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Província do Huambo

Outubro/2015
Huambo

Este documento foi possível graças ao apoio da Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional (USAID), sob o Programa de Fortalecimento do Sistema Angolano
de Saúde – ForçaSaúde (Cooperative Agreement No. AID-654-A-11-00001). As opiniões aqui
expressas são as dos autores e não reflectem necessariamente a declaração política oficial ou de
Governo dos Estados Unidos ou da USAID.

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Província do Huambo

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Prefácio

O Despacho Presidencial nº84/11, de 27 de Outubro, constituiu a Comissão Multissectorial,


coordenada por Sua Excelência, o Ministro da Saúde de Angola (MINSA), a quem foi incumbida a
elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) para o período 2012 -2025.

A exigência colocada ao PNDS é o estabelecimento de metas, programas e projectos prioritários,


operacionalizados em função das necessidades aos níveis Municipais e Provinciais.

Assim que em 2014 envidaram-se esforços para a elaboração dos Planos Municipais de
Desenvolvimento Sanitário (PMDS), que permitiu analisar a situação sanitária, identificar problemas e
propor soluções, com o objectivo de melhor coordenar, organizar e planificar o Sector da Saúde de
cada Município, garantindo melhoria na qualidade de vida da população.

Em conformidade com a metodologia estabelecida pelo Ministério da Saúde (MINSA), após a


elaboração e aprovação dos 11 (onze) PMDS, elaboramos este Plano Provincial de Desenvolvimento
Sanitário (PPDS) 2013-2017, que é um instrumento orientador, operacional, integrador para a inter-
relação entre as necessidades, as intervenções e os recursos disponíveis e mobilizáveis, multiplicando
as oportunidades e racionalizando os recursos, promovendo sinergias na procura do
desenvolvimento harmonioso dos diversos componentes do Sistema de Saúde.

No seu Plano Provincial de Desenvolvimento (PPD) 2013-2017, o Governo demonstrou resultados


satisfatórios no Sector da Saúde. Em 2002, a Província tinha 62 unidades sanitárias e neste momento
a população dispõe de 234 nos 11 (onze) municípios. A Malária segundo pronunciamentos do MINSA
continua a ser a doença que mais causa mortalidade na maioria das províncias de Angola, todavia
nesta porção do Planalto Central ela oscila entre a 4ª e 5ª causa de letalidade.

Contudo, os desafios são grandes e permanentes para melhorar todos os indicadores de saúde, tanto
na promoção de saúde e prevenção de doenças, como na área assistencial.

Deste modo o PPDS converge com as orientações e metas estabelecidas pela Província do Huambo
no seu Plano Provincial de Desenvolvimento (PPD) para o Sector da Saúde, reforçando o lema
“Huambo Província em Mudança”.

Exprimo a minha imensa gratidão para todos aqueles que contribuíram directa e indirectamente de
forma multissectorial junto com a sociedade civil, tais como as Direcções Provinciais de Educação,
Agricultura, Energia e Águas, Urbanismo e Ambiente, Obras Públicas, MINARS Cultura, o Gabinete de

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Estudo e Planeamento, Igrejas, a Medicina Natural Tradicional, o Sector Privado e outros parceiros
governamentais e não só, para a concretização do Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário do
Huambo, em especial aos consultores do Ministério da Saúde, ao Projecto Força Saúde da USAID que
apoiaram o trabalho.

MAIS E MELHOR SAÚDE PARA AS NOSSAS POPULAÇÕES.

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Índice
Prefácio .................................................................................................................................................... 2
Abreviaturas........................................................................................................................................... 11
Resumo .................................................................................................................................................. 17
1. Introdução ......................................................................................................................... 24
2. Caracterização física e demográfica da Província ............................................................. 24
2.1. Localização geográfica e fronteiras......................................................................................... 24
2.2. Divisão administrativa............................................................................................................. 25
2.3. Superfície por Municípios e total Provincial ........................................................................... 25
2.4. Clima e vegetação ................................................................................................................... 26
2.5. Principais fontes de recursos económicos .............................................................................. 27
2.6. Dados demográficos ............................................................................................................... 28
2.7. População por sexo e por grupos etários ............................................................................... 30
2.7. Populações isoladas e de difícil acesso ................................................................................... 30
2.8. Número de óbitos por grupos etários, por sexo e por causas ................................................ 30
3. Determinantes Sociais da Saúde ....................................................................................... 32
3.1. Educação e cultura .................................................................................................................. 32
3.2. Habitação ................................................................................................................................ 45
3.3. Água ........................................................................................................................................ 49
3.4. Saneamento ............................................................................................................................ 51
3.5. Energia .................................................................................................................................... 52
3.6. Protecção Social ...................................................................................................................... 53
3.8. Agricultura e Desenvolvimento Rural ..................................................................................... 56
3.9. Acesso, transportes e comunicações ...................................................................................... 59
3.10. Políticas e programas transversais (intersectoriais) ............................................................. 61
4. Parcerias ............................................................................................................................ 64
5. Serviços de saúde e sistema de gestão ............................................................................. 67
5.1. Direcção Provincial da Saúde .................................................................................................. 67
5.2. Órgãos dependentes ............................................................................................................... 83
5.2.1. Hospital Central do Huambo...................................................................................... 83
5.2.2. Hospital Sanatório do Huambo................................................................................ 105
5.2.3. Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto .................. 122
5.2.4. Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo .......................................... 132

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5.3. Municípios............................................................................................................................. 151


5.3.1 Infra-estruturas ............................................................................................................... 151
5.3.1. Recursos humanos ......................................................................................................... 156
6. Perfil sanitário ................................................................................................................. 160
6.1. Malária ............................................................................................................................ 162
6.2. Doenças diarreicas agudas .............................................................................................. 168
6.3. Doenças Respiratórias Agudas ........................................................................................ 178
6.4. Tuberculose ..................................................................................................................... 181
6.5. Sarampo .......................................................................................................................... 186
6.6. VIH e outras infecções de transmissão sexual ................................................................ 190
6.7. Cólera .............................................................................................................................. 200
6.8. Lepra ................................................................................................................................ 201
6.9. Doenças negligenciadas .................................................................................................. 203
6.10. Saúde materna e infantil ................................................................................................. 208
6.11. Doenças crónicas não transmissíveis .............................................................................. 218
7. Resumo dos principais problemas/prioridades da Província e conclusões .................... 222
7.1. Direcção Provincial da Saúde .......................................................................................... 222
7.2. Municípios ....................................................................................................................... 222
7.3. Órgãos dependentes da DPS ........................................................................................... 223
8. Enquadramento do PPDS ................................................................................................ 225
9. Principais Programas, Subprogramas e Projectos do PPDS 2013-2017 .......................... 227
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E LUTA CONTRA AS DOENÇAS ................................................... 231
Subprograma de doenças transmissíveis..................................................................................... 233
Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a
erradicação da Poliomielite ..................................................................................................... 233
Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária. ...................................................... 236
Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sífilis ...................................................... 240
Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose................................................................... 244
Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas ....................... 248
Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra .......................................................... 250
Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência .................... 253
Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias .................................................................. 253
Projecto 9: Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares ..................................... 256
Projecto 10: Prevenção e tratamento da doença renal crónica .......................................... 259

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Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes mellitus ................................................ 261


Projecto 12: Prevenção e tratamento da doença de células falciformes ............................ 263
Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição ............................................. 265
Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos ........... 269
Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral .............................................. 272
Projecto 16: Prevenção e tratamento das perturbações da saúde mental ......................... 273
Projecto 17: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora ............................ 277
Subprograma de atenção específica para grupos etários da população ..................................... 281
Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, neonatal e
infantil 281
Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de
rastreio a adolescentes ............................................................................................................ 287
Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos .................. 290
PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR ..................................... 294
Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis ...................... 294
Projecto 21: Promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis ...................... 294
Projecto 25: Informação, Educação e Comunicação para Saúde ............................................ 297
Projecto 26: Saúde Escolar .................................................................................................. 301
Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana ......... 304
Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde ....................... 306
Projecto 28: Municipalização da atenção primária ............................................................. 306
Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados .................................................. 311
Projecto 30: Operacionalização da atenção secundária ...................................................... 313
Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado ......................... 317
Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde .............................. 320
Projecto 34: Medicina Tradicional ....................................................................................... 323
Subprograma de segurança transfusional ................................................................................... 326
Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue ................................................. 326
Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios .......................... 329
Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios ......................... 329
Subprograma de assistência pré-hospitalar ................................................................................ 333
Projecto 37: Gestão e desenvolvimento da assistência pré-hospitalar prestada pelo INEMA
333
PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS .... 336

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Subprograma de planeamento de recursos humanos ................................................................ 336


Projecto 38: Planeamento de recursos humanos................................................................ 336
Subprograma de gestão de recursos humanos ........................................................................... 339
Projecto 39: Fixação dos recursos humanos em saúde ....................................................... 339
Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos .......................................................... 341
Projecto 42: Formação inicial dos recursos humanos em saúde......................................... 341
Projecto 43: Especialização pós-média e pós-graduação em ciências da saúde .................. 344
Projecto 44: Formação permanente .................................................................................... 348
Projecto 45: Formação de promoção ................................................................................... 351
PROGRAMA DE GESTÃO E AMPLIAÇÃO DA REDE SANITÁRIA ..................................................... 353
Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária .............................................................. 353
Projecto 47: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias .......................................... 353
Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística........................... 358
Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística .......................... 358
Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico ......................................... 361
Projecto 49: Gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico ........................................ 361
Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos ...................................... 365
Projecto 50: Gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos...................................... 365
PROGRAMA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO
SANITÁRIA .................................................................................................................................... 367
Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária ..................... 367
Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a
eventuais surtos e epidemias .................................................................................................. 367
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL........................................... 371
Subprograma da Inspecção Geral de Saúde ................................................................................ 371
Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde ................................................................................ 371
10. Quadro de execução ...................................................................................................................... 375
Ficha técnica ........................................................................................................................................ 377
Anexos ................................................................................................................................................. 378
Anexo 1 Áreas de difícil acesso por município....................................................................... 379
Anexo 2 Boletins epidemiológicos da Província por Município, 2009-2014 ......................... 381
Anexo 3 Informação do Hospital Central de Huambo ........................................................... 423
Anexo 3.1 Organigramas auxiliares do Hospital Central do Huambo .................................. 423
Anexo 3.2 Resultados da Formação Continua do Hospital Central do Huambo .................. 425

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Anexo 3.3 Resultados do Sistema Informação do Hospital Central de Huambo ................. 427
Anexo 4 Resultados do Sistema de Informação Sanitário do Hospital Sanatório ................. 434
Anexo 5 Resultados do Sistema de Informação do Centro de Medicina e Reabilitação Física
Dr. António Agostinho Neto ........................................................................................................ 442
Anexo 6 Parceiros da Província do Huambo, Tipo de Actividade e Localização .................... 447
Anexo 7 Identificação de problemas, selecção de prioridades e de projectos com relação ao
perfil sanitário da Província do Huambo ..................................................................................... 449
Anexo 8 Identificação de problemas, selecção de prioridades de HC Huambo .................... 454
Anexo 9 Identificação de problemas, selecção de prioridades de Escola de Formação de
Técnicos de Saúde do Huambo.................................................................................................... 457

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Abreviaturas

ACS Agentes Comunitários de Saúde

ACT Anti maláricos Combinados

ADECOS Agentes de desenvolvimento comunitário da saúde

ADISPOV Organização não-governamental

AIDI Assistência Integrada a Doenças de Infância

AJASIDA Associação dos jovens do combate contra a SIDA

AM Administração Municipal

APH Assistência Pré Hospitalar

ARVs Anti- retrovirais

ASHE Água, Saneamento, Higiene e Educação

AT/PTV/TARV Aconselhamento Testagem, Prevenção de Transmissão Vertical Terapia Anti-


Retroviral

ATVIH Aconselhamento Testagem, Vírus da Imunodeficiência Humana

AVC Acidente Vascular Cerebral

BCG Bacillus Calmette-Guérin

BK Bacilo de Koch

CAP Conhecimentos Atitudes e Práticas da População

CEC Centros de Educação Comunitária

CECOMA Central de Compras de Medicamentos de Angola

CIC Centros Infantis Comunitários

CMI Centro Materno Infantil

CNEPGCM Conselho Nacional de Especialização Pós-Graduada em Ciências Médicas

CONU Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência

CPAM-H Comissão Provincial de acção contra minas- Huambo

CPN Consulta Pré Natal

CPPN Comando Provincial da Polícia Nacional

CS Centro de Saúde

CSR Centro de Saúde de referência

CVA Cruz vermelha de Angola

DAT Dispensário Anti- Tuberculose

DBS Dried Blood Spot

DCI Classificação Internacional das Doenças

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DCNT Doenças Crónicas não Transmissíveis

DCV Doença Cardiovascular

DDA Doenças Diarreicas Agudas

DM Dispositivos Médicos

DMS Direcção Municipal da saúde

DNME Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos

DNRH Direcção Nacional de Recursos Humanos

DNSP Direcção Nacional Saúde Pública

DNSS Direcção Nacional dos Serviços de Saúde

DOJ Direcção Provincial da Justiça

DOTS Directly Observed Short Course (Tratamento sob Observação Directa)

DPA Direcção Provincial da Agricultura

DPADRP Direcção Provincial da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas

DPADRPH Direcção Provincial da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas do Huambo

DPARS Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social

DPARSH Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social do Huambo

DPC Direcção Provincial da Cultura

DPCH Direcção Provincial da Cultura do Huambo

DPCS Direcção Provincial da Comunicação Social

DPE Direcção Provincial da Educação

DPEA Direcção Provincial de Energia e Águas

DPECT Direcção Provincial de Educação Ciência e Tecnologia

DPECT-H Direcção Provincial de Educação Ciência e Tecnologia do Huambo

DPF Direcção Provincial de Finanças

DPFPM Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher

DPGM Direcção Provincial de Geologia e Minas

DPJD Direcção Provincial da Juventude e Desportos

DPOP Direcção Provincial das Obras Públicas

DPUA Direcção Provincial de Urbanismo e Ambiente

DPOPUA Direcção Provincial das Obras Públicas Urbanismo e Ambiente

DPS/DPSH Direcção Provincial da Saúde/Direcção Provincial da Saúde do Huambo

DPTCT Direcção Provincial de Transportes Correios e Telecomunicações

DPTCTH Direcção Provincial dos Transportes Correios e Telecomunicações do Huambo

DRA Doenças Respiratórias Agudas

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DRC Doença Renal Crónica

DTNs Doenças Tropicais Negligenciadas

EFTS Escolas de Formação de Técnicos de Saúde

EFTS-H Escolas de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo

EN Estradas Nacionais

ENDE Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade

EU/UE European Union/União Europeia

FAA Forças Armadas Angolanas

FNUAP Fundo das Nações Unidas para a População

FOMETRA Fórum dos Médicos Tradicionais

FP Formação Permanente

GEP/GEPE Gabinete de Estudos e Planeamento/Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística

GIE Grupo de interesse económico

GPH Governo Provincial do Huambo

GPS Global Position System

HANDICAP Organização não-governamental Belga que cuida de todo tipo de deficiência

HCH Hospital Central de Huambo

HPV Papiloma vírus

HTA Hipertensão arterial

IDA Instituto de Desenvolvimento Agrário

IDF Instituto de Desenvolvimento Florestal

IEC Informação, Educação e Comunicação

IFAL Instituto de Formação de Administração Local

IGS Inspecção-geral de Saúde

INAC Instituto Nacional da Criança

INAD Instituto Nacional de Administração

INCA Instituto Nacional de Café

INCER Instituto Nacional de Cereais

INEA Instituto Nacional de Estatística de Angola

INEMA Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola

INLS Instituto Nacional de Luta contra a Sida

INS Inquérito Nacional de Sangue

IOs Infecções Oportunistas

IPS Inspecção Provincial Sanitária

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ISUP Instituto Superior Politécnico de Humanidades Ekuikui II

ISV Instituto de Serviços de Veterinária

ITS Infecções de Transmissão Sexual

IVA Inspecção Visão com Ácido Acético

JUPV Juventude unida contra o VIH

LNME Lista Nacional de Medicamentos Essenciais

MDR Multidroga Resistência

MECANAGRO Empresa de Mecanização Agrícola

MENTOR INITIATIVE Organização não-governamental

MINARS Ministério da Assistência e Reinserção Social

MININT Ministério do Interior

MINSA Ministério da Saúde

NFP Núcleos de Formação Permanente

OGE Orçamento Geral do Estado

OMS Organização Mundial de Saúde

ONGs Organizações Não-governamentais

ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas para o SIDA

ORDENFA Ordem dos Enfermeiros de Angola

OTN Medicina Tradicional Natural

PC Paralisias Cerebrais

PCR Reacção da cadeia de polimerase

PIB Produto Interno Bruto

PID Pulverização Intra-domiciliar

PMDS Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário

PMIDRCP Programa Municipal Integrado do Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza

PNCDTN Programa Nacional de Controlo de Doenças Tropicais e Negligenciadas

PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária

PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário

PNF Política Nacional Farmacêutica

PPCL Programa Provincial do Controle da Lepra

PPCT/PPLCT Programa Provincial do Controlo da Tuberculose/Programa Provincial de Luta contra


a Tuberculose

PPDS/PPD Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário/Plano Provincial de Desenvolvimento

PS Posto de Saúde

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PTV Prevenção de Transmissão Vertical

PVVIH Pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana

QPM Quimioterapia Preventiva em Massa Integrada

RBC Reabilitação baseada na comunidade

RBC Reabilitação Baseada na Comunidade

REGUSAP Regulamento geral das unidades sanitárias

RH/RHS Recursos Humanos/Recursos Humanos em Saúde

RME Repartição Municipal de Educação

RN Recém-nascido

ROT Recursos Ordinários de Tesouro

RPL Rede provincial de laboratório

RX Raio X

SENSE Serviços de sementes

SIEM Sistema integrado de emergência médica

SIG Sistema de informação geográfica

SIS Sistema de Informação Sanitária

SMNI Saúde Materna e Neonatal Infantil

SMVE Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica

SNS Sistema Nacional de Saúde

TARV Tratamento Anti-Retro Viral

TB Tuberculose

TDR Teste de Diagnóstico Rápido

TDT Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

TICs Tecnologias da informação e comunicação

TIDC Tratamento com Ivermectine Sob Observação Directa da Comunidade

TIP Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária

TPA Televisão pública de Angola

TV Televisão

UNACA União Nacional dos Camponeses Angolanos

UNICEF United Nations Children's Fund

UO Unidade orçamental

US Unidades Sanitárias

USAID Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional

VID-R Vigilância Integrada de Doenças e Resposta

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VIH/SIDA Vírus de Imunodeficiência Humana/Síndrome da imunodeficiência adquirida

W-E Oeste- Este

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Resumo

a) Introdução

O Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário (PPDS) do Huambo 2013-2017 surge num


momento de estabilidade política e económica para alinhar as estratégias de desenvolvimento de
âmbito sanitário. Este plano tem como marcos as orientações traçadas no Plano Nacional de
Desenvolvimento Sanitário (PNDS) 2012-2025, documento elaborado para operacionalizar a
Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo para Angola 2025 e a Política Nacional de Saúde.

As prioridades do PMDS 2013-2017 são baseadas no combate à pobreza e no desenvolvimento


sustentável de cada Município, e visam fundamentalmente o seguinte:

• Aumentar a esperança de vida à nascença;

• Melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano e alcance dos Objectivos do Milénio;

• Reduzir a mortalidade materna, infantil e infanto-juvenil, bem como a morbilidade e


mortalidade no quadro nosológico nacional;

• Adequar os recursos humanos e adoptar novas tecnologias de saúde;

• Assegurar um financiamento sustentável;

• Gerir eficientemente os recursos do sistema de saúde.

b) Serviços de Saúde e sistema de gestão a nível da Província

A Província conta actualmente com 235 unidades sanitárias, das quais 3 Hospitais Gerais, 10 Hospitais
Municipais, 58 Centros de Saúde e 164 Postos de Saúde. Os Municípios de Ecunha e de Chinjenje não
têm nenhum Hospital Municipal em funcionamento. Todos os Municípios têm um Centro Materno e
Infantil.

Apesar do aumento de Unidades Sanitárias na Província nos últimos anos, o número de unidades
ainda é insuficiente. Estima-se que os Municípios do Huambo, Mungo, Bailundo e Londuimbali são os
mais penalizados, com 11.677, 10.039, 8.895 e 8.297 habitantes por unidade sanitária, sendo Ucuma
e Chinjenje os mais favorecidos.

Quanto ao número de recursos humanos disponíveis para a prestação de Assistência Médica e


medicamentosa na Província do Huambo, este ainda não é suficiente com alguns municípios
contando com um médico, destacando se Ecunha, Chinjenje, Longonjo, Londuimbali, Ucuma e
Cachiungo. Na generalidade a província tem 106 médicos dos quais 74 são de nacionalidade angolana
e 32 estrangeiros, com a maior parte dos médicos concentrados (75%) nos hospitais gerais. O 46%
são médicos internos gerais, 16% são médicos especialistas, 23% são chefes de serviço, 8% são

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Huambo

médicos assistentes, 4% são médicos internos complementares. Dos 2.975 Enfermeiros existentes na
Província, a maior parte (53%) está concentrada nos municípios do Huambo (808), Bailundo (447) e
Caála (323). A província possui 355 TDT sendo 42 Técnicos de Farmácia, 291 Técnicos de Laboratório,
20 Técnicos de Radiologia e 2 Fisiatras.

O nível de formação dos funcionários da Direcção Provincial de Saúde, maioritariamente é do nível


primário com 65, nível médio com 59 e licenciados 11.

Além disso, verificou-se que que há escassez de recursos humanos formados em Estatística,
Farmácia, Secretariado, Gestão e Contabilidade, Emergência médicas, para médicos e técnicos
intensivistas, técnico de informática e programação.

O Hospital Central do Huambo presta cuidados de saúde de atenção terciaria e possui em


funcionamento três (3) bancos de urgência, sustentado por serviços de internamento. Oferecem
consultas externas de Medicina Interna, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral, Cirurgia
pediátrica, Cirurgia Reconstrutiva e Caumatologia, Orto-traumatologia, Neurologia, Neurocirurgia,
Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Gastrenterologia, Psiquiatria, Urologia, Hematologia, Angiologia,
Maxilo-facial, Alergologia, Nefrologia, Endocrinologia, Reumatologia, Dermatologia, Oncologia Clínica,
Nutrição, Neonatologia, Fisioterapia, Infecciologia, atendimento ao doente com VIH, testagem de VIH
Tem uma capacidade de (820) camas e um total de 1.204 trabalhadores e tem uma área total de
terreno de 20000 m2 com uma área total edificada de 11.000 m2.

Os Recursos Humanos existentes no Hospital Central são insuficientes para atender a demanda das
necessidades da população. A formação contínua no Hospital tem-se baseado em sessões clínicas
semanais, formações locais, programação de cursos de curto e longo prazo.

Para o funcionamento destes serviços conta com um laboratório diferenciado, serviço de imagiologia,
serviço de hemoterapia, anatomia patológica, microbiologia, endoscopia. Atende cerca de 360
doentes por dia nas consultas externas e 613 no banco de urgência.

O Hospital funciona em articulação com vários serviços internos e bancos de urgências, bem como
com outros Hospitais, Centros e Postos de Saúde. O Hospital possui algumas valências de atenção
especializada.

O Hospital Sanatório do Huambo tem uma capacidade de 200 camas, funciona numa estrutura que
necessita de reabilitação urgente, recebe pacientes não só da província do Huambo, mas também das
províncias do Cuanza Sul, Bié, Moxico, Benguela, Cuando Cubango e Luanda. O Hospital tem um total
de 10 médicos (4 angolanos e 6 estrangeiros), 82 enfermeiros, 28 técnicos de diagnósticos e
terapêutica.

Um constrangimento é a localização do laboratório de baciloscopia que encontra-se em local


inapropriado, propicio para a propagação do bacilo de Koch. Outro constrangimento é a falta de
espaço, gerada pela instalação da faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos
dentro do complexo Hospitalar, sendo necessário transferir a Faculdade para outro local.

Outro constrangimento é o elevado número de doentes que poderiam ser tratados nos municípios
por DOT e a falta de baciloscopia nos municípios de Chinjenje e Chicala Choloanga.

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O Centro de Medicina e reabilitação Física é uma instituição de âmbito provincial localizado na


província do Huambo, Município Sede, Comuna Comandante Vilinga, Bairro Bomba Alta construído
em 1975, é uma instituição que pertence actualmente a DPSH cujo objecto social é oferecer
assistência à população portadora de deficiência. Conta com uma capacidade de 55 camas e um total
de 131 trabalhadores e tem um total de terreno de 1.200 m2 com uma área total edificada de 1.200
m2. O Centro tem uma cobertura Regional, visto que nela afluem pacientes vindos de diversas
províncias tais como: Bié, Benguela, Kuanza Sul, Cuando Cubango, Luanda e da própria Província. O
estado de conservação da infra-estrutura hospitalar é razoável.

Quanto aos resíduos hospitalares de serviços de saúde nenhuma unidade sanitária dispõe de uma
gestão adequada nem sequer de incineradora para o tratamento do lixo com o risco biológico.

A Província tem uma escola de formação de técnicos de saúde no Município Sede, com extensões
nos Municípios de Cachiungo, Bailundo e Ucuma. Oferece actualmente os seguintes cursos:

a) Iniciais: enfermagem geral, análises clinicas, farmácia, radiologia, fisioterapia e


estomatologia;

b) Promoção: enfermagem geral;

c) Pós-médio: instrumentação, anestesiologia, parteira e pediatria.

A referida Escola enfrenta, actualmente, algumas dificuldades de ordem infra-estrutural e de


equipamentos tendo as extensões de Bailundo, Cachiungo, Ucuma e a escola do Macolocolo em
obras.

Porém o número de alunos que terminam a formação tem aumentado gradualmente desde 2010,
tendo completado em 2014 um total de 472 alunos nos diferentes cursos. 77,5% dos alunos foram de
enfermagem geral.

d) Perfil Sanitário da Província

O perfil sanitário é caracterizado por doenças transmissíveis das quais as mais frequentes são a
malária, as doenças respiratórias agudas (DRA) e as doenças diarreicas agudas. A população mais
afectada tem sido sistematicamente ao longo dos anos as crianças menores de cinco anos.

A frequência destas doenças varia de município a município. A maior parte dos casos de malária
registados em 2014 ocorreram no Município de Bailundo, Mungo e Londuimbali com 29.765, 18.444
e 10.809 casos, respectivamente. Quanto a frequência de casos de DRA, em 2014, os municípios mais
afectados foram o Huambo, a Caála e a Chicala Choloanga com 145.201, 67.026 e 49.671 casos,
respectivamente. O maior registo de doenças diarreicas agudas fora nos Municípios do Huambo,
Caála e Mungo com 45.979, 21.153 e 15.084 casos, respectivamente.

Os Municípios que em 2014 registaram mais doenças em relação a sua população total foram Ucuma,
Mungo, Ecunha e Bailundo.

19
Huambo

O aumento do número de casos de outras infecções, tais como a tuberculose, a febre tifóide, a lepra,
a schistosomíase e as infecções de transmissão sexual incluindo o VIH têm sido razão de preocupação
para a Direcção Provincial de Saúde.

A saúde materna e infantil tem apresentado uma tendência de melhoria, mas ainda é baixa com uma
cobertura de consulta pré-natal de 69% e cobertura de consulta pós-parto de 40%. A taxa de
mortalidade materna na Província é estimada em 307 por 100.000 nascidos vivos. Do total de partos
registados na Província, 74% foram partos institucionais. O Planeamento Familiar é oferecido em 67%
das unidades sanitárias da Província e a aceitação da população tem apresentado também uma
melhoria aproximadamente de 30.000 retornos em 2014. A cobertura provincial de vacinação tem
sido sistematicamente acima dos 100%, indicando uma possível subestimação dos grupos alvo. Em
2013 e 2014, foram introduzidas as vacinas Pneumo 13 e Rotavírus, respectivamente, sendo agora
necessário reforçar esta vacinação já que a actual cobertura é relativamente baixa. A malnutrição
apresentou uma ligeira melhoria entre 2013 e 2014, com uma redução na ordem dos 700 casos com
os Municípios do Huambo, Bailundo, Cachiungo e Caála apresentando o maior número de casos.

Através das consultas da puericultura e do AIDI, estabeleceu-se um sistema de vigilância de doenças


devidas a carências alimentares e micronutrientes de base institucionais e comunitário onde
igualmente se faz a promoção do aleitamento materno exclusivo, logo após o nascimento até aos 6
meses e de práticas adequadas de alimentação após 6 meses de idade.

Este sistema permite encaminhar precocemente os casos de crianças com má-nutrição para as
Unidades de recuperação nutricional.

e) Objectivos do PPDS 2013-2017

• Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade, nas vertentes de promoção,


prevenção, tratamento e reabilitação;

• Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível assistencial e comunitário,


respondendo às expectativas da população;

• Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do Sistema de Saúde ao nível


provincial, através da afectação de recursos necessários e a adopção de normas e
procedimentos que aumentem a eficiência e a qualidade das respostas do SNS;

• Participar na transformação das determinantes sociais da saúde e promover as parcerias


nacionais e internacionais, em prol da redução da mortalidade materna e infantil e dos
Programas de Combate às Grandes Endemias.

f) Metodologia

O PPDS da Província do Huambo foi elaborado num processo participativo que envolveu os seguintes
sectores: planeamento, educação, reinserção social, energia, água, saneamento, ambiente,
transporte e telecomunicações, urbanismo e habitação, agricultura, cultura, saúde (DPS e RMS),
entidades religiosas e parceiros. Estes participantes realizaram um diagnóstico da situação provincial
e identificaram os problemas inerentes com impacto para a saúde e o bem-estar da população.

20
Huambo

Realizou-se um Workshop de oito dias úteis no município do Huambo, Província do Huambo, entre os
dias 28 de Setembro e 7 de Outubro de 2015. Além disso, foi feito o consolidado da análise de
situação da Província e a identificação de problemas candentes que exigem intervenção urgente, pelo
que foi elaborada uma listagem dos mesmos de forma hierarquizada por anos de execução até 2017,
tendo em conta a prestação de serviços de saúde em regime fixo, móvel e avançado a nível primário
e sobretudo para áreas isoladas e ainda não cobertas pelos serviços de saúde. Foram então definidos
objectivos e metas operacionais para cada Programa, tomando como orientação os objectivos e
metas do PNDS. As actividades concorrentes para a implementação das estratégias foram
estabelecidas bem como os mecanismos de seguimento e avaliação do Plano. A viabilidade de cada
Programa foi analisada tendo em conta o quadro legal existente, a disponibilidade de recursos, com
realce para os recursos humanos, a existência de parcerias e o grau de funcionamento dos órgãos
comunitários de concertação social.

g) Estrutura e conteúdo do PPDS 2013-2017

O PPDS do Huambo 2013-2017 é composto por três partes fundamentais: (I) Introdução, que resume
o contexto socioeconómico e demográfico do Município, as determinantes sociais, os órgãos
sanitários dependentes da Província o perfil sanitário, os serviços de saúde e sistemas de gestão
actuais, os principais problemas, as prioridades e o enquadramento do PPDS; (II) Programas,
Subprogramas e Projectos estruturados em metas, estratégias, actividades, organismos e órgãos de
execução, indicadores de avaliação e mecanismos de seguimento e avaliação; e (III) Quadro de
execução.

Em suma, a concretização do PPDS do Huambo passa pela implementação de seis (6) programas, que
estão subdivididos em (17) subprogramas e (44) projectos:

(i) Programa de Prevenção e Luta contra as doenças subdividido em quatro (4) subprogramas: (i)
subprograma de doenças transmissíveis; (ii) subprograma de prevenção e resposta às
epidemias; (iii) subprograma das doenças crónicas não transmissíveis e (iv) o subprograma de
atenção específica para grupos etários da população. Estes subprogramas incluem um
conjunto de 19 projectos.

(ii) Programa de Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar com quatro (4)
subprogramas: (i) subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida
saudáveis; (ii) subprograma da operacionalização da prestação de cuidados e serviços; (iii)
subprograma de segurança transfusional; e (iv) subprograma de gestão e desenvolvimento da
rede nacional de laboratórios. Estes subprogramas incluem um conjunto de doze (13)
projectos para a prestação de serviços e cuidados de saúde, de forma a satisfazer as
expectativas da população.

(iii) Programa de Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos com dois (3) subprogramas:
(i) subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos; e (ii) subprograma de
desenvolvimento de recursos humanos. Estes subprogramas incluem um conjunto de seis (6)
projectos.

21
Huambo

(iv) Programa de Gestão e Ampliação da Rede Sanitária constituído por um programa com um
único projecto, permitindo a expansão da rede sanitária do Município.

(v) Programa de Gestão, Aprovisionamento e Logística, Desenvolvimento do Sector


Farmacêutico e dos Dispositivos Médicos constituído por um (1) projecto.

(vi) Programa de Desenvolvimento do Sistema de Informação e Gestão Sanitária com um (1)


Subprograma e dois (2) Projectos. Este Programa é um dos pilares mais importantes para o
desenvolvimento adequado e sustentável do Sistema Municipal de Saúde.

(vii) Programa de Desenvolvimento do Quadro Institucional do Sector da Saúde com um (1)


Subprograma e um (1) Projecto.

h) Principais estratégias do PPDS 2013-2017

O PPDS foi elaborado de acordo com abordagens estratégicas traçadas no PNDS e nos 11 PMDS que
correspondem a um conjunto de acções programáticas e a serem executadas até 2017. As principais
estratégias orientadoras deste Plano contemplam:

• Organização da prestação de cuidados garantindo a continuidade e integração, sob


coordenação do Serviço Nacional de Saúde;
• Melhoria da qualidade dos cuidados e serviços;
• Reforço do controle das doenças endémicas e da vigilância epidemiológica;
• Introdução de novas estratégias operacionais para a promoção da saúde, a prevenção e
detecção precoce das doenças crónicas a nível da atenção primária;
• Promoção de medidas de protecção individual e colectiva;
• Aumento substancial, em quantidade e qualidade, dos recursos humanos do sector da saúde;
• Expansão da rede sanitária;
• Disponibilização assegurada de medicamentos essenciais, produtos farmacêuticos e
dispositivos médicos;
• Produção regular e sistemática de informação para a gestão do SNS, baseada em evidências;
• Incorporação de novas tecnologias;
• Afectação de mais recursos financeiros ao sector e a sua melhor planificação e utilização;
• Contribuição à transformação favorável das determinantes sócias da saúde para reduzir as
iniquidades em saúde;
• Mobilização e coordenação das parcerias nacionais.

22
Huambo

c) Mecanismos de execução, seguimento e avaliação

O seguimento e a coordenação da implementação do PPDS 2013-2017 são da responsabilidade do


Governo Provincial do Huambo, coadjuvado pela Direcção Provincial da Saúde. O Governo Provincial
deverá (1) assegurar a implementação dos PMDS e PPDS; (2) assegurar a coordenação provincial dos
diversos Programas e Projectos do PPDS; (3) reportar através de relatórios trimestrais e anuais de
execução do PPDS; e (4) preparar o Plano de Acção Anual para aprovação.

23
Huambo

1. Introdução

A Província do Huambo elaborou em Junho de 2014 os 11 Planos Municipais de Desenvolvimento


Sanitário (2013-2017) que traçaram as principais metas, estratégias e actividades preconizadas para
implementação. Os referidos documentos serviram de base para a elaboração deste Plano Provincial
que parte da realidade local vigente em cada um dos Municípios. As próximas secções estão divididas
em sete partes: (I) Caracterização física e demográfica; (II) Determinantes sociais da saúde; (III)
Parcerias; (IV) Serviços de saúde e sistema de gestão; (V) perfil sanitário; (VI) resumo dos principais
problemas e prioridades; (VII) principais programas, subprogramas e projectos e (VIII) quadro de
execução.

2. Caracterização física e demográfica da Província

2.1. Localização geográfica e fronteiras

Huambo é uma Província de Angola, localizado no planalto central com as coordenadas geográficas
de: Latitude: 12o 26´33 S e Longitude: 15o 44´21 E. A capital provincial é a Cidade de Huambo, que
está distante de Luanda por 600 km (Figura 1). É limitada pelas províncias de Kwanza-Sul (Norte), Bié
(Este), Huíla (Sul) e Benguela (Oeste).

Figura 1 Localização geográfica da Província do Huambo

24
Huambo

2.2. Divisão administrativa

A Província está dividida em 11 municípios e 37 comunas, tal como descrito na Figura 2, abaixo. A
sede da Província está localizada no Município do Huambo.

Figura 2 Mapa da divisão político-administrativa da Província do Huambo

2.3. Superfície por Municípios e total Provincial

A Província do Huambo possui uma área de 35.771,15 km² correspondendo a 2,87% da superfície de
Angola. Segundo os resultados preliminares do Censo 2014, sua população é de 1.896.147
habitantes, de etnia predominantemente umbundo. A Província do Huambo está localizada entre os
1400 e 1700 metros sobre o nível do mar, e se podem percorrer centenas de quilómetros sem que a
altitude varie consideravelmente. Ainda, esta região é constituída por uma série de elevações
montanhosas que atingem geralmente altitudes superiores a 2000 m como é o caso do morro
do Moco que mede 2.620 metros localizado no município do Ecunha. Dos 11 municípios, o Bailundo é
o que apresenta uma maior extensão territorial com aproximadamente 7000 km2 e o Chinjenje com
800 km2 (Tabela 1).

Tabela 1 Municípios, superfície e divisão administrativa


No. Municípios Superfície (km2) Comunas Ombalas Aldeias
1 Bailundo 7.065 5 79 573
2 Caála 3.680 4 68 399
3 Ecunha 1.677 2 33 209
4 Ucuma 1.600 3 33 209
5 Mungo 5.400 2 37 392
6 Cachiungo 2.947 3 38 203
7 Huambo-Sede 2.609 3 37 279
8 Chinjenje 800 2 16 116
9 Longonjo 2.915 4 27 203
10 Londuimbali 2.698 5 40 293
11 Chicala Choloanga 4.380 4 75 392
TOTAL 35.771 37 483 3268
Fonte: GPH baseado nos dados provisórios do Censo da população, 2014

25
Huambo

2.4. Clima e vegetação

A Província tem um clima alternante húmido e seco por influência da altitude. A temperatura média
por ano oscila entre os 19ºC e os 20ºC, marcada por duas estações: a estação chuvosa e a seca. A
precipitação média anual é de 1.200 mm e normalmente ultrapassa os 1.400 mm.

Esta situação de humidade relativa em toda extensão da Província do Huambo predispõem ao


surgimento frequente dos casos de doenças respiratórias agudas.

A Província possui uma vegetação diversificada entre os onze (11) Municípios, composta por savanas
densas (Huambo, Bailundo, Caála), cadeias montanhosas (Ecunha, Ucuma, Londuimbali), Florestas
naturais abertas e diversificadas (Cachiungo, Bailundo, Caála, Ucuma, Tchicala Choloanga, Chinjenje,
Londuimbali e Longonjo), e uma extensa bacia hidrográfica.

Quanto a vegetação da região do planalto central esta é caracterizada por apresentar uma floresta
aberta ou floresta clara, conhecida regionalmente por “Mata de Panda” (Dinis, A.C. 1991), que
constitui a comunidade fito-climática do centro planáltico angolano e que caracteriza-se por uma
alternância de estacões chuvosa e seca, bem definidas e em geral correlacionando-se com solos ferra
líticos argiláceos. A “Mata de Panda”, que inclui formações afins de savana de bosque, é
caracteristicamente dominada por um estrato superior arbóreo de Brachystegiae (principalmente B.
spiciformis e B. tammarindoides), Isoberlinia angolensis e Julbernadia paniculata, e um estrato
inferior arbustivo de elementos e esparsos, revestindo-se o solo, por sua vez, de uma cobertura
graminosa pouco densa.

A ocupação da terra pela população tem vindo a alterar sistematicamente o aspecto fisionómico
inicial e em grande parte da área da formação primitiva da floresta aberta deu lugar a comunidades
típicas de savana com arbustos, em que o estrato berbáceo é essencialmente dominado pelas
hiparrénias.

Actualmente, nas suas extensas florestas abundam predominantemente árvores de médio porte, que
alimentam a indústria da madeira e derivados, grande plantação de árvores xerófilas, com relevo
para o eucalipto, ao longo dos caminhos-de-ferro em mais de mil quilómetros de extensão, muitos
perímetros florestais de cedro e pinheiro, muitas flores de rara beleza, plantas comestíveis,
medicamentosas e de adorno e frutos silvestres muito apreciados pelas populações locais.

No domínio da exploração de essências florestais exóticas, as potencialidades do planalto central são


muito vastas, tendo em atenção que existem condições climáticas e de solos muito favoráveis,
nomeadamente quanto a determinadas espécies de eucaliptos e pinheiros.

Relativamente aos eucaliptos, o Eucaluptus grandis e o Eucalúptus saligna, revelando uma excelente
adaptação, são as espécies mais vulgarizadas, distribuindo-se nos respectivos povoamentos ao longo
de uma extensa faixa W-E, a acompanhar a via-férrea do CFB no seu traçado planáltico, com maior
expressão na província do Huambo e na zona da Ganda (Província de Benguela). De recordar que é na
província do Huambo onde se encontram os polígonos florestais mais importantes quer em termos
de número como em dimensão.

26
Huambo

Quanto aos pinheiros, está averiguada a sua adaptação em Angola relativamente a diversas espécies,
de que se destacam as seguintes: Pinus patula, P. greggii, P. douglasiana, P.tenuifolia, P. strobus e P.
michocana oriundas do México, P. Elliottii e P. Taeda, da Florida (EUA) e P. Khasya, da Índia. Os
povoados que se distribuem no território foram implantados há mais de 40 anos e são
principalmente de Pinus patula, espécie que revela um desenvolvimento notável nas superfícies
planálticas que se situam acima dos 1.400 metros, tanto no Huambo-Bié, como na Huíla.

2.5. Principais fontes de recursos económicos

Do ponto de vista económico, a Província está voltada essencialmente para a área de extrativismo
mineral e agro-pecuária, que representa 76% da actividade económica da província, enquanto a área
industrial ainda tenta se recuperar após a guerra civil.

Perspectiva de Extracção Mineral: Manganês, Diamante, Volfrâmio, Ferro, Ouro, Prata, Cobre,
Urânio entre outros.

Indústria: Antigamente existia indústria de Metalomecânica, Química, Materiais de Construção,


Têxtil, Confecções, Couro e Calçado, Alimentar, Bebidas e Tabaco, Madeira e Mobiliário, mas
actualmente, todas essas áreas não estão em funcionamento. Actualmente, o Sector conta com mais
de 182 Unidades Industriais, sendo que 52% são do Sector Alimentar (Panificadoras, Pastelarias,
Geladaria), 30% do Ramo Pesado (Fábricas de Pneus, Contraplacados, Serrações) 14% Ligeira
(Moagens de Cereais, Artigos metálicos, Fabricas de blocos) e 4% Extractiva (Exploração de Inertes).

A província está a lutar para voltar a ter o segundo maior parque industrial do País, caso toda a sua
capacidade industrial volte a receber investimento.

- Principais representantes do Sector privado que actuam no Sector Bancário:

A Província do Huambo conta com quarenta e nove (49) agências e catorze (14) dependências, dos
dezoito (18) Bancos Comerciais implantados na praça e 121 multicaixas, distribuídos pelos seis
Municípios que possuem rede bancária (Tabela 2):

Tabela 2 Principais representantes do sector privado


Localidade
Nº Bancos Agencias Dependências
Huambo Caála Bailundo Londuimbali Cachiungo Ucuma Huambo Caála Chicala Choloanga
1 BPC 5 1 1 1 1 4
2 BAI 3 1 1 4
3 BFA 4 1 1
4 BIC 4 1 1 1 1
5 B.SOL 2 1 2
6 BRK 1 1
7 BMA 2
8 BCA 1 1
9 BNI 2 1
10 BCI 3 1
11 BESA 1 1
12 FNB 1
13 BANC 1 1
14 BCH 1
15 BMF 1 1

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Huambo

Localidade
Nº Bancos Agencias Dependências
Huambo Caála Bailundo Londuimbali Cachiungo Ucuma Huambo Caála Chicala Choloanga
16 BTA 1
17 BPA 1
18 S.BANK 1 1
Total município 35 5 4 3 1 1 13 0 1
Total General 49 14

2.6. Dados demográficos

Os primeiros resultados preliminares do Recenseamento Geral da População e habitação, realizado


em Maio de 2014, estima que o País tem 24 milhões e 300 mil habitantes e a Província do Huambo
conta com 1.896.147, correspondendo a 7,8% da população total de Angola, conforme espelham as
figuras à seguir:

Figura 3 Distribuição percentual da população por Província (Angola)

O Município do Huambo é o mais populoso com 35% da população da Província. Seguem-se os


Municípios de Bailundo (15%), Caála (14%) e Londuimbali (7%). O Município do Chinjenje é o
Município menos populoso com apenas 2% da população total da Província (Figura 4).

28
Huambo

Figura 4 Tamanho da população e distribuição por Município (Huambo)


700000

600000

500000

400000

300000

200000

100000

0
Tchikala
Huambo Catchiungo Bailundo Caála Ecunha Ukuma Longonjo Mungo Londuimbali Tchinjenje
Tcholohanga
População 665574 101914 115622 282150 259483 78848 42687 86795 110429 124448 28197

Fonte: Instituto Nacional de Estatística, 2014

Em termos de densidade populacional, o município mais denso é a capital da Província com 255
habitantes por km2. O Município menos denso é o Município do Mungo com apenas 20
habitantes por km2. O município do Bailundo é o mais extenso, contudo tem apenas 35
habitantes por km2. A densidade populacional da Província é de 53 habitantes por km2 (Figura 5).

Figura 5 Densidade populacional

29
Huambo

2.7. População por sexo e por grupos etários

Em termos de género, a população da Província é maioritariamente feminina, contribuindo para


53% da população total da Província. Isto corresponde a uma diferença de 6 pontos percentuais
entre homens e mulheres. O Censo 2014 indica que o número de mulheres é superior em todos os
11 municípios do Huambo. O índice de masculinidade a nível da Província é de 90, isto é, existem
90 homens para cada 100 mulheres. O município do Mungo é regista o menor índice de
masculinidade com 88 homens para cada 100 mulheres.

A tabela 3 apresenta a estimativa da população por grupos alvo.

Tabela 3 População de grupos alvo


Mulheres em
População Nascimentos < 1 ano 1-4 anos 5-14 anos <15 anos Grávidas
Municípios Idade fértil
Total
5% 4,3% 15,7% 29% 47% 5% 21%
Huambo 665.574 33.279 28.620 104.495 193.016 312.820 33.279 139.771
Caála 259.483 12.974 11.158 40.739 75.250 121.957 12.974 54.491
Ecunha 78.848 3.942 3.390 12.379 22.866 37.059 3.942 16.558
Longonjo 86.795 4.340 3.732 13.627 25.171 40.794 4.340 18.227
Ucuma 42.687 2.134 1.836 6.702 12.379 20.063 2.134 8.964
Chinjenje 28.197 1.410 1.212 4.427 8.177 13.253 1.410 5.921
Chicala Choloanga 101.914 5.096 4.382 16.000 29.555 47.900 5.086 21.402
Cachiungo 115.622 5.781 4.972 18.153 33.530 54.342 5.781 24.281
Bailundo 282.150 14.108 12132 44298 81824 132611 14108 59252
Mungo 110.429 5.521 4.748 17.337 32.024 51.902 5.521 23.190
Londuimbali 124.448 6.222 5.351 19.538 36.090 58.491 6.222 26.134
Total 1.896.147 94.807 81.534 297.695 549.883 891.189 94.807 398.191

2.7. Populações isoladas e de difícil acesso

Apesar de a Província não possuir dados fidedignos sobre populações isoladas e de difícil acesso,
reconhece-se a existência de áreas de difícil acesso. Factores como construções anárquicas, mau
estado das vias (secundárias e terciárias), zonas com relevo acidentado contribuem para o difícil
acesso e o que cria constrangimento para que os serviços cheguem à população e vice-versa
(populações isoladas). O Anexo 1 apresenta as áreas de difícil acesso distribuídas por município.

2.8. Número de óbitos por grupos etários, por sexo e por causas

Segundo dados disponíveis da Conservatória do Registo Civil do Huambo, durante o Iº Semestre de


2015 registaram-se 221 óbitos. Para uma percepção das principais causas de mortes ocorridas na
Província do Huambo, o boletim epidemiológico do Governo da Província identifica as doenças
respiratórias agudas como a causa principal de mortalidade na Província, seguido das doenças
diarreicas agudas em 2014 (Anexo 2). Desconhece-se o número de óbitos por sexo e faixa etária,
contudo, o boletim epidemiológico apresentado no Anexo 2 apresenta os óbitos institucionais, tendo

30
Huambo

sido registado em 2014, 259 óbitos em crianças menores de cinco anos, 22 óbitos na população entre
os 5 e os 14 anos e 65 óbitos em maiores de 15 anos (Figura 6).

Figura 6 Óbitos institucionais, 2014


Menores de 5 anos 5-14 anos Maiores de 15 anos

19%

6%

75%

Quanto ao número de cemitérios, a Província conta com um total de 61 cemitérios oficiais,


distribuídos como indica a Tabela 4. No âmbito do Programa Municipal Integrado de
Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP) decorrem acções para a manutenção dos
cemitérios oficiais com vista a reorganiza-los para conferir maior dignidade.

Tabela 4 Número de cemitérios oficiais por município


Nº de cemitérios Nº de cemitérios
N.º Municípios
oficiais clandestinos (*)
1 Bailundo 4 > 100
2 Caála 4 > 100
3 Ecunha 2 67
4 Ucuma 2 133
5 Mungo 2 8
6 Cachiungo 1 149
7 Huambo 3 *
8 Chinjenje 1 116
9 Longonjo 4 203
10 Londuimbali 2 > 100
11 Chicala-Choloanga 3 104
Fonte: Património Histórico-Cultural da Direcção Provincial da Cultura/2015

(*) Não existe nenhum número fidedigno porque é frequente encontrar numa povoação / aldeia /
bairro vários Cemitérios que servem cada um à uma linhagem de família.

31
Huambo

3. Determinantes Sociais da Saúde

3.1. Educação e cultura

Educação

A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigências da vida política,
económica e social do País. O Sector da Educação na Província do Huambo tem desenvolvido acções
no sentido de fazer com que tal processo se desenvolva com normalidade e dentro das exigências
técnicas, científicas e profissionais que a actividade requer de todos os actores envolvidos no
trabalho de formar e educar as novas gerações.

Infra-estruturas escolares públicas:

Dados provenientes da Direcção Provincial de Educação, Ciência e Tecnologia do Huambo indicam


que em 2014 a Província contava com um total de 1214 escolas, com 5315 salas de aulas do Ensino
Primário, 76 escolas do Iº Ciclo do Ensino Secundário com 784 salas de aulas e 27 escolas do IIº Ciclo
do Ensino Secundário com um total de 400 salas de aulas (Tabela 5, 6 e 7).

Tabela 5 Número de Escolas e salas de aulas, ano lectivo 2014


Ensino Primário- Escolas Por Tipo De Construção
Município
Nº Definitivas Provisórias Improvisadas Total Geral
s
Escolas Salas Escolas Salas Escolas Salas Escolas Salas
1 Huambo 94 712 78 473 28 319 200 1504
2 Caála 33 152 100 326 96 366 229 844
3 Longonjo 13 52 37 117 25 62 75 231
4 Ucuma 9 37 44 82 5 20 58 139
5 Chinjenje 8 47 26 68 29 56 63 171
6 Ecunha 5 24 53 295 29 93 87 412
7 Londuimb 12 41 54 202 33 81 99 324
ali
8 Bailundo 18 94 102 528 44 235 164 857
9 Mungo 9 44 29 142 23 84 61 270
10 Cachiungo 21 64 20 97 19 72 60 233
11 Chicala 24 89 66 183 28 58 118 330
Choloanga
Total Geral 246 1356 609 2513 359 1446 1214 5315
Fonte: DPECTH, 2014

No Iº Ciclo do Ensino Secundário, existe falta de salas de aulas, principalmente nas sedes comunais.
Tal situação faz com que as crianças que terminaram o Ensino Primário, não tenham acesso ao Ensino
Secundário, principalmente nas Zonas Rurais, razão pela qual tem-se envidado esforços na
construção de escolas de 12 salas de aulas em todas as Sedes comunais para colmatar tal situação
(Tabela 6).

32
Huambo

Tabela 6 Escolas do I ciclo do ensino secundário


Definitivas
Nº Municípios
Escolas Salas
1 Huambo 38 388
2 Caála 6 88
3 Longonjo 5 31
4 Ucuma 4 25
5 Chinjenje 2 18
6 Ecunha 2 34
7 Londuimbali 4 12
8 Bailundo 4 98
9 Mungo 2 41
10 Cachiungo 1 12
11 Chicala 11 36
TOTAL GERAL 79 784
Fonte: DPECTH, 2014

Quanto ao tipo de construção, todas as escolas do II Ciclo do Ensino Secundário são de carácter
definitivo, com algumas actualmente a beneficiar de reabilitação e de ampliação, e em alguns
municípios estão sendo construídas novas infra-estruturas do ensino secundário com 26 salas de
aulas. O cenário é completamente diferente para as infra-estruturas escolares do Ensino Primário.

Tabela 7 Escolas do IIº ciclo do ensino secundário


Instituições Escolares - Ano Lectivo /2014
2º Ciclo 2º Ciclo
Nº Municípios 2º Ciclo Geral Formação de Formação Técnico- Total geral
Professores Profissional
Escolas Salas Escolas Salas Escolas Salas Escolas Salas
1 Huambo 4 89 3 28 3 38 10 155
2 Caála 4 35 2 20 6 55
3 Longonjo 1 12 1 12
4 Ucuma 1 26 1 26
5 Chinjenje 1 26 1 26
6 Ecunha 1 26 1 26
7 Londuimbali 1 12 1 12
8 Bailundo 1 26 1 26
9 Mungo 1 20 1 20
10 Cachiungo 1 1 12 1 16 3 28
11 Chicala - 1 26 1 26
Choloanga
Total Geral 16 248 7 72 4 54 27 400
Fonte: DPECTH, 2014

A Figura 7 abaixo indica que apenas 20% das escolas da Província são de carácter definitivo, sendo
que a maior parte são provisórias e improvisadas.

33
Huambo

Figura 7 Tipo de construção das escolas de ensino primário

Improvisada Definitivas
s 20%
30%

Provisórias
50%

Fonte: DPECTH, 2014

A Figura 8 apresenta a distribuição de escolas por tipo de construção de carácter definitivo por
município, podendo-se interpretar que mais de 50% das escolas da província são provisórias e
improvisadas. É de destacar que apenas 6% das escolas do Município do Encunha são de carácter
definitivo.

Figura 8 Percentagem de escolas do ensino primário de carácter definitivo


47%

35%

20%
17%
14% 16% 15%
13% 12% 11%
6%

Fonte: DPECTH, 2014

Número de professores por níveis de ensino ano lectivo de 2014

No Ensino Primário existem 9.010 professores a leccionar dos quais 11,3% não têm agregação
pedagógica. As habilitações vão da 6ª classe até a licenciatura sendo que o maior número tem o
Ensino Médio concluído. Para além dos 1.245 professores que leccionam a classe de Iniciação
totalizando 10.255 professores da Iniciação à 6ª Classe. A distribuição de professores por Município
está apresentada na Tabela 8, abaixo.

34
Huambo

Tabela 8 Distribuição de professores da iniciação, ensino primário, Iº e IIº ciclo/2014


Iniciação Ensino Primário Iº Ciclo IIº Ciclo
Designação
MF F MF F MF F MF F
Huambo 357 282 3156 2072 1732 852 416 155
Caála 207 133 1211 590 427 199 198 54
Longonjo 79 42 575 225 171 58 89 29
Ucuma 43 28 413 194 131 56 51 36
Chinjenje 57 39 489 173 55 24 49 5
Ecunha 128 57 679 230 186 62 25 11
Londuimbali 64 70 454 221 140 40 0 0
Bailundo 131 47 1154 426 643 238 87 18
Mungo 102 27 234 64 132 35 47 12
Cachiungo 28 12 249 209 293 8 43 10
Chicala -Choloanga 49 33 396 193 188 73 77 22
Total Geral 1245 770 9010 4597 4098 1645 1082 352
Fonte: DPECTH, 2014

O número de alunos por nível de ensino está apresentado na Tabela 9. O rácio alunos-professor
analisado é de 47 alunos por professor e que ainda é elevado por causa da falta de professores e
salas. O número de professores diminuiu na proporção de 4,98% ano, devido a falta de reposição dos
professores falecidos e reformados e a não realização do concurso público a 3 anos consecutivos.

Tabela 9 Número de Alunos por nível de ensino e género, 2014


Municípios Ensino Primário Iº Ciclo IIº Ciclo
MF F MF F MF F
Huambo 178.347 91.076 40.528 20.649 9.232 4.555
Caála 76.659 37.171 10.463 4.885 3.298 1.769
Longonjo 30.213 14.572 2.239 980 1.509 584
Ucuma 16.446 7.948 1.967 788 1.330 570
Chinjenje 11.804 5.850 1.432 719 620 174
Ecunha 25.132 12.614 2.737 868 517 165
Londuimbali 31.203 14.719 2.329 945 0 0
Bailundo 69.969 34.067 10.704 4.300 2.442 1.009
Mungo 28.558 12.535 1.721 576 872 286
Cachiungo 43.576 20.545 5.630 2.680 725 354
Chicala 25.604 12.329 1.980 607 1.129 509
Total Geral 537.511 263.426 81.730 37.997 21.674 9.975
Fonte: DPECTH, 2014

Alunos no sistema de ensino:

• Ensino Primário:

Em 2014 foram matriculados no Ensino Primário Regular (Público) 537.511 alunos representando
uma Taxa Bruta de Escolarização de 67,6% e uma Taxa Bruta de Admissão de 71,9%, Taxa Líquida de
Admissão 32%. A lei estabelece que a idade para o ingresso no Ensino Primário é de 6 Anos, porém os
dados indicam que em 2014, 55,5% das crianças matriculadas na 1ª Classe estão acima da idade
oficial. Esta taxa torna evidente o atraso escolar, que ainda se verifica e que deve ser corrigido por
meio do Programa De Alfabetização e Aceleração Escolar, que permite em pouco tempo harmonizar

35
Huambo

a idade da criança e a classe que deve frequentar. A Taxa de Transição do Ensino Primário para o 1º
Ciclo do Ensino Secundário (calcula-se na 7ª Classe) é de 54,2%. Este indicador demonstra que é
preciso aumentar a oferta no 1º Ciclo do Ensino Secundário, permitindo maior cobertura neste nível
de Ensino.

O rácio aluno/salas de aulas é de 53 alunos por uma sala de aula, olhando na tipologia de escolas
(Definitivas, Provisórias e Improvisadas). Se considera-se apenas as salas definitivas, o rácio é de 217
alunos por sala.

• I Ciclo do Ensino secundário:

Para o I Ciclo do Ensino secundário foram matriculados no 81.730 alunos em 2014, representando
uma Taxa Bruta de Escolarização de 29,4 % e uma Taxa Bruta de Admissão de 34,7% , Taxa Líquida de
Admissão 3,2% . A lei estabelece que a idade para o ingresso no Ensino Primário é de 12 Anos, porém
os dados indicam que no período em análise, 90,8 % das crianças matriculadas na 1ª Classe estavam
acima da idade oficial.

• II ciclo do Ensino Secundário:

Em 2014, foram matriculados no II ciclo do Ensino Secundário geral 21.674 alunos, representando
uma Taxa Bruta de Escolarização 13,6% e uma Taxa de Admissão de 19,4%, Taxa Líquida de Admissão
0,7%. A Lei estabelece que a idade para o ingresso no 2º Ciclo do Ensino Secundário é de 14 anos.

No II Ciclo do Ensino Secundário, regista-se um aumento significativo de ingresso, devido o esforço do


executivo, na construção de mega escolas de 26 salas de aulas em todas as sedes municipais,
acolhendo deste modo todos os alunos que terminam o Iº Ciclo nas comunas e não só. Neste âmbito
ainda muito que se possa fazer tais como a construção de internatos nestas sedes municipais para
que possam acolher aqueles que não tenham famílias próximo das sedes municipais e garantir a
continuidade de estudos. Em 2014, 99,7% dos jovens matriculados na 10ª classe estão acima da idade
oficial.

Para o ensino de formação de professores e técnico profissional a Província do Huambo, conta


apenas com (4) quatro municípios com escolas técnicas, existe assim a necessidade de se envidar um
esforço adicional do Executivo na implementação de escolas técnicas nos demais municípios. Em
2014 foram matriculados um total de 10.916 alunos nas escolas de formação de professores e 4271
alunos nas escolas de formação técnica (Figura 9 e Tabela 10).

36
Huambo

Figura 9 Registo de matrículas nas escolas de formação de professores e técnicas por município

7000
6000
5000 FORMAÇÃO DE
4000 PROFESSORES MF

3000 FORMAÇÃO DE
PROFESSORES F
2000
TÉCNICO PROFISSIONAL MF
1000
0 TÉCNICO PROFISSIONAL F

BAILUNDO
LONGONJO
CAÁLA

LONDUIMBALI

MUNGO
CACHIUNGO
CHICALA
HUAMBO

UCUMA
CHINJENJE
ECUNHA

Fonte: DPECTH, 2014

Tabela 10 Número de alunos matriculados nas escolas de formação de professores e técnico


profissional
Formação de professores Técnico profissional
Nº Municípios
MF F MF F
1 Huambo 6676 3424 3264 1492
2 Caála 3413 1540 0 0
3 Longonjo 0 0 0 0
4 Ucuma 0 0 76 39
5 Chinjenje 0 0 0 0
6 Ecunha 0 0 0 0
7 Londuimbali 0 0 0 0
8 Bailundo 0 0 0 0
9 Mungo 0 0 0 0
10 Cachiungo 684 300 931 116
11 Chicala 143 71 0 0
Total Geral 10916 5335 4271 1647
Fonte: DPECTH, 2014

Ensino especial

A Província do Huambo conta com uma única Escola Especial, para atender alunos com necessidades
educativas especiais. Na actualidade esforços estão sendo feitos para a inclusão, isto é todas as
escolas recebem estes alunos, uma vez que os professores foram seminariados para o efeito e isto
está a fazer com que o número de alunos na Escola Especial diminua (Tabela 11, 12 e 13).

37
Huambo

Tabela 11 Alunos matriculados nas escolas inclusivas e especiais


Alunos (Escolas Inclusivas) Alunos (Escola Especial)
Municípios
M F MF M F Total
Bailundo 107 59 166 0 0 0
Cachiungo 88 85 173 0 0 0
Caála 33 48 81 0 0 0
Ecunha 55 31 86 0 0 0
Huambo 209 155 364 102 71 173
Londuimbali 110 84 194 0 0 0
Longonjo 78 63 141 0 0 0
Mungo 34 28 62 0 0 0
Chicala 78 50 128 0 0 0
Chinjenje 42 31 73 0 0 0
Ucuma 46 37 83 0 0 0
Total 880 671 1 551 102 71 173
Fonte: DPECTH, 2014

Tabela 12 Alunos com necessidades especiais matriculados no I ciclo


Alunos (Escolas Inclusivas) Alunos (Escola Especial)
Municípios
M F Total M F Total
Bailundo 10 4 14 0 0 0
Cachiungo 3 21 24 0 0 0
Caála 8 7 15 0 0 0
Ecunha 0 1 1 0 0 0
Huambo 290 199 489 252 200 452
Londuimbali 9 14 23 0 0 0
Longonjo 15 13 28 0 0 0
Mungo 11 5 16 0 0 0
Chicala 2 5 7 0 0 0
Chinjenje 3 2 5 0 0 0
Ucuma 2 2 4 0 0 0
Total 353 273 626 252 200 452
Fonte: DPECTH, 2014

Tabela 13 Alunos matriculados e professores do II ciclo ensino especial nas escolas inclusivas
Alunos Matriculados Iiº Ciclo Número De Professores
Municípios Com
M F Total Especialistas Total
Conhecimentos
Bailundo 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 5 4 9 0 4 4
Caála 1 1 2 1 13 14
Ecunha 1 1 2 0 0 0
Huambo 54 56 110 18 85 103
Londuimbali 0 0 0 0 0 0
Longonjo 0 0 0 5 23 28
Mungo 0 0 0 0 0 0
Chicala 0 0 0 0 0 0
Chinjenje 2 3 5 1 13 14
Ucuma 0 0 0 0 0 0
Total 63 65 128 25 138 163
Fonte: DPECTH, 2014

38
Huambo

Acesso ao ensino
O acesso e participação no ensino primário, na perspectiva de género a constatação no ano lectivo
2014, é que existe uma ligeira diferença entre rapazes e raparigas. No ensino primário existe uma
diferença de 1,7% a favor dos rapazes representando 50,8% e 49,2% rapazes e raparigas,
respectivamente.

A falta de salas de aulas, estradas degradadas, iluminação nas escolas, ruas e principais vias, longas
distâncias à percorrer das casas para as escolas, são factores que dificultam o processo de ensino e
aprendizagem de crianças e jovens.

A delinquência Juvenil também é vista como um factor de dificuldade, pois muitos alunos desistem,
devido aos constantes assaltos, principalmente aqueles que estudam no período pós-laboral. Este
problema afecta de uma forma transversal todos os Municípios.

Ensino privado e comparticipado

Em relação ao ensino particular, destacam-se as escolas comparticipadas como parceiras do Estado, e


que têm estado a cumprir com as orientações do Ministério da Educação.

A Província do Huambo controla 24 colégios e 35 escolas comparticipadas. Os parceiros da educação


são importantes porque ajudam o governo a inserir outros novos alunos no sistema educativo
Angolano.

Crianças fora do sistema de Ensino:

A Direcção Provincial de Educação controla cerca de 70.000 crianças fora do sistema de ensino em
todos os subsistemas.

Merenda escolar:

A merenda escolar consiste num lanche que se dá aos alunos do ensino primário e que visa diminuir o
índice de absentismo e abandono escolar por carências alimentares. A merenda escolar é distribuída
em todos os Municípios do Huambo, com realce em zonas mais carenciadas, com base numa cota
disponibilizada pela Direcção Provincial de Educação, Ciência e Tecnologia.

O Programa de Merenda Escolar, apesar dos esforços que são empreendidos pelo executivo, tem
uma abrangência de 9%, beneficiando apenas 51.254 alunos sendo 25.368 rapazes e 25.886 raparigas
matriculados em 119 escolas do ensino primário público (Tabela 14).

39
Huambo

Tabela 14 Mapa de alunos que beneficiam de merenda escolar


Alunos
Nº Municípios Escolas Total
M F
1 Huambo 15 3.052 3.248 6.300
2 Caála 8 1.958 2.342 4.300
3 Longonjo 12 2.330 1.970 4.300
4 Ucuma 17 2.212 2.088 4.300
5 Chinjenje 16 2.496 3.012 5.474
6 Ecunha 9 2.123 2.177 4.300
7 Londuimbali 7 1.960 2.340 4.300
8 Bailundo 7 2.091 1.909 4.000
9 Mungo 9 2.496 2.342 5.288
10 Cachiungo 6 2.304 2.088 4.392
11 Chicala 13 2.346 1.954 4.300
Total Geral 119 25.368 25.470 51.254
Fonte: DPECTH, 2014

Saúde Escolar

A Direcção Provincial da Saúde, como parceira da Direcção Provincial da Educação, no âmbito da


saúde escolar, tem implementado várias acções de cumprimento obrigatório, tais como:

• A desparasitação;
• Saúde bucal;
• Campanhas de vacinação;
• A lavagem das mãos;
• Palestras sobre diversos temas de saúde;

No que concerne a Saúde escolar temos a salientar que até ao ano de 2014 foram beneficiadas mais
de 200.000 crianças, com palestras sobre saúde bucal, atendimento em estomatologia e distribuição
de kits de higiene bucal.

Outras infra-estruturas e Instituições: bibliotecas e mediatecas

A Província do Huambo tem um total de 36 bibliotecas das quais 13 funcionais (apetrechadas) e 23


não funcionais, conta ainda com uma mediateca no Município Sede do Huambo.

Ensino superior

A Província do Huambo tem um total de 6 instituições de ensino superior, das quais duas públicas e
quatro privadas. A lista de cursos oferecidos nestas instituições está apresentada na Tabela 15. Todas
as instituições de ensino superior estão localizadas no município do Huambo.

40
Huambo

Tabela 15 Oferta de ensino superior na Província por tipo de instituição


Públicas Cursos Privadas Cursos
Instituto Superior De Ciências Biologia Instituto Politécnico Sol Licenciaturas:
De Educação do Huambo Física Nascente Enfermagem
(Universidade Agostinho Neto) Geografia Direito
História Economia
Inglês Ciências políticas e relações
Português internacionais
Matemática Finanças e contabilidade
Pedagogia Cardio pneumonia
Psicologia Gestão de recursos humanos
Química História didáctica
Psicóloga didáctica
Sociologia
Instituto Superior Politécnico do Licenciaturas: Instituto Superior Politécnico Licenciaturas:
Huambo (Universidade José Arquitectura Lusíadas Gestão de empresas
Eduardo dos Santos) Construção Civil Direito
Electromedicina Contabilidade
Electrónica e Comunicações Gestão de recursos humanos
Enfermagem Informática
Engenharia Hidráulica Psicologia
Engenharia informática
Laboratório clinico
Instituto Superior Politécnico de Licenciaturas:
Humanidades e Tecnologias Educação física e desporto
EKUIKUI II Engenharia civil
Ciências tecnológicas
Matemática
Bacharelatos:
Marketing, publicidade e
relações públicas
Administração Empresarial
Informática de gestão

Instituto Superior Politécnico Economia


JGM Construção Civil
Contabilidade
Enfermagem
Arquitectura
Mecânica

Cultura

A Direcção Provincial da Cultura responsabiliza-se pela dinamização e criação das condições


necessárias para o desenvolvimento das potencialidades artísticas e culturais individuais ou
colectivas, visando a promoção dos valores da Cultura Nacional e da Província em particular.

Huambo é uma Província potencialmente cultural, no entanto são várias manifestações culturais que
constituem a memória colectiva do povo.

Têm sido realizadas nos mais variados locais diversas actividades, com destaque para os centros
culturais e cineteatros (Tabelas 16 e 17).

41
Huambo

Tabela 16 Localização dos clubes recreativos por municípios


N/O Nº de Clubes recreativos Localização Total

1 Clube Cultural e Recreativo Bailundo 1


2 Clube Cultural e Recreativo Mungo 1
3 Clube Cultural e Recreativo Londuimbale 1
4 Clube Cultural e Recreativo Ecunha 1
5 Clube Cultural e Recreativo Tchicala-Tcholohanga 1
6 Clube Cultural e Recreativo Longonjo 1
7 Clube Cultural e Recreativo Chinjenje 1
Total 7
Fonte: DPCH, 2015

Tabela 17 Demonstrativa de salas de cinema


N/O Número de Cineteatros Localização Total

1. Centro Cultural Ombalundu Bailundo 1


2. Cine 404, Rua do Comércio Huambo 1
3. Cine do Petro Atletico do Huambo Huambo 1
4. Cine Ruacaná da Cidade Baixa Huambo 1
5. Cine do Prédio do Angohotel Huambo 1
6. Cine São João Huambo 1
Total geral 6
Fonte: DPCH, 2015

Quanto ao potencial cultural da Província, a tabela 18 revela que existem vários actores e fazedores
da cultura.

Tabela 18 Potencial cultural


N/O Designação Quantidade Localização

1 Promotores Culturais 67 Todos Municípios


2 Discotecas 24 “
3 Casas de Lazer com Aud. m. 15 “
4 Artistas Individuais 149 “
5 Clubes de Vídeo 30 “
6 Grupos de Música Gospel 31 “
7 Grupos Teatrais 25 “
8 Grupos de Dança tradicional. 5 Huambo, Bailundo, Longonjo e Londuimbali
9 Grupos de dança moderna 5 Huambo
10. Estúdios de Gravação 7 Huambo e Bailundo
11. Artistas plásticos 89 Huambo
12. Bandas Musicais 6 Huambo e Bailundo
13. Grupos de Estilo Raper 10 Huambo
14. Quartetos Musicais 5 Huambo
15. Trio- Musicais 1 Huambo
16. Duo- Musicais 5 Huambo
Fonte: DPCH, 2015

As sedes municipais da Província do Huambo, pelo seu carácter urbano dominante e a predominância
de centros de atracção comercial e áreas turísticas de lazer, albergam a maioria dos locais de
divertimento e salas de festas (Tabela 19). A abundância de jovens nestes locais, sobretudo nos fins-
de-semana e dias feriados/festivos, tem sido aproveitado para o aprimoramento de acções de
educação e prevenção em particular do VIH/SIDA, havendo necessidade de uma maior
documentação das mesmas.

42
Huambo

Tabela 19 Recintos e agentes promotores de espectáculos e divertimentos públicos


Agências
Centros Salões de Estúdios de
Municípios Discotecas DJ’s promotoras de
recreativos festas gravações
espectáculos
Huambo Sede 4 5 15 7 5 23
Caála 2 1 7 0 4 4
Ecunha 3 1 8 0 1 14
Longonjo 2 1 4 0 1 10
Ucuma 4 0 3 0 3 5
Bailundo 2 2 2 1 3 4
Chinjenje 1 1 1 0 4 5
Cachiungo 2 1 1 0 1 1
Chicala Choloanga 1 1 1 0 1 1
Mungo 1 1 1 0 1 1
Londuimbali 2 1 1 0 1 1
TOTAL 24 15 44 8 25 69
Fonte: DPCH, 2015

Por outro lado existem hábitos e práticas culturais, alguns dos quais nocivos à saúde, que incluem:

• A poluição sonora decorrente das actividades de espectáculos e divertimentos públicos


(Bailes, espectáculos musicais);
• O uso excessivo de bebidas alcoólicas e drogas aos espectadores ou frequentadores de
recintos de espectáculos e divertimentos públicos;
• As práticas de rituais, no tratamento tradicional de determinadas patologias, sem o uso de
material esterilizado;
• A frequência de menores de idade em recintos de espectáculos e divertimentos no período
nocturno, em actividades não aconselháveis para menores de 18 anos;
• A acusação de crianças de feitiçaria, por algumas seitas religiosas, submetendo-as a rituais
que atentam contra a sua integridade física e mental;
• A prática por algumas seitas, que transformam os templos, também, em locais de cura,
submetendo as pessoas a determinadas mutilações e acções psicológicas, que colocam em
risco a saúde, pois não observam métodos científicos. Tais práticas têm sido observadas,
sobretudo em áreas periféricas desfavorecidas, dos Municípios de Huambo, Caála, Cachiungo
e Bailundo; além disso, existem seitas religiosas que alegadamente rejeitam serviços de
saúde infantil, actos de Hemo transfusão, uso de preservativos.

Medicina Tradicional:

A falta de articulação entre os diversos praticantes da medicina tradicional e a moderna, obrigou o


executivo a regular tal situação com a inserção da medicina tradicional no sistema nacional de saúde
através do Decreto Presidencial Nº 15/2011, sobre a Lei da Política Cultural Angolana, no suporte de
desenvolvimento cultural no seu ponto 5.4, onde impõe-se que a medicina convencional ande em
parceria com a medicina tradicional, para a reciprocidade de vantagens. Dando seguimento fez-se um
levantamento de todos os terapeutas tradicionais nesta urbe, como mostra a Tabela 20, abaixo.

43
Huambo

Tabela 20 Número de terapeutas tradicionais por município


Vendedores Cura Divina /
N/0 Município Cura com Plantas Total
Ambulantes Espiritual
1. Bailundo 42 6 4 52
2. Mungo 9 1 0 10
3. Cachiungo 18 0 0 18
4. Tchicala-Tcholohanga. 10 0 0 10
5. Huambo 101 29 170 300
6. Caála 16 0 10 26
7. Longonjo 19 0 4 23
8. Ucuma 16 0 6 22
9. Chinjenje 8 0 0 8
10. Londuimbali 13 1 0 14
11. Ecunha 8 0 0 8
Total Geral 260 37 194 491
Fonte: DPCH, 2015

Autoridades tradicionais:

As autoridades tradicionais constituem entidades importantes na Província do Huambo. A Direcção


Provincial de Saúde tem trabalhado em parceria com as autoridades tradicionais e Comissões de
moradores na mobilização, sensibilização da população para os cuidados primários de saúde, bem
como a aderência às campanhas de vacinação e aconselhamento à testagem voluntária do VIH/SIDA,
encaminhando a população aos Centros de Saúde, evitando, assim, as práticas de auto medicação. De
igual modo, colaboram na sensibilização da população para a construção de latrinas domiciliárias,
onde as condições de saneamento básico são precárias ou inexistentes. A relação de autoridades
tradicionais por município está apresentada na Tabela 21.

Tabela 21 Número de autoridades tradicionais por municípios e categorias


Autoridades Tradicionais
Nº Município Soba Adjunto de Adj. dos TOTAL
Reis Sobas Séculos
Grande Soba Grande Sobas
1 Bailundo 1 13 13 66 51 478 622
2 Caála 1 12 12 44 39 283 391
3 Ecunha 4 4 18 8 142 176
4 Ucuma 5 7 26 11 150 199
5 Mungo 4 4 26 7 318 359
6 Cachiungo 9 9 29 17 166 230
7 Huambo Sede 1 14 14 45 40 313 427
8 Chinjenje 1 4 4 12 9 83 113
9 Longonjo 7 7 20 9 163 206
10 Londuimbali 8 8 34 13 225 288
11 Chicala Choloanga 1 16 16 62 50 322 467
TOTAL 5 96 98 382 254 2643 3478
Fonte: DPCH, 2015

A Província do Huambo caminha de passos largos para uma cidade monumental, em função dos
variadíssimos bens que constituem o património cultural da Província, classificado em diferentes
categorias como mostra a Tabela 22.

44
Huambo

Tabela 22 Estatística do Património Histórico-Cultural


N/O Designação Total
1 Arquitectura militar 09
2 Arquitectura funerária 13
3 Arquitectura civil 12
4 Arquitectura religiosa 13
5 Sítios arqueológicos 06
6 Sítios históricos 19
7 Estátuas em homenagens 08
8 Zonas históricas, áreas paisagísticas, Monumentos e símbolos de poder 42
TOTAL Geral 122

3.2. Habitação

A Província do Huambo apresenta 3 tipos de habitações: definitivas, provisórias e precárias:

• Habitações definitivas: envolvem edifícios, residências de alvenaria (blocos ou tijolos)


construídos em zonas urbanas e periurbana, existindo um sistema organizado de recolha de
lixo e sistema de esgoto, cujas vias de acesso aos serviços são boas;

• Habitação provisória: habitação construída com recurso às chapas de zinco, adobe e que
possui um tempo de vida relativamente curto;

• Habitações precárias: são aquelas que se encontram em elevado estado de degradação,


construídas com uso de palha, pau à pique e capim.

Na generalidade, o tipo de habitações mais predominante na Província é do tipo provisório. Estima-se


que aproximadamente 10% das habitações são de carácter definitivo, com a maior parte localizada
no município do Huambo e sedes municipais e comunais (Tabela 23).

O número alto estimado de habitações precárias, é uma preocupação para o Governo Provincial, já
que estas não oferecem condições dignas de habitabilidade, aumentando o risco de transmissão de
doenças infecciosas, bem como uma maior vulnerabilidade para o desabamento.

Tabela 23 Tipo de habitações na província


Tipo de habitações
Município
Construção Provisória Construção Precária Construção Definitiva
Bailundo 67% 23% 10%
Caála 63% 20% 17%
Cachiungo 68% 21% 11%
Chicala-Choloanga 83% 7% 10%
Chinjenje 7% 90% 3%
Ecunha 66% 28% 6%
Huambo Sede 50% 22% 28%
Londuimbali 72% 22% 6%
Longonjo 64% 31% 5%
Mungo 40% 55% 5%
Ucuma 38% 59% 3%
TOTAL 56% 34% 10%
Fonte PMDS,2013

45
Huambo

Figura 10 Tipo de habitações provisória e precária nos municípios da Província do Huambo

Comunas do Município de Longonjo Comunas do Município de Longonjo

Comunas do Município do Ucuma

Considerando as percentagens acima referenciadas, calculadas na base dos 11 PMDS, ultimamente o


Governo tem-se empenhado na criação de novas urbanizações.

Para esse efeito, foram elaborados os respectivos Planos de Urbanização e Loteamento, os quais
definem as formas, condições de ocupação do solo e os equipamentos de infra-estrutura individual
ou colectivos, que constituem, assim, o instrumento regulador das intervenções urbanísticas e
arquitectónicas a realizar nalgumas áreas da Província.

Com este método, acredita-se ir ao encontro das necessidades e possibilidades reais das famílias, em
matéria de habitação condigna e de consolidação jurídica do direito de propriedade e de posse do
bem patrimonial habitacional; por outro lado, pretende-se assegurar a sustentabilidade operacional e
financeira de requalificação urbana, com vista o benefício de todos que ocupam as áreas em
referência.

No âmbito da execução da política habitacional na Província, foram efectuados estudos para a


criação de Reservas Fundiárias, com o propósito da edificação de novas urbanizações. Os estudos
consubstanciaram-se na elaboração de quatro tipos a saber:

• Reserva Fundiária Municipal Principal;

• Reserva Fundiária Municipal Alternativa;

• Reserva Fundiária Comunal;

46
Huambo

• Reserva Fundiaria do Sector.

Assim, elaborou-se e constitui-se 11 Reservas Fundiárias Municipais Principais, cabendo uma para
cada um dos Municípios da Província, estando a mesma registada e publicada em Diário da República
nº203, série I, de 26 de Outubro de 2009. Foram igualmente, identificadas e constituídas 13 Reservas
Fundiárias Municipais Alternativas, Distribuídas conforme apresenta a Tabela 24.

Tabela 24 Número das Reservas Fundiárias Alternativas


Nº Município Reservas Fundiárias Alternativas

1 Bailundo 2
2 Caála 2
3 Cachiungo 1
4 Chicala-Choloanga 2
5 Chinjenje 1
6 Ecunha 1
7 Huambo 2
8 Londuimbali 0
9 Longonjo 1
10 Mungo 0
11 Ucuma 1
Total 13
Fonte DPOTUA,2015

Observa-se na tabela acima que nos municípios do Mungo e do Londuimbali essas áreas ainda não
foram identificadas. Quanto as Reservas Comunais, estão identificadas um total de 30, distribuídas
conforme apresenta a Tabela 25.

Tabela 25 Número de Reservas Fundiárias Comunais


Nº Município Reservas Fundiárias Comunais

1 Bailundo 4- (Bimbe; Luvemba; Hengue e Lunge)


2 Caála 4- (Calenga; Cuima; Catata e Gove)
3 Cachiungo 2- (Chinhama e Alto Chiumbo)
4 Chicala-Choloanga 3- (Mbave; Sambo e Samboto)
5 Chinjenje 1- (Chiaca)
6 Ecunha 1- (Quipeio)
7 Huambo 4- (Chipipa –Sede; Betânia; Calima-Ngandavila e S.Tarciso)
8 Londuimbali 5- (Alto-Hama 2); Ussoque; Galanga e Cumbila
9 Longonjo 3- (Lepi; Catabola e Chilata
10 Mungo 1- (Cambuengo)
11 Ucuma 2- (Mundundo e Cacoma).
TOTAL 30
Fonte: DPOTUA,2015

Nesta conformidade, e com vista à modernização e a melhoria da qualidade de vida da população,


por iniciativa Presidencial, foram lançados em 2010 três Programas Habitacionais na Província, com o
objectivo de baixar o deficit habitacional. Estão em curso em todos municípios a construção de fogos
(Cachiungo, Chicala Choloanga, Chingenje, Ecunha, Londouimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma) nos
seguintes programas: Subprograma dos 200 fogos por município e programa dos 12.000 fogos nos
municípios do Bailundo, Huambo e Caála.

47
Huambo

Sub-Programa dos 200 fogos por Município


Este programa comtempla a construção de 200 casas sociais em 8 dos 11 Municípios, a saber:
Cachiungo, Chicala-Choloanga, Chinjenje, Ecunha, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma: (Tabela
26). A Tabela mostra que das 1.600 casas previstas, já foram concluídas e entregues para a população
700, estando as demais em fase de construção e de conclusão.

Tabela 26 Resumo de execução dos 200 fogos até I semestre de 2015


Em
Nº Municípios Planeadas (Adjudicadas) Concluídas Com infra-estruturação
execução
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
1 Chicala Choloanga 200 132 30 102
e Domiciliar.
Arruamentos,
2 Cachiungo 200 140 30 110
Rede de Iluminação Pública e Domiciliar.
3 Chinjenje 200 132 59 73 Arruamentos
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
4 Londuimbali 200 156 30 126
e Domiciliar.
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
5 Longonjo 200 142 90 52
e Domiciliar.
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
6 Ecunha 200 130 30 100
e Domiciliar.
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
7 Mungo 200 135 30 105
e Domiciliar.
Arruamentos, Rede de Iluminação Pública
8 Ucuma 200 122 90 32
e Domiciliar.
Total 1600 1089 389 700
Fonte: DPOTUA, 2015

Programa de construção de 12.000 fogos


Este programa está a ser executado pelo grupo Kora Angola, que subcontratou outras empresas para
essa grande empreitada. A construção desses fogos está a ser executada nos Municípios do Huambo,
Caála e Bailundo, respeitando distribuição apresentada na Tabela 27.

Tabela 27 Resumo de execução dos 12.000 fogos


Nº Município Total de Casas Em Execução Concluídas C / Infra-estruturas
1 Bailundo 3000 21 3000 Arruamentos
Iluminação pública e domiciliar
Rede de distribuição de água
Rede de distribuição de esgotos
2 Caála 4000 137 3863 Arruamentos
Iluminação pública e domiciliar
Rede de distribuição de água
Rede de distribuição de esgotos
3 Huambo 2000 0 2000 Arruamentos
Iluminação pública e domiciliar
Rede de distribuição de água
Rede de distribuição de esgotos
4 Chipipa 3000 0 0 ===
TOTAL 12.000 158 8842
Fonte DPOTUA,2015

As obras nas Reservas Fundiárias da Caála e do Lossambo encontram-se em fase de conclusão. Em


relação as vias de acesso as obras estão em curso.

48
Huambo

Programa de Auto Construção Dirigida

Este programa contempla a distribuição de lotes de terreno para a auto-construção-dirigida, tanto de


iniciativa privada, como público-privada.

Os lotes estão distribuídos da seguinte forma:

• Lotes de baixa-renda: 15X25m, equivalente à 375m²;


• 15X30m, equivalente à 450m²;
• Lotes de média-renda: 20X30, equivalente à 600m²;
• Lotes de alta-renda: 30X35m, equivalente à 1050m²;
• 30X50m, equivalente à 1500m².

Actualmente, o número de lotes já distribuídos em toda a Província ronda os 5.786 lotes. A Tabela 28
mostra que no município do Bailundo foi identificada a reserva e elaborado o plano de urbanização.
Contudo as obras ainda não iniciaram. Nos municípios do Mungo e Londuimbali, as áreas para
distribuição ainda não foram identificadas. Já os municípios da Caála e do Huambo têm o maior
número de lotes distribuídos.

Tabela 28 Número de lotes Distribuídos por município


Lotes P/Auto
Nº Município Comunas Observações
Construção Dirigida
1 Bailundo Município 0 Neste Município foram identificados 2 (duas) reservas alternativas no
sede município sede e três reservas fundiárias comunas: bimbiluvemba e
Hengue.
2 Caála Município 2500 Estão identificadas três reservas fundiárias comunais na Calenga, Cuima e
sede Catata.
3 Cachiungo Município 211 Estão identificadas duas reservas fundiárias comunais no Chiumbo e
sede Chinhama.
4 Chicala Município 285 Plano de loteamento efectuado na reserva alternativa e estão
Choloanga sede identificadas três reservas fundiárias comunais no Mbave, Sambo e
Samboto.
5 Chinjenje Município 150 Plano de loteamento efectuado na reserva alternativa e identificada uma
sede reserva fundiária comunal na Chiaca.
6 Ecunha Município 70 Está identificada uma reserva fundiária comunal do Chipeio.
sede
7 Huambo Município 2312 Loteamento efectuado e estão identificadas duas reservas fundiárias
sede comunais na Chipipa e Ngadavila.
8 Londuimbali 0 Estão identificadas quatro reservas fundiárias comunais no Alto Hama,
Ussoque, Galanga e Cumbila.
9 Longonjo Município 265 Estão identificadas três reservas fundiárias comunais no Lepi, Catabola e
sede Chilata.
10 Mungo 0 Esta identificada uma reserva fundiária comunal no Cambuengo.
11 Ucuma Município 96 Estão identificadas duas reservas fundiárias comunais no Mundundo e
sede Cacoma.
TOTAL 5889
Fonte: DPOTUA,2015

3.3. Água

Na Província do Huambo abundam os rios que atravessam a maioria dos Municípios, sendo fonte
principal para obtenção de água. Em algumas regiões o abastecimento e distribuição do precioso
líquido às populações são feitos de três formas: (i) ligações domiciliares, (ii) chafarizes (PSA) e (iii)
Manivelas (PA).

49
Huambo

Neste momento há 141 chafarizes distribuídos pelos 11 municípios. Cada chafariz beneficia cerca de
750 pessoas, totalizando 105.750 na província. Para o subsistema por manivelas (PA) 1.375 que
beneficia 250 pessoas, totalizando 343.750. Para o subsistema através de ligações domiciliares, há
14.650 estabelecidas, beneficiando cerca de 102.550 pessoas. 90% das acções nos subsistemas são
para o estabelecimento de ligações domiciliares, porém beneficia menos pessoas (102.550). Apenas 3
municípios oferecem os 3 sistemas de abastecimento de água, sendo que o Huambo é o Município
em que mais gente é beneficiada (Figura 11).

Figura 11 Percentagem de pessoas beneficiadas pelos 3 subsistemas

Caála
19% Ekunha
3%

Huambo
78%

Fonte: DPEAH, 2015

Estima-se que apenas 552.050 pessoas recebem água potável na Província, correspondendo a cerca
de 29% da população da Província, revelando ser ainda bastante limitada.

Figura 12 Fontenário de uma comuna do Município do Ucuma

Dada a relevância da água na vida das populações, o Executivo Central criou o Programa Água para
Todos em 2012 visando colmatar o défice no abastecimento de água potável, principalmente nas
áreas periurbana e rurais, com a construção dos pequenos sistemas de abastecimento de água, como
por exemplo os chafarizes, bombas manuais (manivelas).

50
Huambo

Tabela 29 Evolução dos sistemas de água das sedes municipais da Província do Huambo
Obra Fiscalização
Município
Fase Estado Fase Estado
Bailundo 13 Obra em curso 12 Supervisão em curso
Caála 3 Em fase de avaliação de propostas 2 Em fase de lançamento de concurso
Cachiungo 13 Obra em curso 10 Aguarda apresentação de garantia bancária e do
down payment
Ecunha 1 Em aprovação das peças de concursos pelo
MINEA
Londuimbale 12 Obra consignada aos 10-07-2014, encontra-se 12 Supervisão em curso
em fase de projecto
Longonjo 9 Fiscalização preventiva do tribunal de contas 4 Aguarda aprovação Ministerial do relatório Final
Mungo 11 Aguarda pagamento down payment 1 Em aprovação das peças de concurso pelo
MINEA
Tchicala- 1 Em aprovação das peças de concursos pelo
Tcholohanga MINEA
Chinjenje 1 Em aprovação das peças de concursos pelo
MINEA
Ucuma 11 Aguarda pagamento do down payment 4 Aguarda aprovação Ministerial do relatório Final
Fonte: Direcção Provincial da Energia e Águas, 2014.

3.4. Saneamento

A Província do Huambo tem o serviço de recolha de resíduos sólidos pelas Administrações Municipais
e empresas privadas, sendo a empresa EnviroBac encarregue pela zona urbana e a empresa Resurb
que desenvolve as suas actividades na zona periurbana.

A recolha é feita através dos contentores que se encontram instalados ao longo das vias, onde o
cidadão deposita lixo sem o devido acondicionamento. Uma vez recolhidos pelas empresas ora
mencionadas, são transferidos para o “aterro sanitário” que a Província dispõe.

O Governo Provincial do Huambo através das Direcções de Energia e Água, Urbanismo e Ambiente,
Saúde e Administrações Municipais, desenvolvem campanhas de mobilização e sensibilização
comunitária sobre o tratamento do lixo, além de persuadir as operadoras vocacionadas para o efeito
no sentido de melhorar a qualidade da recolha.

A falta de saneamento básico sistematizado tem sido um dos factores que afecta a saúde das
populações provocando várias enfermidades, como por exemplo: malária, paralisia infantil, doenças
diarreicas, dentre outras.

Figura 13 Águas estagnadas numa Comuna do Município do Ucuma

51
Huambo

Infelizmente não há tratamento de águas residuais em nenhum ponto da Província. A rede de


esgotos da cidade do Huambo é centrada através do escoamento das águas da ribeira do Granja em
direcção ao rio Sacahala. A rede de esgotos da rua do Comércio escoa até ao rio Calute.

O lixo hospitalar tem tido tratamento e recolha débeis, sobretudo do sector privado, sendo que a
grande quantidade mistura-se com o lixo comum. Algumas unidades sanitárias públicas incineram de
forma inapropriada o lixo hospitalar gerado. Urge a necessidade de se melhorar as acções de
tratamento e posterior recolha do lixo hospitalar.

3.5. Energia

Produção de energia eléctrica

A produção de Energia eléctrica da Província do Huambo, a semelhança do que acontece em todo


país, é da responsabilidade da Empresa Pública de Produção de Energia (PRODEL), que através da
Rede Nacional de Transporte (RNT), transporta a energia produzida para Empresa Nacional de
Distribuição (ENDE) que procede a sua distribuição.

Desde o biénio 2012-2013, a Província do Huambo beneficia de um aumento substancial na


capacidade de produção de energia eléctrica, com a entrada em exploração de duas Centrais de
Produção: (i) Central Hidroeléctrica do Gove (produção hídrica) e (ii) Central Térmica do Benfica. A
Tabela 30 mostra a capacidade de produção de energia eléctrica provincial.

Tabela 30 Capacidade de produção de energia eléctrica da Província do Huambo


Potência (MW)
Designação/Centrais
Instalada Disponível
1. Central Hidroeléctrica do Gove 60 24
2. Central Hidroeléctrica do Cuando 1,3 0,5
3. Central Térmica do Benfica 15 9,9
Total 76,3 37,7

A barragem hidroeléctrica do Gove está localizada a cerca de 119 quilómetros da cidade capital da
Província, produzindo e distribuindo energia eléctrica para as cidades da Caála, Huambo e do Kuito,
Província do Bié, fornecendo cerca de 1/5 da produção real.

A barragem do Cuando, data há mais de 1 século de existência, não obstante a sua ínfima
contribuição na cota energética da cidade do Huambo, gerando cerca de 1,5 MW, esta mini-
hidroeléctrica, apresenta-se no fim das suas limitações de produção e exploração, necessitando de
acções de reabilitação, de expansão das suas estruturas e de um redimensionamento.

A Central térmica do Benfica é uma fonte alternativa de grande valia, que tem procurado fazer face
ao défice energético da cidade, com uma capacidade disponível de cerca de 13,2 MW. Com
perspectivas da sua ampliação com a futura implantação de uma outra Central Térmica de cerca de
60 MW.

52
Huambo

A disponibilidade de energia eléctrica para Huambo, regista um défice ainda considerável de


aproximadamente 30 MW dos 60MW necessários para a satisfação energética da cidade capital da
Província e arredores. Portanto prevê-se colmatar tal constrangimento com a construção de mais
uma central térmica.

Distribuição de energia eléctrica

A distribuição de energia pela ENDE é processada com suporte de instalações e equipamentos


apropriadas para a prestação deste serviço através da rede de distribuição a partir da Subdirecção
Provincial da ENDE do Huambo. No entanto, o estado da rede de transporte e distribuição de energia
funciona com inrregularidade na maioria das sedes comunais. Porém, não é suficiente para suprir as
necessidades das populações. A Tabela 31 a seguir espelha a cobertura em energia eléctrica em cada
Município da Província.

Tabela 31 Distribuição de energia eléctrica na Província do Huambo


Consumidores Baixa
Nível de atendimento Taxa de Electrificação
Municípios Demanda (MW) Tensão
(%) (%)
Ano 2015
Bailundo 35,3 5,9 1999 3,4
Caála 24,2 16,5 5573 12,9
Cachiungo 38,8 3,4 870 4,5
Chicala Choloanga 33,7 4,4 965 5,7
Chinjenje 8,7 16,0 891 19,0
Ecunha 26,4 6,1 789 6,0
Huambo 44,6 68,1 38334 34,6
Londuimbali 41,8 3,6 809 3,9
Longonjo 28,5 5,3 987 6,8
Mungo 36,5 3,3 874 4,7
Ucuma 13,8 7,9 701 9,9
Fonte: Direcção Provincial de Energia e Águas – Huambo.

Pode se constatar, em relação com os níveis de atendimento e a taxa de electrificação uma minoria
da população e das casas beneficia se de energia eléctrica da rede pública ou fontes de
abastecimento alternativa. Ainda existem bairros urbanos que não são beneficiados com a energia
eléctrica, e que nem toda a população possui recursos financeiros para fazer face as necessidades de
energia eléctrica por fontes alternativas. As escolas, hospitais, centros, postos de saúde e instituições
públicas, muitas vesses têm como fonte de energia as centrais térmicas e grupos geradores.

3.6. Protecção Social

A Direcção Provincial da Assistência e Reinserção Social (DPARS) é responsável pelas políticas,


programas e projecto de protecção social na Província do Huambo. Esses programas direccionaram
sua acção, principalmente, aos grupos vulneráveis como: Crianças órfãs, crianças da rua, idosos,
pessoas com deficiência e repatriados.

A Direcção Provincial da Assistência e Reinserção de Social não dispões de dados concretos quanto
ao número de crianças órfãs, mas salienta-se que existe um apoio ás mesmas em bens alimentares e
não alimentares e auxilia-las na acto de matrícula escolar.

53
Huambo

Para aqueles casos em que não existe um membro da família materno ou paterna são encaminhadas
para os Lares e Centros de acolhimento.

As crianças que se perdem ou abandonadas tem sido encaminhadas a DPARS pelas autoridades
policiais, autoridade religiosas e tradicionais (sobas) e a sociedade civil. Depois de um aturado
trabalho de localização das famílias ou progenitores caso sejam encontros faz-se a reunificação nas
famílias

Crianças de rua e na rua

As crianças de rua são aquelas que por vontade própria ou abandonadas por progenitores e famílias e
ou encarregados de educação saem de seus lares tradicionais para viverem na rua principalmente em
locais tais como prédios abandonados, bancos de jardins, escadas que dam aceso a entradas dos
prédios debaixo de pontes e outros locais.

As crianças na rua são aquelas que mesmo vivendo no seio familiar, inseridas ou não no sistema de
ensino, passam a maior parte do dia na rua e dedicam se a vários serviços em busca de condições
para sobrevivência tais como mendicidades, lavagem de viaturas, trabalho forçados de diferente
natureza e no fim do dia retornam para seus lares muitas delas participam na renda familiar. E outras
ainda são instrumentalizadas pelos próprios progenitores que as lhes obrigam a pedir esmola,
principalmente em locais de maior concentração populacional (portas de restaurantes, mercados,
igrejas, centros comerciais e outros).

O número de foco de crianças de rua, está no Município do Huambo, e a DPARS controla 69 crianças.

Idosos

A Província tem 3 lares de idosos, localizados no município do Huambo, os beneficiários são pessoas
vulneráveis que foram acusados de feitiçaria, violência domestica e abandonados e que tem a idade
dos 60 anos em diante. Os mesmos beneficiam-se de todos os serviços de assistência social que os
lares oferecem deste assistência, não alimentar, medico-medicamentosa, higiene, laser, terapia
ocupacional, actividades recreativas e religiosa. A entrada nos lares obedece a vários critérios
constantes no regulamento de funcionamento do lar.

O município do Huambo concentra o maior número de idosos abandonados da Província.

Principais problemas sociais dos grupos vulneráveis

• Dificuldades na aquisição de documentos pessoais essenciais (Cédula pessoal e Bilhete de


identidade).
• Dificuldades de acesso à escola pública.
• Carência de alimentação.
• Más condições de habitabilidade.
• Falta de habitação.
• Falta de assistência psicológica.
• Insuficiência de centros infantis comunitários (CIC) que atende crianças de 0 à 2 anos.
• Insuficiência de centros de educação comunitário (CEC), que atende crianças dos 3 aos 4 anos de
idade.

54
Huambo

Projectos e actividades

Existem 14 Centros Infantis Comunitários que atendem crianças do 2 aos 5 anos pertencente a
DPARS. As crianças abandonadas e encontradas na rua que tenham um histórico que apresenta
grandes e graves problemas relacionadas com a fuga a paternidade, acusação de feitiçaria, violência
contra crianças de várias índoles, primeiro trabalha se com INAC e a Direcção Provincial da Família e
Protecção da Mulher e posteriormente, caso seja necessário, são encaminhadas aos lares e centros
de acolhimento donde recebem todo o amparo e apoio de diversa natureza no âmbito da protecção
social da criança. De 2013 a 2014 foram encaminhadas 63 crianças nestas condições.

Relativamente a assistência as pessoas com deficiência, a DPAS distribuiu 163 cadeiras de rodas, 61
61 canadianas, 46 triciclos manuais, 35 muletas, 30 bengalas e 10 andarilhos, totalizando 345 pessoas
beneficiadas do Município de Huambo.

Este ano (2015), o sector desenvolveu as seguintes acções:

1. Prestou-se apoio às 4.378 vulneráveis (180 idosos apoiados em 3 lares de idosos, 107
deficientes nas comunidades e 4.091 outras populações necessitadas. É de salientar que
foram assistidas 4.091 crianças em mães portadoras de HIV- SIDA, órfãos, gémeos, trigémeos
e outros grupos de pessoas e famílias vulneráveis;

2. No âmbito do programa de assistência aos vulneráveis na comunidade foram beneficiadas


795 pessoas com 5 toneladas de produtos;

3. No âmbito do projecto assistência alimentar e não alimentar às instituições sob tutela do


estado, foram beneficiadas 5 instituições com 35 toneladas de produtos;

4. No âmbito do projecto de melhoria das condições habitacionais, foram distribuídas 190


chapas de zinco às 45 pessoas;

5. No âmbito do projecto leite e papa foram beneficiadas 208 crianças (bebés, gémeos,
trigémeos, bebés de mães com insuficiência de leite, bebés de mães doentes com HIV-SIDA,
tuberculose e bebés órfãos de mãe), com a entrega de 12 toneladas de produtos;

6. No âmbito do projecto mães tutelares, foram beneficiadas 5 mães;

7. No âmbito do projecto entrega de ajudas técnicas, foram beneficiadas 57 pessoas;

8. No âmbito do projecto assistência à pessoa idosa, foram beneficiadas 172 pessoas;

9. No âmbito do projecto recepção e apoio aos repatriados, apresentamos os dados resumidos


na tabela a seguir:

55
Huambo

Tabela 32 Número de repatriados distribuídos por faixa etária e proveniência


Localidades /
Sexo Faixa Etária Proveniência
Destinos
Total de Total de

Masculino

R. Zâmbia
Feminino

16 – 24 a

25 – 35 a

36 – 50 a

51 > 60 a

Huambo
Namíbia
5 – 15 a
Pessoas Famílias

Huíla
RDC
101 23 40 61 35 24 7 26 9 62 11 28 100 1
Observações Das 101 pessoas recebidas durante o semestre, 16 Pessoas chegaram no primeiro trimestre e 85 chegaram no
decurso do segundo trimestre.
Fonte: DPARSH, 2015

Apesar desta realidade interventiva desenvolvida pela Província, é necessário e urgente que se
desenvolva uma base de dados contendo o número exacto de idosos, quantidade de famílias abaixo
da linha da pobreza, número de crianças de, e na rua. Precisa-se, também, de definir os critérios
objectivos de assistência social aos idosos e famílias, bem como os níveis de atendimento, em relação
a todas as áreas dos Municípios. Urge, por outro lado, aumentar a capacidade técnica dos
funcionários da área social na realização de diagnósticos sociais, elaboração e avaliação de projectos
de impacto social, novas metodologias de atendimento familiar.

Tabela 33 Número de beneficiários por categoria de protecção social distribuída por município
Nº Pessoas com
Município Nº Crianças Órfãs Nº Crianças de Rua Nº Idosos
deficiência
Bailundo 20 556
Caála 43 1208
Cachiungo 571
Chicala 4 809
Chinjenje 269
Ecunha 310
Huambo 64 69 960 3058
Londuimbali 599
Longonjo 680
Mungo 490
Ucuma 731
Fonte: DPARSH, 2015

3.8. Agricultura e Desenvolvimento Rural

Agricultura

A agricultura é a actividade económica mais importante na província do Huambo. Ela é caracterizada


essencialmente como sendo de subsistência, com maior incidência para as culturas de cereais (milho,
trigo), leguminosas (feijão, amendoim e soja em pequena escala), raízes e tubérculos (batata rena,
batata doce, mandioca) e hortícolas diversas. De uma forma geral, esses produtos são produzidos um
pouco em todos os municípios, pois constituem a base de alimentação das populações, embora,
determinados produtos se adaptem as condições edafo - climáticas mais favorável a produção de uns
do que de outros produtos. Como por exemplo, a batata rena, é mais produzida nos municípios de
Caála, Ecunha, Bailundo, Londuimbali, Cachiungo e Longonjo; o feijão é mais produzido nos
municípios de Bailundo, Londuimbali e Mungo, etc.

56
Huambo

Quanto à produção frutícola, verifica-se ainda pouca actividade em termos de produção intensiva,
havendo num ou noutro município alguns agricultores que mostram interesse na produção de
citrinos e abacaxi embora em pequena escala. Verifica-se porém uma produção considerável de
frutas de forma extensiva que enchem os nossos mercados nas épocas próprias. É o caso da manga,
goiaba, abacate, maracujá, morango, etc., para além de numerosas espécies de frutas silvestres. De
salientar ainda que a província do Huambo tem grandes potencialidades de produção do café arábica
no município do Huambo, Londuimbali, Bailundo, Mungo e Cachiungo.

Na província do Huambo, o tamanho médio das parcelas cultivadas por agregado familiar é
relativamente pequeno.

A área cultivada pelas famílias de pequenos produtores é geralmente de 1,0 a 2,0 hectares, nos casos
de cultivo manual e de 2,5 a 10,0 hectares, quando existe tracção animal ou estão disponíveis
serviços mecanizados de preparação dos solos.

A produção agro-pecuária está fundamentalmente concentrada em dois sectores, a saber:

-Sector familiar (Camponês);

-Sector empresarial;

Sector familiar (Camponês)

O sector camponês engloba a maioria da população e encontra-se disseminado em toda a província.


As técnicas e métodos praticados por este sector são fundamentalmente rudimentares fazendo com
que os níveis de produção sejam baixos. É a este sector que se presta maior atenção e assistência
técnica. Para o efeito, os camponeses encontram-se organizados em associações e cooperativas.
Estão actualmente identificadas com o apoio da UNACA a nível da província, 995 associações e 188
cooperativas.

O número de produtores familiares envolvidos na campanha agrícola 2014/2015 foi de 296.702.

Sector empresarial

O sector empresarial é caracterizado pela existência de fazendeiros detentores de vastas áreas de


terra que não são trabalhadas no seu todo. Estão cadastradas actualmente na Direcção Provincial de
Agricultura, 529 fazendas e 968 pequenos agricultores controlados.

O principal suporte das actividades da Direcção Provincial de Agricultura são as campanhas agrícolas,
abertas no mês de Setembro da cada ano e são suportadas em termos de execução pelos órgãos
tutelados do Ministério da Agricultura representados na província que são: Instituto de
Desenvolvimento Agrário (IDA), Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Instituto de Serviços de
Veterinária (ISV), Empresa de Mecanização Agrícola (MECANAGRO), Serviços de Sementes (SENSE),
Instituto de Cereais (INCER) e Instituto Nacional do Café (INCA).

A Direcção Provincial de Agricultura normalmente coordena as acções destes órgãos e sempre que
existem fundos no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP) intervém com acções
pontuais em programas estruturantes da província.

57
Huambo

Importa referir que a assistência técnica agro-pecuária não é efectiva devido a falta de técnicos e de
recursos necessários que permitam uma intervenção eficaz. Pelo que, as localidades mais afastadas
dos centros municipais encontram-se em situações mais precárias.

A previsão para a campanha agrícola 2014/2015 apontava para os seguintes dados:

Tabela 34 Número de agricultores por família


Número de Agricultores familiares ou
Órgão da Administração local Previsão de Famílias a envolver no ano Comentários
2014/2015
Província- Huambo 386.231 Para a campanha agrícola foi previsto que 99.533 famílias
seriam assistidas pelo PEDR, 162.200 pelo programa de
fomento, 800 pelas ONG’s e 123.698 famílias seriam
assistidas indirectamente.
Fonte: DPADRH

A produção agrícola prevista para a campanha 2014/2015 consta do quadro seguinte:

Tabela 35 Previsão da produção da campanha 2014/2015


Exploração Agrícola Tipo de produto No de hectares Rendimento por hectare (Kg) Total Previsto (Ton)
Familiar Milho 441.018,13 800 328.814,50
Feijão 179.445,28 500 89.722,64
Batata rena 30.316,62 10.000 303.166,20
Hortícolas 24.963,89 12.000 299.566,68
Empresarial Milho 2.500,00 4.000 10.000,00
Batata rena 1.500,00 20.000 30.000,00
Fonte: DPADRPH

Pecuária

Huambo é uma província com grandes potencialidades de produção pecuária. São produzidas as mais
diversas espécies de animais quer pelo sector familiar (camponês) como pelo sector empresarial. No
que diz respeito ao gado bovino constitui um bem de grande relevância para os camponeses, já que o
sucesso da sua actividade depende em grande parte da tracção animal.

A actividade de pecuária na província é acompanhada pelo Instituto dos Serviços de Veterinária que
desenvolve anualmente programas de vacinação e de controlo sanitário dos animais.

Em termos de população de animais, pode-se dizer que a província tem vindo a crescer e verifica-se
já o despontar de alguns fazendeiros com um número de cabeças de gado que desperta alguma
atenção. Os dados actualmente disponíveis e referentes ao ano 2014 indicam-nos para os seguintes
efectivos:

Tabela 36 Número do efectivo animal


Animal Explorações Familiares Empresários Total
Gado Bovino 77.335 26.168 103.503
Suíno 1.473.701 159.817 1.633.518
Ovino 5.319 1.263 6.582
Gado Caprino 984.276 6.573 990.849
Aves 4.648.060 268.313 4.916.373
Fonte: DPADRPH

58
Huambo

Pescas

A pesca continental é a actividade de captura de pescado nos rios, represas, lagos e lagoas. Ela é feita
de forma artesanal pelas populações que com muitas dificuldades têm-na como fonte alternativa de
rendimento, uma vez que os resultados obtidos da agricultura nem sempre são suficientes para
suprir todas as necessidades do agregado familiar.

A província do Huambo, banhada por uma extensa rede hidrográfica dispõe de um potencial invejável
no que diz respeito a pesca continental e, dadas as suas condições climáticas, pode-se considerar
como um grande candidato ao desenvolvimento da aquicultura de forma a unir-se às outras fontes
de fornecimento de alimentos às populações e dar o seu contributo na diversificação da economia e
na estratégia de combate à fome e à pobreza.

As principais áreas de pesca são: Áreas do Keve, Gove, Cunene, Cubango e do Mungo.

No âmbito das tarefas que lhe são incumbidas, o Departamento Provincial de pescas desenvolve
actividades ligadas ao fomento e desenvolvimento da pesca continental e da aquicultura em todo o
território do Huambo.

Assim, o Departamento interage com as comunidades piscatórias na organização, acompanhamento


e apoio quer institucional como material aos Grupos de Interesse Económico (GIE) de pescadores que
à medida que vão elevando o seu grau de organização e maturidade, juntam-se, formando
cooperativas. Actualmente a província do Huambo dispõe de 4 cooperativas de pescadores e 32
grupos de interesse económico (Associações) num universo de 1.286 pescadores e os níveis de
captura alcançados em 2014 foram de 273,4 Toneladas. Esses pescadores foram beneficiados com
203 canoas e diverso material de pesca até 2014.

A evolução das capturas de pescado de 2006 a 2014 bem como as espécies mais capturadas pode ser
observada na Tabela seguinte:

Tabela 37 Evolução da captura do pescado (toneladas)


Espécie 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Bagre 7,9 10,2 17,7 7,6 37,8 19,3 21,5 30,4 50,7
Cacusso 5,7 10,8 37,3 39,3 64,7 57,9 65,2 89,8 109,9
Outros 5,4 11,4 26,1 37.8 57,4 64,5 69,5 100,2 112,8
Total 19,0 32,4 81,1 84,7 159,9 141,7 156,2 220,4 273,4
Fonte: DPADRPH

3.9. Acesso, transportes e comunicações

As estradas nacionais que interligam a província com suas respectivas pontes foram construídas e
reabilitadas entre 2005 e 2012, estando em curso acções de reabilitação das estradas secundárias e
terciárias. A Tabela 38 resume as principais formas de acesso, transporte e comunicações na
Província.

Acesso

Por via rodoviária, a Província conta com as seguintes estradas nacionais (EN) assim discriminadas:

• EN 120: Huambo – Luanda (via Londuimbali)

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Huambo

• EN 250: Huambo – Bié (via Cachiungo)


• EN 260: Huambo – Benguela (via Chinjenje)
• EN 250: Huambo – Benguela (via Londuimbali)
• EN 354: Huambo – Huila (via Caála)
• EN 350: Huambo – Bié (via Mungo)
Por via aérea, a Província tem um aeroporto oficial localizado no Município do Huambo.

Tabela 38 Acesso, transportes e comunicações, 2015


Pontos de maior distância
Tipos de unidade Meios de Tipos de Meios de
Município (Km) até unidades
sanitária acesso transporte comunicação
sanitárias mais próxima
Huambo PS Caputo Picada Motociclos, Rede móvel Unitel
Asfalto velocípedes, Rede móvel Móvicel
94
Ferroviário carro, TV
Aéreo Comboio
Mungo PS Nguenje Picada Motociclo Fraca Rede móvel
76 Asfalto da Unitel, Movicel e
Angola Telecom
Ecunha PS Tchitatamela Picada Motociclo Rede móvel Unitel
93 Asfalto Rede móvel Móvicel

Caála PS Elanda Picada Motociclo Rede Unitel,


115 Asfalto Movicel, Rádio, TV
Ferroviário
Longonjo PS Sachingongo Estrada Carros, Fraca Rede móvel
terraplanada Motociclo, da Unitel , Movicel
117
Asfalto Comboio e Angola Telecom
Ferroviário
Chinjenje PS Canassi Estrada Carros, Fraca Rede móvel
terraplanada motociclo, da Unitel e Movicel
65
Asfalto Comboio
Ferroviário
Cachiungo PS Somandumbu Picada Motociclo, Fraca Rede móvel
105 Asfalto Comboio da Unitel, Movicel e
Ferroviário Angola Telecom
Chicala-Choloanga PS Samboto Picada Motociclo, Rede com falhas
95 Ferroviário Comboio
Asfalto
Londuimbali PS Vila Franca Picada Motociclo Rede Unitel,
69
Asfalto Móvicel
Bailundo PS N’Ganda Estrada Motociclo Rede Movicel com
155 degradada falhas
Asfalto
Ucuma PS Kapa Kuito Estrada Motociclo Fraca Rede móvel
degradada Comboio da Unitel , Movicel
71
Asfalto e Angola Telecom
Ferroviário
Fonte: DPTCTH, 2015

60
Huambo

Figura 14 Problemas de acesso em comunas rurais da Província do Huambo

Transportes Ferroviários

Por esta Província passa o extenso caminho-de-ferro de Benguela (CFB), vindo do Litoral (Lobito) com
destino a fronteira (Luau) com a República da Zâmbia. Antes da Independência Nacional, esta era a
via preferida para o escoamento dos minerais e mercadorias vindos da República Democrática do
Congo e Zâmbia. Depois da inauguração oficial do Caminho-de-Ferro de Benguela (Agosto de 2012),
regista-se um desenvolvimento harmonioso principalmente para a região centro e leste do País.
Porém, as obras continuam, como a construção de estações, subestações e reparação de algumas
pontes ao longo da via, bem como o alinhamento do caminho-de-ferro em direcção à Província do
Moxico.

Telecomunicações

Os serviços de telecomunicações a nível da Província do Huambo, estão disponíveis em todas sedes


municipais, excepto algumas comunas onde não foram instaladas antenas repetidoras e que distam
mais de 50 quilómetros do seu município sede. Não existe rede fixa nem móvel nos municípios de
Ucuma, Mundo, Cachiungo e Longonjo.

Os serviços de telecomunicações nas Administrações Municipais e instituições públicas funcionam de


forma regular pelos serviços prestados pela Angola Telecom através da telefonia fixa, móvel através
das operadoras Movicel e Unitel. Também, importa salientar que algumas instituições estão
equipadas com os serviços de Internet para facilitar os serviços técnicos e administrativos.

3.10. Políticas e programas transversais (intersectoriais)

As informações a seguir confluem com o relatório e execução do Programa de Investimentos Públicos


(PIP). Para o ano de 2015, o Programa de Investimentos Públicos da Província, foi orçado em
4.490.679.397,00kz, para a execução de 25 projectos.

Com efeito, as acções eleitas visam suplementar e valorizar os recursos humanos, em projectos de
Infra-estruturas de Elevada Prioridade Nacional: água, energia, plataforma logística, reconstrução e

61
Huambo

construção de estradas secundárias e terciárias, saúde, educação, ensino superior, defesa nacional e
projectos económicos. A execução financeira no Iº Semestre de 2015 apresenta os seguintes valores:

Tabela 39 Execução financeira referente ao ano 2015


Valor Execução
Designação
(KZ) (%)
1. Valor total do PDP 2013-2017 37.498.807.524,00 100 %
2. Programado em 2015 4.490.679.397,00 11,97%
3. Execução no Iº Semestre, da incidência 2015 656.891.746,84 14,62%
4. Execução no Iº Semestre, do valor total de 2013-2017 656.891.746,84 1,75%
Fonte: GEP, 2014

Execução física dos projectos

Das acções em curso e/ou por iniciar, financiadas pelos recursos ordinários do tesouro destacam-se
as seguintes:

1. Programa de Desenvolvimento do Ensino Primário e Secundário

Para este programa de construção e apetrechamento de Escolas do Ensino Primário e


Secundário, tem em curso 7 e em fase de consignação 11.

2. Programa de Melhoria e Aumento da Capacidade dos Serviços Hospitalares

Este programa tem o objectivo de reabilitar, construir e apetrechar unidades sanitárias. Para
2015, 1 está em curso, 1 em fase de conclusão e 2 em fase de consignação.

3. Programa de Reabilitação e Ampliação dos Sistemas Urbanos de Água e Saneamento

O programa visa construir pequenos sistemas de abastecimento de água que contempla 3 furos
d’água e construção da conduta adutora e duas girafas na estação de tratamento de Águas do
Culimahala (Operação, Manutenção e Formação).

Assim, para o município sede do Huambo, tem-se 1 em fase de conclusão e 2 em consignação.

4. Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Administrativas

Este programa tem o objectivo de reabilitar, apetrechar e construir infra-estruturas


administrativas na Província. Neste contexto, 3 projectos estão concluídos e 2 em curso.

5. Programa do ambiente

Este programa tem como objectivos requalificar, construir, reabilitar áreas, verdes, tratamento
dos resíduos, melhorando o meio ambiente.

Assim que, 2 projectos estão concluídos, 2 em fase de consignação, e 2 em curso.

6. Programa de incentivo ao Desporto

Este programa tem como objectivo incentivar e massificar as práticas desportivas no seio da
comunidade. Está em curso 1 projecto no município sede do Huambo.

62
Huambo

7. Programa de Desenvolvimento Habitacional

O programa tem como objectivos a melhoria das condições habitacionais, através de construção
de fogos habitacionais, requalificação de passeios, lancis, aquisição e instalação e centrais
térmicas.

Portanto, a Província tem 1 projecto em conclusão, 1 em fase de consignação e 17 projectos em


curso.

8. Programa de Melhoramento da Assistência Social

O programa tem como objectivo melhorar as condições sociais de pessoas vulneráveis (crianças,
idosas, órfãs e com necessidades especiais).

Um projecto está em fase de conclusão e outro em curso.

9. Programa de Ordenamento do Território e Urbanismo

Este programa contempla acções de reciclagem de avenidas, ruas, estradas, instalação de


semáforos e saneamento básico.

Desta feita, a Província tem 2 projectos em fase de consignação e 3 em curso.

10. Outros Programas

Outros programas de políticas transversais estão descritos abaixo:

• Construção dos jangos do jardim da Cultura. (Concluída 1 fase)

• Construção do mercado comunal da Chiaca. (Concluída).

• Construção do Centro Cultural. (em curso).

11. Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à pobreza


(PMIDRCP)

Para o exercício económico 2015 foi aprovado um orçamento de Kz. 3.765.500.870, sendo que
39,89% foi destinado para os Cuidados Primários de Saúde.

As iniciativas executadas pelo PMIDRC, demonstram que o Governo Provincial do Huambo beneficiou
bastante o sector da saúde na província.

Implementação do Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário

A concretização do PPDS Huambo 2013-2017 consubstancia-se na realização de 3 linhas


estruturantes que constituem o Plano Provincial, as quais enquadram 9 acções, reflectidas em 98
projectos que contribuem directamente para o desenvolvimento sanitário da Província do Huambo,
no médio prazo.

63
Huambo

A realização das acções estruturantes a nível da Província, representam um volume de investimento


de Kz 635.991.418.966, a realizar ao longo do período de vigência do PDP - 2013 – 2017 (Tabela 40),
cujo peso do sector da Saúde sob este valor e no mesmo período em análise, é de Kz 21.918.775.190,
o equivalente a 3,45% do volume de investimento geral programado para a Província, conforme a
Tabela 40 abaixo:

Tabela 40 Distribuição de investimento global por Programa Operacional 2013 – 2017


Programa Operacional Total (2013 – 2017) (%)
Programa 01. Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural 27 170 933 891 4,27
Programa 02. Desenvolvimento Industrial, Comércio e Logística 46 066 386 720 7,24
Programa 03. Turismo e Cultura 12 242 802 675 1,92
Programa 04. Empreendedorismo e Inovação Empresarial 19 393 930 692 3,05
Programa 05. Reforço dos Sistemas de Abastecimento de Energia e Águas 167 050 509 045 26,27
Programa 06. Reforço das estruturas de comunicação 80 612 786 797 12,68
Programa 07. Urbanismo, ordenamento do território e ambiente 141 899 938 291 22,31
Programa 08. Educação 36 282 256 130 5,70
Programa 09. Saúde 21 918 775 190 3,45
Programa 10. Desenvolvimento social 12 070 661 545 1,90
Programa 11. Desenvolvimento institucional 71 282 437 991 11,21
Total Geral 635 991 418 966 100.00
Fonte: PDP Huambo 2013-2017

O valor inscrito na ordem de 3,45% para o Sector da Saúde, corresponde à execução de investimento
com a realização de projectos e acções iniciados durante o período de vigência do Plano, cuja
previsão de implementação compreende-se no quinquénio 2013-2017.

No que concerne à capacidade de financiamento do Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário


do Huambo - PPDS Huambo 2013-2017, consideraram-se quatro fontes de recursos, a saber:

• Investimento Publico de nível Central


• Investimento Publico de nível Provincial
• Investimento Publico de nível Municipal
• Investimento Privado

4. Parcerias
A DPSH trabalha com instituições, empresas e entidades em várias actividades e eventos sob sua
coordenação como: campanhas de vacinação, feiras de saúde, assistência médica e medicamentosa,
formação aos quadros da área da saúde, acompanhamento às famílias através dos ACS, sensibilização
e mobilização comunitárias, dentre outras.

As entidades religiosas são fundamentais nas questões de educação em saúde, através de palestras,
oficinas de culinária enfocando aproveitamento de alimentos produzidos localmente, o que contribui
para minimizar a malnutrição, sobretudo à infantil; educação sexual para adolescentes e jovens;
planeamento familiar para casais; palestras de prevenção do alcoolismo e toxicodependência;
mobilização social nas campanhas e feiras de saúde. Na área de assistência médica-medicamentosa,
algumas instituições disponibilizam à população em geral consultórios médicos, clínicas, venda de

64
Huambo

medicamentos, laboratório farmacêutico. Há contribuição também para a formação de quadros na


área de enfermagem geral.

As entidades políticas contribuem para a mobilização social e fazem advocacia para a criação de
políticas.

Os órgãos de comunicação social também são um parceiro forte da DPSH, contribuindo para a
difusão massiva de informações ligadas à área da saúde com programas em língua nacional
umbundu, programas específicos de educação em saúde, mobilização social e debates.

Outros parceiros importantes para o desenvolvimento de diversas acções nas comunidades são a
Polícia Nacional, os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros e as FAA. Estes contribuem para as
acções em saúde na prevenção de acidentes, assistência médica e medicamentosa (unidades
sanitárias), assistência pré-hospitalar (resgates), educação em saúde, entre outras.

As organizações não-governamentais colaboram na formação e capacitação dos quadros para a


melhoria dos serviços de saúde prestados, supervisão, monitoria e avaliação das actividades do
sector, elabora, implanta e implementa projectos em saúde.

As empresas privadas apoiam na formação e capacitação dos quadros para a melhoria dos serviços
de saúde prestados, elaboração e execução de programas de saúde pública, assistência médica e
medicamentosa.

Os demais parceiros públicos, como sector da educação, energia e águas, agricultura, e outros, serão
detalhados no tópico das determinantes sociais da saúde. A Tabela apresentada em Anexo 3 espelha
cada entidade, seu ramo de actividades e área de operação.

Embora o quadro em Anexo 3 mostre uma quantidade de parceiros significantes, nota-se uma
necessidade de reenquadramento em suas áreas de actuação, principalmente nos programas e
projectos de saúde pública.

A actividade de IEC e promoção de saúde desenvolvidas pelas igrejas, apesar de obedecerem um


cronograma com temas pré estabelecidos em suas comissões de saúde, com resultados positivos,
reconhece-se que os parceiros não têm conhecimento ao respeito.

A igreja católica na Província do Huambo está se reorganizando para que seus profissionais de saúde
tenham uma única orientação baseada nas directrizes do MINSA.

Infelizmente, as entidades religiosas manifestam que há poucos encontros com a DPSH,


principalmente para orientar e programar temas de educação em saúde, para que ocorram de
maneira simultânea, levando em conta dados da vigilância epidemiológica e época sazonal,
acreditando assim que o impacto seja maior.

A participação das clínicas e postos privados nos eventos denominados Uhayele Vimbo (saúde na
aldeia), seja por envio de profissionais ou disponibilização de materiais gastáveis como testes rápidos,
merece ser confirmado com antecedência, afim de melhor organizar a actividade.

65
Huambo

Os factores que predispõem o surgimento de doenças nas comunidades estão directamente ligados à
diversos sectores públicos (educação, energia e águas, protecção social, cultura, agricultura,
habitação) sendo necessário agir multi sectorialmente, de forma a tornar as acções preventivas mais
eficientes, eficazes e integradas.

A coordenação e articulação com outros sectores para o planeamento das acções, devem acontecer
com o propósito de haver sinergia e efectivamente êxitos na execução das actividades dos programas
e projectos para a área da saúde, influenciando o desenvolvimento de uma região.

A realidade encontrada é que algumas unidades sanitárias são construídas sem articulação com o
sector responsável pelo abastecimento de água, energia, saneamento para que o local tenha infra-
estrutura aceitável para o seu pleno funcionamento.

A educação constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigências da vida. Os
resultados da educação em saúde são mais tangíveis quando acontece no seio de uma comunidade
alfabetizada. As áreas de saúde escolar tanto por parte da DPSH como da DPE devem promover
encontros constantes para melhor coordenarem suas actividades, sem haver sobreposição de acções.

As organizações não-governamentais e empresas privadas executam projectos e programas de saúde


pública de grande impacto social, com resultados sabidamente positivos. Todavia, o Governo
Provincial (DPSH) e as Administrações Municipais (DMS), enfrentam constrangimentos de magnitude
considerável, quando os financiamentos (doadores ou públicos) sofrem reduções e /ou cortes.

No âmbito de parcerias entre a ONG, empresas privadas e o Governo Provincial, e por forma a dar
continuidade aos programas e projectos ligadas à saúde pública, sugere-se ao GEP fazer advocacia
junto das Administrações Municipais, para que o Plano Orçamental Municipal (cuidados primários da
saúde) contemple acções dos parceiros, já que os financiadores em muitas ocasiões, apenas
suportam uma das fases de execução. Por outra, dentro das Despesas de Apoio de Desenvolvimento
do GEP, gostaríamos que algumas acções dos parceiros fossem tidas em conta para criar sinergismo
de financiamento com vista a promover a saúde dos habitantes, aproveitando recursos humanos
capacitados e qualificados para a continuidade desses projectos.

A falta de comunicação entre os parceiros governamentais é evidente sobretudo nos dados


estatísticos apresentados em relatórios. Por essa razão, há necessidade em se criar sistemas de
informação (intranet) com base de dados uniforme, a fim de que ocorrências/eventos de interesse na
área da saúde possam reflectir fielmente o que de facto ocorreu. Sintetizamos no quadro abaixo:

Tabela 41 Principais constrangimentos na relação com os parceiros da Província do Huambo


Constrangimentos Solução Prioridade Responsável
Fraca Coordenação Monitoria das acções dos parceiros Escolha dos indicadores do PPDS DPSH
Falha no planeamento Cronograma trimestral dos parceiros Entrega atempada dos cronogramas Parceiros
Fraca Interlocução Enriquecer os encontros Identificar os interlocutores Todos
Sustentabilidade Financeira Buscar financiamento sustentável Inclusão de rubricas financeiras para o GEP
dos projectos efeito
Incoerência de dados Criar base de dados única Formação e Capacitação dos técnicos DPSH
estatísticos
Fonte: DPS – Huambo

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Huambo

5. Serviços de saúde e sistema de gestão

5.1. Direcção Provincial da Saúde

1. Identificação do órgão: Direcção Provincial de Saúde

A Direcção Provincial da Saúde (DPS) da Província do Huambo é o Serviço desconcentrado do


Governo Provincial, incumbindo de assegurar a execução das suas competências específicas, tendo
em conta a Lei 17/10 de 29 de Julho, “Lei da Organização e do Funcionamento dos Órgãos de
Administração Local de Estado”, na Secção IV, Artigo 32º até 37º, conjugado com o Decreto Executivo
nº 311/08 de 30 de Outubro, “Decreto Executivo que aprova os Estatutos Orgânicos dos Governos
Provinciais” na Secção IV Artigo 20º até 23º.

A DPS é dirigida por um Director Provincial, nomeado por despacho do Governador Provincial, ouvido
o Ministro da Saúde. A DPS depende orgânica, administrativa e funcionalmente do Governo
Provincial.

As áreas de especialidade da Administração Central prestam apoio metodológico e técnico às


Direcções Provinciais, através do respectivo Governador Provincial.

2. Atribuições

A DPS tem as seguintes atribuições:

a) Participar no estudo, coordenação e regulamentação da política da saúde a nível da


Província;

b) Estudar, organizar e coordenar todas as actividades sanitárias a desenvolver na Província;

c) Executar política e propor estratégias de desenvolvimento das actividades afectas a saúde a


nível da Província;

d) Elaborar projectos e apresentar propostas para a realização de investimentos nos domínios


das actividades sob sua dependência;

e) Exercer as demais funções que lhe forem determinadas superiormente.

3. Localização geográfica e área que ocupa

A DPS funciona no 1º andar do Edifício das Direcções Provinciais, situado no Município Sede, na
Cidade Alta. Tem como confrontações, a norte o Bairro Calilongue, a Sul o Bairro Santo António, a
Este o bairro da Calomanda e a Oeste o bairro do Bom Pastor. O referido Edifício ocupada uma
superfície de aproximadamente 250m².

Conforme adiante se descreve, por insuficiência de espaço, alguns dos serviços da DPS estão
funcionando em outros edifícios.

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Huambo

4. Meio circundante

O edifício em que funciona a DPS localiza-se na Cidade Alta, na vizinhança do prédio do GEP do
Governo Provincial e do Largo Dr. António Agostinho Neto.

5. Vias de acesso e comunicações

As principais estradas de acesso são: Rua Norton de Matos, Avenida da Independência e Rua do
Prédio dos Soviéticos.

Existe uma rede fixa no gabinete do Director Provincial da Saúde (2412222790). Aos chefes de
departamentos e secções foram atribuídos telefones celulares.

6. Infra-estrutura

Para além do espaço funcional no Edifício das Direcções Provinciais, a DPS tem outros edifícios onde
funcionam outros serviços, como o Centro de Ambulâncias, os dois edifícios para o armazenamento
de medicamentos e materiais gastáveis.

a) Estado de conservação das distintas infra-estruturas

i. Edifício das Direcções Provinciais

O edifício é de uma construção antiga e definitiva. Apesar da boa aparência, observam-se


no seu interior fissuras e infiltrações de águas das chuvas.

ii. Edifício do Centro de Ambulâncias

O edifício é de uma construção antiga e definitiva igualmente com bom aspecto, mas
também apresenta fissuras e infiltrações de águas das chuvas.

iii. Edifícios do Depósito de Medicamentos

O edifício é de uma construção antiga e definitiva. Também apresenta boa aparência,


tem fissuras e infiltrações de águas das chuvas.

a) Planos de manutenção

Não existem planos de manutenção.

b) Água

No edifício das Direcções Provinciais, a água não sobe por falta de manutenção da
canalização. Dispõe de um tanque para reserva de água no quintal onde os funcionários
retiram a água e transportam com baldes para os quartos de banho.

No Edifício do Depósito de Medicamentos a situação é idêntica à que se acabada de


descrever.

Edifício do Centro de Ambulâncias. Também não tem água canalizada, mas utiliza a água
fornecida através de camiões cisterna para um tanque reservatório.

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Huambo

c) Energia eléctrica

i. Edifício das Direcções Provinciais

No edifício onde funciona a DPS, a energia é fornecida pela Direcção Provincial de


Energia 24 horas, embora com falhas esporádicas. Não existe fonte alternativa.

ii. Edifício da Central de Ambulâncias

No Edifício da Central das Ambulâncias a situação é idêntica à descrita, e tem os


geradores avariados.

iii. Edifícios do Depósito de Medicamentos

A situação da energia no Depósito de Medicamentos é parecida com a da Central de


Ambulâncias.

d) Saneamento

i. Edifício das Direcções Provinciais

Ao redor do quintal do Edifício das Direcções Provinciais, encontram- se fossas


inundadas e águas paradas por falta de manutenção. As casas de banho estão com a
tubagem entupida.

ii. Edifício da Central de Ambulâncias

No Edifício da Central das Ambulâncias, existem fossas cheias, águas paradas por falta
de manutenção e casas de banho com a tubagem entupida.

iii. Edifícios do Depósito de Medicamentos

Neste edifício há fossas rebentadas em frente à porta do depósito de medicamentos. A


recolha do lixo dos contentores não se faz de forma regular.

e) Adequação do espaço ao funcionamento das diversas áreas/serviços.

i. Edifício das Direcções Provinciais

O espaço não é adequado, pelo facto dos compartimentos serem pequenos e isso levou
à dispersão de alguns Departamentos. Dos 11 programas de saúde pública, apenas 5
funcionam no edifício das Direcções. Os restantes 6 estão em outro espaço, há cerca de
6 km de distância (Central das ambulâncias) e no edifício onde funcionava antes a DPS. O
Departamento de Saúde Publica, funciona na Direcção Provincial de Saúde, com os
programas de Nutrição, Doenças Negligenciada, Vacinação, Vigilância Epidemiológica,
DDA, Saúde Escolar e Mobilização Social. Os restantes programas funcionam na Central
das Ambulâncias tais como: VIH-SIDA, Malária, Tuberculose e lepra, Saúde Materna e
Infantil.

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Huambo

A secção de Medicamentos e Equipamentos funciona na Direcção Provincial de Saúde, e


os Programas de Laboratório, Hemoterapia, da mesma secção funcionam na Central das
Ambulâncias. O Gabinete do chefe de secção de medicamentos e equipamentos, bem
como o Departamento Administrativo, funcionam na Direcção Provincial de Saúde com
excepção da área dos transportes e logística.

ii. Edifício da Central de Ambulâncias

Também o espaço não é adequado, os compartimentos são pequenos.

iii. Edifícios do Depósito de Medicamentos

O espaço é insuficiente. Houve necessidade de se criar espaços para o armazenamento


de medicamentos agrupados, material gastável e o armazém do Programa Nacional dos
Medicamentos essenciais.

Não existe área apropriada para os equipamentos médicos. Um compartimento na cave


do Hospital Sanatório tem sido utilizado para a guarda de meios hospitalares obsoletos.

7. Organigrama

8. Forma de organização/funcionamento por áreas ou serviços

A DPS depende orgânica, administrativa e funcionalmente do Governo Provincial e, do ponto de vista


técnico e metodológico, do Ministério de tutela.

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Huambo

A DPS para o seu funcionamento, rege-se por regulamento interno aprovado por despacho do
Governador Provincial, tendo em conta a Lei 17/10 de 29 de Julho, “Lei da Organização e do
Funcionamento dos Órgãos de Administração Local de Estado”, na Secção IV, Artigo 35º, conjugado
com o Decreto Executivo nº 311/08 de 30 de Outubro, “Decreto Executivo que aprova os Estatutos
Orgânicos dos Governos Provinciais” na Secção IV Artigo 23º e esta estruturada da seguinte maneira:

1. Director

2. Serviços de apoio consultivo:

I) Conselho Consultivo;

II) Conselho de Direcção

III) Conselho Técnico e Científico

3. Serviços Executivos

a) Departamento de Administração, com as seguintes secções:

• Secção de Administração e Gestão de Orçamentos;

• Secção de Estudo, Planeamento e Património.

b) Departamento de Saúde Publica e Controlo de Endemias com as seguintes secções:

• Secção de Saúde Materno Infantil;

• Secção de Higiene Epidemiologia.

c) Departamento de Inspecção com as seguintes secções:

• Secção de Inspecção Sanitária, Fiscalização e Medicina Privada;

• Secção de Inspecção Administrativa e Hospitalar

d) Secção de Medicamentos e Equipamentos

4. Serviços Tutelados

I) Hospital Central do Huambo

II) Hospital Sanatório do Huambo

III) Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto

IV) Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo

V) 11 Repartições Municipais de Saúde e unidades sanitárias sob sua dependência

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Huambo

O Departamento de Administração é composto por duas secções: Secção de Administração e Gestão


do Orçamento e Secção de Estudo Planeamento e Património, com as seguintes competências:

a) Apoiar as actividades administrativas e financeiras dos serviços da Direcção Provincial;

b) Coordenar a elaborar do projecto da Direcção Provincial;

c) Elaborar o relatório da prestação de contas de Direcção Provincial;

d) Assegurar aquisição, reposição e manutenção dos bens e equipamentos necessários ao


funcionamento da Direcção Provincial e dos serviços sob sua dependência;

e) Gerir o orçamento, o património e os transportes da Direcção Provincial;

f) Preparar e elaborar os relatórios periódicos da Direcção Provincial;

g) Velar pela promoção, avaliação e formação dos funcionários;

h) Coordenar a preparação das sessões dos conselhos consultivos, conselho de direcção e


acompanhar a execução das respectivas conclusões;

i) Providenciar as condições técnicas e administrativas para o funcionamento normal dos


serviços da Direcção Provincial;

j) Assegurar a aquisição da legislação e demais disposição legais em vigor, promovendo o


seu estudo e aplicação;

k) Exercer as demais funções que lhe forem determinadas superior mente

Na Secção de Administração e Gestão de Orçamentos existe um núcleo constituído por 2 elementos


que cuidam da gestão dos Recursos Humanos da DPS. Quando se trata dos Recursos Humanos do
sector da Saúde na Província, a equipa de gestão é mais abrangente, englobando também o Chefe do
Departamento de Administração e Gestão, o Chefe da Secção de Administração e Gestão, contando
ainda com o apoio do Observatório dos RH.

Observatório Provincial de Recursos Humanos em Saúde do Huambo (OPRHS-Huambo)

No ano de 2012 foi implantado um Observatório Provincial de Recursos Humanos da Saúde do


Huambo, que funciona como uma estrutura piloto inserida na Secção de Administração e Gestão de
Orçamentos.

Objectivo geral:

Contribuir para o desenvolvimento dos RHS na província, apoiando a formulação de Política, gestão e
tomada de decisões baseadas em evidências e informações relevantes na área, para uma prestação
mais efectiva e eficiente de serviços.

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Huambo

Objectivos específicos:

• Fornecer informação e evidências para a formulação de políticas, estratégias e planos de


desenvolvimento de RHS;

• Apoio ao desenvolvimento da capacidade provincial de monitoria e avaliação das situações e


das tendências dos RHS;

• Proporcionar um fórum para as parcerias, troca de experiências e advocacia no


desenvolvimento dos RHS, além da divulgação de estudos e outras informações através do
sítio Web e outros meios de comunicação

• Realizar pesquisas, análises e estudos de interesse para os processos de tomada de decisões,


inclusive avaliação de impacto;

• Facilitar o diálogo político para o processo de tomada de decisões nos diversos níveis do
sistema de saúde, com o uso de informação em RHS;

• Manter e actualizar em conjunto com os membros da rede o perfil provincial de RHS

• Identificação das necessidades e oportunidades de capacitação em relação as actividades do


Observatório e dos membros da rede

• Contribuir para o Observatório Regional de RHS na Região Africana da OMS e outros


Observatórios Provinciais e Nacionais, fornecendo dados sobre os RHS da província e
partilhando experiências.

O OPRHS-Huambo possui uma equipa composta por 3 membros e coordenado pelo director
Provincial de Saúde. Esta sediada na DPS, com funções técnicas focalizadas principalmente na
recolha, análise da informação, produção de evidências e gestão do conhecimento em RHS.

O OPRHS não toma decisões em relação aos RH nem substitui a secção do Recursos Humanos; é um
gabinete que recolhe, analisa a situação do RH e produz documentos evidentes sobre gestão para o
conhecimento em RH na Província.

As actividades desenvolvidas pelo Observatório de 2012 a 2015:

• Criação da ferramenta para recolha de informação, que até ao momento continua a melhorar
a mesma em coordenação com o Observatório da Província de Benguela;

• Formação e criação dos pontos focais municipais e das Instituições Hospitalares e de


formação para servirem de pontes; estas equipas são compostas por pessoal dos recursos
Humanos e Estatística;

• Recolha e cadastramento dos funcionários para preenchimento da tabela de dados. Esta


actividade é feita da seguinte maneira: entregam-se as ferramentas preenchidas aos
municipais, estes inserem as informações em falta ou que esteja á mais e assim
sucessivamente;

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Huambo

• As principais fontes de informação para o cadastramento e recolha de informação são: O


funcionário, folha de salários, chefes de secções e de Departamentos e os Chefes das
Repartições Municipais.

Constrangimentos

• Múltiplas responsabilidades dos Pontos Focais do Observatório, o que dificulta a entrega dos
dados em tempo oportuno;

• Dificuldades na manipulação dos meios informáticos por parte dos Pontos Focais;

• Na sua maioria são trabalhadores estudantes dificultando o contacto e a troca de informação


entre o Observatório provincial e o Ponto Focal;

• Falta de transporte;

• Falta de meios de comunicação (Internet e recargas telefónicas);

• Falta do estatuto orgânico o que faz com que não consegue definir o perfil do Observatório;

• Falta de formação e gestão do OPRH.

O Departamento de Saúde Publica e controlos de endemias é composto por duas secções: Secção de
Saúde Materno Infantil e Higiene e Epidemiologia, com as seguintes competências:

a) Promover a saúde e prevenção, bem como o controlo de doenças nas camadas


populacionais mas vulneráveis em particular para as crianças e mulheres grávidas;

b) Incentivar o estilo de vida e o meio ambiente saudável através de informação, educação e


comunicação em colaboração com os serviços da comunicação social sociedade civil e
comunidade;

c) Incentivar a investigação no domínio da saúde pública em colaboração com o serviço


competente da Direcção Provincial e outras instituições afins;

d) Elaborar, desenvolver e supervisionar normas para a eficácia da rede sanitária;

e) Elaborar e divulgar normas técnicas necessárias á promoção da saúde, prevenção e


controlo de doenças e velar pela sua correcta implementação;

f) Incentivar a parceria das comunidades, instituições, entidades colectivas e particulares


para a promoção da saúde, prevenção e controlo de doenças;

g) Desenvolver e velar pelo sistema de vigilância epidemiológica a nível da Provincial;

h) Promover e dinamizar a luta contra a malária, tuberculose, lepra, schistosomíase,


filaríases e outras endemias;

i) Desenvolver a luta antivectorial no âmbito multissectorial. Incentivando a participação da


comunidade e outros parceiros da saúde a nível da Provincial;

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Huambo

j) Exercer as demais funções que forem determinadas superiormente.

Departamento de Inspecção é composto pelas secções de Inspecção Sanitária, Fiscalização e


Medicina Privada e a Inspecção Administrativa e Hospitalar, com as competências que se indicam:

a) Exercer actividades de fiscalização e controlo do ambiente, moradias, empresas e


instituições de produção, comercialização e consumo alimentar, bem como o controlo
sanitário das fronteiras;

b) Inspeccionar e fiscalizar os cemitérios, casas mortuárias, morgues, providenciando a


aplicação de legislação relativas á óbitos, autopsias, exumações e transladações de
cadáveres e seus despojos;

c) Inspeccionar e fiscalizar os produtos alimentares para o consumo humano:

d) Inspeccionar, fiscalizar e determinar as lixeiras, bem como o tratamento do lixo, nos


locais impróprios;

e) Ordenar, orientar e acompanhar a destruição dos produtos deteriorados;

f) Acompanhar com inspecções regulares, ordinárias e vistorias, o funcionamento das


diferentes unidades no escalão inferior a hospitais, programas provinciais e projectos de
saúde;

g) Acompanhar com inspecções regulares e ordinárias, o funcionamento de todas unidades


hospitalares da província, incluindo as unidades ligadas as instituições privadas, religiosas
quer nacionais ou estrangeiras.

O Departamento de Emergências Medicas não consta do estatuto orgânico do Governo da Província,


tem dependência do nível Nacional e foi criado através do Decreto Presidencial nº273/14, “Decreto
que Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola-INEMA”.
Funciona como um Departamento da Direcção Provincial da Saúde, através do estatuto Orgânico do
Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola-INEMA. Funciona com 19 funcionários, sendo:
1 médico contratado 5 enfermeiros contratados, 4 motoristas contratados e 5 efectivos assim como 4
telefonistas.

O INEMA trabalha em parceira com a Direcção Provincial de Saúde, em atendimentos por chamadas e
coberturas de eventos.

Secção de Medicamentos

O armazém não tem capacidade suficiente de armazenamento, por essa razão, está dividido em dois.
O primeiro armazém se divide em áreas específicas para (1) Medicamentos Diversos e (2)
Medicamentos dos programas, tais como: VIH, Saúde sexual Reprodutiva, Tuberculose e Lepra e
Doenças negligenciadas, (3) Medicamentos Psicotrópicos e Estupefacientes, (4) Medicamentos de
Temperatura controlada, (5) Medicamentos do Programa Nacional de Medicamentos Essenciais.

O segundo armazém está dividido pelas seguintes áreas: (1) Material Gastável, (2) Programa Nacional
de Medicamentos Essenciais (3) Produtos de Nutrição e (4) Produtos Inflamáveis.

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Huambo

Em cada área os medicamentos estão arrumados por grupo farmacológico e por ordem alfabética.

Os Medicamentos de VIH, Tuberculose e Lepra encontram-se separados num compartimento para


facilitar maior controlo, por serem de maior demanda e de custo elevado.

Os Medicamentos de Temperatura controlada estão em câmaras de refrigeração e as vacinas


conservadas em cadeia de frio, controladas por termómetros especiais.

Os Medicamentos Psicotrópicos e Estupefacientes encontram-se em quarto fechado com chave, sob


controlo directo do chefe do armazém.

Na cave do Hospital Sanatório existe uma área reservada para os equipamentos, mas que neste
momento apenas conserva equipamento obsoleto.

9. Recursos

a) Fontes e montantes de financiamentos nos últimos 3 anos;

Tabela 42 Quadro detalhado do orçamento recebido nos últimos três anos


Orçamento Geral Do Estado 2012 2013 2014
Orçamento disponibilizado 517.135.232.00 544.987.996.00 517.944.249.00
Despesas com pessoal 327.829.911.00 132.204.875.00 132.204.875.00
Despesas com bens e serviços 189.305.321.00 412.783.121.00 385.739.374.00
TOTAL 517.135.232.00 544.987.996.00 517.944.249.00
Fonte: DPS – Huambo

Os valores atribuídos nos últimos três anos são de Kz 1.580.067.477.00 (Um bilhão, quinhentos e
oitenta milhões, e sessenta e sete mil e quatrocentos e setenta e sete Kwanzas), sendo Kz
592.239.661.00 em despesas com pessoal, e Kz 987.827.816.00 em bens de serviços.

b) Recursos Humanos (por área ou serviços e total);

Tabela 43 Recursos humanos e sua formação


Secção/ Área Existência Necessidades Observações
ADMINISTRAÇÃO 94 8
Médico 1
Técnico Superior 3 2 1 Jurista, 1 biólogo e 1 de psicologia
Enfermeiros 4 4 Licenciados em Biologia, Electromedicina, Psicologia,
Pedagogia mas ainda não enquadrados formalmente através
de concurso público.
Técnico Médio 1 3 Licenciado em Ciências politicas e administrativas mas ainda
não enquadrado formalmente por meio de concurso público.
Regime Geral 80 3
INSPECÇÃO 8 12
Enfermeiro 4 2 Licenciados em Biologia e Saúde Publica
T.D.T 1 Licenciado Saúde Publica
Técnico Médio em Economia Política 1
Inspectora 1
SAÚDE PÚBLICA 11 10
Médico 2 1 Com categoria de enfermeiro
Técnico superior 2 1 de biologia e outro de psicologia
Enfermeiros 8
MEDICAMENTOS 19 8
Licenciados farmácia 3 Das quais 1 é assessora Cubana

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Huambo

Secção/ Área Existência Necessidades Observações


Licenciado Enfermagem 1
Licenciada Analises Clinicas 1
Licenciada Biologia 1
Técnico Farmácia 5 4
Regime Geral 6 4
Enfermeiro 2
INEMA 19 10
Médicos 1 0
Enfermeiro licenciado 1 0
Enfermeiro médio 4 8
Regime Geral 13 2
TOTAL GERAL 151 74
Fonte: DPS – Huambo

O nível de formação dos funcionários da Direcção Provincial de Saúde, maioritariamente é do nível


primário com 65, nível médio com 59 e licenciados 11.

Há escassez de recursos humanos formados em Estatística, Farmácia, Secretariado, Gestão e


Contabilidade, Emergência médicas, para médicos e técnicos intensivistas, técnico de informática e
programação.

Formação contínua

A Formação Permanente é uma componente essencial da gestão do Sistema de Saúde e parte


integrante da Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos do Ministério da Saúde, para
melhorar a prestação de cuidados de saúde.

A Formação Permanente em Angola sustenta-se por uma série de instrumentos jurídicos do sector,
destacando-se a Lei de Bases do Sistema Nacional de Saúde, o Estatuto Orgânico do MINSA, sendo
ainda de realçar a atenção que lhe é dedicada por outros instrumentos como as Atribuições e
Competências dos Governos Provinciais, Administrações Municipais e Comunais e o Regime-Jurídico
de Organização e Funcionamento dos Órgãos do Poder Local.

De forma a responder à dinâmica de mudança do Sistema Nacional de Saúde às necessidades de


adaptar o Subsistema da Formação Permanente ao Processo de Desconcentração e Descentralização
em curso no País, desenvolveram-se desde 2008, instrumentos importantes de Formação
Permanente, nomeadamente o Regulamento e o Manual de Formação Permanente em Saúde.

As acções de Formação Permanente são realizadas em todos os municípios da Província do Huambo,


fundamentalmente a nível dos Hospitais Gerais, Municipais, Centros de Saúde e em alguns Postos de
Saúde.

A nível Provincial realizam-se acções de forma institucional, cada Departamento e Programas de


Saúde Pública identificam as áreas com maior necessidade em formação e elaboram os seus planos e
os encaminham para o Núcleo de Formação Permanente e, aliado ao planificado pelo Núcleo de
Formação Permanente, traduz-se no Plano Anual Provincial de Formação Permanente.

O Núcleo de Formação permanente é uma área adstrita ao Departamento de Administração da


Direcção Provincial de Saúde, funcionando no edifício da Central de Ambulâncias, sita na cidade
baixa, rua Vicente Ferreira. Funciona com três efectivos, sendo um Coordenador (licenciado em
Enfermagem) e dois administrativos. Possui um computador de mesa e uma impressora. A Nível da

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Huambo

Província existem secções de formações permanentes nos hospitais Regional do Huambo e Sanatório;
existe um Núcleo na Escola de Formação de Técnicos de Saúde e pontos focais a nível dos onze
municípios. Os pontos focais municipais também controlam pontos focais nos hospitais municipais e
em alguns centros de saúde. Falta constituir a área de formação permanente no Centro de Medicina
e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto.

Para além das acções planificadas, são monitorizadas pelo Núcleo Provincial as acções elaboradas e
planificadas pelos parceiros (ONGs e Agências das Nações Unidas). O NFP tem identificado e
controlado formadores para várias áreas.

As principais dificuldades e constrangimentos prendem-se com a insuficiência de equipamentos,


sobretudo os atinente a reprodução de material; os orçamentos constantes da rubrica “Serviços de
Ensino e Formação”, na maioria das instituições são quase fictícios e não cobrem por vezes uma única
acção de formação; a falta de transporte para acompanhamento e avaliação do funcionamento dos
pontos focais

Os funcionários da Direcção Provincial de Saúde têm beneficiado regularmente de acções de


formação permanente, quer na Província do Huambo, através de acções programadas quer pela
Direcção Provincial, pelo Governo da Província e pelos parceiros (Agências das Nações Unidas e
Organizações não governamentais). Também se realizam formações em Luanda e em outras
províncias, em acções programadas, sobretudo pelo Ministério da Saúde. Essas formações têm
abrangido com maior realce os funcionários ligados ao Departamento de Saúde Pública e Área de
Medicamentos e Equipamentos.

No entanto, não existem planos específicos para cada área ou serviço, na medida em que o plano
traçado pelo NFP tem sido abrangente para os municípios e outros órgãos dependentes.

Para a realização de acções de formação contínua existem certos problemas, fundamentalmente os


atinentes à insuficiência orçamental na rubrica “Serviços de Ensino e Formação”, aliada a insuficiência
de equipamentos e das TICs.

c) Medicamentos (gestão, distribuição e controlo de estoque de medicamentos);

O primeiro armazém de medicamentos agrupados localizado na rua vicente Ferreira, cidade baixa
Huambo, com as seguintes dimensões: Largura – 12.70m; comprimento – 25,90m.

O Segundo, armazém do material gastável, localizado na Rua S. Tome Cidade Baixa – Huambo com as
seguintes dimensões: Largura 6 m; comprimento 35m

A cadeia de Gestão, Distribuição e Controle dos Medicamentos e dispositivos médicos é uma parte
essencial na organização dos cuidados de saúde, quer a nível nacional, quer, naturalmente, aos níveis
provincial e municipal. Algumas acções, de dimensão nacional, têm vindo ao encontro da progressiva
criação de condições para uma aquisição, gestão, distribuição e controlo de medicamentos e
dispositivos médicos cada vez mais adequada às necessidades reais das unidades sanitárias.

Cinco (5) dos Membros desta equipa funcionam na Direcção Provincial de Saúde e catorze (14) na
Central das Ambulâncias.

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Huambo

Os medicamentos estão arrumados de forma tal que, o primeiro a expirar é o primeiro a sair (PEPS),
sendo a rotação mensal.

Os medicamentos que expiram são prontamente retirados do armazém para um contentor de meios
expirados, para posterior destruição.

Os medicamentos estão arrumados em prateleiras, separados da parede 30cm e os restantes se


encontram em estrados 10 cm acima do chão, não excedendo 2.5m de altura.

As caixas são arrumadas com as setas orientadas para cima.

A temperatura e a humidade do armazém são controladas a partir dos Termo-higrómetros,


mantendo-se a temperatura abaixo de 25 graus centígrados e a humidade inferior 65%. Os Produtos
inflamáveis encontram-se separados num quarto equipado com extintor de incêndios.

Os medicamentos são recepcionados da CECOMA (Central de Compras e Aprovisionamento de


Medicamentos e Meios Médicos) uma vez por mês. São obtidos de forma gratuita. À chegada são
conferidos e comparados com os dados da guia de entrega, e, em seguida, feito o registo de entrada
na ficha de stock e posteriormente registados no livro de entrada de produtos. Existe a preocupação
de assegurar que a data de expiração esteja bem visível em cada embalagem e unidade, ainda que
utilizando marcadores.

No acto de arrumação de cada produto faz-se a rotação do inventário.

A entrega dos medicamentos às unidades de saúde é feita através de Guias de Entrega numeradas e
em que consta o nome de unidade receptora, do produto, a quantidade, o lote e data de expiração,
tudo processado em computador mas ainda sem o sistema de custos correspondentes.

Funcionamento por áreas:

A secção de medicamentos e equipamentos está estruturada da seguinte maneira:

i. 1 Chefe de secção, que controla todas as actividades realizadas no deposito, tais como:
Recepção, Armazenamento, Registos, atendimento e expedição, assim como garantir a
aquisição dos medicamentos em falta para a realização das actividades do Uhayele Vimbo e
Feiras da Saúde, participa em reuniões convocadas pela Direcção Provincial de Saúde, entre
outras actividades.

ii. 1 Chefe de Deposito, que controla todas as actividades realizadas no armazém de


Medicamentos, tais como o controlo de inventários, assistência de trabalhadores, participa
nos processos de Recepção, Armazenamento, Registos, Aviamento e Expedição.

iii. Assessora de Medicamentos: Assessorar as actividades do Deposito de Medicamentos da


Província.

iv. 1 Técnica Superior em farmácia, que vela pela qualidade dos Medicamentos através da
verificação das características organolépticas, realiza atendimentos às unidades sanitárias e
participa na Recepção, Armazenamento, Registos, Aviamento, Expedição e outras designadas
pelo seu chefe.

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Huambo

v. 7 Técnicos que velam pela qualidade dos Medicamentos através da verificação das
características organolépticas, realizam atendimentos às unidades sanitárias e participam na
Recepção, Armazenamento, Registos, Aviamento, Expedição e outras tarefas indicadas pelos
chefes.

vi. 4 Estivadores para carregar e descarregar os medicamentos e outros meios.

vii. 1 Empregada de Limpeza incumbida da Higiene do Deposito.

No que concerne à obtenção dos medicamentos e dispositivos médicos, Direcção Provincial de Saúde
compra os medicamentos e equipamentos com os dinheiros do OGE, também através das
necessidades enviadas mensalmente ao CECOMA.

Importa salientar que existem alguns constrangimentos na aquisição e distribuição de medicamentos


e meios médicos, visto que existe uma quebra na cadeia de Informação e retro informação,
mormente entre a DPS-H, DMS e Unidades Sanitárias Orçamentadas.

d) Tecnologias
Não existe um núcleo organizado de profissionais com formação específica na área de equipamentos
médicos. Existe actualmente uma única pessoa formada em electromedicina, funcionando na DPS
mas não enquadrada na área de equipamentos. Aguarda-se pela realização de um concurso público
para a admissão formal de técnicos de electromedicina.

Normalmente as compras de equipamentos muitas vezes não dependem do pessoal que irá operar os
mesmos.

Os equipamentos nunca têm uma vida útil satisfatória porque não se tem em conta os requisitos de
manutenção.

Ao Nível dos Dispositivos Médicos

Consoante as necessidades e solicitações das Unidades Sanitárias, a Direcção Provincial faz as compras
dos equipamentos com Orçamento Geral de Estado, através de quotas financeiras atribuídas
mensalmente a instituição. A secção de Medicamentos e Equipamentos elabora um plano de
distribuição.

A Situação Actual, a nível da Província caracteriza-se pela constatação da necessidade de soluções de


manutenção para os equipamentos e outros dispositivos, a necessidade de reparação dos que estão
estragados e a necessidade de técnicos treinados para manusear os dispositivos das diferentes áreas.
A razão para tal, é que é comum existirem equipamentos que acabam por ficar inutilizados por falta
de uso.

Actualmente é desconhecido o número e tipo de dispositivos médicos nas unidades sanitárias da


Província, sendo assim será necessário realizar este levantamento (arrolamento) para se identificar as
reais necessidades neste âmbito, quer de manutenção, quer de aquisição. Urge a necessidade de
aquisição de um sistema de Gestão de Base dados com códigos de barras de forma a facilitar e
uniformizar o serviço de arrolamento dos bens, móveis e imóveis das Unidades Sanitárias.

80
Huambo

e) Outros insumos.

Na questão de aquisição das viaturas a Direcção Provincial Saúde são feitas com fundo do OGE
através das quotas financeiras atribuídas mensalmente e outras são doadas pelos Programas do
Ministério da Saúde.

Matérias de escritórios, meios informáticos e de comunicação, consumíveis, material de limpeza e


outros gastáveis são adquiridos pelo fundo do OGE através de quotas financeiras.

10. Sistema de informação e gestão sanitária

Actualmente a secção de estatística a nível Provincial controla 5 técnicos de estatística dos quais um
de nível superior e 4 de nível básico. As informações são extraídas das unidades sanitárias para as
repartições municipais e dai os consolidados vão para a província.

A compilação dos dados a nível da Província carece de uma maior atenção com vista a torná-los mais
fiáveis. Por um lado, os registos relativos ao movimento hospitalar suscitam algumas dúvidas. Na
verdade, a frequente presença de 2 doentes numa mesma cama dificulta e falseia a maioria dos
indicadores hospitalares. A par disso, parece existir também um problema com a ferramenta em uso
no Hospital Municipal do Huambo, pois os dados dos livros das consultas inseridos na ferramenta
originam situações de duplicação de dados.

Os dados de cobertura vacinal são sistematicamente muito superiores a 100%, o que possivelmente
se deve à subestimação da população alvo.

Vários registos vindos das unidades sanitárias são manuscritos porque algumas unidades carecem de
equipamento informático. As Repartições Municipais de Saúde enviam dados informatizados para a
Direcção Provincial da Saúde. Os dados (nem sempre fiáveis), são recolhidos, analisados, processados
e enviados regular e atempadamente para a tomada de decisões. O sistema de retro informação
funciona por via telefone, reforçada por uma circular. A mesma é feita uma vez por mês.

À luz do fluxograma definido pela Secção de Estatísticas da Direcção Provincial de Saúde, até dia 20
de cada mês a compilação do consolidado deve estar pronta.

11. Articulação funcional

i. Intra-sectorial

Com vista a garantir a implementação das políticas do sector a nível dos Hospitais Provinciais,
Repartições Municipais de Saúde, Centros de Saúde de Referencia, Centros e Postos de Saúde, a
Direcção Provincial da Saúde tem promovido a realização de reuniões mensais em diversos
Municípios, com a participação de todos os responsáveis, para discussão, monitoria e avaliação dos
relatórios das actividades efectuadas, comparando-as com o mesmo período do ano anterior.
Também são enviadas notas e circulares normativas e orientadoras das políticas de saúde a serem

81
Huambo

executadas a nível Provincial. A criação de comités de discussão de mortes maternas dos Hospitais, e
do Comité Provincial de discussão de casos graves e de morte por malária enquadram-se na mesma
linha de actuação.

Quanto ao sistema de referência e contra referência, observa-se uma certa debilidade, na articulação
entre as unidades Sanitárias do primeiro nível de atenção. Observam-se também insuficiências e
debilidades na contra referência entre nível secundário e o nível primário. (Hospitais Provinciais aos
Hospitais Municipais)

A comunicação interna é feita durante os encontros semanais de coordenação das actividades,


Assembleia de trabalhadores, circulares, ofícios, notas e avisos, onde os funcionários são convocados
a participarem, também funciona com a comunicação interpessoal.

ii. Intersectorial

Existe uma relação de trabalho intersectorial entre a Direcção Provincial da Saúde e outras Direcções
Provinciais a nível do Governo, e também com Entidades Privadas e a sociedade civil para a resolução
dos problemas de saúde da população. São exemplos a criação dos comités multissectoriais de
discussão de morte maternas e perinatal a nível Provincial e em todos os municípios, a Comissão
Provincial de Combate à fome e à Pobreza, o Comité Provincial para Emergências Médicas, bem como
a realização dos conselhos da auscultação social. Nesses fóruns de entre outros se debatem assuntos
de saúde da população e do funcionamento das unidades sanitárias. Existe o Fórum Provincial dos
parceiros contra a malária, a Comissão Provincial de Protecção Civil, a Comissão Provincial do
Ordenamento do Trânsito, as Feiras da Saúde para todos, Uhayele Vimbo (Saúde na Aldeia).

A relação intersectorial é feita também através da participação nas reuniões no governo provincial.

A Direcção Provincial de Saúde tem convidado os parceiros sociais (Igrejas, Líderes Comunitários,
Escolas, ONGs, Rádio, TPA) para participar nas actividades comunitárias, como UHAYELE VIMBO, Feira
da Saúde e Jornadas Nacionais de Vacinação.

12. Principais problemas identificados

Os principais desafios identificados pela DPS do Huambo são:

• Deficiência na atribuição das dotações orçamentais para o funcionamento da Direcção


Provincial de Saúde.
• Insuficiência das quantidades e qualidade do pessoal técnico de Saúde.
• Insuficiência no retro informação nas Unidades Sanitárias.
• Insuficientes quantidades de medicamentos recebidos do CECOMA.
• Falta de rede de comunicações entre a Direcção Provincial Saúde, Municipal, Provincial e
inter provincial.
• Deficiência dos consumíveis e outros insumos, para o funcionamento adequado da Direcção
Provincial Saúde e suas dependências.

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Huambo

13. Melhorias preconizadas e principais desafios até 2017

• Melhorar o elo de informação e retro informação entre a Direcção Provincial de Saúde e as


Direcções Municipais de Saúde, no que concerne à distribuição de medicamentos. Aumentar
o número de recursos humanos especializados na área farmacêutica, a diferentes níveis de
prestação de serviços (farmacêuticos, assistentes de farmácia, logísticos, outros)

• Criar um Sistema de controlo de fornecimento de Medicamentos e Equipamentos a nível dos


Municípios;

• Considerar que qualquer sistema de controlo deve entrar em linha de conta a natureza das
doenças, o protocolo terapêutico e o número de doentes atendidos;

• Criar um sistema informatizado para registar a entrada e a distribuição dos medicamentos;

• Criar um Sistema de Reparação e Manutenção dos Dispositivos Médicos;

• Contratar Técnicos Especializados;

• Facultar formação ao pessoal técnico existente.

5.2. Órgãos dependentes

O Hospital Central do Huambo, o Hospital Sanatório, o Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr.
António A. Neto e a Escola de Formação de Técnicos de Saúde (EFTS) são estruturas que dependem
administrativa e metodologicamente da Direcção Provincial da Saúde, sendo financeiramente
autónomos.
As Repartições Municipais de Saúde e Hospitais Municipais dependem administrativa e
metodologicamente da Direcção Provincial da Saúde e são financeiramente órgão autónomos.

5.2.1. Hospital Central do Huambo

I. Identificação do órgão

O Hospital Central do Huambo (HCH), é o maior hospital do país com 820 camas e presta serviços em
32 especialidades médicas, tendo estado a registar progressos significativos na resolução dos
principais problemas de saúde que afligem a população, reduzindo de maneira significativa o número
de doentes transferidos para outros hospitais, tal como indica a evolução dos indicadores
hospitalares com melhorias significativas em todas as áreas de actuação. O HCH tem como Missão,
Visão e Valores o seguinte:

Missão: “Preservar e manter a vida, promovendo a saúde, formando profissionais, produzindo


e socializando conhecimentos, com ética e responsabilidade social”.

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Huambo

Visão: “Ser um Hospital de referência em alta complexidade, com excelência no ensino,


pesquisa, assistência e gestão, pautado na integralidade da atenção á saúde e no trabalho
interdisciplinar."

Valores: Ética, Inovação, Humanismo, Credibilidade, Solidariedade, Humanização,


Profissionalismo, Responsabilidade Social.

II. Atribuições

O Decreto Presidencial No. 260/10 1, regula a estruturação, coordenação, organização e


funcionamento dos hospitais e serviços especiais do Serviço Nacional de Saúde, de forma a melhorar
a disciplina, rentabilizar e racionalizar os recursos humanos, os materiais e os recursos financeiros
disponíveis, assim como adequá-los à reforma geral da administração pública. Este Decreto
Presidencial estabelece o “Regime Jurídico da Gestão Hospitalar”, que define as regras de
estruturação, coordenação, organização e funcionamento dos hospitais (centrais, gerais, municipais)
e dos estabelecimentos e serviços especiais pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde, em todo o
território nacional.

O Decreto No. 260/10, no Artigo 5 define ao hospital como um estabelecimento público que executa
a política adoptada pelo Ministério de Saúde no domínio de assistência sanitária e têm de entre
outras, as seguintes funções:

a) Função de assistência sanitária;


b) Função de formação do pessoal sanitário e investigação em matéria de saúde;
c) Função de promoção da saúde.

No exercício da função assistencial ao Hospital Central do Huambo (HCH) incumbe o seguinte:

 Proporcionar suporte especializado e referenciação à Atenção Primária de Saúde, na


perspectiva Região Sanitária;
 Prestar assistência especializada aos doentes em regime de ambulatório (consultas externas)
e de internamento;
 Assistir aos doentes com patologias urgentes e emergentes;
 Proporcionar a reabilitação dos doentes;
 Colaborar na prevenção das doenças e promoção da saúde da população;
 Colaborar na planificação da assistência e na prestação de cuidados às populações e em
situação de calamidades ou catástrofes.

Segundo o Capítulo IX, referido á Formação e Investigação no Hospital, no Artigo 83 estabelece as


funções de formação do pessoal e investigação, que nos hospitais devem desenvolver se são de três
tipos:

a) Formação inicial dos profissionais de saúde (pré-graduação);


b) Formação de pós-graduação especializada dos profissionais da saúde;

1
República de Angola. Diário da República. Órgão Oficial da República de Angola. Decreto Presidencial n.o 260/10, Regime
Jurídico da Gestão Hospitalar. Luanda, Angola. 19 de Novembro de 2010.

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Huambo

c) Formação contínua para o pessoal clínico, técnico, administrativo e de apoio do hospitalar.

Além disso, o mesmo Artigo 83 estabelece que para o desenvolvimento de actividades de formação e
investigação científica, podem ser estabelecidos acordos entre os hospitais, as universidades, as
escolas de enfermagem correspondentes e outras instituições da área de ensino, no País e no
estrangeiro.

Finalmente, o desenvolvimento do programa de investigação no hospital deve reger-se por


regulamento interno próprio a ser aprovado pelo Conselho de Direcção, após apreciação aos níveis
competentes.

Em atenção a este Decreto Presidencial No. 260/10, o HCH estrutura, coordena, organiza seu
funcionamento para atingir as funções de assistência sanitária das populações dos municípios da
Província do Huambo (principalmente) além de populações provenientes das Províncias circundantes
tais como Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul e Benguela, assim como as funções de formação do
pessoal sanitário e dos diferentes estudantes de ciências de saúde e de investigação em matéria de
saúde.

III. Localização geográfica e área que ocupa

O HCH encontra-se localizado situado no Bairro de Fátima, Cidade Alta, na comuna, Município e
Província do Huambo (12º,46’ Sul, 15 º, 44 Este). Ocupa uma área de mais de 20.000 m2, num
quarteirão onde partilha o espaço com o Hospital Sanatório do Huambo onde dentro das suas
instalações funciona de maneira provisória a Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo
dos Santos.

IV. Meio circundante

O HCH está situado numa zona urbana privilegiada dentro da Cidade do Huambo, tendo no seu meio
circundante residências, hotéis, pensões, igreja, escolas, esquadra da Polícia Nacional, entre outros.
O HCH tem os seguintes limites: A Norte, Rua Heróis de Ocupação do Huambo; a Sul, Rua Governador
Silva Carvalho; a Este, Rua Serpa Pinto/Massano Amorim; e ao Oeste, Rua Marcelo Caetano/Rua 51.

O HCH conta-se com varias instituições sanitárias ao redor como são o Hospital Sanatório do
Huambo, Centro Elavoco destinado ao tratamento e seguimento de pacientes vivendo com VIH-Sida,
Centro de Saúde das Cacilhas, Posto de Saúde do Bairro de Fátima, Clínica da Policia Nacional, Centro
Materno Infantil da Mineira, a 5 e 10 km do hospital encontra-se o Centro de Reabilitação Física Dr.
António Agostinho Neto e o Hospital Municipal do Huambo, também conhecido como Hospital do
Cambiote, respectivamente.

V. Vias de acesso e comunicações

As vias de acesso ao HCH são excelentes por via terrestre através de grandes avenidas e estradas
asfaltadas. As principais avenidas que conduzem os utentes ao hospital são: a Norte, Rua Heróis de
Ocupação do Huambo; a Sul, Avenida Norton de Matos; a Este, Avenida Artur de Paiva; a Oeste
Avenida Infante Dom Henriques/Amílcar Cabral.

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Huambo

As comunicações são excelentes, seja por intermédio da telefonia fixa ou móvel pelos terminais
telefónicos 2412 20425/ 2412 22643/ 2412 21238 / 930939374 / 914723954 / 915005010 / das
operadoras Angola Telecom, Unitel e Movicel. Conta-se por outro lado, com uma antena de internet
cujos serviços são prestados pela empresa Lobinet. Por meio dos Correios de Angola conta-se com
uma Caixa Postal cujo número é 95.

VI. Área de captação de doentes

O HCH é uma unidade sanitária de referência ao nível da Província do Huambo no tratamento e


acompanhamento de utentes que são referidos de toda a Província do Huambo. Além disso, o HCH
recebe também doentes referidos das Províncias limítrofes do Huambo nomeadamente: Bié, Cuando
Cubango, Kwanza Sul (Quibala, Cela e Cassongue), Benguela (Ganda), Huila (Chipindo) as duas últimas
pelo factor proximidade, sem excluir aqueles que pelos seus próprios meios acorrem a este Hospital o
bem por referências de outras unidades sanitárias destas mesmas Províncias com menor capacidade
resolutiva que o HCH. Devido à sua localização geográfica HCH, os seus serviços sanitários e cuidados
assistenciais têm uma influência sobre cerca de 18% da população do pais, que residem nas
Províncias citadas previamente.

VII. Infra-estrutura
a) Estado de conservação

O HCH foi reabilitado e os trabalhos concluíram em Novembro de 2010 momento em que foi
reinaugurada pelo então Primeiro-ministro da República de Angola, António Paulo Cassoma. O estado
de conservação é razoável, embora existam áreas com um estado de degradação significativo fruto
das fortes precipitações e humidade existentes no meio.

Figura 1 Fachada principal do HCH

A vista exterior do hospital não é das melhores visto que a pintura exterior encontra-se num estado
de degradação muito acentuado.

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Huambo

Além disso, a iluminação da área exterior do hospital é deficiente, quase inexistente, após a
reabilitação do hospital foi instalada uma rede de iluminação exterior que nunca deu resposta as
necessidades reais da unidade sanitária. O perímetro de vedação do hospital não oferece segurança
nenhuma ao mesmo, uma vez que é muito baixo e frágil, resultado do qual os utentes acedem ao
HCH por vários locais todas as vezes que quiserem, usando em alguns casos a estrada dentro do
hospital para atravessarem a cidade desde o Bairro de Fátima ao bairro Académico.

A província do Huambo tem um clima próprio em que chove durante 8 meses no ano, daí a existência
de problemas de infiltração em algumas áreas do hospital como o laboratório Clinico, escadas de
acesso a Medicina de Homens, algumas salas de aula no edifício da Direcção Pedagógica e Científica,
salas de internamento do Serviço de Saúde Mental, entre outras. Ainda falando de infiltrações,
existem outras derivadas do mau estado de conservação da rede de esgoto e águas residuais, dadas
sobre tudo pelo uso inadequado das casas de banho por parte da população devido ao baixo grau
académico e cultural, sendo as áreas mais criticas a Maternidade, Pediatria, e Bancos de Urgência da
Pediatria e maternidade. Estão ainda afectadas o Serviço de Saúde Mental e o Laboratório clínico.

No que diz respeito a rede de gases medicinais, a fábrica de oxigénio do hospital abastece toda a
província, estando a ser explorada ao limite da sua capacidade, em situação clara de risco de colapsar
a qualquer altura, segundo diagnóstico feito por uma equipa Técnica especializada no ramo, foram
identificados problemas sérios na rede de distribuição, sendo necessário uma intervenção urgente,
solução esta não posta ainda em prática dados os altos custos envolvidos na reabilitação da mesma.

Preocupa sobremaneira o estado de conservação da carpintaria sobretudo portas e janelas sendo de


madeira como de caixilharia de alumínio tudo resultante do mau uso por parte dos utentes pelas
razões antes expostas. Na mesma senda o mobiliário sanitário tem seguido o mesmo destino,
situação esta muito preocupante (conta-se com mais de 150 casas de banho em todo o hospital).

Adicionalmente, enfrenta se problema com relação a degradação do chão, além da manutenção,


substituição e colocação de novos aparelhos de ar condicionado para vários locais do hospital, diga-
se corredores, Salas de internamento, Hemoterapia, Laboratório Clínico, Unidade de Cuidados
intensivos, Bloco Operatório, Bancos de urgência, Microbiologia, Arquivo e Estatística, Farmácia,
Contabilidade, recursos Humanos, Direcção Pedagógica e Científica, Hemodiálise, etc.

b) Planos de manutenção

Tem-se estado a realizar a manutenção já seja preventiva ou correctiva de todos os meios existentes
no hospital, diga-se edifício, fábrica de oxigénio, caldeiras, grupos geradores, meios de transporte,
equipamentos médicos, elevadores, computadores e outros, para tal o HCH conta com varias
empresas especializadas na matéria para a manutenção de determinados equipamentos, o resto é
feito de forma pelos trabalhadores do mesmo Hospital. No entanto o HCH tem-se estado a registar
sérios constrangimentos neste sentido devido a inexistência no mercado de peças de reposição,
limitação técnica de pessoal, insuficiência de recursos financeiros quando avaliada a relação
magnitude do hospital e áreas a intervir versus orçamento disponível para o efeito.

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Huambo

c) Água

O abastecimento de água é bastante irregular e insuficiente, considera-se uma situação muito crítica,
já seja através da EPAL ou por furos de água alternativos num total de 4, apesar do qual ainda é
insuficiente para fazer face a demanda muito elevada do precioso líquido, daí a existência de horários
fixos para o abastecimento de água para as distintas áreas do hospital. O HCH nunca há tido água
durante as 24 horas de dia. Constantemente recorreram a terceiros para o fornecimento de água por
intermédio dos camiões cisternas. De acordo a capacidade financeira do HCH são adquiridos
diariamente 100.000 Litros (Cem mil litros) de água a um custo de Kz 1 por litro totalizando
3.000.000,00 de Kwanzas por mês. Apesar do qual o problema é apenas minimizado e não fica
resolvido.

Internamente, nos serviços a rede da água apresentam sérios problemas, partindo da inexistência de
pontos de água em lugares cruciais para o bom funcionamento de qualquer hospital como são as
enfermarias, salas de curativo, consultórios médicos, salas de procedimento. Por outro lado, nos
laboratórios, hemoterapia, imagiologia existem tomadas de água, mais são insuficientes, o que tem
levado a um consumo exagerado de luvas descartáveis, elevando de maneira significativa os custos
do hospital. Em média são gastos 9.578.300 mês na aquisição de luvas descartáveis.

d) Energia eléctrica

O fornecimento de energia eléctrica é considerado razoável, tendo se registado melhorias


significativas nos últimos anos fruto da entrada em funcionamento da Barragem do Ngove. Ressalta-
se a não existência de um circuito único de fornecimento de energia para o hospital. O HCH conta
com 3 grupos geradores como meio alternativo de fornecimento de energia, com um consumo muito
alto na ordem de 92 litros de gasóleo cada para garantir o pleno funcionamento do hospital quando
falta a energia da rede. Com relação aos cortes de energia os mesmos são irregulares sem um padrão
pré definido, numa média de 94,4 horas por mês segundo registo da Secção de Electricidade. , com
um consumo de 26.054,4 litros de gasóleo a um custo de Kz 1.954.080,00 mensal.

A rede eléctrica interna do HCH, o estado de conservação e manutenção da rede eléctrica é razoável,
embora haja a necessidade da construção de uma nova cabine para os geradores, já que a mesma
está situada ao lado do Bloco Operatório, Unidade de Cuidados Intensivos, Banco de Urgência da
Pediatria e Maternidade, Sala de internamento da Maternidade, os quais são vítimas de ruído e
vibrações dos geradores quando chamados a entrar em funcionamento por quebra no fornecimento
de energia eléctrica por parte da ENDE. Existe ainda a necessidade da construção de passagem
subterrânea para a rede eléctrica para ligação da morgue, uma vez que a alimentação neste
momento é feita por intermédio de um cabo aéreo.

e) Saneamento

A grande extensão do HCH, tanto no interior como no exterior faz com que o saneamento do edifício
e do meio constituam por si só um enorme desafio para a instituição. O serviço está tercia rizado,
estando a ser prestado por uma empresa especializada para o efeito. É de salientar que este processo
conta com um grau de complexidade e dificuldade pela existência de áreas críticas como Bloco
Operatório, Laboratório Clínico, de Microbiologia e Anatomia Patológica, Hemoterapia, Bancos de

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Huambo

Urgência, Salas de internamento e outros. Porém consideramos que o saneamento é razoável. A


recolha do lixo doméstico/não contaminado é feito de maneira regular todos os dias pela empresa
Resurb por intermédio da Administração Municipal do Huambo. Os esgotos do hospital encontram-se
em bom estado de conservação, porém ressaltar que as águas residuais não recebem nenhum
tratamento antes de desaguarem na rede de esgotos do município do Huambo, sendo urgente a
necessidade de construção de uma estação de águas residuais do hospital.

f) Adequação do espaço ao funcionamento das diversas áreas/serviços

Apesar da vasta extensão do hospital e o razoável estado de conservação do mesmo, existem


dificuldades no funcionamento do hospital, já seja por insuficiência de locais ou a não
operacionalização de alguns espaços dado o contexto actual no que diz respeito aos últimos
conhecimentos de funcionalidade das unidades sanitárias. As autoridades do HCH hão estado a
trabalhar no sentido de minimizar esta situação, adequando os espaços, criando novos fluxos e
apresentando novas propostas. Torna-se imperioso construir espaços para os seguintes serviços:
Banco de Urgência único, Farmácia, Departamento de Estatística, Anatomia Patológica, Sala de
Queimados, Serviço de Gastrenterologia e Unidade de Cuidados Intensivos e reabilitar os serviços e
de Ortopedia, Neonatologia, Pediatria e Saúde Mental.

VIII. Organigrama

Segundo o Capítulo IV do Regime Jurídico da Gestão Hospitalar (Decreto Presidencial nº 260/10), no


Artigo 12 estabelece cuais são os órgãos que conformam a estrutura orgânica dos Hospitais. Em
consequência, o organigrama do HCH está configurado da seguinte forma:

Em o anexo 3.1 encontram se o resto de organigramas auxiliares do HCH, que incluem a descrição
mais detalhada de cada um dos órgãos que conforma o HCH.

IX. Forma de organização por áreas ou serviços

O HCH sustenta a sua organização e funcionamento em três pilares: a. Assistência sanitária; b.


Docência; e c. Investigação.

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Huambo

a. Assistência sanitária

Em concordância com o organigrama do HCH, o funcionamento dos serviços assistenciais do HCH


organizam-se segundo as diferentes direcções: Clínica, Enfermagem, Administrativa e Pedagógica e
Científica conforme segue:

• São adstritos à Direcção Clínica os seguintes serviços: Serviços de Urgência, Serviços


Ambulatórios, Serviços de Internamentos, Serviços de apoio diagnóstico e tratamento,
Serviços de Admissão, e Estatística e Arquivo.
• São adstritas à Direcção de Enfermagem as actividades de enfermagem nos seguintes
serviços: Salas de Internamento, Unidades de Urgência e Consultas Externas, Bloco
Operatório e Esterilização, e Unidades de Cuidados Intensivos.

• São adstritos ao Administrador os seguintes departamentos e Serviços: Departamento de


Recursos Humanos, Departamento de Planeamento e Gestão Financeira, Departamento de
Equipamento e Manutenção, e Serviços Gerais.

• São adstritos ao Director Científico Pedagógico os seguintes departamentos: Departamento


de Pré e Pós graduação, Departamento de Investigação, Departamento de Formação
Permanente.

Em correspondência com a demanda da população e o perfil epidemiológico da Província do


Huambo, o HCH organiza seus recursos para prestar serviços em 32 especialidades médicas (Tabela
45), fazendo o esforço de garantir a atenção continua durante as 24 horas diárias.

Tabela 44 Serviços prestados pelo Hospital Central do Huambo


Banco de Urgência as Médicos em Regime
Nº Especialidades e Valências Consulta Externa
24 Horas de Chamadas
1 Anatomia Patológica - - X
2 Anestesiologia X - X
3 Angiologia - X X
4 Cardiologia - X X
5 Cirurgia Geral X - X
6 Cirurgia Pediátrica - X X
7 Clínica Geral X - X
8 Cuidados Intensivos X X X
9 Dermatologia - - X
10 Estomatologia - X X
11 Fisioterapia - - X
12 Gastrenterologia - X X
13 Ginecologia e Obstetrícia X - X
14 Hemoterapia X* - X
15 Imagiologia X* X X
16 Laboratório Clínico X* - X
17 Maxilo-Facial - X X
18 Medicina Interna X - X
19 Microbiologia - - X
20 Nefrologia - X X
21 Neonatologia X X
22 Neurocirurgia - X X
23 Neurologia - X X
24 Oftalmologia - X X
25 Ortopedia X - X
26 Otorrinolaringologia - X X
27 Pediatria X - X
28 Psicologia Clínica - - X

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Banco de Urgência as Médicos em Regime


Nº Especialidades e Valências Consulta Externa
24 Horas de Chamadas
29 Psiquiatria - - X
30 Queimados - - X
31 Urologia - X X
X*- Garantido por técnicos
Fonte: Departamento de Estatística. Hospital Central do Huambo.

A insuficiência de recursos humanos especializados, não permite a prestação da maioria dos serviços
nas 24 horas do dia, o que torna o atendimento demorado e com baixa qualidade influenciando de
maneira significativa na morbilidade e mortalidade hospitalar, visto que na maioria das
especialidades os médicos trabalham nas urgências em regime de chamada, demorando em média
mais de 35 minutos quando são chamados pelo banco de urgência, uma vez que a residência dos
mesmos dista de 2 até 17 km do hospital.

b. Docência

O HCH se organiza para desenvolver funções de formação pré-graduada tanto do nível médio como
superior e formação pós graduada, além de brindar uma atenção especial aos aspectos relacionados
com a formação contínua para todos os trabalhadores. Alguns destaques incluem:

Em 2011 deu-se início à formação pós graduada em ciências da medicina com a abertura do internato
complementar nas especialidades de Pediatria, Ginecologia e obstetrícia, Medicina Interna, Cirurgia
Geral, Cuidados Intensivos, Anestesiologia e Reanimação, Imagiologia, Maxilo Facial, e Ortopedia.
Mais não entanto, conta com um número insuficiente de professores, sendo na sua maioria
expatriados e de nacionalidade cubana.

Na formação pré-graduada tanto a nível médio como superior a demanda é excessiva, e o HCH não
tem capacidade estrutural nem de recursos humanos.

Por outro lado, existe limitações desde o ponto de vista financeiro, professores associados a não
existência de mecanismos formais que visam estimular o docente e que seja remunerado pela
condição de estará a leccionar, para além de alguns equipamentos de suporte o processo de
formação.

c. Investigação

Esta função no HCH encontra se em fase inicial sobretudo pela falta de recursos tanto financeiros
como humanos, embora que a realização da 1ª Jornada Científica do Hospital foi realizada em
Outubro de 2011. A investigação em saúde, não só é cara como complexa, há muito ainda que se
fazer para levar a cabo o processo de investigação para posteriormente levar a prática o resultado da
mesma em benefício da sociedade e do utente em particular.

X. Natureza e qualidade dos serviços prestados

A gestão em saúde é muito complexa, ao ponto que se estima que os hospitais com mais de 400
camas muito dificilmente atingirão níveis de excelência, associado a insuficiência de recursos
humanos, materiais e financeiros, tal desiderato é um facto. Na Tabela 45, mostra se cuais são os
serviços prestados pelo HCH.

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Huambo

O hospital aumentado de maneira significativa a resolução dos principais problemas de saúde, com
destaque para a solução de problemas complexos.

Em termos de qualidade dos serviços hospitalares oferecidos estima se como razoável em sentido
geral, visto estar condicionada por vários factores com destaque para a insuficiência de recursos
humanos e financeiros, infra-estrutura, equipamentos, medicamentos, consumíveis, gastáveis, e
outros. Outros aspectos não menos importantes têm a ver com a pouca capacidade resolutiva das
unidades sanitárias que referenciam ao HCH desde hospitais provinciais a postos de saúde, havendo
especialidades em a região conta com um o dois especialistas para todos os utentes como são os
casos de Neurologia, Dermatologia, Neurocirurgia, Hematologia, Gastrenterologia, Saúde Mental e
outros. O acesso universal, sem o cumprimento da passagem pelos diferentes níveis de atenção é um
dos maiores problemas, razão pela qual o hospital resolve problemas da competência desde postos,
centros de saúde, hospitais municipais e provinciais, até os mais complexos de solução real de nível
terciário próprio do HCH.

No entanto, a qualidade dos serviços prestados nas consultas externas e banco de urgência é
deficiente, dado o número significativo de doentes atendidos, sendo que a maioria não reúne
critérios de atendimento num hospital terciário como é esta unidade sanitária, onde o médico chega
atender até 150 doentes por dia nas consultas externa e mais de 200 pacientes no caso da pediatria
no banco de urgência, como uma consequência da fraca capacidade resolutiva dos postos, centros e
alguns hospitais municipais.

XI. Recursos

a) Fontes e montantes de financiamentos nos últimos 3 anos

A fonte de financiamento é exclusiva do Orçamento Geral do Estado (OGE), não existindo nenhuma
outra fonte de financiamento alternativa. A continuação a Tabela 46 com os montantes do
orçamento geral alocado ao Hospital Central do período 2013 – 2015.

Tabela 45 Orçamento do Hospital Central do Huambo. Período 2013 – 2015


Nº Resumo de Categorias 2013 2014 2015
01 Contribuições do Empregador 90.126.770,00 95.595.320,00 93.304.871,40
02 Pessoal 1.544.514.202,00 2.331.782.735,00 1.562.734.669,00
03 Bens e Serviços 1.399.095.507,00 1.399.095.507,00 541.082.163,20
04 Investimentos 6.228.600,00 5.932.000,00 0,00
05 Subsídios e Transferências 176.454,00 300.000,00 538.429,00
06 Outras despesas de Capital 0,00 296.600,00 0,00
Total 3.040.141.533,00 3.833.002162,00 2.197.660.132,60
Fonte: Contabilidade Hospital Central do Huambo, extraído do SIGFE.

De acordo com a tabela 46 pode se apreciar a redução dos recursos destinados à HCH, que equivale a
uma redução de 42% do seu orçamento de 2015 respeito ao ano de 2014. Este representa o principal
constrangimento para as autoridades do HCH e que tem serias repercussões na prestação e
qualidade dos serviços hospitalares para a população.

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Huambo

Quanto a alocação e execução dos Bens e Serviços do HCH, pode se analisar na Tabela 47 em
comparação com outros hospitais com características similares (perfil dos serviços oferecidos e
número de camas).

Tabela 46 Dotação Orçamental aprovada (Bens e Serviços) dos Hospitais nacionais e regionais e
para o exercício económico de 2014
Hospital Dotação Orçamental Aprovada
Luanda
Josina Machel 6.929.146.091,00
Américo Boa Vida 2.231.990.047,00
Maria Lucrécia Paim 1.938.043.438,00
Psiquiátrico 862.439.874,00
David Bernardino 943.646.777,00
Províncias
Huambo 1.399.095.507,00
Benguela 2.698.904.832,00
Lobito 2.220.851.689,00
Cabinda 1.545.017.781,00
Huíla 1.537.467.531,00
Malange 1.373.469.948,00
Fonte: 24º Conselho Consultivo MINSA, Dezembro 2014.

A Tabela de acima tem como propósito demostrar que existem grandes diferenças que aprofundam a
iniquidade de financiamento. O orçamento alocado para o HCH para Bens e Serviços é muito baixo
em comparação com hospitais províncias como similar perfil de resolução, com a grande diferença de
que a população que está a atender o HCH é muito mais grande. Isto por exemplo, em comparação
com hospitais como Benguela, Lobito, Cabinda, ou Huíla. Em conclusão são hospitais com menor
população a atender mas com maior quantidade de recursos orçamentais. Mesma situação acontece
quando se faz a comparação com hospitais similares na Província de Luanda.

De acordo com experiências em outras províncias com características semelhantes às do Huambo,


tais como Huíla, Benguela, Cabinda, Namibe, Malanje, Moxico, que contam com um Hospital Central,
além contam adicionalmente com hospital pediátrico, materno infantil (maternidade) e psiquiátrico
como entidades e orçamentos independentes, è urgente que as autoridades correspondentes olhem
para a questão orçamental a nível hospitalar na província do Huambo, com o fim da criação dos
Hospitais Pediátrico, Maternidade e de Saúde Mental, com orçamento e quadro de pessoal
independentes mesmo partilhando o mesmo espaço em fase inicial embora que desde o ponto de
vista estrutural existem condições para o funcionamento de 4 hospitais de especialidade, pois o HCH
encontra se numa situação de insustentabilidade de gestão hospitalar deste todos os pontos de vista
de acordo ao actual contexto. Em conclusão, urge a necessidade da criação de órgãos independentes
com o objectivo de dar continuidade às conquistas até agora atingidas no sector da saúde a nível da
Região Centro-sul e em particular na província do Huambo.

b) Recursos Humanos (por área ou serviços e total)


• Existência e necessidades

Os Recursos Humanos constituem o principal problema na gestão do Hospital Central do Huambo


dada a insuficiência em qualidade e quantidade para poder responder a demanda da população em

93
Huambo

todas as áreas de prestação de serviços. A continuação a Tabela 48 espelha o quadro de pessoal


existente e as necessidades dos mesmos.

Tabela 47 Quadro de Recursos Humanos do Hospital Central do Huambo


Tipo de Recursos Humanos Quantidade
Médicos Gerais 17
Médicos Assistentes 10
Cirurgia Geral 2
Neurocirurgia 1
Ginecologia e Obstetrícia 1
Pediatria 2
Cuidados Intensivos 2
Medicina Interna 1
Cirurgia Pediátrica 1
Internos gerais e complementares 7
Especialistas em enfermagem 17
Pediatria 5
Parteiras 7
Cuidados Intensivos- 2
Ginecologia e Obstetrícia 2
Oftalmologia 1
Licenciados em enfermagem 13
Técnicos
Técnicos de Enfermagem 347
Auxiliar de Enfermagem 85
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 98
Técnicos Diagnóstico e Terapêutica Especialistas 8
Imagiologia 2
Fisioterapia 1
Microbiologia 1
Instrumentação 1
Farmácia 3
Apoio Hospitalar 64
Especializados por tempo de serviço (Categoria Administrativa) 15
Administrativos 152
Outros 102
Total 917
Fonte: Hospital Central do Huambo.

• Formação contínua

A actividade de formação continuada no HCH é levada a cabo de forma semanal, incluindo todas as
áreas, com maior realce para a classe médica, enfermagem e de apoio ao diagnóstico e terapêutica.
A Tabela 49 espelha a quantidade de pessoal envolvido na formação contínua de HCH no ano 2014.

Tabela 48 Resultados da Formação Continua Hospital Central do Huambo. Ano 2014


Formação contínua Licenciados Estudantes Médicos
Quarta-feira 242 494 1.688
Quinta-feira enfermeiros - - 7
Total 242 494 1.695
Fonte: Hospital Central do Huambo

Quanto a temática e relação dos temas previstos o HCH no mesmo ano atingiu um 92% da temática
de seu plano de formação continua. Em anexo 3.2, encontra se todos os cursos desenvolvidos pela
formação contínua para a formação inicial além da formação pós – graduada.

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Huambo

Os principais constrangimentos são:

• Insuficiência de docentes em quantidade e qualidade, para além de que a sua maioria é


expatriada,
• Falta de meios de apoio de formação como computadores, projectores, aparelhos de som,
quadros, secretaria, cadeiras, papel, esferográficas, livros, acesso a internet, pessoal de
apoio, etc.
• Insuficiência orçamental na rubrica dos serviços de formação é significativa,
• Falta da legislação da categoria docente dentro dos hospitais com a consequente
remuneração para estímulo e diferenciação dos profissionais que se dedicam a docência,
factor determinante na garantia da qualidade da formação.

Com relação a formação de pré grado a dificuldade é enorme, uma vez que o hospital recebe todos
os estudantes dos cursos de saúde e não só das instituições de ensino pública e privada da província
do Huambo e outras. Existe articulação com as instituições privadas que de certa forma
comparticipam de alguma forma nos custos de formação dos estudantes sobre sua tutela, não
acontecendo o mesmo com as instituições públicas cujos estudantes representam a maioria dos
beneficiários do processo.

c) Medicamentos (gestão, distribuição e controlo de stocks de medicamentos)

A gestão, distribuição e controlo dos medicamentos e insumos médicos e feito pelo pessoal
responsável da farmácia do HCH. A gestão de estos insumos e feita de uma maneira razoável, visto
que ainda é muito frequente a rotura de stock de vários produtos.

Pessoal: A farmácia do Hospital conta com 3 trabalhadores especializados na área da farmácia e


gestão de medicamentos, no entanto existe a necessidade de aumento do pessoal e actualização e
superação dos existentes.

Infra-estrutura: O espaço que agora abriga a Farmácia do HCH é um lugar improvisado e, por
conseguinte, têm uma capacidade muito limitada de armazenamento, pelo que existe a necessidade
da construção e apetrechamento de uma nova área de farmácia.

Gestão de insumos e medicamentos: As necessidades de medicamentos, consumíveis e gastáveis são


identificados pelos Directores de Serviços e Enfermeiros Chefes em cada um dos serviços, e depois
eles notificam aos Directores Clínicos e de Enfermagem e aos Supervisores que, por sua vez,
comunicam à área de farmácia.

Uma vez identificadas as necessidades de insumos, a Farmácia do HCH solicita uma factura proforma
aos fornecedores. Posteriormente, com as facturas proforma recebidas dos diferentes fornecedores,
o HCH analisa e avalia aspectos como origem do produto, relação preço/qualidade, validade, estado
de conservação, tempo de entrega, transportação, etc. para depois passar à fase de negociação de
preços e entrega dos pacotes de insumos com os fornecedores. Subsequentemente aos acordos
entre o HCH e os fornecedores, os insumos são finalmente enviados ao HCH. A maioria dos
fornecedores radicam na Cidade de Luanda.

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Huambo

Distribuição: A distribuição dos insumos é feita directamente pelo pessoal da farmácia segundo as
necessidades dos serviços. Existe um protocolo de solicitação estando a evoluir ao abastecimento
unidos, procedimento este que consiste na solicitação diária de medicamentos e consumíveis para
cada doente segundo prescrição médica de forma direccionada, evitando assim os stocks nos serviços
e o consequente desperdício.

Controlo: Para os efeitos do controlo dos insumos existem na farmácia fichas de controlo para cada
um dos produtos existentes na farmácia, u seja, se faz um controle manual da disponibilidade na
farmácia o que é muito trabalhoso. Portanto, o HCH necessita uma rede informática com extensão a
farmácia com os computadores, impressoras e outros meios para maior eficácia e eficiência na
gestão dos produtos da mesma.

d) Tecnologias de Saúde

O HCH encontra-se razoavelmente bem equipado com tecnologias de saúde tanto de apoio
diagnóstico como para as intervenções. Neste sentido, o HCH conta com alguma tecnologia de ponta
em alguns serviços, operacionais e em bom estado de conservação, e além está a decorrer um
projecto que visa reforçar a capacidade das tecnologias de saúde existentes. O Governo da República
tem estado a investir para que o HCH possa garantir uma atenção médica-medicamentosa de
qualidade para a população com a consequente diminuição de transferências ou referências de
utentes para os hospitais da Cidade de Luanda e fora do país. O HCH conta com aparelhos modernos
em áreas como bloco operatório, cuidados intensivos, cuidados neonatais, laboratório clínico,
microbiologia e anatomia patológica, esterilização, hemoterapia, imagiologia, hemodiálise,
oftalmologia, e otorrinolaringologia o quem estado a conferir maior dignidade tanto aos profissionais
como aos utentes.

e) Outros insumos

O HCH, apesar de ter a tecnologia de ponta em alguns serviços hospitalares, tem constrangimentos
em outros tipos de insumos, tais como equipamento básico ou aparelhos, mobília e transporte.

Aparelhos: A necessidade de aparelhos é significativa, tais como aparelhos de anestesia e


ventiladores mecânicos para recém-nascidos, pediatria e adultos, monitores multi-parâmetros,
gasómetros, aparelho de cirurgia vídeo endoscópica, microscópio cirúrgico, craniótomo,
colonoscópio, endoscópio rígido e flexível para todas as idades, broncoscópio rígido e flexível, selador
para esterilização, hemoterapia e laboratório clínico, colonoscópio, aparelho de bioquímica,
centrífugas, incubadoras, câmara de fluxo laminar, hematologia normal e especial, imunologia
normal e especial, ecógrafos, aparelhos de Rx portátil, arco em C, material de osteose síntese,
balanças, entre outros.

Mobília: O mobiliário do HCH encontra-se em estado avançado de degradação, porém no entanto


não pode ser substituído devido a insuficiência orçamental nas rubricas que permitem a aquisição
dos mesmos. A razão principal da degradação da mobília hospitalar é o alto fluxo de doentes
atendidos que acelera o processo. Como resultados o HCH precisa de camas para cuidados intensivos,
berços, incubadoras, macas, cadeiras de rodas, porta soros, secretarias, cadeiras de escritório e para
os utentes, armários de escritório e de laboratório, cacifos, computadores, impressoras, scanners,

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Huambo

mesas de exame para os doentes, colchões, pijamas, roupa de cama, maquinaria para a cozinha
(fogões, fornos, panelas grandes, aparelhos para aquecer e conservar os alimentos, arcas, geleiras,
carros para o transporte e conservação de alimento), lavandaria (maquinas de lavar, secadora,
calandras, carros para o transporte de roupa suja e limpa, reprografia (impressoras industriais,
armários para processos).

Transporte: O parque de transporte apenas conta com 8 viaturas com muitos anos de exploração. O
HCH necessita de meios de transporte para apoio administrativo, carrinhas, camiões cisternas,
ambulâncias, de apoio a hemoterapia para a colheita de sangue, carro fúnebre para trasladação dos
cadáveres a morgue dada a dimensão do hospital, autocarros para apoio aos trabalhadores e
protocolo, mini autocarro para apoio aos utentes sem recursos e doentes com insuficiência renal
crónica com sessões de hemodiálise, bombas de água, geradores, gavetas frigorificas para a morgue.

XII. Sistema de informação sanitária (SIS)

O sistema de informação sanitária (SIS) se rege pelos pressupostos da Direcção Provincial da Saúde
para onde são enviados dados mensalmente. Desde o ponto de vista operacional o Serviços de
Admissão, Estatística e Arquivo é uma dependência da Direcção Clinica e está composta por:

 Departamento de estatística central.


 Departamento de arquivos.
 Secção de admissão.

Os dados são recolhidos em papel e posteriormente informatizados (Processados no Computador), já


que o HCH conta com uma rede interna de recolha de dados digitalizada, mas por agora só em
funcionamento nos serviços de bancos de urgência central, pediatria e ginecologia e obstetrícia. Esta
rede pretende se estender serviço a todas as áreas do HCH com a conclusão da instalação da rede
informática no âmbito de um projecto do Ministério da Saúde. Portanto, o HCH regista atrasos no
processamento de dados dada a insuficiência da rede informática, além da insuficiência de
computadores e recursos humanos qualificados. Neste sentido, existe a necessidade da construção e
apetrechamento do departamento de Admissão, Arquivo e Estatística para melhor funcionamento e
armazenamento dos processos, uma vez que os mesmos por agora são guardados num local
improvisado.

a) Doentes atendidos/ano

Tabela 49 Consultas externas, banco de urgência e doentes internados. Período 2010 - 2014
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas externas 267.050 142.382 66.016 0 475.448
Consultas de B.U. 384.360 218.717 114.292 92.325 809.694
Total 651.410 361.099 180.308 92.325 1.285.142
Doentes internados 69.335 41.799 28.682 65.979 205.796
Fonte: Estatísticas - HCH

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Huambo

Ver em Anexo 3.3 o comportamento anual dos Consultas externas, banco de urgência e doentes
internados por ano.

b) Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários, nos últimos 5


anos

Tabela 50 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Período 2010 - 2014
Nª Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 15524 2086 105 0 17715 245 1 5 0 251
Doença Hemorrágica Viral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Respiratórias
5552 11683 4218 0 21453 118 156 113 0 387
Aguda
Febre Tifóide 39 125 816 0 980 1 1 15 0 17
Febre-amarela 6 35 157 0 198 1 2 0 0 3
Infecções de Transmissão
0 14 10 0 24 0 0 0 0 0
Sexual (ITS)
Lepra 0 1 1 0 2 0 0 0 0 0
Malária 17803 14212 21181 35 53231 148 73 95 0 316
Má nutrição Aguda 63 0 0 0 63 9 0 0 0 9
Meningite 192 58 5 0 255 30 3 2 0 35
Paralisia Flácida Aguda
5 5 0 0 10 0 0 0 0 0
(Poliomielite)
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 5 2 0 0 7 2 0 0 0 2
Raiva 15 30 21 0 66 15 27 21 0 63
Sarampo 1485 167 5 0 1657 39 2 0 0 41
Schistosomíase 8 0 0 0 8 0 0 0 0 0
Sida 3 27 550 0 580 2 6 192 0 200
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 64 50 24 0 138 10 8 8 0 26
Tosse convulsa 31 3 0 0 34 3 0 0 0 3
Tripanossomíase Humana
2 0 0 0 2 0 0 0 0 0
Africana
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Hepatite Viral 86 75 211 0 372 12 3 4 0 19
TOTAL 40883 28573 27304 35 96795 635 282 455 0 1372
Fonte: Estatísticas - HCH

Ver em anexo 3.3 o comportamento anual cuais são as principais causas de consulta e de
internamento, por grupos etários por ano durante o período 2010 a 2014.

c) Dados estatísticos de morbilidade e mortalidade por doenças e por grupos etários


nos últimos 5 anos

Quanto a mortalidade líquida e bruta do HCH considera-se ser razoável, dentro dos limites
internacionalmente aceites para hospitais com características similares ao este hospital situando-se
se 5 a 7 por cada 1.000 doentes internados.

Quanto a mortalidade materna o comportamento a nível do hospital nos últimos dias tem sido o
seguinte:

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Huambo

Tabela 51 Mortalidade materna. Período 2011 - 2014


2011 2012 2013 2014
Mortalidade por 100.000 nascidos vivos 1.002 838 888 826
Fonte: Departamento Estatística do Hospital Central do Huambo.

Segundo a Tabela 51, apesar de registar-se uma ligeira diminuição da mortalidade materna para o
ano 2014, os resultados ainda não satisfazem. Não obstante, o facto a realçar que o HCH regista mais
do 95% do total das mortes maternas ocorridas na Província, e além disso também atende se muitas
pacientes provenientes de outras Províncias tais como Cuanza Sul (Quibala, Waku Cungo e
Cassongue) que chegam ao HCH em situação muito crítica. Em anexo se regista cuais são as principais
causas de mortalidade por serviço hospitalar do Ano 2014.

d) Indicadores hospitalares

Segundo a Tabela 52 a seguir, o rendimento e indicadores hospitalares do HCH são:

Tabela 52 Principais indicadores de prestação de serviços. Ano 2014


Indicador 2010 2011 2012 2013 2014
Taxa Ocupações (%) 83% 92 83 74 85
Média de Estadia (dias) 5 6 5 5 7
Índice de Rotações 25 74 54 53 41
Índice Substituições 1 1 2 0
Mortalidade Liquida 3 3 4 3 6
Mortalidade Bruta 6 6 7 6 7
Fonte: Departamento Estatística do Hospital Central do Huambo.

Na Tabela 53 chama a atenção o elevado número de consultas feitas no ano se tiver em conta o
reduzido número de médicos com que conta a instituição, numa produção em média de mais de 60
doentes atendidos nas consultas por dia.

Tabela 53 Principais indicadores de prestação de serviços. Ano 2014


Indicadores Quantidade
Total de doentes atendidos 342.122
Banco de urgência 229.532
Consultas externas 112.590
Internados 38.801
Mortalidade Líquida 5.7
Mortalidade Bruta 7.4
Mortalidade materna 826/100.000 NV
Média estadia 7
Taxa de Ocupação 89%
Índice de Rotação 43
Doentes operados 7.309
Urgências 2.519
Plano (electiva) 4.790
Total de parto 10.250
Cesarianas 2.540
Índice de cesarianas 25.4 %
Nados mortos 663
Mortes maternas 82
Transferências recebidas 5.728
Transferências efectuadas 47
Total de doentes dializados 198
Total de diálises realizadas 7.093
Imagiologia 54.243
RX Simples 41.426

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Indicadores Quantidade
RX Contrastados 505
Ecografias 8.702
TAC 3.528
RMN 82
Laboratório Clínico 307.091
Bioquímica 125.120
Hematologia 97.851
Parasitologia 35.846
Serologia 26.683
Marcadores de Infecção e Inflamação 8.624
Imunologia 4.487
Coagulo grama 3.338
Gasometria 3.301
Líquidos Biológicos 1.038
Marcadores Cardíacos 581
Electroforese de HB 139
Citometría de Fluxo 17
Microbiologia 2.298
Cultivos - 599
Exames Directos- 1.699
Anatomia Patológica 1.058
Citologia (CAAF) - 505
Histologia- 504
Biopsia - 49
ECG 5.148
Ecocardiograma 3.719
Prova de Esforço 95
Holter 39
Fonte: Departamento Estatística do Hospital Central do Huambo.

O HCH conta com um índice de cesariana de 25,4%, sendo que 1 em cada 4 partos realizados nesta
instituição é cesariana, indicador este que considera-se estar dentro do limite aceitável, sendo que
existem intuições com um índice superior aos 30%, neste caso em particular deve-se ao facto de que
o HCH é o hospital de referência e de mais alta complexidade da Região Centro-Sul associado a alta
taxa de natalidade do meio.

XIII. Articulação funcional

Os procedimentos de referência e contra referência não estão definidos, ao HCH referem utentes
todas as unidades sanitárias a nível da província assim como da região e de todo o país em sentido
geral quando for decidido pela instituição que transfere ou pelo doente e familiares, sem
coordenação previa na maioria das vezes, algumas vezes com critério e outras sem, sendo um
problema frequente o estado inadequado de transferência dos doentes sem acessos venosos,
imobilização, acompanhados de parentes e não de pessoal sanitários, apenas com o motorista sem
formação sequer em primeiros socorros, daí ser frequente a chegada ao hospital de doentes falecidos
transportados na ambulância sem conhecimentos dos usuários da mesma.

A contra referência faz-se sentir ainda menos, no que diz respeito as unidades sanitárias da região,
quando os doentes são transferidos do hospital para Luanda uma vez resolvido a situação
independentemente do desfecho final o hospital tem estado a interagir com os hospitais nacionais e
os resultados são satisfatórios, para além de um número significativo de doentes uma vez atendidos
em Luanda o seguimento dos mesmos é feito a nível do hospital sobre tudo os doentes com cancro e
doenças do fórum cardiovascular.

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Huambo

Urge a necessidade da criação de um centro coordenador a nível da província para orientar


supervisionar e controlar todos os aspectos relacionados com o processo de referência e contra
referência, as vezes recebemos doentes com patologias que demandam especialidades com as quais
não contamos, tudo por falta de uma comunicação prévia.

O relacionamento com as clínicas privadas, hospital militar e da polícia, e outros é unidireccional no


sentido que os doentes provenientes destas unidades são transferidos ao HCH, não acontecendo o
contrário por várias razões já seja por pouca capacidade resolutiva, ou por mecanismos institucionais
próprios daquelas instituições que não permitem o envio dos pacientes aos mesmos.

Na região em que estamos inseridos só transferimos doentes para unidades especializadas como são
o Hospital Sanatório do Huambo ou o Centro de Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, não
havendo capacidade para solucionar o problema transferimos os utentes para os hospitais nacionais
de avião ou via terrestre na ambulância.

XIV. Parcerias

Existem parcerias com instituições sanitárias e de formação tanto nacionais como estrangeiras. Estas
relações estão centradas na troca de experiencia interinstitucional e sobre tudo de formação dos
profissionais das áreas directamente ligadas a assistência, relação esta muito bem definida e sólida
com os hospitais Josina Machel, Lucrécia Paim, Américo Boa Vida, Hospital do Prenda, Instituto
nacional de luta contra o câncer, Hospital Pediátrico David Bernardino, Clínica Girassol, Hospital
Multiperfil, Clínica da Endiama, para além dos hospitais regionais de Benguela, Huíla, Malange e
Cabinda. Com os hospitais nacionais as relações são tanto de assistência, docência assim como de
investigação.

No contexto internacional a parceria existe com hospitais e instituições de ensino de Cuba, Brasil,
Moçambique, Portugal, Espanha, Estados Unidos da América, neste caso centradas na docência e
investigação sobre tudo virado ao processo de formação pós graduada naquelas valências com que
não conta o hospital.

XV. Gestão do lixo hospitalar

O tratamento do lixo hospitalar no HCH é gerido da seguinte maneira:

1. Resíduos equiparados a urbanos: são aqueles que não apresentam exigências no seu
tratamento. a) Resíduos provenientes de serviços gerais (como de gabinetes, salas de
reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.); b) Resíduos provenientes
de serviços de apoio (como oficinas, jardins, armazéns e outros); c) Embalagens e invólucros
comuns (como papel, cartão, mangas mistas, etc.); d) Resíduos provenientes da hotelaria da
confecção e restos de alimentos servidos a doentes não incluídos no grupo 3. Estos resíduos
são recolhidos pela empresa Envirobac.

2. Resíduos hospitalares não perigosos: são aqueles que não estão sujeitos a tratamentos
específicos. a) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e

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Huambo

sem vestígios de sangue; b) Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem


vestígios de sangue; c) Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais e de
apoio, com excepção do utilizado na recolha de resíduos; d) Embalagens vazias de
medicamentos ou de outros produtos de uso clínico; e) Frascos de soros não contaminados.
Estos resíduos são recolhidos pela empresa Envirobac e outros incinerados dentro do recinto
hospitalar.

3. Resíduos hospitalares de risco biológico: são resíduos contaminados ou suspeitos de


contaminação. a) Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes
infecciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, blocos operatórios, sala de
tratamentos, sala de autópsias, etc.; b) Todo o material utilizado em diálise; c) Peças
anatómicas não identificáveis; d) Resíduos que resultam da administração de sangue e
derivados; e) Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos; f) Sacos
colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas; g) Material ortopédico: talas, gessos e
ligaduras gessadas contaminadas ou com vestígios de sangue; h) Fraldas e resguardos
descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue; i) Material de protecção individual
utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos
contaminados. Estos resíduos são incinerados dentro do recinto hospitalar.

4. Resíduos hospitalares específicos: são resíduos de vários tipos de incineração obrigatória. a)


Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas; b) Cadáveres de animais de experiência
laboratorial; c) Materiais cortantes e perfurantes: agulhas cateteres e todo o material
invasivo; d) Produtos químicos e fármacos rejeitados; e) Citostáticos. Estos resíduos são
incinerados dentro do recinto hospitalar.

5. Resíduos contaminados líquidos: são resíduos líquidos derivados da lavagem de roupa,


equipamentos, objectos e limpeza de áreas contaminadas como enfermariam, sala de parto,
laboratórios clínicos, microbiologia, anatomia patológica, hemoterapia, lavandaria, morgue,
RX, e outros. Estos resíduos não recebem nenhum tratamento específico, e vão directamente
para a rede de esgotos da cidade.

A Direcção do Hospital consciente do grave problema com relação ao tratamentos dos resíduos
hospitalares, em parceria com a Direcção Provincial do Urbanismo e Ordenamento do Território,
começou a dar um tratamento diferenciado aos resíduos sólidos depositando os mesmo no aterro
sanitário, processo este que foi interrompido desde o mês de Fevereiro pela empresa gestora do
aterro sanitário sem um motivo aparente, data a partir da qual o HCH retomou a incineração dos
resíduos dentro do recinto hospitalar.

Dada a insuficiência de recursos financeiros os meios de protecção individual e colectiva no âmbito


da resposta ao projecto de biossegurança são insuficientes, assim como os contentores perfuro
cortantes, detergentes, desinfectantes e outros.

Enquanto se aguarda pela entrada em funcionamento do incinerador da província, é imperioso


encontrar uma solução alternativa eficiente e ecológica, visto que neste momento o processo de
incineração é levado a cabo no recinto do hospital sem condições mínimas de protecção ao meio

102
Huambo

ambiente, para além de outros processos como a contaminação dos solos que quase de certeza está
a acontecer.

XVI. Principais problemas identificados

Os principais problemas identificados pelos funcionários do HCH são:


1- Insuficiência de recursos humanos em quantidade e qualidade.
2- Falta de meios de transporte.
3- Inadequado tratamento dos resíduos hospitalares.
4- Insuficiência de equipamentos médicos e outros.
5- Insuficiência de recursos financeiros, para as despesas correntes e para projectos de
investimento.
6- Fraca articulação entre os diferentes níveis de assistência, o não funcionamento do sistema
de referência e contra referência.
7- Estado avançado de degradação de algumas áreas da infra-estrutura, equipamentos, meios
de transporte, mobiliário e outros.
8- Não existência de um serviço de queimados com todas as condições.
9- Idade avançada da maioria dos trabalhadores, acima dos 45-50 anos.
10- Falta de uma rede informática para processamento de dados.
11- Serviços que funcionam em condições de improviso por falta de espaço como a farmácia e a
estatística.
12- Mal localização dos geradores, associado a um consumo muito alto de combustível.
13- Abastecimento de água e energia eléctrica deficientes com constantes cortes.
14- Insuficiência de salas operatórias e leitos de cuidados intensivos.
15- Deficiente iluminação e sinalização exterior.

XVII. Melhorias preconizadas e principais desafios até 2017

Perspectivas
1. Resolver localmente o 100% dos problemas de saúde da população.
2. Aumento de recursos humanos especializados.
3. Aumento do orçamento segundo os resultados obtidos (Indicadores).
4. Melhorar o fornecimento de energia e água.
5. Aumento do número de camas de cuidados intensivos de 8 para 80 segundo norma
internacionais (10% do total de camas).
6. Adquisição de novos grupos geradores (actuais 3 com um consumo de 92 Litros de diesel por
hora cada)
7. Construção de um incinerador de resíduos hospitalares.
8. Adquisição de meios de transporte ambulâncias, carros administrativos e mini-autocarro para
transporte dos médicos expatriados afectos ao hospital.
9. Construção de um anfiteatro (auditório), não contamos com nenhum.
10. Construção de uma creche para dar suporte ao número elevado de trabalhadoras com alta
taxa fertilidade e absentismo para cuidarem dos filhos.

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Huambo

11. Construção de um edifício para albergar profissionais de saúde em processo de formação no


hospital sobre tudo nos cursos especializados, sendo oriundos de várias províncias do país.
12. Terminar de equipar a área científica e pedagógica.
13. Aquisição de diversos equipamentos de especialidade.
14. Criação dos Serviços de Oncologia Clínica (Quimioterapia). Gastrenterologia, Queimados,
Cardiologia e Fisiatria (Reabilitação) e procriação assistida.
15. Aquisição de material específico para as seguintes especialidades: Maxilo-Facial,
Neurocirurgia, Oftalmologia, Estomatologia, Ortopedia por serem muito caros.

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Huambo

5.2.2. Hospital Sanatório do Huambo

I. Identificação do órgão

O Hospital Sanatório do Huambo é uma entidade Provincial vocacionada ao tratamento de


enfermidades do fórum respiratório, construído pelo Governo Português no ano de 1972. O campo
de acção do Hospital em referência é a prestação de saúde permanente onde engloba actuação
especial a doentes com a patologia da tuberculose, por se tratar de uma doença infecto-contagiosa.

Existente a mais de 35 anos ao serviço da população, com a capacidade instalada de 200 camas e um
Dispensário Anti Tuberculose (DAT) anexo ao Hospital em referência que partilha os mesmos
recursos humanos e orçamentos.

II. Atribuições

O Decreto Presidencial No. 260/10 2, regula a estruturação, coordenação, organização e


funcionamento dos hospitais e serviços especiais do Serviço Nacional de Saúde, de forma a melhorar
a disciplina, rentabilizar e racionalizar os recursos humanos, os materiais e os recursos financeiros
disponíveis, assim como adequá-los à reforma geral da administração pública. Este Decreto
Presidencial estabelece o “Regime Jurídico da Gestão Hospitalar”, que define as regras de
estruturação, coordenação, organização e funcionamento dos hospitais (centrais, gerais, municipais)
e dos estabelecimentos e serviços especiais pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde, em todo o
território nacional.

O Decreto No. 260/10, no Artigo 5 define ao hospital como um estabelecimento público que executa
a política adoptada pelo Ministério de Saúde no domínio de assistência sanitária e têm de entre
outras, as seguintes funções:

a) Função de assistência sanitária;


b) Função de formação do pessoal sanitário e investigação em matéria de saúde;
c) Função de promoção da saúde.

No exercício da função assistencial ao Hospital Sanatório incumbe o seguinte:

 Proporcionar suporte especializado e referenciação à Atenção Primária de Saúde, na


perspectiva Região Sanitária;
 Prestar assistência especializada aos doentes em regime de ambulatório (consultas externas)
e de internamento de utentes com enfermidades do fórum respiratório;
 Assistir aos doentes com a patologia da tuberculose;
 Proporcionar a reabilitação dos doentes com tuberculose;
 Colaborar na planificação da assistência e na prestação de cuidados às populações em risco
os factores de risco de enfermidades do fórum respiratório.

2
República de Angola. Diário da República. Órgão Oficial da República de Angola. Decreto Presidencial n.o 260/10, Regime
Jurídico da Gestão Hospitalar. Luanda, Angola. 19 de Novembro de 2010.

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Huambo

Segundo o Capítulo IX, referido á Formação e Investigação no Hospital, no Artigo 83 estabelece as


funções de formação do pessoal e investigação, que nos hospitais devem desenvolver se são de três
tipos:

a) Formação inicial dos profissionais de saúde (pré-graduação);


b) Formação de pós-graduação especializada dos profissionais da saúde;
c) Formação contínua para o pessoal clínico, técnico, administrativo e de apoio do hospitalar.

Além disso, o mesmo Artigo 83 estabelece que para o desenvolvimento de actividades de formação e
investigação científica, podem ser estabelecidos acordos entre os hospitais, as universidades, as
escolas de enfermagem correspondentes e outras instituições da área de ensino, no País e no
estrangeiro.

Finalmente, o desenvolvimento do programa de investigação no hospital deve reger-se por


regulamento interno próprio a ser aprovado pelo Conselho de Direcção, após apreciação aos níveis
competentes.

Em atenção a este Decreto Presidencial No. 260/10, o HCH estrutura, coordena, organiza seu
funcionamento para atingir as funções de assistência sanitária das populações dos municípios da
Província do Huambo (principalmente) além de populações provenientes das Províncias circundantes
tais como Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul e Benguela.

III. Localização geográfica e área que ocupa

O hospital localiza-se no Município Sede do Huambo, Bairro Capango Urbano. Faz fronteira a Norte
com o Bairro Académico, a Sul com o Largo Wassanjuca, a leste com o Bairro das Cacilhas, e a oeste o
Hospital Central do Huambo.

As instalações do Hospital são partilhadas com a Faculdade de Medicina do Huambo ocupando uma
área que serve de salas de aulas, laboratórios para docência e outros serviços.

IV. Meio Circundante

O Hospital Sanatório do Huambo está situado numa zona urbana privilegiada dentro da Cidade do
Huambo, tendo no seu meio circundante residências, hotéis, pensões, igreja, escolas, esquadra da
Polícia Nacional, entre outros. O Hospital Sanatório tem os seguintes limites: A Norte, Rua Heróis de
Ocupação do Huambo; a Sul, Rua Governador Silva Carvalho; a Este, Rua Serpa Pinto/Massano
Amorim; e ao Oeste, Rua Marcelo Caetano/Rua 51.

O Hospital Sanatório conta-se com varias instituições sanitárias ao redor como são o Hospital Central
do Huambo, Centro Elavoco destinado ao tratamento e seguimento de pacientes vivendo com VIH-
Sida, Centro de Saúde das Cacilhas, Posto de Saúde do Bairro de Fátima, Clínica da Policia Nacional,
Centro Materno Infantil da Mineira, a 5 e 10 km do hospital encontra-se o Centro de Reabilitação
Física Dr. António Agostinho Neto e o Hospital Municipal do Huambo, também conhecido como
Hospital do Cambiote, respectivamente.

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Huambo

V. Vias de acesso e comunicações

O Hospital Sanatório está localizado numa área onde as vias de acesso e comunicação são boas e de
fácil acesso tendo em conta que as ruas estão asfaltadas e não só por se localizar no centro da
cidade. Além disso as comunicações do Hospital são razoáveis, seja por intermédio da telefonia fixa
ou móvel das operadoras Angola Telecom, Unitel e Movicel.

VI. Área de captação de doentes

O Hospital Sanatório sendo uma unidade sanitária de referência ao nível da Província do Huambo no
tratamento e acompanhamento de doentes com tuberculose. O Hospital atende também doentes
provenientes das províncias limítrofes do Huambo nomeadamente: Benguela, Cuando Cubango,
Huíla, Bié e as vezes doentes provenientes da capital do país (Luanda).

VII. Infra-estrutura
i. Estado de Conservação

O Hospital Sanatório possui uma estrutura construída na década de 70 cujo seu estado actual não é
satisfatório por apresentar algumas fissuras que no tempo chuvoso filtra água nas enfermarias e na
área administrativa, devido a falta de manutenção geral do edifício.

ii. Plano de manutenção

Tendo em conta o tempo da sua edificação e o estado de degradação em que se encontra a


estrutura, há necessidade de se fazer a manutenção geral no edifício, incluindo o Dispensário Anti
Tuberculose visto que é um anexo do Hospital, assim como nas redes de canalização e de
electricidade. Além da estrutura em referência prevê-se a manutenção do espaço verde em volta do
hospital e Dispensário Anti Tuberculose, garantindo um bom ambiente e visualização.

iii. Água

A capacidade instalada de abastecimento de água ao Hospital é razoável, possuindo uma rede geral
que alimenta a estrutura. Tem-se verificado algumas falhas sucessivas no curso normal da rede geral
e na Empresa Provincial de Águas, o que tem causado transtornos tanto para o doente internado
assim como para manter a higiene do hospital.

Assim, para colmatar a situação acima referenciada, a Direcção do hospital criou uma alternativa de
abastecimento de água por meio de uma Sonda de captação, que tem facilitado consideravelmente o
funcionamento do hospital.

iv. Energia Eléctrica

Para o fornecimento normal da energia eléctrica, o Hospital sanatório do Huambo celebrou um


contrato com a Empresa de Nacional de Distribuição Eléctrica cujo mesmo fornecimento tem sido
deficiente, pelo que foi instalado um Grupo Gerador não compatível, pela subcarga existente devido

107
Huambo

os aparelhos da faculdade de Medicina e do Hospital Sanatório, porém tem auxiliado a rede geral em
momentos de falhas.

v. Saneamento

O saneamento está garantido pela Empresa de limpeza SAFIL, com a qual o hospital celebrou um
contrato de prestação de serviço, e a mesma também se ocupa com o saneamento do Dispensário
Anti Tuberculose. Mas, as condutas de drenagem para as fossas encontram-se em mau estado tendo
em conta o tempo de uso o que tem merecido algumas requalificações sucessivas pelo hospital,
necessitando de uma intervenção maior para se ultrapassar o problema referenciado.

vi. Adequação do espaço ao funcionamento das diversas áreas/serviços

O hospital tem encontrado dificuldades ao instalar alguns serviços, porque a Faculdade de Medicina
ocupa um espaço que serviria para instalação de laboratórios e outros serviços, com realce o
Laboratório de Baciloscopia que funciona numa das varandas do hospital, perigando assim a saúde
dos funcionários assim como os próprios estudantes da Faculdade.

VIII. Organigrama

IX. Forma de organização/funcionamento por áreas ou serviços

O Hospital Sanatório do Huambo está organizado, por alas segundo a ordem abaixo, laboratórios de
análises clinicas e outras áreas de apoio ao diagnóstico e tratamento:

1. Ala Masculina Directa

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Huambo

2. Ala Masculina Esquerda


3. Ala Feminina
4. Pediatria
5. Laboratórios Laboratório de Bacteriologia
6. Laboratório de Microbiologia
7. Laboratório de Bioquímica
8. Hemoterapia
9. Farmácia
10. Estatística
11. Departamento de Contabilidade
12. Secção de Gestão Financeira
13. Secção de Património
14. Departamento de R. Humanos.
15. Secção de Recursos Humanos
16. Secção de Formação Continua
17. Secção de Estatística e admissão
18. Serviços Gerais
19. Secretária Geral Dispensário Anti-Tuberculose
20. Secção de Diagnóstico e tratamento do DAT
21. Secção de RX
22. Farmácia
23. Laboratório

X. Natureza e qualidade dos serviços prestados

O Hospital Sanatório é uma unidade especializada no tratamento de doenças do fórum respiratório,


com realce para a tuberculose Pulmonar, tem como a acção a prestação de saúde permanente em
saúde pública, visto que além do tratamento curativo, tem implementado palestras de sensibilização
para as populações que vivem nas aldeias sobre a doença, suas formas de transmissão, tratamento e
prevenção.

De realçar que além destas palestras os enfermeiros têm um programa activo na busca de doentes
em diferentes localidades que têm estado abandonar o tratamento, onde têm encontrado muitas
dificuldades na deslocação por falta de recursos Humanos e meios de transporte para o efeito.

De acordo com o seu organigrama o Hospital comporta os seguintes serviços:

1. Serviços de Medicina Geral


2. Serviço de pediatria
3. Serviços de Laboratórios de:
a. Bioquímica
b. Bacteriologia (Baciloscopia)
c. Microbiologia
d. Urgências
4. Serviços de Imagiologia

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Huambo

a. a) Radiologia
b. b) Ecografia
5. Serviços de Electrocardiograma
6. Serviços Gerais

Qualidade dos serviços prestados

 Medicina: Este serviço é apenas razoável, visto que o local onde se realizam as consultas
(Dispensário Anti-Tuberculose) não dispõe de boas condições de acomodação dos utentes, isto é,
com um espaço muito reduzido em relação à demanda de doentes que procuram estes serviços.

 Pediatria: A tuberculose é uma doença infecciosa que acompanha a má nutrição especialmente


em crianças. A qualidade nesses serviços, consideramo-la razoável visto que, a recuperação
destes pacientes tem a ver com dietas equilibradas, no que às vezes encontramos dificuldades
em materializar, devido à insuficiência de recursos financeiros atribuídos a esta unidade
Hospitalar para pôr em funcionamento a área de nutrição, embora com alguns apoios vindos de
parceiros anónimos.

 Laboratórios: A qualidade nos serviços de laboratórios é razoável por falta de equipamentos


adequados e actualizados capazes de responderem à demanda do número de pacientes que
procuram estes serviços. No laboratório de baciloscopia, realçamos a falta de estrutura física para
a realização dos exames, atendendo o risco de contágio para os técnicos, e outras pessoas
vulneráveis, também não temos condições de biossegurança recomendáveis para estarmos a um
nível de boa qualidade.

 Imagiologia: Estes serviços também são de uma qualidade razoável, pelo que os aparelhos que
utilizam ja se encontram fora do seu uso normal de acordo os parâmetros do fabricante, cujas
revelações das películas têm apresentado algumas deficiências no momento da interpretação
carecendo de uma substituição. Outrossim, as paredes que limitam a sala de radiologia não são
adequadas pois que permitem a passagem da radioactividade perigando a saúde dos técnicos e
pacientes em geral.

XI. Recursos
a) Fontes e montantes de financiamentos nos últimos 3 anos

O Hospital Sanatório sendo uma unidade orçamental, para o seu funcionamento efectivo lhe é
alocado anualmente uma verba para custear as despesas de funcionamento como:

• Combustíveis e lubrificantes
• Géneros e víveres alimentícios
• Materiais de consumo corrente especializados
• Outros materiais de consumo corrente
• Outros serviços
• Bilhetes de Passagem
• Serviços de Protecção e vigilância

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Huambo

• Serviços de Energia e água


• Serviço de Ensino e formação
• Serviços de Limpezas e saneamento
• Seguros
• Serviços de Manutenção e conservação
• Serviços de Telecomunicações
• Serviços de Saúde
• Serviço de Transportação de Pessoas e bens
• Subsídios de Deslocação
• Outros materiais e utensílios duradouros

Para custear estas despesas, a fonte e montante de financiamento nos últimos 3 anos é o Recurso
Ordinário do Tesouro (ROT) do Ministério das Finanças orçando no valor de KZ 1.328.820.564.03
(Um bilhão, Trezentos e Vinte e oito Milhões, Oitocentos e Vinte Mil, Quinhentos e Sessenta e
Quatro kwanzas e zero três Cêntimos). Ver Tabla 54 abaixo.

Nos últimos 3 anos as despesas com o pessoal, Bens e Serviços e outras Despesas de Capital Fixo está
distribuído da seguinte forma:

Tabela 54 Orçamento do Hospital Sanatório do Huambo. Período 2012 – 2014


Ano Fonte Montante Orçamentada Valor Pago
2012 ROT 350.188.724.67 350.188.724.67
2013 ROT 444.700.313.35 444.700.313.35
2014 ROT 533.931.526.01 533.931.526.01
TOTAL 1.328.820.564.03 1.328.820.564.03
Fonte: Hospital Sanatório – Huambo.

b) Recursos Humanos (por área ou serviços e total)

A instituição em referência é conta com 178 funcionários efectivos e 9 por contrato a termo certo
distribuídos da seguinte forma:

• 1 Director Geral
• 1 Director Clínico
• 1 Director Administrativo
• 1 Director de Enfermagem
• 2 Chefes de Departamentos
• 13 Chefes de Secções
• 5 Licenciados em Enfermagem
• 3 Licenciados em Analises Clínicas
• 1 Licenciado em Electromedicina
• 2 Técnicos Superiores (Carreira Geral)
• 3 Médicos angolanos
• 5 Médicos expatriados
• 84 Enfermeiros
• 28 Técnicos de Diagnóstico Ter.
• 8 Auxiliares

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• 10 Operários
• 27 Apoio hospitalar
• 14 Trabalhadores Administrativos

Tendo em conta a insuficiência de médicos, de enfermeiros e pessoal de apoio hospitalar, resultado


de falecimentos e reformas, a instituição celebrou contratos a termo certo para colmatar estas
dificuldades de acordo a relação abaixo.

• 2 Médicos
• 2 Técnicos de T.D.T
• 2 Maqueiro
• 2 Operários
• 1 Escriturário de Dactilografia

Tabela 55 Recursos Humanos do Hospital Sanatório do Huambo


Recursos Humanos & Formação
Áreas/Serviços Observação
Existência Necessidades
Medicinas 78 20
Medico Assistente 2 Dr. Geral E Clínico
Medico Interno Comp. 6 5
Enfermeiros Licenciados 10 5 6 Lic. Em Enfermagem/ 3 Psicólogo/ 1
Biologia
Enfermeiros Médios 49 15
Auxiliar Enfermagem 11
Pediatria 19 20
Medico Intern Comp. 1 5 Médico Expatriado
Enfermeiros Licenciados 1 5
Enfermeiros Médios 14 15
Auxiliar Enfermagem 3
D. A. T 15 25
Medico interno Comp. 5
Enfermeiros Licenciados 2 10
Enfermeiros Médios 9 10
Auxiliar Enfermagem
Apoio Hospitalar 4
Laboratórios 20 25 Pessoal Para 4 Laboratórios
Técnicos Licenciados 8 15
Técnicos Médios 10 10
Auxiliar Técnicos 2
Hemoterapia 5 5
Técnicos Licenciados 1
Técnicos Médios 3 5
Auxiliar Técnicos 1
Radiologia 3 10
Técnicos Licenciados 2
Técnicos Médios 3 8
Auxiliar Téc.
Farmácia 3 3
Técnicos Licenciados 1 1 Expatriada
Técnicos Médios 2 2
Auxiliar Téc.
Serviço Geral 29 53
Técnicos Licenciados 1
Técnicos Médio 2
Pessoal Aux. 27 52
Administração 23 16
Secretaria 4 1
Técnicos Licenciados 2

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Huambo

Recursos Humanos & Formação


Áreas/Serviços Observação
Existência Necessidades
Técnicos Médios 4
Operário Qualificado 1 2
Contabilidade 4 3
Técnicos Licenciados 1
Técnicos Médios 3 2
Departamento Recursos Humanos 3 3
Técnicos Licenciados 1 1
Técnicos Médios 2 2
Estatística 1 3
Técnicos Licenciados 1
Técnicos Médios 1 2
Auxiliar Téc.
Total 196 177
Fonte: Hospital Sanatório – Huambo.

Necessidades

Atendendo o falecimento e reforma dos funcionários, além dos serviços que o sanatório realiza com
os que estão projectados para serem reabertos há necessidade imperiosa de admitir mais
profissionais de saúde segundo as necessidades, nomeadamente o pessoal médico, enfermagem e
apoio hospitalar de acordo com a seguinte relação:

• 15 Médicos
• 40 Técnicos de Enfermagem
• 20 Licenciado em Enfermagem
• 15 Licenciados em Analises Clinicas
• 15 Maqueiros
• 10 Operários de Lavandaria
• 9 Vigilantes
• 5 Catalogadores
• 10 Técnicos RX
• 10 Copeiras
• 3 Técnicos de Estatísticas
• 15 T.D.T- Analises Clínicas (médio)
• 3 Técnicos Farmácia
• 3 Barbeiros

c) Formação Continua

Há necessidades imperiosas na formação contínua dos técnicos e pessoal Administrativo, nas diversas
áreas de especialidades atendendo a evolução do campo profissional actual e não só. Assim sendo,
pretende-se em continuar com a formação no local de trabalho, de acordo o programa activo que se
tem levado a cabo às quartas – feiras de cada semana.

• Desenvolver especialistas em cada secção

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Huambo

• Realizar as I Jornadas Científicas no ano de 2017

• Desenvolver acções para despertar um espírito Científico e de pesquisa no seio dos


funcionários

• Capacitar os funcionários por secções de acordo a área de trabalho

• Criação de uma Biblioteca para facilitar a leitura e consultas, disponibilizar o acesso a


conteúdos relacionados com medicina, laboratório clinico, enfermagem, esterilização,
serviços gerais hospitalares entre outras materiais para suporte teórico.

d) Medicamentos (Gestão, distribuição e controlo de stocks de medicamentos)

A gestão, distribuição e controlo dos medicamentos e insumos médicos e feito pelo pessoal
responsável de duas farmácias disponíveis, uma no hospital e outra no Dispensário Anti Tuberculose
(DAT) que dispõe de um stock de medicamentos para o bom funcionamento hospitalar. A gestão de
estos insumos e feita de uma maneira razoável, visto que ainda é muito frequente a rotura de stock
de vários produtos.

Pessoal: A farmácia do Hospital conta com 4 trabalhadores especializados na área da farmácia e


gestão de medicamentos, no entanto existe a necessidade de aumento do pessoal e actualização e
superação dos existentes.

Infra-estrutura: Os espaços que agora abrigam as Farmácias do Sanatório é um lugar não adequado
por conseguinte têm uma capacidade muito limitada de armazenamento.

Gestão de insumos e medicamentos: As necessidades de medicamentos, consumíveis e gastáveis são


identificados pelos chefes de cada um dos serviços, e depois eles notificam aos Directores Clínicos e
de Enfermagem e aos Supervisores que, por sua vez, comunicam à área de farmácia.

Os medicamentos são rotulados de acordo as suas entradas e saídas por meio de fichas de controlo
disponíveis na farmácia que tem facilitado e espelhado a falta e a existência dos fármacos e possível
programação de aquisição.

Distribuição: A distribuição dos insumos é feita directamente pelo pessoal das farmácias segundo as
necessidades de cada serviço. Existe um protocolo de solicitação estando a evoluir ao abastecimento
unidos, procedimento este que consiste na solicitação diária de medicamentos e consumíveis para
cada doente segundo prescrição médica de forma direccionada, evitando assim os stocks nos serviços
e o consequente desperdício.

Controlo: Para os efeitos do controlo dos insumos existem na farmácia fichas de controlo para cada
um dos produtos existentes na farmácia, u seja, se faz um controle manual da disponibilidade na
farmácia o que é muito trabalhoso. Portanto, o Sanatório precisa de uma rede informática com
extensão a farmácia com os computadores, impressoras e outros meios para maior eficácia e
eficiência na gestão dos produtos da mesma.

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Huambo

e) Tecnologias de saúde

O Hospital Sanatório encontra-se razoavelmente equipado com tecnologias de saúde tanto de apoio
diagnóstico como para as intervenções, as cuais possibilitam a realização de pesquisas e facilitam o
diagnóstico certo e o tratamento adequados.

Entretanto o hospital não dispõe de meios tecnológicos actualizados para área técnica como
tomografia axial computorizada (TAC), um aparelho moderno de Ecografia, aparelho de Bioquímica,
aparelho digital de Raios-X e seus componentes, entre outros, visto que os aparelhos que estão em
funcionamento já se encontram fora do seu uso normal de acordo o estabelecido por lei. É urgente a
aquisição de outros meios para elevar a qualidade dos serviços prestados à população.

Eis ai a relação dos aparelhos degradados que o hospital possui: Um aparelho de RX; Um Ecógrafos;
Câmara de Segurança Biológica para Baciloscopia (em mal estado técnico); Espectrofotómetros
manual (estragado).

f) Outros Insumos

O Hospital dispõe de uma lavandaria, uma cozinha Industrial que carece de equipamentos
apropriados e actualizados, pois que as estruturas construídas para o efeito há quase 7 anos, estão a
degradar-se; É indispensável reequipar o hospital com os referidos meios. De salientar que, a única
máquina de lavar encontra-se em estado terminal do seu uso apresentando falhas sucessivas o que
dificulta a lavagem da roupa de doentes.

XII. Sistema de Informação Sanitária (SIS)

O Hospital possui um sistema de informação credível e fiável visto que todos os dados recolhidos são
analisados, processados pela secção de estatística, revistos pelo director do hospital e
posteriormente enviados à Direcção Provincial da Saúde para os devidos tratamentos. Para que este
processo esteja actualizado é necessário que se crie uma base de dados informatizada para facilitar a
recolha e o estudo digital rápido e eficiente.

a) Doentes atendidos no período 2010 - 2014

<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total


Consultas Externas 2451 4879 15780 0 23110
Banco de Urgências 0 0 0 0 0
Total 2451 4879 15780 0 23110
Internamentos 410 638 4147 0 5195
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Em Anexo 4 pode se ver o detalhe dos doentes atendidos por ano durante este mesmo período.

b) Principais causas de consulta e de internamento por grupos etários

As principais causas de consulta e internamento, por grupos etários, nos últimos cinco anos é devido
a mal nutrição em crianças menores e a Tuberculose Pulmonar no geral, sendo um dos problemas de
saúde em muitos países do mundo, de Angola e do Huambo em particular, tendo em conta o

115
Huambo

horizonte da população ao conhecimento sobre a doença e a sua cura por meio de diagnóstico e
tratamento.

116
Huambo

Principais causas de consulta e internamento. Período 2010 - 2015


Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças D. Agudas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre Tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Infecção de Transmissão sexual
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(ITS)
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 121 214 536 0 871 0 4 74 0 78
Mal Nutrição Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomiase 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 8 14 474 0 496 8 14 494 0 516
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano- Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse Convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 610 1467 12985 0 15062 268 602 3262 0 4132
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 739 1695 13995 0 16429 276 620 3830 0 4726
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Em Anexo 4 pode se ver o detalhe das principais causas de consulta e internamento por ano durante
este mesmo período.

c) Dados estatísticos de morbilidade e mortalidade por doenças e por grupos etários

Causas de morbilidade e mortalidade por doenças e por grupos etários. Período 2010 - 2015
Casos Óbitos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Total < 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 0 0 2 2 0 0 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0 0 0 0 0 0 0
Doenças Respiratórias Agudas 64 71 59 194 0 0 0 0
Febre Tifóide 1 21 123 145 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
Infecção de Transmissão sexual (ITS) 19 15 535 569 4 2 87 93
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 76 103 339 518 2 0 22 24
Mal Nutrição Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda (Poliomielite) 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomiase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 3 5 101 109 0 0 0 0

117
Huambo

Casos Óbitos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Total < 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Total
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano- Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse Convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 599 1651 13076 15326 37 34 562 633
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 762 1866 14235 16863 43 36 671 750
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Em Anexo 4 pode se ver o detalhe das principais causas de morbilidade e mortalidade por doenças e
por grupos etários por ano durante este mesmo período.

d) Indicadores hospitalares

Os indicadores Hospitalares são partes importantes da Estatística Médica no campo de saúde. É uma
actividade que consiste em recolher, tratar, a apresentar, validar e interpretar dados de observação
quantificar, com vista a esclarecer acções humanas e fazer progredir o conhecimento dos fenómenos.

Modelo 004
REPÚBLICA DE ANGOLA
Informe do Período Anual
Ministério da Saúde Movimento Hospitalar Ano: 2014
Gabinete do Plano
Departamento de Estatística
Inf. Sanitária Localização: Hospital Sanatório Província: Huambo
Fila Total Medicina Homem Medicina Mulheres Pediatria
A B 1 2 3 4 5
Existência anterior 1 93 50 31 12
Admitidos 2 996 604 273 119 0
Directos 3 996 604 273 119
Transferidos 4 0
Saídos 5 1030 627 281 122
Vivos 6 883 536 238 109
Falecidos 7 147 91 43 13
- 48H 8 19 14 5
+ 48H 9 128 77 38 13
Transferidos 10 0
Existência 11 59 27 23 9
Média de camas 12 200 100 69 31
Dias Camas 13 73000 36500 25185 11315
Dias Doentes 14 33748 18262 10606 4880
Dias Estadias 15 33673 18584 11096 4043
Taxa de Ocupação (%) 16 46 50 42 43
Media Estadia 17 33 29 38 40
Índice de Rotação 18 5 6 4 4
Int. de Substituição 19 38 29 52 53
Mortalidade Liquida (%) 20 12 12 14 11
Mortalidade Bruta(%) 21 14 15 15 11
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

XIII. Articulação Funcional

O Hospital sanatório é uma estrutura de referencia a nível da Província do Huambo onde internam
pacientes oriundos de diversos pontos desta cidade e não só. Estes por vezes vêm transferidos de

118
Huambo

Hospitais municipais, centros e postos de saúde para se apurar o verdadeiro diagnóstico e


posteriormente o Internamento.

A articulação funcional é uma forma de comunicação e cooperação com outras estruturas


hospitalares, com procedimentos escritos e padronizados, na transferência, nas inter consultas de
pacientes e ainda no pedido de certos exames que são realizados nas diferentes unidades
hospitalares.

Porém as unidades hospitalares não têm cumprido com estes procedimentos, o que têm havido
grandes transtornos na parte dos doentes principalmente na realização de algumas análises em
certas unidades hospitalares onde são enviados, pela falta desta articulação os pacientes ficam sem
direcção nem resultados por apresentar devido a falta de determinado reagente para a realização do
seu exame na unidade indicada.

É de realçar que o apoio com outras áreas ou unidades hospitalares é uma necessidade mas que
esteja dentro dos pressupostos de uma estrutura ou dos parâmetros de uma articulação funcional,
evitando que os nossos doentes vindo em áreas distanciadas das nossas unidades, tenham resultados
desejados sem perderem recursos e tempo ao irem ao encontro destes serviços.

XIV. Parcerias

O Hospital Sanatório tem parceria com outras unidades dependentes nomeadamente: Centros e
postos hospitalares, escolas do ensino médio nomeadamente a escola de formação de Técnicos de
Saúde (ETPS) e colégios privados que leccionam cursos de enfermagem, escolas do ensino superior
pública e privado, Hospital Geral do Huambo, no diagnóstico, no tratamento da tuberculose e ainda
na sensibilização e realização de práticas laboratoriais e de enfermagem, e com certas comunidades
especialmente os sobas das ombalas que têm facilitado na identificação de certos doentes que
abandonam o tratamento. De realçar que o Hospital Sanatório não tem parceria com a faculdade de
medicina nem com as ONG´s existentes na Província.

XV. Gestão de Lixo Hospitalar

Os resíduos hospitalares têm sido também uma grande fonte de contaminação para a população e
não só, principalmente de um hospital infecto-contagioso. Na falta de um incinerador, junto ao
hospital a gestão do lixo está a cargo da empresa privada que o Governo provincial do Huambo
contratou para remoção e tratamento do mesmo.

O que não é seguro, porque o tipo de lixo que o Hospital sanatório produz está classificado como lixo
do tipo III – alto risco onde o seu descarte merece um tratamento especializado para se evitar uma
auto contaminação e contaminação do meio ambiente e da população vulnerável.

119
Huambo

XVI. Principais problemas identificados

Nos Recursos Humanos:

Pela capacidade instalada em 200 camas, e de acordo com o que está legislado sobre o número de
doentes para cada profissional de saúde, temos tido problemas no enquadramento deste
pressuposto e na articulação de escala de serviço por insuficiência de recursos Humanos nesta
unidade Hospitalar tais como a falta de médicos internistas e especialistas (Tisiologistas), enfermeiros
médios e superiores, Técnicos de Laboratórios do nível superior e médio, Técnico em Radiologia e
pessoal de apoio hospitalar.

Meios ou Equipamentos de trabalho

• Falta de equipamentos actualizado para os laboratórios de: Bioquímica, Microbiologia,


Bacteriologia, Hematologia, Hemoterapia e o laboratório de urgência.
• Falta de aparelho digital para o R.X e seus componentes
• Falta de material cirúrgico para a pequena cirurgia
• Falta de aparelho para Tomografia Axial Computorizada
• Falta de Eco grafo
• Falta de uma autoclave para lixos do tipo III
• Falta de uma Câmara de segurança Biológica
• Falta de microscópios com Monitor
• Falta de um sistema electrónico para o controlo electrónico de todos os movimentos
hospitalares.
• Falta de Meios de transportes de apoio ao Dispensário na busca activa de doentes.
• Falta de Meios de transporte para o apoio a área administrativa e Médicos.
• Falta de aparelho para electrocardiograma e seus acessórios para os cuidados intensivos

Estrutura do Hospital

• Falta de espaço para o actual laboratório de Baciloscopia


• Falta de um alpendre no Dispensário Anti Tuberculose para acomodação de doentes na
época chuvosa por este não ter uma sala com capacidade albergar o número de doentes que
procuram nossos serviços.
• Reabilitação e apetrechamento do Dispensário Anti Tuberculose.
• Falta de estrutura adequada para a secção de radiologia visto que a sala que se realiza libera
muitos raios constituindo grande risco para os técnicos e a população próxima.

XVII. Melhorias preconizadas e principais desafios até 2017


• Equipar a cozinha industrial
• Equipar a Lavandaria com máquinas da última geração

120
Huambo

• Descentralizar o Dispensário Anti-Tuberculose do Huambo para funcionar como uma Unidade


Autónoma.
• Ter uma estrutura para o Laboratório de Baciloscopia, equipado com o espaço apropriado
para o trabalho.
• Equipar o Laboratório de Bioquímica com aparelhos de ponta para facilitar o diagnóstico
certo em momento certo.
• Equipar o Laboratório de Microbiologia
• Abertura de serviços de Pneumologia
• Equipar a Hemoterapia do Hospital Sanatório do Huambo com equipamentos que adequa o
momento actual
• Formar o pessoal técnico e administrativo
• Manutenção geral do hospital
• Enquadramento dos funcionários Licenciados em diversos ramos do saber
• Colocar em disposição no Hospital os equipamentos de biossegurança para se evitar o
contágio aos profissionais e outros.

121
Huambo

5.2.3. Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto

I. Identificação do órgão

É um Hospital do tipo B com a denominação de Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António
Agostinho Neto. Popularmente é reconhecido na Cidade de Huambo pelo nome de “Bomba Alta”.

II. Atribuições

O Decreto Presidencial No. 260/10 3, regula a estruturação, coordenação, organização e


funcionamento dos hospitais e serviços especiais do Serviço Nacional de Saúde, de forma a melhorar
a disciplina, rentabilizar e racionalizar os recursos humanos, os materiais e os recursos financeiros
disponíveis, assim como adequá-los à reforma geral da administração pública. Este Decreto
Presidencial estabelece o “Regime Jurídico da Gestão Hospitalar”, que define as regras de
estruturação, coordenação, organização e funcionamento dos hospitais (centrais, gerais, municipais)
e dos estabelecimentos e serviços especiais pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde, em todo o
território nacional.

O Decreto No. 260/10, no Artigo 5 define ao hospital como um estabelecimento público que executa
a política adoptada pelo Ministério de Saúde no domínio de assistência sanitária e têm de entre
outras, as seguintes funções:

a) Função de assistência sanitária;


b) Função de formação do pessoal sanitário e investigação em matéria de saúde;
c) Função de promoção da saúde.

No exercício da função assistencial ao Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho
Neto incumbe o seguinte:

• Assegurar aos utentes, serviços que permitam a sua recuperação nas melhores condições
possíveis.
• Prestar assistência médica, medicamentosa, de enfermagem, outros cuidados e
procedimentos no âmbito da Medicina Física e Reabilitação aos utentes.
• Promover acções que visem a reabilitação integral das pessoas portadoras de deficiência e,
na medida das possibilidades, devolvê-las úteis à sociedade.
• Desenvolver acções de assistência social, psicológica e humana aos utentes e seus familiares,
sempre que estas constituírem factor indispensável para reabilitação.
• Dinamizar e mobilizar mecanismos adequados de transporte, internamento e ou semi-
internamento para os utentes.
• Participar na elaboração de planos gerais que visam a prevenção de doenças altamente
invalidantes.
• Promover campanhas de educação para saúde aos utentes e seus familiares.
• Promover a actualização de técnicas e procedimentos em reabilitação.

3
República de Angola. Diário da República. Órgão Oficial da República de Angola. Decreto Presidencial n.o 260/10, Regime
Jurídico da Gestão Hospitalar. Luanda, Angola. 19 de Novembro de 2010.

122
Huambo

• Assegurar a formação contínua e especialização dos seus quadros.


• Promover o intercâmbio entre as instituições que exercem actividades similares e conexas ao
Centro em caso disso.

Segundo o Capítulo IX, referido á Formação e Investigação no Hospital, no Artigo 83 estabelece as


funções de formação do pessoal e investigação, que nos hospitais devem desenvolver se são de três
tipos:

a) Formação inicial dos profissionais de saúde (pré-graduação);


b) Formação de pós-graduação especializada dos profissionais da saúde;
c) Formação contínua para o pessoal clínico, técnico, administrativo e de apoio do hospitalar.

Além disso, o mesmo Artigo 83 estabelece que para o desenvolvimento de actividades de formação e
investigação científica, podem ser estabelecidos acordos entre os hospitais, as universidades, as
escolas de enfermagem correspondentes e outras instituições da área de ensino, no País e no
estrangeiro.

Em atenção a este Decreto Presidencial No. 260/10, o HCH estrutura, coordena, organiza seu
funcionamento para atingir as funções de assistência sanitária das populações dos municípios da
Província do Huambo (principalmente).

III. Localização geográfica e área que ocupa

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto localiza-se na Província do
Huambo, Município Sede, Comuna Comandante Vilinga, Bairro da Bomba Alta.

O Centro tem uma superfície de aproximadamente 1200𝑚𝑚2 , e têm limites a Norte com a reserva do
Estado; Sul com a Estrada Nacional Nº 260; Este com a empresa de Desminagem (The Halo Trust) e
Oeste com o Campo Desportivo do Ferrovia.

IV. Meio circundante


O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto é circundado por duas (2)
ruas: A esquerda a rua que dá acesso a Igreja Evangélica e frontalmente com a rua que dá acesso a
Empresa de Desminagem (The Halo Trust). E tem como ponto referência a empresa de desminagem.

V. Vias de acesso e comunicações


O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, tem como vias de acesso a
Estrada Nacional No. 260 e a rua principal do Bairro da Bomba-Alta encontram-se em estado de
degradação dificultando assim o acesso à Unidade Sanitária.

No que toca as telecomunicações, o Centro dispõe de um telefone fixo que já não funciona a mais de
dois (2) anos, rádio de comunicação não temos, internet temos um sistema de Banda Larga que hoje
já não funciona como tal, tendo apenas acesso a área de Contabilidade.

123
Huambo

VI. Área de captação de doentes


O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto tem uma cobertura Regional,
visto que nela afluem pacientes vindos de diversas províncias tais como: Bié, Benguela, Kuanza Sul,
Cuando Cubango, Luanda e da própria Província.

VII. Infra-estrutura
i. Estado de conservação

O Centro apresenta um estado de conservação razoável, tendo em conta que desde a sua fundação,
nunca recebeu obras de reabilitação, isto data desde 1975.

ii. Planos de manutenção

O Centro nunca teve um plano de manutenção, salvo as pequenas pinturas que a unidade recebeu.

iii. Água

O Centro conta com água canalizada e um sistema de Manivelas (peça manual que põe em
movimento o mecanismo de sistema de água).

iv. Energia eléctrica

O Centro não disponha de energia eléctrica da rede pública com voltagem suficiente ou sistema
trifásico, capaz de fazer funcionar a maquinaria ali existente; Pois ela vem fraca o que dificulta o
funcionamento das máquinas. Como alternativa o Centro trabalha com único Gerador Eléctrico com
capacidade de 150 KVA, que funciona já oito (8) anos.

v. Saneamento

O Centro conta com uma rede de esgoto antiga, mas funcional capaz de drenar as águas residuais
para fora do centro sem prejuízos para a população circunvizinha.

vi. Adequação do espaço ao funcionamento das diversas áreas/serviços:

O Centro conta com as seguintes áreas de serviços.

 Uma área Administrativa


 Uma área de contabilidade e Finanças
 Uma área de consultas externas
 Uma área de Fisioterapia
 Uma área de raio X
 Uma área de Análises Clínicas
 Uma área de Oficina Principal
 Uma área de Componentes
 Um armazém
 Uma área de Internamento

124
Huambo

 Uma área dos serviços gerais


 Uma área de órteses
 Uma farmácia
O espaço não é adequado, devido antiguidade da infra-estrutura e as distâncias
existentes entre as áreas de serviços sobretudo a área de Fisioterapia.

VIII. Organigrama

IX. Forma de organização/funcionamento por áreas ou serviços

No Centro não existe um Quadro Orgânico aprovado, mas a unidade funciona com um Director Geral,
Director Administrativo, Director Técnico e Chefe de Secção de Serviços Gerais, todos nomeados por
Despacho de Sua Excelência Senhor Governador Provincial.

Outros quadros que fazem parte do staff da Direcção compreendem, Responsável pela Direcção
Clínica, Responsável pela Secção de Contabilidade, Responsável pela de Secção de Recursos
Humanos, Responsável pela Secção de Consultas Externas, Responsável pela Secção de Fisioterapia,
Responsável pela Secção de Oficina Principal, Responsável pela Secção de órteses bem como o
Responsável pela Secção do Património.

Ainda O Centro conta com as seguintes áreas de serviços: área de Administrativa, área de
contabilidade e Finanças, área de consultas externas, área de Fisioterapia, área de raio X, área de
Análises Clínicas, área de Oficina Principal, área de Componentes, armazém, área de Internamento,
área dos serviços gerais, Uma área de órteses e a área de farmácia.

X. Natureza e qualidade dos Serviços prestados


No Centro presta-se bons serviços e com qualidade aceitável nacional e internacionalmente sendo
eles: serviços de Fisioterapia que corresponde a reabilitação física, Ortoprotesia, análises clínicas,
radiologia e consultas externas. A natureza dos nossos serviços recai na maior parte de casos de

125
Huambo

acidentes de viação, patologias como: AVC, Tromboses, Diabetes, Paralisias Cerebrais (PC) mal
formações congénitas.

XI. Recursos
i. Fontes e montantes de financiamentos nos últimos 3 anos

A fonte de financiamento do Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, é
Orçamento Geral do Estado (OGE). Nos três últimos anos tivemos o seguinte financiamento:

2012 2013 2014


Vencimento do pessoal Kz 111.574.189,75 Kz 132.455.526,50 Kz 162.448.993,30
Despesas de bens e Serviços 33.794.829,50 33.698.185,72 61.481.110,50

ii. Recursos Humanos (por áreas e serviços e total)

Existência: O Centro conta com 130 funcionários distribuídos da seguinte áreas:

Fisioterapia 32 funcionários, Consultas Externas 21 funcionários, Oficina Principal 21 funcionários,


Laboratório de Analises Clínicas 9 funcionários, Secretaria 6 funcionários, Cozinha 12 funcionários,
Serviços Gerais 4, Internamento 5 funcionários, Radiologia 3 funcionários, Contabilidade 3
funcionários, Farmácia 1 funcionário, Componentes 6 funcionários, Estatística 3 funcionários e
Direcção Geral 4 funcionários.

Tabela 56 Recursos Humanos e Formação de Pessoal


Recursos Humanos & Formação
Áreas/Serviços Observação
Existência Necessidades
Consultas Externas 21 Superiores 0 10 Médicos 2 Técnicos Superiores de Enfermagem 4,
Médios 15 Superiores 4 Clínicos Gerais 2
Auxiliares 6 Médios 4
32 Superiores em 10 Superiores em
fisioterapia 8 Fisioterapia 6
Médios em Médio em
fisioterapia 9 Fisioterapia 10
Auxiliares em
Fisioterapia 15
Oficina Principal 21 Superiores 4 9 Téc Superiores 4 Todos os Técnicos pertencentes na
Médios 7 Médios 5 oficina principal são técnicos de
Auxiliares Auxiliares 5 Diagnóstico e Terapêutica.

Laboratório 9 Superiores 0 8 Téc. Superiores 4


Médios 5 Médios 4
Auxiliares 4 Auxiliares 0
Secretaria 6 Superiores 0 8 Superiores 3 Técnicos superiores formados em
Médios 6 Técnicos 2 Recursos Humanos Engenharia
Auxiliares 0 Téc. Médios 3 Informática e Técnicos médios.
Cozinha 12 Auxiliares 12 4 Auxiliares 4

Serviços Gerais 4 Motoristas 3 4 Motoristas 2


Apoio Hospitalar1 Apoio Hospitalar 2

Internamento 5 Auxiliares 5 5 Auxiliares 5

Radiologia 3 Superiores 0 6 Superiores 3


Médios 3 Médios 3
Auxiliares 0
Contabilidade 3 Superiores 0 2 Superiores 1 Técnico superior formado em Gestão e
Médios 3 Médios 1 Contabilidade.

126
Huambo

Recursos Humanos & Formação


Áreas/Serviços Observação
Existência Necessidades
Auxiliares 0
Farmácia 1 Superior 0 4 Superior 1
Médio 1 Médios 3
Auxiliar 0
Componentes 6 Aux. Administrativo 6 4 Auxiliar
Administrativo 4

Estatística 3 Superior 0 4 Superior 2 Técnico superior formado na área de


Médios 3 Médios 2 estatística ou matemática

Direcção 4 Superiores 2 8 Nas necessidades só quando forem


Médio 1 nomeados por despacho de Sua
Excelência Senhor Governador, tendo
Auxiliar 1 em conta um organigrama actualizado.

Necessidades: O Centro necessita de mais técnicos nas áreas de fisioterapia 10, ortoprotesia 5,
laboratório 5, radiologistas 5, pessoal administrativo 5, 4 médicos sendo 2 Clínicos gerais e 2
Especialista (Neurologista e Fisiatra), bem como 5 técnicos superiores de enfermagem, tendo em
conta a demanda.

iii. Formação contínua

O Centro nunca foi contemplado de formação para os seus técnicos, em nenhuma das suas áreas de
serviço. Nenhum técnico beneficiou de formação contínua.

iv. Medicamentos (gestão, distribuição e controlo de stocks de medicamentos)

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, conta com uma farmácia que
funciona com um (1) técnico que vela pela gestão, distribuição e controlo dos medicamentos
fornecidos pelo depósito provincial de Medicamentos. Os medicamentos são distribuídos com base
nos resultados positivos das análises que caso existam no stock. Porque vezes o Stock é zero, por
falta do fornecimento de medicamentos pelo depósito provincial de medicamentos.

v. Tecnologias de Saúde

No Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, existe um Aparelho de RX
analógico que funciona razoavelmente, por falta de regentes e películas, dois (2) Microscópios um
que funciona e outro avariado há já um (1) ano, uma Centrifugadora também funcional, uma Estufa
em condições razoáveis por ter 8 anos de funcionamento (existência), dois (2) Infravermelhos sem as
respectivas lâmpadas.

vi. Outros insumos

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, conta ainda com dois tapetes
rolantes um danificado há 2 anos e outro operacional, Cinco (5) bicicletas ergo métricas das quais três
(3) em estado razoável e duas (2) avariadas há já três anos, duas (2) máquinas para fabricação de
abraçadeiras para muletas, um aparelho de electrocardiograma que não funcionam por falta de
técnico.

127
Huambo

XII. Sistema de informação sanitária (SIS)

No que tange o Sistema de Informação Sanitária (SIS), funciona com uma secção de Estatística que
recolhe, analisa processa os dados e os envia para a Direcção Provincial da Saúde, onde constam os
dados dos doentes atendidos nas consultas externas, doentes tratados na área de fisioterapia e as
órteses e próteses fabricadas, bem com o numero de muletas fabricadas mensalmente, na
Coordenação Provincial de Acção de Minas do Huambo (CNIDAH), são apenas enviados o número de
pacientes atendidos vítimas de minas e no Programa Nacional de reabilitação Física (Luanda). O
Centro envia os mesmos dados que têm sido enviados na Direcção Provincial da saúde. Além disso o
Centro tem um sistema informatizado fiável os dados são enviados regularmente por escrito ou via e-
mail mensal e trimestralmente. O retro informação dos relatórios dos dados do Centro chega ao
Centro por escrito ou por via correio electrónico sempre.

a) Doentes atendidos no período 2011 - 2014

< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total


Consultas Externas 8425 8665 36667 0 53757
Consultas Fisioterapia 2826 1820 10590 0 15236
Internamento 249 226 4614 0 5089
Total 11500 10711 51871 0 74082
Fonte: Estatísticas do Centro Médico e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto.

Em Anexo 5 pode se ver o detalhe dos doentes atendidos por ano durante este mesmo período 2011
– 2014.

b) Principais causas de consulta e de internamento por grupos etários

As doenças que aparecem no quadro abaixo são as causas de consulta e de internamento.

Principais causas de consulta e internamento. Período 2011 - 2015


Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
A.V.C Hemorrágico 0 16 254 0 270
A.V.C Isquémico 0 43 201 0 244
Artrose do Joelho 0 84 166 0 250
Ciatalgia 4 102 176 0 282
Condomorlagia 16 68 92 0 176
Contracturas 2 104 158 0 264
Debilidade Muscular 57 86 235 0 378
Doenças Diarreicas Agudas 98 55 37 0 190
Doenças Respiratórias Agudas 206 164 491 0 861
Escoliose 20 172 219 0 411
Febre Tifóide 1394 1894 7136 0 10424
Fracturas 32 66 134 0 232
Hemiplegias 0 98 202 0 300
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 64 3641 0 3705
Lesões do Joelho 0 40 191 0 231
Limitações articular dos membros 52 164 198 0 414
Lombaciatalgia 48 194 284 0 526
Lombalgia 6 118 268 0 392
Luxações 0 0 157 0 157
Malária 2987 2612 5531 0 11130
Monoplegia 32 99 267 0 398
Outros 415 660 815 0 1890

128
Huambo

Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Paraparesia 0 113 179 0 292
Rigidez do Cotovelo 0 0 0 0 0
Sacro Lombalgia 10 75 120 0 205
Triparesia 33 164 345 0 542
Total 5412 7255 21497 0 34164
Fonte: Estatísticas do Centro Médico e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto.

Em Anexo 5 pode se ver o detalhe das causas de consulta por ano durante este mesmo período 2011
– 2014.

c) Indicadores hospitalares
a. Modelo 004
b. REPÚBLICA DE ANGOLA
Informe do Período ANUAL
c. Ministério da Saúde Movimento Hospitalar
Ano: 2014
d. Gabinete do Plano
e. Departamento de Estatística
Inf. Sanitária: Localização: CMRFDAAN Província: Huambo
Conceito Fila Total Medicina Homem Medicina Mulheres Pediatria
A B 1 2 3 4
Existência anterior 1 82 32 41 09
Admitidos 2 538 223 224 91
Directos 3 00 00 00 00
Transferidos 4 538 223 224 91
Saídos 5 459 185 183 91
Vivos 6 458 184 183 91
Falecidos 7 1 1 0 0
- 48H 8 0 0 0 0
+ 48H 9 1 1 0 0
Transferidos 10 13 6 7 0
Existência 11 161 70 82 9
Média de camas 12 55 27 15 13
Dias Camas 13 20 185 9 855 5 475 4 745
Dias Doentes 14 18600 7650 7950 3000
Dias Estadias 15 558000 91800 95400 36000
Taxa de Ocupação (%) 16 92,1 77,6 145,2 63,2
Media Estadia 17 40,5 41,3 43,4 32,9
Índice de Rotação 18 8,3 6,8 12,2 7
Intervalo de Substituição 19 3,4 12 13,5 19.1
Mortalidade Liquida (%) 20 0 0 0 0
Mortalidade Bruta (%) 21 1,8 4,4 0 0
Fonte: Relatório Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto

XIII. Articulação funcional

O Centro tem uma articulação hospitalar com outras unidades sanitárias do país tais como: Hospital
Regional do Huambo, Hospital Sanatório, Hospital Municipal do Huambo, bem como o Centro de
Reabilitação Física de Viana em Luanda, temos um médico fisiatra de nacionalidade cubana cedido
pela cooperação Angola-Cuba, na aquisição da área de Ortoprotesia que não possuímos os nossos
têm adquiridos no mercado local para fabricação de alguns aparelhos ortopédicos. Temos feito
intercâmbio de materiais com a Província do Lubango (cedemos abraçadeiras em troca de tubos
19mm para muletas e gesso calcinado).

129
Huambo

XIV. Parcerias

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, tem parcerias com a
Coordenação Provincial de Acção de Minas do Huambo (CNIDAH), Direcção Provincial de reinserção
social, Ministério dos Antigos combatentes e veteranos da Pátria, bem como o Programa nacional de
Reabilitação física e também temos recebido apoio por parte do Fundo Lwini.

XV. Gestão do lixo hospitalar

No Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, existe uma empresa
vocacionada na recolha e tratamento do lixo. Normalmente fazem o tratamento do lixo colocando-o
em recipientes adequados, posteriormente depositados nos contentores, onde a referida empresa
faz a recolha e leva ao aterro sanitário.

XVI. Principais problemas identificados

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto tem as dificuldades que se
prendem com:

1. A capacidade actual do centro que é inferior ao número de pacientes que afluem a


unidade sanitária;
2. Número de camas insuficiente para o internamento de pacientes;
3. Não temos uma ambulância em condições aceitáveis;
4. A via de acesso degradada;
5. Não temos uma cozinha em condições;
6. Dificuldades de aquisição de Materiais de Ortoprotesia;
7. Tubo de fabricação de muletas;
8. Há insuficiência orçamental;
9. Falta de dois (2) aparelhos de Raio X digital;
10. Falta de materiais e equipamentos de Fisioterapia como: seis (6) estimuladores eléctricos,
quatro (4) infravermelhos, três (3) tapetes rolantes e seis (6) bicicletas ergométricas dois
(2) turbilhões ou construção de uma piscina para hidromassagem.

XVII. Melhorias preconizadas e principais desafios até 2017

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto tem principais desafios até
2017:

1. Construção de uma nova unidade com maior capacidade de atendimento, em detrimento


da existente, já que a existente se encontra num estado avançado de degradação.
2. Aquisição de matéria-prima para fabricação de próteses, muletas, cadeiras de rodas,
órteses e outros, bem como aquisição de equipamentos de fisioterapia (infravermelho
electro- estimulante, aparelhos de hidromassagem tapetes rolantes).

130
Huambo

3. Aquisição de um grupo gerador com maior capacidade em substituição do existente, visto


que já funciona há mais de oito anos e olhando pela deficiência no fornecimento de
energia da rede pública instalada nesta unidade.

131
Huambo

5.2.4. Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo

I. Identificação do órgão

Escola de Formação de Técnicos de Saúde Ndala Kandumbo do Huambo. O ano de sua criação foi
mediante Decreto Executivo Conjunto nº 91/12, de 29 de Fevereiro.

II. Atribuições

a) Cursos de nível médio técnico


b) Cursos de especialização pós média
c) Acções de formação contínua, para os técnicos do ramo de saúde
d) Curso de promoção

III. Localização geográfica e área que ocupa

a. Escola Ndala Kandumbo: Cidade baixa, Comuna sede, Município do Huambo, Província do
Huambo. Confrontações: A Norte – Igreja Universal, a Sul – Rio Kalohumbula, a Este – Igreja
Católica dos Padres Capuchinhos, a Oeste – Avenida Amílcar Cabral. Ocupa uma área de 6.630m2
(102m X 65m).

b. Extensão do Huambo: Rua Heróis de Ocupação, cidade alta – Huambo. Confrontações: A Sul-
quarteirão residencial, a Norte – Rua Heróis da Ocupação do Huambo, a Este – Igreja quarteirão
residencial, a Oeste – quarteirão residencial. Ocupa uma área de 1.056m2 (44m X 24m).

c. Extensão do Bailundo localização oeste do município sede, ao longo da estrada que liga o
Bailundo ao Huambo via Belo Horizonte, a sul, leste, oeste ocupado por terrenos baldios e a leste
– a estrada asfaltada que liga o Bailundo ao Belo Horizonte. Ocupa uma área de 10.000m2 (100m
X 100m).

d. Extensão do Cachiungo: localiza-se a oeste do município sede, na futura zona académica do


município do Cachiungo. Confrontações: a Norte, estrada nacional nº 250, a sul, leste e oeste
ocupado por terrenos baldios; Ocupa uma área de 10.000m2 (100m X 100m).

e. Extensão do Ucuma, localização oeste do município sede, próximo da estrada nacional nº 260.
Confrontações: a norte- casas de populares do bairro ….., a sul – estrada nacional nº 260; a leste -
terrenos baldios, ao oeste - terrenos baldios; ocupa uma área de 10.000m2 (100m X 100m).

f. Escola do Macolocolo: localizada na 2ª Zona Académica do município e comuna sede do Huambo:


Confrontações a norte a obra da Escola de Formação de Professores, a sul - a rua de acesso ao
bairro do Macolocolo; a leste, a Escola do II Ciclo Comandante Vilinga, ao oeste, terrenos baldios;
ocupa uma área de 12.152m2 (98m X 124m).

IV. Meio circundante

a. Escola Ndala Kandumbo: Está circundada por residência dos populares do bairro da cidade baixa
no Huambo (área urbana) e parte do bairro das Cacilhas Norte (área suburbana).

132
Huambo

b. Extensão do Huambo: Rua Heróis de Ocupação – cidade alta no Huambo (área urbana).

c. Extensão do Bailundo: Terreno baldio (área periférica do município).

d. Extensão do Cachiungo: Terreno baldio (área periférica do município).

e. Extensão do Ucuma: está circundada pelas residências dos populares do bairro São João (Área
periférica do município).

f. Escola do Macolocolo: Área periférica do município.

V. Vias de acesso e comunicações

Acesso

a. Escola Ndala Kandumbo: Acesso:- Avenida Amílcar Cabral, pavimentação de asfaltado; Infra-
estruturas de referência: entre a ponde do rio Caloumbula e a Igreja Universal do reino de Deus
na cidade baixa.

b. Extensão do Huambo: Rua Heróis de Ocupação – Infra-estruturas de referência: entre as Bombas


de combustível do Granja e o Hospital Psiquiátrico do huambo, na cidade alta

c. Extensão do Bailundo: Estrada principal via Belo Horizonte – Bailundo. Infra-estruturas de


referência: localiza-se a lateralmente (a sul) da escola do II ciclo do Ensino secundário Augusto
Catchitiopololo “rei Ekuikui IV” do Bailundo localizada no “Quilómetro 5”.

d. Extensão do Cachiungo: Estrada Nacional nº 250 via Cachiungo - Chinguar. Infra-estruturas de


referência: próximo da obra da Escola de artes e Ofícios localizada “Área Académica do Município
do Cachiungo”.

e. Extensão do Ucuma: Estrada Nacional nº260 via Ucuma-Benguela: Infra-estruturas de referência:


próximo do Mercado Municipal localizado no bairro São João no Ucuma.

f. Escola do Macolocolo: Localiza-se na via entre o Campo do Ferrovia e o Centro de saúde do


Bairro do Macolocolo; Infra-estruturas de referência: próximo do muro da Escola do II Ciclo de
Ensino Secundário “Comandante Vilinga” no Huambo.

Comunicações: e-mail (chiumbo@gmail.com,) telemóveis: 918700342, 993150007, 915016364

VI. Localidade de proveniência dos alunos

a. Escola Ndala Kandumbo: Provenientes de todos os municípios da província.

b. Extensão do Huambo4: Provenientes de todos os municípios da província.

4
Antiga Escola Técnica Provincial de Saúde Pública do Huambo, localizada na Rua Heróis de Ocupação do Huambo

133
Huambo

c. Extensão do Bailundo: Bailundo, Mungo e Londuimbali.

d. Extensão do Cachiungo: Cachiungo, Chicala e Chinguar.

e. Extensão do Ucuma: Ucuma, Longonjo e Chinjenje.

f. Escola do Macolocolo 5: Provenientes de todos os municípios da província.

VII. Infra-estrutura

Extensão do Huambo:

a) Estado de conservação deficiente por apresentar fissuras em algumas paredes,


principalmente nas salas de aulas do primeiro piso, para além de uma infiltração geral de
água das chuvas pelo tecto.

b) Existem planos de manutenção com base no OGE atribuído anualmente à escola.

c) Água corrente da rede geral e furo de água

d) Esta infra-estrutura beneficia da corrente da rede geral sem falhas de realce; em caso de
falhas existe um gerador (avariado) de 15 KVA que funciona há mais de 5 anos necessitando
de substituição. É necessário corrente permanente considerando o equipamento que a
escola possui para as aulas práticas (Laboratório de estomatologia, Sala de informática com
mais de 15 computadores, sistema de internet, simuladores de parto, etc)

e) Não há problemas com o saneamento. A higiene funciona regularmente, havendo recolha do


lixo através da empresa de limpeza contratada pela escola.

f) Espaço insuficiente por ter sido projectada para a escola primária (falta de laboratórios,
gabinetes administrativo, área de laser).

Escola Ndala Kandumbo:

a) Infra-estrutura construída de raiz há tês anos para Escola Primária Ndala Kandumbo e por
orientação do Governo Provincial do Huambo foi emprestada a EFTS-Huambo até a conclusão
da Escola do Macolocolo.

b) Estado de conservação razoável, apresenta fissuras em algumas paredes e deterioração


gradual de reboque em algumas faixas externas e internas da infra-estrutura, merecendo
intervenção ao longo dos próximos meses.

c) Espaço insuficiente por ter sido projectada para a escola primária (falta de laboratórios,
gabinetes administrativo, área de laser, sala de reuniões).

d) Esta infra-estrutura beneficia da corrente da rede geral, em caso de falhas existe um gerador
de 50 KVAS que funciona há mais de 3 anos e sua manutenção e o consumo de combustível e

5
Localizada na 2ª Zona Académica do Huambo, no bairro do Macolocolo.

134
Huambo

lubrificantes é muito elevado. É necessário corrente permanente considerando os


equipamentos que a escola possui para as aulas práticas (Laboratório de estomatologia, Sala
de informática com mais de 15 computadores, sistema de internet, simuladores de parto,
etc.). É de realçar que nesta escola funcionam as aulas no período nocturno para o curso de
promoção de enfermagem auxiliar para enfermagem geral.

As Extensões do Bailundo, Cachiungo e Ucuma têm espaços adequados para a formação de técnicos
de saúde (infra-estruturas em obras), localizam-se em áreas que de momento não beneficiam de
energia e água da rede geral, havendo necessidade urgente junto as respectivas administrações
Municipais velarem pela solução deste grande necessidade, considerando os equipamentos e
matérias que serão instalados ao longo do ano de 2016. Está prevista para Novembro de 2015 a
conclusão das obras de construção destas extensões.

À luz do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho, que prevê 12 cursos iniciais, para além
dos cursos de promoção e pós-médios, a escola do Macolocolo possui um espaço insuficiente para a
formação de técnicos de saúde. Quanto ao número de salas, seriam necessárias no mínimo (1) 26
salas de aulas ao invés das 18 que estão em construção, (2) 8 a 12 laboratórios (um para cada curso)
enquanto estão sendo construídos 4 laboratórios, para além de (3) um campo polidesportivo, entre
outras áreas. A área em que está localizada a Escola neste momento não beneficia de Energia e água
da rede geral. É de salientar que a conclusão desta obra está prevista para o mês de Dezembro 2015

Tabela 57 Comparação entre o previsto no Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 versus a situação em
perspectiva
Situação após a conclusão da escola prevista para Dezembro Situação desejável
2015 conforme o Decreto
Designação
Extensão do Escola do Macolocolo Executivo Conjunto nº
Totais
Huambo (em obra) 97/11 de 21 de Julho
Nº de salas de Aulas 5 18 23 26
Nº de turmas 10 36 46 52
Nº de laboratórios 1 4 5 12
Nº de gabinetes 0 4 4 16
Campo polidesportivo 0 0 0 1
Sala de reuniões 1 0 1 1
Sala de conferencias 0 0 0 1
Sala de informática 0 1 1 2

135
Huambo

VIII. Organigrama

O organigrama da Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo, segundo o Decreto


Executivo Conjunto nº 16/14 de 24 de Março é o seguinte:

IX. Cursos administrados, sua duração, condições de admissão e exclusão

A Escola de formação ministra os seguintes curso:

a) Cursos Iniciais:

1. Enfermagem Geral: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os
candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI
ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo
masculino), melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem
critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os
que reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

2. Análises Clínicas: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os
candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI
ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo
masculino), melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem
critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os
que reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

3. Farmácia: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os candidatos
ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI ou Cédula
Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo masculino),
melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem critérios de
exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os que
reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

136
Huambo

4. Fisioterapia: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os candidatos
ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI ou Cédula
Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo masculino),
melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem critérios de
exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os que
reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

5. Estomatologia: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os


candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI
ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo
masculino), melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem
critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os
que reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

6. Radiologia: Curso com a duração de 4 anos lectivos incluindo estágio curricular. Os candidatos
ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado da 9ª Classe, Fotocópia do BI ou Cédula
Pessoal, Atestado Médico, Situação militar regularizada (para os candidatos do sexo masculino),
melhores notas em teste de selecção, idade não inferior a 15 anos. Constituem critérios de
exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso supracitados ou os que
reprovem no 1º ano (10ª Classe) por duas vezes consecutivas.

b) Curso de Promoção de Auxiliar para médio:

1. Enfermagem Geral: Curso com a duração de 1,5 ano lectivo e o estágio curricular de seis meses.
Os candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado de habilitações literárias
no mínimo a 10ª classe, Certificado do curso básico de enfermagem, Declaração do local de
serviço que autoriza o candidato frequentar o curso, Fotocópia do BI ou Cédula Pessoal,
Atestado Médico. Constituem critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos
de ingresso supracitados, principalmente o certificado da formação básica em enfermagem.

c) Cursos Pós-Médios de Especialidades:

1. Instrumentação: Curso com a duração de 18 meses em regime semestral, incluindo o estágio


curricular. Os candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado do curso médio
de enfermagem, Candidatos que estejam vinculados ao Bloco Operatórios há mais de três anos,
Declaração do local de serviço que autoriza o candidato frequentar o curso a tempo integral,
Fotocópia do BI ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, melhores notas em teste de selecção.
Constituem critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso
supracitados, principalmente o certificado da formação média em enfermagem.

2. Anestesiologia: com a duração de 18 meses em regime semestral, incluindo o estágio curricular.


Os candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado do curso médio de
enfermagem, Candidatos que estejam vinculados ao Bloco Operatórios há mais de três anos,
Declaração do local de serviço que autoriza o candidato frequentar o curso a tempo integral,
Fotocópia do BI ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, melhores notas em teste de selecção.
Constituem critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de ingresso
supracitados, principalmente o certificado da formação média em enfermagem.

137
Huambo

3. Parteiras: Com a duração de 18 meses em regime de módulos, incluindo o estágio curricular. Os


candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado do curso médio de
enfermagem, Candidatos que estejam vinculados à assistência à saúde da mulher há mais de
três anos, Declaração do local de serviço que autoriza o candidato a frequentar o curso a tempo
integral, Fotocópia do BI ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, melhores notas em teste de
selecção. Constituem critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de
ingresso supracitados, principalmente o certificado da formação média em enfermagem.

4. Pediatria: Com a duração de 18 meses em regime de módulos, incluindo o estágio curricular. Os


candidatos ingressam reunindo os seguintes requisitos: Certificado do curso médio de
enfermagem, Candidatos que estejam vinculados à assistência à saúde da criança há mais de
três anos, Declaração do local de serviço que autoriza o candidato a frequentar o curso a tempo
integral, Fotocopia do BI ou Cédula Pessoal, Atestado Médico, melhores notas em teste de
selecção. Constituem critérios de exclusão os candidatos que não reúnam os requisitos de
ingresso supracitados, principalmente o certificado da formação média em enfermagem.

X. Conteúdos e forma de organização/funcionamento por curso

Cursos Iniciais:

Curso de enfermagem geral: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no
currículo aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas
estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente
Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em
regime anual ou bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 28

Curso de Análises Clínicas: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no
currículo aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas
estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente
Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em
regime anual ou bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 25

Curso de Farmácia: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no currículo
aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas estão
organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e
3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em regime anual ou
bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 24

138
Huambo

Curso de Fisioterapia: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no


currículo aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas
estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente
Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em
regime anual ou bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 24

Curso de Estomatologia: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no


currículo aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas
estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente
Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em
regime anual ou bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 26

Curso de Radiologia: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante no


currículo aprovado através do Decreto Executivo Conjunto nº 97/11 de 21 de Julho; as disciplinas
estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente
Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e Prática. As disciplinas estão ministradas em
regime anual ou bianual.

O curso decorre ao longo de 4 anos lectivos correspondentes às seguintes classes: 10ª, 11ª, 12ª e 13ª
Classes. Total de disciplinas do curso = 23

Curso de Promoção de Auxiliar para médio:

Curso de Enfermagem Geral: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante do
currículo aprovado pelo Ministério da Saúde; as disciplinas estão organizadas por 3 áreas de
conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e 3- Componente, Técnica,
Tecnológica e Prática. As disciplinas são ministradas em regime semestral e anual.

O curso decorre ao longo de 1 ano e meio e o estágio curricular de 6 meses. Total de disciplinas do
curso =21

Cursos Pós-Médios de Especialidades:

Curso de Instrumentação: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante do


currículo aprovado pelo Ministério da Saúde; as disciplinas estão organizadas por 3 áreas de
conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e 3- Componente, Técnica,
Tecnológica e Prática. As disciplinas são ministradas em regime semestral e anual.

139
Huambo

O curso decorre ao longo de 18 meses correspondentes a 2 anos lectivos, incluindo o estágio


curricular. Total de disciplinas do curso =15.

Curso de Anestesiologia: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante do


currículo aprovado pelo Ministério da Saúde; as disciplinas estão organizadas por 3 áreas de
conhecimentos: 1- Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e 3- Componente, Técnica,
Tecnológica e Prática. As disciplinas são ministradas em regime semestral e anual.

O curso decorre ao longo de 18 meses correspondentes a 2 anos lectivos, incluindo o estágio


curricular. Total de disciplinas do curso =16

Curso de Parteiras: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante do currículo
aprovado pelo Ministério da Saúde; as disciplinas estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1-
Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e
Prática. As disciplinas são ministradas em regime modular.

O curso decorre ao longo de 18 meses correspondentes a 2 anos lectivos, incluindo o estágio


curricular. Total de disciplinas do curso =11

Curso de Pediatria: O curso é ministrado com base no conteúdo programático constante do currículo
aprovado pelo Ministério da Saúde; as disciplinas estão organizadas por 3 áreas de conhecimentos: 1-
Componente Sociocultural; 2- Componente Científica e 3- Componente, Técnica, Tecnológica e
Prática. As disciplinas são ministradas em regime modular.

O curso decorre ao longo de 18 meses correspondentes a 2 anos lectivos incluindo, o estágio


curricular. Total de disciplinas do curso =14

XI. Metodologias de ensino-aprendizagem (da teoria à prática)

A Escola de Formação de Técnicos de saúde do Huambo, para a formação dos futuros técnicos de
saúde em vários níveis (cursos iniciais, Promoção e pós-médios), utiliza várias metodologias de
ensino-aprendizagem, adequadas à capacidade real de cada aluno. Consideramos a Metodologias
Activas onde os alunos possam utilizar uma problematização como Estratégia de ensino-
aprendizagem, com o Objectivo de alcançar e motivar o discente, pois diante do problema, ele se
detém, examina, reflecte, relaciona com a sua história e passa a resinificar suas descobertas. A
problematização pode levá-lo à produção do conhecimento, principalmente, com a finalidade de
solucionar impasses do sistema operacional e promover o seu próprio desenvolvimento.

Ao perceber que uma nova aprendizagem é um instrumento necessário e significativo para ampliar
suas possibilidades e caminhos, isso poderá levá-lo a exercitar a liberdade e a autonomia na
realização de escolhas e na tomada de decisões em relação aos procedimentos frente a determinado
caso especifico do curso que o aluno frequenta e ou no campo profissional.

Os alunos de todos os cursos ministrado por HCH recebem em salas de aulas conteúdos teóricos, e
beneficiam da componente prática dada pelo docente da respectiva disciplina e pela especificidade
poderão efectuar visitas de campo para consolidarem os aspectos teóricos para a prática.

140
Huambo

Para os alunos dos cursos iniciais, a partir do 2º ano (11ª classe), as aulas teóricas são ministradas no
período da tarde para permitir no período oposto realizarem visitas e aulas práticas às unidades
sanitárias. Para os estudantes do último ano, para além do conteúdo teórico reduzido a duas
disciplinas (Projecto Tecnológico e Gestão), a componente prática é duplicada e passam a ser
inseridos na escala normal dos locais de serviços a partir do 2º trimestre até o final do ano lectivo.

Para os alunos do curso de promoção, as aulas teóricas decorrem no período pós laboral o que
implica cada estudante aplicar na prática laboral do seu local de serviço os conhecimentos adquiridos
nas aulas.

XII. Métodos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem

a) Cursos Iniciais:

O Método de avaliação do processo de ensino-aprendizagem dos cursos iniciais utilizado pela EFTS-
Huambo, baseia-se nas modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa no decreto nº
90/04, de 3 de Dezembro, que aprova o Estatuto do subsistema do ensino Técnico-Profissional e
estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular dos cursos da formação
média técnica, que corresponde ao 2º ciclo do ensino secundário, nos termos do art.º 10º da Lei de
Bases do Sistema de Educação.

A direcção pedagógica da escola após análises do processo de aprendizagem, define os critérios de


avaliação a observar por todos os professores para assegurar a equidade de procedimentos na
ponderação escolar dos alunos e na atribuição das classificações, com respeito pelas normas gerais
da avaliação. Assim os alunos obrigatoriamente devem ser submetidos às seguintes avaliações:

• 1º Prova Global: é uma prova escrita realizada no final da 10ª a 13ª classe, em todas as disciplinas
com cargas horárias semanais de três horas ou mais.

• 2º Exame: é uma prova escrita realizada no terminal da disciplina, considerando os conteúdos


programáticos de todos os anos de escolaridade em que a disciplina funciona. Pode-se realizar a
todos os alunos que não obtiveram classificação final da disciplina maior ou igual a 10 valores.

• 3º Prova de Aptidão Profissional que consiste na defesa, perante um júri, de um produto e


respectivo relatório no final do ano lectivo para os alunos que frequentam a 13ª classe.

• 4º Estágio curricular, que consiste no desenvolvimento de uma série de actividades profissionais


realizadas no local do estágio (unidade sanitária) que decorre ao longo do ano lectivo aos alunos
da 13ª classe.

Critérios de avaliação trimestral dos alunos em cada disciplina:

• 1º Trimestre: MT1 = (MAC + P1 + P2)/3

• 2º Trimestre: MT2 = ((MAC + P1 + P2)/3 + MT1)/2

• 3º trimestre: CF = 3ºT = ((MAC + P1)/2 + MT2)/2

PG

141
Huambo

CA = (60% CF) + (40% PG)

Legenda:

MAC (Média de avaliação Contínua)

MT1 (Média do 1º Trimestre)

MT2 (Média do 2º Trimestre)

P1 (Primeira Prova do professor)

P2 (segunda Prova do Professor)

CF (Classificação da Frequência)

CA (Classificação Anual)

PG (Classificação da Prova Global)

• Classificação Final do Curso.

CF = (4xPC + PAP + EC)/6

Legenda:

CF (classificação Final do Curso

PC (classificação final do Plano Curricular

PAP (classificação da prova de aptidão Profissional)

EC (classificação do estágio curricular)

b) Curso de Promoção:

A direcção pedagógica da escola após análises do processo de aprendizagem, define os critérios de


avaliação a observar por todos os professores para assegurar a equidade de procedimentos na
ponderação escolar dos alunos e na atribuição das classificações, com respeito pelas normas gerais
da avaliação. Assim os alunos obrigatoriamente devem ser submetidos às seguintes avaliações:

• 1º Primeiras Provas Parcelares: provas escritas ou práticas realizadas pelos professores das
respectivas disciplinas obedecendo a um calendário previamente elaborado pela subdirecção
pedagógica.

• 2º Segundas Provas Parcelares: provas escritas ou prática realizadas pelos professores das
respectivas disciplinas obedecendo um calendário previamente elaborado pela subdirecção
pedagógica.

142
Huambo

• 3º Prova Semestral ou Final (caso a disciplina seja do regime semestral): prova escrita ou prática
realizada no final do semestre possibilitando obter a avaliação do conteúdo programático
previsto para o semestre ou final da disciplina.

Critérios de avaliação Semestral dos alunos em cada disciplina:

• 1º Semestre: MS1 = (MAC + PP1 + PP2)/3

• 2º Semestre: MS2 = (MAC + PP1 + PP2)/3

Classificação Final da disciplina = MS1 + MS2/2

Legenda:

MS1 (Média do 1º Semestre)

MS2 (Média do 2º semestre)

PP1 (1ª Prova Parcelar)

PP2 (2ª Prova Parcelar)

Classificação Final do Curso.

• CF = PC + EC/2

Legenda:

CF (classificação Final do Curso

PC (classificação final do Plano Curricular

EC (classificação do estágio curricular)

c) Cursos Pós Médios de especialidades

Instrumentação, Anestesiologia e Pediatria

A direcção pedagógica da escola após análises do processo de aprendizagem, define os critérios de


avaliação a observar por todos os professores para assegurar a equidade de procedimentos na
ponderação escolar dos alunos e na atribuição das classificações, com respeito pelas normas gerais
da avaliação. Assim os alunos obrigatoriamente devem ser submetidos às seguintes avaliações:

• 1º Primeiras Provas Parcelares: prova escrita ou prática realizada pelos professores das
respectivas disciplinas obedecendo a um calendário previamente elaborado pela subdirecção
pedagógica.

143
Huambo

• 2º Segundas Provas Parcelares: prova escrita ou prática realizada pelos professores das
respectivas disciplinas obedecendo a um calendário previamente elaborado pela subdirecção
pedagógica.

• 3º Prova Semestral ou Final (caso a disciplina seja do regime semestral ou modular): prova escrita
ou prática realizada no final do semestre possibilitando obter a avaliação do conteúdo
programático previsto para o semestre ou final da disciplina.

Critérios de avaliação Semestral dos alunos em cada disciplina:

• 1º Semestre: MS1 = (MAC + PP1 + PP2)/3

• 2º Semestre: MS2 = (MAC + PP1 + PP2)/3

• Classificação Final da disciplina = MS1 + MS2/2

Legenda:

MS1 (Média do 1º Semestre)

MS2 (Média do 2º semestre)

PP1 (1ª Prova Parcelar)

PP2 (2ª Prova Parcelar)

• Classificação Final do Curso: CF = PC + EC/2

Legenda:

CF (classificação Final do Curso

PC (classificação final do Plano Curricular

EC (classificação do estágio curricular)

Parteiras

A direcção pedagógica da escola após análises do processo de aprendizagem, define os critérios de


avaliação a observar por todos os professores para assegurar a equidade de procedimentos na
ponderação escolar dos alunos e na atribuição das classificações, com respeito pelas normas gerais
da avaliação. Assim os alunos obrigatoriamente devem ser submetidos às seguintes avaliações:

• 1º Primeiras Provas Parcelares: prova escrita ou prática realizada pelos professores das
respectivas disciplinas sem a subdirecção pedagógica elaborar um prévio calendário específico
para as provas.

144
Huambo

• 2º Segundas Provas Parcelares: prova escrita ou prática realizada pelos professores da


respectivas disciplinas sem a subdirecção pedagógica elaborar um prévio calendário específico
para as provas.

• 3º Prova Semestral ou Final (caso a disciplina seja do regime semestral ou modular): prova escrita
ou prática realizada pelos professores da respectivas disciplinas sem a subdirecção pedagógica
elaborar um prévio calendário específico para as provas.

Critérios de avaliação Modular dos alunos em cada disciplina:

• MFD = (MAC + PP1 + PP2 + …)/Nº de avaliações

Legenda:

MFD (Média final da Disciplina)

MAC (Média das avaliações Contínuas)

PP1 (1ª Prova Parcelar)

PP2 (2ª Prova Parcelar)

Classificação Final do Curso.

• CF = PC/Nº das Disciplinas do ministradas ao longo do curso

Legenda:

CF (classificação Final do Curso

PC (classificação final do Plano Curricular

XIII. Recursos

a) Fonte e montantes de financiamentos nos últimos três anos:

Tabela 58 Emolumentos da Secretaria Administrativa


2012 2013 2014
Montantes Kz 94.467.770 Kz 212.437.110 Kz 1.804.158.097
Fontes - OGE (Orçamento Geral do Estado)

b) Recursos Humanos, destacando corpo docente (por cursos e total) (Ver anexo
3)

Tabela 59 Docentes Efectivos da EFTS-Huambo/2015


Docentes Pessoal Administrativo
Existente Necessário Existente Necessário
43 103 38 122
Fonte: Decreto Executivo Conjunto nº 16/14 de 24 de Março, Quadro de Pessoal das EFTS.

145
Huambo

Tabela 60 Docentes Efectivos e Colaboradores por nível académico


Recursos humanos / Nível académico
Licenciados em
Recursos Humanos Licenciados Técnico Licenciados em Total
Ciências
Médio Bacharel em Superior Ciências de
Agronómica e
Enfermagem Diag. Terap. Educação
Veterinária
Docentes Efectivos 3 1 3 2 31 3 43
Docentes colaboradores - - - 3 43 5 51
Total 3 3 3 5 74 8 94
Fonte: Quadro de Pessoal das EFTS.

A instituição conta com 82 funcionários efectivos dos quais 43 são docentes efectivos, sendo 3
Técnicos Superiores de Enfermagem; 31 Técnicos Superiores licenciados em Ciências de Educação; 3
Técnicos Superiores licenciados em Ciências agronómicas e veterinária; 2 Técnicos Superiores de
Diagnóstico e Terapêutica; 1 Bacharel; 2 Técnicos Médios de Educação e 1 Técnico Médio de
Enfermagem.

É de salientar que dos 43 docentes efectivos 10 leccionam disciplinas gerais (Língua portuguesa,
Língua estrangeira, Biologia, Química, Física, etc.) nas turmas da 10ª e 11ª classe dos seis cursos
iniciais; 33 docentes efectivos leccionam disciplinas específicas em todas as classes e turmas dos seis
cursos iniciais e promoção de Enfermagem (regime pós-laboral). Os cursos Pós-Médios de
especialidades (Instrumentação, Anestesiologia, Parteiras e Pediatria), as disciplinas específicas são
ministradas pelos docentes colaboradores.

Para leccionarem as disciplinas dos cursos iniciais, promoção e Pós-Médio implementados, a EFTS-
Huambo conta com 48 docentes em regime de contrato a termo certo.

Formação contínua: Todos os funcionários beneficiam de acções formativas no fim de cada trimestre,
programada pelo Núcleo de Formação Permanente desta Instituição, sobre os vários temas
específicos mediantes a área de funcionamento (docência ou área administrativa).

c) Natureza, quantidade e qualidade de recursos de apoio ao processo de


ensino/aprendizagem

Laboratórios:

Anatomia: 120 Modelos diversos de Anatomia; 110 mapas anatómicos diversos;

Análises clinicas: 10 Microscópios existentes e funcionais, havendo necessidade de mais 30,


considerando o número de estudantes por turma matriculados no curso de analises clínicas.

Sala de demonstrações para o curso de enfermagem: Falta de equipamentos, tais como, 5


simuladores de canalização de venosa, 5 simuladores de parto, 6 Balanças, 5 Incubadoras, 6
Monitores de reanimação, 3 Aparelhos de gasometria, 5 Aspiradores eléctricos ou manuais, 5 Ambus
e respectivas máscaras, 7 Glucómetros, 6 Berços de neonatologia, 7 Suportes para soros, 4 Bombas
Infusoras, 4 Simuladores para acessos venosos em recém-nascidos, etc.

Outros laboratórios em falta tais como: Laboratórios de Fisioterapia, Farmácia, Radiologia,


Cardiopneumologia, Anatomia Patológica, Ortóptica, etc.

146
Huambo

De realçar a falta de disponibilidade de espaços para a implantação dos laboratórios supracitados.

d) Uso das TICs no processo de ensino/aprendizagem

Sala de informática com o sistema de internet

Existência de uma base de dados em desenvolvimento.

Criação do site da Escola. « www.eftsho.net»

e) Uso de simuladores no processo de ensino/aprendizagem

Simuladores: Manequim de treinamento em Enfermagem.

Manequim de treinamento de intubação, Manequim de treinos com simuladores de parto.

f) Transportes

Necessidade de aquisição de Transporte colectivo para o apoio à deslocação de docentes e discentes


para as áreas de estágio, visto que as referidas áreas (Unidades sanitárias) estão distanciadas das
escolas; Necessidade de aquisição de transportes para apoio administrativo às coordenações das
Extensões nos Municípios do Cachiungo, Bailundo e Ucuma.

g) Outros insumos

Necessidade de aquisição de Material gastável para os laboratórios de Estomatologia, Análises


Clínicas e Enfermagem (luvas, seringas, agulhas, álcool etílico etc.

Necessidade de aquisição de Marcadores para quadro branco, Toner e tinteiros para fotocopiadoras
e impressoras existentes incluindo as extensões, Computadores de mesa para as salas de aulas,
fotocopiadoras e poli copiadoras para a reprodução do material didáctico dos docentes e discentes,
Projectores para as salas de aulas, Batas descartáveis, etc.

XIV. Dados estatísticos revelantes dos últimos 5 anos (anexo 2)

Tabela 61 Alunos matriculados por cursos/sexo e total


2010 2011 2012 2013 2014 TOTAIS /CURSOS
No. Nome Do Curso
MF MF M F MF M F MF M F MF M F MF
A)- Formação Média
Técnica (Cursos
Iniciais)
1 Enfermagem Geral 134 193 124 385 401 786 518 745 1 263 1 354 1 146 2 500
2 Análises Clínicas 43 79 57 96 148 244 99 160 259 374 308 682
3 Fisioterapia 13 33 46 29 55 84 42 88 130
4 Radiologia 16 21 26 47 37 26 63
5 Farmácia 35 9 19 28 7 21 28 51 40 91
6 Estomatologia 37 14 12 26 14 12 26 65 24 89
B)- Formação
Profissional Básica
Enfermagem Geral
1 (Auxiliar)

147
Huambo

2010 2011 2012 2013 2014 TOTAIS /CURSOS


No. Nome Do Curso
MF MF M F MF M F MF M F MF M F MF
2 Promotores De Saúde
C)- Curso Médio De
Promoção
1 Enfermagem Geral 206 323 529 290 435 725 251 358 609 747 1 116 1 863
D)- Cursos De
Especialidades Pós-
Médio
1 Anestesiologia 22 22 22 22
2 Instrumentação 23 23 23 23
3 Parteira 32 32 34 34 66 66
Total 177 288 251 355 859 807 1 048 1 855 939 1 411 2 350 2 715 2 814 5 529

a) Percentagem de inscritos em relação às vagas existentes/curso no primeiro ano. (Anexo )

b) Número de formados/curso. (Anexo )

c) Número de vagas/percentagem de formados/curso. (Anexo )

XV. Parcerias

A Escola tem parcerias com o Hospital Geral do Huambo; Hospital Sanatório; Hospital Militar da
frente Centro; Hospital Municipal do Huambo; Centros de saúde do Município Sete; Clinica
Diocesana; Clínica Chissola; ONGs: Força saúde; Menthor Iniciative; Hospital Municipal da Caála;
Hospital Municipal do Bailundo; Hospital Municipal do Longonjo; Hospital Municipal do Cachiungo;
Hospital Municipal da Ecunha e o Hospital Municipal do Ucuma.

Esta parceria relaciona-se com os acordos estabelecido ente as partes no princípio de cada ano
lectivo / trimestre / semestre, para recepção, enquadramento e inserção aos serviços assistencial
concernente ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos vindos da EFTS sob responsabilidade
do supervisor indicado pela respectiva Unidade sanitária ou a EFTS, dependente do acordo de ambas
partes.

XVI. Articulação funcional

a) Estágios e sua duração em Instituições de Saúde ou outras: É de realçar que para a formação dos
Técnicos de Saúde com qualidade é imprescindível o aprimoramento da teoria á prática em
colaboração com as Unidades Sanitárias sedeadas no Município do Huambo através de um
protocolo celebrado no princípio de cada ano lectivo ou no início das aulas práticas de cada
curso.

b) Trabalhos de investigação realizados em Instituições de Saúde ou outras: Os estudantes da 13ª


classe ao longo do ano lectivo realizam o trabalho de investigação nas instituições de saúde para
serem apresentados em forma de trabalho do fim de curso, isto é no fim de cada ano lectivo.

148
Huambo

c) Adequação dos programas dos cursos às especificidades nacionais/locais: A adequação dos


programas tem sido através dos encontros metodológicos com as E.F.TS. a nível do País sob
orientação da Direcção Nacional dos Recursos Humanos do MINSA e da Direcção Nacional do
ensino Técnico Profissional.

d) A EFTS do Huambo na qualidade de única Instituição pública que ministra cursos de Saúde na
Província, tem estado a supervisionar os colégios sedeados na província do Huambo que
ministram cursos em Saúde com o objectivo de garantir a uniformização dos currículos e dos
conteúdos programáticos para melhorar o perfil dos formandos.

XVII. Principais problemas identificados

1. Falta de infra-estruturas adequadas para a implementação da formação de técnicos de saúde de


acordo com o disposto no decreto executivo conjunto nº 97/17 de 21 de Julho, visto que a Escola
que está sendo construída de raiz no bairro do Macolocolo não satisfaz os requisitos de formação
que o Decreto Executivo Conjunto nº 91/12 de 29 de Fevereiro prevê e foram atrás referidos.

2. Dificuldade na aquisição de equipamento e material para os laboratórios existentes, acervo


bibliográfico e meios de transportes para a Instituição, por insuficiente orçamento da EFTS.

3. Dificuldades de apetrechar as infra-estruturas em obras (Escola do Macolocolo e as extensões do


Cachiungo, Bailundo e Ucuma por insuficiência do orçamento da EFTS.

4. Redução do tempo de permanência dos estudantes da 12ª classe dos cursos de Enfermagem e
Análises Clínicas devido à superlotação de estudantes oriundos das escolas públicas e privadas
sedeadas no Município do Huambo.

5. Falta de Docentes nas disciplinas específicas para os cursos de especialidades Pós-Médios já


implementados (Parteiras, Anestesiologia, Instrumentação e Pediatria), cursos Iniciais
(Estomatologia, Fisioterapia, Farmácia e Radiologia), cursos de promoção (de auxiliares para
técnicos de Enfermagem).

6. Falta de docentes qualificados para leccionarem algumas disciplinas gerais e especificas do curso
de Enfermagem Geral ministrado nas extensões do Bailundo, Cachiungo, Ecunha, Caála e Ucuma.

7. Dificuldades no pagamento da gratificação dos docentes colaboradores que leccionam disciplinas


específicas dos cursos ministrados por esta Instituição de formação por inexistência do
instrumento legal para o efeito.

8. Falta de provimento no actual quadro de pessoal as vagas de chefes de contabilidade, Recursos


Humanos Bibliotecas e Transportes.

9. Falta de um internato para os estudantes oriundos dos Municípios da província, candidatos aos
cursos de especialidade pós-Média, entre outros.

149
Huambo

10. Dificuldade na emissão de certificados dos antigos estudantes da Escola Técnica Provincial de
Saúde Pública cujo “livros de Actas, Pautas e Processos Individuais” desapareceram durante o
conflito armado.

XVIII. Melhorias preconizadas e principais desafios até 2017

1. Com a conclusão em Dezembro de 2015 da construção da Escola de Macolocolo e o respectivo


apetrechamento com equipamento e material de laboratório, irá aumentar a qualidade dos
formandos dos cursos ministrados nesta Instituição de ensino, contribuindo substancialmente na
melhoria da qualidade do serviço assistencial;

2. Concluídas as construções das extensões nos Municípios do Bailundo, Cachiungo e Ucuma


previstas para Novembro 2015, estaremos a oferecer grandes oportunidades de formação
profissional em Saúde aos Jovens oriundos dos Municípios referenciados e a promover maior
acesso e equidade na atenção sanitária às populações rurais;

3. Advocacia junto do Governo Provincial para o projecto da construção do internato para a EFTS-
Huambo.

4. Criar condições materiais e humanas para o aumento Gradual dos cursos iniciais previstos no
Decreto Conjunto Executivo nº 97/17 de 21 de Julho e os cursos pós-Médios tendo em
consideração as metas preconizadas no projecto 36 do Plano Nacional de Desenvolvimento
Sanitário 2012- 2015.

5. Propor a criação de uma comissão provincial composta por 5 membros (2 membros da EFTS, 2 da
DEPS e 1 da Policia Económica) para solucionar as solicitações de certificados dos antigos
estudantes da Escola Técnica Provincial de Saúde Pública, cujo livros de “Actas, Pautas e
Processos Individuais” desapareceram durante o conflito armado.

150
Huambo

5.3. Municípios

5.3.1 Infra-estruturas

Análise Comparativa das Infra-estruturas Sanitárias a nível dos Municípios da Província do Huambo

O objectivo do presente tópico é o de analisar e comparar os diferentes tipos de infra-estruturas


sanitárias existentes no território da Província do Huambo, com vista a determinar quais os
Municípios que delas mais carecem. Deste modo, a Direcção Provincial de Saúde poderá apoiar na
elaboração e execução de planos provinciais e locais de construção e reabilitação de infra-estruturas
sanitárias, no âmbito do combate às assimetrias e da promoção de um desenvolvimento harmonioso
e equilibrado de todos os Municípios da Província.

Nos Municípios do Longonjo, Chinjenje, Ecunha e Cachiungo, as Repartições Municipais de Saúde


(RMS) não dispõem de infra-estruturas próprias.

Nos Municípios do Ucuma, Huambo, Londuimbali, Caála, Mungo, Bailundo e Chicala- Choloanga, as
infra-estruturas das RMS necessitam de reabilitação.

As infra-estruturas assistenciais a nível dos Municípios estão hierarquizadas da seguinte forma:

1. Hospitais Municipais
2. Centros Materno-infantis
3. Centros de Saúde
4. Postos de Saúde

Tabela 62 Infra-estruturas sanitárias nos Municípios da Província do Huambo


Hospital Centros de Postos de
Município Total
Municipal Saúde Saúde
Bailundo 1 6 22 29
Caála 1 5 21 27
Cachiungo 1 3 12 16
Chicala Choloanga 1 5 20 26
Chinjenje 0 3 7 10
Ecunha 0 4 9 13
Huambo 1 16 39 56
Londuimbali 2 4 9 15
Longonjo 1 5 6 12
Mungo 1 4 6 11
Ucuma 1 3 13 17
Total 10 58 164 232
Fonte: DPS - Huambo

Da análise feita a nível das infra-estruturas municipais concluiu-se que, existem Hospitais Municipais
em 9 Municípios, havendo 2 hospitais deste tipo em Londuimbali. Os Municípios de Chinjenje e
Ecunha dispõem apenas de Centros de Saúde de referência.

151
Huambo

Existem Centros Maternos Infantis em todos os Municípios, mas apenas no Huambo e Bailundo
funcionam com o pacote completo de Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência (CONU-
Completos).

 Bloco operatório
 Sala de Parto
 Sala de pré-parto
 Sala de internamento
 Sala de esterilização
 Laboratório clínico
 Serviços de vacinação
 Puericultura

Dois é o número mínimo de Centros de Saúde encontrado nos Municípios de Cachiungo, Chinjenje e
Ucuma. Chicala Choloanga, Londuimbale e Mungo possuem 3 Centros de Saúde. Caála e Longonjo
dispõem de 4 U.S. desse tipo.

Todavia, quando se estabelece o rácio População/U.S. constata-se o seguinte: Os Municípios do


Huambo (11.677), Mungo (10.039), Bailundo (8.895) e Londuimbale (8.297), pela ordem referida, são
os mais penalizados, sendo Ucuma e Chinjenje os mais favorecidos.

Chinjenje, Bailundo e Ucuma são os Municípios que propõem o menor número de intervenções de
reabilitação nos respectivos PMDS. Os dois primeiros com um total de 6 e o segundo com apenas 3.

O número menor de propostas de construção de novas U.S. nos PMDS regista-se nos Municípios de
Chinjenje com 2, Chicala Choloanga, Ecunha e Longonjo 4, Cachiungo e Ucuma com 5.

Tabela 63 Dados sobre Unidades Sanitárias/Município da Província do Huambo


Propostas Do Plano Municipal
Município & Tipo de Unidades Sanitárias
Rácio População / US Reabilitação Construção
População
Tipo Número Total Prioritários Total Prioritários
Huambo
665.574 Hospital Municipal 1 665.574 Habitantes / US 0 0 0 0
Centro Materno Infantil 3 221.858 Habitantes/US 0 0 1 1
Centros de Saúde 13 55.465 Habitantes/US 14 5 2 2
Postos de Saúde 40 16639 Habitantes/US 28 10 4 2
Total de Unidades Sanitárias 57 11.677 42 15 7 5
Bailundo
257.969 Hospital Municipal 1 257.969 habitantes/US 0 0 1 1
Centro Materno Infantil 1 257.969 habitantes/US 0 0 0 0
Centros de Saúde 5 51.594 habitantes/US 0 0 3 3
Postos de Saúde 22 10.748 habitantes/US 6 6 6 6
Total de Unidades Sanitárias 29 8.895 6 6 10 10
Caála
205.516 Hospital Municipal 1 205.516 habitantes/US 1 1 0 0
Centro Materno Infantil 1 205.516 habitantes/US 0 0 1 1
Centros de Saúde 4 41.103 habitantes/US 3 3 3 3
Postos de Saúde 21 9.786 habitantes/US 9 5 3 3
Total de Unidades Sanitárias 27 7.612 13 9 7 7
Cachiungo

152
Huambo

Propostas Do Plano Municipal


Município & Tipo de Unidades Sanitárias
Rácio População / US Reabilitação Construção
População
Tipo Número Total Prioritários Total Prioritários
115.622 Hospital Municipal 1 115.622 habitantes/US 0 0 0 0
Centro Materno Infantil 1 115.622 habitantes/US 1 1 0 0
Centros de Saúde 2 38.541 habitantes/US 0 0 3 1
Postos de Saúde 12 8259 habitantes/US 6 4 2 2
Total de Unidades Sanitárias 16 7.226 7 5 5 3
Chinjenje
28.197 Hospital Municipal 0 28.197 habitantes/US 0 0 0 0
Centro Materno Infantil 1 28.197 habitantes/US 0 0 0 0
Centros de Saúde 2 14.099 habitantes/US 1 0 0 0
Postos de Saúde 8 4.028 habitantes/US 2 0 2 1
Total de Unidades Sanitárias 11 2.563 3 0 2 1
Chicala
Choloanga
114.594 Hospital Municipal 1 114594 habitantes/US 1 1 0 0
Centro Materno Infantil 1 57.297 habitantes/US 2 1 0 0
Centros de Saúde 3 38.198 habitantes/US 2 1 2 1
Postos de Saúde 21 5.730 habitantes/US 8 5 2 2
Total de Unidades Sanitárias 26 4.407 13 8 4 3
Ecunha
78.848 Hospital Municipal 0 78.848 habitantes/US 0 0 0 0
Centro Materno Infantil 1 8.761 habitantes/US 0 0 0 0
Centros de Saúde 8 8.761 habitantes/US 9 2 0
Postos de Saúde 4 19.712 habitantes/US 4 3 4 3
Total de Unidades Sanitárias 13 6.065 13 5 4 3
Ucuma
42.687 Hospital Municipal 1 42.687/habitantes / US 1 0 0 0
Centro Materno Infantil 1 42.687/habitantes / US 1 0 1 0
Centros de Saúde 2 21.343 habitantes / US 2 1 1 0
Postos de Saúde 13 3.284 habitantes/ US 2 2 3 3
Total de Unidades Sanitárias 17 2.511 6 3 5 3
Mungo
110.429 Hospital Municipal 1 110.429habitantes / US 1 0 1 0
Centro Materno Infantil 1 110.429 habitantes / US 1 0 0 0
Centros de Saúde 3 36.809 habitantes / US 3 0 1 1
Postos de Saúde 6 18.405 habitantes / US 6 2 4 4
Total de Unidades Sanitárias 11 10.039 11 2 6 5
Longonjo
64.826 Hospital Municipal 1 86.795 habitantes/US 0 0 0 0
Centro Materno Infantil 1 86.795 habitantes/US 0 0 0 0
Centros de Saúde 4 12.965 habitantes/US 5 2 1 0
Postos de Saúde 6 10.804 habitantes/US 6 3 3 3
Total de Unidades Sanitárias 12 5.402 11 5 4 3
Londuimbali
124.448 Hospital Municipal 2 62.224 habitantes/US 2 1 0 0
Centro Materno Infantil 1 62.224 habitantes/US 2 1 0 0
Centros de Saúde 3 41.483 habitantes/US 2 1 1 1
Postos de Saúde 9 13.828 habitantes/US 6 3 12 6
Total de Unidades Sanitárias 15 8.297 12 6 13 7
TOTAL GERAL DE UN.
SANITÁRIAS 12 6 13 7
Fonte: DPS - Huambo

153
Huambo

Constata-se que existe uma grande diversidade dos diferentes tipos de infra-estruturas sanitárias,
carecendo de uma uniformização das respectivas plantas arquitectónicas na Província.

De acordo com o pacote de serviços para a assistência Materno-infantil a nível dos Municípios,
verifica-se existirem mais salas de partos no Município do Huambo (17), em comparação com os
demais. Chinjenje (2), Cachiungo (3), Ucuma (4) e Longonjo (4) são os menos servidos em serviços de
Salas de Parto. Considerando que as salas de parto existem a nível dos Hospitais e Centros de Saúde,
conclui-se que há grande insuficiência de salas de partos em todos os Municípios, tendo em conta a
distância entre as Unidades Sanitárias periféricas com as de referência. Logo, há necessidade de se
expandir as mesmas, para reduzir a mortalidade materno infantil.

Existem serviços de Nutrição, Hemoterapia, Laboratórios, Consultas pré-natais, Puericultura,


Planeamento familiar, Serviços de Imunização em todos os Municípios.

Existem Blocos operatórios em apenas três Municípios, isto corresponde a 27.2% ao nível da
província.

Tabela 64 Salas de Parto nos Municípios


Postos fixos US com Serviços U.S com Laboratórios
Salas de Bancos de
Município de de Planeamento Serviços de com
Partos Sangue
Imunização Familiar Puericultura Baciloscopia
Bailundo 5 28 29 5 1 1
Caála 6 27 5 6 1 1
Cachiungo 3 16 3 3 1 1
Chicala Choloanga 5 25 12 8 0 1
Chinjenje 2 10 8 2 0 1
Ecunha 7 11 12 13 1 1
Huambo 17 48 17 48 1 1
Londuimbali 5 14 5 15 1 1
Longonjo 4 10 1 4 1 1
Mungo 5 11 5 5 1 1
Ucuma 4 17 4 15 1 1
Fonte: DPS - Huambo

A Tabela 45 faz referência aos postos fixos de imunização em todos os Municípios e conclui-se que os
Municípios do Chinjenje, Mungo, Longonjo, Ecunha, Chicala, Caála, Cachiungo, Londuimbali e
Bailundo têm 100 por cento de postos fixos com caixas isotérmicas de 7 dias. Embora o Município do
Huambo não tenha ainda cobertura total de postos fixos de vacinação, realiza vacinação móvel em
algumas Unidades Sanitárias sem postos fixos.

A Tabela 46 faz referência aos serviços de Planeamento Familiar nos Municípios. Comparando o total
de U.S. com o número de serviços de Planeamento Familiar, constata-se que há ausência de serviços
de Planeamento familiar em muitas U.S., havendo necessidade de se estender estes serviços a todas
as Unidades Sanitárias dos Municípios, excepto nos Municípios do Bailundo e Ecunha que têm
cobertura em cem por centos das U.S.

Tabela 65 Serviços de Aconselhamento e Testagem Voluntária do VIH/SIDA nos Municípios


Categoria Município Número de salas de ATV/SIDA
1ª Chinjenje 2
Cachiungo 3
Longonjo 5
Caála 6

154
Huambo

Categoria Município Número de salas de ATV/SIDA


2ª Mungo 11
Bailundo 11
Ecunha 12
Chicala Choloanga 12
3ª Ucuma 15
Londuimbali 16
Huambo 22
Fonte: DPS - Huambo

A tabela 47 faz menção aos Municípios com serviços de testagem e aconselhamento voluntária e
conclui-se que em todos os Municípios há insuficiência destes serviços, havendo necessidades de
implementar estes serviços tendo em conta a elevada incidência de HIV na generalidade dos
Municípios.

A tabela 48 faz referência aos serviços de puericultura em todos os Municípios. Sendo um dos pilares
essenciais para a redução da mortalidade infantil, conclui-se que há grande carência em todos os
Municípios, em particular nos de Chinjenje, Cachiungo, Chicala, Caála, Longonjo Bailundo, Mungo e
Ecunha.

A Tabela 49 refere-se aos serviços de baciloscopia nos Municípios e conclui-se que não existem em
dois dos 11 Municípios – Chinjenje e Chicala Choloanga. Nos demais existe somente um laboratório
com capacidade de realização de baciloscopia.

Tabela 66 Serviços de Nutrição nos Municípios


Categoria Município Número de salas de Nutrição
1ª Chinjenje 1
Longonjo 1
Mungo 1
Caála 1
Ucuma 1
2ª Ecunha 2
Cachiungo 3
Huambo 4
3ª Bailundo 5
Chicala Choloanga 5
Londuimbali 6
Fonte: DPS - Huambo

A tabela 50 espelha os serviços de nutrição existente em todos os Municípios e verifica-se que em


todos os Municípios se presta esse tipo de serviços. Caála, Chinjenje, Longonjo, Mungo e Ucuma
dispõem apenas de um centro de Nutrição.

A Tabela 51 refere-se aos serviços de Hemoterapia nos Município e conclui-se que há cobertura a
100% em serviços de Hemoterapia havendo necessidade de se estender estes serviços em centros de
saúde de referência a nível de todos os Municípios.

155
Huambo

5.3.1. Recursos humanos

Pretende-se com a seguinte análise comparativa ver quais os Municípios menos dotados de recursos
humanos. Com base nos dados constantes dos Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário
foram elaboradas tabelas comparativas.

Tabela 67 Recursos Humanos por Municípios da Província do Huambo. Ano 2015


Municípios Médico Enfermeiro Farmacêutico Laboratório Radiologia Fisioterapia
Total
CG C GO B M S B M S B M S B M S B M S
Bailundo 2 0 0 229 152 66 2 3 2 6 11 0 3 0 0 0 0 0 476
Caála 3 0 1 161 158 4 2 3 0 2 28 0 1 1 0 0 0 0 364
Cachiungo 2 0 0 155 70 1 0 2 0 1 11 0 0 2 0 0 0 0 244
Chicala
2 0 0 137 72 1 0 0 0 1 7 0 0 2 0 0 0 0 222
Choloanga
Chinjenje 1 0 0 71 34 1 0 0 0 3 5 0 0 0 0 0 0 0 115
Ecunha 1 0 0 98 63 2 0 0 0 1 9 0 0 0 0 0 0 1 175
Huambo 8 0 0 320 479 9 22 0 0 82 74 1 0 7 0 1 0 0 1003
Londuimbali 3 0 0 151 89 4 3 0 0 3 13 1 2 0 0 0 0 0 269
Longonjo 1 0 0 99 63 0 0 0 0 0 11 0 0 1 0 0 0 0 175
Mungo 1 0 0 129 49 0 0 0 0 6 4 0 0 1 0 0 0 0 190
Ucuma 1 0 0 76 31 1 2 0 0 7 4 0 0 0 0 0 0 0 122
Total 25 0 1 1626 1260 89 31 8 2 112 177 2 6 14 0 1 0 1 3355
Fonte: DPS – Huambo

Segundo o observado na Tabela 47 pode-se concluir o seguinte:

1. CLASSE MÉDICA: Dos 26 médicos a Província possui apenas um médico especialista em


Ginecologia e Obstetrícia angolano na periferia colocado no Hospital Municipal da Caála com
excepção do município do Huambo com 8 médicos, Caála e Londuimbali com 3 médicos,
Cachiungo e Chicala Choloanga com médicos 2 os demais municípios só possuem 1 médico.
Entretanto, se tivermos em conta a densidade populacional no seu geral a Província do
Huambo tem número insuficiente de médico em cada município.

2. CLASSE DE ENFERMAGEM: A maior concentração dos profissionais de enfermagem está no


município sede do Huambo com 808, seguido pelos municípios de Bailundo com 447 e Caála
com 323, Cachiungo com 227, Chicala Choloanga com 210, Mungo com 178, Ecunha com 163,
Longonjo 162, Ucuma com 108 e finalmente Chinjenje com 101. Esta distribuição justifica-se
pelo número de Unidades Sanitárias, no entanto, se tivermos em conta ao regulamento geral
das Unidades Sanitárias (REGUSAP), Decreto nº 54/03, ainda é insuficiente para o devido
cumprimento da Lei. Os auxiliares de Enfermagem predominam a classe com 1.626 que
corresponde a 55,6%; seguidos de técnicos de Enfermagem com 1.269 correspondente a
43,4% e Técnicos Superiores com 40 equivalente a 1,4%.

3. TÉCNICOS DE DIAGNOSTICO E TERAPÊUTICA: Já nesta classe predomina a classe com


formação média com 198 técnicos que corresponde a 56%, seguidos pelos Básicos com 150
que corresponde a 42,5% e os técnicos Superiores com 5 que corresponde à 1,4%. Dos TDT
predominam a especialidade de laboratório com 290 correspondente a 82%, seguido de
farmácia com 41 técnicos correspondente a 11,6%, Radiologia com 20 técnicos
correspondente a 5,7% e fisioterapia com 2 correspondente a 0,6%

156
Huambo

Figura 15 Número de Recursos Humanos destacados aos Municípios da Província do Huambo. Ano
2015

A Figura 17 ilustra que predomina a classe de enfermagem 2925 o que representa 87,2 %, seguido de
laboratório 291 correspondendo 8,6%.

A Tabela 72 mostra que os municípios da Província possui apenas 54 médicos nacionais dos quais 41
clínicos gerais, 5 cirurgiões e 8 gineco-obstetras o que representa um rácio de: um médico para
35114 habitantes, 6 por Hospital municipal, 4 por CMI e 1 por CS.

A carreira de enfermagem representa num rácio de: 1 técnico para 646 habitante, 325 por Hospital
Municipal, 225 por CMI, 60 por CS e 18 por PS num rácio geral de 12 Técnicos de enfermagem por US.

A carreira de TDT e ‘representada por:

1. Técnicos de Farmácia que representa 1 técnico para 46247 habitantes, num rácio de 5 por
Hospital Municipal, 3 por CMI, 0,8 por CS e 0,25 por PS num rácio geral de 1,25 Técnicos de
Farmácia por US.

2. Técnicos de Laboratório que representa 1 técnico para 6538 habitantes, num rácio de 32 por
Hospital Municipal, 22 por CMI, 6 por CS e 2 por PS num rácio geral de 1,2 Técnicos de
Farmácia por US.

3. Técnicos de Radiologia que representa 1 técnico para 94807 habitantes, num rácio de 2,2 por
Hospital Municipal, 1,5 por CMI, 0,4 por CS e 0,1 por PS num rácio geral de 0,09 Técnicos de
Farmácia por US.

4. Técnicos de Fisiologia que representa 1 técnico para 948073 habitantes, num rácio de 0,22
por Hospital Municipal, 0,15 por CMI, 0,04 por CS e 0,01 por PS num rácio geral de 0,01
Técnicos de Farmácia por US.

157
Huambo

Tabela 68 Rácios Recursos Humanos por Habitante e US na Província do Huambo. Ano 2015
Hospital Centro Materno Centro Posto
População RMS Total US
Municipal Infantil Saúde Saúde
A 282150 1 1 5 22 11 29,00
C.G. 2 141075,0 2 2 0,4 0,09 0 0,07
Cirurgia 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Médicos
Obstetrícia 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Total 2 141075,0 2 2 0,4 0,09 0,07
Superior 4 70537,5 4 4 0,8 0,18 2 0,14
Médio 152 1856,3 152 152 30,4 6,91 76 5,24
Enfermeiros
Básico 213 1324,6 213 213 42,6 9,68 61 7,34
Total 363 777,3 363 363 72,6 16,50 12,52
Superior 2 141075,0 2 2 0,4 0,09 0 0,07
Técnicos Médio 3 94050,0 3 3 0,6 0,14 0 0,10
Farmácia Básico 2 141075,0 2 2 0,4 0,09 1 0,07
Total 7 40307,1 7 7 1,4 0,32 0,24
Superior 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Técnicos Médio 11 25650,0 11 11 2,2 0,50 3 0,38
Laboratório Básico 6 47025,0 6 6 1,2 0,27 0 0,21
Total 17 16597,1 17 17 3,4 0,77 0,59
Superior 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Técnicos Médio 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Radiologia Básico 3 94050,0 3 3 0,6 0,14 0 0,10
Total 3 94050,0 3 3 0,6 0,14 0,10
Superior 0 #DIV/0! 0 0 0 0,00 0 0,00
Técnicos Médio 0 #DIV/0! 0 0 0 0 0 0
Fisioterapia Básico 0 #DIV/0! 0 0 0 0 0 0
Total 0 #DIV/0! 0 0 0 0 0
Fonte: DPS - Huambo

Tabela 69 Rácios de Recursos Humanos por Habitante e US na Província do Huambo. Ano 2013
Tipo de Recurso Humano Bai Hua Caá Cac Chi Ecu Chn Lon Lnd Mun Ucu Total

Unidades Sanitárias 29 57 27 16 26 13 11 12 15 11 17 234


C.G. 0,07 0,18 0,11 0,13 0,12 0,08 0,09 0,25 0,20 0,09 0,18 1,48
Cirurgia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Médicos
Obstetrícia 0,00 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11
Total 0,07 0,28 0,11 0,13 0,12 0,08 0,09 0,25 0,20 0,09 0,18 1,59
Superior 0,21 0,30 0,15 0,06 0,04 0,23 0,09 0,08 0,27 0,09 0,06 1,58
Médio 5,24 8,40 5,85 4,38 2,77 4,77 3,09 6,17 5,93 4,45 1,76 52,82
Enfermeiros
Básico 7,90 5,61 5,96 9,69 5,27 7,54 6,45 8,25 10,07 11,73 4,47 82,94
Total 13,34 14,32 11,96 14,13 8,08 12,54 9,64 14,50 16,27 16,27 6,29 137,33
Superior 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07
Técnico Médio 0,10 0,00 0,11 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34
Farmácia
Básico 0,07 0,39 0,07 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,00 0,12 0,91
Total 0,24 0,39 0,19 0,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,00 0,12 1,32
Superior 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,08
Técnico Médio 0,38 1,30 1,04 0,69 0,27 0,69 0,45 0,83 0,87 0,36 0,24 7,12
Laboratório
Básico 0,21 1,44 0,07 0,06 0,04 0,08 0,27 0,00 0,20 0,55 0,41 3,33
Total 0,59 2,75 1,11 0,75 0,31 0,77 0,73 0,83 1,13 0,91 0,65 10,53
Técnico Superior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

158
Huambo

Tipo de Recurso Humano Bai Hua Caá Cac Chi Ecu Chn Lon Lnd Mun Ucu Total
Radiologia
Médio 0,00 0,12 0,04 0,13 0,08 0,00 0,00 0,08 0,00 0,09 0,00 0,54
Básico 0,10 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,27
Total 0,10 0,12 0,07 0,13 0,08 0,00 0,00 0,08 0,13 0,09 0,00 0,81
Superior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Técnico Médio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fisioterapia
Básico 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
Total 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02
FONTE: PMDS dos 11 Municípios de Huambo - 2014

Abreviaturas
Bai = Bailundo Cac = Cachiungo Chn = Chinjenje Mun = Mungo
Hua = Huambo Chi = Chicala Lon = Longonjo Ucu = Ucuma
Caá = Caála Ecu = Ecunha Lnd = Londuimbali

159
Huambo

6. Perfil sanitário

O perfil sanitário da Província do Huambo não é muito diferente do resto do País. Apesar da
implantação e funcionamento regular de programas como da Imunização, Saúde Reprodutiva,
Vigilância Epidemiológica, Nutrição, VIH/SIDA, Tuberculose e Lepra, Doenças Negligenciadas,
Medicamentos Essenciais e da Malária, as principais doenças que causam maior morbi mortalidade
continuam a ser as doenças parasitárias, as doenças respiratórias agudas, a malária e as doenças
diarreicas agudas. A Tabela 70 descreve as 10 principais causas de morbilidade e mortalidade da
Província do Huambo por faixa etária durante o período 2009 – 2014.

Tabela 70 Principais causas de morbilidade e mortalidade por faixa etária. Período 2009 - 2014
Casos Óbitos
No. Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Doença
1 Respiratóri 752,374 470,201 753,859 1.976.434 625 95 213 933
a Aguda
2 Malária 699.305 557.025 473655 1.729.985 777 535 463 1.775
Doença
3 Diarreica 333,411 163,383 197,448 694.242 468 44 29 541
Aguda
4 ITS 467 8,688 104,229 113.384 0 0 3 3
Febre
5 15,015 22,902 69,643 107.560 16 5 29 50
tifóide
6 Disenteria 27,292 25,415 41,509 94.216 3 2 0 5
7 Sarampo 13,457 10,209 389 24.055 49 18 1 68
Tuberculos
8 725 1,715 15,498 17.938 0 15 144 159
e

9 nutrição 11,489 2,674 1,548 15.711 316 39 1 356
aguda
Schistosomí
10 573 2,008 1,782 4.363 0 0 0 0
ase
Fonte: DPS – Huambo

As doenças respiratórias agudas (DRA) se apresentam como a principal doença no perfil sanitário da
Província do Huambo (Tabela 81 e Figura 16) com mais de 491 mil casos no ano 2014 representando
um aumento de mais de duas vezes dos casos observados em 2009 (192 mil casos). Embora o gráfico
além mostra que o número de casos diagnosticados de malária diminuiu drasticamente durante o
período de 2009-2014. O comportamento por faixa etária pode se observar nas Figuras 14, 20, 31 e
53) mais adiante na análise específico para cada doença.

Figura 16 Comportamento das quatro doenças mais frequentes Província do Huambo

160
Huambo

Por outra parte, observa se durante o período de análise que o perfil sanitário há experimentado uma
variação significativa. Aparentemente as acções desenvolvidas por as autoridades e serviços
sanitários da Província há permitido atingir uma fase de redução e controlo da malária desde 2009 a
2014.

No ano 2009, as principais causas de morbilidade foram: malária, DRA, DDA, disenteria, e as ITS. Em
Figura 14 apresentam se o número de casos registados no painel esquerdo. Posteriormente, ao ano
2014, as principais causas mudaram segundo apresenta se no painel direito da Figura 14 e as causas
são DRA, DDA, malária e febre tifóide.

Figura 17 Análise comparativo das principais causas de morbilidade dos anos 2009 e 2014

Além disso, em análise por doença do ano 2009 respeito a ano 2014, os municípios mais afectados
são:
• As DRA, coincidiram os municípios de Huambo, Caála e Chicala Choloanga.
• As DDA, coincidiram os municípios de Huambo, Caála e Mungo.
• A Malária, coincidiram os municípios de Bailundo, Mungo, Londuimbali e Huambo.
• As ITS, coincidiram os municípios de Mungo, Cachiungo, Chicala Choloanga e Huambo.

161
Huambo

6.1. Malária

A Província do Huambo está localizada na zona meso-endémica estável no Planalto Central de


Angola, aos 1.800 metros acima do nível do mar. O principal vector da malária é o mosquito
Anopheles funestes gambiae. Estudos parasitológicos demonstram que 85% são do género
falciparum e 15% são vivax. Ao longo de três estacões de alta transmissão (Novembro-Janeiro) entre
2012 e 2015, o índice geral de positividade do teste de malária foi de 11% por microscopia (hospitais)
e 25% por teste de diagnóstico rápido (TDR nos Centros de Saúde).

O programa existe nos 11 Municípios, coordenados no nível provincial por um supervisor e um oficial
e cada Município tem um Ponto Focal e um especialista (de nacionalidade cubana) que respondem
por todas as actividades referentes ao mesmo. No período de analisado observa-se na Província uma
estabilidade de testes de diagnóstico e Anti-maláricos

Ao nível das unidades sanitárias (Hospitais Gerais e Municipais, Centros e Postos de Saúde) existem
médicos e técnicos (prescritores e técnicos de diagnóstico e terapêutica) que participam no processo
de prevenção, detecção (triagem), diagnóstico e tratamento de casos durante as palestras e
consultas respectivamente.

As principais actividades que decorrem são as seguintes:

• Realização de acções de informação, educação e comunicação para o reconhecimento dos


primeiros sinais da doença, para sensibilizar a população sobre as formas de prevenção e de
transmissão do vector;
• Capacitação/formação em cascata e continuamente os técnicos dos municípios e unidades
sanitárias sobre as normas de diagnóstico, tratamento e prevenção da malária em vigor, com
destaque para os grupos mais vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças;
• Implementação na totalidade nas unidades sanitárias da província a política nacional de
tratamento (baseada no diagnóstico confirmado);
• Supervisões formativas de ajuda e controlo desde o nível provincial e municipais para o
diagnóstico de certeza, tratamento completo e a revisão dos livros de registo para melhorar o
sistema de informação e de estatística nas unidades sanitárias;
• Distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida de longa duração a população geral e
especialmente às crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas;
• Actualização permanente das normas técnicas para o controlo vectorial integrado nos 11
municípios;
• Administração sob observação directa, pelo menos quatro doses de Sulfadoxina e
Pirimetamina (Fansidar) a todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-
natal;
• Disponibilização em todas unidades sanitárias de meios para o diagnóstico precoce (TDRs,
microscópio) e tratamento atempado com Anti-maláricos;
• Parceria com o sector privado para a implementação de um projecto denominado “Tem
mais” no âmbito do diagnóstico e tratamento da malária através da venda do teste de
diagnóstico rápido e do anti-malárico;

162
Huambo

• Realização de acções de pulverização intra domiciliares, abrangendo os municípios do


Huambo e Bailundo e extra domiciliar em todos os municípios.

Em 2010 foram criadas 11 equipas de luta antivectorial em todos municípios da província, integradas
por 1 especialista, 1 supervisor 1 chefe de equipa, 5 operadores e 1 motorista, as mesma estão
afectas as Repartições municipais e fazem cobertura, porem o município do Huambo tendo em conta
a sua rede sanitária extensa e densidade populacional precisa mais uma equipa para dar cobertura
satisfatória. Foram identificados um total de 9.687 criadouros de mosquitos com presença de
Anopheles e Culex, dos quais 860 são pilotos, correspondendo a uma área efectiva tratada de
1.641.963m² o que permite a protecção de 759.850 habitantes, numa densidade larval média de 6
larvas/colheradas, sendo considerada pela OMS como média.

Desde o ano 2014, a província tem levado a cabo um projecto de distribuição de mosquiteiros
abrangendo os 11 municípios, o que permitiu a distribuição de 718.000 mosquiteiros, tendo atendido
1.300.000 habitantes, dos quais 177.000 são crianças menores de 5 anos e 91.400 mulheres grávidas
que se beneficiaram.

O tratamento Intermitente Preventivo e presuntivo que ajuda no tratamento e prevenção das


complicações à mãe e ao feto toma-se em uma única dose composta por três comprimidos de
sulfadoxina 500 mg + pirimetamina 25 mg (Fansidar), que deve ser dada com um mês de intervalo. O
tratamento é seguro e eficaz durante a gravidez. A OMS recomenda um mínimo de 4 doses, deve ser
iniciado apenas quando a mãe já sente os movimentos fetais que é uma indicação de que a gravidez
está no segundo trimestre.

Em 2014, 44,1% de mulheres receberam a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dose do TIP E reduz significativamente,
sendo necessário sensibilizar as gestantes para a importância do TIP.

Tabela 71 Cobertura do TIP em gestantes por município, 2010-2014


Cobertura TIP
Município 2010 2011 2012 2013 2014 % de 2014
Bailundo 10592 10217 10717 18620 15104 51,3
Caála 9887 9 512 10012 17679 11052 50,4
Ecunha 4561 4 186 4736 8469 5850 73,7
Huambo 14551 14176 15526 27563 21126 31,5
Cachiungo 3102 2 727 3444 6035 3963 74,1
Londuimbali 3577 3 202 3646 6459 4572 49,5
Longonjo 4491 4 116 3805 6553 3846 48,5
Mungo 4185 3 810 4322 7776 5164 38,1
Chicala 3251 2 876 3337 5734 3687 55
Chinjenje 1203 828 1106 2010 1192 46,3
Ucuma 2559 2 184 2684 4759 2728 48
Total 61959 57834 63335 111657 78284 44,1
Fonte: DPS - Huambo

Quanto aos resultados das actividades do programa, a província regista uma tendência de redução do
número de casos de malária no período em análise (Tabela 72 e Figura 14). Contudo, em 2014,
registou-se um aumento de 27.963 casos em comparação com 2013, tal como ilustrado na Figura 1.
Este é um aumento significativo e deve ser estudado para melhor programar as actividades de forma
a reduzir o número de casos de malária na Província.

163
Huambo

Tabela 72 Casos e óbitos de Malária por Anos 2010-2014


Casos Óbitos
Anos
<5 Anos 5-14 Anos >15 Anos Total >5 Anos 5-14 Anos >15 Anos Total
2009 214550 171883 144171 530604 324 260 218 802
2010 238354 190954 160167 589475 301 241 203 744
2011 166857 133674 112123 412654 57 45 39 141
2012 35523 28459 23870 87852 16 8 7 31
2013 16302 9865 14417 40584 8 5 6 19
2014 27717 22205 18625 68547 11 4 2 17
Total 699303 557040 473373 1729716 717 563 474 1754
Fonte: DPS - Huambo

Figura 18 Comportamento da Malária por faixa etária

Figura 19 Evolução dos casos de malária entre 2012 e 2014

87852

68547

40584

2012 2013 2014

A população mais afectada são as crianças menores de 5 anos contribuindo para 40% dos casos em
2014.

164
Huambo

Quanto aos óbitos, Figura 16, abaixo demonstra uma tendência de redução significativa durante os
últimos 6 anos em análise, tendo sido registado um total de 17 óbitos em 2014. O maior número de
óbitos ocorre predominantemente na população menor de cinco anos.

Figura 20 Óbitos por malária, 2009-2014


900

800 802
744
700

600
>5 Anos
nº de óbitos

500
5-14 Anos
400 >15 Anos
300 Total

200
141
100
31 19
0 17
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Analisando a Tabela 54, pode-se verificar que a doença comporta-se de igual maneira nos 11
municípios. Registou-se o maior número de casos no município de Bailundo, Mungo, Londuimbali e
Huambo, respectivamente (Tabela 54, Figura 16).

Tabela 73 Casos e óbitos de Malária por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 2,874 6,973 19,918 29,765 0 1 0 1
Caála 202 225 316 743 0 0 0 0
Cachiungo 192 247 733 1,172 0 0 0 0
Chicala Choloanga 759 467 685 1,911 0 0 0 0
Chinjenje 92 95 70 257 0 0 0 0
Ecunha 302 291 149 742 0 0 0 0
Huambo 2131 1713 2351 6,195 0 0 1 1
Londuimbali 7245 1312 2252 10,809 0 0 0 0
Longonjo 105 121 161 387 0 0 0 0
Mungo 7445 6699 4300 18,444 1 2 2 5
Ucuma 163 152 220 535 0 0 0 0
Total 21510 18295 31155 70960 1 3 3 7
(%) 30% 26% 44% 14% 43% 43%
Fonte: DPS - Huambo

165
Huambo

Figura 21 Casos de Malária por Município, Ano 2014


Casos de Malária por Município
Ano 2014
30,000

25,000

20,000

15,000

10,000

5,000

0
Chicala Londuimbal
Bailundo Caála Cachiungo Chinjenje Ecunha Huambo Longonjo Mungo Ucuma
Choloanga i
>15 anos 7,164 301 384 685 116 156 2387 2235 160 4875 162
5-14 anos 8,923 210 165 467 72 252 1762 3691 72 6445 146
<5 anos 10,624 232 234 759 69 330 2304 5145 88 7802 130

<5 anos 5-14 anos >15 anos

Existe grande variação nos índices de positividade dos testes entre os municípios de Bailundo,
Londuimbali, Mungo e Chicala no Norte da Província apresentando índices moderados de
positividade em TDR que variam entre 24-44% e os restantes municípios no centro e sul da Província
(Caála, Ecunha, Huambo, Cachiungo, Longonjo, Chinjenje e Ucuma) com índices entre 3-16% (Figura
21).

Figura 22 Positividade por pesquisa de Plasmodium e teste de diagnóstico rápido


45%
40%
40% 37%

35%
31%
30%
25%
25%
21% 20% 21%
20% 17%

15%
9%
10% 8%

5%

0%
< 5 anos 5 a 14 anos > 14 anos TOTAL Gravidas

POSITIVIDADE (TDR e GE) 2013 POSITIVIDADE (TDR e GE) 2014

166
Huambo

Segundo a população estimada para cada município regista-se o maior rácio no município de Mungo
(0,17%), seguido por Bailundo e Londuimbali com 0,09% (Figura 23). Estes municípios fazem fronteira
com províncias com maior morbilidade de malária tais como Benguela, Cuanza Sul e Bié.

Figura 23 Rácio de Malária por Municípios, ano 2014


0.20

0.18

0.17
0.16

0.14

0.12

0.10
0.09
0.08 0.09

0.06

0.04

0.02
0.01 0.01 0.01 0.01
0.02 0.01 0.00
0.00
0.00
Bailundo Caála Cachiungo Chicala Chinjenje Ecunha Huambo Londuimbali Longonjo Mungo Ucuma
Choloanga

Constrangimentos:

• Cobertura de TIP ainda é baixa;


• Pouco envolvimento de algumas forças sociais muito importantes na prevenção da doença
como outras Direcções Provinciais (Educação, Cultura, Urbanismo, Energia e Águas,
Agricultura, Família e Promoção da Mulher);
• Atraso no pagamento de equipas de luta Anti Larval que fazem um trabalho muito
importante;
• Atraso na chegada de pacientes as unidades sanitárias o que dificulta a aderência do
tratamento de maneira precoce;
• Fraca aderência do protocolo actualizado do Programa Nacional de Controlo de Malária nos
técnicos das unidades sanitárias;
• Municípios fronteiriço com províncias de alta taxa de prevalência da malária.

Soluções:

• Sensibilização social (IEC) nas igrejas e comunidades;


• Implementação de medidas de prevenção orientados pelo PNCM;
• Distribuição de Mosquiteiros tratados com insecticida de longa duração;

167
Huambo

• Luta anti larval;


• Aumento da vontade política;
• Diagnóstico precoce e tratamento atempado com drogas de 1ª linha;
• Intersectorialidade;
• Melhorar o sistema de informação e estatística;
• Intensificar as actividades nos municípios fronteiriços como realização de acções de
informação, educação e comunicação para prevenção e de transmissão do vector,
capacitação/formação em cascata e continuamente os técnicos sobre as normas de
diagnóstico, tratamento e prevenção da malária, Implementação da política nacional de
tratamento (baseada no diagnóstico confirmado), supervisões formativas para o diagnóstico
de certeza, tratamento completo e a revisão dos livros de registo para melhorar o sistema de
informação e de estatística nas unidades sanitárias e distribuição de mosquiteiros tratados
com insecticida de longa duração.
• Administração sob observação directa, pelo menos quatro doses de Sulfadoxina e
Pirimetamina (Fansidar) a todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-
natal;
• Disponibilização em todas unidades sanitárias meias param o diagnóstico precoce (TDRs,
microscópio) e tratamento atempado com anti-malárico;
• Treinamento de agentes comunitários.

6.2. Doenças diarreicas agudas

As DDA estão intimamente relacionadas com os hábitos higiénico-dietéticos da população, bem como
o acesso à água tratada. Ao analisar a problemática da disponibilidade da água na Província
constatamos que é bastante limitada a percentagem da população que consome água potável
através das ligações domiciliares. Os responsáveis pela gestão e supervisão das actividades do
programa das DDA são as Equipes de Saúde Pública das Direcções Municipais de Saúde, além dos
técnicos de saúde das unidades sanitárias e dos ADECOS.

De referir que na Província decorrem actividades preventivas de sensibilização das populações sobre
a importância do saneamento básico, da construção e uso de latrinas, bem como a distribuição de
solução de hipoclorito de cálcio para o tratamento da água para o consumo.

O soro de reidratação oral constituído por sais minerais, é o tratamento de escolha para as DDAs,
sendo os mesmos adquiridos através de kits de medicamentos essenciais, fora das compras de
reposição ocasionalmente feitas pelas Administrações Municipais. É de frisar que a reabertura das
Salas de reidratação oral é crucial na estratégia de combate às DDA no Município.

Na Província 11 Hospitais Municipais e o Hospital Geral têm salas de reidratação oral, e 21 Centros de
Saúde.

168
Huambo

Tabela 74 Localização das salas de reidratação oral em funcionamento


Município Quantidade Unidade sanitária
Huambo 17 Hospital Geral do Huambo, H. Municipal do Huambo, Centros de Saúde David Bernardino, Benfica
alto, Benfica baixam, Kavongue, Santo António, S. João, Casseque, S, Pedro, Macolocolo, Mineira,
Chiva, Bomba Alta, Calima, Chipipa, PS Calomanda
Caála 3 Hospital Municipal, CS Cuima e Calenga
Bailundo 5 Hospital Municipal, CS Bimbi, Hengue, Lunge e CM Infantil
Ecunha 4 CM Infantil, C. Caliamamo, Chitue e Regedoria
Chicala 3 Hospital Municipal, Sambo, Bave
Cachiungo 1 Hospital Municipal
Londuimbali 2 Hospital Municipal e Hospital do Alto Hama
Mungo 4 Hospital Municipal CM Infantil, C. S. Cambuengo, Guenje
Longonjo 1 Hospital Municipal
Chinjenje 2 Hospital Municipal e CS Chiaca
Ucuma 3 Hospital Municipal, CS Mundundo e Cacoma
Total 45
Fonte: DPS - Huambo

Outras acções de relevo, realizadas nas actividades de Uhayele Vimbo, incluem a sensibilização
comunitária para a prevenção da doença (fervendo ou tratando a água, além do incentivo das mãos
antes, depois das refeições e depois de usar a casa de banho, entre outras medidas). Também
resume-se a realização de palestras diariamente nas unidades sanitárias através dos técnicos de
saúde.

Os casos de DDA são geralmente atendidos nos bancos de urgência e/ou nas salas de consultas das
unidades sanitárias, por enfermeiros gerais, enquanto os mais graves são remetidos para os médicos
disponíveis de clinica geral e de pediatria. Apesar da constância das actividades de prevenção e
tratamento dos casos, parece ter havido uma tendência de aumento de casos em todos os
Municípios, em decorrência sobretudo na época chuvosa.

Tabela 75 Casos e óbitos de DDA da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 31563 18110 24841 74,514 131 29 1 161
2010 36742 19851 29715 86,308 58 1 3 62
2011 40978 26973 34006 101,957 48 3 2 53
2012 49023 29170 29868 108,061 63 5 15 83
2013 68054 30115 42175 140,344 76 3 4 83
2014 82944 35146 36621 154,711 92 3 4 99
Total 309304 159365 197226 665,895 468 44 29 541
Fonte: DPS - Huambo

A tabela 60 e Figura 20 ilustram uma tendência de aumento no número de casos de DDA durante o
período de análise, o que é motivo de preocupação para as autoridades de saúde da Província. O
Município registou um total de 154.711 casos em 2014, mais aproximadamente 14.367 casos do que
registado em 2013. A faixa etária com maior incidência desta patologia são crianças menores de 5
anos de idade.

169
Huambo

Figura 24 Comportamento das DDA por faixa etária

Tabela 76 Casos e óbitos das DDA por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 2,253 5,420 5,677 13,350 4 0 0 4
Caála 11725 4087 5341 21,153 38 0 2 40
Cachiungo 5604 2994 2821 11,419 5 0 0 5
Chicala Choloanga 4427 2448 2830 9,705 2 0 0 2
Chinjenje 3739 0 0 3,739 1 0 0 1
Ecunha 7041 3417 3725 14,183 12 3 0 15
Huambo 28130 10222 7627 45,979 0 0 0 0
Londuimbali 7284 0 0 7,284 30 0 0 30
Longonjo 6109 1525 2418 10,052 0 0 0 0
Mungo 5663 4217 5204 15,084 0 0 2 2
Ucuma 6158 0 0 6,158 1 0 0 1
Total 88133 34330 35643 158106 93 3 4 100
(%) 56% 22% 23% 93% 3% 4%
Fonte: DPS - Huambo

Quanto a distribuição dos casos de DDA pela Província, tal como esperado a maior parte dos casos
são notificados no Município do Huambo, com um total de aproximadamente 46.000 casos
registados em 2014 (Tabela 61, Figura 21). Contudo os Municípios de Ecunha e de Ucuma
apresentam o maior número de casos com relação a sua população total estimada (Figura 22). A
tendência de casos notificados é crescente na faixa etária menor de 15 anos e com ligeira oscilação
nos maiores de 15 anos. O deficiente saneamento básico do meio, o não acesso a água potável, a
fraca mobilização social, o analfabetismo e negligência podem ser apontados como factores
determinantes do aumento do número de casos nesses municípios.

170
Huambo

Figura 25 Comportamento das DDA por faixa etária e por Município. Ano 2014

Figura 26 Rácio das DDA por Município. Ano 2014

Preocupa a Província o elevado número de mortes por DDA em menores de 5 anos (93%) desde 2009
até 2014 com maior incidência nos Municípios da Caála e do Londuimbali que ambos contribuem
para 73% do total de óbitos registados nesta faixa etária (Figura 23). A mortalidade registou um
decréscimo paulatino entre 2009 e 2011, contudo, entre 2012 e 2014, a Província tem registado um
aumento do número de óbitos, com ênfase para a população menor de cinco anos (Figura 24).

171
Huambo

Figura 27 Número de óbitos por DDA nos Municípios, 2009-2014

Figura 28 Número de óbitos por DDA por faixa etária, 2009-2014


180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

<5 anos 5-14 anos >15 anos Total

Constrangimentos

Embora a administração do Sulfato de Zinco faça parte do protocolo do Tratamento das DDA,
verifica-se que tem sido muito pouco prescrito, o que leva à sua acumulação e expiração nas
Unidades Sanitárias. Importa reforçar as acções de formação e sensibilização dos técnicos de saúde
para o seu uso adequado.

Os maiores constrangimentos têm estão relacionados com a fraca mobilização social que não
propicia um envolvimento adequado das comunidades locais nas acções de saneamento básico, o
deficiente sistema de recolha de lixo, as irregularidades e insuficiências na distribuição de água
potável em detrimento de vários agregados populacionais.

172
Huambo

Disenteria

A Disenteria está intimamente relacionada com os hábitos higiénico-dietéticos da população, bem


como o acesso à água tratada. Ao analisar a problemática da disponibilidade da água na Província
constatamos que é bastante limitada a percentagem da população que consome água potável
através das ligações domiciliares.

De referir que na Província decorrem actividades preventivas de sensibilização das populações sobre
a importância do saneamento básico, da construção e uso de latrinas, bem como a distribuição de
solução de hipoclorito de cálcio para o tratamento da água para o consumo.

Outras acções de relevo, realizadas nas actividades de Uhayele Vimbo, incluem a sensibilização
comunitária para a prevenção da doença (fervendo ou tratando a água, além do incentivo das mãos
antes, depois das refeições e depois de usar a casa de banho, entre outras medidas). Também
resume-se a realização de palestras diariamente nas unidades sanitárias através dos técnicos de
saúde.

A tendência ilustrada na tabela abaixo é crescente a partir de 2010 e registo de cerca 40% de óbitos
em 2014. Os Municípios de Ecunha, Huambo e Cachiungo lideram o maior número de casos com
cerca de 72 %. O Município do Londuimbali foi o único que registou óbitos por esta causa.

Os Municípios do Ecunha, Ucuma e Cachiungo são os que apresentam o maior número de casos com
relação a sua população total estimada (Figura 3).

Os maiores constrangimentos têm estão relacionados com a fraca mobilização social que não
propicia um envolvimento adequado das comunidades locais nas acções de saneamento básico, o
deficiente sistema de recolha de lixo, as irregularidades e insuficiências na distribuição de água
potável.

Tabela 77 Casos e óbitos de Disenteria da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 2597 2658 6711 11,966 1 0 0 1
2010 1841 1895 3228 6,964 0 0 0 0
2011 3233 3887 7226 14,346 1 0 0 1
2012 4449 3383 5378 13,210 0 0 0 0
2013 7557 5897 9153 22,607 1 0 0 1
2014 6646 6879 8835 22,360 0 2 0 2
Total 26323 24599 40531 91453 3 2 0 5
Fonte: DPS - Huambo

173
Huambo

Figura 29 Comportamento da Disenteria por faixa etária, 2009-2014

Tabela 78 Casos e óbitos da Disenteria por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 0 0 0 0 0 0 0 0
Caála 0 0 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 1385 1786 1974 5,145 0 0 0 0
Chicala Choloanga 889 794 900 2,583 0 0 0 0
Chinjenje 31 144 393 568 0 0 0 0
Ecunha 3037 1764 1726 6,527 0 0 0 0
Huambo 972 1998 3347 6,317 0 0 0 0
Londuimbali 332 393 495 1,220 0 2 0 2
Longonjo 0 0 0 0 0 0 0 0
Mungo 0 0 0 0 0 0 0 0
Ucuma 969 816 978 2,763 0 0 0 0
Total 7615 7695 9813 25123 0 2 0 2
(%) 30% 31% 39% 0% 100% 0%
Fonte: DPS - Huambo

Figura 30 Comportamento da Disenteria por faixa etária. Ano 2014

174
Huambo

Figura 31 Rácio da Disenteria por Município. Ano 2014

Febre Tifóide

A tabela abaixo revela um aumento dos casos de febre tifóide, de 2009 a 2014. O número de casos
registados em 2014 foi de 62097 em comparação com 35530 casos em 2013. Além de se questionar a
validade dos dados, atendendo os falsos positivos com o teste de Widal, urge desde já recomendar
uma maior atenção na identificação dos casos suspeitos e critérios de diagnóstico laboratorial, não
descorando dos sinais clínicos. É de salientar que os casos de “Febre tifóide” estão intimamente
relacionados, igualmente, com os hábitos higiénico-dietéticos da população.

Tabela 79 Casos e óbitos de Febre Tifóide da Província do Huambo. Período 2009 – 2014
Casos Óbitos
Anos Total Total
<5 anos 5-14 anos >15 anos >5 anos 5-14 anos >15 anos
2009 649 1376 4610 6 635 1 0 1 2
2010 1172 2039 5530 8 741 3 0 5 8
2011 2546 3456 10441 16 443 1 2 1 4
2012 2589 3565 9762 15 916 3 1 6 10
2013 11486 10344 13700 35 530 6 1 7 14
2014 13974 13251 34872 62 097 2 1 9 12
Total 32416 34031 78915 145362 16 5 29 50
22% 23% 54% 32% 10% 58%
Fonte: DPS - Huambo

A tabela acima revela maior frequência de casos e óbitos em maiores de 15 anos com 54% e 58%,
respectivamente, durante os últimos 6 anos. O maior pico com relação aos óbitos foi registado em
2013 com 14 óbitos.

175
Huambo

Figura 32 Comportamento da Febre Tifóide por faixa etária, 2009-2014

Tabela 80 Casos e óbitos da Febre Tifóide por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 156 369 1,393 1,918 0 0 0 0
Caála 0 0 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 213 531 1634 2,378 0 0 1 1
Chicala Choloanga 343 413 1316 2,072 0 0 0 0
Chinjenje 10 129 598 737 0 0 0 0
Ecunha 86 301 692 1,079 1 0 1 2
Huambo 1694 2067 9067 12,828 0 0 0 0
Londuimbali 430 1522 5012 6,964 0 1 7 8
Longonjo 0 0 0 0 0 0 0 0
Mungo 0 0 0 0 0 0 0 0
Ucuma 236 309 1241 1,786 0 0 0 0
Total 3168 5641 20953 29762 1 1 9 11
(%) 11% 19% 70% 9% 9% 82%
Fonte: DPS - Huambo

Para todos municípios os maiores de 15 anos são os mais afectados. O Município com mais casos
notificados é o do Huambo com 43% e depois o do Londuimbali com 23%. Os Municípios do Huambo
e Londuimbali são os que apresentam o maior número de casos. O Município do Londuimbali
registou mais mortes (73%) em relação aos demais Municípios.

176
Huambo

Figura 33 Comportamento da Febre Tifóide por Município. Ano 2014

A Figura 28 revela que os Municípios do Londuimbali, Ucuma e Chinjenje, apresentam o maior


número de casos com relação a sua população total estimada (Figura 3).

Figura 34 Rácio da Febre Tifóide por Município. Ano 2014

Os constrangimentos maiores têm a ver com a capacidade de diagnóstico da doença por parte dos
técnicos de enfermagem e até mesmo alguns médicos, assim como a prontidão nas transferências
para os hospitais de referência.

177
Huambo

6.3. Doenças Respiratórias Agudas

As doenças respiratórias agudas (DRA) estão presentes, como problema de Saúde Pública na
Província do Huambo, por constituírem uma das principais causas de morbilidade. A DPS implementa
actividades no âmbito da promoção para a saúde, prevenção e tratamento, incluindo:

• Vacinação a crianças menores de 1 ano com pneumo 13 e Pentavalente;


• Informação, educação e comunicação para a sensibilização da população sobre a
importância do cumprimento do calendário de vacinação, sobre as formas de prevenção
e transmissão das DRA;
• Formação permanente dos técnicos ao nível provincial e municipal;
• Tratamento dos doentes com DRA em todas as unidades sanitárias da província.

Apesar da Província e respectivos municípios estarem a implementar as actividades acima citadas, o


número total de casos registados na Província tem apresentado uma tendência de aumento durante
o período em análise, tendo sido registado um pico em 2014, com 455,303 casos de DRA, tal como
indica a Tabela 62 e Figura 31.

Tabela 81 Casos e óbitos de DRA da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 66674 47563 78422 192,659 121 24 18 163
2010 83032 51874 105783 240,689 78 12 34 124
2011 128385 89911 103657 321,953 85 14 32 131
2012 104392 64713 116177 285,282 150 27 37 214
2013 166452 99559 141626 407,637 107 13 58 178
2014 178083 90915 186305 455,303 84 5 34 123
Total 727018 444535 731970 1903523 625 95 213 933
Fonte: DPS - Huambo

Todas as faixas etárias apresentam-se como uma preocupação para a província, contudo, em 2014, o
grupo populacional mais afectado foram os maiores de 15 anos seguidos pelos menores de 5 anos.
Durante o período de 2009 a 2014, estes dois grupos populacionais tem apresentado uma tendência
idêntica.

Em relação os óbitos a faixa etária mais afectada e os menores de 5 anos, seguido por os maiores de
15 anos, com maior tendência no ano 2012 e 2009, respectivamente. Os municípios da Caála e
Londuimbali na faixa etária menor de 5 anos registaram maior número de óbitos e em relação a faixa
etária maiores de 15 anos regista-se maior número de óbitos nos municípios da Caála e Cachiungo.
(Tabela 66 e 67)

178
Huambo

Figura 35 Comportamento das DRA por faixa etária. Ano 2014

Analisando os dados por Município, pode-se destacar que os Municípios do Huambo e da Caála
apresentaram em 2014 o maior número de casos de DRA, sendo que a maior parte dos casos
correspondem a população menor de cinco anos, tal como esta apresentado na Tabela 67 e Figura
32. E de realçar que tendo em conta a população estimada para cada município, pode-se concluir que
o Município de Ucuma apresenta um maior rácio, com 80% da população afectada em 2014,
seguindo-se os Município de Chinjenje, Chicala Choloanga e Ecunha, respectivamente (Figura 3).

Tabela 82 Casos e óbitos das DRA por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 805 820 16,596 18,221 9 0 0 9
Caála 31095 12012 23919 67,026 35 1 17 53
Cachiungo 9970 6732 11562 28,264 3 0 7 10
Chicala Choloanga 17891 11441 20339 49,671 2 0 2 4
Chinjenje 7474 2657 4779 14,910 4 0 0 4
Ecunha 13252 7256 12194 32,702 6 4 3 13
Huambo 62926 27622 54653 145,201 2 0 3 5
Londuimbali 10014 7749 11764 29,527 20 0 0 20
Longonjo 12747 6260 15644 34,651 3 0 0 3
Mungo 11909 8366 14855 35,130 0 0 2 2
Ucuma 11042 7919 15160 34,121 1 0 0 1
Total 189125 98834 201465 489424 85 5 34 124
(%) 39% 20% 41% 69% 4% 27%
Fonte: DPS - Huambo

Para reduzir a morbimortalidade por doenças respiratórias agudas, o executivo introduziu, em


Setembro de 2013, a vacinação de rotina com a Pneumo-13 à crianças menores de 1 ano. Dos 11
municípios correspondentes a Província introduziu primeiro em 7: Bailundo, Caála, Chicala
Choloanga, Chinjenje, Ecunha Huambo e Londuimbali. A Província registou no ano de 2013 uma
cobertura baixa na ordem de apenas 1%. Os Municípios de Huambo, Bailundo e Chicala Choloanga
são os que apresentam um maior défice na cobertura de vacinação contra este antigénio, devido à
introdução da vacina no último trimestre do ano. No ano 2014 já com a introdução da vacina em

179
Huambo

todos os municípios da Província registou uma cobertura ainda baixa, mas acima de 39%. Os
municípios de Mungo, Cachiungo e Chicala Choloanga apresentam menores coberturas contra a
pneumo13 devido a abertura tardia das salas de vacinação, a fraca adesão das mães e a deficiente
planificação das equipas móveis avançadas, factos que contribuíram para uma menor eficiência da
referida intervenção.

Figura 36 Comportamento das DRA por faixa etária e por Município. Ano 2014

Figura 37 Rácio das DRA por Município. Ano 2014

O grande desafio está no aumento da vacinação de rotina a nível das unidades sanitárias, formação
clinica dos profissionais de saúde e formação permanente de bioestatística, bem como
apetrechamento dos bancos de urgência das unidades sanitárias, com nebulizadores e serviço de
oxigénio, terapia para contribuir para um melhor atendimento dos casos.

180
Huambo

O atendimento das DRA é prestado pelos técnicos de enfermagem nas unidades sanitárias, sendo os
casos mais graves remetidos para os médicos. Os principais constrangimentos têm sido a debilidade
na formação dos profissionais responsáveis pelo atendimento, a duplicidade de dados, quando o
doente é referenciado para o médico, além da insuficiência dos recursos humanos e carências no
momento da escolha dos antibióticos. Isto é prioritário para a mudança, já que as DRA representam a
primeira causa de morbimortalidade na Província.

6.4. Tuberculose

A tuberculose é uma doença transmissível que está presente, como problema de saúde pública na
Província do Huambo, ocupando em 2009 o 9º lugar e actualmente 12º como causa de morbilidade.
A DPS implementa actividades no âmbito da promoção para a saúde, prevenção, diagnostico e
tratamento desta patologia. O programa existe em todos os Municípios com excepção dos Municípios
de Chicala Choloanga e Chinjenje, coordenado no nível provincial por um supervisor e um oficial.
Cada Município tem um ponto focal. Ao nível das unidades sanitárias (Hospitais Municipais e Centros
de Saúde) existem médicos e técnicos (prescritores e técnicos de diagnóstico e terapêutica) que
participam no processo de prevenção, detecção (triagem), diagnóstico e tratamento de casos durante
as palestras e consultas. A unidade de referência para o tratamento desta patologia é o Hospital
Sanatório localizado no Município do Huambo.

As actividades predominantes do programa são:

• Informação, educação e comunicação para a sensibilização da população sobre as formas


de prevenção e transmissão da tuberculose;
• Vacinação contra a BCG a crianças menores de 1 anos;
• Baciloscopia em nove Municípios (2 no Município do Huambo e 1 cada no Mungo,
Bailundo, Caála, Londuimbali, Longonjo, Ucuma, Ecunha e Cachiungo);
• Realização de cultura do Bacilo de Kock no laboratório regional de micro bacteriologia
localizado no Hospital Sanatório do Huambo;
• Tratamento sob observação directa (2 no Município do Huambo e 1 cada no Mungo,
Bailundo, Caála, Londuimbali, Longonjo, Ucuma, Ecunha e Cachiungo);
• Rastreio de co-infecção de doentes com VIH;
• Formação e capacitação permanente dos técnicos ao nível provincial e municipal;
• Supervisões formativas aos técnicos por níveis de atendimento;
• Abastecimento regular de medicamentos anti tuberculose e reagentes para o
diagnóstico;
• Internamento no Hospital Sanatório e no Hospital Municipal de Cachiungo;
• Rastreio da população com sintomas respiratórios com mais de 14 dias.

Apesar da Província e respectivos municípios estarem a implementar as actividades acima citadas, o


número total de casos registados na Província tem apresentado uma tendência de aumento durante
o período em análise, tendo sido registado um pico em 2014, com 864 casos de tuberculose, mais

181
Huambo

522 casos do que o notificado em 2013, resultado da intensificação das actividades de detecção e de
diagnóstico e da criação do laboratório regional de micro bacteriologia (cultura) em 2013 (Tabela x).
Quanto a co-infecção com VIH, em 2014, 43 pacientes têm co-infecção, e apenas 23 destes (53%)
estão em TARV.

Tabela 83 Casos e óbitos de Tuberculose da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 62 37 305 404 0 0 3 3
2010 25 31 284 340 0 0 8 8
2011 13 33 368 414 0 0 9 9
2012 5 25 464 494 0 15 91 106
2013 2 24 316 342 0 0 28 28
2014 8 98 758 864 0 0 5 5
Total 115 248 2495 2858 0 15 144 159
Fonte: DPS - Huambo

Todas as faixas etárias apresentam-se como uma preocupação para a província já que esta doença
tem estado a afectar a população em geral, com ênfase para os maiores de 15 anos, seguidos pela
faixa etária de 5 a 14anos (figura x). A cobertura de vacinação tem sido sistematicamente superior a
100%, indicando uma sub estimação da população alvo, podendo justificar a existência de casos de
tuberculose na infância.

Figura 38 Comportamento da Tuberculose por faixa etária

Apesar do número de casos de tuberculose ter aumentado durante o período em análise, o número
de óbitos tem apresentado uma tendência de redução desde 2012, tendo sido registado 5 óbitos em
2014 em comparação com os 106 notificados em 2012 (figura x). A faixa etária afectada é a de maior
de 15 anos.

182
Huambo

Figura 39 Óbitos por tuberculose, 2009-2014


120

106
100
Número de óbitos

80
<5 anos

60 5-14 anos
>15 anos
40 Total
28
20

8 9
3 5
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fazendo uma análise dos dados por município, pode-se destacar que o Município do Huambo e do
Bailundo apresentaram em 2014 o maior número de casos de tuberculose com 429 e 190 casos,
respectivamente (Tabela 69 e Figura 36).

Tabela 84 Casos e óbitos da Tuberculose por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 5 72 113 190 0 0 2 2
Caála 1 2 80 83 0 0 1 1
Cachiungo 0 0 95 95 0 0 0 0
Chicala Choloanga 0 0 0 0 0 0 0 0
Chinjenje 0 0 0 0 0 0 0 0
Ecunha 0 0 0 0 0 0 0 0
Huambo 0 21 408 429 0 0 0 0
Londuimbali 0 0 1 1 0 0 0 0
Longonjo 2 2 25 29 0 0 2 2
Mungo 0 1 36 37 0 0 0 0
Ucuma 0 0 3 3 0 0 0 0
Total 8 98 761 867 0 0 5 5
(%) 1% 11% 88% 0% 0% 100%
Fonte: DPS - Huambo

183
Huambo

Figura 40 Comportamento da Tuberculose por faixa etária e por Município. Ano 2014

Tomando em consideração a população de cada município, os municípios que apresentam um maior


rácio são Cachiungo, Bailundo e Huambo (Figura 37).

Figura 41 Rácio da Tuberculose por Município. Ano 2014.

Segundo o gráfico abaixo (Figura 38) que reporta uma progressão nas taxas de detecção, de sucesso e
de abandono. É preocupante a taxa de abandono que sobe vertiginosamente que pode ser devido a
poucas unidades DOT na Província. O Município que apresenta uma taxa de abandono mais alta é o
Município de Cachiungo com 42% e o Município do Huambo com 31%.

184
Huambo

Figura 42 Taxa de sucesso, de detecção e de abandono, 2013-2014


80% 73%
70%
60%
60%
49%
50%
40%
29% 29%
30%
21%
20%
10%
0%
Taxa de Sucesso Taxa de Detecção Taxa de Abandono

2013 2014

Tabela 85 Taxa de sucesso, de detecção e de abandono por Município, 2014


Município Detecção (%) Sucesso (%) Abandono (%)
Bailundo 34% 97% 0%
Caála 86% 100% 0%
Huambo 43% 54% 31%
Cachiungo 91% 58% 42%
Chicala Choloanga 0 0 0%
Chinjenje 0 0 0%
Ecunha 0 0 0%
Londuimbali 11% 91% 0%
Longonjo 25% 9% 0%
Mungo 60% 88% 12%
Ucuma 100% 100% 0%
TOTAL 44% 70% 18%
Fonte: DPS - Huambo

Constrangimentos:

• A cobertura de vacinação de BCG duvidosa;


• O laboratório regional de cultura do bacilo de Kock tem rotura de stock de reagentes por
mais de 8 meses;
• Aumento dos casos de abandono de doentes ao tratamento o que afecta a percentagem
de cura e surgimento de casos de tuberculose resistente;
• Serviços DOT nas US sanitárias insuficientes;
• Serviços de baciloscopia insuficientes;
• Rotura de stock do antituberculose pirazinamida;
• Rotura de stock de reagentes.

185
Huambo

6.5. Sarampo

O Sarampo presentemente constitui um problema de saúde pública na Província do Huambo, por


constituir uma das principais causas de morbilidade nos últimos 5 anos, sendo entre 2013 e 2014 foi
registado um aumento significativo do número de casos. A DPS implementa actividades no âmbito da
promoção para a saúde, prevenção e tratamento, incluindo:

• Vacinação de rotina a crianças menores de 1 ano com Sarampo e vacinação em Jornadas


nacionais de vacinação em crianças menores de 5 anos;

• Acções de informação, educação e comunicação param a sensibilização da população sobre a


importância do cumprimento do calendário de vacinação, sobre as formas de prevenção e
transmissão do Sarampo;

• Formação permanente dos técnicos das unidades sanitárias ao nível provincial e municipal;

• Tratamento dos doentes com Sarampo em todas as unidades sanitárias da província.

As actividades na Província são geridas conjuntamente pelo supervisor da vigilância epidemiológica e


pelo supervisor do Programa Alargado de Vacinação. Em todos os municípios existem pontos focais
para estas duas áreas realizando e gerindo as acções de prevenção e tratamento desta patologia. O
atendimento do sarampo é prestado pelos técnicos de enfermagem nas unidades sanitárias, sendo os
casos mais graves remetidos para os Centros de Saúde de referência, Hospitais Municipais e Hospital
Geral do Huambo.

Para reduzir a morbimortalidade por Sarampo, o executivo introduziu, a vacinação de rotina com
Sarampo à crianças menores de 1 ano. No ano 2013 a Província registou uma cobertura superior a
100%, sendo os municípios de Mungo e Londuimbali que registaram as mais baixas coberturas (67%).
No ano 2014 a Província registou uma cobertura também superior a 100% (Figura 4 e 5), indicando
uma subestimação sistemática da população alvo. Prevê-se que após a disponibilidade dos dados do
Censo Populacional, os Municípios poderão melhor estimar a sua população alvo.

Tabela 86 Coberturas de vacinação de sarampo por municípios, ano 2013


Cobertura Vacinal Com Sarampo
Município População Alvo
Crianças Vacinadas Sarampo Cobertura
Bailundo 8.148 10.659 131%
Caála 13.008 15.507 119%
Chicala Choloanga 3.124 3.199 102%
Chinjenje 1.079 2.480 230%
Ecunha 3.449 3.890 113%
Huambo 22.255 20.530 92%
Cachiungo 3.749 3.322 89%
Londuimbali 6.449 19.817 307%
Longonjo 5.677 3.829 67%
Mungo 4.024 2.714 67%
Ucuma 1.826 1.777 97%
Total 72.788 87.724 121%
Fonte: DPS - Huambo

186
Huambo

Tabela 87 Coberturas de vacinação de sarampo por municípios, ano 2014


Cobertura Vacinal Com Sarampo
Município População Alvo
Crianças Vacinadas Sarampo Cobertura
Bailundo 8.376 13.681 163%
Caála 13.372 12.633 94%
Chicala Choloanga 3.211 4.343 135%
Chinjenje 1.110 2.526 228%
Ecunha 3.545 4.331 122%
Huambo 22.878 26.815 117%
Cachiungo 3.854 3.420 89%
Londuimbali 6.629 6.584 99%
Longonjo 5.836 5.611 96%
Mungo 4.137 4.304 104%
Ucuma 1.877 3.480 185%
Total 74.825 87.728 117%
Fonte: DPS - Huambo

Apesar da província e respectivos municípios estarem a implementar as actividades acima citadas, o


número total de casos registados na Província tem apresentado uma tendência de aumento durante
o período em análise, tendo sido registado um pico em 2014, com 1,964 casos de Sarampo, tal como
indica a Tabela 1 e Figura 1. A evolução da tendência do sarampo no município foi relativamente
constante entre 2009 e 2012, tendo começado a aumentar os números de casos de forma acentuada
a partir desse ano. Suspeita-se que as razões para este aumento são principalmente devido a fraca
capacidade de vacinação de rotina observada em todos os municípios, apesar das altas coberturas
registadas (ver Tabela x e x), indicando uma alta dependência das Jornadas de Vacinação contra o
Sarampo feita em 2010, daí observa-se um baixo, mas constante, número de casos.

Tabela 88 Casos e óbitos de Sarampo da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Casos Óbitos
Anos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 360 90 23 473 6 3 0 9
2010 95 46 5 146 0 0 0 0
2011 149 79 15 243 1 2 0 3
2012 262 57 22 341 6 3 0 9
2013 1026 300 65 1.391 14 8 0 22
2014 834 688 442 1.964 22 2 1 25
Total 2726 1260 572 4558 49 18 1 68
Fonte: DPS - Huambo

Durante todo o período em análise, o grupo populacional mais afectado foram os menores de 5 anos
seguidos pela faixa etária entre dos 5 aos 14 anos de idade. Durante o período analisado estes dois
grupos populacionais tem apresentado uma tendência idêntica, indicando mais uma vez a
importância do cumprimento do calendário de vacinação, e potencialmente o desenvolvimento e a
introdução de estratégias para colmatar a transmissão do sarampo na população maior de 5 anos.

187
Huambo

Figura 43 Casos de Sarampo por faixa etária


2500

1,964
2000

1500 1,391

1000

473
500 341
243
146

0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

<5 anos 5-14 anos >15 anos Total

Em relação aos óbitos, a Província tem registado também um aumento do número de óbitos por
sarampo, em que a faixa etária mais afectada é a menor de 5 anos, seguido pela faixa etária de 5 a 14
anos de idade, com maior incidência nos últimos dois anos (Figura 39).

Figura 44 Óbitos por Sarampo, 2009-2014


30

25 25

22
20
>5 anos
Axis Title

15 5-14 anos
>15 anos
10 Total
9 9

5
3
0 0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Analisando os dados por município, pode-se destacar que o Município de Huambo, Caála, Ucuma e
Ecunha apresentaram em 2014 o maior número de casos de Sarampo, sendo que a maior parte dos
casos correspondem a população menor de cinco anos, tal como esta apresentado na Tabela 74 e
Figura 2. É de realçar que tendo em conta a população estimada para cada município, pode-se
concluir que o Município de Ucuma apresenta um maior rácio, com 0,0069% da população afectada
em 2014, (Figura 42).

188
Huambo

Tabela 89 Casos e óbitos de Sarampo por Municípios, 2009-2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 13 56 30 99 1 0 0 1
Caála 246 109 21 376 5 0 0 5
Cachiungo 46 51 57 154 3 0 0 3
Chicala Choloanga 20 32 36 88 3 1 0 4
Chinjenje 5 4 2 11 0 0 0 0
Ecunha 85 97 75 257 4 0 0 4
Huambo 286 164 19 469 4 0 0 4
Londuimbali 32 57 53 142 2 1 1 4
Longonjo 9 5 5 19 0 0 0 0
Mungo 20 17 19 56 0 0 0 0
Ucuma 72 96 125 293 0 0 0 0
Total 834 688 442 1964 22 2 1 25
(%) 42% 35% 23% 88% 8% 4%
Fonte: DPS - Huambo

Figura 45 Casos de Sarampo por faixa etária e por Município, Ano 2014
Casos de Sarampo por Município
Ano 2014
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Chicala
Cachiung Londuim
Bailundo Caála Choloang Chinjenje Ecunha Huambo Longonjo Mungo Ucuma
o bali
a
>15 anos 30 21 57 36 2 75 19 53 5 19 125
5-14 anos 56 109 51 32 4 97 164 57 5 17 96
<5 anos 13 246 46 20 5 85 286 32 9 20 72

<5 anos 5-14 anos >15 anos

189
Huambo

Figura 46 Rácio do Sarampo por Município, Ano 2014

Rácio de Sarampo por Municípios


Ano 2014
0.0080

0.0070

0.0060

0.0050

0.0040 0.0069

0.0030

0.0020 0.0033

0.0013 0.0011
0.0010 0.0014 0.0007
0.0004 0.0009 0.0004 0.0002 0.0005
0.0000

Constrangimentos

• 83% (n=196) das unidades sanitárias da Província têm postos fixos de vacinação, destacando
o Município de Chicala Choloanga com apenas 40% das suas unidades a realizarem vacinação;

• Técnicos de saúde pouco capacitados para o atempado diagnóstico e tratamento do


sarampo;

• Duplicidade de dados e quando o doente é referenciado para outras unidades sanitárias.

6.6. VIH e outras infecções de transmissão sexual

O VIH e SIDA, esta presente como problema de saúde pública na Província do Huambo, por constituir
uma das principais causas de morbilidade. A Direcção Provincial de Saúde implementa actividades no
âmbito da promoção e prevenção para a saúde, diagnostico e tratamento da doença, tais como:

• Formação permanente dos técnicos e médicos a nível provincial e municipal para o


diagnóstico e seguimento dos pacientes em acompanhamento e tratamento com TARV;

• Formação de técnicos de laboratório para o manuseamento de aparelhos de CD4 nos 13


hospitais da Província;

190
Huambo

• Formação de activistas nos 11 municípios da Província para reforçar a prevenção da


epidemia a nível das comunidades e embalas com a respectiva distribuição de panfletos,
cartazes e preservativos;

• Realização de acções de informação, educação e comunicação para a sensibilização da


população sobre a importância da prevenção de VIH e SIDA e da testagem para o
conhecimento do seu estado serológico;

• Garantir a integração dos serviços de VIH e SIDA, Saúde Sexual Reprodutiva e


Tuberculose;

• Supervisão dos serviços de aconselhamento e testagem, acompanhamento e tratamento


com anti-retrovirais;

• Actividades de equipas móveis e avançadas, a nível provincial e municipal para a


testagem do VIH (clinicas móveis);

• Aconselhamento e testagem do VIH utilizando testes rápidos;

• Tratamento dos casos positivos com anti-retrovirais;

• Prevenção de transmissão vertical;

• Distribuição de preservativos;

• Coordenação do Comité Provincial de luta contra o SIDA e Grandes Endemias.

O aconselhamento e testagem são realizados em 206 das 234 unidades sanitárias da Província e nas
clinicas móveis. A Figura x apresentada abaixo indica que a maior parte dos testes realizados na
Província foram em mulheres grávidas. Apenas 18% dos testes foram realizados na população do
género masculino. Este resultado demonstra a necessidade de aumentar as acções de IEC na
população masculina com objectivo de reduzir o estigma e promover a o conhecimento do seu
estado serológico com relação ao VIH.

191
Huambo

Figura 47 Proporção de testes realizados na Província


Crianças
4%

Homens
18%

Gestante
Mulheres 55%
23%

Em relação a prevenção da transmissão vertical, apesar do aumento da cobertura destes serviços,


esta ainda é baixa. Em 2009 a Província registou uma cobertura de 56% e em 2014 esta subiu para
65%. O serviço de PTV é oferecido em 88% (n=206) das unidades sanitárias funcionais da Província.
As maiores carências de PTV são observadas nos Municípios de Mungo e de Chinjenje.

Figura 48 Relação de grávidas positivas e em PTV


600 551
524

500

400 344 343


305
284
300
186
200 167
128 117
102
71
100

0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Positivos Gestantes PTV

A Província registou o primeiro caso em 1990, no Hospital geral do Huambo, desde então a rede
sanitária com serviços de VIH e SIDA passou de 52 unidades sanitárias para 176 em 2014. Também,
foram realizados estudos da sero prevalência, tendo sido estimada as prevalências apresentadas na
Figura x. Estima-se que em 2011, 3,4% da população sexualmente activa é VIH positiva.

192
Huambo

Figura 49 Prevalência de VIH no Huambo

3.60%
3.40%

2.40%

1.80%

2004 2005 2007 2011

No período analisado, a província regista um incremento do número de casos diagnosticados de VIH


com tendência de redução em 2014 (Tabela 75 e Figura 47). Verifica-se que foram notificados um
total de 562 casos em 2009. Em 2013 a Província registou 2391 casos, correspondendo a mais de
1829 casos do que em 2009. Este aumento poderá ser justificado devido à expansão dos serviços de
aconselhamento e testagem.

Tabela 90 Casos e óbitos de VIH-SIDA da Província do Huambo. Período 2009-2014


Casos Óbitos
Anos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 9 21 532 562 0 0 0 0
2010 11 37 936 984 3 14 28 45
2011 7 22 1064 1093 5 14 37 56
2012 27 81 1583 1691 21 34 4 59
2013 55 87 2249 2391 12 16 1 39
2014 31 95 1738 1864 1 9 109 119
Total 140 343 8102 8585 32 77 179 288
Fonte: DPS - Huambo

Quanto as faixas etárias mais afectadas, a população maior de 15 anos é a que apresenta mais casos.
Contudo, o número de casos na população menor de 15 anos também apresenta casos de forma
constante ao longo do período em análise. Demonstrando uma grande preocupação para as
autoridades de saúde pública, indicando a necessidade de se reforçar os serviços de prevenção da
transmissão vertical.

193
Huambo

Figura 50 Pacientes no Programa VIH/SIDA por faixa etária


1200

1000

800

600
871 905
790
400 665
420
200
125 66 96 116 105
0
2010 2011 2012 2013 2014

Menor de 15 anos Mayor de 15 anos

Figura 51 Comportamento do VIH-SIDA por faixa etária

Com relação ao total de casos positivos registados em 2014, a Figura 48 ilustra a contribuição de cada
grupo testado.

194
Huambo

Figura 52 Casos positivos por grupo testado em 2014


Crianças
3%

Homens Gestante
23% 29%

Mulheres
45%

A transmissão do VIH e predominante heterosualmente, com 50 % do casos positivos distribuído por


municípios, com maior incidência o município do Huambo (3,1%), Caála (1,8%), Londuimbali (0,5%),
Ucuma (0,7%), Bailundo (1,3%), Chicala Choloanga (0,4%), Cachiungo (0,4%), Chinjenje (0,3%) Mungo
(0,3%) e Longonjo (0,5%) com menos incidência o município da Ecunha (0,1%). Com a criação de
pontos focais municipais para o funcionamento do programa a nível provincial. Segundo a população
estimada para cada município os municípios de Huambo, Bailundo e Longonjo mostram maior rácio
(Tabela 2, Figura 3)

Figura 53 Casos de utentes testados e positivos em 2014

97773
93268
79512

53569

34407

2010 2011 2012 2013 2014


Utentes AT 34407 53569 79512 97773 93268
Positivos 984 1093 1667 2388 1850

Na componente do aconselhamento e testagem, e notório o incremento a partir de 2013 até 2014 de


pessoais que procura conhecer o seu estado serológico fruto do aumento ou seja expansão de mais
serviços de testagem em todos municípios e actividades com clinicas móveis na comunidade

195
Huambo

Tabela 91 Número de utentes positivos. Período 2009-2014


Municípios 2010 2011 2012 2013 2014
Bailundo 0 0 73 137 103
Caála 0 0 58 96 113
Cachiungo 0 0 17 38 23
Chicala Choloanga 0 0 17 18 13
Chinjenje 0 0 2 19 6
Ecunha 0 0 2 12 1
Huambo 984 1093 1426 1953 1474
Londuimbali 0 0 46 44 30
Longonjo 0 0 6 46 24

Mungo 0 5 6 19
Ucuma 0 0 15 19 44
Total 984 1093 1667 2388 1850
Fonte: DPS - Huambo

Tabela 92 Prevalência de Rotina por Municípios. Período 2009-2014


Municípios 2010 2011 2012 2013 2014
Bailundo 0 0 1,3% 1,2% 1,3%
Caála 0 0 1,4% 1,7% 1,8%
Cachiungo 0 0 0,5% 0,8% 0,5%
Chicala Choloanga 0 0 1,3% 1,5% 0,4%
Chinjenje 0 0 0,3% 1,4% 0,3%
Ecunha 0 0 0,5% 0,8% 0,1%
Huambo 2,9% 2,0% 2,7% 3,3% 3,1%
Londuimbali 0 0 0,9% 1,0% 0,9%
Longonjo 0 0 0,7% 1,3% 0,5%
Mungo 0 0 0,2% 0,2% 0,3%
Ucuma 0 0 0,6% 1,1% 0,7%
Fonte: DPS - Huambo

Em relação a prevalência de rotina por município, a partir de 2010, o município do Huambo,


apresenta maior taxa de casos, Bailundo e Caála.

196
Huambo

Figura 54 Prevalência de rotina de VIH por Município. Período 2012 - 2014

Prevalência de rotina por Município


Período 2012 - 2014
3.5% 3.3%
3.1% Bailundo
3.0% Caála
2.7%
Cachiungo
2.5%
Chicala Choloanga
2.0% 1.8% Chinjenje
1.7%
1.4% Ecunha
1.5%
Huambo
1.0% Londuimbali
Longonjo
0.5%
Mungo
0.0% Ucuma
2012 2013 2014

Em relação aos óbitos, a Província registou um aumento significativo do número de óbitos por
VIH/SIDA durante o período em análise, atingindo um pico em 2014 com 119 óbitos. A mortalidade é
visível em todas as faixas etárias, com destaque para a população maior de 15 anos, contribuindo
para 92% do total de óbitos registados na Província (Figura 51).

Figura 55 Óbitos por VIH, 2009-2014


140

120 119

100

<5 anos
80
óbitos

5-14 anos
60 56 59 >15 anos

45 Total
40 39

20

0 0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

A cobertura de tratamento de casos de VIH na Província apresentou melhoria nos últimos 6 anos,
mas continua relativamente baixa. Apenas 19,7 % dos adultos positivos estão em TARV.

197
Huambo

Figura 56 Tendência do número de pessoas VIH positivas em acompanhamento e em tratamento

Pessoas Sero Positivas com Acompanhamento e TARV


3000
2,391
2500
1,864
2000 1,691

1500
1093
984
1000 924
562 852 790
665
500 557 533 557
351 420 437
209 236
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014

Positivos Acomp . Adultos TARV Adultos

Constrangimentos:

• Fuga dos profissionais de saúde nos serviços de VIH;


• Morosidade no envio dos medicamentos e testes rápidos de Luanda para o Huambo;
• A Complexidade dos livros 1,2,3 e 4 em alguns profissionais de saúde;
• Não unificação das datas para o envio de relatórios entre o INLS e os Governo provincial;
• Insuficiência de transporte para supervisão;
• Alto abandono de TARV em adulto e criança;
• Excesso de trabalho dificulta o registo dos dados.

Infecções de transmissão sexual

A tabela e a figura abaixo ilustram uma tendência de aumento no número de casos das ITSs durante o
período de análise, o que é motivo de preocupação para as autoridades de saúde da Província.
Comparando com o ano inicial observa-se um aumento do número de casos de ITS. Em 2014 foram
registados aproximadamente 27 mil casos, mais 17 mil do que em 2009. A faixa etária com maior
incidência desta patologia é a população maior de 15 anos de idade, contudo a ocorrências das ITS é
observada em todas as faixas etárias. As razões para o aumento dramático do número de casos são
desconhecidas.

198
Huambo

Tabela 93 Casos e óbitos de ITS da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 6 965 8986 9,957 0 0 1 1
2010 156 1618 10517 12,291 0 0 2 2
2011 99 1385 16097 17,581 0 0 0 0
2012 103 1500 16111 17,714 0 0 0 0
2013 75 2263 19165 21,503 0 0 0 0
2014 28 748 26233 27,009 0 0 0 0
Total 467 8479 97109 106055 0 0 3 3
Fonte: DPS - Huambo

Figura 57 Comportamento das ITS por faixa etária

Quanto a distribuição dos casos de ITS na Província por Município em 2014, a maior parte dos casos
foram notificados nos Municipais do Bailundo com mais de 58% dos casos notificados (Tabela 79 e
Figura 54), apresentando também um maior rácio populacional, tal como apresentado na Figura 55.
Deve-se investigar as causas desta alta prevalência da doença neste Município. Deve-se também
destacar que os Municípios da Caála, Longonjo e Mungo não notificaram casos. Presume-se que
houve falha na inserção de dados estatísticos a partir destes Municípios.

Tabela 94 Casos e óbitos de ITS por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 28 153 16,628 16,809 0 0 0 0
Caála 0 0 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 0 205 2845 3,050 0 0 0 0
Chicala Choloanga 0 217 1653 1,870 0 0 0 0
Chinjenje 0 0 501 501 0 0 0 0
Ecunha 0 134 1493 1,627 0 0 0 0
Huambo 0 0 2646 2,646 0 0 0 0
Londuimbali 0 39 467 506 0 0 0 0
Longonjo 0 0 0 0 0 0 0 0
Mungo 0 0 0 0 0 0 0 0
Ucuma 0 73 1546 1,619 0 0 0 0

199
Huambo

Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Total 28 821 27779 28628 0 0 0 0
(%) 0% 3% 97% #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
Fonte: DPS - Huambo

Figura 58 Comportamento das ITS por faixa etária e por Município. Ano 2014

Figura 59 Rácio das ITS por Município. Ano 2014.

6.7. Cólera

Durante o período em análise foram notificados 116 casos de cólera em 2013 no Município do
Huambo. A população mais atingida foram os maiores de 15 anos com 72 casos. Foram notificados 19

200
Huambo

casos na faixa etária dos 5 aos 14 anos e 25 casos em menores de 5 anos, com um total de 18 óbitos
distribuídos da seguinte forma: 13 na população maior de 15 anos e 5 nos menores de 5 anos.

Actualmente a província não conta com um centro específico para o tratamento da cólera e de outras
doenças altamente contagiosas. Durante o surto registado em 2013 a Província utilizou as instalações
do Hospital do Caminho de Ferro de Benguela localizado no bairro do Cainha.

Actividades realizadas:

• Durante o surto, realização da Feira de Saúde nos Bairros Frederico, Macololo, Calundo e Rua
de Comercio, com o objectivo de sensibilizar a população sobre as formas de prevenção e de
transmissão da cólera e distribuição de lixivia para o tratamento da água;

• Palestras de informação, educação e comunicação nas unidades sanitárias;

• Diagnóstico e tratamento dos casos.

Constrangimentos:

• Fraca mobilização social que não propicia um envolvimento adequado das comunidades
locais nas acções de saneamento básico;
• Deficiente sistema de recolha de lixo;
• Irregularidades e insuficiências na distribuição de água potável em detrimento de vários
agregados populacionais.

6.8. Lepra

A Lepra é uma doença infecciosa causada pelo bacilo de Micobacterium Leprae que é tido
presentemente, como problema de Saúde Pública na Província do Huambo, ocupando em 2009 o 9º
lugar e actualmente 12º como causa de morbilidade. A Província do Huambo implementa actividades
ligadas a promoção para a saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento desta patologia. O Programa
existe em 5 Municípios (Cachiungo, Bailundo, Ucuma, Londuimbali e Mungo, coordenados ao nível
provincial por um Supervisor. Cada Município tem um Ponto Focal, que em alguns municípios são os
mesmos que respondem por todas as actividades referentes ao programa da tuberculose. Ao nível
das unidades sanitárias (hospitais municipais, centros de saúde) o programa é suportado por médicos
e técnicos (prescritores e técnicos de diagnóstico e terapêutica) que participam no processo de
prevenção, detecção (triagem), diagnóstico e tratamento de casos no decorrer durante as palestras e
consultas respectivamente. O município do Cachiungo tem a única leprosaria da província onde
acorrem leprosos de quase toda a região centro.

As actividades predominantes são:

• Informação, educação e comunicação para a sensibilização da população sobre as formas


de prevenção e transmissão da tuberculose;
• Formação e capacitação permanente dos técnicos ao nível provincial e municipal;
• Supervisões formativas aos técnicos por níveis de atendimento;

201
Huambo

• Campanhas de IEC realizada para a população em geral e grupos de risco (doentes e


familiares);
• Abastecimento regular de medicamentos anti leprosos e reagentes para a testagem do
Micobacterium leprae.

A província e respectivos municípios estão a implementar as actividades acima citadas, o número


total de casos registados na Província tem apresentado uma tendência de aumento durante o
período em análise, tendo sido registado um pico em 2014, com 389 casos de Lepra com predomínio
no município do Cachiungo tal como conta na Tabela 1 e Figura 1, com 1 óbito em crian.

Tabela 95 Casos e óbitos de Lepra da Província do Huambo. Período 2009-2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 0 8 69 78 0 0 0 0
2010 0 15 40 65 0 0 0 0
2011 0 2 60 62 0 0 0 0
2012 0 4 36 41 0 0 0 0
2013 0 5 45 53 0 0 0 0
2014 0 27 362 389 0 0 0 0
Total 0 61 612 688 0 0 0 0
Fonte: DPS - Huambo

A Lepra na Província incide principalmente na população maior de 15 anos, contudo tem-se vindo a
registar alguns casos na população mais jovem dos 5 aos 14 anos (Figura 56 e Tabela 80).

Figura 60 Comportamento da Lepra por faixa etária

Em termos da localização dos casos de lepra na Província, o quadro abaixo indica que os casos
concentram-se no Bailundo com 7 casos, no Ucuma com quatro casos, no Mungo e Huambo com 1
caso cada em 2014. Cachiungo apresenta mais de 95% dos casos, com 375 casos no mesmo ano, por
ser o município onde se localiza a leprosaria regional (unidade comparticipada da missão evangélica).
Desconhece-se a proveniência dos pacientes atendidos nesta unidade.

202
Huambo

Tabela 96 Casos e óbitos da Lepra por Município. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 0 5 2 7 0 0 0 0
Caála 0 1 0 1 0 0 0 0
Cachiungo 0 21 354 375 0 0 0 0
Chicala Choloanga 0 0 0 0 0 0 0 0
Chinjenje 0 0 0 0 0 0 0 0
Ecunha 0 0 0 0 0 0 0 0
Huambo 0 0 1 1 0 0 0 0
Londuimbali 0 0 0 0 0 0 0 0
Longonjo 0 0 0 0 0 0 0 0
Mungo 0 0 1 1 0 0 0 0
Ucuma 0 0 4 4 0 0 0 0
Total 0 27 362 389 0 0 0 0
(%) 0% 7% 93%
Fonte: DPS - Huambo

Constrangimentos

• Aumento de casos de lepra no último ano;


• Insuficiente formação permanente dos técnicos;
• Insuficiente número de municípios com serviços de diagnóstico e tratamento;
• Rotura intermitente de stock de anti leprosos entre 2009 e 2013;
• Rotura de stock de reagentes;
• Dificuldade na comunicação/articulação entre o nível provincial e municipal;
• Não envio atempado e oportuno do relatório.

6.9. Doenças negligenciadas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização de Médicos Sem Fronteiras propuseram


recentemente a denominação “doenças negligenciadas”, a aquelas enfermidades, geralmente
transmissíveis, que apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento.

Estas constituem um grupo de doenças infecciosas tropicais, que são especialmente endémicas em
populações de baixa renda, e em regiões em desenvolvimento como na África, Ásia e Américas.
Juntas, elas causam um número estimado de 500.000 para 1 milhão de mortes por ano, e uma carga
global maior que a do VIH.

Angola prioriza dentro do referido grupo: a Filaríase Linfática, a Oncocercose, Loase, a Schistosomíase
e as Geohelmenthiases (Ascarís Lumbricoides, Trichuris Trichiura e Ancilóstoma). Estas doenças
continuam a ser um desafio para o Ministério da Saúde, que entre outras acções para o seu controlo,
recorre principalmente á quimioterapia preventiva em massa, no quadro de intervenções integradas,
visando a redução da incidência destas doenças.

203
Huambo

Na Província do Huambo, as doenças tropicais negligenciadas têm estado na agenda das Prioridades
do Departamento de Saúde Publica, sobre observação directa do Programa de Saúde Ambiental que
em 2013 intensificou as acções de prevenção no sentido de reverter o quadro actual das DTN´s na
Província. O programa é coordenado pelo Chefe de Departamento Provincial de Saúde Pública que
orienta o supervisor provincial, que por sua vez é coadjuvado pelos supervisores municipais de
vigilância epidemiológica dos 11 municípios.

Uma destas acções é a criação do projecto de mapeamento das doenças tropicais negligenciadas,
desenvolvida pelo Programa Nacional de Controle das Doenças Tropicais e Negligenciadas, com o
suporte da Direcção Provincial da Saúde e da Educação, em parceria com a Organização Mundial da
Saúde (OMS) e da ONG “MENTOR Initiative”, que tem como objectivo conhecer a prevalência das
doenças negligenciadas e permitir seleccionar as áreas endémicas e híper endémicas, para
tratamento, e principalmente a realização de campanhas periódicas de distribuição massiva de
medicamentos à população elegível (idade escolar) para a prevenção das geohelmenthiases e da
schistosomiase.

A Província tem realizado as seguintes actividades:

• Mapeamento por via de GPS (Global Position System) de 993 escolas da Província do
Huambo, onde deste número foram seleccionados 299 escolas e 7.620 alunos para o
mapeamento epidemiológico e medicamentoso da Schistosomiase e Geohelmenthiases nos
11 municípios da província;

• Mapeamento da Oncocercose e da Loase, realizado em Julho de 2015, uma colaboração


entre MINSA/PNCDTN e OMS;

• Campanha de distribuição massiva de Albendazol, em 832 das 1.065 escolas existentes na


Província do Huambo naquele ano (2013), onde foram desparasitadas 143.010 crianças com
idade compreendida entre os 5 e 15 anos de idade, para a prevenção das Geohelmenthiases
(Ascarís Lumbricoides; Trichuris Trichiura e Ancilóstoma).

• Campanha de distribuição massiva com Praziquantel em 849 das 1.089 escolas existentes na
Província naquele ano (2014), onde foram desparasitados 356.765 alunos dos 473.855
matriculados, para a prevenção da Schistosomiase.

• Formação de técnicos de saúde, prescritores e estatísticos de 94 unidades sanitárias sobre


Prevenção, Diagnostico e Tratamento das DTN´s em quatro Municípios da Província a saber:
Huambo (57); Chinjenje (10); Ucuma (14) e Longonjo (13);

• Formação de 22 Técnicos (11 Técnicos de Vigilância Epidemiológica e 11 Estatísticos dos


Hospitais Municipais), sobre uso do novo instrumento de recolha de dados sobre DTN´s nas
Unidades Sanitárias;

• Implementação do projecto ASHE (Água, Saneamento, Higiene e Educação), como reforça a


parte preventiva das DTN´s. O projecto esta a ser implementado nas escolas da Província do
Huambo e consiste na formação de professores em aspectos ligados a lavagem das mãos e

204
Huambo

uso correcto de latrinas. Já foram formados até o momento três municípios, a saber: Caála;
Ucuma e Huambo, e um total de 426 e um professor por cada escola;

• Realização de acções de IEC na comunidade para a sua sensibilização para as formas de


transmissão e prevenção das doenças negligenciadas e a busca atempada de cuidados de
saúde;

• Diagnóstico laboratorial dos casos das geohelmenthiases nos Hospitais Municipais.

Apesar de alguns constrangimentos vividos pelo programa, considera-se satisfatória a qualidade de


serviços prestados pelos técnicos envolvidos na prevenção, diagnostico e tratamento das DTN´s.
Contudo o sistema de informação disponível para o registo destas patologias sofreu recentemente de
alterações para melhorar a capacidade de recolha de dados de todas as doenças negligenciadas da
Província. Têm sido desenvolvidos esforços no sentido de formar em cada município, técnicos de
vigilância epidemiológica para melhor desenvolver acções ligadas a vigilância destas doenças,
médicos, enfermeiros e prescritores para o diagnóstico e tratamento das DTN´s.

A única doença negligenciada que é registada de forma sistemática nos Municípios é a


Schistosomiase. Na Tabela 1 e Figura 1 observa-se um aumento significativo do número de casos em
todas as idades entre 2012 e 2014, tendo sido registado mais 1560 casos em 2014 em comparação
com 2012. Este aumento poderá estar relacionado com a introdução de campanhas massivas em
2013 em todos os Municípios, e pela maior capacidade dos técnicos para o diagnóstico e tratamento
da Schistosomiase.

Tabela 97 Casos e óbitos de Schistosomíase da Província do Huambo. Período 2009 – 2014


Anos Casos Óbitos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 22 142 129 293 0 0 0 0
2010 20 48 26 94 0 0 0 0
2011 49 273 282 604 0 0 0 0
2012 29 137 147 313 0 0 0 0
2013 137 494 409 1,040 0 0 0 0
2014 526 869 478 1,873 0 0 0 0
Total 783 1963 1471 4217 0 0 0 0
Fonte: DPS - Huambo

205
Huambo

Figura 61 Comportamento da Schistosomíase por faixa etária

A Figura 57 indica que existe uma predominância de casos em crianças com idades entre os 5 e os 14
anos. Nestas idades as crianças expõem-se mais aos locais de contaminação, fazendo brincadeiras
como tomar banho em rios, riachos e lagoas.

Em relação a distribuição de casos de schistosomíase por município, observa-se na Tabela 83 e Figura


2 que só os Municípios de Caála, Cachiungo, Chicala Choloanga, Chinjenje, Huambo, Longonjo e
Mungo diagnosticaram casos de schistosomiase em 2014, indicando uma inconsistência no sistema
de informação sanitário dos demais municípios.

Dos Municípios que reportaram casos em 2014, Chicala Choloanga e Caála são os que mais casos
apresentam, com 713 e 461 casos, respectivamente, mas diferem nas populações mais afectadas, tal
como indica a Figura 2. O Município de Chicala Choloanga tem a maior bacia hidrográfica da Província
e de lá nascerem onze rios, dos quais sete com grande caudal (Kuvango, Kunene, Kuando, Kutato,
Keve, Có e Cululu) e quatro outros de menor caudal (Kamiliquinhento, Babaiera, Kalueko e
Kalanjeve), propiciando o mesma de muitos riachos lagos e lagoas, propiciando a transmissão desta
patologia a todas as faixas etárias.

Tabela 98 Casos e óbitos da Schistosomíase por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 0 0 0 0 0 0 0 0
Caála 15 256 190 461 0 0 0 0
Cachiungo 11 0 7 18 0 0 0 0
Chicala Choloanga 170 350 193 713 0 0 0 0
Chinjenje 5 40 9 54 0 0 0 0
Ecunha 0 0 0 0 0 0 0 0
Huambo 8 60 31 99 0 0 0 0
Londuimbali 0 0 0 0 0 0 0 0
Longonjo 0 0 5 5 0 0 0 0
Mungo 4 3 0 7 0 0 0 0
Ucuma 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 213 709 435 1357 0 0 0 0

206
Huambo

Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
(%) 16% 52% 32%
Fonte: DPS - Huambo

Figura 62 Comportamento da Schistosomíase por faixa etária e por Município. Ano 2014

Na Figura 58, como anteriormente observado que os municípios do Huambo, Caála e Chicala
Choloanga apresentam uma predominância de casos nas idades 5 a 14 anos, sendo que o município
da Chicala Choloanga com maior número de casos e em todas as idades.

Quanto a oncocercose, apesar de os dados serem ainda preliminares, resultado do mapeamento


realizado em Julho de 2015, foram diagnosticados um total de 73 casos de oncocercose, distribuídos
da seguinte forma:

• Mungo com 45 casos;


• Chicala Choloanga e Cachiungo com 10 casos, respectivamente;
• Bailundo com 6;
• Londuimbali com 2 casos.

Em relação a Loase, também mapeada em 2015, foi diagnosticado 1 caso no Município do Mungo.

Constrangimentos:
• Médicos e técnicos de saúde demostram conhecimentos insuficientes para diagnosticar e
tratar as DTN´s;
• Poucas unidades sanitárias contemplam laboratórios para o diagnóstico das DTN´s;
• Falta de meio de transporte do programa para alcançar unidades sanitárias longínquas;

207
Huambo

• Fraco envolvimento e supervisão directa dos chefes de Repartições Municipais da Saúde e da


Educação que delegam toda a actividade aos Técnicos de Vigilância epidemiológica, aos
responsáveis pela saúde escolar e aos mobilizadores sociais, durante as campanhas de
distribuição massiva de medicamentos.

6.10. Saúde materna e infantil

Saúde Materna E Infantil

A Saúde Sexual e Reprodutiva é considerada como um estado completo de bem-estar físico, mental,
social e não de mera ausência de doença ou enfermidade, em todos os aspectos relacionados ao
sistema reprodutivo, suas funções e processos; também é um direito básico dos indivíduos. Prestação
de cuidados integrados de qualidade em saúde sexual e reprodutiva, nomeadamente atenção pré-
natal, parto, pós-parto e perinatal, espaçamento entre gestações, o controlo das infecções
sexualmente transmissíveis, incluindo o VIH e SIDA e da atenção e serviços aos adolescentes,
constituem os pilares centrais para a redução da mortalidade e morbilidade materna e perinatal. A
implementação de um pacote essencial integrado de cuidados e serviços de saúde materno e infantil
definido pelo Ministério da Saúde para a aplicação da escala nacional, é a principal estratégia para a
redução acelerada da mortalidade materna e de crianças menores de 5 anos. O acesso universal ao
pacote de intervenções visa prevenir as mortes e proteger crescimento fetal e das crianças.

Os dados da saúde materna e neonatal no sistema de informação sanitária são integrados. A taxa de
mortalidade materna é um bom indicador de desenvolvimento económico e social dos países.
Contudo, a sua medição é difícil por implicar um registo rigoroso de todas as mortes ocorridas,
devido a sua dificuldade, a Província opta pela monitorização das mortes que ocorrem nas
instituições de saúde, que tende a melhorar á medida em que se aumenta a cobertura e o acesso ao
parto institucional. O programa tem um Supervisor Provincial e um Ponto focal em cada município.

Situação em 2014

Neste período a taxa de mortalidade materna foi de 307 por 100.000 nados vivos. Foram capacitados
103 profissionais a nível de toda a Província no âmbito de melhora de serviço materno infantil.

A cobertura de consultas pré-natal foi de 71.7% em 2014. Todos os Hospitais Municipais estão
capacitados em cuidados pediátricos de qualidade. Existe a oferta de consultas de atenção especial
ao recém-nascido apenas no Hospital Central, em cada um dos hospitais municipais e nos 11 Centros
Materno-Infantis bem como a implementação de consultas de atenção integral á criança.

O envolvimento comunitário para a disseminação das práticas familiares para a sobrevivência infantil
considera-se ainda deficitária. A cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido é
apenas de 40%. Em todos os municípios constituiu-se os Comités de Auditoria de Mortes Maternas e
neonatal. Aproximadamente 70% das unidades sanitárias têm envolvimento da comunidade para as
questões de saúde materna e neonatal.

208
Huambo

Os Cuidados Obstétricos e Neonatais Básicos e de Urgência estão implementados nas Sedes


Municipais.

Planeamento familiar

Quanto ao planeamento familiar, das 234 unidades sanitárias existentes na Província, 158 unidades
oferecem o serviço de Planeamento Familiar e Aconselhamento. Actualmente a Província oferece 6
métodos de planeamento familiar, sendo que o mais popular é o preservativo masculino, seguido da
pílula. Em 2014, o programa registou um aumento do número de mulheres que aderiram ao serviço,
tendo sido registado mais 24 695 mulheres do que em 2013 (Tabela 1). O número de mulheres que
retornam para os serviços de planeamento familiar também apresenta uma melhoria significativa.
Em 2014 o programa registou 30.269 retornos, que utilizam métodos modernos de planeamento
familiar e que representa uma cobertura de 7,6% das MIF, indicando uma maior aceitação por parte
da população para prevenir e espaçar as gravidezes (Figura 1).

Tabela 99 Comportamento de casos e métodos de planeamento ano 2013-2014


Casos novos Retornos
Tipo
2013 2014 2013 2014
Pílula 2722 4483 3633 10522
Injectável 1469 2885 2486 4560
DIU 106 141 233 441
Preservativo masculino 665 9219 4097 14646
Preservativo feminino 0 13 0 6
Implante 606 669 2 94
TOTAL 5574 17411 10451 30269
Fonte: Relatório de saúde Sexual e reprodutiva, 2013, 2014.

Figura 63 Comportamento de casos e métodos de planeamento ano 2013-2014


35000

30000

25000

20000 Casos novos 2013


Casos novos 2014
15000 Retornos 2013
Retornos 2014
10000

5000

0
Pilula Injectável DIU Preservativo Preservativo Implante TOTAL
masculino feminino

Fonte: Relatório de saúde Sexual e reprodutiva, 2013, 2014.

209
Huambo

Partos institucionais

Com a expansão da rede sanitária e a melhoria da oferta dos serviços de saúde, a Província em 2014,
regista um aumento de 89,8% de partos institucionais e uma ligeira redução de 31,5% de partos não
institucionais (Tabela 2)

Tabela 100 Comportamento dos partos institucionais e não institucionais. Anos 2013-2014
Atenção do parto 2013 % 2014 %
Institucionais 33810 67,5 36730 74.0
Parteira tradicional 16312 32,5 12895 26,0
Total 50122 49625
Fonte: DPS - Huambo

De referir que existem mais de 1000 parteiras tradicionais controladas pelo programa e 258 delas
foram já capacitadas. A Província realiza actividades com as parteiras tradicionais tais como
(identificação de grávidas, inserção destas em unidades sanitárias, realização de palestras com temas
relacionados da saúde reprodutiva, nutrição e outras). Estima-se que 75% destas já prestam serviços
nas unidades sanitárias a nível dos municípios da Província.

Figura 64 Relação de Partos institucionais e não institucionais


40000 36730
33810
35000

30000 26721
26310
25000

20000
16086 16312
15000 13445 12892

10000

5000

0
2010 2011 2013 2014

Partos institucionais Partos não institucionais

Em 2014 a Província registou um total de 36 730 partos institucionais, um aumento na ordem de


2920 partos com relação a 2013. O maior número de partos institucionais foi registado nos
Municípios do Huambo, de Bailundo e da Caála (Tabela 3).

210
Huambo

Tabela 101 Informação de partos e mortalidade materna e infantil, 2014


Município Partos Cesarianas Nados vivos Nados mortos Morte materna
Bailundo 3562 439 3319 206 9
Caála 4750 465 4541 209 6
Cachiungo 1007 0 975 32 2
Chicala 1173 0 1156 17 3
Chinjenje 937 0 914 23 1
Ecunha 632 0 624 8 3
Huambo 19338 576 10423 218 35
Londuimbali 1579 0 1540 41 1
Longonjo 1219 0 1182 37 5
Mungo 1118 8 1079 39 0
Ucuma 1415 0 1402 13 2
Total 36730 1488 27155 843 67
Dados relativos ao município do Huambo incluem os partos registados no Hospital Central
Fonte: Relatório anual Estadístico DPS, 2014.

Figura 65 Número de partos institucionais por município, 2014


25000

20000

15000

10000

5000

Os resultados dos partos realizados por parteiras tradicionais entre 2013 e 2014, está apresentado na
Tabela 4, abaixo.

Tabela 102 Resultados entre partos realizados por parteiras tradicionais e partos institucionais
Total de Parto Nados Vivos Nados Morto
2013 2014 2013 2014 2013 2014
Institucionais 33810 36730 32267 27155 1543 843
Parteira tradicional 16312 12892 16136 12573 176 319
Total 50122 49622 48403 39728 1719 1162
Fonte Informação: Relatório anual Estadístico DPS

Os partos institucionais apresentados excluem os partos realizados no Hospital Central

211
Huambo

Quanto as complicações maternas, a Província registou um total de 3278 complicações distribuídas


pelos 11 Municípios. O Município que apresentou mais complicações em 2014 foi o Município do
Huambo.

Tabela 103 Casos recebidos por complicações maternas


Total de casos recebidos por complicações maternas
Município
2010 2011 2012 2013 2014
Bailundo 0 3 35 4 9
Caála 882 514 1.003 7 6
Cachiungo 1.242 1.802 775 2 2
Chicala Choloanga 8 52 309 4 1
Chinjenje 99 424 122 0 1
Ecunha 0 8 16 0 3
Huambo-Sede 7 100 45 62 33
Londuimbali 590 1.724 22 1 1
Longonjo 0 0 0 4 5
Mungo 6 15 160 3 0
Ucuma 0 40 30 1 0
Província (Complicações) 2.834 4.682 2.517 3.337 3.278
Província (mortes maternas) 77 109 96 88 67
Fonte: DPS - Huambo

Destes casos complicados, foram registados um total de 67 mortes maternas em 2014 contra 88 no
ano de 2013 perfazendo uma redução de 9 casos. As causas de mortalidade materna estão
apresentadas na Tabela 5. A principal causa de mortalidade materna foi hemorragia, seguido de
toxemia.

Tabela 104 Mortalidade materna, 2014


Morte Materna Directa Indirecta
Municípios Infecção Rotura Outras Total
Hemorragia Toxemia Abortos Outras Total Malária
Puerperal Uterina Causas
Bailundo 5 3 8 1 1
Caála 4 1 1 6 0
Ecunha 1 1 2 1 1
Huambo 3 1 1 1 1 2 9 2 24 26
Cachiungo 0 0 0 0 0 0 2 2
Londuimbali 0 1 1
Longonjo 0 1 1 2 4 1 1
Mungo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chicala 1 0 0 0 0 0 1 0 2 2
Chinjenje 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Ucuma 1 1 1 1
PROVINCIA 14 4 2 2 1 9 32 2 33 35
Fonte Informação: Relatório anual Estadístico DPS

Vacinação

A fonte principal de abastecimento de vacinas é através dos mecanismos do Programa Alargado de


vacinação e da CECOMA. A Tabela 84 apresenta as quantidades recebidas das vacinas do calendário
nacional de vacinação. Porém, o Programa debate-se algumas vezes com rotura da vacina da BCG e
da febre-amarela.

212
Huambo

Tabela 105 Vacinas recebidas na Província. Ano 2014


Periodicidade de Frequente Fonte de
abastecimento rotura de stock Abastecimento
Quantidade

Trimestral

Semestral

Nacional
Vacinas

Mensal

Outros
Sim**
Anual

Stock
Nível
recebida

Não
BCG 122400 X X X
Pólio 1.687.000 X X X
Pentavalente 255.000 X X X
Sarampo 873.000 X X X
Febre-amarela 75.000 X X X
Tétano 94.000 X X X
Cápsulas Vitamina A 200.000 ui 6.455.500 X X X
Fonte: DPS - Huambo

O Programa Alargado de Vacinação provincial conta com um supervisor provincial, 11 municipais, 2


logísticos provincial e 11 municipais.
A Província do Huambo tem 196 unidades sanitárias com postos fixos de vacinação o que
corresponde a aproximadamente 84% do total de unidades sanitárias existentes. O município de
Chicala Choloanga é o que menos unidades sanitárias têm com postos fixos de vacinação (40%)
(Tabela 85).

Tabela 106 Rede Sanitária com postos fixos de vacinação por Município 2015
Unidades sanitárias com Cobertura
Município U/S da Província
postos fixos de vacinação (2014)
Huambo 61 48 78,7
Caála 27 27 100,0
Ecunha 13 13 100,0
Longonjo 12 10 83,3
Ucuma 15 14 93,3
Chinjenje 10 10 100,0
Chicala 25 10 40,0
Cachiungo 16 14 87,5
Bailundo 29 24 82,8
Londuimbali 15 15 100,0
Mungo 11 11 100,0
Total 234 196 83,8
Fonte: DPS - Huambo

A cadeia de frio provincial tem instalações próprias em espaço adequado ao seu funcionamento. Tem
neste momento 5 arcas RCW 3000, 2 mini arcas de refrigeração, 4 arcas de congelação, 29 caixas
isotérmicas de 5 dias e 46 caixas isotérmicas de 3 litros.

Tendo em conta a actual demanda e com a introdução de novas vacinas que vão aparecendo no
calendário vacinal prevê-se a instalação de câmaras de refrigeração.

Relativamente a Cadeia de Frio ao nível dos municípios, todos com excepção do Município de Ucuma,
têm uma estrutura própria para a cadeia frio. Ucuma conserva a vacina no Hospital Municipal, por
irregularidade de energia eléctrica. A cadeia de frio municipal está apresentada na Tabela x, abaixo.
Para melhor conservação das vacinas existe a necessidade de aquisição de 260 mini-arcas de
refrigeração, 56 de congelação, 532 caixas de 1,5 litros a 5 litros e 328 caixas de 20 litros para os
postos fixos de vacinação existentes (Tabela 85).

213
Huambo

Deve-se avaliar as necessidades de cadeia de frio e de capacitação de recursos humanos para a


expansão dos postos fixos de vacinação para todas as unidades sanitárias da Província.

Tabela 107 Cadeia de frio por Município 2015


Mini arcas # Outras mini arcas Caixas isotérmicas
Necessidade Nº de
Nº de caixa de caixas caixa Necessidade
Municípios Nº de mini Nº de Necessidade
isotérmica de isotérmicas isotérmica de caixas
arcas para a Necessidade outras mini outra Mini
1,5 a 5 litros de 1,5 a 5 de 20 isotérmicas
refrigeração arcas arcas
existentes litros litros de 20 litros
existentes existente
Huambo 98 112 24 20 87 167 77 97
Caála 5 40 0 0 77 20 7 20
Ecunha 4 10 0 0 80 38 2 8
Longonjo 8 6 1 12 0 80 8 12
Ucuma 4 12 2 20 87 80 77 70
Chinjenje 6 14 0 0 0 0 4 6
Chicala Choloanga 8 18 0 0 28 24 9 17
Cachiungo 5 12 0 0 44 0 5 0
Bailundo 33 3 0 0 87 80 16 70
Londuimbali 8 26 0 4 790 22 5 22
Mungo 6 7 0 0 74 21 4 6
TOTAL 185 260 27 56 1354 532 214 328
# Mini arcas para congelação de acumuladores

Tabela 108 Cobertura vacinal provincial 2009-2014


Vacina/ ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014
BCG 147% 132% 159% 159% 127% 150%
Poliomielite 92% 100% 106% 106% 83% 112%
Pentavalente 91% 104% 107% 108% 99% 115%
Sarampo 98% 107% 102% 125% 121% 117%
Pneumo 13 0% 0% 0% 0% 5% 100%
Rotavirus 0% 0% 0% 0% 0% 19%
Fonte: DPS - Huambo

A vacina contra a pneumo 13 foi introduzida na Província de forma paulatina a partir do mês de
Setembro de 2013 e a de Rotavírus foi introduzida em Abril de 2014

A cobertura de vacinados em crianças menores de 1 ano (BCG, Rotavirus, sarampo, Poliomielite 3,


Pentavalente 3 e Pneumo 13 por Municípios apresentasse na Tabela 88:

214
Huambo

Tabela 109 Cobertura vacinal provincial 2009-2014


Chicala
Vacina Bailundo Caála Chinjenje Ecunha Huambo Cachiungo Londuimbali Longonjo Mungo Ukuma
Choloanga
BCG
2010 102% 190% 171% 95% 135% 140% 91% 81% 109% 137% 164%
2011 181% 219% 177% 159% 128% 144% 182% 88% 165% 116% 214%
2012 121% 234% 215% 122% 165% 137% 206% 97% 206% 235% 174%
2013 150% 234% 159% 114% 119% 136% 115% 106% 73% 78% 153%
2014 194% 140% 152% 137% 145% 185% 118% 100% 94% 102% 160%
Penta 3
2010 96% 134% 99% 58% 84% 101% 108% 93% 105% 119% 106%
2011 104% 149% 89% 117% 76% 99% 86% 102% 123% 101% 101%
2012 81% 152% 98% 99% 125% 92% 106% 100% 163% 166% 89%
2013 115% 107% 93% 115% 103% 96% 85% 106% 78% 90% 94%
2014 141% 108% 95% 137% 160% 118% 82% 99% 109% 103% 123%
Sarampo
2010 85% 134% 1% 96% 72% 98% 152% 127% 100% 88% 94%
2011 107% 139% 124% 96% 78% 88% 121% 84% 125% 59% 120%
2012 71% 166% 176% 130% 113% 106% 158% 175% 164% 123% 88%
2013 131% 119% 102% 230% 113% 92% 89% 307% 67% 67% 97%
2014 163% 94% 135% 228% 122% 117% 89% 99% 96% 104% 185%
Pólio 3
2010 96% 135% 82% 53% 79% 95% 108% 93% 101% 114% 94%
2011 97% 156% 91% 116% 81% 98% 89% 102% 121% 100% 99%
2012 82% 150% 86% 89% 121% 89% 108% 100% 164% 166% 83%
2013 103% 88% 66% 95% 85% 78% 84% 106% 67% 60% 65%
2014 141% 107% 83% 138% 160% 111% 82% 98% 109% 103% 114%
Pneumo13
2013 8% 1% 6% 34% 1% 4% 1% 16% 4% 1% 1%
2014 107% 94% 78% 127% 151% 109% 66% 96% 108% 51% 80%
Rotavirus
2014 13% 7% 11% 11% 16% 38% 3% 15% 10% 5% 13%
Fonte: PAV – DPS Huambo

Apesar de uma forma geral termo coberturas aceitáveis em quase todos antígenos, ainda resistam-se
assimetrias entre municípios.

Malnutrição

A Malnutrição constitui um problema de Saúde Pública na Província do Huambo, durante os últimos


cinco anos por constituir uma das principais causas da morbilidade. A Direcção Provincial de Saúde do
Huambo implementa actividades no âmbito da promoção para a saúde, prevenção e tratamento.

Para reduzir a morbimortalidade por má nutrição, o executivo introduziu o Programa de suplementos


nutricionais, tais como o F75, o F100, o Plunpnat, Plunsap.

A Província do Huambo conta de momento com 13 Unidades Especiais de Nutrição, sendo 1 em cada
município com excepção do município sede que comporta 3 unidades e tem atendimento
ambulatório em todos os centros de saúde, hospitais municipais e em alguns postos de saúde. A
Província tem 1 supervisor provincial e 1 ponto focal em cada município.

215
Huambo

As actividades acima citadas têm contribuído para a redução do número de casos de malnutrição
comparativamente ao ano de 2014 em relação ao ano de 2013, tal como ilustrado na Tabela 1 e
Figura 1. Foi registada uma queda do número de casos entre 2013 a 2014, tendo sido registado
menos 690 casos. Contudo, o número de casos registado em 2014 é superior ao registado entre 2009
e 2012.

Quanto as populações mais afectadas, a maior preocupação recai sob as crianças menores de cinco
anos contribuindo para aproximadamente 70% do total de casos registados com esta patologia. A
população entre os 5 e os 14 anos também tem apresentado muitos casos, contudo, a mortalidade é
sem dúvida mais comum em crianças menores de 5 anos devido a malnutrição (tabela 1 e Figura 1).

Suspeita-se que as mortes de crianças nas unidades especiais de nutrição estão associadas a outras
patologias como por exemplo broncopneumonia e hipotermias.

Tabela 110 Casos e óbitos de Má Nutrição da Província do Huambo. Período 2009 – 2014
Casos Óbitos
Anos
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
2009 1531 451 237 2,219 11 4 0 15
2010 2060 349 245 2,654 72 10 1 83
2011 1251 453 388 2,092 44 14 0 58
2012 1500 524 416 2,440 54 6 0 60
2013 2758 746 372 3,876 85 3 0 88
2014 2372 514 300 3186 50 2 0 52
Total 11472 3037 1958 16467 316 39 1 356
Fonte: DPS Huambo

Figura 66 Comportamento da Má Nutrição por faixa etária

A distribuição dos casos de malnutrição pelos municípios pode ser observada na Tabela 2 e Figura 2.
Os municípios com mais casos de má nutrição são os de Huambo com 670 casos atendidos e 8
falecidos; Bailundo com 462 casos e 22 óbitos, Cachiungo com 423 casos atendido e 2 falecidos;
Chicala Choloanga com 379 casos atendidos e 4 falecidos.

216
Huambo

Tabela 111 Casos e óbitos da Má Nutrição por Municípios. Ano 2014


Casos Óbitos
Municípios
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Bailundo 462 0 0 462 22 0 0 22
Caála 0 0 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 265 136 22 423 2 0 0 2
Chicala Choloanga 290 75 14 379 4 0 0 4
Chinjenje 69 8 0 77 1 0 0 1
Ecunha 222 67 5 294 11 0 0 11
Huambo 555 76 39 670 6 2 0 8
Londuimbali 346 0 0 346 4 0 0 4
Longonjo 0 0 0 0 0 0 0 0
Mungo 0 0 0 0 0 0 0 0
Ucuma 259 0 0 259 0 0 0 0
Total 2468 362 80 2910 50 2 0 52
(%) 85% 12% 3% 96% 4% 0%
Fonte: DPS – Huambo

Figura 67 Comportamento da Má Nutrição por faixa etária e por Município. Ano 2014

Enquanto a Tabela 90 e Figura 60 acima, apresentam a frequência de casos de malnutrição nos


municípios do Huambo, a Figura 61, abaixo, apresenta o rácio relativo à malnutrição tendo em conta
a população estimada. Nesta óptica município do Ucuma apresenta significativamente mais casos
que os demais municípios tendo em conta a população estimada, devido a fraca informação e
sensibilização a população no concernente a prevenção da malnutrição com base na amamentação e
alimentação adequada por causa do difícil acesso as comunidades mais distantes do município, e por
negligência por parte dos próprios pais.

217
Huambo

Figura 68 Rácio da Má Nutrição por Município. Ano 2014

Constrangimentos:

Os principais constrangimentos estão relacionados com:

• A falta de produtos terapêuticos a tempo;


• A falta de informação por parte dos pais e familiares no concernente a alimentação saudável
com produtos locais, desmame precoce, a
• Não aderência ao planeamento familiar o que ocasiona um número elevado de gravidezes
precoces;
• Fraca capacitação dos técnicos ao nível municipal.

6.11. Doenças crónicas não transmissíveis

As Doenças Crónicas Não Transmissíveis (DCNT) são a principal causa de morte a nível mundial
(segundo a Organização Mundial de Saúde, 17.3 milhões de mortes por doença cardiovascular em
2008, sendo que 80% destas mortes em países de baixo-médio rendimento), são também as
responsáveis pela perda da qualidade de vida com um grau elevado de dependência e limitação física
e mental para a actividade laboral e de lazer, com forte impacto económico para as famílias e a
sociedade no geral.

Em economias emergentes como a de Angola (crescimento do PIB a dois dígitos 12.8% previsto para
2012 e 10.3% em 2013), assiste-se ao rápido crescimento das DCNT, resultando dai a necessidade da
definição de estratégias e amplas intervenções no domínio da promoção da saúde, redução dos
factores de risco e a consequente melhoria dos cuidados de saúde, detecção precoce e tratamento
acessível e oportuno.

218
Huambo

Segundo as projecções da OMS (Organização Mundial e Saúde) estimava-se a população angolana em


19.081.192, sendo que as mortes por DCNT correspondiam a 25% do total de mortes (Doenças
Cardiovasculares 10%, Cancro 3%, Doença Respiratória 3%, Diabetes 2% e Outras 7%).

Os principais factores de risco para as DCNT, são: o tabaco, a alimentação não saudável, o
sedentarismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas (Malta et al, 2006), associados à
obesidade, hipertensão arterial e dislipidémias.

A Província tem um Programa de Controlo de Doenças Crónicas e não transmissíveis. São


responsáveis do programa o supervisor provincial do programa coadjuvado por 11 supervisores
municipais de doenças crónicas. As principais actividades são as seguintes:

• Medição sistemática da tensão arterial e teste da Diabetes Mellitus em todas as unidades


sanitárias do nível primário;

• Formar técnicos dos Centros Materno-Infantis dos Municípios em rastreio da mama e colo do
útero;

• Rastreio do cancro do colo do Útero com Inspecção visual com ácido acético (IVA);

• Campanhas preventivas contra os diferentes tipos de cancros;

• Actividades de IEC nas comunidades e unidades sanitárias, informação e educação sobre


doenças crónicas não transmissíveis

• Campanhas de sensibilização, informação e educação contra doenças crónicas não


transmissíveis;

• Garantir a disponibilidade permanente de medicamentos essenciais, para o tratamento da


Hipertensão e Diabetes Mellitus nas unidades sanitárias municipais;

• Elaboração e introdução do cartão modelo de controlo de Hipertensão Arterial e Diabetes


Mellitus em todas unidades sanitárias (públicas e privadas).

Todas as unidades sanitárias da Província prestam serviços de rastreio de diabetes Mellitus e de


Hipertensão Arterial, ao passo que ainda não é significativo o rastreio do cancro da mama e do Colo
Uterino, sendo o Hospital Central do Huambo o único a prestar este serviço.

Hipertensão Arterial

Em 2014, registou-se na província 35.943 casos de hipertensão arterial com 11 óbitos, sendo o maior
número de pacientes com idade superior a 50 anos, e o maior número de mortes por complicações
da Hipertenção, conforme apresentado na tabela 1.

Tabela 112 Casos e óbitos de Hipertensão Arterial da Província do Huambo 2014


Casos Óbitos
Província
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total >5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Casos Positivos 0 17.971 17.972 35.943 0 4 7 11

219
Huambo

Fonte: DPS – Huambo

De modo geral, o Município do Huambo apresenta o maior número de casos de hipertensão arterial,
com um registo de mais de 8.837 casos, sendo que as idades compreendidas entre 15 e 49 anos as
com maior número de pacientes, de acordo com a tabela 2.

Tabela 113 Casos e óbitos de Hipertensão Arterial por Municípios. Ano 2014
Casos Óbitos
Municípios
10-14 15-49 50 e + Total 10-14 15-49 50 e + Total
Bailundo 2 943 881 1826 0 0 0 0
Caála 50 1174 1093 2317 0 0 0 0
Cachiungo 4 926 803 1733 0 0 0 0
Chicala Choloanga 62 413 257 732 0 0 0 0
Chinjenje 94 243 245 582 0 0 0 0
Ecunha 0 3104 1617 4721 0 0 0 0
Huambo 86 4950 3801 8837 0 0 0 0
Londuimbali 76 2178 1960 4214 0 0 0 0
Longonjo 8 161 239 408 0 0 0 0
Mungo 11 728 362 1101 0 0 0 0
Ucuma 1 205 134 340 0 0 0 0
Total 394 15025 11392 26811 0 0 0 0
Fonte: DPS Huambo

Diabetes

Em relação aos casos diagnosticados de Diabetes Mellitus, a Província o Huambo no ano em


referência diagnosticou um total de 5.135, sendo também os maiores de 50 anos os que
apresentaram um maior número de casos (Tabela 3).

Tabela 114 Casos e óbitos de Diabetes Mellitus por Municípios. Ano 2014
Casos Óbitos
Província
1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total 1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total
Casos Positivos 202 325 467 574 3567 5135 0 0 0 0 0 0
Fonte: DPS Huambo

No que se refere aos dados por município, a tabela 4, refere que o município do Huambo lidera na
questão de casos diagnosticados, provavelmente pelo facto de acomodar a maior unidade de saúde
da Província.

Tabela 115 Casos e óbitos de Diabetes Mellitus por Municípios. Ano 2014
Casos Óbitos
Municípios
1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total 1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total
Bailundo 1 0 0 56 58 115 0 0 0 0 0 0
Caála 0 0 0 52 33 85 0 0 0 0 0 0
Cachiungo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chicala Choloanga 0 0 1 12 6 19 0 0 0 0 0 0
Chinjenje 0 0 0 8 5 13 0 0 0 0 0 0
Ecunha 0 0 0 1 5 6 0 0 0 0 0 0
Huambo 0 0 0 144 196 340 0 0 0 0 0 0
Londuimbali 0 0 0 3 2 5 0 0 0 0 0 0
Longonjo 0 0 0 76 53 129 0 0 0 0 0 0

220
Huambo

Casos Óbitos
Municípios
1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total 1-4 5-9 10-14 15-49 50 e + Total
Mungo 1 1 0 24 35 61 0 0 0 0 0 0
Ucuma 0 0 0 12 3 15 0 0 0 0 0 0
Total 2 1 1 388 416 788 0 0 0 0 0 0
Fonte: DPS Huambo

Cancro

Na Província do Huambo, apenas o Hospital Central do Huambo tem um laboratório de Anatomia


Patológica equipada para o diagnóstico de cancro, com um serviço disponível para a população de
segunda a sexta-feira, atendendo pacientes de toda a região do centro do País.

O cancro mais diagnosticado na Província é o cancro do colo do útero com um total de 167 casos
diagnosticados desde 2011, seguido do cancro da mama com 150 casos (Tabela 5). É difícil
discriminar a proveniência dos pacientes já que o laboratório de anatomia patológica atende
pacientes de toda a região centro.

Tabela 116 Casos Positivos de Cancro por Localização. Huambo 2011-2014


Localização 2011 2012 2013 2014 Total
Mama 35 54 31 30 150
Colo do Útero 37 57 40 33 167
Tiróide 12 31 11 8 62
Esófago 8 0 0 0 8
Estômago 1 0 0 0 1
Gânglios 5 13 10 4 32
Fonte: DPS Huambo

Constrangimentos:
• Dificuldade na formação de técnicos dos Centros Materno - Infantis municipais em rastreio
da mama e colo do útero;
• Dificuldade de aquisição de material informativo para a organização e realização de
campanhas de sensibilização, informação e educação contra doenças crónicas não
transmissíveis;
• Dificuldade de aquisição de material para a implementação de exames de Inspecção visual
com ácido acético (IVA) para a detecção precoce de lesões malignas do colo uterino.

221
Huambo

7. Resumo dos principais problemas/prioridades da Província e


conclusões

7.1. Direcção Provincial da Saúde

Identificação de Problemas

O conjunto de Problemas identificado na Direccão Provincial da Saúde é bastante vasto e diz


respeito tanto às infra-estruturas da Rede Sanitária, como a problemas de Gestão e
Organização, Financeira e Funcional, passando pela identificação das maiores causas de
morbilidade, ou, ainda, das determinantes sociais com um nível de responsabilidade elevado
no desenvolvimento de alguns dos problemas identificados. Estão neste caso, a título de
exemplo, a deficiente rede de escolas públicas em alguns municípios, o deficiente
fornecimento de água e energia, as más condições de habitabilidade e as precárias condições
de vida de famílias, da província, a viver abaixo do limiar da pobreza.

7.2. Municípios

De um modo mais detalhado, poderemos dizer que, por exemplo, ao nível do Perfil Sanitário,
a Província apresenta problemas relacionados com as altas taxas de morbi-mortalidade no
que diz respeito à Malária e às DDA, assim como um aumento do mesmo indicador no que se
refere às Doenças Crónicas Não Transmissíveis. Em relação à Mortalidade, os problemas
aparecem relacionados com a Má-Nutrição, com a Saúde Infantil e com a Saúde Materna.

Os problemas com a rede sanitária são também diversos e estão identificados, de um modo
detalhado, mas pode-se afirmar, que, na maioria das unidades sanitárias são identificados
problemas de infra-estruturas, decorrentes da insuficiência ou da degradação das mesmas.
São, ainda, referidos, a falta de planos de manutenção, o deficiente abastecimento de
energia eléctrica e água, bem como a falta de um plano de gestão de resíduos hospitalares.
Alguns destes problemas são, também, identificados ao nível das Direcçòes Municipais de
Saúde.

222
Huambo

7.3. Órgãos dependentes da DPS

O Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto, por exemplo, tem as
dificuldades que se prendem com:

1. A capacidade actual do centro que é inferior ao número de pacientes que afluem a


unidade sanitária;
2. Número de camas insuficiente para o internamento de pacientes;
3. Não tem uma ambulância em condições aceitáveis;
4. A via de acesso degradada;
5. Não tem uma cozinha em condições;
6. Dificuldades de aquisição de Materiais de Ortoprotesia;
7. Escassez de tubo de fabricação de muletas;
8. Insuficiência orçamental;
9. Insuficiencia de aparelhos de Raio X digital;
10. Insuficiencia de materiais e equipamentos de Fisioterapia como: estimuladores eléctricos,
infravermelhos, tapetes rolantes, bicicletas ergométricas, turbilhões ou construção de
uma piscina para hidromassagem.

Nos Municípios do Longonjo, Chinjenje, Ecunha e Cachiungo, as Repartições Municipais de Saúde


(RMS) não dispõem de infra-estruturas próprias.

Nos Municípios do Ucuma, Huambo, Londuimbali, Caála, Mungo, Bailundo e Chicala- Choloanga, as
infra-estruturas das RMS necessitam de reabilitação.

A questão dos Recursos Humanos, é, também, uma problemática encontrada transversalmente,


sendo referido o problema da insuficiência de recursos humanos, particularmente ao nível de
valências mais específicas ou especializadas, e, ainda, a falta de qualificação ou capacitação dos
recursos humanos existentes.

São referidos problemas relacionados com os Medicamentos, a sua gestão e distribuição, e ainda,
dificuldades com os dispositivos médicos. Em relação aos primeiros, refere-se a escassez de recursos
humanos qualificados e a deficiente gestão de stocks, assim como a ausência de padrões de
distribuição; em relação aos segundos é referida a falta de Dispositivos Médicos, a ausência de dados
actualizados sobre os existentes e sua funcionabilidade, a fraca manutenção dos mesmos bem como
a inexistência quer de planos, quer de equipas técnicas para o efeito, para além da deficiente
formação de alguns dos técnicos que manipulam os dispositivos.

Por último, surgem as questões relacionadas com a deficiente Gestão da Comunicação e da


Informação Sanitária, quer a nível interno, quer a nível interdepartamental, no contexto da provincia.
A difícil acessibilidade aos dados do Município, assim como o seu deficitário processamento são
problemas que têm implicações directas na gestão e funcionamento das instituições de saúde, com
impacto negativo na planificação dos serviços de saúde por carência de dados fiáveis que apoiem a
tomada de decisão contribuindo, assim, para um sistema de saúde pouco eficaz e eficiente.

223
Huambo

Identificação de Prioridades/Soluções (até 2017)

• As Determinantes Sociais contribuem para as deficientes condições de saúde e bem-estar de


grupos mais vulneráveis da Província. Por isso são necessárias medidas prioritárias para
minimizar os problemas identificados: construir mais escolas, investir na manutenção das
existentes, construir habitações para os grupos mais vulneráveis, e intensificar as acções de
informação, educação e comunicação.
• Em relação às doenças causadoras de maior morbi-mortalidade, para diminuir a sua
incidência, é necessário aumentar as campanhas de prevenção, tornando as pessoas mais
conscientes dos riscos e dos cuidados de prevenção; é necessário melhorar o acesso de água
potável e o saneamento do meio aos munícipes da Província do Huambo;
• As Infra-estruturas exigem, também, intervenções prioritárias: planos de manutenção e de
gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde, reabilitação das estruturas
degradadas, construção de novas estruturas já planeadas e identificadas como necessárias
para aumentar o acesso da população ao Serviço Nacional de Saúde;
• Ao Nível dos Recursos Humanos, é importante uma intervenção de fundo na formação e
requalificação dos quadros existentes, cumprindo o determinado no Plano Nacional de
Formação de Quadros e o Plano Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos; é
importante promover a contratação de pessoal de saúde especialista nas diferentes valências
e necessidades;
• Pela capacidade instalada, por exemplo, no Hospital Sanatório, em 200 camas, e de acordo
com o que está legislado sobre o número de doentes para cada profissional de saúde, o
hospital tem tido problemas no enquadramento deste pressuposto e na articulação de escala
de serviço por insuficiência de recursos Humanos nesta unidade Hospitalar tais como a falta
de médicos internistas e especialistas (Tisiologistas), enfermeiros médios e superiores,
Técnicos de Laboratórios do nível superior e médio, Técnico em Radiologia e pessoal de apoio
hospitalar.

• É essencial, criar um Sistema de Gestão de Informação, com redes de comunicação


interdepartamental e intermunicipal.

224
Huambo

8. Enquadramento do PPDS

O presente Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário enquadra-se na prossecução das


directrizes constantes do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, através do qual uma
Comissão Multissectorial Coordenada por Sua Excelência Senhor Ministro da Saúde foi incumbida de
elaborar o Plano Nacional de Saúde para o período 2012 -2025. O PPDS da Província do Huambo está
desenhado para o período 2013-2017 e tem como base o Plano Nacional de Desenvolvimento 2012-
2017, a Política Nacional de Saúde, o Plano Provincial de Desenvolvimento 2013-2017, os Planos
Municipais de Desenvolvimento Sanitário 2013-2017 e a Estratégia de Desenvolvimento de Longo
Prazo “Angola 2025”, em alinhamento com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Portanto o PPDS do Huambo, surge como parte integrante do Plano Nacional de Desenvolvimento
Sanitário 2012-2025, procurando cumprir o que foi determinado pelo Despacho Presidencial quando
afirma ser necessário “elaborar os planos estratégicos integrados destinados a promover a melhoria
da qualidade dos cuidados de saúde primários a nível de todos os Municípios”. A necessidade de
elaborar um instrumento estratégico-operacional facilitador de uma implementação mais sistematica
e coordenada das políticas municipais de saúde é pois, não só, uma obrigação legal, mas, também,
uma estratégia necessária para levar à prática a implementação dessas políticas, no que concerne aos
11 Municípios da província do Huambo, (Decreto Presidencial nº 52/15).

O Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário 2013-2017 é um documento estruturante, que


integra as estratégias de Política Nacional de Saúde, em tudo o que diz respeito aos programas
resultantes de compromissos internacionais ou aos indicadores de desenvolvimento nacionais, mas
que procura, depois, definir políticas e estratégias de dimensão local, partindo da análise da realidade
sanitária da Comuna, do Município e das dificuldades e constrangimentos identificados. Mas,
apontando estratégias e soluções de melhoria, tendo em vista a credibilização dos cuidados de saúde
e da rede sanitária oferecida a populacao da Província do Huambo, sem esquecer os cuidados de
prevenção, sustentados pelos diferentes programas multissectoriais constantes da Política Nacional
de Saúde (Decreto Presidencial nº 262/10).

Face às responsabilidades atribuídas, no âmbito do Estatuto Orgânico dos Governos Provinciais, no


que diz respeito ao planeamento, gestão, organização e coordenação de todas as actividades
sanitárias assim como das unidades sanitárias que as suportam, um documento estratégico-

225
Huambo

operacional como o Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário é uma ferramenta indispensável


que permite a avaliação crítica das práticas existentes e aponta caminhos e soluções de melhoria e
requalificação.

O Plano Provincial de Desenvolvimento Sanitário, assume as grandes linhas estratégicas nacionais no


âmbito das políticas da saúde, intervenções prioritárias para a redução da mortalidade materno-
infantil e para a redução da morbilidade e mortalidade por doenças prioritárias; Alem disso o plano
faz referencia a adopção de hábitos e estilos de vida saudáveis, a melhoria das determinantes sociais
da saúde, tais como educação, habitação, abastecimento de água potável e saneamento básico.
O plano orienta uma melhor qualidade na prestação de cuidados de saúde e expansão progressiva da
rede de cuidados sanitários para abranger o máximo de utentes. Assume, também, programas
integrados que resultam de compromissos internacionais, tal como o Programa Municipal Integrado
de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza, em sintonia com os Objectivos de Desenvolvimento
do Milénio e que, na sua implementação, dará resposta a uma grande diversidade de problemáticas
da tutela da saúde.

Trata-se de um plano estratégico, operativo, estruturante e orientador, como um elemento


fundamental para a gestão de políticas, de acções e de actividades em prol de uma melhor saúde e
bem-estar da populacao da Província do Huambo. A sua elaboração e posterior utilização como
instrumento de trabalho significarão, certamente, uma nova etapa para a acção provincial
multissectorial, através da aplicação prática das molduras estratégicas nacionais e internacionais, e
permitirão uma cultura continuada da abordagem na concretização das políticas provinciais de
saúde.
Falar del enquadramento com os 11 PMDS elaborados no 2014
Enquadra se no Plano Provinciao de desenvolvimento

226
Huambo

9. Principais Programas, Subprogramas e Projectos do PPDS 2013-


2017

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E LUTA CONTRA AS DOENÇAS

Subprograma de doenças transmissíveis

Projectos:

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a


erradicação da Poliomielite

Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária

Projecto 3: Prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo


a infecção pelo VIH/SIDA

Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 9: Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares

Projecto 10: Prevenção e tratamento da doença renal crónica

Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes mellitus

Projecto 12: Prevenção e tratamento da doença de células falciformes

Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos

Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-orais

Projecto 16: Prevenção e tratamento das perturbações da saúde mental

227
Huambo

Projecto 17: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e


infanto-juvenil

Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de


rastreio a adolescentes e adultos

Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos

PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis

Projecto 22: Luta contra o tabagismo em Angola

Projecto 23: Luta contra o alcoolismo

Projecto 24: Luta contra as drogas

Projecto 25 Informação, Educação e Comunicação para Saúde

Projecto 26: Saúde Escolar

Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana

Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados

Projecto 30: Operacionalização da atenção secundaria

Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado

Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde

Projecto 34: Medicina Tradicional

228
Huambo

Subprograma de segurança transfusional

Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue

Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede Nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede Nacional de laboratórios

Subprograma de assistência pré-hospitalar

Projecto 37: Gestão e desenvolvimento da assitência pré-hospital prestada pelo INEMA

PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Subprograma de planeamento de recursos humanos

Projecto 38: Planeamento de recursos humanos

Subprograma de gestão de recursos humanos

Projecto 39: Fixação dos recursos humanos em saúde

Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 42: Formação inicial dos recursos humanos em saúde

Projecto 43: Especialização pós-média e pós-graduação em ciências da saúde

Projecto 44: Formação permanente

Projecto 45: Formação de promoção

PROGRAMA DE GESTÃO E AMPLIAÇÃO DA REDE SANITÁRIA

Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 47: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias

PROGRAMA DE GESTÃO, APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA, DESENVOLVIMENTO DO SECTOR


FARMACÊUTICO, E DOS DISPOSITIVOS MÉDICOS

Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

Projecto 49: Gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

229
Huambo

Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

Projecto 50: Gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

PROGRAMA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO


SANITÁRIA

Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária

Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a
eventuais surtos e epidemias

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL

Subprograma da Inspecção Geral de Saúde

Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde

230
Huambo

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E LUTA CONTRA AS DOENÇAS

Subprograma de doenças transmissíveis

Projectos:

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a


erradicação da Poliomielite

Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária

Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sífilis

Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 9: Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares

Projecto 10: Prevenção e tratamento da doença renal crónica

Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes mellitus

Projecto 12: Prevenção e tratamento da doença de células falciformes

Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos

Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-orais

Projecto 16: Prevenção e tratamento das perturbações da saúde mental

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e


infanto-juvenil

231
Huambo

Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de


rastreio a adolescentes e adultos

Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos

232
Huambo

Subprograma de doenças transmissíveis

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a


erradicação da Poliomielite

Metas

1. Até finais de 2017, introduzir a vacina de Papiloma Vírus;

2. Até finais de 2017, reforçar a vacinação contra a Rotavírus e Pneumo13 em toda a província,
com destaque para os municípios do Mungo e Cachiungo;

3. Até finais de 2015, generalizar o sistema de incineração do lixo de vacinação;

4. Até 2016, estender de 188 a 234 os serviços de vacinação de rotina a todas as unidades da
rede sanitária (estender a mais 20 no município do Huambo, 15 na Chicala Choloanga, 5 no
Bailundo, 2 no Cachiungo, 2 no Ucuma, 2 no Longonjo);

5. Até 2017, reduzir de 1.900 para menos de 100 casos de Sarampo, com destaque aos
municípios do Ucuma, Ecunha, Huambo e Caála;

6. Até 2017, reduzir o Tétano Neonatal como problema de saúde pública para menos de 3 casos
por ano com destaque no município do Bailundo, Ecunha, Londuimbali e Chicala Choloanga;

7. Até 2017, aumentar de 84 para 95% de cobertura provincial de vacinação com todos os
antigénios do calendário nacional de vacinação, principalmente nos municípios do Huambo,
Cachiungo, Chicala Choloanga e Ucuma;

8. Até 2017, manter a cobertura acima de 95% de Penta-3 em todos os municípios, com realce
para o município do Cachiungo;

Estratégias

1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e entidades
religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de
distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis,
para garantir a cobertura provincial de 95%;

2. Inclusão da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção
do câncer do colo do útero;

3. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo,


eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como
Poliomielite, Sarampo e Tétano;

4. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a


paralisia flácida aguda.

233
Huambo

Actividades

1. Realizar actividades de vacinação de rotina e vacinação suplementar;

2. Capacitar e/ou formar técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas;

3. Capacitar e/ou formar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de


imunizações;

4. Capacitar técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis;

5. Reforçar a supervisão formativa por níveis de atenção;

6. Monitorizar e avaliar os indicadores de desempenho;

7. Organizar encontros de avaliação e de orientações técnicas;

8. Adquirir equipamento de cadeia de frio, tendo em conta a introdução de novas vacinas e a


extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias do primeiro nível
de atenção (260 mini arcas de refrigeração e 56 mini arcas de congelação, 532 caixas
isotérmicas de 1,5 a 5L e 328 caixas isotérmicas de 20L);

9. Reforçar a manutenção de equipamento para cadeia de frio e abastecimento regular de


energia ou fontes alternativas, nomeadamente combustível, gás e painéis solares;

10. Realizar auditorias internas da qualidade dos dados;

11. Avaliar periodicamente o Programa de Imunização;

12. Fazer a vigilância epidemiológica de doenças preveníveis pela vacinação.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa

1. Organismo de execução: Governo da Província através da Direcção Provincial da Saúde e Repartições


Municipais de Saúde;

2. Parceiros Nacionais: Direcção Provincial da Educação, da Família e Promoção da Mulher, da


Comunicação Social, Serviços de Saúde das FAA, Comando Provincial da Policia Nacional, Autoridades
tradicionais e religiosas, Administrações municipais e comunais, Cruz Vermelha de Angola, Escolas de
Formação em Saúde;

3. Parceiros internacionais: OMS, Grupo Core e USAID.

234
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Taxa de cobertura provincial de vacinação de rotina;

2. Taxa de municípios com cobertura Penta-3 (>=90%);

3. Número de unidades sanitárias com cadeia de frio;

4. Número de municípios com incineradores;

5. Número de municípios com Taxa de PFA não Pólio (>=2/100.000);

6. Percentagem de municípios com população menor de 15 anos superior a 50,000


habitantes com taxa PFA não Pólio >=2;

7. Percentagem de municípios com taxa de amostras oportunas;

8. Percentagem de municípios com taxa de casos suspeitos de sarampo (>=2/1000);

9. Percentagem de municípios com taxa Tétano neonatal <1/1000 nascidos vivos.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Encontros trimestrais coordenados pelo Director Provincial de Saúde, com a participação


dos parceiros;

2. Encontros semestrais de avaliação e orientação técnica, com a participação de técnicos do


nível provincial, municipal e parceiros;

3. Encontros trimestrais de seguimento e avaliação a nível dos municípios, com a participação


dos técnicos das unidades sanitárias;

4. Encontros de sensibilização com a comunidade;

5. Encontro quinzenal do conselho técnico e científico da DPS;

6. Monitorização independente;

7. Supervisão por níveis;

8. Actas dos encontros realizados;

9. Relatórios de supervisão.

235
Huambo

Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária.

Metas

1. A partir de 2015, reforçar os mecanismos de coordenação e gestão das acções de


prevenção e controlo da malária na DPS com objectivo de melhorar estes mecanismos em
todos os municípios;

2. A partir de 2016, estimar a percentagem dos casos de malária simples diagnosticados, e


tratados com Anti maláricos Combinados (ACTs) nas 24 horas seguintes ao início dos
sintomas, e projetá-la até 2017 com o objectivo de atingir 80%;

3. A partir de 2015, manter acima de 90% os casos suspeitos de malária, com o teste rápido
ou microscópio;

4. A partir de 2015, reforçar em todos os municípios as equipas de luta antivectorial, para a


pulverização residual intra-domiciliar e a luta anti-larval, e aumentar para duas o número
de equipas no Município do Huambo, Bailundo, Londuimbali e Caála;

5. Até 2016, estimar a actual percentagem de casas cobertas com fumigação extra e intra-
domiciliar nos municípios de risco e projectar a meta até 2017 (Bailundo, Mungo, Huambo,
Londuimbali);

6. Até 2017, manter a Província do Huambo na fase de controlo dos casos de malária;

7. Até 2017, aumentar a cobertura de 39% para 80%, com mosquiteiros tratados com
insecticida (cobertura universal) (expandir a distribuição para todos os municípios);

8. Até 2017, aumentar de 32% para 80% a cobertura com TIP (Sulfadoxina e Pirimetamina, 1ª
e 2ª doses) nas mulheres grávidas que atendem CPN, com destaque para o Huambo, Caála,
Bailundo, Londuimbali Longonjo, Chinjenje e Mungo.

Estratégias

1. Descentralização operacional das acções para o controlo da malária, em concordância com


a municipalização dos serviços de saúde;

2. Promoção da utilização, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças


menores de 5 anos, em particular, de mosquiteiros impregnados com insecticida;

3. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina


Pirimetamina para as mulheres grávidas elegíveis, na consulta Pré-Natal;

4. Diagnóstico precoce com testes rápidos e microscópico a todos os casos suspeitos de


malária;

5. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e


tratamento dos casos complicados de acordo com as normas nacionais;

236
Huambo

6. Gratuidade aos meios de diagnóstico, aos mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de
saúde;

7. Luta antivectorial com o controlo integrado do vector e da larva, através da distribuição de


mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra-domiciliar, fumigação
e da luta anti larvar;

8. Acção de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de


epidemias de malária nas áreas de risco epidémico (principalmente nos municípios do
Bailundo, Londuimbali e Mungo);

9. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de


comportamento em relação à prevenção da malária;

10. Reforço das parcerias regionais para o controlo da malária;

11. Reforço das parcerias para a pesquisa operacional e vigilância epidemiológica;

12. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária.

Actividades

1. Adquirir redes mosquiteiras, ACTs e testes rápidos de diagnóstico;


2. Organizar e supervisionar a distribuição de mosquiteiros de forma a garantir uma rede
para cada dois habitantes;
3. Garantir a administração, sob observação directa de Sulfadoxina e Pirimetamina (SP) a
todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-natal (quatro doses), de
forma a aumentar a cobertura em toda a Província, com destaque para os seguintes
municípios: Huambo, Caála, Bailundo, Londuimbali, Longonjo, Chinjenje e Mungo;
4. Incrementar o número de capacitações e formações em cascata e continuamente aos
técnicos dos municípios e unidades sanitárias (nível primário e secundário) sobre as
normas de diagnóstico e tratamento da malária em vigor, com destaque para os grupos
mais vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças (para mais de 9 formações por ano);
5. Aumentar a realização das actividades de promoção e mobilização social desde o nível
provincial e municipal para as comunidades, para que estas reconheçam os sinais e
sintomas da malária e procurem os serviços para o diagnóstico, tratamento adequado e
atempado;
6. Adoptar e divulgar permanentemente as normas técnicas para o controlo vectorial
integrado;

237
Huambo

7. Criar o núcleo provincial de luta antivectorial, reforçar as equipas locais de luta


antivectorial e aumentar de uma para duas o número de equipas no município do
Huambo, Bailundo, Londuimbali e Caála;
8. Actualizar permanentemente a informação entomológica, epidemiológica e o mapa dos
municípios em risco epidémico de malária (mapeamento, estratificação, população em
risco, factores de risco) de forma a actualizar o mapa provincial mensalmente;
9. Expandir a formação e capacitação de pessoal para fumigação, pulverização intra-
domiciliar e de Mosquiteiros Tratados com Insecticida, com destaque para os municípios
do Mungo, Londuimbali, Bailundo e Huambo;
10. Incrementar a fumigação e Pulverização Intra-domiciliar nas zonas de risco epidémico com
destaque para os municípios do Mungo, Londuimbali, Bailundo e Huambo;
11. Reforçar o controlo de qualidade do diagnóstico dos casos;
12. Monitorizar e avaliar periodicamente o PPCM e os factores de risco.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismo de execução: Governo Provincial através da Direcção Provincial e Repartições Municipais de


Saúde;

2. Parceiros Nacionais: Direcção Provincial da Educação, da Energia e Água, da Comunicação Social, do


Urbanismo e Ambiente, da Família e Promoção da Mulher, da Reinserção Social, das Obras Públicas, da
Industria Geologia e Minas, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Comando da Região Militar
Centro, Delegação Provincial da Policia Nacional, Entidades religiosas, autoridades tradicionais,
agentes comunitários, administrações municipais e comunais, Cruz Vermelha de Angola;

3. Parceiros internacionais: OMS, USAID, Fundo Global.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Taxa de prevalência da malária em crianças menores de 5 anos;


2. Número de óbitos e taxa especifica de mortalidade devido à malária;
3. Número de crianças menores de cinco anos de idade e grávidas que receberam pelo menos
um mosquiteiro tratado com insecticida, nas consultas de pré-natal e durante a vacinação;
4. Número de agregados com pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida;
5. Números de menores de cinco anos e grávidas que dormiram debaixo de mosquiteiros na
noite anterior ao inquérito;

238
Huambo

6. Número de grávidas elegíveis que receberam o TIP;


7. Número de grávidas que receberam o TIP na última gravidez;
8. Número de técnicos capacitados no diagnóstico e tratamento de casos simples e complicados
da malária;
9. Número de casos suspeitos de malária, confirmados laboratorialmente e com testes rápidos;
10. Número de crianças menores de cinco anos diagnosticadas e tratadas com ACTs nas 24 horas
seguintes ao aparecimento de sintomas;
11. Número de casas fumigadas e pulverizadas intra-domiciliar (PID) nos municípios em risco;
12. Número de pessoas protegidas pela fumigação e pulverização intra-domiciliar (PID);
13. Número de municípios com mecanismos de coordenação e gestão das acções de prevenção e
controlo da malária criados e funcionais.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de actividades do PPCM;


2. Relatórios das RMS e das unidades sanitárias dependentes da DPS;
3. Boletins de Vigilância Epidemiológica;
4. Relatórios de supervisão;
5. Actas das reuniões de coordenação do PPCM ao nível provincial.

239
Huambo

Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sífilis

Metas

9. Até 2017, de 54,3% para 90% das pessoas seropositivas conheçam o seu estado serológico;

10. Até 2017, reduzir de 31% para 3% casos o número de novas infecções pelo VIH na infância;

11. Até 2017, reduzir de 109 para 11 casos a incidência do VIH em mulheres entre 15-49 anos;

12. Até 2017, determinar o número de pessoas dos 15-49 anos, que tiveram sexo com mais de
um parceiro nos últimos 12 meses, e que declaram o uso de preservativo durante a última
relação sexual;

13. Até 2017, determinar o número de pessoas dos 15-24 anos que conhecem correctamente as
formas de transmissão e prevenção do VIH;

14. Até 2017, aumentar de 63,5% para 90%, as mulheres seropositivas ao VIH que recebem TARV
no programa de PTV e mantê-las em TARV;

15. Até 2017, reduzir de 1,3 em 90% a transmissão de VIH de mãe para filho;

16. Até 2017, aumentar de 206 para 234 o número de serviços de aconselhamento e testagem;

17. Até 2017, garantir e fornecer tratamento ARV de 19,7% para 90% de pessoas VIH positivas de
acordo com as normas nacionais;

18. Até 2017, aumentar de 40.7% para 90%, os serviços de CPN e PTV com integração do
Programa de Saúde Sexual Reprodutiva;

19. Até 2017, aumentar de 19.7% para 90% o número de serviços de tratamento com Anti-
retroviral para gestantes, crianças e adultos;

20. Até 2017, criar em 2 unidades hospitalar no municipio do Huambo serviços de diagnóstico
precoce infantil com técnica PCR e DBS em crianças expostas (crianças nascidas de mãe
seropositivas) nos municípios do;

21. Até 2017, distribuir 1.500.000 para 50.000.000 de preservativos a pessoas com mais de 15
anos.

Estratégias

1. Realização de Campanhas de Informação Educação e Comunicação (IEC) e Expansão dos


serviços de Aconselhamento e Testagem nas unidades sanitárias públicas e privadas;

2. Fortalecimento intersectorial com medidas preventivas e Integração de iniciativas de


resposta às ITS/VIH em todos os sectores (público, privado e sociedade civil);

3. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em projectos de redução


da vulnerabilidade, desenvolvimento de competência, para o retardamento do início da vida

240
Huambo

sexual e desenvolvimento de negociação de sexo seguro, com amplo envolvimento da escola


e comunidades;

4. Expansão do Programa de Prevenção de Transmissão Vertical (PTV) nas restantes Unidades


com CPN;

5. Garantia de disponibilidade e acessibilidade de preservativos masculino e feminino e


promover a sua utilização;

6. Reforçar os serviços de referência e contra referência de VIH;

7. Reforço da intervenção das Pessoas Vivendo com VIH (PVVIH) na promoção de uma vida
saudável, favorável à prevenção e redução de infecção entre casais sero-discordantes;

8. Ampliação da disponibilidade e utilização de serviços em unidades sanitárias com recursos e


competências instaladas, para prestarem assistência e atenção integrada aos doentes no
contexto das ITS/VIH/SIDA, outras infecções e doenças correlacionadas;

9. Reforçar os serviços de TARV e disponibilidade de recursos humanos capacitados para uma


prescrição e acompanhamento dos doentes com VIH e SIDA;

10. Reforço da adesão dos indivíduos, famílias e comunidades para mitigar o impacto;

11. Asseguramento do apoio e provisão de serviços essenciais às crianças órfãs e vulneráveis, em


coordenação com outros sectores;

12. Garantia da assistência da população mais vulnerável na comunidade, particularmente


mulheres e crianças órfãs e vulneráveis;

13. Coordenação e participação dos estudos de Sero prevalência em sítios sentinela, com
inclusão de novos sítios em áreas rurais e em populações chaves (mulheres grávidas, homens
que fazem sexo com homens, trabalhadoras de sexo, prisioneiros, camionistas, entre outros);

14. Garantia da divulgação e aplicação adequada da lei e dos dispositivos legais que protegem as
PVIH;

15. Participação no fortalecimento do sistema de farmacovigilância como parte da estratégia


integrada de promoção da aderência aos diferentes regimes de tratamento;

16. Participação na redefinição de estratégias com base em evidências (orientação de resultado


inspirado em evidência).

Actividades

1. Realizar campanhas ATVIH associadas aos feriados e outras efemérides;

2. Realizar formações para profissionais de saúde de todas unidades sanitárias, sobre boas
práticas de ATVIH, manuseamento clínico e laboratorial das PVVIH, gestão de estoque de
anti-retrovirais, testes rápidos e outros insumos;

241
Huambo

3. Capacitar técnicos (médicos, enfermeiros) em AT/PTV/TARV, e em ITSs;

4. Capacitar activistas nas redes de PVVIH e SIDA e outras organizações da sociedade civil;

5. Implementar em 10 municipios um servico de referência para o tratamento das


ITS/ATVIH/PTV/TARV;

6. Expandir mais 12 serviços de ATVIH/PTV/TARV em todas as unidades sanitárias que atendem


pessoas com Tuberculose;

7. Capacitar 120 técnicos de laboratório sobre boas práticas laboratoriais, biossegurança e


diagnóstico precoce infantil;

8. Criar em duas Unidades Hospitalares do municipio do Huambo com técnica de DBS nas
unidades de saúde com programa de PTV para o diagnóstico precoce infantil;

9. Solicitar os ARVs, Testes Rápidos, reagentes CD4; medicamentos para as IOS, para tratar
adultos e crianças com VIH de forma contínua a nível provincial e enviar amostras para
Genotipagem para o INLS;

10. Fazer advocacia junto do Governo provincial para a aquisição de um aparelho para medição
da Carga Viral;

11. Mobilizar recursos e estabelecer mecanismos para a formação de PVVIH na comunidade para
a oferta do apoio psicossocial e gestão de grupos de apoio mútuo;

12. Participar na realização pelo INLS no estudo da sero prevalência e comportamentais, em


populações vulneráveis;

13. Melhorar o sistema de informação do VIH e SIDA e controlar a qualidade dos dados;

14. Monitorar e avaliar a resposta provincial do VIH/SIDA.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismo de execução: Governo Provincial através da Direcção Provincial de Saúde , as Respectivas
Repartições Municipais e Instituto Nacional Luta Contra a SIDA;

2. Parceiros Nacionais e provincial: JUPV , ADISPOV ,FAA, MINIT, CRUZ VERMELHA, CRUZ ASUL, AJASIDA
OCTCHIMUNGA , MUNGA E RPVVP;

3. Parceiros internacionais: ONUSIDA, OMS, FORÇA SAÚDE.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Percentagem da população com 15-49 anos que tiveram relações sexuais com mais de um
parceiro nos últimos 12 meses;

242
Huambo

2. Percentagem da população com 15-49 anos que tiveram relações sexuais com mais de um
parceiro nos últimos 12 meses e usaram preservativo na última relação sexual;

3. Percentagem da população com 15-24 anos que tem conhecimento correto de prevenção de
VIH e SIDA e rejeitam as ideias falsas sobre a transmissão do VIH;

4. Percentagem de preservativos masculinos e femininos distribuídos por província;

5. Percentagem de grávidas seropositivas que beneficiaram para reduzir o risco da transmissão


vertical;

6. Percentagem de crianças expostas, infectadas pelo VIH;

7. Percentagem de crianças que nascem de mães infectadas pelo VIH e que são testadas
durante os primeiros meses de vida (diagnostico precoce infantil);

8. Número de US com serviços de TARV de acordo com o protocolo nacional;

9. Percentagem de US com CPN (sala de parto) com serviços de PTV;

10. Número de profissionais de saúde treinados sobre as normas de biossegurança;

11. Percentagem de pessoas com infecção avançada de VIH em TARV;

12. Percentagem de casos estimados de co-infecção por VIH e Tuberculose (TB) que receberam
tratamento combinado de TB e VIH nos últimos 12 meses;

13. Percentagem de municípios com US com serviços de TARV de acordo com o protocolo
nacional;

14. Número de profissionais de saúde treinados para o manuseamento de pacientes com VIH
positivo, ITS, Infecções Oportunistas, TB entre outras;

15. Número de DPS que enviam relatórios padronizados na data estabelecida para o INLS.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Programas de sensibilização das ITS e VIH/SIDA;

2. Relatórios trimestrais e anuais de actividades;

3. Relatórios de visitas de supervisão aos serviços de PTV / SIDA;

4. Relatórios mensais, sobre ITS e VIH/SIDA;

5. Relatórios das reuniões periódicas municipais e provincial.

243
Huambo

Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Metas

1. Até 2017, que 60% dos profissionais de saúde tenham beneficiado de uma formação e
capacitação em tuberculose, e manter até 2025;

2. Até 2017, que todos os sintomáticos respiratórios (tosse com mais de três semanas) tenham
realizado o rastreio;

3. A partir de 2015, que 100% dos doentes identificados e resistentes aos medicamentos de 1ª
linha, tenham acesso ao tratamento de 2ª linha no Hospital Sanatório do Huambo;

4. Até 2017, aumentar o acesso ao tratamento de 2ª linha, criando serviços de tratamentos de


2ª linha nos hospitais do Cachiungo, Bailundo e Longonjo;

5. Até 2017, que todas as unidades sanitárias, dotadas de laboratório, ofereçam os serviços DOT
estratégico (diagnóstico laboratorial e tratamento);

6. Até 2017, aumentar de 9 (3,8%) para 70%, a todas as unidades sanitárias, os serviços DOT
(tratamento), Bailundo 4 centros e 2 postos de saúde, Ucuma 3 centros, Ecunha 7 centros,
Cachiungo 3 centros e 2 postos, Chinjenje 3 centros, Londuimbali 4 centros, Huambo 12
centros, Longonjo 2 centros, Caála 4 centros, e Mungo 5 centros;

7. Até 2017, implantar em todos os municípios pelo menos 1 Serviço de DOT Comunitário;

8. Até 2017, aumentar a taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês para 70%;

9. Até 2017, aumentar a taxa de detecção de 49% para 60% em toda a província com destaque
para Chinjenje, Chicala Choloanga e Londuimbali;

10. Até 2017, reduzir a taxa de abandono de 9% para menos de 5% com destaque para
Cachiungo, Mungo, Chicala Choloanga, Chinjenje, Londuimbali e Huambo;

11. Até 2017, reduzir a taxa de letalidade de 9 a inferior a 5%;

12. Até 2017, aumentar a taxa de sucesso ao tratamento de 73% para 80% com destaque para
Longonjo, Huambo, Cachiungo;

13. Até 2017, manter a cobertura de vacinação contra a BCG acima dos 95%.

Estratégias

1. Adopção e implementação dos documentos estratégicos, normativos, formativos e de


orientação técnica e metodológica em Tuberculose;

2. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos;

3. Reforço do sistema de saúde para apoiar a expansão da cobertura e melhoria da qualidade da


estratégia DOT;

244
Huambo

4. Garantia da oferta aos doentes diagnosticados com TB o teste de VIH para que conheçam o
seu estado serológico e o respectivo tratamento;

5. Reforço das actividades de coordenação com o programa provincial de Luta Contra o SIDA;

6. Garantia ao nível provincial o estabelecimento de mecanismos para a prevenção e controle


da Tuberculose multidroga resistente;

7. Reforço das actividades de promoção da saúde e prevenção da doença em grupos de risco


(prisioneiros, refugiados, trabalhadores mineiros, contactos de casos bacilíferos);

8. Reforço das actividades de IEC às comunidades;

9. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB,
incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de
abandono;

10. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação;

Actividades

1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e manter uma cobertura acima de 95%;

2. Expandir os serviços DOT a todos os municípios da Província;

3. Expandir de 9 para 43 laboratórios com capacidade para a realização de baciloscopia em


todos os municípios nomeadamente os municípios do Bailundo 4 centros e 2 postos de
saúde, Ucuma 3 centros, Ecunha 5 centros, Cachiungo 3 centros e 2 postos, Chinjenje 3
centros, Londuimbali 4 centros, Huambo 12 centros, Longonjo 2 centros, Mungo 3 centros;

4. Garantir a oferta da pesquisa de VIH a todos os doentes diagnosticados com TB o teste de VIH
para que conheçam o seu estado serológico e que tenham direito ao respectivo tratamento;

5. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, anti tuberculoso de 1ª e 2ª linha e outros


consumíveis;

6. Reproduzir material para formação e capacitação dos técnicos;

7. Garantir a distribuição do material de IEC;

8. Realizar encontros de coordenação e consenso;

9. Formar e capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da


doença;

10. Realizar supervisões e avaliações;

11. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco;

12. Implantar em todos os municípios pelo menos um Serviço de DOT Comunitário;

245
Huambo

13. Garantir, a 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, o tratamento
adequado;

14. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios;

15. Realizar o rastreio obrigatório a todo o efectivo militar, para a Tuberculose;

16. Garantir o abastecimento eficiente e regular em medicamentos antituberculosos de 1ª linha


e 2ª linha, reagentes e material de laboratório criando serviços de tratamentos de 2ª linha
nos hospitais do Cachiungo, Bailundo e Longonjo;

17. Reforçar a vigilância epidemiológica, incluindo a vigilância da resistência aos anti-bacilares.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismo de execução: Governo Provincial do Huambo através da Direcção Provincial e


Repartições Municipais de Saúde.

2. Parceiros Nacionais: DPARS, Administrações municipais, Autoridades tradicionais, Igrejas,


Serviços de Saúde das FAA, Delegação Provincial do Interior e Comunidade.

3. Parceiros internacionais: OMS e Fundo Global.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Taxa de cobertura vacinal por BCG (crianças);

2. Taxa de detecção (BK+);

3. Taxa de letalidade da doença;

4. Taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês;

5. Taxa de sucesso ao tratamento;

6. Taxa de abandono do tratamento;

7. Taxa de fracassos do tratamento;

8. Percentagem de municípios com DOTS;

9. Percentagem de unidades de saúde com serviço de tratamento TB;

10. Percentagem de laboratórios que realizam a baciloscopia;

11. Percentagem de doentes de TB testados para o VIH;

246
Huambo

12. Número de unidades de saúde privadas que colaboram com o PPCT;

13. Percentagem de municípios com pelo menos um núcleo de DOTS comunitário;

14. Percentagem de doentes MDR em tratamento;

15. Percentagem de profissionais por categoria (médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório)


formados e capacitados em TB;

16. Percentagem de pessoas com Sintomas Respiratórios examinados;

17. Frequência de roturas de stock de antituberculosos e reagentes laboratoriais nas unidades


sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios dos serviços envolvidos (Programa provincial de Imunização; PPLCT; RM; DPS e
parceiros);

2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de rotina da rede de DOTS;

3. Relatórios anuais do PPCT;

4. Relatórios periódicos de supervisão e avaliação externa do programa.

247
Huambo

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Metas

1. Até 2017, iniciar o mapeamento da filaríase linfática e actualizar o mapeamento da


schistosomíase e das geohelmenthiases;

2. A partir de 2016, divulgar o mapeamento de cada município da oncocercose;

3. Até 2017, atingir 80% de cobertura terapêutica e 100 % de cobertura geográfica nos
projectos de TIDC e 75% de cobertura terapêutica nas crianças em idade escolar nas
campanhas de desparasitação, com albendazol e Praziquantel, na Província;

4. Até 2017, atingir 70% de cobertura terapêutica nos municípios da Província com Filaríase
Linfática, a Schistosomíase, a oncocercose e Geohelmenthiases.

Estratégias

1. Mapeamento epidemiológico da Filaríase Linfática e da oncocercose, actualização do


mapeamento das schistosomiase e geohelmenthiases nos 11 municípios da província;

2. Quimioterapia preventiva;

3. Reforço da participação comunitária;

4. Tratamento com ivermectine sob observação directa da Comunidade (TIDC);

5. Estudos de avaliação do impacto da quimioterapia e da prevalência;

6. Integração das Doenças Negligenciadas (oncocercose, schistosomíase, filariose,


dracunculose) dentro do sistema primário e secundário.

Actividades

1. Quimioterapia em massa, preventiva e em combinação, (QPM) com Praziquantel, Albendazol


e Ivermectina;

2. Realizar campanhas de prevenção nas escolas;

3. Mapear a Filariose Linfática e actualizar o mapeamento de schistosomiase e


geohelmenthiases;

4. Completar a abertura dos projectos de tratamento com Ivermectina sob Observação Directa
Comunitária;

5. Capacitar semestralmente, o pessoal de saúde em Prevenção, diagnostico e tratamento das


DTN´s;

6. Supervisão formativa reforçada;

7. Mobilizar recursos financeiros locais.

248
Huambo

Quadro de execução

Organismos e instituições responsáveis pela execução

1. Organismos de execução: Governo Provincial, PNCDTN/DPS;


2. Parceiros nacionais: Direcção Provincial da Educação, da Agricultura e Desenvolvimento
Rural, da Energia e Águas, das Obras Públicas e do Ambiente, Administrações Municipais,
RMS, RME, Autoridades Tradicionais, Entidades Religiosas, Sociedade Civil e Comunidade;
3. Parceiros internacionais: OMS /APOC e MENTOR.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de avaliação

1. Número de crianças em idade escolar desparasitadas com Albendazol e Praziquantel;


2. Número de localidades mapeadas para Filaríase Linfática, Geohelmenthiases e
Schistosomíase;
3. Número de pessoas tratadas com Ivermectina sob Observação Directa da Comunidade;
4. Número de projectos novos iniciados.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Elaborar e divulgar relatórios técnicos semestrais e anuais das actividades contra as DTNs;

2. Fornecer relatórios financeiros mensais das actividades para a luta contra as DTNs;

3. Elaborar relatórios de supervisão e avaliação.

249
Huambo

Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Metas

1. A partir de 2016, realizar o mapeamento da Lepra para identificar as áreas prioritárias de


actuação;

2. A partir de 2016, formar técnicos de saúde, a todos os níveis, para o diagnóstico e tratamento
da Lepra, de todas unidades sanitárias;

3. Até 2017, aumentar a taxa de cura de casos de lepra de 44% a 80% (Cachiungo, Bailundo,
Mungo e Londuimbali);

4. Até 2017, que todos os municípios tenham uma taxa de prevalência de lepra inferior a 1 caso;

5. Até 2017, prevenir a deformidade em 100% das pessoas atingidas pela Lepra;

6. Até 2017, realizar anualmente actividades IEC em 100% dos municípios, incluindo o combate
ao estigma e à discriminação;

7. Até 2017, manter a taxa de prevalência de Lepra inferior a 1 caso x 10.000 habitantes
principalmente nos municípios do Cachiungo, Bailundo, Mungo e Londuimbali.

Estratégias

1. Reforço do compromisso político e financeiro;

2. Reforço dos serviços de rotina e de referência;

3. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos;

4. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações
agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades e incapacidades na prestação de
serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado;

5. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC),


com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra
pessoas atingidas pela lepra e suas famílias;

6. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e


um sistema eficaz de distribuição em todos os municípios endémicos;

7. Mapeamento dos casos de resistência aos medicamentos anti lepra;

8. Desenvolvimento de estratégias de formação e capacitação sustentáveis a nível Provincial e


municipal para garantir a disponibilidade de conhecimentos sobre a lepra principalmente nos
municípios do Cachiungo, Bailundo, Mungo e Londuimbali;

250
Huambo

9. Estabelecimento de uma parceria com os Serviços de Dermatologia a nível Nacional e


Provincial, para o diagnóstico clínico e tratamento de casos, formação dos alunos de
medicina e capacitação de enfermeiros;

10. Promoção para o apoio de parceiros a todos os níveis na organização do trabalho;

11. Reinserção social das pessoas com sequelas de lepra através da DPARS;

12. Melhoria da participação da comunidade na detecção de casos de lepra a nível da


comunidade.

Actividades

1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao
tratamento com terapia combinada em 100% dos municípios;

2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade;

3. Desenvolver mecanismos de coordenação e parceria activa com os serviços de dermatologia


a criar principalmente nos municípios do Cachiungo, Bailundo, Mungo e Londuimbali;

4. Promover o uso do princípio da reabilitação das pessoas com deformidades baseada nos
resultados do mapeamento da lepra nas comunidades afectadas;

5. Capacitação dos técnicos de saúde;

6. Realizar o mapeamento da Lepra.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial do Huambo através da Direcção Provincial e


Repartições Municipais de Saúde;

2. Parceiros nacionais: DPARS, DPE, DPTESS, Administrações Municipais, Autoridades


tradicionais, Igrejas, Sociedade Civil e a Comunidade;

3. Parceiros internacionais: OMS e Fundo Global.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Taxas de incidência e prevalência da lepra e sua evolução;

2. Número de casos novos detectados;

3. Percentagem de casos curados;

4. Taxa de abandono do tratamento;

251
Huambo

5. Número de profissionais, por categoria, formados e capacitados em Lepra, em relação ao


previsto;

6. Número de parceiros envolvidos no PPCL;

7. Número de sessões de IEC e aconselhamento executadas nas unidades sanitárias;

8. Número de investigações operacionais realizadas e utilizadas para a melhoria da luta contra a


lepra.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios dos serviços envolvidos (PPCL; RM; DPS, Hospitais);

2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais do PPCL;

3. Boletins de notificação da doença.

252
Huambo

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Metas

1. Até 2016, implementar com as devidas adequações o plano estratégico para a preparação e
resposta das epidemias e eventos adversos de saúde pública;

2. A partir de 2017, dispor de meios financeiros e dos meios para investigar e responder às
situações de emergência relativas à saúde pública;

3. A partir de 2016, dinamizar e redefinir as competências da equipa provincial multissectorial de


resposta às emergências;

4. A partir de 2016, apoiar a criação das equipas municipais multissectoriais de resposta as


emergências;

5. Até 2017, capacitar a equipa provincial e todas as equipas municipais em gestão das
emergências;

6. Até 2016, que 100% dos municípios tenham um mapeamento das áreas de risco elaborado.

Estratégias

1. Previsão de recursos financeiros para a preparação e resposta às emergências;

2. Reforço da equipa provincial e equipas municipais multissectoriais para a preparação e


resposta às emergências;

3. Capacitação de responsáveis provinciais e municipais de saúde na gestão das emergências;

4. Utilização de boletins de monitorização relativos às situações de emergência;

5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação da equipa


provincial e equipas municipais;

6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres;

7. Realização da supervisão formativa periódica;

8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a todos os níveis;

9. Adequação do Programa de Emergência baseado no contexto actual e estabelecimento de um


mecanismo de coordenação para mobilização rápida de equipas técnicas de apoio a resposta
as epidemias e emergências de saúde pública.

Actividades

1. Adoptar, adequar e implementar o plano estratégico para preparação e resposta às


epidemias e eventos adversos de saúde pública;

253
Huambo

2. Criar o paradigma para o mapeamento das áreas de risco de cada município;

3. Capacitar anualmente a equipa provincial e equipas municipais multissectoriais;

4. Mapear as áreas de risco de cada município;

5. Criar um banco de dados provincial e em cada município, de recursos humanos capacitados


em resposta às emergências;

6. Dispor permanentemente de dados actualizados (fornecidos pelo projecto de vigilância


epidemiológica) relativos às epidemias e eventos adversos de notificação obrigatória;

7. Publicar relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos de saúde
pública;

8. Disponibilizar meios financeiros para responder às epidemias e outros eventos adversos de


saúde pública;

9. Dispor de condições para prontamente ter disponibilidade de kits básicos de resposta às


epidemias mais frequentes, bem como imediato acesso a outros meios e equipamentos
necessários;

10. Adquirir laboratórios móveis de campo para resposta às emergências.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis.


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da Direcção Provincial de Saúde;

2. Parceiros nacionais: Direcção Provincial da Educação, da Energia e Água, da Comunicação Social, do


Urbanismo e Ambiente, da Família e Promoção da Mulher, da Reinserção Social, das Obras Pública, da
Industria, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Comando da Região Militar Centro, Delegação da
Provincial da Policia Nacional, Protecção Civil e Bombeiros, Entidades religiosas, Autoridades
Tradicionais, Agentes Comunitários, Administrações municipais e comunais, Cruz Vermelha de Angola;

3. Parceiros internacionais: OMS e USAID.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados;

2. Número de respostas efectiva a epidemias e eventos adversos;

3. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências;

4. Número de formações realizadas;

254
Huambo

5. Número de municípios com equipas de emergência funcionais;

6. Número de municípios com kits de contingência;

7. Número de municípios com mapeamento das áreas de risco elaborado;

8. Número de supervisões realizadas;

9. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados;

10. Número de laboratórios móveis de campo para resposta às emergências adquiridos;

11. Número de relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos
publicados.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos publicados;

2. Boletins de Vigilância Epidemiológica;

3. Actas das reuniões de coordenação ao nível provincial e municipal.

255
Huambo

Projecto 9: Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares

Metas

1. Até 2017, melhorar a qualidade dos serviços no pacote integrado de cuidados, e do rastreio
da Hipertensão Arterial, Dislipidémias e da Diabetes Mellitus, no nível primário e secundário
de atenção;

2. Até 2017, criar condições humanas, técnicas e materiais nos hospitais provinciais e
municipais para o diagnóstico e tratamento adequados das DCV;

3. Até 2017, introduzir as doenças cardiovasculares e restantes Doenças crónicas Não


transmissíveis no sistema de vigilância epidemiológica e no SIS;

4. A partir de 2016, realizar o rastreio da hipertensão arterial aos efectivos militares e da Policia
Nacional;

5. Até finais de 2016, realizar estudo de prevalência sobre as DCV na Província;

6. Até 2017, melhorar a qualidade de serviços na unidade de cuidados Intensivos do Hospital


Geral do Huambo;

7. Até 2017, manter os dois médicos cardiologistas no Hospital Central do Huambo;

8. Até 2017, reforçar a unidade de cuidados intensivos no Hospital Central do Huambo de forma
a garantir 2 intensivistas e respectiva equipa.

Estratégias

1. Integração das actividades de prevenção, detecção precoce e tratamento das principais


doenças cardiovasculares no nível primário e secundário de atendimento;

2. Intervenção sobre os factores de risco modificáveis através de acções de promoção e


prevenção, nomeadamente a Hipertensão arterial, dislipidémias, diabetes mellitus,
obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo;

3. Consciencialização e sensibilização sistemática da população, para a prevenção da doença e


seus factores de risco, incluindo informação, educação e comunicação para a mudança de
comportamento;

4. Reforço dos serviços e das unidades de referência para o tratamento dos doentes portadores
de DCV;

5. Melhoria do serviço e do tratamento dos doentes portadores de doença cardiovascular em


todas as unidades sanitárias da província.

256
Huambo

Actividades

1. Realizar o estudo de prevalência das doenças cardiovasculares;

2. Adaptar e implementar protocolos de diagnóstico e tratamento, de referência e contra


referência, para cada um dos factores de risco modificáveis, adequados a cada um dos níveis
de atenção à saúde;

3. Medição sistemática da tensão arterial em todas as unidades sanitárias;

4. Realizar campanhas Provinciais e municipais mensais e anuais para o rastreio da hipertensão


e da diabetes, sob o lema “Coração Saudável”;

5. Organizar campanhas periódicas para a sensibilização, informação e educação para os


factores de risco das DCV;

6. Garantir a disponibilidade permanente de medicamentos essenciais, para o tratamento dos


factores de risco e das principais doenças cardiovasculares;

7. Garantir o acesso gratuito do pacote básico de medicamentos para Hipertensão Arterial,


Dislipidémias e Diabetes Mellitus;

8. Assegurar médicos especialistas em Cardiologia e outros Técnicos especializados no Hospital


Central do huambo;

9. Manter os 2 médicos cardiologistas no Hospital Central;

10. Disponibilizar, no Hospital Central do Huambo, os meios para o diagnóstico e tratamento das
complicações das DCV;

11. Garantir a formação de médicos especialistas em cardiologia, técnicos médios e superiores e


apoiar a sua inserção no SNS;

12. Introduzir as doenças cardiovasculares no sistema de vigilância epidemiológica e SIS.

Quadro de execução

Organismos e instituições responsáveis pela execução

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS;

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, Direcção Provincial da Educação, da


Agricultura, MAPTESS, da Indústria, do Comércio, da Juventude e Desportos, da Habitação e
Urbanismo, da Justiça do Ambiente, Sociedade angolana de Doenças Cardiovasculares,
Ordens profissionais, Associações Técnico-Profissionais e Associações de doentes;

3. Parceiros internacionais: OMS, Cooperação Cubana.

257
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de avaliação

1. Número de instituições de saúde que utilizam o Protocolo de diagnóstico e tratamento das


principais DCV;

2. Número de unidades sanitárias que praticam a medição sistemática da tensão arterial;

3. Número de campanhas de IEC para as DCV;

4. Número de campanhas de rastreio realizadas para a hipertensão, dislipidémias e a diabetes;

5. Número de especialistas e técnicos formados;

6. Número de unidades de cuidados intensivos;

7. Taxas de morbilidade e mortalidade por DCV.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatório do estudo de prevalência das DCV;

2. Relatórios das visitas de supervisão aos diferentes níveis de atenção à saúde;

3. Relatório de supervisão e avaliação das actividades do programa de DCV.

258
Huambo

Projecto 10: Prevenção e tratamento da doença renal crónica

Metas

1. Até 2017, divulgar o Manual de Boas Práticas para as unidades de Hemodiálise;

2. Até 2017, realizar campanhas provinciais de promoção e prevenção da DRC;

3. Até 2017, realizar o diagnóstico precoce da Doença Renal, nos centros de saúde, hospitais
municipais e provinciais com teste de urina “dipstick”, medição da TA e da glicemia;

4. Até 2017, actualizar e melhorar o Registo da DRC na Província e incluir no Sistema provincial
de Informação Sanitária;

5. Até 2017, melhorar a qualidade de atenção do centro de hemodiálise do hospital central do


Huambo.

Estratégias

1. Sensibilização dos profissionais de saúde sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da DRC a


nível provincial;

2. Detecção precoce da doença renal, pelo exame de urina com testes vareta (“dipstick”),
medição da TA e medição da glicemia nos níveis primários e secundários de assistência;

3. Melhoria da capacidade diagnóstica técnica e laboratorial, para corresponder ao aumento da


capacidade de detecção precoce da DRC a nível primário e secundário;

Actividades

1. Incluir a DRC no Programa provincial de Doenças Crónicas Não Transmissíveis;

2. Criar o Registo provincial do DRC como parte integrante do Sistema de Informação e Gestão
Sanitária da Província;

3. Dotar as unidades sanitárias de meios de diagnóstico para o rastreio da DRC;

4. Incluir nos protocolos dos laboratórios a todos os níveis, testes específicos para DRC;

5. Adequar protocolos de diagnóstico e tratamento para os diferentes estadios da DRC;

6. Capacitar técnicos a todos os níveis do Serviço provincial de Saúde para o rastreio da DRC;

7. Adequar e divulgar o Manual de Boas Práticas para as unidades de Hemodiálise;

8. Assegurar a gratuitidade e disponibilidade dos medicamentos de manutenção da DRC, desde


o estádio I ao estádio V;

9. Realizar supervisões periódicas a única unidade de hemodiálise;

10. Realizar campanha provincial e municipal de promoção e prevenção da DRC;

259
Huambo

Quadro de execução

Organismos e instituições responsáveis do projecto

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros Nacionais: Ordem dos Médicos de Angola, Sociedade Angolana de Nefrologia,


Associação Angolana de Enfermeiros de Diálise e Transplante; Direcção Provincial da
Agricultura, DAPTESS, Direcção Provincial da Educação, Direcção Provincial da Industria,
Direcção Provincial do Comércio, Direcção Provincial da Juventude e Desportos, Direcção
Provincial da Habitação e Urbanismo, Direcção Provincial do Ambiente, Ordens profissionais,
Associações Técnico-Profissionais e Associações de doentes;

3. Parceiros Internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de avaliação

1. Número de novos casos de DRC detectados por estádio;

2. Número de unidades que realizam o rastreio da DRC;

3. Estruturas que utilizam protocolos de diagnóstico e tratamento da DRC;

4. Tempo de sobrevida dos doentes com DRC em Diálise;

5. Disponibilização de pelo menos uma Unidade de Hemodiálise a nível provincial em


funcionamento.

Mecanismos de seguimento e de avaliação

1. Relatório do estudo de prevalência e incidência da DRC;

2. Relatórios trimestrais de actividades da unidade de Hemodiálise.

260
Huambo

Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes mellitus

Metas

1. Até 2017, Adaptar e divulgar a todas as unidades sanitárias do Serviço provincial de Saúde o
protocolo de diagnóstico e tratamento da diabetes;

2. Até 2017, continuar a capacitar técnicos das estruturas de atenção primária (Centros e
Hospitais Municipais) e da atenção secundária para o atendimento dos doentes com
diabetes;

3. A partir de 2016, divulgar material de IEC sobre a Diabetes;

4. A partir de 2017, realizar campanha provincial e municipal de promoção e prevenção sobre a


diabetes;

5. Até 2017, dotar todos os Centros de Saúde e Hospitais Municipais, de meios para o rastreio
precoce e tratamento da diabetes;

6. Até 2017, garantir o acesso gratuito à medicação específica, essencial aos doentes;

7. Até 2017, introduzir a Diabetes e seu perfil a nível provincial no Sistema de Informação
Sanitária;

8. Até 2017, realizar um estudo de prevalência e incidência da Diabetes.

Estratégias

1. Conhecimento da prevalência e a incidência da diabetes, suas complicações e os riscos que a


determinam;

2. Integração em todos os níveis do Serviço provincial de Saúde de recursos e meios para a


detecção precoce e tratamento adequado;

3. Promoção para a mudança de comportamentos e estilos de vida relativamente à saúde e


alimentação, principalmente nas escolas, nos postos de trabalho e na comunicação social;

4. Colaboração com a Associação Provincial de Diabéticos.

Actividades

1. Realizar um estudo de prevalência e incidência da doença no Província;

2. Incluir a diabetes no SIS;

3. Adaptar, divulgar e implementar protocolos de diagnóstico, tratamento e seguimento da


doença e suas complicações a nível das unidades sanitárias;

261
Huambo

4. Realizar campanhas provinciais anuais para o rastreio da hipertensão, dislipidémias e da


diabetes, sob o lema “Coração Saudável”;

5. Capacitar médicos e técnicos sobre a diabetes;

6. Dotar as unidades sanitárias de meios para o rastreio e tratamento da doença;

7. Distribuir material de IEC sobre a diabetes mellitus;

8. Realizar campanhas provinciais e municipais de promoção e prevenção da doença;

9. Apoiar a Associação Provincial de Diabéticos.

Quadro de execução

Organismos e instituições responsáveis do projecto

1. Organismos de execução: Governo provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros Provincial: DPE, RME, Direcção Provincial da Agricultura, DAPTESS, da Industria, do


Comercio, da Juventude e Desportos, da Habitação e Urbanismo, do Ambiente, Ordens
profissionais, Associações Técnico-Profissionais e Associações de doentes;

3. Parceiros Internacionais: OMS, Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de avaliação

1. Taxas de prevalência e incidência;

2. Número de unidades que utilizam os protocolos de diagnóstico e tratamento;

3. Número de testes rápidos realizados;

4. Disponibilidade dos testes e antidiabéticos essenciais;

5. Número de profissionais capacitados;

6. Número de campanhas realizadas de promoção da saúde e prevenção da doença.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais de actividades do projecto;

2. Relatórios das actividades de supervisão e avaliação.

262
Huambo

Projecto 12: Prevenção e tratamento da doença de células falciformes

Metas

1. Até finais de 2017, capacitar os profissionais de saúde para o diagnóstico e seguimento dos
pacientes: técnicos de laboratório, enfermeiros e médicos no âmbito das técnicas de
diagnóstico e tratamento da doença de células falciformes;

2. Até finais de 2017, aumentar o rastreio neonatal nas unidades sanitárias onde se fazem
partos na Província;

3. Até finais de 2017, melhorar a informação por parte da população e promover o bem-estar
dos pacientes;

4. Até finais de 2017, realizar estudos epidemiológicos locais, para identificação real do
problema;

5. A partir de 2016, disseminar o aconselhamento e testagem dos adolescentes;

6. A partir de 2016, criar uma secção de apoio ao doente anémico no hospital central e
hospitais municipais.

Estratégias

1. Criação de grupos de estudo para identificação do perfil epidemiológico da Província


(prevalência, incidência, morbilidade e mortalidade);

2. Aumento da capacidade resolutiva do apoio ao doente Drepanocítico nas áreas de apoio para
diagnóstico e seguimento dos doentes no Hospital Central e municipal;

3. Estabelecimento de mecanismos de referência e contra referência;

4. Implementação de rastreio neonatal a nível da Província;

5. Aconselhamento e testagem aos adolescentes;

6. Capacitação e treinamento de profissionais de saúde, para o diagnóstico e seguimento dos


pacientes;

7. Uniformização das condutas, adaptação e divulgação de protocolos de actuação;

8. Melhorar os mecanismos para garantir sangue seguro;

9. Gestão de medicamentos adequados para a prevenção e tratamento das complicações;

10. Gratuitidade de toda assistência médica-medicamentosa;

11. Consciencialização da população para a percepção da doença falciforme.

263
Huambo

Actividades

1. Realizar estudos epidemiológicos e clínicos;

2. Implantar o rastreio neonatal nas unidades sanitárias onde se fazem partos na Província;

3. Aconselhamento e testagem de adolescentes;

4. Dotar o Hospital Central e os municipais de meios e medicamentos, para o diagnóstico e


terapêutica precoce e adequada;

5. Criar uma secção de apoio no Hospital Central e municipais;

6. Realizar trimestralmente campanhas de divulgação e informação sobre a doença;

7. Adaptar e divulgar normas de rastreio, diagnóstico e de seguimento;

8. Capacitar profissionais para o rastreio e seguimento do doente drepanocítico;

9. Colaborar com a Associação dos Doentes de Anemia Falciforme (ADAF).

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais:, Administrações Municipais, DPE, RME, Autoridades Tradicionais,


Entidades Religiosas, Sociedade Civil e Comunidade;

3. Parceiros internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de recém-nascidos e crianças com rastreio;

2. Número de adolescentes em idade reprodutiva com rastreio e aconselhamento;

3. Número de doentes seguidos;

4. Taxa de mortalidade pela doença;

5. Número de profissionais capacitados;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades do Hospital Central e municipais;

2. Relatórios das visitas de supervisão e avaliação.

264
Huambo

Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Metas

1. A partir de 2015, expandir e promover acções essenciais de nutrição, alimentação saudável,


mudança de estilos de vida para melhor desenvolvimento e sobrevivência infantil, assim
como a manutenção saudável do organismo do adulto, em toda a província com destaque
para os municípios do Cachiungo, Londuimbali, Chicala Choloanga, Mungo, Caála, Ecunha,
Huambo;

2. Até 2017, reforçar a vigilância nutricional no sistema de informação sanitária (SIS);

3. A partir de 2016, promover, implementar, e divulgar a política de fortificação dos alimentos


básicos com micronutrientes;

4. Até 2017, manter os técnicos formados e capacitar os novos em nutrição;

5. A partir de 2015, continuar com a implementação de estratégias e mecanismos de controlo


da Malnutrição Aguda em Crianças menores de 5 anos;

6. Até 2016, estimar o número de casos de mal nutrição crónica por município;

7. Até 2017, aumentar de 43% para 85% a prática de Aleitamento Materno logo após o
nascimento e exclusivo até aos 6 meses;

8. Até 2017, aumentar de 60% para 95% a cobertura de Vitamina A, em crianças dos 6 aos 59
meses;

9. A partir de 2017, criar mecanismos para o controlo da prevalência de Baixo Peso em crianças
menores de cinco anos;

10. A partir de 2015 realizar um inquérito sobre a cobertura do consumo de sal adequadamente
iodizado (mais de 15 microgramas) no agregado familiar;

11. Até 2017, reduzir os distúrbios devido à carência de iodo no seio da população;

12. Até 2017, aumentar de 80% para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico
em mulheres grávidas;

13. Até 2017, consagrar 11 unidades sanitárias de atendimento à Mãe e à Criança (Centro
Materno-Infantil) e a Maternidade e Pediatria do Hospital Central do Huambo, como
“Unidade de Saúde Amiga da Criança”;

14. Até 2017, reforçar para todos os municípios a gestão e o manuseamento integrado do
Programa da Malnutrição Severa ao nível da Comunidade e das unidades sanitárias.

Estratégias

1. Integração dos serviços de Nutrição, nos Cuidados Primários de Saúde como prioridade
absoluta;

265
Huambo

2. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação como o albendazol, em crianças


menores de 5 anos;

3. Estabelecimento de um sistema de vigilância de doenças devido as carências alimentares e


de micronutrientes de base institucional e comunitário;

4. Reforço de vigilância epidemiológica da malnutrição;

5. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de
práticas adequadas de alimentação após os 6 meses de idade;

6. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis;

7. Fortificação em ferro dos alimentos básicos para a população em geral;

8. Intensificação dos Esforços para Criação de Capacidade e Oportunidades de Formação, na


área de Nutrição;

9. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências


familiares chaves;

10. Mobilização de parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial.

Actividades

1. Promover uma alimentação saudável para os diferentes grupos etários, assim como a
adopção de estilos de vida saudáveis (actividades físicas);

2. Implementar e promover acções de educação nutricional para casos específicos;

3. Realizar a avaliação nutricional de quatro em quatro anos;

4. Realizar acções de controlo de qualidade do processo de fortificação dos alimentos;

5. Dotar as unidades sanitárias de meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da


malnutrição;

6. Reforcar a distribuição de sais ferrosos, ácido fólico e vitamina A para grupos populacionais
específicos, particularmente mulheres grávidas e crianças;

7. Reforçar a implementação da administração sistemática de suplementos de micronutrientes


e desparasitantes nas unidades sanitárias a todas as crianças menores de cinco anos;

8. Divulgar protocolos de diagnóstico e tratamento da malnutrição;

9. Divulgar material de IEC para a promoção de atitudes, conhecimentos e práticas saudáveis,


em matéria de nutrição;

10. Realizar campanhas municipais de práticas alimentares e estilo de vida saudável de forma a
contribuirmos para o controlo e prevenção da HTA, da Diabetes Mellitus, da Obesidade, da
Cárie Dentária, entre outras doenças crónicas não transmissíveis;

266
Huambo

11. Realizar campanhas provinciais e municipais de promoção do aleitamento materno logo após
o nascimento e exclusivo até aos 6 meses;

12. Reforçar as capacidades de inspecção, fiscalização e controlo da qualidade do sal iodizado;

13. Reforçar a vigilância nutricional no SIS;

14. Implementar a iniciativa “Unidade de Saúde Amiga da Criança,” (Centro Materno-Infantil) e a


Maternidade e Pediatria do Hospital Central do Huambo;

15. Divulgar activamente o Código de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno;

16. Iniciar o processo de fortificação dos alimentos básicos em ferro;

17. Criar clubes de mães modelos para a transmissão e promoção de hábitos alimentares
saudáveis em todos os municípios.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo da Província através da Direcção Provincial da Saúde e Repartições
Municipais de Saúde;

2. Parceiros nacionais: Direcção Provincial da Agricultura, da Comunicação Social, da Reinserção Social,


do Comércio, Promoção da Mulher Sociedade Civil, Entidades Religiosas, Autoridades Tradicionais,
Cruz Vermelha de Angola e a Comunidade;

3. Parceiros internacionais: OMS, UNICEF e Visão Mundial.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Resultados de estudos antropométricos;

2. Taxas de prevalência de sintomas/doença por défice de macro e micronutrientes;

3. Percentagem de população específica suplementada com comprimidos de ferro, ácido fólico,


e vitamina A;

4. Volume de população específica que receberam albendazol;

5. Número de famílias que utilizam sal iodizado;

6. Número de grávidas com suplementação de ferro e ácido fólico;

7. Número de mulheres que praticam o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses;

8. Número de campanhas de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis


realizadas.

267
Huambo

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatório de estudos antropométricos;

2. Relatórios de actividades do programa;

3. Relatórios de supervisão e de avaliação;

4. Relatórios do Sistema de Informação Sanitária (SIS).

268
Huambo

Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos

Metas

1. A partir de 2016, aumentar e expandir para os municípios as campanhas de promoção da


saúde sobre o cancro com forte apoio dos meios de difusao massiva e a participação da
comunidade;

2. Até finais de 2017, institucionalizar o registo do cancro com base hospitalar e populacional
sob orientação do Instituo Angolano do Cancro e integrar o SIS, devendo esse serviço criar
todas as condições para o seu funcionamento;

3. A partir de 2015, advogar para o estabelecimento de um circuito de recepção das cópias de


certificados de óbito que mencionem cancro, entre todas as Conservatórias do Registo Civil
da Província e o Registo de Cancro de Base Populacional do Huambo;

4. Até finais de 2017, dotar o Hospital Central do Huambo, de meios de rastreio e de


diagnóstico precoce e tratamento (cirúrgico, quimo terapêutico e rádio terapêutico) dos
principais cancros;

5. Até finais de 2017, dotar os Hospitais municipais de meios de rastreio e diagnóstico precoce;

6. Até finais de 2017, garantir o quadro de pessoal mínimo para assegurar o funcionamento dos
serviços criados;

7. A partir de 2016, realizar e manter a capacitação dos técnicos de saúde em oncologia a nível,
Provincial e Municipal;

8. Até finais 2017, Introduzir a vacina contra HPV, na Província do Huambo para a população de
risco;

9. Até 2017, aumentar a cobertura da vacinação contra a Hepatite B na população de risco.

Estratégias

1. Consciencialização da população angolana para a problemática do cancro, nomeadamente


para os sinais de alerta de surgimento da doença bem como os factores de risco;

2. Estabelecimento como prioridade a implementação de um registo oncológico de base


hospitalar e populacional a fim de se conhecer a situação real da doença oncológica na
Província;

3. Redução da probabilidade de se desenvolver cancro por meio da prevenção dos seus factores
de risco;

4. Implementação e divulgação de programas de rastreio de cancros preveníveis;

269
Huambo

5. Harmonização do conhecimento de todos os técnicos de saúde envolvidos nas várias áreas


oncológicas (diagnóstico, tratamento e seguimento);

6. Garantia do tratamento oncológico integral a todos os utentes;

7. Garantia dos direitos dos pacientes e seus familiares tendo em conta a diminuição da
mortalidade por cancro, melhoria da sobrevivência e da qualidade de vida dos doentes
oncológicos, actuando-se ao nível do diagnóstico tratamento oncológico hospitalar, apoio
psicológico especializado, assistência social reabilitação e cuidados paliativos em infra-
estruturas adequadas.

Actividades

1. Advogar para a inclusão nos currículos escolares dos diferentes níveis educacionais, temas
sobre o cancro e seus factores de risco, apelando igualmente à formação dos professores
nesta área;

2. Implementar o registo oncológico nas unidades sanitárias;

3. Implementar campanhas públicas de prevenção na província e nos municípios contra o


tabagismo, uso abusivo do álcool, maus hábitos alimentares e o sedentarismo, assim como a
exposição aos factores de risco biológicos (doenças infecciosas predominantes no quadro
epidemiológico da Província e que são factores de risco do cancro) e ambientais (radiações
ionizantes e substâncias químicas com efeito cancerígeno);

4. Diagnosticar precocemente o cancro da mama, do colo do útero, da próstata e o de bexiga,


do esófago, estômago, colo-rectal e cancro da pele;

5. Criar a unidade de oncologia no hospital central, estabelecendo mecanismos de cooperação,


criando consultas de decisão terapêutica multidisciplinar e serviços especializados de
diagnóstico, tratamento, seguimento e de cuidados paliativos;

6. Manter actualizado o registo oncológico de base populacional e registo oncológico de base


hospitalar e integra-los no SMVE e no SIS;

7. Implementar sistemas de informação que permitam monitorizar todos os indicadores do


programa de luta contra o cancro bem como agilizar a nível dos hospitais municipais, a
colheita de informação para efeitos de registo oncológico.

8. Introduzir a vacina contra o HPV no programa alargado de vacinação (para ambos os sexos);

9. Capacitar técnicos de saúde e professores do ensino geral como parte integrante do


programa provincial de controlo do cancro.

10. Criar e formar equipas oncológicas multidisciplinares;

11. Realizar campanhas públicas de prevenção contra o tabagismo, uso abusivo do álcool, maus
hábitos alimentares e o sedentarismo, assim como a exposição aos factores de risco
biológicos (doenças infecciosas predominantes no quadro epidemiológico provincial e que

270
Huambo

são factores de risco do cancro) e ambientais (radiações ionizantes e substâncias químicas


com efeito cancerígeno);

12. Realizar, fundamentalmente nos grupos de riscos campanhas de promoção de saúde e


diagnóstico precoce (auto-exame da mama, mamografia e citologia);

13. Reforçar a cobertura vacinal contra a Hepatite B, criando-se um programa especial para os
profissionais de saúde sem imunidade;

14. Implementar um programa de educação para a saúde e de diagnóstico precoce e dos cancros
da pele, nomeadamente do carcinoma espinocelular da pele na população albina, do
sarcoma de Kaposi na população VIH positiva e melanoma.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo da Província através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: DPE, DPARS, Entidades Religiosas, Autoridades Tradicionais, DPA, DPJD,
DPA, DPGM, ONGs e Sociedade Civil;

3. Parceiros internacionais: OMS e Cooperação cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de pessoas capacitadas em oncologia nas diversas áreas necessárias;

2. Taxa de cobertura vacinal contra o HPV na Província;

3. Taxa de cobertura vacinal contra a Hepatite B na Província;

4. Percentagem de casos de cancro registados por ano com confirmação microscópica,


(indicador de qualidade do registo oncológico no que respeita à validade da informação
registada);

5. Número de fontes (hospitais e clínicas públicas e privadas, laboratórios privados e


conservatórias do registo civil) a colaborar directamente com a DPSH no registo de base
populacional;

6. Número de consultas externas oncológicas.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios, mensais, trimestrais, semestrais e anuais de progresso e avaliação das actividades.

271
Huambo

Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral

Metas

1. A partir de 2015, implementar o plano estratégico provincial de saúde buco-oral com forte
componente de promoção e prevenção;

2. A partir de 2015, realizar campanhas regulares de sensibilização contra a cárie com


participação comunitária;

3. Até 2015, realizar pelo menos 1 estudo CAP sobre higiene bucal e hábitos alimentares das
crianças em idade escolar;

4. Até 2017, dotar os hospitais municipais de equipamento mínimo e de técnicos especializados


para a prestação de cuidados de saúde buco-oral;

5. A partir de 2016, criar um programa de saúde bucal voltada a gestante;

6. Até 2017, capacitar os profissionais dos cuidados intensivos em higiene bucal dos acamados
com supervisão de um médico estomatologista;

7. Até 2017, ter quatro clínicas móveis de estomatologia na província;

8. A partir de 2016, melhorar os conhecimentos, atitudes e práticas da comunidade sobre


higiene bucal e hábitos alimentares.

Estratégias

1. Elaboração e implementação de um programa de promoção de saúde oral;

2. Elaboração e implementação de um plano de formação na carreira de estomatologia;

3. Adequação das infra-estruturas e equipamentos;

4. Realização de campanhas provinciais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com ênfase


para a prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças
em idade escolar e mulheres grávidas;

5. Distribuição de Kits de saúde bucal para alunos do ensino primários e gestantes;

6. Realização do estudo CAP;

7. Realização de investigações operacionais.

Actividades

1. Implementar o Plano Estratégico Provincial de saúde buco-oral;

272
Huambo

2. Capacitar técnicos em saúde oral:

a) 18 para os hospitais municipais ainda sem serviços:


b) 15 Profissionais por município que prestam assistência a gestantes e crianças;

3. Adequar os manuais para formação;

4. Capacitar 250 professores, 100 assistentes sociais, 100 educadores de infância sobre a saúde
oral;

5. Realizar Campanhas Provinciais de prevenção com o apoio dos meios de comunicação e


participação comunitária;

6. Dotar 9 hospitais municipais acima identificados de recursos humanos especializados e


equipamentos adequados para diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns;

7. Desenvolver mecanismos para monitoria e avaliação;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da Direcção Provincial e Repartições Municipais
de Saúde Direcção Provincial da Educação;

2. Parceiros nacionais: Amosmid, EFTS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de técnicos capacitados em Saúde oral;

2. Número de Unidades sanitárias equipadas;

3. Número de gestantes com consultas de estomatologias realizadas;

4. Número de gestantes com consultas de estomatologias acompanhadas;

5. Número de Kits de saúde bucal distribuídos;

6. Número de pesquisas realizadas.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais;

2. Relatórios dos estudos.

Projecto 16: Prevenção e tratamento das perturbações da saúde mental

Metas

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Huambo

1. Até finais de 2017, elaborar o Plano Estratégico provincial de Saúde Mental;

2. A partir de 2016, difundir legislação sobre saúde mental;

3. Até final de 2017, realizar um inquérito sobre a situação da saúde mental na província;

4. A partir de 2016, implementar programas de capacitação e formação em saúde mental em


todas as estruturas de formação em saúde;

5. Até final de 2017, implementar um sistema de informação e recolha de dados de saúde


mental;

6. Até finais de 2017, aumentar a disponibilidade de serviços de saúde mental nos 11 Hospitais
municipais;

7. Até 2017, melhorar as condições do hospital dia já existente.

Estratégias

1. Elaborar o Plano Estratégico provincial de Saúde Mental;

2. Capacitar técnicos para prestação de cuidados de saúde mental em todos os níveis


assistenciais;

3. Integração nos serviços essenciais de atenção primária e secundária, de actividades de


promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com
perturbações mentais;

4. Informar, educar e sensibilizar a população sobre questões de saúde mental, promovendo


hábitos de estilo de vida saudáveis, ligados aos problemas de saúde mental, com a
participação da comunidade;

5. Promoção e incentivo da reinserção social de pessoas com perturbações mentais e a criação


de associações de apoio às mesmas e suas famílias;

6. Elaboração de um diagnóstico situacional sobre saúde mental em conjunto com as unidades


sanitárias para recolha de informação e planificação de estratégias de trabalho.

Actividades

1. Implementar e divulgar uma Legislação sobre saúde mental;

2. Divulgar o Plano Estratégico provincial;

3. Divulgar manuais de normas, material de IEC no domínio da saúde mental e formar


profissionais;

274
Huambo

4. Recrutar e capacitar profissionais para prestarem cuidados de saúde mental a todos os níveis
de assistência;

5. Criar condições para o atendimento de pacientes com perturbações mentais em todos os


serviços de atenção primária;

6. Implementar acções de promoção da saúde mental e de sensibilização das populações sobre


a importância da mesma para o bem-estar dos indivíduos, das famílias e das comunidades;

7. Garantir a aquisição e distribuição gratuita da medicação para o tratamento de patologias


mentais;

8. Reforçar, integrar e monitorar a componente de Saúde Mental no sistema de informação


sanitária da Província;

9. Dinamizar a rede de apoio familiar e social.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: DPE, RME, Associações Profissionais;

3. Parceiros internacionais: OMS, Brigada Médica cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Existência do plano estratégico provincial;

2. Percentagem de unidades sanitárias que prestam serviços e cuidados de saúde mental;

3. Número de unidades de saúde mental que dispõem de serviços de hospital dia;

4. Existência de legislação sobre saúde mental;

5. Quantidade de material educativo e de formação adoptado e adequado;

6. Número de técnicos capacitados e formados em saúde mental;

7. Redes funcionais de apoio familiar e social ;

8. Número de centros de reabilitação psicossocial.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais e anuais das actividades da DPS;

275
Huambo

2. Relatórios de supervisão e avaliação das actividades de saúde mental;

3. Relatórios de inquéritos sobre o nível e a percepção da população sobre a saúde mental;

4. Reuniões periódicas;

5. Avaliação anual sobre o impacto das acções, legislação e das estratégias do Plano provincial
de Saúde Mental.

276
Huambo

Projecto 17: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora

Metas

1. Até 2016, adequar o material de apoio e capacitar professores do ensino geral para o rastreio
de crianças com deficiência sensorial e motora;
2. A partir de 2017, estabelecer os Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível de
todos hospitais municipais, para a reabilitação sensorial e motora;
3. Até 2017, desenvolver programas de educação para a saúde visando a participação dos
indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora;
4. Até 2017, ter os recursos humanos e meios para aumentar a produção e aquisição de
próteses e órteses;
5. Até 2017, ter os recursos humanos e meios para o tratamento de fisioterapia nas seguintes
unidades: Hospital Central do Huambo, Hospitais Municipais do Huambo, Caála e Bailundo;
6. Até 2017, aumentar de um para dois especialistas em medicina de reabilitação no Centro de
Medicina, Reabilitação Física, Dr. António Agostinho Neto;
7. Até 2017, manter os técnicos existentes especializados em fisioterapia, ortoprotesia,
avaliação auditiva, optometria, psicologia clínica e assistência social.

Estratégias
1. Estabelecer parcerias com o DPARS, Comando da Região Militar Centro, Delegação Provincial
do Interior, Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria para a criação
de um único banco de dados a nível provincial para o registo de pessoas civis e militares com
deficiência;
2. Elaboração e divulgação de suportes de recolha de informação;
3. Reforço em meios e recursos humanos ao Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr.
António Agostinho Neto para aumentar a sua capacidade de produção e aquisição de
próteses (motoras e sensoriais), órteses e manutenção de meios de locomoção, bem como
melhorar a capacidade de prestar serviços de tratamento e atendimento integral a pessoas
com deficiência motora e sensorial;
4. Criação de Serviços de Cuidados Continuados e Paliativos a nível primário e secundário para a
reabilitação motora e sensorial;
5. Adopção, divulgação e distribuição de protocolos de tratamento de reabilitação especializada
integrada para as pessoas com deficiência, com sequelas de doenças crónicas e o
atendimento às vítimas do trauma com estratificação das intervenções para os diferentes
níveis do Serviço Nacional de Saúde;

277
Huambo

6. Formação e capacitação de profissionais de saúde, nomeadamente: Especialistas em


Medicina de Reabilitação, Fisioterapeutas, Ortoprotesistas, Técnicos de Avaliação Auditiva,
Optometristas, Ortoticos, Terapeutas da Fala, Fonoaudiologistas, Terapeutas Ocupacionais,
Psicólogos e Assistentes Sociais;
7. Adopção, divulgação e distribuição de protocolos para o diagnóstico precoce das deficiências
sensoriais e motoras em toda Província;
8. Reforço das capacidades em recursos humanos e meios técnicos no Hospital Central do
Huambo e nos Hospitais Municipais de Huambo, Caála e Bailundo para a reabilitação
sensorial e motora;
9. Capacitação dos professores do ensino geral para o rastreio de crianças com deficiência
sensorial e motora no quadro da Saúde Escolar;
10. Capacitação dos profissionais de saúde para o rastreio de deficiência sensorial e motora nas
maternidades;
11. Desenvolvimento de programas de educação para a saúde visando a participação dos
indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora.

Actividades
1. Dotar Centro de Medicina e Reabilitacao Fisica Dr. Antonio Agostinho Neto ortopédicos
de recursos humanos e meios para o atendimento integral à pessoa com deficiência;
2. Criar nos Hospital Central e Hospitais Municipais do Huambo, Caala e Bailundo áreas de
Reabilitação Integrada Especializada, para oferecerem Serviços de Cuidados Continuados
e Paliativos;
3. Instalar no Hospital Central e Hospitais Municipais do Huambo, Caala e Bailundo de áreas
de fisioterapia;
4. Capacitar os técnicos dos centros de saúde para a prevenção de incapacidades e
reabilitação;
5. Formar/reciclar técnicos profissionais de saúde em fisioterapia, ortoprotesia,
audiometria, optometria, terapeutas da fala e ocupacionais, garantindo pelo menos um
por município seleccionados;
6. Adoptar, divulgar e distribuir protocolos de tratamento e reabilitação para as pessoas
com deficiência sensorial e motora, com sequelas de doenças crónicas e de atendimento
às vítimas do trauma com acções para cada nível do Serviço Nacional de Saúde;
7. Adaptar o material de apoio e capacitar professores do ensino geral e profissionais de
saúde nas maternidades para o rastreio de crianças com deficiência sensorial e motora;

278
Huambo

8. Desenvolvimento de programas de educação para a saúde para a participação dos


indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação física;
9. Criar um banco de dados sobre pessoas com deficiência a nível provincial;
10. Elaborar e distribuir suportes de recolha de dados e capacitar os técnicos para o seu
preenchimento correcto;
11. Realizar periodicamente cursos de actualização dos especialistas em medicina de
reabilitação e técnicos especializados em fisioterapia, ortoprotesia, avaliação auditiva,
optometria, ortóptica, terapia da fala, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia
clínica e assistência social no centro provincial;
12. Realizar no hospital central do Huambo cursos de reabilitação integrada especializada em
reabilitação cardíaca e neurológica;
13. Realizar regularmente visitas de supervisão formativa aos centros e Hospitais.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;
2. Parceiros nacionais: DNSP, DNRH, DPECT, Administrações Municipais, todos os Centros
Homólogos, DPARS, Comando da Região Militar Centro, Delegação Provincial do Interior,
Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria;
3. Parceiros internacionais OMS e HANDICAP International.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação


1. Número de Hospitais Provinciais com Serviços de Cuidados Continuados e Paliativos;
2. Número de municípios com serviços de tratamento de fisioterapia e reabilitação sensorial;
3. Número de centros de Saúde com técnicos capacitados na prevenção de incapacidade e
reabilitação sensório-motora;
4. Número de técnicos formados em fisioterapia, ortoprotesia, audiometria, optometria,
psicologia e terapia da fala e ocupacional;
5. Distribuição por municípios dos técnicos de fisioterapia, ortoprotesia, audiometria,
optometria, terapia da fala e ocupacional;
6. Número de municípios com capacidade de diagnóstico precoce da surdez e cegueira
7. Número de municípios com programa de fisioterapia, reabilitação auditiva e protecção
ocular;
8. Número de professores capacitados para o rastreio de crianças com deficiência sensorial;

279
Huambo

9. Número de actividades realizadas de educação para a saúde com a participação dos


indivíduos, famílias e comunidade;
10. Número de pessoas portadoras de deficiência;
11. Número de supervisões realizadas.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação


1. Relatórios das actividades mensais, trimestrais e anuais do centro de Medicina e Reabilitação
Física Dr. António A. Neto;
2. Relatórios de actividades mensais, trimestrais e anuais dos Serviços de Cuidados Paliativos do
Hospital Central do Huambo e Hospitais municipais do Huambo, Bailundo e Caála;
3. Relatórios de actividades mensais, trimestrais, semestrais e anuais das áreas de reabilitação
física dos hospitais municipais;
4. Relatórios das actividades de supervisão e avaliação.

280
Huambo

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, neonatal e


infantil

Metas

1. A partir de 2016, aprimorar a integração dos dados da saúde materna e neonatal no sistema
de informação sanitária;

2. Até 2017, reduzir a actual taxa de mortalidade materna de 307 para 200/100.000 nascidos
vivos;

3. Até 2017, capacitar 100% dos profissionais de saúde em cuidados integrados à mulher e à
criança;

4. Até 2017, aumentar a cobertura de consultas pré-natais de 53% para 80%;

5. Até 2017, capacitar 100% dos Hospitais Municipais em cuidados pediátricos de qualidade;

6. A partir de 2015, expandir a consulta de atenção especial ao recém-nascido, que dela


necessitar, nos hospitais municipais do Bailundo, Huambo, Ucuma, Cachiungo e Caála;

7. A partir de 2015, oferecer a consulta de atenção integral à criança implementada até ao nível
dos centros de saúde;

8. A partir de 2015, reforçar o envolvimento comunitário para a disseminação das práticas


familiares chave para a sobrevivência infantil;

9. Até 2017, aumentar a cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido de 25%
para 50%;

10. Até finais de 2015, ter 100% dos municípios com os comités municipais de auditoria de
mortes maternas e neonatais em funcionamento;

11. A partir de 2015, ter nos 11 municípios assistência materna e infantil com os comités de
auditoria de mortes maternas e neonatal em funcionamento;

12. A partir de 2015, ter o Comité Provincial e dos 11 Comités municipais de Prevenção e
Auditoria de morte materna e perinatal funcional, seguindo as normas do regulamento;

13. A partir de 2015, atingir 80% de unidades sanitárias com envolvimento da comunidade para
as questões de saúde materna e neonatal;

14. Até 2017, contribuir para a redução da mortalidade infantil, passando de 10,3 para 7,5 por
1.000 nascidos vivos a menores de 1 ano;

15. A partir de 2015, dotar 75% dos hospitais municipais e centros de saúde com pelo menos dois
técnicos formados em atenção integral à criança;

281
Huambo

16. Até 2017, ter 75% das crianças menores de 1 ano com 5 consultas de atenção integral
realizadas em cada um dos municípios;

17. Até 2017, implementar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência completos e básicos,
principalmente nos municípios do Huambo, Bailundo e Caála;

18. Até 2017, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento de 68% para 85%
das unidades sanitárias do 1º nível de atenção;

19. Até 2017, aumentar de 63% para 70% a cobertura de partos institucionais e assistidos por
pessoal qualificado;

20. Até 2017, estabelecer uma equipa de saúde escolar multissectorial na província em cada
município;

21. Até 2017, aumentar de 4,6% para 9% a cobertura do uso de contraceptivos modernos;

22. Até 2017 realizar dois inquéritos sobre oferta de serviços materno-infantis.

Estratégias

1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de


urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento
familiar;

2. Aumento da disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços essenciais de


saúde, de atenção integrada à saúde da mulher e do recém-nascido, nos diferentes
níveis do Sistema Provincial de Saúde;

3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna
e neonatal de qualidade;

4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis do


Sistema Provincial de Saúde;

5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias


para a mudança de comportamentos e participação comunitária na promoção da
saúde, controlo e prevenção das doenças;

6. Advocacia intersectorial a favor de um maior compromisso, mobilização e afectação de


recursos para a saúde materna, incluindo o planeamento familiar, e para os cuidados
dos recém-nascidos;

7. Estabelecimento de um programa de rastreio e atenção às doenças congénitas, começando


com o teste do pezinho;

8. Dinamização do Programa de Atenção Integral à criança (AIDI), incluindo os cuidados


neonatais;

9. Qualificação dos cuidados pediátricos nos Hospitais Municipais;

282
Huambo

10. Redinamização e actualização do Programa de Saúde Escolar em parceria com a Direcção


Provincial da Educação e outros sectores afins;

11. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança.

Actividades

1. Divulgar e implementar a versão actualizada da Política de prestação de serviços de saúde


reprodutiva;

2. Capacitar a equipa provincial e municipais em planificação e gestão dos serviços de Saúde


materna e neonatal, incluindo o Planeamento Familiar;

3. Reforçar a oferta do pacote essencial de intervenções para a saúde materna e neonatal, de


acordo com o nível de prestação de cuidados de saúde, incluindo o despiste de ITS (Sífilis,
hepatite B e VIH, etc.) e de doenças metabólicas;

4. Dotar as unidades com equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos
e neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN
normal e de risco;

5. Adquirir e distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual, Reprodutiva e


neonatal de acordo com os objectivos de cobertura;

6. Reforçar a organização e integração no atendimento dos serviços de Planeamento Familiar,


ITS e expansão do rastreio do cancro do colo uterino;

7. Garantir a disponibilidade de profissionais qualificados nos serviços de saúde materna,


neonatal e infantil aos vários níveis do Sistema Provincial de Saúde;

8. Fortalecer a capacidade dos indivíduos e famílias para conhecer os cuidados adequados na


comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde;

9. Reforçar a capacidade para a supervisão formativa, monitorização e avaliação do programa


de saúde materna e infantil;

10. Realizar pesquisas operacionais sobre as barreiras na utilização dos métodos contraceptivos
modernos, qualidade da assistência à mulher e barreiras na utilização dos serviços de parto
institucional;

11. Advogar ao mais alto nível dos actuais e potenciais parceiros provinciais, nacionais e
internacionais, para que a saúde materna e infantil esteja no topo da agenda política e
aumente a afectação de recursos (humanos e financeiros);

12. Reforçar o funcionamento dos Comités Técnicos (Provincial, Municipais e Institucionais) de


Prevenção e Auditoria de Mortes Maternas e neonatais e apoiar a implementação dos
Comités provinciais e municipais;

283
Huambo

13. Colher, registar e integrar os dados da saúde materna, neonatal e infantil no sistema
de informação sanitária;

14. Institucionalizar o rastreio do cancro da mama e do colo uterino, na assistência integral


à mulher;

15. Criar condições técnicas e humanas para o rastreio, iniciando pelo teste do pezinho das
doenças congénitas;

16. Reproduzir e distribuir materiais para a formação em atenção integral à criança e ao recém-
nascido;

17. Adoptar, implementar e reproduzir o Cartão de Saúde da Criança de acordo com a nova curva
de crescimento da OMS;

18. Implementar a nível das unidades sanitárias de base até aos centros de saúde, a consulta de
crescimento e desenvolvimento da criança saudável;

19. Reforçar e redinamizar o programa de saúde escolar provincial e com a participação


multissectorial;

20. Capacitar as equipas municipais de saúde escolar;

21. Realizar acções de capacitação permanente em serviço;

22. Garantir o equipamento e insumos para a implementação dos serviços de atenção à criança e
ao recém-nascido;

23. Envolver as comunidades nas práticas familiares chave para a sobrevivência infantil;

24. Formar as equipas provincial e municipais de formadores em atenção integrada às


doenças da infância (AIDI) para a extensão da estratégia a todas as unidades da
província;

25. Adoptar, Divulgar e implementar políticas, normas e protocolos de saúde materna, neonatal
e da criança, com base na evidência;

26. Reforçar as estruturas e os mecanismos existentes para aumentar a demanda de utilização


dos SMNI;

27. Reforçar a capacidade da Secção da Saúde Reprodutiva em Recursos Humanos e financeiros;

28. Realizar acções na comunidade e nas escolas para a prevenção da gravidez precoce.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

284
Huambo

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais e Comunais, EFTS-H, DPE, DPARS, DPOP,


DPUA, INAC, DPFPM, DPCS, DPEA, DPJ, Entidades Religiosas, Autoridades Tradicionais,
Sociedade Civil, Parteiras Tradicionais, Associações Profissionais e Políticas;

3. Parceiros internacionais: OMS, UNICEF, USAID, MENTOR INITIATIVE, UE, Cooperação cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à


saúde da mulher, do recém-nascido, e da criança implementada;

2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas;

3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método


contraceptivo moderno;

4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado;

5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete


dias depois do parto;

6. Número de óbitos maternos notificados e investigados;

7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados;

8. Número de comités de Prevenção e Auditoria de mortes maternas e neonatais funcionais;

9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à


saúde da mulher, do recém-nascido e da criança;

10. Percentagem de necessidades não satisfeitas em contracepção (homens e mulheres);

11. Número de unidades com normas e protocolos implementados;

12. Número de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às
doenças da infância;

13. Número de equipas de saúde escolar em funcionamento;

14. Número de hospitais municipais que realizam o rastreio e seguimento de doenças congénitas;

15. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento;

16. Número de crianças com baixo peso ao nascer;

17. Número de crianças com atraso de crescimento;

18. Número de nados mortos;

285
Huambo

19. Número de óbitos em menos de 24 horas, 7 dias e 28 dias;

20. Número de óbitos em menores de um ano, e menores de 5 anos;

21. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento;

22. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios de actividades do projecto mensais, trimestrais, semestrais, anual e sua avaliação;

2. Resultados das pesquisas operacionais;

3. Encontros técnicos mensais;

4. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal;

5. Elaboração de um Boletim semestral de retro informação;

6. Encontros metodológicos anuais.

286
Huambo

Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de


rastreio a adolescentes

Metas

1. Até 2015, adoptar, adequar e disseminar a Política de Saúde do Adolescente;

2. A partir de 2016, reproduzir e distribuir normas e protocolos de atendimento aos


adolescentes;

3. A partir de 2016, elaborar e reproduzir 5.000.000 exemplares de material educativo diverso;

4. Até 2017, ter recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente em cada município;

5. Até 2017, expandir os grupos de pares e os clubes de jovens em 80% das escolas do ensino
secundário e Institutos médios em cada município;

6. Até 2017, cobrir 50% dos municípios com serviços de atenção integrada ao adolescente.

Estratégias

1. Implementação e divulgação da Política de Saúde do Adolescente;

2. Expansão dos “Serviços Amigos dos Adolescentes” a todos os municípios;

3. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do


câncer do colo do útero;

4. Estabelecimento de um programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e


paternidade responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de
educação de pares.

Actividades

1. Adoptar, adequar e implementar a Política de Saúde do Adolescente;

2. Capacitar professores e grupos de pares em matéria de saúde dos adolescentes em todos os


municípios;

3. Capacitar profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente;

4. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem


dos jovens e adolescentes fora do sistema escolar;

5. Adequar as infra-estruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes;

6. Reorientar e expandir os “Serviços Amigos dos Adolescentes”;

287
Huambo

7. Advogar e estabelecer normas técnicas para expansão dos clubes de jovens nas escolas;

8. Aplicar os instrumentos de registo e compilação de dados incluindo o cartão de saúde do


adolescente;

9. Reproduzir e implementar normas e protocolos de atenção ao adolescente;

10. Elaborar um programa de IEC dirigido aos adolescentes;

11. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes;

12. Formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior
autonomia e tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS

2. Parceiros nacionais: DPE, DPJD, Família e Promoção da mulher, DPAPESS, DPC, DPCS, DPARS,
INAC, Obras públicas, Associações Juvenis, entidades religiosas, Autoridades Tradicionais e
Comunidade;

3. Parceiros internacionais: OMS, UNICEF.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de unidades de saúde com “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”;

2. Número de prestadores de saúde capacitados em atenção do adolescente por município;

3. Número de CPN em mulheres com menos de 20 anos;

4. Número de gravidezes em adolescentes;

5. Número de partos em adolescentes;

6. Número de abortos inseguros em adolescentes;

7. Número de adolescentes atendidos na consulta dos “Serviços Amigos dos Jovens


Adolescentes”;

8. Número de óbitos maternos em adolescentes;

9. Número de ITS em adolescentes;

10. Número de Adolescente que usam um método contraceptivo moderno.

288
Huambo

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, e anuais da implementação das intervenções e sua avaliação;

2. Encontros metodológicos semestrais.

289
Huambo

Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos

Metas

1. Até 2017, criar o programa de atenção à saúde dos idosos;

2. Até 2017, adoptar e divulgar as normas e protocolos de atenção aos idosos;

3. A partir de 2016, realizar campanhas anuais de sensibilização provincial, municipal e


comunitária sobre a saúde do idoso;

4. Até 2017, ter pelo menos uma Unidade Sanitária que ofereça cuidados ao idoso em cada
município;

5. Até 2017, formar pelo menos quatro profissionais de saúde capacitados em cada município
com serviços de cuidados ao idoso, incluindo os 12 técnicos do Beiral.

Estratégias

1. Elaboração de um plano estratégico para a atenção à pessoa idosa;

2. Elaboração de um programa de atenção integral à saúde do idoso;

3. Formação de profissionais especialistas em atenção à saúde do idoso;

4. Intensificação das campanhas de sensibilização e mobilização da sociedade para a promoção


do envelhecimento activo e saudável;

5. Promoção do acesso da pessoa idosa aos medicamentos essenciais.

Actividades

1. Adoptar, adequar e implementar um plano estratégico para atenção e assistência ao idoso;

2. Integrar o programa de assistência ao idoso no Sistema Nacional de Saúde ao nível provincial


e municipal de modo a sistematizar o apoio da província às Instituições para os idosos;

3. Adoptar e divulgar protocolos e normas para atenção e assistência ao idoso, incluindo os


tópicos sobre menopausa e andropausa;

4. Adequar as unidades sanitárias às necessidades dos idosos;

5. Adoptar, implementar, reproduzir e distribuir a caderneta do idoso;

6. Produzir programas de comunicação e distribuir materiais de IEC para a comunidade e


profissionais de saúde com vista à atenção e assistência ao idoso;

290
Huambo

7. Promover uma alimentação saudável, prática de actividade física e de lazer para a população
idosa;

8. Constituir uma equipa sócio sanitárias num centro de saúde para atenção integrada saúde da
pessoa idosa, em cada município;

9. Garantir recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à saúde do idoso, a nível


primário.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: Associação das Autoridades Tradicionais, DPARS, Direcção Provincial de Obras
Públicas, Entidades Religiosas, Direcção provincial da Habitação, Direcção Provincial dos transportes,
Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher, da Cultura e Sociedade Civil;

3. Parceiros internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de unidades de saúde com serviços de assistência aos idosos criados;

2. Número de unidades de saúde com pelo menos dois profissionais de saúde capacitados para
o atendimento de idosos;

3. Número de protocolos e normas adoptados e divulgados;

4. Número de campanhas regulares de sensibilização realizadas;

5. Número de visitas de supervisão formativas efectuadas;

6. Número de casos de doenças crónicas degenerativas notificadas.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatório mensal, trimestral, semestral e anual das actividades implementadas;

2. Visitas de supervisão trimestrais aos serviços de atenção ao idoso;

3. Realização de relatórios de desempenho e avaliação das actividades programadas.

291
Huambo

PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis

Projecto 22: Luta contra o tabagismo em Angola

Projecto 23: Luta contra o alcoolismo

Projecto 24: Luta contra as drogas

Projecto 25 Informação, Educação e Comunicação para Saúde

Projecto 26: Saúde Escolar

Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana

Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados

Projecto 30: Operacionalização da atenção secundaria

Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado

Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde

Projecto 34: Medicina Tradicional

Subprograma de segurança transfusional

Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue

Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede Nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede Nacional de laboratórios

292
Huambo

Subprograma de assistência pré-hospitalar

Projecto 37: Gestão e desenvolvimento da assitência pré-hospital prestada pelo INEMA

293
Huambo

PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projecto 21: Promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Metas

1. A partir de 2016, criar a Comissão Provincial Multissectorial para a Promoção da Saúde;

2. Até 2017, garantir a implementação da Política Nacional do Agente Comunitário;

3. A partir de 2016, elaborar o Plano Estratégico Provincial Multissectorial de Promoção e


Comunicação para a Saúde, para prevenção das Doenças Transmissíveis, Crónicas não
Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária, violência, Promoção de Hábitos e Estilos Vida
Saudáveis;

4. Até 2017, implementar, a Estratégia Nacional de Comunicação para a Saúde Reprodutiva


baseada na Redução da Mortalidade Materna, Infantil, Neonatal incluindo as doenças
crónicas degenerativas da mulher e saúde da mulher reclusa;

5. A partir de 2016, elaborar e aprovar a Política Provincial de Promoção para a Saúde;

6. A partir de 2016, criar a Semana Provincial de promoção para a Saúde, com acções integradas
de Promoção da saúde materna e infantil e prevenção das doenças transmissíveis e crónicas
não transmissíveis;

7. A partir de 2016, adoptar, garantir e acompanhar os critérios padrão para acreditação de


ambientes saudáveis, com a DPE, dando prioridade as escolas.

Estratégias

1. Apoio aos programas e projectos de saúde prioritários para alcançar os objectivos definidos;

2. Promoção de acções de saúde em toda a Província mobilizando e capacitando as


comunidades para a sua participação activa na promoção da saúde integrada de forma
contínua durante toda a vida;

3. Desenvolvimento e implementação de intervenções de Promoção da Saúde através de uma


abordagem holística, abrangente, eficaz e multissectorial para aumentar o reconhecimento
da saúde como componente essencial para desenvolvimento socioeconómico;

4. Estabelecimento de um sistema eficaz de coordenação e de mecanismos de gestão de


promoção da saúde a todos os níveis;

5. Melhoria no controlo do financiamento e alocação de recursos para a Promoção da Saúde,


garantindo a sua utilização de forma eficiente e sustentável.

Actividades

294
Huambo

1. Criar a Comissão Provincial Multissectorial de promoção e comunicação para a saúde;

2. Divulgar a Política Provincial de Promoção da Saúde;

3. Divulgar a Política do Agente de desenvolvimento comunitário e sanitário (ADECOS);

4. Elaborar e divulgar o Plano Estratégico Provincial Multissectorial de Promoção e


Comunicação para a Saúde, para prevenção das Doenças Transmissíveis, Crónicas não
Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária, violência, Promoção de Hábitos e Estilos Vida
Saudáveis;

5. Divulgar os critérios padrão para acreditação de ambientes saudáveis, dando prioridade aos
municípios;

6. Implementar a Semana Provincial de Promoção para a Saúde, com acções integradas de


Promoção e prevenção relativas a saúde materna e infantil, doenças transmissíveis e crónicas
não transmissíveis;

7. Distribuir materiais de Informação, educação e comunicação para a promoção de saúde


materna infantil, doenças Transmissíveis e crónicas não transmissíveis, incluindo prevenção
de acidentes rodoviários, violência e promoção de hábitos de estilo de vida saudáveis, como
o exercício físico, a alimentação saudável, a luta contra o tabaco e o álcool.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial do Huambo através da DPS, e RMS.

2. Parceiros nacionais: CVA, ADISPOV, Administrações Municipais e Comunais, ONGs,


Comunicação Social, DPEA, Autoridades Tradicionais, Igrejas, FAA, MININT Direcção Provincial
da Família e Promoção da Mulher, da Juventude e Desporto, da Educação, Comunidade e
sociedade civil.

3. Parceiros internacionais: OMS, Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de reuniões realizadas pela Comissão Provincial de Promoção para a saúde;

2. Número de municípios acreditados;

3. Número de Semanas Provinciais de Promoção para a Saúde;

4. Número e tipo de material de IEC elaborado, produzido e distribuído;

295
Huambo

5. Indicadores de tendências das principais causas de morte, incluindo por exemplo a taxa de
mortalidade por acidentes rodoviários.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatório semestral de actividade da Comissão Provincial de Promoção para a saúde;

2. Relatório do grau de implementação dos planos estratégicos;

3. Relatórios de acreditação dos espaços saudáveis;

4. Relatório de actividades da Semana Provincial de Promoção para a Saúde;

5. Relatórios de actividades do Programa Provincial de Promoção Para a Saúde;

6. Relatórios de supervisão e avaliação dos municípios.

296
Huambo

Projecto 25: Informação, Educação e Comunicação para Saúde

Metas

1. Até 2017, fazer o levantamento da capacidade Provincial para a implementação abrangente


das actividades de IEC;

2. A partir de 2016, realizar o Fórum Provincial sobre abordagens em IEC e estruturas de


implementação;

3. A partir de 2015, todos os municípios devem desenvolver acções IEC;

4. A partir de 2016, capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes


comunitárias de IEC;

5. Até 2017, realizar a primeira pesquisa de audiências e segmentação dos grupos alvo de
intervenções em IEC;

6. Até 2017, elaborar a Estratégia Provincial Integrada de IEC;

7. Até 2017, dar início a capacitação institucional faseada para o processo de inclusão de IEC
nos Planos, Programas e Projectos das Instituições;

8. Até 2017, pelo menos 30% das instituições visadas já tenham incluído e implementado
acções de IEC nas suas intervenções;

9. Até 2017, fazer acções de informação, educação e comunicação de rotina sobre as


consequências do consumo do tabaco no meio urbano e rural em todos os municípios;

10. Até 2017, adoptar o protocolo e realizar a pesquisa CAP sobre os factores de risco do
consumo excessivo de álcool para a saúde;

11. Até 2017, promover campanhas de Informação, Educação e Comunicação sobre os riscos e
consequências do consumo excessivo do álcool.

Estratégias

1. Criação de uma Estrutura de Coordenação das actividades de IEC em Saúde na Província;

2. Criação de uma Unidade de Pesquisa Sistemática de audiências de grupos alvo de IEC e de


Produção e Documentação de Materiais de IEC em Saúde;

3. Inserção de IEC/Saúde, em programas, planos, projectos de intervenções em todas as


Instituições Público-Privadas, organizações filantrópicas e as de base Comunitária;

4. Indicação de um Ponto Focal de IEC em todas as instituições públicas, privadas e parceiros de


base comunitária;

297
Huambo

5. Criação em cada Unidade Sanitária um Serviço de IEC e Aconselhamento em Saúde;

6. Advocacia para a inclusão de IEC/Saúde/Ciclo de Vida nos Currículos dos diferentes Níveis de
Ensino, incluindo o ensino superior;

7. Criação de um Fórum de Informação Pública Periódica em saúde;

8. Advocacia para a inclusão nas Instituições de Educação não formal, os conteúdos de


Educação para Saúde;

9. Promoção de Redes de Comunicação Tradicional;

10. Inclusão de Tecnologias de Informação nos Projectos de IEC em Saúde;

11. Institucionalização de Feiras de Saúde de carácter Provincial e Municipal;

12. Envolvimento de parcerias público-privadas na distribuição da logística (materiais) de IEC ao


nível Provincial e Municipal;

13. Inclusão de abordagens de Luta contra o Tabaco nas estratégias dos Cuidados Primários de
Saúde (TB, DCNT);

14. Promoção de Políticas de Prevenção e de controlo da prevalência do Tabagismo;

15. Incentivo das iniciativas locais de combate ao Tabagismo;

16. Promoção de Campanhas municipais de Informação, Educação e Comunicação (IEC) contra os


factores de risco e consequências do álcool sobre a saúde.

Actividades

1. Identificar uma estrutura de coordenação do Projecto de IEC na Província;

2. Adoptar e divulgar os Termos de Referência para a estrutura de coordenação do projecto de


IEC;

3. Identificar Instituições especializadas para a realização de pesquisas sistemáticas de


audiências em IEC;

4. Elaborar um Plano Provincial de Produção de Materiais de IEC;

5. Elaborar uma Política Provincial de IEC;

6. Garantir a implementação da Legislação e Regulamentação da institucionalização de IEC ao


nível Provincial;

7. Garantir o cumprimento dos Termos de Referência para os Pontos Focais de IEC em cada
instituição;

8. Garantir o cumprimento dos conteúdos de IEC a serem incluídos nos currículos dos diferentes
níveis do Ensino Geral, Institutos, Escolas de Saúde, Universidades, e outras;

298
Huambo

9. Garantir a distribuição dos Manuais de formação, normas, protocolos, de apoio às


actividades de IEC nas instituições assim como indicadores de monitorização e avaliação;

10. Reforçar as actividades do Fórum de Jornalistas, Editores e outros Profissionais de


Comunicação para divulgação pública regular de Informação em Saúde;

11. Identificar empresas especializadas para realizarem projectos de marketing dos produtos e
serviços de prestação de cuidados de saúde;

12. Capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes comunitárias de IEC;

13. Realizar o Fórum Provincial sobre abordagens em IEC e estruturas de implementação;

14. Elaborar léxicos em português e Línguas nacionais de apoio às redes comunitárias de IEC;

15. Capacitar grupos de teatro de referência comunitária sobre os conteúdos básicos de IEC;

16. Elaborar projectos específicos e produzir materiais de IEC, adaptados à população iletrada,
rural e reclusa;

17. Identificar capacidades locais de reprodução de matérias de IEC;

18. Identificar Empresas público-privadas para o transporte e distribuição de materiais de IEC da


Unidade de Produção para o nível local;

19. Advogar para a implementação plena da legislação contra o tabaco;

20. Realizar estudos de prevalência do uso do tabaco na população de 15 anos e mais idade.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial do Huambo através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: CVA, ADISPOV, Administrações Municipais e Comunais, ONGs,


Comunicação Social, DPEA, Autoridades Tradicionais, Entidades Religiosas, Serviços de Saúde
das FAA, Comando Provincial da Polícia Nacional, Direcção Provincial da Família e Promoção
da Mulher, Direcção Provincial da Juventude e Desporto, Direcção Provincial da Educação,
Comunidade, Sociedade Civil;

3. Parceiros internacionais: OMS, Cooperação Cubana.

299
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de reuniões realizadas;

2. Número de documentos produzidos;

3. Existência da legislação regulamentada;

4. Existência do documento da Estratégia;

5. Existência do documento de Política;

6. Existência do Plano de Produção de Materiais;

7. Existência de Manuais, Normas, Indicadores;

8. % Das instituições visadas que já tenham incluído IEC nas suas intervenções;

9. % Das instituições que tenham incluído e implementado acções de IEC nas suas actividades;

10. Número de capacitações institucionais realizadas sobre IEC.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de actividades;

2. Indicadores de monitorização;

3. Relatórios de avaliação regular da implementação dos Planos;

4. Relatórios do grau de cumprimento dos planos de IEC na média e na comunidade.

300
Huambo

Projecto 26: Saúde Escolar

Metas

1. Até 2017, aprofundar a Política Provincial de Saúde Escolar em parceria com a Mentor
Initiative;

2. Até 2017, elaborar o Regulamento Sanitário Escolar da Província;

3. Até 2015, ter elaborado o plano estratégico de saúde escolar;

4. Até 2015, rever os manuais do professor no âmbito da saúde escolar;

5. Até 2017, que todos os municípios tenham núcleos de formação de saúde escolar;

6. Até 2017, que 60% das escolas do 1º e 2º ciclo tenham implementado o programa de saúde
escolar;

7. Até 2015, divulgar o instrumento legal para a padronização das infra-estruturas escolares de
cada nível;

8. A partir de 2016, fazer monitoria e avaliação do PSE;

9. Até 2017, ter o colectivo escolar mobilizado para a promoção da saúde;

10. Até 2017 fortalecer o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade e Escolas ao
nível provincial e municipal.

Estratégias

1. Aprofundar a Política Provincial de Saúde Escolar considerando as seguintes esferas de


actuação: (i) reconhecimento das escolas; (ii) currículo escolar; (iii) merenda escolar; (iv)
espaço físico; (v) prevenção da doença e promoção da saúde para o pessoal da escola; (vi)
serviços de saúde escolar;

2. Colaboração com a Associação dos Professores Angolanos, estudantes, pais e encarregados


de educação;

3. Garantir recursos financeiros para a sustentabilidade do Programa;

4. Elaboração do Plano Estratégico de Saúde Escolar;

5. Mobilização do colectivo escolar para a promoção da saúde.

6. Melhoria das técnicas de educação ambiental e sanitária para as comunidades nas


campanhas de sensibilização de saúde pública, realçando os factores de risco e as
consequências de um ambiente degradado.

301
Huambo

Actividades

1. Actualizar e harmonizar todos os instrumentos existentes;

2. Elaborar a política Nacional de Saúde Escolar;

3. Elaborar o Regulamento Sanitário Escolar;

4. Elaborar a documentação para aprofundar o Programa de Saúde Escolar;

5. Elaborar o Plano estratégico de saúde escolar;

6. Rever o manual do professor sobre a saúde escolar seguindo as recomendações da OMS e a


estratégia do Executivo para a prevenção das doenças prioritárias e promoção da saúde;

7. Capacitar professores do ensino primário e secundário (1º e 2º ciclos) sobre o programa de


saúde escolar;

8. Criar núcleos municipais de formação de saúde escolar;

9. Criar equipas móveis escolares de atenção primária em todos os municípios.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial coadjuvado pela Direcção Provincial de Saúde e da
Educação

2. Parceiros nacionais: Direcção Provincial da Energia e Água, da Comunicação Social, do Urbanismo e


Ambiente, da Família e Promoção da Mulher, da Reinserção Social, das Obras Pública e Construção, da
Industria, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Comando Provincial da Policia Nacional, Entidades
religiosas, Autoridades Tradicionais, Agentes Comunitários, Administrações municipais e comunais.

3. Parceiros internacionais: OMS, Mentor Initiative

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Política provincial de saúde escolar aprofundada;

2. Número de núcleos municipais criados;

3. Número de professores capacitados;

4. Regulamento sanitário elaborado;

5. Número de escolas que implementaram o programa de saúde escolar;

6. Número de escolas que cumpriram com o programa de saúde escolar;

302
Huambo

7. Número de monitorias e avaliação realizadas

8. Número de visitas de equipas móveis às escolas que implementaram o programa de saúde


escolar.

Mecanismos de avaliação

1. Actas e Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais das actividades de saúde escolar
implementadas;

2. Visitas de supervisão trimestrais às escolas que implementaram o programa de saúde


escolar.

303
Huambo

Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana

Metas

1. Até 2017, elaborar e aprovar o Plano Provincial de Acção Conjunta sobre a Saúde e o
Ambiente;

2. Até 2017, elaborar técnicas de Educação Ambiental e sanitárias a serem usadas nas
campanhas de sensibilização sobre Saúde e Ambiente nas comunidades;

3. Até 2017, criar condicoes para que os Serviços Provincial de Laboratório de apoio as
interligações entre a Saúde e o Ambiente;

4. Até 2017, implementar as principais recomendações da Declaração de Libreville;

5. Até 2017 implantar o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade e Escolas ao
nível provincial e municipal.

Estratégias

1. Implementação da Aliança Estratégica da Saúde e Ambiente para Implementação da


Declaração de Libreville;

2. Desenvolvimento do Plano Provincial de Acção Conjunta sobre Saúde e Ambiente;

3. Estabelecimento dos sistemas integrados de vigilância ambiental e sanitária;

4. Reforço os serviços provincial de laboratório para apoiarem a investigação das interligações


entre saúde e o ambiente;

5. Reforco das técnicas de educação ambiental e sanitária para as comunidades nas campanhas
de sensibilização de saúde pública, realçando os factores de risco e as consequências de um
ambiente degradado.

Actividades

1. Actualizar o Relatório sobre Saúde e Ambiente da Província;

2. Solicitar o Plano de Acção Conjunto sobre a Saúde e o Ambiente como requisito da


Declaração de Libreville;

3. Promover a realização da III Conferência Interministerial sobre Saúde e o Ambiente em África


e a dinamização da Aliança Estratégica para Saúde e Ambiente;

4. Estabelecer relações estreitas de colaboração e de trocas de experiencias com os serviços


similares de outras províncias principalmente províncias vizinhos no que toca a
implementação desta declaração;

5. Adquirir um modelo de vigilância que permita correlacionar condições de saúde com a


qualidade do ar, qualidade da água, qualidade dos solos entre outros elementos;

304
Huambo

6. Desenvolver estudo sobre os impactos das alterações climáticas no ambiente e na saúde na


província;

7. Elaborar e publicar um boletim de divulgação de informação sobre ambiente e saúde;

8. Divulgar as legislações existentes a nível nacional, através de seminários províncias.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial, DPS, DPE e Direcção Provincial de Energia e Água

2. Parceiros nacionais:

3. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Relatório provincial de Saúde e Ambiente;

2. Frequência de publicação do boletim Ambiente e Saúde;

3. Normas e regulamentos elaborados aprovados;

4. Número de profissionais qualificados em Saúde e Ambiente;

5. Taxa de mortalidade materna;

6. Taxa de mortalidade e morbilidade infantil.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatório de actividades de programas de promoção para a Saúde e o Ambiente;

2. Relatórios trimestrais das unidades sanitárias;

3. Relatório de visitas trimestrais, e anuais de supervisão das campanhas de sensibilização.

305
Huambo

Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária

Metas

1. Até 2017, elaborar e publicar os Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitários, (2018 -


2022) de todos municípios;

2. Até 2017, adoptar, garantir e divulgar as normas, regras e procedimentos do funcionamento


do Sistema de Saúde a Nível Municipal;

3. A partir de 2016, tornar operacional a disponibilidade contínua do pacote integrado de


cuidados e serviços, em todas as unidades sanitárias e equipas móveis, com destaque para os
postos de saúde de todos os municípios e respectivas equipas móveis;

4. A partir de 2016, iniciar a especialização de técnicos em Assistência Integrada das Doenças da


Infância (AIDI);

5. A partir de 2016, continuar com a formação integrada de parteiras especializadas;

6. A partir de 2016, advogar para o início da formação em Gestão e Administração em Saúde;

7. A partir de 2016, reforçar o Programa Integrado de Melhoria de Qualidade dos Serviços,


através da criação de Programas de Formação Permanente nos municípios, aplicação dos
protocolos de tratamento e de supervisão;

8. A partir de 2016, aplicar instrumentos para a melhoria de gestão dos serviços, incluindo
fluxogramas de atendimento e de urgências das unidades do primeiro nível de atenção;

9. Até 2016, aplicar os instrumentos para a acreditação de unidades do primeiro nível de


atenção;

10. Até 2016, reforçar nas acções de coordenação intersectorial para a organização das
intervenções em saúde no Conselho Provincial de Auscultação e Concertação Social;

11. A partir de 2013, manter a contratação de médicos e técnicos de saúde, fundamentalmente


especialistas em Saúde Familiar, Ginecologia-Obstetrícia, Cirurgia e Pediatria para a prestação
de serviços de saúde e participação na capacitação dos quadros a nível local;

12. A partir de 2016, tornar operacional a ligação dos serviços a nível primário com outros níveis
de atenção da pirâmide sanitária, através de mecanismos de referência e contra referência;

13. A partir de 2017, expandir a rede de serviços de saúde com qualidade na provincia, incluindo
equipas móveis e Cuidados Obstétricos de Emergência que assegurem o acesso das
populações à atenção primária;

14. Até 2017, redistribuir os recursos humanos capacitados em todos os municipios segundo as
necessidades, de acordo com o quadro-tipo de profissionais de saúde por serviços, incluindo
os serviços de gestão;

306
Huambo

15. A partir de 2016, ter funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários;

16. Até 2017, capacitar anualmente 2 técnicos em todos os centros de saúde e hospitais
municipais em matéria de abordagem de casos das toxicodependências.

Estratégias

1. Elaboração de Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário em toda Província (2018 –


2022);

2. Aumento do acesso e da disponibilidade de serviços de saúde com qualidade às populações,


dotando as unidades sanitárias com capacidade resolutiva contínua, por nível de atenção
(PS,CS,CSR/HM), incluindo equipas móveis;

3. Dotação de recursos humanos capacitados ao município, baseada numa eficiente planificação


de recursos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão (US e Repartição
Municipal);

4. Aumento da qualidade dos serviços prestados, através da capacitação e formação de técnicos


de saúde, incluindo AIDI e Saúde Materna integrada, aplicação de protocolos de tratamento,
de supervisão e de formação permanente dos profissionais;

5. Disponibilização contínua do Pacote Integrado de Cuidados e Serviços de Saúde por tipo de


Unidade Sanitária;

6. Melhoria dos mecanismos de articulação entre os diferentes componentes da rede (unidades


sanitárias e as de referência) e a gestão dos serviços municipais, através da integração num
único plano de acção, orçamento e sistema de monitorização;

7. Reforço da intra e intersectorialidade, através dos mecanismos de coordenação


estabelecidos na sede e nos municípios, nomeadamente os Conselhos de Auscultação e
Concertação Social, para a organização das intervenções em saúde com outros sectores
(sociais e económicos);

8. Reforço da participação comunitária através do desenvolvimento de estruturas de apoio às


acções de saúde, nomeadamente os Comités de Saúde e os Agentes Comunitários.

Actividades

1. Apoiar a realização do mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada


unidade sanitária;

2. Apoiar e avaliar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária;

3. Planificar, adquirir e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades


sanitárias e com equipas móveis;

4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações com
baixa cobertura de serviços de saúde;

307
Huambo

5. Reforçar todos os municípios com serviços de saúde sexual reprodutiva, incluindo um banco
de sangue certificado;

6. Reforçar os meios para realização das cirurgias obstétricas nos municípios de Huambo,
Bailundo e Caála;

7. Prever e dotar todas as unidades sanitárias de abastecimento regular de água, energia e


tratamento dos lixos hospitalares;

8. Redistribuir equipas mínimas de profissionais capacitados por tipo de unidade sanitária e


Repartições Municipais para garantirem a gestão do sistema de saúde a esse nível, com base
no perfil estabelecido pelo MINSA;

9. Contratar médicos e técnicos especialistas em ginecologia-obstetrícia, cirurgia e pediatria,


instrumentistas e anestesistas para a prestação de serviços e participação na capacitação de
quadros a nível local;

10. Implementar o plano de formação de especialização de técnicos, dando prioridade à


parteiras, técnicos em pediatria, estomatologistas, oftalmologistas, técnicos de saúde mental,
nutricionistas, instrumentistas, anestesistas e gestores de saúde;

11. Organizar o sistema de formação permanente e aplicar os protocolos de tratamento e de


supervisão das actividades, garantindo a qualidade dos serviços prestados;

12. Organizar e manter funcional a rede de laboratórios, de hemoterapia e a cadeia de frio;

13. Implantar o Sistema de Informação, monitorização dos indicadores e vigilância


epidemiológica, incluindo a busca activa na comunidade;

14. Reforçar o funcionamento dos Comités de Auditoria de Mortes Maternas e Perinatais a nível
Municipal, Provincial e Institucional, para investigação de mortes maternas e implementação
das recomendações;

15. Organizar a rede logística e de aprovisionamento;

16. Organizar e implementar o sistema de referência e a contra referência entre as unidades


periféricas e as de referência a nível Municipal e entre estas e a Província;

17. Organizar a rede de transporte sanitário e de comunicação;

18. Publicar a estratégia, normas, regras e procedimentos para o funcionamento do Sistema


Municipal de Saúde;

19. Adoptar a política dos Agentes Comunitários de Saúde, com vista a estabelecer o seu
enquadramento;

20. Coordenar a formação dos Agentes Comunitários e organizar os comités de saúde;

308
Huambo

21. Fazer advocacia para a co-responsabilidade na melhoria da qualidade de vida das populações,
em coordenação com os outros sectores, sociedade civil e privados nos Conselhos de
Auscultação e Concertação Social;

22. Elaborar o protocolo da pesquisa operacional CAP;

23. Realizar a pesquisa CAP;

24. Disseminar informação no âmbito da educação e sensibilização do público sobre os riscos que
acarretam para a saúde o consumo abusivo do álcool, dos benefícios e dos estilos de vida
sem álcool;

25. Promover campanhas de Informação, Educação e Comunicação sobre os riscos e


consequências do consumo excessivo do álcool;

26. Implementar planos de formação para capacitar trabalhadores de saúde, Agentes


Comunitários de Saúde (ACS), assistentes sociais, profissionais de comunicação, educadores e
decisores, sobre a problemática do álcool;

27. Capacitar anualmente 2 técnicos em todos os centros de saúde e hospitais municipais em


matéria de abordagem de casos das toxicodependências.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo provincial através da DPS, RMS e AM;

2. Parceiros nacionais: DPE, DPEA, Entidades Religiosas, Autoridades Tradicionais, INEA;

3. Parceiros internacionais OMS, UE e cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de municípios com Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitários elaborados


(2018-2022);

2. Número de municípios com mapeamento, definição de áreas de abrangência, definição da


referência e contra referência concluídos e operacionais;

3. Número de unidades sanitárias reabilitadas, ampliadas e construídas;

4. Número de unidades sanitárias por tipo de atenção, incluindo equipas móveis com serviços e
cuidados essenciais;

5. Número de unidades sanitárias com disponibilidade contínua do pacote integrado de


cuidados e serviços, em todas as unidades sanitárias e equipas móveis;

309
Huambo

6. Número de municípios com necessidades essenciais em recursos humanos satisfeitas;

7. Número de técnicos especializados: parteiras, técnicos em Assistência Integrada das Doenças


da Infância (AIDI) e em Gestão e Administração em Saúde;

8. Número de municípios com Programas de Formação Permanente implantados;

9. Número de municípios com sistema de informação implantados;

10. Número de municípios com Comités de Auditorias e Prevenção de Mortes Maternas e


Perinatais Municipais e Institucionais operacionais;

11. Número de Comités Municipais de Saúde operacionais;

12. Número de municípios com o Programa de Agentes Comunitários estabelecido, operacional e


sustentável financeiramente;

13. Estudo CAP redigido e publicado;

14. Mortalidade por doença (causada pelo álcool);

15. Mortalidade por acidente devido ao consumo excessivo do álcool.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Planos Provincial e Municipais de Desenvolvimento Sanitário;

2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais das Direcções Municipais;

3. Dados Administrativos de cobertura dos Programas de Saúde Pública;

4. Relatório de inquérito sobre canais de entrega;

5. Relatórios de publicação dos resultados das pesquisas de CAP.

310
Huambo

Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados

Metas

1. Até finais de 2015, realização de um estudo para conhecer o funcionamento dos Serviços de
Cuidados Integrados Continuados e dos Cuidados Paliativos;

2. A partir de 2016, iniciar o estabelecimento dos Serviços de Cuidados Integrados Continuados


com pelo menos uma equipa por Centro de Saúde;

3. A partir de 2016, iniciar o estabelecimento dos Serviços de Cuidados Paliativos com pelo
menos uma equipa por hospital municipal;

4. Até 2017, estabelecer os Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível de todos os


Centros de Saúde da Província, e de Cuidados Paliativos a nível do Hospital Central do
Huambo, do Hospital Sanatório e Hospitais Municipais.

Estratégias

1. Elaboração de um estudo para avaliar o funcionamento de Cuidados Integrados Continuados


e dos Cuidados Paliativos;

2. Definição, a nível hospitalar e no âmbito dos cuidados de saúde primários, de equipas


multidisciplinares para os doentes que requerem seguimento dos seus problemas de saúde e
sociais, quer no domicílio, quer em articulação com as unidades sanitárias;

3. Definição das unidades de aconselhamento e internamento de Cuidados Paliativos dentro


dos hospitais para acompanhamento, tratamento e supervisão clínica de doentes em
situação clínica complexa;

4. Capacitação de Recursos Humanos necessários para implementação da rede de cuidados


continuados e de cuidados paliativos a nível hospitalar;

5. Definição dos materiais e do financiamento necessários para a implementação da rede de


cuidados continuados e de cuidados paliativos a nível hospitalar e dos Centros de Saúde.

Actividades

1. Elaborar o estudo para avaliar o funcionamento dos Serviços de Cuidados Integrados


Continuados e dos Cuidados Paliativos, incluindo o diagnóstico de situação;

2. Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros necessários;

3. Capacitar os recursos humanos multidisciplinares;

4. Criar as equipas multidisciplinares.

311
Huambo

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo da Província através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: DNSP, Administrações Municipais e Comunais, DPARS, DPFPM, DPADRP,


Entidades Religiosa, Autoridades Tradicionais, Sociedade Civil e Comunidade;

3. Parceiros internacionais: OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de equipas de cuidados integrados contínuos de suporte domiciliar;

2. Número de equipas intra-hospitalares de suporte de cuidados paliativos.6

Mecanismos de avaliação e seguimento

1. Relatórios dos Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível Municipal e dos Cuidados
Paliativos a nível do Hospital Central do Huambo, do Hospital Sanatório e Hospitais
Municipais;

2. Relatórios sobre as visitas de supervisão e avaliação;

3. Relatórios dos estudos efectuados sobre a qualidade da rede de cuidados integrados


continuados a nível Municipal e dos cuidados paliativos a nível do Hospital Central do
Huambo, do Hospital Sanatório e Hospitais Municipais.

6
Uma equipa intra-hospitalar por cada 250.000 habitantes

312
Huambo

Projecto 30: Operacionalização da atenção secundária

Metas

1. A partir de 2015, advogar para o pagamento de incentivos para a fixação de quadros;

2. A partir de 2015, dotar o Hospital Central do Huambo, Hospital Sanatório e o Centro


Ortopédico Dr. A. Neto de recursos humanos, técnicos e financeiros para a oferta do
“conjunto de cuidados e serviços secundários essenciais”, incluindo capacidade diagnóstica;

3. A partir de 2015, reforçar a implantação do Programa Integrado de Melhoria de Qualidade


dos Serviços, através da criação de Programas de Formação Permanente e a aplicação dos
protocolos de tratamento;

4. Até 2017, rever e publicar os instrumentos para a melhoria de gestão dos serviços incluindo
fluxogramas de atendimento e de urgências;

5. A partir de 2015, tornar operacional a ligação dos serviços a nível secundário com outros
níveis do SNS, através da elaboração, revisão, publicação e implementação de normas e
procedimentos de referência e contra referência;

6. Até 2017, estudar um novo modelo de funcionamento das unidades sanitárias de acordo com
a demanda e a mudança do perfil epidemiológico;

7. A partir de 2015, criar condições e estimular o desenvolvimento de pesquisa e investigação


nas unidades assistenciais;

8. A partir de 2016, ter um sistema de informação hospitalar para facilitar a gestão de todos
hospitais secundários e o intercâmbio de dados entre eles;

9. Prosseguir, até 2017, com a contratação de médicos e técnicos de saúde, fundamentalmente


especialistas;

10. A partir de 2016, advogar pela implementação da telemedicina em todas as unidades


sanitárias do segundo nível de atenção;

11. Até 2017, reforçar a nível do Hospital Central do Huambo os cursos de especialização médica
nas áreas prioritárias e de enfermagem, com ênfase para o aumento do número dos
docentes;

12. Até 2017, criar as condições para o reconhecimento dos seguintes cursos de especialização
médica: Neurocirurgia, Orto traumatologia, Imagiologia e Maxilo-Facial.

Estratégias

1. Reforço da rede de assistência secundária a nível da província com unidades de até 250
camas;

313
Huambo

2. Dotação de recursos necessários, incluindo quadro-tipo de profissionais e gestores,


equipamentos, aparelhos, e meios financeiros de acordo com a demanda, para o
desempenho eficiente e de qualidade dos serviços;

3. Criação de condições para a fixação dos técnicos nos Hospitais;

4. Melhoria dos mecanismos de gestão, incluindo o sistema de informação das unidades


hospitalares do nível secundário com o reforço da capacidade institucional;

5. Reforço dos cursos de especialização médica e de enfermagem em toda a província;

6. Reforço da pesquisa e investigação nas unidades assistenciais;

7. Implementação do intercâmbio entre as unidades do segundo nível de atenção e outras


congéneres a nível Nacional e no exterior do País através de Telemedicina;

8. Implementação do “conjunto de cuidados e serviços secundários essenciais” em todas as


unidades do nível secundário;

9. Definição e implementação de um modelo de financiamento tendo em conta a demanda dos


serviços;

10. Elaboração, aprovação e publicação de documentos legais de Referência e Contra referência.

Actividades

1. Fazer advocacia e mobilizar recursos para a fixação de técnicos necessários para o bom
funcionamento das unidades sanitárias;

2. Contratar especialistas de acordo com as necessidades;

3. Reforçar toda a rede hospitalar de segundo nível;

4. Dotar as unidades de equipamento compatível com as suas valências;

5. Dotar as unidades sanitárias com capacidade resolutiva com destaque para o diagnóstico e
tratamento de doenças infecciosas, parasitárias e doenças crónicas não transmissíveis;

6. Reforçar a implementação do Programa de Formação Permanente e aplicação dos Protocolos


de diagnóstico e tratamento;

7. Elaborar, publicar e implementar normas e procedimentos de referência e contra referência;

8. Elaborar, e publicar instrumentos de gestão em todas unidades assistenciais,


nomeadamente: Estatuto Orgânico e quadro de pessoal, regulamento interno por serviços,
fluxos de atendimento com maior realce para as urgências, funcionamento das comissões
técnicas para melhoria de gestão, normas de qualidade do atendimento e segurança do
paciente e do trabalhador da saúde, manuais e protocolos de actuação na gestão clínica,
gestão logística de insumos e de materiais, gestão dos custos hospitalares;

314
Huambo

9. Dotar as unidades sanitárias de meios para o desenvolvimento de pesquisa e investigação,


incluindo a definição de linhas de pesquisa para todas doenças com grande peso
epidemiológico;

10. Estabelecer e indicar o ponto focal pela coordenação da Telemedicina no Huambo;

11. Estabelecer protocolos com instituições e dotar as unidades sanitárias de meios para a
implementação da telemedicina;

12. Dotar o Hospital Central do Huambo e a Escola de Formação de Técnicos de Saúde, de meios,
recursos humanos e financeiros para a implementação de cursos de especialização médica,
de enfermagem, e de diagnóstico e terapêutica;

13. Estabelecer o sistema de informação hospitalar nos hospitais secundários e elaborar normas
e procedimentos para o seu funcionamento;

14. Advogar pelo estudo do modelo de financiamento para o funcionamento de cada Unidade
Sanitária deste nível, de acordo com a demanda, o perfil epidemiológico, indicadores
hospitalares, custos por área de assistência e por procedimento, incluindo a identificação de
fontes de financiamento para a sustentação do funcionamento regular dos hospitais.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo da Província através da DPS;

2. Parceiros nacionais: Ministério do Ensino Superior, DPECT, DNSS, Ordem dos Médicos de
Angola, ORDENFA, Hospitais de Referência;

3. Parceiros internacionais: OMS e Hospitais de Referência Internacional e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de unidades reforçadas, ampliadas, construídas e apetrechadas com meios técnicos


e tecnológicos;

2. Número de evacuações para Luanda e número de evacuações para o exterior;

3. Indicadores de desempenho hospitalares, principalmente o número de internamentos,


cirurgias, de consultas externas, tipo de exames laboratoriais realizados, de cesarianas, de
transfusões sanguíneas, e de partos;

4. Taxa de mortalidade nas primeiras 24 horas, 48 horas, 7 dias, e 30 dias;

5. Taxa de mortalidade específica;

315
Huambo

6. Taxa de letalidade específica;

7. Número de especialistas por unidade;

8. Número de unidades com telemedicina implementada;

9. Número de pesquisas e investigações realizadas;

10. Número de cursos de especialização abertos nas unidades de segundo nível;

11. Número de técnicos especializados nas unidades de segundo nível;

12. Número de instrumentos para a melhoria de gestão e do sistema de referência e contra


referência elaborados;

13. Número de unidades acreditadas;

14. Número de unidades com orçamento de funcionamento atribuído de acordo com as suas
necessidades.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais e anuais de actividades e financeiro das unidades de segundo


nível;

2. Relatórios de Acreditação das unidades sanitárias;

3. Instrumentos legais, normativos e de procedimentos elaborados e publicados;

4. Relatórios dos cursos de especialização;

5. Relatórios de investigação;

6. Relatórios de supervisão e avaliação.

316
Huambo

Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado

Metas

1. Até 2016, identificar o número de residentes no Huambo que têm um seguro de saúde
privado;

2. A partir de 2015, advogar para a existência de benefícios fiscais às Instituições que prestam
serviços de saúde à população em geral;

3. A partir de 2015, identificar a proporção e o tipo de consultas privadas em ambulatório;

4. A partir de 2015, identificar a proporção e o tipo de internamentos privados;

5. Até 2017, adaptar e implementar o Plano Estratégico para a gestão e o desenvolvimento do


Subsistema de Saúde Privado;

6. Até 2017, ter definido o papel do sector privado no âmbito dos cuidados primários e
assistência hospitalar, com ênfase na promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e
tratamento, bem como garantir o dever em relação a responsabilidade social;

7. A partir de 2016, criar o sistema de informação sanitária do Subsistema Privado de Saúde,


criando uma plataforma com regras definidas para unir todos os subsistemas de saúde;

8. A partir de 2016, criar um sistema de retro informação na Direcção Provincial de Saúde para
os estabelecimentos privados de saúde;

9. A partir de 2017, criar parcerias público-privadas nas áreas da formação dos técnicos
existentes;

10. A partir de 2016, melhorar a articulação entre as instituições de Saúde Públicas e Privadas, no
quadro das acções de referência e contra referência;

11. Até 2016, contribuir para a realização de estudos sobre os custos dos serviços de saúde, as
fontes e mecanismos de financiamento, o modelo de gestão e a sustentabilidade do Serviço
Nacional de Saúde;

12. Até 2017, criar parcerias público-privadas para aumentar a cobertura dos serviços de saúde
que actualmente têm uma baixa cobertura.

Estratégias

1. Garantir o acesso da população aos Serviços de Saúde de qualidade;

2. Prestação dos cuidados de saúde pelo Subsistema Privado com fins de promoção das acções
da saúde, de prevenção, diagnóstico e terapêutica da doença e de reabilitação;

317
Huambo

3. Melhoria da articulação entre as instituições de saúde públicas e privadas, contribuindo para


uma necessária prontidão, continuidade e qualidade na prestação dos cuidados de saúde
bem como a equidade do acesso da população aos cuidados;

4. Melhoria na intervenção do Estado na administração dos cuidados de saúde, acompanhada


de adequada rentabilização da capacidade instalada, com o aumento e diversificação da
oferta dos prestadores Privados com ou sem fins lucrativos, assumindo-se sempre o Estado
como garante do princípio da acessibilidade de todos os cidadãos aos cuidados de saúde;

5. Aumentar a credibilidade do Serviço Nacional de Saúde e do Subsistema Privado de Saúde


acautelando os aspectos potencialmente conflituantes que resultam da presença de
profissionais do Serviço Nacional de Saúde no Sector Privado;

6. Garantir segurança ao investimento do sector privado e criar condições de estabilidade que


permitam não só caminhar para a separação inequívoca dos sectores público e privado em
benefício dos utentes mas também facilitar a opção pela profissão fora do Serviço Nacional
de Saúde;

7. Reorganização dos órgãos de Inspecção em toda a província para um bom funcionamento do


Subsistema Privado;

8. Advogar para que o sistema de seguro privado aumente as áreas de prestação que
actualmente não estão cobertas por seguros privados tais como a cobertura de doenças
catastróficas e cuidados continuados.

Actividades

1. Realizar estudos para identificar o número de residentes no Huambo que têm um seguro de
saúde, e a proporção e o tipo de consultas privadas em ambulatório e internamentos
privados;

2. Advogar para a existência de benefícios fiscais às Instituições que prestam serviços de saúde
à população em geral;

3. Adoptar e implementar o Plano Estratégico para a gestão e o desenvolvimento do Subsistema


de Saúde Privado;

4. Reforçar o sistema de informação sanitária do Subsistema Privado de Saúde incluindo,


recursos humanos, tipos e quantidade de serviços oferecidos, notificação das doenças e a
notificação dos medicamentos prescritos;

5. Criar um sistema de retro informação na Direcção Provincial e Municipais de Saúde para os


estabelecimentos privados de saúde;

6. Criar parcerias público-privadas para aumentar a cobertura dos serviços de saúde que
actualmente têm uma baixa cobertura;

318
Huambo

7. Criar parcerias público-privadas nas áreas da formação dos técnicos existentes.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial do Huambo através da DPS;

2. Parceiros nacionais: Inspecção-geral da Saúde, Delegação Provincial do Interior, Unidades


Sanitárias Privadas, Administrações Municipais Inspecção e Fiscalização das Finanças;

3. Parceiros internacionais: OMS e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Plano Estratégico adaptado;

2. Número de relatórios remetidos pelas entidades privadas que actuam na saúde;

3. Número de acções de promoção em saúde realizadas;

4. Número de acções de responsabilidade social realizadas;

5. Número de parcerias público-privadas criadas.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais das entidades privadas de saúde;

2. Relatórios dos estudos realizados;

3. Encontros periódicos de diálogo e concertação entre representantes do sector público e


privado da saúde.

319
Huambo

Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde

Metas

1. A partir de 2015, adoptar e implementar o instrumento legal que regula a gestão dos
resíduos hospitalares e dos serviços de saúde;

2. Até 2017, adoptar e implementar o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares e


de Serviços de Saúde;

3. A partir de 2016, elaborar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de


Saúde de todas as unidades sanitárias do Sistema Nacional de Saúde;

4. Até 2016, implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde


nas unidades sanitárias públicas e privadas;

5. Até 2016, implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de saúde


nos demais serviços conexos à saúde pública.

Estratégias

1. Garantir que todos os resíduos hospitalares e de serviços de saúde são adequadamente


geridos;

2. Realização do Seminário Provincial sobre Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de


Saúde;

3. Criação do Grupo Técnico Provincial sobre Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de


Saúde;

4. Adopção do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde;

5. Implementação de Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas


unidades sanitárias públicas e privadas e serviços conexos à saúde pública,

6. Licenciamento de empresas para gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde;

7. Formação e profissionalização de quadros em matérias específicas de gestão de resíduos


hospitalares e de serviços de saúde;

8. Sensibilização dos gestores públicos e privados e funcionários da saúde, comunidades e


parceiros sociais sobre a importância dos riscos e da gestão dos resíduos hospitalares e de
serviços de saúde;

9. Integração da gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde nas comissões


hospitalares de biossegurança, com apoio de uma equipa técnica permanente de Gestão de
Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde;

10. Monitoria das infecções hospitalares nas unidades sanitárias públicas e privadas e serviços
conexos à saúde pública.

320
Huambo

Actividades

1. Adoptar e implementar o instrumento legal e Plano Estratégico de gestão de resíduos


hospitalares e de serviços de saúde;

2. Divulgar a legislação a nível nacional por meio de seminários provinciais e municipais;

3. Elaborar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades


sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública produtores
de resíduos dos serviços de saúde;

4. Implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas


unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública
produtores de resíduos de saúde;

5. Acompanhar e fiscalizar a implementação dos Planos de Gestão dos Resíduos e de Serviços


de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à
saúde pública geradores de resíduos de saúde;

6. Formar e profissionalizar quadros especialistas em gestão de resíduos hospitalares e de


serviços de saúde;

7. Promover seminários técnicos de capacitação dos funcionários da saúde ao nível dos


serviços;

8. Expandir a criação das comissões de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde


nas unidades sanitárias, nas quais se congregarão as comissões de biossegurança;

9. Instalar nas unidades sanitárias públicas, equipamentos adequados para o tratamento de


resíduos;

10. Promover campanhas de sensibilização e educação ambiental no âmbito das comunidades,


principalmente nas áreas em torno das unidades sanitárias.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial do Huambo através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, DPUA, Prestadores de Serviços em Gestão de


Resíduos, Unidades Sanitárias Privadas.

3. Parceiros internacionais: OMS.

321
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de unidades com planos de gestão elaborados e implementados;

2. Número de actos inspectivos efectuados nas unidades de saúde e prestadores de serviços


conexos à saúde pública;

3. Número de fiscalizações efectuadas às empresas prestadoras de serviços em gestão de


resíduos hospitalares e de serviços de saúde;

4. Taxa de infecções hospitalares;

5. Número de reuniões e actividades realizadas pelas comissões de biossegurança nas unidades


de saúde com internamento;

6. Número de formações realizadas;

7. Percentagem (%) de profissionais que adoptam boas práticas de gestão de resíduos


hospitalares e de serviços de saúde.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais das unidades sanitárias públicas e


privadas e sua avaliação;

2. Inspecções programadas e não-programadas, vistorias, auditorias e inquéritos;

3. Relatório de monitorização das infecções hospitalares;

4. Relatório de implementação dos planos de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de


saúde;

5. Actas de reuniões das comissões de biossegurança;

6. Relatórios dos estudos periódicos, por inquéritos, sobre a taxa de infecção hospitalar.

322
Huambo

Projecto 34: Medicina Tradicional

Metas

1. Até 2017, adoptar a Política Nacional de Medicina Tradicional e Práticas Complementares a


nível da Província;

2. Até 2016, elaborar o diagnóstico da Medicina Tradicional na Província para o seu


enquadramento legal, com base a:

- Levantamento e cadastramento da medicina tradicional, visando o direito da propriedade


intelectual e a protecção do património natural com potencial medicinal da Província;

- Realização do censo e cadastro dos praticantes;

- Actualização e Registo da Associação dos terapeutas tradicionais do Huambo dos


Praticantes da Medicina Tradicional;

3. A partir de 2016, adaptar e implementar um Plano Estratégico Operacional da Medicina


Tradicional;

4. Até 2017, reforçar a Comissão Provincial de peritos em Medicina Tradicional e Práticas


Complementares;

5. Até 2016, realizar estudos para elaborar uma lista básica de medicamentos tradicionais;

6. Até 2017, adoptar e divulgar os instrumentos que permitam avaliar a competência e


desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua formação e
certificação;

7. Até 2017, criar o Centro provincial de Referência de Medicina Tradicional e Práticas


Complementares;

Estratégias

1. Adopção e divulgação da Política Provincial de Medicina Tradicional e Práticas


Complementares;

2. Criação do Centro Provincial da Medicina Tradicional, responsável pela, regulamentação,


coordenação e implementação das variantes terapêuticas tradicionais nacionais e
internacionais e desenho da estrutura e organigrama;

3. Divulgação e Implementação das normas e instrumentos jurídicos para o exercício da


Medicina Tradicional e Práticas Complementares na Província;

4. Adaptação de um Plano Estratégico Operacional para a implementação da Política de


Medicina Tradicional e Práticas Complementares no Serviço Nacional de Saúde a todos os

323
Huambo

níveis de assistência (primário, secundário e terciário) conforme ao Cronograma a ser


aprovado no contesto do PPDS;

5. Adopção do Regulamento do exercício farmacêutico das ervanárias;

6. Sensibilização dos profissionais de saúde para a aceitação dos terapeutas tradicionais, de


forma a permitir um trabalho de complementaridade;

7. Adopção e divulgação de instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho


dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua certificação.

Actividades

1. Elaborar o diagnóstico da Medicina tradicional na Província para o seu enquadramento legal;

2. Implementar o plano estratégico Provincial da Medicina Tradicional;

3. Implementar e institucionalizar os procedimentos e modalidades da Medicina Tradicional e


práticas complementares, de acordo com o rigor científico e princípios éticos exigidos para o
exercício da medicina convencional;

4. Criar um Centro de Referência para o desenvolvimento da Medicina Tradicional;

5. Promover a utilização de medicamentos tradicionais de eficácia comprovada cientificamente,


a fim de reduzir os gastos em medicamentos usados convencionalmente;

6. Estimular a parceria com organizações nacionais e internacionais no desenvolvimento da


Medicina Tradicional;

7. Realizar programas de promoção e educação sobre Medicina Tradicional, cientificamente


comprovados, através dos meios de comunicação massiva;

8. Divulgar o Código de Ética para protecção do exercício profissional da Medicina Tradicional.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo da Província do Huambo através da DPS, da Cultura e


RMS;

2. Parceiros nacionais: FOMETRA, Administrações municipais e comunais, Autoridades


Tradicionais, Terapeutas e Parteiras Tradicionais, Sociedade Civil e comunidades

3. Parceiros internacionais: OMS e cooperação Cubana.

324
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Adoptada a Política da Medicina Tradicional e Práticas Complementares na Província;

2. Elaborado o diagnóstico integral da Medicina Tradicional e Natural na Província;

3. Implementada a Estrutura Orgânica da MTN;

4. Quantidade de recursos humanos formados;

5. Número e tipo de investigação realizada e publicada, no domínio da Medicina Tradicional e


Práticas Complementares;

6. Criação do Centro de Referência Provincial;

7. Generalizado o uso de recursos tradicionais e outros procedimentos da Medicina Tradicional


de eficácia comprovada;

8. Implementado o Plano Estratégico Operacional para a Medicina Tradicional;

9. Elaborada a lista básica de medicamentos tradicionais;

10. Implementada a base jurídica e normativa da Política de Medicina Tradicional;

11. Comissão Provincial de Peritos em Medicina Tradicional em funcionamento;

12. Relatório sobre conhecimento e uso da População sobre Medicina Tradicional;

13. Formulário dos produtos terapêuticos naturais elaborado.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Monitorização e visitas de supervisão, para avaliação sistemática do grau de implementação


das actividades planificadas;

2. Inquéritos, relatórios periódicos e relatórios de capacitação e boletins.

325
Huambo

Subprograma de segurança transfusional

Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue

Metas

1. Até 2017, adoptar e divulgar a Política Nacional de Sangue;

2. A partir de 2017, iniciar a obra de construção e apetrechamento do Centro Provincial de


Sangue;

3. A partir de 2016, reforçar do Sistema de Segurança e Qualidade Transfusional em todos os


níveis de atenção;

4. Até 2016, criar a base de dados de dadores benévolos de toda a província;

5. Até 2017, atingir 50% de dadores voluntários e benévolos;

6. A partir de 2015, generalizar e uniformizar o uso do cartão do dador voluntário benévolo;

7. Até 2017, recrutar 32 técnicos: 22 técnicos nos municípios e 10 técnicos a nível da província;

8. Até 2017, capacitar anualmente 20 técnicos de hemoterapia em todas as províncias do país;

9. A partir de 2016, advogar para a inclusão no Curriculum dos cursos de medicina, a disciplina
de imuno hemoterapia;

10. A partir de 2015, ter incluído no Curriculum do curso médio de saúde a especialidade de
imuno hemoterapia;

11. A partir de 2014, realizar mensalmente 3 visitas de supervisão a todas as unidades que
oferecem serviços de hemoterapia;

12. A partir de 2014, realizar 3 Campanhas anuais de mobilização de dadores benévolos de


sangue em todos os municípios;

13. A partir de 2015, cumprir com o plano de actividades do serviço móvel de colheita de sangue
e da viatura de apoio, com o objectivo de apoiar as actividades de sensibilização de dadores e
campanhas de doação de sangue;

14. A partir de 2015, monitorar o equipamento oferecido a todas unidades que oferecem
serviços de hemoterapia;

15. Até 2017, reforçar a descentralização do Serviço Nacional de Sangue a nível provincial;

16. A partir de 2017, construir pelo menos 1 centro municipal de sangue, no município a definir.

Estratégias

1. Adopção e divulgação da Política Nacional de Sangue;

326
Huambo

2. Reforço da coordenação e funcionamento do Serviço Nacional de Sangue a nível provincial;

3. Construção das infra-estruturas para o funcionamento do Centro Provincial de Sangue do


Huambo;

4. Reforço do Sistema de Segurança e Qualidade Transfusional a nível municipal;

5. Formação e capacitação dos recursos humanos;

6. Incremento da sensibilização da sociedade sobre a necessidade da dádiva benévola de


sangue em toda a província;

7. Promoção do uso racional do sangue e seus componentes;

8. Estabelecimento de alianças e integração com outras Instituições e programas;

9. Estabelecimento de um sistema de informação e hemovigilância;

10. Informatização do Serviço Nacional de Sangue a nível provincial;

11. Realização de campanhas de doação voluntária de sangue durante os eventos nacionais.

Actividades

1. Construir e equipar o Centro Provincial e Municipais de Sangue;

2. Cumprir com o plano de actividades do serviço móvel de colheita de sangue e da viatura de


apoio com o objectivo de apoiar as actividades de sensibilização de dadores e campanhas de
doação de sangue;

3. Adoptar e divulgar a política da segurança e qualidade transfusional;

4. Adoptar, divulgar e distribuir o manual de segurança e qualidade transfusional;

5. Desenvolver acções que conduzam à Certificação e Acreditação do CPS;

6. Incluir no Curriculum do curso médio de saúde a especialidade de imuno hemoterapia;

7. Cria a base de dados de dadores de sangue voluntários benévolos e não remunerados;

8. Criar e manter um grupo de dadores de sangue voluntários benévolos e não remunerados;

9. Formar e capacitar os técnicos do nível provincial e municipal;

10. Revitalizar o funcionamento do “Club 25”;

11. Advogar para a inclusão no Curriculum dos cursos de medicina, a disciplina de imuno
hemoterapia;

12. Elaborar um plano de manutenção de equipamentos;

327
Huambo

13. Realizar pelo menos 3 visitas de supervisão por ano a todas as unidades que oferecem
serviços de hemoterapia;

14. Capacitar técnicos de todos os municípios que oferecem serviços de hemoterapia;

15. Estabelecer um Sistema efectivo de informação e hemovigilância;

16. Adoptar e divulgar as normas e protocolos sobre o uso racional de sangue seguro;

17. Dinamizar o funcionamento dos comités hospitalares de transfusão;

18. Reproduzir o cartão de dador de sangue voluntário benévolo.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: INS, Entidades Religiosas, Associações de Dadores, Autoridades


Tradicionais e Sociedade Civil;

3. Parceiros internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de dadores voluntários e benévolos;

2. Número de serviços de transfusão existentes e operacionais;

3. Legislação sobre o sangue adoptada e divulgada;

4. Número de Municípios com serviços de segurança e qualidade transfusional implementados;

5. Número de roturas de sangue e seus componentes, reportados mensalmente.

Mecanismo de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais das actividades dos serviços de sangue
existente;

2. Procedimentos escritos e implementados;

3. Documento legal sobre o sangue publicado no Diário da República.

328
Huambo

Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Metas

1. Até 2017, adoptar e divulgar a Política e o Regulamento sobre os laboratórios;

2. A partir de 2016, reforçar a área de gestão dos serviços laboratoriais de toda a rede;

3. Até 2016, estruturar e padronizar os serviços da Rede Provincial de Laboratórios (RPL);

4. A partir de 2016, assegurar a formação de formadores para garantir sistemas de qualidade da


Rede provincial de Laboratórios a todos os níveis;

5. A partir de 2016, reestabelecer os mecanismos de comunicação entre os técnicos de


laboratório, clínicos e de saúde pública;

6. Em 2016, criar o Grupo Técnico Provincial da Rede de Laboratórios;

7. Até 2016, fazer o levantamento do número de laboratórios, tipo de condições, distribuição


geográfica, necessidades para expansão, equipamento existente em cada laboratório,
recursos humanos e tipo de análises que se efectuam de todas as unidades sanitárias, com o
objectivo de definir o Sistema de Referência Laboratorial da Província;

8. A partir de 2015, planificar os serviços de laboratório com base na gestão integrada da


informação laboratorial a todos os níveis;

9. A partir de 2015, elaborar anualmente o Plano de Acção da Rede Municipal e Provincial de


Laboratórios de acordo com a linhas orientadoras do Plano Estratégico;

10. A partir de 2016, criar e implementar o sistema de registo, informação e comunicação da


rede laboratorial;

11. A partir de 2015, divulgar as normas e Directivas sobre o funcionamento, equipamento e


procedimentos analíticos dos laboratórios;

12. Até 2015, divulgar o Regulamento de funcionamento dos laboratórios em todos os


laboratórios do Serviço Provincial de Saúde;

13. Até 2016, que a Província tenha elaborado o Plano de Remodelação dos Laboratórios para
Acreditação;

14. Até 2017, reforçar as equipas de formadores em cada Município;

15. Até 2025 capacitar anualmente, 135 técnicos de laboratório a todos os níveis de atenção: 60
em gestão; 5 em metodologias de investigação; 10 em manutenção do equipamento; 60 em
procedimentos e técnicas de rotina.

329
Huambo

Estratégias

1. Definição de uma estrutura hierarquizada da Rede Provincial de Laboratórios (RPL) de saúde


(laboratório clínico);

2. Criação da Secção dos Serviços de Laboratórios para planificar, coordenar e regular a


actividade de laboratórios na província, em conformidade com as directrizes do MINSA para
fortalecimento dos laboratórios;

3. Implementação de um sistema de monitorização e avaliação da RPL;

4. Fortalecimento da componente de saúde pública nos laboratórios da Província com a


introdução de novas metodologias de diagnóstico;

5. Asseguramento da participação dos responsáveis dos laboratórios nas reuniões clínicas e


saúde pública;

6. Fortalecimento das colaborações intersectoriais e operacionalizar as Comissões


Interinstitucionais Permanentes de Saúde para a prevenção, resposta e controlo das ameaças
de saúde pública, no contexto da implementação do novo regulamento sanitário
internacional e regulamento sanitário nacional.

Actividades

1. Adoptar e divulgar a Política Nacional de Laboratórios

2. Definir a estrutura orgânica da área de Gestão dos Serviços Laboratoriais e respetivas


responsabilidades e competências;

3. Fazer o levantamento do número, tipo e condições dos laboratórios existentes, assim como a
sua distribuição geográfica;

4. Definir o tipo de análises e serviços que devem ser implementados nos laboratórios de
acordo com o perfil epidemiológico de Saúde da Província;

5. Assegurar a participação dos responsáveis dos laboratórios nas reuniões clínicas e saúde
pública

6. Fazer o levantamento das necessidades de novas áreas de laboratório;

7. Elaborar um mapa com a descrição detalhada de equipamento existente em cada laboratório


da Província;

8. Fornecer as unidades sanitárias a lista padrão de análises e serviços do nível de laboratório;

9. Registar os laboratórios da província por níveis em conformidade com a estrutura


actualizada;

10. Cadastrar os laboratórios da RPL por níveis;

330
Huambo

11. Planificar e executar a aquisição de equipamentos, reagentes e consumíveis de acordo com


as necessidades;

12. Elaborar o plano de manutenção preventiva dos equipamentos, de acordo com os


fornecedores;

13. Planear e executar a manutenção da infraestrutura laboratorial com uma equipa técnica
local;

14. Estruturar o sistema de registo, informação e comunicação laboratorial;

15. Reforçar a equipa de formadores provinciais e criar uma equipa de formadores em cada
Município;

16. Fornecer directivas de requisitos indispensáveis para a aquisição de novos equipamentos;

17. Fornecer directrizes para a aquisição de reagentes e consumíveis, de acordo com o mapa de
equipamentos, recursos humanos e as novas metodologias;

18. Apoiar a implementação das novas metodologias de diagnóstico;

19. Assegurar o pacote de serviços de cada nível da rede hierarquizada de laboratórios;

20. Adoptar e assegurar, os termos de referência para a secção de controlo da rede provincial de
Laboratórios;

21. Contratar profissionais para reforço dos recursos humanos;

22. Realizar actividades de formação em: (I) planificação e gestão; (II) gestão de qualidade,
metodologias de investigação; (III) procedimentos e técnicas de rotina; (IV) manutenção de
equipamentos;

23. Estabelecer a componente de Saúde Pública nos laboratórios e a coordenação entre


laboratório e Vigilância Epidemiológica;

24. Uniformizar e melhorar o sistema de informação laboratorial;

25. Fortalecer o sistema de aprovisionamento de insumos e de manutenção de equipamentos e


de infra-estruturas da Rede Provincial de laboratórios;

26. Elaborar e a assegurar um programa de formação contínua dos técnicos da rede provincial de
laboratório;

27. Estabelecer mecanismos de monitorização e avaliação;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo da província do Huambo através da DPS e RMS;

331
Huambo

2. Parceiros nacionais: EFTPS, Associação Provincial de Técnicos de Diagnósticos e Terapêutica,


INLS, INSP;

3. Parceiros internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Política sobre laboratórios adoptada;

2. Número de formações efectuadas;

3. Número de profissionais contratados;

4. Número e tipo de equipamentos adquiridos;

5. Documento sobre a estrutura hierarquizada dos Laboratórios, elaborado e aprovado;

6. Número de laboratórios integrados na RPL;

7. Número de laboratórios integrados nos sistemas de controlo externo de qualidade e de


acreditação;

8. Número de laboratórios reestruturados.

Mecanismo de seguimento e avaliação

1. Elaboração de relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de desempenho;

2. Visitas de supervisão e avaliação.

332
Huambo

Subprograma de assistência pré-hospitalar

Projecto 37: Gestão e desenvolvimento da assistência pré-hospitalar prestada pelo INEMA

Metas

1. Até 2017, Implementar as ferramentas de trabalho e documentação de referência (Normas


do Sistema de Transporte de Doentes);

2. Até 2017 Fortalecer o pessoal parar as actividades de socorro a sinistralidade rodoviária e


ferroviária com a sua presença nos destacamentos de prevenção do Ministério de Interior;

3. Criar até 2017, programas de comunicação social no âmbito da emergência médica;

4. Até 2017, iniciar a assistência pré-hospitalar a nível dos 11 municípios;

5. A partir de 2017, formar anualmente pelo menos 5 técnicos em APH, em cada sede
municipal;

6. Até 2017, desenhar o plano provincial para situações de crise e excepção;

7. Até 2017, realizar um estudo sobre os locais e tipos de estruturas de apoio às actividades do
INEMA ao longo das vias rodoviárias, estações de comboio fluviais e locais turísticos;

8. Até 2017, Realizar concursos públicos em recursos humanos para INEMA;

9. A partir de 2017, estabelecer programa de qualidade e auditoria;

10. Até 2017, apresentar ao MINSA e Ministério da Educação uma grelha curricular de disciplinas
de emergência médica para os cursos básicos, médios e superiores de enfermagem e cursos
de medicina, e pós-graduação médica;

11. A partir de 2017, garantir a sustentabilidade financeira da APH;

12. A partir 2017, coordenar o Sistema Integrado de Emergência;

13. A partir de 2017, iniciar a implantação do INEMA nos Municípios com 1 centro de
atendimento e pelo menos 2 ambulâncias (sendo 1 de suporte vital avançado, 1 de uma de
suporte básicas) para o socorro à sinistralidade rodoviária e transferência inter-hospitalar, em
colaboração com o Serviço Nacional de Protecção Civil e Policia Nacional;

14. Até 2017, construir a sede Provincial do INEMA;

15. Até 2017, apetrechar uma unidade física de apoio às actividades da Província do Huambo;

16. Até 2017, fazer advocacia para a construcao da sede provincial do INEMA e dota-la de
capacidades humanas e técnicas adequadas, incluindo um parque para 20 viaturas;

17. Até 2017, ter a capacidade plena de resgatar cidadãos por via aérea de qualquer ponto do
país;

333
Huambo

18. Até 2017, ter as sedes municipais do INEMA em funcionamento pleno.

Estratégias

1. Desenvolvimento e implementação da APH em Huambo e apoio à implementação gradual


em todo o território provincial;

2. Criação de um sistema autónomo de comunicação de rádio e telefones;

3. Formação específica de profissionais em APH;

4. Desenvolvimento dos mecanismos, para a fiscalização do transporte de doentes;

5. Realização de actividades de IEC para promoção das atribuições do INEMA.

Actividades

1. Desenvolver e coordenar as actividades relativas à APH;

2. Regular e fazer o acompanhamento legal das actividades públicas e privadas no âmbito da


APH;

3. Monitorizar as actividades das entidades públicas e privadas do sector;

4. Criar o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM);

5. Adoptar os “Manuais de procedimentos” para o médico, enfermeiro e motorista da


emergência médica;

6. Integrar as equipas da Policia Nacional e do Serviço provincial de Protecção Civil e Bombeiros


(SNPCB) nos destacamentos de prevenção e socorro a sinistralidade rodoviária para, usando
o toda Província usado recursos humanos locais.

7. Criar as “normas dos sistemas de transporte de doentes” que permitam advogar a


certificação das instituições que se proponham a dedicar-se à esta actividade;

8. Construir a sede provincial do INEMA;

9. Construir as sedes municipais do INEMA;

10. Formar anualmente 25 técnicos na área de APH;

11. Construir e apetrechar 6 unidades físicas de apoio às actividades da Província do Huambo.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução:

2. Parceiros nacionais:

334
Huambo

3. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número total de atendimentos a nível Nacional e Provincial;

2. Número e percentagem de casos atendidos, referidos aos hospitais;

3. Número de chamadas ao 116;

4. Número de quadros capacitados no domínio da assistência às emergências médicas;

5. Número e percentagem de técnicos recrutados em relação ao plano;

6. Cumprimento do Cronograma de implementação do plano de acção;

7. Montante e percentagem de recursos financeiros recebidos e utilizados em relação ao plano.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Visitas e relatórios trimestrais, e anuais de supervisão das actividades;

2. Fiscalizar a priorização de actividades a curto, médio e longo prazo;

3. Banco com dados e relatórios sobre a APH e acidentes;

4. Monitorar o andamento das entregas.

335
Huambo

PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Subprograma de planeamento de recursos humanos

Projecto 38: Planeamento de recursos humanos

Metas

1. Até 2016, realizar o estudo para a caracterização do quadro actual de desenvolvimento de


recursos humanos em saúde em todo o sistema nacional de saúde ao nível provincial;

2. A partir de 2014, adoptar a política nacional de recursos humanos;

3. Até 2017, elaborar o plano estratégico de desenvolvimento de recursos humanos em saúde;

4. A partir de 2015, advogar para a actualização de um sistema de incentivos para a mobilização


do pessoal médico, técnico e de enfermagem;

5. Até 2017, actualizar as necessidades reais no quadro da municipalização do sistema de


saúde;

6. Até 2017, ter padronizadas as condições físicas e técnicas de trabalho em todo o sistema
nacional de saúde ao nível provincial;

7. Até 2017, prover o mínimo de 1800 vagas para profissionais de saúde para preencher as
necessidades estimadas por nível de atenção;

8. Até 2017, assegurar que cada comuna tenha pelo menos 2 técnicos médios de saúde.

Estratégias

1. Avaliação das necessidades em recursos humanos;

2. Adopção da política e elaboração do plano estratégico de desenvolvimento de recursos


humanos da saúde a curto, médio e longo prazo;

3. Desenvolvimento da capacidade de recolha, tratamento de dados e produção de informação


sobre os recursos humanos do sector da saúde;

4. Desenvolvimento do sistema de mobilização, capacitação e reforma;

5. Formação de profissionais em administração e gestão de saúde a todos os níveis;

6. Advocacia para o aumento da quota de recursos humanos necessários por tipo de unidade
sanitária e serviços de gestão e administração da saúde a nível Municipal;

7. Propiciamento do amplo acesso a informações e análises sobre recursos humanos de saúde,


facilitando a melhor formulação, acompanhamento e avaliação de políticas e programas
sectoriais;

336
Huambo

8. Asseguramento de vagas anualmente na função pública para os recém-formados nas áreas


mais prioritárias do sector da saúde a nível provincial.

Actividades

1. Estudar a composição, distribuição e localização dos recursos humanos em saúde por


subsistemas e níveis de intervenção;

2. Adoptar a política nacional de recursos humanos em saúde;

3. Elaborar o plano estratégico de desenvolvimento de recursos humanos em saúde;

4. Estudar os factores condicionantes para a mobilização do pessoal médico, técnico e de


enfermagem;

5. Aderir ao programa específico de formação para administradores e gestores do sector da


saúde (INAD e IFAL);

6. Melhorar o mecanismo de gestão de recursos humanos nos municípios;

7. Suprir de quadros de pessoal por nível de atenção em função das necessidades;

8. Advogar para a redefinição do sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos


da saúde;

9. Aprimorar o funcionamento do Observatório de Recursos Humanos da Saúde da província do


Huambo, incluindo o desenvolvimento dos mecanismos e procedimentos legais para o seu
funcionamento;

10. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de
atenção;

11. Criar um sistema integrado e descentralizado de informação sobre recursos humanos em


saúde;

12. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos
humanos das unidades;

13. Advogar para a entrada imediata na função pública dos recém-formados nas áreas mais
prioritárias do sector da saúde a nível provincial.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS;

2. Parceiros nacionais: DNRH, DPF, Administrações Municipais, DPTESS;

3. Parceiros internacionais: OMS, UE.

337
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Disponibilidade da base de dados actualizada sobre os recursos humanos em saúde;

2. Número de administradores e gestores de saúde formados;

3. Rácio de distribuição de recursos humanos por habitante, por unidade sanitária, por
categoria, e por anos de serviço;

4. Número de unidades com o quadro-tipo completa;

5. Existência de um sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos em saúde.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios anuais de avaliação a nível Nacional da DNRH;

2. Relatórios mensais das Repartições Municipais da Saúde;

3. Relatório anual do Observatório provincial;

4. Relatórios de inspecção e de auditoria interna e externa.

338
Huambo

Subprograma de gestão de recursos humanos

Projecto 39: Fixação dos recursos humanos em saúde

Metas

1. Até finais de 2017, ter advogado para a criação de instrumentos legais reguladores de
subsídios aprovados e incentivos para a fixação de recursos humanos;

2. Até finais de 2016, estudar mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;

3. Até finais de 2017, manter a contratação de recursos humanos estrangeiros na província e


especialidades de maior carência;

4. Até finais de 2015, adequar os mecanismos de gestão de RHS ao ordenamento jurídico em


vigor privilegiando a desconcentração, descentralização, e municipalização nos serviços de
saúde;

5. A partir de 2017, dotar as unidades de primeiro e segundo nível de meios para incentivar a
investigação em saúde, como forma de atracção de recursos humanos especializados;

6. Até 2017, aumentar de 100 para 150 o número de recursos humanos;

7. A partir de 2015, advogar para o asseguramento de vagas anualmente na função pública para
os recém-formados nas áreas mais prioritárias do sector da saúde a nível provincial.

Estratégias

1. Advocacia para a actualização e a implementação dos diplomas legais sobre os subsídios ou


suplementos remuneratórios a nível local e alargar o reforço dos incentivos para facilitar a
mobilidade dos quadros técnicos dos serviços centrais para os serviços locais;

2. Desenvolvimento de pesquisas para identificar mecanismos de incentivos e de motivação dos


RHS a nível local;

3. Advogar junto as administrações locais para criarem condições de habitação e transporte


para incentivar a fixação de quadros;

4. Manter e incrementar a contratação de força de trabalho estrangeira para suprir as carências


de pessoal e ter impacto na formação de homólogos Angolanos;

5. Promoção progressiva da contratação de quadros estrangeiros para o reforço da qualidade


de ensino e o reforço da investigação em saúde;

6. Advocacia para o asseguramento de vagas anualmente na função pública para os recém-


formados nas áreas mais prioritárias do sector da saúde a nível provincial.

339
Huambo

Actividades

1. Advogar junto dos organismos executores (Ministério da Administração do Território,


Ministério das Finanças, Ministério da Administração Pública, Emprego, e Segurança Social)
para a implementação dos subsídios e incentivos;

2. Advogar junto das Administrações Municipais pelas condições de habitação e transporte


como incentivo para fixação na periferia;

3. Definir o perfil dos candidatos estrangeiros de acordo com as necessidades do Huambo;

4. Recrutar candidatos estrangeiros.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS;

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, DPAPTESS, DPF.

3. Parceiros internacionais: OMS, Cooperação Cubana e UE.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Diplomas legais implementados a nível local;

2. Número de recursos humanos colocados nos Municípios;

3. Número de recém-formados colocados nos Municípios;

Mecanismos de avaliação

1. Relatórios anuais de avaliação da atracção, motivação e fixação do pessoal a nível local;

340
Huambo

Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 42: Formação inicial dos recursos humanos em saúde

Metas

1. Até 2017, expandir a formação média para as áreas de nutrição e dietética e saúde
ambiental;

2. Até 2017, expandir a formação média para as 3 extensões da EFTS os cursos iniciais de
diagnóstico e terapêutica (análises clínicas) e estomatologia;

3. A partir de 2017, organizar e implementar a formação média nas áreas de diagnóstico e


terapêutica (Radiologia), em anatomia patológica, cardio pneumologia, ortóptica,
ortoprotesia;

4. A partir de 2015, advogar para a formação de 55 licenciados por ano e por escola, nas áreas
de fisioterapia, electromedicina, análises clínicas, psicologia clínica;

5. Até 2017, aumentar o número de técnicos médios de enfermagem formados na EFTS por ano
de 100 para 216;

6. Até 2017, aumentar o número de docentes capacitados na EFTS por ano de 60 para 100;

7. Até 2017, aumentar o número de administrativos capacitados na EFTS por ano de 40 para 60;

8. Até 2017, advogar para a formação de 200 licenciados em enfermagem por ano.

Estratégias

1. Colaboração e articulação entre as estruturas académicas e as instituições prestadoras de


serviços, no que diz respeito à implementação de políticas, legislação, construção de práticas,
rotinas e métodos inovadores de formação em saúde;

2. Desenvolvimento de mecanismos de acompanhamento das actividades das extensões da


Escola de Formação de Técnicos de Saúde (privadas e públicas) para orientar aspectos que
visam responder as exigências do processo de formação.

Actividades

1. Actualizar a informação sobre a situação actual das Faculdades, Institutos e Escolas, incluindo
as privadas;

2. Adoptar os conteúdos programáticos dos cursos, à prestação do pacote completo dos


cuidados primários e aos programas de saúde pública;

3. Estabelecer as condições essenciais para a efectivação e promoção de tele-ensino e


telemedicina na formação em Saúde;

341
Huambo

4. Capacitar trimestralmente os professores e coordenadores de cursos, em metodologias de


ensino, práticas inovadoras e áreas técnicas em conformidade com os cursos a leccionar;

5. Capacitar anualmente o pessoal administrativo e bibliotecários de acordo com as tarefas


desenvolvidas;

6. Formar formadores e recrutar professores adicionais;

7. Reabilitar as infra-estruturas das EFTS (ex-escola técnica de saúde);

8. Equipar a EFTS com material didáctico, equipamento escolar e de escritório, equipamento


informático, internet, fax, fotocopiadoras, data show, televisores, equipamentos para
montagem dos laboratórios de práticas;

9. Criar e equipar as bibliotecas (virtuais e físicas) das 3 extensões da EFTS.

10. Advogar para o aumento da dotação da EFTS com recursos financeiros e meios de transporte;

11. Adoptar e utilizar as ferramentas actualizadas para a gestão da escola;

12. Programar encontros metodológicos trimestrais da EFTS e escolas privadas;

13. Assegurar a planificação, monitoria e avaliação interna da formação.

14. Garantir a supervisão das formações pela equipa da EFTS;

15. Organizar e implementar a formação média dos TDT, nas áreas de anatomia patológica,
cardio pneumologia, ortóptica, nutrição e dietética, ortoprotesia, radiologia e saúde
ambiental;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e DPECT;

2. Parceiros nacionais: Escolas Privadas, Instituições de Ensino Superior, DNRH,

3. Parceiros internacionais: OMS, Cooperação Cubana, USAID e UE.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de cursos;

2. Número de alunos por curso;

3. Número de finalistas por curso;

4. Número de escolas com bibliotecas;

5. Número de Escolas com laboratórios;

342
Huambo

6. Número de Escolas que realizaram reuniões pedagógicas;

7. Número de Escolas com docentes capacitados;

8. Número de Escolas com docentes especializados;

9. Número de escolas com tele-ensino e telemedicina;

10. Número de supervisões realizadas.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais e anuais de actividades e avaliação.

2. Actas dos encontros metodológicos.

343
Huambo

Projecto 43: Especialização pós-média e pós-graduação em ciências da saúde

Metas

1. Até 2014, ter elaborado e uniformizado o diploma de certificação das especialidades pós
média e pós graduada;

2. A partir de 2015, iniciar o processo de acreditação das unidades sanitárias para a formação
pós-graduada e pós-média;

3. A partir de 2014, definir e criar as áreas de especialidade dos TDT;

4. Até 2025, reforçar os actuais hospitais centrais e gerais para a formação pós-graduada, com
dotação de recursos humanos, alojamento, meios técnicos e financeiros, para suporte aos
internatos médicos;

5. Até 2016, implementar a especialidade de parteiras no Uíge, Bengo, Kwanza Sul, Moxico e
Huambo, Kwanza Norte;

6. Até 2015, reformular o Conselho Nacional de Especialização Pós Graduada em Ciências


Médicas (CNEPGCM) para integrar as pós-graduações das carreiras de de enfermagem e TDT;

7. Até 2017, priorizar a formação pós-graduada em todas as carreiras de saúde e TDT;

8. A partir de 2015, organizar e implementar a pós graduação em enfermagem em


neonatologia, emergência, reanimação, cardiopneumologia, obstetrícia, cuidados intensivos,
oncologia, oftalmologia, saúde mental e saúde comunitária;

9. A partir de 2014, implementar os cursos de especialização média e pós graduada dos TDT;

10. Até 2015, aumentar os cursos de pós-graduação de médicos para as áreas prioritárias,
nomeadamente, Cirurgia, Pediatria, Medicina e Cirurgia-Obstétrica;

11. Até 2016, expandir os cursos de especialidades pós média em enfermagem nas cinco Escolas
de Formação Técnica em Saúde de Cabinda, Luanda, Malanje, Huambo e Huíla; e até 2020
nas Províncias de Uíge, Bengo, Kwanza Sul, Moxico e Huambo, Kwanza Norte;

12. A partir de 2016, formar 250 parteiras, 250 enfermeiros pediátricos, 160 técnicos médios de
enfermagem especializados/ano por escola, nas áreas de: instrumentação, cuidados
intensivos, nefrologia, anestesia e reanimação;

13. Até 2017, implementar a pós-graduação médica às Províncias de Cabinda, Malanje, Benguela,
Huíla e Huambo;

14. Até 2025, especializar 20 enfermeiros/ano, em neonatologia, emergência, reanimação,


obstetrícia, cuidados intensivos, oncologia, oftalmologia, saúde mental e saúde comunitária.

344
Huambo

Estratégias

1. Reforço dos actuais Hospitais para a formação pós-graduada e especialização de nível médio
com dotação de recursos humanos, meios técnicos e financeiros nos Hospitais Centrais e
Gerais;

2. Expansão da formação pós-graduada médica para as Províncias de Cabinda, Malanje,


Benguela, Huíla e Huambo, dotando-as de recursos humanos especializados para garantirem
a formação e de meios técnicos e financeiros;

3. Priorização dos cursos de pós-graduação médica nas áreas de Cirurgia, Pediatria, Medicina,
Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia e Cuidados Intensivos;

4. Priorização de especialização pós-média de parteiras e enfermagem pediátrica;

5. Acreditação dos hospitais para a formação pós-graduada;

6. Padronização da formação pós-graduada nas carreiras de enfermagem e de técnicos de


diagnóstico e terapêutico;

7. Expansão do Conselho Nacional de Pós-Graduação para as carreiras de enfermagem, técnicos


de diagnóstico e terapêutico e outras profissões da saúde;

8. Actualização de um sistema de incentivos para a mobilização do pessoal médico, técnico e de


enfermagem;

9. Padronização das condições físicas e técnicas de trabalho em todo o Sistema Nacional de


Saúde.

Actividades

1. Criar condições nas Províncias de Cabinda, Malanje, Benguela, Huíla e Huambo, para a
implementação e consolidação da formação pós graduada;

2. Acreditar as unidades sanitárias para a formação pós-graduada e pós-média;

3. Elaborar e uniformizar o diploma de certificação das especialidades pós média e pós


graduada;

4. Constituir o Grupo de seguimento e de auditoria dos internatos;

5. Elaborar o programa de Seguimento e Auditoria da Pós-graduação;

6. Elaborar e adequar os Curricula das especialidades pós média e pós graduada;

7. Digitalizar e criar um ficheiro único do CNPGCM;

8. Realizar 3 visitas por ano de seguimento, pela equipa de Seguimento dos Internatos aos
Hospitais Américo Boa Vida, Josina Machel, Prenda, Lucrécia Paim, Psiquiátrico, Pediátrico
David Bernardino, Instituto Nacional do Sangue e IONA;

345
Huambo

9. Realizar 2 visitas por ano de seguimento às Províncias de Cabinda, Malanje, Huambo,


Benguela e Huíla, pelo grupo de seguimento dos Internatos Médicos;

10. Publicar no Diário da República a lista de composição dos membros do júri dos exames de
especialização e dos internos aprovados por época;

11. Adequar os currículos de instrumentação, cuidados intensivos, parteiras, anestesia e


reanimação de acordo com as novas abordagens e tecnologias;

12. Elaborar currículos para os cursos de especialização pós média em vigilância sanitária,
doenças infecto contagiosa, otorrinolaringologia, gastro enterologia, psiquiatria, oncologia,
cardiologia, orto traumatologia;

13. Capacitar os professores e coordenadores de cursos, em metodologias de ensino, práticas


inovadoras e áreas técnicas em conformidade com os cursos a leccionar;

14. Capacitar o pessoal administrativo/bibliotecários de acordo com as tarefas desenvolvidas;

15. Adequar as infra-estruturas (laboratórios/salas de práticas) e dotar em material didáctico e


bibliográfico e recursos financeiros as EFTS;

16. Recrutar professores/especialistas em falta;

17. Estabelecer protocolos entre escolas e os hospitais para áreas de estágios;

18. Programar encontros metodológicos anuais com as EFTS;

19. Expandir o CNEPGCM para as carreiras de enfermagem e de TDT;

20. Desenvolver a formação pós-graduada a outras profissões.

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução:

2. Parceiros nacionais:

3. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de especialistas formados;

2. Número de Províncias com a pós-graduação e Pós-Média implementadas;

3. Número de Escolas criadas;

4. Número de Hospitais com cursos de Pós-graduação e média-graduação;

5. Número de Cursos abertos;

346
Huambo

6. Número de Alunos por curso;

7. Número de Finalistas por curso;

8. Número de Escolas com material bibliográfico diversificado para apoio aos cursos de
especialização.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais, semestrais e anuais dos cursos.

347
Huambo

Projecto 44: Formação permanente

Metas

1. A partir 2015, reforçar as atribuições dos Pontos Focais e orientação sobre Formação
Permanente nos Municípios;

2. Até 2016, concluir a extensão dos Núcleos de Formação Permanente nas instituições
sanitárias da província onde não existem e orientação de todos os integrantes;

3. A partir de 2015, consolidar e expandir a formação permanente a todos os municípios em


todas as áreas, com ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, suporte
básico, formação de médicos em suporte básico e avançado, epidemiologia, estatística,
metodologia de investigação;

4. A partir de 2015, criação de uma equipa multiprofissional provincial de supervisão da


Formação Permanente e início das visitas integradas de supervisão;

5. A partir de 2015, orientar metodologicamente os aspectos técnicos, pedagógicos e


administrativos, aos NFP, SFP, PF existentes;

6. A partir de 2015, implementar a investigação científica e produção do saber nas instituições;

7. A partir de 2016, iniciar a organização e implementação da formação na área de acção


médica e apoio hospitalar, em parceria com as Administrações Municipais, EFTS e outras
instituições afins;

8. A partir de 2016, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de


urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico;

9. A partir de 2016, implementar a formação de secretarias, telefonistas, dactilógrafos,


motoristas, tesoureiros, arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviço ao
sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados
com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança,
informática, inglês e outros, em parceria com INAD, IFAL, DPAPTSS, EFTS, e outras instituições
afins;

10. A partir de 2016, iniciar cursos para secretárias de direcção clínica, em parceria com a EFTS e
hospitais;

11. A partir de 2015, realizar regularmente encontros Provincial de FP para orientação


metodológicas e técnicas.

Estratégias

1. Realização de Encontros Provincial de Formação (EPFP), anualmente, para uma avaliação da


situação dos NFP, Secção de Formação Permanente (SFP) e Pontos Focais;

348
Huambo

2. Criação de Pontos Focais de Formação Permanente nos municípios e indicação dos


respectivos integrantes, pelos Chefes de Repartição Municipal, Director Provincial da Saúde e
Directores dos Hospitais Municipais em função do perfil;

3. Criação de uma equipa provincial (grupo multiprofissional) de supervisão da Formação


Permanente e realização de visitas de supervisão;

4. Orientação metodológica dos aspectos técnicos, pedagógicos e administrativos, trimestral e


anualmente, aos Pontos Focais e Secções de Formação Permanente.

Actividades

1. Constituição de SFP e PF onde não existam;

2. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferentes profissões existentes a


nível Provincial;

3. Dotar de meios técnicos, financeiros e materiais as coordenações da FP nos municípios e


unidades sanitárias para a criação de SFP e orientação metodológica;

4. Mapear os trabalhadores por categorias/profissões e priorizar as profissões que menos


beneficiam de acções de formação;

5. Mapear o potencial de formação (Formadores locais e externos) das unidades e capacitar os


Formadores, assim como os supervisores de programas;

6. Adoptar os instrumentos de supervisão e avaliação do impacto das formações;

7. Organização e implementação da formação na área de acção médica e apoio hospitalar, em


parceria com as Administrações Municipais, EFTS e outras instituições afins;

8. Formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os


tripulantes de ambulância na área de suporte básico;

9. Implementar a formação de secretárias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas, tesoureiros,


arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviços ao sector, protocolo, estafetas,
manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao
público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês e outros,
em parceria com INAD, IFAL, DPAPTSS, EFTS, e outras instituições afins;

10. Implementar de cursos para secretárias de direcção clínica, em parceria com a EFTS e
hospitais;

11. Consolidar e expandir a formação permanente a todos os municípios em todas as áreas com
ênfase em: área relacional, chefia e liderança, humanização, suporte básico, formação de
médicos em suporte básico e avançado, epidemiologia, estatística, metodologia de
investigação;

12. Capacitar formadores assim como os supervisores dos programas de Saúde Pública;

349
Huambo

13. Analisar os pacotes de formação (conteúdos e perfil dos docentes) oferecidos pelas ONG.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis


1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS, DPECT e RMS;

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, EFTS, INAD, IFAL, DPAPTSS;

3. Parceiros internacionais: OMS, UE,USAID e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Província com núcleos de formação permanente;

2. Número de Municípios com núcleos de formação permanente;

3. Número de acções formativas realizadas;

4. Número de acções formativas programadas;

5. Número de técnicos formados;

6. Número de encontros Provinciais realizados.

Mecanismos de Seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais, semestrais e anuais a serem remetidos a DPS.

350
Huambo

Projecto 45: Formação de promoção

Metas

1. Até 2016, identificar as necessidades de formação de promoção dos seguintes cursos:


Radiologia, Análises Clinicas e Estatística;

2. Até 2016, expandir e consolidar os cursos de promoção em enfermagem a todas as extensões


da EFTS;

3. Até 2017, promover todos os técnicos básicos inseridos no sector, com o nível de
escolaridade exigido.

Estratégias

1. Catalogação e promoção de todos os técnicos básicos inseridos no sector, através de cursos


pós-laboral, turmas de fim-de-semana e em regime modular;

2. Adopção dos planos curriculares e dos instrumentos de gestão da formação de promoção.

Actividades

1. Catalogar todos os técnicos básicos inseridos no sistema em todos os municípios;

2. Adoptar e implementar os currículos de promoção;

3. Capacitar os professores e coordenadores de cursos, em metodologias de ensino de adultos,


práticas inovadoras e áreas técnicas em conformidade com os cursos a leccionar;

4. Organizar turmas nos Municípios longínquos, sob coordenação da EFTS sede, onde ainda há
básicos;

5. Capacitar supervisores de estágios nas diferentes áreas de actuação em conformidade com


os diferentes cursos;

6. Equipar as infra-estruturas com recursos e meios de transporte, laboratórios e salas de


práticas, material didáctico, bibliográfico e equipamento tendo em conta os diferentes cursos
da EFTS.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e DPECT;

2. Parceiros nacionais: DNRH, Administrações Municipais;

3. Parceiros internacionais: OMS, UE, USAID e Cooperação Cubana.

351
Huambo

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de Extensões com os cursos de promoção;

2. Número de alunos por curso;

3. Número de técnicos básicos promovidos;

4. Número de Escolas com material bibliográfico diversificado para apoio aos cursos de
promoção.

Mecanismos de seguimentos e avaliação

1. Relatórios semestrais e anuais de actividades e avaliação.

352
Huambo

PROGRAMA DE GESTÃO E AMPLIAÇÃO DA REDE SANITÁRIA

Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 47: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias


Metas

1. A partir de 2016, que seja acautelada a área de expansão para todas as unidades sanitárias
dos municípios e da província.
2. Até 2017, Adoptar o novo Regulamento Geral das Unidades Sanitárias Públicas do SNS e
instrumentos normativos e metodológicos para a melhoria de gestão e do desempenho da
rede sanitária;
3. Até 2016,elaborar o plano provincial de avaliação e manutenção das unidades sanitária
4. A partir de 2016, mais de 95 % das US funcionantes estão abrangidas por um programa de
avaliação e “manutenção”;
5. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector, com indicadores
estatísticos essenciais assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os
actores, permitindo a melhoria da tomada de decisão a todos os níveis;
6. Até 2017 ampliar a rede sanitária em cerca de 4.494 US e de armazéns satisfazendo as
necessidades da população principalmente o Hospital Municipal do Ucuma, o Centro de
Saúde na Comuna de Chinhama no Cachiungo, o Centro Materno Infantil do Longonjo as 3
extensões da EFTS com 7 salas de aulas cada nos municípios do Cachiungo, Bailundo e
Ucuma. Estas tres extensoes da EFTS necessitarao tambem de apetrechamento.
7. Até 2017, que os três hospitais gerais e todas as unidades sanitárias do 1º nível tenham
sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar;
8. Até 2017, dispor de água nos seguintes municípios: Caála (21 US), Ecunha (2 US), Mungo (2
US), Londuimbali (7 US), Chinjenje (9 US), Longonjo (9 US), Huambo (41 US) e Ucuma (7US); e
de energia eléctrica nos municípios de Caála (21 US), Ecunha (4 US), Mungo (2 US), Chinjenje
(2 US);
9. Até 2017, melhorar os rácios relativos à população por unidade sanitária, para aumentar o
acesso aos serviços de saúde (o actual rácio: 1/8103 Hab);
10. Até 2016, estimar o nível de satisfação dos utentes por município;
11. Até 2017, construir 2 Hospitais Gerais (Maternidade e Pediatria), 1 Hospital Municipal nos
municípios de Chinjenje e Bailundo, 4 CS na Caála (Gove, Catata, Aldeia Mande e Comuna sede), 3
CS no Mungo (Ombala Chiueca, Chiteva e Demba), 2 CS no Londuimbali (Sassoma, Simione), 1 CS
no Ucuma (Mundundo), 1 CS no Huambo (Brº São João), 2 Postos de Saúde no Cachiungo

353
Huambo

(Ombala de Sapato e Cambuio), 4 PS na Caála (Sanzala Mota, Aldeia Tchiculundunda, Jimbo,


Sanjambela), 2 PS no Bailundo (Ombala Cambonga e Demba2), 5 PS no Ecunha (Aldeia de
Candingo, Dondelo, Lomanda, Tchimbundo e Longonga), 2 PS no Londuimbali (Candjonde e
Chimbunge,), 3 PS no Ucuma (Kilono, Chiteve e Cassema), 2 PS no Huambo (Sassonde e Cacilhas
Norte), 4 PS na Chicala Cholohanga (Ombalas Cavata, Chivembe, Candilingo e Tchipesse), 2 PS no
Chinjenje (Cachiquela e Ombala Chiaca) e 3 PS noLongonjo (Cacuco, Ombala de Tchicuma
Tcholombia e Sassalacata ), perfazendo um total de 43 US.
12. Até 2017, apetrechar o Hospital Municipal da Ecunha;
13. Até 2017, reabilitar o Hospital Sanatório do Huambo, a Central Provincial de Ambulâncias, 7
PS no Bailundo (Ombala Chilemba, Utende, Ganda, Jamba, Capali, Calombeu e Ngumba),1 CS
no Ucuma (Cacoma), 1 CMI na Chicala Cholohanga (Comuna Sede), 1 CS no Chinjenje
(Chiaca), 2 PS no Chinjenje (Canassi e Wilala);
14. Até 2017, construir e apetrechar 1 depósito municipal de medicamentos excepto no Mungo e
Bailundo;
15. Até 2017, construir e apetrechar um internato da EFTS no município do Huambo com uma
capacidade mínima de 300 camas;
16. Até 2017, reabilitar e apetrechar a ex-escola técnica de enfermagem localizada no município
do Huambo;
17. Até 2017, 60% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as suas
necessidades e serviços segundo o nível de atenção sanitária;
18. Até 2017, construir o novo Hospital Militar do Huambo.

Estratégias

1. Adopção e divulgação da Regulamentação Geral das Unidades Sanitárias Públicas (REGUSAP)


do Serviço Nacional de Saúde, tendo em conta as prioridades emergentes, a sustentabilidade
dos investimentos e a eficácia na gestão dos recursos;
2. Apoio metodológico e normativo sistematizado da DPS aos hospitais municipais e às
Repartições Municipais, para a melhoria da gestão e do desempenho da rede sanitária;
3. Previsão da área de expansão para todas as Unidades Sanitárias , permitindo o seu
crescimento modular e paulatino;
4. Aumento do acesso aos serviços de saúde à população por níveis de atenção;
5. Construção, ampliação e apetrechamento de 11 novos hospitais centrais, 15 novos hospitais
gerais, 40 hospitais municipais, 74 centros de saúde e 4.344 postos de saúde ;

354
Huambo

6. Reforço do sistema de informação do sector, com indicadores estatísticos essenciais,


assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a
tomada de decisões fundamentadas e monitoria dos progressos;
7. Mobilização de recursos adicionais e criação de parcerias multissectoriais (MININT, MINDEN)
público-privadas lucrativas (clínicas e empresas privadas ou de empresas estatais), e não
lucrativas (igrejas, ONGs e instituições filantrópicas) com vista a uma melhor prestação de
serviços sanitários;
8. Criação de capacidades técnicas necessárias, a todos os níveis, para assegurar o bom
desempenho do Programa de Gestão e Ampliação da Rede de infra-estruturas;
9. Promoção da construção de uma rede de infra-estruturas tecnicamente adequadas para o
armazenamento de medicamentos e dispositivos médicos, de acordo com as necessidades de
cobertura provincial.

Actividades

1. Adoptar e divulgar o REGUSAP e os instrumentos normativos e metodológicos;


2. Reabilitar e adaptar a rede sanitária existente e funcional, composta por 234 US, às
necessidades actuais;
3. Apetrechar as unidades sanitárias segundo as necessidades;
4. Até 2017 ampliar a rede sanitária em cerca de 4.494 US e de armazéns satisfazendo as
necessidades da população principalmente o Hospital Municipal do Ucuma, o Centro de
Saúde na Comuna de Chinhama no Cachiungo, o Centro Materno Infantil do Longonjo as 3
extensões da EFTS com 7 salas de aulas cada nos municípios do Cachiungo, Bailundo e
Ucuma. Estas tres extensoes da EFTS necessitarao tambem de apetrechamento.
5. Até 2017, que os três hospitais gerais e todas as unidades sanitárias do 1º nível tenham
sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar;
6. Até 2017, dispor de água nos seguintes municípios: Caála (21 US), Ecunha (2 US), Mungo (2
US), Londuimbali (7 US), Chinjenje (9 US), Longonjo (9 US), Huambo (41 US) e Ucuma (7US); e
de energia eléctrica nos municípios de Caála (21 US), Ecunha (4 US), Mungo (2 US), Chinjenje
(2 US);
7. Até 2017, melhorar os rácios relativos à população por unidade sanitária, para aumentar o
acesso aos serviços de saúde (o actual rácio: 1/8103 Hab);
8. Até 2016, estimar o nível de satisfação dos utentes por município;

355
Huambo

9. Até 2017, construir 2 Hospitais Gerais (Maternidade e Pediatria), 1 Hospital Municipal nos
municípios de Chinjenje e Bailundo, 4 CS na Caála (Gove, Catata, Aldeia Mande e Comuna sede), 3
CS no Mungo (Ombala Chiueca, Chiteva e Demba), 2 CS no Londuimbali (Sassoma, Simione), 1 CS
no Ucuma (Mundundo), 1 CS no Huambo (Brº São João), 2 Postos de Saúde no Cachiungo
(Ombala de Sapato e Cambuio), 4 PS na Caála (Sanzala Mota, Aldeia Tchiculundunda, Jimbo,
Sanjambela), 2 PS no Bailundo (Ombala Cambonga e Demba2), 5 PS no Ecunha (Aldeia de
Candingo, Dondelo, Lomanda, Tchimbundo e Longonga), 2 PS no Londuimbali (Candjonde e
Chimbunge,), 3 PS no Ucuma (Kilono, Chiteve e Cassema), 2 PS no Huambo (Sassonde e Cacilhas
Norte), 4 PS na Chicala Cholohanga (Ombalas Cavata, Chivembe, Candilingo e Tchipesse), 2 PS no
Chinjenje (Cachiquela e Ombala Chiaca) e 3 PS noLongonjo (Cacuco, Ombala de Tchicuma
Tcholombia e Sassalacata ), perfazendo um total de 43 US.
10. Até 2017, apetrechar o Hospital Municipal da Ecunha;
11. Até 2017, reabilitar o Hospital Sanatório do Huambo, a Central Provincial de Ambulâncias, 7
PS no Bailundo (Ombala Chilemba, Utende, Ganda, Jamba, Capali, Calombeu e Ngumba),1 CS
no Ucuma (Cacoma), 1 CMI na Chicala Cholohanga (Comuna Sede), 1 CS no Chinjenje
(Chiaca), 2 PS no Chinjenje (Canassi e Wilala);
12. Até 2017, construir e apetrechar 1 depósito municipal de medicamentos excepto no Mungo e
Bailundo;
13. Até 2017, construir e apetrechar um internato da EFTS no município do Huambo com uma
capacidade mínima de 300 camas;
14. Até 2017, reabilitar e apetrechar a ex-escola técnica de enfermagem localizada no município
do Huambo;
15. Implementar o Sistema de Informação e Gestão da rede sanitária e de quadros de direcção
aos níveis de atenção primário e secundário;
16. Elaborar Planos anuais de Acção Municipais e Provinciais, com enfoque para a ampliação e
manutenção da rede;
17. Fazer manutenção preventiva e reparadora da Rede Sanitária existente, incluindo as infra-
estrutura e os equipamentos das unidades sanitárias da rede primária e secundária do
Serviço Nacional de Saúde;
18. Construir o novo Hospital Militar do Huambo.

356
Huambo

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através do GEPE, DPS, FAA e Administrações


Municipais;
2. Parceiros nacionais: DPOP, DPEA, DPF;
Parceiros internacionais: OMS

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de US que oferecem serviços correspondentes à sua tipologia e nível;


2. Número de US operacionais com uma avaliação de “manutenção”;
3. Número de US com recursos humanos e equipamentos que correspondem à sua tipologia e
nível;
4. Número de US que dispõem de abastecimento de água,
5. Número de US que dispõem de energia;
6. Número de US que dispõem de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar;
7. Número de US reabilitadas ou ampliadas;
8. Número de US construídas;
9. Número de US apetrechadas;
10. Rácio relativo da população por unidade sanitária;
11. Número de utentes e acompanhantes satisfeitos com os serviços oferecidos nas unidades
sanitárias.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Planos de acção de todos os Municípios e da Província;


2. Monitoria dos objectivos descritos nos Planos de Desenvolvimento Sanitário Provinciais e
Municipais e Planos Estratégicos dos Hospitais Gerais;
3. Relatórios de avaliação anuais de todos os Municípios realizados pelo nível provincial;
4. Relatórios mensais, semestrais e anuais para o GEP.

357
Huambo

Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Metas

1. A partir de 2016, formar anualmente 12 técnicos em boas práticas de armazenamento e


distribuição;

2. A partir de 2014, realizar visitas de supervisão aos depósitos e unidades sanitárias;

3. Até 2016, apetrechar o depósito provincial dos medicamentos do Huambo;

4. Até 2016, divulgar e distribuir o Manual de Procedimentos Operacionais das actividades de


aprovisionamento de medicamentos e meios médicos;

5. Até 2017, implantar um sistema informatizado de gestão, funcionando em rede com o


depósito provincial e municipais;

6. Até 2017, construir os depósitos municipais dos seguintes municípios: Ucuma, Chinjenje,
Chicala Choloanga, Caála, Bailundo, Longonjo, Londuimbali, Ecunha e Cachiungo;

7. Até 2017, reabilitar o depósito municipal do Huambo;

8. Até 2017, que todos os municípios tenham um técnico logístico capacitado para a gestão
logística.

Estratégias

1. Aquisição de medicamentos com base em genéricos ou DCI através de concursos públicos


nacionais;

2. Gestão eficiente dos produtos farmacêuticos, através de um sistema informatizado e


funcionando em rede em toda província;

3. Promoção da construção de infra-estruturas tecnicamente adequadas, de armazenamento de


medicamentos e meios médicos em todo território provincial;

4. Aquisição de meios de transportes e de logística para a distribuição dos meios adquiridos;

5. Elaboração de uma lista de necessidades a nível provincial, identificando as prioridades;

6. Comprovação, através de Laboratórios Nacionais, a qualidade dos medicamentos adquiridos;

7. Adopção, divulgação e distribuição do Manual de Procedimentos Operacionais das


actividades de aprovisionamento de medicamentos e meios médicos.

Actividades

1. Elaborar as listas provincial e municipais de necessidades em produtos farmacêuticos,


identificando as prioridades;

358
Huambo

2. Planificar e executar a compra e distribuição regular e atempada das necessidades provinciais


e municipais em medicamentos e meios médicos;

3. Celebrar contratos com vista a certificar laboratorialmente a qualidade dos produtos


farmacêuticos;

4. Adoptar critérios objectivos e aplica-los sistematicamente, com vista a avaliar o desempenho


dos fornecedores de bens e serviços e elaborar o competente cadastro, nos termos da Lei da
Contratação Pública (artigo 9º);

5. Adquirir software de gestão capaz de integrar a gestão de stocks, a gestão administrativa e a


componente financeira;

6. Implementar um sistema informatizado de gestão, funcionando em rede com todos os


municípios;

7. Comprar meios próprios de transportação e de logística para a distribuição de medicamentos


e meios médicos essenciais;

8. Realizar actividades regulares de supervisão aos depósitos provincial e municipal;

9. Adoptar as normas de procedimentos para as principais tarefas acometidas ao depósito de


medicamentos;

10. Realizar o estudo sobre as capacidades de armazenamento da província e distribuição de


Produtos Farmacêuticos;

11. Adoptar, divulgar e distribuir o Manual de Procedimento operacionais das actividades de


aprovisionamento de medicamentos e meios médicos.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: DPTCT, CECOMA, Administrações Municipais e Ordem dos


Farmacêuticos.

3. Parceiros internacionais: OMS e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Percentagem de medicamentos essenciais sob designação genérica ou DCI adquiridos em


períodos definidos (curto e longo prazos);

359
Huambo

2. Número e período de tempo de roturas de stock de medicamentos vitais e essenciais em


unidades sanitárias e Depósitos de Medicamentos a nível de cada unidade sanitária;

3. Percentagem de unidades sanitárias e armazéns dispondo de instrumentos de gestão de


medicamentos e meios médicos para garantir o seu normal funcionamento durante pelo
menos um semestre;

4. Percentagem de estruturas com condições adequadas para o armazenamento de


medicamentos, tendo por base os padrões internacionalmente definidos;

5. Percentagem de depósitos municipais com meios próprios de transportação de


medicamentos e meios médicos;

6. Percentagem de depósitos municipais com gestão informatizada e funcionando em rede com


o nível provincial.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Supervisões e relatórios trimestrais das actividades de distribuição nos Depósitos provincial e


municipais;

2. Estudos sobre consumo e distribuição de medicamentos.

360
Huambo

Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

Projecto 49: Gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

Metas

1. A partir de 2015, assegurar a promoção do uso racional dos medicamentos a nível provincial
e municipal;
2. Até 2017, aumentar anualmente de 26 para 60 o número de quadros dos níveis medio em
farmácia;
3. A partir de 2015, garantir a qualidade e a permanente disponibilidade dos medicamentos
essenciais nas unidades sanitárias da província, em particular na rede de assistência primária;

Estratégias

1. Estabelecimento de um sistema de aprovisionamento integrado que contemple os dois níveis


de assistência sanitária;
2. Organização e estruturação do depósito provincial e aprovisionamento de medicamentos e
meios médicos;
3. Reforço das capacidades em recursos humanos para a gestão dos medicamentos e
dispositivos médicos;
4. Supervisão regular da actividade dos prescritores e gestores;
5. Programação e execução regular e atempada de compras, com vista a prevenir roturas de
stock, especialmente na rede de assistência primária;
6. Adopção do princípio da gratuidade da assistência farmacêutica para os grupos mais
vulneráveis, incluindo os portadores de doenças crónicas;
7. Promoção da investigação no domínio da terapia tradicional como alternativa e
complemento aos cuidados de saúde convencionais;
8. Adopção de normas para o controlo da qualidade de medicamentos e asseguramento da sua
aplicação sistemática;
9. Reforço das capacidades do sistema de farmacovigilância;
10. Reforço e adequação técnica das estruturas de armazenamento de medicamentos.
11. Adopção de normas para as doações de medicamentos;
12. Reforço das capacidades dos profissionais que prescrevem e dispensam os medicamentos;
13. Reprodução, divulgação, distribuição, supervisão e monitorização da implementação da
Política Nacional Farmacêutica;

361
Huambo

14. Reforço das capacidades da Direcção Provincial da Saúde no âmbito da regulação de


Medicamentos e Equipamentos.

Actividades

1. Adoptar o documento organizando o sistema nacional de aprovisionamento em


medicamentos essenciais;
2. Organizar sessões de formação e capacitação dos prescritores e gestores de medicamentos;
3. Advogar para integração da “gestão de medicamentos” nos curricula de formação dos
profissionais de saúde a todos os níveis;
4. Actualizar, divulgar e distribuir os instrumentos de supervisão dos gestores de
medicamentos;
5. Formar e capacitar regularmente os supervisores;
6. Formar anualmente 60 novos técnicos médios na província;
7. Dotar os órgãos de supervisão dos recursos indispensáveis;
8. Avaliar as necessidades provinciais em medicamentos essenciais;
9. Fazer advocacia para o incremento do OGE para a compra dos medicamentos;
10. Promover acções no âmbito do combate à contrafacção em colaboração com os sectores
afins;
11. Reforçar a formação e capacitação dos recursos humanos incumbidos do sistema de
farmacovigilância, incluindo os municípios;
12. Dotar o sistema de farmacovigilância dos recursos necessários;
13. Adoptar e cumprir com os critérios e procedimentos técnicos para a boa conservação dos
medicamentos na cadeia logística;
14. Adoptar as normas e procedimentos para o controlo da qualidade dos medicamentos no
sistema de aprovisionamento;
15. Delinear um plano estratégico relativo às condições técnicas a implementar na rede de
armazenamento, distribuição e controlo dos produtos farmacêuticos e dos equipamentos.
16. Adoptar, divulgar reproduzir e distribuir os Manuais sobre Gestão de Medicamentos;
17. Adoptar as normas para as doações de medicamentos e outros produtos de saúde, baseadas
em evidências nacionais;
18. Adoptar, divulgar e reproduzir os protocolos terapêuticos para a rede de Cuidados Primários
de Saúde;
19. Integrar os esquemas de tratamento padronizados nos cursos de formação dos profissionais
de saúde;

362
Huambo

20. Dotar as equipas de supervisão dos recursos necessários;


21. Adoptar e divulgar as normas de prescrição dos medicamentos e promover a sua aplicação;
22. Organizar actividades de informação, educação e comunicação sobre o Uso Racional dos
Medicamentos;
23. Criar o comité provincial de Supervisão e Monitorização da implementação da PNF, no
quadro da implementação da Política Nacional de Saúde;
24. Executar o plano de reforço da Secção de Medicamentos e Equipamentos da DPS.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;


2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, CECOMA, INLS, DNME e DPC;
3. Parceiros internacionais: OMS, FNUAP, USAID e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Percentagem de medicamentos essenciais disponíveis nas unidades sanitárias, da lista


definida para o seu abastecimento;
2. Percentagem de medicamentos genéricos no conjunto dos medicamentos essenciais
disponíveis nas unidades sanitárias;
3. Percentagem de unidades sanitárias com instrumentos de gestão de medicamentos
actualizados e suficientes para funcionar nos próximos 3 a 6 meses;
4. Duração média da rotura do stock de medicamentos essenciais para o tratamento das
principais doenças correntes;
5. Percentagem de medicamentos prescritos e realmente dispensados aos pacientes nas
unidades sanitárias;
6. Percentagem de estruturas com condições técnicas adequadas para o armazenamento e boa
conservação dos medicamentos;
7. Número médio de medicamentos prescritos por receita;
8. Percentagem de unidades sanitárias dispondo da LNME;
9. Percentagem de medicamentos prescritos que fazem parte da LNME;
10. Percentagem de medicamentos prescritos sob a DCI;
11. Percentagem de unidades sanitárias dispondo de protocolos terapêuticos;

363
Huambo

12. Percentagem de casos tratados com os medicamentos constantes nos esquemas


terapêuticos padronizados;
13. Relatórios de vistorias, de visitas e de supervisão às unidades sanitárias, aos laboratórios de
biodiagnóstico, farmácias, ervanárias, importadores, distribuidores e fabricantes;
14. Percentagem de doentes conhecedores da posologia dos medicamentos dispensados;
15. Percentagem de unidades sanitárias dispondo de Manuais actualizados sobre a Gestão de
Medicamentos;
16. Percentagem de gestores, prescritores e supervisores que beneficiaram de formação
contínua em cada ano e triénio;
17. Percentagem de unidades sanitárias com cartazes afixados com informações técnicas sobre
os medicamentos essenciais;
18. Percentagem de unidades sanitárias com cartazes sobre o diagnóstico, prevenção e
tratamento das doenças correntes mais frequentes;
19. Percentagem de unidades sanitárias com Manuais actualizados sobre o Diagnóstico e
Tratamento das Doenças Correntes;
20. Número de Importadores, Distribuidores, Farmácias, Ervanárias, Fábricas e Laboratórios
licenciados na província.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais de vistorias, de visitas e de supervisão às unidades sanitárias,


importadores e fabricantes;
2. Notificações sistemáticas.

364
Huambo

Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

Projecto 50: Gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

Metas

1. A partir de 2016, advogar para o aumentar de 26 para 40 o número de técnicos em


electromedicina anualmente;
2. A partir de 2016 implementar o curso de manutenção de equiapentos médocos na EFTS.
3. A partir de 2016 adoptar normas, que garantam a segurança e o bom funcionamento dos DM,
nas unidades sanitárias;
4. Até ao fim de 2017, ter padronizado os dispositivos médicos por níveis de atenção;
5. Até ao fim de 2017, ter implementado o processo de registo e vigilância (tecno vigilância) dos
dispositivos médicos;
6. Até ao fim 2016, ter realizado o inventário provincial do estado dos dispositivos médicos;
7. Até ao fim de 2017, ter criado um mecanismo de manutenção na província incluindo as unidades
sanitária.

Estratégias

1. Asseguramento a disponibilidade de DM;


2. Garantia o aprovisionamento de DM seguros, eficazes e custo-efectivos;
3. Criação de um sistema de manutenção dos DM.

Actividades

1. Criar a Comissão Técnica Provincial de Medicamentos e Dispositivos Médicos;


2. Adoptar e divulgar normas e regulamentos para a aquisição, comercialização, instalação e
utilização dos DM;
3. Adoptar um pacote mínimo de DM por níveis de atenção e áreas ou serviços, de acordo as
doenças de maior prevalência, as prioridades em saúde pública e o pacote de serviços a
prestar por cada tipo de unidade sanitária;
4. Criar condições que garantam a segurança e o bom funcionamento dos DM, nas unidades
sanitárias utilizadoras;
5. Capacitar os RH sobre as condições infra-estruturais para o bom funcionamento dos DM;
6. Adequar das infra-estruturas para o contexto funcional dos DM;
7. Realização de atelieres provinciais, regionais e provinciais para os gestores de programas e
planificadores das unidades sanitárias acerca da selecção e prioridades adequadas dos DM;

365
Huambo

8. Capacitar técnicos e criar os mecanismos e procedimentos para a realização do inventário


provincial do estado dos DM;
9. Executar o plano de inventariação dos DM a nível provincial;
10. Criar uma base de dados provincial dos importadores e dos DM existentes na província;
11. Criar bases de dados a nível provincial do acervo dos DM por unidade sanitária;
12. Dotar a Direcção Provincial e hospitais de recursos humanos especializados em manutenção
dos dispositivos médicos, com condições de trabalho;
13. Definir a metodologia de funcionamento e rotinas técnicas para a manutenção de
equipamentos sem suporte de manutenção por parte do fornecedor.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;

2. Parceiros nacionais: Administrações Municipais, CECOMA, INLS, DNME e DPC

3. Parceiros internacionais: OMS, FNUAP, USAID e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Percentagem de DM funcionais nas US;


2. Número de diplomas legais adoptados;
3. Número de dispositivos médicos inventariados;
4. Número de dispositivos médicos reparados;
5. Número de técnicos capacitados e ou formados;
6. Número de núcleos de manutenção funcionais.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios trimestrais de vistorias, de visitas e de supervisão às unidades sanitárias,


importadores e fabricantes;
2. Notificações sistemáticas dos defeitos verificados no âmbito da tecno vigilância;
3. Relatórios trimestrais elaborados pelos núcleos de manutenção.

366
Huambo

PROGRAMA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO


SANITÁRIA

Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária

Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a
eventuais surtos e epidemias

Metas

1. A partir de 2015, reforçar o processo de integração das doenças crónicas não transmissíveis,
morte materna e acidentes rodoviários no VID-R;

2. A partir de 2015, reforçar o uso dos novos instrumentos de recolha da informação, incluindo
a busca activa de casos de acordo com o Regulamento Sanitário Nacional e Internacional;

3. A partir de 2015, adoptar, reproduzir e divulgar o guião de procedimentos e condições


mínimas as actividades de investigação epidemiológica e resposta conforme os padrões
nacionais e internacionais;

4. A partir de 2015, reproduzir, divulgar o manual de VID-R e o regulamento nacional e


internacional sanitário, a todos os níveis;

5. Até 2017, dispor de recursos humanos especializados em bioestatística ou epidemiologia em


todos os municípios;

6. Até 2017, adoptar e divulgar a Política de Vigilância Epidemiológica;

7. Até 2016, estimar a actual taxa de pontualidade da notificação das doenças com potencial
epidémico e projectar a sua melhoria até 2017;

8. Até 2016, dotar o nível provincial e municipal de capacidade para investigar responder os
surtos epidemiológicos em 48 horas;

9. Até 2016, criar o centro provincial de processamento de dados;

10. Até 2016, 90% dos técnicos municipais envolvidos nas actividades de VE deverão estar
treinados para executar as actividades conforme as normas nacionais e internacionais;

11. Até 2017, a sede provincial e 4 municípios (Huambo, Caála, Bailundo e Ucuma) deverão ter as
condições mínimas de equipamento e meios para desenvolver as actividades de investigação
epidemiológica e resposta conforme os padrões nacionais e internacionais.

Estratégias

1. Adopção e aprovação da política de vigilância epidemiológica;

2. Reforço da integração na VID-R de outras doenças crónicas não transmissíveis, morte


materna e acidentes rodoviários;

367
Huambo

3. Criação do centro provincial de processamento de dados;

4. Reforço de recursos humanos em bioestatística e epidemiologia a todo o sistema nacional de


saúde ao nível provincial;

5. Supervisão regular com uma vertente formativa;

6. Reforço da coordenação com o Instituto Nacional de Saúde Pública, outros laboratórios de


referência nacional, o Programa de Resposta às Emergências; a Protecção Civil e os Serviços
Médicos Militares;

7. Divulgação da informação epidemiológica.

Actividades

1. Adoptar e divulgar a Política Nacional de Saúde em aspectos de Vigilância Epidemiológica;

2. Criar e manter em funcionamento os Comités Provincial e Municipais de luta contra as


epidemias;

3. Adoptar e divulgar os procedimentos de monitorização da execução dos planos a nível


provincial e acreditação dos resultados da implementação de VID-R;

4. Reforçar o funcionamento do núcleo de formação provincial para a implementação da VID-R


nos níveis provincial e municipal;

5. Implementar e divulgar os guiões específicos para as doenças com vigilância baseada em


investigação de casos;

6. Reforçar os encontros metodológicos trimestrais com os profissionais de saúde das principais


unidades sanitárias;

7. Rever as listas de unidades alvo da busca activa e dos programas de visitas em cada
município;

8. Implementar a monitorização da busca activa a Nível Provincial e mecanismos de controlo de


qualidade da visita;

9. Formar os pontos focais (autoridades locais, terapeutas tradicionais) e outro tipo de agentes
comunitários;

10. Reproduzir e distribuir os instrumentos de notificação e investigação de surtos;

11. Advogar para aquisição e distribuição do material e equipamento para melhorar a recolha,
recepção, tratamento, processamento e divulgação de dados a todos os níveis;

12. Adoptar as normas de funcionamento do Centro de Processamento de Dados ao nível


provincial;

368
Huambo

13. Rever os procedimentos de referência e contra-referência da informação;

14. Elaborar e implementar o plano de formação contínua para todos os níveis;

15. Implementar o modelo de treino dos técnicos de vigilância epidemiológica municipal durante
a supervisão provincial;

16. Criar a Equipa Provincial de Resposta aos Surtos Epidémicos;

17. Rever, elaborar e divulgar os Boletins Epidemiológicos semanais e mensais a todos os níveis.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS e RMS;


2. Parceiros nacionais: DNSP, Administrações Municipais, CPPN, Entidades Religiosas e
Autoridades Tradicionais.
3. Parceiros internacionais: OMS, USAID e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de Municípios com sistemas de VE organizados de acordo com as normas nacionais;

2. Número de surtos epidémicos investigados com relatório final elaborado;

3. Número de técnicos provinciais e municipais treinados em investigação epidemiológica de


casos, investigação e resposta a surtos epidémicos;

4. Número de Municípios com Taxa de Notificação de 2.0 casos suspeitos de sarampo


investigados com amostra por cada 100.000 habitantes;

5. Número de Municípios que notificaram pelo menos 1 caso suspeito de febre-amarela com
amostra;

6. Número de surtos investigados em 48 horas desde a notificação do alerta;

7. Número de boletins elaborados;

8. Número de Municípios que notificaram regularmente em cada semana.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios provincial e municipais de supervisão;

2. Boletins epidemiológicos mensais recebidos ao nível Provincial;

369
Huambo

3. Relatórios finais de surtos epidémicos disponíveis ao nível Provincial;

4. Relatórios de capacitações realizadas em cada Município;

5. Relatórios de investigação de surtos;

6. E-mail ou notas de envio emitidos pelo Centro Provincial de Processamento de Dados.

370
Huambo

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL

Subprograma da Inspecção Geral de Saúde

Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde

Metas

1. Ter redefinido, até 2017, as estruturas orgânicas e funcionais dos órgãos de inspecção em
todos os municípios;

2. Até 2017, dotar a Inspecção Provincial e Municipal de meios de modo a permitir que
cumpram os instrumentos legais e normas existentes a todos os níveis de administração;

3. A partir de 2015, reforçar a uniformização dos procedimentos inspectivos em 100% dos


actos;

4. A partir de 2016, inspeccionar o património da DPS, incluindo os hospitais gerais;

5. A partir de 2015, efectuar inspecções às fábricas de alimentos, unidades hoteleiras,


comerciais e demais instituições alvos de vigilância sanitária;

6. A partir de 2016, fazer cumprir os instrumentos legais e normas existentes, em 100% das
instituições a todos os níveis de administração (municipal e provincial);

7. Até 2017, vistoriar 100%,das unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ ou em


construção e ampliação;

8. Até 2017, formar e capacitar recursos humanos nas seguintes especificidades por ano: curso
de capacitação e actualização dos inspectores provinciais sobre procedimentos e
regulamentos de inspecção (n=12): curso de capacitação em higiene e segurança do trabalho
(n=5): curso em gestão de saúde pública e gestão hospitalar (n=5): curso em hotelaria
hospitalar (n=5): curso em actividade inspectiva em saúde pública (n=5): curso em gestão de
resíduos sólidos e hospitalares (n=5): curso em equipamentos hospitalares (n=5): curso em
gestão de recursos humanos (n=5); curso em gestão farmacêutica (n=5):

9. Até 2017, aumentar o controlo de 30% para 80% das entradas e saídas de medicamentos e
dispositivos médicos;

10. Até 2017, contribuir para a redução da venda ilegal de medicamentos e dispositivos médicos
em 100% do território provincial;

11. Até 2017, aumentar de 19 para 35 o número de RH da Inspecção Provincial da Saúde.

Estratégias

1. Redefinição do papel da Inspecção da Saúde tendo em conta a desconcentração e

371
Huambo

descentralização administrativa;

2. Fortalecimento do papel da IPS, enquanto órgão coordenador e fiscalizador da vigilância


sanitária, segundo as atribuições do Regulamento Sanitário Nacional;

3. Reorganização dos Serviços de Inspecção da Saúde a nível provincial e municipal;

4. Reforço do quadro de pessoal em matéria inspectiva;

5. Advocacia para a actualização da carreira inspectiva em saúde bem como a revisão salarial;

6. Melhoria dos sistemas e procedimentos inspectivos dos serviços da Inspecção da Saúde;

7. Estabelecimento de estreitas relações de colaboração e de troca de informações com os


serviços de Inspecção de outras províncias, especialmente os vizinhos, na prevenção e
combate ao comércio clandestino de medicamentos, sobretudo de estupefacientes e
psicotrópicos, através das fronteiras comuns e no cumprimento do regulamento sanitário
nacional.

Actividades

1. Divulgar diversos instrumentos legais e normativos nas dependências da província;

2. Cumprir com o regulamento interno da Inspecção Provincial da Saúde;

3. Implementar o Estatuto orgânico da Inspecção Provincial da Saúde;

4. Adoptar e divulgar o Código de ética e conduta do inspector;

5. Adoptar e divulgar as normas de funcionamento da inspecção provincial de saúde e a nível


municipal;

6. Advocacia para a elaboração do Plano de carreira inspectiva da Inspecção da Saúde;

7. Advocacia para a actualização da carreira inspectiva em saúde bem como a rever a tabela
salarial;

8. Realizar as inspecções programadas ou não às instituições alvo;

9. Formar e capacitar recursos humanos;

10. Realizar inquéritos, isoladamente ou em conjunto, com as mais diversas Instituições, com o
propósito de esclarecer situações;

11. Adoptar, reproduzir e divulgar modelos e Guiões de Inspecção a instituições e serviços;

12. Redefinir as estruturas orgânicas e funcionais dos órgãos de inspecção da saúde, no nível
municipal para o fortalecimento da IPS;

13. Certificar as unidades sanitárias;

372
Huambo

14. Participar do Licenciamento de unidades sanitárias privadas e reinspecções com vista ao


cumprimento do estatuído no decreto n.º 48/92 de 11 de Setembro e no estatuto orgânico
do MINSA;

15. Supervisionar trimestralmente os municípios com vista a acompanhar o funcionamento das


inspecções e serviços municipais da saúde;

16. Actualizar e controlar o inventário Patrimonial da DPS, incluindo os hospitais gerais;

17. Verificar o património da DPS, incluindo os hospitais gerais;

18. Inspeccionar as fábricas de alimentos, unidades hoteleiras, comerciais e demais instituições


e organismos alvos da vigilância sanitária com o propósito de se evitar a produção e
comercialização de produtos sem qualidade ou de qualidade duvidosa;

19. Criar serviços de inspecção da saúde nos principais pontos de entrada da província com o
objectivo de aplicar os Regulamentos Sanitário Nacional;

20. Inspeccionar os estabelecimentos farmacêuticos e participar do combate contra venda ilegal


de medicamentos;

21. Inspeccionar projectos e programas da DPS no sentido de se verificar o cumprimento de


normas;

22. Pronunciar e/ou vistoriar as unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ou em
construção e ampliação com o propósito de se verificar o cumprimento dos requisitos básicos
para o planeamento de uma unidade sanitária;

23. Recrutar e admitir 16 técnicos no quadro previsional do pessoal da IPS.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Governo Provincial através da DPS, RMS;

2. Parceiros nacionais: IGS, SIC, DPC, Administrações Municipais, Serviço de Protecção Civil e
Bombeiros, DPEA, DPOP, DPJ, DPADR, DNME, Polícia Fiscal e DPCS;

3. Parceiros internacionais: OMS.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Número de diplomas adoptados e divulgados;

373
Huambo

2. Percentagem de unidades sanitárias privadas e públicas inspecionadas;

3. Percentagem de farmácias inspeccionadas;

4. Percentagem de recomendações efectivamente implementadas;

5. Número de supervisões municipais efectuadas;

6. Número de inspector de saúde formados nas diversas áreas de inspecção de saúde;

7. Número de inspectores que participaram nos cursos de capacitação

8. Número de inspecções realizados às mais diversas instituições

Mecanismos de seguimentos e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de actividades e avaliação;

374
Huambo

10. Quadro de execução

3.1 Coordenação das actividades do PPDS

O seguimento e a coordenação da implementação do PPDS, são da responsabilidade do


Governador da Província do Huambo, coadjuvado pelo Director Provincial de Saúde, que
lidera a equipa técnica multissectorial Provincial, com apoio de um secretariado (PNDS) e de
Acessores (Provincial, Municipal, Força Saúde e OMS).

A Comissão Provincial de Saúde, a ser criada, e os Conselhos de Auscultação e Concertação


Social, fazem parte das equipas provinciais multissectoriais, que deverão elaborar e
acompanhar o processo de implementação do PPDS.

3.2 Comunicação
Vide organismos e órgãos de execucão de cada Projecto.
3.3 Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa

• Organismos de execução: Governo da Província do Huambo/Direcção de Saúde;


• Parceiros nacionais: Direcções Provinciais da Educação, Serviços Sociais, Serviços Técnicos,
Fiscalização, Policia Nacional, Entidades Religiosas, Autoridades Tradicionais, Orgãos
Provinciais e Centrais;
• Parceiros internacionais: OMS, UNICEF, USAID/ Projecto ForcaSaúde, Cooperação Cubana.

4. Plano de monitoria e avaliação do PPDS

4.1 Indicadores de seguimento e avaliação do PPDS

Vide indicadores de seguimento e avaliacão de cada Projecto

4.2 Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

Os instrumentos de seguimento são constituídos por reuniões e relatórios mensais,


trimestrais, semestrais e anuais, elaborados com base nos indicadores e metas contidos no
PPDS e deverão ser submetidos ao Governo da Província.
Para se evitarem atrasos na análise e apreciação dos relatórios, a diferentes níveis, bem
como na transmissão dos mesmos para os níveis superiores, um calendário harmonizado será
elaborado pelo nivel central, para servir de referência. O mesmo vai ser compatibilizado com
o processo de elaboração do OGE.

375
Huambo

5. Orçamento

Recursos necessários

Compilar numa única planilha os recursos necessários para a implementação de todas as actividades
do PNDS.

Nota: pedir planilha ao facilitador.

Custos e fontes de financiamento

OGE

Reconhece-se que é um grande desafio encontrar os custos actualizados de bens e serviços. Todavia
deve-se usar como referencia o plano financeiro do ano findo.

Nota: esta actividade deve ser feita numa fase posterior com o apoio do Governo Provincial.

376
Huambo

Ficha técnica

Nome Província Local / Função Telefone


1 Adelina Edna A. P. Bonga Huambo DPS SSR 924654867
2 Adelino Manaças Luanda Secretariado Técnico PNDS 923623336
3 Adélio Cachila Kessongo Huambo DPE 923807762
4 Adélio Cachipa Kesongo Huambo Direcção Provincial da Educação 923887762
5 Alberto Francisco Huambo ForçaSaúde 928894102
6 Albino Dumbi Ernesto Huambo DPS Chefe da DMS da Caála 923227895
7 Almeida Chitungo Huambo DPS Chefe de Departamento de Saúde Pública 921688742
8 António L. Valério Huambo MTCP 924087443
9 Artur Braga Huambo DPS 935041173
10 Baltazar Baptista Huambo D. P. O. T. U. A 942680267
11 Beatriz Bailundo Huambo DPS Chefe Departamento de Assistencia Médica 939151143
12 Beatriz Barroso Pons Huambo DPS Assessora de Medicamentos 934944144
13 Bendito André Chivando Huambo DPS Chefe da DMS da Ecunha 924358940
14 Bento Cassinda Huambo Mentor Huambo 924363150
15 Bernardo Alfredo Huambo SPCB Técnico de Saúde 927560000
16 Carlos Baltazar Hossi Huambo DPS Chefe da DMS da Chicala Cholohanga 922723475
17 Carlos Benjamim Huambo DMS Hbo Chefe da Secção de Saúde Pública 923872309
18 Carmen Adelaide Agostinho Huambo Supervisora Provincial do Programa de Nutrição 924416612
19 Castro Chiumbo Huambo Director da E.F.T.S Hbo 923727548
21 Cesário Calombe Catombela Huambo C. M. R. F. M. A. Neto/RH 937634275
22 Clementino Sacanombo Huambo Supervisor Provincial do Programa da Malária 919641705
23 Constantino Chivinda Huambo DPS Inspenção 922178614
24 Custódio Valentino Eurico Canjonjo Huambo Oficial Provincial TB 932828243
25 David da Cruz A. Luís Huambo Hospital Geral do Huambo, estatístico 919907553
26 Domingas Liberdade Wimbo Huambo SPCB Técnica de Saúde 923697793
27 Domingos Mahola Huambo OMS - DPS 923590858
28 Elsa Pereira figueiroa Huambo DPS 935676610
29 Esperança Marques Huambo DPS 929209125
30 Esperançosa V. Sucumula Huambo DMS de Londuimbali. Chefe de Saúde Pública 925718336
31 Ester Chilonga Martins Huambo DMS do Huambo 923960516
32 Ester Rosa Lucas Huambo Coord. Adj. Do Observatório P. R. H 933939588
33 Euclidez Arão Chipalavela Huambo DPS 924217047
34 Faustino da Paixão Cassinda Huambo Oficial PASS II 923474091
35 Fernando Nongava Sakusseia Huambo DPS - OPPM 924488473
36 Filipe Baptista Boaventura Huambo DPE 946395116
37 Florinda A. Kaluela Huambo DPS Chefe do Programa de Saúde Escolar 924448341
38 Georgina Figueiredo Huambo DPS 924690181
39 Gilberto Jolomba Huambo ForçaSaúde 923363736
40 Henrique Jamba Aurélio Huambo Chefe da DMS de Longonjo 924358257
41 Henriqueta Nunda Huambo Assistente ???????? 942627240
42 Iliana Rodriquez Ricardo Huambo Assessora DPS 942656498
44 Isaac André Cassenje Huambo DPS Chefe de Secção 923691078
45 Jaime David Muehombo Huambo Coordenador NFP DPS 923583223
46 João Baptista Chinhama Huambo Direcção Provincial da Cultura 924356843
48 João Camenhe Huambo GEP 924454321
49 Joaquim Hossi Chivole Huambo DPEAH 924553997
50 Joaquim Mário Bento Huambo M. T. Huambo 932729368
51 Joaquina C. C. Monteiro Huambo DPS Chefe da DMS de Cachiungo 923911979
52 José Cauele Faustino Huambo Chefe da DMS do Mungo 923489630
53 Pe. José Chissende Sassende Huambo Representante da Igreja Católica 923388362
54 José Manuel Quintas Huambo GEP 924838003
55 José Muetunda Pedro Huambo Chefe da DMS do Ucuma 924008757
56 Julian Sobral Huambo DPS 940420904

377
Huambo

Nome Província Local / Função Telefone


57 Júlio Neto Huambo Director do hospital Sanatório 926369188
60 Lourdes Maieca Garcia Huambo DPS Supervisora 923419932
61 Lucas Pindali Samahina Huambo DMS de Cachiungo. Secção Administrativa 923918221
62 Luís Bolanos Huambo ForçaSaúde 940010350
63 Luís Cavita Huambo Sanatório 923459678
64 Luís Cunha Cachequele Huambo DPS Chefe da DMS de Chinjenje 923634963
65 Manuel Garcia Lando Huambo Supervisor 941304774
66 Manuel Luazi António Huambo DPS 923345230
67 Manuel Paulo Sataleco Huambo Chefe da DMS do Bailundo 923489630
68 Marcelina Sonia José Huambo Supervisora Provincial da Promoção para Saúde 923570787
69 Marcos Catifa Nguvulo Huambo Hospital Sanatório 924107151
70 Maria Olga Orlando Huambo DPA Chefe de Secção 924342411
71 Marilú Rodé Maria Rodrigues Huambo DPS Administradora 923819748
72 Mario Jamba Huambo Departamento Provincial IDA 934465795
73 Mário Jamba Tchipilica Huambo Instituto de Desenvolvimento Agrário 934465795
74 Marisa Imaculada Benedito Huambo MINARS 923025959
75 Mateus João de Almeida Huambo MINARS Técnico Social 924113672
76 Maurisio T. Benedito Huambo MINARS 923095959
77 Nadir Juliana V. Gomes Huambo D. P. O. T. U. Técnica 931293437
77 Paulo Chimbinja Capongo Huambo DPS 935424143
78 Pedro Mango Manuel Huambo IECA 923459704
79 Raquel Flávia de Castro Huambo D. P. T. Estatística 926382074
80 Rodrino Camoli Davoca Huambo Hospital Sanatório 930465314
81 Rosalina Cacilda Etossi Huambo Supervisora Laboratório 923467997
82 Samuel Jamba Huambo DMS do Huambo 923624789
83 Sandro do Espirito Santo Manuel Huambo Direcção Provincial dos transportes 924192640
84 Sarah Soeli Silva Leandro Huambo Projecto Sorriso 927220369
85 Secretário Castro Daniel Huambo C. M. R. F. M. A. Neto 923695605
86 Tânia Lourenço Luanda PNDS 930929691
88 Vita Vemba Huambo ForçaSaúde 912622249
90 Welema Cipriano da Fonseca Huambo DG Hospital Central do Huambo 923637548
91 Zeferino Sindiquile Sevendo Huambo D. P. Cultura Chefe de Secção 924023436
92 Frederico Juliana Huambo Director Provincial da Saúde 929244082

Anexos

378
Huambo

Anexo 1 Áreas de difícil acesso por município

A - Município do Ekunha
1. Aldeia de Lomanda (15 km)- área montanhosa;
2. Aldeia de Cahenjengo (18 km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
3. Aldeia de Sambalundo-Chiculo (28 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
4. Comuna do Quipeio (30 Km) - Má conservação da estrada
5. Quipeio-Chisseia (42 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
6. Quipeio e Chitatamela (18 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
7. Quipeio a Longonga (15 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
8. Aldeia de Samba-Maca Tindula (38 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;

B - Município do Londuimbali
1. Simione-Londuimbali (28 Km)
2. Cayenge-Galanga (34 Km)
3. Canjonde-Londuimbali (27 Km)
4. Sassoma-Londuimbali (27 Km)
5. Galanga-Londuimbali (34 Km)
6. Cumbila-Londuimbali (35 Km)
7. Caluicolombia-Londuimbali (28 Km)
8. Chaliwewa-Alto-Hama (18 Km)

C - Município do Cachiungo
1. Chinhama
2. Cambuiyo
3. Mbunjo
4. Sahemba
5. Upunda
6. Calunda
7. Etunda-Moma
8. Nondolo
9. Chiquenque
10. SomaNdumbo
11. Cavango
12. Jamba Chinhenhe

D - Município do Huambo
1. Cahili- Má conservação da estrada e de pônticos;
2. Caputo- Má conservação da estrada e de pônticos;
3. Camatenda- Má conservação da estrada e de pônticos;
4. Chiwaya- Má conservação da estrada e de pônticos;
5. Cassema- Má conservação da estrada
6. Vilavi- Má conservação da estrada
7. Ngandavila- Má conservação da estrada;
8. Malanga- Má conservação da estrada;
9. Mande- Má conservação da estrada e de pônticos;
10. Sacalangue- Má conservação da estrada
11. Chilonga- Má conservação da estrada e de pônticos;
12. Muenessi- Má conservação da estrada e de pônticos;
13. Vila Lombunda- Má conservação da estrada e de pônticos;
14. Sanjepele- Má conservação da estrada
15. Caliloque- Má conservação da estrada
16. Petróleo- Má conservação da estrada
17. S. Amaro- Má conservação da estrada
18. Calueyo- Má conservação da estrada
19. Bussaco- Má conservação da estrada e de pônticos;

E - Município do Chinjenje
1. Canassi (54Km)- Má conservação da estrada

F - Município do Longonjo
1. Chilata (64Km)
2. Cambinda (54Km)
3. Sandombo (31 Km)
4. Sachingongo (84Km)

379
Huambo

G - Município do Mungo
1. Caunje (40 Km)
2. Nguenje (50 Km)

H - Municipio do Ukuma
1- Galileia- Má conservação da estrada e de pônticos;
2- Cauende- Má conservação da estrada e de pônticos;
3- Calilongue - Má conservação da estrada e de pônticos;
4- Quilono- Má conservação da estrada e de pônticos;
5- Cavila- Má conservação da estrada e de pônticos;
6- Catocola - Má conservação da estrada e de pônticos;
7- Calipi- Má conservação da estrada e de pônticos;
8- Mundundo velho- Má conservação da estrada e de pônticos;

I - Município da Caála
1. São Pedro Sumi(35 Km)- Má conservação da estrada e de pônticos;
2. Sipiti, Epuacha – Má conservação da estrada;
3. Catenguenha- Má conservação da estrada;
4. Calenga- Capunje (18 Km)- Má conservação da estrada;
5. Calenga- Cassupi (20 Km)- Má conservação da estrada;
6. Calenga- Suku – Onjali (50 Km)- Má conservação da estrada;
7. Calenga- Chicala (18 Km)- Má conservação da estrada;
8. Catata -(83 Km)- Má conservação da estrada;
9. Catata- Elanda (35 Km) – Má conservação da estrada e de pônticos;
10. Catata-Gimbo (18 Km)- Má conservação da estrada;
11. Catata-Sacalinga (20Km) – Má conservação da estrada;

J - Município do Bailundo
1. Ganda-Bailundo (120 Km) - Má conservação da Estrada;
2. Nete-Bailundo (100 Km) - Má conservação da Estrada;
3. Sacanjamba-Bailundo (60 Km) - Má conservação da Estrada;
4. Chicalo Pungo (50 Km) - Má conservação da Estrada;
5. Chissengo-Bailundo (64 km) - Má conservação da Estrada;
6. Catende-Bailundo- Má conservação da Estrada;
7. Cambonga-Bailundo (50 Km) - Má conservação da Estrada;

K– Município Chicala Cholohanga


1. Chicala-Mbave (65Km) - Má conservação da Estrada;
2. Luvili-Cangombe (66Km) - Má conservação da Estrada;
3. Chicala-Sacambuio (80Km) - Má conservação da Estrada;
4. Chicala-Sambo (115 Km) - Má conservação da Estrada;
5. Sambo-Ngando (70 Km) - Má conservação da Estrada;
6. Sambo-Chivembe (83 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
7. Sambo-Mota (98 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
8. Sambo-Cavata (87 Km) - Má conservação da estrada;
9. Samboto-Chipesse (60 Km) - Má conservação da estrada;
10. Samboto-Mota (80 Km) - Má conservação da estrada e de pônticos;
11. Samboto-Chilala (22 Km) - Má conservação da estrada;

380
Huambo

Anexo 2 Boletins epidemiológicos da Província por Município, 2009-2014

Província: 2009

Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 1 0 1 0 0 0 0
Disenteria 2 597 2 658 6 711 11 966 1 0 0 1
Doença
Diarréica 31 563 18 110 24 841 74 514 131 29 1 161
Aguda
Doença
Hemorrágica 0 0 0 0 0 0 0 0
Vital
Doença
Respiratória 66 674 47 563 78 422 192 659 121 24 18 163
Aguda
Febre tifóide 649 1 376 4 610 6 635 1 0 1 2
Febre
0 0 0 0 0 0 0 0
amarela
ITS 6 965 8 986 9 957 0 0 1 1
Lepra 1 8 69 78 0 0 0 0
Malária 153 346 188 968 188 218 530 532 390 174 252 816
Má nutrição
1 531 451 237 2 219 11 4 0 15
aguda
Meningite 6 8 0 14 0 0 0 0
Paralisia
Flácida 7 5 1 13 0 0 0 0
Aguda
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncorcecose 1 0 0 1 0 0 0 0
Raiva 3 21 30 54 3 15 12 30
Sarampo 360 90 23 473 6 3 0 9
Shistossomía
22 142 129 293 0 0 0 0
se
SIDA 1 11 199 211 0 0 4 4
Sindromas
0 0 0 0 0 0 0 0
Ictéricos
Tétano-
6 0 0 6 6 0 0 6
neonatal
Tosse
1 0 0 1 0 0 0 0
convulsa
Tripanossomí
ase Humana 0 0 0 0 0 0 0 0
Africana
Tuberculose 62 37 305 404 0 0 3 3
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

381
Huambo

Bailundo: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 154 133 95 382 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1342 510 249 2101 0 0 1 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 4560 3188 1630 9378 28 4 3 35
Febre tifóide 21 19 10 50 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 6 20 815 841 0 0 0 0
Lepra 14 14 0 0 0 0
Malária 70974 56860 47692 175526 107 86 72 265
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 1 1 0 0 1 1
Sarampo 4 0 0 4 0 0 0 0
Schistosomíase 0 1 6 7 0 0 0 0
SIDA 1 2 21 24 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 2 0 0 2 2 0 0 2
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 4 33 38 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Caála: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 8000 2784 4836 15620 106 29 0 135
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 18805 9333 20675 48813 36 14 7 57
Febre tifóide 150 322 647 1119 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 11 225 236 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 2839 2274 1908 7021 4 3 3 10
Má nutrição aguda 493 12 1 506 0 0 0 0
Meningite 3 1 0 4 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 2 0 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 1 0 1 0 1 0 1
Sarampo 245 44 10 299 4 3 0 7
Schistosomíase 2 39 47 88 0 0 0 0
SIDA 0 0 1 1 0 0 0 0
Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 4 0 0 4 4 0 0 4
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 60 14 79 153 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

382
Huambo

Cachiungo: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 110 294 712 1116 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1201 1308 2541 5050 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2055 2375 4641 9071 1 0 1 2
Febre tifóide 2 4 18 24 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 121 1878 1999 0 0 0 0
Lepra 0 0 4 4 0 0 0 0
Malária 4524 3624 3040 11188 7 5 5 17
Má nutrição aguda 234 184 129 547 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 3 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 1 0 1 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 31 31 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chicala-Choloanga: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 342 573 1112 2027 1 0 0 1
Doença Diarreica Aguda 1793 1289 3138 6220 3 0 0 3
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6473 4963 8681 20117 8 0 3 11
Febre tifóide 1 19 47 67 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0
ITS 0 31 1488 1519 0 0 0 0
Lepra 0 0 22 22 0 0 0 0
Malária 8607 6895 5784 21286,2 19 5 13 37
Má nutrição aguda 261 94 43 398 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 18 26 6 50 0 0 0 0
Schistosomíase 19 64 57 140 0 0 0 0
SIDA 0 0 11 11 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 1 0 0 1 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 4 5 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

383
Huambo

Chinjenje: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 24 19 12 55 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1326 921 186 2433 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2936 1650 2210 6796 4 2 0 6
Febre tifóide 0 65 143 208 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 22 22 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 614 240 670 1524 24 1 5 30
Má nutrição aguda 53 11 0 64 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 1 3 0 4 0 0 0 0
SIDA 0 0 5 5 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 1 1 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Ecunha: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 151 111 197 459 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 872 829 881 2582 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2705 2247 5182 10134 1 0 0 1
Febre tifóide 0 16 27 43 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 6 188 194 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 11335 10804 19141 41280 18 4 2 24
Má nutrição aguda 13 6 0 19 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 1 0 0 1 0 0 0 0
Raiva 0 6 7 13 0 0 0 0
Sarampo 37 6 0 43 2 0 0 2
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

384
Huambo

Huambo: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 1 0 1 0 0 0 0
Disenteria 805 699 2332 3836 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4113 1905 3997 10015 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 9361 9303 13190 31854 0 0 0 0
Febre tifóide 341 366 1809 2516 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 473 948 1421 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 10855 72844 81524 165223 77 23 115 215
Má nutrição aguda 58 0 0 58 0 0 0 0
Meningite 3 7 0 10 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 2 1 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 14 11 25 0 14 11 25
Sarampo 48 9 3 60 0 0 0 0
Schistosomíase 0 34 19 53 0 0 0 0
SIDA 0 5 138 143 0 0 4 4
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Londuimbali: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 179 258 560 997 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3534 2754 3344 9632 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 5084 4642 8107 17833 18 1 1 20
Febre tifóide 62 407 1121 1590 0 0 0 0
Febre amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 126 1180 1306 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 15988 13288 21186 50462 67 18 12 97
Má nutrição aguda 102 24 9 135 1 0 0 1
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 4 0 0 4 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 2 0 0 2 2 0 0 2
Sarampo 5 2 3 10 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 1 18 19 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 6 92 98 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

385
Huambo

Longonjo: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3867 2550 1819 8236 15 0 0 15
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 5251 2366 4721 12338 15 0 1 16
Febre tifóide 41 109 402 552 1 0 1 2
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 6 6 0 0 1 1
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 4041 1076 1188 6305 12 1 0 13
Má nutrição aguda 200 16 0 216 8 4 0 12
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 1 0 0 1 1 0 0 1
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 3 5 8 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 11 11 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Mungo: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 610 415 1617 2642 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2629 2174 3493 8296 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 3050 3296 7191 13537 2 0 0 2
Febre tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 177 2178 2355 0 0 0 0
Lepra 1 8 29 38 0 0 0 0
Malária 2588 3027 3140 8755 15 8 6 29
Má nutrição aguda 51 93 53 197 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 11 11 0 0 0 0
Sarampo 3 3 1 7 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 10 34 45 0 0 1 1
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

386
Huambo

Ucuma: 2009
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 222 156 74 452 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2886 1086 357 4329 3 0 0 3
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6394 4200 2194 12788 8 3 2 13
Febre tifóide 31 49 386 466 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 58 58 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 20981 18036 2945 41962 40 20 19 79
Má nutrição aguda 66 11 2 79 2 0 0 2
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 2 20 22 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

387
Huambo

Província: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 3 6 55 64 0 0 8 8
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1 841 1 895 3 228 6964 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 40 899 19 851 29 715 90465 58 1 3 62
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 83 032 54 756 106 080 243868 78 12 34 124
Febre tifóide 1 317 2 460 6 055 9831,732 3 0 5 8
Febre-amarela 6 35 157 198 0 0 0 0
ITS 156 1 618 11 179 12953 0 0 2 2
Lepra 10 15 40 65 0 0 0 0
Malária 173 788 153 206 205 671 532665 374 102 163 639
Má nutrição aguda 2 060 349 245 2654 72 10 1 83
Meningite 16 14 3 33 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 13 10 0 23 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 6 6 0 0 0 0
Raiva 7 7 5 19 3 1 0 4
Sarampo 197 46 5 248 0 0 0 0
Schistosomíase 140 248 380 768 0 0 0 0
SIDA 10 15 358 383 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 4 0 7 11 0 0 0 0
Tétano-neonatal 13 11 14 38 0 0 0 0
Tosse convulsa 10 6 0 16 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 103 475 286 863,5 0 0 8 8
Xeroftalmia 5 9 40 54 0 0 0 0

Bailundo: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2550 1507 798 4855 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 5291 2821 5573 13685 7 3 7 17
Febre tifóide 22 34 113 169 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 56 116 708 880 0 0 0 0
Lepra 3 0 6 9 0 0 0 0
Malária 5093 5031 3053 13177 46 10 21 77
Má nutrição aguda 330 10 1 341 8 3 0 11
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 2 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 1 46 48 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 3 0 3 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 5 6 89 100 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

388
Huambo

Caála: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 9433 3310 4499 17242 35 0 2 37
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 19689 9278 16419 45386 23 2 6 31
Febre tifóide 592 528 933 2053 3 0 0 3
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 26 44 473 543 0 0 0 0
Lepra 4 12 5 21 0 0 0 0
Malária 8201 6676 12497 27374 13 5 4 22
Má nutrição aguda 435 78 17 530 40 2 1 43
Meningite 6 0 1 7 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 3 1 0 4 3 1 0 4
Sarampo 17 15 5 37 0 0 0 0
Schistosomíase 23 64 65 152 0 0 0 0
SIDA 1 1 18 20 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 4 0 7 11 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 11 13 68 92 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Cachiungo: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 237 532 897 1666 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2258 1983 2575 6816 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 3190 2195 6684 12069 3 0 4 7
Febre tifóide 9 41 42 92 0 0 1 1
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 387 1886 2273 0 0 0 0
Lepra 0 1 11 12 0 0 0 0
Malária 12373 10730 20734 43837 55 2 12 69
Má nutrição aguda 161 176 163 500 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 5 0 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 7 7 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 2 48 50 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

389
Huambo

Chicala-Choloanga: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 218 284 756 1258 0 0
Doença Diarreica Aguda 1351 928 890 3169 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 4555 3448 6200 14203 2 0 3 5
Febre tifóide 4 13 70 87 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 14 780 794 0 0 2 2
Lepra 0 1 8 9 0 0 0 0
Malária 8707 7645 18384 34736 12 0 5 17
Má nutrição aguda 56 33 23 112 4 0 0 4
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 20 48 26 94 0 0 0 0
SIDA 0 0 4 4 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 3 0 0 3 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chinjenje: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2550 1507 798 4855 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 5291 2821 5573 13685 7 3 7 17
Febre tifóide 22 34 113 169 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 56 116 708 880 0 0 0 0
Lepra 3 0 6 9 0 0 0 0
Malária 5093 5031 3053 13177 46 10 21 77
Má nutrição aguda 330 10 1 341 8 3 0 11
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 2 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 1 46 48 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 3 0 3 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 5 6 8 19 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

390
Huambo

Ecunha: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 129 238 246 613 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 636 500 566 1702 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 1804 1723 3570 7097 1 1 0 2
Febre tifóide 0 38 174 212 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 1 0 1 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 11375 8930 13341 33646 7 0 0 7
Má nutrição aguda 21 10 0 31 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 3 0 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 2 2 0 0 0 0
Raiva 0 0 1 1 0 0 0 0
Sarampo 65 5 0 70 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 1 1 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 3 6 55 64 0 0 8 8
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1107 689 1005 2801 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 7593 3283 10138 21014 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 26193 18253 41329 85775 0 0 0 0
Febre tifóide 390 424 2355 3169 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 18 214 1593 1825 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 80159 76256 90228 246643 99 45 68 212
Má nutrição aguda 409 0 0 409 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 3 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 4 4 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 13 26 0 39 0 0 0 0
Schistosomíase 89 133 284 506 0 0 0 0
SIDA 4 3 95 102 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 5 9 40 54 0 0 0 0

391
Huambo

Londuimbali: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 145 151 293 589 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2258 1815 2070 6143 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2127 3315 5591 11033 8 1 1 10
Febre tifóide 26 737 1113 1876 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 109 811 920 0 0 0 0
Lepra 0 0 2 2 0 0 0 0
Malária 13119 9924 18192 41235 52 7 15 74
Má nutrição aguda 24 0 0 24 4 0 0 4
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 3 5 8 0 0 0 0
SIDA 1 1 13 15 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 4 16 21 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Longonjo: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3476 1219 2162 6857 8 0 0 8
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 4582 2416 4977 11975 21 0 3 24
Febre tifóide 107 189 611 907 0 0 4 4
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 21 232 253 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1480 622 1479 3581 3 0 1 4
Má nutrição aguda 170 15 2 187 7 2 0 9
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 1 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 4 4 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 20 20 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

392
Huambo

Mungo: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 28 28 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3 352 2 802 4 961 11115 1 1 1 3
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 - 0
Doença Respiratória Aguda 5 674 3 504 7 687 16865 0 0 2 2
Febre tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 596 3 323 3919 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 1 933 1 557 2 572 6062 17 9 6 32
Má nutrição aguda 76 10 38 124 1 0 0 1
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 1 0 1 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 3 0 26 29 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Ucuma: 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 5 1 3 9 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1285 997 258 2540 5 0 0 5
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 4636 2100 2180 8916 6 2 1 9
Febre tifóide 0 1 6 7 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 3 3 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 11526 8526 3000 23052 24 14 10 48
Má nutrição aguda 48 7 0 55 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 7 7 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 9 9 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

393
Huambo

Hospitais provinciais: 2010


Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4157 0 0 4157 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 0 2882 297 3179 0 0 0 0
Febre tifóide 145 421 524,732 1090,732 0 0 0 0
Febre-amarela 6 35 157 198 0 0 0 0
ITS 0 0 662 662 0 0 0 0
Lepra 0 1 1 2 0 0 0 0
Malária 14729 12278 19138 46145 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 10 14 2 26 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 3 2 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 4 5 4 13 0 0 0 0
Sarampo 102 0 0 102 0 0 0 0
Schistosomíase 8 0 0 8 0 0 0 0
SIDA 2 8 117 127 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 13 11 14 38 0 0 0 0
Tosse convulsa 7 0 0 7 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 78 444 2 524 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

394
Huambo

Ano 2011
Província
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 3 233 3 887 7 226 14346 1 0 0 1
Doença Diarreica Aguda 45 423 26 973 34 006 106402 48 3 2 53
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 128 385 94 759 106 563 329707 85 14 32 131
Febre tifóide 2 729 3 838 12 547 19114 1 2 1 4
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 99 1 385 16 744 18228 0 0 0 0
Lepra 0 2 60 62 0 0 0 0
Malária 81 096 100 417 152 490 334003 84 22 52 158
Má nutrição aguda 1 314 453 388 2155 44 14 0 58
Meningite 28 25 29 82 2 0 1 3
Paralisia Flácida Aguda 8 5 0 13 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 4 4 0 0 0 0
Raiva 3 3 6 12 1 2 0 3
Sarampo 305 107 19 431 1 2 0 3
Schistosomíase 49 273 282 604 0 0 0 0
SIDA 48 47 1 101 1196 0 0 3 3
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 16 9 5 30 5 0 0 5
Tosse convulsa 5 0 0 5 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 107 255 2 895 3257 0 0 9 9
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Bailundo: 2011
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4934 2210 3053 10197 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 12970 11253 5381 29604 26 3 3 32
Febre tifóide 28 89 180 297 1 0 0 1
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 5 228 1401 1634 0 0 0 0
Lepra 0 0 11 11 0 0 0 0
Malária 4508 2988 3445 10941 27 2 8 37
Má nutrição aguda 239 8 0 247 15 3 0 18
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 2 0 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 1 0 1 0 1 0 1
Sarampo 3 6 0 9 1 1 0 2
Schistosomíase 0 0 5 5 0 0 0 0
SIDA 5 0 84 89 0 0 3 3
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 3 0 0 3 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 3 9 133 145 0 0 5 5
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

395
Huambo

Caála: 2011
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1124 911 1720 3755 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4875 4192 5834 14901 30 0 1 31
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 22531 11605 5107 39243 20 5 5 30
Febre tifóide 490 475 734 1699 0 2 1 3
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 71 447 518 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1161 945 1769 3875 1 0 0 1
Má nutrição aguda 451 0 0 451 28 11 0 39
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 1 1 0 2 1 1 0 2
Sarampo 20 8 1 29 0 0 0 0
Schistosomíase 15 173 194 382 0 0 0 0
SIDA 2 0 37 39 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 8 13 95 116 0 0 4 4
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Cachiungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 242 647 1727 2616 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2933 1527 2087 6547 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7596 5527 9381 22504 1 0 1 2
Febre tifóide 51 89 177 317 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 207 3723 3930 0 0 0 0
Lepra 0 2 18 20 0 0 0 0
Malária 5344 3214 5716 14274 0 3 6 9
Má nutrição aguda 134 147 198 479 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 2 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 0 18 19 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 2 28 30 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

396
Huambo

Chicala - Choloanga
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 205 319 658 1182 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1979 1602 1586 5167 5 0 0 5
Doença Hemorrágica Vital 0 0
Doença Respiratória Aguda 7038 4563 10178 21779 7 0 11 18
Febre tifóide 21 53 202 276 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 63 1396 1459 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 8311 6172 11775 26258 9 0 2 11
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 1 0 1 0 0 0 0
Schistosomíase 34 91 83 208 0 0 0 0
SIDA 0 0 8 8 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chinjenje
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 17 14 11 42 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1047 795 887 2729 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 5003 2446 3247 10696 2 0 0 2
Febre tifóide 6 26 154 186 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 155 155 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 297 163 376 836 0 0 0 0
Má nutrição aguda 23 0 0 23 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 8 4 0 12 0 0 0 0
Schistosomíase 0 2 0 2 0 0 0 0
SIDA 0 0 2 2 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

397
Huambo

Ecunha
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 773 1012 856 2641 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1474 1269 1859 4602 1 1 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 8295 5647 3984 17926 1 0 0 1
Febre tifóide 2 69 261 332 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 6 39 45 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1982 4345 4580 10907 0 0 0 0
Má nutrição aguda 26 0 0 26 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 4 4 0 0 0 0
Sarampo 58 0 0 58 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 17 17 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 118 390 986 1494 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 10618 7353 8448 26419 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 39765 30726 41810 112301 0 0 0 0
Febre tifóide 1165 1267 1696 4128 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 44571 69782 107084 221437 23 13 33 69
Má nutrição aguda 71 0 0 71 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 3 2 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 4 4 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 46 48 0 94 0 1 0 1
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 37 45 686 768 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

398
Huambo

Londuimbali
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 203 157 401 761 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2729 1262 3079 7070 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 4835 3187 7051 15073 7 0 0 7
Febre tifóide 510 998 5402 6910 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 216 1429 1645 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 5453 4934 10114 20501 12 0 3 15
Má nutrição aguda 44 0 0 44 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 2 0 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 1 0 1 0 0 0 0
Sarampo 6 5 7 18 0 0 0 0
Schistosomíase 0 7 0 7 0 0 0 0
SIDA 2 0 10 12 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 4 44 49 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Longonjo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2848 1255 2485 6588 9 0 1 10
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7101 3950 9732 20783 13 3 5 21
Febre tifóide 220 259 918 1397 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 94 355 3661 4110 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 171 184 274 629 0 0 0 0
Má nutrição aguda 146 192 65 403 1 0 0 1
Meningite 6 19 27 52 2 0 1 3
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 13 13 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 5 0 0 5 5 0 0 5
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 12 13 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

399
Huambo

Mungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1 1 21 23 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4331 2498 4488 11317 0 2 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6407 4207 7742 18356 0 0 6 6
Febre tifóide 0 4 181 185 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 232 3837 4069 0 0 0 0
Lepra 0 0 26 26 0 0 0 0
Malária 1579 1323 1435 4337 11 4 0 15
Má nutrição aguda 91 87 123 301 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 1 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 8 7 7 22 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 4 4 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 4 32 37 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Ucuma
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 550 436 846 1832 1 0 0 1
Doença Diarreica Aguda 3210 3010 200 6420 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6844 6800 44 13688 8 3 1 12
Febre tifóide 53 127 536 716 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 7 9 16 0 0 0 0
Lepra 0 0 5 5 0 0 0 0
Malária 3560 3060 500 7120 1 0 0 1
Má nutrição aguda 26 19 2 47 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 15 15 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 7 7 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

400
Huambo

Hospitais Provinciais
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4445 0 0 4445 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 0 4848 2906 7754 0 0 0 0
Febre tifóide 183 382 2106 2671 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 647 647 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 4159 3307 5422 12888 0 0 0 0
Má nutrição aguda 63 0 0 63 0 0 0 0
Meningite 22 6 2 30 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 2 0 2 4 0 0 0 0
Sarampo 156 28 4 188 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 2 224 227 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 10 9 5 24 0 0 0 0
Tosse convulsa 2 0 0 2 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana
0 0 0 0 0 0 0 0
Africana
Tuberculose 94 222 2527 2843 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

401
Huambo

Ano 2012
Província
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 4,449 3,383 5,378 13210 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 51,331 30,334 29,927 111592 63 5 15 83
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 107,432 66,183 116,942 290557 150 27 37 214
Febre tifóide 2,899 3,869 11,524 18292 3 1 6 10
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 103 1,514 16,838 18455 0 0 0 0
Lepra 1 4 36 41 0 0 0 0
Malária 10,557 8,966 12,435 31958 17 11 15 43
Má nutrição aguda 1,500 524 416 2440 54 6 0 60
Meningite 42 31 27 100 2 0 1 3
Paralisia Flácida Aguda 7 5 2 14 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 7 18 15 40 1 6 1 8
Sarampo 500 78 23 601 6 3 0 9
Schistosomíase 29 137 147 313 0 0 0 0
SIDA 7 23 371 401 11 10 29 50
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 28 14 5 47 8 0 0 8
Tosse convulsa 14 0 0 14 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 99 247 2,991 3337 0 15 91 106
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Bailundo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 629 200 362 1191 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 7312 3737 2857 13906 4 0 0 4
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 16818 7034 17222 41074 32 5 6 43
Febre tifóide 58 83 140 281 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 9 176 1866 2051 0 0 0 0
Lepra 0 0 12 12 0 0 0 0
Malária 2415 2527 2896 7838 7 4 3 14
Má nutrição aguda 277 28 0 305 37 3 0 40
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 2 0 0 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 1 2 2 5 1 2 0 3
Sarampo 4 5 0 9 1 0 0 1
Schistosomíase 0 0 6 6 0 0 0 0
SIDA 5 5 77 87 0 0 3 3
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 1 0 0 1
Tosse convulsa 3 0 0 3 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 3 11 368 382 0 0 27 27
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

402
Huambo

Caála
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1442 805 1693 3940 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 12026 4317 6847 23190 26 0 1 27
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 27225 15124 29316 71665 27 1 10 38
Febre tifóide 954 699 947 2600 3 1 6 10
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 33 428 461 0 0 0 0
Lepra 0 0 2 2 0 0 0 0
Malária 146 93 235 474 0 0 1 1
Má nutrição aguda 503 65 67 635 15 3 0 18
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 2 2 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 2 0 2 0 2 0 2
Sarampo 49 7 7 63 1 0 0 1
Schistosomíase 15 95 131 241 0 0 0 0
SIDA 0 0 24 24 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 2 0 0 2 2 0 0 2
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 1 1 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Cachiungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 263 484 263 1010 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4495 2247 4495 11237 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 10330 7016 10330 27676 0 0 1 1
Febre tifóide 32 95 233 360 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 367 3464 3831 0 0 0 0
Lepra 1 4 22 27 0 0 0 0
Malária 766 690 1476 2932 0 0 0 0
Má nutrição aguda 65 80 140 285 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 2 0 2 0 2 0 2
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 26 27 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

403
Huambo

Chicala – Choloanga
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 42 59 182 283 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1539 1087 1271 3897 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0
Doença Respiratória Aguda 3650 1171 7104 11925 7 0 1 8
Febre tifóide 14 47 282 343 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 49 559 608 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1915 1372 2477 5764 5 0 0 5
Má nutrição aguda 16 13 19 48 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 14 41 10 65 0 0 0 0
SIDA 0 0 3 3 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 1 2 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chinjenje
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 32 23 20 75 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1130 762 837 2729 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 3477 1584 2363 7424 0 0 0 0
Febre tifóide 5 45 232 282 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 151 151 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 94 27 65 186 0 0 0 0
Má nutrição aguda 5 0 0 5 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 9 2 1 12 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 4 4 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

404
Huambo

Ecunha
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 672 594 936 2202 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1549 1197 1283 4029 1 0 1 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6534 5832 7123 19489 0 0 1 1
Febre tifóide 0 28 127 155 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 14 49 63 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 43 69 75 187 0 0 0 0
Má nutrição aguda 127 11 0 138 1 0 0 1
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 3 3 6 0 0 0 0
Sarampo 77 0 0 77 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 3 3 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 672 594 936 2202 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1549 1197 1283 4029 19 5 8 32
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 6534 5832 7123 19489 59 13 12 84
Febre tifóide 0 28 127 155 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 14 49 63 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 43 69 75 187 2 7 11 20
Má nutrição aguda 127 11 0 138 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 3 3 6 0 0 0 0
Sarampo 77 0 0 77 4 3 0 7
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 0 0 11 8 24 43
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 3 3 0 15 64 79
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

405
Huambo

Londuimbali
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 316 204 293 813 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4560 3141 2878 10579 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 11494 8806 13563 33863 9 0 1 10
Febre tifóide 1121 2079 6083 9283 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 135 1473 1608 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1234 892 1347 3473 0 0 0 0
Má nutrição aguda 10 5 0 15 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 2 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 2 1 3 0 2 1 3
Sarampo 1 0 1 2 0 0 0 0
Schistosomíase 0 1 0 1 0 0 0 0
SIDA 0 1 11 12 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 6 25 31 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Longonjo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2848 1255 2485 6588 9 0 1 10
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7101 3950 9732 20783 13 3 5 21
Febre tifóide 220 259 918 1397 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 94 355 3661 4110 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 171 184 274 629 0 0 0 0
Má nutrição aguda 146 192 65 403 1 0 0 1
Meningite 6 19 27 52 2 0 1 3
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 13 13 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 5 0 0 5 5 0 0 5
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 12 13 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

406
Huambo

Mungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4382 2880 5359 12621 0 0 4 4
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7947 5314 12069 25330 0 3 0 3
Febre tifóide 1 8 325 334 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 357 4411 4768 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 2385 1802 1579 5766 3 0 0 3
Má nutrição aguda 187 102 124 413 0 0 0 0
Meningite 2 0 0 2 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 24 15 9 48 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 5 5 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 2 0 0 2 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 2 5 20 27 0 0 0 0

Ucuma
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 381 420 693 1494 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 7633 7350 273 15256 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 3282 3050 232 6564 3 2 0 5
Febre tifóide 184 194 348 726 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 199 288 87 574 0 0 0 0
Má nutrição aguda 37 17 1 55 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 21 28 4 53 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 3 3 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 5 5 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

407
Huambo

Hospitais Provinciais
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2308 1164 59 3531 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 3040 1470 765 5275 0 0 0 0
Febre tifóide 310 304 1762 2376 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 14 727 741 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1146 953 1849 3948 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 34 12 0 46 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 2 3 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 6 6 6 18 0 0 0 0
Sarampo 238 21 1 260 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 2 15 231 248 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 18 14 5 37 0 0 0 0
Tosse convulsa 11 0 0 11 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 94 222 2527 2843 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

408
Huambo

Ano 2013
Província
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 22 13 17 52 5 0 5 10
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 7,557 5,897 9,153 22607 1 0 0 1
Doença Diarreica Aguda 73,867 33,730 43,279 150876 76 3 4 83
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 4 1 1 6
Doença Respiratória Aguda 177,520 106,447 143,896 427863 107 13 58 178
Febre tifóide 4,141 5,271 12,921 22333 6 1 7 14
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 75 2,362 21,812 24249 0 0 0 0
Lepra 3 5 45 53 0 0 0 0
Malária 15,381 11,100 15,332 41813 6 9 6 21
Má nutrição aguda 2,616 535 182 3333 85 3 0 88
Meningite 78 32 1 111 2 0 0 2
Paralisia Flácida Aguda 12 4 0 16 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 5 2 0 7 0 0 0 0
Raiva 2 29 14 45 0 3 4 7
Sarampo 1,484 339 65 1888 14 8 0 22
Schistosomíase 120 499 409 1028 0 0 0 0
SIDA 6 28 1,003 1037 0 2 7 9
Síndromas Ictéricos 14 6 4 24 0 0 1 1
Tétano-neonatal 20 1 0 21 6 0 0 6
Tosse convulsa 7 2 0 9 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 2 0 2 4 0 0 0 0
Tuberculose 190 277 3,584 4051 0 0 28 28
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Bailundo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 9473 4214 5422 19109 3 1 0 4
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 21591 21906 9516 53013 35 5 17 57
Febre tifóide 187 383 736 1306 0 0 1 1
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 43 175 2129 2347 0 0 0 0
Lepra 1 1 19 21 0 0 0 0
Malária 3337 2655 3355 9347 0 2 1 3
Má nutrição aguda 594 36 7 637 24 2 0 26
Meningite 1 0 0 1 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 4 1 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 3 3 0 0 2 2
Sarampo 62 55 0 117 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 8 8 0 0 0 0
SIDA 1 5 96 102 0 1 1 2
Síndromas Ictéricos 1 0 1 2 0 0 0 0
Tétano-neonatal 4 0 0 4 4 0 0 4
Tosse convulsa 3 1 0 4 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 13 54 67 0 0 12 12
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

409
Huambo

Caála
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 2611 1318 2424 6353 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 11693 1604 2392 15689 43 2 1 46
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 24309 10299 22211 56819 31 0 10 41
Febre tifóide 1039 711 1879 3629 4 1 5 10
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 3 312 315 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 233 108 344 685 0 0 1 1
Má nutrição aguda 436 3 1 440 49 0 0 49
Meningite 1 0 0 1 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 2 1 3 0 2 1 3
Sarampo 659 106 37 802 5 0 0 5
Schistosomíase 32 202 243 477 0 0 0 0
SIDA 0 0 12 12 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 1 2 2 5 0 0 0 0
Tétano-neonatal 2 0 0 2 2 0 0 2
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 2 59 61 0 0 3 3
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Cachiungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 283 740 1483 2506 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 7080 3727 4707 15514 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 14061 9992 14439 38492 0 0 2 2
Febre tifóide 35 210 456 701 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 913 4468 5381 0 0 0 0
Lepra 2 4 14 20 0 0 0 0
Malária 612 423 930 1965 0 0 0 0
Má nutrição aguda 609 267 47 923 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 57 55 22 134 5 6 0 11
Schistosomíase 1 1 1 3 0 0 0 0
SIDA 1 1 12 14 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 2 2 0 0 0 0
Tuberculose 0 4 31 35 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

410
Huambo

Chicala - Choloanga
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 616 466 796 1878 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 8210 2873 3338 14421 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 18507 7891 19584 45982 1 1 4 6
Febre tifóide 4 134 920 1058 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 311 2614 2925 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1016 467 1226 2709 0 0 0 0
Má nutrição aguda 116 19 34 169 4 0 0 4
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 14 10 0 24 0 0 0 0
Schistosomíase 77 225 125 427 0 0 0 0
SIDA 0 0 10 10 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chinjenje
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 27 11 9 47 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 666 321 433 1420 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2847 1642 2150 6639 3 0 0 3
Febre tifóide 3 42 97 142 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 99 99 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 95 36 85 216 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 3 1 0 4 0 0 0 0
Schistosomíase 1 3 0 4 0 0 0 0
SIDA 0 0 12 12 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 1 1 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

411
Huambo

Ecunha
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1917 2555 3674 8146 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 1395 1679 1064 4138 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7452 6102 8489 22043 0 0 0 0
Febre tifóide 24 161 460 645 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 20 135 155 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 28 31 27 86 0 0 0 0
Má nutrição aguda 179 76 0 255 1 0 0 1
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 1 3 4 0 1 0 1
Sarampo 78 15 0 93 3 1 0 4
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 2 2 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 22 13 17 52 5 0 5 10
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1952 721 699 3372 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 13517 7067 8669 29253 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 41924 20243 20047 82214 0 0 0 0
Febre tifóide 849 1179 3182 5210 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 5 58 1233 1296 0 0 0 0
Lepra 0 0 9 9 0 0 0 0
Malária 2890 1831 3873 8594 6 4 4 14
Má nutrição aguda 138 0 0 138 0 0 0 0
Meningite 21 17 0 38 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 6 3 0 9 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 7 0 7 0 0 0 0
Sarampo 69 30 0 99 0 1 0 1
Schistosomíase 9 63 32 104 0 0 0 0
SIDA 0 9 519 528 0 1 3 4
Síndromas Ictéricos 12 4 0 16 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 4 1 0 5 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 133 133 0 0 12 12
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

412
Huambo

Londuimbali
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 133 59 44 236 1 0 0 1
Doença Diarreica Aguda 6879 4249 4518 15646 14 0 3 17
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 13904 8374 15214 37492 34 0 8 42
Febre tifóide 537 1297 3215 5049 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 6 56 633 695 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 1385 1001 1188 3574 0 0 0 0
Má nutrição aguda 56 2 0 58 2 0 0 2
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 1 0 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 1 1 0 0 1 1
Sarampo 73 20 3 96 1 0 0 1
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 2 5 7 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 1 1 0 0 1 1
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 3 2 5 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Longonjo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4716 1567 5882 12165 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 11777 7126 12947 31850 3 3 4 10
Febre tifóide 226 247 401 874 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 21 233 1899 2153 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 100 40 105 245 0 0 0 0
Má nutrição aguda 272 11 1 284 5 1 0 6
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 4 1 0 5 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 0 40 41 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 3 0 0 3 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 2 0 8 10 0 0 1 1
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

413
Huambo

Mungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 18 27 24 69 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4425 2814 5750 12989 14 0 0 14
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 10080 5984 17029 33093 0 4 13 17
Febre tifóide 26 80 334 440 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 494 5643 6137 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 4872 3930 3330 12132 0 3 0 3
Má nutrição aguda 102 93 90 285 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 1 1 0 0 0 0
Sarampo 7 5 3 15 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 7 7 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 2 28 30 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Ucuma
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3296 2693 1058 7047 4 1 1 6
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 8556 5900 2020 16476 2 0 1 3
Febre tifóide 528 362 445 1335 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 58 1923 1981 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 256 239 192 687 0 0 0 0
Má nutrição aguda 114 28 2 144 2 0 0 2
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 2 0 2 0 0 0 0
Sarampo 17 0 0 17 0 0 0 0
Schistosomíase 0 5 0 5 0 0 0 0
SIDA 0 0 19 19 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 15 15 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

414
Huambo

Hospitais Provinciais
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2517 922 46 3485 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 2512 988 250 3750 0 0 0 0
Febre tifóide 683 465 796 1944 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 41 724 765 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 557 339 677 1573 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 55 15 1 71 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 5 2 0 7 0 0 0 0
Raiva 2 17 5 24 0 0 0 0
Sarampo 441 41 0 482 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 3 11 269 283 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 10 1 0 11 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 2 0 0 2 0 0 0 0
Tuberculose 188 253 3253 3694 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

415
Huambo

Ano 2014
Província
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 2 2 6 10 1 0 0 1
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 7,615 7,695 9,813 25123 0 2 0 2
Doença Diarreica Aguda 90,328 34,385 35,680 160393 92 3 4 99
Doença Hemorrágica Vital 0 2 0 2 1 0 0 1
Doença Respiratória Aguda 189,331 100,493 201,956 491780 84 5 34 123
Febre tifóide 3,280 6,088 21,986 31354 2 1 9 12
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 28 844 28,670 29542 0 0 0 0
Lepra 0 27 362 389 0 0 0 0
Malária 21,830 18,456 31,317 71603 1 3 3 7
Má nutrição aguda 2,468 362 80 2910 50 2 0 52
Meningite 72 13 0 85 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 5 0 5 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 8 19 17 44 0 0 0 0
Raiva 2 14 7 23 1 3 3 7
Sarampo 8,217 6,646 226 15089 22 2 1 25
Schistosomíase 213 709 435 1357 0 0 0 0
SIDA 26 27 918 971 2 1 6 9
Síndromas Ictéricos 28 14 7 49 0 0 0 0
Tétano-neonatal 16 15 0 31 3 0 0 3
Tosse convulsa 11 3 0 14 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 164 424 5,437 6025 0 0 5 5
Xeroftalmia 37 94 85 216 0 0 0 0

Bailundo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2253 5420 5677 13350 4 0 0 4
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 805 820 16596 18221 9 0 0 9
Febre tifóide 156 369 1393 1918 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 28 153 16628 16809 0 0 0 0
Lepra 0 5 2 7 0 0 0 0
Malária 2874 6973 19918 29765 0 1 0 1
Má nutrição aguda 462 0 0 462 22 0 0 22
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 1 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 1 3 3 7 1 3 3 7
Sarampo 86 52 6 144 1 0 0 1
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 5 5 77 87 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 1 0 0 1
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 5 72 113 190 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

416
Huambo

Caála
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 11725 4087 5341 21153 38 0 2 40
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 31095 12012 23919 67026 35 1 17 53
Febre tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra 0 1 0 1 0 0 0 0
Malária 202 225 316 743 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 1729 1447 56 3232 5 0 0 5
Schistosomíase 15 256 190 461 0 0 0 0
SIDA 0 0 51 51 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 1 2 80 83 0 0 1 1
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Cachiungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 1385 1786 1974 5145 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 5604 2994 2821 11419 5 0 0 5
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 9970 6732 11562 28264 3 0 7 10
Febre tifóide 213 531 1634 2378 0 0 1 1
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 205 2845 3050 0 0 0 0
Lepra 0 21 354 375 0 0 0 0
Malária 192 247 733 1172 0 0 0 0
Má nutrição aguda 265 136 22 423 2 0 0 2
Meningite 1 1 0 2 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 9 0 9 0 0 0 0
Sarampo 53 38 0 91 3 0 0 3
Schistosomíase 11 0 7 18 0 0 0 0
SIDA 1 0 1 2 0 0 2 2
Síndromas Ictéricos 5 5 0 10 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 95 95 0 0 0 0
Xeroftalmia 37 94 85 216 0 0 0 0

417
Huambo

Chicala - Choloanga
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 889 794 900 2583 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 4427 2448 2830 9705 2 0 0 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 17891 11441 20339 49671 2 0 2 4
Febre tifóide 343 413 1316 2072 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 217 1653 1870 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 759 467 685 1911 0 0 0 0
Má nutrição aguda 290 75 14 379 4 0 0 4
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 83 67 37 187 3 1 0 4
Schistosomíase 170 350 193 713 0 0 0 0
SIDA 6 0 6 12 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 11 9 4 24 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Chinjenje
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 31 144 393 568 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 3739 0 0 3739 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 7474 2657 4779 14910 4 0 0 4
Febre tifóide 10 129 598 737 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 501 501 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 92 95 70 257 0 0 0 0
Má nutrição aguda 69 8 0 77 1 0 0 1
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
Schistosomíase 5 40 9 54 0 0 0 0
SIDA 0 0 4 4 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

418
Huambo

Ecunha
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 3037 1764 1726 6527 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 7041 3417 3725 14183 12 3 0 15
Doença Hemorrágica Vital 0 2 0 2 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 13252 7256 12194 32702 6 4 3 13
Febre tifóide 86 301 692 1079 1 0 1 2
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 134 1493 1627 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 302 291 149 742 0 0 0 0
Má nutrição aguda 222 67 5 294 11 0 0 11
Meningite 0 1 0 1 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 3 0 3 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 308 86 19 413 4 0 0 4
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 0 0 3 3 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 11 0 0 11 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 1 0 0 1
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 0 0 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Huambo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 2 2 6 10 1 0 0 1
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 972 1998 3347 6317 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 28130 10222 7627 45979 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 62926 27622 54653 145201 2 0 3 5
Febre tifóide 1694 2067 9067 12828 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 2646 2646 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 2131 1713 2351 6195 0 0 1 1
Má nutrição aguda 555 76 39 670 6 2 0 8
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 342 152 30 524 4 0 0 4
Schistosomíase 8 60 31 99 0 0 0 0
SIDA 7 17 536 560 2 1 2 5
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 21 408 429 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

419
Huambo

Londuimbali
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 332 393 495 1220 0 2 0 2
Doença Diarreica Aguda 7284 0 0 7284 30 0 0 30
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 10014 7749 11764 29527 20 0 0 20
Febre tifóide 430 1522 5012 6964 0 1 7 8
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 39 467 506 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 7245 1312 2252 10809 0 0 0 0
Má nutrição aguda 346 0 0 346 4 0 0 4
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 1 0 1 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 189 52 7 248 2 1 1 4
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 0 15 16 0 0 1 1
Síndromas Ictéricos 1 0 3 4 0 0 0 0
Tétano-neonatal 1 0 0 1 1 0 0 1
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 1 1 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Longonjo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 6109 1525 2418 10052 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 12747 6260 15644 34651 3 0 0 3
Febre tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 105 121 161 387 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 1086 806 0 1892 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 5 5 0 0 0 0
SIDA 1 0 19 20 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 2 2 25 29 0 0 2 2
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

420
Huambo

Mungo
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 5663 4217 5204 15084 0 0 2 2
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 11909 8366 14855 35130 0 0 2 2
Febre tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 0 0 0 0 0 0 0
Lepra 0 0 1 1 0 0 0 0
Malária 7445 6699 4300 18444 1 2 2 5
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 3480 3709 28 7217 0 0 0 0
Schistosomíase 4 3 0 7 0 0 0 0
SIDA 1 0 19 20 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 1 36 37 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

Ucuma
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 969 816 978 2763 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 6158 0 0 6158 1 0 0 1
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 11042 7919 15160 34121 1 0 0 1
Febre tifóide 236 309 1241 1786 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 73 1546 1619 0 0 0 0
Lepra 0 0 4 4 0 0 0 0
Malária 163 152 220 535 0 0 0 0
Má nutrição aguda 259 0 0 259 0 0 0 0
Meningite 0 0 0 0 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 8 19 17 44 0 0 0 0
Raiva 0 0 0 0 0 0 0 0
Sarampo 313 160 43 516 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 1 0 4 5 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0
Tosse convulsa 0 0 0 0 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 0 0 3 3 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

421
Huambo

Hospitais Provinciais
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0 0 0 0 0 0 0
Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Disenteria 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Diarreica Aguda 2195 55 37 2287 0 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0 0 0 0 0 0 0
Doença Respiratória Aguda 206 1659 491 2356 0 0 0 0
Febre tifóide 112 447 1033 1592 0 0 0 0
Febre-amarela 0 0 0 0 0 0 0 0
ITS 0 23 891 914 0 0 0 0
Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0
Malária 320 161 162 643 0 0 0 0
Má nutrição aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite 71 11 0 82 0 0 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0 0 0 0 0 0 0
Peste 0 0 0 0 0 0 0 0
Oncocercose 0 0 0 0 0 0 0 0
Raiva 1 2 4 7 0 0 0 0
Sarampo 548 77 0 625 0 0 0 0
Schistosomíase 0 0 0 0 0 0 0 0
SIDA 3 5 183 191 0 0 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0
Tétano-neonatal 13 15 0 28 0 0 0 0
Tosse convulsa 11 3 0 14 0 0 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0 0 0 0 0 0 0
Tuberculose 156 326 4676 5158 0 0 0 0
Xeroftalmia 0 0 0 0 0 0 0 0

422
Huambo

Anexo 3 Informação do Hospital Central de Huambo

Anexo 3.1 Organigramas auxiliares do Hospital Central do Huambo

Organigrama da Direcção de Enfermagem

Organigrama da Direcção Pedagógica e Científico

423
Huambo

Organigrama da Direcção Clínica

Organigrama da Direcção Administrativa

424
Huambo

Anexo 3.2 Resultados da Formação Continua do Hospital Central do Huambo

Tabela 117 Resumo de Cursos recebidos pelo pessoal do hospital


Total de participantes
Nível Quantidade
Médicos Interno Enfermeiros e técnicos
Hospital 5 1 91 -
Provincial 1 6 - -
Regional 1 - - 35
Nacional 2 9 1 6
Internacional 4 4 3 6
Total 13 20 95 47
Fonte: Hospital Central do Huambo.

Tabela 118 Títulos dos cursos recebidos pelo pessoal do hospital


Participantes
Nº Títulos Nível
Médicos Interno Enfermeiros e técnicos
1 Manifestações electrocardiográficas Hospitalar - 20 -
2 Equilíbrio electrolítico e ácida base Hospitalar - 30 -
3 Educação Médica Superior Provincial 6 - -
4 Neurotrauma Hospitalar 4 -
5 Metodologia da pesquisa Hospitalar 1 37 -
6 Ressonância Magnética Internacional - País 1 3 4
7 Biossegurança. Infecção Hospitalar Nacional - 1 2
8 Semiologia neuro psiquiátrica Regional - - 35
9 Parteiras Internacional - - 2
10 Formação Pedagógica Internacional 2 - -
11 Neura endoscopia Internacional 1 - -
12 Nefrologia Nacional - - 4
13 Agregação Pedagógica Inter-institucional 9 (hospital) -
Total 20 95 47
Fonte: Hospital Central do Huambo.

Tabela 119 Apoio a formação inicial pré-graduada na província e pais


Nº Instituição ou Escola de Procedência Serviços Nº de Estudantes
ISP- UJES Enfermaria geral 666
1 Total: 909
Análises clínicas 86
Electromedicina 157
Colégio politécnico Twapandula Cirurgia 8
Total: 60 Psiquiatria 6
2 Hemoterapia 20
Laboratório 16
Urgência 10
C. Cubango Anestesia 2
3
Total: 4 Esterilização 2
Fonte: Hospital Central do Huambo.

425
Huambo

Tabela 120 Apoio a formação Pós- graduada da província e país (38 estudantes)
Nº Instituição ou escola de procedência Serviço Nº de Estudantes
1 ISPJean Piaget de Benguela Psiquiatria 33
2 ISP da Tundavala Psiquiatria 2
3 Hospital de Caála (Diplomado) Imagiologia 1
4 Hospital Regional de Benguela Neurocirurgia 2
Fonte: Hospital Central do Huambo.

Tabela 121 Resumo geral do apoio a formação pré e pós-graduada da província e país
Nível Nº de Instituições Nº de estudantes
Pré-graduação 9 1.656
Pós-graduação 4 38
Total 13 1.694
Fonte: Hospital Central do Huambo.

Formação Pós-Graduada

Tabela 122 Especialidades médicas (Internato Complementar)


Número de Internos / Ano
Especialidades
1º 2º 3º 4º Total
Ginecologia e Obstetrícia - 3 2 3 8
Pediatria - 3 4 3 10
Cirurgia Geral - 1 - 1 2
Medicina interna 1 1 2 1 5
Terapia Intensiva 2 - 1 1 4
Anestesia - - - 1 1
Ortopedia 1 - 1 - 2
Maxilo Facial - 2 2 - 4
Imagiologia - 2 2 - 4
Medicina Familiar - - 2 - 2
Dermatologia - 2 - - 2
TOTAL 4 14 16 10 44
Fonte: Hospital Central do Huambo.

Tabela 123 Especialidades em enfermagem pós-média 2014-2015


Anos
Especialidades Graduados 2014
1 2
Anestesia -
Instrumentação -
Parteiras -
Total - 76 35
Fonte: Hospital Central do Huambo.

426
Huambo

Anexo 3.3 Resultados do Sistema Informação do Hospital Central de Huambo

a. Doentes atendidos por ano

Ano 2010
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 16.937 13.536 17.333 0 47.807
Consultas de B.U. 23.813 19.031 24.370 9.427 76.641
Total 40.750 32.568 41.703 9.427 124.448
Internamento 12.866 10.282 13.166 13.230 49.544

Ano 2011
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 23.888 21.994 19.671 65.553
Consultas de B.U. 57.437 52.882 47.299 22.774 180.392
Total 81.325 74.875 66.970 22.774 245.945
Internamento 10.910 10.045 8.984 14.117 44.056

Ano 2012
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 50.240 25.333 12.458 88.031
Consultas de B.U. 95.296 48.052 23.630 21.868 188.845
Total 145.536 73.385 36.087 21.868 276.876
Internamento 14.280 7.200 3.541 15.971 40.992

Ano 2013
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 92.481 33.545 10.770 136.796
Consultas de B.U. 97.458 35.350 11.349 17.101 161.259
Total 189.940 68.895 22.119 17.101 298.055
Internamento 17.465 6.335 2.034 15.714 41.548

Ano 2014
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 83502 47974 5784 137261
Consultas de B.U. 110356 63402 7644 21155 202557
Total 193858 111376 13429 21155 339818
Internamento 13815 7937 957 6947 29656
Fonte: Estatísticas – HCH

427
Huambo

b. Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Hospital Central do


Huambo. Período 2010 - 2014

Tabela 124 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Ano 2010
Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 4157 4157 117 117
Doença Hemorrágica Viral 0 0
Doenças Respiratórias
2882 297 3179 62 67 129
Aguda
Febre Tifóide 8 92 523 623 1 8 9
Febre-amarela 6 35 157 198 1 2 3
Infecções de Transmissão
0 0
Sexual (ITS)
Lepra 1 1 2 0
Malária 13661 11304 17193 2 42160 91 64 84 0 239
Má nutrição Aguda 0 0
Meningite 10 14 2 26 3 2 1 6
Paralisia Flácida Aguda
3 2 5 0
(Poliomielite)
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 4 5 4 13 4 4 4 12
Sarampo 102 102 0
Schistosomíase 8 8 0
Sida 2 7 96 105 1 1 35 37
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 13 11 14 38 2 4 3 9
Tosse convulsa 7 7 1 1
Tripanossomíase Humana
0 0
Africana
Tuberculose 0 0
Xeroftalmia 0 0
Hepatite Viral 72 75 188 335 10 3 1 14
Total 18053 14428 18475 2 50958 230 143 203 0 576
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 125 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Ano 2011
Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 4445 4445 51 51
Doença Hemorrágica Viral 0 0
Doenças Respiratórias 4848 2906 7754 0
Aguda
Febre Tifóide 15 28 120 163 1 2 3
Febre-amarela 0 0
Infecções de Transmissão 0 0

428
Huambo

Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Sexual (ITS)
Lepra 0 0
Malária 3038 2232 3223 26 8519 13 1 4 18
Má nutrição Aguda 63 63 9 9
Meningite 22 6 2 30 3 1 4
Paralisia Flácida Aguda 0 0
(Poliomielite)
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 2 2 4 2 2 4
Sarampo 156 28 4 188 5 5
Schistosomíase 0 0
Sida 111 111 35 35
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 10 9 5 24 1 3 4
Tosse convulsa 2 2 2 2
Tripanossomíase Humana 0 0
Africana
Tuberculose 0 0
Xeroftalmia 0 0
Hepatite Viral 14 23 37 2 3 5
Total 7767 7151 6396 26 21340 88 2 50 0 140
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 126 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Ano 2012
Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 2308 1164 59 3531 33 1 2 36
Doença Hemorrágica Viral 0 0
Doenças Respiratórias
3040 1470 765 5275 52 8 28 88
Aguda
Febre Tifóide 10 4 41 55 2 2
Febre-amarela 0 0
Infecções de Transmissão
14 10 24 0
Sexual (ITS)
Lepra 0 0
Malária 587 433 546 6 1572 28 1 2 31
Má nutrição Aguda 0 0
Meningite 34 12 46 8 8
Paralisia Flácida Aguda
2 3 5 0
(Poliomielite)
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 6 6 6 18 6 6 6 18
Sarampo 238 21 1 260 6 6
Schistosomíase 0 0
Sida 1 13 118 132 1 2 48 51
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 18 14 5 37 3 2 2 7
Tosse convulsa 11 11 0

429
Huambo

Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Tripanossomíase Humana
0 0
Africana
Tuberculose 0 0
Xeroftalmia 0 0
Hepatite Viral 0 0
Total 6255 3154 1551 6 10966 137 20 90 0 247
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 127 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Ano 2013
Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 2517 922 46 3485 20 3 23
Doença Hemorrágica Viral 0 0
Doenças Respiratórias
2512 988 250 3750 66 17 18 101
Aguda
Febre Tifóide 1 90 91 3 3
Febre-amarela 0 0
Infecções de Transmissão
0 0
Sexual (ITS)
Lepra 0 0
Malária 217 97 136 450 6 4 5 15
Má nutrição Aguda 0 0
Meningite 55 15 1 71 2 2
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Peste 0 0
Oncocercose 5 2 7 2 2
Raiva 2 17 5 24 2 17 5 24
Sarampo 441 41 482 15 2 17
Schistosomíase 0 0
Sida 7 143 150 3 51 54
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 10 1 11 2 2
Tosse convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana
2 2 0
Africana
Tuberculose 0 0
Xeroftalmia 0 0
Hepatite Viral 0 0
Total 5762 2090 671 0 8523 115 43 85 0 243
Fonte: Estatísticas – HCH

430
Huambo

Tabela 128 Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários. Ano 2014
Casos Internamentos
Doenças 5 a 14 ≥ 15 5 a 14 ≥ 15
< 5 Anos Gestantes Total < 5 Anos Gestantes Total
Anos Anos Anos Anos
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças Diarreicas Agudas 2097 2097 24 24
Doença Hemorrágica Viral 0 0
Doenças Respiratórias
1495 1495 69 69
Aguda
Febre Tifóide 5 1 42 48 0
Febre-amarela 0 0
Infecções de Transmissão
0 0
Sexual (ITS)
Lepra 0 0
Malária 300 146 83 1 530 10 3 13
Má nutrição Aguda 0 0
Meningite 71 11 82 14 1 15
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 1 2 4 7 1 4 5
Sarampo 548 77 625 13 13
Schistosomíase 0 0
Sida 82 82 23 23
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 13 15 28 3 1 4
Tosse convulsa 11 3 14 0
Tripanossomíase Humana
0 0
Africana
Tuberculose 0 0
Xeroftalmia 0 0
Hepatite Viral 0 0
Total 3046 1750 211 1 5008 65 74 27 0 166
Fonte: Estatísticas – HCH

c. Dados estatísticos de morbilidade e mortalidade. Hospital Central do Huambo. Período 2010 -


2014

Tabela 129 Morbilidade e mortalidade em neonatologia. Hospital Central do Huambo. Ano 2014
Causas Internados Falecidos
Asfixia Perinatal 236 112
Doença de Membrana Hialina 62 44
Hemorragia intra craneal 13 7
Bronco aspiração alimentaria 2 2
Hemorragia pulmonar 1 1
Pneumonia Congénita 47 15
Bronco aspiração de líquido meconial 24 14
Apnea do Prematuro 9 5
Sépsis do RN 28 4
Depressão Moderada ao Nascer 182 0
Distress Transitório 44 0
Malformações Maiores 6 1

431
Huambo

Causas Internados Falecidos


RN baixo peso 204 11
Hipotermia 14 0
Atresia Intestinal 2 2
Trauma Obstétrico 4 0
Total 878 218
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 130 Morbilidade e mortalidade por causas extra hospitalar. HCH. Ano 2014
Causas Extra-hospitalar Internados Falecidos
Asfixia Peri natal 275 90
Doença de Membrana Hialina 48 36
Sepsias do Recém-nascido 168 90
Broncopneumonia Adquirida 168 90
Pneumonia Congénita 49 20
Hemorragia Intra craneal 18 9
RN Prematuro Baixo Peso 95 3
Malformações Digestivas 13 6
Malformações SNC 14 3
Malformações da parede abdominal 10 4
Malformações Maiores 8 3
Tétano Neonatal 1 1
Encefalopatia Bilirrubina 4 1
Fasceite Narcotizante 2 0
Teratoma 1 1
Cardiopatia Congénita 4 3
Doença Hemorrágica do RN 5 0
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 131 Morbilidade e mortalidade no Serviço de Cirurgia Homens. HCH. Ano 2014
Morbilidade Mortalidade
No. Causas
Casos % Casos %
1 Politraumatismos 835 61% 55 62%
2 Queimaduras 149 11% 15 17%
3 Hernias 74 5% 0%
4 Traumas por agressão Física 83 6% 0%
5 Peritonites 69 5% 11 12%
6 Traumas por Arma Branca 30 2% 0%
7 Hemorragia Digestiva 24 2% 4 4%
8 Apendicite aguda 35 3% 0%
9 Tumor de esófago 15 1% 4 4%
10 Tumores abdominais 16 1% 0%
11 Otras causas 37 3% 0%
Total 1367 100% 89 100%
Fonte: Estatísticas – HCH

432
Huambo

Tabela 132 Morbilidade e mortalidade no Serviço de Cirurgia Mulheres. HCH. Ano 2014
Morbilidade Mortalidade
No. Causas
Casos % Casos %
1 Politraumatismos 578 40% 43 39%
2 Hernias 105 7% 0%
3 Queimaduras 100 7% 27 25%
4 Peritonites 57 4% 10 9%
5 Apendicite aguda 25 2% 0%
6 Bocio Coloide 49 3% 0%
7 Abscesos múltiplos 38 3% 0%
8 Hemorragia Digestiva 14 1% 2 2%
9 Oclusão Intestinal 38 3% 0%
10 Piomotorax 56 4% 0%
11 Tumores abdominais 22 2% 8 7%
12 Colecistite aguda 9 1% 0%
13 Tumores do pescozo 6 0% 0%
14 Celulites 6 0% 0%
15 Tumores de esófago 0% 3 3%
16 Otras causas 344 24% 17 15%
Total 1447 100% 110 100%
Fonte: Estatísticas – HCH

Tabela 133 Morbilidade e mortalidade no Serviço de Pediatria. HCH. Anos 2013 – 2014
2013 2014
Causas
Casos Óbitos Casos Óbitos

Sarampo 511 24 795 31

Meningite 81 21 94 29

Tétano 20 8 43 12

Hepatite 59 3 36 2

Raiva 34 28 9 3

Tosse Convulsa 21 0 21 1

Varicela 32 0 24 0

Impetigo bolhoso 0 0 3 0

Total 758 84 1025 78


Fonte: Estatísticas – HCH

433
Huambo

Anexo 4 Resultados do Sistema de Informação Sanitário do Hospital Sanatório

Doentes atendidos/ano

Ano 2010
<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 738 1525 4646 6.909
Banco de Urgências
Total 738 1525 4646 6.909
Internamento 129 360 544 1.033

Ano 2011
<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 467 1068 5071 6.606
Banco de Urgências
Total 467 1068 5271 6.606
Internamento 57 96 834 987

Ano 2012
<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 429 953 6048 7.430
Banco de Urgências
Total 429 953 6048 7.430
Internamento 90 73 966 1.129

Ano 2013
<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 437 615 6.693 7.745
Banco de Urgências
Total 434 615 6.693 7.145
Internamento 77 50 932 1.059

Ano 2014
<5 anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 380 718 8.397 9.495
Banco de Urgências
Total 380 718 8.397 9.495
Internamento 57 59 871 987

434
Huambo

Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários, no Período 2010 –


2014 – Hospital Sanatório

Principais causas de consulta e internamento. Ano 2010


Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças D. Agudas 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0
Febre Tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0
Infecção de Transmissão sexual
0 0
(ITS)
Lepra 0 0
Malária 64 90 116 270 0
Mal Nutrição Aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomiase 0 0
SIDA 1 21 22 1 41 42
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano- Neonatal 0 0
Tosse Convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 78 444 2 524 42 340 520 902
Xeroftalmia 0 0
Total 142 535 139 0 816 42 341 561 0 944
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Principais causas de consulta e internamento. Ano 2011


Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças D. Agudas 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0
Febre Tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0
Infecção de Transmissão sexual
0 0
(ITS)
Lepra 0 0
Malária 16 56 147 219 2 36 38
Mal Nutrição Aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0

435
Huambo

Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Schistosomiase 0 0
SIDA 1 2 113 116 1 2 113 116
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano- Neonatal 0 0
Tosse Convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 94 222 2527 2843 51 83 607 741
Xeroftalmia 0 0
Total 111 280 2787 0 3178 52 87 756 0 895
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Principais causas de consulta e internamento. Ano 2012


Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças D. Agudas 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0
Febre Tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0
Infecção de Transmissão sexual
0 0
(ITS)
Lepra 0 0
Malária 16 56 147 219 2 36 38
Mal Nutrição Aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomiase 0 0
SIDA 1 2 113 116 1 2 113 116
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano- Neonatal 0 0
Tosse Convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 94 222 2527 2843 51 83 607 741
Xeroftalmia 0 0
Total 111 280 2787 0 3178 52 87 756 0 895
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Principais causas de consulta e internamento. Ano 2013


Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças D. Agudas 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0
Febre Tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0

436
Huambo

Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Infecção de Transmissão sexual
0 0
(ITS)
Lepra 0 0
Malária 8 4 53 65 2 2
Mal Nutrição Aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomiase 0 0
SIDA 3 4 126 133 3 4 126 133
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano- Neonatal 0 0
Tosse Convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 188 253 3253 3694 73 43 775 891
Xeroftalmia 0 0
Total 199 261 3432 0 3892 76 47 903 0 1026
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

Principais causas de consulta e internamento. Ano 2014


Nº de Casos Internamentos
Doenças
<5 5 a 14 ≥ 15 Gestant <5 5 a 14 ≥ 15 Gestant
Total Total
Anos Anos Anos es Anos Anos Anos es
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doenças D. Agudas 0 0
Doenças Hemorrágicas Virais 0 0
Doenças respiratórias Agudas 0 0
Febre Tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0
Infecção de Transmissão sexual
0 0
(ITS)
Lepra 0 0
Malária 17 8 73 98 0
Mal Nutrição Aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda
0 0
(Poliomielite)
Pestes 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomiase 0 0
SIDA 3 5 101 109 3 5 101 109
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano- Neonatal 0 0
Tosse Convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 156 326 4676 5158 51 53 753 857
Xeroftalmia 0 0
Total 176 339 4850 0 5365 54 58 854 0 966
Fonte: Estatísticas Hospital Sanatório

437
Huambo

Principais causas de morbilidade e mortalidade por doenças e por grupos etários.

Período 2010 – 2014 – Hospital Sanatório

Ano 2010
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doença Diarreica Aguda 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0
Doença Respiratória Aguda 31 9 40 0
Febre tifóide 7 7 14 0
Febre-amarela 0 0
ITS 1 41 42 18 18
Lepra 0 0
Malária 0 2 22 24
Má nutrição aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomíase 0 0
SIDA 3 5 101 109 0
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 0 0
Tosse convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 78 446 1509 2033 3 4 133 140
Xeroftalmia 0 0
Total 112 468 1658 2238 5 4 173 182

Ano 2011
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doença Diarreica Aguda 2 2 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0
Doença Respiratória Aguda 5 14 20 39 0
Febre tifóide 0 0
Febre-amarela 0 0
ITS 2 113 115 15 15
Lepra 0 0
Malária 16 56 147 219 0
Má nutrição aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomíase 0 0
SIDA 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 0 0

438
Huambo

Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Tosse convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 94 227 2527 2848 10 16 101 127
Xeroftalmia 0 0
Total 115 299 2809 3223 10 16 116 142

Ano 2012
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doença
Diarreica 0 0 0
Aguda
Doença
Hemorrágica 0 0
Vital
Doença
Respiratória 7 18 0 25 0
Aguda
Febre tifóide 8 14 22 0
Febre-
0 0
amarela
ITS 12 3 154 169 1 1 21 23
Lepra 0 0
Malária 35 35 66 136 0
Má nutrição
0 0
aguda
Meningite 0 0
Paralisia
Flácida 0 0
Aguda
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomía
0 0
se
SIDA 0 0
Síndromas
0 0
Ictéricos
Tétano-
0 0
neonatal
Tosse
0 0
convulsa
Tripanossomí
ase Humana 0 0
Africana
Tuberculose 143 243 1111 1497 8 2 118 128
Xeroftalmia 0 0
Total 197 307 1345 1849 9 3 139 151

Ano 2013
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doença Diarreica Aguda 0 0 0
Doença Hemorrágica Vital 0 0
Doença Respiratória Aguda 10 14 10 34 0

439
Huambo

Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Febre tifóide 2 26 28 0
Febre-amarela 0 0
ITS 3 4 126 133 3 0 13 16
Lepra 0 0
Malária 8 4 53 65 0
Má nutrição aguda 0 0
Meningite 0 0
Paralisia Flácida Aguda 0 0
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomíase 0 0
SIDA 0 0
Síndromas Ictéricos 0 0
Tétano-neonatal 0 0
Tosse convulsa 0 0
Tripanossomíase Humana Africana 0 0
Tuberculose 188 253 3253 3694 9 2 102 113
Xeroftalmia 0 0
Total 209 277 3468 3954 12 2 115 129

Ano 2014
Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
Cólera 0 0
Difteria 0 0
Disenteria 0 0
Doença
Diarreica 0 0
Aguda
Doença
Hemorrágica 0 0
Vital
Doença
Respiratória 11 16 29 56 0
Aguda
Febre tifóide 1 4 76 81 0
Febre-
0 0
amarela
ITS 4 5 101 110 1 20 21
Lepra 0 0
Malária 17 8 73 98 0
Má nutrição
0 0
aguda
Meningite 0 0
Paralisia
Flácida 0 0
Aguda
Peste 0 0
Oncocercose 0 0
Raiva 0 0
Sarampo 0 0
Schistosomía
0 0
se
SIDA 0 0
Síndromas
0 0
Ictéricos
Tétano-
0 0
neonatal
Tosse
0 0
convulsa
Tripanossomí 0 0

440
Huambo

Casos Óbitos
Doenças
<5 anos 5-14 anos >15 anos Total <5 anos 5-14 anos >15 anos Total
ase Humana
Africana
Tuberculose 96 482 4676 5254 7 10 108 125
Xeroftalmia 0 0
Total 129 515 4955 5599 7 11 128 146

441
Huambo

Anexo 5 Resultados do Sistema de Informação do Centro de Medicina e Reabilitação


Física Dr. António Agostinho Neto

a. Doentes atendidos por ano Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho
Neto

Ano 2011
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 2.369 2.306 9.956 14.631
Consultas Fisioterapia 621 494 3.118 4.233
Internamento 102 86 2.171 2.359
Total 2.990 2.800 13.074 18.864

Ano 2012
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 2.026 2.062 8.569 12.657
Consultas Fisioterapia 758 500 2.406 3.664
Internamento 71 71 1.125 1.267
Total 2.784 2.562 10.975 16.321

Ano 2013
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 2.576 2.102 8.251 12.929
Consultas Fisioterapia 801 435 2.798 4.034
Internamento 54 37 875 966
Total 3.377 2.537 11.049 16.963

Ano 2014
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Consultas Externas 1.454 2.195 9.891 13.540
Consultas Fisioterapia 646 391 2.268 3.305
Internamento 22 32 443 497
Total 2.100 2.586 12.159 16.845

442
Huambo

b. Principais causas de consulta e de internamento, por grupos etários, nos últimos 5 anos. Centro
de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto

Ano 2010
Nª Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Febre Tifóide 137 329 1.732 0 2.198
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 0 662 0 662
Malária 1.004 884 1.829 3.717
Sacro Lombalgia 5 28 55 0 88
Ciatalgia 0 12 20 0 32
Condomorlagia 0 6 8 0 14
Rigidez do Cotovelo 2 4 12 0 18
Debilidade Muscular 13 8 32 0 53
Contracturas 0 10 14 0 24
A.V.C Hemorrágico 0 16 34 0 50
A.V.C Isquémico 0 0 28 0 28
Hemiplegias 0 0 0 0 0
Luxações 0 0 21 0 21
Limitações articular dos membros 12 18 14 0 44
Fracturas 4 0 8 0 12
Lesões do Joelho 0 0 20 0 20
Paraparesia 0 9 10 0 19
Artrose do Joelho 0 12 17 0 29
Escoliose 4 18 28 0 50
Lombalgia 6 22 34 0 62
Triparesia 0 14 26 0 40
Monoplegia 8 6 36 0 50
Lombaciatalgia 10 18 41 0 69
Outros 48 61 132 0 241
TOTAL 1.253 1.475 4.835 0 7.563

Ano 2011
Nª Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Febre Tifóide 168 354 1.986 0 2.508
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 0 647 0 647
Malária 1.105 1.019 2.052 0 4.176
Sacro Lombalgia 12 32 62 0 106
Ciatalgia 4 16 26 0 46
Condomorlagia 4 8 12 0 24
Rigidez do Cotovelo 0 10 16 0 26
Debilidade Muscular 10 10 39 0 59
Contracturas 2 14 20 0 36
A.V.C Hemorrágico 0 0 38 0 38
A.V.C Isquémico 0 11 26 0 37
Hemiplegias 0 12 42 0 54
Paraplegia 0 0 0 0 0
Luxações 0 0 18 0 18
Limitações articular dos membros 14 26 22 0 62
Fracturas 8 2 20 0 30
Lesões do Joelho 0 4 32 0 36
Paraparésia 0 14 22 0 36
Artrose do Joelho 0 8 28 0 36
Escoliose 4 28 36 0 68
Lombalgia 0 10 48 0 58
Triparesia 0 18 42 0 60
Monoplegia 10 12 39 0 61
Lombaciatalgia 14 30 47 0 91
Outros 56 130 144 0 330
TOTAL 1.411 1.768 5.464 0 8.643

443
Huambo

Ano 2012
Nª Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Febre Tifóide 300 300 1.721 0 2.321
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 0 717 0 717
Malária 543 464 1.156 0 2.163
Sacro Lombalgia 16 36 70 0 122
Ciatalgia 0 26 34 0 60
Condomorlagia 8 12 18 0 38
Rigidez do Cotovelo 4 14 20 0 38
Debilidade Muscular 18 14 48 0 80
Contracturas 0 20 30 0 50
A.V.C Hemorrágico 0 0 52 0 52
A.V.C Isquémico 0 8 44 0 52
Hemiplegias 0 22 48 0 70
Paraplegia 0 0 0 0 0
Luxações 0 0 32 0 32
Limitações articular dos membros 20 32 42 0 94
Fracturas 10 16 30 0 56
Lesões do Joelho 0 6 41 0 47
Paraparésia 0 20 39 0 59
Artrose do Joelho 0 14 31 0 45
Escoliose 8 36 42 0 84
Lombalgia 0 18 55 0 73
Triparesia 0 24 52 0 76
Monoplegia 8 19 57 0 84
Lombaciatalgia 10 42 60 0 112
Outros 42 92 96 0 230
Total 987 1.235 4.535 0 6.756

Ano 2013
Nª Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Febre Tifóide 682 465 706 0 1.853
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 41 724 0 765
Malária 332 238 488 0 1.058
Sacro Lombalgia 0 30 78 0 108
Ciatalgia 0 20 42 0 62
Condomorlagia 4 18 24 0 46
Rigidez do Cotovelo 2 21 32 0 55
Debilidade Muscular 10 24 56 0 90
Contracturas 0 28 44 0 72
A.V.C Hemorrágico 0 0 62 0 62
A.V.C Isquémico 0 10 49 0 59
Hemiplegias 0 28 54 0 82
Paraplegia 0 0 0 0 0
Luxações 0 0 40 0 40
Limitações articular dos membros 6 40 58 0 104
Fracturas 6 22 36 0 64
Lesões do Joelho 0 12 46 0 58
Paraparésia 0 32 50 0 82
Artrose do Joelho 0 20 41 0 61
Escoliose 2 42 51 0 95
Lombalgia 0 28 62 0 90
Triparesia 0 31 62 0 93
Monoplegia 4 28 65 0 97
Lombaciatalgia 8 49 64 0 121
Outros 103 174 201 0 478
Total 1.559 1.401 3.135 0 5.695

444
Huambo

Ano 2014
Nª Casos
Doenças
< 5 Anos 5 a 14 Anos ≥ 15 Anos Gestantes Total
Febre Tifóide 107 446 991 0 1.544
Infecções de Transmissão Sexual (ITS) 0 23 891 0 914
Doenças Diarreicas Agudas 98 55 37 0 190
Doenças Respiratórias Agudas 206 164 491 0 861
Malária 3 7 6 0 16
Sacro Lombalgia 0 38 80 0 118
Ciatalgia 0 28 54 0 82
Condomorlagia 0 24 30 0 54
Rigidez do Cotovelo 2 26 40 0 68
Debilidade Muscular 6 30 60 0 96
Contracturas 0 32 50 0 82
A.V.C Hemorrágico 0 0 68 0 68
A.V.C Isquémico 0 14 54 0 68
Hemiplegias 0 36 58 0 94
Paraplegia 0 0 0 0 0
Luxações 0 0 46 0 46
Limitações articular dos membros 0 48 62 0 110
Fracturas 4 26 40 0 70
Lesões do Joelho 0 18 52 0 70
Paraparésia 0 38 58 0 96
Artrose do Joelho 0 30 49 0 79
Escoliose 2 48 62 0 112
Lombalgia 0 40 69 0 109
Triparesia 0 37 67 0 104
Monoplegia 2 34 70 0 106

445
Huambo

c. Indicadores hospitalares
d. Modelo 004
e. REPÚBLICA DE ANGOLA
Informe do Período ANUAL
f. Ministério da Saúde Movimento Hospitalar
Ano: 2014
g. Gabinete do Plano
h. Departamento de Estatística
Inf. Sanitária: Localização: CMRFDAAN Província: Huambo
Conceito Fila Total Medicina Homem Medicina Mulheres Pediatria
A B 1 2 3 4
Existência anterior 1 82 32 41 09
Admitidos 2 538 223 224 91
Directos 3 00 00 00 00
Transferidos 4 538 223 224 91
Saídos 5 459 185 183 91
Vivos 6 458 184 183 91
Falecidos 7 1 1 0 0
- 48H 8 0 0 0 0
+ 48H 9 1 1 0 0
Transferidos 10 13 6 7 0
Existência 11 161 70 82 9
Média de camas 12 55 27 15 13
Dias Camas 13 20 185 9 855 5 475 4 745
Dias Doentes 14 18600 7650 7950 3000
Dias Estadias 15 558000 91800 95400 36000
Taxa de Ocupação (%) 16 92,1 77,6 145,2 63,2
Media Estadia 17 40,5 41,3 43,4 32,9
Índice de Rotação 18 8,3 6,8 12,2 7
Intervalo de Substituição 19 3,4 12 13,5 19.1
Mortalidade Liquida (%) 20 0 0 0 0
Mortalidade Bruta (%) 21 1,8 4,4 0 0
Fonte: Relatório Centro de Medicina e Reabilitação Física Dr. António Agostinho Neto

446
Huambo

Anexo 6 Parceiros da Província do Huambo, Tipo de Actividade e Localização

Localização /
Parceiros Tipo de Actividades Município onde
opera
Instituições Religiosas
Igreja Católica Educação em Saúde, Assistência Médica, Laboratório Farmacêutico, Nos 11 municípios
Mobilização Social
Igreja Adventista Educação em Saúde, Assistência Médica, Mobilização Social Nos 11 municípios
Igreja Baptista Educação em Saúde, Assistência Médica, Mobilização Social Nos 11 municípios
IECA Formação de Enfermeiros, Assistência Médica-Medicamentosa, Nos 11 municípios
Educação em Saúde, Mobilização Social
Igreja Fé Apostólica Educação em Saúde, Mobilização Social Nos 11 municípios
Igreja Universal do Reino de Deus Educação em Saúde, Mobilização Social
Igreja Messiânica Educação em Saúde, Mobilização Social
Igreja Assembleia de Deus Pentecostal Educação em Saúde, Mobilização Social
Congregação Testemunha de Jeová Educação em Saúde, Mobilização Social
Igreja Visão Cristã Educação em Saúde, Mobilização Social
Igreja de Jesus Cristo no Mundo dos Educação em Saúde, Mobilização Social
Últimos Dias
Igreja Tocoísta Educação em Saúde, Mobilização Social
Entidades Políticas
Educação em Saúde, Mobilização Social Nos 11 municípios
Entidades governamentais
Comunicação Social Educação em Saúde, Mobilização Social Nos 11 municípios
Polícia Nacional Manutenção da Ordem Pública, Nos 11 municípios
Assistência Médica e Medicamentosa
Serviços de Protecção Civil e Bombeiros Resgates Nos 11 municípios
Desalojamento de pessoas em áreas de risco
Palestras Prevenção de Acidentes, incêndios, afogamentos
Viação e Trânsito Prevenção de sinistralidade rodoviária Nos 11 municípios
FAA Assistência Médica-Medicamentosa, Educação em Saúde, Nos 11 municípios
OMS Assessoria à vacinação de rotina e campanhas, vigilância epidemiológica, Nos 11 municípios
Outros parceiros
União Europeia através do PASS II Municipalização dos Serviços de Saúde Huambo
Formação e Gestão em RH Caála
Formação em Saúde Materna Infantil Bailundo
USAID através da PSI Distribuição de Mosquiteiros, Farmácias Rede Tem Mais Nos 11 municípios
USAID através da Mentor Initiative Formação de quadros do sector público em malária (abastecimento de Nos 11 municípios
medicamento, diagnóstico); formação professores para lavagem das
mãos; formação em Saúde Reprodutiva
USAID através da Força Saúde Planificação e orçamentação dos serviços (elaboração dos PMDS,PPDS e Nos 11 municípios
POA’s) e melhoria e qualidade dos serviços de saúde; Saúde Reprodutiva
(PF); Malária, VIH-SIDA)
World Vision Formação de ACS na área da Nutrição para aproveitamento de Longonjo,
alimentos locais Chimente e Ucuma
Cooperação Cubana na luta anti larval e Controlo de larvas e vectores; fumigação intra-domiciliar Nos 11 municípios
vectorial
Cooperação Cubana na APS Assistência médica com equipa móvel e avançada; controlo estatístico, Em 8 municípios
capacitação quadros do sector da saúde
Cadastramento Familiar
Entidades privadas
Amosmid Implantação e Execução de Programas Públicos: Agentes Comunitários Nos 11 municípios
de Saúde, Programa de Saúde Bucal, Apoio na formação de técnicos de
estomatologia
Clínica Arquidiocesana Pe. Adriano Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Kasala
Trapa Assistência Médica- Medicamentosa; Laboratório de Farmácia Huambo
Posto Irmãs Beneditinas Medicina Natural Huambo
Cáritas Huambo Mobilização e sensibilização comunitária Huambo
Centro Materno Infantil da Missão Assistência Médica Medicamentosa Bailundo
Católica do Bailundo Irmãs São José de
Cluny
Dispensário Das Irmãs do Santíssimo Assistência Médica Medicamentosa Bailundo
Salvador no Bimbe
Dispensário Das Irmãs do Santíssimo Assistência Médica Medicamentosa Huambo

447
Huambo

Localização /
Parceiros Tipo de Actividades Município onde
opera
Instituições Religiosas
Salvador no Kuando
Dispensário das Irmãs do Santíssimo Assistência Médica Medicamentosa Caála
Salvador da Missão Católica da Comuna
da Cuima
Posto de São Luís Irmãs Médicas Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Posto de Saúde da Missão da Vavayela Assistência Médica Medicamentosa Cachiungo
Irmãs Teresianas
Fazenda da Esperança da Igreja Católica Reabilitação de Toxicodependentes Cachiungo
Hospital da MissãoEvangélica do Elende Assistência Médica Medicamentosa Ucuma
Hospital da Missão Adventista do Bongo Formação de quadros da saúde, Assistência Médica e Medicamentosa Longonjo
Hospital da Missão Adventista do Formação de quadros da saúde, Assistência Médica e Medicamentosa Huambo
Huambo
Hospital da Missão Evangélica do Assistência Médica Medicamentosa Bailundo
Chilume
Hospital da Missão Evangélica do Dondi Assistência Médica Medicamentosa Cachiungo
e Leprosaria
Posto de Saúde de Lossambo e Rua do Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Comércio
Clínica Chissola Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Clínica Sagrada Esperança Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Clínica Sonangol Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Centro Médico da ENE Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Centro Médico Handanga Assistência Médica Medicamentosa Huambo
Centro Médico Camunda Assistência Médica Medicamentosa Huambo
DentAll Estomatologia Assistência Médica em Estomatologia Huambo
Clínica Mosel Assistência Médica em Estomatologia e Oftalmologia Huambo
Farmácia Portugal Venda de medicamentos Huambo
Farmácia Huambo Venda de medicamentos Huambo
Farmácia Reviver Venda de medicamentos Huambo
Farmácia Cachota Venda de medicamentos Huambo
Farmácia Viva Venda de medicamentos Huambo
Rede Prince Farma Venda de medicamentos e insumos Huambo
Depósito Shalina de Medicamentos Venda de medicamentos e insumos Huambo
Neofarma Distribuidora Venda de medicamentos e insumos Huambo
Fonte: DPS, 2014

448
Huambo

Anexo 7 Identificação de problemas, selecção de prioridades e de projectos com


relação ao perfil sanitário da Província do Huambo
Interveniente
Problemas & Soluções Projectos
Tópico Causas Impacto s
Sua localização Até 2017 do PNDS 7
Nas soluções 8
Malária Terceira causa Défice saneamento do Taxa de incidência Mobilização social; 2, 21, 25, GPH, AdM,
de morbilidade meio ambiente; alta; IEC a população; 27, 44, AdC, DPS,
com 68.547 Proximidade com as Absentismo escolar Melhoria do saneamento 45, 51 ONGs, CoSoc
casos províncias de alta e laboral; do meio ambiente; DMS, AT, Ig,
notificados e a prevalência Alto custo nos Pulverização intra- Coop.
sétima causa de nomeadamente K.Sul, serviços domiciliar; Fumigação; Cubana, FAA,
mortalidade Bié e Benguela; hospitalares; Distribuição de redes MININT,
com 17 óbitos Negligência e uso Morte. mosquiteiras tratadas Com.
em 2014; incorrecto de redes com insecticidas;
A faixa etária mosquiteiras; Luta anti larval;
menores de 5 Chegada tardia às Diagnóstico precoce,
anos continua a unidades sanitárias; Tratamento atempado e
ser a mais Fraca cobertura de correcto dos casos
afectada; pulverização intra’ positivos;
Alta prevalência domiciliar; Tratamento intermitente
nos municípios Insuficiência de preventivo e presuntivo;
do Mungo, recursos humanos; Encontros de
Bailundo e Subestimação do coordenação com as
Londuimbali; perigo de sinais e províncias vizinham;
Fraco SIS. sintomas da malária; Intersectorialidade;
Formação de agentes
comunitários;
Formação em serviço;
Melhorar o SIS;
Priorizar os municípios
do Mungo, Londuimbali
e Bailundo.
DDA Segunda causa Défice saneamento do Taxa de incidência Melhoria do saneamento 1, 8, 18, GPH, AdM,
de notificação meio ambiente e e mortalidade do meio; Continuação da 21, 25, AdC, DPS,
em toda higiene pessoal; infantil alta; implementação do 26, 27, CoSoc, DPE,
extensão da Maior parte da Absentismo Projecto Água para todos 28, 44, DPEA, ONGs,
província população consome escolar; através do organismo de 45, 48, DMS, DPUA,
(154.711 com água não tratada; Desidratação; tutela; 51, 52 DPFPM,
99 óbitos em Defecação ao ar livre; Morte. IEC a comunidade sobre DPJD,
2014); Falta de hábito da higiene dos alimentos, MINARS, Ig,
A faixa etária lavagem das mãos e de higiene individual e AT, FAA,
mais afectada higiene dos alimentos; colectiva, lavagem das MININT,
são os menores Existência de latrinas mãos e uso correcto de Com.
de 5 anos; sem condições de latrinas;
Os municípios higiene; Estender a vacina
mais afectados Insuficiência de salas rotavirus em todas
são Huambo, de reidratação oral unidades sanitárias;
Caála e Mungo; tendo em conta a Estender o Projecto
O rácio maior demanda da ASHE em todas escolas
encontra-se nos população infantil; do I ciclo da província;
municípios do A vacina rotavirus foi Aumentar o número de
Ekunha, Ukuma implementada em salas de reidratação oral;
e Mungo. Abril de 2014 apenas Integralidade
para o município sede multissectorial
do Huambo.
DRA Primeira causa Défice saneamento do Taxa de incidência Saneamento básico do 18,21,25, GPH, AdM,
de notificação meio ambiente; alta; meio, IEC a comunidade; 26,27,28, AdC, DPS,

449
Huambo

Interveniente
Problemas & Soluções Projectos
Tópico Causas Impacto s
Sua localização Até 2017 do PNDS 7
Nas soluções 8
em toda Alterações climáticas; Absentismo Formação contínua; 45 e 51 CoSoc, DPE,
extensão da Poluição atmosférica; escolar; Aquisição de DPEA, ONGs,
província Baixa cobertura da Alto custo nos equipamentos para o DMS, DPUA,
(455.303 casos vacina Pneumo 13 nos serviços tratamento das DPFPM,
com 123 óbitos municípios do Mungo, hospitalares; complicações e prevenir DPJD,
em 2014 ); Cachiungo, Chicala Morte. a mortalidade MINARS, Ig,
Os municípios Choloanga e Ukuma; mortalidade Melhorar a AT, FAA,
mais afectados Más condições cobertura de Pneumo 13 MININT, Com
são Huambo, habitacionais; em todos os municípios
Caála e Chicala Duplicidade de dados com realce nos
Choloanga; quando cursa com a municípios do Mungo,
O rácio maior transferência de Cachiungo, Chicala
encontra-se nos doentes. Choloanga e Ukuma;
municípios do Incentivar a população
Ukuma, no sentido de melhorar
Chinjenje e as condições
Chicala habitacionais com
Choloanga. material local
Melhorar o sistema de
referencia e contra
referencia para
integração das
informações.
Tuberculose Em 2014, Pobreza; Afectação psico- IEC a comunidade; 3, 4, 21, GPH, AdM,
notificou-se 864 Alcoolismo; social; Absentismo Capacitação de técnicos 22, 24, AdC, DPS,
casos BK Sob- povoação; laboral; para o diagnóstico e 25, 26, CoSoc, DPE,
positivos com Exposição com pessoas Baixa tratamento correcto de 33, 36, DPEA, ONGs,
71 óbitos doentes; produtividade; casos; 44, 45 DPADR,
Os municípios Co- infecção com Alto custo nos Rastreio de casos DMS, DPUA,
mais afectados VIH/SIDA; serviços sintomáticos DPFPM,
são Huambo, Falta de aquisição do hospitalares; respiratórios com mais MINARS, Ig,
Bailundo, Caála material gastável; Alta taxa de de 14 dias; Expansão de AT, FAA,
e Cachiungo; Pouca vontade política abandono; laboratórios de MININT,
O rácio maior por parte dos Resistência; baciloscopia e serviços Com.
encontra-se nos municípios sem UDT Alta taxa de DOT em todos os
municípios do (Chicala e Chinjenje) mortalidade (8%) Municípios;
Cachiungo, Busca activa de casos;
Bailundo, Reforço da integração
Chinjenje e dos serviços de TB e VIH;
Huambo; Garantir que 100% dos
Falta de municípios realize
material diagnóstico laboratorial
gastável, da TB;
Insuficiente Advocacia com os líderes
número de dos municípios.
UDT.
Sarampo Em 2014 Baixa cobertura da Altos custos com os Intensificação das 1, 8, 13,
notificou-se vacina de sarampo; serviços de saúde; campanhas de vacinação 18, 25, GPH, AdM,
1.964 casos Défice saneamento do Deficiente e de rotina; 28,38, AdC, DPS,
com 25 óbitos. meio ambiente; cobertura de IEC; 39, 44, CoSoc, DPE,
Os municípios Negligencia dos pais e vacinação nas Refrescamento dos 45, ONGs,
mais afectados encarregados de unidades sanitárias; técnicos. DMS, DPUA,
são os do educação; Taxa de DPFPM,
Huambo, Caala Fraca IEC por parte dos mortalidade MINARS, Ig,
e Ukuma. técnicos; elevada (1,3%). AT, FAA,
O rácio maior Insuficiência de MININT,
encontrou-se recursos humanos. Com.
no município do
Ukuma . A
incidência foi
maior em
menores de
cinco anos
VIH/SIDA Em 2014 Tabus de que VIH não Alta taxa de Reforçar as equipas 3, 4,6, INLS, GPH,
notificou-se existe; morbilidade e Provincial, Municipais e 18, 19, AdM, AdC,
1.864 casos Poligamia e Poliandria; mortalidade; Comunais a todos os 21,25, DPS, ONGs,
positivos com Transmissão dolosa; Repercussões níveis; 28, 42, DMS, FAA,

450
Huambo

Interveniente
Problemas & Soluções Projectos
Tópico Causas Impacto s
Sua localização Até 2017 do PNDS 7
Nas soluções 8
119 óbitos. Uso de drogas com económicas param Criar fundos de maneio 44, 45, MININT, UJES
A prevalência instrumentos não o país devido ao para o Programa; e Privadas,
de VIH em esterilizados; absentismo laboral Trabalhar com os PAFs, 5 reinos, AT,
mulheres Pobreza; e gastos com a ADECOS e Activistas; DPE, CoSoc,
grávidas dos 15- Relações sexuais compra de meios Transporte para os MINARS, Ig,
49 anos é de desprotegidas; médicos; Supervisores e Pontos DPADR,
3,4% Insuficiência de Aumento de Focais; DPFPM,
Localização: informação; órfãos; Comunicação da Unidade DPJDH,
Zonas urbanas Baixa adesão de Abandono ao de Saúde até nível Org.feminina
com maior taxa mulheres grávidas às tratamento; Central; s, DPJD, Org.
de incidência e CPN; Procura de serviços Reforço de integração de Juvenis, Com.
prevalência Pouca cobertura dos locais de vido a serviços
sobretudo no serviços PTV; discriminação. VIH/TB/Malária/Saúde
Huambo, Pouca adesão das Sexual e Reprodutiva e
Bailundo, Caála, crianças expostas; Nutrição a todos os
Cachiungo, Pouca adesão e níveis;
Londuimbali e abandono ao Reactivar o
Ukuma; tratamento; funcionamento do
O maior rácio Baixa adesão do sexo Comité Provincial;
encontra-se nos masculino adulto; Continuar com plano de
municípios do Estigma e aceleração para a
Huambo, discriminação; cobertura dos
Bailundo, Caála Fuga de quadros no indicadores 90%, 90%,
e Longonjo programa. 90%.

Cólera Em 2014 Consumo de água não Desidratação grave; Melhoria do saneamento 18,21,25 GPH, AdM,
registou-se um tratada; Custos com os do meio; Manter activo o ,26,27,28 AdC, DPS,
surto no bairro Défice saneamento do serviços de saúde; plano de emergência; 29,33,44 ONGs,
Frederico com meio ambiente e Absentismo Continuação da , 45, DMS, FAA,
notificação de higiene pessoal; laboral; implementação do 52,53, MININT, UJES
137 casos com Deficiente Sistema de Letalidade elevada Projecto Água para todos 54, e Privadas,
10 óbitos. drenagem das águas (7,3%). através do organismo de 5 reinos, AT,
residuais; tutela; DPE, CoSoc,
Disposição Inadequada IEC a comunidade sobre MINARS, Ig,
dos resíduos sólidos; higiene dos alimentos, DPADR,
Defecação ao ar livre; higiene individual e DPFPM,
Falta de hábito da colectiva, lavagem das DPJDH,
lavagem das mãos e de mãos e uso correcto de Org.feminina
higiene dos alimentos; latrinas; s, DPJD, Org.
Existência de latrinas Integralidade Juvenis, Com.
sem condições de multissectorial
higiene.
Lepra Em 2014, Contacto por via Deformidades; IEC; 7, 25, 26, GPH, AdM,
notificou-se 144 respiratório pelas Baixa Capacitação dos técnicos 27, 28, AdC, DPS,
casos novos de secreções nasais ou produtividade; para a detenção precoce 29, 30, ONGs,
Lepra pela saliva. Discriminação; dos casos; Aumento d a 44, 48, DMS, AT,
Os municípios Sedentarismo; taxa de cura com vista a 52, 53, CoSoc,
mais afectados Afetação psico- redução da taxa de 54, 56 MINARS, Ig,
são, Cachiungo, social. deformidades; Org.feminina
Mungo, Reforço da busca activa s, Org.
Bailundo e de casos; Juvenis, Com.
Londuimbali; Abastecimento regular
O rácio maior de medicamentos (MDT);
encontra-se no Integração na
município do comunidade;
Cachiungo Participação a vida social
e religiosa.
Doenças Dados Banhos nos rios e Repercussões IEC; 6, 8, 21, DPS,
negligenciad recolhidos no charcos; negativas no Saneamento do meio; 25, 26, PNCDTN,
as mapeamento Défice saneamento do organismo Promoção da lavagem 27, 44, DPE, AdM,
com testes meio ambiente; humano; das mãos 45 AdC, ONGs,
rápidos e Falta de hábitos de Importante Melhoria da qualidade DPEA,
microscopia lavagem das mãos. causa de de água. DMS, DPUA,
mostram que a morbilidade nos Ig, AT, Com.
prevalência da estratos
Shistosomíase populacionais de
(urogenital e níveis

451
Huambo

Interveniente
Problemas & Soluções Projectos
Tópico Causas Impacto s
Sua localização Até 2017 do PNDS 7
Nas soluções 8
intestinal) é de socioeconómicos
23.4%. mais baixos;
Localização: Relação com
todos os doenças diarreicas
municípios da e a desnutrição
Província. (Helmintos) coloca
Em relação aos em risco a
Geohelmintiase sobrevivência e o
foram adequado
identificados desenvolvimento
dois tipos de físico e mental da
helmintos criança;
(Ascaris
lumbricoides e
Trichuiriase).
Localização:
Municípios sede
do Huambo e
Longonjo,
(atingiram
níveis de
prevalência
acima dos 20%).
Saúde Em 2014: Fraca adesão aos Maior risco de Intensificar as 1, 2, 3, GPH, AdM,
materna e mortalidade serviços de CPN nas mortalidade supervisões, formações, 13, 18, AdC, DPS,
infantil materna Unidades Sanitárias; materna e infantil; nas Unidades sanitárias; 19, 21, ONGs,
246,7/100.000 Fraca integração das Baixo Intensificar as 25, 28, DMS, FAA,
NV destes Parteiras Tradicionais desenvolvimento formações; Aquisição de 44, 45 MININT, UJES
47,7% são nas Unidades do país; 1 Lap Top (Computador e Privadas,
causas directas Sanitárias; Redução de partos portátil); Intensificar a AT, DPE,
e Fraca intensificação de por parteiras Promoção para a Saúde; CoSoc,
Mortalidade capacitações aos tradicionais. IEC; MINARS, Ig,
infantil técnicos em Saúde Articulação do Programa DPFPM,
10,4/1.000 NV Materna e Infantil; de SSR com a DPFPM no DPJDH,
Os municípios Falta de transporte sentido de que as Org.feminina
com elevadas para melhor monitoria, parteiras tradicionais s, Org.
taxas de supervisão e avaliação realizem partos nas Juvenis,
mortalidade são das Unidades unidades sanitárias ou DPJD, Com.
Caala, Huambo periféricas; Défice de em locais identificados; INEA, PT
e Bailundo Recursos humanos; Intensificar a integração
Fraca adesão aos dos serviços VIH/SIDA no
métodos de PF; programa.
Falta de material nas .
Unidades Sanitárias
para o atendimento.
Doenças Em 2014: Hipertensão Arterial: as Taxa de incidência IEC; 9, 10, 11, GPH, AdM,
Crónicas e registou-se na causas são muitas e e prevalência altas; Promoção de práticas da 12, 14, AdC, DPS,
não província variadas. Na maioria Absentismo actividade física; 16, 17, ONGs,
transmissívei 35.951 casos de dos casos a causa não laboral; Promoção de hábitos de 20, DMS, FAA,
s hipertensão está bem definida mas Invalidez; alimentação saudável; bnjm21, MININT, UJES
arterial com 11 Pode-se apontar Morte. Rastreio de casos; 22 23, e Privadas,
óbitos, 5.135 alguns factores de Controlo e tratamento 25, 26, AT, DPE,
casos de risco tais como: de casos diagnosticados. 28, 44, CoSoc,
diabetes Hereditariedade, fumo Formação permanente 45, 51 MINARS, Ig,
mellitus e 420 do tabaco, consumo de dos técnicos no DPFPM,
casos de cancro bebidas alcoólicas, diagnostico seguimento Org.feminina
no período de obesidade, estresse, e tratamento destas s, Org.
analise. grande consumo de doenças Juvenis,
Localização: sal, níveis altos de DPJD, Com.
município do colesterol, falta de INEA, DPUA
Huambo actividade física,
aumento da idade;
factor raça negra,
altitude.
Diabetes: causa
genética,
hereditariedade,

452
Huambo

Interveniente
Problemas & Soluções Projectos
Tópico Causas Impacto s
Sua localização Até 2017 do PNDS 7
Nas soluções 8
factores sociais como
desequilíbrio na
alimentação.
Acidentes Em 2014 Não observância das Imobilização parcial Aumento das campanhas 3, 21 , GPH, AdM,
rodoviários registou-se regras de trânsito; ou total das de sensibilização contra a 23, 24, AdC, DPS,
22 .525 casos Excesso de velocidade; pessoas por sinistralidade rodoviária; 25, DMS, FAA,
de acidentes Consumo excessivo de sequelas; Aumento Aumento de transportes MININT, UJES
rodoviários com bebidas alcoólicas; de órfãos e viúvas; públicos e extensão nas e Privadas,
maior incidência Elevado número de Absentismo laboral zonas .suburbanas ; AT, DPE,
Huambo , Moto táxis; Falta de e escolar; Gastos Colocação de quebra CoSoc,
Bailundo E habilidades de avultados com os molas em zonas de maior MINARS, Ig,
Caala Uma das condução , o não uso serviços de saúde; acesso. DPFPM,
causas com de capacetes Redução da Org.feminina
maior peso de esperança de vida; s, Org.
morbimortalida Morte evitável. Juvenis,
de em toda DPJD, Com.
extensão da INEA, DPUA
província
(22.525) com
maior realce na
sede Municipal
do Huambo.

453
Huambo

Anexo 8 Identificação de problemas, selecção de prioridades de HC Huambo

Problema e sua Projectos Interveniente


Tópicos Causas Impacto Solução Até 2017
Localização do PNDS₁ s nas soluções
Meio circundante
Vias de acesso e Falta de Heliporto. Não foi Melhoria da Construção do Governo
comunicação Dificuldade de construído. transferência. Heliporto. Provincial,
comunicação. Ausência de dos doentes. Aquisição do DPS, Direcção
Falta de uma rede Internet por Melhoria da serviço segundo Hospital
informatizada. fibra óptica. pesquisa e disponibilidade Central
Falta de investigação. da Angola Huambo.
orçamento Melhoria da Telecom. Direcção do
(Em fase de gestão e dos Conclusão da Hospital
instalação) dados instalação da Central,
estatísticos. rede. Angola
Telecom.
Minsa,
Direcção do
Hospital
Central.
Infraestrutura
Vários em diferentes Tempo, clima, Melhorar o Reabilitar e Direcção do
Estado de conservação pontos a nível do deficiente Funcionamento subsistir os Hospital
Edifício (Canalização, conservação e o fluxo dentro elementos Central
Carpintaria, do hospital danificados
Electricidade, pintura)

Planos de manutenção Edifício. Mensal, Continuar cm os Direcção do


Equipamento. Trimestral, programas de Hospital
Elevadores. Semestral, manutenção Central
Geradores. Anual ou
Meios de Transporte segundo uso.
Fábrica de Oxigénio
Caldeiras

Água Insuficiência no Insuficiência no Dificuldade na Construção de Direcção do


fornecimento por abastecimento manutenção da uma rede única Hospital
parte da EPAL limpeza e para o hospital e Central
higiene do de um calibre EPAL
doente, adequado que
confecção dos responda as
alimentos, nossas
lavagem da necessidades.
roupa,
esterilização,
ect.
Energia Eléctrica Irregularidades no Funcionament Dificuldades no Melhoramento Direcção do
fornecimento com o da ENE funcionamento da distribuição de Hospital
falhas constantes do hospital energia eléctrica Central
por parte da ENE. ENE

Saneamento Deficiente Insuficiência de Dificuldades no Redefinição dos Governo


saneamento e recursos funcionamento contratos Provincial do
higienização do meio financeiros do hospital associado a um Huambo
para a aumento do Direcção do
aquisição de Orçamento Geral Hospital
um melhor do Estado (OGE) Central
serviço
Adequação do espaço ao Falta de locais, Hospital Dificuldades no Construção e Minsa,
funcionamento das diversas espaços não construído em funcionamento apetrechamento Direcção do
áreas e serviços adequados face as 1956, do hospital de áreas como Hospital
exigências e normas reabilitação Banco de Central
actuais. deficiente Urgência,
Farmácia, UCI,
Estatística.

454
Huambo

Problema e sua Projectos Interveniente


Tópicos Causas Impacto Solução Até 2017
Localização do PNDS₁ s nas soluções
Organigrama Nenhum - - - - -
Forma de Todas a áreas, Gestão Não existência Desempenho Criação dos Governo de
organização/funcionament não adequada aos de Diplomas deficiente dos diplomas Angola,
o momentos actuais. que regulam a profissionais Minsa,
Por áreas ou serviços Pago por resultado/ actividade associado a Direcção do
productividade baixa qualidade Hospital
no Central
atendimento
dos utente.
Natureza e qualidade dos Baixa Qualidade no Insuficiência de Aumento da Admissão e Governo de
serviços prestados atendimento dos Recursos morbilidade e capacitação dos Angola,
utentes. Falta de Humanos em mortalidade. Recursos Minsa,
equipamentos todas as áreas, Humanos. Direcção do
insuficiência Aumento do Hospital
orçamental. orçamento Central

Recursos
Fontes e montantes de Insuficiência de Insuficiência Deficiente Aumento do OGE Governo de
financiamento nos Três Recursos Humanos e OGE prestação de e sobre tudo Angola,
últimos anos Financeiros serviços encontrar fontes Minsa,
sanitários. alternativas de Governo
financiamento do Provincial do
sector da saúde, Huambo,
como seguros, Direcção do
comparticipação, Hospital
financiamento Central
externo e outros.
Recursos humanos (por área
ou serviços e total)

Medicamentos ( Gestão, Insuficiência de Insuficiência de Deficiente Melhorar a Direcção do


distribuição e controlo medicamentos, recursos atenção gestão, Aumento Hospital
stocks de medicamentos) consumíveis e financeiros medicamentos do OGE e sobre Central ,
gastáveis a aos utentes tudo encontrar Governo de
fontes Angola,
alternativas de Minsa,
financiamento do Governo
sector da saúde, Provincial do
como seguros, Huambo,
comparticipação,
financiamento
externo e outros.

Insuficiência de Insuficiência de Deficiência e Aquisição de Governo


Tecnologia de Saúde equipamentos recursos atraso no equipamentos Provincial do
financeiros diagnóstico e inexistentes, Huambo,
tratamentos manutenção e Direcção do
dos utentes substituição de Hospital
outros. Central
Outros insumos
Sistema de informação Deficiente/inexistent Insuficiência de Dados Finalização da Minsa,
sanitário e rede informática recursos estatísticos não instalação da Direcção do
financeiros fiáveis, rede Hospital
dificultando a Central
tomada de
decisão para
solução dos
problemas
Não definição do inexistência de Deficiente Criação de Minsa,
Articulação funcional acesso dos utentes ao políticas e atendimento diplomas e Direcção

455
Huambo

Problema e sua Projectos Interveniente


Tópicos Causas Impacto Solução Até 2017
Localização do PNDS₁ s nas soluções
sistema, não normas ao cidadão operacionalizaçã Provincial da
funcionamento do o do sistema Saúde,
sistema de referência Direcção
e contra referência. Hospital
Central
Parcerias Nenhuma
Gestão do Lixo hospitalar Tratamento Não Construção de Governo
deficiente dos construção de uma estação de Provincial do
resíduos hospitalares uma estação Contaminação tratamento de Huambo,
de tratamento do meio resíduos Minsa,
de resíduos ambiente hospitalares Direcção do
hospitalares Hospital
Central

456
Huambo

Anexo 9 Identificação de problemas, selecção de prioridades de Escola de Formação


de Técnicos de Saúde do Huambo
Projecto Interveniente
Problemas e sua Soluções até
Tópicos Causas Impacto s do s nas
localização 2017
PNDS 9 soluções 10
Meio Escola Ndala Kandumbo: Foi por orientação -Dificuldades na - Com a Projectos - Governo
circundante -Infra-estrutura de S/Excelência Sr gestão pedagógica, conclusão da : 35, 36, Provincial do
concebida para o ensino Governador visto que, os aluno obra do 37 e 38 Huambo;
primário, com 12 salas Fernando Faustino estão distribuídos Macolocolo, - Direcções
de aulas e gabinetes Muteka, autorizado em infra-estruturas espera-se Provinciais da
administrativo. o Director Provincial diferentes. melhorias nas Saúde e da
-Sem espaço suficiente da Educação ceder a - Por falta de espaço condições de Educação.
para serviços de apoio infraestrura Ndala não existem trabalho e a
para o sistema de Ensino Kandumbo para a laboratório o que montagem de
Técnico Profissional EFTS-Huambo, influencia laboratórios
(Laboratórios, gabinetes temporariamente directamente na
para as Coordenações enquanto decorre a qualidade do perfil
dos Cursos, etc.) obra da construção de saída dos alunos.
-Infraestrura localizada de raiz da EFTS
no Huambo - Cidade Huambo no bairro
Baixa, Avenida Amílcar Macolocolo.
Cabral, lateralmente a
Igreja Universal.
Extensão do Huambo: Infra-estrutura da -Dificuldades na Ampliação da Projectos - Governo
-Infra-estrutura antiga Escola gestão pedagógica, infra-estrutura : 35, 36, Provincial do
concebida para fim Técnica Provincial de visto que, os aluno com mais 6 37 e 38 Huambo;
habitacional, adaptada Saúde Publica do estão distribuídos (seis salas) - Direcções
às 5 salas Huambo até no ano em infra-estruturas para os Provinciais da
-Sem espaço suficiente de 2009 altura em diferentes. serviços de Saúde e da
para serviços de apoio que esta fundiu-se - Por falta de espaço apoio em falta Educação;
para o sistema de Ensino ao antigo IMS 11 não existem (laboratórios - DNRH;
Técnico Profissional laboratório o que de - DNEMT
(Laboratórios, gabinetes influencia estomatologia,
para as Coordenações directamente na Informática e
dos Cursos, etc.) qualidade do perfil sala de
-Infraestrura localizada de saída dos alunos. demonstrações
no Huambo - Cidade para os curso
Alta, Rua Heróis de de Parteiras,
Ocupação do Huambo. Instrumentaçã
o,
Anestesiologia,
e Pediatria)
Extensão do Bailundo: Considerando a Com a formação dos Conclusão da Projectos - Governo
- Infra-estrutura necessidade de jovens locais construção de : 35, 36, Provincial do
concebida para a formar quadros oriundos dos raiz e 37 e 38 Huambo;
formação permanente locais para o sector Municípios do apetrechament -
dos docentes no da saúde a nível de Bailundo, Mungo e o das 7 (sete) Administração
Município do Bailundo, alguns municípios, Londuimbali, irá salas da Escola Municipal do
com 2 (duas) salas de elaborou-se o reduzir a falta de de Formação Bailundo;
aulas apenas. projecto da técnicos nas de Técnicos de - Direcções
implementação da Unidades Sanitárias Saúde do Provinciais da
extensão da EFTS do dos referidos Huambo – Saúde e da
Huambo no municípios, Extensão do Educação;
Bailundo. elevando o nível de Bailundo. - DNRH;
assistência aos
cuidados primários
de saúde das
comunidades.
Extensão do Cachiungo: Considerando a Com a formação dos Conclusão da Projectos - Governo
- Infra-estrutura necessidade de jovens locais construção de : 35, 36, Provincial do
concebida para a Escola formar quadros oriundos dos raiz e 37 e 38 Huambo;
Primária com 3 (três) locais para o sector Municípios do apetrechament -
salas de aulas localizada da saúde a nível de Cachiungo, Chicala- o das 7 (sete) Administração

9
Indicar o(s) números(s) do Projecto(s) do PNDS em que melhor se enquadra a solução;
10
Todos os intervenientes na solução proposta devem ser identificados e codificados, fazendo constar na tabela
apenas o respectivo código alfabético que pode ser a abreviatura correspondente.
11
IMS (Instituto Médio de Saúde do Huambo)

457
Huambo

Projecto Interveniente
Problemas e sua Soluções até
Tópicos Causas Impacto s do s nas
localização 2017
PNDS 9 soluções 10
no município sede do alguns municípios, Choloanga e salas da Escola Municipal do
Cachiungo, elaborou-se o Chinguar (Província de Formação Cachiungo;
- Falta de espaço para projecto da do Bié), irá reduzir a de Técnicos de - Direcções
serviços de apoia ao implementação da falta de técnicos nas Saúde do Provinciais da
processo de ensino e extensão da EFTS do Unidades Sanitárias Huambo – Saúde e da
aprendizagem de Huambo no dos referidos Extensão do Educação;
formação na área de Cachiungo. municípios, Cachiungo. - DNRH;
saúde. elevando o nível de
assistência aos
cuidados primários
de saúde das
comunidades.
Extensão da Caála: Verificando-se o - - Criar Projectos -
- São 2 (duas) salas de número elevado de Descongestionamen condições : 35, 36, Administração
aulas, cedidas pela solicitações para os to da EFTS-Huambo. matérias, 37 e 38 Municipal do
Escola do II Ciclo da novos ingressos nos financeiras e Caála;
Caála, no município sede cursos técnicos na humanas para - Direcções
da Caála. EFTS-Hbo, no início a formação Provinciais da
- Falta de espaço para de cada ano lectivo, decorrer em Saúde e da
serviços de apoia ao para o seu infra- Educação;
processo de ensino e descongestionament estruturas
aprendizagem de o, propomos a próprias.
formação na área de criação da Extensão
saúde. no município da
Caála, no ano lectivo
de 2014.
Extensão da Ecunha: Verificando-se o - - Criar Projectos -
- São 2 (duas) salas de número elevado de Descongestionamen condições : 35, 36, Administração
aulas, cedidas pela solicitações para os to da EFTS-Huambo. matérias, 37 e 38 Municipal da
Escola do II Ciclo da novos ingressos nos financeiras e Ecunha;
Ecunha, no município cursos técnicos na humanas para - Direcções
sede da Ecunha. EFTS-Hbo, no início a formação Provinciais da
- Falta de espaço para de cada ano lectivo, decorrer em Saúde e da
serviços de apoia ao para o seu infra- Educação;
processo de ensino e descongestionament estruturas
aprendizagem de o, propomos a próprias.
formação na área de criação da Extensão
saúde. no município da
Ecunha, no ano
lectivo de 2013.
Extensão do Ucuma: Considerando a Com a formação dos Conclusão da Projectos - Governo
- São 2 (duas) salas de necessidade de jovens locais construção de : 35, 36, Provincial do
aulas, cedidas pela formar quadros oriundos dos raiz e 37 e 38 Huambo;
Escola do II Ciclo do locais para o sector Municípios do apetrechament -
Ucuma, no município da saúde a nível de Ucuma, Longonjo e o das 7 (sete) Administração
sede do Ucuma. alguns municípios, Chinjenje, irá reduzir salas da Escola Municipal do
- Falta de espaço para elaborou-se o a falta de técnicos de Formação Bailundo;
serviços de apoia ao projecto da nas Unidades de Técnicos de - Direcções
processo de ensino e implementação da Sanitárias dos Saúde do Provinciais da
aprendizagem de extensão da EFTS do referidos Huambo – Saúde e da
formação na área de Huambo no Ucuma, municípios, Extensão do Educação;
saúde. no ano lectivo de elevando o nível de Ucuma. - DNRH;
2014. assistência aos
cuidados primários
de saúde destas
comunidades.
Escola do Macolocolo: A formação de - Infra-estrutura -Conclusão da Projectos - Governo
- Infra-estrutura em Técnicos da área de própria para a construção de : 35, 36, Provincial do
construção de raiz, saúde no Huambo, formação de raiz e 37 e 38 Huambo;
localizada na 2ª Zona decorre desde técnicos de saúde, apetrechament - Direcções
Académica do Huambo, 1982 13 e nunca teve apetrechado com o da Escola do Provinciais da
bairro do Macolocolo. infraestruturas laboratórios, Macolocolo. Saúde e da
- O número de salas próprias. biblioteca, - Ampliar para Educação;
concebidas no projecto transportes, etc), 26 salas de - DNRH;

13

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(18 salas), não irá contribui para a aulas e mais 4
responder a necessidade qualidade formativa laboratórios, 1
da demanda dos 4 níveis exigida, quadro bem polidesportivo,
de cursos previstos 12 formado contribui entre outros
para a qualidade de serviços de
assistência sanitárias apoia ao
as comunidades. processo de
ensino/
aprendizagem
na área de
saúde.

Vias de acesso e - -
comunicações
Extensão do Bailundo: Insuficiência - Criar condições - -EFTS-
Falta pavimentar a via orçamental no para a Huambo
de acesso a Escola em parcelar da EFTS pavimentação -
obra. da estrada Administração
asfaltada até Municipal
ao pátio da Bailundo
escola
Extensão do Cachiungo: Insuficiência - Criar condições -EFTS-
-Estrada nacional nº250 orçamental no para a Huambo
parcelar da EFTS pavimentação -
da estrada Administração
asfaltada até Municipal
ao pátio da Cachiungo
escola
Escola do Macolocolo - - Criar condições - Governo
- Rua esburacada, sem para Provincial do
asfalto asfaltarem da Huambo
rua até ao
pátio da escola
Proveniência dos Extensão do Bailundo: - Necessidade Jovens formados dos -Definição do Projectos -Direcções
alunos - Municípios do elevado dos municípios de critério de : 35, 36, Provinciais da
Bailundo, Londuimbali e candidatos de todos referencia, acesso dos 37 e 38 Saúde e
Mungo. os municípios da reduzindo as candidatos aos Projectos Educação.
- Candidatos do província aos cursos assimetrias dos cursos iniciais : 35, 36, -
município do Huambo da área de saúde. técnicos nas US da nas Extensões 37 e 38 Administraçõe
que concorrem pelas Província. dos municípios s Municipais
vagas dos municípios em
referência.
Extensão do Cachiungo: - Necessidade
- Municípios do elevado dos
Cachiungo, Tchicala- candidatos de todos
Tcholohanga e Chinguar. os municípios da
- Candidatos do província aos cursos
município do Huambo da área de saúde.
que concorrem pelas
vagas dos municípios em
referência.
Extensão da Caála:
- Candidatos vindos das
comunas da Caála.

Extensão da Ecunha:
- Candidatos vindos das
comunas da Ecunha.
- Candidatos do
município do Huambo
que concorrem pelas
vagas dos municípios em
referência.
Extensão do Ucuma:

12
Decreto Executivo Conjunto nº 91/12 de 29 de Fevereiro.

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- Candidatos vindos dos
municípios do Ucuma,
Longonjo e Chinjenje.
- Candidatos do
município do Huambo
que concorrem pelas
vagas dos municípios em
referência.
Escola do Macolocolo - - - Atribuição de Projectos -Direcções
(em obra) vagas dos : 35, 36, Provinciais da
cursos 37 e 38 Saúde e
ministrados Educação.
aos candidatos -
de todos os Administraçõe
municípios e s Municipais
das US.
Infra-estruturas - - - - -
Extensão do Huambo: -Antiguidade Reabilitada oferece Reabilitação - -Governo
-Infra-estrutura antiga, - Infra-estrutura serviços com profunda da Provincial do
tecto degrada e paredes disponível segurança. infra-estrutura Huambo
com fissuras -Direcções
Provinciais da
Saúde e
Educação.

Extensão do Bailundo: Falta de Reabilitada oferece -Transferência - -Direcção da


- Infra-estrutura manutenção pontual serviços com para a nova escola
degradada com algumas dignidade. infra-estrutura -
fissuras (actual construída para Administração
extensão). o efeito. Municipal do
Bailundo
Extensão do Cachiungo: Infra-estrutura Falta de qualidade -Transferência -Direcção da
-Infra-estrutura disponível na altura dos alunos a serem para a nova escola
inadequada para a da implementação formados. infra-estrutura -
formação em saúde da Extensão no construída para Administração
(actual extensão). município o efeito. Municipal do
Bailundo
Extensão da Caála: Infra-estrutura Falta de qualidade Criar condições - -Governo
-Infra-estrutura não disponível na altura dos alunos a serem para uma infra- Provincial do
própria para a formação da implementação formados. estrutura Huambo
em saúde. da Extensão no própria para a -
município formação em Administração
saúde Municipal da
Caála.
-Direcções
Provinciais da
Saúde e
Educação.

Extensão da Ecunha: Infra-estrutura Falta de qualidade Criar condições - -Governo


-Infra-estrutura não disponível na altura dos alunos a serem para uma infra- Provincial do
própria para a formação da implementação formados. estrutura Huambo
em saúde da Extensão no própria para a -
município formação em Administração
saúde Municipal da
Caála.
-Direcções
Provinciais da
Saúde e
Educação.

Extensão do Ucuma: Infra-estrutura Falta de qualidade -Transferência - -Direcção da


-Infra-estrutura não disponível na altura dos alunos a serem para a nova escola
própria para a formação da implementação formados. infra-estrutura -
em saúde (actual da Extensão no construída para Administração
extensão). município o efeito. Municipal do

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Ucuma
Escola do Macolocolo Projecto de -Reduzido nº de Adequar o -Governo
(em Obra) construção novos ingressos por projecto a provincial do
- Nº de salas de aulas inadequado ao falta de salas de realidade Huambo
insuficientes exigido aulas. - Direcções
- Falta de espaço para 4 considerando os 4 - Deficiência do Provinciais da
laboratórios, campo níveis de formação perfil de saída dos Saúde e
polidesportivo. previstos para a alunos por falta de Educação
EFTS-Huambo laboratórios e
outros serviços de
apoio a formação.
- Dificuldades na
gestão pedagógica.
- Nº de alunos por
turma superior ao
exigido 14
• Estad Escola Ndala Kandumbo: -Boa conservação e -Boa dignidade e Criar condições - -Direcção da
o de - Apresenta algumas manutenção segurança no financeiras e EFTS-Huambo
conse fissuras e corrosão em trabalho humanas para
rvaçã algumas faixas internas e melhorar o
o externas das paredes . estado de
conservação.
Extensão do Huambo: -Antiguidade - Insegurança no Criar condições -Governo
- Deficiente trabalho. financeiras provincial do
para melhorar Huambo
o estado de - Direcções
conservação. Provinciais da
Saúde
Extensão do Bailundo: -Falta de recursos - Falta de dignidade Criar condições - -Direcção da
- Regular (actual financeiros financeiras EFTS-Huambo
extensão). para melhorar
o estado de
conservação.
Extensão do Cachiungo: - - - - -
-Regular - - - -

• Energ -Gasto excessivo de -Algumas Extensões Hoje, as escolas de - Prioridade de - -Governo


ia combustível para os estão localizadas em formação de saúde, energia da Provincial do
eléctr geradores após as falhas área que ainda não possuem rede geral para Huambo
ica da corrente da rede foram abrangidas equipamentos (de as escolas.
geral. com a energia da laboratórios, sala de - Reforço do
rede geral. informática, sistema orçamento nas
de internet, naturezas de
simuladores para combustíveis e
aulas pratica, etc.), lubrificantes e
que requerem a serviços de
energia eléctrica manutenção e
permanente. conservação.
• Adeq O espaço dos diversos - Infra-estruturas - Deficiências na -Visitas Governo
uação cursos/serviços não é improprias para a formação dos periódicas das Provincial do
ao adequado em todas as formação de técnicos. entidades Huambo
espaç infra-estruturas técnicos em saúde - Debilidade no perfil superiores com -Direcções
o dos de saída dos poder de Provinciais da
divers formados. decisão, para Educação e
os dar solução aos Saúde.
curso projectos
s/serv identificados
iços pela direcção
da EFTS-

14
O nº de alunos por turma nas Escolas de Formação de Técnicos de Saúde não poderá passar dos 36, tendo em
conta as aulas práticas e em laboratórios.

461
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Organigrama Organigrama não - Dificuldades no Elaboração e - -DNRH-MINSA
aprovado desempenho de aprovação do -DNEMT-MED
algumas funções Organigrama
da EFTS
Cursos 1- Cursos Iniciais:
ministrados, sua - Dificuldade na definição
duração, legal da idade mínima
condições de para o acesso aos cursos
admissão e técnicos profissionais na
exclusão área da saúde.
- Falta da definição de
exclusão dos estudantes
que reprovam por duas
vezes consecutivas no 1º
ano (10ª classe) e
informar ao local de
serviço no caso de
trabalhador estudante.
2- Curso de Promoção
- Dificuldade na definição
legal da idade máxima
para o acesso aos cursos
de promoção.
3- Cursos Pós-Médios
- Falta de uniformização
dos currículos,
regulamentos dos cursos
pós-médios de Parteiras,
Instrumentação,
Anestesiologia, Pediatria
- Falta de uniformização
dos modelos de
certificados e diplomas,
dos cursos pós-médios
de Parteiras,
Instrumentação,
Anestesiologia, Pediatria.

Conteúdo e 1- Cursos Iniciais:


forma de - Falta de manuais para
organização/fun as disciplinas gerais.
cionamento por - Dificuldades na
curso elaboração dos manuais
das disciplinas
específicas de cada
curso.

2- Cursos Pós-Médios
- Falta de uniformização
dos currículos,
regulamentos dos cursos
pós-médios de Parteiras,
Instrumentação,
Anestesiologia, Pediatria
- Falta de uniformização
dos modelos de
certificados e diplomas,
dos cursos pós-médios
de Parteiras,
Instrumentação,
Anestesiologia, Pediatria.

Metodologia de - A falta de laboratórios, -Falta de infra- Deficiência no perfil


ensino- biblioteca equipada estrutura com de saída dos
aprendizagem dificulta o sistema de espaço adequado formados.
(da teoria a ensino-aprendizagem para a formação de

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prática) técnicos de saúde.
-Falta de orçamento
suficiente para a
aquisição de
equipamentos,
materiais e acervo
bibliográfico.
Recursos
• Fontes e - Dificuldade na Insuficiência - Dificuldades na A DPS e DPECT -EFTS
montantes execução financeira do orçamental. gestão Escolar. deverá fazer -DEPS
de orçamento aprovado - Indisponibilidade advocacia as -DEPECT
financiame para a EFTS. de condições estruturas -GEP-HBO
nto nos - Insuficiência de quotas necessárias para o centrais para -Delegação
três atribuídos mensalmente cumprimento das atribuição do das Finanças
últimos em relação as funções pelas guias orçamento do Huambo
anos necessidades reais da foram criadas as adequado a
EFTS EFTSs. EFTS.

• Recursos 1- Cursos inicias: - Inexistência dos -Dificuldade na A DPS e DPECT 38, 39 e -EFTS
humanos - Cursos de Enfermagem concursos públicos gestão dos deverá fazer 42 - DEP
(por curso e Análises Clínicas: na função pública. currículos. advocacia as - Secretaria do
e total) faltam docentes - Indefinição por -Debilidade no perfil estruturas Governo
com assistenciais para o parte do ministério de saída dos centrais para
destaque acompanhamento as das finanças em formados. admissão de
param o aulas práticas e para as relação ao estatuto - Dificuldade no novos
corpo disciplinas específicas. do Docente pagamento dos docentes
docente Colaborador no docentes
Ensino Técnico colaboradores.
Profissional.
- Cursos de Farmácia, - Carência no -Dificuldade na A DPS e DPECT 38, 39 e -EFTS
Estomatologia, mercado local do gestão dos deverá fazer 42 - DEP
Fisioterapia e Radiologia: pessoal formado nas currículos. advocacia as - Secretaria do
faltam docentes ´respectivas áreas. -Debilidade no perfil estruturas Governo
efectivos para as - Inexistência dos de saída dos centrais para
disciplinas específicas e concursos públicos formados. admissão de
docentes assistências na função pública. - Dificuldade no novos
para as aulas práticas. - Indefinição por pagamento dos docentes
parte do ministério docentes
das finanças em colaboradores.
relação ao estatuto
do Docente
Colaborador no
Ensino Técnico
Profissional.
2- Curso de - Indefinição por -Dificuldade na A DPS e DPECT 38, 39 e -EFTS
Promoção: parte do ministério gestão dos deverá fazer 43, 44 e - DEP
Enfermagem: Falta de das finanças em currículos. advocacia as 45 - Secretaria do
docentes efectivos para relação ao estatuto -Debilidade no perfil estruturas Governo
as disciplinas específicas do Docente de saída dos centrais para
do curso. Colaborador no formados. admissão de
Ensino Técnico - Dificuldade no novos
Profissional. pagamento dos docentes
docentes
colaboradores.

3- Cursos Pós- - Carência no -Dificuldade na A DPS e DPECT 38, 39 e -EFTS


Médios mercado local do gestão dos deverá fazer 43 - DEP
(Instrumentação, pessoal formado nas currículos. advocacia as - Secretaria do
Anestesiologia, ´respectivas áreas. -Debilidade no perfil estruturas Governo
Parteiras, Pediatria): - Inexistência dos de saída dos centrais para
Falta de docentes concursos públicos formados. admissão de
efectivos para as na função pública. - Dificuldade no novos
disciplinas específicas - Indefinição por pagamento dos docentes
do curso parte do ministério docentes
das finanças em colaboradores.
relação ao estatuto

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Tópicos Causas Impacto s do s nas
localização 2017
PNDS 9 soluções 10
do Docente
Colaborador no
Ensino Técnico
Profissional.
Falta do Pessoal Falta de formações - Dificuldade no - A Direcção da - - EFTS
especializado para específicas manuseio dos EFTS deverá - DPECT
funcionar em localmente. equipamentos, propor
laboratórios didácticos e material e acervo candidatos
bibliotecas bibliográfico. para a
-Dificuldade na formação
gestão dos específica fora
currículos. da província ou
-Debilidade no perfil no exterior do
de saída dos país.
formados.
• Natureza, - Falta de infra- -Dificuldade na A DPS e DPECT -EFTS-Hbo
quantidade Laboratórios: estrutura próprias gestão dos deverá fazer -DPS
e qualidade - Anatomia: Modelos e para a formação de currículos. advocacia as -DPECT
de recursos mapas anatómicos em técnicos de Saúde. -Debilidade no perfil estruturas -Secretaria do
de apoio quantidades - Falta de quotas de saída dos centrais para Governo
ao insuficientes atribuídas formados. atribuição -MINNF
processo - Análises clinicas: mensalmente a EFTS mensal das
de Microscópios para a aquisição dos quotas
ensino/apr insuficientes equipamentos e relacionadas
endizagem - Falta de Sala de matérias necessários com as
demonstrações para o para os laboratórios. despesas de
curso de enfermagem: capital para a
Falta de equipamentos EFTS-Hbo.
em quantidade e
qualidade
Outros laboratórios:
Inexistência de espaços e
respectivo equipamento.

• Uso de Faltam Simuladores - Falta de quotas -Dificuldade na A DPS e DPECT -EFTS-


simulação (Manequim de atribuídas gestão dos deverá fazer Huambo
no treinamento em mensalmente a EFTS currículos. advocacia as -DPS
processo Enfermagem, para a aquisição dos -Debilidade no perfil estruturas -DPECT
de ensino- Manequim de equipamentos e de saída dos centrais para -Secretaria do
aprendizag treinamento de R.C.P matérias necessários formados. atribuição Governo
em com simulador de para os laboratórios. mensal das -MINNF
adultos, Manequim de quotas
treinos com simuladores relacionadas
de parto, etc). com as
despesas de
capital para a
EFTS-Huambo.
• Transporte Falta de transporte - Falta de quotas Dificuldade na A DPS e DPECT -EFTS-
s colectivo para o apoio atribuídas deslocação dos deverá fazer Huambo
disponíveis administrativo e a mensalmente a EFTS alunos e docentes advocacia as -DPS
deslocação de docentes para a aquisição de para as áreas de estruturas -DPECT
e discentes para as áreas Meios de estágio. centrais para -Secretaria do
de estagio, Transportes. -Dificuldade na atribuição Governo
gestão dos mensal das -MINNF
currículos. quotas
-Debilidade no perfil relacionadas
de saída dos com as
formados. despesas de
capital para a
EFTS-Huambo.
• Outros Material gastável para os Orçamento -Dificuldade na A DPS e DPECT
insumos laboratórios de: insuficiente gestão escolar. deverá fazer
estomatologia, Análises atribuída a EFTS- advocacia as
Clínicas e Enfermagem HBO -Debilidade no perfil estruturas
(luvas, seringas, agulhas, de saída dos centrais para
álcool etílico etc. formados. atribuição do

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Huambo

Projecto Interveniente
Problemas e sua Soluções até
Tópicos Causas Impacto s do s nas
localização 2017
PNDS 9 soluções 10
Marcadores para quadro orçamento
branco, toner e tinteiros adequado para
para as fotocopiadoras e a EFTS-
impressoras existentes Huambo.
incluindo as extensões,
computadores de mesa
para as salas de aulas,
fotocopiadoras e
policopiadoras para a
reprodução do material
didáctico dos docentes e
discentes.
Projectora para as salas
de aulas.
-EFTS-Hbo
-DPS
-DPECT
-Secretaria do
Governo
-MINNF

465
Huambo

466
Huambo

Este documento foi possível graças ao apoio da Agência dos Estados Unidos para o
Desenvolvimento Internacional (USAID), sob o Programa de Fortalecimento do Sistema
Angolano de Saúde – ForçaSaúde e contou com as fontes de financiamento seguinte:

Em parceria:

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Huambo

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