Contabilidade Das Sociedades - 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 23

Contabilidade das sociedades

Objectivo: Tratamento contabilístico dos factos


peculiares às sociedades comerciais,
nomeadamente as relativas à consti-
tuição e modificação do capital e à
criação e emprego das reservas

1
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

Contabilidade das sociedades


 Programa (sucinto)

 Introdução
 O capital e as reservas da sociedade
 Constituição da sociedade
 Aumento, redução, reintegração e amortização do
capital
 Valorização pelo método da equivalência patrimo-
nial dos investimentos financeiros representados
por partes de capital em filiais associadas
2
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

1
Contabilidade das sociedades
 Bibliografia básica

– BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo; RODRIGUES,


Rogério, ( 2007 ), Elementos de Contabilidade Geral, 20.ª
Edição, Áreas Editora, Lisboa;

– COSTA, Carlos Baptista da; ALVES, Gabriel Correia, ( 2001 ),


Contabilidade Financeira, 4.ª Edição, Editora Rei dos Livros,
Lisboa;

– SILVA, F. V. Gonçalves; PEREIRA, J. M. Esteves e Rodrigues,


Lúcia Lima ( 2006 ), Contabilidade das Sociedades, 12.ª Edição,
Plátano Editora, Lisboa.

3
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

Contabilidade das sociedades

 Legislação a consultar:

– Plano oficial de contabilidade


(www.cnc.min-financas.pt/sitecnc_poc.htm)
– Directrizes contabilísticas
(www.cnc.min-financas.pt)
– Normas internacionais de contabilidade
(www.cnc.min-financas.pt)
– Código das sociedades comerciais
(www.dgpj.mj.pt/sections/leis-da-justica/livro-v-leis-sobre/contra-
ordenacoes/regimes-gerais-especiais/codigo-das-sociedades)
– Código dos valores mobiliários
(www.cmvm.pt/NR/exeres/2FE66EA8-DFB8-4CA1-85E4-87B8454BA2E8.htm)

4
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

2
Introdução
 «São sociedades comerciais aquelas que tenham por
objecto a prática de actos de comércio e adoptem
o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade
por quotas, de sociedade anónima, de sociedade em
comandita simples ou de sociedade em comandita por
acções.»

 «As sociedades que tenham por objecto a prática


de actos de comércio devem adoptar um dos tipos
referidos no número anterior»
(Números 2 e 3 do artigo 1.o do C.S.C.)

5
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

Introdução
 Espécies de sociedades

 As sociedades comerciais podem revestir


várias formas:
– Sociedades em nome colectivo;
– Sociedades em comandita (simples e por
acções);
– Sociedades anónimas;
– Sociedades por quotas.
6
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

3
Introdução

 Juridicamente, o que mais diferencia as


sociedades comerciais umas das outras é a
responsabilidade dos sócios:

 É ilimitada nas sociedades em nome colectivo;


 É limitada nas sociedades anónimas e por quotas;

 É mista nas sociedades em comandita.

7
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

Introdução
Sociedades existentes em Portugal, em 31 de Dezembro de 2006

Ano
Natureza jurídica 1966 2000 2006
Sociedades por quotas 25 497 394 487 525 266

Sociedades anónimas 1 172 18 276 29 658

Sociedades em nome colectivo 2 682 672 1 034

Sociedades em comandita 7 24 55

Sociedades por quotas unipessoais 9 675 66 859

Cooperativas 542 5 289 5 781


Fonte: Registo Nacional de Pessoas Colectivas (Ministério da Justiça, Estatísticas dos
Registos e Notariado)
8
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

4
Introdução
 Sociedades por quotas:

– O capital não pode ser inferior a € 5 000 nem


posteriormente o seu capital pode ser reduzido a
importância inferior a essa (At.º 201.º do C.S.C.);

– O capital deve corresponder à soma das quotas dos


sócios, as quais podem ser desiguais, mas nenhuma
inferior a € 100, salvo quando a lei o permitir (At.º
219.º do C.S.C.);
9
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

Introdução
 Sociedades anónimas:

– Não pode ser constituída com um número de sócios


inferior a cinco, salvo quando a lei o dispense (Art.º
273.º, n.º 1, do C.S.C.)

– O capital social e as acções devem ser expressos num


valor nominal (Art.º 276, n.º 1, idem)

– Todas as acções têm o mesmo valor nominal, com um


mínimo de um cêntimo (Art.º 276, n.º 2, idem)

– O valor nominal mínimo do capital é de € 50 000


(Art.º 276, n.º 3, idem) 10
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

5
O capital e as reservas das sociedades

 O capital próprio e o capital nominal

 EMPRESAS EM NOME INDIVIDUAL - capital


nominal essencialmente variável - aumenta com os lucros
e diminui com os prejuízos; Não faz sentido distinguir
entre capital próprio e capital nominal

 SOCIEDADES - capital nominal invariável - só se pode


aumentar ou diminuir cumprindo certas formalidades

11
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Capital nominal - representa as quotas-


partes subscritas pelos sócios e não
havendo alteração do pacto social figura
em todos os Balanços pelo mesmo valor

Capital Próprio = Activo - Passivo = Valor do Património

12
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

6
O capital e as reservas da sociedade

Balanço
Activo …………….......7 000 Capital …………………… 5 000
Passivo …………………... 2 000
7 000 7 000

Capital social …………………….. 5 000


Capital próprio …..(7 000 – 2 000) = 5 000
Capital social = Capital Próprio

13
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

Balanço
Activo ……………......10 000 Capital …………………… 5 000
Reservas …………………. 1 600
Resultado Líquido do Ex.º . 1 000
Passivo …………………... 2 400
10 000 10 000

Capital social ……………………… 5 000


Capital próprio …..(10000 – 2 400) = 7 600
Capital social < Capital Próprio

14
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

7
O capital e as reservas das sociedades

Balanço
Activo ……………......6 200 Capital …………………….. 5 000
Reservas …………………... 1 000
Resultado Líquido do Ex.º . (1 800)
Passivo …………………..... 2 000
6 200 6 200

Capital social ……………………… 5 000


Capital próprio ……(6 200 – 2 000) = 4 200
Capital social > Capital Próprio

15
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Princípio da invariabilidade ou fixidez do


capital social

– Integridade do capital

– Intangibilidade do capital

– Manutenção do capital
16
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

8
O capital e as reservas das sociedades

 Conservação do capital (Artigos 31.º a 35.º


do C.S.C.)

– Não podem ser distribuídos aos sócios bens


sociais, quando a situação líquida for ou ficar
inferior à soma do capital e das reservas que a
lei ou o contrato não permitem distribuir;

17
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Conservação do capital (Artigos 31.º a 35.º


do C.S.C.)

– Não podem ser distribuídos aos sócios os


lucros do exercício que sejam necessários para
cobrir perdas transitadas ou reconstituir
reservas impostas pela lei ou pelo contrato de
sociedade

18
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

9
O capital e as reservas das sociedades

 Conservação do capital (Artigos 31.º a 35.º do


C.S.C.)

– Não podem ser distribuídos aos sócios lucros do


exercício enquanto as despesas de constituição, de
investigação e de desenvolvimento não estiverem
completamente amortizadas, excepto se o montante
das reservas livres for pelo menos igual ao dessas
despesas não amortizadas

19
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Conservação do capital (Artigo 35.º do C.S.C.)

– Resultando das contas de exercício ou de contas intercalares que


metade do capital social se encontra perdido devem os gerentes
convocar de imediato a assembleia geral ou os administradores
requerer prontamente a convocação da mesma, a fim de nela
se informar os sócios da situação e de estes tomarem as medidas
julgadas convenientes;

– Considera-se estar perdida metade do capital social quando o


capital próprio da sociedade for igual ou inferior a metade do
capital social.

20
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

10
O capital e as reservas das sociedades

 Conservação do capital (Artigo 35.º do C.S.C.)


– Do aviso convocatório da assembleia geral constarão,
pelo menos, os seguintes assuntos para deliberação
pelos sócios:
a) A dissolução da sociedade;
b) A redução do capital social para montante não
inferior ao capital próprio da sociedade, com
respeito, se for o caso, do disposto no n.o 1 do
artigo 96.º;
c) A realização pelos sócios de entradas para
reforço da cobertura do capital.
21
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


 O capital próprio e o capital alheio
Balanço
Activo Passivo
Caixa………………………………..820 Fornecedores…………………. 1 540
Mercadorias…………………….. 3 620 Capital Próprio
Imobilizações corpóreas………. 2 500 Capital………………………….4 000
Res. Líq. Exerc.º…………….. 1 400
6 940 6 940

Balanço Tripartido - Activo = Passivo + Situação Líquida


TEORIA PATRIMONIALISTA - Perspectiva Jurídica
A sociedade tem uma individualidade jurídica diferente da dos seus
associados, o capital próprio não é um crédito destes sobre aquela

22
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

11
O capital e as reservas das sociedades
Balanço
Activo Passivo
Caixa………………………………..820 Fornecedores…………………. 1 540
Mercadorias…………………….. 3 620 Capital…………………………..4 000
Imobilizações corpóreas………. 2 500 Res. Líq. Exerc.º……………... 1 400
6 940 6 940

Balanço Bipartido - Activo = Passivo

TEORIA PERSONALISTA
O capital próprio constitui dívidas da empresa aos sócios

Nota: O POC adopta uma solução de compromisso. Considera duas séries de contas, mas
a segunda designa-se “Capital Próprio e Passivo”.
23
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 A participação dos sócios no capital


social

– Nas sociedades em nome colectivo, por


quotas e em comandita simples, as quotas-
partes do capital não são representadas por
títulos especiais e podem não ter o mesmo
valor

24
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

12
O capital e as reservas das sociedades

 A participação dos sócios no capital social

– Nas sociedades anónimas e em comandita por


acções, o capital encontra-se dividido por
acções de igual importância. A cada fracção
do capital corresponde uma acção

25
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Formas de representação das acções

– Acções tituladas: representadas por documentos


em papel, também designados por títulos;

– Acções escriturais: representados por registos


em conta.

26
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

13
O capital e as reservas das sociedades

 Valores associados às acções

– Valor nominal ou facial - é o valor que se


encontra inscrito no próprio título;

– Valor de emissão ou de colocação - é a


importância paga pelo subscritor (ao par ou
acima do par);

27
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

– Valor comercial ou cotação - é o preço a que


as acções se transaccionam no mercado,
equivalente à sua cotação quando esse
mercado funciona em Bolsa;

– Valor contabilístico - é o quociente do capital


próprio, constante do Balanço, pelo número de
acções;

28
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

14
O capital e as reservas das sociedades

– Valor intrínseco - é a fracção do activo líquido real


correspondente a cada acção;

– Valor financeiro - aquele que se obtém capitalizando,


a uma taxa de juro adequada às circunstâncias, os
lucros distribuídos;

– Valor de rendimento - aquele que se obtém


capitalizando, a uma taxa de juro adequada às
circunstâncias, a totalidade dos lucros obtidos.
29
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

 Classificação das acções

– Quanto aos valores em que são liberadas:

 Acções de numerário
 Acções de “apport”

– Quanto aos valores já pagos:


 Acções liberadas
 Acções não liberadas

30
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

15
O capital e as reservas das sociedades

 Quanto à forma de transmissão

– Acções tituladas nominativas


– Acções tituladas ao portador
– Acções escriturais

 Quanto ao modo de detenção:


– Acções registadas
– Acções depositadas

31
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades

– Quanto aos direitos que conferem:

 Acções de capital
– Acções ordinárias
– Acções privilegiadas ou preferenciais (Art.ºs 341.º a
345.º)
• Acções preferenciais sem voto
• Acções preferenciais remíveis

32
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

16
O capital e as reservas das sociedades

 Reservas
– Noção e constituição
«As reservas são o excedente do activo líquido sobre
a soma do capital nominal e dos resultados ainda
não distribuídos»

«Todo e qualquer aumento do activo líquido a cujo o


recebimento os sócios renunciem para o transformar
em reforço permanente do capital constitui uma
reserva»

33
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


 Finalidade e objectivos das reservas

 Cobertura de prejuízos futuros;


 Autofinanciamento - a constituição de reservas
impede a redução do valor do capital próprio, ou
seja, do valor do património da empresa, evitando a
redução das disponibilidades e, portanto, dos meios
de acção das entidades;
 Reembolso do capital;

 Regularização de dividendos - é constituída e


reforçada nos anos bons e utilizada nos anos maus.
34
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

17
O capital e as reservas das sociedades
 Classificação das reservas
– Quanto à origem:
 Reservas de lucros;
 Reservas de capital - têm origem na emissão de
acções ou quotas e em sobejos do anterior capital,
após a redução;
 Reservas de subsídios e doações - servem de
contrapartida aos subsídios e às doações de que a
empresa é beneficiária.
 “Reservas” de reavaliação.
35
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


 Quanto à base jurídica:
– Reservas obrigatórias - impostas por uma lei geral -
Reservas legais ( 571 );
– Reservas estatutárias - constituídas em obediência a
disposições do contrato de sociedade - Reservas
estatutárias ( 572 );
– Reservas contratuais - aquelas que a sociedade se
compromete a criar, nos termos de determinado
contrato especial - Reservas contratuais ( 573 );
– Reservas facultativas - Reservas livres ( 574 ).

36
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

18
O capital e as reservas das sociedades
– Quanto à aplicação:
 Reservas genéricas;
 Reservas específicas.

– Quanto à consistência:
 Reservas reais ou efectivas;
 Reservas fictícias ou aparentes.

37
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


– Quanto à apresentação no balanço:
 Reservas declaradas;
 Reservas ocultas.

– Quanto ao aspecto fiscal:


 Reservas tributadas - constituídas com base em
valores sujeitos a impostos já liquidados;
 Reservas não tributadas - constituídas com base em
valores não sujeitos a impostos já liquidados.

38
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

19
O capital e as reservas das sociedades
– Quanto à correspondência patrimonial:
– Reservas flutuantes ou de cobertura genérica - a
sua contrapartida material está distribuída por todo
o património;

– Reservas consolidadas - são, também, valores


abstractos, mas cuja representação ou contrapartida
se pode relacionar com determinados valores
activos.

39
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


 RESERVAS, AMORTIZAÇÕES, AJUSTAMENTOS E
FUNDOS

– RESERVAS - Consistem, essencialmente, em resultados retidos e só


podem criar-se quando há lucros; são contas de capital próprio;

– AMORTIZAÇÕES - diminuem os resultados e devem reconhecer-se


todos os anos, haja lucros ou prejuízos; as amortizações acumuladas são
rubricas de dedução ao activo;

– AJUSTAMENTOS - respeitam a perdas, certas ou prováveis, em


elementos específicos do activo, enquanto as reservas se destinam a
cobrir perdas eventuais no património global;

– FUNDOS - são valores concretos integrantes do activo, enquanto as


reservas são parcelas do capital próprio.

40
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

20
O capital e as reservas das sociedades
 Reservas de reavaliação

– Directriz contabilística n.º 16: indica dois métodos


para se efectuar a reavaliação com base no justo
valor de mercado:
– Método do custo de reposição depreciado (aplicável a
equipamentos)

– Método do valor corrente mercado (aplicável a terrenos e


edifícios)

41
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


 Exemplo da aplicação do método do custo de
reposição depreciado
– Em Janeiro de 2000 a empresa Imobraga, S.A.,
adquiriu um equipamento básico por 1 000, tendo-lhe
sido estimada uma vida útil de 5 anos. Em Janeiro de
2003 o custo de Reposição do equipamento é de 2
000.
– Pretende-se:
1. Cálculo do excedente de reserva
2. Lançamentos a efectuar em Janeiro de 2 003

42
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

21
O capital e as reservas das sociedades
1)
Amortização acumulada do equipamento em 1.1.2003
1 000 x 20% x 3 anos = 600

Actualização das amortizações acumuladas


2 000/1000 = 2 x 600 = 1 200

Custo de reposição depreciado é 800 (2 000 – 1 200)

43
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


O excedente obtido é de 400 (1 000 – 600)

Custo Custo de Excedente


Conta histórico reposição (Reserva)
42 1 000 2 000 1 000
48 (600) (1 200) (600)
2)
48 – Amortizações acu- 56 – Reservas de reavalia-
muladas ção 42 – Imobilizações
569 – Outras corpóreas
482 – De imob. Corpórias
4823 – Equipamento básico 5691 – Outros excedentes 423 – Equip. básico
600 600 1 000 1 000

44
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

22
O capital e as reservas das sociedades

 Exemplo da aplicação do método do valor


corrente de mercado
– Em Janeiro de 2000 a empresa Imobraga,
S.A., adquiriu um imóvel por 2 000, tendo-
lhe sido estimada uma vida útil de 50 anos.
Em Janeiro de 2005 o custo de Reposição do
equipamento é de 6 000.
– Pretende-se
1. Cálculo do excedente
2. Lançamentos a efectuar em Janeiro de 2005

45
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

O capital e as reservas das sociedades


1)
2 000 x 75% = 1 500 (25% corresponde ao terreno que não é amortizável)

Tx anual de amortização: 1/50 = 2%

1 500 x 2% x 5 = 150 (amortização acumulada)

A quantia correspondente ao activo, líquida das amortizações acumuladas


(custo líquido), é de 1 850 (2 000 – 150)

A quantia correspondente ao excedente é a diferença entre o justo valor (6 000)


e o custo líquido (1 850), ou seja 4 150
2)
56 – Reservas de reavaliaç.
569 – Outras 42 – Imobilizações corpóreas
5691 – Outros excedentes 422 – Edifícios e out. consttruç.
4 150 4 150
46
JOÃO PEIXOTO 10-03-2009

23

Você também pode gostar