De - 2010 03 15
De - 2010 03 15
De - 2010 03 15
www.economico.pt / mobile.economico.pt
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE MARO 2010 | N 4842 PREO (IVA INCLUDO): CONTINENTE 1,60 EUROS
DIRECTOR ANTNIO COSTA DIRECTOR EXECUTIVO BRUNO PROENA SUBDIRECTORES FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, VITOR COSTA, PEDRO SOUSA CARVALHO E HELENA CRISTINA COELHO
Frmula 1 Fernando Alonso o quarto piloto a estrear-se pela Ferrari com uma vitria. P35
Opinio George Cooper, autor de A origem das crises financeiras, fala sobre a retoma da economia. P22
Dia do consumidor Banca e servios financeiros na mira das associaes dos consumidores. P32
Estado vai poupar 400 milhes com limite aos benefcios fiscais
O secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais explica todas as mudanas nos benefcios fiscais.
O Governo entrega hoje o Programa de Estabilidade e Crescimento no Parlamento e, apesar das crticas, mantm a inteno de limitar as dedues e os benefcios fiscais. Em entrevista, o secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais, Srgio Vasques, diz que o Estado vai poupar 400 milhes de euros. P4 A 6
SRGIO VASQUES
PUB
SALRIOS
REN a nica cotada com cortes garantidos nos bnus dos gestores
A REN junta hoje os accionistas em assembleia geral e dever impor um limite salarial equipa de gesto. Esta uma indicao do accionista Estado. P24
AVIAO
A NO PERDER
SOCIEDADE ABERTA
Antnio Bago Flix
Economista
15.03.10
Verso definitiva do PEC prev regras mais apertadas para desempregados, dificultando a recusa de ofertas de emprego, e reduzindo as despesas sociais. O documento foi aprovado no sbado em Conselho de Ministros. P8/9 Funcionrios pblicos podem sair mais cedo. O acordo colectivo que prev a jornada contnua, a qual permite sair mais cedo do servio, alargado a 300 mil trabalhadores do Estado no sindicalizados j a partir de hoje. P12
A poupana enjeitada
A poupana a grande enjeitada do PEC. Alis, recorrentemente subestimada porque no faz parte da agenda polticomeditica. Mas do senso comum perceber-se a sua importncia para o progresso de um pas. Com a excepo do ltimo ano com inflao abaixo de 0%, as taxas dos depsitos tm sido negativas em termos reais (com o IRS a incidir de facto sobre o prprio capital). Com o Estado, houve a injusta e at retroactiva alterao do regime dos certificados de aforro (CA) em 2008, dando sinais errados para a estabilizao da poupana das famlias. Os CA tm hoje uma remunerao lquida volta dos 0,65%! O saldo entre emisses e amortizaes obviamente negativo. No OE 2010 o Governo confessa esta situao: dos 16,5 mil milhes de euros de necessidades de financiamento, o contributo dos CA de zero! Os bancos esto gratos, pois, quando remuneram os depsitos, no se sentem pressionados pela concorrncia dos CA. A parte da dvida pblica detida por no residentes atinge agora 78% do total, quando h 15 anos no passava de 25%. Feitas as contas, equivaler em 2010 a cerca de 67% do PIB, ou seja a 2/3 da totalidade da nossa dvida externa! O Estado, ao endividar-se preferencialmente no exterior, assim o principal causador do agravamento do dfice externo. Os juros que paga l fora j representam cerca de do total do endividamento externo anual. O que c fica (22% da dvida pblica) em mais de metade titulado por CA. H trs anos numa viso financista e de curto-prazo, reduziu-se a sua remunerao porque o Governo a achava elevada face ao que pagava aos outros credores. Agora que o Estado se endivida a taxas mais elevadas, remunera os CA a taxas irrisrias, mesmo considerando o prmio de permanncia. Para baixar serve a comparao, para subir no serve! E assim se deram sinais errados e se afugentaram aforradores que agora fazem falta.
Franceses punem partido de Sarkozy nas eleies regionais. Na primeira volta, que decorreu ontem em Frana, 29,1% dos eleitores votaram no PS e apenas 27,3% na UMP. o partido do Presidente Sarkozy. A absteno atingiu os 52,5% P18/19 Portugueses disputam TGV da Rssia. CP, Refer, RAVE e EMEF esto na primeira linha para entrar num projecto com um investimento de 12 mil milhes, graas ao protocolo assinado com a RZD, companhia ferroviria estatal russa. P26/27 Toyota testa Prius em Lisboa, em parceria com a Galp Energia. O teste do elctrico, com o apoio do IST na anlise dos resultados, arranca em Junho e prolongase por 36 meses, revelou o presidente da Toyota Caetano Portugal. P27 SLN Valor acusa Joaquim Coimbra, accionista da sociedade e da SLN, de ter beneficiado indevidamente da relao de amizade que mantinha com Oliveira Costa, ento presidente do BPN. Coimbra responde: totalmente falso. P30/31 Naide de prata em Pista Coberta. Naide Gomes foi medalha de prata nos Mundiais de Pista Coberta em Doha, no Qatar, com dois saltos de 6,67 metros. Um outro salto, considerado nulo, dar-lhe-ia o ouro e o ttulo mundial que detinha. P34
Passos Coelho ou Rangel: um deles ser o prximo lder do PSD e com condies para conseguir a unidade do partido bem superiores s dos ltimos lderes.
Em segundo lugar, Passos Coelho e Rangel foram os grandes vencedores do Congresso. Um deles ser o prximo lder do partido. E com condies para conseguir a unidade do partido bem superiores s dos ltimos lderes. Falava-se muito de um quarto candidato, um histrico com mais experincia e competncia do que os jovens candidatos. O quarto candidato, porm, no apareceu. O que se viu foi uma srie de antigos lderes apelarem unidade do partido depois das eleies. Assistiu-se a uma renovao de geraes. Os antigos lderes disseram aos congressistas que vo aceitar a nova liderana. Depois de Mafra, a unidade ser mais possvel e a diviso mais difcil. Os promotores do Congresso prestaram um bom servio aos candidatos. Os temas da campanha e do discurso do PSD ficaram claramente definidos (independentemente de quem seja o lder). O PSD vai apresentar-se aos portugueses como o partido mais capaz de fazer as reformas estruturais que Portugal necessita para reencontrar o caminho do crescimento econmico. Ser ainda o partido daliberdade, como declararam todos os candidatos (mesmo no sendo um partido liberal, o partido da liberdade, o que mais importante). O objectivo ser, sobretudo, reforar a liberdade econmica dos portugueses, acabando com a ditadura fiscal em que vive a classe mdia e a sociedade civil. Por fim, a hiptese de um futuro bloco central saiu moribunda de Mafra. Todos querem uma alternativa ao socialismo. Como disse Passos Coelho, o partido estar preparado para liderar uma maioria de cento-direita, e no para governar com o PS.
Com uma taxa de poupana bruta das famlias que continua a descer e com o seu endividamento a subir, imperativo fazer-se a pedagogia da poupana.
Registo, porm, como positiva a possibilidade de acesso dos particulares a uma nova srie de Obrigaes de Tesouro a taxas mais convidativas, h dias anunciado pelo S.E. do Tesouro. Por outro lado, o Governo reps em 2006 os benefcios fiscais dos PPR. Em meu entender mal. Agora, e embora indirectamente, vai voltar atrs conforme previsto no PEC. O Estado que tem sido generoso para uma minoria de contribuintes com PPR (menos de 10%), ignora os 700.000 subscritores de CA com taxas insignificantes. Estamos a falar da poupana de pessoas individuais, a maior parte das quais pequenos aforradores que fazem dos CA o seu p-de-meia. claro que h o prmio de permanncia que, todavia, agora obtido mais tarde e que prejudica os mais velhos com uma esperana de vida que muitas vezes no chega ao nmero de anos necessrios para se obter esse bnus. Com uma taxa de poupana bruta das famlias que continua a descer (6,6% do rendimento disponvel) e com o seu endividamento que continua a subir, imperativo fazer-se a pedagogia da poupana e no dar sinais contraditrios. E sobre tudo isto o PEC nada diz A FRASE
O NMERO
Dobradinha para a Ferrari no Bahrein. Fernando Alonso, primeiro, e Felipe Massa, segundo, deram escuderia de Maranello uma dobradinha logo na primeira prova do Mundial de Frmula 1, disputada ontem no circuito de Sakhir, no Bahrein. P35 H relgios que vale a pena ter porque no perdem valor. Com a maior feira de relgios e jias da Europa a Baselworld, em Basileia, na Sua a abrir j no dia 18, conhea dez modelos e marcas mticas para coleccionar. P39
Intervindo no Congresso do PSD, o professor e comentador admitiu, no entanto, que os social-democratas tenham de viabilizar o PEC, mas exigindo ao PS que d sinais srios de que quer convergir connosco. P14 A 16
A FACE VISVEL
Miguel Coutinho
miguel.coutinho@economico.pt
EDITORIAL
O Estado deve limitar os bnus dos gestores?
Depois da ameaa, eis que o Governo vai mesmo avanar com a limitao da remunerao varivel dos gestores das empresas onde o Estado accionista. No ano passado, as Finanas emitiram um despacho em que defendiam que as empresas participadas pelo Estado deveriam estabelecer limites para as remuneraes variveis dos seus administradores. Na altura, a maioria das empresas j tinha realizado as respectivas assembleias gerais, pelo que o despacho, na prtica, no teve efeitos. Mas o assunto no ficou esquecido na gaveta. Este ano, e no ms em que a generalidade das cotadas se rene com os seus accionistas, a Parpblica - holding que agrega as participaes financeiras do Estado emitiu uma circular a sugerir s cotadas onde accionista que colocassem considerao das assembleias gerais uma proposta para limitar a componente varivel anual dos salrios dos gestores. A proposta estipula ainda a divulgao das remuneraes individuais da administrao e do rgo de fiscalizao. Ambas as propostas fazem sentido e vo de encontro quilo que recomendado pela CMVM. uma medida de moralizao e que serve sobretudo para evitar a tentao de empolar os resultados de forma artificial para esticar os bnus. So regras bsicas de corporate governance. O importante que o Estado no extravase o seu poder nas empresas. Na REN, onde controla 51%, no h nada a fazer. A proposta vai mesmo avanar. Nas restantes empresas, onde o Estado s mais um, a medida no deve avanar sem o apoio dos privados. O maior pontap que podemos dar s regras de corporate governance quando os votos de uns valem mais do que os de outros.
(Macau) Tradutores Ana Pina e Carlos Sousa Departamento Grfico Paulo Couto (director de arte), Maria de Jesus Correia, Pedro Fernandes e Rute Marcelino (coordenadores), Ana Antunes, Carla Carvalho, Jaime Ribeiro, Patricia Castro, Sandra Costa e Vanda Clemente Exclusivos Corriere della Sera, El Mundo, Expansin e Financial Times Colunistas Antnio Correia de Campos, Antnio Bago Flix, Antnio Gomes da Mota, Antnio Ramalho, Carlos Marques de Almeida, Daniel Amaral, Daniel Proena de Carvalho, Fernando Gabriel, Francisco Murteira Nabo, Joo Adelino Faria, Joo Duque, Joo Ferreira do Amaral, Joo Marques de Almeida, Joo Paulo Guerra, Joaquim Ferreira do Amaral, Jos Eduardo Moniz, Jos Reis Santos, Marco Antnio Costa, Marta Rebelo, Miguel Coutinho, Nuno Cintra Torres, Paulo Lopes Marcelo, Pedro Ado e Silva, Raul Vaz, Vtor da Conceio Gonalves, Centro de Documentao Manuela Rainho
deconomico@economico.pt
Presidente Nuno Vasconcellos Vice-presidente Rafael Mora Administradores Paulo Gomes e Antnio Costa Directora Administrativa e Financeira Elisabete Seixo Director Geral Comercial Bruno Vasconcelos Director de Operaes e Controlo Pedro Ivo de Carvalho Redaco Rua Vieira da Silva, n45, 1350-342 Lisboa, Telf. 21 323 67 00/ 21 323 68 00 - Fax 21 323 68 01 Delegao Porto Edifcio Scala, Rua do Vilar, 2354, 4050-626 Porto, Telf. 22 543 90 20 - Fax 22 609 90 68 Director Antnio Costa Director-executivo Bruno Proena Subdirectores Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho, Pedro Sousa Carvalho e Vitor Costa Editores Executivos Miguel Costa Nunes e Renato Santos Editora de Fecho Gisa Martinho Grandes Reprteres Ana Maria Gonalves, Filipe Alves, Francisco Teixeira, Hermnia Saraiva, Lgia Simes, Lus Rego, Maria Teixeira Alves e Nuno Miguel Silva Destaque Mnica Silvares (Editora) Economia Marta Moitinho Oliveira (coordenadora), Cristina Oliveira, Denise Fernandes, Lus Reis Pires, Margarida Peixoto e
Membro da
24.843
Exemplares
Os benefcios fiscais com donativos aproveitados pelos contribuintes no ltimo escalo do IRS so, em mdia, 17 vezes superiores aos que aproveitam os contribuintes do primeiro escalo, exemplifica Srgio Vasques.
AGRAVAMENTOS
Saiba quanto que cada contribuinte vai pagar a mais de IRS.
Rendimentos Agravamento
Os limites que o Governo vai introduzir s dedues e benefcios fiscais vo ser diferentes consoante os rendimentos dos contribuintes e vo ser mais restritivos para os benefcios do que para as dedues. Isto , o tecto mximo vai limitar mais os benefcios, do que as dedues com despesas com a sade e com a casa, por exemplo. E h benefcios que desaparecem como as dedues para os seguros de vida. Alm dos dois primeiros escales, tambm os contribuintes com deficincia estaro de fora destas alteraes. Todas estas medidas vo permitir uma poupana de 400 milhes de euros ao Estado. Em entrevista ao Dirio Econmico, o secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais, Srgio Vasques, explicou como vo funcionar os tectos mximos aos incentivos fiscais e dedues includos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). O responsvel explicou que os tectos so fixados como uma percentagem sobre o rendimento colectvel dos contribuintes, diferindo de escalo, para escalo e que tenham uma dupla diferen-
mdio no IRS At 4 793 0 De mais de 4 793 at 7 250 0 De mais de 7 250 at 17 979 100 De mais de 17 979 at 41 349 180 De mais de 41 349 at 59 926 De mais de 59 926 at 64 623 Superior a 64 623
Fonte: Ministrio das Finanas;
Valores em euros
ciao. A ideia que as percentagens so progressivas: quem mais ganha tem direito a montante menor de benefcios e dedues. Por outro, as percentagens so mais restritivas para os benefcios fiscais do que para as dedues colecta, j que estas se prendem com despesas mais elementares dos contribuintes, avanou. A limitao que agora se introduz deixa portanto aos contribuintes a liberdade de aproveitar esta ou aquela deduo, este ou aquele benefcio, sabendo, no entanto, que ficam sujeitos a um limite mximo, acrescentou Srgio Vasques. As medidas tero efeito j este ano, nas declaraes a entregar em 2011. Como j tinha sido anunciado, os dois primeiros escales de rendimento ficam de fora destas alteraes: nada muda para estes contribuintes e tudo funciona como at aqui. Alm dos rendimentos baixos, tambm os contribuintes com deficincia ficam de fora destas alteraes. H ainda outras solues particulares. Haver incentivos que sero mesmo eliminados como os benefcios para seguros e vida. Actualmente, cada contribuinte pode deduzir 25% dos prmios de seguros de vida, com limite de 64 euros.
1,5 milhes de famlias afectadas
LIMITES MXIMOS
O Governo vai introduzir tectos mximos s dedues e benefcios fiscais. Os limites sero impostos sob a forma de uma percentagem do rendimento colectvel dos contribuintes, de forma a ser progressivo. Quem mais ganha, menos poder usufruir. Alm disso, sero impostos limites diferentes para as dedues e para os incentivos fiscais, j que as despesas se prendem com despesas mais elementares como a sade, casa e educao. As medidas tero efeitos j este ano, nas declaraes a apresentar em 2011.
No total, com as medidas que o Governo agora se prope avanar devero afectar cerca de 1,5 milhes de famlias, o que dever permitir uma poupana ao Estado superior a 400 milhes de euros. Com a medida, Srgio Vasques diz ainda que espera reforar a equidade social do sistema fiscal. Os benefcios fiscais com donativos aproveitados pelos contribuintes no ltimo escalo do IRS so, em mdia, 17 vezes superiores aos que aproveitam os contribuintes do primeiro escalo, exemplificou. O esforo de conteno da despesa fiscal concentra-se assim nos agregados com maiores rendimentos, acrescentou. No entanto, a medida afecta a classe mdia com rendimentos a partir de 7.250 euros segundo as contas das Finanas (ver tabela).
PONTOS-CHAVE
Os limites que o Governo vai introduzir s dedues e benefcios fiscais sero diferentes consoante os rendimentos dos contribuintes e sero mais restritivos para os benefcios do que para as dedues.
O Governo vai apostar na canalizao progressiva dos incentivos ao abate para a compra de carros elctricos e no alargamento dos acordos de dupla tributao.
Secretrio de Estado defende o seu projecto de arbitragem e defende os novos prazos para suspender as penhoras e a novas regras da compensao de dvidas que reforam as garantias dos contribuintes.
A internacionalizao da economia atravs da fiscalidade e uma poltica fiscal ambiental capaz de mudar os comportamentos dos contribuintes so os planos que o Governo quer implementar nos prximos anos, sublinha, em entrevista ao Dirio Econmico, Srgio Vasques, secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais. Pode dar exemplos concretos do que est a ser pensado a nvel da internacionalizao? Estamos a lanar um esforo muito grande, num ponto crucial que o reforo de rede de convenes de dupla tributao de Portugal. O nosso pas, at final dos anos 90, tinha um nmero limitado das convenes de dupla tributao - que servem para desonerar e eliminar a dupla tributao internacional e facilita o investimento e a mobilidade de profissionais e sobretudo de profissionais qualificados. Qual o objectivo? Temos em vigor 53 convenes e o objectivo - para isso comemos j a trabalhar em parceria com o Ministrio dos Negcios Estrangeiros - lanar negociaes com pelo menos mais 40 ou 50 pases. E apontar como objectivo, para termos uma rede ao nvel do que comum nos outros pases do nosso grau de desenvolvimento, no mnimo de 80 ou 90 convenes. Aqui no conta s o nmero, mas tambm a qualidade. Com condies de tributao que estejam voltadas para os mercados que h 20 anos no diziam muito s nossas empresas, mas que hoje dizem, como o Golfo Prsico, Nambia, Tanznia, Senegal, Angola, Botswana, Qunia. Ou Angola Estas convenes no so importantes s para as nossas empresas irem l para fora, so tambm importantes para as empresas destes pases onde se est a gerar riqueza, investirem c dentro. Ns temos de fazer este esforo de diplomacia econmica e fiscal para, em vez de irmos atrs das necessidades das empresas, irmos frente. J comemos este projecto ao mesmo tempo que fazemos os trabalhos do Oramento do Estado. E uma coisa que leva tempo, depende tambm de os Estados terem interesse ou no, na fiscalidade internacional, este o grande esforo que queremos fazer. H outro aspecto muito ligado a este, que o reforo dos
acordos de troca de informao em matria fiscal. importante abrir a nossa fiscalidade ao exterior, mas faz-lo com alguma capacidade de controlo de evaso e fraude fiscal. Como que isso ser feito? Isto passa por negociar e concluir acordos de troca de informao. Temos dois assinados, outros concludos, temos negociaes com mais seis ou sete jurisdies que passam tambm por rever as convenes de dupla tributao que at agora no contemplavam estas informaes, como o caso de Singapura. Ainda este ano, queremos aditar essa clusula numa reviso das convenes que temos. Esta fiscalidade funcional tem de ser aberta, mas rigorosa.
E em termos ambientais, o que que est a ser preparado? Hoje em dia temos j um sistema moderno em termos ambientais. Esta crise que temos desde 2008 para c, foi uma crise energtica. Temos todas as razes do ponto de vista do equilbrio da nossa balana comercial, da reduo da nossa factura energtica, do ordenamento das nossas cidades, e no s de receita para ter uma fiscalidade mais apelativa em matria ambiental. Vo ser preparados novos incentivos fiscais? Se as empresas pretenderem remunerar parte dos seus trabalhadores com veculos, preferimos que sejam com veculos elctricos. Mas como se concretiza? Temos de criar as condies fiscais tambm para, ao nvel das habitaes e edifcios comerciais, haver um estmulo fiscal ao alargamento das redes de abastecimento elctrico que permitam a utilizao destes equipamentos. Se os trabalhadores que fazem movimentos pendulares da periferia de Lisboa, vierem para a cidade, puderem utilizar veculos elctricos e se algumas empresas de maior dimenso servirem de piloto para essas experincias, pode ser uma coisa fantstica. Talvez no ajude receita fiscal, mas uma forma de utilizar o imposto para uma poltica extra-fiscal de eficincia energtica. Os incentivos ao abate de veculos foram restringidos... H benefcios que sofrem uma conteno mais intensa, como o incentivo ao abate, que pretendemos canalizar progressivamente apenas para a compra de veculos elctricos. Que outras reas sero prioritrias? Queremos fazer um estudo, ao longo deste ano, sobre o enquadramento fiscal de certos mercados novos. o caso do mercado da energia, do carbono e da electricidade. Temos e pretendemos trabalhar com as empresas do sector, com todos os parceiros para criar um enquadramento fiscal claro, porque em mercados novos qualquer incerteza que exista inibe o investimento. E muito frequentemente a prpria Administrao Fiscal no conhece bem os contornos de coisas como o Mibel, o mercado das licenas de carbono.
Temos de criar as condies fiscais para, ao nvel das habitaes e edifcios comerciais, haver um estmulo ao alargamento das redes de abastecimento elctrico que permitam a utilizao de veculos elctricos.
DESTAQUE
Vamos construir isto por etapas, mas sero os grandes contribuintes que nos facultaro, ainda em 2010, os primeiros casos teste em que veremos como ir funcionar na prtica, disse Srgio Vasques.
O secretrio de Estado dos Assuntos Fiscais defende o seu projecto de arbitragem e diz no temer alguma perda de receita fiscal com as medidas aprovadas no Oramento do Estado para 2010. Em causa esto os novos prazos para suspender as penhoras, de forma a eliminar o automatismo das execues e a novas regras da compensao de dvidas, medidas que vm reforar as garantias dos contribuintes. No tememos essa perda eventual de receita se sentirmos que aqui e acol se foi longe de mais, assegura Srgio Vasques. Os bons resultados alcanados pela administrao fiscal no passado no se vo perder dando maior equilbrio relao de fora entre os contribuintes e o fisco, tal como est previsto no Oramento para 2010? H uma coisa consensual e palpvel pelos contribuintes: nos ltimos dez anos a administrao fiscal conseguiu um ganho de eficincia verdadeiramente notvel. Um ganho elogiado a nvel internacional e que resulta do trabalho feito pelos funcionrios dos impostos.
E no vai ser posto em causa pelas alteraes previstas no Oramento? Os ganhos que de eficincia so importantes, mas evidente que quando se fazem saltos rpidos de eficincia corremos riscos, o risco de aqui e acol, sacrificar em excesso os contribuintes e as suas garantias. Somos os primeiros a reconhecer que quando se foi longe de mais c estamos para corrigir. E foi isso que aconteceu? Se no fosse no teramos proposto estas medidas. No tememos essa perda eventual de receita se sentirmos que, aqui e acol, se foi longe de mais e, portanto, temos de recalibrar a relao entre contribuintes e a administrao. O Governo quer avanar com um processo de arbitragem fiscal que j est a ser alvo de crticas. Vai mesmo avanar? um projecto em que estamos muito empenhados. Como vai funcionar? A arbitragem permite aos contribuintes, sem prejuzo do seu direito de reclamar, recorrer a um tribunal arbitral que produz uma
sentena com os mesmos efeitos jurdicos que a de um tribunal judicial. Por outro lado, permite acautelar a igualdade de armas entre a administrao fiscal e os contribuintes. Essa igualdade no existe? Hoje em dia os contribuintes tm processos com uma sofisticao imensa; tm profissionais qualificados a defend-los, o que um direito, e portanto, atravs da arbitragem, queremos que a administrao tambm se sirva dos melhores peritos. Mas a arbitra-
gem tem vrias vantagens: permite uma deciso mais rpida, mais qualificada, porque nestes tribunais os rbitros sero pessoas com um elevado grau de especializao, e uma deciso em igualdade de armas porque, do mesmo modo que o contribuinte vai escolher o seu rbitro, a administrao tambm o far. E quem vai suportar os custos com esses rbitros? Se o contribuinte faz livremente a sua opo e em vez de ir para um tribunal judicial vai para a arbitragem, vai ter de suportar um custo que de outro modo no suportaria. No se corre o risco de a arbitragem s estar ao alcance de quem tiver mais posses Os grandes contribuintes j tm meios para contratar os melhores profissionais, mas h uma coisa que os grandes contribuintes frequentemente no conseguem e podem passar a ter: uma deciso rpida. E muito diferente para um grande contribuinte ter uma deciso a seu favor ao fim de dez anos ou em seis meses. E para a administrao tambm. Por outro lado, a proposta de autorizao legislativa no fixa qualquer tipo de limitao para o acesso a
estes tribunais e no exclui os pequenos contribuintes. E vai funcionar? Temos a certeza de que para este mecanismo s ser eficaz se tiver uma abrangncia larga; se for flexvel; se tiver prazos determinados, seis meses, com prorrogao por mais seis, eventualmente; e se for um mecanismo de distribuio de custos que proteja pequenos contribuintes e que garanta paridade de armas entre a administrao e grandes contribuintes. Quando pensa que ir avanar a arbitragem? Vamos construir isto por etapas, mas naturalmente sero os grandes contribuintes que nos facultaro, ainda em 2010, espero, os primeiros casos teste em que veremos como ir funcionar na prtica. um processo aberto apenas a novos litgios? Tambm est aberto aos processos j existentes em primeira instncia. Quem j esteja nessa primeira fase de litgio tambm pode transitar para a arbitragem. E com esta possibilidade estamos a deslocar dos tribunais muitos processos e a deixar que os tribunais faam o seu trabalho com maior desafogo.
No tememos uma perda eventual de receita se sentirmos que, aqui e acol, se foi longe de mais e, portanto, temos de recalibrar a relao entre contribuintes e a administrao.
PUB
ECONOMIA
EMPREGO CONVENIENTE
Contas pblicas em ordem. este o mote que o Ministro das Finanas pretende imprimir ao documento do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). s linhas gerais do plano portugus, que pretende reduzir o dfice para 2,8% at 2013, Teixeira dos Santos divulgou este fim-de-semana mais algumas medidas no sentido da reduo de despesas sociais como a do subsdio de desemprego. O Governo pretende apertar as regras para quem est desempregado, revendo o conceito de emprego conveniente e tornando mais difcil rejeitar ofertas de emprego. As propostas passam pela reviso da relao entre o subsdio de desemprego e o rendimento anterior na vida activa e por tornar mais exigentes as condies de oferta de emprego a um cidado que esteja sem trabalho a auferir desta prestao social. Tudo com vista a incentivar os desempregados a procurarem novo posto de trabalho no mercado, acelerando o reingresso na vida activa. Estas novas medidas propostas pelo Executivo foram divulgadas no sbado, aps o Conselho de Ministros extraordinrio, que aprovou a verso definitiva do PEC at 2013, num documento que detalha e desenvolve medidas j anunciadas e que hoje entregue na Assembleia da Repblica. Sobre as novas propostas quanto ao subsdio de desemprego, Teixeira dos Santos salientou, em conferncia de imprensa, que as medidas ainda sero objecto de negociao em sede de concertao social. No domnio do subsdio de desemprego, pretende-se criar um estmulo para que os desempregados possam com maior rapidez voltar vida activa. Entendemos que as condies
15%
o acrscimo na remunerao oferecida face ao valor da prestao do subsdio que caso no atinja esta percentagem permite ao desempregado recusar um emprego. A regra dever ser alterada.
REMUNERAO
Novas regras
O Governo pretende que se a pessoa voltar a cair no desemprego, o novo valor de subsdio seja calculado em funo do segundo salrio, mais baixo.
de aceitao de oferta de emprego devem ser mais exigentes do que tm vindo a ser at agora, declarou. O Ministro das Finanas deu ainda conta que o Executivo pretende alterar as regras do emprego conveniente. Esta regra permite a um desempregado recusar um emprego se a remunerao oferecida no exceder em 10% ou 25% o valor da prestao do subsdio. Alm disso, se a pessoa voltar a cair no desemprego, o novo valor de subsdio ser calculado em funo do segundo salrio, mais baixo. Actualmente, a lei j salvaguarda que o valor do subsdio de desemprego cobre apenas 65% da remunerao, mas, com mudanas no emprego conveniente, o nvel das remuneraes ir baixar. Teixeira do Santos adiantou tambm que a tributao das mais valias mobilirias, medida prevista no PEC, s ser aplicada quando existirem sinais claros de estabilidade nos mercados financeiros. (Ver pgina 4). O PEC ser discutido com os partidos no Parlamento a 25 de Maro. Sobre o necessrio consenso poltico em torno do documento, a lder do P S D , M a nuela Fer rei ra Leite, j disse no haver outra soluo perante as instituies internacionais que no seja viabilizar o documento, at porque a posio do PSD decisiva para acalmar os mercados. Perante o congresso social-democrata, e a i nda s em da r c ont a do sentido de voto que o partido do seu partido, Ferreira Leite sinalizou, contudo, que no va i chu m b a r o do c u mento (ver texto da pgina 11). Se assim for o Governo consegue a viabilizao do maior partido da oposio, o que permite entregar a Bruxelas um documento com uma maior fora poltica.
CALENDRIO DO PEC
O Governo envia hoje para a Assembleia da Repblica o documento final do Programa de Estabilidade e Crescimento. Os parceiros sociais e o Executivo renem em concertao social para debater o PEC. O encontro est marcado para as 17.30. Na quarta-feira, os parceiros voltam a encontrar-se com o Governo. Desta vez, o encontro s 9.30. No dia 25 de Maro, o Parlamento discute o PEC.
Teixeira dos Santos dever apresentar hoje em Bruxelas as linhas gerais do OE 2010, aprovado sexta-feira no Parlamento, e do PEC.
EURO
face ao dlar
PETRLEO
valor em dlares
TAXA EURIBOR
a seis meses
AGENDA DO DIA
Ministros das Finanas da Zona Euro renem em Bruxelas. Reunio da comisso executiva da CGTP-IN para analisar o Plano de Estabilidade e Crescimento. Eurostat divulga dados sobre o mercado do trabalho no ltimo trimestre de 2009.
1,3769
79,39
0,958
Joo Paulo Dias
O ministro das Finanas tem hoje a sua primeira prova de fogo em Bruxelas na defesa do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) portugus. Na reunio com os ministros da zona euro, Teixeira dos Santos far a primeira apresentao das linhas gerais do documento que traa as medidas para o ajustamento oramental at 2013. Um dos argumentos de fora dever incidir de que no a primeira vez que Portugal cai numa situao de dfice excessivo e que ir resolv-la tal como no passado. Como trunfos o governante dever salientar as medidas de conteno da despesa e o aumento da carga fiscal. Um esforo que ir demonstrar junto dos seus homlogos que adequado e duro. Esta a opinio de trs ex-ministros das Finanas ouvidos pelo Dirio Econmico que antecipam que hoje dever ser feita a apresentao formal do caminho que vai ser seguido para equilibrar as contas pblicas nacionais, ainda que Bruxelas s se pronuncie formalmente depois de analisar o documento que ser enviado no final do ms. Teixeira dos Santos vai demonstrar que Portugal est a fazer um grande ajustamento e a pedir grandes sacrifcios, antecipa Silva Lopes. Dir, prossegue, que as medidas vo no sentido de pr as finanas pblicas em ordem. Para este ex-ministro das Finanas, conteno da despesa e aumento da carga fiscal sero as grandes linhas de medidas a apresentar. Opinio tambm partilhada por Joaquim Pina Moura e Eduardo Catroga, ainda que cada um destes ex-governantes prefira salientar mais as virtudes das propostas para o corte da despesa. O nosso PEC tem alguns componentes que o Ministro das Finanas procurar salientar como a tentativa de conteno da despesa, afirma Catroga. Considera, porm, que aconselharia a prudncia que o peso da despesa no ajustamento oramental deveria
O ministro das Finanas dever salientar que no a primeira vez que Portugal cai numa situao de dfice excessivo e que ir resolv-la tal como no passado, antecipa Eduardo Catroga.
Devero, desde logo, ser salientadas as medidas de consolidao oramental e o cenrio de crescimento econmico muito realista, diz Pina Moura.
Certamente que Teixeira dos Santos vai querer demonstrar que o esforo de ajustamento oramental adequado e duro, considera Silva Lopes.
ser maior, de 70% (e no 50%) . Pina Moura defende, por seu turno, que a apresentao, ainda que genrica, das medidas de consolidao no Eurogrupo leva a crer que h um pano de fundo favorvel para os ministros da zona euro validarem as medidas do PEC portugus. Entre os aspectos positivos que devero ser salientados hoje em Bruxelas, diz, est, alm da consolidao oramental, o cenrio muito realista do crescimento econmico de Portugal com variaes de 0,9% (2011), 1,3% (2012) e 1,7% (2013). Para os ex-ministros das Finanas, Teixeira dos Santos conta ainda, a seu favor, com algumas sinalizaes positivas ao documento quer por parte dos mercados financeiros, aps a divulgao das suas linhas gerais, quer da OCDE que elogiou as medidas de conteno oramental avanadas pelo Executivo. Enquanto aguarda os detalhes do PEC, a Comisso Europeia considera que as medidas j anunciadas vo no bom caminho, nomeadamente os cortes no lado da despesa pela conteno salarial, reduo de benefcios sociais e suspenso de alguns investimentos pblicos.
ECONOMIA
IMPOSTOS PARENTALIDADE
Paulo Portas diz que j no resta nada do programa eleitoral do PS e, a prova disso, est no esboo do Programa de Estabilidade e Crescimento que o Governo apresentou aos portugueses. No dia em que Teixeira dos Santos entrega no Parlamento o documento final, Portas pede a PS e PSD que se unam ao CDS para criarem limites mximos para o endividamento do Estado, despesa pblica, e carga fiscal. Depois de ter entregue na sexta-feira 12 propostas de alterao ao PEC, o recuo na reduo das dedues fiscais na sade e educao uma condio essencial para que o CDS viabilize o projecto. Mas o que faz mais confuso, diz o lder do CDS, que o PEC no tem economia. S tem declnio. A lder do PSD j indicou que vai viabilizar o PEC. O sentido de voto do CDS perdeu utilidade? Tenho o maior respeito pela posio de Ferreira Leite. Acho que o cenrio de crescimento que est no PEC medocre, no gera emprego nem confiana. Ao contrrio da discusso do OE o CDS perdeu espao de negociao. Temos propostas inovadoras. O que mais confuso faz no PEC a ausncia de uma econmica. S tem declnio e no tem uma nica palavra sobre o acesso das empresas ao crdito, poupana, sobre os sectores produtivos e os fundos comunitrios. sensvel ao pedido do Presidente para que haja um entendimento alargado na aprovao do PEC? Espero que o Governo tenha a humildade para acolher as propostas do CDS. O primeiro-ministro garante que no h aumento de impostos com o PEC. Discorda da abordagem?
A sociedade sabe que h dificuldades e que vai haver restries mas preciso que no se minta s pessoas e que se lhes explique para que servem as restries. Se PS, PSD e CDS usassem a reviso constitucional para fixar um tecto para a despesa seria um grande sinal de credibilidade. No deixo de olhar com ironia ao ver o Governo colocar como privatizvel o sector segurador da CGD. Propusemos isso no OE/10 e foi recusado.
No opinio, so factos. Cortar as dedues no IRS com sade e educao (bens essenciais) para quem ganha por ano entre 7.500 euros e 17.000 euros tem duas consequncias: a classe mdia paga mais e perde poder de compra. E se no estivssemos a falar de bens essenciais, o que diria o CDS? O Governo est a fazer um esfolamento fiscal do contribuinte que contraditrio com o objectivo do PEC. A sociedade sabe que h dificuldades e que vai haver restries mas preciso que no se minta s pessoas e que se lhes explique para que servem as restries. Concorda com um aumento de impostos para quem recebe mais de 150 mil euros ano? Quem mais tem deve ser mais sacrificado. O que impressiona o esforo fiscal que j pedido aos portugueses. Temos um IRS com oito escales, o que no acontece em mais nenhum pas da UE: na Repblica Checa e na Letnia existe um escalo, na Hungria e Irlanda dois, a Sucia e o Reino Unido tm trs, a ustria e Espanha quatro, a Holanda cinco. O CDS imps regras para viabilizar o PEC como a suspenso de todas as linhas do TGV. Teve algum sinal do Governo? O Governo assume que existem linhas do TGV que no so concretizveis mas fica a suspeio de que s foram suspensas as linhas que Espanha j queria travar. E a terceira travessia? E a ligao entre o novo aeroporto e o TGV? O CDS quer fixar na Constituio um tecto para a despesa pblica. Qual deve ser o valor? Temos um problema endmico: excesso de despesa do Estado que financiada com excesso de carga fiscal. Se PS, PSD e CDS usassem a reviso constitucional para fixar um tecto para a despesa seria um
grande sinal de credibilidade. Porqu os trs partidos? Tm noo de responsabilidade. preciso fixar limites para a despesa, para o endividamento pblico e carga fiscal. Os franceses e os alemes fizeram isso. J definiu valores? No quero contaminar a discusso com valores. inequvoco que o Estado gasta demais. Onde cortaria? Grande parte das despesas (cerca de 75%) so para salrios e penses. O Governo deveria procurar consenso para um contrato de rescises por mtuo acordo recorrendo a financiamento atravs das privatizaes. uma proposta inovadora que pode ser aplicada, ao contrrio da regra dos dois por um, a toda a administrao pblica. Mas isso no basta para reduzir em oito ou nove pontos percen-
tuais a despesa pblica. Outro exemplo: como pode o Estado, num ano de crise, aumentar os consumos intermdios em 9%? A explicao do Governo foi irrazovel. As prestaes sociais so uma parte significativa das despesas fixas. Onde cortaria o CDS? Sou por um corte a srio no rendimento mnimo. Uma parte desse corte pode ir para a consolidao oramental, outra para aumentar as penses mais baixas. E quanto aos seis mil milhes de euros de privatizaes que o Governo prev encaixar at 2013. Que posio tem o CDS? No deixo de olhar com ironia ao ver o Governo colocar como privatizvel o sector segurador da CGD. Propusemos isso no OE/10 e foi recusado. Tenho dvidas em sectores onde os reguladores so
COOPERAO
EUROSTAT
fracos e no h concorrncia como o caso da REN. Rev-se no congelamento dos salrios da funo pblica at 2013? preciso recordar que em Janeiro de 2009 o Governo sabia que o crescimento e a inflao iam ser baixos e manteve um aumento de 2,9% na funo pblica que, com a inflao negativa que ocorreu, se tornou em 3,6%. Scrates deveria comear por dar o exemplo e cortar no seu salrio porque quando foi a eleies sabia de tudo isto e prometeu o contrrio. O programa eleitoral do PS foi uma fraude? J no sobra nada! Se compararmos o programa eleitoral e o programa de Governo de h quatro meses com o PEC concluiu-se que qualquer semelhana mera coincidncia. Scrates diz que no pode governar com o progra-
ma da oposio mas ele no pode governar com o seu prprio programa. O dfice era 5,9% est em 9,3%, o endividamento estava controlado, agora um risco, o TGV era a mola do crescimento e agora est suspenso, as auto-estradas eram para se fazer mas metade ficar espera, a avaliao de professores avanava, agora uma sombra do que foi. At as frias judiciais foram mudadas! O programa de Governo um resto do que sobra. O cenrio macroeconmico do PEC foi elogiado por vrios economistas. Concorda com ele? Fao dois reparos. A previso do desemprego est subavaliada face aos indicadores de crescimento e tenho dvidas sobre as exportaes que esto sobreavaliadas. Acho que o Governo s no foi mais fantasioso porque o PEC tem de ser entregue em Bruxelas.
Jos Scrates lanou h uma semana o aviso: o PEC dever reunir consenso poltico enquanto sentido de responsabilidade essencial para a credibilidade externa da economia portuguesa. O argumento dirigido a todas as foras partidrias, mas dever ser com base nele que apenas o maior partido da oposio aceitar a viabilizar o plano portugus de ajustamento oramental at 2013. O CDS-PP j fez saber que rejeitar o documento se o Governo no recuar no corte das dedues fiscais, que cintar ainda com o voto contra do Bloco de Esquerda e do PCP. Apesar das criticas da lder do PSD que o PEC no mais do que um Programa de Estabilidade e Estagnao, e de ainda no ter dado conta do sentido de voto dos deputados social-democratas, Manuela Ferreira Leite abriu uma janela para a viabilizao do documento: A nossa posio resulta de, neste momento, no haver outra soluo perante as instituies internacionais. A posio do PSD decisiva para acalmar os mercados. Perante o congresso socialdemocrata, realizado no fim-desemana, Ferreira Leite sinalizou que no vai chumbar o documento no prximo dia 25, quando o Parlamento discutir o PEC,em vspera das directas para a liderana do PSD. Um motivo que levou primeiro Marcelo Rebelo de Sousa e depois Passos Coelho a sugerirem ao Governo um adiamento de dez ou 15 dias da votao do PEC, e que o PS, pela voz de Vitalino Canas j rejeitou. O sentido de voto do PSD aguardado com expectativa, numa altura em que todos os restantes partidos da oposio j garantiram a sua posio firme de votar contra o PEC. o caso do BE que este fim de semana, pela voz do seu lder, Francisco Lou, voltou a demarcar-se da reduo de salrios, desistncia do combate ao desemprego e das privatizaes que, diz, levaro o Bloco a apresentar um projecto de resoluo para recusar o PEC. Os bloquistas
Como o Governo disse que mantm as medidas do pacote que foi apresentado aos partidos, posso dizer que o Bloco vai fazer uma oposio firme, reagiu Lou.
Como possvel reduzir o dfice de 9,3% para 2,8% em 2013 sem comprometer o futuro do pas?, questionou o lder do PCP, Jernimo de Sousa, a propsito do PEC.
criticam ainda as privatizaes dos CTT, da Galp e da REN. Em alternativa, o BE defende a reduo drstica do desperdcio do Estado e o aumento da justia fiscal, exemplificando com o fim da perda de mil milhes de euros com a extino do offshore da Madeira. O texto final do PEC ainda no pblico, mas como o Governo disse que mantm as mesmas medidas do pacote que foi apresentado aos partidos, posso dizer que o Bloco de Esquerda vai fazer uma oposio firme, reagiu o lder bloquista, aps o Conselho de Ministros extraordinrio de sbado onde foram aprovadas as medidas detalhadas do PEC. Tambm o lder do PCP est longe do consenso poltico pedido por Scrates. Para Jernimo de Sousa, o PEC no um plano de estabilidade e crescimento. um plano de instabilidade e retrocesso. No comcio comemorativo do 89 aniversrio do partido, realizado no passado sbado, o lder comunista, destacou que no PEC de credibilidade zero a previso de dfice em 2013 correspondente a 2,8% do PIB.
ECONOMIA
UNIO EUROPEIA CRISE
Ministro das Finanas alemo defende sada da zona euro para pases incumpridores
O ministro das Finanas alemo, Wolfgang Schauble, defendeu a sada da zona euro dos pases que no consigam consolidar as finanas pblicas ou reestruturar a economia, num artigo publicado no Financial Times. Se um pas membro da zona euro, no limite, no conseguir consolidar o seu oramento ou restaurar a sua competitividade, este pas, deve, como soluo de ltimo recurso, sair da zona euro, embora mantendo-se como membro da Unio Europeia, escreve o ministro.
O direito jornada contnua permite aos funcionrios pblicos sair mais cedo do trabalho.
COLUNA VERTEBRAL
Boysada
O ACORDO COLECTIVO
Jornada contnua: almoar em meia-hora e sair mais cedo. Desde que mantenha quatro horas dentro do horrio normal, pode gerir as horas de entrada e de sada desde que no prejudique o servio. O perodo considerado de trabalho nocturno alargado duas horas (entre as 20h de um dia e as 7h do seguinte).
A partir de hoje, a maioria dos funcionrios pblicos volta a ter direito jornada contnua, medida que lhes permite sair mais cedo do trabalho. Esta uma das consequncias da entrada em vigor, hoje, do regulamento de extenso do acordo colectivo de carreiras gerais, que alarga um conjunto de medidas mais favorveis a cerca de 300 mil trabalhadores do Estado no sindicalizados. O acordo colectivo das carreiras gerais da funo pblica est em vigor desde Novembro mas at agora s era vlido para os cerca de 152 mil trabalhadores filiados nos sindicatos que assinaram o acordo com o Governo, a Frente Sindical (Fesap) e o Sindicato dos Quadros Tcnicos do Estado (STE), ambos da UGT. Hoje, com a entrada em vigor do regulamento de extenso, mais 300 mil trabalhadores sero abrangidos, avana ao Dirio Econmico fonte do Ministrio das Finanas. Alm das carreiras gerais, tambm alguns funcionrios das carreiras especiais sero
abrangidos atravs de mecanismos de adeso j decorrentes de regimes anteriores, explicam as Finanas. O acordo colectivo prev, entre outros, o regresso da jornada contnua, que permite ao funcionrio ter apenas meia-hora de almoo para depois poder sair mais cedo do trabalho. Permite ainda uma maior flexibilidade na gesto do tempo de trabalho (ver caixa). Fora do acordo colectivo ficam os funcionrios que so filiados nos sindicatos na Frente Comum da Administrao Pblica (CGTP), estrutura que no subscreveu o acordo colectivo. Esta a maior e mais representativa organizao de trabalhadores da administrao pblica, com perto de 300 mil associados. A Frente Comum e o Ministrio das Finanas ainda no fecharam a negociao, tendo agendada para amanh uma reunio sobre o assunto. Fonte do Ministrio das Finanas refere ainda que os sindicatos que assinaram o acordo colectivo formalizaram o seu desacordo junto do Governo quanto referida extenso das regras aos trabalhadores no sindicalizados.
Segundo conta a fonte, estes sindicatos propuseram antes a adopo de um mecanismo de compensao financeira de cada trabalhador no filiado aos sindicatos signatrios do acordo colectivo para que pudessem beneficiar das vantagens do mesmo. O Governo rejeitou esta proposta, argumentando que o acordo colectivo tem uma vocao de aplicao universal e que, consagrando um tratamento mais favorvel ao trabalhador, deve ser estendido ao maior nmero possvel de trabalhadores. Porm, no que toca a trabalhadores filiados noutras estruturas sindicais que no assinaram o acordo colectivo, no possvel estender o acordo, atendendo ao princpio constitucional da filiao sindical, adianta. Alis, o secretrio de Estado da Administrao Pblica, Gonalo Castilho dos Santos, j deu instrues Inspeco Geral de Finanas (IGF) para apurar o cumprimento pelos servios e autarquias do consagrado no acordo, nomeadamente do no alargamento do mesmo aos funcionrios filiados nos sindicatos que no subscreveram do acordo.
Mais uma originalidade portuguesa: o Ano Europeu do Combate Pobreza e Excluso Social vai ser marcado pelo empobrecimento ou at mesmo pelo extermnio da classe mdia. Ou seja, o contributo de Portugal para o combate europeu pobreza vai ser a produo de mais pobres. As palavras cruzadas no discurso poltico e meditico so arrepiantes e esboam um cenrio futuro para Portugal que ningum de bem gostaria de deixar aos filhos: desemprego, precariedade, desamparo. Mais eis que uma luz brilha nas trevas de um pas desgovernado por dcadas de verborreia, mediocridade e sujeio a interesses no sufragados e at mesmo ocultos. Enquanto o Pas mergulha na maior das angstias, que a da incerteza do futuro, h uma casta simplesmente preocupada em saber qual o melhor dos lugares ao sol que lhe proporcionado. Abrem a boca e saem erros de gramtica, numa lngua de trapos, semeada de neologismos e estrangeirismos, que so o chamado portugus tcnico, provavelmente uma cadeira que se tira ao domingo numa Universidade de papel. As preocupaes do comum dos cidados no os atingem. No que tenham habilitaes ou bens de raiz prova de crise. O que tiveram foi simplesmente um carto da Jota e um curso instantneo de subservincia figura do lder e de adaptao s convenincias do aparelho. So a boysada, um insulto a um pas cuja juventude olha o presente e o futuro com a maior aflio. So especialistas de coisa nenhuma e peritos em questes gerais: do para o frete que for preciso em cada momento. E no momento seguinte embolsam mais uma recompensa e mudam de poleiro, prontos para outra. Esto na moda e na m de cima. Sempre. No so uma pecha da democracia. J existiam antigamente. S se apresentavam com outras fardas.
Joaopaulo.guerra@economico.pt
PUB
POLTICA
PASSOS COELHO
PAULO RANGEL
+ No esperou por uma segunda oportunidade para deixar uma boa impresso. Arrancou com um discurso intimista, mostrando-se um homem comum e um gestor independente da poltica. - Perdeu-se nos reparos. Da Sra. doutora Ferreira Leite que fez o melhor que pde, a Rangel que s conhece h dois ano. Por fim a Jardim que um dia ter o seu perdo. Ironias sem valor acrescentado.
+ Politicamente objectivo. Chegou como segundo candidato e saiu reforado: pelas palmas, apoios de peso e a esperana de recuperar o tempo perdido durante as duas semanas decisivas. - Entrou nervoso e no arrasou. Falou com killer instint quando o alvo foi Scrates e o PS mas no levou ao rubro os militantes como necessitava para encurtar a desvantagem face a Passos.
O congresso do PSD clarificou guas, credibilizou o debate com o desfile de quatro ex-lderes, reduziu a margem para futuros ataques depois de todos, sem excepo, terem pedido convergncia e deixou a disputa pelo lugar de Ferreira Leite reduzida a dois candidatos: Passos Coelho, que comeou bem, com um discurso intimista e descodificador de futuros embaraos, e Paulo Rangel que sem grande rasgo reforou inequivocamente a ideia de que o nico que pode fazer mossa ao ex-lder da jota. Aguiar-Branco esteve s durante o congresso de Mafra, nem na
plateia nem no palco ganhou lastro, e terminou o fim-de-semana a garantir que no desiste porque no pelas palmas que se avaliam candidaturas. Uma resposta a, entre outros, Marcelo Rebelo de Sousa que correu as trs televises para dizer que o 18 lder do partido se escreve com P. Resta saber se de Pedro Passos Coelho ou de Paulo Castro Rangel. Do Pavilho Ministro dos Santos saram ainda duas linhas de rumo: um apoio inequvoco a uma recandidatura de Cavaco subscrito por todos os candidatos (s Passos Coelho no o reafirmou no palco, f-lo entrada) e um role de crticas ao Programa de Estabilidade e Cresci-
Marcelo correu as trs televises para dizer que o 18 lder do partido se escreve com P. Resta saber se de Pedro Passos Coelho ou de Paulo Castro Rangel.
mento que hoje d entrada no Parlamento. Sobre a postura que Ferreira Leite deve ter na abordagem do documento existem, no entanto, divergncias. Passos Coelho focou-se em Scrates para pedir que discuta com o futuro lder do PSD o documento e que adie a votao [prevista para dia 25 de Maro] dez ou quinze dias; Rangel discorda da deciso do Governo de colocar o documento a votao porque no preciso e se trata de uma manobra para comprometer os outros partidos; enquanto Aguiar-Branco sublinha a legitimidade que a comisso poltica que integra ainda tem para viabilizar o PEC. No sbado, no seu discurso inicial,
Ferreira Leite sinalizou que o PSD se dever abster: A deciso do PSD decisiva para acalmar os mercados (ver pgina 8). Passos Coelho fez uma entrada em cena Obama e abriu, literalmente, o livro: Nunca fui funcionrio da poltica, comecei a trabalhar aos 18 anos, fui pai aos 24, sa do Parlamento ao fim de oito anos sem pedir reforma, fui tratar da minha vida, fui para a universidade e para as empresas. No fui logo para o terrvel ngelo Correia, disse arrancando gargalhadas sala. O escalar da emoo terminou como um remate enigmtico: Se alguma insinuao existir que ma digam na cara para me poder defender porque vivo
AGENDA DO DIA
Presidente da Repblica recebe o empresrio Belmiro de Azevedo. Ministra do Ambiente, Dulce lvaro Pssaro, participa na reunio dos responsveis europeus pela pasta do ambiente. Pedro Passos Coelho almoa com militantes em Ansio.
ANLISE PSD
AGUIAR-BRANCO
+ Sentido de Estado e perfil de primeiro-ministro. No deu sinais de trocar a responsabilidade de ser lder da segunda maior bancada do Parlamento por qualquer caa ao voto interno. - Alexandre Relvas, Mota Amaral ou Rui Rio estiveram em Mafra mas em Mafra no deram gs ao candidato que apoiam. Acabou a noite de sbado a desmentir a desistncia. Um sinal da fraqueza da candidatura.
Passos e Rangel
bilizou o debate interno e reduziu margem para o regabofe habitual no PSD.
do meu trabalho com honestidade. Mais tarde, durante a madrugada, j apareceu a falar para o pas dizendo que no tem pressa para ir para o Governo nem lhe interessa chegar l de qualquer maneira embora Scrates, a seu ver, aguarde apenas por um golpe de misericrdia. Ao contrrio de Passos que se perdeu, por vezes, em apartes (o mais marcante deles com Jardim), Rangel no desalinhou. Arrancou um primeiro discurso focado nos bloqueios da vida nacional, apelou a uma verdadeira des-Socratizao do pas e terminou, j de madrugada, a pedir que se transforme um sonho laranja em realidade:
Santana, o impulsionador da catarse, recebeu elogios e saiu reconfortado. Disse-o numa frase de Chico Buarque que voltou a trazer aos congressos do seu PPD/PSD: Foi bonita a festa, p.
Um Governo, uma maioria absoluta, um Presidente. Rangel no saiu de Mafra sem dizer que respeita muito o percurso dos adversrios e a forma como tm estado nesta campanha, numa tentativa de aproximao a Aguiar-Branco. O fim-de-semana no correu de feio ao candidato mais resistente de todos: Fez um discurso como ele : denso doutrinrio, ideolgico, sem a vibrao oratria de Rangel mas com boas ideias que a sala nem sempre soube acompanhar. As palavras de Marcelo, mais uma vez, traam a bissectriz. O PSD voltou a ter um congresso e no apenas um comcio. Para alm de vencedores e
vencidos teve anfitrio e animador de servio. Fernando da Costa, presidente das Caldas da Rainha, militante 55, um homem que deve tudo a S Carneiro falou sem rodeios. Disse direco de Ferreira Leite que deviam ter vergonha por terem escorraado Passos Coelho e que perderam as eleies porque se entusiasmaram com a vitria nas europeias. Mas, at ele, disse Fernando Costa das Caldas, ganhava ao Vital Moreira. Santana, o impulsionador da catarse interna, recebeu elogios e saiu reconfortado. Disse-o numa frase de Chico Buarque que voltou a trazer aos congressos do seu PPD/PSD: Foi bonita a festa, p.
Conta-se que na noite do dia 18 de Junho de 1815, imediatamente aps a derrota de Napoleo em Waterloo, Wellington ter percorrido o reduzido campo de batalha, enlameado e ensanguentado, onde jaziam 47 mil homens de todos os exrcitos envolvidos, entre mortos e feridos. Perante essa cruel carnificina, o imortal general britnico ter dito que a pior coisa, logo a seguir derrota, a vitria Pedro Passos Coelho ter sado de Mafra, depois de um aceso Congresso que funcionou como umas autnticas primrias, com uma sensao semelhante. Tal como em Waterloo, a sua vitria sobre Rangel e Aguiar Branco, no foi espectacular, mas ter sido o suficiente para garantir, agora numa ressonncia neotestamentria, que o PSD em 26 de Maro se reerguer sobre os ombros de um Pedro, primeiro para arrumar a casa, e depois para merecer governar Portugal. Dois detalhes marcam a diferena, para os olhos de quem no pertena s tribos internas do PSD. Ao contrrio de Rangel, Coelho no cometeu dois dislates. Primeiro, no pediu maioria absoluta (ele sabe que o PSD no a merece, e sabe que, pedi-la agora um insulto inteligncia dos eleitores, que nem uma vitria relativa lhe deram em Setembro de 2009). Segundo, Coelho quer que o prximo lder do PSD possa discutir com o governo o PEC, enquanto Rangel, num gesto pueril, considera que o PEC nem deveria ser votado na Assembleia da Repblica, para deixar o governo arcar com toda a responsabilidade desse instrumento. Depois de um primeiro-ministro que em vez de uma biografia, parece ter uma coleco de esqueletos no armrio, o pas no se pode dar ao luxo de ter como alternativa um homem que parece no ter crescido ainda o suficiente para perceber o estado dramtico a que o pas chegou. O pas no precisa de milagreiros, mas de lderes sensatos, previsveis e responsveis. De gente que compreenda que h um preo imenso na vitria, e esteja disposto, apesar de tudo, a pag-lo.
POLTICA
PARTIDO COMUNISTA COMUNIDADE ISLMICA
1 Passos Coelho e Alberto Joo Jardim protagonizaram o incidente do congresso. Passos foi irnico com Jardim que no gostou e mostrou que apoiar Rangel.
Joo Paulo Dias
2. 3. Marques Mendes e Marcelo regressaram aos congressos. O professor h 11 anos que no vinha a um. 4 Santana foi o anfitrio.
Santana Lopes levou a sua avante e mais de metade dos congressistas presentes no final da manh de ontem deram o seu aval: a partir de agora sempre que um militante do partido decidir criticar as linhas determinadas pela direco do PSD, a 60 dias de uma eleio, comete uma infraco grave. A justificao do ex-primeiro-ministro para propor uma medida to radical prende-se com a sua experincia e disse-o, claramente, no seu primeiro discurso. correcto um conjunto de militantes do partido querer que ganhem os nossos adversrios? Este o ponto! conta de uns entenderem que
sim, Jos Scrates primeiroministro h cinco anos e o pas est no estado em que est. Apesar de ter recebido a aprovao do congresso, esta alterao estatutria (a nica que foi aprovada em Mafra) acolheu, logo sada, crticas de todos os candidatos a lder do PSD. Passos Coelho disse que no se rev no crime de delito de opinio, o constitucionalista Paulo Rangel recusou falar
Ontem, o socialista Vitalino Canas acusou o PSD de aprovar uma medida estalinista que impe um clima de claustrofobia democrtica.
como perito mas como candidato disse que nunca a proporia e Aguiar-Branco foi claro ao dizer que se pudesse teria votado contra. Quem no deixou passar em branco esta polmica proposta foi o Partido Socialista. Ontem mesmo Vitalino Canas foi sede nacional no Largo do Rato acusar o PSD de ter aprovado uma alterao estalinista que impe um clima interno de claustrofobia democrtica. Precisamente aquele chavo que o PSD continua a atirar contra Jos Scrates. Mas Santana no est isolado na defesa desta directiva que penaliza os crticos internos. Ferreira Leite disse, antes de abandonar o congresso, que se rev nesta restrio ao exerccio da militncia.
MAU TEMPO
MIRANDELA
Grupos Ocidental e Central dos Aores sob alerta amarelo devido ao vento
A chuva que caiu de forma contnua no grupo oriental dos Aores durante o fim-de-semana provocou o corte de estradas em S. Miguel e inundaes nesta ilha e em Santa Maria. Devido ao mau tempo, a transportadora aoriana Sata cancelou no sbado vrios voos entre as ilhas, deixando em terra cerca de 250 passageiros. As ilhas dos grupos central e ocidental esto hoje sob alerta amarelo devido intensidade do vento, que poder atingir os 85 quilmetros por hora.
PUB
O Governo vai avanar este ano com a construo de uma nova central de incinerao de resduos hospitalares perigosos. A central ser construda no Ecoparque da Chamusca e as obras arrancam em Setembro, estando previsto que comece a funcionar no terceiro trimestre de 2011. A construo da incineradora custar 30 milhes de euros ao SUCH - Servio de Utilizao Comum dos Hospitais - tutelado pelo Ministrio da Sade, mas o Estado espera conseguir ajudas comunitrias para suportar os custos. Este foi considerado um Projecto de Interesse Nacional por isso contamos com uma via verde para o financiamento comunitrio, disse ao Dirio Econmico o secretrio de Estado da Sade scar Gaspar. Portugal produz anualmente cerca de 110 mil toneladas de resduos hospitalares, produo que tem vindo a aumentar: s entre 2001 e 2006 cresceu 29%. De acordo o Plano Estratgico dos Resduos Hospitalares (PERH 2010-2016), elaborado pela Agncia Portuguesa do Ambiente e pela Direco-Geral LIXO HOSPITALAR
29%
Entre 2001 e 2006 a produo de resduos hospitalares cresceu cerca de 29%.
PRODUO
da Sade e a que o Dirio Econmico teve acesso, no existe capacidade instalada suficiente para fazer face s necessidades de tratamento destes resduos. Por isso, Portugal exporta cerca de 1415 toneladas destes resduos por ms, a maior parte para Espanha. A central da Chamusca ter capacidade de queimar 11.200 toneladas por ano, o que garante o tratamento da totalidade do tratamento dos resduos hospitalares do grupo 4 [considerados perigosos] que vierem a ser produzidos, diz o relatrio. O objectivo acabar com a exportao destes resduos, o que, saliente scar Gaspar, representar seguramente uma poupana para o Estado. A nica incineradora de resduos hospitalares do pas funciona actualmente no Parque de Sade de Lisboa, nas imediaes do Hospital Jlio de Matos. Diariamente queima cerca de seis mil toneladas de lixo hospitalar numa zona habitacional da cidade, diz Rui Berkemeier da associao ambientalista Quercus. H 15 anos que lutamos pela sua mudana de local, lembra Berkemeier. Contudo, a Quercus receia que a nova central venha a queimar mais resduos do que os necessrios: Estas incineradoras necessitam de queimar uma enorme quantidade resduos para se tornarem rentveis e preciso no esquecer que existem alternativas mais amigas do ambiente para tratar parte dos resduos hospitalares, alerta o ambientalista. O projecto de construo da central da Chamusca foi avanado em 2007 pelo ento Ministro do Ambiente Francisco Nunes Correia. Mas a falta de um plano estratgico nesta matria deixou os planos em stand-by. Agora, com o novo Plano Estratgico dos Resduos Hospitalares para 2010-2016, que entra hoje em consulta pblica, o Governo promete finalmente dar um novo destino aos resduos hospitalares perigosos.
MUNDO
O presidente francs, Nicolas Sarkozy, com a mulher, Carla Bruni, ontem depois depois do voto entre populares.
SUCESSO PORTUGUS
Para alm dos franceses, os lusoportugueses so a comunidade que mais candidatos apresenta s eleies. No ltimo acto eleitoral, mais de 607 portugueses foram eleitos, incluindo vrios cabeas-de-lista. Antno de Carvalho, candidato pela UMP, ganhou a presidncia da localidade de Fos-Sur-Mer. ngelo Cerqueira, candidado do Partido Socialista, venceu a corrida eleitoral em Saint Pryv Saint-Mesmin. Pelo Mouvement Democratie, Carlos dos Reis o presidente da Cmara de Saint Jean de la Ruelle.
A Direita francesa corre o risco de ser varrida do mapa em termos regionais. Na primeira volta das eleies regionais que teve ontem lugar, cerca de 29,1% dos franceses votou pelo Partido Socialista, enquanto apenas 27,3% votaram pela UMP o partido de Sarkozy, se, gundo as projeces disponveis hora de fecho desta edio. Quase 44 milhes de eleitores foram chamados s urnas para escolherem cerca de 1.880 presidentes de cmara e vereadores em todo o pas, sendo a maior incgnita das eleies, cuja segunda volta ter lugar no prximo domingo 21 de Maro, a de saber se os Socialistas vo conseguir ficar com todas as 22 regies da Frana continental, ou se se mantero com as 20 que controlam actualmente. A quebra de popularidade da UMP do presidente tem sido atribuda ao facto do pas ter passado por um ano inteiro de recesso econmica, que colocou a taxa de desemprego no nvel mais elevado dos ltimos dez anos, estando trs milhes de
franceses procura de emprego. O presidente francs j colocou de parte a possibilidade de vir a proceder a uma remodelao governamental de fundo, mesmo se todos os 20 membros do governo que esto a concorrer sejam derrotados nas eleies, j que as votaes de hoje e do dia 21 so regionais. As suas ramificaes so, por isso, meramente regionais.
Extremos ganham
Democrata de Franois Bayrou, que conseguiu ontem apenas 3,4% dos sufrgios, desaparecendo assim da cena poltica.
Absteno recorde
com a absteno, que atingiu o valor recorde de 52,5%, um aumento que atribudo pelos especialistas perda de f da populao na capacidade dos polticos de atenuar os efeitos da crise econmica dos dois ltimos anos.
Esquerda, o sucesso mais notvel no tem sido o sucesso dos Socialistas, mas sim o avano do partido Europa Ecolgica (EE), que consegue 13,1% dos votos, um resultado que considerado como sendo bastante positivo para o bloco PS-EE para a segunda volta, uma vez que a UMP no dever conseguir atrair as preferncias dos eleitores em apenas sete dias. direita, apenas a Frente Nacional de extrema-direita tem motivos para celebrar, ao ter conseguido cerca de 11,2% dos votos, superando todas as expectativas, que davam ao partido de Jean-Marie Le Pen um valor mximo de 9%. O maior perdedor do dia indubitavelmente o Movimento
AGENDA DO DIA
Reunio, em Bruxelas, dos ministros das Finanas da zona euro. Comisso dos Direitos Humanos da ONU apresenta relatrios sobre a Coreia do Norte e Birmnia. Rock and Roll Hall of Fame com a presena dos Genesis, Abba, Hollies e Jimmy Cliff, em Nova Iorque (EUA).
Reuters
hora que escrevo, ainda se desconhecem os resultados das eleies francesas. Parece, porm, que no h dvidas: o grande vencedor a absteno. Como ler este fenmeno? Desinteresse e falta de esperana? Talvez. Agravado se considerarmos que, na faixa dos 18-25 anos, a absteno atinge os 65-75%. Mais interessante ainda a crescente pulverizao e radicalizao da Esquerda. Por um lado temos a novidade do Europa-Ecologia que se afirma como terceira fora poltica; por outro, temos a tentao anPUB
A viragem da Frana Esquerda apenas uma miragem. A Direita permanecer intocvel enquanto a Esquerda se continuar a dividir nas chamadas causas fracturantes.
ti-sistmica de uma fora que se auto-declara Anti-capitalista. Quanto ao PS, mesmo que se classifique em primeiro, estar longe de poder cantar de galo: primeiro, porque no consegue mobilizar o eleitorado, num perodo crtico para Sarkozy; segundo, porque no altera significativamente os resultados das ltimas regionais; terceiro, porque permanece incapaz de repetir esquerda aquilo que a UMP tem feito direita. A viragem da Frana Esquerda apenas uma miragem: a Direita permanecer i n to c ve l e n q u a n to a E s querda se continuar a dividir nas chamadas causas fracturantes.
PROGRAMA
8h45 9h15 Boas vindas e Registo Sesso de Abertura Convidada a presidir, S. Ex a Ministra da Sade, Dr Ana Jorge; Maria do Cu Machado, Alta Comissria da Sade; Lusa Carvalho, Vice-presidente INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Sade, I.P; Joo de Deus, Vice-presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Mdicos; Carlos Maurcio Barbosa, Bastonrio da Ordem dos Farmacuticos; Joo Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA Recomendaes para a adeso teraputica: quatro dcadas de investigao Etienne Vermeire, Professor no Departamento de Clnica Geral e de Enfermagem e Obstetrcia na Universidade de Anturpia, Blgica - Orador principal 10h15 Pausa para caf 10h30 Relao Mdico/Prossional de Sade Doente Margarida Custdio dos Santos, Psicloga e Professora Coordenadora na Escola Superior de Tecnologia da Sade, Lisboa 11h30 Apresentao do estudo A Adeso Teraputica em Portugal Atitudes e comportamentos da populao portuguesa perante as prescries mdicas Manuel Villaverde Cabral, Socilogo e Investigador do Instituto de Cincias Sociais da Universidade de Lisboa Pedro Alcntara da Silva, Socilogo do Instituto de Cincias Sociais da Universidade de Lisboa Comentrios Lusa Barros, Centro de Investigao em Psicologia, Universidade de Lisboa Debate e concluses
9h30
12h15
12h35
MUNDO
RADAR MUNDO
5 7 2 3
6 1 4
Os partidos da Oposio russa acusam o governo de ter praticado fraude massiva nas eleies regionais de Domingo. Segundo estes, os resultados das eleies autrquicas e regionais que tiveram ontem lugar mostram que no houve grandes alteraes ao que aconteceu no ano passado, altura em que as eleies foram apelidadas de serem as mais sujas de sempre, tendo o partido Rssia Unida a que pertencem Putin e Medvedev registado votaes entre os 50 e os 65%. As autoridades esto a usar todo o seu reportrio de truques sujos para ganharem as eleies, acusou o deputado comunista Sergei Obukhov.
Reuters
Israel
O desconforto americano motivou uma reaco rpida por parte do governo israelita, tendo Benjamin Netanyahu anunciado que ordenou uma investigao sobre os motivos do anncio dos novos colonatos precisamente na altura da visita do vice-presidente dos EUA, de modo a determinar a sequncia de eventos, para garantir que vo ser criados procedimentos para impedirem que este tipo de incidentes ocorram no futuro. Precisamos de no nos deixar levar pela clera e acalmar. Sabemos como lidar com estas situaes, de modo calmo, responsvel e srio. Houve aqui um incidente lamentvel, que ocorreu de modo inocente () Foi negativo, e certamente no devia ter aconHillary Clinton conisderou a atitude tecido, lamentou Netanyaisraelita como sendo um insuto aos EUA. hu. Pedro Duarte
A liderana chinesa admitiu ontem a possibilidade de um conflito com os Estados Unidos, mas avisou que em tal caso, nenhum pas ganharia. Em caso de confronto, ambos seramos perdedores, afirmou o primeiro-ministro chins, Wen Jiabao. O chefe do governo chins sublinhou que, para Pequim, as relaes com os EUA so o lao mais importante para a China, em particular porque estes tm repercusses a nvel mundial, tendo por isso advogado que o dilogo ser sempre melhor do que o confronto. Wen disse, contudo, que cabe a Washington tomar medidas
para melhorar as relaes entre as duas grandes potncias. As tenses entre a China e os EUA tm vindo a deteriorar-se este ano devido a diversos pontos de discrdia, tendo o primeiro-ministro chins apontado o dedo em particular recepo por parte do presidente Obama do lder espiritual tibetano Dalai Lama e venda de armas norteamericanas a Taiwan. Para alm destes assuntos, a China e os EUA tambm esto em desacordo sobre a questo das sanes ao Iro e no combate s alteraes climticas, bem como relativamente ao valor da divisa chinesa nos mercados cambiais.
150.000
o nmero de manifestantes dos camisas vermelhas que marcharam ontem sobre a capital tailandesa de Banguecoque para exigirem a demisso do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva, que dizem ter chegado ilegalmente ao poder, depois de em 2006 um golpe de Estado ter derrubado o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra.
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIRIO ECONMICO N 4842 E NO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE | 15 MARO 2010
mercados
BOLSA FUNDOS BANCA
T E M A D E C A P A : T R I B U TA O D E R E N D I M E N T O S D E C A P I TA I S
Para os investidores, Maro, Abril e Maio no so apenas meses de apresentao de resultados anuais das suas empresas e de receber dividendos das aces que tm em carteira. tambm o perodo de acertar contas com o Estado. Todos os anos o mesmo: com a aproximao da Primavera chega tambm a altura de juntar os comprovativos das despesas realizadas ao longo do ano para preencher as declaraes do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Entre os campos de preenchimento obrigatrio est a declarao dos ganhos realizados com a transaco de aces e de fundos cotados (ETF) no Anexo G, quando detidas por um perodo inferior a 12 meses, e no Anexo G1, caso os ttulos tenham sido mantidos por mais 1 ano. A nica diferena que no primeiro caso h lugar tributao de 10% sobre as maisvalias geradas e no segundo o Fisco isenta os ganhos gerados de qualquer imposto. Assim, a opo pelo englobamento poder ser favorvel quando o saldo entre as mais-valias e as menos-valias seja negativo e o contribuinte tenha a expectativa de ter um saldo positivo nos dois anos seguintes. Neste caso, o englobamento apresenta como aspecto positivo, o facto de o contribuinte poder reportar o prejuzo, revela Cristina Reis, senior manager da PricewaterhouseCoopers. No entanto, caso o contribuinte opte pelo englobamento de qualquer rendimento de capital deve emitir uma declarao autorizando a Direco-Geral dos Impostos a averiguar, junto das respectivas entidades, se em seu nome ou em nome dos membros do seu agregado familiar existem, relativamente ao mesmo perodo de tributao, outros rendimentos com opo pelo englobamento.
DECLARAO DE DIVIDENDOS
Com excepo dos dividendos de aces compradas em processos de privatizao at 2002, que so apenas tributados em 50%, a remunerao dos accionistas pelas empresas nacionais est sujeita a uma reteno, com carcter definitivo, na fonte taxa de 20%. Por essa razo os investidores no so obrigados a incluir o montante recebido sob a forma de dividendos na sua declarao de IRS. Contudo, caso o contribuinte opte pelo englobamento destes rendimentos, os dividendos passaro a ser tributados juntamente com os rendimen-
O englobamento s ter vantagens caso o contribuinte fique enquadrado, depois de englobados os rendimentos, no primeiro escalo (rendimentos anuais at 4.755 euros), revela Ana Pinelas Pinto, responsvel da Miranda Correia Amendoeira & Associados.
tos das restantes categorias e por 50% do valor dos dividendos. Neste caso, a reteno na fonte aplicada passa a ter a natureza de uma mera antecipao do imposto devido no final do ano e a taxa de tributao incidente sobre o sujeito passivo depender do respectivo escalo de rendimentos., explica Ana Pinelas Pinto, advogada do Departamento Fiscal da Miranda Correia Amendoeira & Associados. De acordo com a especialista, como o terceiro escalo de IRS prev uma taxa de 23%, o englobamento s ter vantagens caso o contribuinte fique enquadrado, depois de englobados os rendimentos, no primeiro escalo (rendimentos anuais at 4.755 euros), sendo aplicvel a taxa de 10,5%, ou no segundo escalo (rendimentos anuais entre 4.755 euros e 7.192 euros), sujeito uma taxa de 13%. Na prtica, isto significa o seguinte: imagine que em 2009 era accionista da EDP, a maior empresa do PSI 20, e que, a 14 de Maio, recebeu 14 cntimos por aco. Porm, s recebeu 11,2 cntimos de dividendos lquidos porque a elctrica nacional reteve na fonte 2,8 cntimos por aco (20% dos 14 cntimos). Para englobar este rendimento, preciso preencher o Anexo E indicando os 50% dos dividendos obtidos (valor bruto), se a entidade devedora tiver sede em Portugal, e no campo das retenes dever ser inscrito a totalidade do IRS obtido. Como o englobamento facultativo, os intermedirios financeiros deixaram de ser obrigados a enviar as declaraes de dividendos aos contribuintes. Todavia, quem entregar o IRS via internet j ter estes dados preenchidos, permitindo assim reaver parte do dinheiro que o Estado abocanhou dos dividendos pagos no ano passado. TRS ERROS A EVITAR NA HORA DE PREENCHER O IRS
ESPERTEZA SALOIA ENGLOBAMENTO CEGO
(1) RENDIMENTO LQUIDO (CATEGORIA A) (2) RENDIMENTO LQUIDO (CATEGORIA E, JUROS BRUTOS) (3) RENDIMENTO LQUIDO TOTAL (1) + (2) (4) ABATIMENTOS (5) RENDIMENTO COLACTVEL (3) - (4) (6) RENDIMENTO COLECTVEL QUOFICIENTE CONJUGAL (5) 100 (7) TAXA (8) APLICAO DA TAXA (6) X (7) (9) PARCELA A ABATER (10) APURAMENTO (8) - (9) (11) COLECTA (10) X 1,00 (12) DEDUES COLECTA (13) IRS LIQUIDADO (11) - (12) (14) RETENES NA FONTE SOBRE OS RENDIMENTOS DA CATEGORIA A (15) RETENES NA FONTE SOBRE OS JUROS (20% X 500) (16) IRS A RECEBER (13) - (14) -(15)
dos aos restantes rendimentos.
15.000,00 0,00 15.000,00 0,00 15.000,00 15.000,00 23,50% 3.525,00 874,04 2.650,96 2.650,96 1.150,00 1.500,96 1.050,00 0,00 450,96
15.000,00 500,00 15.500,00 0,00 15.500,00 15.500,00 23,50% 3.642,50 874,04 2.768,46 2.768,46 1.150,00 1.618,46 1.050,00 100,00 468,46
Fonte: Dirio Econmico e Guia Fiscal 2009 da Deco. A diferena de 17 euros no IRS a receber deve-se ao englobamento de 50% dos dividendos obti,50
Costuma dizer-se que mais fcil apanhar um mentiroso que um coxo. Por isso, se em 2009 realizou mais-valias com a venda de aces declare-as. E se tiver realizado menos-valias, tambm. que o englobamento de rendimentos poder ser favorvel quando o saldo entre as mais-valias e as menos-valias for negativo e o contribuinte tenha a expectativa de, nos dois anos seguintes, ter um saldo positivo, porque as perdas sero deduzidas aos ganhos realizados nesse perodo.
O englobamento de rendimentos de capitais s valer a pena quando a taxa global de imposto for maior que a taxa de reteno aplicada aos ganhos. Assim, no caso dos dividendos, ser quase sempre mais favorvel a opo pelo englobamento caso o contribuinte no tenha auferido outros rendimentos de capitais com opo de englobamento e esteja enquadrado at ao segundo escalo de IRS (rendimentos at 7.192 euros), que apresenta uma taxa de 13%.
Lucas Jackson/Reuters
>> M A R C A N T H O N Y A PA N H A D O P E LO F I S CO
O cantor Marc Anthony acordou pagar 2,5 milhes de dlares (cerca de 1,8 milhes de euros) em impostos atrasados, juros e multas por ter-se esquecido de pagar o que devia ao fisco norte-americano nos ltimos cinco anos. Recentemente tambm o actor Nicolas Cage foi obrigado a pagar 14 milhes de dlares (cerca de 10 milhes de euros) por tentar escapulir-se maquina fiscal do Tio Sam.
CABEA NO AR
Taxaliberatria
Rendimentos
Deixar tudo para a ltima costuma dar mau resultado. No caso do Fisco, entregar a declarao de IRS depois do prazo estipulado traduz-se numa multa entre 100 euros e 2.500 euros. Porm, esses valores podem ser atenuados: se o contribuinte entregar a declarao nos primeiros 30 dias aps o fim do prazo, a multa reduzida at 25 euros; se entregar depois de 30 dias, a multa passa para os 50 euros; e se aps dois meses decorridos aps o final do prazo no tiver sido entregue, o contribuinte ficar ento sujeito a uma multa at 2.500 euros.
20%
10%
Fonte: Deco. Guia fiscal 2009.
JUROS DE DEPSITOS ORDEM OU A PRAZO. RENDIMENTOS DE TTULOS DA DVIDA PBLICA (CERTIFICADOS DE AFORRO, POR EXEMPLO) E DE OPERAES LIGADAS COMPRA E VENDA DOS MESMOS. RENDIMENTOS CORRESPONDENTES DIFERENA ENTRE OS MONTANTES PAGOS PELO RESGATE, VENCIMENTO OU ADIANTAMENTO, DE APLICAES DE SEGUROS E OPERAES DO RAMO VIDA E RESPECTIVOS PRMIOS DE SEGUROS OU DE REGIMES COMPLEMENTARES DE SEGURANA SOCIAL. RENDIMENTOS DE TTULOS NOMINATIVOS E AO PORTADOR (EXCEPTO ACES): OBRIGAES DE UMA EMPRESA, POR EXEMPLO. RENDIMENTOS DE VALORES MOBILIRIOS (EXCEPTO ACES) DEVIDOS POR ENTIDADES SEM DOMICLIO EM PORTUGAL E PAGOS OU COLOCADOS DISPOSIO POR ENTIDADES RESIDENTES. RENDIMENTOS DE ACES NOMINATIVAS E AO PORTADOR, PAGAS POR SOCIEDADES ANNIMAS E LUCRO PAGOS POR SOCIEDADES POR QUOTAS. CASO OPTE PELO ENGLOBAMENTO, S SERO TRIBUTADOS 50% DOS DIVIDENDOS DE ACES. NA PRTICA, A TAXA DE RETENO DA FONTE SER DE 10%.
T E M A D E C A P A : T R I B U TA O D E R E N D I M E N T O S D E C A P I TA I S
DR
Pelo englobamento dos rendimentos de capitais os investidores podem reaver parte dos dividendos pagos no estrangeiro.
Sempre que as empresas estrangeiras pagam dividendos, os accionistas portugueses dessas companhias so alvo de uma dupla tributao: primeiro no pas de origem e depois em Portugal taxa de 20%. Porm, esta situao poder ser mitigada mas no totalmente eliminada, atravs da aplicao de ADT (Acordos para evitar a Dupla Tributao), revela Ana Pinelas Pinto, advogada da Miranda Correia Amendoeira & Associados. Por exemplo, em geral, os dividendos pagos por uma sociedade norte-americana esto sujeitos a uma reteno na fonte de 30%. A aplicao do ADT entre Portugal e os EUA permite reduzir a taxa de reteno na fonte a aplicvel nos EUA para 15%, desde que sejam cumpridas determinadas formalidades exigidas pela legislao norte-americana. Contudo, em Portugal os dividendos continuam a ser tributados. Neste cenrio, caso o contribuinte no opte pelo englobamento, os dividendos sero tributados taxa de 20%, no podendo ser deduzida a tributao sofrida no Estado da fonte (EUA). Caso o contribuinte opte pelo englobamento, poder deduzir colecta o imposto suportado no estrangeiro com o limite da fraco da colecta de IRS correspondente aos dividendos tributados em Portugal (deduo de 13% em 15% de
Caso o contribuinte opte pelo englobamento, poder deduzir colecta o imposto suportado no estrangeiro.
imposto retido nos EUA no caso de contribuintes do segundo escalo), refere a especialista da Miranda.
PASSO A SEGUIR
DIVIDENDOS ESTRANGEIROS
O Reino Unido um dos pases mais simpticos com os investidores.
Pas Taxadetributao
Para utilizar o mecanismo do crdito de imposto, os contribuintes tm de declarar no Anexo J da Declarao Modelo 3 os dividendos pelo seu montante ilquido. Alm disso, tm de de comprovar os dividendos e imposto pago no estrangeiro atravs de documentos emitidos ou autenticados pelas autoridades fiscais do Estado da fonte, os quais devero expressamente mencionar a natureza do rendimento, o respectivo valor e o montante do imposto efectivamente pago., comenta Ana Pinto. Os procedimentos a seguir por forma a beneficiar das taxas reduzidas (ou das isenes) previstas num ADT variam consoante o pas em causa. A maioria dos pases exige uma certido de residncia fiscal, havendo pases que tm formulrios prprios, os quais devero ser autenticados pelas autoridades fiscais dos Estados de residncia dos beneficirios dos rendimentos. o caso de Portugal que exige a apresentao do formulrio 21-RFI, que tem de ser carimbado pelas autoridades fiscais do pas da fonte dos rendimentos, sendo o mesmo vlido por um ano, conclui.
ALEMANHA BLGICA ESPANHA EUA FRANA HOLANDA IRLANDA PORTUGAL REINO UNIDO
Fonte: Saxo Bank.
Dirio Econmico | S U P L E M E N T O M E R C A D O S V
ANTNIO SELADAS
Responsvel pelo departamento de research do Millennium IB
Nos ltimos dois a trs anos, os mercados de capitais assistiram a tenses inimaginveis. Os primeiros sinais de que algo no corria bem apareceram na Primavera de 2007, onde se seguiu a denominada crise do subprime (crise imobiliria com forte impacto no sector financeiro iniciada nos EUA) no Vero de 2007; cerca de um ano depois (Setembro de 2008) a falncia da Lehman Brothers (um dos maiores bancos de investimento americano) quase despoletou uma depresso mundial de consequncias semelhantes crise de 1929. Mais recentemente a crise na dvida soberana grega e especulaes sobre a credibilidade da dvida soberana emitida pelos EUA e Reino Unido, recordou-nos que a dvida soberana nos pases desenvolvidos tambm tem risco de
PUB
incumprimento, ao contrrio da noo geral. Ou seja, parece difcil imaginar, que os prximos anos registem acontecimentos de maior tenso ou risco, do que os que vivemos recentemente.
O prmio de risco dos mercados accionistas por definio a medida que quantifica o grau de averso ao risco ou desconfiana. De facto esta medida, para o ndice de aces S&P 500, segundo a nossa base de dados, variou entre um mnimo de perto de zero em Janeiro de 2000 (situao de grande confiana nos mercados accionistas) e um mximo de quase 7% em Outubro 2008 (na sequncia da falncia do banco de investimentos americano, uma situao de desespero, ou mesmo pnico). Desde ento, esta medida tem vindo a reduzir-se e actualmente o valor 4,33%. Portanto e inequivocamente os tempos que se vivem actualmente so de maior confiana ou de menor averso ao risco. A tendncia de longo prazo, de subida do prmio de risco, que durou entre Janeiro
de 2000 e Outubro de 2008 e que a posteriori ter tido como justificao principal o excesso de dvida parece ter-se invertido, no porque a questo da divida esteja resolvida mas, talvez, porque est identificada. Posto isto, se admitirmos que os prximos anos sero caracterizados por uma reverso para a mdia do prmio de risco (mdia de 25 anos 3,03% ou valor mdio entre o mnimo de Janeiro de 2000 e Outubro de 2008 3,36%), tudo o resto constante, implica um valor para o S&P500 de 1500 pontos (cerca de 30% acima do valor actual), o qual poder ser atingido dentro de trs anos, ponto mdio do ciclo, assumindo que a durao deste ser semelhante ao ciclo de subida, registado entre Janeiro de 2000 e Outubro de 2008.
Os CFDs so produtos nanceiros complexos. Sendo produtos alavancados representam um elevado nvel de risco podendo-se incorrer em perdas superiores ao investimento inicial e sem remunerao garantida. Ser necessrio o acompanhamento do seu investimento. As operaes com CFDs podero no ser adequadas a todos os investidores, pelo que o seu acesso est condicionado realizao de um questionrio de adequao do produto. O investidor deve assegurar-se de que compreende perfeitamente o risco que implicam.
BOLSA
Encontrar a aco perfeita num universo de milhares de ttulos cotados nas bolsas dos quatro cantos do mundo uma tarefa to inglria como achar uma agulha num palheiro. No entanto, existem ferramentas gratuitas na internet disposio dos investidores que os podem ajudar a separa o trigo do joio. E o melhor que para as utilizar no precisa de ser um gnio em informtica nem um especialista em mercados financeiros. Bastam alguns cliques para encontrar a empresa que melhor remunera os accionistas, a que registou o maior incremento das vendas no ltimo quinqunio ou aquela que est a dar sinal de compra ou de venda. Estas so apenas algumas das funes oferecidas pelos stock screeners - ferramentas de pesquisa de aces que, mediante a introduo de determinados critrios, identificam os ttulos que se enquadram no perfil de escolha dos utilizadores.
FERRAMENTAS VIRTUOSAS
Nova Iorque. O screener do Google peca apenas por s permitir uma busca restrita ao mercado norte-americano. Algo que no acontece com o Zona de Investidores da Bolsa (ZIB), que alm de permitir uma busca por uma amostra de mais de trs centenas de aces nacionais e internacionais, apresenta um conjunto muito rico de informao financeira sobre as empresas.
FILTROS PR-DEFINIDOS
Um dos screeners de aces mais completo o Google Finance Stock Screener, que permite a filtragem de aces recorrendo a 60 indicadores financeiros. Atravs deste screener os cibernautas facilmente conseguem saber, por exemplo, que as aces de categoria A da Berkshire Hathaway, a cotar acima dos 120 mil dlares, so os ttulos mais caros da bolsa e que a petrolfera Exxon Mobil, com uma capitalizao bolsista de 317 mil milhes de dlares, a maior companhia cotada em
Para os investidores que pouco percebem de rcios financeiros e queiram apenas replicar a estratgia de investimento dos maiores gurus da bolsa, como Warren Buffett ou Martin Zweig, a soluo recai pelo Gurus screener. Atravs deste filtro de aces os investidores podem ficar a saber quais as empresas que no presente respeitam os princpios de seleco destes superinvestidores. O Yahoo Stock Screener outra ferramenta que oferece a possibilidade de os investidores pesquisarem aces com base em critrios pr-definidos. Podem, por exemplo, ficar a saber quais as empresas com as mais elevadas perspectivas de crescimento ou aquelas que apresentam as maiores receitas dos ltimos anos. No entanto, importante perceber que estas ferramentas no so a galinha dos ovos de ouro. So sim um ponto de partida para uma investigao que se exige minuciosa por parte dos investidores s contas e aos projectos das empresas que pretendem tornar-se accionistas.
FinVitz
Stio: http://tinyurl.com/muahxj Melhor: Pesquisa por indicadores
Gurus Screener
Stio: http://tinyurl.com/5lrsru Melhor: Pesquisa pr-definida de
critrios de pesquisa.
Pior: Reduzida oferta de indicadores
estratgias vencedoras.
Pior: No possvel modificar os
Portugal.
Pior: Poucos critrios de seleco.
Basta uma pequena visita para se perceber porque muitos traders consideram o Finvitz o melhor screener do mercado. Com um layout apelativo e um conjunto variado de critrios de pesquisa, que abrangem tanto indicadores fundamentais como de anlise tcnica, o Finvtiz um screener obrigatrio para investidores iniciados e experientes.
de crescimento. Para os investidores que privilegiam uma estratgia de investimento para o longo prazo o screener do Google Finance mais que suficiente. So 60 os indicadores que os utilizadores tm sua disposio para delinearam a sua pesquisa. No entanto, tero que se limitar aos ttulos cotados nas praas norte-americanas.
critrios de seleco. O Guru Screener permite replicar estratgias de investimento dos mais populares investidores. De Benjamin Graham, o pai do investment value at estratgia contrarian de David Dreman, os utilizadores do screener da Nasdaq podem, a qualquer momento, encontrar as aces que conjugam os critrios de seleco destes gurus da bolsa.
A ferramenta de pesquisa de fundos da Mornigstar permite visualizar e comparar todos os fundos comercializados em Portugal e analisar o comportamento individual de cada um. No entanto, apenas permite orden-los com base na categoria em que se inserem e nos critrios de rendibilidade, risco e de rating atribudo pela Morningstar.
Kevin Lamarque/Reuters
Stock Scan
Stio: http://tinyurl.com/yjrucoz Melhor: Vasta oferta de indicadores de
anlise tcnica.
Pior: Apenas incluem aces norte-
critrios de pesquisa. A ferramenta de filtragem de aces da MSN Money bastante intuitiva e fcil de utilizar por todo o tipo de utilizadores. A oferta de indicadores no to abrangente como os demais mas permite rapidamente encontrar as aces que oferecem as mais elevadas taxas de dividendos e as empresas que apresentam o maior crescimento das vendas nos ltimos 12 meses.
americanas. O Stock Scan uma referncia para os adeptos da anlise tcnica. A seleco de aces abrange todo o mercado norteamericano, os critrios de pesquisa estendem-se pelos mais diversos indicadores tcnicos e a apresentao da evoluo das aces pode ser visualizada em quatro diferentes grficos, do mais bsico aos mais profissionais.
O screener do Yahoo! Finance permite fazer uma pesquisa por aces, fundos e obrigaes com base nos mais populares mltiplos financeiros e tambm por critrios pr-definidos. Alm disso, os utilizadores podem ainda consultar os ltimos relatrios de investimento emitidos pelas principais casa de investimento. No entanto, para os lerem tero que pagar.
e mundiais e de rcios financeiros. Pior: Algumas diferenas na cotao das aces no ZIB e na bolsa. O ZIB mais que um screener de aces. um sistema que agrega as opinies e recomendaes dos utilizadores da plataforma sobre vrias empresas. Desta forma, os investidores, alm de poderem encontrar os ttulos que melhor se enquadram nos 21 indicadores possveis de pesquisa ficam a saber o que os outros investidores pensam das empresas.
FUNDOS
Esto debaixo de fogo das autoridades e muitos vaticinaram-lhes o fim durante a crise financeira. Mas apesar dos acidentes de percurso, os hedge funds conseguiram bater o mercado na ltima dcada. Estes veculos de investimento no regulados e com estratgias de investimento complexas tiveram uma rendibilidade anualizada de 6,54% nos ltimos dez anos, batendo a performance negativa de 2,62% alcanada pelo ndice norteamericano S&P 500, de acordo com dados da consultora Hennessee. Os hedge funds, ou fundos de cobertura de risco, so veculos no regulados destinados a investidores com elevada capacidade financeira. Os gestores destes produtos tm liberdade quase ilimitada para apostar nos produtos que considerem mais adequados para tirar partido do mercado, podendo utilizar instrumentos que lucram com as quedas dos preos dos activos e recorrer alavancagem. O objectivo conseguir um desempenho descorrelacionado do mercado. com base nestas caractersticas que estes produtos podero conseguir obter caractersticas de retorno e rendibilidade potencialmente interessantes para os investidores, conferindo valor acrescentado a uma carteira de investimento, referiu ao Dirio Econmico a direco de investimentos do banco Best. Segundo o relatrio da Hennessee, os hedge funds conseguiram bater o mercado ao mesmo tempo que registaram menor volatilidade que o S&P 500.
FUNDOS APROVEITAM QUEDAS PARA BATER MERCADO
Cuidados ao investir
>> O investimento directo em hedge funds exige fazer um trabalho de casa apurado. Convm conhecer pessoalmente a equipa de gesto e perceber as estratgias utilizadas, pesquisar se a entidade que faz a custdia dos ttulos do veculo independente da gestora e saber se a entidade que audita o produto credvel. Alm disto, se o gestor do fundo aplicar parte da sua riqueza pessoal no produto tambm pode ser um bom indicador. >> Para os investidores que tenham capital suficiente para investir em hedge funds mas que no tenham os conhecimentos necessrios para investir directamente nestes produtos, podem optar por fundos de hedge funds, em que um gestor responsvel por seleccionar os melhores produtos. Mesmo nesta opo necessrio ter conhecimento do track record do gestor. >> Como os hedge funds no so regulados, estes produtos no esto disponveis para o retalho. No entanto, h fundos regulamentados e de acesso ao grande pblico que utilizam algumas das estratgias dos fundos de cobertura de risco.
Apesar do investimento directo em hedge funds no ser de fcil acesso por parte dos investidores, dados os elevados montantes de investimento necessrios, h formas de utilizar algumas das estratgias
destes veculos para diversificar os porteflios (ver texto ao lado) e estar investido num activo concebido para ter retorno positivo, mesmo em perodos turbulentos nos mercados. Apesar desta ser a premissa principal destes veculos, assegurar ganhos em todas as situaes de mercado, nem sempre os gestores destes produtos o conseguem fazer. Ainda assim, de acordo com o relatrio da Hennesse, este objectivo parcialmente conseguido. Nos ltimos dez anos, em meses negativos para o mercado, os hedge funds tiveram deslizes mdios de 0,6%, bastante abaixo dos 4,2% perdidos pelo S&P 500. J em perodos positivos, estes fundos renderam em mdia 1,6% ao ms, abaixo dos 3,3% conseguidos pelo ndice que rene as 500 maiores empresas norte-americanas. A anlise aos perodos de descida do mercado demonstra que no necessrio ter melhor desempenho em meses positivos para bater o mercado. A maior parte do valor adicional caracterstico dos hedge funds a sua gesto de risco do lado das descidas, refere o relatrio da Hennesse. Apesar da melhor performance dos hedge funds, os investidores nestes veculos ou em produtos que utilizam estratgias deste tipo tm de estar prevenidos, j que tm maiores restries de liquidez e exigem conhecimentos de mercado. Os produtos semelhantes a hedge funds fazem sentido numa carteira de investimentos para os investidores cujo perfil lhes permita compreender a substncia destes instrumentos, cujas necessidades de liquidez se adequem s restries que alguns destes produtos impem e que estejam conscientes e confortveis com a maior complexidade em termos de risco inerente a este tipo de produtos, advertem os especialistas do banco Best.
O gestor investe com uma perspectiva longa, em instrumentos convertveis em aces ao mesmo tempo que protege esse risco com posies curtas nos ttulos subjacentes. A estratgia tem ganhos mdios de 0,70% em 2010.
MACRO
Investem em aces. Mas a diferena em relao aos fundos tradicionais que o gestor tem total liberdade para aplicar o peso que entender em posies longas ou curtas. O ndice de fundos que seguem esta estratgia sobe 0,15%.
RELATIVE VALUE ARBITRAGE
Os gestores tentam proteger o valor do portfolio, dando o mesmo peso s posies longas e curtas. O objectivo neutralizar o efeito que uma mudana sistemtica ter no valor do mercado de aces. Estes produtos tm ganhos mdios de 0,76%.
DISTRESSED SECURITIES
Identificar e antecipar. o lema dos gestores que seguem esta estratgia. Identificam-se as oportunidades com base nas previses macroeconmicas e investem em quase tudo, desde aces a moedas, passando pelas commodities. Perde 0,19%.
A operao preferida o spread trade, que lucra com as diferenas entre dois instrumentos historicamente relacionados. Aproveitam uma distoro nos preos para ganharem quando as cotaes regressarem ao normal. Sobe 1,59% este ano.
Os gestores procuram empresas com problemas. Podem adoptar uma posio curta para lucrar com a situao ou uma posio longa caso acreditem na recuperao da empresa, lucrando com os desequilbrios no preo das aces. Ganha 3,75%.
Colocar o dinheiro nas mos de um gestor de hedge fund como passar-lhe uma carta em branco.
Dirio Econmico | S U P L E M E N T O M E R C A D O S IX
Investir em hedge funds no est ao alcance de todos. Mas h produtos para os pequenos investidores que aplicam algumas das estratgias daqueles produtos para tentar oferecer um desempenho descorrelacionado do mercado. Uma das categorias que utiliza algumas dessas tcnicas a de fundos de retorno absoluto. Nos ltimos 12 meses os produtos deste tipo apresentam uma performance mdia de 6%, com os ganhos a serem liderados pelo Allianz All Markets Opportunities A EUR, com uma valorizao lquida de 40,8% a 12 meses. Mas, alm dos produtos de retorno absoluto, possvel encontrar no mercado fundos que se aproximam mais dos modelos utilizados pelos gestores de hedge funds. Um dos exemplos o JPM Highbridge Statistical Market Neutral D (acc). Este fundo, que segue uma estratgia de market neutral, apresenta uma desvalorizao de 0,3% nos ltimos 12 meses. Mas foi um dos blockbusters durante a crise, ao conseguir ganhos brutos de 12,3% em 2008. Nos ltimos anos tm-se multiplicado os produtos que utilizam estratgias de hedge funds, que podem ser
Fundos de retorno absoluto e de gesto alternativa utilizam tcnicas de hedge funds. Gestoras nacionais tambm tm disponveis produtos que investem em hedge funds, casos do Santander Carteira Alternativa e do Banif Gesto Activa.
encontrados dentro das categorias de fundos de gesto alternativa. Este segmento apresenta ganhos mdios de 2,3% a 12 meses. Na semana passada foi lanado no mercado nacional outro produto deste gnero, o Schroders Global Alternative Investor Access, que tenta aproveitar o conhecimento de uma gestora de hedge funds num produto regulamentado. As gestoras nacionais tambm tm alguns produtos deste tipo disponveis. O Santander Carteira Alternativa um fundo de fundos que investe em estratgias event-driven e de arbitragem. Rende 7,42% a 12 meses. Outro exemplo o Banif Gesto Activa que, de acordo com a sua poltica de investimento, pode investir at metade do seu patrimnio em hedge funds. O fundo apresenta uma desvalorizao de 11,09% nos ltimos 12 meses. No entanto, antes de adicionar esta componente alternativa sua carteira de investimento, convm analisar os produtos, perceber em que investem e aferir se so adequados aos seus objectivos e perfil de risco.
JPM HIGHBRIDGE Ao adoptar uma estratgia de market neutral, o JPM Highbridge Statistical Neutral conseguiu apresentar ganhos de dois dgitos em 2008, um ano negro nas bolsas. No entanto, perde 0,3% nos ltimos 12 meses.
SANTANDER CART. ALT. Este fundo gerido pelo Santander tem como poltica de investimento a aposta em hedge funds. Destina-se a investidores sofisticados e apresenta ganhos de 7,42% nos ltimos 12 meses.
0,3%
7,24%
ANLISE
PAULO ROSA
Trader do Banco Carregosa
Estamos numa fila de supermercado ou nas portagens da auto-estrada e escolhemos a fila que nos parece ser a mais rpida porque tem menos pessoas ou menos veculos. Quantas vezes j aconteceu demorarmos mais tempo porque o cliente da frente perdeu o carto de multibanco, o carro avariou ou o condutor perdeu o ticket. A fila que nos parecia mais eficiente, afinal, revelou-se ser a mais demorada. sempre uma incgnita prever o futuro, pelo simples facto dele no ser bvio. O mesmo pode suceder quando tentamos perceber a evoluo dos ndices accionistas. A economia depende mais da aco humana do que da vontade humana. Resta-nos socorrer dos dados histricos e dos padres grficos, das regresses lineares que da poderemos extrair, da teoria econmica e das expectativas que temos sobre determinado negcio para tentar antecipar movimentos.
TAXAS DE JURO
dex). Noutros momentos chegaremos mesma inferncia. Existe uma correlao positiva entre o movimento das taxas de juros e a evoluo do ndice accionista MSCI World Index. Na dcada anterior o padro foi semelhante. Uma explicao possvel para este comportamento passa pelo facto de que medida que aumentam os encargos de financiamento das empresas, com a subida das taxas de juro, elas so compensadas pelo aumento das receitas e melhoria dos lucros com base na retoma e crescimento da economia. Segundo o padro verificado no grfico, a subida das taxas de juro favorvel a um desempenho positivo do mercado accionista. A Reserva Federal costuma ser a primeira a iniciar os ciclos e, em regra, o mercado accionista antecipa-os entre 6 a 12 meses. Num momento de subida, essa antecipao pode criar um sentimento optimista nos detentores de aces. Os seus activos valorizam, o consumo aumenta, as empresas obtm mais receitas, maiores lucros e a sua performance em bolsa vai espelhar isso, criando-se um ciclo virtuoso que mais tar-
de resulta numa bolha de mercado. O mesmo acontece com o mercado accionista em baixa, observando-se um ciclo vicioso, em sentido contrrio. Por isso dizemos que os mercados financeiros influenciam a prpria evoluo da economia.
SENTIMENTO DO MERCADO
Na teoria econmica, o raciocnio lgico de cada agente econmico indicia que perante uma subida das taxas de juro o preo dos ttulos desce, tal como o imobilirio (os encargos com emprstimos so mais elevados, logo h uma retraco na procura e os preos descem). Nas obrigaes de taxa fixa, as novas emisses sero efectuadas com cupes superiores o que leva venda das obrigaes antigas com menor taxa de juro. Alm disso os investidores preferem, nestas alturas, os depsitos a prazo e as obrigaes indexadas. No que respeita s aces, uma poltica monetria contraccionista (subida de taxas) implica uma descida das cotaes das aces, pois aumentam para as empresas os custos com os encargos financeiros. Acresce a fuga para produtos bancrios alternativos como os depsitos a prazo, que oferecem maior rendimento com menor risco. Mas, de acordo com o grfico um, que comea em Janeiro de 1999 (data da criao do Euro) chegamos a uma concluso diferente. Entre o momento A e B temos subida das taxas de juro na Zona Euro e nos EUA, acompanhada, tambm, de uma subida do ndice global Morgan Stanley Capital Internacional (MSCI World In-
Numa subida das taxas de juro o preo das aces desce, tal como o imobilirio. Nas obrigaes de taxa fixa, as novas emisses sero efectuadas com cupes superiores, que leva venda das obrigaes antigas com menor taxa de juro.
O sentimento do mercado tem melhorado bastante desde o incio de 2009, estando neste momento o Indicador apetite pelo risco das aces, divulgado pela UBS, a nveis superiores aos alcanados antes do comeo da crise financeira no vero de 2007. Tambm o Vix, que mede a volatilidade implcita das opes sobre o ndice S&P 500, est quase aos nveis anteriores crise (grfico nmero dois). Na data do colapso do Lehman Brothers, a 14 de Setembro de 2008, o sentimento de mercado chegou a nveis mnimos histricos. S a partir de meados de Outubro o sentimento comeou a melhorar, com a interveno dos Estados que injectaram capital de forma massiva no sistema. Graas a essa poltica, escapmos de uma depresso econmica profunda, mas ganhmos um problema nas finanas pblicas de muitos pases, com dfices oramentais a dispararem para valores acima dos 10% do PIB e a dvida pblica em alguns pases acima dos 100% do PIB. Se nada for feito pelos governos, as finanas pblicas de alguns pases podero pr em causa a recuperao econmica que se comea a adivinhar. imperioso corrigir as contas pblicas porque, desde o incio do ano, os credit default swaps, em Portugal, j se agravaram de 0,88%, para 1,16%. O spread da dvida pblica portuguesa em relao alem j de 0,94 pontos percentuais, estando a yield nos 4,05%. Na Grcia os credit default swaps mantm-se nos 2,9%. O spread da dvida pblica em relao alem de 3,12 pontos percentuais, e a yield da obrigao do tesouro de referncia a 10 anos de 6,23% (no incio do ano era de 5,8%). S h uma soluo vista o equilbrio das contas pblicas. Tambm as contas pblicas dos EUA e do Reino Unido esto, neste momento, significativamente desequilibradas, o que um risco considervel e um entrave recuperao econmica.
EMPREGO E PREOS DAS CASAS NOS EUA
O relatrio do emprego nos Estados Unidos da Amrica, divulgado na primeira sexta-feira de cada ms referente ao ms anterior, o dado macroeconmico mais importante da economia norte-americana, porque o mercado de trabalho bas-
tante flexvel e no existem os apoios aos desempregados como na Europa. O aumento do nmero de pessoas sem emprego implica uma significativa retraco no consumo, as empresas vendem menos e actividade econmica deteriora-se. No grfico trs visvel uma correlao negativa, desde o incio de 2006 at Junho 2007, entre o S&P500 e os postos de trabalho, que estavam j numa tendncia de descida. Em Janeiro de 2009, ponto de inflexo, houve uma perda de quase 800.000 postos de trabalho e o mercado accionista inverteu a tendncia de queda dois meses depois. Mais de trs milhes de postos foram perdidos desde o incio de 2008 at hoje. A taxa de desemprego passou de 5% para 9,7%. O ndice S&P-Shiller composite (que replica a evoluo do preo das casas) comeou a cair em Junho de 2006, um ano antes dos mercados accionistas iniciarem a sua trajectria descendente. Quando as taxas de juro da Fed passaram de 1% para 5,25%, entre 2004 e 2006, os tomadores dos crditos baseados apenas na garantia do imvel, que eram denominados pelo acrnimo de NINJA (No Income, No Job, No Assets, sem rendimentos, sem emprego, sem activos) deixaram de pagar as prestaes. Tentaram vender as casas, pressionando os preos e piorando a situao, acabando por entregar os imveis que passaram a valer menos que o dinheiro concedido pelos bancos. Estas
Dirio Econmico | S U P L E M E N T O M E R C A D O S XI
A teoria diz que a subida de juros penaliza as aces. Mas olhando para o passado, vemos uma realidade diferente: h uma correlao positiva entre a subida de juros e o comportamento das aces. O BCE, liderado por JeanClaude Trichet (na foto), dever subir os juros ainda este ano.
8 7 6 5 4 3 2 1 0 01-01-1999
80 70 60 50 40 30
Vix (pontos)
4 2 0 -2 -4 -6 -8
20 10 29-05-2007
Fonte: Banco Carregosa.
Nos EUA, desde o incio de 2008, que mais de trs milhes de postos de trabalho foram perdidos. A taxa de desemprego passou de 5% para 9,7%.
instituies ficaram com os descobertos nas mos e acabaram por falir. Para agravar o problema grande parte destes crditos tinha sido empacotada e vendida como fundos a bancos, dentro e fora dos EUA. A doena estava disseminada e a crise financeira instalada. Desde Maio de 2009 que o preo das casas tem recuperado, o que deu tambm um alento s cotaes das aces. Se a economia continuar a recuperar e passarem a ser criados 50.000 a 200.000 postos de trabalho por ms, ainda, com alguma probabilidade, veremos um dia alguns destes activos vendidos aos supramencionados NINJA voltarem a valer alguma coisa.
3) TRADE DE EMOES
Correlao negativa entre o desempenho do S&P 500 e a criao de postos de trabalho.
S&P 500 (pontos) 1600 1400 1200 1000 800 600 31-01-2006 26-02-2010 210 200 190 180 -200 170 160 150 140 31-01-2006 31-12-2009 -400 -600 -800 31-01-2006 31-12-2009 Variao do preo das casas (pontos) 400 200 0 Postos de trabalho (milhares)
AGENDA DA BOLSA
VAI ACONTECER
3
>> Deutsche Bank publica resultados anuais. >> Publicao da evoluo dos registos de novos automveis nos 25 Estadosmembros da Unio Europeia em Fevereiro. >> Comit da Fed FOMC rene-se para anunciar a taxa de juro de referncia do dlar. O mercado espera que o preo do dinheiro se mantenha inalterada nos 0,25%.
>> Instituto do Petrleo Americano divulga os inventrios de crude, gasolina e petrleo destilado nos EUA.
4
>> Alemanha emite 5 mil milhes de euros em obrigaes com maturidade a 10 anos. >> Sonae revela contas anuais referentes actividade em 2009. >> BMW apresenta resultados anuais. >> ING Groep informa o mercado dos resultados alcanados no ano anterior. >> Departamento do Trabalho dos EUA revela o ndice de preos no produtor.
5
>> Espanha emite obrigaes do tesouro com maturidades em 2020 e 2041, com yields de 4% e 4,71%. >> Banco de Portugal publica o boletim estatstico. >> Allianz revela resultados de 2009. >> Fed publica o seu balano patrimonial.
Desde Maro de 2009 que muitos investidores tm vindo a apostar numa forte recuperao da economia mundial. As bolsas tm dado razes para esse optimismo. Porm, em perodos de forte incerteza como o que se vive actualmente, os investidores no devem esquecer uma das leis mais conhecidas de Murphy: Se algo pode correr mal, correr mal. As concluses do ltimo relatrio trimestral da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), divulgado recentemente, vm dar razo a esta mxima. De acordo com os especialistas desta agncia federal, que tem a funo de garantir os depsitos bancrios dos cidados estado-udinenses, as instituies financeiras que esto na corda bamba passaram de 252 em 2008 para mais de 700 no final de 2009. Alm disso, o total de activos problemticos nas contas destas empresas atingiram os 281 mil milhes de euros em 2009, quando em Setembro era de 237 mil milhes de euros e no final de 2008 ficava-se pelos 113 mil milhes de euros. Tanto o nmero de instituies como o montante dos activos problemticos esto ao nvel mais alto desde 30 de Junho de 1993, l-se no relatrio da FDIC. Face a estes nmeros, os especialistas da Standard & Poors revelam que mantm as suas perspectivas negativas para o sector apesar de terem revisto em baixa as estimativas do volume de prejuzos acumulados para os prximos dois anos,
dos anteriores 573 mil milhes de euros para os actuais 503 mil milhes de euros, o equivalente a duas economias portuguesas. Alguns bancos que encheramse de ttulos com maturidades de longo prazo podem sofrer perdas no final de 2010 se a Reserva Federal [Fed] comear a apertar, revela a Standard & Poors numa nota enviada aos clientes da empresa.
BANCA MUNDIAL
Num cenrio de reduzido crescimento econmico global e de resistentes restries regulatrias, todos os bancos, com excepo da banca dos pases emergentes, provavelmente iro destruir valor ao longo dos prximos quatro anos
No resto do mundo a realidade no muito mais risonha. Para os tcnicos da Moodys, a retirada das medidas de apoio banca britnica por parte do governo de Gordon Brown podero significar uma reduo do rating de alguns bancos de Sua Majestade e com isso arrastar os bancos ingleses para nveis de maior dificuldade. Para a consultora McKinsey esta uma realidade que no dever passar inclume aos investidores. Segundo o relatrio Whats next for global banks, publicado este ms, com excepo dos gigantes financeiros dos mercados emergentes, todos os restantes bancos enfrentaro um futuro muito desafiador. Num cenrio de reduzido crescimento econmico global e de resistentes restries regulatrias, todos os bancos, com excepo da banca dos pases emergentes, provavelmente iro destruir valor ao longo dos prximos quatro anos. Esta realidade ter consequncias ao nvel da eficincia da banca que, segundo os profissionais da McKinsey, se traduzir numa rendibilidade dos capitais prprios dos grandes bancos europeus entre 9% e 18%. Face a todo este cenrio, o melhor tambm no esquecer outro dos ensinamentos de Murphy da prxima vez que estiver com um banco debaixo de olho: As coisas podem piorar, voc que no tem imaginao.
6
>> Alan Greenspan participa numa conferncia sobre a crise na organizao no governamental Brookings, considerada como um dos mais influentes think tanks no mundo. >> O Agricultura Dev Bank emite obrigaes no valor entre 12 e 15 mil milhes de iuans (entre 1,3 mil milhes de euros e 1,6 mil milhes de euros).
Duro Barroso
Presidente da Comisso Europeia
Angela Merkel
Chanceler alem
Compartimento A B.COM.PORTUGUES 12-03-2010 B.ESPIRITO SANTO 12-03-2010 BANCO BPI SA 12-03-2010 BRISA 12-03-2010 CIMPOR SGPS 12-03-2010 EDP 12-03-2010 EDP RENOVAVEIS 12-03-2010 GALP ENERGIA 12-03-2010 J MARTINS SGPS 12-03-2010 PORTUCEL 12-03-2010 PORTUGAL TELECOM 12-03-2010 SONAE 12-03-2010 ZON MULTIMEDIA 12-03-2010 Compartimento B IMPRESA SGPS 12-03-2010 S.COSTA-PREF 22-02-2010 S.COSTA 12-03-2010 IBERSOL SGPS 12-03-2010 SONAE INDUSTRIA 12-03-2010 SONAECOM SGPS 12-03-2010 MOTA ENGIL 12-03-2010 SEMAPA 12-03-2010 BANIF-SGPS 12-03-2010 SONAE CAPITAL 12-03-2010 REN 12-03-2010 MARTIFER 12-03-2010 GRUPO MEDIA CAP 16-02-2010 SAG GEST 12-03-2010 TEIXEIRA DUARTE 12-03-2010 FINIBANCO SGPS 12-03-2010 ALTRI SGPS SA 12-03-2010 Compartimento C 11-03-2010 BENFICA-FUTEBOL 12-03-2010 COFINA SGPS 12-03-2010 COMPTA 08-03-2010 CORTICEIRA AMORI 12-03-2010 ESTORIL SOL N 22-09-1998 ESTORIL SOL P 08-03-2010 F RAMADA INVEST 12-03-2010 FISIPE 05-03-2010 FUT.CLUBE PORTO 12-03-2010 GLINTT 12-03-2010 IMOB GRAO PARA 11-03-2010 INAPA-INV.P.GEST 12-03-2010 LISGRAFICA 12-03-2010 NOVABASE SGPS 12-03-2010 OREY ANTUNES 26-02-2010 PAP.FERNANDES 28-01-2009 REDITUS SGPS 12-03-2010 SPORTING 12-03-2010 SUMOL COMPAL 12-03-2010 VAA VISTA ALEGRE 11-03-2010 VAA-V.ALEGRE-FUS 12-03-2010 SPORTING 12-03-2010 SUMOL COMPAL 12-03-2010 VAA VISTA ALEGRE 11-03-2010 VAA-V.ALEGRE-FUS 12-03-2010 VAA-V.ALEGRE-FUS 12-03-2010 Compartimento Estrangeiras BANCO POPULAR 12-03-2010 BANCO SANTANDER 12-03-2010 E.SANTO FINANC N 12-02-2010 E.SANTO FINANCIA 12-03-2010 PAPELES Y CARTON 12-03-2010 SACYR VALLEHERM 06-05-2009
0.80 4.08 1.98 6.11 5.63 2.88 5.81 12.45 7.23 2.03 8.12 0.87 3.79 1.48 1.20 1.00 8.25 2.43 1.71 3.43 7.66 1.13 0.64 3.00 2.92 4.00 1.31 0.98 1.44 4.99 4.10 2.91 1.15 0.40 0.91 8.91 6.40 0.82 0.15 1.16 0.73 2.92 0.64 0.09 4.50 1.70 2.66 7.39 1.27 1.44 0.09 0.07 1.27 1.44 0.09 0.07 0.07 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
0.00 0.01 0.03 0.02 -0.02 0.00 -0.10 0.05 0.00 -0.03 0.02 0.02 -0.01 -0.03 -0.01 -0.10 0.01 -0.01 0.02 -0.03 -0.03 0.01 0.01 0.04 -0.01 0.06 -0.01 0.03 -0.67 -0.07 0.04 0.00 0.02 -0.02 0.00 -0.01 0.02 -0.01 -0.01 0.02 -0.01 -0.01 -0.01 -0.01 -0.05 -0.04 0.15 -
-0.12 0.17 1.28 0.25 -0.34 -0.03 -1.76 0.36 0.01 -1.36 0.23 2.22 -0.32 -1.99 -0.99 -1.20 0.33 -0.29 0.70 -0.39 -2.59 1.59 0.20 1.39 -0.76 6.52 -0.69 0.58 -16.34 -2.35 4.60 0.12 1.75 -2.67 -0.47 -0.14 1.60 -0.69 -12.50 1.60 -0.69 -12.50 -12.50 -0.18 -0.48 -0.27 3.96 -
0.81 4.12 1.98 6.12 5.75 2.90 5.92 12.53 7.30 2.07 8.20 0.89 3.85 1.54 1.05 8.50 2.46 1.72 3.50 7.80 1.17 0.66 3.00 2.95 1.32 1.01 1.46 5.07 2.97 1.17 0.92 0.85 1.16 0.75 0.64 0.09 4.53 7.39 1.27 1.44 0.08 1.27 1.44 0.08 0.08 5.49 10.48 14.90 3.94 -
0.80 14,114,084 4.04 1,801,391 1.95 619,433 6.04 800,808 5.62 393,562 2.86 8,266,257 5.79 1,242,935 12.41 871,421 7.20 599,682 2.01 634,694 8.08 2,029,344 0.85 10,436,075 3.70 560,1 1.45 1.00 8.25 2.41 1.70 3.43 7.51 1.13 0.63 2.98 2.88 1.28 0.93 1.42 4.95 2.89 1.11 0.89 0.82 1.11 0.72 0.63 0.08 4.50 7.39 1.27 1.40 0.07 1.27 1.40 0.07 0.07 5.49 10.33 14.88 3.94 292,493 587,68 5,425 211,997 139,886 546,581 60,705 565,257 1,626,678 131,376 115,915 3,715 3,437,337 10,78 1,011,630 1,561 51,704 729,541 12,18 1,43 160,919 249,095 44,343 31,32 194 4,912 44,873 419,898 4,912 44,873 419,898 419,898 609 8,269 10,9 42 -
1.08 5.34 2.57 7.59 6.55 3.22 7.83 12.99 7.53 2.13 8.69 0.98 5.01 2.30 1.20 1.34 10.00 2.86 2.15 4.53 8.95 1.54 1.00 3.25 4.59 5.00 1.59 1.26 2.14 5.03 6.80 3.42 1.26 0.46 1.05 0.00 9.88 0.98 0.20 1.75 1.03 4.81 0.73 0.12 5.06 2.90 2.66 8.00 1.52 1.52 0.14 0.10 1.52 1.52 0.14 0.10 0.10 7.58 12.13 15.50 15.49 4.25 7.95
0.57 2.65 1.34 4.33 3.09 2.42 5.52 8.44 3.12 1.31 5.48 0.45 3.61 0.56 1.16 0.48 5.70 1.16 1.05 2.11 5.72 0.95 0.42 2.73 2.53 2.88 0.90 0.42 1.36 1.50 3.36 1.64 0.48 0.36 0.54 0.00 5.23 0.60 0.09 0.75 0.60 2.33 0.25 0.06 3.64 1.64 2.66 6.55 1.01 1.26 0.09 0.06 1.01 1.26 0.09 0.06 0.06 3.23 3.94 9.01 9.92 2.45 7.55
0.02 0.16 0.07 0.31 0.19 0.14 0.00 0.23 0.11 0.10 0.57 0.03 0.16 0.00 0.15 0.03 0.05 0.00 0.00 0.11 0.25 0.06 0.00 0.17 0.00 0.23 0.02 0.00 0.00 0.00 0.07 0.00 0.00 0.00 0.00 0.22 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.11 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.46 0.60 0.25 0.25 0.03 0.00
16-04-2009 26-03-2009 04-05-2009 26-04-2010 12-06-2009 14-05-2009 22-10-2009 06-05-2009 06-04-2009 24-04-2009 20-05-2009 27-05-2009 27-05-2009 27-05-2009 22-05-2009 15-05-2009 23-04-2009 22-04-2009 27-04-2009 09-04-2009 10-11-2008
2.12 3.93 3.42 5.09 3.27 4.85 0.00 1.86 1.52 5.11 7.10 3.51 4.21
-6.20 -11.10 -8.30 -15.58 -12.30 -7.93 -10.95 3.57 3.39 3.50 -5.78 -2.19 -12.86
26-05-2009
16-05-2007
30-04-2009
0.00 -16.25 12.50 3.45 3.07 -15.13 0.66 -9.34 16.61 -6.57 0.00 -12.54 3.23 -12.70 3.32 -0.93 5.28 -8.01 0.00 -22.91 5.52 0.44 0.00 -13.77 5.75 -4.08 1.53 1.54 1.71 -13.58 4.29 -5.23 2.00 25.13 1.71 -1.44 0.00 21.16 4.21 8.49 0.00 0.00 6.74 -4.46 2.47 0.00 4.54 -13.28 0.00 -5.47 0.00 -6.25 0.00 -20.83 0.00 -16.93 0.00 -20.00 0.00 -0.16 0.00 12.50 0.00 -1.62 6.47 -0.58 0.00 0.00 0.00 0.82 0.00 -3.10 0.00 -1.36 0.00 -18.18 0.00 30.61 0.00 -3.10 0.00 -1.36 0.00 -18.18 0.00 30.61 0.00 30.61 8.34 6.80 5.78 -11.61 1.69 -2.63 1.71 0.74 0.79 14.85 7.17 0.00
As cotaes do PSI 20, dos ndices internacionais e dos seus respectivos componentes podem ser acompanhadas em: www.diarioeconomico.com ltima cotao Corresponde na grande maioria dos ttulos, cotao de fecho da ltima sesso, a menos que seja indicada outra data. Preos indicados em euros; Variao absoluta e percentual diferena entre a ltima cotao e o fecho da sesso imediatamente anterior em que o ttulo transaccionou; Dividendo valor bruto, indicado em euros e respectiva data a partir da qual a aquisio do ttulo deixou de dar direito ao pagamento do dividendo; Dividend Yield Rendimento do dividendo, que resulta da diviso do ltimo dividendo pago pela cotao; Comportamento anual variao percentual da cotao em relao ao ltimo preo do ano anterior. Compartimento A Capitalizao bolsista superior a 1.000 milhes de euros; Compartimento B Capitalizao bolsista entre 150 milhes e 1.000 milhes de euros; Compartimento C Capitalizao bolsista inferior a 150 milhes de euros; Compartimento Estrangeiras Emitentes estrangeiras.
AS LTIMAS RECOMENDAES
PORTUGAL TELECOM
PREO-ALVO COTAO ACTUAL
TARGET 3,54 2,49 1,29 9,37 7,76 4,76 3,89 13,94 7,37 5,43 4,23 2,47 7,38 3,24 11,03 3,01 1,31 3,38 8,05
BANCO BPI BCP BES BRISA CIMPOR EDP GALP ENERGIA EDP RENOVVEIS
8,75
EDP
PREO-ALVO
8,12
8%
COMPRAR Os especialistas do Bank of America Merrill Lynch mantiveram a recomendao de compra para os ttulos da operadora de telecomunicaes mas reviram em alta o preo-alvo de 8,50 euros para os actuais 8,75 euros.
COTAO ACTUAL
POTENCIAL
J. MARTINS MOTA-ENGIL PORTUCEL PT REN SEMAPA S. INDSTRIA SONAE SGPS SONAECOM T. DUARTE ZON MULTIMDIA
3,10
EDP RENOVVEIS
PREO-ALVO
2,88
8%
MANTER O Deutsche Bank reviu em baixa o preo-alvo para os ttulos da elctrica nacional, dos 3,60 euros para os 3,10 euros. Alm disso, o banco alemo deixou de recomendar a compra das aces da EDP.
COTAO ACTUAL
POTENCIAL
6,00
5,81
3%
MANTER Os analistas do Deutsche Bank reduziram em 3% as estimativas para 2010 da EDP Renovveis como consequncia dos baixos preos do grupo espanhol. Por essa razo tambm cortaram o preo-alvo de 7,6 euros para os 7,1 euros.
Metodologia: O preo-alvo mdio calculado tendo em conta as avaliaes de sete casas de investimento: BPI, CaixaBI, ESR, BCP, Lisbon Brokers, Banif e UBS.
Desde o incio de Fevereiro, os preos do acar j caram 35%, com o cancelamento de encomendas.
Nos EUA foram revelados os dados da balana comercial, tendo sido observada uma diminuio do dfice comercial em 6%, com as importaes a cair quase trs vezes mais que as exportaes. Este sinal foi interpretado pelo mercado como um desacelerar na tendncia de melhoramento da economia norteamericana, mas no perturbou em demasia o sentimento dos investidores. Na China, a inflao foi mais alta do que o previsto, tendo atingido um mximo de 16 meses. O mercado interpretou estes indicadores como um sinal de que o governo chins poder subir as taxas de juro. Na Europa, a situao fiscal da Grcia e o risco de default de outros estados europeus, ainda continua a dominar as atenes dos investidores, tendo sido proposta pela comisso europeia a criao de um fundo monetrio europeu. A ideia foi bem acolhida pelos investidores no sentido que parece mais improvvel uma falncia do estado grego.
QUEM SUBIU MAIS NA SEMANA
As aces cotadas no principal ndice da bolsa japonesa registaram uma escalada nas cotaes.
Aps a Grcia ter emitido dvida com sucesso, vrios pases perifricos e empresas avanaram com novas emisses. Apesar da abundncia de oferta os nveis de procura mantm-se estveis, contribuindo para uma estabilizao nos diferenciais de crdito. Nos ttulos alemes no h novidades. Os prazos curtos esto j a um nvel de rendimento que no deixa grande espao para subidas. Nos prazos mais longos, a abundante oferta impede que os rendimentos baixem, mantendo-se um diferencial entre os 2 e 10 anos acima dos 2,20%. Apesar da acalmia, o diferencial da Grcia face Alemanha est ainda acima dos 3%. Fala-se na hiptese de criao de um Fundo Monetrio Europeu, mas no h convergncia de opinies face ao papel que tal mecanismo iria desempenhar, bem como no seu funding.
OBRIGAES TESOURO
Evoluo das yields das bunds alems e das obrigaes do tesouro desde Abril.
5 Yield das obrigaes do tesouro Yield das bunds alems
Pode parecer estranho que a evoluo do rublo possa influenciar o cmbio do Eur/Usd, mas isso parece estar a suceder. A moeda russa tem vindo a valorizar e o banco central vai controlando o movimento. Para suster a valorizao do rublo, o banco vende a moeda russa e compra dlares. Alguns dealers dizem que o banco precisa tambm de comprar euros para deixar inalterada a composio relativa das reservas e isso tem justificado alguma da fora da moeda nica no curto prazo. Ainda no tema das intervenes cambiais, o SNB (Banco Central da Sua) afirmou que continuar a lutar contra uma apreciao excessiva do franco suo. O mercado continua a apostar na subida do franco, com o SNB a oferecer resistncia ao movimento, acumulando cada vez mais euros nas suas reservas. At quando... no se sabe.
EVOLUO DE CINCO DIVISAS
5%
Nikkei
Os preos do acar caram abaixo do n vel p s ic ol g ic o do s 2 0 c ent s / l b , atingindo os valores mais baixos dos ltimos sete meses. Desde o recorde de 29 anos registado a 1 de Fevereiro, de 30,40 cents, os preos j caram cerca de 35% para negociar abaixo dos 19 cents. Notcias que importadores indianos tinham cancelado encomendas efectuadas, quando os preos est ava m ma i s elevado s a j uda ra m ao sentimento negativo, contribuindo para a acelerao da actual tendncia de descida. E esta uma situao que pode alastrar, dada a expectativa de preos ainda mais baixos, contribuindo para pouca actividade no mercado de fsico. Todas as semanas surgem operadores convictos que esta queda ter chegado ao fim. Mas o que se observa que com a aproximao da nova colheita e sem indcios de problemas em culturas, o mercado continua sujeito a liquidao de posies especulativas. Notcias de cancelamentos e adiamentos de compras antigas s tendem a piorar o sentimento.
3 02-04-2009 11-03-2010
Dirio Econmico | S U P L E M E N T O M E R C A D O S XV
ANLISE TCNICA
Esta semana vrios ndices bolsistas superaram nveis importantes: o Dow Jones superou a resistncia dos 10.500 pontos e o Ibex superou os 11.000 pontos.
vestidores e analistas e, apesar de ainda estarmos afastados de um movimento de euforia, o sentimento generalizado certamente mais optimista. Contudo, estes so apenas os primeiros sinais que reforam a minha expectativa de que vamos a assistir em 2010 a um movimento ascendente semelhante ao registado em 2009 e,
eventualmente, ainda mais expressivo. Para termos sinais mais conclusivos, o Dow Jones dever superar os 11.000 pontos, enquanto no PSI 20 devemos assistir a um aumento de confiana na medida que o ndice quebre importantes nveis de resistncia, nomeadamente, os 8.000, 8.140 e mais tarde os 8.600 pontos.
NDICE EM DESTAQUE
ACO EM DESTAQUE
O Ibex superou nestas ltimas sesses o nvel psicolgico dos 11.000 pontos, o que alivia o sentimento pessimista vivido durante o ms de Fevereiro. Contudo, j na ltima anlise apontmos como ponto de ruptura de alguma indefinio a quebra da resistncia dos 11.200 pontos e no do nvel psicolgico. Este cenrio poder j acontecer no curto prazo, mas ainda est longe de garantido. Este movimento ascendente foi antecipado por inmeros sinais positivos, como o corte da zona oversold por parte do RSI e estocstico e o corte da mdia mvel de 20 e 40 dias.
21.587.288
0,910 0,860
R esistncia S wing
Indicao -
A Portugal Telecom registou nas ltimas sesses um movimento de consolidao acima do nvel psicolgico dos 8 euros, depois do suporte dos 7,30 euros e da linha de tendncia de longo prazo (apenas agora confirmada), terem suportado o movimento descendente registados nas primeiras semanas de 2010. Este movimento foi antecedido por alguns sinais positivos por parte dos indicadores tcnicos, com destaque para o sinal de compra transmitido pelo RSI a 9 de Fevereiro. Nas ltimas sesses, outro sinal positivo veio reforar o optimismo face evoluo da PT, nomeadamente o cruzar das mdias mveis de 20 e 40 dias.
Mximo 8,200
8,250 8,000
8,600
8,250
Indicao -
ACES
Altri
Jernimo Martins
Sonae Indstria
Sonae SGPS
Mximo 5,034
Mximo 7,342
Mximo 2,437
Mxi mo 0,868
4,550
R esistncia S wing
7,000
R esistncia S wing
2,350
R esistncia S wing
0,800
R esi stnci a S wi ng
Indicao -
Indicao Overbought
Indi cao -
A Altri registou um forte movimento ascendente nas ltimas semanas, o que a levou a superar a resistncia dos 4,55 euros e a atingir nesta ltima sesso o nvel psicolgico dos 5 euros. No incio de Fevereiro este movimento foi posto em causa, com as cotaes a ameaarem o nvel psicolgico dos 4 euros. Contudo, a recuperao rpida deste nvel foi um forte sinal bullish. O optimismo dever manter-se no curto/mdio prazo, apesar do risco de assistirmos a um movimento de consolidao. A prxima resistncia, e objectivo, encontrase nos 5,50 euros.
A Jernimo Martins voltou a ser cotada acima do nvel psicolgico dos 7,00 euros, o que veio reforar o optimismo face evoluo do ttulo no curto/mdio prazo. A suportar este sentimento, encontra-se a evoluo das mdias mveis de 20 e 40 dias, que cruzaram (a mdia de 20 dias superou a de 40 dias) no passado dia 4 de Maro. O corte da resistncia dos 7,50 euros poder originar um novo e forte movimento ascendente, mas enquanto este nvel no for superado a possibilidade de assistirmos no curto prazo a um movimento lateral no pode ser afastada.
O movimento de recuperao que assistimos nestas ltimas semanas na Sonae Industria, levou o ttulo a pressionar a importante resistncia dos 2,40 euros. O corte deste nvel servir para alterar o sentimento face evoluo do ttulo no curto/mdio prazo, como j referido na ltima anlise. A Sonae Industria apresenta diversos sinais de compra que reforam o optimismo, mas os investidores devem manter alguma cautela at que a resistncia seja ultrapassada. O prximo nvel de resistncia relevante encontra-se nos 2,55 euros.
A Sonae SGPS encontrou-se nestas ltimas semanas num movimento lateral, compreendido entre o suporte dos 0,80 euros e a resistncia dos 0,86 euros. Nos ltimos dias a resistncia supracitada tem registado uma forte presso, que coincide com um teste mdia mvel de 40 dias. Os indicadores tcnicos transmitem sinais contraditrios. O estocstico apresentam sinais de exausto, enquanto o CCI cortou de forma ascendente a linha zero. Para as prximas sesses os investidores devero manter-se atentos ao possvel corte dos 86 cntimos, o que originaria um novo movimento ascendente.
Nota 1: O trabalho de anlise tcnica desenvolvido nesta pgina no pretende, em caso algum, ser uma recomendao de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que o analista, o gabinete de estudo do IESF e o dirio econmico no so responsveis por perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informaes. O analista no detm qualquer participao directa sobre os activos analisados. Nota 2: Caso pretenda ver esclarecida alguma dvida neste espao sobre a anlise tcnica, contacte o gabinete de estudos do IESF asousa@iesf.pt.
PUB
F U N D OS D E I N V EST I M E N TO
colaborao
PF Russian Equities
Classe SociedadeGestora Morningstar Rating
Aces Rusia & CIS Pictet Funds (Europe) S.A. Aces Rusia & CIS Pictet Funds (Europe) S.A. Aces Rusia & CIS Pictet Funds (Europe) S.A. Aces Rusia & CIS Pictet Funds (Europe) S.A. Aces Rusia & CIS JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. Aces Rusia & CIS JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. Aces Europa Mercados Emergentes Pictet Funds (Europe) S.A. Aces Europa Mercados Emergentes Pictet Funds (Europe) S.A. Aces ndia HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. Aces ndia HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. Aces Rusia & CIS Aberdeen Asset Managers Limited(Lux) Aces Rusia & CIS Fortis Investment Management Lux S.A. Aces Rusia & CIS Fortis Investment Management Lux S.A. Aces ndia HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. Aces ndia HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A.
209%
Rentabilidade a 12 meses
colaborao APFIPP
Data de referncia 05 de Maro de 2010
Este fundo de investimento mobilirio foi o que obteve melhor desempenho no ltimo ano.
12 meses
Aces Portugal
Rent.Efectiva(%) ltimo Sociedade 6meses 1ano 3anos Volat. ValorUP
Popular PPA BPI GIF - Iberia R Barclays FPA Santander Aces Portugal AR Mdias Empresas Portugal Barclays Premier Aces Portugal E.S. Poupana Aces - PPA Caixagest Postal Aces Santander PPA E.S. Portugal Aces CA Raz Poupana Aces BPI Portugal Banif PPA Banif Aces Portugal BPI Poupana Aces (PPA) 0.45 1.92 -0.04 2.15 -2.33 -0.04 -2.27 5.13 -0.40 -2.84 1.82 1.05 -0.81 -0.86 0.78 52.58 50.30 47.85 47.43 46.78 46.10 45.37 44.97 43.72 42.20 41.11 40.00 39.67 39.14 39.00 -38.50 -36.10 -28.16 -34.38 -36.58 -24.38 -35.28 -33.03 -26.16 -21.59 -25.07 -36.63 -35.86 -27.52 21.10 19.65 20.68 20.41 22.10 20.24 20.50 19.40 21.09 20.12 18.11 20.26 18.64 18.46 19.99
Gestora
Morningstar Rating
5.34 Popular Gesto de Activos 3.97 BPI Global Investment Fund Mgt Co S.A. 15.55 Barclays Wealth Managers Portugal 26.28 Santander Asset Management 66.36 Invest Gesto de Activos 12.10 Barclays Wealth Managers Portugal 14.89 ESAF - Esprito Santo F. I. M. S.A 8.78 Caixagest - Tcnicas de Gesto SA 32.20 Santander Asset Management 6.30 ESAF - Esprito Santo F. I. M. S.A 19.48 Crdito Agrcola Gest - SGFIM S.A 14.01 BPI Gesto de Activos - SGFIM 6.12 Banif Gesto de Activos 4.69 Banif Gesto de Activos 15.18 BPI Gesto de Activos - SGFIM
152.22 Vontobel Management S.A. 11.40 Fidelity (FIL (Luxembourg) S.A.) 21.58 Fidelity (FIL (Luxembourg) S.A.) 72.44 Nordea Investment Funds S.A. 129.10 Fidelity (FIL (Luxembourg) S.A.) 9.00 Nordea Investment Funds S.A. 87.46 Nordea Investment Funds S.A. 20.00HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. 19.82HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. 12.79 Franklin Templeton Investment Funds 27.17HSBC Investment Funds (Luxembourg) S.A. 1.46 BNY Mellon Asset Management 12.23 Franklin Templeton Investment Funds 1.42 BNY Mellon Asset Management 126.40 AXA Investment Managers Paris S.A
CATEGORIA A - Entre 0% e 5% de Aces F.I.M. Barclays PPR Rendimento F.P. Solidez PPR F.I.M. BPI Reforma Segura PPR F.I.M. BPI Taxa Varivel PPR F.P. PPR Garantia de Futuro F.P. PPR Praemium S F.I.M. Santander Poupana Futura FPR* F.P. SGF Patr. Ref. Conservador PPR
11.44 5.91 7.23 3.36 8.92 6.93 7.31 8.18 7.32 9.08 13.99 17.63 16.44 5.43 12.61 15.04 17.94 10.99 11.65 13.13 10.79 14.56 27.02 29.55 13.41 14.60
Aces Europa
ING (L) Invest Europe Opp P Acc 13.02 ING (L) Invest Europe Opp X 12.80 Eurizon EasyFund Equity SC Europe R 12.75 ING (L) Invest Europe Equity P Acc 10.78 ING (L) Invest European Equity X 10.56 JPM Europe Focus A (acc)-USD 11.78 JPM Europe Focus D (acc)-EUR 11.32 FF - European Aggressive A Euro 12.65 UBS (Lux) KSS Eurp Core Eqs P Acc 10.34 JPM Europe Focus D (acc)-USD 11.24 FF - European Aggressive E Acc Euro 12.28 Allianz RCM Europe Eq Growth AT EUR 19.45 Allianz RCM Europe Eq Growth CT EUR 19.00 JPM Highbridge Europe STEEP A (acc)-EUR12.98 Dexia Eqs L Europe Value C Acc 5.54 91.73 91.01 79.92 79.87 79.15 77.93 77.25 76.72 76.01 75.91 75.48 73.95 72.62 71.82 71.77 -9.51 -28.20 -19.93 -21.05 -28.32 -43.59 -24.71 -44.84 0.98 -1.34 19.91 19.91 24.54 21.58 21.59 20.14 19.97 22.44 20.84 20.12 22.45 17.56 17.56 19.64 22.48 229.64ING Investment Management Luxembourg 227.47ING Investment Management Luxembourg 371.76 Eurizon Capital S.A. 36.28ING Investment Management Luxembourg 34.54ING Investment Management Luxembourg 10.27 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 7.87 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 11.13 Fidelity (FIL (Luxembourg) S.A.) 13.13 UBS (Lux) Key Selection Sicav 10.04 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 11.22 Fidelity (FIL (Luxembourg) S.A.) 103.55Allianz Global Investors Luxembourg S.A 100.79Allianz Global Investors Luxembourg S.A 10.79 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 73.19 Dexia Asset Management
-2.69
Aces Global
Amundi Funds GEMS World C C 16.56 Amundi Funds GEMS World S 16.35 DB Platinum Dynamic Aktien Plus R1 Acc6.80 Fortis L OBAM Equity World Acc 15.97 Fortis L OBAM Equity World Acc NOK 15.98 Fortis L OBAM Equity World Acc SEK 15.97 Fortis L OBAM Equity World P 15.52 CS EF (Lux) Global Value B 15.41 DWS Invest Global AgriBusiness LC 23.61 CS EF (Lux) Infrastructur Aberdeen R EUR11.43 CS EF (Lux) Global Value R CHF 19.25 DWS Invest Global AgriBusiness NC 23.00 CS EF (Lux) Infrastructur Aberdeen R CHF15.59 JPM Global Focus A (acc)-EUR (Hdg) 17.41 JPM Global Focus D (acc)-EUR (Hdg) 16.69 116.25 115.44 99.67 89.17 89.17 89.17 87.80 87.21 86.64 85.71 85.52 84.95 84.63 83.78 81.73 -4.83 -22.83 -22.83 -24.42 -5.99 1.76 0.17 -0.40 31.00 31.03 25.94 29.80 29.73 29.83 29.80 16.61 17.71 21.16 16.27 17.71 19.54 19.78 19.86 75.68 Crdit Agricole-LCL 72.27 Crdit Agricole-LCL 128.15 DB Platinum Advisors S.A. 121.79Fortis Investment Management Lux S.A. 977.34Fortis Investment Management Lux S.A. 1,179.72Fortis Investment Management Lux S.A. 118.22Fortis Investment Management Lux S.A. 6.44Credit Suisse Eq Fd Management Company 106.35 DWS Investment S.A. 7.02Aberdeen Asset Managers Limited(Lux) 9.04Credit Suisse Eq Fd Management Company 104.00 DWS Investment S.A. 7.09Aberdeen Asset Managers Limited(Lux) 8.16 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 7.76 JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l.
12 meses
CATEGORIA A - Entre 0% e 5% de Aces F.P. Banif Reforma Snior 1.43 F.P. Aberto Caixa Reforma Garantida 2022 0.35 F.P. Aberto Caixa Reforma Prudente 2.03 F.P.Aberto Esp. Santo Multireforma Capital Garantido F.P. Aberto Horizonte Segurana 5.71 F.P. Aberto SGF Empresas Prudente 6.61
Rent. Anualizada Risco Classe Valor UP 36 meses Ult. 104 semanas de Risco (euros)
9.98 4 5.0791 4.6264 5.2371 5.1679 8.8014 5.73646 5.2874 5.3611 11.4094 9.9019 13.1295 5.9677 5.0005 4.8531 5.6099 12.4721 10.1478 6.3943 5.0647 5.8496 10.4913 8.1317
2.08 2.36
3.21 2.61
2 2
Obrigaes Europa
AB European Income Ptfl C2 USD 8.88 AB European Income Ptfl C2 9.32 Parvest Corporate Bond Opportunities C12.50 Parvest Corporate Bond Opportunities L12.21 Dexia Bonds Euro Convergence C Acc 8.23 Dexia Bonds Euro Convergence N 8.04 Templeton European Total Return A Acc 5.47 Templeton European Total Return N Acc 5.11 Dexia Bonds Total Return C 4.78 Dexia Bonds Total Return N 4.58 MS INVF Euro Strategic Bond A 4.63 Amundi Funds European Bond C C 4.88 MS INVF Euro Strategic Bond A USD 4.48 Amundi Funds European Bond S USD 4.78 Amundi Funds European Bond S 4.78 52.66 52.30 32.76 32.10 25.55 25.13 23.76 22.95 18.77 18.31 15.52 14.89 14.77 14.67 14.67 6.99 7.11 -23.44 -24.58 17.89 16.66 -4.35 -6.33 9.85 8.53 13.45 14.27 13.08 13.60 13.60 9.08 7.83 4.19 4.19 5.46 5.47 4.48 4.46 3.18 3.18 3.13 5.21 4.17 5.24 5.21 18.05 AllianceBernstein (Luxembourg) S.A. 13.25 AllianceBernstein (Luxembourg) S.A. 108.36 BNP Paribas 102.80 BNP Paribas 2,569.77 Dexia Asset Management 2,507.52 Dexia Asset Management 10.99 Franklin Templeton Investment Funds 10.50 Franklin Templeton Investment Funds 113.22 Dexia Asset Management 109.35 Dexia Asset Management 32.97 Morgan Stanley Investment Funds 143.04 Crdit Agricole-LCL 44.73 Morgan Stanley Investment Funds 192.58 Crdit Agricole-LCL 141.52 Crdit Agricole-LCL
colaborao APFIPP
Obrigaes Global
Templeton Glbl Total Return A Acc -H1 14.23 BBVA Bonos Internacional Flexible FI 3.06 Templeton Global Bond A Acc -H1 9.83 E.S. Obrigaes Global -1.09 UBS (Lux) KSS EUR Bonds P Acc 9.01 BGF Fixed Income Global Opps Hdg E2 EUR5.24 CS BF (Lux) TOPS EUR B 5.22 Fortis L Bond Currencies High Yield 10.39 JPM Global Enhanced Bond A (acc) - EUR8.13 JPM Global Enhanced Bd D 7.97 BNY Mellon Global Bond H Hedged EUR 2.26 Dexia Bonds International C Acc 3.12 Schroder ISF Glbl Credit Dur Hdgd A 3.75 PIMCO GIS Euro Bond E Acc 3.74 PIMCO GIS Euro Bond E Inc 3.81 51.00 3.07 31.78 0.79 24.60 21.40 21.07 19.77 18.59 18.23 13.03 12.73 12.69 12.38 12.37 8.86 12.32 6.44 2.76 8.54 19.70 -16.07 -16.83 13.83 1.85 5.03 4.99 9.14 3.43 7.92 4.11 4.52 3.99 3.50 6.40 3.62 3.62 7.66 3.57 4.12 4.38 4.34 15.81 Franklin Templeton Investment Funds 14.08 BBVA Asset Management 17.21 Franklin Templeton Investment Funds 10.24 ESAF - Esprito Santo F. I. M. S.A 108.58 UBS (Lux) Key Selection Sicav 7.83 Blackrock (Luxembourg) S.A. 118.59Credit Suisse Bd Fd Management Company 1,249.02Fortis Investment Management Lux S.A. 109.64JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 105.44JPMorgan Asset Mgmt (Europe) S.a.r.l. 1.20 BNY Mellon Asset Management 826.10 Dexia Asset Management 107.00Schroder Investment Mgmt (Luxembourg) 15.25Pimco Global Advisors (Ireland) Limited 9.10 Pimco Global Advisors (Ireland) Limited
Outras Classes
Rent.Efectiva(%) ltimo 6meses 1ano 3anos Volat.
DWS Deutschland BBVA Bolsa Tecn. Y Telecom. FI DWS Nordamerika DWS Telemedia BBVA Gestin Conservadora FI 12.33 12.02 15.34 11.00 2.96 74.02 47.24 44.72 31.27 20.22 6.57 -9.86 -15.21 -10.13 -5.50
Fundos Imobilirios
Sociedade ValorUP Gestora Morningstar Rating Data de referncia 05 de Maro de 2010 RENDIBILIDADE ANUALIZADA 26 de Fevereiro 2010 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
3.08 3.08 -19.29 4.18 4.30 3.86 3.23 3.46 4.08 2.43 2.34 2.65 4.32 2.38 -52.41 -4.45 -12.24 -29.44 3.70 3.01 1.76 3.49 3.71 -9.09 4.60 4.63 4.17 3.48 3.24 4.58 2.84 3.12 3.17 4.69 3.31 -35.22 -2.60 -5.57 -16.87 4.32 4.22 2.50 3.74 3.90 -4.90 4.54 4.22 3.86 3.09 4.63 3.00 3.37 3.59 4.82 3.84 -24.78 -1.59 -1.59 -11.57 5.28 2.88 4.13 4.00 -1.50 22.51 Equity Germany DWS Investment GmbH 15.37Sector - TMT Global BBVA Asset Management 15.93Equity North AmericaDWS Investment GmbH 13.11Sector - TMT Global DWS Investment GmbH 4.96Mixtos RF Global (EUR)BBVA Asset Management
Designao do F.I.I.
FUNDOS ABERTOS
AF Portflio Imobilirio Banif Imopredial BPN Imonegcios CA Patrimonio Crescente ES Logstica Finipredial Fundimo Gespatrimnio Rendimento Imofomento Imovest Novimovest Popular Predifundo VIP
3.92 4.11 2.97 4.58 3.54 3.57 3.65 4.97 3.99 -14.75 0.20 0.38 -7.43 9.17 3.27
FUNDOS FECHADOS
ESTRELAS MORNINGSTAR O rating da Morningstar mede a rentabilidade mdia ajustada ao risco de um determinado fundo, relacionado com a sua categoria, utilizando os dados da rentabilidade dos ltimos 36 meses ou trs anos. Em funo destes critrios, os fundos so classificados da seguinte forma: 10% dos melhores fundos da categoria recebem cinco estrelas, os 22,5% seguintes recebem quatro estrelas, os 35% seguintes recebem trs estrelas, os 22,5% recebem duas estrelas e os ltimos 10% recebem uma estrela.
Banif Imogest BPN Imoglobal BPN Imomarinas BPN Imoreal BPN Real Estate Fundiestamo I Maxirent Lusimovest
8.16
Nota: De acordo com a fiscalidade vigente, os Fundos de Investimento Mobilirio nacionais (cdigo EP) so tributados na fonte. Por esta razo, as rentabilidades apresentadas so lquidas de impostos para participantes singulares. Ao contrrio, os fundos estrangeiros comercializados em Portugal no esto sujeitos reteno na fonte, apresentando rendibilidades brutas. O participante residente em Portugal est sujeito a tributao aquando do resgate ou alienao das aces. Se o resgate for feito atravs de um distribuidor autorizado, haver lugar reteno por esse agente de 20% dos rendimentos resultantes desse resgate, caso se trate de um investidor particular ou de um FIM residente.
BOLSAS INTERNACIONAIS
Indices Internacionais
Var. % -0.9 2.09 0.24 -0.19 -0.5 -0.38 -0.14 0 0 -0.5 -0.14 -1.39 -0.74 0.2 0.49 ndice PSI 20 PSI Geral PSI 20 Total Return Dow Jones Ind. Ave. Nasdaq Composite FTSE 100 Xetra-Dax CAC 40 IBEX 35 AEX BEL 20 Nikkei 225 Hang Seng DJ Stoxx 50 DJ Euro Stoxx 50 FTSE Eurotop 300 FTSE Eurotop 100 Euronext 100 Next 150 S&P 500 Bovespa Mercado Portugal Portugal Portugal EUA EUA R. Unido Alemanha Frana Espanha Holanda Blgica Japo Hong Kong Pan-europeu Pan-europeu Pan-europeu Pan-europeu Pan-europeu Pan-europeu EUA Brasil ltimo valor 7976.31 2737.45 13219.54 10606.4 2364.69 5625.65 5945.11 3927.4 11077 339.57 2625.28 10751.26 21209.74 2581.57 2898.36 1058.97 2249.71 687.85 1452.89 1148.62 69673.13 Var. pontos 4.53 0.26 7.49 -5.44 -3.77 8.39 16.48 -1.55 31.6 0.55 11.76 86.31 -18.46 3.56 2.62 2.97 3.92 0.15 5.13 -1.62 -211.48 Var. % 0.06 0.01 0.06 -0.05 -0.16 0.15 0.28 -0.04 0.29 0.16 0.45 0.81 -0.09 0.14 0.09 0.28 0.17 0.02 0.35 -0.14 -0.3 Mx. ano 8877.6 3020.92 14713.3 10729.89 2368.46 5645.25 6094.26 4088.18 12240.5 345.56 2634.16 10982.1 22671.92 2652.64 3044.37 1074.5 2288.01 708.11 1469.57 1150.5 71068.05 Mn. ano 7151.12 2537.45 11851.92 6867.55 1352.6 5033.01 5433.02 3545.91 6702.6 311.53 2375.72 9867.39 19423.05 2359.4 2617.77 964.22 2050.97 625.53 1332.39 666.92 61341.11 Fecho ano ant. 8463.85 2902.26 14027.58 10428.05 2269.15 5412.88 5957.43 3936.33 11940 335.33 2511.62 0 21872.5 2578.92 2966.24 1045.76 2233.67 683.76 1386.24 1115.1 68588.41 Var. VS ano ant.% -5.760262765 -5.678677996 -5.760366364 1.710290994 4.210387149 3.930809477 -0.206800583 -0.226861061 -7.227805695 1.264426088 4.525366098 0 -3.030106298 0.102756193 -2.288419009 1.263196144 0.718100704 0.598163098 4.80796976 3.00600843 1.581491684 Mx. hist. 15080.99 4419 21023.84 14164.53 5132.52 6950.6 8151.57 6944.77 16040.4 703.18 4759.01 38915.87 31958.41 5219.96 5522.42 1709.12 3969.76 1147.84 2028.18 1576.06 73920.38 Data mx. hist. 09 MAR 2000 17 JUL 2007 17 JUL 2007 09 OCT 2007 10 MAR 2000 30 DEC 1999 13 JUL 2007 04 SEP 2000 09 NOV 2007 05 SEP 2000 23 MAY 2007 29 DEC 1989 30 OCT 2007 28 MAR 2000 07 MAR 2000 05 SEP 2000 05 SEP 2000 12 OCT 2000 19 JUL 2007 11 OCT 2007 29 MAY 2008 Mn. histr. 2910.63 842.31 6673.98 388.2 276.6 986.9 931.18 893.82 1861.9 69.14 1039 85.25 58.61 925.95 920.65 645.5 1384.52 419.49 514.28 132.93 4575.69 Data Mn. hist. 14 JAN 1993 22 NOV 1995 23 OCT 2002 17 JAN 1955 01 OCT 1985 23 JUL 1984 29 JAN 1988 29 JAN 1988 05 OCT 1992 10 NOV 1987 02 SEP 1992 06 JUL 1950 31 AUG 1967 05 OCT 1992 05 OCT 1992 09 MAR 2009 09 MAR 2009 12 MAR 2003 12 MAR 2003 23 NOV 1982 11 SEP 1998
Blgica - Bel 20
Ttulo ltima Var. Cot. % ESTX 50 PR 2898.36 0.09 BEL20 2625.28 0.45 ACKERMANS V.HAAR 52.27 0.95 BEKAERT 131.15 2.7 BELGACOM 28.39 0.64 COFINIMMO-SICAFI 100.2 0.36 COLRUYT 181.15 -0.36 DELHAIZE GROUP 59.6 0.13 DEXIA 4.392 1.55 FORTIS 2.731 -0.8 Ttulo
GBL GDF SUEZ AB INBEV KBC GROEP MOBISTAR NAT PORTEFEUIL D OMEGA PHARMA SOLVAY UCB
ltima Cot. $ 13.66 33.49 29.43 63.28 40.81 16.58 53.33 25.52 69.36 32.42 65.5 53.32 17.06 52.24 81.2
Var. % 0.15 -0.95 0.03 0.17 1.75 0.61 -0.5 -0.31 -1.01 0.9 0.44 -0.56 -0.35 0.42 -0.07
ltima Cot. $ UNITED TECH CP 71.39 CATERPILLAR INC 60.13 INTL BUS MACHINE 127.9 MERCK & CO 36.81 VERIZON COMMS 29.69 CISCO SYSTEMS 25.88 INTEL CORP 21.22 MICROSOFT CP 29.18 WAL-MART STORES 53.97 CHEVRON 73.62 JOHNSON&JOHNSON 64.13 PFIZER INC 17.05 EXXON MOBIL 66.72 DU PONT CO 35.42 JPMORGAN CHASE 43.39
Ttulo
ltima Var. Cot. % 65.41 0.32 28.19 -0.46 36.9 -0.34 36.715 3.57 44.25 1.12 37.955 0.21 36.6 0.97 73.62 0.15 31.345 -0.54
EUA - Nasdaq
Ttulo
APPLE INC COGNIZANT TECH INTUIT INC PRICELINE COM ADOBE SYS CITRIX SYSTEMS INTUITIVE SURG PATTERSON COS AUTOMATIC DATA DELL INC J.B. HUNT TRAN QUALCOMM INC AUTODESK INC DISH NETWORK A JOY GLOBAL INC QIAGEN N.V. ALTERA CORP DIRECTV A KLA TENCOR RSCH IN MOTION APPLIED MATL EBAY INC LIFE TECH CORP ROSS STORES AMGEN ELECTRONIC ART LIBERTY INTER A STARBUCKS CORP AMAZON COM EXPRESS SCRIPTS LINEAR TECH SEARS HOLDING APOLLO GROUP EXPEDITORS LOGITECH INTL SIGMA ALDRICH ACTIVISIN BLIZRD EXPEDIA LAM RESEARCH SANDISK CORP BED BATH BEYOND FASTENAL CO MATTEL INC STAPLES INC BAIDU INC ADS FISERV INC MICROCHIP TECH STERICYCLE INC BIOGEN IDEC FLEXTRONICS
ltima Cot. $ 226.81 50.81 34.43 239.39 35.18 47.35 356.75 30.17 43.76 14.24 35.35 38.89 29.16 21.61 57.34 22.64 24.93 34.72 29.59 75.26 12.44 25.93 52.4 52.59 57.34 17.84 14.04 24.23 132.35 98.88 27.49 103.17 62.98 36.85 16.48 53.4 11.47 22.57 34.36 33.84 41.92 45.08 22.48 23.26 554.52 50.2 28.21 54.21 58.55 7.37
Var. % 0.58 -0.39 -0.32 -1.16 -0.11 0.19 -0.29 -1.05 -0.39 0.21 -0.76 -0.54 0.45 -0.83 -0.17 -0.79 0 -0.54 -1.33 -0.95 0.24 1.73 -0.64 -0.04 -0.26 -0.34 3.24 -0.16 -0.92 -0.37 -0.69 1.53 -0.73 -1.1 0.37 0.56 -0.35 -1.44 -1.09 -1.08 1.4 -0.31 -1.49 0.52 0.08 -0.1 2.54 -0.64 -0.39 -0.94
Ttulo
MILLICOM INTL SEAGATE TECH BMC SOFTWARE FLIR SYSTEMS MARVELL TECH GP SYMANTEC CORP BROADCOM CORP FIRST SOLAR MICROSOFT CP TEVA PHARM CA IN FOSTER WHEELR AG MAXIM INTEGRATED URBAN OUTFITTER CELGENE CORP GENZYME MYLAN INC VIRGIN MEDIA CEPHALON INC GILEAD SCI NII HOLDINGS VODAFONE GROUP CERNER CORP GOOGLE NETAPP INC VERISIGN INC CHECK PT SFTWRE GARMIN LTD NVIDIA CORP VERTEX PHARM CH ROBINSON WW HOLOGIC INC NEWS CORP A WRNER CHIL PLC A COMCAST CORP A HENRY SCHEIN ORACLE CORP WYNN RESORTS COSTCO WHOLESAL ILLUMINA INC O REILLY AUTO XILINX INC CISCO SYSTEMS INFOSY TECH ADR PAYCHEX INC DENTSPLY INTL CINTAS CORP INTEL CORP PACCAR INC YAHOO! INC
ltima Cot. $ 85.44 18.96 38.76 26.63 20.23 17.44 32.7 116.12 29.18 61.48 22.72 27.07 19.11 36.41 61.28 57.04 21.91 17.34 70.54 47.4 40.34 23.01 84.49 581.91 32.91 26.55 34.64 35.71 17.3 42.97 53.64 18.45 14.04 26.07 17.36 56.31 25.04 71.76 60.38 40.44 40.2 26.52 25.88 59.51 32.11 34.67 26.51 21.22 41.11 16.36
Var. % -1.15 -1.4 0 -0.04 -1.37 0.35 -1.09 2.14 0 -0.28 0.26 0.45 -0.16 -0.14 -0.03 -0.38 -0.32 0.58 -1.14 0.64 0.25 1.01 -0.78 0.13 -1.29 -0.67 -0.17 -0.56 0.64 -0.07 0.34 -4.3 -1.54 -2.07 -1.2 -0.14 -0.4 0.8 0.8 0.35 -0.32 0.08 -0.38 -0.77 0.69 -0.37 -0.56 -0.14 3.27 -1.03
Alemanha - Dax
Ttulo
ADIDAS AG FRESENIUS SE VZ ALLIANZ SE HENKEL AG&CO VZ BASF SE INFINEON TECH N BAY MOT WERKE K+S AG BAYER N AG LINDE BEIERSDORF MAN SE COMMERZBANK MERCK KGAA DAIMLER AG N
ltima Cot. 38.33 54.37 88.09 37.92 44.255 4.44 32.54 46.37 51.73 86.04 44.255 58 6.093 60.77 33.535
Var. % 1.6 0.37 0 -1.51 0.03 1.6 -0.46 1.55 -0.29 0.07 -1.17 1.4 2.85 0.05 1.04
Ttulo
METRO AG DEUTSCHE BANK N MUENCH. RUECK N DEUTSCHE POST NA RWE AG DT BOERSE N SALZGITTER DT LUFTHANSA AG SAP AG DT TELEKOM N SIEMENS N E.ON AG NA THYSSEN KRUPP FRESENIUS MEDI VOLKSWAGEN VZ
ltima Cot. 41.635 52.88 116.6 13.125 63.99 53.3 68.27 11.855 33.5 9.885 68.38 27.085 25.345 39.71 69.99
Var. % 0.01 1.26 -0.3 1.98 -0.81 0.19 -0.09 0.64 -0.59 -0.2 1.73 -0.73 0.68 -0.03 1.91
ltima Cot. 39.375 58.38 4.904 9.714 10.845 88.53 40.96 49.3 2.557 25.03 16.17 28.39 0.8 4.077 57 37.605 6.11 38.885 12.15 35.76 35.855 60.74 72.1 3.613 68 181.15 45.975 43.965 44.05 59.6 4.392 79.5 32.685 14.675 37.83 2.884 5.806 8.521 231.15 46.32 25 44.27 2.731 36.705 17.75 12.45 65.41 28.19 37.89 103.75
Var. % -0.03 1.74 0.18 -0.65 0 -0.4 0.27 0.41 0.87 -0.2 0.72 0.64 -0.12 0.17 0.18 0.01 0.25 0.05 0.79 -0.53 -3.03 -0.44 0.46 0.03 -0.83 -0.36 -0.66 -0.46 -0.63 0.13 1.55 1.84 -0.06 -1.18 -1.19 -0.03 -1.76 -0.36 0.28 -0.05 0.66 -0.53 -0.8 0.52 0.03 0.36 0.32 -0.46 0.11 1.97
Ttulo
ICADE ILIAD IMERYS ING GROEP ARCELORMITTAL JC DECAUX SA KBC GROEP KPN KON LAFARGE LAGARDERE S.C.A. LEGRAND KLEPIERRE L.V.M.H. MICHELIN MOBISTAR L OREAL PAGES JAUNES PERNOD RICARD PEUGEOT PHILIPS KON PPR PORTUGAL TELECOM PUBLICIS GROUPE RANDSTAD R.DUTCH SHELL A RENAULT SAFRAN SANOFI-AVENTIS SCHNEIDER ELECTR SCOR SE SES SUEZ ENV VINCI SAINT-GOBAIN SOCIETE GENERALE SOLVAY STMICROELECTRONI THALES TECHNIP TF1 TNT TOTAL UCB UNIBAIL RODAMCO UNILEVER CERT VEOLIA ENVIRON VIVENDI VALLOUREC WOLTERS KLUWER WOLTERS KLUWER
ltima Cot. 76.35 76.84 42.76 7.32 31.16 19.42 36.715 11.95 52.58 26.52 23.85 28.35 86.41 56.8 44.25 78.47 8.316 59.9 21.86 24.135 94.78 8.117 30.29 33.95 21.23 33.9 18.315 55.4 85.45 19.265 18.015 16.9 42.55 35.99 44.28 73.62 6.649 29.41 57.33 12.005 20.45 42.7 31.345 150.6 22.575 24.3 19.45 145.7 15.565 15.565
Var. % -0.55 -1.04 1.29 -0.53 1.45 0.88 3.57 -1.16 0.04 0.49 0.08 -0.33 0.76 -0.23 1.12 -0.83 0.85 -0.56 1.3 1.6 1.76 0.23 0.5 0.68 0.12 1.89 0.71 -0.45 0.71 0.81 0.67 -0.03 0.75 0.1 0.64 0.15 -1.61 0.22 2.36 -0.5 1.79 -0.52 -0.54 -0.66 -0.15 1.65 -0.31 0.83 0.58 0.58
Itlia - Mibtel
Ttulo
GENERALI ASS MEDIASET MEDIOBANCA MEDIOLANUM SAIPEM SNAM RETE GAS STMICROELEC.N.V
ltima Var. Cot. % 17.92 -0.11 5.91 0 8.13 0.12 4.31 -0.46 26.29 0 3.64 0 6.655 0.08
Ttulo
UNICREDIT TENARIS TERNA UBI BANCA UNICREDIT UNICREDIT
ltima Var. Cot. % 2.035 0.12 16.32 -0.31 3.15 0 0 0 2.035 0.12 2.035 0.12
Holanda - AEX
Ttulo ltima Cot. ESTX 50 PR 2898.36 AEX-Index 339.57 AEX MktDigest #N/A unknown FieldName 0 AEGON 4.904 AHOLD KON 9.714 AIR FRANCE - KLM 10.845 AKZO NOBEL 40.96 ARCELORMITTAL 31.16 ASML HOLDING 25.03 BAM GROEP KON 5.417 BOSKALIS WESTMIN 27.09 CORIO 45.975 Var. % 0.09 0.16
0.18 -0.65 0 0.27 1.45 -0.2 2.56 -0.44 -0.66
Ttulo
FUGRO HEINEKEN ING GROEP KONINKLIJKE DSM KPN KON PHILIPS KON R.DUTCH SHELL A RANDSTAD REED ELSEVIER SBM OFFSHORE TNT TOMTOM N.V. UNIBAIL RODAMCO
Espanha - IBEX 35
Ttulo ltima Cot. ABERTIS 14.91 ABENGOA 20.455 ACS CONS Y SERV 34.335 ACERINOX 13.825 ACCIONA SA 87.6 BBVA 10.58 BANKINTER 6.594 BOLSAS Y MER ESP 20.08 BANESTO 7.659 CRITERIA CAIXA 3.677 ENDESA 22.515 ENAGAS 15.88 EBRO PULEVA 13.65 FOMENTO DE CONST 26.4 FERROVIAL 7.325 GAMESA 9.467 GAS NATURAL 13.985 GRIFOLS 11.6 Var. % 1.36 -0.7 1.27 0.84 -0.15 0.09 -1.08 -0.35 0.16 0 0.94 0.22 -1.34 1.15 1.1 -0.66 0.14 0.09 Ttulo
IBERDROLA IBERIA LIN AER IBR RENOVABLES INDRA SISTEMAS INDITEX MAPFRE ARCELORMITTAL OBR HUARTE LAIN BK POPULAR RED ELECTR CORP REPSOL YPF BCO DE SABADELL BANCO SANTANDER SACYR-VALLE TELEFONICA GEST TELECINCO TECNICAS REUN
ltima Var. Cot. % 6.271 0.18 2.47 3.35 3.133 0.19 15.53 0.32 46.6 0.32 2.796 1.08 31.1 1.3 18.745 2.1 5.452 -0.33 38.44 -0.23 17.76 -0.22 4.271 2.25 10.365 0.34 6.745 5.39 17.92 0 10.22 0.05 43.48 1.32
ltima Cot. 46.555 37.89 7.32 32.685 11.95 24.135 21.23 33.95 8.521 14.525 20.45 6.394 150.6
Var. % 2.32 0.11 -0.53 -0.06 -1.16 1.6 0.12 0.68 -0.36 0.35 1.79 -0.4 -0.66
Frana - CAC 40
Ttulo
ACCOR AIR LIQUIDE ALCATEL-LUCENT ALSTOM ARCELORMITTAL AXA BNP PARIBAS BOUYGUES CAP GEMINI CARREFOUR CREDIT AGRICOLE DANONE DEXIA EADS EDF ESSILOR INTERNAT FRANCE TELECOM GDF SUEZ L OREAL L.V.M.H.
Sua - SMI
Ttulo
ABB LTD N ACTELION HLDG ADECCO N CS GROUP AG HOLCIM N JULIUS BAER N LONZA GRP AG N NESTLE SA NOVARTIS N RICHEMONT I ROCHE HOLDING AG SGS N SWATCH GROUP I
ltima Cot. CHF 22.43 47.6 57.4 53.2 76.4 36.52 85.7 53.75 58 40.4 173.4 1493 325.4
Var. % 1.17 -0.63 -0.69 0.66 -0.13 1.44 -0.17 0.09 -0.51 0.17 -3.02 0.27 -0.64
Ttulo
SWISS LIFE HLDG SWISS REINSUR N SWISSCOM N SYNGENTA N SYNTHES UBS AG N ZURICH FIN N ZURICH FIN N SYNGENTA N SYNTHES UBS AG N ZURICH FIN N ZURICH FIN N
ltima Cot. CHF 141.9 50.25 380.8 296.3 129.1 16.39 267.5 267.5 296.3 129.1 16.39 267.5 267.5
Var. % 0.42 0.3 -0.03 0.1 -0.54 1.99 0.98 0.98 0.1 -0.54 1.99 0.98 0.98
ltima Cot. 39.375 88.53 2.557 49.3 31.16 16.17 57 37.605 35.76 35.855 12.15 43.965 4.392 14.675 37.83 46.32 17.75 28.19 78.47 86.41
Var. % -0.03 -0.4 0.87 0.41 1.45 0.72 0.18 0.01 -0.53 -3.03 0.79 -0.46 1.55 -1.18 -1.19 -0.05 0.03 -0.46 -0.83 0.76
Ttulo
LAFARGE LAGARDERE S.C.A. MICHELIN PERNOD RICARD PEUGEOT PPR RENAULT SAINT-GOBAIN SANOFI-AVENTIS SCHNEIDER ELECTR SOCIETE GENERALE STMICROELECTRONI SUEZ ENV TECHNIP TOTAL UNIBAIL RODAMCO VALLOUREC VEOLIA ENVIRON VINCI VIVENDI
ltima Cot. 52.58 26.52 56.8 59.9 21.86 94.78 33.9 35.99 55.4 85.45 44.28 6.649 16.9 57.33 42.7 150.6 145.7 24.3 42.55 19.45
Var. % 0.04 0.49 -0.23 -0.56 1.3 1.76 1.89 0.1 -0.45 0.71 0.64 -1.61 -0.03 2.36 -0.52 -0.66 0.83 1.65 0.75 -0.31
F U N D OS D E I N V EST I M E N TO N AC I O N A I S
Fundos de investimento
Soc. Gestora/Fundo BBVA PPA INDICE PSI20 FUNDO CAPIT GAR EUR CONS BBVA FUNDO GARANT BBVA 100 IBEX PROS FUNDO GARANT BBVA RANKING PLUS FUNDO GARANT TOPDIVID BBVA FUNDO GARANT TOPDIVID II BBVA BPI BRASIL BPI CAP CI AGRESSIVO BPI CAP CI CONSERVADOR BPI CAP CI EQUILIBRADO BPI CAP CI ULTRACONSERVADOR BPI EURO TAXA FIXA BPI EUROPA CRESCIMENTO BPI EUROPA VALOR BPI GLOBAL BPI LIQUIDEZ BPI OBRIGAES A.R.A.R BPI PERPETUAS FEI BPI PORTUGAL BPI POUPANCA ACES BPI REESTRUCTURAES BPI REFORMA ACES PPR BPI REFORMA INVEST PPR BPI REFORMA SEGURA PPR BPI SELECO BPI TAXA VARIAVEL BPI TAXA VARIAVEL PPR BPI TECNOLOGIAS BPI TESOURARIA BPI UNIVERSAL BPI Iberia I BPN ACES PORTUGAL BPN ACES GLOBAL BPN CONSERVADOR BPN DIVERSIFICAO BPN OPTIMIZADO BPN TAXA FIXA EURO BPN TESOURARIA BPN VALORIZAO BPN IMONEGOCIOS BPN REAL ESTATE BPN IMOGLOBAL BPN IMOMARINAS EUROREAL CAIXAGEST CURTO CAIXAGEST RENDIM CAIXAGEST TESOUR CAIXAGEST ACCOES EUROPA CAIXAGEST ACCOES PORTUGAL CAIXAGEST OBRIGACOES EURO CAIXAGEST RENDA MENSAL CAIXAGEST ACCOES EUA CAIXAGEST ACCOES ORIENTE CAIXAGEST MOEDA CAIXAGEST ESTRATEGIA EQUILIBRADA CAIXAGEST PPA CAIXAGEST OPTIMIZER CAIXAGEST MAXI SELECCAO CAIXAGEST MAXIPREM 2010 POSTAL ACCOES POSTAL CAPITALIZ POSTAL TESOURARI RAIZ CONSERVADOR RAIZ EUROPA RAIZ GLOBAL RAIZ POUPANCA ACES RAIZ RENDIMENTO RAIZ TESOURARIA RAIZ TOP CAPITAL RAIZ VALOR ACUMULADO FINIPREDIAL FINICAPITAL FINIRENDIMENTO FINIGLOBAL FINIBOND - MARCADOS EMERGENTES FINIFUNDO - ACES INTERNACIONAL PPA FINIBANCO ES ABS OPPORTUNITY ES ACES AMERICA ES ACES EUROPA ES ACES GLOBAL ES AFRICA ES ALPHA 3 ES AMERICAN GROWTH ES ARRENDAMENTO ES BRASIL ES CAPITALIZAO ES CAPITALIZAO DINAMICA ES EMERGING MARKETS ES ESTRATEGIA ACTIVA ES ESTRATEGIA ACTIVA II ES EURO BOND ES EUROPEAN EQUITY ES EUROPEAN RESPEQ FUND ES GLOBAL BOND ES GLOBAL ENHANCED ES GLOBAL EQUITY ES MERCADOS EMERGENTES ES MOMENTUM ES MONETARIO ES OBRIGAES EUROPA ES OBRIGAES GLOBAL ES PORTUGAL ACES ES PPA ES PPR ES RECONVERSO URBANA ES RECONVERSO URBANA II ES REND FIXO FEI ES REND FIXO II FEI ES SHORT BOND EURO DIS ESPIRITO SANTO ALTA VISTA ESPIRITO SANTO LOGISTICA ESPIRITO SANTO PLANO CRESCIMENTO ESPIRITO SANTO PLANO DINAMICO ESPIRITO SANTO PLANO PRUDENTE ESPIRITO SANTO RENDIMENTO ESPIRITO SANTO EST ACES ESPIRITO SANTO PREMIUM ESPIRITO SANTO REND DINAMICO ESPIRITO SANTO REND PLUS ltimo valor 5.8535 5.3367 5.6407 6.0471 5.6183 5.307 Valor ant. 5.8948 5.333 5.6369 6.0472 5.6137 5.3039 Classe
Fundos PPR/PPE
Soc. Gestora/Fundo ltimo valor Valor ant. Classe
BANIF EURO-TESOURARIA BANIF PPA BANIF EURO OBRIGAES TAXA FIXA BANIF ACES PORTUGAL BANIF EURO ACES BANIF EURO OBRIGAES TAXA VAR BANIF IMOPREDIAL BANIF GESTO PATRIMONIAL BANIF GESTO ACTIVA BANIF EUROPA DE LESTE BANIF AMRICA LATINA BANIF SIA BANIF PROPERTY
7.2882 6.2562 6.8 4.7994 1.9175 4.3967 7.3913 3.7496 3.2638 3.9628 4.4304 4.0388 1001.204
7.2876 6.1715 6.8019 4.735 1.8993 4.3928 7.3912 3.7493 3.264 3.9615 4.4514 4.0407 1001.084
Z L S A P U
J J F.Fundos
www.montepio.pt
Informaes 808 20 26 26
Montepio Gesto de Activos Financeiros Montepio Accoes Montepio Accoes Europa Montepio Euro Telcos Montepio Euro Utilities Montepio Monetario Montepio Obrigacoes Montepio Taxa Fixa Montepio Tesouraria Multi Gestao Mercados Emergentes Multi Gestao Equilibrada Multi Gestao Dinamica Multi Gestao Prudente 103.4206 35.3542 51.3987 63.0882 66.8858 84.1174 68.5083 87.5184 44.1542 29.8166 49.8605 102.2556 35.0173 51.1081 62.7962 66.8851 84.0903 68.5126 87.5131 44.1722 29.8454 49.8585 -
45.5064 45.5825
4.4529 5.1155 4.3956 3.7087 5.5502 5.9355 5.5111 5.717 5.6525 452.3534 476.5925 106.7039 212.5966
9.5846 9.5774 0 0 0 0 0 0 0 0 12.6842 12.6988 11.1732 11.2271 17.2836 17.2914 5.9103 5.9148 6.9621 6.9595 7.7332 7.728 5.8041 5.7172 14.088 14.0169 15.2697 15.1943 7.0122 7.0205 6.7307 6.7322 13.2614 13.2677 12.7048 12.699 4.6103 4.608 6.4096 6.409 5.6881 5.688 1.0692 1.0686 7.1632 7.1644 6.4315 6.4292 4.083 4.036 4.4145 5.0821 4.3954 3.7075 5.5371 5.9376 5.5109 5.6875 5.6521 BPN IMOFUNDOS 452.3239 BPN IMOFUNDOS 476.8443 BPN IMOFUNDOS 106.7527 BPN IMOFUNDOS 212.5192 BPN IMOFUNDOS 9.3598 3.6484 9.9958 7.343 13.6725 9.7051 3.8908 2.9899 5.8965 6.9674 5.7649 12.8459 5.6243 5.1692 6.4501 8.9614 13.321 9.768 5.3837 3.7205 4.7922 19.3161 6.1971 7.6978 10.0274 10.1742 8.912 5.794 5.086 6.3095 12.0441 3.3525 8.3555 90.8 7.0873 10.2842 5.969 4.4377 5.1074 124.71 1000.771 5.3898 9.109 4.5692 127.1 5.203 4.6729 1065.85 79.08 13.2445 163.39 602.63 81.87 6.7869 3.8397 6.814 11.4177 10.2191 6.3621 15.0379 15.137 999.2037 1001.98 5.0467 5.0389 523.87 910.654 5.0189 5.4767 4.0753 5.5026 5.3513 5.3131 5.3756 6.7792 5.4954
PPR BBVA BBVA SOLIDEZ PPR BBVA PROTECO 2015 BBVA PROTECO 2020 PPR/E -PATRIM.REFORMA PRUDENTE PPR-PATRIM.REFORMA CONSERVADOR PPR/E -PATRIM.REFORMA EQUILIBR PPR/E -PATRIM.REFORMA ACES F.P. SGF - EMPRESAS SGF EMPRESAS PRUDENTE F.P. PPR ACES DINMICO F.P. PPR GARANTIDO PPR VINTAGE MULTIREFORMA F.P. ESAF - PPA MULTIREFORMA PLUS MULTIREFORMA ACES ES-MULTIREFORMA CAPITAL GARANT REFORMA EMPRESA PPA VALORIS MAXIMUS ACTIVUS MAXIMUS MDIUS MAXIMUS STABILIS PPR/E EUROPA VANGUARDA PPR HORIZONTE VALORIZAO PPR BNU/VANGUARDA PRAEMIUM "S" PRAEMIUM "V" HORIZONTE VALORIZAO MAIS HORIZONTE SEGURANA TURISMO PENSES CAIXA REFORMA ACTIVA CAIXA REFORMA VALOR REFORMA +
10,2429 5,5051 5,4178 5,1097 1,3442 6,5894 6,1598 5,3395 9,3618 5,6554 5,1783 5,479 9,5701 9,7728 7,2537 5,5125 5,9283 5,133 8,8397 8,2104 4,2528 4,7495 6,261 8,4804 6,6417 10,1745 14,1631 14,2043 16,8857 8,2053 8,7259 6,4021 11,3546 4,9153 6,6624
10,2447 5,5012 5,4161 5,1045 1,3441 6,5908 6,1581 5,3374 9,3613 5,6567 5,1796 5,4801 9,5672 9,7711 7,2564 5,5077 5,9027 5,134 9,2186 8,1874 4,2482 4,7303 6,2679 8,4762 6,6421 10,1698 14,1716 14,2069 16,8845 8,1997 8,7311 6,8993 11,3844 4,9091 6,2713
BBVA FUNDOS BBVA FUNDOS BBVA FUNDOS BBVA FUNDOS S.G.F. S.G.F. S.G.F. S.G.F. S.G.F. S.G.F. S.G.F. S.G.F. ESAF-ESFP ESAF-ESFP ESAF-ESFP ESAF-ESFP ESAF-ESFP ESAF-ESFP SANTANDER PENSES AXA PORTUGAL AXA PORTUGAL AXA PORTUGAL AXA PORTUGAL PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE PENSESGERE CGD PENSES CGD PENSES ALLIANZ-SGFP, SA
Imorendimento II - FIIF Gestimo - FIIF Continental Retail - FIIF Multipark - FIIF Prime Value - FEIIF Natura - FIIF Historic Lodges - FIIF
Fundos de investimento
Soc. Gestora/Fundo BARCLAYS GLOBAL CONSERVADOR BARCLAYS GLOBAL MODERADO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO BARCLAYS PREMIER TESOURARIA BARCLAYS FPR/E BARCLAYS PREMIER OBRG EURO BARCLAYS PREMIER ACES PORTUG BARCLAYS FPA BARCLAYS GLOBAL ACES BARCLAYS GESTO DINMICA 100 BARCLAYS GESTO DINMICA 300 BARCLAYS GLOBAL DEFENSIVO MILLENNIUM ACES AMERICA MILLENNIUM ACES JAPO MILLENNIUM AFORRO PPR MILLENNIUM DISPONIVEL MILLENNIUM EURO TAXA FIXA MILLENNIUM EUROCARTEIRA MILLENNIUM EUROFINANCEIRAS MILLENNIUM EUROPDUP OPORT - FEI MILLENNIUM EXTRATESO MILLENNIUM EXTRATESO II MILLENNIUM GESTO DINAMICA MILLENNIUM GLOBAL UTILITIES MILLENNIUM INVEST PPR ACES MILLENNIUM MERCADOS EMERGENTES MILLENNIUM MONETSEMES MILLENNIUM OBRIGAES MILLENNIUM OBRIGAES EUROPA MILLENNIUM OBRIGAES MUNDAIS MILLENNIUM POUPANA PPR MILLENNIUM PPA MILLENNIUM PREMIUM MILLENNIUM PRESTIGE CONSERVADO MILLENNIUM PRESTIGE MODERADO MILLENNIUM PRESTIGE VALORIZADO MILLENNIUM RENDIMENTO MENSAL POPULAR VALOR POPULAR PPA POPULAR GLOBAL 25 POPULAR GLOBAL 50 POPULAR GLOBAL 75 POPULAR ACES POPULAR EURO TAXA FIXA POPULAR TESOURARIA POPULAR IMOBILIRIO POPULAR PREDIFUNDO ALVES RIBEIRO - MDIAS EMPRESAS ALVES RIBEIRO - FPR/E BBVA BOLSA EURO BBVA CASH BBVA EUROPA MXIMO BBVA GEST FLEX TODO-0-TERRENO BBVA IMOBILIARIO BBVA OBRIGAES BBVA OBRIGAES GOVERNOS ltimo Valor valor ant. 8.0167 8.0282 11.2925 11.2942 12.2714 12.2562 9.9461 9.9433 13.2749 13.2527 10.557 10.546 12.3787 12.2104 15.9135 15.6948 10.7801 10.7744 4.9601 4.9604 5.0856 5.0859 10.495 10.4927 2.4603 2.4584 2.4834 2.5205 5.5959 5.593 49.2621 49.2598 11.467 11.4677 9.7071 9.6575 3.0679 3.0328 5.2341 5.234 5515.188 5514.9868 5472.2031 5472.0498 45.7426 45.6996 5.3973 5.4011 4.985 4.9601 8.359 8.3569 5301.2959 5301.167 5.3761 5.3745 5.0376 5.0331 10.7607 10.758 6.2327 6.2109 25.4324 24.8983 5.0903 5.0898 7.3043 7.3013 7.0027 6.9943 7.1571 7.1412 3.7548 3.7539 3.1775 3.187 5.403 5.3844 5.224 5.2224 4.1962 4.1909 3.3668 3.3603 3.0945 3.1078 6.4094 6.3997 5.4292 5.4291 5.7012 5.7011 11.4399 11.4397 66.7116 66.6687 7.663 7.6585 2.506 2.5052 9.1927 9.1916 5.0697 5.0692 5.3491 5.3469 6.205 6.197 5.007 5.007 5.0538 5.0555 Classe F.Fundos J X Z X S A L F.Fundos F.Fundos F.Fundos F.Fundos
B L J J J P S Z F.Fundos F.Fundos
9.3616 3.6499 9.9993 7.4159 13.8688 9.7143 3.8956 2.9858 5.92 6.9699 5.7688 13.0304 5.6211 5.1704 6.4505 9.0498 13.3266 9.7732 5.3836 3.7513 4.8046 19.5599 6.1973 7.6979 10.0288 10.1811 8.9128 5.8511 5.0892 6.3375 12.0396 3.3837 8.4609 90.73 7.0832 10.3277 5.9797 4.4401 5.1155 125.67 1000.239 5.4487 9.1188 4.5525 126.85 5.2057 4.6784 1064.86 78.83 13.2121 163.39 602.69 81.83 6.7901 3.8395 6.8151 11.3979 10.205 6.4978 15.3484 15.1276 998.6869 1001.323 5.0467 5.0389 524.02 909.4677 5.0382 5.4952 4.0976 5.5155 5.353 5.3137 5.404 6.803 5.4988
Outros fundos
F.I.M. Barclays Premier Tesouraria 2,51 2,34 0,40 1 F.I.M. Raiz Global 22,91 -0,47 11,40 4 F.I.M. Esp. Santo Monetrio 1,41 2,10 0,28 1 F.I.M. Finifundo Agressivo 30,51 -5,09 * F.I.M. Finifundo Moderado 18,17 0,12 * F.I.M. Millennium Prestige Valorizao 38,08 -1,92 16,88 5 F.I.M. Popular Euro Obrigaes* 10,77 3,72 3,25 2 * - O Fundo Popular Euro Taxa Fixa incorporou por fuso o Fundo Popoular Rendimento e passou a designar-se por Popular Euro Obrigaes
Fundos diversos
F.I.M. Orey Aces Europa -5,70 -37,01 35,20 6
Seguros de Investimento
Seguro
VICTORIA INVEST VICTORIA REFORMA VALOR ACES DINMICO IMOBILIRIO INTERNACIONAL ACES POUPANA PPR ACTIVO PPR ACTIVO ACES PPR AFORRO PPR GARANTIA PPR SEGURANA PPR 25% (2012) PPR/E VALOR REAL PPR/E 4,50% (2008) PPR/E 61% SELECO
Gestora
Valor patrimonial
12/03/10
126,27903 96,26533 50,8949 79,3644 53,2231 82,4302 79,2036 62,1375 53,7255 67,1667 78,1739 59,8147 80,7321 66,1099 76,1542 74,8853
VICTORIA - SEGUROS DE VIDA VICTORIA - SEGUROS DE VIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA EUROVIDA
0,62
11,49
Fonte: Euronext Lisboa e APFIPP Nota 1: As rentabilidades so as calculadas e divulgadas semanalmente pela Associao Portuguesa de Fundos de Investimento, Penses e Patrimnios (APFIPP). Esta informao actualizada nesta pgina na edio de cada quarta-feira, excepto quando seja especificado o contrrio.
F U N D OS D E I N V EST I M E N TO I N T E R N AC I O N A I S
Fundos Internacionais
Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa
PARVEST JAPAN PARVEST JAPAN SMALL CAP PARVEST JAPAN YEN BOND PARVEST LATIN AMERICA PARVEST NEXT GENERATION PARVEST RUSSIA
Amundi Funds Class Classic S
JPY JPY JPY USD EUR USD CHF USD EUR GBP USD EUR CHF USD EUR GBP USD USD USD USD USD USD USD
3077 3124 20598 825.53 113.34 77.48 307.675 203.249 206.868 195.406 83.7 1290.94 571.65 111.49 215.29 126.16 121.52 399.47 164.91 113.92 408.69 80.27 70.64 73.27
COMPASS FUND - EURO EQUITY FUND C COMPASS FUND - GLOBAL BOND FUND C COMPASS FUND - EURO LIQUIDITY FUND C COMPASS FUND - EASTERN EUROPE DIVERSIFIED FUND C COMPASS FUND - JAPANESE EQUITY FUND C
EUR EUR
5.55 12.57
D EQ L EUROPE VALUE D EQ L EURP ENG SECT D EQ L EURP FIN SECT D EQ L EURP HIGH DIV D EQ L JAPAN D EQ L SPAIN D EQ L SUST GREEN PLANET D EQ L SUST WORLD D EQ L UNITED KINGDOM D EQ L WORLD
EUR EUR EUR EUR JPY EUR EUR EUR GBP USD
78.72 142.52 76.6 72.75 12417 81.02 58.43 147.23 235.72 36.41
FRANKLIN GLOBAL S-M CAP GRTH FD N (ACC) FRANKLIN HIGH YIELD (EURO) FD N (ACC) FRANKLIN HIGH YIELD FD N (ACC) FRANKLIN INCOME FD N (ACC) FRANKLIN MUTUAL BEACON FD N (ACC) FRANKLIN MUTUAL BEACON FD N (ACC) FRANKLIN MUTUAL EUROPEAN FD N (ACC) FRANKLIN MUTUAL EUROPEAN FD N (ACC) FRANKLIN TECHNOLOGY FD N (ACC) FRANKLIN TECHNOLOGY FD N (ACC) FRANKLIN TEMPLETON GB GRTH & VA FD N (ACC) FRANKLIN TEMPLETON JAPAN FD N (ACC) FRANKLIN US EQUITY FD N (ACC) FRANKLIN US EQUITY FD N (ACC) FRANKLIN US GOVERNMENT FD N (ACC) FRANKLIN US GOVERNMENT FD N (DIS) FRANKLIN US OPPORTUNITIES N (ACC) FRANKLIN US S-M CAP GRTH FD N (ACC) FRANKLIN US TOTAL RET FD N (DIS) FRANKLIN US ULT SHT TR BD FD N (DIS) TEMPLETON ASIAN GRTH FD N (ACC) TEMPLETON CHINA FD N (ACC) TEMPLETON EASTERN EUROPE FD N (ACC) TEMPLETON EMERGING MARKETS BD FD N (ACC) TEMPLETON EMERGING MARKETS FD N (ACC) TEMPLETON EMERGING MARKETS FD N (ACC) TEMPLETON EURO LIQ RES FD N (ACC) TEMPLETON EUROLAND BD FD N (ACC) TEMPLETON EUROLAND FD N (ACC) TEMPLETON EUROPEAN FD N (ACC) TEMPLETON EUROPEAN FD N (ACC) TEMPLETON EUROPEAN TOTAL RET FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL BD FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL (EURO) FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL BALANCED FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL BD (EURO) FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL BD FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL EQUITY INCOME FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL INCOME FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL SMLL COMPANIES FD N (ACC) TEMPLETON GLOBAL TOTAL RET FD N (ACC) TEMPLETON GRTH (EURO) FD N (ACC) TEMPLETON KOREA FD N (ACC) TEMPLETON LATIN AMERICA FD N (ACC) TEMPLETON THAILAND FD N (ACC) TEMPLETON US DOLLAR LIQ RES FD N (ACC) TEMPLETON US VALUE FD N (ACC)
USD 17.61 EUR 11.23 USD 12.99 USD 15.23 EUR 16.66 USD 22.83 EUR 13.53 USD 18.43 USD EUR EUR 5.4 3.95 3.74
EUR 131.224
COMPASS FUND - EUROPEAN CONVERTIBLE FUND CEUR 9.01 EUR EUR 17.63 3.89
PARVEST SHORT TERM (CHF) PARVEST SHORT TERM (DOLLAR) PARVEST SHORT TERM (EURO) PARVEST SHORT TERM (STERLING) PARVEST SOUTH KOREA PARVEST STEP 90 EURO PARVEST SWITZERLAND PARVEST TARGET RETURN PLUS (USD) PARVEST TURKEY PARVEST UK PARVEST US DOLLAR BOND PARVEST US HIGH YIELD BOND PARVEST US MID CAP PARVEST US SMALL CAP PARVEST US VALUE PARVEST USA
ARBITRAGE INFLATION ASIAN GROWTH DYNARBITRAGE FOREX DYNARBITRAGE VAR 4 (EUR) DYNARBITRAGE VOLATILITY EMERGING MARKETS EURO CORPORATE BOND EURO QUANT EUROPEAN BOND GREATER CHINA
EUR 107.51 USD 22.11 EUR 109.27 EUR 111.95 EUR 115.55 USD 28.74 EUR 14.83 EUR 6.37 EUR 141.23 USD 24.65
COMPASS FUND - GLOBAL HIGH YIELD BOND FUND CEUR 13.24 COMPASS FUND - EURO HIGH YIELD BOND FUND CEUR 16.66 COMPASS FUND - EURO CORPORATE BOND FUND CEUR COMPASS FUND - ABS FUND C COMPASS FUND - QUANDUS EURO BOND FUND CEUR COMPASS FUND - EURO SMALL CAP EQUITY FUND CEUR 13.8 11.17 8.6 EUR 102.793
USD 16.46 EUR 10.01 USD 13.71 USD 13.03 USD USD USD 9.55 9.77 9.58 USD 13.51 USD 10.02 USD 38.85 USD 22.08 EUR 25.47 USD 27.24 EUR 13.73 USD 18.77 EUR 10.77 EUR 11.24 EUR USD 7.65 17.4
Fundo
Classe Valor
EUR 106.52 EUR 108.08 EUR 122.1 EUR 135.58 EUR 60.21 EUR 204.65 EUR 258.55 EUR 160.99 EUR 297.42 EUR 137.79 EUR 131.9 EUR 106.78 EUR 141.99 EUR 119.79 EUR 104.78 EUR 147.93 EUR 127.6 EUR 188.88 EUR 110.91 EUR 94.95 EUR 46.55 EUR 87.11 EUR 124.39 EUR 120.34 EUR 135.77 EUR 117.42 EUR 136.21 EUR 125.86 EUR 131.33 EUR 80.06 EUR 81.04 EUR 49.5 EUR 50.57 EUR 64.96 EUR 57.29 EUR 50.8 EUR 137.74 EUR 125.16 EUR 74.41 EUR 73.85 EUR 54.92 EUR 373.11 EUR 57.83 EUR 86.61 EUR 153.45 EUR 167.34 EUR 74.56 EUR 64.44 EUR 374.34 EUR 49.37 EUR 45.77 EUR 103.19 EUR 93.7 EUR 221.71 EUR 115.08 EUR 118.97 EUR 110.63 EUR 106.58 EUR 114.62
BOND CHF BOND CHF BOND CONVERTIBLE BOND EMERGING MARKETS BOND EMERGING MARKETS BOND EUR LONG TERM BOND EUR MEDIUM TERM BOND EUR SHORT TERM BOND GBP BOND GBP BOND HIGH YIELD BOND INFLATION LINKED BOND JPY BOND JPY BOND USD BOND USD CASH EUR CASH USD EQUITY BANKS EQUITY CHINA EQUITY CONSUMER DISCRETIONARY EQUITY CONSUMER STAPLES EQUITY CONSUMER STAPLES EQUITY DURABLE GOODS EQUITY EMERGING MARKETS ASIA EQUITY ENERGY & MATERIALS EQUITY ENERGY & MATERIALS EQUITY EURO EQUITY EUROPE EQUITY FINANCIAL EQUITY GREAT BRITAIN EQUITY GREAT BRITAIN EQUITY HIGH TECH EQUITY HIGH TECH EQUITY INDUSTRIALS EQUITY INDUSTRIALS EQUITY ITALY EQUITY JAPAN EQUITY JAPAN EQUITY LATIN AMERICA EQUITY NORTH AMERICA EQUITY NORTH AMERICA EQUITY OCEANIA EQUITY OCEANIA EQUITY PHARMA EQUITY PHARMA EQUITY SMALL CAP EUROPE EQUITY TELECOMMUNICATION EQUITY TELECOMMUNICATION EQUITY UTILITIES EQUITY UTILITIES OBIETTIVO BILANCIATO ORIZZONTE PROTETTO 12 ORIZZONTE PROTETTO 24 ORIZZONTE PROTETTO 6 VALORE EQUILIBRIO VALORE EQUILIBRIO
DB EMERGING MARKETS CCAP DB EMERGING MARKETS ICAP DB EMERGING MARKETS NCAP DB EURO CCAP DB EURO ICAP DB EURO NCAP DB EURO CONVERGENCE CCAP DB EURO CONVERGENCE ICAP DB EURO CONVERGENCE NCAP DB EURO CORPORATE CCAP DB EURO CORPORATE ICAP DB EURO CORPORATE NCAP DB EURO GOVERNMENT CCAP DB EURO GOVERNMENT ICAP DB EURO GOVERNMENT NCAP DB EURO GOVERNMENT PLUS CCAP DB EURO GOVERNMENT PLUS ICAP DB EURO GOVERNMENT PLUS NCAP DB EURO HIGH YIELD CCAP DB EURO HIGH YIELD ICAP DB EURO HIGH YIELD NCAP DB EURO INFLATION LINKED CCAP DB EURO INFLATION LINKED ICAP DB EURO INFLATION LINKED NCAP DB EURO LONG TERM CCAP DB EURO LONG TERM ICAP DB EURO LONG TERM NCAP DB EURO SHORT TERM CCAP DB EURO SHORT TERM ICAP
USD 1498.49 USD 1563.29 USD 1377.45 EUR EUR EUR 911.94 942.02 889.06
EUR 2574.67 EUR 2645.33 EUR 2512.18 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 5529.3 5630.2 109.87 1850.8 777.61 804.19 761.65 620.67 640.94 586.27 129.65 132.99 127.21
PARWORLD
PARWORLD DYNALLOCATION PARWORLD EMERGING STEP 80 (EURO) PARWORLD QUAM 10 PARWORLD QUAM 15 PARWORLD TRACK COMMODITIES PARWORLD TRACK JAPAN PARWORLD TRACK NORTH AMERICA PARWORLD TRACK UK EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 104.63 113.76 114.46 109.98 54.21 70.77 73.7 79.05 69.63
EUR 12.69 EUR 10.51 EUR 11.71 EUR 10.22 EUR 10.9 EUR 12.26 USD 23.81 USD 9.82 USD 17.27 USD 13.28 USD 20.25 USD 20.89 EUR 8.22 USD 14.74 USD 45.15 USD 13.92 USD 11.16 USD 10.32
EUR 5344.43 EUR 5544.42 EUR 5215.05 EUR 1912.78 EUR 1952.54 EUR 1845.48 EUR 4507.53 EUR 4606.34 EUR 4425.89 EUR EUR EUR 297 305.5 281.62 760.51 738.11 123.25 125.48 119.67 825.65 854.2 791.91 129.48 133.26 124.95 113.59 109.69
www.bnymellonam.com
Fundo Divisa Valor
DB EURO SHORT TERM NCAP DB EUROPE CCAP DB EUROPE ICAP DB EUROPE NCAP DB EUROPE CONVERTIBLE CCAP DB EUROPE CONVERTIBLE ICAP DB EUROPE CONVERTIBLE NCAP
12-03-2010
JF ASIA DI V.D USD JF ASIA EQ D USD JF ASIA PAC EX-JAP EQ DAAC EUR JF CHINA D USD JF GR CH D USD JF HG KG D USD JF INDIA D USD JF JAP EQ DACC EUR JF JAP EQ D USD JF PAC EQ DACC EUR JF PAC EQ DACC USD JF SINGA D USD JF TAIWAN D USD JPM AME EQ DACC EUR JPM AME EQ DACC EUR (HDG) JPM EM MK DBT DACC EUR JPM EM MK EQ DACC EUR JPM EMER MIDDLE EAST EQ D USD JPM EURO DY DACC USD JPM EURO LIQ RES DACC EUR JPM EURO DY MEGA C DACC EUR JPM EURO DY MEGA C DACC USD JPM EUROP EQ DACC USD JPM EUROP FOC DACC EUR JPM EUROP FOC DACC USD JPM EUROP RECOV DACC EUR JPM EUROP SEL EQ DACC EUR JPM EUROP SEL EQ DACC USD USD 229.02 USD EUR USD USD USD USD EUR USD EUR USD USD USD EUR EUR EUR EUR USD USD EUR USD USD EUR USD EUR EUR EUR 20.55 9.01 35.05 29.68 26.39 46.96 3.71 6.2 6.26 12.93 36.83 11.99 6.62 6.22 11.5 8.59 19.24 17.27 8.24 9.29 10.06 7.95 10.27 69.91 94.98 99.59
DB EUROPE GOVERNMENT PLUS CCAP EUR DB EUROPE GOVERNMENT PLUS NCAP EUR DB GLOBAL HIGH YIELD CCAP DB GLOBAL HIGH YIELD ICAP DB GLOBAL HIGH YIELD NCAP DB INTERNATIONAL CCAP DB INTERNATIONAL ICAP DB INTERNATIONAL NCAP DB MORTGAGES CCAP DB MORTGAGES ICAP DB MORTGAGES NCAP DB TOTAL RETURN CCAP DB TOTAL RETURN ICAP DB TOTAL RETURN NCAP DB TREASURY MANAGEMENT CCAP DB TREASURY MANAGEMENT ICAP DB TREASURY MANAGEMENT NCAP DB USD CCAP DB USD ICAP DB USD NCAP DB USD GOVERNMENT CCAP DB USD GOVERNMENT ICAP DB USD GOVERNMENT NCAP DB WORLD GOV PL CCAP DB WORLD GOV PL ICAP DB WORLD GOV PL NCAP D EQ L ASIA PREM D EQ L AUSTRALIA D EQ L BIOTECH D EQ L EMERG EUROPE D EQ L EMERG MKTS D EQ L EMU D EQ L EUR 50 D EQ L EUROP EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR
EUR 1154.01 EUR 3663.26 EUR 3706.29 EUR 3615.42 USD USD USD 778.24 806.18 758.33
EUR 108.59
USD 2908.73 USD 3004.41 USD EUR EUR EUR USD AUD USD EUR EUR EUR EUR EUR 2836.9 105.91 108.24 103.83 16.04 726.19 132.87 64.87 495.45 66.91 434.56 617.51
EUR 173.82 USD 105.34 USD 142.15 USD 114.97 EUR 124.75 SEK 974.93 USD 128.84
COMPASS FUND - EMERGING MARKETS BOND FUND C COMPASS FUND - LATIN AMERICA FUND C COMPASS FUND - GLOBAL EMERGING MARKETS FUND C COMPASS FUND - EURO BALANCED FUND C COMPASS FUND - EURO BOND FUND C EUR EUR EUR 16.27 9.36 14.08 EUR EUR 15.87 28.89
JPM EUROP ST DIV DACC EUR JPM GB BAL USD DACC USD JPM GB CAP APP DACC EUR JPM GB CAP PRE DACC USD JPM GB CAP PRE EUR DACC EUR JPM GB CAP PRE EUR DACC SEK (HDG) JPM GB CONVS USD D USD
F U N D OS D E I N V EST I M E N TO I N T E R N AC I O N A I S
Fundos Internacionais
Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa Fundo ltimo valor Divisa
JPM GB CONVS FUND EUR DACC EUR JPM GB DY DACC EUR JPM GB DY DACC EUR (HDG) JPM GB EQ USD DACC EUR (HDG) JPM GB FOC DACC EUR JPM GB FOC DACC EUR (HDG) JPM GB HY BD DACC EUR JPM GB NAT RE DACC USD JPM GB T RE DACC EUR JPM HIGH STAT MKT NT DACC EUR JPM HIGH STAT MKT NT DACC USD (HDG) JPM HIGH US STEEP DACC EUR (HDG) JPM JAP 50 EQ DACC JPY JPM JAP SEL EQ DACC JPY JPM RUSSIA DACC USD JPM US AG BD DACC USD JPM US DY DACC EUR JPM US DY DACC USD JPM US EQ DACC EUR (HDG) JPM US EQ DACC USD JPM US SEL EQ DACC EUR (HDG) JPM US SEL 130/30 DACC EUR (HDG) JPM US SEL 130/30 DACC USD JPM US STRATEGIC GR DACC EUR (HDG) JPM US VAL DACC EUR (HDG) JPMF AME EQ D USD JPMF AME LC D USD JPMF EAST EUR EQ D EUR JPMF EM EUR EQ D USD JPMF EM MKT EQ D USD JPMF EUR GB BAL FUND D EUR JPMF EUROL EQ D EUR JPMF EUROP CONVERG EQ D EUR JPMF EUROP DY D EUR JPMF EUROP EQ D EUR JPMF EUROP SM CAP D EUR JPMF EUROP STRAT GR D EUR JPMF EUROP STRAT VAL D EUR JPMF GERM EQ D-EUR JPMF GB DY D USD JPMF GB EQ D USD JPMF GLB NA RE DACC EUR JPMF LAT AM EQ D USD JPMF US ST GR D USD JPMF US ST VAL D USD JPM US TECH D EUR
Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive Plus Pioneer P.F. - Global Defensive Plus Pioneer P.F. - Global Defensive Plus Pioneer P.F. - Global Defensive Plus Pioneer P.F. - Global Defensive Plus Pioneer P.F. - Global Dynamic
Divisa Valor
EUR EUR EUR USD EUR EUR EUR CZK EUR EUR EUR CZK EUR EUR EUR
6.168 5.774 4.67 6.39 4.4 4.804 4.519 777.3 44.94 4.309 4.212 604.57 34.02 3.398 3.325
SISF Em Europe Debt Abs Ret A Dis SISF EURO Bond A Dis SISF European Div Maxmsr A Dis SISF European Equity Alpha A Dis SISF European Large Cap A Dis SISF European Equity Yield A Dis SISF EURO Equity A Dis SISF Emer Mkts Debt Abs Ret A Dis SISF Emerging Europe A Dis SISF Emerging Markets A Dis SISF EURO Short Term Bond A Dis SISF EURO Government Bond A Dis SISF European Defensive A Dis SISF EURO Dynamic Growth A Dis SISF QEP Global Act Value A Dis SISF Global Div Maximiser A Dis STS Growth Schdr Multi-Mgr C Acc SAS Agriculture Fund EUR Hdg A Acc SAS Commodity Fund GBP Hdg C Dis
14.92 8 58.42 35.69 126.83 8.78 18.49 14.11 19.36 11.57 4.52 5.96 9.79 2.74 112.21 5.55 121.64 95.56 104.07
EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD EUR USD EUR EUR EUR EUR EUR USD USD USD EUR GBP
SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN CONCENTRATEDUSD SGAM Fund - EQUITIES JAPAN SMALL CAP USD
74.80 11.76
www.pictetfunds.pt
PF(LUX)-ABSL RTN GLO DIV-R PF(LUX)-AGRICULTURE-R PF(LUX)-ASN EQ (EXJPN)-HR-EUR PF(LUX)-ASN EQ (EXJPN)-R PF(LUX)-ASIAN EQ (EX-JAPAN)-R PF(LUX)-ASN LCL CCY DBT-R PF(LUX)-BIOTECH-HR-R PF(LUX)-BIOTECH-R PF(LUX)-BIOTECH-R PF(LUX)-EASTERN EU-R PF(LUX)-EM LCL CCY DBT-HR-EUR PF(LUX)-EM LCL CCY DBT-R PF(LUX)-EM MKTS-HR-R PF(LUX)-EM MKTS LDX-R PF(LUX)-EM MKTS-R PF(LUX)-EUR BDS-R PF(LUX)-EUR CORP BDS-R PF(LUX)-EUR GVT BDS-R PF(LUX)-EUR HY-R PF(LUX)-EUR INFL LK BDS-R PF(LUX)-EUR LIQ-R PF(LUX)-EUR SMT BDS-R PF(LUX)-EUROLAND LDX-R PF(LUX)-EU SUST EQ-R PF(LUX)-EU LDX-R PF(LUX)-EU EQ SEL-R PF(LUX)-(EUR) SOV LIQ-R PF(LUX)-GENERICS-HR-EUR PF(LUX)-GENERICS-R PF(LUX)-GLO EM CCY-HR-EUR PF(LUX)-GLO EM CCY-R PF(LUX)-GLO MEGATR SEL-R PF(LUX)-GLO EM DBT-HR-R PF(LUX)-GLO EM DBT-R PF(LUX)-GLO MEGATREND SEL-R PF(LUX)-GREATER CHINA-R PF(LUX)-INDIAN EQ-R PF(LUX)-JPNL LDX-R PF(LUX)-JPN EQ SEL-HR-EUR PF(LUX)-JPN EQ SEL-R PF(LUX)-JAPANESE EQ SELECTION-R PF(LUX)-JPN EQ 130/30-R PF(LUX)-JAPANESE EQUITIES 130/30-R EUR 106.11 EUR 127.91 EUR 118.07 USD 152.45 EUR 110.63 USD 126.73 EUR 218.23 USD 286.34 EUR 209.4 EUR 335.41 EUR 108.19 USD 162.15 EUR 354.69 USD 222.96 USD 509.55 EUR 382.9 EUR 149.29 EUR 116.55 EUR 150.33 EUR 109.37 EUR 133.55 EUR EUR 120.7 87.04
EUR 103.57 EUR 108.69 USD 145.96 EUR JPY JPY USD USD EUR USD EUR USD EUR EUR USD EUR EUR USD USD EUR USD USD EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD USD EUR USD USD USD EUR 8.54 6439 8741 11 14.64 5.2 11.79 59.87 81.63 67.94 6.13 8.66 6.06 6.07 9.53 8.51 30.7 40.17 32.47 7.59 24.52 11.29 7.5 8.74 6.98 10.94 2.43 12.64 9.23 12.88 45.4 5.32 12.14 7.77
Pioneer P.F. - Global Dynamic Pioneer P.F. - Global Dynamic Pioneer P.F. - Global Dynamic Pioneer P.F. - Global Progressive Pioneer P.F. - Global Progressive Pioneer P.F. - Global Progressive Pioneer P.F. - Global Progressive
SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN TARGET USD 18.29 SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN COREALPHA USD 85.34 SGAM Fund - EQUITIES / JAPAN COREALPHA JPY 7707.74 SGAM Fund-EQUITIES GLOBAL ENVIRONMENT OPPORTUNITIE EUR 42.18 SGAM Fund - EQUITIES EUROPE EXPANSION USD 99.27 SGAM Fund - BONDS EURO CORPORATE USD 32.09 SGAM Fund - EQUITIES / US LARGE CAP GROWTHEUR 11.46 SGAM Fund - EQUITIES /US FOCUSED EUR 12.01 SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND SMALL CAPUSD 200.99 SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND SMALL CAPUSD 2157.72 SGAM Fund - EQUITIES / US RELATIVE VALUE EUR 15.57 SGAM Fund - INDEX EUROLAND USD 167.19 SGAM Fund - EQUITIES US CONCENTRATED COREEUR 16.88 SGAM Fund - BONDS / EUROPE EUR 39.57 SGAM Fund - EQUITIES CONCENTRATED EUROLAND USD 126.48 SGAM Fund - INDEX US EUR 78.89 SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND VALUE USD 144.52 SGAM Fund - BONDS/ OPPORTUNITIES USD 144.91 SGAM Fund - BONDS / WORLD USD 41.58 SGAM Fund - BONDS / EUROPE HIGH YIELD USD 29.65 SGAM Fund - EQUITIES US MULTI STRATEGIES EUR 16.16 SGAM Fund - BONDS / EURO EUR 41.57 SGAM Fund - BONDS / WORLD SGD 58.12 SGAM Fund - MONEY MARKET / EURO USD 37.49 SGAM Fund - MONEY MARKET / USD EUR 11.58 SGAM Fund - EQUITIES / EUROPE OPPORTUNITIESEUR 106.09 SGAM Fund - EQUITIES / INDIA EUR 94.49 SGAM Fund - EQUITIES / LATIN AMERICA EUR 84.60 SGAM Fund - EQUITIES / US RELATIVE VALUE EUR 844.66 SGAM Fund - BONDS / EURO INFLATION LINKEDEUR 113.97
www.schroders.pt
SISF Strategic Bond A Acc SISF Glob Cred Dur Hdg A Acc SISF Swiss Equity A Acc SISF Taiwanese Equity A Acc SISF US Dollar Bond A Acc SISF UK Equity A Acc SISF US All Cap A Acc SISF US Small & Mid-Cap Eq A Acc SISF US Smaller Companies A Acc SISF US Large Cap A Acc SISF US Dollar Liquidity A Acc SISF World Def 3 Monthly A Acc 125.87 108.28 27.69 9.86 17.7 2.73 94.39 136.51 67.66 63.69 105.4 80.46 USD EUR CHF USD USD GBP USD USD USD USD USD EUR EUR USD HKD USD EUR GBP AUD AUD CHF CHF EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR GBP GBP SGD SGD SGD SGD SGD SGD SGD SGD SGD USD USD USD USD USD USD USD
Fundo Divisa Valor
SKANDIA GREATER CHINA EQUITY FUND SKANDIA GREATER CHINA EQUITY FUND SKANDIA GLOBAL BOND FUND SKANDIA GLOBAL BOND FUND SKANDIA GLOBAL BOND FUND SKANDIA GLOBAL EQUITY FUND SKANDIA GLOBAL EQUITY FUND SKANDIA US LARGE CAP GROWTH FUND SKANDIA US LARGE CAP GROWTH FUND SKANDIA PACIFIC EQUITY FUND SKANDIA PACIFIC EQUITY FUND SKANDIA EUROPEAN EQUITY FUND SKANDIA EUROPEAN EQUITY FUND SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND SKANDIA JAPANESE EQUITY FUND SKANDIA SWEDISH EQUITY FUND SKANDIA SWEDISH BOND FUND
USD 30.7303 USD 15.7315 EUR 11.7736 USD 10.375 USD 14.7509 USD 14.1316 USD 13.5073 USD 11.2844 USD 10.6399 USD 28.8666 USD 27.7291 USD 14.243 USD 13.6052 EUR 11.057 USD 10.1007 USD 9.7829 SEK 12.5784 SEK 15.4112
EUR 122.73
EUR 132.94 EUR 100.21 EUR 401.63 EUR 102.15 EUR 102.26 USD 128.94 EUR 65.53 USD 102.52 USD 134.96 EUR 185.16 USD 243.23 EUR 97.94 USD 325.55 USD 356.07 JPY 9009.67 EUR EUR EUR EUR 52.99 60.36 35.14 60.85 JPY 7513.7 JPY 4374.73
SISF EURO Government Liquidity A Acc 100.21 SISF Global Managed Currency A Acc 102.57 SISF China Opps HKD A Acc SISF Glob Tact Asset Alloc A Acc SISF Glob Mgd Ccy EUR A Acc SISF Glob Mgd Ccy GBP A Acc SISF Global Equity AUD Hdg A Acc SISF Glob Corp Bd AUD Hdg A Acc SISF Global Conv Bd CHF Hdg A Acc SISF Asian Tot Ret EUR Hdg A Acc SISF Asian Conv Bd EUR Hdg A Acc SISF Asian Bond EUR Hg A Acc SISF Em Mk Dt Abs Ret EUR Hg A Acc SISF QEP Glb Act Val EUR Hdg A Acc SISF Global Conv Bd EUR Hdg A Acc SISF Glb Clim Chge Eq EUR Hg A Acc SISF Glbl High Yld EUR Hdg A Acc SISF Glbl Propty Sec EUR Hdg A Acc SISF Japanese Equity EUR Hdg A Acc SISF Strategic Bond EUR Hdg A Acc SISF US Dollar Bond EUR Hdg A Acc SISF US Small & Mid EUR Hg A Acc SISF US Large Cap EUR Hedged A Acc SISF Glob Mgd Ccy EUR Hdg A Acc SISF BRIC (Braz Ru In Ch) EUR A Acc SISF Emerging Asia EUR A Acc SISF Emerging Markets EUR A Acc SISF QEP Glob Act Value EUR A Acc SISF Glbl Clim Chge Eqty EUR A Acc SISF Global Equity Alpha EUR A Acc SISF Glbl Emgng Mkt Opps EUR A Acc SISF Global Energy EUR A Acc SISF Global Equity Yield EUR A Acc SISF QEP Global Quality EUR A Acc SISF Greater China EUR A Acc SISF Latin American EUR A Acc SISF Middle East EUR A Acc SISF Pacific Equity EUR A Acc SISF US Sml & Mid-Cap Eq EUR A Acc SISF US Large Cap EUR A Acc SISF Asian Conv Bd GBP Hdg A Acc SISF Global Conv Bd GBP Hdg A Acc SISF Asian Bond SGD Hg A Acc SISF China Opps SGD Hg A Acc SISF Glbl Clim Chge Eqty SGD A Acc SISF Glb Div Maximsr SGD A Acc SISF Glbl Emgng Mkt Opps SGD A Acc SISF Latin American SGD A Acc 9.67 101.77 106.17 111.34 100 100 103.98 118.13 100.42 99.25 28.29 72.82 99.36 7.94 26.51 95.53 59.12 120.05 120.18 90.33 85.37 97.84 143.12 15.91 8.75 92.29 8.29 85.34 12.49 24.78 71.01 85.26 25.04 36.4 7.53 6.98 98.61 46.2 105.19 106.37 9.45 7.14 7.98 6.71 12.22 70.25 6.56 8.82 24.54 9.84 8.51 13.81 97.73 7.07
Fundo
Divisa
Valor
SKANDIA EUROPEAN OPPORTUNITIES FUND USD 14.4363 SKANDIA EUROPEAN OPPORTUNITIES FUND USD 12.1139 SKANDIA US ALL CAP VALUE FUND SKANDIA US ALL CAP VALUE FUND SKANDIA US VALUE FUND SKANDIA US VALUE FUND SKANDIA US CAPITAL GROWTH FUND SKANDIA US CAPITAL GROWTH FUND EUR 9.7938 USD 12.4349 USD 10.1213 EUR 7.7339 EUR 8.1494 USD 10.5962
Fundo
Divisa
Valor
PF(LUX)-JAPANESE MID-SMALL CAP-R PF(LUX)-JPN SMID CAP-R PF(LUX)-LATAM LCL CCY DBT-R PF(LUX)-MID EAST AND NTH AFR-HR-R PF(LUX)-MID EAST AND NTH AFR-R PF(LUX)-PAC (EXJPN) LDX-R PF(LUX)-PREMIUM BRANDS-R PF(LUX)-RUSSIAN EQ-R PF(LUX)-SECURITY-R PF(LUX)-SMALL CAP EU-R PF(LUX)-TIMBER-R PF(LUX)-US EQ-R PF(LUX)-US EQ GWTH SEL-HR-EUR PF(LUX)-US EQ GWTH SEL-R PF(LUX)-USA LDX-R PF(LUX)-USD GVT BDS-R PF(LUX)-USD LIQ-R PF(LUX)-USD SMT BDS-R PF(LUX)-(USD) SOV LIQ-R PF(LUX)-TIMBER-R PF(LUX)-US EQ VALUE SEL HR-R PF(LUX)-US EQ VALUE SEL-R PF(LUX)-WATER-R PF(LUX)-WORLD GOV BONDS-R
SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 11.0343 SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 10.5863 SKANDIA TOTAL RETURN USD BOND FUND USD 10.0128 SKANDIA USD RESERVE FUND USD 1.1112 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 10.1133 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND GBP 11.2135 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND EUR 11.7144 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 11.6352 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 14.9112 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 9.5668 SKANDIA EMERGING MARKET DEBT FUND USD 12.1587 SKANDIA HEALTHCARE FUND SKANDIA HEALTHCARE FUND USD 9.6916 USD 9.2208
ALPHA ADV. EUROPE FIXED INCOME B ASIAN EQUITY B ASIAN PROPERTY B COMMODITIES ACTIVE GSLE B DIVERSIFIED ALPHA PLUS B EMERG EUROP, M-EAST & AFRICA EQ B EMERGING MARKETS DEBT B EMERGING MARKETS DOMESTIC DEBT B EMERGING MARKETS EQUITY B EURO BOND B EURO CORPORATE BOND B EURO LIQUIDITY B EURO STRATEGIC BOND B EUROPEAN CURR. HIGH YIELD BOND B EUROPEAN EQUITY ALPHA B EUROPEAN PROPERTY B EUROPEAN SMALL CAP VALUE B EUROZONE EQUITY ALPHA B FX ALPHA PLUS RC 200 B FX ALPHA PLUS RC 400 B FX ALPHA PLUS RC 800 B GLOBAL BOND B GLOBAL BRANDS B GLOBAL CONVERTIBLE BOND B GLOBAL PROPERTY B GLOBAL SMALL CAP VALUE B GLOBAL VALUE EQUITY B INDIAN EQUITY B JAPANESE EQUITY ADVANTAGE B JAPANESE VALUE EQUITY B LATIN AMERICAN EQUITY B SHORT MATURITY EURO BOND B US ADVANTAGE B US GROWTH B US PROPERTY B US SMALL CAP GROWTH B US VALUE EQUITY B USD LIQUIDITY B
EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR
29.84 23.43 9.88 13.59 25.55 51.19 40.08 23.08 22.08 10.84 32.97 29.11 12.86 23.31 16 32.21 6.45 25.14 24.61 23.49 22.2 37.48 22.35 12.93 21.7 22.75 19.43 13.99 5.81 43.4 16.96 19.17 21.03 23.91 23.42 12.09
JPY 7575.24 USD 121.53 EUR USD EUR USD 29.83 47.65 66.34 69.83
USD 273.26
USD 100.16 EUR 455.02 USD 107.41 USD EUR USD 99.61 76.52 91.63
EUR 11.8965
USD 100.86 USD 501.07 USD 128.63 USD 120.65 USD 101.28 EUR EUR 77.95 85.15
AMERICAN SELECT-DEH AMERICAN SELECT-DU EMERGING MARKET DEBT-DEH EM MKT LOW DUR-DEH EM MKT LOW DUR-DU EUROP BONDS-DE EUROP SHORT-TERM BONDS-DE EUROP SMALL CAP EQUITIES-DE GLOBAL ASS.ALL.-DEH GLOBAL ASS.ALL.-DU GLOBAL BONDS (EURO)-DE GLOBAL BONDS (USD)-DU GLOBAL EM MKT EQUITIES-DEH GLOBAL EM MKT EQUITIES-DU GLOBAL EM MKT SH-TERM BDS-DEH GLOBAL EM MKT SH-TERM BDS-DU GLOBAL ENERGY EQUITIES-DEH GLOBAL ENERGY EQUITIES-DU GLOBAL HGH YLD&EM-MKT EUR-DE GLOBAL INNOVATION-DEH GLOBAL INNOVATION-DU GREATER CHINA EQUITIES-DEH GREATER CHINA EQUITIES-DU JAPANESE EQUITIES-DEH JAPANESE EQUITIES-DJ JAPANESE EQUITIES-DJ NEW ASIA-PACIFIC DEH NEW ASIA-PACIFIC DU PAN EUROP EQUITIES-DE US EQUITIES-DEH US EQUITIES-DU US MID AND SML CAP EQUITIES-DEH US MID AND SML CAP EQUITIES-DU USD HIGH INCOME BONDS-DEH USD HIGH INCOME BONDS-DU USD SHORT-TERM BONDS-DU WORLD EQUITIES-DEH WORLD EQUITIES-DU
EUR USD EUR EUR USD EUR EUR EUR EUR USD EUR USD EUR USD EUR USD EUR USD EUR EUR USD EUR USD EUR EUR JPY EUR USD EUR EUR USD EUR USD EUR USD USD EUR USD
9.84 9.97 15.93 11.91 11.30 21.75 13.92 11.05 15.45 18.19 19.75 26.56 22.17 30.12 9.30 9.94 19.18 24.45 18.15 15.11 10.21 18.88 27.17 9.94 7.04 872.00 19.86 29.23 11.76 14.74 11.65 10.57 14.54 15.50 16.02 18.72 14.35 14.97
SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND CYCLICALS USD SGAM Fund - EQUITIES / EUROLAND FINANCIAL USD SGAM Fund - EQUITIES US MID CAP GROWTH EUR SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL RESOURCES EUR SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL EMERGING COUNTRIES SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL SGAM Fund - EQUITIES / GLOBAL ENERGY SGAM Fund - ABSOLUTE RETURN FOREX SGAM Fund - EQUITIES / GOLD MINES SGAM Fund - EQUITIES / ASIA PAC DUAL STRATEGIES EUR EUR EUR EUR USD EUR
Pioneer P.F. - Global Changes Pioneer P.F. - Global Changes Pioneer P.F. - Global Changes Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive Pioneer P.F. - Global Defensive
SISF Middle East SGD A Acc SISF Pacific Equity SGD A Acc SISF Glbl Inf Lkd Bd USD Hdg A Acc SISF Japanese Equity Alpha USD A Acc SISF Japanese Large Cap USD A Acc SISF Asian Equity Yield A Dis SISF Asian Local Currency Bond A Dis SISF Asian Bond A Dis
A informao nos fundos WestLB Mellon Compass Funds indicada sob BNY Mellon Asset Management
Fonte: Euronext Lisboa / Clientes Nota 1: Segundo a fiscalidade portuguesa, os fundos de investimento mobilirio nacionais so tributados na fonte. Por essa razo, as rentabilidades apresentadas so lquidas de impostos para participantes singulares. Inversamente, os fundos estrangeiros comercializados em Portugal no esto sujeitos reteno na fonte, e portanto as rentabilidades apresentadas so brutas. Nestes fundos, da responsabilidade dos participantes declarar autoridade fiscal os rendimentos obtidos, que sero assim englobados na sua declarao de rendimentos. Nota 2: Os fundos internacionais esto ordenados por ordem alfabtica, sem identificar se se trata de fundos de aces, obrigaes ou outros.
USD 12.5469
OUTROS MERCADOS
Data lt.
Mont. cot.
Euro dlar
Taxa juro 4,375 3,375 2,795 3,146 2,6875 3,5625 4,15 2,708 2,875 2,875 2,844 2,739 3,0 2,656 3,381 2,713 2,748 2,755 2,913 3,375
Montante neg.(milh.) 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Taxas do euro
Moeda Franco belga Marco alemo Peseta Franco francs Libra irlandesa Lira italiana Franco luxemburgus Florim Xelim austraco Escudo Markka finlandesa Dracma Taxas irrevog. Taxas bilat. do euro indic. esc. 40.3399 4.96982 1.95583 102.505 166.386 1.20492 6.55957 30.5633 0.787564 254.560 1936.27 0.10354 40.3399 4.96982 2.20371 90.9748 13.7603 14.5696 200.482 5.94573 33.7187 340.750 0.588355
G.R.M...94 GRA..1A.92 GRA..1A.93 LISBOA.99 LISNA.91-A LISNA.91-B LISNAVE.92 P.EXPO9897 RAA.96 RAM..96/06 RAM.01/16 RAM.1.S.97 RAM.2E 96 RAM.98 RAM.99 SINTRA2S97
58,51
ltimas 30 sesses
0,649
Euribor 6 meses
Mercado s/ Cotaes
Ttulo Norvalor Oliveira e Irmo R.P. Centro Sul Sopragol Transinsular Vista Alegre Data 27 OCT 2009 19 JUN 2001 07 DEC 2009 16 AUG 2006 18 AUG 2009 14 OCT 1998 ltim. Var. Var % Quant. cot. ant. transac. ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mx. ano 1.23 0 3.5 2.3 15.5 0 Mn. Comp. anual 0.54 0 3.5 2.3 15.5 0
ltimas 30 sesses
0,958
Cmbios
Moeda Dlar dos EUA Dlar australiano Lev da Bulgria Dlar canadiano Franco suo Coroa checa Coroa dinamarquesa Coroa da Estnia Libra esterlina Dlar de Hong-Kong Forint da Hungria Coroa da Islndia Iene do Japo Won da Coreia do Sul Litas da Litunia Lats da Letnia Coroa norueguesa Dlar da N. Zelndia Zloty da Polnia Coroa sueca Dlar de Singapura Coroa da Eslovquia Lira turca Rand da frica do Sul Real brasileiro X por 1 euro 1.3765 1.4991 1.9558 1.4013 1.4597 25.517 7.4412 15.6466 0.9083 10.6787 266.15 290 124.57 1553.21 3.4528 0.7082 8.033 1.9578 3.904 9.7288 1.9178 30.126 2.1005 10.1648 2.4259 Cross dlar --1.089066473 1.420849982 1.018016709 1.060443153 18.53759535 5.40588449 11.36694515 0.659861969 7.757864148 193.3527061 210.679259 90.49763894 1128.376317 2.508390846 0.51449328 5.835815474 1.422302942 2.836178714 7.067780603 1.393243734 21.88594261 1.525971667 7.384525972 1.762368325
Euribor 12 meses
Eurolist/Obrigaes Diversas
Ttulo SAL.CAE.99 BPI.CSP.99 BPSM-2E.95 BFBCSFR.98 BSMTOP97.1 CISF.PSI99 BPIEURO04 BPICSBRA99 BPI-MULTI. CIN...9904 ADP.98.05 BPA.SUB.96 BTA.TOPS97 M.LEA.1E98 M.LEA.2E98 DBLEASIN94 BCP.SUB.95 CR.1E.1S98 V.ALEGRE05 CCCAM...96 B.MELLO95S BNC.SUB.97 BNCTXVAR99 FINANTIA95 CHE.RM1.98 CHE.CG1.98 TECN.J/SUP M.COMPA.98 SODIM-TV97 GDL.TX.V98 SACOR M.97 CPP.TOPS97 IMO.98-1.E IMO.98-2.E SECI/CMP95 BNU.SUB.98 HELLER981E BNU.1.E.9 BSPE.EQU99 BSP.E.FU99 BII-1.S.95 CMP/97 CHE.CG2.98 MOT.COMP04 BNUCXSUB97 SONAEIM/98 BES.SUB.98 BFB-SUB.97 BPI-O.C.94 BPI.PERP96 BPI.SUB.96 BPIRF.5.00 MUNDICEN97 BPIZEURO07 SOMAGUE/97 SOMA.WA.98 GAS POR.97 Taxa juro 3,233 0,0 3,5625 0,0 3,418 0,0 0,0 0,0 0,0 3,444 3,101 3,0625 3,418 3,25 3,125 3,0625 3,5 3,6875 3,291 3,2738 3,3125 3,5 3,343 3,1875 0,0 0,0 9,75 3,337 3,5 2,731 3,125 3,418 2,9192 3,311 2,75 3,375 2,75 0,0 0,0 3,752 2,875 2,932 0,0 3,487 3,3125 3,049 3,494 2,9375 3,909 3,683 3,1875 4,4 3,5625 0,0 3,75 2,591 3,0 Montante neg.(milh.) 69 47 33 12 5 4 3 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Preo fecho % v. nomin. 97,41 97,25 99,87 102,60 78,20 95,59 96,68 111,20 97,95 Data cot. anterior 2002-12-06 2003-03-07 2003-03-06 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-05 2003-03-03 2003-02-28 2003-03-07 2003-03-05 2003-02-17 Cotao anterior 99,90 97,22 99,87 102,60 78,20 95,56 96,55 110,35 97,90 100,00 80,00
ltimas 30 sesses
1,221
Eurolist/Obrigaes Diversas
Ttulo BCPIEM0405 J.MART.W96 CONTIN..95 BCPICG1005 BCPA TEL00 BCPI7%1003 BCPICG33PL BCPI IDJ04 BCPA TM 00 BPICSSEU00 BCPI IM 05 BPI CM1E00 BPI.CAZE01 BCPIEGLB01 BPI.CS2.01 Taxa juro 2,0 2,40625 3,5625 0,0 0,0 7,0 0,0 6,25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,25 0,0 0,0 0,0 3,65 0,0 0,0 0,0 7,25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,45 3,0 0,0 0,0 0,0 7,25 0,0 3,138 0,0 4,0 0,0 1,555 0,0 0,0 Montante neg.(milh.) 110 72 65 57 49 45 37 25 25 19 16 15 15 13 13 11 11 10 10 9 6 5 5 5 5 5 5 5 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0 0 Preo fecho % v. nomin. 98,65 97,76 99,89 91,95 93,72 100,56 93,56 103,47 92,00 98,86 95,92 95,40 100,95 93,50 100,74 99,50 101,11 94,41 107,27 100,01 95,01 98,40 102,73 99,91 100,02 94,88 94,21 94,81 94,99 92,00 98,91 91,79 92,25 92,20 100,28 94,22 95,02 95,18 99,78 102,50 95,00 92,41 102,81 Data cot. anterior 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-06 2003-02-26 2003-03-07 2003-02-21 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-07 2003-02-28 2003-02-27 2003-03-07 2003-03-07 2003-02-28 2003-03-06 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-06 2003-03-07 2003-03-05 2003-03-07 2003-03-06 2003-03-06 2003-03-03 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-06 2003-03-06 2003-02-28 2003-02-27 2003-03-07 2003-03-07 2003-03-06 2003-03-06 2003-03-06 2003-03-06 2003-02-25 2003-03-07 2003-02-26 2003-03-07 2003-02-21 Cotao anterior 98,59 96,32 99,91 91,68 93,65 100,80 93,49 103,44 91,92 98,81 96,08 95,34 100,81 93,20 100,42 99,47 101,07 94,35 107,27 100,00 94,94 98,40 102,66 100,01 100,01 94,69 94,21 94,76 94,97 92,00 98,81 91,54 92,12 91,10 100,29 94,24 95,50 95,02 99,83 102,48 92,75 92,38 102,66
LIBOR
Prazo
Overnight 1 semana 2 semanas 1 ms 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 8 meses 9 meses 10 meses 11 meses 1 ano
EURIBOR
USD EUR
0.27875 0.30625 0.32625 0.37625 0.45938 0.59438 0.70313 0.79625 0.90688 0.96125 1.01125 1.0675 1.10875 1.1575 1.20125
GBP
0.535 0.53188 0.5325 0.5425 0.5725 0.64438 0.71563 0.79188 0.86938 0.94688 1.0275 1.10563 1.17375 1.24125 1.30938
JPY
0.11625 0.13 0.14 0.15625 0.1925 0.24813 0.33 0.38375 0.45 0.51 0.55 0.59938 0.62375 0.65 0.6775
CHF
0.04833 0.06 0.07 0.09167 0.165 0.25 0.27167 0.29833 0.33417 0.39167 0.44333 0.49 0.54167 0.59083 0.64
0.18656 0.21 0.22 0.23 0.24138 0.25719 0.29231 0.3325 0.39781 0.46813 0.53938 0.62025 0.70188 0.78438 0.86838
Prazo 1 Semana 1 Ms 2 Meses 3 Meses 4 Meses 5 Meses 6 Meses 7 Meses 8 Meses 9 Meses 10 Meses 11 Meses 12 Meses
ltima 0,339 0,407 0,507 0,649 0,755 0,846 0,958 0,995 1,042 1,094 1,133 1,175 1,221
Anterior 0,34 0,409 0,509 0,65 0,755 0,845 0,957 0,994 1,041 1,093 1,132 1,173 1,218
2003-02-27 2003-02-27 2000-02-14 2003-02-28 2002-09-13 2002-09-16 2003-01-28 2002-11-18 2002-11-12 2000-03-24 1996-02-27 2001-08-17 2001-04-10 2003-02-10 2003-01-22 2001-01-11 2002-01-25 2003-03-06 2003-02-25
99,00 98,50 100,00 99,00 99,10 97,00 100,00 98,50 100,62 103,80 100,00 100,00 99,97 98,79 75,00 99,90 97,02 99,85 93,90
Nota: Taxas de cmbio de referncia do Banco Central Europeu, de cerca das 12:30 horas
Rentabilidades Internacionais
EUA
O/N 3 Meses 1 Ano 2 Anos 5 Anos 10 Anos 30 Anos Tx. desconto Prime-rates 5.23 5.05 -4.59 4.54 4.65 4.84 6.25 8.25
OT/Benchmark/MEDIP
Frana
-3.81 4.04 4.06 4.07 4.13 4.31 .... ....
Japo
0.45 0.56 0.67 0.83 1.21 1.66 2.36 0.75 2.2
R. Unido
5.17 5.49 5.59 5.46 5.24 4.97 4.43 .... 5.25
Alemanha
--4.08 4.04 4.05 4.08 4.26 .... ....
Itlia
---4.1 4.14 4.3 4.61 .... 7.125
BCPIAP0703 BCPIEUR.01 TOTMUND02 BPI.CSZE00 BPI.OBCS01 BPI CM4E00 CGDVERAC00 BPI.CSQ01 BCPIAP0803 BPI.CSRM02 BCPAISTX00 BCPA CGI99
Matrias-primas
Brent* (USD/Barril) Londres Metais Londres
OURO PRATA PLATINA PALADIO
ltimas 6 sesses 80.28
Agrcolas Londres
Fixing Tarde 1118.75 1691 1619 466 Fecho 1104 1691 1580 447 CACAU MAR0 MAY0 JUL0 SEP0 DEC0 MAR1 MAY1 AUCAR MAY0 AUG0 OCT0 DEC0 MAR1 MAY1 AUG1 Mx. 2211 2236 2229 2175 2145 2122 0 Mx. 553 530.5 508.1 489.2 484.4 474.1 0 Min. 2163 2178 2168 2132 2109 2082 0 Min. 530.4 513.2 497.2 484.1 479.9 474.1 0 Fecho 2203 2230 2226 2172 2144 2122 2121 Fecho 531.7 515.1 497.2 482.4 478.9 467.1 447.8
BCPIAP0804 BCPIAP0704 SCP.RF0205 BSPPNI9M00 BCPA MED00 BPI.CSIM01 BPICSZE200 BCPIAP09037 BCPIAP0904 INPAR.9804 BPI CM3E00 BPIRF30003 CPPEUR.+01 ENG.WARR98 BCPI IDJ05 BSPBEURP01 Fecho 355.5 365.25 376.25 385.5 395.25 406.5 413.25 Fecho 468.5 478.75 491.5 508.25 534.5 559 571.5 Fecho 925.5 930.5 939
2003-03-07 2003-02-28 2000-05-02 1998-07-16 2001-05-31 2002-12-31 2002-02-25 2001-11-16 2000-06-29 2002-12-18 2003-01-07 2003-02-17 2001-10-26 2002-02-11 2003-03-05 2003-03-06 2003-01-15 2001-11-12
101,37 82,78 100,00 99,50 101,25 97,61 98,50 99,58 100,00 100,00 99,00 99,10 101,16 99,90 101,09 100,00 67,25 99,60
Petrolferas Londres
BRENT APR0 MAY0 JUN0 JUL0 AUG0 SEP0 OCT0 GASOLEO JUL2 AUG2 SEP2 OCT2 NOV2 DEC2 JAN3 Mx. 81.29 81.79 82.19 82.62 83.02 83.38 83.69 Mx. 0 0 0 0 0 0 0 Min. 78.87 79.41 79.86 80.45 80.69 81.04 81.4 Min. 0 0 0 0 0 0 0 Fecho 80.28 80.77 81.19 81.63 82.05 82.44 82.79 Fecho 86.63 86.74 86.84 86.94 87.04 87.14 87.23
Oleaginosas Roterdo
Produto SOJA Apr10 May10 Jun10 COLZA 392.9 390.5 387.9 392.7 391.6 389 675 678 689 950 965 1000 106 109 126 842.5 842.5 837.5 Entrega contrato Ontem venda Vspera venda
Agrcolas Chicago
MILHO MAR0 MAY0 JUL0 SEP0 DEC0 MAR1 MAY1 TRIGO MAR0 MAY0 JUL0 SEP0 DEC0 MAR1 MAY1 SOJA MAR0 MAY0 JUL0 Mx. 357.25 367.25 378.25 387.25 396.75 407.25 413.75 Mx. 471.75 484 496.75 512.5 539 562.75 574.75 Mx. 934 938 945.75 Min. 353.25 362 373 382.25 391.75 403.75 413 Min. 469.5 477.25 490.5 508.5 533 558.75 572 Min. 924 923 931.5
PUB
May10/Jul10 673 Aug10/Oct10 678 Nov10/Jan11 687 GIRASSOL Mar10 950 Apr10/Jun10 965 Jul10/Sep10 1000 COCO MAR10 JUL10 SEP10 PALMA BRUTA Mar10 840 Apr10/Jun10 842.5 Jul10/Sep10 837.5 2198 2221 2222
Metais no ferrosos
James Surowiecki
12/03/10 1139 6,652 5,147 1126 5,309 5,431 1113 6,042 7,165 1100
ltimas 6 sesses 1104
PUB
Pnico nas ruas e redes de telemveis saturadas foram o resultado das notcias falsas divulgadas por um programa georgiano, que dava conta de que o presidente do pas estava morto e que os tanques russos tinham ocupado a capital. A Imedi TV que difundiu o programa, afirma que este se destinava a mostrar o que poderia acontecer , se o chefe de Estado fosse morto, tendo depois pedido desculpas pelos incmodos causados.
O primeiro-ministro britnico continua a tentar achar medidas populares que o faam subir nas sondagens, uma vez que todas elas do a vitria aos seus rivais conservadores. O chefe do Governo de Londres vaipropor ao parlamento, j na semana que vem, o fim da cmara alta do parlamento (chamada de Cmara dos Londres), uma vez que estes no so eleitos.~ Na que ser a maior reforma eleitoral do pas em vrias dcadas, o primeiro-ministro afirma que se trata de eliminar os privilgios das classes mais favorecidas, o que bem-visto pelas classes mais pobres. Em seu lugar, o governo prope que a cmara alta passe de 704 para 300 membros, que sero eleitos a cada cinco anos Esta ideia rejeitada pelo Partido Conservador, que diz querer manter uma tradio essencial britnica.
A coligao liderada pelo actual primeiro-ministro al-Maliki continua frente na contagem dos votos nas cidades de Bagdade e Bassor e em quatro outras provncias, o que indica que dever ser nomeado para formar o novo governo do pas. O bloco Estado de Direito de al-Maliki j anunciou ontem negociaes formais com os grupos rivais para formar uma nova coligao governamental, adiantou um responsvel da coligao. Tommos a iniciativa de comear as negociaes para formar governo, disse Ali alAdeed, depois de terem sido divulgados os resultados provisrios de 11 das 18 provncias do pas.
A Comisso Eleitoral Iraquiana adiantou por seu turno que a coligao de al-Maliki e a Aliana Nacional Iraquiana (ANI) esto a repartir entre si os votos dos xiitas iraquianos, que representam mais de 60% da populao do pas, embora a ANI s esteja frente nas provncias de Maysan e Qaishiyah. J a lista Iraquiyya, do antigo primeiro-ministro Iyad Allawi, que em o seu apoio entre os Sunitas, lidera a contagem nas provncias de Diyala, Salahdin e Nnive. A Aliana para o Curdisto lidera as preferncias na provncia curda de Erbil. Independentemente do resultado, os analistas conideram que o novo governo do pas ter que ser de coligao.
Um atentado bombista que teve lugar na cidade de Kandahar e causou pelo menos 35 mortos e 57 feridos era um aviso para as foras da NATO, que j anunciaram a inteno de desencadear uma ofensiva contra os extremistas islmicos na rea.
As autoridades de Teero afirmam ter desferido um rude golpe contra os que tentam desestabilizar o pas. Mais de 30 pessoas foram detidas ontem por levarem a cabo ataques informticos contra a nao, a mando dos Estados Unidos, anunciou a agncia noticiosa iraniana FARS. Segundo fontes judicirias iranianas, todos os detidos eram financiados pelos EUA desde 2006, tendo o prprio presidente George W. Bush entregue 290 milhes de euros para este projecto de ciber guerra. O Iro adianta que um ramo do projecto, chamado de Iran
Proxy poderia infiltrar as bases de dados do pas, sabotar os seus sites na Internet e ajudar as ligaes entre os opositores iranianos e os media norteamericanos, como a rdio Voz da Amrica. As fontes judicirias adiantam ainda que os EUA usaram recentemente software antifiitros durante as recentes manifestaes contra o governo, de modo a levar a cabo operaes de guerra pisoclgica contra a Nao. Entre os detidos encontramse sete jornalistas, suspeitos de terem laos com a rdio Farda.
Foram realizadas ontem eleies legislativas na Colmbia, que foram vistas como uma indicao de como ir correr a eleio de Maio que vai escolher o novo presidente do pas, que ir substituir o presidente lvaro Uribe, que geriu o pas durante todo este sculo. Segundo os especialistas, o desempenho do partido U de Uribe dever ser indicativo da votao que ir ter nas eleies presidenciais de Maio Juan Manuel Santos, antigo ministro da defesa e candidato do partido U sucesso de Uribe, que se encontra neste momento frente das sondagens e que promete continuar com as polticas de Uribe, em particular a luta contra os guerrilheiros das FARC. Uma corrida terminou hoje, mas outra acaba de comear, afirma o jornal local El Tiempo.
ANLISE
GEORGE COOPER
Consultor, cronista e autor do livro A origem das crises financeiras.
A retoma da economia global hoje um consenso generalizado. A China est novamente a crescer, as bolsas recuperaram e os mercados de obrigaes empresariais voltaram a operar dentro de uma certa normalidade. A taxa de desemprego, porm, mantm-se elevada e os bancos continuam relutantes em emprestar s pequenas empresas. No entanto, h sinais de estabilizao nos mercados de trabalho quer na Europa quer nos EUA. Espera-se, alm disso, que os bancos se recapitalizem e recuperem a confiana. Os economistas, por seu lado, esto convencidos de que as empresas que protelaram despesas durante a crise retomaro, em breve, os planos de investimento, desencadeando uma retoma liderada pelo investimento tradicional. As finanas pblicas esto a deteriorar-se a um ritmo alarmante e os receios em torno da dvida grega so especialmente preocupantes. No entanto, as finanas pblicas devero recuperar rapidamente a partir do instante em que a economia inverta a actual tendncia, ajudando a resolver os problemas da Grcia. Em suma, polticos e economistas partilham da mesma opinio: a retoma est ao virar da esquina. Os governos, depois de se empenharem em salvar o sistema bancrio, concentram-se agora numa misso mais gratificante, isto , em apurar responsabilidades e em punir os culpados da crise. Em 1933, durante a Grande Depresso, o ento presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, confrontou-se com uma situao idntica e a sua concluso foi semelhante quela a que chegmos na actualidade - as prticas de financeiros sem escrpulos foram julgadas e rejeitadas pela opinio pblica. Por
Os economistas, por seu lado, esto convencidos de que as empresas que protelaram despesas durante a crise retomaro, em breve, os planos de investimento, desencadeando uma retoma liderada pelo investimento tradicional.
atento e profundo. Um estudo recente intitulado Incentivos a CEO de bancos e a crise de crdito, elaborado pela Fahlenbrach & Stulz, deita por terra esta teoria ao demonstrar que a remunerao dos CEO no teve impacto no desempenho dos seus bancos durante a crise e que aqueles sofreram grandes perdas na sequncia desta. As aces do Lehman Brothers e do Bear Stearns eram detidas, em larga medida, pelos seus funcionrios, sendo que muitos deles tinham especial orgulho nas instituies para as quais trabalhavam. Numa e noutra crise, os executivos foram incentivados a agir em conformidade com os interesses a longo prazo dos seus accionistas, mais do que no fosse para conservarem o seu emprego. A verdade inconveniente que a maior parte dos executivos se convenceu, numa e noutra crise, que agia em conformidade com os interesses da empresa ou instituio, inclusive quando correram riscos que hoje sabemos terem sido irresponsveis. Os governos tm razes de sobra para descartarem esta concluso, uma vez que tem implcita a ideia de que a fonte destas repetidas crises pode estar num problema de fundo do prprio sistema financeiro. As crises financeiras em larga escala so quase sempre provocadas pela acumulao excessiva de dvida. Pois bem, esta crise no diferente das outras. O problema que o processo de acumulao de dvida implica pedir dinheiro emprestado para depois gastar. Gastar dinheiro emprestado estimula a actividade econmica no seu conjunto e ilude-nos a todos, banqueiros includos, levando-nos a crer que a economia est mais forte do que realmente est e que o aumento da dvida sustentvel. Os banqueiros emprestaram dinheiro sem restries durante o boom porque perceberam que era isso que fazia crescer os lucros. Mas, aparentemente, no perceberam que grande parte desses generosos lucros provinha das suas actividades de crdito. Os problemas comearam a surgir em resultado da acumulao excessiva de dvida, mas, at agora, pouco mais se fez do
que transferir essa dvida do sector privado para o sector pblico sob a forma de pacotes de salvamento. A maior parte da dvida permanece no sistema e vai continuar a mitigar a actividade econmica enquanto no for reembolsada ou o incumprimento no for declarado. Eis a razo porque no podemos afirmar que a presente crise est a chegar ao fim. Mais. Os culpados ainda no foram devidamente identificados. Os banqueiros sempre foram gananciosos e, para que o capitalismo sobreviva, tero forosamente de continuar a s-lo. A ganncia do sector privado no a principal causa desta crise, mas
PONTOS-CHAVE
A China est novamente a A taxa de desemprego, crescer, as bolsas recuperaram porm, mantm-se elevada e os mercados de obrigaes e os bancos continuam empresariais voltaram a operar relutantes em emprestar s dentro de uma certa normalidade. pequenas empresas.
Os eleitores tm o direito de se revoltarem contra a recente converso dos salvamentos levados a cabo pelo sector pblico em bnus para o sector privado.
Yannis Behrakis/Reuters
As finanas pblicas esto a deteriorar-se a um ritmo alarmante e os receios em torno da dvida grega so especialmente preocupantes.
sim a poltica monetria dos bancos centrais que, durante dcadas, foi sucessivamente usada para salvar o sector privado ao mnimo sinal de dificuldade. Os bancos centrais, ao mostrarem-se disponveis para levar a cabo esses salvamentos, acabaram por incutir no sector privado o (mau) hbito de acumular elevados nveis de dvida. A poltica oramental outra das causas, na medida em que os governos gastaram acima das receitas mesmo nos anos em que a economia e o produto fiscal cresceram. Esses dfices, juntamente com os efeitos do estmulo Keynesiano, no s
A ganncia do sector privado no a principal causa desta crise, mas sim a poltica monetria dos bancos centrais que, durante dcadas, foi sucessivamente usada para salvar o sector privado.
desestabilizaram ainda mais o sector privado numa altura em que atravessava uma fase turbulenta, como ajudaram a ampliar as bolhas e consequente rebentamento. Por ltimo, importa tambm referir que os reguladores se demitiram de controlar o crdito. As recentes propostas de Barack Obama, que visam endurecer as regras do sistema bancrio, mostram que h vontade de combater o dfice de regulao. O problema que os erros das polticas monetria e oramental ainda no foram devidamente escrutinados, quanto mais debelados. As pessoas perguntam-se se
a economia vai mergulhar numa recesso em W (double dip). Ora, a pergunta est errada, pois, de certo modo, j passmos pelo W. Seria mais correcto adoptarmos uma perspectiva a longo prazo e encararmos a crise no sector imobilirio americano como o W decorrente de um boom de crdito, necessrio para mascarar os efeitos da bolha especulativa das dot-com. O actual boom no crdito concedido pelo Estado vai conduzir-nos terceira vaga de uma crise gradual e crescente da dvida. A Histria diz-nos, porm, que a fora de cada vaga sempre superior quela que a antecedeu.
Os eleitores tm o direito de se revoltarem contra a recente converso dos salvamentos levados a cabo pelo sector pblico em bnus para o sector privado. No entanto, seria lamentvel que essa revolta desviasse as atenes de uma tarefa muito mais importante, isto , da reforma da regulao e das polticas monetria e oramental. Enquanto reas vitais para a governao como estas no forem alvo de reforma, devemos encarar a estabilidade relativa em que hoje vivemos como uma breve pausa antes da prxima crise.
Artigo exclusivo para o Dirio Econmico.
EMPRESAS
REN a nica cotada com cortes garantidos nos prmios dos gestores
Empresas como a EDP, PT, Galp e Zon devero ficar margem da proposta da Parpblica para impor limitaes s remuneraes variveis das administraes.
Ana Maria Gonalves e Filipe Alves
ana.goncalves@economico.pt
A Redes Energticas Nacionais (REN) a nica empresa cotada em bolsa e cuja assembleia geral se realiza hoje, dia 15, onde o Estado est em condies de impor limitaes salariais equipa de gesto. J outras empresas como a EDP, PT, Galp, Zon e Inapa podero escapar s orientaes do accionista pblico. A extensa circular enviada recentemente pela Parpblica o brao estatal de um vasto universo do tecido empresarial portugus resume-se a um conjunto de recomendaes que sero submetidas votao das respectivas assembleias gerais, agendadas para os prximos meses. Esta proposta s tem garantia de sucesso nas empresas onde o Estado tem a maioria do capital, como o caso da gestora das infra-estruturas de electricidade e gs natural, da qual controla 51% do capital, afirmaram ao Dirio Econmico diversas fontes das empresas alvo. A Inapa , a seguir REN, a cotada com maior participao estatal, 32,72%. A argumentao simples. Cabe s comisses de vencimento, eleitas pelos accionistas de cada um das sociedades, fixarem as respectivas remuneraes da administrao. E o peso das maiorias ser decidido na hora da votao. Mesmo que a Caixa Geral de Depsitos (CGD) que est presente no capital de muitas destas empresas (casos da PT, EDP e Zon, entre outras) vote ao lado da Parpblica - o que ainda no certo - dificilmente esta medida avanar sem o apoio dos privados. A delicadeza do tema bem patente pela reaco das empresas contactadas. Estas preferem manter um brao-deferro com a Parpblica fora dos holofotes pblicos. Um sentimento de incmodo que se ar-
rasta, no entanto, h j algum tempo. Pelo menos, desde o incio do ano passado, quando o Estado comeou a dar os primeiros sinais de que queria mais transparncia nos salrios dos gestores. Em Maio de 2009, o secretrio de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, fez saber que a Parpblica e a CGD deveriam lanar propostas nesse sentido nas
A proposta de impor limitaes s remuneraes s tem garantia de sucesso nas empresas onde o Estado tem a maioria do capital, como o caso da REN, onde o Estado controla 51% do capital, segundo referiram vrias fontes.
assembleias gerais onde tm assento. Mas data, a esmagadora maioria das empresas j tinha realizado estas reunies de accionistas. A legislao que regula a poltica de remuneraes dos rgos da administrao e fiscalizao acabaria por ser publicada em Junho. Agora, o Estado decidiu voltar carga, usando como instrumento, para j, apenas a Parpblica. Um dos alvos prioritrios a componente varivel anual dos salrios dos gestores. Parcela que no dever exceder, de acordo com a Lei n 28/2009, seis salrios. No caso da REN, liderada por Rui Cartaxo, no h margem para dvidas. O ponto 6 da proposta a ser submetida assembleia geral de hoje j contempla este cenrio. O objectivo fixar os prmios a atribuir equipa de gesto relativamente ao exerccio de 2009, apesar da legislao s ter entrado em vigor em meados do ano passado. Ao contrrio do que sucedia anteriormente, em que os bnus da comisso executiva poderiam ir at ao mximo de um ano de vencimentos, agora no podero exceder os seis meses. A proposta estipula ainda a divulgao das remuneraes individuais das administrao e do rgo de fiscalizao, em linha com o novo regulamento do governo das sociedades da Comisso de Mercados de Valores Mobilirios. A rematar, defende que, face s orientaes definidas para as empresas com participao estatal, no perspectiva qualquer aumento das remuneraes para o prximo mandato, com incio a partir de 15 de Maro. Fora do universo cotado, empresas como a CP e a Refer devero permanecer margem da polmica. Fonte da CP disse ao Dirio Econmico que a questo no se coloca, uma vez que nunca foram atribudos prmios de gesto na empresa e que ser essa a prtica a seguir no corrente ano. com N.M.S.
PALAVRA-CHAVE
Remunerao Varivel
A lei que regula a poltica de remuneraes dos rgos da administrao e e fiscalizao das empresas foi alterada no ano passado. A nova legislao diz que a componente varivel da remunerao anual dos gestores no deve exceder os seis salrios. A REN dever ser a nica empresa cotada a adoptar estas recomendaes.
EDP
Participao do Estado: Parpblica (20,49%) e CGD (5,24%) Assembleia geral: 16 de Abril. A elctrica nacional tem actualmente duas comisses de remunerao: uma fixa o salrio da comisso executiva, a segunda atribui a do chairman e dos restantes membros do Conselho Geral e de Superviso.
AGENDA DO DIA
Portucel e REN - Redes Energticas Nacionais realizam as respectivas assembleias gerais A construtora Mota-Engil apresenta resultados financeiros referentes a 2009
Antnio Cotrim/Lusa
Os accionistas da REN Redes Energticas Nacionais, devero anunciar hoje, em assembleia geral, a eleio de Rui Cartaxo, actual presidente interino do conselho de administrao da energtica, como sucessor de Jos Penedos na liderana da empresa at 2012. Rui Cartaxo assumiu no final de Novembro as funes de presidente executivo da REN em substituio de Jos Penedos, constitudo arguido no processo Face Oculta. A deliberao sobre a eleio dos membros dos rgos sociais para o trinio 2010-2012 um dos sete pontos da ordem de trabalhos da reunio de accionistas da REN. No final de Fevereiro, a Parpblica, que detm uma participao de 49,9% na REN, revelou que Rui Cartaxo aceitou o convite do accionista Estado para liderar a energtica durante os prximos trs anos. No final de Novembro, Jos Penedos foi suspenso da presidncia da REN e sujeito a cauo de 40 mil euros pelo juiz de instruo do processo Face Oculta.
A DO ESTADO
GALP
Participao do Estado: Parpblica (7%) e CGD (1%) Assembleia geral: 26 de Abril. A comisso de vencimentos da petrolfera portuguesa, que presidida pela CGD, conta tambm com a presena de membros da Amorim Energia e da italiana ENI, eleitos em assembleia-geral.
REN
Participao do Estado: Parpblica (3,9%) Capitalpor (46%) e CGD (1,2%) Assembleia geral: 15 de Maro. A gestora das redes nacionais de transporte de gs e electricidade prepara-se hoje para impor tectos salariais aos seus gestores. Tudo indica que ser a nica cotada a faz-lo.
Inapa
Participao do Estado: Parpblica (32,72%) Assembleia geral: no agendada. A empresa de distribuio de papel, liderada por Jos Flix Morgado, h muito que integra a lista de privatizaes. O grupo BCP o seu segundo maior accionista.
PT
Participao do Estado: Golden share e CGD (6%) Assembleia-geral: 16 de Abril. O Estado tem uma forte presena na operadora de telecomunicaes, atravs de uma golden share e da Caixa. Mas pouco provvel que consiga convencer os privados a cortar nos bnus na prxima reunio de accionistas.
Zon
Participao do Estado: CGD (15%) Assembleia-geral: 19 de Abril. A presena do Estado na operadora liderada por Rodrigo Costa faz-se apenas atravs da CGD. Mas, tal como no caso da Portugal Telecom, pouco provvel que consiga convencer os privados a reduzir os salrios da administrao.
EMPRESAS
TURISMO ALIMENTAO
O Sapsan, o TGV russo, entrou em funcionamento a 17 de dezembro passado, no trajecto entre as duas maiores cidades do pas, Moscovo e So Petersburgo. Viaja at 250 quilmetros por hora e encurtou o tempo de percurso entre estas duas cidades das 4h30m anteriores, para as actuais 3h45m, o que tem sido muito apreciado pelos viajantes de negcios. O Sapsan desloca-se sobre a linha j existente, mas a Rssia pretende investir na construo de uma linha nova, paralela, para baixar tempo de percurso entre estas duas cidades para 2h30m. Outro projecto ligar a Rssia Finlndia em TGV.
Em Portugal, o projecto de alta velocidade est a sofrer adiamentos, mas noutros pases a aposta no TGV mantm-se. A Rssia, por exemplo, tem previstos 12 mil milhes de euros de investimento neste projecto de alta velocidade a curto-prazo e pode constituir uma excelente oportunidade e alternativa de negcios para as empresas portuguesas face s indecises a nvel interno. O Governo portugus, Refer, CP e Rave assinaram recentemente um protocolo de cooperao com a RZD, companhia estatal de caminhos-de-ferro da Federao Russa, naquele que o primeiro passo para uma cooperao alargada entre os executivos e as empresas dos dois pases mais directamente ligadas ao sector ferrovirio. Os responsveis da Federa-
o Russa esto muito interessados na nossa experincia nos concursos de alta velocidade, particularmente no que respeita s Parcerias Pblico-Privadas [PPP], at porque os russos esto a defrontar-se com problemas semelhantes aos nossos em termos de mobilizao de investimentos, disse Antnio Mendona, ministro das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes, ao Dirio Econmico. Todos os grandes investimentos previstos na rede ferroviria russa podero ser oportunidades importantes para as empresas portuguesas que so especializadas no sector ferrovirio, sublinhou o governante.. Carlos Fernandes, administrador da RAVE, empresa responsvel pelo TGV nacional, tem a mesma opinio. Em declaraes ao Dirio Econmico, este responsvel adianta que, numa primeira fase, esta cooperao ir
Carlos Fernandes, administrador da RAVE, destaca que a ZPD, com quem se celebrou o acordo de cooperao, a maior empresa ferroviria do mundo.
incidir mais sobre a Refer e a Rave, mas medida que acelerarmos o intercmbio e assessoria, comearo a abrir-se portas para as empresas portuguesas, desde empresas de consultoria a empresas de projectos, reforou. A definio e evoluo do modelo e do projecto de TGV russo iro tambm permitir novos negcios a empresas portuguesas de construo, assegura o gestor. O administrador da Rave acrescenta que a RZD e os responsveis da Federao Russa esto muito interessados em beneficiar com a experincia da empresa portuguesa, que conseguiu baixar os custos de investimento de trs para dois mil milhes de euros na linha de TGV entre Lisboa e Madrid. Temos um track record muito bom , que raro de encontrar neste tipo de projectos. Por exemplo, o projecto do TGV entre Amesterdo e Bruxelas, o HSL, passou de um custo inicial
de 4 mil para 7 mil milhes de euros, defende. Carlos Fernandes destaca que, na RAVE, estamos h muito conscientes de que a nossa experincia no projecto do TGV poder ser utilizada por outros pases e pelas empresas portuguesas numa vertente internacional. Carlos Fernandes, relembra os esforos que tm sido desenvolvidos em mercados como a Sucia, Brasil ou Estados Unidos. tambm esta a ideia de Cardoso dos Reis. O presidente da CP disse ao Dirio Econmico que algumas das reas de cooperao com os russos so a segurana, inovao e desenvolvimento a aposta nesta segunda vertente muito importante para a CP por, que desenvolve a engenharia nacional e posiciona-nos a nvel internacional de forma visvel. O gestor acrescentou que este redimensionar da nossa actuao a nvel internacional pode abranger a
TECNOLOGIA
AUTOMVEL
ANTNIO MENDONA
Ministro das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes
Rssia
12 mil milhes de euros.
EMEF [uma empresa participada da CP dedicada manuteno e construo de vages], que tem dois produtos desenvolvidos pela empresa j patenteados, que podero ser aproveitados pelos russos, revelou Cardoso dos Reis. O presidente da CP assinala que este protocolo com os caminhos-deferro da Rssia importante, porque preciso estarmos presentes em redes ferrovirias que acompanham as evolues. tambm uma questo de ambio, conclui. A Rssia um dos maiores mercados ferrovirios do mundo com uma rede de 1,3 mil milhes de quilmetros. Tem previstos cerca de 20 mil quilmetros de rede de alta velocidade, entre a construo de linhas novas e a recuperao de linhas j existentes. A RZD, empresa estatal russa, a maior empresa ferroviria do mundo, com cerca de 1,2 milhes de trabalhadores e mais de mil empresas no grupo.
A partir de Junho o novo Prius elctrico comea a acelerar nas estradas portuguesas. O programa mundial da Toyota est a ser desenvolvido em Portugal numa parceria entre a Toyota Caetano Portugal e Galp Energia contando com apoio do IST na anlise dos resultados dos testes. Portugal integra este teste mundial com cinco unidades de Prius Hbrido Elctrico Plug-in (PHEV). O teste arranca em Junho deste ano e vai decorrer por 36 meses, revelou Jos Ramos, presidente da Toyota Caetano Portugal, ao Dirio Econmico. Embora ainda a acertar pormenores, a Toyota pretende envolver nestes testes as cidades-piloto integradas no projecto Mobi-E (consrcio criado pelo Estado portugus para desenvolver as infra-estruturas de abastecimento elctricas), tendo como principal estudo a mobilidade da cidade de Lisboa. Numa altura em que o carro elctrico visto como uma hiptese futura de reduzir a dependncia do petrleo e em que quase todos os fabricantes de
carros apresentam prottipos, a Toyota aproveita para dar incio a um programa de testes a nvel mundial do Prius Hbrido Plug-in que, no total, envolve 600 unidades distribudas pelo Japo, Europa, Estados Unidos, Canada e Austrlia. O principal objectivo da Toyota o de avaliar a performance da tecnologia Plug-in em condies reais de utilizao, ao mesmo tempo que pretende recolher informaes so-
bre a experincia de conduo, hbitos e distncias mdias percorridas. Este programa pioneiro vai permitir, em contacto com vrios pblicos, sensibilizar o mercado para o novo paradigma da mobilidade sustentada, abrindo caminho para uma rpida introduo desta e de outras propostas eco-eficientes (elctricas e hbridas elctricas), afirma Jos Ramos.
Diferenas entre o actual Prius e o Prius elctrico
O programa mundial de testes do Prius Hbrido Plug-in envolve 600 unidades distribudas pelo Japo, EUA e Europa. Os testes em Portugal vo durar 36 meses.
As vantagens que o actual Prius oferece (conduo em modo elctrico a baixa velocidade, durante cerca de 2 quilmetros; regenerao de energia nas travagens e desaceleraes; motor de combusto interno substitudo pelo motor elctrico em caso de paragens) so completamente ultrapassadas com o Prius PHEV. Este Toyota PHEV oferece um reforo de autonomia de cerca de 20 km e uma conduo at velocidade mxima de 100Km/h em modo elctrico. Para distncias mais longas, o PHV funciona como um hbrido convencional proporcionando todas as vantagens do sistema puro hbrido da Toyota.
DR
O modelo elctrico do Prius oferece uma maior autonomia. Esta ser uma das condies a testar.
EMPRESAS
ENERGIA IMOBILIRIO
Fernando Pinto enfrenta no final de Maro a quinta greve dos trabalhadores da companhia no espao de um ano.
PREJUZOS
A duas semanas de uma nova greve dos pilotos, Fernando Pinto diz que a empresa tentar at ao final evitar uma nova paralisao. Fernando Pinto admite assim estar disponvel para regressar mesa das negociaes com o Sindicato dos Pilotos da Aviao Civil (SPAC), procurando evitar a greve e demonstrando uma flexibilidade que no teve na ltima paralisao dos pilotos, no final de Setembro de 2009, nem no ms anterior com os sindicatos de terra, que chegaram a cumprir meio dia de paralisao. Nessa altura, Fernando Pinto recusou-se a negociar com um pr-aviso de greve em cima da mesa. Na quinta-feira os pilotos entregaram o pr-aviso para uma greve de seis dias, a cumprir entre 26 e 31 deste ms.
30 milhes
A TAP estima que cada dia de greve custar companhia cinco milhes de euros. Os seis dias de paralisao marcados para o final de Maro, na primeira poca verdadeiramente lucrativa para a indstria de aviao, podero custar mais de 30 milhes.
Tal como o Dirio Econmico noticiou na edio de sbado, decorreram no final da semana encontros informais entre comandantes afectos TAP e outros prximos do SPAC, no sentido de encontrar uma plataforma comum que permita retomar as negociaes. Contactos que decorreram com o patrocnio de Fernando Pinto e de Hlder Silva, presidente do SPAC, mas que no tiveram at agora qualquer resultado. Ontem, margem da inaugurao da sala TAP no Museu do Ar, na Base Area de Sintra, e no dia em que a companhia area assinalava 65 anos de histria, Fernando Pinto afirmou que a empresa ultrapassou todos [os] perodos difceis ao longo desses 65 anos, teve greves, teve todo o tipo de movimentos. O presidente da TAP garante que a empresa maior do que isso e diz que o futuro da companhia
ser brilhante, da forma como tem sido. Para j a situao da empresa permanece difcil. Sem que se conheam ainda os resultados de 2009 os nmeros devem ser divulgados no final de Maro o jornal i avanava na semana passada que a empresa fechou o primeiro semestre do ano passado com capitais prprios negativos de 304 milhes de euros. Os pilotos decidiram avanar para uma greve de seis dias como forma de luta contra o impasse negocial na reviso do Acordo de Empresa (AE), que em ltima anlise, resultar numa actualizao salarial. O SPAC diz que o que est em causa no so os aumentos, mas sim a reposio do poder de compra, uma vez que os salrios no so revistos desde 2000. Querem ainda a distribuio dos ganhos j conseguidos durante a renegociao do Acordo de Empresa.
TECNOLOGIA
bolsa de empresas
Com todos os posts de blogues seria possvel fazer 3,2 milhes romances.
PRODUTO/SERVIO: Sade e bem-estar EMPRESA: VTOR CASTELO CONTACTO: Vtor Castelo T: 961 596 790 E: vpcastelo@gmail.com Reduo do stress e suas consequncias directas e indirectas na vida e produtividade de indivduos e empresas atravs de tcnicas de massagem relaxante e da acupunctura. PRODUTO/SERVIO: Arquitectura, Design, Comunicao EMPRESA: LOGOEXISTO CONTACTO: Marco Paz T: 223 716 278 | 964 709 299 W: www.logoexisto.pt E: marcopaz@logoexisto.pt A marca LOGOEXISTO, elabora estudos e projectos de Arquitectura e Design, que valorizam comercialmente e culturalmente os investimentos das empresas, das instituies e dos privados. Focada em projectos singulares e personalizados, no rigor e eficincia dos processos criativos, materializa obras de Arquitectura ao nvel da habitao e dos equipamentos, e de Design ao nvel do interiorismo, design de mobilirio e criao de ambientes. PRODUTO/SERVIO: Consultoria de Gesto EMPRESA: SOLVER, LDA. CONTACTO: Celso Pereira T: 225 899 050 W: www.solver.pt.vu E: cmp.solver@gmail.com SOLVER Solues Empresariais: consultoria estratgica reestruturao de empresas processos de insolvncia negociao de dvidas projectos de investimento para obteno de apoios estatais O consultor SOLVER apoiar o seu cliente a potenciar as SUAS CAPACIDADES, com uma ATITUDE COACH, ajudando-o a encontrar o melhor caminho para a obteno do SUCESSO. Visitem-nos em: http://empresasabeiradeumataquedenervos.blogspot.com PRODUTO/SERVIO: Aluguer de Automveis sem Condutor EMPRESA: AUTO RENT ALGARVE CAR HIRE CONTACTO: Antnio Jos Valago T: 964 528 480 F: 282 417 555 W: www.autorent.pt E: valagao@autorent.pt Com mais de 30 anos de experincia no sector, o nosso know how permitiu-nos atingir um nvel de qualidade superior, a preos bastante competitivos. Cobrindo toda a regio do Algarve, com uma frota de 800 viaturas com 1 ano de idade, em mdia, uma variedade de 11 categorias de viaturas e ainda um servio personalizado, satisfazemos certamente as suas necessidades ou dos seus clientes. Contacte-nos j, para receber uma proposta de parceria. Auto Rent Para pessoas em movimento! Tambm vendemos viaturas usadas para comrcio e particulares. PRODUTO/SERVIO: Branding & Event Marketing EMPRESA: Wecansell CONTACTO: Nuno Nobre T: 213 523 161 F: 213 523 161 W: www.wecansell.pt E: info@wecansell.pt A Wecansell uma agncia criativa focada em love branding e marketing experiencial. Criamos e gerimos marcas e eventos atravs de emoes e experincias diferentes e inovadoras que estas provocam nos consumidores. A agncia desenvolve a sua actividade nas reas de design, criatividade, organizao e produo de eventos e experincias, merchandising e relaes pblicas. PRODUTO/SERVIO: Produo de Meios Audiovisuais EMPRESA: VIDEOCONTACTO CONTACTO: Jorge Medeiros T: 229 065 383 F: 229 065 385 W: www.videocontacto.tv E: videocontacto@mail.telepac.pt Videocontacto - Servios de Imagem HD e Som Digital; Spots TV, Fotografia, Institucionais, Mdico-Cientficos; HD, Betacam Digital, Duplicao DVD, Master de Emisso; Audiovisuais Som, Projeco at 10.000 lumens; Congressos Mdicos, Seminrios, Aces Formao, Apresentaes, etc.
Whisky, trevos de quatro folhas e msica dos U2. Quando se pensa na Irlanda, especialmente na Irlanda do Norte, investigao dedicada sade no a primeira referncia de que todos se lembram. Contudo, nos arredores de Belfast, bem perto do local onde foi construdo o navio Titanic, existe um campus dedicado aos cuidados de sade apoiados em tecnologia, aproveitando o potencial das universidades. Temos excelentes engenheiros. Essa capacidade traz empresas para a Irlanda do Norte e leva criao de novas companhias, explica Bill Montgomery, director da parte de investimento internacional da Invest Northern Ireland (INI, equivalente portuguesa Aicep), que apoia financeiramente estes projectos. As inovaes desenvolvidas em Belfast por empresas locais no so alheias ao facto de muitas empresas tecnolgicas se terem instalado nesta rea, como a IBM, a Microsoft ou a Intel. A irlandesa
Intune Networks, empresa de telecomunicaes, exemplo disso. Temos engenheiros com 20 anos de experincia na Intel e alguns da Microsoft que agora trabalham connosco, justifica Jayne Brady, directora-geral do plo tecnolgico de Belfast. Alm disso, e para captar investimento estrangeiro, a Irlanda do Norte oferece incentivos fiscais para a implementao de empresas, que vo desde o financia-
A aposta nos cuidados de sade uma das bandeiras da Irlanda do Norte. As previses apontam para que dentro de 20 anos os custos com cuidados de sade dupliquem.
mento de alguns custos das companhias iseno de impostos sobre propriedade manufacturada, reconhece Bill Montgomery. A aposta nos cuidados de sade , segundo fonte da INI, uma das bandeiras da Irlanda do Norte. A previso que dentro de 20 anos os custos com cuidados de sade dupliquem. Queremos minorar esse efeito. Tendo os Estados Unidos como principal importador da tecnologia que sai dos seus laboratrios, estas empresas querem agora voltar-se para o mercado europeu. o caso da Axis Three, que utiliza a tecnologia 3D para simulaes de cirurgia plstica, e que quer entrar na rea de cirurgia reconstrutiva. Tambm a Intelesens, um spin off de uma das universidades locais, criou um leitor wireless (sem fios) dos sinais vitais do paciente. E a Heartsine, tambm deste campus de sade, produz desfibrilhadores portteis (ver caixas). Exemplos de inovao que se transformaram em negcios muito rentveis para os seus investidores.
O desfibrilhador da Heartsine
John Andrews, fundador do campus, defendia que certos cuidados de sade deviam estar acessveis em todo o lado. Com esta filosofia, criou o desfibrilhador porttil. E defendia que devia existir um ao lado de cada extintor, porque morriam mais pessoas de ataque cardaco do que em incndios. A empresa criou um desfibrilhador porttil, que reconhece o padro do ritmo cardaco e reage em conformidade.
FINANAS
J est marcado o julgamento do pedido de insolvncia da SLN Valor. O Tribunal do Comrcio de Lisboa ir julgar, a 25 de Maro, a aco interposta por trs subscritores do papel comercial colocado em 2007 e 2008 aos balces do BPN. Estas emisses esto ainda na sua quase totalidade por pagar, embora tenham vencido no Vero do ano passado. Manuel Mendes Bastos, Gonalo Silva Bastos e Srgio Silva Bastos - credores da SLN Valor por terem a haver cerca de 775 mil euros do investimento feito em papel comercial - podem, por si s, ditar a falncia daquele que era, at nacionalizao de Novembro de 2008, o maior accionista do Banco Portugus de Negcios (BPN). Tudo depender de o Tribunal entender que a sociedade tem ou no condies para continuar e pagar aos seus credores. A SLN Valor contestou em Outubro o pedido de insolvncia, utilizando como argumentos a dimenso dos seus activos e a soluo j encontrada para pagar aos subscritores de papel comercial que tm ainda a haver 135 dos 150 milhes de euros que investiram. O pagamento ser feito com recurso a um emprstimo - ainda a ser desenhado - junto do BPN, BCP e BES que ter como garantias activos detidos pela SLN Valor (incluindo terrenos em Alcochete na regio onde se ir realizar o novo aeroporto). Dos 150 milhes de euros devidos, mais de 10 milhes resultam do investimento de apenas cinco credores, revela um documento que integra o processo do pedido de insolvncia que est . O Estado, atravs do Fundo para a Revitalizao e Modernizao do Tecido Empresarial (FRME SGPS), do IAPMEI, aplicou mais de 2,8 milhes de euros em papel comercial da SLN Valor. Duas ordens religiosas tm, em conjunto, cerca de 3,5 milhes investidos neste produto (ver caixa ao lado) e a Federao Portuguesa de Fu-
tebol outros 2,25 milhes aplicao que era, de resto, j conhecida. A primeira emisso, de 50 milhes, foi colocada no BPN ainda durante o reinado de Jos de Oliveira Costa. A segunda, de 100 milhes, data de 2008, altura em que estava j frente do grupo SLN (ento dono do banco) Miguel Cadilhe. Boa parte do encaixe da SLN Valor com esta ltima emisso foi utilizado para financiar o aumento de capital do BPN. A SLN Valor, liderada hoje por Alberto Figueiredo, detm mais de 30% do grupo Sociedade Lusa
A SLN Valor, liderada por Alberto Figueiredo (na foto), est a negociar como BPN, BES e BCP um emprstimo para pagar as duas emisses de papel comercial.
de Negcios que detinha o BPN at nacionalizao. A insolvncia do seu maior accionista pode colocar dificuldades prpria SLN. A nacionalizao do BPN , alis, um dos argumentos da SLN Valor para justificar a dificuldade que hoje possui em pagar.
Segunda emisso feita quando SLN Valor era j problemtica
O relatrio e contas de 2008 da SLN Valor, que faz parte do processo que est no Tribunal do Comrcio, mostra que a segunda emisso de papel comercial, colocada aos balces do BPN j no tempo de Miguel Cadilhe, aconteceu numa altura em que a sociedade estava j numa situao complicada. A SLN Valor fechou 2008 com um prejuzo de 2,93 milhes e as contas foram objecto de algumas reservas dos auditores. A propsito das demonstraes financeiras desse ano, referido que as mesmas foram preparadas na base da continuidade das operaes da sociedade cuja validade, considerando as incertezas mencionadas (...), est dependente da sua clarificao com sucesso para a sociedade, bem como da obteno de negcios lucrativos no futuro e da renegociao e consolidao do passivo da sociedade. Nesse ano, refere o mesmo relatrio, foi feita uma auditoria SLN Valor e Urbigarden, tambm do grupo, depois entregues ao Banco de Portugal e DCIAP (Departamento Central de Investigao e Aco Penal). No documento, a administrao que sucedeu a Oliveira Costa diz que estas sociedades serviam exclusivamente para compra e venda de aces do grupo, com o consequente prejuzo para a sociedade; o negcio terminou e a sociedade deixou de apresentar os fabulosos resultados que apresentava. A SLN Valor defende na sua contestao ter capacidade para fazer face aos compromissos de mdio e longo prazo, tendo um activo lquido de cerca de 375,34 milhes, face a 154,85 milhes de passivo total. E a 220,49 milhes de euros de capitais prprios.
O BPN, ento liderado por Jos de Oliveira Costa, financiou vrias empresas de Joaquim Coimbra.
Coimbra
SLN Valor contesta aco do empresrio, acusando-o. Maria Ana Barroso
maria.barroso@economico.pt
A SLN Valor acusa Joaquim Coimbra, accionista da sociedade e da SLN, de ter beneficiado indevidamente da relao de amizade que possua com Jos de Oliveira Costa. Afirmaes que fazem parte da contestao da SLN Valor ao requerimento do empresrio, noticiado sextafeira pelo Dirio Econmico. Coimbra apresentou uma aco em tribunal onde pede que sejam aplicadas medidas cautelares que impeam o emprstimo da banca SLN Valor para pagar as emisses de papel comercial
AGENDA DO DIA
CMVM divulga estatsticas mensais de recepo de ordens O Banca Popolare di Spoleto apresenta hoje os seus resultados de 2009 Comemora-se hoje o dia mundial do consumidor
Paula Nunes
40 milhes
de euros o montante que Joaquim Coimbra defende ter a receber da SLN Valor por contratos de opo de venda de aces acordados em 2005.
EMPRSTIMO
39 milhes
de euros o montante de financiamento concedido pelo BPN a uma empresa de que Coimbra scio em 2007.
tuao como susceptvel de integrar ilcito criminal (...) pelo que dever desde j ser remetida certido ao DCIAP. Em resposta, que tambm consta do processo, Coimbra contesta, e refere mesmo que Oliveira Costa lhe garantiu ter poderes necessrios para a concretizao de tais negcios. A SLN Valor defende ainda que Coimbra e Oliveira Costa eram velhos conhecidos de outros negcios anteriores, onde se inclui a venda da Turiscaramulo, que explorava o Hotel do Caramulo, e a entrada do grupo SLN na Sociedade Construtora do Caramulo. O conjunto dos negcios que envolvem o denominado Hotel do Caramulo redundaram em mais
um ruinoso negcio. Coimbra contrape dizendo ser absolutamente falso que tenha sido ele a procurar a SLN para o negcio. E que tambm o empresrio Amrico Amorim estava interessado. Lus Caprichoso, nomeado presidente em 2000 quando a SLN comprou 50% do capital, um dos arguidos do Ministrio Pblico no caso BPN. A SLN Valor acusa tambm Coimbra de ter beneficiado de financiamentos do BPN a empresas de que era accionista em condies, diz, anormais. O requerente acordou com o Dr. Jos Oliveira Costa a concesso de um avultado financiamento a duas sociedades de que ele era accionista, Calor Real e Verde Golfe. A primeira foi financiada em 39
milhes, contra garantias insuficientes, defende a SLN Valor, e a segunda financiada em 10 milhes. Certo que do processo faz parte um contrato de 2009, ou seja, posterior nacionalizao do banco, de reestruturao de responsabilidades junto do BPN quanto ao emprstimo de 39 milhes feito em 2007 com a Calor, em que foram dados em penhor um conjunto de novos activos para garantir o crdito. Coimbra assegura que os crditos foram legais, com garantias suficientes, e que nunca solicitou qualquer favor. Ao Dirio Econmico, disse ser totalmente falso o que diz a SLN Valor e garante que as empresas esto activas ao contrrio do que dito.
FINANAS
RESPONSABILIDADE SOCIAL BANCA
Ainda h muito por fazer na defesa da proteco dos consumidores financeiros, assegura o secretrio-geral da Associao Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco). Os servios financeiros so o tema central do Dia Mundial do Consumidor, que hoje se celebra. Jorge Morgado elogia o esforo legislativo desenvolvido no ltimo ano para reforar a proteco dos consumidores na rea financeira, em medidas que foram de encontro s nossas reivindicaes, nomeadamente no negcio do crdito do consumo e na obrigatoriedade de divulgao de prerios nos balces por parte dos bancos (ver caixas em baixo). No entanto, lembra que as questes no se resolvem apenas com a proteco legislativa.
Jorge Morgado da DECO adianta que o combate s clusulas abusivas dos contratos (no apenas na rea financeira) voltar a estar no centro das atenes da associao em 2010.
At porque, garante, as falhas mantm-se em algumas das reas que foram alvo de iniciativas legislativas. Na promoo de produtos, sobretudo a que feita por sociedades financeiras, a Deco continua a detectar problemas. Continuamos a ter uma publicidade muito agressiva, que banaliza o crdito, aligeirando a preocupao de ter de pagar mais tarde, refere Jorge Morgado. Para alm de este ser o ano de um primeiro teste s iniciativas legislativas de 2009, a Deco vai tambm centrar atenes no reforo da literacia financeira dos consumidores, que se querem mais responsveis e informados. Para tal, a formao deve comear na escola, defende o responsvel. O responsvel lembra as aces que tm sido desenvolvidas pela Deco mas sublinha que fundamental que o Estado promova a educao financeira. De acordo com as estatsticas da prpria Deco, referidas pela agncia Lusa, cada famlia sobreendividada possui, em mdia, 5,4 crditos. Os dados do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado revelam tambm que a maior fatia (38,5%) detm entre quatro e sete crditos, enquanto 36,65% possui entre um e trs. O desemprego surge como a principal causa das dificuldades sentidas pelas famlias sobreendividadas, seguida pela doena, a deteriorao das condies laborais e o divrcio. Jorge Morgado no tem dvidas de que a recente crise financeira foi uma importante aprendizagem para os clientes de servios financeiros, que pode ajudar a prevenir erros futuros. Questionado sobre o risco de, passada a turbulncia, voltarem a ser cometidos os mesmos erros, o secretriogeral da Deco contesta. Tenho esperana na capacidade de aprendizagem do povo portugus, refere, lembrando o aumento exponencial do nmero de associados da Deco. Jorge Morgado garante, por outro lado, que tem havido uma mobilizao das pessoas para reclamar. A.B.
Os consumidores esto hoje mais conscientes dos seus direitos, garante a Deco.
PUB
DESPORTO
Era a detentora do ttulo mundial no salto em comprimento , ganho em Valncia h dois anos, e ontem esteve perto de repeti-lo: Naide Gomes foi medalha de prata nos Mundiais de pista coberta no Qatar, em Doha, com a marca de 6,67 metros, obtida por duas vezes. Claro que pretendia ganhar, pois compete-se para isso, mas, tendo em conta o atraso na minha condio fsica, sinto-me feliz, admitiu Antena 1, dedicando a prata ao seu treinador, Abreu Matos, quem insistiu para que participasse. quarta de seis tentativas, a atleta portuguesa realizou um salto que a faria ultrapassar a norte-americana Brittney Reese (medalha de ouro com 6,70 metros), mas os juzes consideraram que fora nulo, dizendo que pisara a argila. A brasileira Keila Costa (6,63 metros na primeira tentativa) conquistou a medalha de bronze, pois a estnia Ksenija Balta fez o mesmo registo, mas ao terceiro salto. Abreu Matos contestou a deciso. Fica sempre o sentimento de que poderia ter sido um pouco melhor e mantenho a convico de que aquele salto, que daria o primeiro lugar, foi vlido. Apresentmos protesto, mas a avaliao foi num sentido diferente e uma medalha de prata no deixa de ser um registo de grande nvel, explicou. Recuando um pouco no tempo, o responsvel pela preparao da vice-campe mundial lembrou o contexto da sua participao. Creio que a Naide apresentou-se ao seu melhor, dentro dos condicionalismos que rodearam esta presena. Alm de ter comeado a poca mais tarde vinha de vrios meses de paragem, devido a problemas fsicos e havia interrogaes acerca do que poderia fazer. No chegar medalha de ouro deixa marca de amargura, mas o segundo lugar excede as expectativas. Numa apreciao mais abrangente, Abreu Matos salientou o si-
Ouro 1 EUA 2 Etipia 3 Rssia 4 Gr-Bretanha 5 Austrlia 6 Cuba 7 Bielorrssia 8 Brasil Jamaica 10 Bahamas Crocia Frana Cazaquisto Sudo 15 16 17 18 Espanha Qunia Alemanha Canad Marrocos Nova Zelndia PORTUGAL frica do Sul Ucrnia Ilhas Virgens 26 Polnia 27 Antgua e Barbuda Bulgria 8 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Prata 3 0 4 1 0 3 1 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0
Bronze 6 2 3 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1
Total 17 5 9 4 3 5 3 2 2 1 1 1 1 1 3 4 3 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1
19 Blgica
gnificado desta medalha para os portugueses. Portugal no tem estatuto como pas para vulgarizar uma medalha de prata num Campeonato do Mundo, at porque so poucas as reas de actividade em que consegue estar na linha da frente. Por outro lado, repetir uma medalha um feito extraordinrio a concorrncia muito grande e esto sempre a surgir novos valores no panorama do atletismo internacional, afirmou o tcnico. As atenes de treinador e atleta voltam a dirigir-se para o Europeu ao ar livre, no prximo ms de Julho em Barcelona. Nunca escondemos que o grande objectivo desta poca e, quando chegarmos ao Vero, espero que a Naide j esteja a saltar de acordo com o mximo do seu potencial. Sara Moreira (6) e Jessica Augusto (8), nos 3.000 metros, foram as outras portuguesas finalistas, tendo competido no sbado. Marco Fortes (lanamento do peso) e Bruno Albuquerque (1.500 m) no chegaram s finais.
Francs com recorde mundial
Quanto a outros atletas em competio, destaque para o francs Teddy Tamgho que, na ausncia de Nelson vora, ficou com o ouro no triplo salto e bateu o recorde do Mundo: 17,90 metros. A russa Yelena Isinbayeva, que procurava o quarto ttulo mundial de pista coberta no salto com vara, ficou fora do pdio (4 com 4,60 m) perdeu 90 mil dlares (cerca de 65 mil euros) que lhe seriam atribudos em caso de triunfo e recorde mundial, mas beneficiou Fabiana Murer, primeira brasileira a vencer (4,80 metros), enquanto a russa Feofanova ficou com a prata e a polaca Anna Rogowska guardou o bronze. Nos 60 metros barreiras, o cubano Dayron Robles, recodista mundial e campeo olmpico dos 110 m barreiras, ganhou o primeiro ttulo mundial: com 7,64 segundos, terceira melhor marca de sempre, acabou frente do norte-americano Terence Trammel (o chins Liu Xiang s chegou em 7).
Em termos globais foi positiva. A medalha de prata para a Naide at me parece insuficiente, pois ela foi a mais regular e merecia ter ganho, pois acho que o salto nulo foi vlido. Superou-se apesar das dificuldades por no estar em forma. O Marco ficou abaixo do que pretendia, mas vai superar isso com marcas de bom nvel.
DESTAQUE DO DIA
Wayne Rooney O Manchester United voltou a liderar o campeonato ingls aps a vitria sobre o Fulham (3-0) na 30 jornada. Wayne Rooney bisou (46 e 84), tendo o portugus Nani feito o passe para o 1. golo. Berbatov fechou a contagem (89).
AGENDA DO DIA
Futebol Liga, 23 jornada: Paos de FerreiraMartimo (20h10, Sport TV1 e HD); Liga espanhola, 26 jornada: Atltico Madrid-Ossassuna (20h00, Sport TV2); Liga inglesa, 30 jornada: Liverpool-Portsmouth. Basquetebol NBA: Boston-Detroit (madrugada de tera-feira, 00h00, Sport TV1). Tnis ATP: Indian Wells, 3 ronda (18h00 e 22h00, Sport TV2).
Reuters
1 Naide foi medalha de prata com 6,67 metros; 2 Gauls Teddy Tamgho venceu triplo salto com recorde mundial 3 e 4 Brasileira Fabiana Murer conquistou o ouro na prova do salto com vara, pois a russa Yelena Isinbayeva desiludiu e nem sequer terminou no pdio
Jessica e Sara tiveram desempenhos muito positivos face s africanas nos 3.000 metros e o Bruno Albuquerque, ainda um jovem, ganhou experincia.
A vitria do francs Teddy Tamgho com mximo mundial no triplo salto inesperada?
Sim, esperava mais dos cubanos Girat e Betanzos. O francs muito instvel, mas desta vez tudo lhe correu bem. Tem menos cinco anos do que o Nelson e vai fazer furor. Trata-se de um adversrio com qualidade e ainda bem, pois o Nelson gosta de
Apesar das dificuldades por no estar em forma quando saiu de Portugal, a Naide superou-se e merecia ter ganho, diz o tcnico.
desafios aliciantes e quantos mais adversrios que provoquem estmulos fortes tiver, melhor para os seus resultados isso ajuda sempre a melhorar.
Fangio, Prost e Michael Schumacher no o conseguiram, mas o espanhol Fernando Alonso, campeo do Mundo em 2005 e 2006, o quarto piloto a estrear-se pela Ferrari com um sucesso, depois de Mario Andretti (1971), Nigel Mansell (1989) e Kimi Raikkonen (2007), uma vez que Giancarlo Baghetti (1961) no pilotava um carro oficial da marca. A competitividade do monolugar, revelada nos testes antes do Mundial de Frmula 1, confirmou-se com dobradinha na primeira prova, ontem realizada no circuito de Sakhir (Bahrain), pois Felipe Massa, no outro Ferrari, foi segundo. Alonso no vencia desde o GP do Japo (2008) e a anterior dobradinha da escuderia de Maranello remontava ao Grande Prmio de Frana, tambm em 2008. Alonso mostrou-se radiante: Este um dia muito especial para mim, porque regresso ao lugar mais alto do pdio. Ganhar sempre especial, ainda mais quando isso sucede na Ferrari, a melhor equipa do Mundo. Tendo condies fantsticas, estava espera das 10/12 ltimas voltas para atacar o Vettel, mas os problemas dele facilitaram-me a tarefa, resumiu. Quanto a Massa, embora queixando-se de dificuldades com a temperatura do carro, salientou tratar-se do melhor comeo de temporada. Sebastian Vettel (Red Bull), que obtivera a pole position e liderou grande parte da prova no Bahrain, estava desapontado, terminando a defenderse dos ataques de Nico Rosberg: O problema no escape do motor custou-nos a vitria. A cerca de 20 voltas do fim percebi que o carro estava com menos potncia, no tinha uma explicao razovel para isso e s me restou defender o quarto lugar. Mas estou convencido de que, em condies normais, o triunfo no
Tempo 1 Fernando Alonso (Ferrari)1.39.20,396 h 2 Felipe Massa (Ferrari) a 16,099 s 3 Lewis Hamilton (McLaren) a 23,182 s 4 Sebastian Vettel (Red Bull) a 38,713 s 5 Nico Rosberg (Mercedes GP) a 40,263 s 6 M. Schumacher (Mercedes GP)a 44,180 s 7 Jenson Button (McLaren) a 45,260 s 8 Mark Webber (Red Bull) a 46,308 s 9 Vitantonio Liuzzi (Force India) a 53,089 s
Pontos 25 18 15 12 10 8 6 4 2 1
Pontos 1 Ferrari 2 McLaren 3 Mercedes GP 4 Red Bull 5 Force India 6 Williams A prxima prova realiza-se a 28 de Maro, em Melbourne (Austrlia). 43 21 18 16 2 1
De incio, contudo, os sinais eram de alarme para a marca italiana, forada a trocar os motores nos carros de Alonso e Massa antes da corrida, pois os mecnicos detectaram erros de leitura de telemetria nos V8. No Twitter da marca surgiu de imediato a informao sobre a atitude dos responsveis. Foi uma medida de precauo, decidida em funo dos estranhos parmetros em cada um dos propulsores. De acordo com as novas regras, segundo as quais s haver penalizao depois de serem usados oito motores, a Ferrari escapa ilesa desta prova.
Sete desistncias
O Grande Prmio do Bahrain ficou ainda marcado pelo regresso do alemo Michael Schumacher que, aos 41 anos, ficou em sexto lugar e por sete abandonos Virgin, HRT e BMW-Sauber no terminaram. Fora dos pontos, reservados aos dez primeiros, ficaram Kubica, Sutil, Alguersuari, Hulkenberg, Kovalainen, Buemi e Trulli, os dois ltimos a trs voltas do vencedor.
Piloto espanhol celebrou o triunfo na prova inicial.
Clio Awards com director criativo ibrico da Leo Burnett entre os jurados
Chacho Puebla, director-geral criativo ibrico da Leo Burnett vai fazer parte da equipa de juros da edio de 2010 dos Clio Awards, uma das competies internacionais de publicidade, design e comunicao mais reconhecidas do mundo. Com 36 anos, Chacho Puebla entrou h quatro anos para a Leo Burnett Lisboa, tendo dois anos depois assumido o lugar de director criativo. Agora divide o seu tempo entre as agncias de Lisboa e Madrid.
Life is calling o tema da nova campanha da Levis. E tudo porque alguns manequins fugiram das lojas da marca e sairam rua para viver a sua vida. Assim, e at ao prximo dia 4 de Abril, a marca de jeans oferece uma srie de recompensas a quem encontrar um destes manequins em fuga ou a quem os substituir nas lojas. Entre os prmios esto jeans, t-shirts, cheques ou at uma viagem.
Em Portugal ainda h um longo caminho a percorrer no que toca medio das audincias online tanto nas redes sociais como em multiplataforma (televiso, PC e mobile) - e h que fazer um forte investimento no s na anlise e conhecimento do meio digital mas tambm do comportamento do consumidor nesse meio. Esta a opinio de Lus Mergulho, CEO do Omnicom Media Group e presidente da Comisso de Anlise de Estudos de Mercado (CAEM), a entidade que representa em Portugal o I-COM, e que apoiou o I-COM Global Summit, uma conferncia inter-
nacional dedicada ao tema da medio de audincias no meio digital. Nesta conferncia, que terminou no Estoril no passado sbado, estiveram presentes 240 participantes, de 41 pases. Estavam aqui reunidos os principais especialistas mundiais na anlise do meio digital, com o objectivo de tentar analisar as tendncias de um sector com crescimentos muito rpidos e multiplataforma, afirma. Um bom exemplo da velocidade a que cresce o sector vem dos Estados Unidos: no incio de 2009 eram medidos trs mil websites; em Julho do mesmo ano esse nmero disparou para 30 mil. O online j no o mundo dos websites, o mundo dos media, da comunicao,
Lus Mergulho, presidente da CAEM e CEO do Omnicom Media Group, defende que o online j no mais o mundo dos websites, o mundo dos media, da comunicao.
defende o presidente da CAEM. Mas Lus Mergulho esclarece que o cenrio no mercado portugus afinal no assim to negativo. No que toca ao investimento publicitrio, o meio digital ainda est abaixo dos nveis dos outros pases, mas o nico sector que est a crescer. necessrio um conhecimento maior, porque as projeces rapidamente mudam, diz. Tal como em Portugal, tambm os outros pases ainda esto a decidir qual a melhor forma de medio de audincias e, no final destes encontros no Estoril, foram anunciadas decises de realizar mudanas no sistema de medio por alguns dos participantes. Mas ainda no se chegou
a um consenso sobre qual a melhor forma para o fazer. Sem resposta continuam os produtores de contedos, onde se encontram os principais grupos de media que precisam de criar um modelo de negcio rentvel, como os anunciantes, que precisam de conhecer as audincias no meio digital mas tambm o comportamento do consumidor nas viagens multiplataforma. Pela primeira vez no mbito do I-COM teve tambm lugar o encontro ibero-americano, que reuniu 18 pases, entre os quais estavam os Estados Unidos. Isto aconteceu devido fora da lngua espanhola no mercado americano, comenta Lus Mergulho.
MEIOS
PUBLICIDADE
OPINIO
Tempo e luz so ideias permanentes na liturgia crist. Santo Agostinho confessa-se ignorante perante Deus: O que o tempo? Quem pode explic-lo com facilidade e brevidade? () Quando, portanto, o tempo est a passar, pode ser percebido e medido; mas quando passou, j no o pode ser,
PUB
PUB
LIFESTYLE
BREVES COLECCIONISMO
lino. Mais que indicar as horas, marcar a passagem do tempo, o relgio , para muitos homens, um objecto de elegncia indispensvel e re-
presenta um investimento que (alegadamente) valoriza com o tempo. Com a maior feira de relgios e jias da Europa porta Baselworld, em Basi-
leia, na Sua, comea no dia 18 e estende-se at 25 deste ms -, conhea 10 modelos e marcas mticas para coleccionar.
Dia do macarron
Pierre Herm, chocolatier francs, prepara-se para celebrar o dia do macarron, a 20 de Maro. Para assinalar a data, nada como investir numa caixa sortida de 24 macarrons que assinalam os 10 anos de actividade do chef. So 49 euros (mais portes de envio) em www.pierreherme.com.
4 R&D 01 DE GIRARD-PERREGAUX
Patek Philippe sinnimo de luxo desde 1851. Desde ento, a marca sua tem vindo a criar relgios cobiados pelo mundo fora. A sua mais recente complicao, o The World Time Watch 5131, apresenta de forma permanente 24 fusos horrios. Esta pea elegante, com a caixa em ouro amarelo, uma obra-prima. A Patek Philippe uma marca para homens de bom gosto. Como investimento imbatvel.
A marca criada em 1755 por Jean Marc Vacheron sobreviveu Revoluo Francesa e continuou a construir obras-primas. Quai de Lile, o mais recente relgio desta marca considerada por muitos a mais importante da altarelojoaria, impossvel de falsificar, graas s tcnicas de laser e ultravioleta utilizadas no seu fabrico. Quem o comprar pode personalizlo, tendo escolha trs metais, dois mostradores e dois acabamentos diferentes. Vacheron Constantin cria assim uma relao de intimidade com os seus clientes inigualvel.
Frdrique Constant criou o Automatic Tourbillon em ouro vermelho utilizando silcio no magntico e ultra leve. Este instrumento de preciso garante que quem o usa esteja sempre a horas, pois no atrasa nem adianta, sendo o mais preciso possvel. Com apenas 188 exemplares venda, este um relgio de coleccionador.
Faz parte da elite sua de alta-relojoaria. Rica em histria, que se iniciou em 1791, a Girard-Peregaux conta j com dois sculos de relgios desenvolvidos do seu exterior at ao corao. A marca inspira-se na histria, mas com uma abordagem moderna, para criaes inovadoras guiadas pela excelncia e com ateno aos detalhes. Este modelo R&D 01, com crongrafo, nico e um exemplo de elegncia.
A marca criada em 1968 pelo americano Florentine Ariosto Jones, em Schaffhausen, na Sua, foi baptizada de International Watch Co. A renncia da produo em massa e a aposta em edies limitadas de alta qualidade tcnica e esttica fizeram desta marca uma referncia em alta-relojoaria. O Big Pilots Watch tem sido a jia da coroa da marca. Este relgio de tecnologia refinada, grande em tudo, do mostrador aos ponteiros.
O ano de 2010 o ano em que esta marca alem celebra 165 anos e edita 3 relgios nicos (entre eles o Lange Zeitwerk), elegantes, para quem gosta de discrio aliada a 18 quilates de ouro, com tecnologia nica e patenteada do mecanismo que pra os segundos, e transparncia que permite ver o funcionamento deste relgio de coleccionador, com edio limitada.
O Grande Complication um tributo aos 200 anos de histria da marca Breguet, que est na origem da inveno do tourbillon, mecanismo que serve para contrariar a gravidade. Originalmente criado para ser o mais pontual possvel, o toubillon est j muito divulgado em quase todas as marcas de alta-relojoaria. Este um relgio construdo com os mais delicados mecanismos, em ouro de 18 quilates e com o nmero de srie. uma obra-prima de uma marca que dispensa apresentaes.
Audemars Piguet uma das marcas de topo em relojoaria, formada oficialmente em 1889, desde sempre tiveram o enfoque na alta qualidade, relgios ultra precisos e complexos. Luxo em estado puro, este Royal Oak Grande Complication da marca Audemars Piguet, um relgio desportivo e moderno com um calendrio eterno, dia, semana, fases da lua, ano, e ms. Um crongrafo preciso ao minuto e ao segundo, elegante em ouro branco, um grande relgio de uma marca com histria.
Kitano galardoado
Takeshi Kitano foi condecorado Comandante da Ordem das Artes e Letras durante a apresentao da sua exposio Gosse de Peintre. O galardo foi atribudo pelo ministro da cultura francs, Frdric Mitterrand na Fundao Cartier para a Arte Contempornea, em Paris. A exposio estar patente na Fundao at 12 de Setembro.
LTIMA HORA
OPINIO
ANTNIO COSTA
Director antonio.costa@economico.pt
O PSD...
Um militante do PSD que ouse discordar do lder do partido a dois meses de um acto eleitoral poder ser alvo de sanes, desde a suspenso expulso. A medida, aprovada no congresso extraordinrio realizado este fim-de-semana em Mafra, no seria relevante, apenas estalinista, se no fosse precisamente a expresso do que hoje o partido e que a reunio magna comprovou: o PSD um partido dividido e procura da sua histria e do seu papel no futuro do pas. O congresso pr-eleitoral, de dois dias, comeou bem, com a alta poltica e vrios projectos para o pas, e teve a virtude de mostrar que os programas polticos de Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e Jos Pedro Aguiar-Branco no so assim to diferentes entre si quando avaliados medida a medida. Ora, isso seria uma base de partida relevante para o PSD poder aspirar a ganhar eleies, eleies a este primeiro-ministro, porque mostra o que os separa dele, de Jos Scrates. Mas as diferenas so outras, so de tctica poltica e so sobretudo pessoais, que dificilmente sero dissipados no dia 27, quando o PSD tiver um novo presidente, qualquer que ele seja. Do congresso, fica clara a bipolarizao da corrida presidncia, em torno de Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel, com vantagem para o antigo presidente da JSD. Nenhum dos dois est, ainda, em condies, de ganhar eleies a Jos Scrates, mas os dois tm, de uma forma bem mais clara do que sucedia com Manuela Ferreira Leite, propostas polticas claramente alternativas s de Jos Scrates, particularmente em termos econmicos. Com menos Estado.
gus conta com actividade de gesto de fortunas na Sua, Espanha, Frana, Itlia, Estados Unidos, Angola e, claro, Portugal. Embora o BES tenha no Brasil uma gestora de activos (Besaf) desde 2004, o objectivo adoptar o esquema de arquitectura aberta na recmcriada rea de wealth management. Ou seja, oferecer produtos de investimentos de outras casas. No fim do ano passado, o BES fez tambm sua estreia no financiamento a importao e exportao. Para o Brasil foi realizada uma meia dzia de operaes no valor mdio de 50 milhes dlares. O optimismo estendese tambm aos outros servios oferecidos pelo banco de investimento mercado de capitais, financiamentos de projectos e, principalmente, fuses e aquisies. O BES Brasil anuncia hoje os resultados de 2009, mas Ricardo Esprito Santo adianta: Crescemos 64% entre um ano e outro. Aline Lima, Brasil Econmico
...e o Pas
Hoje, o Governo entrega na Assembleia da Repblica o Programa de Estabilidade e Crescimento, que Pedro Passos Coelho pede que seja votado apenas depois da eleio do novo lder. O PEC um documento fundamental para o futuro do pas, e tem de recolher o mximo apoio parlamentar possvel, por isso, do interesse do PS e do Governo, e do pas, que o novo PSD seja tambm envolvido nas discusses. O PEC, como j escrevi, revela um esforo srio para reduzir o dfice pblico, com medidas relevantes na funo pblica, na rea social e no domno fiscal. A discusso em torno do aumento de impostos sobretudo poltica, porque no seria possvel baixar o dfice pblico na dimenso do que exigido sem tocar nos salrios dos funcionrios pblicos e nos impostos, claro, para a classe mdia. Onde que falha? Na Economia. Quem o empresrio que decide investir em Portugal com base neste PEC? O ministro das Finanas desafiou este fim-de-semana os crticos do PEC a apresentarem propostas para melhorar o programa. Ficam, aqui, duas: o Governo deveria utilizar receitas de privatizaes para abrir um plano de rescises com funcionrios pblicos, j que a sua sada do activo para a aposentao corresponde, verdadeiramente, a uma dvida pblica. Depois, a definio de um tecto aos benefcios fiscais deve ser diferente em funo do escalo de rendimentos e do nmero do agregado familiar, para que esta medida seja mesmo equitativa.
PUB
Um golo do internacional paraguaio Oscar Cardozo, aos 64 minutos, valeu o complicado triunfo ao Benfica na visita Madeira, frente ao Nacional. O avanado, que estivera em dvida, tal como Saviola, reforou a liderana dos melhores marcadores tem agora 19 golos contra os 17 do portista Falco. Mas, se emendou bem boca da baliza o passe feito da
direita por Ruben Amorim, o sulamericano falhara um minuto antes, desperdiando outro penalty (atirou ao lado), depois de Paulo Baptista ter considerado falta uma interveno de Diego Barcellos sobre David Luiz. O jogo foi marcado pelo equilbrio e, na primeira parte, o Nacional criou perigo num remate de fora da rea que Quim desviou (23). Saviola ripostou com pontap que levou a bola pouco ao lado (25) e Cardozo,
de livre, atirou para as mos de Bracalli. No segundo tempo, o Benfica tornou-se mais perigoso, Fbio Coentro testou o guardio (46) e, j depois do penalty falhado e do golo, Cardozo no evitou a defesa de Bracalli a passe de Saviola (72). O Benfica manteve a liderana com 58 pontos e 23 jogos, visita o Marselha para a Liga Europa na quinta-feira, joga a final da Taa da Liga com o FC Porto no domingo e, depois, recebe o Sp. Braga. P.J.P.
www.economico.pt
Conhea hoje no site os resultados anuais da Mota-Engil.
DESTAQUE
VOTAES
Teixeira dos Santos apresenta hoje PEC ao Eurogrupo Na reunio de hoje do Eurogrupo, o ministro das Finanas, Teixeira dos Santos, far a primeira apresentao das linhas gerais do PEC. Os ministros das finanas da zona euro vo discutir tambm os termos de um mecanismo de auxlio intergovernamental Grcia. Acompanhe no site as concluses do encontro. Acompanhe ao minuto em www.economico.pt
Tudo o que pode descontar para pagar menos IRS Saldos da Toyota fazem vendas disparar 50%
Saiba como vai poder chegar reforma com 250 mil euros Combustveis ficam mais caros na prxima semana Leia verso completa em www.economico.pt
Vote em www.economico.pt