Apostila - Motores Eletricos em Geral
Apostila - Motores Eletricos em Geral
Apostila - Motores Eletricos em Geral
Teoria e Manuten��o
INTRODU��O Os motores el�tricos, transformam a energia el�trica em energia mec�nica
ou de movimento. Os motores el�tricos s�o utilizados em quase todas tarefas
domesticas e tamb�m na industria. Antes de iniciarmos o estudo dos motores
el�tricos vamos ver antes alguns princ�pios b�sicos. Campo Magn�tico de um im�: Os
im�s possuem um campo magn�tico, que � uma zona no qual ele exerce uma influencia
atrav�s de suas linhas de for�as. No im� as linhas de for�a fluem do polo norte [N]
do im� e se dirigem ao polo sul [S] do mesmo. Os p�los de um im� com o mesmo nome
se repelem, e os p�los com os nomes diferentes se atraem. Em um fio condutor de
corrente el�trica, ao passar uma corrente el�trica produz os mesmos efeitos
magn�ticos em seu redor. A isso chamamos de eletromagnetismo. Em um peda�o de ferro
no qual se enrola um fio condutor, � um eletroim�. Quando este eletroim� esta
ligado a corrente el�trica produz-se a sua imanta��o, ou seja o eletroim� torna-se
um im�. Quanto mais espiras tiver este eletroim� mais forte ele se torna. Existem
v�rios tipos e modelos de motores el�tricos, que se prestam para os mais diversos
usos. PRINC�PIOS DE FUNCIONAMENTO Pa iniciar o estudo dos motores el�tricos vamos
considerar dois p�los magn�ticos [N e S], em cujo campo colocaremos um condutor,
que chamaremos de espira.
Se esta espira estando paralela aos p�los, for percorrida p�r uma corrente el�trica
I, sabemos que em sua volta se formar� um campo magn�tico, no qual as linhas de
for�a eletromagn�ticas ter�o o sentido perpendicular ao campo magn�tico principal [
p�los N e S ] . A parte escura da espira que se v�, � p�r onde entra a corrente
el�trica, e a mesma ter� as linhas de for�a no sentido indicado p�r E1, e a parte
branca da espira ter� o sentido E2. Como as linhas de for�a do campo principal s�o
opostas, ou seja perpendiculares, as linhas de for�a da espira, ent�o haver� uma
repuls�o mec�nica que far� a espira girar em torno de seu eixo [X]. Visto que o
outro campo � fixo e n�o pode se mover. Este primeiro movimento de 90 graus ou seja
de 1/4 de volta se far� no sentido hor�rio. Poderia se pensar que depois desta nova
posi��o a espira continuaria a girar. No entanto, as for�as magn�ticas que atuam
sobre ela ser�o anuladas pelas linhas de forca do campo principal, fazendo com que
ela permane�a nesta posi��o. P�r este motivo, mesmo que um impulso externo empurre
a espira p�r mais 90 graus, que completaria mais meia volta, ela voltar� a posi��o
anterior fazendo um giro anti-horario, pois as for�as de polaridades iguais a
obrigar�o a ficar na posi��o vertical.
Desta maneira isto n�o � um motor, pois a espira fica oscilando numa s� posi��o.
Para resolver este problema a solu��o � simples. Veja que nas figuras anteriores
mostradas, a corrente el�trica I entrava sempre pela parte escura da espira,
indicada pela seta. Desta maneira, quando a espira alcan�ava a posi��o vertical,
ela estacionava, mesmo que fosse empurrada, p�r causa da polaridade que adquira em
rela��o ao sentido da corrente el�trica. Para que haja uma rota��o uniforme, �
preciso que a corrente caminhe sempre no mesmo sentido, ou seja invertendo as
polaridade da espira quando isto for preciso. Isto � conseguido pelo comutador,
Como a espira gira em torno de seu pr�prio eixo, prendendo este dispositivo em seus
terminais, ele far� com que a corrente flua entrando ora na parte escura, e ora na
parte branca da espira, com isto possibilitando uma rota��o continua, e
aproveitando tamb�m o m�ximo da for�a magn�tica dos campos. � verdade que um motor
el�trico n�o � constitu�do com somente uma espira, e sim com muitas espiras
reunidas num mesmo eixo, veja a figura 6.
Desta maneira quando uma espira perde parte de sua for�a, � logo empurrada p�r
outra que esta com a sua for�a m�xima, e assim p�r diante. Neste caso o comutador
ter� tamb�m mais se��es , para que possa permitir uma seq��ncia correta na entrada
da corrente na espira. Em resumo, este � o principio de funcionamento de um motor
el�trico que trabalha com corrente continua. TIPOS MAIS COMUNS DE MOTORES EL�TRICOS
[a] - Motores de corrente alternada [b] - Motores de corrente continua MOTORES DE
CONTENTE ALTERNADA [a] - Motor s�ncrono [b] - Motor ass�ncrono de indu��o MOTORES
DE CORRENTE ALTERNADA Os motores de corrente alternada s�o alimentados com corrente
alternada como o nome j� indica, tendo os seguintes subtipos: [a] - Motor s�ncrono:
Os motores s�ncronos s�o os que oferecem uma velocidade de rota��o fixa. Estes
motores s�o usados quando se necessita de uma velocidade que n�o pode variar, ou
somente para grande pot�ncia. Estes motores s�o de alto custo. [b] - Motor
ass�ncrono: Os motores ass�ncronos de indu��o, funcionam com uma velocidade de
rota��o constante e com pequena varia��o da rota��o conforme a carga que � aplicada
ao seu eixo. Este motor � simples, robusto e de baixo custo, portanto � o motor
mais utilizado de todos.
MOTORES DE CORRENTE CONTINUA. Estes motores s�o de custo mais elevado, e necessitam
de uma fonte de corrente continua ou de um inversor CA/CC. Eles podem funcionar com
a velocidade ajustavel, e se prestam a controles de precis�o. MOTORES UNIVERSAIS
Os motores universais podem ser alimentados tanto com corrente alternada ou
corrente continua. POT�NCIA MEC�NICA A pot�ncia mec�nica exprime a rapidez com que
uma energia � aplicada, ou seja a rapidez com que um trabalho � feito. TRABALHO E
POT�NCIA EL�TRICOS A pot�ncia el�trica � dada em watts. RENDIMENTO Um motor absorve
energia el�trica da linha e a transforma em energia mec�nica dispon�vel em seu
eixo. O rendimento do motor , � dado em porcentagens, e � o fator que define a
efici�ncia com que � feita esta transforma��o. CONSTRU��O: Um motor de corrente
continua se comp�e de: [a] - estator [b] - rotor
ESTATOR: O estator � a parte fixa do motor, onde s�o montados os p�los que criam e
dirigem o fluxo magn�tico,
Os p�los do motor s�o montados sobre sapatas polares, que s�o compostas pelos
n�cleos e pelas bobinas de excita��o de campo. Nos motores pequenos, a parte
magn�tica � feita de somente um corpo de a�o. Nos motores maiores, o n�cleo e feito
de laminas de ferro magn�tico que s�o isoladas e justapostas. Isto � feito para
reduzir as perdas p�r histerese. J� nos casos de motores de brinquedos, o campo �
formado p�r N e S, pode ser feito p�r im�s permanentes. Quando o estator do motor �
constru�do com laminas de ferromagn�ticas ou seja eletroim�, uma parte da corrente
el�trica que alimenta o motor � desviada para alimentar os eletroim�s que s�o os
p�los N e S, e portanto n�o participa diretamente na transforma��o em energia
mec�nica. Neste caso este tipo de motores s�o de motor em serie, porque a corrente
que alimenta o estator e o rotor possui um circuito em serie, veja a figura 7. O
estator � fabricado em ferro ou em a�o fundido, e tamb�m possui mancais ou
rolamentos, que s�o instalados nas tampas, e o porta escovas, com escovas, que s�o
os contatos fixos + e - , que s�o feitos de carv�o especial, e que deslizam sobre a
superf�cie do coletor. ROTOR: O rotor do motor � a parte m�vel girat�ria, onde s�o
montados os enrolamentos. No motor de corrente continua, o rotor � feito de: [a] -
eixo [b] - n�cleo magn�tico [c] - enrolamento [d] - coletor O eixo � feito em a�o
temperado, e � ele o elemento de liga��o entre o motor e a carga aplicada. O n�cleo
� formado pela justaposi��o de laminas de ferro silicioso, que ajuda a reduzir as
perdas p�r correntes parasitas. Os condutores do enrolamento s�o montados dentro de
ranhuras especiais que s�o fechadas no final do processo de montagem p�r uma barra
isolante, para evitar a sa�da das espiras deste enrolamento durante a rota��o do
rotor. A corrente el�trica que alimenta o rotor em movimento passa p�r meio de um
interruptor ou seja o comutador, que tamb�m � chamado de coletor. O coletor desliga
automaticamente um enrolamento da zona neutra e liga um outro enrolamento com a
polaridade certa, permitindo assim a conserva��o do conjugado de torque.
Umas das partes mais delicadas de um motor � o comutador, que exige uma constru��o
especializada e uma boa manuten��o. S�o elevados os esfor�os que est�o presentes no
comutador, devido a for�a centrifuga e ao o aquecimento que tamb�m ocorre, e isto
tende a deforma-lo. � de fundamental import�ncia que o comutador seja conc�ntrico.
Se p�r acaso apare�am excentricidades durante o uso, o comutador necessita ser
desbastado ou torneado, at� ele voltar a sua forma inicial original. Importante
tamb�m � o rebaixo de 0,5 a 1mm que a insola��o entre as laminas precisa Ter. �
sobre estas laminas que correr�o as escovas de carv�o e cuja posi��o tanto pode ser
na vertical ou um pouco inclinada, dependendo das caracter�sticas do motor. OS
ENROLAMENTOS DO ROTOR: Os enrolamentos do rotor dos motores de corrente continua,
s�o feitos de segundo dois sistemas que s�o: [a] - imbricado [b] - ondulado
EXECU��O PRATICA DOS ENROLAMENTOS DO ROTOR S�o tr�s tipos de enrolamentos como:
[a ] - enrolados manualmente [b] - enrolamentos pre-moldados [c] - enrolamentos
formados p�r barras. ENROLADOS MANUALMENTE: Os enrolados manualmente s�o onde os
fios condutores s�o colocados diretamente pela m�o do enrolador dentro da ranhura.
Neste tipo de constru��o de motores pode ser feito nos casos de prot�tipos, ou
pequenas series, e tamb�m em motores de pequena pot�ncia. ENROLAMENTOS PR�-
MOLDADOS: Os enrolamentos pre-moldados s�o onde se empregam chapelonas de madeira
ou ent�o maquinas especiais que d�o o formato necess�rio as cabe�as do enrolamento,
facilitando assim o envolvimento com fitas isolantes e a sua posterior impregna��o.
As extremidades dos enrolamentos s�o afinadas para facilitar a soldagem nas laminas
do coletor. Tamb�m � comum uma impregna��o posterior do rotor em verniz, para
aumentar a fixa��o das bobinas ou enrolamentos nas ranhuras. A secagem � feita em
fornos, antes da impregna��o, mas antes � preciso colocar o rotor numa estufa para
retirar a umidade e aumentar a insola��o. Em alguns casos cada ranhura pode receber
diversas bobinas, que s�o instaladas conforme mostra a
Nos motores de grande porte e de elevado numero de rota��o, s�o acrescentados ainda
enrolamentos de compensa��o, que tamb�m s�o alimentados pela corrente nominal. O
campo criado p�r estes enrolamentos, justamente com os p�los de comuta��o, elimina
os efeitos prejudiciais na regi�o neutra, garantindo uma boa comuta��o. PERDAS DE
RENDIMENTO DO MOTOR: [a] - perdas em vazio [b] - perdas sob carga
PERDAS EM VAZIO: As perdas em vazio s�o: [a] - perdas do ferro do n�cleo [b] -
perdas de magnetiza��o, que comp�e das perdas no entreferro, entre o estator e o
rotor, e as perdas do campo magn�tico. [c] - perdas p�r atrito [d] - perdas de
excita��o PERDAS SOB CARGA: As perdas de sob carga s�o as perdas Joule, que ocorrem
em todos os enrolamentos, que � uma consenquencia das propias condi��es de
resist�ncia el�trica dos condutores, e da corrente que circula, e da temperatura de
regime. Uma eleva��o da temperatura altera a resist�ncia el�trica, e influi sobre o
material isolante, caso haja um sobreaquecimento. A m�xima temperatura admiss�vel �
a fun��o do tipo de isolamento empregado. AQUECIMENTO DO MOTOR As maneiras de se
transferir o calor gerado no interior do motor para o ambiente s�o duas: [a] -
atrav�s da superf�cie externa da carca�a. [b] - p�r meio de um ventilador montado
no pr�prio eixo do motor. A superf�cie externa ou carca�a de um motor el�trico deve
ser a maior poss�vel. P�r isso aumenta-se a �rea dispon�vel externamente p�r meio
de aleta de resfriamento fundidas na carca�a. Estas estrias, p�r estarem em maior
contato com o ar ambiente, � que fazem a transferencia retirando o calor para fora.
Agora no caso do ventilador ou ventoinha que � fixada no eixo do rotor deve
movimentar grande volume de ar, de modo a refrigerar toda a superf�cie da carca�a,
onde se d� a troca de calor. Nos motores abertos, a ventila��o � feita
internamente. O ar de refrigera��o passa diretamente pelos enrolamentos,
dispensando as aletas de refrigera��o externas.
Neste motor a intensidade do campo magn�tico varia junto com a corrente do rotor em
fun��o da solicita��o da carga mec�nica ligada ao eixo. Isto significa que quanto
maior a carga, menor ser� a velocidade de rota��o. Isto nem sempre � aconselh�vel.
O motor serie apresenta um conjugado de partida bastante forte, p�r isso ele �
bastante empregado em: [a] - bondes [b] - �nibus el�tricos [c] - motores de
locomotivas, etc. A regulagem da velocidade do motor em serie perante a carga
constante pode ser feita de duas maneira: [a] - atrav�s de um reostato de ajuste
[b] - atrav�s de um reostato de partida ATRAV�S DE UM REOSTATO DE AJUSTE Os motores
pequenos podem acelerar diretamente, ligando-se apenas uma chave manual. Nos
motores maiores necessitam de um dispositivo que limite o excesso de corrente
durante o arranque, para que ela n�o exceda, 5 a 7 vezes a corrente nominal.
Paralelamente ao enrolamento de excita��o instala-se um reostato de ajuste, que
permite a passagem de uma parte da corrente total. Esta parte � chamada de corrente
do rotor. P�r meio deste processo podemos refor�ar ou enfraquecer o campo
magn�tico, diminuindo assim a rota��o do motor.
ATRAV�S DE UM REOSTATO DE PARTIDA Atrav�s do reostato de partida o motor recebe
apenas uma parte da tens�o de alimenta��o. A rota��o pode ser ajustada de 100% a
25% da rota��o nominal. Tais reostatos ficam sujeitos a correntes elevadas, raz�o
pela qual precisam ser robustos e a troca de calor deve ser r�pida. Nenhum motor
deste tipo pode ficar sem carga, pois, se isto acontecer, a velocidade do motor
dispara de modo admiss�vel. A invers�o do sentido de rota��o � mostrada na
Para fazer uma liga��o estrela deve-se ligar os bornes X,Y, Z com uma barra de
liga��o apropriada tamb�m chamada de shunt. Os terminais U, V, W ser�o sempre
ligados aos condutores R, S, T da rede trif�sica. A liga��o em tri�ngulo � feita
ligando-se com tr�s barras de liga��es ou shunts os terminais U com Z e V com X, e
W com Y. Da mesma forma, os terminais U, V, W servir�o tamb�m para fazer a conex�o
das bobinas aos condutores R, S, T da rede trif�sica. Ligando-se as fases do motor
em estrela ou tri�ngulo, pode-se fazer com que este motor seja alimentado p�r duas
tens�es diferentes, p�r exemplo: 220 ou 380 Volts. Estas liga��es poder�o ser
feitas diretamente ou atrav�s de dispositivos de partida, obedecendo sempre as
prescri��es da companhia fornecedora de energia ou da partida do motor. LIGA��O
DIRETA
A chamada liga��o direta � geralmente, para motores de at� 5 cv de pot�ncia
mec�nica. Esta liga��o � feita atrav�s de um dispositivo de comando do tipo de
interruptor para comando de cargas manuais, ou do tipo disjuntor. Os disjuntores
podem estar dotados de reles de sobrecarga e curto circuito. Os interruptores, s�o
geralmente do tipo contator, e admitem apenas a instala��o de reles de sobrecarga,
o que leva a necessidade de se instalar tamb�m fus�veis. Veja a figura abaixo.
Para isto apoiamos o rotor sobre o comprovador, e em cima do rotor colocamos uma
l�mina de serra . Esta dever� vibrar quando estiver sobre barras bem apertadas. Se
isto n�o acontece, � porque ela est� sobre alguma lamina mal apertada. CONTATOS A
MASSA Chamamos de contatos a massa ao contato el�trico de algum ponto do
enrolamento com as partes met�licas do motor. Este contato indesej�vel pode Ter
varias causas como:
[a] - contato dos parafusos de fixa��o das tampas com o enrolamento [b] - insola��o
deficiente de parte do enrolamento e conseq�ente contato com as �reas das ranhuras.
[c] - interruptor centrifugo em contato com a carca�a do motor Para determinar se
h� ou n�o contatos a massa, utilizamos a l�mpada de prova. A figura abaixo mostra
como proceder.
[b] - se a l�mpada n�o acender, isso indica que o circuito esta aberto. Comprovada
esta interrup��o, o pr�ximo passo � descobrir em qual dos p�los esta a bobina
interrompida. Nesta tarefa usamos a l�mpada de prova conforme a figura abaixo.
Um dos terminais da l�mpada continua em contato com o extremo do enrolamento,
enquanto que o outro terminal vai sendo contatado sucessivamente com a sa�da dos
p�los, numerados de 1 a 4 na figura abaixo.
Se a l�mpada n�o acender quando um dos de seus terminais for contatado com o polo 1
, a bobina defeituosa � a primeira. Se n�o acender quando o seu terminal for
contatado com o polo 2, ent�o � a Segunda bobina que esta defeituosa, e assim p�r
diante. Quanto ao enrolamento de partida, este oferece dificuldades especiais no
que diz respeito a localiza��o de interrup��es, porque esta ligado a chave
centrifuga. Neste caso temos dois procedimentos diferentes: [a] - um para o motor
desmontado [b] - e outro para realizar o teste com o motor montado.
CAPACITOR COM DEFEITO Os testes de que falamos s�o validos para todos os tipos de
motores monof�sicos de indu��o. Agora vamos tratar de defeitos nos capacitores, nos
motores a capacitor. Estes motores s�o na pratica um motor de fase dividida
acrescentado de um capacitor que melhora seu conjugado de partida. O capacitor � o
�nico componente que necessita de testes espec�ficos pois freq�entemente � o
causador dos defeitos num motor deste tipo. Devemos suspeitar do capacitor se,
quando aplicamos corrente, o motor n�o arranca, ou se durante o funcionamento o
motor come�a a zumbir e logo em seguida se queima um fus�vel. Os defeitos mais
comuns num capacitor s�o: [a] - curtos-circuitos [b] - circuitos abertos [c] -
altera��o em sua capacidade.
[i] - Isto dever� provocar uma faisca bastante intensa, o que indicar� que o
capacitor foi devidamente carregado no primeiro estagio de nosso teste, quando
conectamos a rede. [j] - Se n�o houver faisca, ou se ela for fraca, � porque o
capacitor esta interrompido ou com a sua capacidade diminu�da. [k] - comprovado o
defeito no capacitor , o melhor � substitui-lo p�r outro novo. DEFEITOS NOS MOTORES
MONOF�SICOS DE COLETOR
INTERRUP��O DOS ENROLAMENTOS Para o enrolamento do estator utilizamos a l�mpada de
prova. Quanto ao enrolamento do rotor usaremos o comprovador de rotores. Na figura
abaixo mostra como proceder: