Isabella Leite Trindade
Isabella Leite Trindade
Isabella Leite Trindade
No início do século XX, quando começam a surgir as primeiras salas de cinema a palavra de
ordem era modernizar. Era necessário um ‘cenário’ atraente para se adequar a essa
metrópole moderna com os novos espaços públicos dentro dos padrões civilizados. Um dos
símbolos dessas transformações da cidade moderna, sem dúvida, foram as salas de
cinema, com sua arquitetura expressiva, volumes puros, sem ornamentação historicista, os
letreiros luminosos, sinônimo de modernidade e progresso. O presente trabalho trata de
como a arquitetura das salas de cinema revelavam uma modernidade sobretudo a
arquitetura dos cinemas de bairro e como a decadência dos cinemas levou a destruição de
parte deste acervo desta arquitetura.
When the first movies’s theatres appears, in the beginning of the 20th century, it should
reveal the latest architecture. The theatres should be an actrative place to a modern
metropolis that was coming into sigth, and suitable to new standards of the urban spaces.
Hence, it’s architecture should be a reflection of this modernity and progress, with
characteristics such as an expressionism forms, rectangular volumes, ornamental-free formal
language. This paper lies on how the architecture of the movies theatre reveal a modernity,
specially in the neighbourhood’s theatre and how these theatres had been destroied through
the last years.
1
Keywords: Modern architecture, movies theatre, preservation
2
A modernidade das salas de cinema do Recife
1
SEVCENKO, Nicolau: República: da belle Époque à era do Rádio. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998. (História da vida privada no Brasil; 3).
3
outras vistas, recebendo novidades por todos os vapores”2
Em 1909, foram inaugurados os cinema Pathé, na Rua Barão de Vitória n° 45, com
320 lugares, seguido do Cinema Carlos Gomes, do Cine Palace no subúrbio da Várzea, e
do Cinema Royal, na Rua Nova e, em 1910, o Cine-Teatro Helvética, na Rua da Imperatriz.
Depois, foram inaugurados os cinemas Politeama, Moderno, este, com uma excelente
orquestra, e o Santa Isabel conhecido como o mais luxuoso cinema do Norte3
Figura 01: Cine Moderno inaugurado em 1913 Figura 02: Cine Glória
como teatro e em 1915 passou a ser teatro e Fachada eclética com elementos decorativos
cinema. Fachada eclética com elementos Foto: Isabella Trindade
decorativos
Fonte: Jornal do Commercio em 26/09/1996
2
Diário de Pernambuco, em 08 de fevereiro de 1903
3
O Helvética, o Parque e o Moderno funcionavam também como teatro. REZENDE comenta em seu
trabalho o impacto causado pela aparição das primeiras salas de exibição no Recife. REZENDE,
Antônio Paulo de Morais. (des)encantos modernos: histórias da cidade do Recife na década de vinte,
Tese (Doutorado). São Paulo: USP, 1992.
4
REZENDE. Op. cit. p.51
4
sempre fazia referência ao cinema, fosse para comentar as fitas em cartaz ou para
expressar o universo das sensações e ilusões que se distribuía nas salas de exibição. Em
Pernambuco, tínhamos vários periódicos de grande tiragem dedicados ao cinema; entre
esses, a publicação semanal Écran, Revista Cinematográfica e Social e a revista Cinema,
de grande circulação e distribuída gratuitamente nas salas.5
Josué de Castro escreve uma matéria na coluna semanal Cinema, do Diário da
Manhã, se rendendo ao cinema brasileiro:
Até pouco tempo, cinema brasileiro era dessas coisas bôas de acabar. Destas
coisas que continuam existindo porque são teimosas e não querem compreender
que a gente não acredita nelas. Que a gente dava um dôce para elas não
aparecerem nunca,e soltava um foguete no dia da morte delas. Eu era o primeiro
a dizer: cinema brasileiro é mentira. E pens que tinha rasão. Mas agora tudo
mudou. Sofreu uma dessas mudanças radicaes que obriga a gente a ser sincera
na nossa admiração.
Obriga a gente ir de encontro a si mesmo, e a se desdizer: a mentira é minha,
cinema brasileiro é verdade!
Uma verdade, do tamanho do Brasil.6 [sic]
5
Distribuída gratuitamente no Theatro Moderno, Ideal Cinema, Cinema Espinheirense, Cine-Odeon,
Cine-Theatro Tijipió, Real Cinema, Cinema Central, Cinema Cassino e Cine-Theatro de variedades.
In Revista Cinema.
6
Cinema brasileiro. Diário da Manhã, Recife, 30 jul 1929. p.3.
7
Alguns autores abordaram o assunto, entre outros: MOTA, Mário. BÊ-A-BÁ de Pernambuco. Recife:
FUNDAJ/Massangana, 1991, 412 (Série Obras de Consulta, n.120), p.222, REZENDE. Op. cit. e
SOUZA BARROS. A Década de 20 em Pernambuco. Rio de janeiro: Gráfica Editora Acadêmica,
1972. p.206.
5
produz Sangue de Irmão; Ari Severo e Fred Júnior fundam a Spia Filme, e produzem
Destino das Rosas. Edson Chagas cria a Liberdade Filme, realizando Dança, Amor e
Ventura, em 1927, e No Cenário da Vida, em 1931. Este seria o último filme produzido do
ciclo do cinema no Recife.
Outras figuras se destacaram como Jota Soares, Ary Severo, Almery Steves, Barreto
Junior, Pedrosa da Fonseca, Pedro Salgado e Joaquim Matos proprietário do cine Royal e
grande incentivador do cinema pernambucano, entre tantos outros.8
Em 1931, instala-se no Recife a empresa Iate Filme, de Alfredo Carneiro. Porém, os
dois filmes programados, Odisséia da Vida e Audácia do Ciúme, não foram concluídos.9
Até a década de 50, houve uma produção esparsa de curtas, filmes amadores e
documentários.11 Naquela década, as discussões e exibições de filmes pernambucanos
ressurgem com o a aparecimento dos cine-clubes: o Cine-Clube do Recife (André Gustavo
Carneiro Leão) do Cine-Clube Vigilante (Valdir Coelho e Jomard Muniz de Brito) e do Cine-
Fórum (Jomard Muniz de Brito).
O Recife, na década de 20, ficou conhecido como a “Hollywood do Brasil”. O cinema
torna-se a coqueluche. Chegam as produções da Europa e de Hollywood, e os filmes locais
conseguem fazer sucesso nas salas de exibição pernambucana, mesmo com a
concorrência e a enorme publicidade dos filmes americanos em cartaz.
A partir de 1930, a produção cinematográfica brasileira concentra-se no Rio de
Janeiro, principalmente pela fundação de dois estúdios de cinema: a Cinédia, de Ademar
Gonzaga, e a Brasil-Vita Filmes, da portuguesa Carmem Santos. A partir de 1935, sucedem-
se os filmes musicais e durante o Esvado Novo, o cinema nacional voltou-se para a
literatura brasileira.
Desde a abertura das primeiras salas de exibição do Recife, ir ao cinema tornou-se um
hábito muito apreciado. Vestia-se a melhor roupa, o ambiente exigia, pois algumas salas
8
REZENDE. Op. cit. p.7.
9
MOTA. Op. cit. p.223.
10
Depoimento de Fernando Spencer, em entrevista realizada nos dias 26 fev. 1999 e 01 mar. 1999.
11
Depoimento de Fernando Spencer, em entrevista realizada nos dias 26 fev. 1999 e 01 mar. 1999.
6
contavam com orquestras até na sala de espera. Era importante exibir a elegância, ser
moderno, manter o reconhecimento social e estar em dia com as novidades que circulavam.
Paulo Cavalcanti nos conta, entre outros episódios da época, que nos feriados nacionais a
pequena orquestra — um piano, uma flauta, um violino e um contrabaixo — entoavam o
Hino Nacional antes das sessões e todos na platéia se levantavam para cantar.12 Eram
exibidas além da programação hollywoodiana, imagens encomendadas pelo governo do
Estado e pela prefeitura, a edição cinematográfica do jornal Folha da Manhã e imagens da
vida recifense.13
Alguns escritores afirmam que os anos 30 foram a era de ouro do rádio e da música
brasileira, mas esse período poderia ser igualmente associado como a era do cinema, e
cinema, nesse período, significava Hollywood, com seus astros e estrelas.
12
CAVALCANTI. O Caso eu Conto como o Caso foi: A luta Clandetisna.(memórias políticas) Recife:
Guararapes, 1985. p.29.
13
GOMINHO, Zélia de Oliveira. Veneza americana x mucambópolis. O Estado Novo na cidade do
Recife(décadas de 30 e 40). Recife: Companhia Editora de Pernambuco, 1998. p.127.
14
Caxangá, Glória, Guanabara, Helvética, High-life, Ideal, Moderno, Olinda, Polytheama, Real, Royal,
São João e São José além do Th. de Variedades e do Teatro Santa Izabel, que também exibiam
filmes. Fonte: Diario da Manhã.
7
Gilberto Freyre nos conta, em seu Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do
Recife, que nessa época existiam, no Recife, cinemas distribuídos por vários bairros da
cidade, e de grande capacidade. Na década de 40, tínhamos 28 cinemas.
Do início do século XX, até a década de 60, as salas de cinema do Recife, são
exemplos ricos da evolução dessa arquitetura. Como expressão formal, a linguagem
adotada para as salas com fim específico de cinema, foi a princípio tanto o art déco, como a
linguagem moderna da arquitetura.
O art déco, reconhecido como um movimento com uma linguagem própria dos anos
20, por alguns autores é considerado como ecletismo tardio, e por outros como os primeiros
passos para uma linguagem moderna, como linguagem pré-moderna (nem eclética, nem
moderna), ao incorporar influências estéticas do futurismo italiano, do expressionismo
alemão, do De Stijil holandês, e do construtivismo russo.15
No Recife, as salas de cinema com a linguagem déco denotam a influencia do
cinema hollywoodiano e do déco norte-americano, sobretudo nas fachadas e no foyer. Um
dos exemplos onde é possível constatar as características dessa linguagem arquitetônica16
aparece na fachada do Cine Eldorado, inaugurado em 1937, projeto do engenheiro Jorge
Martins com capacidade para 790 pessoas, e na fachada do Cine Arraial: [1] composição
clássica, ou seja, respeito a simetria e valorização do eixo do edifício valorizando os
acessos; [2] tratamento volumétrico: predominância do cheio sobre o vazio, marcação e
articulação de volumes que se sobrepõem ou que se projetam em linhas aerodinâmicas, uso
de elementos decorativos que reproduzem figuras geométricas (triângulos, quadrados e
círculos), uso de elementos multifacetados, à maneira cubista com ênfase na verticalidade e
no escalonamento da cobertura em forma piramidal; [3] articulação e integração entre
arquitetura, interiores e design; [4] uso de técnicas construtivas industriais modernas com
técnicas decorativas artesanais; [5] iluminação cenográfica, influenciada pelo cinema
15
O movimento teve sua denominação a partir do título da Exposition Internationalle des Arts
Decoratives et Industrielles Modernes de Paris em 1925. O art Déco é dividido em quatro períodos: o
primeiro até 1925 (embrião – fase européia); o segundo de 1925 a 1930 (divulgação e expansão –
chegada nos EUA); o terceiro de 1930 a 1940 (consolidação e apogeu); e o quarto de 1940 a 1950
com manifestações tardias (na América Latina). In: CONDE, L.P., ALMADA, M. Guia da Arquitetura
Art Déco no Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1995.
16
Idem, Ibidem
8
Figura 03: A fachada Art Deco do Cine Figura 04: Cine Arraial
Eldorado. Um dos cinco cinemas do Largo Foto: Acervo Geraldo Gomes
da Paz em Afogados a ‘cinelândia’ do Recife.
Fonte: Acervo Fernando Spencer
O Recife contava com cinemas de grande capacidade, o Cine Boa Vista, projeto do
Engenheiro Jorge Martins, inaugurado em 1942, na Rua Dom Bosco tinha capacidade para
1800 pessoas; o luxuoso cinema São Luiz, inaugurado em 6 de setembro de 1952, com
capacidade para 1260 cadeiras, platéia e balcão, e painel do artista plástico Lula Cardoso
Ayres na sala de espera; e o moderno Cine Albatroz, é inaugurado em 1958 na Rua Pe
Lemos, 371 no bairro de Casa Amarela, com capacidade para 940 lugares. Projeto de Lauro
Ribeiro, com a Fachada modernista com pilares em V e marquise em concreto armado.
O São Luiz trata-se do último cinema do centro do Recife, que perdeu, em 20 anos, o
Boa Vista (transformado em rede de papelaria), o AIP (que virou sala de vídeo com
programação pornô), o Moderno (transformado em rede de lojas), o Veneza, o Trianon e Art-
10
Palácio.
Nas últimas décadas várias salas de cinema fecharam suas portas, devido a
popularização da TV e do home video, a decadência dos centros urbanos e o aparecimento
dos cinemas multiplex. O Recife viu o desaparecimento de vários cinemas de bairros, como
o Cine Cordeiro e o moderno cine Brasil (ambos na Av. Caxangá), o Coliseu (na Av. Rosa e
Silva) e o Cine Torre, além da descaracterização de vários outros, devido a mudanças de
uso, como o cinema Eldorado e o Albatroz (transformados em Igreja Universal do Reino de
Deus).
Figura 10: Cine Boa Vista. Figura 11: Fachada do Cine Torre
Fonte: Acervo de Fernando Spencer Fonte: Acervo Fernando Spencer
Figura 12: Cine Moderno Figura 13: Antigo Cinema do Largo da Paz em Afogados
Foto: Isabella Trindade
17
FELZEMBURG,M.,FIALHO,E.,GOMES,G. Novas Igrejas Protestantes: um programa
arquitetônico?. São Paulo: Vitruvius, 2003. Disponível em:
<http;//www.vitruvius.com.Br/arquitextos/arq193> Acesso em 28 de maio de 2005, 18:45:30
11
comenta que igrejas como a Universal do Reino de Deus, tem a característica de se adaptar
funcionalmente a essa edificações cujas intersecções de programa se fazem evidentes.
Esse exemplo é evidente, nas igrejas onde outrora funcionavam os cinemas de bairro
como o Eldorado, no bairro de Afogados e o cine Albatroz, no bairro de Casa Amarela.
Figura 14. Fachada atual do antigo Cine Albatroz, Figura 15. Interior do antigo Cine Albatroz, hoje
Foto: Isabella Trindade templo da Igreja Universal do Reino de Deus
Foto: Isabella Trindade
18
Idem, Ibidem
12
Figura 16. Fachada atual do antigo Cine Eldorado Figura 17. Interior do antigo Cine Eldorado, hoje
Foto: Isabella Trindade templo da Igreja Universal do Reino de Deus
Foto: Isabella Trindade
Considerações finais
A arquitetura dos cinemas representa a visão moderna de uma época, sem muita
pretensão de originalidade, ela buscava expressar uma linguagem moderna, muitas vezes
da idéia romântica que o cinema representava para a sociedade. Encontramos basicamente
três características arquitetônicas presentes nestes edifícios. Num primeiro momento, na
primeira década do século XX, uma linguagem eclética nos teatros adaptados para exibição
de filmes (Cine-teatro do Parque, Cine Glória e Cinema Moderno); depois com a construção
das primeiras salas com fim específico para exibição de filmes, surgiram traços da
arquitetura expressionista, e de uma arquitetura art decó (Cine Eldorado e Arraial); e,
finalmente os edifícios da década de 50 e 60 uma arquitetura com caráter moderno, ou pré-
moderno (Cinema Art Palácio e o Cine Albatroz).
É importante lembrar que o período estudado, foi marcado pela reforma urbana no
bairro de Santo Antônio a partir da década de 20, que resultou na abertura da Avenida
Guararapes e cujo debate envolveu a população, os dirigentes, intelectuais, arquitetos e
urbanistas. E pela influência do DAU- Departamento de Arquitetura e Urbanismo, chefiado
por Luis Nunes19, cujo trabalho resultou nas primeiras realizações da arquitetura moderna
no Recife, entre 1934 e 1937.
Na cidade conhecida como a ‘Hollywood do Brasil’ com larga tradição cultural e
intelectual, com a produção de filmes locais e cineclubes, as várias salas de cinema fazem
19
Luiz Nunes, criou e dirigiu a DAC – Diretoria de Arquitetura e Construção, posteriormente
reformulada e denominada DAU - Diretoria de Arquitetura e Urbanismo. Fazia parte da equipe
chefiada por Luiz Nunes o arquiteto e paisagista Burle Marx, o arquiteto Aníbal de Melo Pinto, o
calculista Joaquim Cardoso, os arquitetos Saturnino de Brito e João Correia Lima contratados em
1936, além de Ayrton Carvalho e Antônio Bezerra Baltar, estagiários de engenharia.
13
parte da memória coletiva da sociedade. Hoje constatamos que esse parte deste patrimônio
desapareceu devido a especulação imobiliária e os poucos edifícios que resistiram estão
bastante descaracterizados (sobretudo os cinemas de bairro) ou em desuso, como o caso
do Cine Art Palácio.
É importante a preservação deste patrimônio, registro da arquitetura de uma época
marcada pela busca pela modernidade, cujos edifícios representam a síntese entre as novas
idéias Modernas e um savoir-faire dos antigos.
Referências bibliográficas
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15