tocará o solo.
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Comentários:
Seja 𝜃 o ângulo que o fio faz com a vertical. Aplicando a Segunda Lei à massa na direção radial:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇 − 𝑚𝑔 cos 𝜃 = 𝑚𝜔2 𝑟
Queremos a velocidade angular mínima capaz de romper o fio:
2
𝑇𝑟𝑢𝑝 − 𝑚𝑔 ⋅ 1 = 𝑚𝜔𝑚𝑖𝑛 𝑟
O fio somente precisa atingir a tensão de ruptura onde a tensão é máxima na trajetória e isso
ocorre em 𝜃 = 0, quando a massa está o mais próximo do solo.
46 − 10
𝜔2𝑚𝑖𝑛 = = 36
1 ⋅1
𝜔𝑚𝑖𝑛 = 6 𝑟𝑎𝑑 /𝑠
O movimento após a ruptura é um lançamento horizontal de velocidade inicial 𝜔𝑚𝑖𝑛 𝑟:
2
𝑔𝑡𝑣𝑜𝑜
ℎ −𝑟 =
2
𝑡𝑣𝑜𝑜 = 1 𝑠
O movimento na horizontal é uniforme, assim:
𝐴 = (𝜔𝑚𝑖𝑛 𝑟) 𝑡𝑣𝑜𝑜
𝐴=6𝑚
Gabarito: 𝝎 = 𝟔 𝒓𝒂𝒅/𝒔 e 𝑨 = 𝟔 𝒎

AULA 06 – Dinâmica (II) 186


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Questão 54.
(ITA – 2019) Considere duas partículas de massa 𝑚, cada qual presa numa das pontas de uma
corda, de comprimento 𝑙 e massa desprezível, que atravessa um orifício de uma mesa horizontal
lisa. Conforme mostra a figura, a partícula sobre a mesa descreve um movimento circular
uniforme de raio 𝑟 e velocidade angular 𝜔1 . A partícula suspensa também descreve esse mesmo
tipo de movimento, mas com velocidade angular 𝜔2 , estando presa a uma mola de constante
elástica 𝑘 e comprimento natural desprezível, mantida na horizontal. Sendo 𝑔 o módulo da
𝜔 2
aceleração da gravidade e 𝜃 o ângulo do trecho suspenso da corda com a vertical, a razão ( 2) é
𝜔1
dada por:

𝑟 (𝑚𝑔+𝑘(𝑙−𝑟)𝑐𝑜𝑠𝜃 )
a)
𝑚𝑔 (𝑙−𝑟)
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(𝑙−𝑟)(𝑚𝑔+𝑘𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 )
b)
𝑚𝑔𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃
(𝑙−𝑟)(𝑚𝑔+𝑘𝑟𝑡𝑔𝜃 )
c)
𝑚𝑔𝑟2
𝑘 (𝑙−𝑟)𝑐𝑜𝑠𝜃
d)
𝑚𝑔+𝑘𝑟
(𝑙−𝑟)(𝑘𝑐𝑜𝑠𝜃 )
e)
𝑚𝑔+𝑘(𝑙−𝑟) 𝑐𝑜𝑠𝜃

Comentários:
Aplicando a Segunda Lei à massa sobre a mesa na direção radial:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇 = 𝑚𝜔12 𝑟 (𝑒𝑞. 1)
Aplicando a Segunda Lei à massa suspensa:
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑘 (𝑙 − 𝑟) sen 𝜃 + 𝑇 sen 𝜃 = 𝑚𝜔22 (𝑙 − 𝑟) sen 𝜃
𝑘 (𝑙 − 𝑟) + 𝑇 = 𝑚𝜔22 (𝑙 − 𝑟) (𝑒𝑞. 2)
Vertical –
𝑇 cos 𝜃 = 𝑚𝑔
𝑚𝑔
𝑇= (𝑒𝑞. 3)
cos 𝜃
Substituindo (3) em (1) e (2), obtemos:
𝑔
𝜔12 = (𝑒𝑞 . 4)
𝑟 cos 𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 187


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𝑔 𝑘
𝜔22 = + (𝑒𝑞. 5)
(𝑙 − 𝑟) cos 𝜃 𝑚
Dividindo (5) por (4), temos:
𝜔2 2 𝑟(𝑚𝑔 + 𝑘 cos 𝜃 (𝑙 − 𝑟) )
( ) =
𝜔1 𝑚𝑔 (𝑙 − 𝑟)

Gabarito: A.
Questão 55.
(ITA-SP) Os blocos A e B da figura tem massa m. O coeficiente de atrito entre todas as superfícies
é 𝜇. A força imprime ao bloco B da figura (I) velocidade uniforme.
Calcule as relações 𝐹2 /𝐹1 e 𝐹3 /𝐹1 , nas quais 𝐹2 é a força indicada na figura (II) e 𝐹3 é indicada na
figura (III). Para que o bloco B nessas figuras tenha velocidade constante.
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Comentários:
Na situação (I) não há atrito entre 𝐴 e 𝐵, uma vez que, se houvesse, a massa 𝐴 seria acelerada em
relação a 𝐵 pela ação somente do atrito, o que é um absurdo, pela natureza da força de atrito.
Aplicando a Segunda Lei à massa B, temos:
𝐹1 − 𝑓𝑎𝑡𝐵,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 0
𝐹1 = 2𝜇𝑚𝑔
Na situação (II) há atrito cinético entre 𝐴 e 𝐵. Aplicando a Segunda Lei à massa B, temos:
𝐹2 − 𝑓𝑎𝑡𝐴,𝐵 − 𝑓𝑎𝑡𝐵,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 0
𝐹2 = 𝜇𝑚𝑔 + 2𝜇𝑚𝑔 = 3𝜇𝑚𝑔
Na situação (III) a polia garante que as velocidades de 𝐴 e 𝐵 serão as mesmas, assim B também
se move a velocidade constante. Aplicando a Segunda Lei à massa 𝐴, temos:
𝑇 − 𝑓𝑎𝑡𝐴,𝐵 = 0
𝑇 = 𝜇𝑚𝑔
Aplicando a Segunda Lei à massa B, temos:
𝐹3 − 𝑓𝑎𝑡𝐴,𝐵 − 𝑓𝑎𝑡𝐵,𝑠𝑜𝑙𝑜 − 𝑇 = 0
𝐹3 = 4𝜇𝑚𝑔
Logo, temos as relações;
𝐹2 𝐹3
= 1,5 , =2
𝐹1 𝐹1

AULA 06 – Dinâmica (II) 188


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𝑭𝟐 𝑭𝟑
Gabarito: = 𝟏, 𝟓 e =𝟐
𝑭𝟏 𝑭𝟏

Questão 56.
(FEI SP) Na figura temos: o fio AB é inextensível e horizontal, a massa do corpo 1 é
𝑚1 = 5 𝑘𝑔 , a massa do corpo 2 é 𝑚2 = 10𝑘𝑔, a mola tem constante elástica
𝑘 = 1000 𝑁/𝑚 , o coeficiente de atrito entre os corpos 1 e 2 e entre o corpo 2 e a pista horizontal
é 𝜇 = 0,1. Se a mola é deformada de 10 cm, a aceleração adquirida pelo corpo 2 é em
𝑚/𝑠 2 (adotar a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 ):

a) 5,7
b) 8,0
c) 5,0
d) 4,5
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e) nula
Comentários:
Aplicando a Segunda Lei ao corpo 2, temos:
𝐹𝑒𝑙 cos 45° − 𝑓𝑎𝑡2,1 − 𝑓𝑎𝑡(2,𝑠𝑜𝑙𝑜) = 𝑚2 𝑎
𝑚2 𝑎 = 𝑘Δ𝑥 cos 45° − 𝜇𝑚1 𝑔 − 𝜇(𝑚1 𝑔 + 𝑚2 𝑔 − 𝐹𝑒𝑙 sen 45°)
10𝑎 = 50√2 − 5 − 0,1 (150 − 50√2 )
𝑎 ≈ 5,7 𝑚/𝑠 2
Gabarito: A.
Questão 57.
(OBF 2001) Na figura a seguir, um bloco de massa 𝑀 e comprimento 𝐿 encontra-se
inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito. Sobre tal bloco, é colocado
um outro de massa m, cujo comprimento é muito menor que 𝐿, de modo que este possa ser
considerado uma partícula material. Sabe-se que existe atrito entre os blocos, com coeficientes
estático e cinético respectivamente denotados por 𝜇𝑒 e 𝜇𝑐 . Considere que sobre o bloco de massa
𝑀 atua uma força constante e horizontal de módulo 𝐹. A força horizontal máxima que pode ser
aplicada sobre o bloco de massa 𝑀 de modo que os blocos não deslizem um sobre o outro é
denotada por 𝐹𝑚á𝑥 .

AULA 06 – Dinâmica (II) 189


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a) Calcule o módulo da força máxima 𝐹𝑚á𝑥 em função de 𝜇𝑒 , M, m e g.


b) Suponha que 𝐹 > 𝐹𝑚á𝑥 . Para tal situação, calcule o tempo que o bloco de massa m leva para
perder contato com o bloco de massa M. Expresse o seu resultado em função de L, M, 𝜇𝑒 , 𝜇𝑐 , F e
𝐹𝑚á𝑥 .
Comentários:
Na situação em que não há deslizamento a aceleração dos blocos é a mesma. Aplicando a Segunda
Lei ao sistema, temos:
𝐹 = (𝑀 + 𝑚)𝑎
𝐹
𝑎=
𝑀+𝑚
Aplicando a Segunda Lei ao bloco 𝑚, temos:
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𝑚𝐹
𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑎 = ≤ 𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑒 𝑚𝑔
𝑀+𝑚
𝐹 ≤ 𝜇𝑒 𝑔(𝑚 + 𝑀)
𝐹𝑚𝑎𝑥 = 𝜇𝑒 𝑔(𝑚 + 𝑀)
Aplicando a Segunda Lei à massa 𝑚, temos:
𝑓𝑎𝑡𝑐𝑖𝑛 = 𝑚𝑎𝑚
𝑎𝑚 = 𝜇𝑐 𝑔
Aplicando a Segunda Lei à massa M, temos:
𝐹 − 𝑓𝑎𝑡𝑐𝑖𝑛 = 𝑀𝑎𝑀
𝐹 − 𝜇𝐶 𝑚𝑔
𝑎𝑀 =
𝑀
A aceleração de 𝑚 no referencial de 𝑀 é dada por:
𝑎𝑚/𝑀 = 𝑎𝑚 − 𝑎𝑀
𝐹 − 𝜇𝑐𝑚𝑔
𝑎𝑚/𝑀 = 𝜇𝑐 −
𝑀
𝑎𝑚/𝑀 = −(𝐹 − 𝜇𝑐 (𝑀 + 𝑚)𝑔)
A quantidade em parênteses é o módulo, o sinal negativo apenas indica que essa aceleração é
direcionada para a esquerda. Usando a equação horária de deslocamento para MRUV, obtemos:
𝐹 − 𝜇𝑐 (𝑀 + 𝑚) 𝑔 2
[ ]𝑡
𝑀
𝐿=
2

AULA 06 – Dinâmica (II) 190


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2𝐿𝑀
𝑡=√ 𝜇
𝐹 − ( 𝑒 ) ∙ 𝐹𝑚𝑎𝑥
𝜇𝑐

𝟏
𝟐
𝟐𝑳𝑴
Gabarito: a) 𝑭𝒎𝒂𝒙 = (𝒎 + 𝑴) ∙ 𝝁𝒆 ∙ 𝒈 b) 𝒕 = ( 𝝁 )
𝑭−( 𝒆 )∙𝑭𝒎𝒂𝒙
𝝁𝒄

Questão 58.
Sobre uma barra, de comprimento 2l, colocada uma conta de massa igual a
m. O coeficiente de atrito entre a conta e a barra é igual a k. No momento inicial a conta
encontrava-se no meio da barra. A barra desloca-se progressivamente em um plano horizontal
com aceleração 𝑎 em uma direção, que forma um ângulo α com a barra. Determinar a aceleração
da conta relativamente à barra, a força de reação por parte da barra sobre a conta e o tempo
depois do qual a conta se liberta da barra. Não é necessário considerar a força de gravidade.
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Comentários:
Considere a situação no referencial acelerado da barra. Aplicando a Segunda Lei à massa 𝑚:
Direção barra –
𝐹𝑒𝑖𝑛𝑠𝑡𝑒𝑖𝑛 cos 𝛼 − 𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑚 (𝑒𝑞. 1)
Perpendicular –
𝑚𝑎 sen 𝛼 = 𝑁 (𝑒𝑞. 2)
Substituindo (2) em (1), obtemos:
𝑚𝑎 ( cos 𝛼 − 𝑘 sen 𝛼 ) = 𝑚𝑎𝑚
𝑎𝑚 = 𝑎(cos 𝛼 − 𝑘 sen 𝛼)
A conta se move com aceleração constante, logo:
𝑎𝑚 𝑡 2
Δ𝑆 =
2
𝑎 (cos 𝛼 − 𝑘 sen 𝛼 )𝑇 2
𝑙=
2
2𝑙
𝑇 =√
𝑎 (𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑘 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼)

AULA 06 – Dinâmica (II) 191


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𝟐𝒍
Gabarito: 𝒂𝟏 = 𝒂(𝒄𝒐𝒔𝜶 − 𝒌 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜶 ) , 𝑵 = 𝒎 ∙ 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝜶, 𝑻 = √
𝒂 (𝒄𝒐𝒔𝜶−𝒌∙𝒔𝒆𝒏𝜶)

Questão 59.
Uma corda, cujo peso é desprezado, foi colocada numa roldana de eixo fixo e
passa através de um orifício. No movimento da corda o orifício atua com uma força de fricção
constante 𝐹. Nos extremos da corda são colocados pesos, cujas massas são 𝑚1 e 𝑚2 . Determinar
a aceleração dos pesos.

Comentários:
Considere a seguinte partição da corda em 3 segmentos. O segmento 3 está dentro do orifício e
é ligado a 𝑚1 e 𝑚2 pelos segmentos 1 e 2, respectivamente. Aplicando a Segunda Lei ao segmento
3:
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𝑇1 = 𝑇2 + 𝐹 (𝑚3 = 0)
𝑇2 − 𝑇1 = −𝐹 (𝑒𝑞. 1)
Aplicando a Segunda Lei à massa 2, temos:
𝑇1 − 𝑚2 𝑔 = 𝑚2 𝑔 (𝑒𝑞. 2)
Aplicando a Segunda lei à massa 1, temos:
𝑚1 𝑔 − 𝑇1 = 𝑚1 𝑎 (𝑒𝑞. 3)
Somando (2) a (3), obtemos:
(𝑚1 − 𝑚2 )𝑔 + ( 𝑇2 − 𝑇1 ) = (𝑚1 + 𝑚2 )𝑎
Substituindo (1) na equação acima, obtemos:
(𝑚1 − 𝑚2 )𝑔 − 𝐹
𝑎=
𝑚1 + 𝑚2

(𝒎𝟏 −𝒎𝟐)𝒈−𝑭
Gabarito: 𝒂 =
𝒎𝟏 +𝒎𝟐

Questão 60.
(Fuvest 1989) Uma tira elástica de borracha está presa no teto de uma sala. Um macaco
dependurado na tira sobe em direção ao teto com velocidade praticamente constante. Podemos
afirmar que, à medida que o macaco sobe;

AULA 06 – Dinâmica (II) 192


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a) a força que a tira exerce no teto aumenta.


b) a força que a tira exerce no teto diminui.
c) a distância da extremidade inferior da tira ao chão aumenta.
d) a distância da extremidade inferior da tira ao chão diminui.
e) a distância da extremidade inferior da tira ao chão não se altera.
Comentários:
Considere o seguinte elástico partido em duas partes: (é uma partição teórica, o elástico está
inteiro)
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Seu comprimento natural é 𝑙0 . Ao sofrer uma deformação 𝜇𝑙0 , temos a seguinte configuração: (𝜇
é uma constante arbitrária)

O elástico se expande proporcionalmente. A força em todo o elástico deve ser a mesma, logo:
𝑘𝐴𝐶 (𝜇𝑙 ) = 𝑘(𝜇𝑙0 )
𝑘𝐴𝐶 𝑙0
=
𝑘 𝑙
Assim, temos que a constante elástica é inversamente proporcional ao comprimento do elástico.
Conforme o macaco sobe, a constante do elástico efetivo que o segura aumenta:
𝑘𝑒𝑓 𝑥 = 𝑚𝑔
Logo, teremos uma distensão menor no elástico e, além disso, uma porção menor dele está
sofrendo distensão, nos permitindo afirmar que o tamanho do elástico diminuirá gradativamente:
alternativa C.

AULA 06 – Dinâmica (II) 193


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Note que a força que a tira exerce no teto é a mesma que ela exerce no macaco, a qual é constante
e igual peso do dele, durante todo o percurso.
Gabarito: C.
Questão 61.
(Alonso & Finn) Uma pequena bola de massa m, inicialmente em A, desliza sobre uma superfície
circular ADB sem atrito. Demonstre que, quando a bola está no ponto C, a velocidade angular e a
2𝑔𝑠𝑒𝑛𝛼
força exercida pela superfície são 𝜔 = √ e 𝐹 = 𝑚𝑔 (3𝑠𝑒𝑛𝛼 ) .
𝑟

Comentários:
Considere o deslocamento da bola após um instante Δ𝑡 quando esta se encontra em um ponto
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𝑃(𝑡):

Podemos considerar a aceleração da bola como constante se Δ𝑡 for pequeno o suficiente. Usando
a equação de Torricelli para o deslocamento mostrado na figura:
𝑣 2 (𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (𝜃 ) = 2𝑔 sen 𝜃 (𝑟Δ𝜃)
𝑣 2 (𝜃 + Δ𝜃 ) − 𝑣 2 (𝜃 ) = 2𝑔Δ𝑦 (𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎)
Somando a equação acima para todos os ângulos de 0 a 𝛼, obtemos:
𝑣𝐶2 − 0 = 2𝑔 (𝑦𝐴 − 𝑦𝐶 ) = 2𝑔𝑟 cos (𝛼 − 90° )
𝑣𝐶 = √2𝑔𝑟 sen 𝛼
A bola rotacional em torno do ponto 𝑂, com velocidade linear mostrada acima, logo:

AULA 06 – Dinâmica (II) 194


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𝑣𝐶 2𝑔 sen 𝛼
𝜔= =√
𝑟 𝑟

Aplicando a Segunda Lei à massa 𝑚 no ponto C, na direção radial, temos:


𝑚𝑣𝐶2
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝐹 − 𝑚𝑔 sen 𝛼 =
𝑟
𝐹 = 3𝑚𝑔 sen 𝛼

𝟐𝒈𝒔𝒆𝒏𝜶
Gabarito: 𝝎 = √ e 𝑭 = 𝒎𝒈(𝟑𝒔𝒆𝒏𝜶 )
𝒓

Questão 62.
(Saraeva) Uma barra de peso desprezível, dobrada como mostra a figura abaixo, gira com
velocidade angular 𝜔 relativamente ao eixo OO’. No extremo da barra fixou-se um peso de massa
𝑚. Determinar a força, com que a barra atua sobre a massa 𝑚.
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Comentários:
A diferença da barra para uma corda é que a barra também exerce uma força perpendicular ao
seu comprimento em 𝑚, a qual chamaremos de 𝑁 (direcionada para baixo). Aplicando a Segunda
Lei na massa 𝑚, temos:
Vertical –
𝑁 sin φ + 𝑚𝑔 = 𝑇 cos φ
𝑇 cos φ − 𝑁 sen φ = 𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑁 cos φ + 𝑇 sen φ = 𝑚𝜔2 𝑙 sen φ (𝑒𝑞 . 2)
Somando os quadrados de (1) e (2), obtemos:
𝑁 2 + 𝑇 2 = 𝑚2 (𝑔2 + 𝜔4 𝑙 2 sen 2 φ)
A força exercida na conta, pela barra, é o módulo da soma vetorial das componentes na direção
da barra e na direção perpendicular:

AULA 06 – Dinâmica (II) 195


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𝑅 2 = 𝑁2 + 𝑇 2
𝑅 = 𝑚 √𝑔2 + 𝜔4 𝑙 2 sen 2 φ

Gabarito: 𝒎√𝒈 𝟐 + 𝝎𝟒 𝒍𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝟐 𝛗


Questão 63.
(Saraeva) Uma barra de peso desprezível 𝐴𝑂𝑂’, dobrada como mostra a figura abaixo, gira com
velocidade angular 𝜔 relativamente ao eixo 𝑂𝑂’. Na barra foi colocada uma conta de massa 𝑚.
Determinar a que distância 𝐴 do ponto 𝑂, a conta ficará em equilíbrio, se o coeficiente de atrito
entre a conta e a barra é igual a 𝑘.
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Comentários:
Seja 𝑁 a normal entre a conta e a barra, a qual consideraremos direcionada para baixo. Aplicando
a Segunda Lei à conta, temos:
Vertical –
𝑓𝑎𝑡 cos φ = 𝑁 sen φ + 𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑓𝑎𝑡 sen φ + 𝑁 cos φ = 𝑚𝜔2 𝑙 sen φ (𝑒𝑞 . 2)
De (1), vemos que a normal 𝑁 aumenta sempre que 𝑓𝑎𝑡 também o faz. Logo, por (2), vemos que
o comprimento 𝑙 que satisfaz o equilíbrio sempre aumenta com um acréscimo na força de atrito.
Desse modo, podemos afirmar que a força de atrito máxima estará associada ao maior 𝑙 possível
para equilíbrio.
Voltando a (1):
𝑓𝑎𝑡max cos φ = 𝑁 sen φ + 𝑚𝑔
𝑘𝑁 cos φ = 𝑁 sen φ + 𝑚𝑔
𝑚𝑔
𝑁= (𝑒𝑞. 3)
𝑘 cos φ − sen φ
Voltando a (2):
𝑓𝑎𝑡𝑚𝑎𝑥 sen φ + 𝑁 cos φ = 𝑚𝜔2 𝑙 sen φ
(𝑘 sen φ + cos φ)𝑁 = 𝑚𝜔2 𝑙𝑚𝑎𝑥 sen φ (𝑒𝑞. 4)

AULA 06 – Dinâmica (II) 196


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Substituindo (3) em (4), obtemos:


𝑔 (𝑘 sen φ + cos φ )
𝑙𝑚𝑎𝑥 =
𝜔2 sen φ 𝑘 cos φ − sen φ
𝑔 (𝑘 sen φ + cos φ)
𝑙≤
𝜔2 sen φ 𝑘 cos φ − sen φ

𝒈 (𝒌 𝐬𝐞𝐧 𝛗+𝐜𝐨𝐬 𝛗)
Gabarito: 𝒍 ≤ .
𝝎 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝛗 𝒌 𝐜𝐨𝐬 𝛗−𝐬𝐞𝐧𝛗

Questão 64.
(Saraeva) Uma barra horizontal reta gira com velocidade angular constante em redor de um eixo
vertical. Um corpo pode deslizar pela barra sem fricção. Inicialmente, o corpo é mantido na
posição de equilíbrio, através de uma mola. O que ocorrerá com o corpo, se transmitirmos ao
mesmo, uma velocidade inicial em redor da barra? O comprimento da mola solta pode ser
desprezado.
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Comentários:
Aplicando a Segunda Lei a 𝑚 na situação de equilíbrio:
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑘𝑙 = 𝑚𝜔2 𝑙
𝑘 = 𝑚𝜔2
Onde 𝑙 é a distância de equilíbrio de 𝑂 a 𝑚. Considere a situação em que imprimimos velocidade
a 𝑚 no referencial da barra. Aplicando a Segunda Lei na direção radial:
𝐹𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑓𝑢𝑔𝑎 − 𝑘𝑥 = 𝑚𝑎
𝑚𝜔2 𝑥 − 𝑘𝑥 = 𝑚𝑎
Em equilíbrio, 𝑎 = 0:
(𝑚𝜔2 − 𝑘 ) 𝑥 = 0
Onde 𝑥 é a distância de 𝑚 a 𝑂 em um momento arbitrário após o impulso.
Logo, vemos que a partícula mantém seu movimento com velocidade constante durante toda sua
trajetória até o ponto A (lembre-se que estamos no referencial da barra), desde que possamos
assegurar a validade da Lei de 𝐹𝑒𝑙 = 𝑘𝑥 (para deformações muito grandes a Lei de Hooke se torna
imprecisa).
Gabarito: A partícula mantém seu movimento com velocidade constante durante toda sua
trajetória até o ponto A (lembre-se que estamos no referencial da barra), desde que possamos

AULA 06 – Dinâmica (II) 197


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assegurar a validade da Lei de 𝑭𝒆𝒍 = 𝒌𝒙 (para deformações muito grandes a Lei de Hooke se
torna imprecisa).
Questão 65.
(Moyses) No sistema da figura, a bolinha de massa 𝑚, está amarrada por fios de massa desprezível
ao eixo vertical AB e gira com velocidade angular 𝜔 em torno do seu eixo. A distância AB é igual a
𝐿. Calcule as tensões nos fios superior e inferior. Para que valor de 𝜔 o fio inferior ficaria frouxo?

Comentários:
Seja 𝑇𝐴 e 𝑇𝐵 as tensões nos fios ligados às extremidades A e B, respectivamente. Aplicando a
Segunda Lei na bolinha, temos:
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Vertical –
𝑇𝐴 cos 60° = 𝑇𝐵 cos 30° + 𝑚𝑔
𝑇𝐴 − √3𝑇𝐵 = 2𝑚𝑔 (𝑒𝑞. 1)
Horizontal –
𝑅𝑐𝑒𝑛𝑡 = 𝑇𝐴 sen 60° + 𝑇𝐵 sen 30° = 𝑚𝜔2 ℎ (𝑒𝑞. 2)
Onde ℎ é a altura do triângulo mostrado na figura.
Note que o triângulo da figura é retângulo no vértice da massa. Usando relações trigonométricas,
encontramos:
ℎ = 𝐿 cos 30° sen 30° (𝑒𝑞. 3)
Substituindo (3) em (2), temos:
𝑚𝜔2 𝐿 √3
√3𝑇𝐴 + 𝑇𝐵 = (𝑒𝑞 . 4)
2
Resolvendo o sistema de equações composto por (1) e (4), obtemos:
𝑚𝑔 3
𝑇𝐴 = + 𝑚𝜔2 𝐿
2 8
√3 √3
𝑇𝐵 = 𝑚𝜔2 𝐿 − 𝑚𝑔
8 2
Na configuração onde o fio de baixo está frouxo, devemos ter:
𝑇𝐵 = 0

AULA 06 – Dinâmica (II) 198


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𝑔
𝜔 ∗ = 2√
𝐿
𝒎𝒈 𝟑 √𝟑 √𝟑 𝒈
Gabarito: 𝑻𝑨 = + 𝒎𝝎𝟐 𝑳, 𝑻𝑩 = 𝒎𝝎𝟐 𝑳 − 𝒎𝒈, 𝝎∗ = 𝟐√
𝟐 𝟖 𝟖 𝟐 𝑳

Questão 66.
(ITA 2012 – modificada/inédita) A figura mostra um sistema formado por dois blocos, 𝐴 e 𝐵, de
massas 𝑀 e 𝑚, respectivamente. O bloco 𝐴 pode deslocar-se sobre a superfície plana e horizontal
onde se encontra. O bloco 𝐵 está conectado a um fio inextensível fixado à parede, e que passa
por uma polia ideal com eixo preso ao bloco 𝐴. Um suporte vertical sem atrito mantém o bloco 𝐵
descendo sempre paralelo a ele, conforme mostra a figura. Sendo 𝜇 o coeficiente de atrito
cinético entre o bloco 𝐴 e a superfície, 𝑔 a aceleração da gravidade, e 𝜃 = 30° no início do
movimento (o fio está preso a um ponto fixo na parede), determine a tração no fio após o sistema
ser abandonado do repouso.
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Comentários:
Seja 𝑁 a normal horizontal entre A e B. Veja o movimento representado em dois instantes
consecutivos muito próximos:

Teremos 𝜃 = 30° se 𝑡 = 0.
Usando a Lei dos Cossenos no triângulo destacado, temos:
(𝑙 − Δ𝑙 ) 2 = 𝑙 2 + Δ𝑥 2 − 2𝑙Δ𝑥 cos 𝜃
−2𝑙Δ𝑙 + Δ𝑙 2 = Δ𝑥 2 − 2𝑙Δ𝑥 cos 𝜃

AULA 06 – Dinâmica (II) 199


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Estamos considerando instantes muito próximos um do outro, assim os termos de segunda ordem
(variações elevadas ao quadrado) são muito menores que os de primeira e, portanto, podemos
ignorá-los:
Δ𝑙 = Δ𝑥 cos 𝜃
Dividindo a equação acima pelo tempo Δ𝑡 transcorrido, temos:
𝑣𝐵,𝑦 = 𝑣𝐴 cos 𝜃
Tirando a variação das equações acima em relação ao tempo:
Δ𝑣𝐵,𝑦 Δ(𝑣𝐴 cos 𝜃 )
=
Δ𝑡 Δ𝑡
Δ𝑣𝐵,𝑦 Δ𝑣𝐴 Δ (𝑐𝑜𝑠𝜃 )
= cos 𝜃 + 𝑣𝐴
Δ𝑡 Δ𝑡 Δ𝑡
No instante inicial temos 𝜃 = 30° e 𝑣𝐴 (0) = 0, logo:
√3
𝑎𝐵,𝑦 (0) = 𝑎𝐴 (0) cos 30° = 𝑎 (0) (𝑒𝑞. 1)
2 𝐴
Aplicando a Segunda Lei no Bloco 𝐵, temos:
Vertical –
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𝑚𝑔 − 𝑇 = 𝑚𝑎𝐵,𝑦 (0)
𝑇
𝑎𝐵,𝑦 (0) = 𝑔 − (𝑒𝑞 . 2)
𝑚
Horizontal –
𝑁 = 𝑚𝑎𝐴 (0) (𝑒𝑞. 3)
Aplicando a Segunda Lei no Bloco 𝐴, temos:
Vertical –
−𝑇 sen 30° + 𝑇 + 𝑀𝑔 = 𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜
𝑇
𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑀𝑔 +
2
Horizontal –
𝑇 cos 30° − 𝑁 − 𝜇𝑁𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑀𝑎𝐴 (0)
𝑇
(√3 − 𝜇) − 𝑁 − 𝜇𝑀𝑔 = 𝑀𝑎𝐴 (0) (𝑒𝑞. 4)
2
Substituindo (3) em (4), obtemos:
𝑇( √3 − 𝜇) 𝜇𝑀𝑔
𝑎𝐴 (0) = − (𝑒𝑞 . 5)
2(𝑀 + 𝑚) (𝑀 + 𝑚)
Substituindo (2) e (5) em (1), temos:
𝑇 √3𝑇 (√3 − 𝜇) 𝜇𝑔𝑀 √3
2𝑔 − 2 = −
𝑚 2 (𝑀 + 𝑚) 𝑀+𝑚

AULA 06 – Dinâmica (II) 200


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4𝑔(𝑀 + 𝑚)𝑚 − 4𝑇(𝑀 + 𝑚) = √3𝑇(√3 − 𝜇)𝑚 − 2𝜇𝑔𝑀𝑚 √3


2(𝑀 + 𝑚) 𝑚 + √3𝜇𝑀𝑚
𝑇 = 2𝑔
4𝑀 + 7𝑚 − √3𝜇𝑚

𝟐(𝑴+𝒎)𝒎+√𝟑𝝁𝑴𝒎
Gabarito: 𝑻 = 𝟐𝒈
𝟒𝑴+𝟕𝒎−√𝟑𝝁𝒎
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AULA 06 – Dinâmica (II) 201


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Considerações finais

Querido aluno(a),
Se você está com certo receio em algum tópico, reveja toda a teoria e depois refaça os exercícios
propostos. Uma valiosa dica é fazer a lista inteira e só depois olhar o gabarito com a resolução.
Com isso, você se forçará a ter uma maior atenção na feitura de questões e, portanto, aumentará
sua concentração no momento de prova.
Se as dúvidas persistirem, não se esqueça de acessar o Fórum de Dúvidas! Responderei suas
dúvidas o mais rápido possível!
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Conte comigo,
Vinícius Fulconi

AULA 06 – Dinâmica (II) 202


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