10 Credito Tributario - Lancame

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Matéria: Direito Tributário

Professor: Cadu Carrilho


Direito Tributário
Teoria e Questões comentadas
Prof. Cadu Carrilho

Aula – Crédito tributário: lançamento - efeitos e modalidades.

Essa é uma aula muito importante. Espero que gostem. Vamos tratar sobre
o tema crédito tributário, bem como a constituição desse crédito tributário, que
se dá pelo lançamento e as modalidades de lançamento. Além de aprendermos
sobre os efeitos do lançamento.

Sumário
Sumário ................................................................................................2
1 – Crédito Tributário ............................................................................3
2 – Lançamento ....................................................................................5
2.1 – Legislação Aplicável ao Lançamento ...........................................8
2.2 – Alteração do Lançamento Notificado .........................................11
2.3 – Modificação dos Critérios Jurídicos Adotados no Lançamento ...14
3 – Modalidades de Lançamento..........................................................15
3.1 – Lançamento de Ofício ...............................................................16
3.2 – Lançamento por Declaração (ou misto) ....................................18
3.3 – Lançamento por Homologação (ou “autolançamento”) .............20
3.4 – Tipo de Lançamento dos Impostos............................................23
4 – Questões Comentadas ...................................................................24
5 – Lista de Exercícios ....................................................................... 136
6 – Gabarito ...................................................................................... 186

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1 – Crédito Tributário

Precisamos visualizar bem a dinâmica para chegar até esse ponto. A CF


atribui competência, o ente, por causa dessa competência, faz a lei que institui
o tributo, essa lei prevê a hipótese de incidência, situações que, previstas
abstratamente na lei, quando ocorrerem na vida real, caracterizam o fato
gerador. A ocorrência do fato gerador, ou seja, a situação que acontece de fato
e que está de acordo com a situação prevista na norma, faz com que surja a
obrigação tributária. A obrigação tributária, portanto, surge desde o momento
da ocorrência do fato gerador. A obrigação tributária precisa ser concretizada
pelo crédito tributário, e isso ocorre por meio do lançamento. Então, o
lançamento é o ato que constitui o crédito tributário.
Crédito tributário é o direito que a Fazenda Pública tem de exigir o
cumprimento da obrigação tributária principal do sujeito passivo. Ou seja,
com a ocorrência o fato gerador, surge a obrigação tributária principal (o dever,
o contribuinte ou o responsável pagar a prestação pecuniária). Contudo,
somente após constituído o crédito tributário, é que essa obrigação será exigível
pela Fazenda Pública. E como isso acontece? É pelo lançamento que se
constitui o crédito tributário.

FATO OBRIGAÇÃO CRÉDITO


LANÇAMENTO
GERADOR TRIBUTÁRIA TRIBUTÁRIO

O crédito tributário decorre, portanto, da obrigação tributária e, segundo


o CTN, tem a mesma natureza que ela. O fato gerador faz surgir a obrigação
tributária da qual decorrerá o crédito tributário.
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma
natureza desta.

No entanto, as circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua


extensão ou seus efeitos ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou
que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua
extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos,
ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.

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Circunstâncias que modificam o


crédito tributário

Não afetam a obrigação tributária


Circunstâncias que modificam a
extensão do crédito tributário

Circunstâncias que modificam os


efeitos do crédito tributário

As garantias ou privilégios
atribuídos ao crédito tributário

Causas de exclusão da
exigibilidade do crédito tributário

Perceba que, embora o art. 139 determine que o crédito tributário decorre
da obrigação tributária e possui a mesma natureza desta, no art. 140, o CTN
estabelece que a obrigação tributária apresenta natureza autônoma em
relação ao crédito tributário dela decorrente.
Conforme o art. 141 do CTN, a extinção, exclusão ou suspensão da
exigibilidade do crédito tributário regularmente constituído – assuntos de
nossa próxima aula – somente ocorrem nos casos previstos no CTN, fora
dos quais não podem ser dispensadas a sua efetivação ou as respectivas
garantias, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei.
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se
modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou
excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua
efetivação ou as respectivas garantias.

Importante também você conhecer a jurisprudência do STJ sobre o


significado da expressão crédito tributário: "(...) do exame sistemático das
normas insertas no Código Tributário Nacional (arts. 113, §§ 1º e 3º, e 139),
observa-se que crédito tributário não diz respeito apenas a tributo em
sentido estrito, mas alcança, também, as penalidades que incidam
sobre ele" (EREsp 792.628-RS/2008)

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2 – Lançamento

Conforme a literalidade do CTN, o lançamento apresenta natureza


jurídica mista ou dúplice, pois é declaratória da obrigação tributária e
constitutiva do crédito tributário. O que isso significa? Antes do lançamento já
existia a obrigação tributária, por meio dele apenas é declarada sua existência.
Já o crédito tributário nasce com o lançamento, é constituído por ele. Logo,
lançamento tem natureza constitutiva, pois é por meio dele que se constitui
o crédito tributário e lançamento tem natureza declaratória no que tange à
obrigação tributária, pois declara a situação que deu ensejo a obrigação
tributária que é o fato gerador.

DECLARA CONSTITUI

OBRIGAÇÃO CRÉDITO
LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIA TRIBUTÁRIO

Conforme disposição expressa do art. 142 do CTN, compete


privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito
tributário pelo lançamento. Ou seja, para efetuar o lançamento tem que ter
competência funcional. Na verdade, trata-se não apenas de uma competência
no sentido de ter poder para tal, mas também de um dever de efetuar o
lançamento, lembre-se que na definição de tributo aprendemos que se trata de
uma cobrança por meio de atividade administrativa plenamente vinculada.
Conforme o parágrafo único do art. 142 do CTN, a atividade administrativa de
lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade
funcional. Isso significa que a autoridade fiscal não tem liberdade para escolher
os elementos que influenciam na exigência do crédito tributário ao efetuar o
lançamento. Em geral, essa atribuição e competência recai sobre os auditores
fiscais dos entes da federação, ou cargos com nomenclaturas semelhantes, mas
mesmas atribuições e competências.
Art. 142 - Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
O lançamento, de acordo com os dizeres do CTN, é um procedimento
administrativo. Parte da doutrina concorda com essa colocação, diferente de
outros que querem dizer que o lançamento é ato administrativo. Apesar da
divergência doutrinária, o que mais cai em prova é a previsão do CTN.
Lançamento, assim, é procedimento administrativo caracterizado por um
conjunto de atos que acontecem organizadamente até que se chegue a um
resultado.

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O lançamento tem algumas finalidades ou funções, como verificar a
ocorrência do fato gerador, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, nesse caso, analisando os aspectos e elementos
quantitativos, identificar o sujeito passivo, ou seja, saber de quem será
cobrado o crédito tributário e propor, se for o caso, a aplicação de penalidade.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.

A definição legal do lançamento (art. 142, CTN) está expressa no esquema


a seguir:

Compete privativamente
Verificar a ocorrência do fato
à autoridade gerador da obrigação correspondente
administrativa

Determinar a matéria tributável

LANÇAMENTO é o
procedimento Calcular o montante
administrativo do tributo devido
tendente a (...)

Identificar o sujeito passivo

sendo o caso, propor a aplicação da


penalidade aplicável

O STJ entende que em casos de tributos declarados - exemplo: ICMS, que


mensalmente tem sua movimentação informada na Guia de Informação e
Apuração (GIA) - a declaração configura uma confissão de dívida, sendo desse
modo constituído o crédito tributário. Logo, havendo essa constituição e a
posterior inadimplência, o crédito tributário estará apto a ser inscrito em dívida
ativa.
Nesse sentido, o STJ sumulou que a entrega de declaração pelo
contribuinte constitui o crédito tributário, independentemente de qualquer
providência do fisco.

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Súmula 436 - STJ - A entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco.

Importante que você saiba que, segundo a jurisprudência, o lançamento


aperfeiçoa-se com sua notificação ao sujeito passivo. A notificação é o ato
de comunicação ao sujeito passivo de que o lançamento foi efetuado, é
fundamental para que ele tenha ciência dessa cobrança e que possa, se for o
caso, se defender de alguma arbitrariedade ou erro. A notificação é requisito
essencial para que o crédito tributário seja líquido, certo e exigível, passando a
contar, a partir dessa notificação, os prazos para pagamento, impugnação,
decadencial e prescricional, conforme o caso. Existe a notificação pessoal,
postal, por edital e hoje me dia eletrônica.
Veja um trecho de decisão do STF: “A notificação ao sujeito passivo é
condição para que o lançamento tenha eficácia. Trata-se de providência que
aperfeiçoa o lançamento, demarcando, pois, a constituição do crédito que,
assim, passa a ser exigível do contribuinte (...).”
O STJ sumulou que, especificamente sobre o IPTU, o envio do carnê
configura notificação de lançamento ao contribuinte. Há duras críticas
doutrinárias sobre esse julgado.
Súmula 397 – STJ - O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo
envio do carnê ao seu endereço.

Importante o disposto no art. 143 do CTN, segundo o qual, salvo disposição


de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao
câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação. Ou seja, a
autoridade que vai calcular os valores de um lançamento de situação que está
em moeda estrangeira, não deve usar o câmbio do dia do lançamento e sim o
câmbio do dia em que ocorreu o fato gerador, situação muito comum no cálculo
de imposto de importação.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.

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Valor tributário Câmbio do dia


em moeda da ocorrência
estrangeira do FG

2.1 – Legislação Aplicável ao Lançamento

ATENÇÃO! Conforme afirma o art. 144 do CTN, o lançamento reporta-


se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. Assim, no
que tange aos efeitos do lançamento tributário, este possui efeitos ex tunc
(retroativos), pois os efeitos retroagem para atingir a obrigação tributária,
desde o momento de seu nascimento.
Exemplo: hoje acontece o fato gerador do ITCMD, ocorre uma doação de um
bem imóvel, o valor desse imóvel é de R$ 100.000,00, esse valor será a base
de cálculo e o valor da alíquota será de 4%, mas mesmo que tenha ocorrido o
fato gerador não houve lançamento na época do fato; passaram-se 4 anos e o
fisco estadual constatou que ocorreu essa doação sem que o lançamento tenha
sido feito, o fisco, então, por meio da autoridade competente, efetua o
lançamento desse ITCMD. Porém, 3 anos após a ocorrência do fato gerador,
esse imóvel valorizou e agora ele vale R$ 150.000,00 e a alíquota do imposto é
de 5%, situação que perdura até o momento da constatação do fato pelo fisco.
O fiscal lançador do imposto deve fazer lançamento utilizando as situações
previstas na lei vigente à época da ocorrência do fato gerador, ou seja, apesar
de a lei do dia do lançamento prever uma base de cálculo de R$ 150.000,00 e
uma alíquota de 5%, o valor do imposto a ser lançado deve ser calculado usando
a base de cálculo de R$ 100.000,00 e a alíquota de 4%.
Trata-se do aspecto material do lançamento.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.

Há uma análise a ser feita em relação a aplicação do lançamento quanto


aos aspectos formais que disciplinam o agir da autoridade durante o
procedimento que vai culminar com o lançamento.
Os critérios formais, como competência da autoridade administrativa e
seus poderes de investigação, serão utilizados os previstos à época do
lançamento e não do fato gerador.

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Quando o fato gerador ocorre existe uma norma procedimental, se
posteriormente essa norma muda e depois disso o lançamento vai ser efetuado,
deve ser aplicada essa nova norma que estiver valendo na época do lançamento.
Esses aspectos formais não mudam a essência da obrigação tributária, mas sim
critérios de apuração ou processos de fiscalização.
Quanto aos aspectos formais descritos como novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, que aumentem os poderes de investigação dos
fiscais ou dando ao crédito maiores privilégios e garantias, deve ser aplicada a
norma vigente à época do lançamento. Em relação a maior garantia e privilégio
do crédito tributário atente-se que não será feita se for para atribuir
responsabilidade a terceiros.
Exemplos: Uma lei deu acesso às autoridades fiscais a dados anteriormente
protegidos por sigilo bancário. Então, à época da ocorrência do fato gerador o
fiscal não tinha como saber se o contribuinte tinha recebido ou não um
determinado valor de renda, então, surgiu uma lei, e permitiu ao fiscal ver que
a pessoa recebeu rendimentos na conta bancária, essa nova situação da lei será
aplicada pela autoridade no dia do lançamento, mesmo referindo-se a fatos
gerados ocorridos anteriormente. Repare que essa situação não mudou o
aspecto material do imposto, já que o fato gerador ocorreu e que o valor era
devido, mas deu possibilidade de o fiscal descobrir que o fato gerador
aconteceu. Outro exemplo, você passa em um concurso de auditor fiscal e a
partir da posse a ter competência para lançar determinados tributos, na
fiscalização você constatou determinados fatos geradores praticados pelo
contribuinte há três anos, você tem competência para efetuar o lançamento pois
a lei te dá essa competência, mas à época do fato gerador você não tinha
competência, pois nem era fiscal, você poderá sim efetuar esse lançamento,
pois trata-se de um aspecto formal em que se aplica a regra do momento do
lançamento.
144§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

Em síntese, temos que o aspecto material do lançamento está


relacionado à própria dívida tributária e a seus elementos como fato gerador,
hipótese de incidência, valor da dívida e sujeito passivo. Em relação a esses
aspectos, vale a regra da irretroatividade da lei.
Já os aspectos formais são aqueles procedimentais do lançamento como
a competência e os poderes de investigação da autoridade fiscal. São eles
regulados pela lei vigente na época da realização do lançamento.

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Rege-se pela legislação vigente na


Aspecto época do fato gerador, ainda que
Material posteriormente modificada ou revogada

LANÇAMENTO Aplica-se legislação que, posteriormente


ao fato gerador, tenha instituído novos
critérios de apuração ou processo
de fiscalização, ampliando os
Aspecto poderes de investigação das
autoridades administrativas ou
Formal outorgando ao crédito maiores
garantias e privilégios, exceto, neste
último caso, para efeito de atribuir
responsabilidade tributária a
terceiros.

Vejamos as situações em que se aplica a legislação posterior ao FG:


1) Legislação que tenha instituído novos critérios de apuração ou processos
de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades
administrativas
Exemplo: lei ampliando os poderes relativos à possibilidade da quebra
de sigilo fiscal.
2) Lei que tenha outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios,
exceto, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Exemplo: lei ampliando o prazo decadencial do lançamento tributário,
aumentando o tempo em que o Fisco pode realizá-lo.
A doutrina e a jurisprudência denominam as duas hipóteses acima de leis
de caráter formal ou de caráter processual, por se relacionarem
apenas a critérios formais do lançamento, e não ao próprio tributo em si.
Por sua relevância, destacamos um trecho de uma decisão do STJ: “O STJ
possui entendimento consolidado no sentido de que a legislação que institui
novos procedimentos fiscalizatórios pode ser aplicada na constituição de
créditos tributários cujo fato gerador tenha ocorrido antes da sua entrada em
vigor.” (REsp 1212780-SP/2010).
O objetivo dessa regra seria evitar a ocorrência de dúvidas sobre a
aplicação da legislação alterada no meio do exercício. Ocorre que, normalmente
é definido pela lei instituidora desses impostos que o fato gerador ocorre no dia
1º de janeiro. Desse modo, a legislação alterada no transcorrer do exercício
somente poderá ser aplicada ao fato gerador do exercício seguinte, quando
então a legislação estará em vigor na data da ocorrência do fato gerador.

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2.2 – Alteração do Lançamento Notificado

O lançamento é um ato administrativo e como tal tem a presunção de


legitimidade, após feito pela autoridade administrativa, deve ser feita a
notificação do sujeito passivo. Realizado o lançamento, o Fisco necessita
informar o débito oficialmente ao sujeito passivo, para que este possa efetuar
o pagamento ou, caso entenda cabível, proceder à impugnação. Assim, é a
notificação que confere efeitos ao lançamento, iniciando a contagem do prazo
para pagamento ou impugnação.
Com a notificação, o lançamento se presume definitivo, pois, em regra,
não mais será alterado. E, como todo ato administrativo, o lançamento também
goza de presunção de legitimidade. Contudo, ATENÇÃO: a presunção
definitividade de lançamento regularmente notificado é relativa (não é
absoluta), pois ainda existe possibilidade de alteração, no caso de demonstração
de eventual irregularidade por parte do sujeito passivo ou da Administração.
O lançamento que foi notificado regularmente só poderá ser alterado nos
casos previstos no CTN, a lei prevê essa possibilidade de alteração nas situações
em que o sujeito passivo impugna o lançamento, ou quando há recurso de
ofício (também há o de recurso voluntário), essas duas possibilidades de
alteração ocorrem em litígio entre o sujeito passivo e a fazenda pública. Pode
ser alterado também por iniciativa de ofício da autoridade administrativa
nos casos previstos em outro artigo mais à frente do CTN (Art. 149), nesse caso
não há litígio, a própria autoridade administrativa age em função de rever o
lançamento já feito. O art. 145 do CTN elenca as hipóteses de alteração do
lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo:
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.

Impugnação do Sujeito Passivo


O sujeito passivo devidamente notificado pelo lançamento, recebe esse
lançamento e, apesar de ser um ato com presunção de legitimidade, essa
presunção não é absoluta. O sujeito passivo pode não concordar com esse
lançamento e demonstra essa inconformidade por meio de um instrumento que
lhe cabe legalmente, dentro de um prazo, que é o de impugnar o lançamento.
Também conhecida como defesa ou reclamação administrativa.

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Por isso, a importância da notificação do lançamento, para que o sujeito
passivo tome ciência do que está sendo cobrado dele e para que seja aberta a
contagem do prazo para a impugnação. A possibilidade da impugnação é a
aplicação do princípio de nosso ordenamento jurídico da ampla defesa e do
contraditório. Essa impugnação dá início ao litígio administrativo ou fase
contenciosa, já que, geralmente, essa disputa será decidida por meio de algum
julgamento feito por órgão administrativo.
A decisão tomada pelo órgão julgador pode dar razão aos argumentos
levantados pelo contribuinte, ensejando a modificação do lançamento
inicialmente efetuado. Essa é a primeira situação prevista em lei de possibilidade
de alteração do lançamento. Já que o sujeito passivo impugnou exatamente
porque não concorda com o lançamento efetuado, desejando anular,
desconstituir ou pelo menos diminuir o crédito tributário. Esse desenrolar do
julgamento de lançamento impugnado está previsto no que chamamos de
processo administrativo tributário (PAT), cada ente da federação pode ter uma
lei específica sobre PAT.

Recurso de Ofício
Há casos em que o sujeito passivo consegue sucesso na impugnação do
lançamento e ocorre a anulação ou modificação desse. Ou seja, a decisão foi
desfavorável à Fazenda Pública, ocorre, então, o chamado recurso de ofício,
também dito por alguns de remessa necessária, duplo grau de jurisdição. O
recurso de ofício é aquele feito pela própria Fazenda Pública contra a decisão de
primeira instância ao órgão julgador de segunda instância, o termo “de ofício”
vem bem a calhar, porque a autoridade que interpõe esse tipo de recurso não
tem opção ou discricionariedade, a lei impõe a ele que faça esse recurso.
As vezes essa autoridade que faz o recurso é a própria que fez o
lançamento, ou pode ser o próprio órgão julgador, ou ainda algum
representante da Fazenda Pública. Haverá um novo julgamento, que pode
acarretar também na alteração do lançamento de acordo com a decisão
tomada pelo colegiado de segunda instância.
O CTN não previu a possibilidade expressa de o próprio sujeito passivo
perder o litígio em primeira instância e também poder protocolar um recurso
voluntário, tentado ainda, alterar o lançamento feito, mesmo assim as leis do
PAT pelo Brasil preveem essa possibilidade sim de interposição de recurso
voluntário pelo sujeito passivo.
Outro detalhe, o recurso de ofício só será manejado se tiver havido
impugnação do sujeito passivo na primeira instância, então, o recurso de ofício
só alterará lançamento se tiver havido primeiramente a impugnação e, dessa
decorrer decisão desfavorável à fazenda pública total ou parcialmente.

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Iniciativa de Ofício da Autoridade Administrativa
Essa situação que enseja a possiblidade de alteração de lançamento nada
tem a ver com litígio ou discordância do sujeito passivo, mas tem relação com
o princípio da autotutela aplicável aos atos administrativos. Ocorre quando a
própria autoridade que efetuou o lançamento ou o seu superior hierárquico
detectam que houve um erro ou vício no lançamento e por iniciativa
própria fazem a revisão do lançamento para corrigir erros ou ilegalidades. Se
for detectado o erro ou a irregularidade, a alteração de ofício deve ser feita, não
há necessidade de manifestação do sujeito passivo para isso. O artigo 149 do
CTN prevê as situações em que a modalidade de lançamento será de ofício e as
possibilidades desse artigo também abarcam a possibilidade de revisão de
ofício do lançamento pela autoridade administrativa.
O parágrafo único do art. 149 prevê que a revisão de lançamento SÓ pode
ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Em outras
palavras, dentro do prazo decadencial (a ser estudado em aula posterior), o
lançamento pode ser revisado de ofício.
A revisão do lançamento que resulte em ampliação do valor da dívida
somente pode ser efetuada antes que ocorra a decadência do direito de
efetuar o lançamento quanto ao fato gerador relacionado.
149 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Hipóteses de alteração do
lançamento

INICIATIVA DE OFÍCIO
IMPUGNAÇÃO DO RECURSO DE
DA AUTORIDADE
SUJEITO PASSIVO OFÍCIO
ADMINISTRATIVA

Interposto pela Decorre do princípio


Reclamação em
autoridade ou órgão da autotutela:
âmbito
julgador de 1ª Administração DEVE
administratrivo,
instância em caso de corrigir ato que
insatura a fase
decisão desfavorável à eventualmente
litigiosa.
Fazenda Pública. contrarie a lei.

Pode resultar em elevação ou


redução do crédito lançado

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Perceba que, exceto nos casos previstos no art. 145 do CTN, o
lançamento rege-se pelo princípio da imutabilidade, que proíbe sua alteração
fora das hipóteses previstas em lei.

2.3 – Modificação dos Critérios Jurídicos Adotados no


Lançamento

O art. 146 estabelece uma limitação ao poder de revisão por iniciativa da


autoridade fiscal: a modificação introduzida, de ofício ou em consequência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.

Essa é uma situação bastante controversa e de complicada interpretação.


Chama-se de irreversibilidade do lançamento quanto a fatos geradores
ocorridos antes da mudança de critério jurídico. Outro diz que é a vedação para
alterar lançamento por mudança de entendimento. Vimos que a autoridade
fiscal pode alterar lançamento de ofício, porém essa possibilidade existe para
corrigir erros ou vícios quanto a questões legais do lançamento.
Esse artigo trata da situação em que houve uma nova interpretação
jurídica, mudando-se critérios para fazer lançamento, nesse caso, não se faz
alteração de lançamento já efetuado, mas aplica-se os novos critérios aos
lançamentos a partir desse novo entendimento. Não se altera o lançamento
anteriormente feito, pois isso traria grande insegurança jurídica. Modificar
entendimento de critério jurídico é basicamente a interpretação adotada pela
autoridade lançadora do tributo na aplicação da lei ao caso concreto.
Entende o STJ que o referido dispositivo visa a evitar a revisão de
lançamentos já realizados com embasamento no chamado “erro de direito”.
Ocorre que algumas normas deixam margem para mais de uma interpretação
acerca de determinada matéria. Quando o Fisco realiza o lançamento utilizando
determinada interpretação, esta interpretação consiste em um critério jurídico,
tornando-se imutável com relação ao lançamento já realizado.

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Por fim, não confunda o “erro de direito” com o “erro de fato”, o qual
consiste no incorreto enquadramento das circunstâncias objetivas que não
dependem de interpretação normativa para sua verificação. Perceba que o erro
de fato não tem nada a ver com o disposto no art. 146 do CTN e deve sim
ensejar a revisão de lançamento já realizado.
Exemplo: erro de fato ocorre quando o contribuinte envia declaração de isento
quando na verdade é imune. Erro de direito com base em interpretação jurídica
seria o caso de circulação de uma mercadoria com muitos componentes
químicos e que o fisco classifica essa mercadoria como aquela que estará sujeita
à substituição tributária, e faz os lançamentos com esse entendimento, porém,
passado um tempo, entende-se que na verdade esse produto deve ser
enquadrado em outro tipo de classificação e que nessa nova interpretação as
mercadorias não estariam sujeitas à substituição, os novos lançamento serão
feitos com base nessa nova interpretação, porém os lançamento já efetuados
não poderão ser alterados com base nessa nova interpretação ou também
chamado erro de direito. No entanto, se na circulação da mercadoria a nota
fiscal foi emitida com circulação de uma quantidade menor do que a correta,
houve erro de fato e esse lançamento feito com base em um valor errado pode
ser sim retificado.

3 – Modalidades de Lançamento

O texto do CTN prevê três modalidades de lançamento do crédito


tributário, sendo classificadas de acordo com o grau de participação do sujeito
passivo nas atividades que antecedem ao lançamento. O CTN adota lançamento
de ofício, lançamento por declaração ou lançamento por homologação.
No lançamento de ofício praticamente não há participação do contribuinte,
apenas o fisco se manifesta e lança o tributo.
No lançamento por declaração o contribuinte declara a situação ao fisco
que, com base nessa declaração, faz o lançamento do tributo.
Lançamento por homologação é aquele em que o contribuinte faz
praticamente tudo, apura, declara e paga o tributo, e só após isso, pode haver
homologação expressa ou tácita do fisco em relação ao que o contribuinte fez.

Lançamento de Lançamento por Lançamento por


ofício declaração homologação
(ou direto) (ou misto) (ou autolançamento)

Grau de participação do contribuinte

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3.1 – Lançamento de Ofício

É a modalidade em que a participação do sujeito passivo na atividade


privativa da autoridade fiscal é nula ou quase nula, sendo o lançamento
realizado com quase nenhuma participação prévia do sujeito passivo. O
Fisco efetua o lançamento sem que haja qualquer ação ou prestação de
informação por parte do sujeito passivo.
Exemplo clássico de tributo lançado diretamente é o IPTU. Outros exemplos
de tributos sujeitos a lançamento de ofício: IPVA; Taxas; Contribuição de
melhoria; Contribuições corporativas; Contribuição para o Serviço de
Iluminação Pública (COSIP). Existe uma polêmica sobre o IPVA, pois o próprio
STJ foi vacilante por um tempo, hoje está consolidado o entendimento desse
mesmo tribunal de que o IPVA é lançado de ofício.
São casos em que, em geral, a autoridade fiscal já dispõe de todos os
dados a respeito do sujeito passivo necessários para realizar o lançamento. O
art. 149 do CTN determina os casos em que o lançamento é realizado ou revisto
de ofício:
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na
forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade
pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

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VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou
falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma
autoridade, de ato ou formalidade especial.

Repare que o inciso I beira a obviedade, já que lançamento de ofício


decorre da lei, ou seja, a lei que institui o tributo pode determinar que o
lançamento será feito diretamente pela administração. Porém, é importante
salientar que os outros incisos, a partir do II até o IX, estão relacionados a
situações que ensejam omissões, erros ou fraudes cometidas pelo sujeito
passivo ou por alguma autoridade fiscal e que precisam ser corrigidos ou
substituídos pelo lançamento de ofício. Ou seja, de alguma maneira todos os
tributos podem acabar sendo lançados de ofício, já que pode ser feito
lançamento de ofício para corrigir um lançamento por declaração ou
homologação. Utiliza-se o lançamento de ofício também para cobrar multas
tributárias por meio do chamado auto de infração, aplicando-se a penalidade
devida.
Os casos do Artigo 149, portanto, são situações que ensejam lançamento
de ofício ou revisão de ofício de lançamento já efetuado.
Abaixo segue um esquema sobre esse artigo:

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A lei assim o determine

A declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo


e na forma da legislação tributária

A pessoa legalmente obrigada deixe de atender, no prazo e na


forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-
lo ou não o preste satisfatoriamente

Se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer


elemento definido na legislação tributária como sendo de
declaração obrigatória
Lançamento
efetuado e revisto
de ofício pela Se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
autoridade legalmente obrigada a realizar pagamento antecipado de tributo
administrativa sujeito a lançamento por homologação
quando:
Se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de
penalidade pecuniária

Se comprove que o sujeito passivo, ou


terceiro em benefício daquele, agiu com
dolo, fraude ou simulação

Deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por


ocasião do lançamento anterior

Se comprove que, no lançamento anterior,


ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade
que o efetuou, ou omissão, pela mesma
autoridade, de ato ou formalidade especial.

Sabemos que esse artigo é um pesadelo, em virtude de sua extensão.


Contudo salientamos que muitas questões já se resolvem se você tiver em
mente a lógica do art. 149. Em síntese: deve ocorrer lançamento de ofício
quando a lei determinar, ou quando alguém pisar na bola, seja este alguém o
sujeito passivo ou o próprio fisco. ☺

3.2 – Lançamento por Declaração (ou misto)

Nessa modalidade, o lançamento é realizado pelo Fisco com base em


informações fornecidas previamente pelo sujeito passivo ou terceiro. Por ter um
grau intermediário de participação do contribuinte ou responsável é
também conhecido como lançamento misto.

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Exemplo: caso do ITBI, quando o contribuinte informa a venda de um imóvel
e o valor da operação. Com base nisso, a Administração municipal promove o
lançamento e notifica o sujeito passivo para que realize o pagamento.
Conforme o art. 147 do CTN, o lançamento por declaração será feito da
seguinte maneira:
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.

De acordo com o art. 148 do CTN, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os
documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente
obrigado, a autoridade lançadora, mediante processo regular, ARBITRARÁ
o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos que sejam
considerados para o cálculo de tributo.
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em
consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos
jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as
declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em
caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

CUIDADO 1! A doutrina majoritária entende que o arbitramento não é


uma quarta modalidade de lançamento, mas sim um critério substitutivo, a ser
utilizado em circunstâncias excepcionais. Contudo, boa parte dos estudiosos
insere o arbitramento no âmbito do lançamento por declaração. Na prática, o
arbitramento é realizado previamente ao lançamento, permitindo que o Fisco
desconsidere os valores declarados pelo sujeito passivo (em virtude de
inidoneidade ou de omissão), sendo posteriormente realizado o lançamento (de
ofício).
CUIDADO 2! O arbitramento não pode ser utilizado indistintamente pelo
Fisco, mas somente nos casos previstos no art. 148 do CTN. O resultado do
procedimento de arbitramento deve ser um valor arbitrado, e não um “valor
arbitrário”.
De acordo com o § 1º do art. 147, a retificação da declaração por
iniciativa do próprio declarante, quando vise a REDUZIR ou a EXCLUIR
tributo, só é admissível mediante COMPROVAÇÃO DO ERRO em que se
funde, e antes de notificado o lançamento.

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147 § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Assim, após a apresentação da declaração, só será admissível que o sujeito
passivo a retifique visando a reduzir ou excluir tributo se obedecer a duas
condições: (1) comprovação de erro e que se funde; (2) antes de notificado o
lançamento. Já, nos termos do § 2º do art. 147, os erros contidos na declaração
e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade
administrativa a que competir a revisão daquela (revisão da declaração).
147 § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão
retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a
revisão daquela.

3.3 – Lançamento por Homologação (ou “autolançamento”)

Nessa modalidade, o sujeito passivo deve promover recolhimento do


tributo ANTES do lançamento, sem prévio exame da autoridade
administrativa, sendo realizado um controle posterior do pagamento
efetuado. A maior parte dos tributos está sujeito a lançamento por
homologação. Exemplo: casos do ICMS, IPI, IR, PIS, COFINS, Empréstimo
compulsório.
O lançamento por declaração e o lançamento por homologação se
assemelham em virtude de ambos serem de iniciativa do sujeito passivo.
Entretanto, fique atento para não se confundir: pelo simples fato de fazermos
uma “declaração de IR”, não significa que esse tributo seja lançado por
declaração! IR é um tributo de lançamento por homologação: o sujeito passivo
declara a matéria de fato (rendimentos e fontes pagadoras), faz o
enquadramento em tributáveis, isentos etc., aplica o Direito, recolhe o tributo,
tudo sem exame prévio do Fisco.
Embora seja utilizado na doutrina também o termo “autolançamento”, é
importante frisar que o contribuinte NÃO promove o lançamento, o qual
consiste em ato privativo de autoridade administrativa nos termos do art. 142
do CTN. De acordo com a redação do art. 150, o momento de ocorrência dessa
modalidade de lançamento é o da homologação realizada pela referida
autoridade:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.

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Conforme disposto no § 1º do art. 150 do CTN, o pagamento antecipado


realizado pelo sujeito passivo EXTINGUE o crédito, sob condição resolutória
da ulterior homologação ao lançamento. Em outras palavras, é com a
homologação que a autoridade administrativa manifesta sua concordância com
a exatidão dos atos praticados pelo sujeito passivo.
150 § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo
extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao
lançamento.

Nos termos do § 2º do art. 150, o CTN afirma que a obrigação tributária


continuará a existir até a homologação do lançamento, expressa ou tácita,
realizada pelo Fisco. Ou seja, a obrigação permanece intacta e, se o Fisco
entender necessário lançar de ofício alguma diferença, poderá fazê-lo.
150 § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores
à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.

Assim, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, somente


com a homologação o crédito tributário pode ser considerado
definitivamente extinto.
Por fim, o § 3º do art. 150 do CTN relaciona-se com o que consta no § 2º:
embora não possam influir na obrigação tributária, nada impede que o
contribuinte se antecipe e pratique atos tentando adimplir corretamente a
obrigação (fazendo pagamentos suplementares, por exemplo). Nesse caso, os
atos praticados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total
ou parcial do crédito, anteriores à homologação, serão considerados na
apuração do saldo porventura ainda devido e, sendo o caso, na imposição de
penalidade, ou sua graduação.
150 § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém,
considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na
imposição de penalidade, ou sua graduação.

A homologação pode ser expressa ou tácita. Esse último caso ocorre


quando a Fazenda Pública não se manifesta sobre o pagamento efetuado pelo
sujeito passivo e decorre o prazo decadencial (prazo para a realização do
lançamento). Se a lei não fixar prazo para homologação, será ele de cinco
anos, contados da ocorrência do fato gerador, sendo que não haverá
homologação tácita em caso de comprovada ocorrência de dolo, fraude ou
simulação (art. 150, § 4º, CTN).

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150 § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, deve ser entregue


uma declaração por parte do sujeito passivo com o valor do tributo devido. No
caso do ICMS, essa declaração é a Guia de Informação e Apuração (GIA).
Entende a Jurisprudência que em relação aos valores dos tributos assim
declarados, em caso de inadimplemento por parte do contribuinte, não há
necessidade de lançamento de ofício. Nesse sentido é a Súmula 436 do STJ já
mencionada no item 2 dessa aula: “A entrega de declaração pelo contribuinte,
reconhecendo o débito fiscal, constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer providência por parte do fisco”.

(FCC/ISS SP/2012) Um determinado tributo, cuja legislação


de regência determine aos seus contribuintes a emissão do correspondente
documento fiscal, com sua posterior escrituração no livro fiscal próprio, seguida
da apuração do valor devido no final de cada período de competência e,
finalmente, do subsequente recolhimento do valor apurado junto à rede
bancária, tudo sem a prévia conferência do fisco, ficando essa atividade
desenvolvida pelo contribuinte sujeita à posterior análise e exame pelo agente
do fisco, que poderá considerá-la exata ou não, caracteriza a forma de
lançamento denominada
a) extemporâneo.
b) de ofício.
c) por homologação.
d) por declaração.
e) misto.
Comentários:
A descrição do enunciado está relacionada ao lançamento por homologação,
previsto no art. 150 do CTN: “O lançamento por homologação, que ocorre
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-
se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade
assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa”.
Gabarito: C

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A lei complementar 118 de 2005 veio trazer um esclarecimento sobre a
importância do pagamento e da extinção do crédito tributário lançado por
homologação. Tem um artigo da lei dizendo que a extinção do crédito tributário
de lançamento feito por homologação ocorre no momento do pagamento
antecipado.
Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172,
de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do
crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por
homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o
do art. 150 da referida Lei.

3.4 – Tipo de Lançamento dos Impostos

TIPO DE LANÇAMENTO
Por ofício Por declaração Por homologação
IPTU ITBI ISS
IPVA II* ICMS
IE* ITCMD*
IPI
IR
ITR
IOF
*A doutrina não é unânime em relação às modalidades de lançamento do II, IE e ITCMD. Tais
impostos ficam numa “zona cinzenta” entre lançamento por declaração ou homologação.
Apresentamos aqui a classificação predominante na doutrina.

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4 – Questões Comentadas

EXERCÍCIOS DA CESPE

1. (CESPE/EMAP/Analista Portuário-Área Jurídica/2018) Julgue o


item a seguir, relativo ao lançamento e à execução fiscal.
O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como
autolançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio
exame da autoridade administrativa.
Certo
Errado
Comentários:
Correto. No lançamento por homologação o contribuinte apura, declara e paga
o tributo, sendo desnecessário o prévio exame da autoridade administrativa
competente. Nessa modalidade de lançamento a atuação do fisco será posterior
ao pagamento do tributo.
Vale lembrar que o termo “autolançamento”, apesar de ser aceito pela doutrina,
não é tecnicamente correto, uma vez que o contribuinte não promove o
lançamento, sendo este um ato privativo de autoridade administrativa conforme
ditames do art. 142 do CTN.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo
caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 1: CERTO

2. (CESPE/PGM - Manaus – AM/Procurador do Município/2018)


Julgue o item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado
em razão do provimento de recurso de ofício.

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Certo
Errado
Comentários:
O recurso de ofício é aquele realizado pela própria Fazenda Pública e constitui
uma das hipóteses nas quais o lançamento, mesmo que regularmente notificado
ao sujeito passivo, poderá ser alterado.
É importante fazer uma observação! Em que pese o termo “recurso de ofício”
ser utilizado pelo próprio CTN e por boa parte da doutrina, não é tecnicamente
o mais correto, uma vez que não há discricionariedade por parte da autoridade.
Ela é obrigada, por lei, a remeter a decisão desfavorável à Fazenda Pública ao
julgamento por órgão de segunda instância. Assim, é mais técnico utilizarmos
“remessa necessária” ou “duplo grau de jurisdição”.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
II - recurso de ofício;
Gabarito 2: CERTO

3. (CESPE/MPE-RR/Promotor de Justiça Substituto/2017) A


legislação que instituiu determinada taxa atribuiu ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento do tributo, sem qualquer exame prévio por parte do
órgão da fazenda pública competente pela respectiva arrecadação. A mesma lei
prevê que o lançamento do tributo ocorrerá em momento posterior ao
pagamento, por meio de ato administrativo com o qual a autoridade tributária,
tomando conhecimento da declaração prestada pelo contribuinte quanto à
atividade exercida, confirmará ou não o montante do tributo devido. Nesse caso,
estando o pagamento correto, a autoridade tributária reconhecerá de ofício a
extinção do respectivo crédito tributário.
Nessa situação hipotética, de acordo com o CTN, a modalidade de lançamento
tributário prevista pela referida lei consiste em lançamento
A) direto.
B) por homologação.
C) de ofício.
D) por declaração.
Comentários:
a) Errada – O lançamento direto, ou lançamento de ofício, ocorre quando a
autoridade fiscal realiza o lançamento sem qualquer participação do sujeito
passivo.

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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos: (...)
b) Certo – A modalidade de lançamento tributária prevista no enunciado
consiste em lançamento por homologação, na qual o contribuinte apura, declara
e paga o tributo, sendo desnecessário o prévio exame da autoridade
administrativa competente. Nessa modalidade de lançamento a atuação do fisco
será posterior ao pagamento do tributo.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
c) Errada – O lançamento de ofício, ou direto, ocorre quando a autoridade fiscal
realiza o lançamento sem qualquer participação do sujeito passivo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos: (...)
d) Errada – No lançamento por declaração o contribuinte declara a situação ao
fisco que, com base nela, realizará o lançamento do tributo.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Gabarito 3: B

4. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza–CE/Procurador do
Município/2017) Considerando os dispositivos do CTN e a jurisprudência do
STJ em relação ao ato administrativo do lançamento e à atividade desenvolvida
para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
A declaração prestada pelo contribuinte nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação não constitui o crédito tributário, pois está sujeita a condição
suspensiva de ulterior homologação pela administração tributária.
Certo
Errado
Comentários:
A declaração prestada pelo contribuinte nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação não constitui o crédito tributário, não se fazendo necessária
qualquer outra providência por parte do fisco. Ademais, não se pode afirmar
que tal declaração está sujeito à condição suspensiva. Nos termos do art. 150,

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§1º do CTN, o pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo
extingue o crédito, sob CONDIÇÃO RESOLUTÓRIA da ulterior homologação ao
lançamento.

Súmula 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.”

Art. 150. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste


artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação
ao lançamento.
Gabarito 4: ERRADO

5. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza–CE/Procurador do
Município/2017) No que se refere à teoria do tributo e das espécies
tributárias, julgue o item seguinte.
No que concerne à atividade de cobrança de tributo, não se admite avaliação do
mérito administrativo pelo agente público, uma vez que o motivo e o objeto da
atividade administrativa fiscal são plenamente vinculados.
Certo
Errado
Comentários:
A atividade de cobrança do tributo, nos termos do art. 3º do CTN, é plenamente
vinculada, ou seja, independe da discricionariedade do agente público. Ou seja,
ao cobrar determinado tributo, a autoridade não analisa critérios de
conveniência e oportunidade.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Gabarito 5: CERTO

6. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) A empresa ABC declarou


regularmente débito de ICMS no valor de R$ 6.000, referente ao mês de junho
de 2012, e não o pagou. Posteriormente, a empresa ABC recebeu notícia de que
haveria fiscalização em seu setor e, por isso, realizou denúncia espontânea de
seu débito ao fisco para eximir-se do pagamento da multa moratória. Acerca
dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela pertinentes, assinale a opção
correta.

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A) O contribuinte pode, por declaração, constituir o crédito tributário,
confessando-o, mas isso não o impede de realizar denúncia espontânea.
B) No caso de tributo por homologação e com declaração regular, não cabe a
denúncia espontânea, não sendo, portanto, válido o ato praticado pelo
contribuinte.
C) Apenas o lançamento constitui o crédito tributário, podendo sempre o
contribuinte, antes do início de ação de cobrança, realizar a denúncia
espontânea, o que, no caso, leva à exclusão da multa de mora.
D) Na hipótese considerada, a mera notícia de fiscalização não é início de ação
fiscal, de modo que a empresa ABC poderia proceder à denúncia espontânea,
que, no entanto, não excluiria a multa moratória.
Comentários:
a) Errada – A empresa declarou o débito de ICMS, mas não realizou o
pagamento. Conforme entendimento sumulado do STJ, a denúncia espontânea
não é cabível aos tributos sujeitos a lançamento por homologação que foram
regularmente declarados, mas pagos a destempo.

Súmula 360 STJ: “O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos


tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas
pagos a destempo.”

b) Certo - Conforme explicação da alternativa “a”, a denúncia espontânea não


é cabível aos tributos sujeitos a lançamento por homologação que foram
regularmente declarados, mas pagos a destempo.

Súmula 360 STJ: “O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos


tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas
pagos a destempo.”

c) Errada – A entrega da declaração realizada pelo contribuinte já constituiu o


crédito tributário, conforme entendimento sumulado do STJ. Não será cabível o
benefício da denúncia espontânea:

Súmula 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.”

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da


infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada
após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização, relacionados com a infração.

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d) Errada – Conforme explicado nas demais alternativas, não cabe denúncia
espontânea nos tributos sujeitos a lançamento por homologação que foram
regularmente declarados, mas pagos a destempo. Ademais, se coubesse a
denúncia espontânea, também haveria a exclusão da multa moratória:

“A sanção premial contida no instituto da denúncia espontânea exclui as


penalidades pecuniárias, ou seja, as multas de caráter eminentemente punitivo,
nas quais se incluem as multas moratórias, decorrentes da impontualidade do
contribuinte.” (REsp 1149022/SP).

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da


infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Gabarito 6: B

7. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza – CE/Procurador do


Município/2017) Considerando os dispositivos do CTN e a jurisprudência do
STJ em relação ao ato administrativo do lançamento e à atividade desenvolvida
para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
Considera-se válida e regular a notificação do lançamento de ofício do imposto
predial e territorial urbano por meio de envio de carnê ou da publicação de
calendário de pagamento juntamente com as instruções para o cumprimento da
obrigação tributária.
Certo
Errado
Comentários:
O IPTU é tributo sujeito á lançamento de ofício, ou seja, independe de qualquer
providência do sujeito passivo para que o lançamento ocorra.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
Ademais, o STJ possui entendimento sumulado no sentido de que a notificação
de lançamento do referido imposto pode ser realizado através do simples envio
do carnê de pagamento ao contribuinte.

Súmula 397 STJ: “O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo


envio do carnê ao seu endereço.”

Gabarito 7: CERTO

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8. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) Em 3/6/2009, determinado
contribuinte sofreu lançamento referente a fatos geradores de ICMS que teriam
ocorrido em 1.º/3/2004, sem que tivesse havido declaração de débito nem
qualquer pagamento de tributo.
Nessa situação hipotética,
A) houve prescrição, que se conta a partir do fato gerador, de modo que o
lançamento não poderia ter sido realizado.
B) houve decadência, que se conta, nesse caso, a partir do fato gerador, de
modo que o lançamento não poderia ter sido realizado.
C) não houve decadência nem prescrição.
D) houve prescrição, contada do primeiro dia do exercício seguinte ao que o
lançamento poderia ter sido realizado, de maneira que o crédito não poderia ter
sido constituído.
Comentários:
O ICMS é tributo sujeito a lançamento por homologação, ou seja, o contribuinte
apura, declara e paga o tributo, sendo desnecessário o prévio exame da
autoridade administrativa competente. Nessa modalidade de lançamento a
atuação do fisco será posterior ao pagamento do tributo.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Em regra, nos referidos tributos, a forma de contagem do prazo decadencial é
a disposta no art. 150, §4 (cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador).
Entretanto, se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, aplica-se
a regra do art. 173, I (do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado).
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;

Súmula 555 STJ: “Quando não houver declaração do débito, o prazo


decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se

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exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação
atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa.”

O fato gerador ocorreu em 01/03/2004 e, como não houve declaração de débito


nem qualquer pagamento de tributo, o prazo decadencial terá início no primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado
(01/01/2005). Assim, o prazo decadencial findará em 2010.
Ademais, não há que se falar em prescrição, pois está só tem início com a
constituição definitiva do crédito.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Gabarito 8: C

9. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016)


Autoridade fiscal de determinado município foi denunciada no tribunal de contas
do estado (TCE) por ter emitido certidão positiva com efeitos de negativa para
uma empresa que detinha débitos de imposto sobre serviços de qualquer
natureza (ISS) com o município. Na denúncia, constava que a certidão havia
sido expedida durante o período em que era analisado, em processo
administrativo tributário, o recurso interposto pela empresa contra a decisão
em primeira instância, que havia julgado improcedente a impugnação do
contribuinte e concluído pela subsistência do auto de infração, dada a existência
de débito da empresa.
A esse respeito, dispõe o Código Tributário Nacional (CTN):
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo,
quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à
identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e
indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que
tenha sido requerida e será fornecida dentro de dez dias da data da entrada do
requerimento na repartição.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva
em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Considerando essa situação hipotética e os artigos do CTN apresentados, julgue
o item a seguir.

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Na situação em apreço, a constituição do crédito tributário já havia ocorrido com
o lançamento, ou seja, em ato anterior ao julgamento da impugnação do
contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
A suspensão da exigibilidade do crédito tributário pela impugnação pressupõe
sua prévia constituição (que ocorre com o lançamento).
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir
o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só
pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
Gabarito 9: CERTO

10. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) Com base nas


normas gerais e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração
pública, bem como pode depender de declaração do contribuinte.
Certo
Errado
Comentários:
Certo. Na primeira hipótese (ato unilateral da administração pública) temos o
lançamento de ofício, o qual independe de qualquer providência do sujeito
passivo. A segunda hipótese refere-se aos lançamentos por homologação e por
declaração, os quais dependem de providências do sujeito passivo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos: (...)
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.

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Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos
tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo
ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade
assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
Gabarito 10: CERTO

11. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) A sociedade


empresária XYZ, que tem por objeto social o comércio de roupas e acessórios,
encontra estabelecida em Belém – PA. No desenvolvimento de sua atividade
empresarial, essa pessoa jurídica prestava as declarações exigidas pela
legislação tributária relativamente ao imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS) e efetuava o pagamento antecipado do
crédito tributário. A partir de dezembro de 2011, embora a sociedade
empresária tenha continuado a enviar as declarações, deixou de efetuar o
pagamento do valor correspondente à obrigação principal. Em fevereiro de
2016, a secretaria de fazenda estadual identificou, mediante fiscalização no
estabelecimento empresarial, o descumprimento das obrigações principal e
acessórias relativas ao pagamento do ICMS, tais como a emissão de notas
fiscais e preenchimento de livro fiscal obrigatório.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O descumprimento de obrigação de emissão de nota fiscal dá ensejo à
realização, pelo poder público, do lançamento de ofício, para fins de aplicação
da penalidade cabível. Nesse caso, a multa aplicada equipara-se ao crédito
decorrente da obrigação principal, em virtude da sua natureza jurídica de
obrigação de dar.
Certo
Errado
Comentários:
O descumprimento de obrigação de emissão de nota fiscal, por ser obrigação
acessória, converte-se em principal quanto a sua penalidade pecuniária. Assim,
resultará no lançamento de ofício a ser realizado pela autoridade administrativa.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade
pecuniária;

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Art. 113. § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem
por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Gabarito 11: CERTO

12. (CESPE/TCE-PR/Analista de Controle/2016) No que concerne ao


crédito tributário e suas eventuais implicações, assinale a opção correta.
A) A concessão de medida liminar em mandado de segurança não suspende
nem extingue o crédito tributário.
B) A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou
dela consequente.
C) Regularmente notificado o sujeito passivo, o lançamento não poderá ser
alterado, de ofício, em recurso.
D) Comprovada a falsidade, o erro ou a omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como de declaração obrigatória, o lançamento
deverá ser efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa.
E) O depósito integral do montante do crédito tributário resulta em sua
extinção.
Comentários:
a) Errada – A concessão de medida liminar em mandado de segurança suspende
a exigibilidade do crédito tributário
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
b) Errada – As obrigações acessórias permanecem mesmo quando a obrigação
principal for dispensada. O motivo é simples: muitas obrigações acessórias
existem para que seja possível a fiscalização do fisco, como a obrigatoriedade
de emitir nota fiscal ou de escriturar livros.
Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
c) Errada – O CTN expressamente possibilita a alteração do lançamento, mesmo
regularmente notificado ao sujeito passivo, em algumas hipóteses, dentre elas,
nos recursos de ofício.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;

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II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149
d) Correta – Comprovada a falsidade, o erro ou a omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como de declaração obrigatória, o
lançamento deverá ser efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória
e) Errada – O depósito do seu montante integral é causa de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
II - o depósito do seu montante integral;
Gabarito 12: D

13. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) A sociedade


empresária XYZ, que tem por objeto social o comércio de roupas e acessórios,
encontra estabelecida em Belém – PA. No desenvolvimento de sua atividade
empresarial, essa pessoa jurídica prestava as declarações exigidas pela
legislação tributária relativamente ao imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS) e efetuava o pagamento antecipado do
crédito tributário. A partir de dezembro de 2011, embora a sociedade
empresária tenha continuado a enviar as declarações, deixou de efetuar o
pagamento do valor correspondente à obrigação principal. Em fevereiro de
2016, a secretaria de fazenda estadual identificou, mediante fiscalização no
estabelecimento empresarial, o descumprimento das obrigações principal e
acessórias relativas ao pagamento do ICMS, tais como a emissão de notas
fiscais e preenchimento de livro fiscal obrigatório.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A declaração de ICMS realizada pelo contribuinte constitui o crédito tributário,
de modo que não há a necessidade de realização do ato de lançamento por
homologação, iniciando-se o prazo prescricional desde o transcurso do prazo de
vencimento da obrigação principal.
Certo

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Errado
Comentários:
Certo, pois a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte
do fisco.

Súmula 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.”

Gabarito 13: CERTO

14. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) Considerando que


lançamento é o procedimento pelo qual a autoridade administrativa constitui o
crédito tributário, assinale a opção correta.
A) A revisão do lançamento só poderá ser iniciada enquanto não tiver sido
extinto o direito da fazenda pública.
B) O ato de lançamento é corretamente classificado como um ato discricionário.
C) Os erros contidos na declaração do sujeito passivo não poderão ser
retificados de ofício pela autoridade administrativa responsável.
D) Após a regular notificação do sujeito passivo, o lançamento não poderá ser
alterado.
E) Salvo disposição legal em contrário, o lançamento realizado em moeda
estrangeira terá a sua conversão para moeda nacional com base no câmbio do
dia do pagamento do tributo.
Comentários:
a) Certo – A revisão do lançamento só poderá ser iniciada enquanto não tiver
sido extinto o direito da fazenda pública.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
b) Errada – O lançamento é ato vinculado e obrigatório, ou seja, a autoridade
fiscal não atua segundo os critérios de conveniência e oportunidade.
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
c) Errada – Erros contidos na declaração do sujeito passivo podem sofrer
retificação de ofício pela autoridade administrativa responsável.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos

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IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
d) Errada – O CTN expressamente possibilita a alteração do lançamento, mesmo
regularmente notificado ao sujeito passivo, nas seguintes hipóteses:
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149
e) Errada – O lançamento realizado em moeda estrangeira terá a sua conversão
para moeda nacional com base no câmbio do dia da ocorrência do fato gerador
da obrigação.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
Gabarito 14: A

15. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016) No


exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de
fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
Caso um contribuinte apresente a declaração exigida por lei e efetive o
pagamento antecipado de tributos sujeitos ao lançamento por homologação,
desde que inexistente lei estadual que fixe prazo distinto, o prazo para a
homologação será de cinco anos, contados da efetiva ocorrência do fato gerador
de cada tributo.
Certo
Errado
Comentários:

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Certo. No lançamento por homologação, caso o contribuinte apresente a
declaração exigida por lei e efetive o pagamento antecipado de tributos, o prazo
para a homologação será de cinco anos, contados da efetiva ocorrência do fato
gerador.
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 15: CERTO

16. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016) No


exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de
fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
Considerando-se que, nessa situação, não tenha havido anulação de lançamento
por vício formal, os tributos referidos deveriam ter sido lançados em até cinco
anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.
Certo
Errado
Comentários:
Certo. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em
que o lançamento poderia ter sido efetuado, sendo esta a regra geral de
constituição do crédito tributário de ofício. Mas o mesmo artigo traz outras
formas de contagem inicial do prazo:
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

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Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.
Vale lembrar que os tributos sujeitos à lançamento por homologação tem
contagem do prazo decadencial de forma diversa:
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 16: CERTO

17. (CESPE/AGU/Advogado da União/2015) Carlos ajuizou, em 2006,


ação contra Paulo, na qual pleiteou indenização por danos materiais e morais.
Após sentença transitada em julgado, ele obteve julgamento de procedência
total dos pedidos formulados, razão pela qual recebeu, a título de indenização
por danos morais, o valor de R$ 50.000, sendo R$ 20.000 a título de danos
morais próprios e R$ 30.000 a título de danos estéticos. Pelos danos materiais,
Carlos recebeu R$ 30.000, dos quais R$ 10.000 correspondem a danos
emergentes e R$ 20.000 a lucros cessantes. No tempo devido, ele declarou os
valores recebidos e efetuou o recolhimento do imposto de renda
correspondente.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Por ser tributo sujeito ao autolançamento, não será admitida a repetição de
indébito, podendo o valor pago a maior ser utilizado pelo contribuinte em futura
compensação com outros créditos tributários.
Certo
Errado
Comentários:
O Imposto de renda é um tributo sujeito ao autolançamento, ou lançamento por
homologação, no qual o contribuinte apura, declara e paga o tributo, sendo
desnecessário o prévio exame da autoridade administrativa competente. Nessa
modalidade de lançamento a atuação do fisco será posterior ao pagamento do
tributo.
Entretanto, não é vedada a repetição do indébito pelo fato de ser um tributo
sujeito ao autolançamento, pois o art. 165 do CTN não impõe tal ressalva:

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Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade
do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos:
I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que
o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II – erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Gabarito 17: ERRADO

18. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.
O ato denominado lançamento compete à autoridade tributária tendente a
constituir o crédito tributário.
Certo
Errado
Comentários:
O lançamento é ato privativo da autoridade administrativa, sendo um
procedimento administrativo que resulta na constituição d o crédito tributário
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 18: CERTO

19. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Acerca de


crédito tributário e lançamento tributário, julgue o item subsequente, de acordo
as disposições do CTN.
Considere que um sujeito passivo tenha sido regularmente notificado de um
lançamento tributário. Nesse caso, o lançamento tributário poderá ser alterado
em virtude de impugnação proposta pelo sujeito passivo, mas não em
decorrência de recurso de ofício.

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Certo
Errado
Comentários:
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado
em virtude tanto de impugnação proposta pelo sujeito passivo, quanto em
decorrência de recurso de ofício.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I- impugnação do sujeito do passivo;
II- recurso de ofício;
III- iniciativa de ofício da autoridade administrativa nos casos previstos no
art. 149 CTN
Gabarito 19: ERRADO

20. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação - Direito /2014)


Acerca de crédito tributário e lançamento tributário, julgue o item subsequente,
de acordo as disposições do CTN.
Considere que um contribuinte tenha feito uma declaração necessária à
elaboração de um lançamento tributário. Considere, ainda, que, posteriormente,
ele tenha pretendido retificá-la, por ter observado que o valor do tributo que
dela resultaria seria superior ao devido. Nessa situação, o contribuinte poderá
realizar tal retificação desde que comprove o erro que fundamenta a retificação
e desde que a faça antes de notificado o lançamento.
Certo
Errado
Comentários:
No lançamento por declaração, é possível a retificação da declaração pelo
próprio contribuinte quando comprove o erro que fundamenta a retificação e
desde que antes da notificação de lançamento. Essa retificação é possível
quando o contribuinte visa a redução (caso do enunciado acima) ou a exclusão
do tributo.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.

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§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Gabarito 20: CERTO

21. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) Julgue


o próximo item, referente a exigibilidade do crédito tributário, isenção,
lançamento e princípios tributários.
No lançamento realizado com base em declaração do sujeito passivo, conhecido
como lançamento por declaração, não é permitida a impugnação, já que não
poderia o próprio contribuinte insurgir-se contra ato administrativo para cuja
concretização ele tenha colaborado com o fisco.
Certo
Errado
Comentários:
Incorreto, pois o art. 147 do CTN possibilita a retificação da declaração pelo
próprio contribuinte quando comprove o erro que fundamenta a retificação e
desde que antes da notificação de lançamento. Essa retificação é possível
quando o contribuinte visa a redução (caso do enunciado acima) ou a exclusão
do tributo.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Gabarito 21: ERRADO

22. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) De acordo com


determinada norma tributária, a venda de mercadoria gera a necessidade de
registro contábil e do pagamento do tributo devido.
A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.
Suponha que aquele que esteja diretamente vinculado ao fato gerador não
realize o registro, mas pague o tributo. Nessa situação, caso seja aplicada pena
pecuniária pelo descumprimento da obrigação referente ao registro contábil, por
meio de lançamento tributário definitivo, fica constituído o crédito tributário.
Certo

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Errado
Comentários:
A obrigação acessória, quando inobservada, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância,
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Assim, ao verificado o descumprimento da obrigação acessória, a autoridade
fiscal realizará o lançamento da penalidade pecuniária, constituindo o crédito
tributário.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 22: CERTO

23. (CESPE/TCE-PB - Procurador/2014) Um contribuinte do ICMS foi


autuado em fiscalização ordinária que constatou fraude na escrituração dos
livros fiscais e supressão de parte do tributo devido e, em função disso, lhe foi
cobrado o valor da diferença entre o que havia recolhido e o que realmente
deveria recolher aos cofres públicos, bem como as penalidades respectivas, tudo
corrigido monetariamente e com juros de mora.
A) Na hipótese considerada, tem-se um lançamento direto, que é a modalidade
de lançamento executada pelo contribuinte do ICMS com a finalidade de
informar ao fisco suas operações.
B) No caso da constatação de fraude, o lançamento a ser feito pelo fisco é da
modalidade mista, pois, na apuração do valor devido de ICMS, o próprio
contribuinte informa as operações ao fisco
C) Todo lançamento feito pelo fisco é da modalidade de ofício ou direto, pois
cuida dos tributos ditos diretos e não para os considerados como indiretos, como
é o caso do ICMS.
D) A modalidade de lançamento que o contribuinte realizou antes da autuação
feita pelo fisco foi a de lançamento por homologação.
E) O lançamento realizado pelo fisco foi o de homologação do auto de infração.
Comentários:

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O ICMS é tributo sujeito à lançamento por homologação. Pela narrativa da
questão, temos que o contribuinte realizou o lançamento por homologação.
Entretanto, o fisco constatou a fraude e efetuando a cobrança do valor devido.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Gabarito 23: D

24. (CESPE/DPF/Delegado/2013) Com a finalidade de gerar créditos


fictícios para sua empresa, determinado empresário formalmente constituído
criou outra sociedade comercial em nome de dois empregados seus,
analfabetos. No contrato social dessa sociedade, um dos empregados consta
como sócio administrador e o outro, como sócio. A confecção do contrato social
e a utilização dos créditos fictícios ficaram a cargo do contador da empresa, que
tinha consciência dos fatos.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem com base
na legislação tributária vigente.
Se o uso do crédito fictício só for constatado pela autoridade tributária após
cinco anos da data do fato gerador, o lançamento será considerado homologado
e o crédito, definitivamente extinto.
Certo
Errado
Comentários:
A afirmação estaria correta caso não houvesse fraude, dolo ou simulação.
Entretanto, o enunciado deixou claro que os agentes criaram créditos fictícios,
assim, aplica-se a regra exposta no art. 173, I do CTN:
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
Gabarito 24: ERRADO

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25. (CESPE/MPU/Analista Finanças e Controle/2013) No tocante aos


princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo
item.
Quando o contribuinte é obrigado a efetuar o pagamento do imposto sem que
haja o prévio exame da autoridade administrativa, a fazenda pública homologa
esse pagamento tacitamente. Decorrido o prazo de cinco anos, entretanto, a
Fazenda é obrigada a fazer a homologação expressa.
Certo
Errado
Comentários:
Não há obrigatoriedade de homologação expressa. Expirado o prazo de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sem que a Fazenda Pública tenha
se pronunciado, haverá a homologação tácita do lançamento e o crédito será
considerado extinto. Tal raciocínio somente não será aplicado se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 25: ERRADO

26. (CESPE/STF/Analista Judiciário-Área Judiciária/2013) João, com


mais de dezoito anos de idade, e seu irmão Pedro, com dezessete anos de idade,
ambos residentes no Distrito Federal, em endereço conhecido, constituíram,
neste local, um negócio informal e passaram a vender roupas, sem informar
esse fato ao fisco, deixando de constar no cadastro fiscal. Após fiscalização, a
administração tributária descobriu que a prática da atividade comercial durava
mais de dois anos, sem nunca ter sido recolhido nenhum tributo. O fisco lavrou
o correspondente auto de infração contra João e Pedro, para cobrar o tributo
suprimido.
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue os itens seguintes.
Na situação em apreço, a modalidade de lançamento realizada pelo fisco é
denominada lançamento misto.
Certo
Errado
Comentários:

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Houve, na verdade, o lançamento de ofício, pois a declaração não foi prestada,
por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária. Não se trata
de lançamento misto, ou por declaração, pois ela não foi prestada pelo sujeito
passivo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária;
Gabarito 26: ERRADO

27. (CESPE/SERPRO/Analista - Gestão Financeira/2013) O imposto de


renda na fonte é lançado por homologação, o que significa dizer que o
contribuinte é o responsável pelo cálculo e pagamento do imposto devido.
Caberá, então, ao fisco homologar esse lançamento, expressa ou tacitamente,
e, quando for o caso, efetuar lançamento de ofício.
Certo
Errado
Comentários:
Imposto de renda é um tributo sujeito ao autolançamento, ou lançamento por
homologação, no qual o contribuinte apura, declara e paga o tributo, sendo
desnecessário o prévio exame da autoridade administrativa competente. Nessa
modalidade de lançamento a atuação do fisco será posterior ao pagamento do
tributo, podendo a homologação ocorrer de forma expressa ou tácita.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Gabarito 27: CERTO

28. (CESPE/TJ-BA/Juiz Substituto/2012) No caso de, após a ocorrência


do fato gerador, advir lei que amplie os poderes de investigação das autoridades
administrativas, o lançamento será regido pela lei que estiver em vigor na data
A) do pagamento do tributo.
B) da inscrição da dívida na repartição administrativa competente.
C) da ocorrência do fato gerador.
D) da cobrança do tributo.

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E) da feitura do lançamento.
Comentários:
Se, após a ocorrência do fato gerador, advir lei que amplie os poderes de
investigação das autoridades administrativas, o lançamento será regido pela lei
que estiver em vigor na data em que o lançamento será realizado.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 28: E

29. (CESPE/TJ-PA/Juiz/2012) Assinale a opção correta no que se refere


às obrigações e ao lançamento tributário.
A) A iniciativa do lançamento por declaração é da autoridade administrativa e
independe de qualquer colaboração do sujeito passivo.
B) O lançamento não pode ser objeto de revisão.
C) A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte
do fisco.
D) O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade gera, por si só, a
responsabilidade solidária do sócio-gerente.
E) Aplica-se o benefício da denúncia espontânea aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a
destempo.
Comentários:
a) Errada – O lançamento por declaração depende de colaboração do sujeito
passivo consistente em declaração com informações indispensáveis à sua
efetivação.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
b) Errada – O lançamento pode ser revisto nas hipóteses do art. 145 do CTN.

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Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
c) Certa - A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário.

Súmula 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco”.

d) Errada – O STJ possui entendimento sumulado no sentido de que o simples


inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a
responsabilidade solidária do sócio-gerente.

Súmula 430: “O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não


gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.”

e) Errada – O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos


sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a
destempo.

Súmula 360 STJ: “O benefício na denuncia espontânea não se aplica aos


tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas
pagos a destempo.”

Gabarito 29: C

30. (CESPE/TJ-PI/Juiz/2012) No que concerne à obrigação tributária e ao


crédito tributário, assinale a opção correta
A) O lançamento não poderá ser revisto de ofício pela autoridade administrativa
caso a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária.
B) A especificação do prazo de duração do favor não se inclui entre os requisitos
previstos na lei que concede a moratória em caráter geral.
C) Somente nos casos previstos no CTN pode ser modificado ou extinto o crédito
tributário regularmente constituído.
D) Considera-se espontânea a denúncia, mesmo após o início de qualquer
medida de fiscalização, dado o privilégio concedido à intenção do agente.

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E) O lançamento do crédito reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei vigente, salvo se esta for posteriormente modificada
ou revogada.
Comentários:
a) Errada – O lançamento pode ser revisto de ofício pela autoridade
administrativa caso a declaração não seja prestada por quem de direito, no
prazo e na forma da legislação tributária
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária;
b) Errada – A especificação do prazo de duração do favor não se inclui entre os
requisitos previstos na lei que concede a moratória em caráter geral
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
I - o prazo de duração do favor
c) Certo – As causas de modificação ou extinção do crédito tributário devem
estar previstas no CTN:
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica
ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos
previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena
de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as
respectivas garantias.
d) Errada – A denúncia espontânea só é possível se apresentada antes do início
de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização,
relacionados com a infração.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada
após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização, relacionados com a infração.
e) Errada – Ainda que a lei vigente na data da ocorrência do fato gerador seja
modificada ou revogada, o lançamento a ela se reportará.

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Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
Gabarito 30: C

31. (CESPE/TJ-PB/Juiz/2011) De acordo com o que dispõe o CTN a


respeito do crédito tributário, assinale a opção correta.
A) O lançamento tributário rege-se pela lei vigente na data da ocorrência do
fato gerador, ainda que ao tempo da constituição do crédito tal lei haja sido
revogada.
B) Em regra, caso o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, a
conversão em moeda nacional deverá ser feita ao câmbio do dia do efetivo
pagamento do tributo.
C) O crédito tributário surge com a ocorrência do fato gerador do tributo.
D) O lançamento é o procedimento administrativo por meio do qual se apura a
certeza e a liquidez do crédito tributário, que constitui o devedor em mora.
E) Notificado regularmente o lançamento ao sujeito passivo tributário, a
autoridade administrativa não pode mais alterá-lo de ofício.
Comentários:
a) Certa – É a literalidade do art. 144 do CTN, o qual define que o lançamento
se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
b) Errada – Quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira,
no lançamento será efetuada a conversão em moeda nacional cujo câmbio será
o do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
c) Errada – O crédito tributário é constituído pelo lançamento.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o

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montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
d) Errada – O lançamento é o procedimento administrativo que resulta na
constituição do crédito tributário.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
e) Errada – Mesmo que o lançamento tenha sido regularmente notificado ao
sujeito, a autoridade administrativa poderá alterá-lo de ofício.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Gabarito 31: A

32. (CESPE/Correios/Analista de Correios/2011) Texto associado


Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária, notadamente
no que se refere a fato gerador, base de cálculo e espécies tributárias, julgue
os itens a seguir.
Após a ocorrência do fato gerador do tributo, a legislação que instituir novos
critérios de apuração, ampliando os poderes de fiscalização da autoridade
administrativa, poderá ser aplicada para lançamentos de constituição de
créditos tributários que se refiram a fatos geradores passados.
Certo
Errado
Comentários:
A nova legislação que instituir novos critérios de apuração, ampliando os
poderes de fiscalização da autoridade administrativa, poderá ser aplicada para
lançamentos de constituição de créditos tributários que se refiram a fatos
geradores passados.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração

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ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 32: CERTO

33. (CESPE/DETRAN-ES/Advogado/2010) Julgue os itens a seguir,


relativos a crédito tributário.
O crédito tributário é definitivamente constituído no momento da ocorrência do
fato gerador do tributo.
Certo
Errado
Comentários:
A constituição definitiva ocorre com a notificação
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Gabarito 33: ERRADO

34. (CESPE/MPE-ES/Promotor de Justiça/2010) Se uma nova lei for


publicada após a ocorrência do fato gerador de imposto não lançado por período
certo de tempo, ampliando os poderes de investigação das autoridades
administrativas, o lançamento será regido pela lei em vigor na data
A) mais favorável ao sujeito passivo.
B) de pagamento do tributo.
C) da feitura do lançamento.
D) da ocorrência do fato gerador.
E) da cobrança do tributo.
Comentários:
Se, após a ocorrência do fato gerador, advir lei que amplie os poderes de
investigação das autoridades administrativas, o lançamento será regido pela lei
que estiver em vigor na data em que o lançamento será realizado.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração

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ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 34: C

35. (CESPE/DPU/Defensor Público Federal/2010) À autoridade


tributária competente cabe declarar a existência do crédito tributário pelo
lançamento, ocasião em que deve verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária, calcular o montante do tributo devido e identificar o sujeito
passivo. Eventual proposição de aplicação de penalidade pecuniária deve ser
objeto de ato administrativo próprio, pois não se trata de tributo.
Certo
Errado
Comentários:
De fato, à autoridade cabe constituir ou declarar a existência do crédito
tributário. Entretanto, o erro da assertiva está em afirmar que a aplicação de
eventual penalidade pecuniária não pode ser realizada pelo lançamento, pois o
art. 142 traz expressamente essa possibilidade. Assim, a aplicação de
penalidades pecuniárias independe de ato administrativo próprio, podendo ser
realizada com o lançamento.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 35: ERRADO

36. (CESPE/PGE-AL/Procurador do Estado/2009) O lançamento de


obrigação tributária regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser
alterado em virtude de
A) impugnação de terceiro interessado.
B) recurso interposto pela procuradoria fiscal.
C) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no CTN.
D) interesse do sujeito passivo.
E) impugnação do sujeito ativo.

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Comentários:
Dentre as hipóteses acima, somente a letra C constituí uma hipótese na qual é
cabível a alteração do lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo.
Art 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no Art. 149.
Gabarito 36: C

37. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/2009) Um indivíduo, pessoa


física, abriu um bar "de fundo de quintal" sem se inscrever no cadastro fiscal da
Receita e vendeu mercadorias sem emitir regularmente nota fiscal obrigatória
e, com isso, suprimiu o tributo devido ao Estado. Após algum tempo, essa
mesma pessoa foi hospitalizada, ficando impossibilitada de administrar o
referido estabelecimento, o que ficou a cargo de um empregado do bar.
Durante esse período, a fiscalização do fisco descobriu que os impostos devidos
à época em que o estabelecimento era administrado pelo dono não foram pagos
e lavrou auto de infração contra a empresa, imputando a responsabilidade pelos
fatos ilícitos à pessoa hospitalizada, tendo sido o documento desse auto
assinado pelo empregado que administrava o local na ausência do dono. O auto
de infração estabeleceu o prazo de vinte dias para contestar ou pagar o tributo
devido, o qual transcorreu sem manifestação do contribuinte.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
A constituição do crédito tributário ocorreu quando venceu o prazo para
contestar ou realizar o pagamento do tributo devido.
Certo
Errado
Comentários:
No caso acima narrado houve a constituição do crédito tributário pelo
lançamento de ofício, tendo em vista que a existência de fraude foi constatada
pela autoridade administrativa.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

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Gabarito 37: ERRADO

38. (CESPE/Prefeitura de Ipojuca – PE/Procurador Municipal/2009)


Julgue os itens seguintes, acerca do direito tributário nacional.
Na hipótese de se comprovar ação ou omissão de contribuinte que esteja sujeita
à aplicação de multa, é lícito que o lançamento seja efetuado e revisto de ofício.
Certo
Errado
Comentários:
Correto. Ao verificar que o sujeito passivo agiu ou se omitiu, a autoridade
administrativa realizará o lançamento de ofício da penalidade pecuniária.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade
pecuniária;
Gabarito 38: CERTO

39. (CESPE/MPE-RN/Promotor de Justiça/2009) Acerca do lançamento


na constituição do crédito tributário, assinale a opção correta.
A) O lançamento se torna eficaz, via de regra, com a notificação do sujeito
passivo da obrigação tributária.
B) O lançamento é atividade administrativa vinculada e discricionária.
C) O lançamento é regido por lei vigente na data da ocorrência do fato gerador
da obrigação, mesmo que outra lei posterior imponha penalidade menos severa
ao fato.
D) A alteração de critério jurídico adotado pelo fisco autoriza a revisão de
lançamento já realizado.
E) A modalidade é, via de regra, a do lançamento direto, no caso dos
contribuintes do ICMS.
Comentários:
a) Certo – Em regra, o lançamento se torna eficaz com a notificação do sujeito
passivo. Entretanto, em algumas hipóteses é possível sua alteração mesmo
após a referida notificação.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:

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b) Errada – O lançamento é atividade administrativa vinculada.
Art. 142 Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
c) Errada – Será possível a aplicação da lei nova que impõe penalidade menos
severa se o fato ainda não foi definitivamente julgado.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática.
d) Errada – A alternativa vai exatamente contra ao disposto no art. 146,sendo
vedada a revisão do lançamento já realizado quando o fisco altere critério
jurídico anteriormente adotado.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
e) Errada – O ICMS é tributo sujeito à lançamento por homologação.
Gabarito 39: A

40. (CESPE/MPE-RR/Promotor de Justiça/2009) Julgue os itens a


seguir, que tratam de obrigação, de responsabilidade e de crédito tributários,
consoante o Código Tributário Nacional.
Se um agente tributário detecta, no dia de hoje, a ocorrência de uma importação
ocorrida há um mês e cujo imposto foi sonegado, ele deverá, em regra, efetuar
o lançamento tributário calculando o respectivo valor pela taxa de câmbio de
hoje.
Certo
Errado
Comentários:
A conversão em moeda nacional utilizará o câmbio dia do fato gerador ocorrido.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
Gabarito 40: ERRADO

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41. (CESPE/PGE-CE/Procurador do Estado/2008) Um contribuinte,


tendo de prestar declarações à autoridade administrativa tributária, o fez
desobedecendo ao prazo e à forma previstos na legislação vigente.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta acerca da
modalidade de lançamento desse ato do referido contribuinte.
A) O contribuinte estará sujeito ao lançamento por homologação.
B) Deverá ser realizado o autolançamento.
C) Essa é a única situação em que o lançamento é efetuado e revisto de ofício
pela autoridade administrativa.
D) A administração deve utilizar o lançamento misto ou por declaração.
E) A hipótese levantada é a de lançamento direto ou de ofício.
Comentários:
O CTN possibilita o lançamento de ofício quando a declaração não seja prestada,
por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito,
no prazo e na forma da legislação tributária;
Gabarito 41: E

42. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2008) Assinale a opção


correta acerca de crédito tributário.
A) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
B) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos ou as garantias ou os privilégios a eles atribuídos, ou que excluem a sua
exigibilidade, podem afetar o seu lançamento, mas não, a obrigação que lhe
deu origem.
C) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos ou as garantias ou os privilégios a eles atribuídos, ou que excluem a sua
exigibilidade, não afetam o lançamento que lhe deu origem, apenas a obrigação.
D) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos podem modificar a obrigação tributária apenas no que diz respeito aos
seus elementos principais.

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E) A autoridade administrativa não pode, mesmo amparada na lei, extinguir o
crédito tributário devidamente constituído.
Comentários:
O art. 140 soluciona todas as alternativas. Segundo ele, as circunstâncias que
modificam o crédito tributário, bem como, a extensão, efeitos, garantias,
privilégios e exclusão de sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária dele
originado.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua
extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos,
ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
Gabarito 42: B

43. (CESPE/ MPE-RR /Promotor de Justiça/2008) Julgue os itens a


seguir, que tratam de obrigação, de responsabilidade e de crédito tributários,
consoante o Código Tributário Nacional.
O prazo para lançamento de determinado tributo por homologação sem prazo
fixado pela lei a ele relativa será de cinco anos, a contar do pagamento regular.
Certo
Errado
Comentários:
Em regra, nos tributos sujeitos à lançamento por homologação, se a lei não fixar
prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato
gerador.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 43: ERRADO

44. (CESPE/TJ-SE/Juiz/2008) Considere que, após preencher e entregar


ao órgão fiscal todos os documentos e informações necessários à apuração de

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determinado tributo, a empresa X receba uma notificação para pagamento.
Nessa situação, tal tributo tem lançamento
A) por declaração.
B) por apontamento.
C) de ofício.
D) por homologação.
E) por substituição.
Comentários:
O lançamento que necessita de declaração prestada pelo sujeito passivo para
que o fisco realize a constituição é o lançamento por declaração.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Gabarito 44: A

45. (CESPE/MPE-RO/Promotor de Justiça/2008) O fisco de um estado


da Federação verificou que um estabelecimento comercial não emitia notas
fiscais, não escriturava os livros obrigatórios e não recolhia o tributo de ICMS
devido nas operações comerciais. Diante disso, lavrou auto de infração contra a
empresa e notificou seu representante para que efetuasse o pagamento do
débito.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
A) O procedimento adotado pelo fisco é denominado lançamento por
homologação.
B) O fisco local utilizou de sua prerrogativa e realizou o lançamento misto.
C) O lançamento foi efetuado irregularmente, uma vez que o fisco deveria ter
notificado o contribuinte antes de ter realizado o procedimento administrativo.
D) Ao lavrar o auto de infração tributária contra a empresa sonegadora, o fisco
fez o lançamento de ofício, uma vez que se comprovou que o sujeito passivo
agiu com fraude.
E) O procedimento do fisco é denominado extemporâneo, dado que foi realizado
sem auxílio do contribuinte.
Comentários:

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Em que pese o ICMS ser tributo sujeito a lançamento por homologação, em
virtude da omissão dos responsáveis, a autoridade administrativa realizou o
lançamento de ofício.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
Gabarito 45: D

EXERCÍCIOS DA FCC

46. (FCC/TRF-5/Analista/2017) Em fevereiro do corrente ano, 2017, um


Município nordestino efetuou o lançamento de ofício do IPTU, cujo fato gerador
ocorreu no dia 1º de janeiro do mesmo exercício. O referido lançamento foi feito
em nome do Sr. Aníbal de Oliveira, que, segundo informações constantes do
cadastro municipal, seria o proprietário do referido imóvel, na data da
ocorrência do fato gerador.
Em março de 2017, depois de devidamente notificado do lançamento realizado,
o Sr. Aníbal de Oliveira apresentou, tempestivamente, no órgão municipal
competente, impugnação contra o lançamento efetuado, alegando que, em 15
de dezembro de 2016, havia formalizado a doação do referido imóvel a seu filho,
Sérgio de Oliveira, e que, em razão disso, não seria devedor do crédito tributário
referente ao IPTU 2017. A impugnação estava instruída com cópia da escritura
de doação e de seu respectivo registro, ainda em 2016, no Cartório de Registro
de Imóveis competente. O doador esclareceu, ainda, na referida impugnação,
que o órgão municipal competente não foi comunicado, nem por ele, nem pelo
donatário, da transmissão da propriedade do referido imóvel, pois a legislação
local não os obrigava a prestar tal informação.
Sérgio de Oliveira, a seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte
do ITCMD devido em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito
tributário devido.
Considerando os dados acima, bem como as regras do Código Tributário
Nacional e da Constituição Federal acerca do lançamento tributário, constata-se
que
a) não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017,
por ele já ter sido identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD
incidente sobre a doação recebida.

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b) o princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena) impede
o lançamento e a cobrança do IPTU antes de transcorridos 90 (noventa) da
ocorrência de fato gerador do ITBI ou do ITCMD.
c) o lançamento do IPTU, antes de decorrido um ano do lançamento do ITCMD,
constitui bitributação, bem como violação do princípio do não confisco e da
anterioridade nonagesimal (noventena).
d) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em
2017, pois, embora a doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a
Fazenda Pública não teve conhecimento de tal fato antes de o contribuinte
apresentar sua impugnação.
e) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente
do Estado em que se localiza o referido Município, em obediência ao princípio
constitucional da duplicidade instâncias de lançamento, e desde que obedecido
o prazo prescricional.
Comentários:
a) Errada – O fato de ter sido identificado como contribuinte do ITCMD em nada
influencia a não cobrança do IPTU sobre ele.
b) Errada – A anterioridade nonagesimal não te relação com a sujeição passiva
do IPTU e sim com a instituição ou majoração do imposto.
c) Errada – Não há relação do ITCMD e o IPTU em relação à bitributação, pois
são impostos com fato gerador diferentes.
d) Correta – O CTN prevê as possibilidades de revisão do lançamento, e essa
revisão pode ser feita antes de extinto o direito da Fazenda Pública e nessa
situação de identificação equivocada do sujeito passivo pode ser feita a revisão.
Art. 149 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública
e) Errada – A revisão do lançamento só pode ser feita pelo ente que tem
competência, no caso em tela, apenas o Município tem competência para lançar
IPTU e rever esse lançamento.
Gabarito 46: D

47. (FCC/TJ-SC/Juiz/2017) Tendo em conta as normas gerais de Direito


Tributário, é INCORRETO afirmar:
a) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores
pendentes e futuros.
b) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito
dela decorrente.

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c) O lançamento por homologação não admite homologação tácita.
d) A denúncia espontânea acompanhada, quando o caso, de pagamento do
tributo devido com consectários cabíveis, exclui a responsabilidade por infração.
e) O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Comentários:
a) Errada – Exatamente como na lei, é o princípio da irretroatividade. Essa é a
regra geral, apesar de sabermos que existem exceções.
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos
geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja
ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo
116.
b) Errada – A obrigação tributária principal tem como objeto o tributo ou a
penalidade tributária.
Art. 113 - § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato
gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
c) Correta – É possível sim que haja homologação tácita dos tributos sujeitos à
lançamento por homologação. Se passado o prazo legal, a Fazenda Pública não
se pronunciar, considera-se homologado o tributo.
Art. 150 - § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
d) Errada – Esse é o objetivo da denúncia espontânea, não ser punido.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e
dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
e) Errada – O parcelamento é sim hipótese de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário.
Gabarito 47: C

48. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Considere:


I. A modalidade de lançamento a ser aplicada pelo fisco por ocasião da
constituição do crédito tributário é a que impõe o menor ônus ao contribuinte,
inclusive quanto às opções fiscais relativas a regimes de apuração, créditos

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presumidos ou outorgados e demais benefícios fiscais que o contribuinte
porventura não tenha aproveitado.
II. A modalidade de lançamento por declaração é aquela na qual o contribuinte,
tendo efetivado o cálculo e recolhimento do tributo devido com base na
legislação, apresenta à autoridade fazendária a declaração dos valores
correspondentes à base de cálculo, alíquota, tributo devido e recolhimento
efetuado.
III. O pagamento antecipado efetivado pelo contribuinte poderá ser efetuado
mediante guia de recolhimentos, compensação ou depósito judicial.
IV. O lançamento de ofício é o formalizado quando a autoridade fazendária
identifica diferenças no crédito tributário constituído espontaneamente pelo
contribuinte.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) I e II.
Comentários:
I - Errada – A modalidade de lançamento a ser aplicada pelo fisco é conhecida
como de ofício. O lançamento á ato administrativo que constitui o crédito
tributário e não se pode afirmar qual a modalidade que terá menos ônus ao
contribuinte em termos de valores a serem cobrados. Na verdade, a questão
não disse especificamente a qual modalidade se refere.
II - Errada – No lançamento por declaração o contribuinte declara, mas não
recolhe o tributo. Com base na declaração do contribuinte o fisco efetua o
lançamento.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
III - Errada – O pagamento antecipado é aquele característico do lançamento
por homologação, pode sim ser efetuado por guia de recolhimento, mas
compensação é outra forma de extinção do crédito tributário.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que

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a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por
processo mecânico.
IV – Correta – O lançamento de ofício acontece nos termos previstos no CTN,
dentre eles temos a previsão de lançamento de ofício quando o contribuinte tem
que declarar e pagar o tributo e faz isso erradamente, ou seja, calcula e paga
um valor menor do que o devido.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de oficio pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na
formada legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade
pecuniária;
Gabarito 48: A

49. (FCC/PGE-MT/Analista/2016) Relativamente às penalidades


pecuniárias por descumprimento da legislação tributária que podem ser
impostas aos contribuintes, o Código Tributário Nacional estabelece que
a) elas constituem obrigação principal, e decorrem de inobservância de uma
obrigação acessória.

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b) a denúncia espontânea da infração é elemento suficiente para excluir a
responsabilidade pelo seu pagamento, mesmo quando há tributo devido em
razão do cometimento da infração.
c) elas são sanções pela prática de atos ilícitos e, por causa disso, são tributos.
d) seu lançamento tributário pode ocorrer tanto por homologação, como de
ofício.
e) elas devem obedecer ao princípio da anterioridade e da anterioridade
nonagesimal (noventena).
Comentários:
a) Correta – As penalidades pecuniárias por descumprimento de obrigação
acessória é obrigação principal.
Art. 113 § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à
penalidade pecuniária.
b) Errada – A denúncia espontânea deve ser acompanhada do pagamento do
tributo, senão nem tem efeito. Além disso, a denúncia espontânea não se aplica
às obrigações acessórias.
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo
devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada
pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de
apuração.
c) Errada – Tributo, por definição, não é sanção de ato ilícito.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
d) Errada – Lançamento por penalidade tributária será de ofício e nas hipóteses
previstas no Artigo 149 do CTN.
e) Errada – Não há que se falar em aplicação dos princípios da anterioridade em
relação a aplicação da penalidade.
Gabarito 49: A

50. (FCC/AL-MS/Assistente Jurídico/2016) Sobre o lançamento


tributário, é correto afirmar:
a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em

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moeda nacional ao câmbio da data em que o contribuinte tomou ciência do
lançamento.
b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação
e rege-se pela lei então vigente, salvo quando essa lei for posteriormente
modificada ou revogada.
c) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde, e somente após o contribuinte ter sido notificado o
lançamento.
d) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução.
e) O lançamento não pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito
passivo, de iniciativa de ofício da autoridade administrativa ou de recurso de
ofício.
Comentários:
a) Errada – A conversão será feita de acordo com o câmbio do dia do fato
gerador e não do dia do lançamento e muito menos o dia da ciência.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
b) Errada – O lançamento deve ser efetuado de acordo com a lei vigente à época
da ocorrência do fato gerador, mesmo que essa lei seja modificada
posteriormente.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, AINDA que
posteriormente modificada ou revogada.
c) Errada – A retificação da declaração só pode ser feita se for comprovado o
erro e tem que ser antes da notificação do lançamento.
Art. 147 - § 1º A retificação da declaração por iniciativa do PRÓPRIO
DECLARANTE, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, SÓ É
ADMISSÍVEL mediante comprovação do erro em que se funde,
e ANTES de notificado o lançamento.
d) Correta – Mudança de entendimento jurídico sobre legislação tributária em
relação ao lançamento do tributo só pode ser efetivada para fatos geradores
que surjam a partir dessa mudança.

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Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
e) Errada – Essas são as três hipóteses legais que permitem alteração do
lançamento.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no art. 149.
Gabarito 50: D

51. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) A empresa de Marcelo está


considerando a hipótese de importar cestas de natal do exterior, para revendê-
las por ocasião das festas de fim de ano. Se ela efetivamente realizar essas
importações, terá de recolher todos os tributos incidentes sobre a mercadoria
importada. Não havendo disposição de lei em contrário, e considerando que
essa importação será feita em dólares americanos, o valor tributário dessa
transação, em reais, de acordo com o CTN, será apurado mediante
a) a aplicação da alíquota do imposto correspondente, diretamente sobre o valor
tributário expresso em dólares americanos, tratando-se de incidência de
imposto federal ou estadual que deva ser pago pelo importador, em moeda
conversível.
b) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da notificação da
efetivação do lançamento tributário, apenas quando se tratar de impostos
estaduais e municipais.
c) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação, salvo disposição de lei em contrário.
d) a aplicação da alíquota do tributo correspondente, diretamente sobre o valor
tributário expresso em moeda estrangeira, tratando-se de incidência de tributo
federal que deva ser pago pelo importador em moeda conversível.
e) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da efetivação do
lançamento tributário.
Comentários:

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A operação ocorreu em moeda estrangeira, mas para cobrar o tributo devido o
valor deve estar em moeda nacional. O lançamento deve ser feito com a
conversão da moeda estrangeira para a nacional utilizando-se o câmbio do dia
em que ocorrer o fato gerador, a não ser que a lei disponha de maneira
diferente.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
Gabarito 51: C

52. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O lançamento tributário


regularmente notificado ao sujeito passivo, em regra, não pode mais ser
alterado. Essa regra, porém, comporta exceções. De acordo com o CTN, o
lançamento tributário, quando regularmente notificado ao sujeito passivo, pode
ser alterado em razão de
a) iminência de configuração de decadência; de recurso de ofício; de
impugnação de pessoa interessada.
b) impugnação do sujeito passivo; de comprovação inequívoca de que foi
cometido erro de fato pela autoridade administrativa que procedeu ao
lançamento; de recurso de ofício.
c) comprovação inequívoca de que foi cometido erro de fato pela autoridade
administrativa que procedeu ao lançamento; de impugnação do contribuinte;
de iminência de configuração de decadência.
d) recurso de ofício; de impugnação do responsável; de necessidade de
apreciação de fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
objeto de alteração.
e) iminência de configuração de prescrição; de comprovação inequívoca de que
foi cometido erro de direito pela autoridade administrativa que procedeu ao
lançamento; de impugnação do sujeito passivo.
Comentários:
Há três situações específicas no CTN que autorizam a alteração do lançamento
devidamente notificado. Essas situações são a impugnação do sujeito passivo,
sabemos que pode ser sujeito passivo da relação tributária tanto o contribuinte
como o responsável, por isso, apesar de o CTN prever expressamente a situação
de impugnação do sujeito passivo, podemos dizer que a impugnação pelo
responsável também está correta. O recurso de ofício e a iniciativa de ofício da
autoridade administrativa também ensejam alteração de lançamento efetuado.

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Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Essa iniciativa de ofício da autoridade será feita em situações previstas no Artigo
149, nesse artigo temos um rol com nove incisos, para acertar a questão era
preciso conhecer o inciso VIII, esse inciso permite a revisão do lançamento
quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
Gabarito 52: D

53. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com a


disciplina do Código Tributário Nacional, o lançamento tributário é efetuado e
revisto de ofício
a) pela autoridade administrativa, quando se comprove falsidade, erro ou
omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como
sendo de declaração obrigatória.
b) pelo sujeito passivo, quando a declaração não seja prestada, por quem de
direito, no prazo e na forma da legislação tributária.
c) pela autoridade judicial, quando se comprove que o sujeito passivo, ou
terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação e tal fato
constituir crime.
d) por funcionário público efetivo, não pertencente ao ente tributante, quando
se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da
autoridade que o efetuou.
e) pelo sujeito passivo, quando a pessoa legalmente obrigada, deixe de atender
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.
Comentários:
Para acertar essa questão é preciso conhecer os incisos do artigo 149 qe tratam
sobre as ocasiões que dão motivo para que a autoridade administrativa efetue
ou corrija lançamento de ofício.

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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na
forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de
terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade
pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou
falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma
autoridade, de ato ou formalidade especial.
a) Correta – Essa situação está prevista nos mesmos termos do inciso IV.
b) Errada – O lançamento será efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa e não pelo sujeito passivo.
c) Errada – Não é autoridade judicial e sim autoridade administrativa
competente para tal ato.
d) Errada – Tem que ser funcionário competente para praticar o lançamento,
em regra, nos fiscos dos entes, os chamados auditores fiscais.
e) Errada – Não é pelo sujeito passivo que se faz lançamento de ofício.
Gabarito 53: A

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54. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Quando o lançamento
tributário é efetuado com base em informações prestadas à autoridade
administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela
legislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do
referido lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que,
de acordo com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como
lançamento
a) por homologação.
b) informativo.
c) de ofício.
d) direto.
e) por declaração.
Comentários:
É preciso conhecer a definição e as características das três modalidades de
lançamento. O enunciado descreveu bem o lançamento por declaração, esse é
o tipo de lançamento em que o sujeito passivo declara e com base nessa
declaração é feito o lançamento do tributo.

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito


passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
Gabarito 54: E

55. (FCC/SEMPLAN Teresina-PI/Técnico Superior/2016) A respeito do


lançamento, considere:
I. Lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa no que concerne à sua determinação.
II. Lançamento feito por iniciativa da autoridade administrativa,
independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo.
III. Lançamento feito em face de declaração fornecida pelo sujeito passivo ou
por terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa
informações quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação.
As situações indicadas em I, II e III são hipóteses, respectivamente, de
lançamento
a) por homologação, por declaração e de ofício.

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b) por homologação, de ofício e por declaração.
c) por declaração, de ofício e por homologação.
d) por declaração, por homologação e de ofício.
e) de ofício, por homologação e por declaração.
Comentários:
I – O lançamento por homologação é aquele em que o sujeito passivo, apura,
declara e paga antecipadamente o tributo devido que estará sujeito a
homologação.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
II – A autoridade administrativa agindo sem nenhuma manifestação ou
intervenção do sujeito passivo é característico do lançamento de ofício.
III – Esse item tratou sobre o lançamento por declaração.
A reposta ficou lançamento por homologação, de ofício e por declaração.
Gabarito 55: B

56. (FCC/COPERGÁS/Contador/2016) De acordo com o Código Tributário


Nacional, o crédito tributário relativo a um determinado imposto
a) é constituído pela simples ocorrência do fato gerador, desde que esse fato
gerador ocorra dentro do prazo decadencial.
b) é extinto, provisoriamente, quando, pelo menos, metade do valor do acordo
de parcelamento é satisfeito.
c) tem sua exigibilidade suspensa com a consignação em pagamento.
d) é extinto temporariamente pela moratória.
e) é constituído por meio do lançamento, formalizado nos termos da legislação
aplicável.
Comentários:
a) Errada – O crédito tributário é constituído pelo lançamento e não pela simples
ocorrência do fato gerador.
b) Errada – Casos de extinção do crédito tributário será visto, mas o pagamento
integral é um caso de extinção, enquanto parcelamento é caso de suspensão do
crédito tributário.
c) Errada – A consignação em pagamento é caso de extinção do crédito.

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d) Errada – A moratória é caso de suspensão do crédito.
e) Correta – O crédito tributário é constituído pelo lançamento e formalizado
nos termos da lei.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 56: E

57. (FCC/Pref. São Luís-MA/Procurador/2016) A legislação de um


Município brasileiro estabeleceu que o lançamento do ISSQN por ele instituído
seria feito por homologação, sendo que a atividade de lançamento desse
imposto deveria ser desenvolvida nos livros fiscais e nos documentos fiscais
criados por esta legislação para esse fim específico.
Uma empresa prestadora de serviços localizada nesse Município promoveu o
lançamento do ISSQN incidente sobre uma prestação de serviços realizada,
mas, por puro engano, acabou lançando o tributo a menor, por erro na aplicação
da alíquota correspondente. Ao invés de constituir o crédito tributário no valor
correto de R$ 10.000,00, ele o constituiu no valor de R$ 8.000,00. Esses R$
8.000,00 foram integralmente recolhidos aos cofres municipais.
Passados três anos da ocorrência do fato gerador, a autoridade fiscal
encarregada da fiscalização desse estabelecimento não homologou essa
atividade desenvolvida pelo contribuinte, pois identificou a existência da referida
falta de pagamento parcial do imposto devido, ocasionada pelo erro na aplicação
da alíquota.
Com base nas normas do Código Tributário Nacional relacionadas a essa
matéria, e considerando que a legislação municipal comina, para tais casos,
penalidade no percentual de 10% do valor do imposto, a autoridade
fiscalizadora deverá promover lançamento de ofício
a) do imposto devido, no valor de R$ 10.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 1.000,00.
b) do imposto devido, no valor de R$ 10.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 200,00.
c) do imposto devido, no valor de R$ 2.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 200,00.

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d) da penalidade pecuniária, no valor de R$ 1.000,00, vedado o lançamento da
parcela do imposto sonegada, pois o pagamento efetuado, ainda que parcial,
extinguiu o crédito tributário como um todo.
e) do imposto devido, no valor de R$ 2.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 400,00.
Comentários:
A autoridade administrativa deve efetuar o lançamento de ofício da diferença do
imposto devido e não recolhido, ou seja, deve fazer um lançamento de ofício
cobrando o imposto no valor de R$ 2.000,00. Além disso, será devida a multa
pela infração cometida sobre o valor não recolhido, calculando-se os 10% sobre
o montante não recolhido de R$ 2.000,00, portanto, caberá uma penalidade
pecuniária no valor de R$ 200,00.
Gabarito 57: C

58. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) João adquiriu um veículo automotor novo, de


procedência estrangeira, pelo valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).
A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do
IPVA relativo a propriedade de veículo novo, importado do exterior, ocorre na
data do desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém, nada diz a respeito
da regra de conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da
documentação de importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento
do imposto.
Considerando o que dispõe o CTN,
a) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo
do ICMS.
b) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse
veículo não poderá ser feito, pois a regra de conversão do valor tributário
deveria estar prevista na lei que instituiu esse imposto.
c) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo
do Imposto de Importação.
d) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse
veículo será feito em moeda estrangeira.
e) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua
conversão em moeda nacional, para fins de lançamento, será feita ao câmbio
do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Comentários:

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Nesse caso, o CTN estabelece expressamente que deve ser utilizado o câmbio
do dia da ocorrência do fato gerador, ou seja, na hora de efetuar o lançamento
a autoridade fiscal converte o valor em moeda estrangeira para moeda nacional
usando o câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
Gabarito 58: E

59. (FCC/TCE-CE/Auditor/2015) “O sujeito passivo, tão logo seja


inaugurada a relação obrigacional, tem o dever de apurar o montante devido,
efetuar o pagamento no prazo estabelecido em lei, fazer declarações
tempestivas e recolher a importância devida antes de qualquer manifestação da
Fazenda Pública” (DERZI, Misabel Abreu Machado, in: NASCIMENTO, Carlos
Valder do. Comentários ao Código Tributário Nacional. 6. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2002, p. 359). Considerando as lições acima descritas, o
a) prazo para homologação do pagamento antecipado é de 5 anos a contar do
pagamento, salvo dolo, fraude ou simulação.
b) prazo para pagamento antecipado no lançamento por declaração é de 5 anos
a contar da ocorrência do fato gerador.
c) lançamento por declaração traz inserta a obrigação principal de fazer
declarações previstas em lei para que o fisco tenha meios de realizar o
lançamento.
d) não pagamento antecipado importa em lançamento de ofício pelo sujeito
passivo da obrigação tributária.
e) lançamento por homologação pressupõe que o sujeito passivo faz o
pagamento antecipado do tributo após ter praticado fato imponível.
Comentários:
O enunciado nos ensina sobre o lançamento por homologação.
a) Errada – Os cinco anos são contados da ocorrência do fato gerador e não do
pagamento antecipado.
150 § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

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b) Errada – Pagamento antecipado é característico do lançamento por
homologação e não do lançamento por declaração.
c) Errada – Não está correto dizer que a obrigação principal traz inserta a
obrigação principal de fazer declarações previstas em lei.
d) Errada – O lançamento de ofício nunca é do sujeito passivo e sim da
autoridade administrativa competente.
e) Correta – Praticou o fato imponível como fato gerador e submetendo-se ao
lançamento por homologação, o sujeito passivo deve efetuar o pagamento
antecipado do tributo devido.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo
ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade
assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa
Gabarito 59: E

60. (FCC/TCE-CE/Procurador/2015) Sobre lançamento tributário, é


correto afirmar que
a) somente pode ser revisto de ofício pela autoridade administrativa na
modalidade autolançamento.
b) não pode resultar em redução do valor do crédito tributário já apurado e pago
pelo sujeito passivo em tributo sujeito a lançamento por homologação.
c) após regular notificação do sujeito passivo do lançamento realizado, o mesmo
só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo,
acompanhada de prova de que o fato gerador não aconteceu.
d) quando, via de regra, o valor tributário está expresso em moeda estrangeira,
a conversão se faz pelo câmbio vigente na data em que o pagamento será
efetuado pelo sujeito passivo.
e) a retificação de declaração pelo declarante, quando vise a reduzir ou a excluir
tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes
de notificado o lançamento.
Comentários:
a) Errada – Em todas as três modalidades de lançamento pode haver a revisão.
b) Errada – A homologação serve para que seja confirmado pela autoridade
administrativa o valor pago pelo sujeito passivo, se constatado que o valor pago
foi menor do que o devido, pode sim haver a revisão do lançamento,

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c) Errada – A impugnação do sujeito passivo pode sim ensejar alteração do
lançamento, mas não apenas na situação em que se prove que o fato gerador
não ocorreu. O sujeito passivo pode impugnar em diversas outras situações.
d) Errada – O câmbio deve ser o da data em que ocorreu o fato gerador e não
a do pagamento.
e) Correta – Para retificar declaração que vai resultar em menor tributo, só será
possível se comprovado erro e antes de notificado.
Art. 147 - § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio
declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível
mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o
lançamento
Gabarito 60: E

61. (FCC/MANAUSPREV/Procurador Autárquico/2015) O Código


Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao
crédito tributário. De acordo com esse código, o lançamento regularmente
notificado ao sujeito passivo pode ser alterado em virtude de
I. iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo
149.
II. qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.
III. recurso de ofício.
IV. impugnação oferecida pelo sujeito passivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.
Comentários:
I – Correta – Esse é um dos casos previstos no CTN de alteração do lançamento
devidamente notificado.
II – Errada – Suspensão da exigibilidade do crédito tributário não é alteração de
lançamento.
III – Correta – Recurso de ofício é caso que dá ensejo a alteração de
lançamento.

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IV – Correta – Impugnação do sujeito passivo também pode resultar em
alteração do lançamento.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Gabarito 61: C

62. (FCC/TJ-GO/Juiz/2015) Segundo o Código Tributário Nacional é


possível a revisão do lançamento com a consequente modificação do crédito
tributário, de ofício pela autoridade administrativa. Neste caso,
a) somente é possível a revisão do lançamento na modalidade de lançamento
de ofício.
b) o lançamento somente pode ser revisto de ofício enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
c) admite-se apenas a revisão de ofício nas hipóteses de lançamento por
declaração, quando se comprove que houve dolo, fraude ou simulação.
d) se o lançamento foi de ofício não cabe sua revisão pela autoridade
administrativa, tendo em vista que a mesma já exerceu seu direito à fiscalização
do fato gerador.
e) é situação específica da modalidade de lançamento por homologação, quando
o sujeito passivo já fez o pagamento antecipado, prestou as declarações
necessárias e o Fisco vai homologar ou não o pagamento.
Comentários:
a) Errada – Nas três modalidades do lançamento é possível que seja feita a
revisão de ofício pela autoridade administrativa.
b) Correta – OS casos de revisão de lançamento podem ser feitos nos casos
previstos na lei e antes de extinto o direito da Fazenda Pública.
Art. 149 - Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
c) Errada – As hipóteses de revisão de ofício são as diversas previstas no Artigo
149, e não apenas essa prevista nesse enunciado.
d) Errada – Cabe sim revisão de ofício em relação a lançamento de ofício.
e) Errada – Essa alternativa não condiz com o solicitado no enunciado.

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Gabarito 62: B

63. (FCC/SEFAZ-PE/JATTE/2015) Considere as proposições a seguir, com


base no CTN:
I. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento farse-á sua conversão em moeda
nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
II. A observância das normas complementares exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário
da base de cálculo do tributo.
III. A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações em cuja
definição o dolo específico do agente seja elementar.
Está correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Comentários:
I - Correta – Perfeita, de acordo com a previsão do Artigo 143 quanto ao câmbio
a ser utilizado no lançamento.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
II - Correta – Essa está de acordo com o aprendizado sobre normas
complementares da legislação tributária.
Art.100 - Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo
exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a
atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
III - Correta – Se o dolo específico for elementar da postura do agente, então,
estaremos diante de uma responsabilidade pessoal do agente.
Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:
II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja
elementar;
Gabarito 63: C

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64. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) A constituição do crédito


tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamento pelo sujeito
passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição do crédito
tributário
a) deve ser feita a partir do momento do surgimento da obrigação tributária,
sob pena de ocorrer a prescrição do direito de a Fazenda Pública promover seu
lançamento.
b) é de competência exclusiva das autoridades administrativa e judicial.
c) é feita por meio do lançamento, em relação ao tributo, mas, em relação à
penalidade pecuniária por inobservância de obrigação acessória, não o é.
d) é feita por meio de uma das quatro formas de lançamento previstas no CTN:
lançamento de ofício, lançamento contábil, lançamento por homologação e
lançamento por declaração.
e) é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da
obrigação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do
tributo devido e determina a matéria tributável.
Comentários:
a) Errada – A prescrição ocorre após o lançamento. A decadência antes do
lançamento. A obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador, e o
lançamento constitui o crédito tributário.
b) Errada – Autoridade judicial não tem competência para efetuar o lançamento,
apenas a autoridade administrativa pode.
c) Errada – O lançamento constitui o crédito tributário tanto quanto ao tributo
como em relação à penalidade.
d) Errada – Lançamento contábil não é uma modalidade de lançamento prevista
no CTN. Temos no CTN as modalidades de lançamento de ofício, por declaração
e por homologação.
e) Correta – Esses são os elementos que fazem parte do lançamento para a
constituição do crédito tributário.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Gabarito 64: E

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65. (FCC/TRF-4/Analista Judiciário/2014) Considerando o mecanismo
jurídico-tributário,
a) a obrigação tributária pressupõe a existência de crédito tributário
devidamente constituído, pois a partir de sua existência já se torna o mesmo
exequível
b) a exequibilidade do crédito tributário surge com o lançamento tributário, mas
sua exigibilidade somente acontece a partir de sua inscrição na dívida ativa.
c) o crédito tributário se torna exequível a partir de sua inscrição na dívida ativa.
d) com o surgimento da obrigação tributária o crédito tributário passa a ser
exigível.
e) com a ocorrência do fato gerador já existe formalmente o crédito tributário,
declarado pela obrigação tributária, da qual é indissociável.
Comentários:
a) Errada – A obrigação tributária pressupõe o fato gerador e não o crédito
tributário. Na verdade, a sequência é fato gerador ocorre, surge a obrigação
tributário, feito lançamento que constitui o crédito tributário, esse é exigível, se
não pago será inscrito em dívida ativa e passa a ser exequível.
b) Errada – É o contrário, o crédito é exigível com o lançamento e exequível
com a inscrição em dívida ativa.
c) Correta – Isso mesmo, a partir do momento da inscrição em dívida ativa do
crédito devido e não pago, torna-se exequível.
d) Errada – O crédito tributário passa a ser exigível com o lançamento.
e) Errada – Com o fato gerador temos a obrigação tributária e não formalmente
o crédito, esse só surge com o lançamento.
Gabarito 65: C

66. (FCC/Pref. Cuiabá-MT/Procurador/2014) Ao analisar auto de


infração, cujo termo de início de fiscalização e lavratura deu-se em 2013 por
autoridade administrativa fazendária municipal, em face de infração cometida
em 2009 por contribuinte do ISSQN, verifica-se que a legislação aplicável ao
contribuinte à época do fato gerador fora revogada em 2011, e a legislação
instituindo novos critérios de apuração e processos de fiscalização fora alterada
em 2012. Com base nestas informações, considere as assertivas a seguir:
I. A legislação aplicável ao lançamento referente ao contribuinte infrator deve
ser a vigente em 2009.
II. A legislação aplicável ao lançamento referente ao contribuinte infrator deve
ser a de 2009 e a aplicável à autoridade administrativa, em sua fiscalização e
procedimento de lavratura, deve ser a vigente em 2013.

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III. A legislação aplicável à autoridade administrativa em sua fiscalização e
procedimento de lavratura deve ser a vigente em 2009.
Estão de acordo com os dispositivos do Código Tributário Nacional em relação
ao lançamento tributário, o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I
c) II
d) III
e) I e III
Comentários:
I - Correta – Sim, aplica-se ao lançamento a legislação vigente à época da
ocorrência do fato gerador, mesmo que depois ela tenha sido modificada ou
revogada.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
II - Correta – Em relação a apuração do imposto devido em sua fiscalização e
procedimento de lavratura, a autoridade administrativa pode aplicar a lei em
vigor por ocasião do lançamento.
144§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
III - Errada – Como vimos, a legislação em relação a lavratura e fiscalização
deve ser a mais atual.
Gabarito 66: A

67. (FCC/PGE-BA/Analista de Procuradoria/2013) "O lançamento por


homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa." − art. 150, caput, do Código Tributário Nacional. A atividade de
homologação será
a) apenas expressa, a qual se dará por ato de autoridade administrativa, diante
do conhecimento da atividade exercida pelo obrigado.

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b) expressa ou tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em
contrário, após cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sem qualquer
pronunciamento da Fazenda Pública.
c) expressa ou tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em
contrário, após cinco anos, a contar do pagamento antecipado, sem qualquer
pronunciamento da Fazenda Pública.
d) tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em contrário, após
dois anos, a contar do pagamento antecipado, sem qualquer pronunciamento
da Fazenda Pública.
e) apenas expressa, a qual se dará por ato de autoridade administrativa, no
prazo máximo de 10 anos, diante do conhecimento da atividade exercida pelo
obrigado.
Comentários:
A resposta dessa questão encontra-se nos ditames do Artigo 150 do CTN
parágrafo 4º. A homologação pode ser expressa, quando a autoridade se
manifestar ou pode ser tácita, que ocorre quando o tempo passa e a autoridade
não fala nada. A homologação tácita ocorrerá quando passar cinco anos
contados da ocorrência do fato gerador em que haja nenhum pronunciamento
por parte da Fazenda Pública, essa regra é válida salvo disposição de lei em
contrário.
150 § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 67: B

68. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) César Augusto,


Agente Fiscal de Rendas, notando a ocorrência de fato gerador, sem que tal fato
fosse reportado ao Fisco, lavrou Auto de Infração e Imposição de Multa cobrando
imposto e penalidades da HAL Materiais de Informática Ltda. O instrumento do
Auto de Infração e Imposição de Multa foi entregue juntamente com a
documentação que o instruía à autuada e esta o recebeu, por meio de pessoas
com poderes para tanto, formalizando assim a regular notificação do sujeito
passivo.
Considerando a situação fática exposta, exclusivamente com base no Código
Tributário Nacional, o lançamento tributário pode ser alterado por
I. impugnação da HAL Materiais de Informática Ltda.

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II. recurso de ofício, caso haja no presente caso decisão em processo
administrativo que reduza o crédito tributário.
III. iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando se notar que o
prazo prescricional do lançamento já decorreu.
IV. iniciativa do próprio Agente Fiscal de Rendas, após o decurso do prazo de
defesa sem a apresentação de impugnação, quando se notar que apurou a
quantia de imposto a ser pago em montante superior ao devido nas operações
fiscalizadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) III e IV.
Comentários:
I – Correta – A impugnação do sujeito passivo é sim uma das possibilidades
previstas no CTN para alteração do lançamento tributário.
II – Correta - Recurso de ofício interposto pelo próprio fisco também poderá
ensejar alteração do lançamento.
III – Errada – Esgotado o prazo prescricional não é mais possível alterar o
lançamento.
IV – Errada – A revisão a ser feita pela própria autoridade com base na
autotutela não precisa ser após o prazo de defesa de impugnação e também
será feita nos casos do Art. 149, essa situação não está prevista nesse artigo.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Gabarito 68: A

69. (FCC/SEAD-PI/Analista/2013) Considere as seguintes afirmações:


I. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação,
no entanto, rege-se pela lei da data em que for efetuado, quando a lei vigente
à época do fato gerador tiver sido revogada.

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II. Decisão administrativa que modifique critério jurídico adotado por autoridade
administrativa no exercício de lançamento alcança, em relação a um mesmo
sujeito passivo, fato gerador anterior à sua introdução.
III. Quando houver omissão comprovada por parte do contribuinte na sua
atividade de lançamento por homologação, a autoridade administrativa efetuará
lançamento de ofício.
Está correto o que se afirma apenas em
a) II e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.
Comentários:
I – Errada – Ao lançamento aplica-se a lei vigente à época do fato gerador,
mesmo que essa lei tenha sido revogada.
II – Errada - Se mudar critério jurídico, não poderá ser aplicado esse novo
critério à fato gerador anterior a essa mudança.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
III – Correta – O lançamento por homologação pode ser revisto e feito de ofício
pela autoridade quando encontrar omissão.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
Gabarito 69: C

70. (FCC/DPE-AM/Defensor/2013) Em caso de tributo sujeito a


lançamento por homologação, o não pagamento antecipado pelo sujeito passivo
traz como consequência a
a) exclusão do crédito tributário, que deverá, portanto, ser lançado de ofício
pelo fisco, sob pena de prescrição.

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b) necessidade do fisco em lançar de ofício, o que acontecerá com a lavratura
de Auto de Infração e Imposição de Multa, sob pena de decadência.
c) extinção da obrigação tributária em cinco anos a contar da ocorrência do fato
gerador pela decadência, caso o fisco não realize o autolançamento neste prazo.
d) suspensão da exigibilidade do crédito tributário até que o fisco lavre Auto de
Infração e Imposição de Multa.
e) presunção de existência do crédito tributário por parte do fisco, que deve
imediatamente inscrevê-lo em dívida ativa e propor execução fiscal.
Comentários:
a) Errada – Hipóteses de exclusão do crédito tributário estão previstas no CTN
e são a isenção e a anistia.
b) Correta – O sujeito passivo apurou e não pago o tributo, mas deveria ter feito
isso em função de ser um tributo sujeito a lançamento por homologação. Nesse
caso, o fisco deve fazer o lançamento de ofício para cobrar o tributo e cobrar a
multa devida pela infração praticada.
c) Errada – Caso o fisco não realize o lançamento de ofício, já que
autolançamento é sinônimo de lançamento por homologação feito pelo próprio
contribuinte.
d) Errada – Não é caso de suspensão de crédito tributário, esses casos estão
previstos no CTN.
e) Errada – Como o gabarito apresentado pela banca foi a letra b), podemos
presumir que, nesse caso, como o enunciado nada falou, o contribuinte não
entregou a declaração e por isso não seria caso de aplicação as súmula do STJ.
Súmula 436 - STJ - A entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco.
Gabarito 70: B

71. (FCC/Pref. João Pessoa-PB/Procurador/2012) Uma vez notificado


o sujeito passivo da realização do lançamento tributário, este
a) constitui o crédito tributário em definitivo, não sendo mais possível sua
revisão ou modificação administrativa.
b) só pode ser alterado na hipótese exclusiva de impugnação do sujeito passivo.
c) constitui a obrigação tributária em definitivo, somente sendo possível sua
revisão ou modificação de ofício pela autoridade administrativa, em caso de erro
evidente.

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d) somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo,
em decorrência de recurso de ofício ou em virtude de iniciativa de ofício da
autoridade administrativa, nos casos previstos no Código Tributário Nacional.
e) não pode ser revisto ou modificado, mas admite sua anulação por decisão
judicial ou por ato de ofício de autoridade administrativa competente.
Comentários:
a) Errada – A constituição definitiva ocorre com a notificação, mas esse
lançamento pode sim ser revisto ou modificado.
b) Errada – Há três incisos na lei que permitem a alteração do lançamento e um
deles é a impugnação.
c) Errada – Além de erro, há outras situações que ensejam alteração do
lançamento.
d) Correta – Perfeita. Essa está de acordo com os dizeres do CTN.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
e) Errada – Pode ser revisto, pode ser modificado e pode ser anulado.
Gabarito 71: D

72. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) Um contribuinte do


Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU possuía um imóvel urbano com área
construída equivalente a 250 m2. Após a reforma que promoveu nesse imóvel,
no final do ano de 2009, a área construída, passou a ser de 400 m2.
Essa reforma foi feita sem o conhecimento nem a autorização das autoridades
municipais competentes, com o intuito de evitar o aumento do valor do IPTU
lançado para esse imóvel.
Independentemente das sanções que esse contribuinte possa sofrer pelas
irregularidades cometidas, foi constatado que, nos anos de 2010 e 2011, a
prefeitura daquele município lançou o IPTU em valor menor do que o devido,
pois considerou como construída a área de 250 m2, e não de 400 m2.
Em setembro de 2011, ao tomar conhecimento de que a área construída do
referido imóvel havia sido aumentada sem a devida comunicação à
municipalidade, a fiscalização municipal, em relação ao IPTU,

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a) não pode fazer coisa alguma, pois os lançamentos do IPTU referentes aos
exercícios de 2010 e 2011 já haviam sido feitos e estavam revestidos de
definitividade.
b) pode revisar de ofício os lançamentos do IPTU referentes aos exercícios de
2010 e 2011, para apreciar fatos anteriormente desconhecidos (o aumento da
área construída), não havendo prazo limite para o início dessa revisão, pois o
contribuinte agiu com dolo ao deixar de informar a Fazenda Pública municipal a
respeito da ampliação da área construída.
c) desde que autorizado judicialmente, pode rever de ofício os lançamentos do
IPTU referentes aos exercícios de 2010 e 2011, para apreciar fatos
anteriormente desconhecidos (o aumento da área construída), devendo essa
revisão do lançamento, porém, ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
d) pode revisar de ofício os lançamentos do IPTU referentes aos exercícios de
2010 e 2011, para apreciar fatos anteriormente desconhecidos (o aumento da
área construída), devendo essa revisão do lançamento, porém, ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
e) pode revisar de ofício apenas o lançamento do IPTU referente ao exercício de
2011, pois foi nesse exercício que o fisco constatou a existência de aumento da
área construída.
Comentários:
Deve revisar o lançamento já efetuado para cobrar o valor devido de acordo
com a situação fática de metragem maior. Revisando os lançamentos de IPTU
referente aos exercícios de 2010 e 2011, pois trata-se de fatos desconhecidos
à época do primeiro lançamento. Claro que essa revisão só pode ser feita
enquanto o direito da Fazenda Pública não estiver extinto.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
149 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Gabarito 72: D

73. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) Um determinado


tributo, cuja legislação de regência determine aos seus contribuintes a emissão
do correspondente documento fiscal, com sua posterior escrituração no livro
fiscal próprio, seguida da apuração do valor devido no final de cada período de
competência e, finalmente, do subsequente recolhimento do valor apurado

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junto à rede bancária, tudo sem a prévia conferência do fisco, ficando essa
atividade desenvolvida pelo contribuinte sujeita à posterior análise e exame pelo
agente do fisco, que poderá considerá-la exata ou não, caracteriza a forma de
lançamento denominada
a) extemporâneo.
b) de ofício.
c) por homologação.
d) por declaração.
e) misto.
Comentários:
Trata-se do tipo de lançamento com menor participação do fisco e muita atitude
do sujeito passivo, encontramos essa situação no chamado lançamento por
homologação. O sujeito passivo apura, declara e paga o tributo, o fisco pode vir
depois e homologar esse pagamento.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Gabarito 73: C

74. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) A empresa Fernando


Rosa S/C Ltda., contribuinte de imposto municipal, efetuou prestação de serviço
sujeita à incidência desse imposto, emitiu corretamente o documento fiscal
previsto na legislação municipal, escriturou-o regularmente no livro próprio,
apurou o montante do imposto a pagar no término do período de apuração e,
ao final, pagou o imposto devido.
A obrigação tributária principal
a) não se extingue.
b) se extingue com o lançamento por homologação feito pelo contribuinte.
c) se extingue juntamente com a extinção do crédito tributário dela decorrente.
d) se extingue com a apresentação de pedido de parcelamento do crédito
tributário.
e) se extingue juntamente com a extinção do fato gerador.
Comentários:

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A obrigação tributária se extingue com a extinção do crédito tributário que
decorre dessa obrigação, até aqui já é possível acertar a questão. No caso de
lançamento por homologação, a extinção ocorre com o pagamento antecipado
sob condição resolutória de ulterior homologação desse pagamento.
LC 118 - Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei
no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a
extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a
lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de
que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei.
150 § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo
extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao
lançamento.
Gabarito 74: C

75. (FCC/MPE-CE/Promotor/2011) Segundo o Código Tributário


Nacional, o lançamento
a) constitui a obrigação tributária.
b) não pode ser modificado após a notificação válida ao sujeito passivo.
c) por homologação ou misto é aquele em que o sujeito passivo declara a prática
do fato gerador e o Fisco constitui o crédito para pagamento.
d) é atividade discricionária quanto à sua realização em situações de calamidade
pública.
e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que revogada ou modificada posteriormente.
Comentários:
a) Errada – Lançamento constitui o crédito tributário.
b) Errada – Lançamento pode sim ser modificado nos casos previstos em lei.
c) Errada – Esse seria o lançamento por declaração.
d) Errada – Lançamento é atividade vinculada.
e) Correta – A lei a ser usada no lançamento é da época da ocorrência do fato
gerador.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
Gabarito 75: E

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76. (FCC/TCM-BA/Procurador/2011) Segundo o Código Tributário
Nacional, em regra, o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente. Tratando-se de impostos
lançados a certo período de tempo, desde que a lei instituidora fixe
expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido, é correto
afirmar que o imposto sobre
a) transmissão onerosa de imóveis por ato inter vivos, que tem lançamento por
homologação, não se submete à regra geral.
b) serviços de qualquer natureza, que tem lançamento de ofício, se submete à
regra geral.
c) serviços de transporte interestadual e intermunicipal, que tem lançamento
por homologação, não se submete à regra geral.
d) propriedade de veículo automotor, que tem lançamento por declaração, se
submete à regra geral.
e) propriedade territorial urbana, que tem lançamento de ofício, não se submete
à regra geral.
Comentários:
O § 2º do art. 144 o CTN dispõe que a previsão do artigo não se aplica aos
impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva
lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
Aplica-se ao lançamento a lei vigente no dia determinado como fato gerador.
Exemplo: essa exceção refere-se aos impostos sobre a propriedade, tais como
o ITR, o IPTU e o IPVA, em que a lei define um dia específico para considerar
como ocorrido o fato gerador, geralmente, no caso desses impostos, dia 01 de
janeiro.
144§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente
a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
a) Errada – O ITBI se submete sim a regra geral, pois não é um imposto lançado
a certo período de tempo, pode ser por declaração ou homologação, a depender
da lei municipal.
b) Errada – O ISS é lançado por homologação.
c) Errada – O ICMS se submete sim à regra geral.
d) Errada – O IPVA é um imposto que tem lançamento de ofício e a certo período
de tempo, então, não se submete à regra geral e sim a exceção que
aprendemos.
e) Correta – O IPTU é caso clássico de lançamento de ofício e de imposto a certo
período de tempo e que se submete à exceção.

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Gabarito 76: E

77. (FCC/PGE-MT/Procurador/2011) Segundo jurisprudência pacífica do


STJ, quando compete ao contribuinte o pagamento antecipado do tributo e este
não o faz, mas cumpre com obrigação tributária acessória de entrega de
declaração reconhecendo o débito fiscal,
a) haverá lançamento de ofício, através da lavratura de Auto de Infração e
Imposição de Multa, para constituir o crédito tributário respectivo.
b) haverá lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa para constituir
crédito tributário referente ao tributo e à multa por descumprimento da
obrigação tributária principal.
c) o prazo decadencial de cinco anos passará a ser contado a partir da entrega
da declaração para a constituição do crédito tributário decorrente da obrigação
tributária principal para o Fisco constituir o crédito tributário.
d) o prazo prescricional de cinco anos passará a ser contado a partir da entrega
da declaração para a constituição do crédito tributário decorrente da obrigação
tributária principal para o Fisco constituir o crédito tributário.
e) haverá constituição do crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do Fisco.
Comentários:
O STJ entende que se o sujeito passivo declarou e não pagou o crédito já está
constituído e não precisa de mais qualquer outra providência do fisco em relação
à constituição do crédito, pode até inscrever em dívida ativa.
Súmula 436 - STJ - A entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco.
Gabarito 77: E

78. (FCC/PGE-RO/Procurador/2011) Em 15/08/2008 a empresa “ASSEM


TOS” realizou a venda de 300 cadeiras executivas, sendo que não declarou tal
operação à Fazenda Estadual e, tampouco promoveu o recolhimento do ICMS
sobre a referida operação. Em 23/10/2009 teve início fiscalização tributária
estadual na empresa, sendo que em 25/03/2010 foi lavrado o auto de infração,
promovendo o lançamento sobre a mencionada operação. Em análise à
legislação tributária, constata-se que a alíquota de ICMS incidente sobre tais
operações sofreu variações, sendo de 12% para o ano de 2008; 17% para o
ano de 2009 e 7% para o ano de 2010. Com base em tais informações, a
imposição tributária deve se dar com a aplicação da alíquota de

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a) 12%, adotando-se por base a data do fato gerador.
b) 17%, considerando a data do início de fiscalização, após a qual não se admite
a denúncia espontânea.
c) 7%, uma vez que o efetivo lançamento tributário ocorreu em 2010, com o
auto de infração.
d) 17%, uma vez que a sonegação praticada pelo contribuinte impõe a adoção
da alíquota mais elevada.
e) 7% em função do princípio da retroatividade benéfica em matéria tributária
Comentários:
A autoridade que vai lançar o tributo deve se ater a legislação vigente à época
do fato gerador, portanto, no caso em tela, deve ser aplicada a alíquota vigente
na data da ocorrência do fato gerador que era de 12%. Então, a imposição
tributária deve se dar com a aplicação da alíquota de 12%, adotando-se por
base a data do fato gerador.
Gabarito 78: A

79. (FCC/AL-SP/Procurador/2010) Quanto ao lançamento tributário é


INCORRETO afirmar:
a) Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à
homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção
total ou parcial do crédito.
b) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à
autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à
sua efetivação.
c) Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados
de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde e antes de notificado o lançamento.
e) A revisão do lançamento tributário só pode ser iniciada após extinto o direito
da Fazenda Pública, salvo se subordinada a condição resolutória da ulterior
homologação ao lançamento.
Comentários:
a) Errada – Outros atos praticados pelo sujeito passivo antes da homologação
não influem na obrigação tributária.

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150 § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores
à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.
b) Errada – Essa é a definição de lançamento por declaração.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
c) Errada – A autoridade que constatar erro na declaração deve retificar de
ofício.
147 § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão
retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a
revisão daquela.
d) Errada – O sujeito passivo que fez a declaração pode retificar essa declaração.
147 § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
e) Correta – A revisão do lançamento só pode ser feita antes de extinto o direito
da Fazenda e não depois.
149 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Gabarito 79: E

80. (FCC/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2010) O lançamento tributário


a) não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de
ofício pela autoridade administrativa.
b) depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na
forma da legislação tributária.
c) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao
tempo da prática do lançamento.
d) não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.
e) é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
fiscalização.
Comentários:
a) Errada – Pode sim ser alterado pela autoridade administrativa, nos casos
permitidos pelo CTN.

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b) Errada – Não depende sempre de declaração, pois pode ser feito de ofício
pela autoridade administrativa sem nenhuma participação do sujeito passivo
para que ocorra.
c) Errada – Rege-se pela lei vigente à época da ocorrência do fato gerador e
não do lançamento.
d) Errada – Pode ser revisto de ofício sim pela própria autoridade que efetuou o
lançamento.
e) Correta – Caso uma legislação posterior ao fato gerador institua novos
critérios de apuração ou fiscalização, poderá sim ser aplicada essa nova
legislação ao lançamento.
Art. 144 - § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente
à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 80: E

81. (FCC/DPE-SP/Defensor/2009) Quanto ao lançamento tributário, é


correto afirmar que
a) são modalidades de lançamento: de ofício, por homologação, por declaração,
por arbitramento e por preempção.
b) a taxa cambial do dia do lançamento será a utilizada na conversão para a
moeda nacional, nos casos em que o valor tributário estiver expresso em moeda
estrangeira.
c) o lançamento rege-se pela lei em vigor no momento da sua realização
(tempus regit actum), mesmo que regule fato gerador ocorrido na vigência da
lei anterior.
d) a modificação dos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa
no lançamento, pode ser aplicada a todos os fatos geradores anteriores, que
não foram objeto de lançamento, por constituir somente modificação
interpretativa da lei.
e) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a redução ou exclusão de tributo, somente pode ser admitida mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Comentários:
a) Errada – As modalidades de lançamento são de ofício, por declaração e por
homologação.

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b) Errada – A taxa de câmbio será a do dia do fato gerador e não do dia do
lançamento.
c) Errada – Lançamento deve respeitar a lei do fato gerador.
d) Errada – Mudança de critério jurídico não pode ser aplicada a fatos geradores
anteriores à mudança.
e) Correta – Pode retificar, mas se for para pagar menos tributo deve comprovar
o erro fundamentadamente e antes de notificado.
147 § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Gabarito 81: E

82. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Nos termos do


Código Tributário Nacional, são três as modalidades de lançamento: de ofício,
por declaração e por homologação. O lançamento de ofício é cabível
a) apenas para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação.
b) quando o contribuinte ou terceiro declara à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato indispensável à sua efetivação.
c) para todo e qualquer tributo, mesmo no caso de anterior e regular
lançamento em outra modalidade.
d) apenas no caso do sujeito passivo não cumprir com a obrigação acessória.
e) para aquele tributo cujo anterior lançamento por homologação tiver sido
comprovadamente feito com omissão ou inexatidão, por parte de pessoa
legalmente obrigada.
Comentários:
a) Errada – Não, pois o lançamento de ofício será feito para os tributos e casos
em que a lei permite esse tipo de lançamento.
b) Errada – Esse é o caso de lançamento por declaração.
c) Errada – Não é todo e qualquer tributo que se sujeitará inicialmente ao
lançamento de ofício.
d) Errada – Não é apenas, já que há casos em o lançamento de oficio é feito
para cobrar tributo.
e) Correta – Constatado erro no lançamento feito por outra modalidade, erro
esse por omissão ou inexatidão, em caso de lançamento por homologação, o
lançamento poderá ser feito de ofício.

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Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa
legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte;
Gabarito 82: E

83. (FCC/TCE-GO/Analista/2009) Sobre lançamento, é correto afirmar


que
a) reporta-se à constituição do crédito tributário e rege-se pela lei então vigente.
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em
moeda nacional do câmbio do dia da constituição do crédito tributário.
c) a Fazenda Pública pode, a qualquer tempo, proceder a revisão do lançamento.
d) o lançamento só se considera regularmente constituído após impugnação do
sujeito passivo.
e) aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização.
Comentários:
a) Errada – O lançamento não se reporta à constituição do crédito e sim constitui
o crédito.
b) Errada – O câmbio a ser considerado para fins de conversão da moeda é o
do dia do fato gerador e não do lançamento.
c) Errada – A Fazenda Pública só pode rever o lançamento enquanto não extinto
o direito dela.
d) Errada – Será regularmente constituído após a notificação do sujeito passivo.
e) Correta – Aplica-se sim ao lançamento essas novas possibilidades legais de
critérios de apuração e processos de fiscalização.
Art. 144 - § 1.° Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente
à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros”
Gabarito 83: E

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EXERCÍCIOS DA FGV

84. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018) Segundo o


Código Tributário Nacional, o lançamento é o procedimento pelo qual a
autoridade administrativa verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação
tributária, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade
cabível.
Sobre o lançamento, analise as afirmativas a seguir.
I. O envio do carnê de IPTU ao endereço do contribuinte configura a notificação
presumida do lançamento do tributo.
II. O lançamento pode ser revisto de ofício pela Fazenda Pública, se constatado
erro em sua feitura, enquanto não extinto o direito de lançar.
III. Ocorrendo o pagamento antecipado do ICMS por parte do contribuinte, o
prazo decadencial para o lançamento de eventuais diferenças é de cinco anos a
contar do fato gerador.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
I) Certo – O IPTU é imposto sujeito a lançamento de ofício, ou seja,
independente de qualquer declaração do contribuinte. Assim, o mero envio do
carnê de pagamento constitui o crédito tributário.

Súmula nº 397 STJ: “O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo


envio do carnê ao seu endereço”.
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. […] 3. Em obter dictum
saliento que o Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento firme de que
nos tributos sujeitos a lançamento de ofício, tal como o IPVA e o IPTU, a própria
remessa, pelo Fisco, da notificação para pagamento ou carnê constitui o crédito
tributário, momento em que se inicia o prazo prescricional quinquenal para sua
cobrança judicial, nos termos do art. 174 do CTN. 4. Recurso Especial não
conhecido (STJ – Resp: 1664563 SP 2017/0071723-7, Relator: Ministro
HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 05/09/2017, T2 – SEGUNDA TURMA,
Data de Publicação: DJe 09/10/2017).

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II) Certo – O art. 149 do CTN traz um rol de situações nas quais o lançamento
poderá ser revisto. Importante ressaltar que tal revisão tem como termo limite
a extinção do direito do fisco.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto
não extinto o direito da Fazenda Pública.
III) Certo – Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, ocorrendo o
pagamento antecipado, a autoridade administrativa terá o prazo de cinco anos
a partir da ocorrência do fato gerador para realizar a homologação expressa.
Após o decurso de tal prazo teremos a homologação tácita.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 84: E

85. (FGV/SEFIN-RO/Técnico Tributário/2018) Com relação ao


lançamento tributário, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a
falsa.
( ) Compete, privativamente, à autoridade administrativa constituir, pelo
lançamento, a obrigação tributária, verificando a ocorrência do fato gerador.
( ) Uma nova lei, que tenha estabelecido novos procedimentos fiscalizatórios
para a apuração do tributo, é plenamente aplicável ao fato gerador já ocorrido,
porém com crédito ainda não lançado.
( ) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, salvo
disposição legal distinta, no lançamento será feita a conversão para moeda
nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador do tributo.
Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,
a) V – F – V.
b) F – V – V.
c) F – F – V.

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d) F – V – F.
e) V – V – F.
Comentários:
a) Falsa – O lançamento constitui o crédito tributário, não a obrigação.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

Verificar a ocorrência do fato


gerador da obrigação correspondente

Determinar a matéria tributável

LANÇAMENTO é o
procedimento Calcular o montante
administrativo do tributo devido
tendente a (...)

Identificar o sujeito passivo

sendo o caso, propor a aplicação da


penalidade aplicável

b) Verdadeira – Nova lei que estabeleça novos procedimentos fiscalizatórios


para a apuração do tributo é plenamente aplicável ao fato gerador já ocorrido.
O limite de sua aplicação é até o lançamento do crédito, conforme disposto no
art. 144 do CTN.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.

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Rege-se pela legislação vigente na


Aspecto época do fato gerador, ainda que
Material posteriormente modificada ou revogada

LANÇAMENTO Aplica-se legislação que, posteriormente


ao fato gerador, tenha instituído novos
critérios de apuração ou processo
de fiscalização, ampliando os
Aspecto poderes de investigação das
autoridades administrativas ou
Formal outorgando ao crédito maiores
garantias e privilégios, exceto, neste
último caso, para efeito de atribuir
responsabilidade tributária a
terceiros.

c) Verdadeira – Quando o valor tributário estiver expresso em moeda


estrangeira, em regra, será feita a conversão para moeda nacional no
lançamento. Tal conversão deve considerar o câmbio do dia da ocorrência do
fato gerador do tributo.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.

Valor tributário Câmbio do dia


em moeda da ocorrência
estrangeira do FG

Gabarito 85: B

86. (FGV/COMPESA/Analista de Gestão – Advogado/2016) Sobre a


constituição do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir.
I. A entrega da declaração de rendimentos, seja mediante DCTF, GFIP e GIA
pelo próprio contribuinte reconhecendo o débito fiscal, constitui o crédito
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
II. O envio do carnê de cobrança do IPTU ao endereço do contribuinte constitui
o crédito tributário.
III. A revisão do lançamento só pode ser iniciada se não extinto pela decadência
o direito de a Fazenda Pública lançar.
Está correto o que se afirma em:

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a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
I) Certo – Nós termos da Súmula 436 do STJ, o envio da declaração pelo
contribuinte constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.

Súmula 436 STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo


débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência
por parte do fisco.”

II) Certo – O IPTU é imposto sujeito a lançamento de ofício, ou seja,


independentemente de qualquer declaração do contribuinte. Assim, o mero
envio do carnê de pagamento constitui o crédito tributário.

Súmula 397 STJ: “O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo


envio do carnê ao seu endereço.”

III) Certo – A revisão só pode ser efetuada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Gabarito 86: E

87. (FGV/Prefeitura de Paulínia – SP/Procurador/2016) O Município X


enviou para os proprietários de imóveis localizados na zona urbana o carnê do
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
a) O lançamento do crédito ocorreu por declaração, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte configura a notificação presumida do lançamento do
tributo, passível de ser ilidida pelo contribuinte, a quem cabe comprovar seu
não recebimento.
b) O lançamento do crédito ocorreu de ofício, e o envio do carnê ao endereço
do contribuinte configura a notificação presumida do lançamento do tributo,
passível de ser ilidida pelo contribuinte, a quem cabe comprovar seu não
recebimento.

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c) O lançamento do crédito ocorreu de ofício, e o envio do carnê ao endereço
do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do tributo se o
Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança no endereço
do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.
d) O lançamento do crédito ocorreu por declaração, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do
tributo se o Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança
no endereço do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.
e) O lançamento do crédito ocorreu por homologação, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do
tributo se o Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança
no endereço do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.
Comentários:
a) Errada – O IPTU independente de declaração do sujeito passivo para ser
lançado.
b) Certa – O IPTU é sujeito a lançamento de ofício. Ademais, eventual alegação
de não recebimento do carnê do IPTU cabe ao contribuinte, conforme
entendimento sedimentado pelos tribunais superiores.

Súmula 397 STJ: “O contribuinte de IPTU é notificado do lançamento pelo


envio do carnê ao seu endereço.”
“Caberia ao recorrente, para afastar a presunção, comprovar que não recebeu
pelo correio o carnê de cobrança (embora difícil a produção de tal prova), o que
não ocorreu neste feito” (REsp 168.035/SP, 2.ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon,
DJ 24.09.2001).

c) Errada – Como explicado na alternativa anterior, cabe ao sujeito passivo


comprovar o não recebimento do carnê de cobrança do IPTU, não ao fisco.

“Caberia ao recorrente, para afastar a presunção, comprovar que não recebeu


pelo correio o carnê de cobrança (embora difícil a produção de tal prova), o que
não ocorreu neste feito” (REsp 168.035/SP, 2.ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon,
DJ 24.09.2001).

d) Errada – O lançamento do IPTU ocorre de ofício. Dessa forma, independente


de qualquer declaração do contribuinte.
e) Errada – O IPTU não é imposto sujeito a lançamento por homologação.
Gabarito 87: B

88. (FGV/CODEMIG – Advogado Societário/2015) No mês de janeiro de


2013, a alíquota do IOF de uma liquidação de operação de câmbio para remessa
de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por investidor

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estrangeiro era de 4%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o Poder Executivo
editou um decreto, elevando-a para 6%. No ano seguinte, houve novo aumento
da alíquota, que passou para 8%, e a partir de janeiro de 2015, a alíquota foi
reduzida para zero. Em maio de 2015, um auditor fiscal da Receita Federal
autuou uma instituição financeira pelo não recolhimento do IOF incidente sobre
uma liquidação de operação de câmbio, ocorrida em novembro de 2013. Além
da multa e juros de mora, o fiscal deverá lançar o imposto aplicando a alíquota
de:
a) 0%;
b) 4%;
c) 6%;
d) 8%;
e) 9%.
Comentários:
A alíquota a ser aplicada é aquela vigente à data do fato gerador, nos termos
do art. 144 do CTN. Assim, conforme narrado, na ocorrência do fato gerador
estava vigente a alíquota de 6%.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
Gabarito 88: C

89. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) O


proprietário de um imóvel realizou, no fim de 2013, uma obra em seu imóvel.
Por conta dessa obra, a área do imóvel foi ampliada de 120m2 para 280m2. O
proprietário nada informou ao Município, descumprindo normas administrativas
e tributárias que impõem a comunicação. Assim, a administração tributária
municipal realizou os lançamentos do IPTU dos fatos geradores ocorridos em
2014 e 2015 com valores que consideravam uma área construída de 120m2 e
não de 280m2. A prefeitura tomou conhecimento do aumento da área
construída em agosto de 2015. Considerando a situação exposta e as normas
do CTN, a fiscalização do Município:
a) poderá revisar de ofício apenas o lançamento do IPTU referente ao exercício
de 2015, pois o exercício ainda está em curso;
b) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios
de 2014 e 2015, pois os lançamentos já foram regularmente notificados e não
podem ser alterados;

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c) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios
de 2014 e 2015, pois a constatação do aumento da área construída é introdução
de modificação nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa
no exercício do lançamento e somente pode ser efetivada, em relação a um
mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua
introdução;
d) poderá revisar de ofício os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e
2015, pois o aumento da área construída representa apreciar fatos
desconhecidos anteriormente, mas essa revisão do lançamento só poderá ser
iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública;
e) poderá revisar de ofício, a qualquer tempo, os lançamentos do IPTU dos
exercícios de 2014 e 2015, por conta do descumprimento por parte do
contribuinte das normas que determinam a comunicação da obra.
Comentários:
a) Errada – Também poderá revisar de ofício os lançamentos do IPTU dos
exercícios de 2014.
b) Errada – A autoridade administrativa poderá revisar de ofício os lançamentos
do IPTU dos exercícios de 2014 e 2015.
c) Errada – Poderá revisar de ofício os lançamentos do IPTU dos exercícios de
2014 e 2015 conforme exposto a seguir.
d) Certa – Nos termos do art. 145, III do CTN, a autoridade poderá revisar de
ofício o lançamento. Tal revisão tem como fundamento o Art. 149, VIII do CTN,
visto que a administração não tinha conhecimento das alterações realizadas no
imóvel. Ademais, tal revisão aplica-se aos lançamentos do IPTU dos exercícios
de 2014 e 2015, pois ainda não extinto o direito da Fazenda Pública.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto
não extinto o direito da Fazenda Pública.

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e) Errada – Não será a qualquer tempo como afirmado. A revisão do lançamento
só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Gabarito 89: D

90. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Agente Fazendário/2015) Uma


vez regularmente notificado ao sujeito passivo, o lançamento só pode ser
alterado em virtude de:
a) decurso do prazo decadencial;
b) majoração superveniente das alíquotas do tributo;
c) alteração posterior da lei tributária no tocante à base de cálculo;
d) impugnação do sujeito passivo;
e) responsabilização tributária de pessoa imune.
Comentários:
a) Errada – A decadência obsta que a autoridade fiscal efetue o lançamento.
b) Errada – A alíquota é aquela vigente no momento da ocorrência do fato
gerador, não a vigente no lançamento.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
c) Errada – Base de cálculo é aquela vigente no momento da ocorrência do fato
gerador, não a vigente no lançamento.
d) Certa – A impugnação do sujeito passivo é uma das hipóteses nas quais se
autoriza a alteração do lançamento.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
e) Errada – A responsabilização de pessoa imune não se encontra entre as
causas de alteração de lançamento arroladas no Ara. 145 CTN. Ademais, tal fato
constitui verdadeira hipótese de exclusão do lançamento.
Gabarito 90: D

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91. (FGV/Câmara Municipal do Recife-PE/Consultor Legislativo –


Área de Administração Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e
Desenvolvimento Econômico/2014) De acordo com o sistema tributário
nacional, o lançamento tributário compete:
a) ao defensor público;
b) à autoridade judiciária;
c) ao promotor de justiça;
d) ao juiz de direito;
e) à autoridade administrativa.
Comentários:
O lançamento é uma atividade privativa da autoridade administrativa.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
Gabarito 91: E

92. (FGV/CGE-MA/Auditor – Conhecimentos Específicos/2014)


Quanto ao lançamento, analise as afirmativas a seguir.
I. É declaratório da obrigação tributária e constitutivo do crédito tributário.
II. Pode ser revisto pela autoridade tributária, desde que haja erro de direito.
III. É constitutivo da obrigação tributária e declaratório do crédito tributário.
IV. É revisto de ofício pela autoridade administrativa quando determinado em
lei.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

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Comentários:
I) Verdadeira – O lançamento constitui o crédito tributário, sendo um
procedimento administrativo que serve para a verificação da ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinara matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
II) Falsa – O erro de direito não está arrolado entre as hipóteses que autorizam
a revisão do lançamento (art. 149 do CTN).
III) Falsa – Na verdade o lançamento constitui o crédito, não a obrigação
tributária.
IV) Verdadeira – Dentre as hipóteses de revisão do lançamento do crédito
tributário temos a revisão de ofício pela autoridade administrativa quando
previsto em lei.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Gabarito 92: B

93. (FGV/AL-MA/Consultor Legislativo – Direito Tributário/2013)


Assinale a alternativa em que as duas afirmativas estão corretas e a segunda
completa o sentido da primeira.
a) A certeza e a liquidez do crédito tributário da Fazenda são obtidas por meio
do lançamento. / A certeza é quanto ao montante do valor devido e a liquidez
diz respeito à exigibilidade do pagamento.
b) Para que o direito da Fazenda, em cobrar seu crédito, possa ser ordenado é
necessário que haja o lançamento. / O lançamento confere exigibilidade ao
direito da Fazenda, quanto ao seu crédito.
c) O lançamento é atividade vinculada e obrigatória de constituição do crédito
tributário. / A Fazenda, entretanto, poderá deixar de lançar créditos de ínfimo
valor.

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d) A ausência do lançamento gera responsabilidade funcional do agente
fazendário. / Esta responsabilidade se aplica a todos os tipos de lançamento.
e) A atividade de lançar é atribuída à autoridade administrativa para constituir
o crédito tributário. / Quanto às multas, estas são apenas propostas pela
autoridade fiscal.
Comentários:
a) Errada – Os conceitos estão trocados. A certeza é a presunção de
exigibilidade do crédito. Já a liquidez refere-se ao valor.
b) Certa – O lançamento é o ato administrativo por meio do qual haverá a
constituição do crédito tributário, tornando-o exigível.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinara matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
c) Errada – O lançamento tributário é uma atividade vinculada e obrigatória,
inexistindo hipóteses nas quais seja dispensável pela autoridade tributária.
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
d) Errada – As modalidades de lançamento por homologação e por declaração
dependem de atuação do sujeito passivo. Assim, há situações em que o
lançamento deixa de ser efetuado por dolo do contribuinte.
e) Errada – A autoridade deve realizar o lançamento observando a obrigação
principal, bem como a obrigação secundária (penalidades pecuniárias).
Gabarito 93: B

94. (FGV/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual – prova


2/2011) A respeito do lançamento, é correto afirmar que
a) se reporta à data de ocorrência do fato gerador e é regido pela lei então
vigente, exceto se esta for posteriormente modificada ou revogada. Nesse caso,
por força do princípio da supremacia do interesse público, ainda que a lei nova
venha a prejudicar o contribuinte ou responsável pelo pagamento do tributo,
ela será aplicável de imediato se entrar em vigor entre a data de ocorrência do
fato gerador e a data do lançamento.
b) o lançamento do Imposto de Renda é tido como lançamento por declaração.
Nesse tipo de lançamento, o sujeito passivo tem o dever de, se for o caso,
antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade administrativa. Esse

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pagamento extingue o crédito tributário, sob condição de posterior homologação
do lançamento pela autoridade fazendária, que tem 5 (cinco) anos para tanto,
caso a lei não fixe prazo determinado.
c) um dos casos em que o lançamento é considerado de declaração ocorre
quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.
d) por força de previsão legal, a autoridade administrativa tem o poder de
delegar o lançamento tributário às entidades da administração pública indireta
que sejam pessoas jurídicas de direito público. Nesse caso, são aplicáveis as
disposições do CTN referentes à constituição do crédito tributário, que inclui,
entre outras, a responsabilidade funcional do servidor público pelas informações
prestadas ao fisco.
e) quando o lançamento é regularmente notificado ao sujeito passivo, ele só
pode ser alterado pela impugnação do sujeito passivo, por recurso de ofício, ou
por iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
expressamente no CTN. Não se pode esquecer que a revisão do lançamento
somente pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Comentários:
a) Errada – Ainda que a lei venha a ser modificada ou revogada, o lançamento
observa a lei vigente à data da ocorrência do fato gerador.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
b) Errada – O Imposto de Renda é uma modalidade de lançamento por
homologação.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
c) Errada – Em tal caso o lançamento será de ofício.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
d) Errada – O lançamento tributário é uma atividade privativa da autoridade
administrativa.

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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
e) Certa – Conforme disposto no art. 145, o lançamento só pode ser alterado
em virtude de impugnação do sujeito passivo, recurso de ofício ou de ofício da
autoridade administrativa, nas hipóteses previstas em lei. Ademais, a revisão
do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda
Pública.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
Gabarito 94: E

95. (FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas – Prova 2/2010) Com relação ao


lançamento tributário, analise as afirmativas a seguir.
I - De acordo com a redação do CTN o lançamento por homologação é aquele
efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um
ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
II - O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado
a qualquer tempo em virtude da caracterização de erro de direito.
III - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades
administrativas ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios,
exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
I) Errada – O conceito exposto é de lançamento por homologação, não por
declaração.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
II) Errada – A alteração não pode se dar em qualquer tempo tendo como limite
a extinção do direito da Fazenda. Ademais, o erro de direito não se encontra
entre as hipóteses que autorizam sua revisão.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
III) Certo – A alternativa é cópia literal do art. 144, §1° do CTN.
Art. 144 - § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente
à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 95: C

96. (FGV/SEAD-AP/Auditor da Receita do Estado – Prova 2/2010) Em


relação à revisão do lançamento regularmente notificado ao contribuinte, não é
correto afirmar que:
a) é possível quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória
b) é possível nas hipóteses de erro de fato e desde que iniciada enquanto não
extinto o direito da Fazenda Pública promover o lançamento.
c) pode se dar em razão de impugnação do sujeito passivo.
d) pode ser feita a qualquer tempo, sempre que caracterizado erro de direito.
e) é cabível quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação.
Comentários:

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a) Certa – A comprovação de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória
autoriza a revisão do lançamento tributário.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração
obrigatória;
b) Certa – Tal hipótese autoriza a revisão do lançamento tributário.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;
c) Certa – A impugnação do sujeito passivo é uma das formas nas quais o
lançamento poderá ser objeto de revisão.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
d) Errada – A alteração não pode se dar em qualquer tempo tendo como limite
a extinção do direito da Fazenda. Ademais, o erro de direito não encontra-se
entre as hipóteses que autorizam sua revisão.
Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
e) Certa – Tal hipótese autoriza a revisão do lançamento tributário.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
Gabarito 96: D

97. (FGV/TJ-PA/Juiz/2008) Em matéria de lançamento e crédito


tributário, assinale a alternativa correta:
a) Em conformidade com o CTN, quando regularmente notificado o sujeito
passivo, o lançamento somente pode ser alterado por impugnação do próprio
sujeito passivo, recurso de ofício ou por iniciativa de ofício da autoridade
administrativa.

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b) A atividade administrativa do lançamento é obrigatória; contudo, será
discricionária quando o CTN expressamente autorizar.
c) A “teoria dualista” do Direito Tributário determina a aplicação da legislação
vigente à época do lançamento do tributo para a apuração do crédito tributário,
em qualquer hipótese.
d) A moratória, parcelamento, conversão do depósito em renda, concessão de
liminar em mandado de segurança, reclamações e recursos administrativos são
exemplos de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
e) A isenção não pode ser restrita a determinada região do território da entidade
tributante, sob pena de violação do princípio constitucional da isonomia
tributária.
Comentários:
a) Certa – São essas as três hipóteses nas quais o CTN autoriza a alteração do
lançamento tributário.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode
ser alterado em virtude de:
I – impugnação do sujeito passivo;
II – recurso de ofício;
III – iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
no artigo 149.
b) Errada – A atividade de lançamento é sempre obrigatória. Assim, inexistem
hipóteses nas quais tal atividade será discricionária. A autoridade nunca terá o
poder de escolha entre proceder ou não o lançamento.
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
c) Errada – Em regra, o lançamento observa a lei vigente à data da ocorrência
do fato gerador da obrigação. Ademais, a alternativa não leva em consideração
as exceções trazidas no art. 144 do CTN.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.

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§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente
a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
d) Errada – A conversão do depósito em renda é causa de extinção do crédito
tributário.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
VI – a conversão de depósito em renda;
e) Errada – O art. 76 do CTN possibilita a criação de isenções que sejam restritas
a determinada região do território da entidade tributante, em função de
condições a elas peculiares.
Art. 76. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região
do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.
Gabarito 97: A

EXERCÍCIOS DA VUNESP

98. (VUNESP/TJ-SP/Juiz Substituto/2018) De acordo com os


dispositivos do Código Tributário Nacional sobre o lançamento, é correto
afirmar:
a) ele reporta-se à data da ocorrência do fato gerador, mas deverá considerar
a alíquota vigente na data em que foi efetuado.
b) trata-se de atividade vinculada e obrigatória e que, por isso, ressalvados os
casos previstos em lei, não está sujeita aos juízos de conveniência e
oportunidade da autoridade fiscal.
c) a posterior mudança de orientação administrativa, de ofício ou em razão de
decisão judicial, sobre os critérios jurídicos observados pelo Fisco no exercício
do lançamento possibilita a revisão do ato.
d) a ele se aplica legislação superveniente ao fato gerador que, mediante
alteração de critérios procedimentais, amplie os poderes de investigação do
Fisco.
Comentários:
a) Errada – O lançamento reporta-se à data do fato e rege-se pela lei então
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente

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modificada ou revogada. Aplica-se, portanto, a alíquota vigente à época do
fato gerador.

Rege-se pela legislação vigente na


Aspecto época do fato gerador, ainda que
Material posteriormente modificada ou revogada

LANÇAMENTO Aplica-se legislação que, posteriormente


ao fato gerador, tenha instituído novos
critérios de apuração ou processo
de fiscalização, ampliando os
Aspecto poderes de investigação das
autoridades administrativas ou
Formal outorgando ao crédito maiores
garantias e privilégios, exceto, neste
último caso, para efeito de atribuir
responsabilidade tributária a
terceiros.

b) Errada – A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,


inexistindo casos excepcionais nos quais a conveniência e a oportunidade
imperem.
Art. 142. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
c) Errada – O erro de direito não está entre as hipóteses de revisão sobre ato
descritas no art. 149 do CTN. Ademais, alterações de orientações sobre critérios
jurídicos só se aplicam a fatos posteriores.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.

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Hipóteses de alteração do
lançamento

INICIATIVA DE OFÍCIO
IMPUGNAÇÃO DO RECURSO DE
DA AUTORIDADE
SUJEITO PASSIVO OFÍCIO
ADMINISTRATIVA

Interposto pela Decorre do princípio


Reclamação em
autoridade ou órgão da autotutela:
âmbito
julgador de 1ª Administração DEVE
administratrivo,
instância em caso de corrigir ato que
insatura a fase
decisão desfavorável à eventualmente
litigiosa.
Fazenda Pública. contrarie a lei.

Pode resultar em elevação ou


redução do crédito lançado

d) Certa – A legislação que institua novos critérios de apuração ou processos de


fiscalização, como a ampliado os poderes de investigação das autoridades
administrativas, aplica-se ao lançamento realizado posteriormente.
Art. 144. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Gabarito 98: D

99. (VUNESP/TJ-MT/Juiz Substituto/2018) O procedimento


administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível, é o procedimento, em direito tributário,
a) do lançamento tributário, o qual deverá ser realizado no prazo máximo de 5
(cinco) anos da ocorrência do fato gerador, no caso de ser realizado em
decorrência da prestação de declaração do contribuinte, desacompanhado do
pagamento do respectivo imposto.
b) da inscrição em dívida ativa tributária, a qual deverá se dar, com base no
Código Tributário Nacional, em até 180 (cento e oitenta) dias da data de
vencimento do tributo, quando não realizado tempestivamente o seu
pagamento.

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c) da fiscalização tributária, a qual se reportará à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação e reger-se-á pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada.
d) do lançamento tributário, o qual poderá ser realizado, a depender do tributo,
de ofício pela Administração, com base em declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, ou por homologação quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da
autoridade administrativa.
e) da fiscalização tributária, a qual poderá ser realizada mediante abertura de
procedimento de verificação ou termo de abertura de fiscalização e auditoria.
Comentários:
a) Errada – Nos casos em que o contribuinte entrega declaração, mas não
realiza o pagamento, o crédito se constitui de pleno direito, dispensando
qualquer outra providência do fisco.

Súmula 436 do STJ: “A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo


o débito fiscal, constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do Fisco.”

b) Errada – O conceito exposto no enunciado é de lançamento e não de dívida


ativa, assunto a ser aprendido em outra aula.
c) Errada – O conceito exposto é de lançamento.
d) Certa – Correta.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
e) Errada – O conceito exposto é de lançamento e não de fiscalização.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará,
em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de
que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação.

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Rege-se pela legislação vigente na


Aspecto época do fato gerador, ainda que
Material posteriormente modificada ou revogada

LANÇAMENTO Aplica-se legislação que, posteriormente


ao fato gerador, tenha instituído novos
critérios de apuração ou processo
de fiscalização, ampliando os
Aspecto poderes de investigação das
autoridades administrativas ou
Formal outorgando ao crédito maiores
garantias e privilégios, exceto, neste
último caso, para efeito de atribuir
responsabilidade tributária a
terceiros.

Gabarito 99: D

100. (VUNESP/Prefeitura de Sorocaba – SP/Procurador do


Município/2018) O imposto municipal sobre propriedade territorial urbana
(IPTU) é tributo classificado, segundo a forma de lançamento, como sujeito a
lançamento
a) de ofício, considerando-se não ser necessária ação ou declaração do
contribuinte para que seja lançado o tributo, mas apenas ação da administração
tributária tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido e identificar o sujeito passivo.
b) por homologação, considerando-se que o envio da notificação de lançamento
do tributo ao contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a
relação jurídico-tributária, a qual apenas se aperfeiçoa com o pagamento do
tributo pelo contribuinte ou seu responsável.
c) por declaração, considerando-se que cabe ao sujeito passivo, na forma da
legislação tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre
matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, tais como a existência de
edificações no terreno que alterem a área construída ou outras características
do imóvel que afetem a obrigação tributária.
d) de ofício, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do
tributo ao contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a
relação jurídico-tributária, cabendo ao sujeito passivo, na forma da legislação
tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre matéria de
fato, indispensáveis à efetivação do lançamento.
e) por homologação, considerando-se que a legislação atribui ao sujeito passivo
o dever de antecipar o pagamento do IPTU sem prévio exame da autoridade

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administrativa, operando-se, ato contínuo, pelo ato em que a referida
autoridade, tomando conhecimento do pagamento antecipado, expressamente
o homologa.
Comentários:
a) Certa – O IPTU é imposto sujeito a lançamento de oficio por não depender
de qualquer ação ou declaração do contribuinte para realizar o lançamento do
tributo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
b) Errada – No IPTU o sujeito passivo não antecipa o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, esta realiza o lançamento de ofício.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
c) Errada – O lançamento do IPTU independe de qualquer declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, sendo um imposto sujeito a lançamento de oficio.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
d) Errada – O lançamento de ofício tem como característica ocorrer
independentemente de qualquer ação ou declaração do contribuinte. Desta
forma, a alternativa está incorreta, pois no lançamento de ofício não há
declaração do contribuinte.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
e) Errada – O imposto independe de prévia antecipação do pagamento para que
o fisco realize a homologação. Tal característica é própria dos impostos sujeitos
à homologação da autoridade administrativa.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.

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Gabarito 100: A

101. (VUNESP/PGE-SP/Procurador do Estado/2018) Após a ocorrência


do fato gerador, inovação legislativa amplia os poderes de investigação da
Administração Tributária. Nessa circunstância, de acordo com o Código
Tributário Nacional, é correto afirmar:
a) a autoridade poderá aplicar amplamente a lei nova, inclusive para alterar o
lançamento, até a extinção do crédito tributário.
b) a autoridade poderá aplicar os novos critérios de apuração exclusivamente
em casos de lançamento por homologação.
c) a lei nova apenas poderá ser aplicada pela autoridade se, e somente se, seus
critérios resultarem em benefício para o contribuinte.
d) a autoridade competente não poderá aplicar a lei nova ao fato gerador
pretérito, ocorrido anteriormente à sua vigência.
e) a lei nova será aplicada pela autoridade competente na apuração do crédito
tributário respectivo até a finalização do lançamento.
Comentários:
a) Errada – A aplicação não é ampla uma vez que os parágrafos do art. 144
trazem situações excepcionais, como a vedação de atribuição de
responsabilidade tributária a terceiros.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente
a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
b) Errada – A aplicação dos novos critérios não se dá somente nos impostos
sujeitos a lançamento por homologação. Tal restrição inexiste, podendo ser
aplicada também aos impostos sujeitos a lançamento de ofício e por declaração.
c) Errada – A aplicação da lei não está condicionada a produção de efeitos
favoráveis aos contribuintes.

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d) Errada – O art. 144, §1° do CTN determina que tal legislação se aplica aos
fatos geradores anteriores a sua vigência.
e) Certa – É a inteligência do art. 114, §1° do CTN que determina a aplicação
da lei nova que institua novos critérios de apuração ou processos de fiscalização
aos lançamentos ainda não finalizados.
Gabarito 101: E

102. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) Acerca do


lançamento tributário, é correto afirmar que
a) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde e antes de notificado o lançamento.
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda
nacional ao câmbio do dia em que este ato for realizado.
c) é vedado à autoridade administrativa responsável pela revisão da declaração
retificar de ofício os erros nela contidos e apuráveis pelo seu exame.
d) a modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, alcança os fatos geradores ocorridos
anteriormente à sua introdução, desde que relacionados ao mesmo sujeito
passivo.
e) não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade
tributária a terceiros.
Comentários:
a) Certa – No lançamento por declaração do contribuinte as retificações que
visem reduzir ou excluir tributos só serão admitidas mediante a comprovação
do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

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b) Errada – A conversão leva em consideração a cotação da moeda nacional do
dia do fato gerador, não do lançamento.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.

Valor tributário Câmbio do dia


em moeda da ocorrência
estrangeira do FG

c) Errada – Ao contrário do que se afirma, a autoridade administrativa deve


realizar a revisão do lançamento quando verificar a existência de fato não
conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior;

Hipóteses de alteração do
lançamento

INICIATIVA DE OFÍCIO
IMPUGNAÇÃO DO RECURSO DE
DA AUTORIDADE
SUJEITO PASSIVO OFÍCIO
ADMINISTRATIVA

Interposto pela Decorre do princípio


Reclamação em
autoridade ou órgão da autotutela:
âmbito
julgador de 1ª Administração DEVE
administratrivo,
instância em caso de corrigir ato que
insatura a fase
decisão desfavorável à eventualmente
litigiosa.
Fazenda Pública. contrarie a lei.

Pode resultar em elevação ou


redução do crédito lançado

d) Errada – O art. 146 do CTN proíbe que a autoridade administrativa aplique


critérios jurídicos que foram modificados quando a modificação for introduzida
após a ocorrência do fato gerador.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser

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efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
e) Errada – Na verdade aplica-se ao lançamento a legislação que,
posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha ampliado os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao
crédito maiores garantias ou privilégios, exceto quando atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros
Gabarito 102: A

103. (VUNESP/PC-BA/Delegado de Polícia/2018) O artigo 144 do Código


Tributário Nacional dispõe que o lançamento se reporta à data da ocorrência do
fato gerador da obrigação, regendo-se pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada. O Código Tributário Nacional
excepciona essa regra, admitindo a aplicação da legislação tributária que,
posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação,
a) interprete expressamente ato ou fato pretérito quanto à aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
b) institua novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando
os poderes de investigação das autoridades administrativas.
c) outorgue ao crédito maiores garantias ou privilégios para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
d) altere os critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento.
e) deixe de definir ato definitivamente julgado como infração.
Comentários:
a) Errada – A lei interpretativa aplica-se ao fato pretérito, exceto para aplicar
penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

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I – em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída
a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
b) Certa – O CTN permite a aplicação da lei posterior à ocorrência do fato
gerador quando atribuir maiores poderes fiscalizatórios ao Fisco.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
c) Errada – Tal efeito é expressamente vedado no art. 144, §1° do CTN. Não se
pode aplicar a lei posterior quando ela atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
d) Errada – O art. 146 do CTN proíbe que a autoridade administrativa aplique
critérios jurídicos que foram modificados quando a modificação for introduzida
após a ocorrência do fato gerador.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
e) Errada – Ao contrário do afirmado, quando a lei posterior deixar de definir
algum fato como infração ela será aplicada, exceto se o fato já tiver sido
definitivamente julgado.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
II – tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação
ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado
em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática.
Gabarito 103: B

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104. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP/Controlador Interno/2018)
Exceto se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, se não houver
disposição legal em contrário, o prazo para lançamento por homologação será
de 5 (cinco) anos a contar da data
a) Da ocorrência do fato gerador.
b) Do pagamento antecipado.
c) Em que a autoridade administrativa toma conhecimento do pagamento
realizado pelo sujeito passivo.
d) Em que a autoridade administrativa toma conhecimento das informações
prestadas pelo sujeito passivo.
e) Em que da autoridade fazendária expressamente se pronunciar sobre o
pagamento.
Comentários:
O lançamento por homologação é aquele no qual o sujeito passivo tem o dever
de antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade administrativa, e
esta, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,
expressamente a homóloga. O prazo para que a autoridade administrativa
realize a homologação é de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador
(art. 150, § 4º do CTN). Após o decurso de tal prazo sem homologação expressa
da autoridade administrativa, ocorrerá a homologação tácita do lançamento.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 104: A

105. (VUNESP/IPRESB – SP/Controlador Interno/2017) O lançamento


por homologação consiste:
a) No ato do contribuinte que, antecipando-se à ação do Fisco, recolhe o tributo
devido, sem necessidade de confirmação posterior por parte da administração
tributária.

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b) No ato da autoridade administrativa de constituição do crédito tributário
baseado em declaração do sujeito passivo ou de terceiro a respeito de
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
c) No procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular
o montante do tributo devido e identificar o sujeito passivo.
d) No ato da autoridade administrativa que, tomando conhecimento da
antecipação de pagamento efetivada pelo sujeito passivo sem prévio exame,
expressamente ou tacitamente a homologa.
e) No ato da autoridade administrativa de constituição do crédito tributário por
iniciativa própria quando a declaração não seja prestada, por quem de direito,
no prazo e na forma da legislação tributária.
Comentários:
a) Errada – Ao contrário do que se afirma, o lançamento por homologação deve
ser submetido à confirmação posterior por parte da administração tributária que
a realiza de forma expressa ou tacitamente.
b) Errada – O conceito exposto na assertiva é de lançamento por declaração.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação
c) Errada – A assertiva expõe o conceito de lançamento tributário do qual são
espécies o lançamento de ofício, o por homologação e por declaração.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso,
propor a aplicação da penalidade cabível.
d) Certa – Este é o conceito de lançamento por homologação, sendo aquele cuja
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento do
tributo sem o prévio exame da autoridade administrativa, que deve tomar
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado e homologar o referido
ato de forma expressa ou tácita.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.

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e) Errada – O conceito exposto é o de lançamento de ofício.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos
II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo
e na forma da legislação tributária
Gabarito 105: D

106. (VUNESP/Prefeitura de Várzea Paulista – SP/Procurador


Jurídico/2016) Ocorre o lançamento por homologação quanto aos tributos
cuja legislação tributária atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. Nessa modalidade
de lançamento, considera-se extinto o crédito tributário, sem que a Fazenda
Pública se tenha pronunciado acerca do pagamento antecipado levado a cabo
pelo sujeito passivo, passados 5 anos contados
a) Do pagamento antecipado.
b) Do fato gerador.
c) Da constituição do crédito tributário.
d) Da publicação da lei que determinar o pagamento antecipado.
e) Da determinação do sujeito passivo.
Comentários:
Tal prazo é contado da ocorrência do fato gerador.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 106: B

107. (VUNESP/Câmara de Marília – SP/Procurador Jurídico/2016)


Segundo determina o Código Tributário Nacional, a constituição do crédito
tributário opera-se por intermédio do lançamento tributário. Nesse sentido, é
correto afirmar que

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a) No lançamento de ofício, a autoridade administrativa delega ao contribuinte
a função de realizar o lançamento, motivo pelo qual a doutrina também o
denomina como autolançamento.
b) Se o lançamento não for realizado dentro do prazo legal, para fins de
constituição do crédito correspondente, opera-se a prescrição.
c) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução.
d) Não se admite, em matéria tributária, a denominada homologação tácita uma
vez que referida homologação, por determinação legal, só se opera de forma
expressa.
e) A determinação da matéria tributável, a indicação do sujeito passivo e a
fixação da data do vencimento do tributo consistem em requisitos formais,
exigidos por lei, para efetivação regular do procedimento de lançamento.
Comentários:
a) Errada – O conceito trazido é de lançamento por homologação. Entretanto,
uma observação deve ser feita: o contribuinte não promove o lançamento, o
qual consiste em ato privativo de autoridade administrativa nos termos do art.
142 do CTN. De acordo com a redação do art. 150, o momento de ocorrência
dessa modalidade de lançamento é o da homologação realizada pela referida
autoridade:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
b) Errada – O prazo é decadência, não prescricional. Isso porque refere-se ao
direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, não ao prazo de
cobrança (prescrição).
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;

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II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em
que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação,
ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.
c) Certa – A assertiva é cópia literal do art.146 do CTN.
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador
ocorrido posteriormente à sua introdução.
d) Errada – Ao contrário do que se afirma, o lançamento por homologação pode
se dar de forma tácita que ocorre quando a administração tributária não realiza
a homologação de forma expressa dentro do prazo de cinco anos contados da
ocorrência do fato gerador.
e) Errada – A fixação da data de vencimento é desnecessária para a realização
do lançamento.
Gabarito 107: C

108. (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/Advogado/2016) Determina


o Código Tributário Nacional a possibilidade de homologação tácita, tratando-se
de tributo sujeito a lançamento dessa natureza, quando a autoridade
competente, tomando conhecimento do pagamento antecipado realizado pelo
contribuinte, permanece inerte pelo prazo de cinco anos. Referido prazo conta-
se
a) Da ocorrência do fato gerador.
b) Da verificação da obrigação tributária.
c) Da data em que for efetivado o pagamento.
d) Da data da constituição do crédito exigido.
e) Do primeiro dia do exercício seguinte ao que tenha sido realizado o
pagamento.
Comentários:
A homologação tácita ocorre após o decurso de cinco anos contados da
ocorrência do fato gerador sem que a autoridade competente realize a
homologação de forma expressa.

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Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 108: A

109. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos – SP/Auditor


Tributário Municipal – Tecnologia da Informação/2015) O lançamento do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana pelos municípios é
considerado, pela legislação tributária brasileira (Código Tributário Nacional),
como
a) Auto lançamento pelo contribuinte.
b) Lançamento por homologação.
c) Lançamento por declaração.
d) Lançamento de ofício.
e) Lançamento misto.
Comentários:
a) Errada – Não ocorre o auto lançamento uma vez que no IPTU o sujeito passivo
não antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
Entretanto, uma observação deve ser feita: o contribuinte não promove o
lançamento, o qual consiste em ato privativo de autoridade administrativa nos
termos do art. 142 do CTN. De acordo com a redação do art. 150, o momento
de ocorrência dessa modalidade de lançamento é o da homologação realizada
pela referida autoridade:
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
b) Errada – No IPTU o sujeito passivo não antecipa o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, está realiza o lançamento de ofício.
c) Errada – O lançamento do IPTU independe de qualquer declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, sendo um imposto sujeito a lançamento de oficio.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação.

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d) Certa – O IPTU é imposto sujeito a lançamento de oficio por não depender
de qualquer ação ou declaração do contribuinte para realizar o lançamento do
tributo.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade
administrativa nos seguintes casos:
I – quando a lei assim o determine;
e) Errada – O lançamento misto, também chamado de lançamento por
declaração, recebe esse nome porque o lançamento é realizado pelo Fisco com
base em informações fornecidas previamente pelo sujeito passivo ou terceiro.
Entretanto, o lançamento do IPTU independe de qualquer declaração do sujeito
passivo ou de terceiro, sendo um imposto sujeito a lançamento de oficio.
Gabarito 109: D

110. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador Geral/2015) Nos termos do Código Tributário Nacional,
o lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,
expressamente a homologa. Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de
cinco anos. Expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto
o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Referido prazo conta-se
a) Da constituição do crédito tributário
b) Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia
ter sido efetivado.
c) Da ocorrência do fato gerador.
d) Da notificação para pagamento.
e) Do mesmo dia do ano seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetivado.
Comentários:
O enunciado pede o termo a partir do qual a homologação será considerada
tacitamente. A homologação tácita ocorre após o decurso de cinco anos
contados da ocorrência do fato gerador sem que a autoridade competente
realize a homologação de forma expressa.
Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que

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a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Gabarito 110: C

111. (VUNESP/Câmara Municipal de Sertãozinho – SP/Procurador


Jurídico Legislativo/2014) Excetuando-se os impostos lançados por períodos
certos de tempo, o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador
da obrigação e rege-se, regra geral, pela lei vigente na data da
a) Constituição do crédito tributário
b) Ocorrência do fato gerador, ainda que posteriormente modificada ou
revogada.
c) Constituição definitiva do crédito tributário
d) Extração da Certidão de Dívida Ativa.
e) Inscrição do crédito na Dívida Ativa.
Comentários:
A questão cobra a literalidade do art. 144 do CTN. É importante lembrar que o
lançamento é regido pela lei vigente no momento de ocorrência do fato gerador.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
Gabarito 111: B

112. (VUNESP/COREN-SP/Advogado/2013) Assinale a alternativa que


estiver em consonância com as disposições do Código Tributário Nacional,
acerca do lançamento tributário e seus efeitos.
a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja
expresso em moeda estrangeira, no lançamento será feita sua conversão em
moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento.
b) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, inclusive, nesse último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.

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c) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação
e rege-se, em qualquer caso, pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.
d) No lançamento por declaração, quando o cálculo do tributo tenha por base,
ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos
jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele
valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações
ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
e) O lançamento por declaração, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem o prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida
autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado
expressamente extingue a obrigação.
Comentários:
a) Errada – A conversão deve ser realizada com base no câmbio do dia da
ocorrência do fato gerador da obrigação.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
b) Errada – É vedada a utilização da legislação posterior, mesmo que
interpretativa, quando tiver como efeito atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
Art. 144, § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
c) Errada – O erro está no emprego da frase “em qualquer caso”, pois o Art.
144, § 2º afirma que tal disposição não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data
em que o fato gerador se considera ocorrido.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente
a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
d) Certa – A assertiva é a literalidade do art. 148 do CTN.

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Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em
consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos
jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as
declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em
caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
e) Errada – O conceito exposto é de lançamento por homologação. Em tal
modalidade de lançamento o sujeito passivo o dever tem o dever de antecipar
o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, e esta, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, a homóloga expressa
ou tacitamente.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos
cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento
sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que
a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa.
Gabarito 112: D

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5 – Lista de Exercícios

EXERCÍCIOS DA CESPE

1. (CESPE/EMAP/Analista Portuário-Área Jurídica/2018) Julgue o


item a seguir, relativo ao lançamento e à execução fiscal.
O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como
autolançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio
exame da autoridade administrativa.
Certo
Errado

2. (CESPE/PGM - Manaus – AM/Procurador do Município/2018)


Julgue o item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser modificado
em razão do provimento de recurso de ofício.
Certo
Errado

3. (CESPE/MPE-RR/Promotor de Justiça Substituto/2017) A


legislação que instituiu determinada taxa atribuiu ao sujeito passivo o dever de
antecipar o pagamento do tributo, sem qualquer exame prévio por parte do
órgão da fazenda pública competente pela respectiva arrecadação. A mesma lei
prevê que o lançamento do tributo ocorrerá em momento posterior ao
pagamento, por meio de ato administrativo com o qual a autoridade tributária,
tomando conhecimento da declaração prestada pelo contribuinte quanto à
atividade exercida, confirmará ou não o montante do tributo devido. Nesse caso,
estando o pagamento correto, a autoridade tributária reconhecerá de ofício a
extinção do respectivo crédito tributário.
Nessa situação hipotética, de acordo com o CTN, a modalidade de lançamento
tributário prevista pela referida lei consiste em lançamento
A) direto.
B) por homologação.
C) de ofício.
D) por declaração.

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4. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza–CE/Procurador do
Município/2017) Considerando os dispositivos do CTN e a jurisprudência do
STJ em relação ao ato administrativo do lançamento e à atividade desenvolvida
para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
A declaração prestada pelo contribuinte nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação não constitui o crédito tributário, pois está sujeita a condição
suspensiva de ulterior homologação pela administração tributária.
Certo
Errado

5. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza–CE/Procurador do
Município/2017) No que se refere à teoria do tributo e das espécies
tributárias, julgue o item seguinte.
No que concerne à atividade de cobrança de tributo, não se admite avaliação do
mérito administrativo pelo agente público, uma vez que o motivo e o objeto da
atividade administrativa fiscal são plenamente vinculados.
Certo
Errado

6. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) A empresa ABC declarou


regularmente débito de ICMS no valor de R$ 6.000, referente ao mês de junho
de 2012, e não o pagou. Posteriormente, a empresa ABC recebeu notícia de que
haveria fiscalização em seu setor e, por isso, realizou denúncia espontânea de
seu débito ao fisco para eximir-se do pagamento da multa moratória. Acerca
dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela pertinentes, assinale a opção
correta.
A) O contribuinte pode, por declaração, constituir o crédito tributário,
confessando-o, mas isso não o impede de realizar denúncia espontânea.
B) No caso de tributo por homologação e com declaração regular, não cabe a
denúncia espontânea, não sendo, portanto, válido o ato praticado pelo
contribuinte.
C) Apenas o lançamento constitui o crédito tributário, podendo sempre o
contribuinte, antes do início de ação de cobrança, realizar a denúncia
espontânea, o que, no caso, leva à exclusão da multa de mora.
D) Na hipótese considerada, a mera notícia de fiscalização não é início de ação
fiscal, de modo que a empresa ABC poderia proceder à denúncia espontânea,
que, no entanto, não excluiria a multa moratória.

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7. (CESPE/Prefeitura de Fortaleza – CE/Procurador do


Município/2017) Considerando os dispositivos do CTN e a jurisprudência do
STJ em relação ao ato administrativo do lançamento e à atividade desenvolvida
para a constituição do crédito tributário, julgue o próximo item.
Considera-se válida e regular a notificação do lançamento de ofício do imposto
predial e territorial urbano por meio de envio de carnê ou da publicação de
calendário de pagamento juntamente com as instruções para o cumprimento da
obrigação tributária.
Certo
Errado

8. (CESPE/TJ-PR/Juiz Substituto/2017) Em 3/6/2009, determinado


contribuinte sofreu lançamento referente a fatos geradores de ICMS que teriam
ocorrido em 1.º/3/2004, sem que tivesse havido declaração de débito nem
qualquer pagamento de tributo.
Nessa situação hipotética,
A) houve prescrição, que se conta a partir do fato gerador, de modo que o
lançamento não poderia ter sido realizado.
B) houve decadência, que se conta, nesse caso, a partir do fato gerador, de
modo que o lançamento não poderia ter sido realizado.
C) não houve decadência nem prescrição.
D) houve prescrição, contada do primeiro dia do exercício seguinte ao que o
lançamento poderia ter sido realizado, de maneira que o crédito não poderia ter
sido constituído.

9. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016)


Autoridade fiscal de determinado município foi denunciada no tribunal de contas
do estado (TCE) por ter emitido certidão positiva com efeitos de negativa para
uma empresa que detinha débitos de imposto sobre serviços de qualquer
natureza (ISS) com o município. Na denúncia, constava que a certidão havia
sido expedida durante o período em que era analisado, em processo
administrativo tributário, o recurso interposto pela empresa contra a decisão
em primeira instância, que havia julgado improcedente a impugnação do
contribuinte e concluído pela subsistência do auto de infração, dada a existência
de débito da empresa.
A esse respeito, dispõe o Código Tributário Nacional (CTN):

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Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo,
quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à
identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e
indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que
tenha sido requerida e será fornecida dentro de dez dias da data da entrada do
requerimento na repartição.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva
em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Considerando essa situação hipotética e os artigos do CTN apresentados, julgue
o item a seguir.
Na situação em apreço, a constituição do crédito tributário já havia ocorrido com
o lançamento, ou seja, em ato anterior ao julgamento da impugnação do
contribuinte.
Certo
Errado

10. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) Com base nas


normas gerais e constitucionais de direito tributário, julgue o item que se segue.
A constituição de um crédito tributário pode ser ato unilateral da administração
pública, bem como pode depender de declaração do contribuinte.
Certo
Errado

11. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) A sociedade


empresária XYZ, que tem por objeto social o comércio de roupas e acessórios,
encontra estabelecida em Belém – PA. No desenvolvimento de sua atividade
empresarial, essa pessoa jurídica prestava as declarações exigidas pela
legislação tributária relativamente ao imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS) e efetuava o pagamento antecipado do
crédito tributário. A partir de dezembro de 2011, embora a sociedade
empresária tenha continuado a enviar as declarações, deixou de efetuar o
pagamento do valor correspondente à obrigação principal. Em fevereiro de
2016, a secretaria de fazenda estadual identificou, mediante fiscalização no
estabelecimento empresarial, o descumprimento das obrigações principal e

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acessórias relativas ao pagamento do ICMS, tais como a emissão de notas
fiscais e preenchimento de livro fiscal obrigatório.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O descumprimento de obrigação de emissão de nota fiscal dá ensejo à
realização, pelo poder público, do lançamento de ofício, para fins de aplicação
da penalidade cabível. Nesse caso, a multa aplicada equipara-se ao crédito
decorrente da obrigação principal, em virtude da sua natureza jurídica de
obrigação de dar.
Certo
Errado

12. (CESPE/TCE-PR/Analista de Controle/2016) No que concerne ao


crédito tributário e suas eventuais implicações, assinale a opção correta.
A) A concessão de medida liminar em mandado de segurança não suspende
nem extingue o crédito tributário.
B) A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações
acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou
dela consequente.
C) Regularmente notificado o sujeito passivo, o lançamento não poderá ser
alterado, de ofício, em recurso.
D) Comprovada a falsidade, o erro ou a omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como de declaração obrigatória, o lançamento
deverá ser efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa.
E) O depósito integral do montante do crédito tributário resulta em sua
extinção.

13. (CESPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/2016) A sociedade


empresária XYZ, que tem por objeto social o comércio de roupas e acessórios,
encontra estabelecida em Belém – PA. No desenvolvimento de sua atividade
empresarial, essa pessoa jurídica prestava as declarações exigidas pela
legislação tributária relativamente ao imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS) e efetuava o pagamento antecipado do
crédito tributário. A partir de dezembro de 2011, embora a sociedade
empresária tenha continuado a enviar as declarações, deixou de efetuar o
pagamento do valor correspondente à obrigação principal. Em fevereiro de
2016, a secretaria de fazenda estadual identificou, mediante fiscalização no
estabelecimento empresarial, o descumprimento das obrigações principal e

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acessórias relativas ao pagamento do ICMS, tais como a emissão de notas
fiscais e preenchimento de livro fiscal obrigatório.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A declaração de ICMS realizada pelo contribuinte constitui o crédito tributário,
de modo que não há a necessidade de realização do ato de lançamento por
homologação, iniciando-se o prazo prescricional desde o transcurso do prazo de
vencimento da obrigação principal.
Certo
Errado

14. (CESPE/PC-PE/Delegado de Polícia/2016) Considerando que


lançamento é o procedimento pelo qual a autoridade administrativa constitui o
crédito tributário, assinale a opção correta.
A) A revisão do lançamento só poderá ser iniciada enquanto não tiver sido
extinto o direito da fazenda pública.
B) O ato de lançamento é corretamente classificado como um ato discricionário.
C) Os erros contidos na declaração do sujeito passivo não poderão ser
retificados de ofício pela autoridade administrativa responsável.
D) Após a regular notificação do sujeito passivo, o lançamento não poderá ser
alterado.
E) Salvo disposição legal em contrário, o lançamento realizado em moeda
estrangeira terá a sua conversão para moeda nacional com base no câmbio do
dia do pagamento do tributo.

15. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016) No


exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de
fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
Caso um contribuinte apresente a declaração exigida por lei e efetive o
pagamento antecipado de tributos sujeitos ao lançamento por homologação,
desde que inexistente lei estadual que fixe prazo distinto, o prazo para a
homologação será de cinco anos, contados da efetiva ocorrência do fato gerador
de cada tributo.

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Certo
Errado

16. (CESPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/2016) No


exercício do controle fiscal, o tribunal de contas identificou que a secretaria de
fazenda do estado vinha, de forma contumaz, retardando por mais de cinco
anos a constituição de muitos dos créditos tributários oriundos de tributos
sujeitos a lançamento de ofício, fato que gerou, como consectário lógico, a
impossibilidade de cobrar do contribuinte o crédito tributário. Nesses casos, não
havia possibilidade de a autoridade competente realizar o lançamento.
A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela relacionados,
julgue o item que se segue.
Considerando-se que, nessa situação, não tenha havido anulação de lançamento
por vício formal, os tributos referidos deveriam ter sido lançados em até cinco
anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.
Certo
Errado

17. (CESPE/AGU/Advogado da União/2015) Carlos ajuizou, em 2006,


ação contra Paulo, na qual pleiteou indenização por danos materiais e morais.
Após sentença transitada em julgado, ele obteve julgamento de procedência
total dos pedidos formulados, razão pela qual recebeu, a título de indenização
por danos morais, o valor de R$ 50.000, sendo R$ 20.000 a título de danos
morais próprios e R$ 30.000 a título de danos estéticos. Pelos danos materiais,
Carlos recebeu R$ 30.000, dos quais R$ 10.000 correspondem a danos
emergentes e R$ 20.000 a lucros cessantes. No tempo devido, ele declarou os
valores recebidos e efetuou o recolhimento do imposto de renda
correspondente.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Por ser tributo sujeito ao autolançamento, não será admitida a repetição de
indébito, podendo o valor pago a maior ser utilizado pelo contribuinte em futura
compensação com outros créditos tributários.
Certo
Errado

18. (CESPE/FUB/Contador/2015) Com relação ao Sistema Tributário


Nacional (STN), julgue o item subsecutivo.

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O ato denominado lançamento compete à autoridade tributária tendente a
constituir o crédito tributário.
Certo
Errado

19. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação/2014) Acerca de


crédito tributário e lançamento tributário, julgue o item subsequente, de acordo
as disposições do CTN.
Considere que um sujeito passivo tenha sido regularmente notificado de um
lançamento tributário. Nesse caso, o lançamento tributário poderá ser alterado
em virtude de impugnação proposta pelo sujeito passivo, mas não em
decorrência de recurso de ofício.
Certo
Errado

20. (CESPE/ANATEL/Especialista em Regulação - Direito /2014)


Acerca de crédito tributário e lançamento tributário, julgue o item subsequente,
de acordo as disposições do CTN.
Considere que um contribuinte tenha feito uma declaração necessária à
elaboração de um lançamento tributário. Considere, ainda, que, posteriormente,
ele tenha pretendido retificá-la, por ter observado que o valor do tributo que
dela resultaria seria superior ao devido. Nessa situação, o contribuinte poderá
realizar tal retificação desde que comprove o erro que fundamenta a retificação
e desde que a faça antes de notificado o lançamento.
Certo
Errado

21. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014) Julgue


o próximo item, referente a exigibilidade do crédito tributário, isenção,
lançamento e princípios tributários.
No lançamento realizado com base em declaração do sujeito passivo, conhecido
como lançamento por declaração, não é permitida a impugnação, já que não
poderia o próprio contribuinte insurgir-se contra ato administrativo para cuja
concretização ele tenha colaborado com o fisco.
Certo
Errado

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22. (CESPE/PGE-BA/Procurador do Estado/2014) De acordo com
determinada norma tributária, a venda de mercadoria gera a necessidade de
registro contábil e do pagamento do tributo devido.
A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.
Suponha que aquele que esteja diretamente vinculado ao fato gerador não
realize o registro, mas pague o tributo. Nessa situação, caso seja aplicada pena
pecuniária pelo descumprimento da obrigação referente ao registro contábil, por
meio de lançamento tributário definitivo, fica constituído o crédito tributário.
Certo
Errado

23. (CESPE/TCE-PB - Procurador/2014) Um contribuinte do ICMS foi


autuado em fiscalização ordinária que constatou fraude na escrituração dos
livros fiscais e supressão de parte do tributo devido e, em função disso, lhe foi
cobrado o valor da diferença entre o que havia recolhido e o que realmente
deveria recolher aos cofres públicos, bem como as penalidades respectivas, tudo
corrigido monetariamente e com juros de mora.
A) Na hipótese considerada, tem-se um lançamento direto, que é a modalidade
de lançamento executada pelo contribuinte do ICMS com a finalidade de
informar ao fisco suas operações.
B) No caso da constatação de fraude, o lançamento a ser feito pelo fisco é da
modalidade mista, pois, na apuração do valor devido de ICMS, o próprio
contribuinte informa as operações ao fisco
C) Todo lançamento feito pelo fisco é da modalidade de ofício ou direto, pois
cuida dos tributos ditos diretos e não para os considerados como indiretos, como
é o caso do ICMS.
D) A modalidade de lançamento que o contribuinte realizou antes da autuação
feita pelo fisco foi a de lançamento por homologação.
E) O lançamento realizado pelo fisco foi o de homologação do auto de infração.

24. (CESPE/DPF/Delegado/2013) Com a finalidade de gerar créditos


fictícios para sua empresa, determinado empresário formalmente constituído
criou outra sociedade comercial em nome de dois empregados seus,
analfabetos. No contrato social dessa sociedade, um dos empregados consta
como sócio administrador e o outro, como sócio. A confecção do contrato social
e a utilização dos créditos fictícios ficaram a cargo do contador da empresa, que
tinha consciência dos fatos.

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Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem com base
na legislação tributária vigente.
Se o uso do crédito fictício só for constatado pela autoridade tributária após
cinco anos da data do fato gerador, o lançamento será considerado homologado
e o crédito, definitivamente extinto.
Certo
Errado

25. (CESPE/MPU/Analista Finanças e Controle/2013) No tocante aos


princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo
item.
Quando o contribuinte é obrigado a efetuar o pagamento do imposto sem que
haja o prévio exame da autoridade administrativa, a fazenda pública homologa
esse pagamento tacitamente. Decorrido o prazo de cinco anos, entretanto, a
Fazenda é obrigada a fazer a homologação expressa.
Certo
Errado

26. (CESPE/STF/Analista Judiciário-Área Judiciária/2013) João, com


mais de dezoito anos de idade, e seu irmão Pedro, com dezessete anos de idade,
ambos residentes no Distrito Federal, em endereço conhecido, constituíram,
neste local, um negócio informal e passaram a vender roupas, sem informar
esse fato ao fisco, deixando de constar no cadastro fiscal. Após fiscalização, a
administração tributária descobriu que a prática da atividade comercial durava
mais de dois anos, sem nunca ter sido recolhido nenhum tributo. O fisco lavrou
o correspondente auto de infração contra João e Pedro, para cobrar o tributo
suprimido.
A respeito da situação hipotética apresentada, julgue os itens seguintes.
Na situação em apreço, a modalidade de lançamento realizada pelo fisco é
denominada lançamento misto.
Certo
Errado

27. (CESPE/SERPRO/Analista - Gestão Financeira/2013) O imposto de


renda na fonte é lançado por homologação, o que significa dizer que o
contribuinte é o responsável pelo cálculo e pagamento do imposto devido.

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Caberá, então, ao fisco homologar esse lançamento, expressa ou tacitamente,
e, quando for o caso, efetuar lançamento de ofício.
Certo
Errado

28. (CESPE/TJ-BA/Juiz Substituto/2012) No caso de, após a ocorrência


do fato gerador, advir lei que amplie os poderes de investigação das autoridades
administrativas, o lançamento será regido pela lei que estiver em vigor na data
A) do pagamento do tributo.
B) da inscrição da dívida na repartição administrativa competente.
C) da ocorrência do fato gerador.
D) da cobrança do tributo.
E) da feitura do lançamento.

29. (CESPE/TJ-PA/Juiz/2012) Assinale a opção correta no que se refere


às obrigações e ao lançamento tributário.
A) A iniciativa do lançamento por declaração é da autoridade administrativa e
independe de qualquer colaboração do sujeito passivo.
B) O lançamento não pode ser objeto de revisão.
C) A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte
do fisco.
D) O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade gera, por si só, a
responsabilidade solidária do sócio-gerente.
E) Aplica-se o benefício da denúncia espontânea aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a
destempo.

30. (CESPE/TJ-PI/Juiz/2012) No que concerne à obrigação tributária e ao


crédito tributário, assinale a opção correta
A) O lançamento não poderá ser revisto de ofício pela autoridade administrativa
caso a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma
da legislação tributária.
B) A especificação do prazo de duração do favor não se inclui entre os requisitos
previstos na lei que concede a moratória em caráter geral.

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C) Somente nos casos previstos no CTN pode ser modificado ou extinto o crédito
tributário regularmente constituído.
D) Considera-se espontânea a denúncia, mesmo após o início de qualquer
medida de fiscalização, dado o privilégio concedido à intenção do agente.
E) O lançamento do crédito reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da
obrigação e rege-se pela lei vigente, salvo se esta for posteriormente modificada
ou revogada.

31. (CESPE/TJ-PB/Juiz/2011) De acordo com o que dispõe o CTN a


respeito do crédito tributário, assinale a opção correta.
A) O lançamento tributário rege-se pela lei vigente na data da ocorrência do
fato gerador, ainda que ao tempo da constituição do crédito tal lei haja sido
revogada.
B) Em regra, caso o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, a
conversão em moeda nacional deverá ser feita ao câmbio do dia do efetivo
pagamento do tributo.
C) O crédito tributário surge com a ocorrência do fato gerador do tributo.
D) O lançamento é o procedimento administrativo por meio do qual se apura a
certeza e a liquidez do crédito tributário, que constitui o devedor em mora.
E) Notificado regularmente o lançamento ao sujeito passivo tributário, a
autoridade administrativa não pode mais alterá-lo de ofício.

32. (CESPE/Correios/Analista de Correios/2011) Texto associado


Considerando os aspectos relacionados à contabilidade tributária, notadamente
no que se refere a fato gerador, base de cálculo e espécies tributárias, julgue
os itens a seguir.
Após a ocorrência do fato gerador do tributo, a legislação que instituir novos
critérios de apuração, ampliando os poderes de fiscalização da autoridade
administrativa, poderá ser aplicada para lançamentos de constituição de
créditos tributários que se refiram a fatos geradores passados.
Certo
Errado

33. (CESPE/DETRAN-ES/Advogado/2010) Julgue os itens a seguir,


relativos a crédito tributário.
O crédito tributário é definitivamente constituído no momento da ocorrência do
fato gerador do tributo.

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Certo
Errado

34. (CESPE/MPE-ES/Promotor de Justiça/2010) Se uma nova lei for


publicada após a ocorrência do fato gerador de imposto não lançado por período
certo de tempo, ampliando os poderes de investigação das autoridades
administrativas, o lançamento será regido pela lei em vigor na data
A) mais favorável ao sujeito passivo.
B) de pagamento do tributo.
C) da feitura do lançamento.
D) da ocorrência do fato gerador.
E) da cobrança do tributo.

35. (CESPE/DPU/Defensor Público Federal/2010) À autoridade


tributária competente cabe declarar a existência do crédito tributário pelo
lançamento, ocasião em que deve verificar a ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária, calcular o montante do tributo devido e identificar o sujeito
passivo. Eventual proposição de aplicação de penalidade pecuniária deve ser
objeto de ato administrativo próprio, pois não se trata de tributo.
Certo
Errado

36. (CESPE/PGE-AL/Procurador do Estado/2009) O lançamento de


obrigação tributária regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser
alterado em virtude de
A) impugnação de terceiro interessado.
B) recurso interposto pela procuradoria fiscal.
C) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no CTN.
D) interesse do sujeito passivo.
E) impugnação do sujeito ativo.

37. (CESPE/SECONT-ES/Auditor do Estado/2009) Um indivíduo, pessoa


física, abriu um bar "de fundo de quintal" sem se inscrever no cadastro fiscal da
Receita e vendeu mercadorias sem emitir regularmente nota fiscal obrigatória
e, com isso, suprimiu o tributo devido ao Estado. Após algum tempo, essa

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mesma pessoa foi hospitalizada, ficando impossibilitada de administrar o
referido estabelecimento, o que ficou a cargo de um empregado do bar.
Durante esse período, a fiscalização do fisco descobriu que os impostos devidos
à época em que o estabelecimento era administrado pelo dono não foram pagos
e lavrou auto de infração contra a empresa, imputando a responsabilidade pelos
fatos ilícitos à pessoa hospitalizada, tendo sido o documento desse auto
assinado pelo empregado que administrava o local na ausência do dono. O auto
de infração estabeleceu o prazo de vinte dias para contestar ou pagar o tributo
devido, o qual transcorreu sem manifestação do contribuinte.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
A constituição do crédito tributário ocorreu quando venceu o prazo para
contestar ou realizar o pagamento do tributo devido.
Certo
Errado

38. (CESPE/Prefeitura de Ipojuca – PE/Procurador Municipal/2009)


Julgue os itens seguintes, acerca do direito tributário nacional.
Na hipótese de se comprovar ação ou omissão de contribuinte que esteja sujeita
à aplicação de multa, é lícito que o lançamento seja efetuado e revisto de ofício.
Certo
Errado

39. (CESPE/MPE-RN/Promotor de Justiça/2009) Acerca do lançamento


na constituição do crédito tributário, assinale a opção correta.
A) O lançamento se torna eficaz, via de regra, com a notificação do sujeito
passivo da obrigação tributária.
B) O lançamento é atividade administrativa vinculada e discricionária.
C) O lançamento é regido por lei vigente na data da ocorrência do fato gerador
da obrigação, mesmo que outra lei posterior imponha penalidade menos severa
ao fato.
D) A alteração de critério jurídico adotado pelo fisco autoriza a revisão de
lançamento já realizado.
E) A modalidade é, via de regra, a do lançamento direto, no caso dos
contribuintes do ICMS.

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40. (CESPE/MPE-RR/Promotor de Justiça/2009) Julgue os itens a
seguir, que tratam de obrigação, de responsabilidade e de crédito tributários,
consoante o Código Tributário Nacional.
Se um agente tributário detecta, no dia de hoje, a ocorrência de uma importação
ocorrida há um mês e cujo imposto foi sonegado, ele deverá, em regra, efetuar
o lançamento tributário calculando o respectivo valor pela taxa de câmbio de
hoje.
Certo
Errado

41. (CESPE/PGE-CE/Procurador do Estado/2008) Um contribuinte,


tendo de prestar declarações à autoridade administrativa tributária, o fez
desobedecendo ao prazo e à forma previstos na legislação vigente.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta acerca da
modalidade de lançamento desse ato do referido contribuinte.
A) O contribuinte estará sujeito ao lançamento por homologação.
B) Deverá ser realizado o autolançamento.
C) Essa é a única situação em que o lançamento é efetuado e revisto de ofício
pela autoridade administrativa.
D) A administração deve utilizar o lançamento misto ou por declaração.
E) A hipótese levantada é a de lançamento direto ou de ofício.

42. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2008) Assinale a opção


correta acerca de crédito tributário.
A) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
B) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos ou as garantias ou os privilégios a eles atribuídos, ou que excluem a sua
exigibilidade, podem afetar o seu lançamento, mas não, a obrigação que lhe
deu origem.
C) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos ou as garantias ou os privilégios a eles atribuídos, ou que excluem a sua
exigibilidade, não afetam o lançamento que lhe deu origem, apenas a obrigação.
D) As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus
efeitos podem modificar a obrigação tributária apenas no que diz respeito aos
seus elementos principais.

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E) A autoridade administrativa não pode, mesmo amparada na lei, extinguir o
crédito tributário devidamente constituído.

43. (CESPE/ MPE-RR /Promotor de Justiça/2008) Julgue os itens a


seguir, que tratam de obrigação, de responsabilidade e de crédito tributários,
consoante o Código Tributário Nacional.
O prazo para lançamento de determinado tributo por homologação sem prazo
fixado pela lei a ele relativa será de cinco anos, a contar do pagamento regular.
Certo
Errado

44. (CESPE/TJ-SE/Juiz/2008) Considere que, após preencher e entregar


ao órgão fiscal todos os documentos e informações necessários à apuração de
determinado tributo, a empresa X receba uma notificação para pagamento.
Nessa situação, tal tributo tem lançamento
A) por declaração.
B) por apontamento.
C) de ofício.
D) por homologação.
E) por substituição.

45. (CESPE/MPE-RO/Promotor de Justiça/2008) O fisco de um estado


da Federação verificou que um estabelecimento comercial não emitia notas
fiscais, não escriturava os livros obrigatórios e não recolhia o tributo de ICMS
devido nas operações comerciais. Diante disso, lavrou auto de infração contra a
empresa e notificou seu representante para que efetuasse o pagamento do
débito.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
A) O procedimento adotado pelo fisco é denominado lançamento por
homologação.
B) O fisco local utilizou de sua prerrogativa e realizou o lançamento misto.
C) O lançamento foi efetuado irregularmente, uma vez que o fisco deveria ter
notificado o contribuinte antes de ter realizado o procedimento administrativo.
D) Ao lavrar o auto de infração tributária contra a empresa sonegadora, o fisco
fez o lançamento de ofício, uma vez que se comprovou que o sujeito passivo
agiu com fraude.

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E) O procedimento do fisco é denominado extemporâneo, dado que foi realizado
sem auxílio do contribuinte.

EXERCÍCIOS DA FCC

46. (FCC/TRF-5/Analista/2017) Em fevereiro do corrente ano, 2017, um


Município nordestino efetuou o lançamento de ofício do IPTU, cujo fato gerador
ocorreu no dia 1º de janeiro do mesmo exercício. O referido lançamento foi feito
em nome do Sr. Aníbal de Oliveira, que, segundo informações constantes do
cadastro municipal, seria o proprietário do referido imóvel, na data da
ocorrência do fato gerador.
Em março de 2017, depois de devidamente notificado do lançamento realizado,
o Sr. Aníbal de Oliveira apresentou, tempestivamente, no órgão municipal
competente, impugnação contra o lançamento efetuado, alegando que, em 15
de dezembro de 2016, havia formalizado a doação do referido imóvel a seu filho,
Sérgio de Oliveira, e que, em razão disso, não seria devedor do crédito tributário
referente ao IPTU 2017. A impugnação estava instruída com cópia da escritura
de doação e de seu respectivo registro, ainda em 2016, no Cartório de Registro
de Imóveis competente. O doador esclareceu, ainda, na referida impugnação,
que o órgão municipal competente não foi comunicado, nem por ele, nem pelo
donatário, da transmissão da propriedade do referido imóvel, pois a legislação
local não os obrigava a prestar tal informação.
Sérgio de Oliveira, a seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte
do ITCMD devido em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito
tributário devido.
Considerando os dados acima, bem como as regras do Código Tributário
Nacional e da Constituição Federal acerca do lançamento tributário, constata-se
que
a) não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017,
por ele já ter sido identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD
incidente sobre a doação recebida.
b) o princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena) impede
o lançamento e a cobrança do IPTU antes de transcorridos 90 (noventa) da
ocorrência de fato gerador do ITBI ou do ITCMD.
c) o lançamento do IPTU, antes de decorrido um ano do lançamento do ITCMD,
constitui bitributação, bem como violação do princípio do não confisco e da
anterioridade nonagesimal (noventena).
d) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em
2017, pois, embora a doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a

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Fazenda Pública não teve conhecimento de tal fato antes de o contribuinte
apresentar sua impugnação.
e) o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente
do Estado em que se localiza o referido Município, em obediência ao princípio
constitucional da duplicidade instâncias de lançamento, e desde que obedecido
o prazo prescricional.

47. (FCC/TJ-SC/Juiz/2017) Tendo em conta as normas gerais de Direito


Tributário, é INCORRETO afirmar:
a) A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores
pendentes e futuros.
b) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se com o crédito
dela decorrente.
c) O lançamento por homologação não admite homologação tácita.
d) A denúncia espontânea acompanhada, quando o caso, de pagamento do
tributo devido com consectários cabíveis, exclui a responsabilidade por infração.
e) O parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário.

48. (FCC/PGE-MT/Procurador/2016) Considere:


I. A modalidade de lançamento a ser aplicada pelo fisco por ocasião da
constituição do crédito tributário é a que impõe o menor ônus ao contribuinte,
inclusive quanto às opções fiscais relativas a regimes de apuração, créditos
presumidos ou outorgados e demais benefícios fiscais que o contribuinte
porventura não tenha aproveitado.
II. A modalidade de lançamento por declaração é aquela na qual o contribuinte,
tendo efetivado o cálculo e recolhimento do tributo devido com base na
legislação, apresenta à autoridade fazendária a declaração dos valores
correspondentes à base de cálculo, alíquota, tributo devido e recolhimento
efetuado.
III. O pagamento antecipado efetivado pelo contribuinte poderá ser efetuado
mediante guia de recolhimentos, compensação ou depósito judicial.
IV. O lançamento de ofício é o formalizado quando a autoridade fazendária
identifica diferenças no crédito tributário constituído espontaneamente pelo
contribuinte.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) IV.

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b) II e III.
c) III e IV.
d) I.
e) I e II.

49. (FCC/PGE-MT/Analista/2016) Relativamente às penalidades


pecuniárias por descumprimento da legislação tributária que podem ser
impostas aos contribuintes, o Código Tributário Nacional estabelece que
a) elas constituem obrigação principal, e decorrem de inobservância de uma
obrigação acessória.
b) a denúncia espontânea da infração é elemento suficiente para excluir a
responsabilidade pelo seu pagamento, mesmo quando há tributo devido em
razão do cometimento da infração.
c) elas são sanções pela prática de atos ilícitos e, por causa disso, são tributos.
d) seu lançamento tributário pode ocorrer tanto por homologação, como de
ofício.
e) elas devem obedecer ao princípio da anterioridade e da anterioridade
nonagesimal (noventena).

50. (FCC/AL-MS/Assistente Jurídico/2016) Sobre o lançamento


tributário, é correto afirmar:
a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em
moeda nacional ao câmbio da data em que o contribuinte tomou ciência do
lançamento.
b) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação
e rege-se pela lei então vigente, salvo quando essa lei for posteriormente
modificada ou revogada.
c) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde, e somente após o contribuinte ter sido notificado o
lançamento.
d) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução.

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e) O lançamento não pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito
passivo, de iniciativa de ofício da autoridade administrativa ou de recurso de
ofício.

51. (FCC/SEFAZ-MA/Auditor Fiscal/2016) A empresa de Marcelo está


considerando a hipótese de importar cestas de natal do exterior, para revendê-
las por ocasião das festas de fim de ano. Se ela efetivamente realizar essas
importações, terá de recolher todos os tributos incidentes sobre a mercadoria
importada. Não havendo disposição de lei em contrário, e considerando que
essa importação será feita em dólares americanos, o valor tributário dessa
transação, em reais, de acordo com o CTN, será apurado mediante
a) a aplicação da alíquota do imposto correspondente, diretamente sobre o valor
tributário expresso em dólares americanos, tratando-se de incidência de
imposto federal ou estadual que deva ser pago pelo importador, em moeda
conversível.
b) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da notificação da
efetivação do lançamento tributário, apenas quando se tratar de impostos
estaduais e municipais.
c) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação, salvo disposição de lei em contrário.
d) a aplicação da alíquota do tributo correspondente, diretamente sobre o valor
tributário expresso em moeda estrangeira, tratando-se de incidência de tributo
federal que deva ser pago pelo importador em moeda conversível.
e) sua conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da efetivação do
lançamento tributário.

52. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) O lançamento tributário


regularmente notificado ao sujeito passivo, em regra, não pode mais ser
alterado. Essa regra, porém, comporta exceções. De acordo com o CTN, o
lançamento tributário, quando regularmente notificado ao sujeito passivo, pode
ser alterado em razão de
a) iminência de configuração de decadência; de recurso de ofício; de
impugnação de pessoa interessada.
b) impugnação do sujeito passivo; de comprovação inequívoca de que foi
cometido erro de fato pela autoridade administrativa que procedeu ao
lançamento; de recurso de ofício.
c) comprovação inequívoca de que foi cometido erro de fato pela autoridade
administrativa que procedeu ao lançamento; de impugnação do contribuinte;
de iminência de configuração de decadência.

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d) recurso de ofício; de impugnação do responsável; de necessidade de
apreciação de fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
objeto de alteração.
e) iminência de configuração de prescrição; de comprovação inequívoca de que
foi cometido erro de direito pela autoridade administrativa que procedeu ao
lançamento; de impugnação do sujeito passivo.

53. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com a


disciplina do Código Tributário Nacional, o lançamento tributário é efetuado e
revisto de ofício
a) pela autoridade administrativa, quando se comprove falsidade, erro ou
omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como
sendo de declaração obrigatória.
b) pelo sujeito passivo, quando a declaração não seja prestada, por quem de
direito, no prazo e na forma da legislação tributária.
c) pela autoridade judicial, quando se comprove que o sujeito passivo, ou
terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação e tal fato
constituir crime.
d) por funcionário público efetivo, não pertencente ao ente tributante, quando
se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da
autoridade que o efetuou.
e) pelo sujeito passivo, quando a pessoa legalmente obrigada, deixe de atender
a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.

54. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016) Quando o lançamento


tributário é efetuado com base em informações prestadas à autoridade
administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela
legislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do
referido lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que,
de acordo com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como
lançamento
a) por homologação.
b) informativo.
c) de ofício.
d) direto.
e) por declaração.

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55. (FCC/SEMPLAN Teresina-PI/Técnico Superior/2016) A respeito do
lançamento, considere:
I. Lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa no que concerne à sua determinação.
II. Lançamento feito por iniciativa da autoridade administrativa,
independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo.
III. Lançamento feito em face de declaração fornecida pelo sujeito passivo ou
por terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa
informações quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação.
As situações indicadas em I, II e III são hipóteses, respectivamente, de
lançamento
a) por homologação, por declaração e de ofício.
b) por homologação, de ofício e por declaração.
c) por declaração, de ofício e por homologação.
d) por declaração, por homologação e de ofício.
e) de ofício, por homologação e por declaração.

56. (FCC/COPERGÁS/Contador/2016) De acordo com o Código Tributário


Nacional, o crédito tributário relativo a um determinado imposto
a) é constituído pela simples ocorrência do fato gerador, desde que esse fato
gerador ocorra dentro do prazo decadencial.
b) é extinto, provisoriamente, quando, pelo menos, metade do valor do acordo
de parcelamento é satisfeito.
c) tem sua exigibilidade suspensa com a consignação em pagamento.
d) é extinto temporariamente pela moratória.
e) é constituído por meio do lançamento, formalizado nos termos da legislação
aplicável.

57. (FCC/Pref. São Luís-MA/Procurador/2016) A legislação de um


Município brasileiro estabeleceu que o lançamento do ISSQN por ele instituído
seria feito por homologação, sendo que a atividade de lançamento desse
imposto deveria ser desenvolvida nos livros fiscais e nos documentos fiscais
criados por esta legislação para esse fim específico.
Uma empresa prestadora de serviços localizada nesse Município promoveu o
lançamento do ISSQN incidente sobre uma prestação de serviços realizada,

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mas, por puro engano, acabou lançando o tributo a menor, por erro na aplicação
da alíquota correspondente. Ao invés de constituir o crédito tributário no valor
correto de R$ 10.000,00, ele o constituiu no valor de R$ 8.000,00. Esses R$
8.000,00 foram integralmente recolhidos aos cofres municipais.
Passados três anos da ocorrência do fato gerador, a autoridade fiscal
encarregada da fiscalização desse estabelecimento não homologou essa
atividade desenvolvida pelo contribuinte, pois identificou a existência da referida
falta de pagamento parcial do imposto devido, ocasionada pelo erro na aplicação
da alíquota.
Com base nas normas do Código Tributário Nacional relacionadas a essa
matéria, e considerando que a legislação municipal comina, para tais casos,
penalidade no percentual de 10% do valor do imposto, a autoridade
fiscalizadora deverá promover lançamento de ofício
a) do imposto devido, no valor de R$ 10.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 1.000,00.
b) do imposto devido, no valor de R$ 10.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 200,00.
c) do imposto devido, no valor de R$ 2.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 200,00.
d) da penalidade pecuniária, no valor de R$ 1.000,00, vedado o lançamento da
parcela do imposto sonegada, pois o pagamento efetuado, ainda que parcial,
extinguiu o crédito tributário como um todo.
e) do imposto devido, no valor de R$ 2.000,00, e da penalidade pecuniária, no
valor de R$ 400,00.

58. (FCC/TJ-AL/Juiz/2015) João adquiriu um veículo automotor novo, de


procedência estrangeira, pelo valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).
A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do
IPVA relativo a propriedade de veículo novo, importado do exterior, ocorre na
data do desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém, nada diz a respeito
da regra de conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da
documentação de importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento
do imposto.
Considerando o que dispõe o CTN,
a) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo
do ICMS.

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b) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse
veículo não poderá ser feito, pois a regra de conversão do valor tributário
deveria estar prevista na lei que instituiu esse imposto.
c) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em
moeda nacional, para fins de lançamento, será a mesma utilizada para cálculo
do Imposto de Importação.
d) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse
veículo será feito em moeda estrangeira.
e) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua
conversão em moeda nacional, para fins de lançamento, será feita ao câmbio
do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

59. (FCC/TCE-CE/Auditor/2015) “O sujeito passivo, tão logo seja


inaugurada a relação obrigacional, tem o dever de apurar o montante devido,
efetuar o pagamento no prazo estabelecido em lei, fazer declarações
tempestivas e recolher a importância devida antes de qualquer manifestação da
Fazenda Pública” (DERZI, Misabel Abreu Machado, in: NASCIMENTO, Carlos
Valder do. Comentários ao Código Tributário Nacional. 6. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2002, p. 359). Considerando as lições acima descritas, o
a) prazo para homologação do pagamento antecipado é de 5 anos a contar do
pagamento, salvo dolo, fraude ou simulação.
b) prazo para pagamento antecipado no lançamento por declaração é de 5 anos
a contar da ocorrência do fato gerador.
c) lançamento por declaração traz inserta a obrigação principal de fazer
declarações previstas em lei para que o fisco tenha meios de realizar o
lançamento.
d) não pagamento antecipado importa em lançamento de ofício pelo sujeito
passivo da obrigação tributária.
e) lançamento por homologação pressupõe que o sujeito passivo faz o
pagamento antecipado do tributo após ter praticado fato imponível.

60. (FCC/TCE-CE/Procurador/2015) Sobre lançamento tributário, é


correto afirmar que
a) somente pode ser revisto de ofício pela autoridade administrativa na
modalidade autolançamento.
b) não pode resultar em redução do valor do crédito tributário já apurado e pago
pelo sujeito passivo em tributo sujeito a lançamento por homologação.

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c) após regular notificação do sujeito passivo do lançamento realizado, o mesmo
só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo,
acompanhada de prova de que o fato gerador não aconteceu.
d) quando, via de regra, o valor tributário está expresso em moeda estrangeira,
a conversão se faz pelo câmbio vigente na data em que o pagamento será
efetuado pelo sujeito passivo.
e) a retificação de declaração pelo declarante, quando vise a reduzir ou a excluir
tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes
de notificado o lançamento.

61. (FCC/MANAUSPREV/Procurador Autárquico/2015) O Código


Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao
crédito tributário. De acordo com esse código, o lançamento regularmente
notificado ao sujeito passivo pode ser alterado em virtude de
I. iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo
149.
II. qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.
III. recurso de ofício.
IV. impugnação oferecida pelo sujeito passivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.

62. (FCC/TJ-GO/Juiz/2015) Segundo o Código Tributário Nacional é


possível a revisão do lançamento com a consequente modificação do crédito
tributário, de ofício pela autoridade administrativa. Neste caso,
a) somente é possível a revisão do lançamento na modalidade de lançamento
de ofício.
b) o lançamento somente pode ser revisto de ofício enquanto não extinto o
direito da Fazenda Pública.
c) admite-se apenas a revisão de ofício nas hipóteses de lançamento por
declaração, quando se comprove que houve dolo, fraude ou simulação.

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d) se o lançamento foi de ofício não cabe sua revisão pela autoridade
administrativa, tendo em vista que a mesma já exerceu seu direito à fiscalização
do fato gerador.
e) é situação específica da modalidade de lançamento por homologação, quando
o sujeito passivo já fez o pagamento antecipado, prestou as declarações
necessárias e o Fisco vai homologar ou não o pagamento.

63. (FCC/SEFAZ-PE/JATTE/2015) Considere as proposições a seguir, com


base no CTN:
I. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento farse-á sua conversão em moeda
nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
II. A observância das normas complementares exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário
da base de cálculo do tributo.
III. A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações em cuja
definição o dolo específico do agente seja elementar.
Está correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.

64. (FCC/TCM-GO/Auditor de Controle/2015) A constituição do crédito


tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamento pelo sujeito
passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição do crédito
tributário
a) deve ser feita a partir do momento do surgimento da obrigação tributária,
sob pena de ocorrer a prescrição do direito de a Fazenda Pública promover seu
lançamento.
b) é de competência exclusiva das autoridades administrativa e judicial.
c) é feita por meio do lançamento, em relação ao tributo, mas, em relação à
penalidade pecuniária por inobservância de obrigação acessória, não o é.
d) é feita por meio de uma das quatro formas de lançamento previstas no CTN:
lançamento de ofício, lançamento contábil, lançamento por homologação e
lançamento por declaração.

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e) é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da
obrigação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do
tributo devido e determina a matéria tributável.

65. (FCC/TRF-4/Analista Judiciário/2014) Considerando o mecanismo


jurídico-tributário,
a) a obrigação tributária pressupõe a existência de crédito tributário
devidamente constituído, pois a partir de sua existência já se torna o mesmo
exequível
b) a exequibilidade do crédito tributário surge com o lançamento tributário, mas
sua exigibilidade somente acontece a partir de sua inscrição na dívida ativa.
c) o crédito tributário se torna exequível a partir de sua inscrição na dívida ativa.
d) com o surgimento da obrigação tributária o crédito tributário passa a ser
exigível.
e) com a ocorrência do fato gerador já existe formalmente o crédito tributário,
declarado pela obrigação tributária, da qual é indissociável.

66. (FCC/Pref. Cuiabá-MT/Procurador/2014) Ao analisar auto de


infração, cujo termo de início de fiscalização e lavratura deu-se em 2013 por
autoridade administrativa fazendária municipal, em face de infração cometida
em 2009 por contribuinte do ISSQN, verifica-se que a legislação aplicável ao
contribuinte à época do fato gerador fora revogada em 2011, e a legislação
instituindo novos critérios de apuração e processos de fiscalização fora alterada
em 2012. Com base nestas informações, considere as assertivas a seguir:
I. A legislação aplicável ao lançamento referente ao contribuinte infrator deve
ser a vigente em 2009.
II. A legislação aplicável ao lançamento referente ao contribuinte infrator deve
ser a de 2009 e a aplicável à autoridade administrativa, em sua fiscalização e
procedimento de lavratura, deve ser a vigente em 2013.
III. A legislação aplicável à autoridade administrativa em sua fiscalização e
procedimento de lavratura deve ser a vigente em 2009.
Estão de acordo com os dispositivos do Código Tributário Nacional em relação
ao lançamento tributário, o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I
c) II
d) III

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e) I e III

67. (FCC/PGE-BA/Analista de Procuradoria/2013) "O lançamento por


homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando
conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a
homologa." − art. 150, caput, do Código Tributário Nacional. A atividade de
homologação será
a) apenas expressa, a qual se dará por ato de autoridade administrativa, diante
do conhecimento da atividade exercida pelo obrigado.
b) expressa ou tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em
contrário, após cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador, sem qualquer
pronunciamento da Fazenda Pública.
c) expressa ou tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em
contrário, após cinco anos, a contar do pagamento antecipado, sem qualquer
pronunciamento da Fazenda Pública.
d) tácita, sendo que esta ocorrerá, salvo disposição na lei em contrário, após
dois anos, a contar do pagamento antecipado, sem qualquer pronunciamento
da Fazenda Pública.
e) apenas expressa, a qual se dará por ato de autoridade administrativa, no
prazo máximo de 10 anos, diante do conhecimento da atividade exercida pelo
obrigado.

68. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2013) César Augusto,


Agente Fiscal de Rendas, notando a ocorrência de fato gerador, sem que tal fato
fosse reportado ao Fisco, lavrou Auto de Infração e Imposição de Multa cobrando
imposto e penalidades da HAL Materiais de Informática Ltda. O instrumento do
Auto de Infração e Imposição de Multa foi entregue juntamente com a
documentação que o instruía à autuada e esta o recebeu, por meio de pessoas
com poderes para tanto, formalizando assim a regular notificação do sujeito
passivo.
Considerando a situação fática exposta, exclusivamente com base no Código
Tributário Nacional, o lançamento tributário pode ser alterado por
I. impugnação da HAL Materiais de Informática Ltda.
II. recurso de ofício, caso haja no presente caso decisão em processo
administrativo que reduza o crédito tributário.
III. iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando se notar que o
prazo prescricional do lançamento já decorreu.

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IV. iniciativa do próprio Agente Fiscal de Rendas, após o decurso do prazo de
defesa sem a apresentação de impugnação, quando se notar que apurou a
quantia de imposto a ser pago em montante superior ao devido nas operações
fiscalizadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) III e IV.

69. (FCC/SEAD-PI/Analista/2013) Considere as seguintes afirmações:


I. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação,
no entanto, rege-se pela lei da data em que for efetuado, quando a lei vigente
à época do fato gerador tiver sido revogada.
II. Decisão administrativa que modifique critério jurídico adotado por autoridade
administrativa no exercício de lançamento alcança, em relação a um mesmo
sujeito passivo, fato gerador anterior à sua introdução.
III. Quando houver omissão comprovada por parte do contribuinte na sua
atividade de lançamento por homologação, a autoridade administrativa efetuará
lançamento de ofício.
Está correto o que se afirma apenas em
a) II e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.

70. (FCC/DPE-AM/Defensor/2013) Em caso de tributo sujeito a


lançamento por homologação, o não pagamento antecipado pelo sujeito passivo
traz como consequência a
a) exclusão do crédito tributário, que deverá, portanto, ser lançado de ofício
pelo fisco, sob pena de prescrição.
b) necessidade do fisco em lançar de ofício, o que acontecerá com a lavratura
de Auto de Infração e Imposição de Multa, sob pena de decadência.

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c) extinção da obrigação tributária em cinco anos a contar da ocorrência do fato
gerador pela decadência, caso o fisco não realize o autolançamento neste prazo.
d) suspensão da exigibilidade do crédito tributário até que o fisco lavre Auto de
Infração e Imposição de Multa.
e) presunção de existência do crédito tributário por parte do fisco, que deve
imediatamente inscrevê-lo em dívida ativa e propor execução fiscal.

71. (FCC/Pref. João Pessoa-PB/Procurador/2012) Uma vez notificado


o sujeito passivo da realização do lançamento tributário, este
a) constitui o crédito tributário em definitivo, não sendo mais possível sua
revisão ou modificação administrativa.
b) só pode ser alterado na hipótese exclusiva de impugnação do sujeito passivo.
c) constitui a obrigação tributária em definitivo, somente sendo possível sua
revisão ou modificação de ofício pela autoridade administrativa, em caso de erro
evidente.
d) somente pode ser alterado nas hipóteses de impugnação do sujeito passivo,
em decorrência de recurso de ofício ou em virtude de iniciativa de ofício da
autoridade administrativa, nos casos previstos no Código Tributário Nacional.
e) não pode ser revisto ou modificado, mas admite sua anulação por decisão
judicial ou por ato de ofício de autoridade administrativa competente.

72. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) Um contribuinte do


Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU possuía um imóvel urbano com área
construída equivalente a 250 m2. Após a reforma que promoveu nesse imóvel,
no final do ano de 2009, a área construída, passou a ser de 400 m2.
Essa reforma foi feita sem o conhecimento nem a autorização das autoridades
municipais competentes, com o intuito de evitar o aumento do valor do IPTU
lançado para esse imóvel.
Independentemente das sanções que esse contribuinte possa sofrer pelas
irregularidades cometidas, foi constatado que, nos anos de 2010 e 2011, a
prefeitura daquele município lançou o IPTU em valor menor do que o devido,
pois considerou como construída a área de 250 m2, e não de 400 m2.
Em setembro de 2011, ao tomar conhecimento de que a área construída do
referido imóvel havia sido aumentada sem a devida comunicação à
municipalidade, a fiscalização municipal, em relação ao IPTU,
a) não pode fazer coisa alguma, pois os lançamentos do IPTU referentes aos
exercícios de 2010 e 2011 já haviam sido feitos e estavam revestidos de
definitividade.

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b) pode revisar de ofício os lançamentos do IPTU referentes aos exercícios de
2010 e 2011, para apreciar fatos anteriormente desconhecidos (o aumento da
área construída), não havendo prazo limite para o início dessa revisão, pois o
contribuinte agiu com dolo ao deixar de informar a Fazenda Pública municipal a
respeito da ampliação da área construída.
c) desde que autorizado judicialmente, pode rever de ofício os lançamentos do
IPTU referentes aos exercícios de 2010 e 2011, para apreciar fatos
anteriormente desconhecidos (o aumento da área construída), devendo essa
revisão do lançamento, porém, ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
d) pode revisar de ofício os lançamentos do IPTU referentes aos exercícios de
2010 e 2011, para apreciar fatos anteriormente desconhecidos (o aumento da
área construída), devendo essa revisão do lançamento, porém, ser iniciada
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
e) pode revisar de ofício apenas o lançamento do IPTU referente ao exercício de
2011, pois foi nesse exercício que o fisco constatou a existência de aumento da
área construída.

73. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) Um determinado


tributo, cuja legislação de regência determine aos seus contribuintes a emissão
do correspondente documento fiscal, com sua posterior escrituração no livro
fiscal próprio, seguida da apuração do valor devido no final de cada período de
competência e, finalmente, do subsequente recolhimento do valor apurado
junto à rede bancária, tudo sem a prévia conferência do fisco, ficando essa
atividade desenvolvida pelo contribuinte sujeita à posterior análise e exame pelo
agente do fisco, que poderá considerá-la exata ou não, caracteriza a forma de
lançamento denominada
a) extemporâneo.
b) de ofício.
c) por homologação.
d) por declaração.
e) misto.

74. (FCC/Pref. São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) A empresa Fernando


Rosa S/C Ltda., contribuinte de imposto municipal, efetuou prestação de serviço
sujeita à incidência desse imposto, emitiu corretamente o documento fiscal
previsto na legislação municipal, escriturou-o regularmente no livro próprio,
apurou o montante do imposto a pagar no término do período de apuração e,
ao final, pagou o imposto devido.

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A obrigação tributária principal
a) não se extingue.
b) se extingue com o lançamento por homologação feito pelo contribuinte.
c) se extingue juntamente com a extinção do crédito tributário dela decorrente.
d) se extingue com a apresentação de pedido de parcelamento do crédito
tributário.
e) se extingue juntamente com a extinção do fato gerador.

75. (FCC/MPE-CE/Promotor/2011) Segundo o Código Tributário


Nacional, o lançamento
a) constitui a obrigação tributária.
b) não pode ser modificado após a notificação válida ao sujeito passivo.
c) por homologação ou misto é aquele em que o sujeito passivo declara a prática
do fato gerador e o Fisco constitui o crédito para pagamento.
d) é atividade discricionária quanto à sua realização em situações de calamidade
pública.
e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela
lei então vigente, ainda que revogada ou modificada posteriormente.

76. (FCC/TCM-BA/Procurador/2011) Segundo o Código Tributário


Nacional, em regra, o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente. Tratando-se de impostos
lançados a certo período de tempo, desde que a lei instituidora fixe
expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido, é correto
afirmar que o imposto sobre
a) transmissão onerosa de imóveis por ato inter vivos, que tem lançamento por
homologação, não se submete à regra geral.
b) serviços de qualquer natureza, que tem lançamento de ofício, se submete à
regra geral.
c) serviços de transporte interestadual e intermunicipal, que tem lançamento
por homologação, não se submete à regra geral.
d) propriedade de veículo automotor, que tem lançamento por declaração, se
submete à regra geral.
e) propriedade territorial urbana, que tem lançamento de ofício, não se submete
à regra geral.

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77. (FCC/PGE-MT/Procurador/2011) Segundo jurisprudência pacífica do
STJ, quando compete ao contribuinte o pagamento antecipado do tributo e este
não o faz, mas cumpre com obrigação tributária acessória de entrega de
declaração reconhecendo o débito fiscal,
a) haverá lançamento de ofício, através da lavratura de Auto de Infração e
Imposição de Multa, para constituir o crédito tributário respectivo.
b) haverá lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa para constituir
crédito tributário referente ao tributo e à multa por descumprimento da
obrigação tributária principal.
c) o prazo decadencial de cinco anos passará a ser contado a partir da entrega
da declaração para a constituição do crédito tributário decorrente da obrigação
tributária principal para o Fisco constituir o crédito tributário.
d) o prazo prescricional de cinco anos passará a ser contado a partir da entrega
da declaração para a constituição do crédito tributário decorrente da obrigação
tributária principal para o Fisco constituir o crédito tributário.
e) haverá constituição do crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do Fisco.

78. (FCC/PGE-RO/Procurador/2011) Em 15/08/2008 a empresa “ASSEM


TOS” realizou a venda de 300 cadeiras executivas, sendo que não declarou tal
operação à Fazenda Estadual e, tampouco promoveu o recolhimento do ICMS
sobre a referida operação. Em 23/10/2009 teve início fiscalização tributária
estadual na empresa, sendo que em 25/03/2010 foi lavrado o auto de infração,
promovendo o lançamento sobre a mencionada operação. Em análise à
legislação tributária, constata-se que a alíquota de ICMS incidente sobre tais
operações sofreu variações, sendo de 12% para o ano de 2008; 17% para o
ano de 2009 e 7% para o ano de 2010. Com base em tais informações, a
imposição tributária deve se dar com a aplicação da alíquota de
a) 12%, adotando-se por base a data do fato gerador.
b) 17%, considerando a data do início de fiscalização, após a qual não se admite
a denúncia espontânea.
c) 7%, uma vez que o efetivo lançamento tributário ocorreu em 2010, com o
auto de infração.
d) 17%, uma vez que a sonegação praticada pelo contribuinte impõe a adoção
da alíquota mais elevada.
e) 7% em função do princípio da retroatividade benéfica em matéria tributária

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79. (FCC/AL-SP/Procurador/2010) Quanto ao lançamento tributário é
INCORRETO afirmar:
a) Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à
homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção
total ou parcial do crédito.
b) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à
autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à
sua efetivação.
c) Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados
de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
d) A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde e antes de notificado o lançamento.
e) A revisão do lançamento tributário só pode ser iniciada após extinto o direito
da Fazenda Pública, salvo se subordinada a condição resolutória da ulterior
homologação ao lançamento.

80. (FCC/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2010) O lançamento tributário


a) não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de
ofício pela autoridade administrativa.
b) depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na
forma da legislação tributária.
c) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao
tempo da prática do lançamento.
d) não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.
e) é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
fiscalização.

81. (FCC/DPE-SP/Defensor/2009) Quanto ao lançamento tributário, é


correto afirmar que
a) são modalidades de lançamento: de ofício, por homologação, por declaração,
por arbitramento e por preempção.
b) a taxa cambial do dia do lançamento será a utilizada na conversão para a
moeda nacional, nos casos em que o valor tributário estiver expresso em moeda
estrangeira.

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c) o lançamento rege-se pela lei em vigor no momento da sua realização
(tempus regit actum), mesmo que regule fato gerador ocorrido na vigência da
lei anterior.
d) a modificação dos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa
no lançamento, pode ser aplicada a todos os fatos geradores anteriores, que
não foram objeto de lançamento, por constituir somente modificação
interpretativa da lei.
e) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a redução ou exclusão de tributo, somente pode ser admitida mediante
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

82. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Nos termos do


Código Tributário Nacional, são três as modalidades de lançamento: de ofício,
por declaração e por homologação. O lançamento de ofício é cabível
a) apenas para os tributos sujeitos ao lançamento por homologação.
b) quando o contribuinte ou terceiro declara à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato indispensável à sua efetivação.
c) para todo e qualquer tributo, mesmo no caso de anterior e regular
lançamento em outra modalidade.
d) apenas no caso do sujeito passivo não cumprir com a obrigação acessória.
e) para aquele tributo cujo anterior lançamento por homologação tiver sido
comprovadamente feito com omissão ou inexatidão, por parte de pessoa
legalmente obrigada.

83. (FCC/TCE-GO/Analista/2009) Sobre lançamento, é correto afirmar


que
a) reporta-se à constituição do crédito tributário e rege-se pela lei então vigente.
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário estiver
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em
moeda nacional do câmbio do dia da constituição do crédito tributário.
c) a Fazenda Pública pode, a qualquer tempo, proceder a revisão do lançamento.
d) o lançamento só se considera regularmente constituído após impugnação do
sujeito passivo.
e) aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização.

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EXERCÍCIOS DA FGV

84. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018)


Segundo o Código Tributário Nacional, o lançamento é o procedimento pelo qual
a autoridade administrativa verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação
tributária, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade
cabível.
Sobre o lançamento, analise as afirmativas a seguir.
I. O envio do carnê de IPTU ao endereço do contribuinte configura a notificação
presumida do lançamento do tributo.
II. O lançamento pode ser revisto de ofício pela Fazenda Pública, se constatado
erro em sua feitura, enquanto não extinto o direito de lançar.
III. Ocorrendo o pagamento antecipado do ICMS por parte do contribuinte, o
prazo decadencial para o lançamento de eventuais diferenças é de cinco anos a
contar do fato gerador.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

85. (FGV/SEFIN-RO/Técnico Tributário/2018) Com relação ao


lançamento tributário, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a
falsa.
( ) Compete, privativamente, à autoridade administrativa constituir, pelo
lançamento, a obrigação tributária, verificando a ocorrência do fato gerador.
( ) Uma nova lei, que tenha estabelecido novos procedimentos fiscalizatórios
para a apuração do tributo, é plenamente aplicável ao fato gerador já ocorrido,
porém com crédito ainda não lançado.
( ) Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, salvo
disposição legal distinta, no lançamento será feita a conversão para moeda
nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador do tributo.
Na sequência em que aparecem, as afirmativas são, respectivamente,
a) V – F – V.

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b) F – V – V.
c) F – F – V.
d) F – V – F.
e) V – V – F.

86. (FGV/COMPESA/Analista de Gestão – Advogado/2016) Sobre a


constituição do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir.
I. A entrega da declaração de rendimentos, seja mediante DCTF, GFIP e GIA
pelo próprio contribuinte reconhecendo o débito fiscal, constitui o crédito
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
II. O envio do carnê de cobrança do IPTU ao endereço do contribuinte constitui
o crédito tributário.
III. A revisão do lançamento só pode ser iniciada se não extinto pela decadência
o direito de a Fazenda Pública lançar.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

87. (FGV/Prefeitura de Paulínia – SP/Procurador/2016) O Município X


enviou para os proprietários de imóveis localizados na zona urbana o carnê do
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
a) O lançamento do crédito ocorreu por declaração, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte configura a notificação presumida do lançamento do
tributo, passível de ser ilidida pelo contribuinte, a quem cabe comprovar seu
não recebimento.
b) O lançamento do crédito ocorreu de ofício, e o envio do carnê ao endereço
do contribuinte configura a notificação presumida do lançamento do tributo,
passível de ser ilidida pelo contribuinte, a quem cabe comprovar seu não
recebimento.
c) O lançamento do crédito ocorreu de ofício, e o envio do carnê ao endereço
do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do tributo se o

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Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança no endereço
do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.
d) O lançamento do crédito ocorreu por declaração, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do
tributo se o Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança
no endereço do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.
e) O lançamento do crédito ocorreu por homologação, e o envio do carnê ao
endereço do contribuinte somente configura a notificação do lançamento do
tributo se o Fisco comprovar a remessa e o recebimento do carnê de cobrança
no endereço do contribuinte, sob pena de nulidade da CDA.

88. (FGV/CODEMIG – Advogado Societário/2015) No mês de janeiro de


2013, a alíquota do IOF de uma liquidação de operação de câmbio para remessa
de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por investidor
estrangeiro era de 4%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o Poder Executivo
editou um decreto, elevando-a para 6%. No ano seguinte, houve novo aumento
da alíquota, que passou para 8%, e a partir de janeiro de 2015, a alíquota foi
reduzida para zero. Em maio de 2015, um auditor fiscal da Receita Federal
autuou uma instituição financeira pelo não recolhimento do IOF incidente sobre
uma liquidação de operação de câmbio, ocorrida em novembro de 2013. Além
da multa e juros de mora, o fiscal deverá lançar o imposto aplicando a alíquota
de:
a) 0%;
b) 4%;
c) 6%;
d) 8%;
e) 9%.

89. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Fiscal de Tributos/2015) O


proprietário de um imóvel realizou, no fim de 2013, uma obra em seu imóvel.
Por conta dessa obra, a área do imóvel foi ampliada de 120m2 para 280m2. O
proprietário nada informou ao Município, descumprindo normas administrativas
e tributárias que impõem a comunicação. Assim, a administração tributária
municipal realizou os lançamentos do IPTU dos fatos geradores ocorridos em
2014 e 2015 com valores que consideravam uma área construída de 120m2 e
não de 280m2. A prefeitura tomou conhecimento do aumento da área
construída em agosto de 2015. Considerando a situação exposta e as normas
do CTN, a fiscalização do Município:

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a) poderá revisar de ofício apenas o lançamento do IPTU referente ao exercício
de 2015, pois o exercício ainda está em curso;
b) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios
de 2014 e 2015, pois os lançamentos já foram regularmente notificados e não
podem ser alterados;
c) não poderá revisar de ofício apenas os lançamentos do IPTU dos exercícios
de 2014 e 2015, pois a constatação do aumento da área construída é introdução
de modificação nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa
no exercício do lançamento e somente pode ser efetivada, em relação a um
mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua
introdução;
d) poderá revisar de ofício os lançamentos do IPTU dos exercícios de 2014 e
2015, pois o aumento da área construída representa apreciar fatos
desconhecidos anteriormente, mas essa revisão do lançamento só poderá ser
iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública;
e) poderá revisar de ofício, a qualquer tempo, os lançamentos do IPTU dos
exercícios de 2014 e 2015, por conta do descumprimento por parte do
contribuinte das normas que determinam a comunicação da obra.

90. (FGV/Prefeitura de Niterói – RJ/Agente Fazendário/2015) Uma


vez regularmente notificado ao sujeito passivo, o lançamento só pode ser
alterado em virtude de:
a) decurso do prazo decadencial;
b) majoração superveniente das alíquotas do tributo;
c) alteração posterior da lei tributária no tocante à base de cálculo;
d) impugnação do sujeito passivo;
e) responsabilização tributária de pessoa imune.

91. (FGV/Câmara Municipal do Recife-PE/Consultor Legislativo –


Área de Administração Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e
Desenvolvimento Econômico/2014) De acordo com o sistema tributário
nacional, o lançamento tributário compete:
a) ao defensor público;
b) à autoridade judiciária;
c) ao promotor de justiça;
d) ao juiz de direito;
e) à autoridade administrativa.

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92. (FGV/CGE-MA/Auditor – Conhecimentos Específicos/2014)


Quanto ao lançamento, analise as afirmativas a seguir.
I. É declaratório da obrigação tributária e constitutivo do crédito tributário.
II. Pode ser revisto pela autoridade tributária, desde que haja erro de direito.
III. É constitutivo da obrigação tributária e declaratório do crédito tributário.
IV. É revisto de ofício pela autoridade administrativa quando determinado em
lei.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

93. (FGV/AL-MA/Consultor Legislativo – Direito Tributário/2013)


Assinale a alternativa em que as duas afirmativas estão corretas e a segunda
completa o sentido da primeira.
a) A certeza e a liquidez do crédito tributário da Fazenda são obtidas por meio
do lançamento. / A certeza é quanto ao montante do valor devido e a liquidez
diz respeito à exigibilidade do pagamento.
b) Para que o direito da Fazenda, em cobrar seu crédito, possa ser ordenado é
necessário que haja o lançamento. / O lançamento confere exigibilidade ao
direito da Fazenda, quanto ao seu crédito.
c) O lançamento é atividade vinculada e obrigatória de constituição do crédito
tributário. / A Fazenda, entretanto, poderá deixar de lançar créditos de ínfimo
valor.
d) A ausência do lançamento gera responsabilidade funcional do agente
fazendário. / Esta responsabilidade se aplica a todos os tipos de lançamento.
e) A atividade de lançar é atribuída à autoridade administrativa para constituir
o crédito tributário. / Quanto às multas, estas são apenas propostas pela
autoridade fiscal.

94. (FGV/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual – prova


2/2011) A respeito do lançamento, é correto afirmar que

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a) se reporta à data de ocorrência do fato gerador e é regido pela lei então
vigente, exceto se esta for posteriormente modificada ou revogada. Nesse caso,
por força do princípio da supremacia do interesse público, ainda que a lei nova
venha a prejudicar o contribuinte ou responsável pelo pagamento do tributo,
ela será aplicável de imediato se entrar em vigor entre a data de ocorrência do
fato gerador e a data do lançamento.
b) o lançamento do Imposto de Renda é tido como lançamento por declaração.
Nesse tipo de lançamento, o sujeito passivo tem o dever de, se for o caso,
antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade administrativa. Esse
pagamento extingue o crédito tributário, sob condição de posterior homologação
do lançamento pela autoridade fazendária, que tem 5 (cinco) anos para tanto,
caso a lei não fixe prazo determinado.
c) um dos casos em que o lançamento é considerado de declaração ocorre
quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento
definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.
d) por força de previsão legal, a autoridade administrativa tem o poder de
delegar o lançamento tributário às entidades da administração pública indireta
que sejam pessoas jurídicas de direito público. Nesse caso, são aplicáveis as
disposições do CTN referentes à constituição do crédito tributário, que inclui,
entre outras, a responsabilidade funcional do servidor público pelas informações
prestadas ao fisco.
e) quando o lançamento é regularmente notificado ao sujeito passivo, ele só
pode ser alterado pela impugnação do sujeito passivo, por recurso de ofício, ou
por iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos
expressamente no CTN. Não se pode esquecer que a revisão do lançamento
somente pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

95. (FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas – Prova 2/2010) Com relação ao


lançamento tributário, analise as afirmativas a seguir.
I - De acordo com a redação do CTN o lançamento por homologação é aquele
efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um
ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
II - O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado
a qualquer tempo em virtude da caracterização de erro de direito.
III - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades
administrativas ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios,

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exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a
terceiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

96. (FGV/SEAD-AP/Auditor da Receita do Estado – Prova 2/2010) Em


relação à revisão do lançamento regularmente notificado ao contribuinte, não é
correto afirmar que:
a) é possível quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória
b) é possível nas hipóteses de erro de fato e desde que iniciada enquanto não
extinto o direito da Fazenda Pública promover o lançamento.
c) pode se dar em razão de impugnação do sujeito passivo.
d) pode ser feita a qualquer tempo, sempre que caracterizado erro de direito.
e) é cabível quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação.

97. (FGV/TJ-PA/Juiz/2008) Em matéria de lançamento e crédito


tributário, assinale a alternativa correta:
a) Em conformidade com o CTN, quando regularmente notificado o sujeito
passivo, o lançamento somente pode ser alterado por impugnação do próprio
sujeito passivo, recurso de ofício ou por iniciativa de ofício da autoridade
administrativa.
b) A atividade administrativa do lançamento é obrigatória; contudo, será
discricionária quando o CTN expressamente autorizar.
c) A “teoria dualista” do Direito Tributário determina a aplicação da legislação
vigente à época do lançamento do tributo para a apuração do crédito tributário,
em qualquer hipótese.
d) A moratória, parcelamento, conversão do depósito em renda, concessão de
liminar em mandado de segurança, reclamações e recursos administrativos são
exemplos de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

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e) A isenção não pode ser restrita a determinada região do território da entidade
tributante, sob pena de violação do princípio constitucional da isonomia
tributária.

EXERCÍCIOS DA VUNESP

98. (VUNESP/TJ-SP/Juiz Substituto/2018) De acordo com os


dispositivos do Código Tributário Nacional sobre o lançamento, é correto
afirmar:
a) ele reporta-se à data da ocorrência do fato gerador, mas deverá considerar
a alíquota vigente na data em que foi efetuado.
b) trata-se de atividade vinculada e obrigatória e que, por isso, ressalvados os
casos previstos em lei, não está sujeita aos juízos de conveniência e
oportunidade da autoridade fiscal.
c) a posterior mudança de orientação administrativa, de ofício ou em razão de
decisão judicial, sobre os critérios jurídicos observados pelo Fisco no exercício
do lançamento possibilita a revisão do ato.
d) a ele se aplica legislação superveniente ao fato gerador que, mediante
alteração de critérios procedimentais, amplie os poderes de investigação do
Fisco.

99. (VUNESP/TJ-MT/Juiz Substituto/2018) O procedimento


administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível, é o procedimento, em direito tributário,
a) do lançamento tributário, o qual deverá ser realizado no prazo máximo de 5
(cinco) anos da ocorrência do fato gerador, no caso de ser realizado em
decorrência da prestação de declaração do contribuinte, desacompanhado do
pagamento do respectivo imposto.
b) da inscrição em dívida ativa tributária, a qual deverá se dar, com base no
Código Tributário Nacional, em até 180 (cento e oitenta) dias da data de
vencimento do tributo, quando não realizado tempestivamente o seu
pagamento.
c) da fiscalização tributária, a qual se reportará à data da ocorrência do fato
gerador da obrigação e reger-se-á pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada.

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d) do lançamento tributário, o qual poderá ser realizado, a depender do tributo,
de ofício pela Administração, com base em declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, ou por homologação quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da
autoridade administrativa.
e) da fiscalização tributária, a qual poderá ser realizada mediante abertura de
procedimento de verificação ou termo de abertura de fiscalização e auditoria.

100. (VUNESP/Prefeitura de Sorocaba – SP/Procurador do


Município/2018) O imposto municipal sobre propriedade territorial urbana
(IPTU) é tributo classificado, segundo a forma de lançamento, como sujeito a
lançamento
a) de ofício, considerando-se não ser necessária ação ou declaração do
contribuinte para que seja lançado o tributo, mas apenas ação da administração
tributária tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido e identificar o sujeito passivo.
b) por homologação, considerando-se que o envio da notificação de lançamento
do tributo ao contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a
relação jurídico-tributária, a qual apenas se aperfeiçoa com o pagamento do
tributo pelo contribuinte ou seu responsável.
c) por declaração, considerando-se que cabe ao sujeito passivo, na forma da
legislação tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre
matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, tais como a existência de
edificações no terreno que alterem a área construída ou outras características
do imóvel que afetem a obrigação tributária.
d) de ofício, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do
tributo ao contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a
relação jurídico-tributária, cabendo ao sujeito passivo, na forma da legislação
tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre matéria de
fato, indispensáveis à efetivação do lançamento.
e) por homologação, considerando-se que a legislação atribui ao sujeito passivo
o dever de antecipar o pagamento do IPTU sem prévio exame da autoridade
administrativa, operando-se, ato contínuo, pelo ato em que a referida
autoridade, tomando conhecimento do pagamento antecipado, expressamente
o homologa.

101. (VUNESP/PGE-SP/Procurador do Estado/2018) Após a ocorrência


do fato gerador, inovação legislativa amplia os poderes de investigação da

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Administração Tributária. Nessa circunstância, de acordo com o Código
Tributário Nacional, é correto afirmar:
a) a autoridade poderá aplicar amplamente a lei nova, inclusive para alterar o
lançamento, até a extinção do crédito tributário.
b) a autoridade poderá aplicar os novos critérios de apuração exclusivamente
em casos de lançamento por homologação.
c) a lei nova apenas poderá ser aplicada pela autoridade se, e somente se, seus
critérios resultarem em benefício para o contribuinte.
d) a autoridade competente não poderá aplicar a lei nova ao fato gerador
pretérito, ocorrido anteriormente à sua vigência.
e) a lei nova será aplicada pela autoridade competente na apuração do crédito
tributário respectivo até a finalização do lançamento.

102. (VUNESP/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto/2018) Acerca do


lançamento tributário, é correto afirmar que
a) a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise
a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde e antes de notificado o lançamento.
b) salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso
em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda
nacional ao câmbio do dia em que este ato for realizado.
c) é vedado à autoridade administrativa responsável pela revisão da declaração
retificar de ofício os erros nela contidos e apuráveis pelo seu exame.
d) a modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, alcança os fatos geradores ocorridos
anteriormente à sua introdução, desde que relacionados ao mesmo sujeito
passivo.
e) não se aplica ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência
do fato gerador da obrigação, tenha ampliado os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade
tributária a terceiros.

103. (VUNESP/PC-BA/Delegado de Polícia/2018) O artigo 144 do Código


Tributário Nacional dispõe que o lançamento se reporta à data da ocorrência do
fato gerador da obrigação, regendo-se pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada. O Código Tributário Nacional

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excepciona essa regra, admitindo a aplicação da legislação tributária que,
posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação,
a) interprete expressamente ato ou fato pretérito quanto à aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
b) institua novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando
os poderes de investigação das autoridades administrativas.
c) outorgue ao crédito maiores garantias ou privilégios para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
d) altere os critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento.
e) deixe de definir ato definitivamente julgado como infração.

104. (VUNESP/Câmara de Indaiatuba -SP/Controlador Interno/2018)


Exceto se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, se não houver
disposição legal em contrário, o prazo para lançamento por homologação será
de 5 (cinco) anos a contar da data
a) Da ocorrência do fato gerador.
b) Do pagamento antecipado.
c) Em que a autoridade administrativa toma conhecimento do pagamento
realizado pelo sujeito passivo.
d) Em que a autoridade administrativa toma conhecimento das informações
prestadas pelo sujeito passivo.
e) Em que da autoridade fazendária expressamente se pronunciar sobre o
pagamento.

105. (VUNESP/IPRESB – SP/Controlador Interno/2017) O lançamento


por homologação consiste:
a) No ato do contribuinte que, antecipando-se à ação do Fisco, recolhe o tributo
devido, sem necessidade de confirmação posterior por parte da administração
tributária.
b) No ato da autoridade administrativa de constituição do crédito tributário
baseado em declaração do sujeito passivo ou de terceiro a respeito de
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
c) No procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular
o montante do tributo devido e identificar o sujeito passivo.

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d) No ato da autoridade administrativa que, tomando conhecimento da
antecipação de pagamento efetivada pelo sujeito passivo sem prévio exame,
expressamente ou tacitamente a homologa.
e) No ato da autoridade administrativa de constituição do crédito tributário por
iniciativa própria quando a declaração não seja prestada, por quem de direito,
no prazo e na forma da legislação tributária.

106. (VUNESP/Prefeitura de Várzea Paulista – SP/Procurador


Jurídico/2016) Ocorre o lançamento por homologação quanto aos tributos
cuja legislação tributária atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. Nessa modalidade
de lançamento, considera-se extinto o crédito tributário, sem que a Fazenda
Pública se tenha pronunciado acerca do pagamento antecipado levado a cabo
pelo sujeito passivo, passados 5 anos contados
a) Do pagamento antecipado.
b) Do fato gerador.
c) Da constituição do crédito tributário.
d) Da publicação da lei que determinar o pagamento antecipado.
e) Da determinação do sujeito passivo.

107. (VUNESP/Câmara de Marília – SP/Procurador Jurídico/2016)


Segundo determina o Código Tributário Nacional, a constituição do crédito
tributário opera-se por intermédio do lançamento tributário. Nesse sentido, é
correto afirmar que
a) No lançamento de ofício, a autoridade administrativa delega ao contribuinte
a função de realizar o lançamento, motivo pelo qual a doutrina também o
denomina como autolançamento.
b) Se o lançamento não for realizado dentro do prazo legal, para fins de
constituição do crédito correspondente, opera-se a prescrição.
c) A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução.
d) Não se admite, em matéria tributária, a denominada homologação tácita uma
vez que referida homologação, por determinação legal, só se opera de forma
expressa.

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e) A determinação da matéria tributável, a indicação do sujeito passivo e a
fixação da data do vencimento do tributo consistem em requisitos formais,
exigidos por lei, para efetivação regular do procedimento de lançamento.

108. (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/Advogado/2016) Determina


o Código Tributário Nacional a possibilidade de homologação tácita, tratando-se
de tributo sujeito a lançamento dessa natureza, quando a autoridade
competente, tomando conhecimento do pagamento antecipado realizado pelo
contribuinte, permanece inerte pelo prazo de cinco anos. Referido prazo conta-
se
a) Da ocorrência do fato gerador.
b) Da verificação da obrigação tributária.
c) Da data em que for efetivado o pagamento.
d) Da data da constituição do crédito exigido.
e) Do primeiro dia do exercício seguinte ao que tenha sido realizado o
pagamento.

109. (VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos – SP/Auditor


Tributário Municipal – Tecnologia da Informação/2015) O lançamento do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana pelos municípios é
considerado, pela legislação tributária brasileira (Código Tributário Nacional),
como
a) Auto lançamento pelo contribuinte.
b) Lançamento por homologação.
c) Lançamento por declaração.
d) Lançamento de ofício.
e) Lançamento misto.

110. (VUNESP/Câmara Municipal de Caieiras – SP/Assessor


Jurídico/Procurador Geral/2015) Nos termos do Código Tributário Nacional,
o lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame
da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade,
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,
expressamente a homologa. Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de
cinco anos. Expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto

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o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Referido prazo conta-se
a) Da constituição do crédito tributário
b) Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia
ter sido efetivado.
c) Da ocorrência do fato gerador.
d) Da notificação para pagamento.
e) Do mesmo dia do ano seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetivado.

111. (VUNESP/Câmara Municipal de Sertãozinho – SP/Procurador


Jurídico Legislativo/2014) Excetuando-se os impostos lançados por períodos
certos de tempo, o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador
da obrigação e rege-se, regra geral, pela lei vigente na data da
a) Constituição do crédito tributário
b) Ocorrência do fato gerador, ainda que posteriormente modificada ou
revogada.
c) Constituição definitiva do crédito tributário
d) Extração da Certidão de Dívida Ativa.
e) Inscrição do crédito na Dívida Ativa.

112. (VUNESP/COREN-SP/Advogado/2013) Assinale a alternativa que


estiver em consonância com as disposições do Código Tributário Nacional,
acerca do lançamento tributário e seus efeitos.
a) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja
expresso em moeda estrangeira, no lançamento será feita sua conversão em
moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento.
b) Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do
fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, inclusive, nesse último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
c) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação
e rege-se, em qualquer caso, pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.

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d) No lançamento por declaração, quando o cálculo do tributo tenha por base,
ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos
jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele
valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações
ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
e) O lançamento por declaração, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem o prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida
autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado
expressamente extingue a obrigação.

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6 – Gabarito

Gabarito 1:........ CERTO Gabarito 31: ............... A Gabarito 61: ................ C


Gabarito 2:........ CERTO Gabarito 32: ..... CERTO Gabarito 62: ................B
Gabarito 3:...................B Gabarito 33: . ERRADO Gabarito 63: ................ C
Gabarito 4:.... ERRADO Gabarito 34: ................ C Gabarito 64: ................ E
Gabarito 5:........ CERTO Gabarito 35: . ERRADO Gabarito 65: ................ C
Gabarito 6:...................B Gabarito 36: ................ C Gabarito 66: ............... A
Gabarito 7:........ CERTO Gabarito 37: . ERRADO Gabarito 67: ................B
Gabarito 8:................... C Gabarito 38: ..... CERTO Gabarito 68: ............... A
Gabarito 9:........ CERTO Gabarito 39: ............... A Gabarito 69: ................ C
Gabarito 10: ..... CERTO Gabarito 40: . ERRADO Gabarito 70: ................B
Gabarito 11: ..... CERTO Gabarito 41: ................ E Gabarito 71: ............... D
Gabarito 12: ............... D Gabarito 42: ................B Gabarito 72: ............... D
Gabarito 13: ..... CERTO Gabarito 43: . ERRADO Gabarito 73: ................ C
Gabarito 14: ................A Gabarito 44: ............... A Gabarito 74: ................ C
Gabarito 15: ..... CERTO Gabarito 45: ............... D Gabarito 75: ................ E
Gabarito 16: ..... CERTO Gabarito 46: ............... D Gabarito 76: ................ E
Gabarito 17: . ERRADO Gabarito 47: ................ C Gabarito 77: ................ E
Gabarito 18: ..... CERTO Gabarito 48: ............... A Gabarito 78: ............... A
Gabarito 19: . ERRADO Gabarito 49: ............... A Gabarito 79: ................ E
Gabarito 20: ..... CERTO Gabarito 50: ............... D Gabarito 80: ................ E
Gabarito 21: . ERRADO Gabarito 51: ................ C Gabarito 81: ................ E
Gabarito 22: ..... CERTO Gabarito 52: ............... D Gabarito 82: ................ E
Gabarito 23: ............... D Gabarito 53: ............... A Gabarito 83: ................ E
Gabarito 24: . ERRADO Gabarito 54: ................ E Gabarito 84: ................ E
Gabarito 25: . ERRADO Gabarito 55: ................B Gabarito 85: ................B
Gabarito 26: . ERRADO Gabarito 56: ................ E Gabarito 86: ................ E
Gabarito 27: ..... CERTO Gabarito 57: ................ C Gabarito 87: ................B
Gabarito 28: ................ E Gabarito 58: ................ E Gabarito 88: ................ C
Gabarito 29: ................ C Gabarito 59: ................ E Gabarito 89: ............... D
Gabarito 30: ................ C Gabarito 60: ................ E Gabarito 90: ............... D

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Gabarito 91: ................ E
Gabarito 92: ................B
Gabarito 93: ................B
Gabarito 94: ................ E
Gabarito 95: ................ C
Gabarito 96: ............... D
Gabarito 97: ................A
Gabarito 98: ............... D
Gabarito 99: ............... D
Gabarito 100: .............A
Gabarito 101: ............. E
Gabarito 102: .............A
Gabarito 103: .............B
Gabarito 104: .............A
Gabarito 105: ............ D
Gabarito 106: .............B
Gabarito 107: ............. C
Gabarito 108: .............A
Gabarito 109: ............ D
Gabarito 110: ............. C
Gabarito 111: .............B
Gabarito 112: ............ D

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