Apostila - Liderança Multiplicadora
Apostila - Liderança Multiplicadora
Apostila - Liderança Multiplicadora
Em primeiro lugar, vamos ver algumas definições que podem nos ajudar a compreender
o que o discipulado. Em seu livro “A Formação de um Discípulo”, Keith Phillips diz que:
Todas essas definições nos ajudam bastante a entender o que é importante dentro do
discipulado. Percebemos que o discipulado não se trata de um programa, uma serie de
módulos, um livro, um encontro semanal, nem é um novo sistema de culto nos lares.
“Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento” (Mateus 22.37,38). O amor por
Deus sempre deve preceder o nosso amor pelas pessoas, afinal, ELE é a fonte de todo
amor verdadeiro. Amando a Deus em primeiro lugar vamos conseguir colocar o restante
do texto em prática: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22.39).
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Jamais perca de foco que tudo o que fazemos deve ser feito com o coração totalmente
voltado para Deus e para o louvor de Sua glória (Efésios 1.6, 12, 14), afinal de contas, foi
para isso que ele nos criou (Isaías 43.7).
A IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADO
Há pelo menos cinco razões para que nós nos comprometamos a ver o discipulado como
o principal trabalho de nossas vidas.
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crescimento constante, vivendo os valores do Reino de Deus e buscando viver como
Jesus.
1 365 2
2 730 4
3 1.095 8
4 1.460 16
5 1.825 32
6 2.190 64
7 2.555 128
8 2.920 256
9 3.285 512
10 3.650 1.024
11 4.015 2.048
12 4.380 4.096
13 4.745 8.192
14 5.110 16.384
15 5.475 32.768
16 5.480 65.536
17 6.205 131.072
18 6.570 262.144
Obviamente esta tabela não leva em conta os possíveis frutos de cada pessoa alcançada
pelo “evangelista”, mas o faz o com o “discipulador”. Esta tabela não é “prova” ou uma
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“garantia”, é apenas um exemplo de como o discipulado intencional pode garantir, no
longo prazo, uma grande colheita de vidas para Jesus. É um trabalho que parece
“menor”, mas com resultados mais tangíveis. Por outro lado, simplesmente evangelizar
sem discipular infelizmente não oferece a oportunidade de levar as pessoas a um
crescimento constante. Contudo, deixamos claro que não queremos desqualificar o
trabalho de um evangelista dedicado, apenas mostrar que o discipulado um a um pode
garantir resultados abundantes e “frutos que permaneçam” (João 15.16).
A ESSÊNCIA DO DISCIPULADO UM A UM
Como já vimos anteriormente o discipulado não é um programa, nem deve ser
confundido com uma série de estudo de lições bíblicas, muito menos uma estratégia de
controle da vida das pessoas. Ser discípulo é muito mais do que ser um mero aprendiz
temporário. A essência do discipulado é um relacionamento profundo e transparente com
outras pessoas cujo objetivo é nos fazer mais parecidos com Jesus (Romanos 8.29).
Nesta caminhada você jamais deve se esquecer que no discipulado deve haver uma
caminhada diária, uma amizade, um relacionamento profundo. Se isso se perder, o que
deveria ser gostoso, prazeroso e eficaz se tornará pesado e infrutífero.
QUEM É O DISCÍPULO?
Entendemos que todo aquele que nasceu de novo é um discípulo de Jesus, ou melhor,
deve ser. É comum hoje em dia vermos multidões presentes nas igrejas e grandes
ajuntamentos, mas que não se comprometem com o estilo de vida de Jesus. Elas só
querem as bênçãos de Deus mas não se preocupam com o Reino de Deus. Pedem
bênçãos mas não se tornam bênçãos. O estilo de vida de Jesus é o auto-sacrifício em
prol do outro. É a prática de 1a João 3.16 – dar a vida pelos nossos irmãos. Todos os que
receberam a salvação são chamados a serem imitadores de Cristo e viverem como ele
viveu.
discípulo vive para agradar ao Mestre Jesus. Ele vive o estilo de vida da cruz.
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“Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus
irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu
discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu
discípulo” Lucas 14.26- 27
QUEM É O DISCIPULADOR?
Ser “discipulador” não é uma vocação superior para super-crentes. Este nome damos a
alguém que está investindo intencionalmente na transformação de alguém. Entendemos
que toda pessoa que nasceu de novo também foi chamada para fazer discípulos, uma
vez que a Grande Comissão é para todos os crentes. Perceba que ninguém precisa de
um dom ou chamado específico para fazer discípulos, apenas a disposição de abençoar
outra pessoa com a sua amizade e cuidado. O Espírito Santo se encarregará do resto.
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um modelo de transformação, mostrando que ele também está num processo, que a
cada dia subirá um degrau em direção ao caráter de Cristo. Foi isso que Paulo quis
demonstrar em Filipenses 3.12 quando disse “Não que já a tenha alcançado, ou que seja
perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo
Jesus.”
Um grande exemplo que temos nas Escrituras é João Batista. Quando Ele foi
questionado pelos sacerdotes judeus se ele era o Messias, respondeu: “Eu não sou o
Cristo” (João 1.20). Mais tarde, quando Jesus apareceu, João apontou para Ele dizendo:
Este sim é o Cordeiro! Ele é o Salvador do mundo! E dois dos seus discípulos, ouvindo
isso, o deixaram e seguiram a Jesus (João 1.35-37).
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Já no Novo Testamento temos:
Jesus e os doze – Marcos 3.13-15
Discipulado de Barnabé com Saulo e João Marcos – Atos 9.26-30
Keith Phillips fala que as maiores marcas do discípulo são MORTE e MULTIPLICAÇÃO
porque esse é o estilo de vida de cruz, ensinado por Jesus. Ele diz em Lucas 9.23 “Se
alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e
siga me”. O discípulo deve estar pronto a morrer para si mesmo e suas vontades para
viver um outro estilo de vida, que prioriza o Senhor, o Seu Reino e a Sua vontade,
alcançando outras pessoas em amor e multiplicando este propósito.
Por isso vamos aprender alguns princípios importantes que nos ajudarão a viver
relacionamentos saudáveis, frutíferos, que glorifiquem a Deus e abençoem o corpo de
Cristo e o mundo que nos cerca.
O FIM DO INDIVIDUALISMO
Muitas pessoas, mesmo depois de convertidas, continuam a viver em solidão. Entram e
saem dos cultos no templo, semana após semana sem que ninguém saiba o que
realmente está acontecendo em sua vida. Até mesmo participam de uma célula, mas
continuam isoladas sem que ninguém as conheça de fato. Infelizmente isso ainda é a
realidade em muitas comunidades de fé. Pela falta de relacionamentos o crescimento
espiritual dessas pessoas é lento, a comunhão com Deus inconstante, e a vitória sobre o
pecado é rara.
Por isso a primeira atitude que se espera dentro do discipulado é o fim do individualismo,
a decisão de não caminhar só em circunstância alguma. É por isso que temos a visão do
discipulado, para que ninguém precise caminhar sozinho. Isso é muito mais do que um
modelo ou estratégia. São relacionamentos que nascem do amor e se mantém pelo
amor, para a glória de Deus e para o cumprimento dos seus propósitos.
1. SEJA UM ENCORAJADOR.
Uma das principais características de um discipulador é a capacidade de encorajar. Em
Atos 4.36-37 Barnabé aparece pela primeira vez na Bíblia: “Então José, chamado pelos
apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação), levita, natural de Chipre,
possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos”.
É interessante notar que nome verdadeiro de Barnabé era “José”. O termo “Barnabé” é
um apelido que significa “Filho da Consolação” (ou “do encorajamento”). Provavelmente
eram tantos “Josés” naquela época, que Barnabé se destacou pelo seu comportamento
encorajador, e ficou conhecido por isso. Se você recebesse um apelido baseado no seu
comportamento, qual seria? Talvez “O Chato”, “O Incrédulo”, ou “O Reclamão”? Por que
não: O Encorajador?
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pessoas desconfiavam que a conversão de Paulo fosse falsa, e ele mesmo, um espião.
Barnabé acreditou em Paulo quando ninguém o fazia e “pôs a mão no fogo” pelo seu
amigo dando respaldo a ele diante da liderança da igreja em Jerusalém. Assim como
Barnabé precisamos acreditar nas pessoas, e muito mais, em Deus que pode transformar
o ser humano milagrosamente.
3. INVISTA NOS REJEITADOS
Depois de sua conversão, Paulo passou cerca de 14 anos distante, quase em anonimato.
Mas Atos 9.26-28 nos mostra que Barnabé foi atrás de Paulo para envolvê-lo novamente
no ministério. O texto diz: “Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo; e tendo
o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e
instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados
cristãos”. Mais tarde em Atos 15.36 notamos que Barnabé deixa Paulo para investir em
outra pessoa que estava sendo rejeitada, seu sobrinho João Marcos.
Vivemos em um mundo utilitarista, onde as pessoas só têm valor se elas têm algo a
oferecer. Os “inúteis” aos olhos humanos são menosprezados. A igreja de Jesus jamais
deve ser assim. O valor que as pessoas possuem não vem do que elas podem fazer, mas
do que Jesus fez por elas. Cada pessoa tem um valor eterno para Deus! Por isso invista
nos rejeitados
Como discipuladores precisamos discipular pessoas para assumirem nosso lugar. Temos
aprendido que o discipulado é uma questão de paternidade espiritual. Nenhum pai quer
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que seu filho seja um fracasso ou que não prospere na vida. Pelo contrário, sempre
desejamos que nossos filhos nos superem e vão muito além de nós em todas as áreas.
No discipulado acontece da mesma forma. O verdadeiro discipulador não fica com medo
de ver seu discípulo crescer, antes dá todo o auxílio para que ele avance e prospere cada
vez mais em sua caminhada com Deus.
É muito importante para o discipulador entender que deve proteger a pessoa mas não o
seu erro. Quando o discípulo erra, o discipulador deve com muito amor e carinho investir
para que ele entenda e repare o seu erro, à luz da Palavra de Deus, sem desprezá-lo.
Todos nós erramos e precisamos de ajuda. Não se esqueça – a melhor maneira de
proteger seu discípulo é em oração e intercessão, contra as investidas do inimigo. Esteja
sempre em oração.
Nunca devemos impor a nossa opinião sobre os amados discípulos que o Senhor Jesus
nos confiou. Podemos aconselhar, ensinar, mas sempre caberá ao discípulo escolher o
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que fazer. Se ele errar, estaremos prontos a ajudar e jamais dizer “EU TE FALEI!”. Nunca
imponha sua opinião, mas ensine pelo exemplo.
CONSELHOS PRÁTICOS PARA DISCIPULADORES Todos
desejamos ser crentes maduros e com um comportamento aprovado pelo Mestre. Se
você quer ensinar, então deve ser exemplo. Paulo fez a ousada declaração aos crentes
da igreja de Corinto “sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1a Coríntios
11.1). Escrevendo aos Filipenses o apóstolo exige que “o que também aprendestes, e
recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai;” (Filipenses 4.9). Temos algumas
sugestões, que você como servo do Senhor, pode aplicar para influenciar positivamente
a vida do novo discípulo:
Obedeça sempre a Palavra de Deus;
Cuide bem da sua família. Quando necessário busque auxílio pastoral para
aconselhamento;
Não perca a ternura. A amargura mata o vigor espiritual e nos torna indiferentes
com a santidade;
Nunca seja orgulhoso. A soberba é essencialmente competitiva e ofensiva; Não
seja uma oposição rebelde à liderança da igreja, pelo contrário, contribua com
opiniões construtivas;
Exercite uma vida de oração contínua. A intimidade com Deus é o exercício do
relacionamento que Ele exige;
Cultive uma vida de santificação pessoal;
Anseie ardorosamente andar dentro da vontade de Deus;
Humilhe-se diante de Deus naqueles momentos de crise e desespero;
Chore lágrimas de quebrantamento e não de amargura;
Não desista do seu compromisso com o Senhor, pois Ele é fiel à Sua Aliança
contigo;
Permita-se ser pastoreado.
Com temor aceite a repreensão dos seus pecados, buscando o arrependimento
sincero.
Seja humilde em pedir perdão e disposto em perdoar.
Busque ser frutífero em seu ministério e célula, para que não caia na futilidade e
não perca o seu propósito de glorificar a Deus.
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Acima de tudo, faça tudo exclusivamente para a glória de Deus!
ATITUDES DE UM DISCÍPULO EXCELENTE
Assim como todo relacionamento é uma via de mão dupla, o discipulado não é diferente.
De uma certa forma, o sucesso do discipulado dependerá muito mais do coração
ensinável e humilde do discípulo do que das qualidades do discipulador. Vejamos abaixo
alguns princípios importantes que nortearão a sua caminhada.
TRANSPARÊNCIA – “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns
pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Tiago 5.16
O discipulado deve ser um lugar seguro para abrirmos o nosso coração. Todos
precisamos de cura e vitória sobre pecados em alguma área de nossa vida, e muitos se
sentem derrotados como se nunca fossem caminhar em vitória. Tiago ensina que
quando abrimos o nosso coração e nos expomos, com a ajuda dos nossos irmãos nós
somos curados. Nós confessamos os nossos pecados a Deus para sermos perdoados
(1aJoão 1.19), mas quando deixamos que o outro nos veja por completo, somos curados
do isolamento, curados da vida de aparências, do perfeccionismo, da derrota interna e
passamos a ter alguém que luta conosco as nossas batalhas.
COMPANHEIRISMO – Mas você tem seguido de perto o meu ensino, a minha conduta, o
meu propósito, a minha fé, a minha paciência, o meu amor, a minha perseverança, as
perseguições e os sofrimentos que enfrentei” 2 Timóteo 3.10-11. Enquanto só podemos
conhecer a vida do apóstolo Paulo através de suas cartas, Timóteo viu tudo de perto, ao
vivo e a cores. A proximidade é essencial. Na vida cristã, quanto mais próximos estamos,
mais crescemos e aprendemos. O discipulado não acontece em
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um horário fixo na semana. Ele acontece na vida, na viagem, no mercado, no churrasco,
na visita, no cinema, no lazer, no almoço, etc. Busquem ser companheiros de caminhada,
façam coisas juntos, esteja presente em todos os momentos, como grandes amigos.
SERVIR JUNTOS NO MINISTÉRIO – Mas vocês sabem que Timóteo foi aprovado,
porque serviu comigo no trabalho do evangelho como um filho ao lado de seu pai.
Filipenses 2.22 É muito bom para o discípulo se envolver beneficamente no serviço
cristão. Isso não quer dizer que o discípulo deve abandonar seus dons, talentos e
chamado e se tornar uma cópia daquela pessoa que o acompanha, de modo algum! O
importante aqui é os dois se envolverem nas coisas do Reino de Deus juntos. Assim
como você será ajudado no seu trabalho no Reino, busque ajudar também aquela
pessoa que tem se dedicado a você, com certeza ambos crescerão bastante. Nós
podemos aprender muito trabalhando ombro a ombro com cristãos mais experientes, e
com certeza eles serão grandemente animados pela companhia dos amigos mais
próximos.
ANDAR EM ALIANÇA E FIDELIDADE – Não insistas comigo que te deixe e não mais a
acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu
Deus será o meu Deus! Rute 1.15-17
Creio que isso é necessário em qualquer relacionamento, afinal de contas, ninguém
gosta de “amigos da onça”. Andar em aliança e fidelidade significa que não importa o
erro da outra pessoa, meu compromisso e amor para com ela sempre será o mesmo.
Este compromisso deve ser feito tanto pelo discípulo como pelo discipulador:
Falar sempre a verdade;
Não criticar pelas costas, mas resolver as questões pessoalmente;
Não desistir da pessoa quando ela errar com você;
Buscar estar disponível nas horas boas ou ruins;
Ser sincero e pedir perdão quando estiver errado;
Amar a pessoa a qualquer custo;
Isso sim é um relacionamento cristão maduro! Cremos que é a vontade de Deus que
vivamos este tipo de relacionamento no corpo de Cristo e também com os de fora.
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Humanamente isso é impossível, mas nós temos o Espírito Santo que nos ajuda e
intercede por nós. João disse: “Se andarmos na luz (se estivermos em Cristo) temos
comunhão uns com os outros (o amor fraternal é uma consequência) – 1ª João 1.7.
SERVIÇO – “Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos
outros mais do que a si próprios.” Romanos 12.10
Esta é outra atitude que vale tanto para discípulos como discipuladores. Na verdade, o
serviço é um princípio para qualquer cristão, e dentro do discipulado isso é ainda mais
prático. Porém, vale dizer que nunca ninguém será obrigado a fazer coisas para o seu
discípulo/discipulador (falaremos mais sobre isso adiante), a não ser que queira fazer
voluntariamente e de coração alegre. O serviço cristão que deve haver no discipulado é a
atitude de estar presente, participando da vida um do outro e ajudando mutuamente da
melhor maneira possível. Finalizando, todos nós, crentes em Jesus devemos estar estar
prontos para servir os outros.
SUBMISSÃO – “disse-lhe Elias: "Fique aqui, pois o Senhor me enviou a Betel". Eliseu,
porém, disse: "Juro pelo nome do Senhor e por tua vida, que não te deixarei ir só". Então
foram a Betel.” 2 Reis 2.2
Este é um ponto crítico porque muitas pessoas entendem errado o sentido da verdadeira
submissão bíblica:
Submissão NÃO é ser escravo do outro;
Submissão NÃO é obediência cega a qualquer ordem;
Submissão NÃO é a falta de opinião própria;
Submissão NÃO é ser “vaquinha de presépio”.
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da posição de liderança, gênero, papel social, etc. Ainda assim, reconhecemos que Deus
estabelece líderes segundo o Seu coração e devemos respeitá-los. Em Hebreus 13.17
lemos: “Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de
vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja
uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.”
Então a submissão bíblica não tem por objetivo anular as pessoas ou torna-las reféns
dos seus líderes. Queremos respeitar a autoridade espiritual daqueles que Deus nos deu
como líderes para apascentar o Seu rebanho. Se a Palavra de Deus já nos diz a nos
“sujeitarmos uns aos outros”, quanto mais devemos ser assim com nossos líderes.
Queremos praticar a verdadeira submissão que significa parceria, respeito, comunhão e
sujeição à mesma missão que Deus deu aos nossos pastores e discipuladores: cuidar do
rebanho de Deus.
Cada PGM deve ter no mínimo seis pessoas e não é ideal que ela ultrapasse o limite de
dezesseis. Os grupos de Moisés eram constituídos de 10 (Êxodo 18.21) e Jesus liderou
doze. Dez ou doze pessoas são o número ideal de membros um PGM. Quando atingir o
limite de quatorze ou quinze pessoas, o PGM deve estar preparado para se multiplicar.
A PGM é muito maior que a sua reunião. Se o PGM só existe no dia da reunião, então
não é um PGM, mas apenas um culto caseiro. A PGM acontece a semana toda: no
supermercado, no shopping, na caminhada, no lazer, nas casas, na escola. Sempre que
os irmãos se encontram, o PGM acontece. A primeira característica do PGM é ser uma
comunidade que vai além da reunião formal.
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Grupo de estudo bíblico: O problema deste tipo de grupo é que ele não estimula
o compartilhar de necessidade e nem a verdadeira comunhão; pelo contrário,
tende a se tornar um grupo restrito e fechado, onde o não crente não se sente
bem-vindo.
Grupo de cura interior: É um tipo de grupo que usa técnicas da psicologia para
buscar cura para os seus traumas emocionais. Muitos deles são estéreis,
melancólicos e introspectivos. O foco principal destes grupos geralmente não é
trazer pessoas a Jesus.
Ponto de pregação: Grupos assim têm como deficiência básica o fato de não
compartilharem a realidade da vida do corpo. O grupo é apenas um
ajuntamento, mas sem comunhão.
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Apesar de preferirmos residências, um PGM pode se reunir também em empresas (na
hora do almoço), em escolas, praças, parques, em salões de festas (de condomínios) e
em qualquer lugar onde haja um mínimo de silêncio e privacidade. Só não
recomendamos reuniões em bares ou lugares semelhantes.
10
15% dos membros fazem dos membros estão
PARTICIPAÇÃO DOS
todo o trabalho. 25% são ministrando. 100% são
MEMBROS
dizimistas. dizimistas fiéis.
Pesquisas mostram que 10 a
Pesquisas revelam que 95%
Íntima, ajudando uns aos outros. Discipulado
funcionando na prática, como estilo de vida.
RELACIONAMENTOS Possibilidade remota.
Pouca transparência. Individualismo. "Venha e cresça conosco". “Então vá e faça
discípulos”.
Evangelismo pessoal.
Cruzadas evangelísticas.
modelagem, valores não Busca pelo
"reavivamento". 5%, ou modelagem, valores pessoaismuitos peixes. "Com certeza
menos, dos membros são compartilhados. Deus está entre vocês"!
envolvidos. Malha fina.
coração para coração, O PGM é a rede de pescar Avivamento constante!
igreja, às vezes longe e pouco acessível.
Centrada nas casas, próximo do membro,
em local de fácil acessibilidade.
LOCALIZAÇÃO Reuniões no edifício da
11
Atos 5.42: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de
ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo”.
Romanos 16.16: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas
de Cristo vos saúdam”.
1a Coríntios 16.19: “As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos
saúdam Áquila e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa deles”.
12
Filemom 2: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado
Filemom, também nosso colaborador, e à irmã Afia, e a Arquipo, nosso
companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa...”
Os pequenos
grupos são a força
motriz da Igreja do
Novo Testamento.
1a Coríntios 12.12: “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros,
e todos os membros do corpo, embora muitos formam um só corpo, assim
também é Cristo”.
1a Coríntios 14.26: “Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação”.
13
costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais,
quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”.
QUALIDADES DO PGM
Evangelismo - Muitas pessoas jamais entrarão numa igreja evangélica por puro
preconceito, tradição familiar ou pela generalização da mídia para com os
evangélicos. Mas a igreja não foi chamada para ser sal e luz dentro do templo, e
sim lá fora onde os pecadores estão. As estatísticas indicam que a grande
maioria das pessoas se converte mediante contato com amigos ou familiares.
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Pastoreio – A Igreja que se reúnem nas casas são um tremendo meio de
acomodação e pastoreio do rebanho. Cada líder cuida bem de seu PGM, pois o
número de pessoas é pequeno; por sua vez os líderes também recebem cuidado
pastoral de seus supervisores, que também recebem acompanhamento de seus
pastores, etc. Isso possibilita aliviar os líderes da sobrecarga.
OS PROPÓSITOS DO PGM
1. Crescer em relacionamento com Deus: Os PGMs providenciam um lugar eficaz
para conhecer sobre Deus e crescer em relacionamento com Ele. Buscar a
Jesus em um PGM também nos dá a oportunidade de aprender uns com os
outros.
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6. Desenvolver novos líderes: O PGM é um ambiente altamente propício para o
treinamento de novos líderes. Por meio dele as pessoas são discipuladas,
amadurecidas e conduzidas a um papel de liderança na comunidade.
7. Ministrar aos de fora: Um foco significativo dos PGMs é alcançar outros com o
evangelho e o amor de Jesus. O PGM pode visitar orfanatos, presídios,
hospitais, abrigos de idosos, etc. Precisamos estar mais centrados nos outros
do que em nós mesmos.
8. Trazer pessoas a Jesus: O PGM é a ferramenta primária para o evangelismo. É
um lugar pouco ameaçador para uma pessoa que está buscando resposta para
suas questões pessoais, a qual poderá abrir-se à vontade e ser ajudada. Todos
os membros são altamente encorajados a trazer pessoas para as reuniões do
PGM e demais eventos de comunhão.
O PGM agrega valor às pessoas. Assim elas deixam de ser meros espectadores,
mais um na multidão, e passam a ser pessoas que têm nome, endereço, data
de aniversário, necessidades pessoais compartilhadas, vínculos de amizade,
etc.
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Nem todos serão pastores ou professores na Escola do Discípulo, mas nos
PGMs há oportunidade para que todos participem em alguma atividade
importante.
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que a obra de Deus só deve ser feita por pessoas de tempo integral que são
financiadas pela igreja. Com os pequenos grupos a maior parte do trabalho de
aconselhamento, pastoreio, visitas, é feito por voluntários, uma vez que todos
somos um reino de sacerdotes.
Os PGMs ajudam a fechar a porta de trás da igreja. Qual é o pastor que um dia
já não perguntou a si mesmo, e a outros, o seguinte: “O que fazer para evitar a
evasão de membros da minha Igreja?” Se uma pessoa falta ao culto de
domingo, é capaz que ninguém perceba a sua ausência. Mas se ela faltar a
reunião de PGM, todo o grupo vai sentir a falta daquela pessoa e rapidamente
tentará ministrar a ela. Assim, cumprimos a vontade do Senhor que é “que
nenhum se perca” (João 6.39).
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ELEMENTOS QUE COMPÕE UM PGM
Membros: Todos aqueles que se reúnem regularmente, no grupo pequeno, com a
intenção de exercer as funções e princípios já estudados nesta lição, de acordo com o
modelo adotado e praticado por esta igreja. Pode ser um convertido a Jesus, membro da
igreja ou mesmo ainda não cristão. Membros são todos aqueles que fazem parte
regularmente do corpo daquela PGM, mas ainda não são líderes.
Líder de Missões: É uma pessoa do grupo que conduz o momento da missão no PGM,
e a responsável por manter o PGM informado sobre o missionário daquele grupo. O líder
de missões deve ser criativo, manter contato com o ministério de missões da igreja e com
o próprio missionário (se possível), e liderar o momento de oração (ou designar outro)
para conduzir o momento da missão a cada reunião.
O líder de PGM é alguém que cumpriu com todos os requisitos para assumir tal função.
Ele está avançando no Trilho de Liderança da igreja, o que significa dizer que ele tem
discipulador e está aberto a discipular outros. Ele frequenta o Culto de Celebração, é
dizimista fiel, busca ter uma família exemplar, entre outros requisitos. Mais detalhes serão
abordados a fundo no decorrer deste treinamento.
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O LÍDER DE PGM
INTRODUÇÃO
Na aula de hoje falaremos sobre a grande importância dos PGMs para a formação de
novos líderes no Reino de Deus. Cremos que através de Jesus, o sacerdócio dos crentes
é universal, ou seja, não cabe só aos pastores presidentes da igreja a tarefa de fazer
discípulos, mas sim uma tarefa de todos os crentes. Em cristo, fomos todos chamados para
proclamar o evangelho e fazer discípulos. E os PGMs são uma poderosa ferramenta para o
treinamento e formação de novos líderes.
A liderança, tanto no PGM como na igreja, tem uma importância fundamental. Sem uma
boa liderança um PGM sempre vai sofrer e adoecer. Um bom líder ajuda o grupo a
clarear seu propósito e a alcançá-lo. Porém infelizmente muitas pessoas resistem a ideia
de liderar um PGM. Essa ausência de liderança em muitas igrejas tem algumas razões
identificadas:
Se os PGMs são relevantes hoje, isso aconteceu porque Deus levantou homens e
mulheres fiéis para a nobre tarefa de liderá-las. É exatamente por isso que a Bíblia fala
tanto sobre
líderes, dons, funções e responsabilidades. Dons têm a ver com ministério, que tem a ver
com serviço. O referencial inigualável para todo servo que lidera no reino de Deus é Jesus
Cristo. O alvo de todo o cristão é ser, pensar e sentir o que Ele. Jesus é o nosso modelo
de liderança.
Cada líder precisa assumir sua posição em Cristo, usar seus dons com intensidade e
provar a mais sublime das oportunidades, que é servir por meio do amor.
“Ele estavam a caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus ia adiante deles. E, espantados, seguiam-no
com medo. De novo, Jesus tomou consigo os Doze e começou a falar-lhes das coisas que deveriam lhe
acontecer. Estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais
sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios; irão zombar dele e
cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo. Depois de três dias, ele ressuscitará. Nisso aproximaram-se dele Tiago
e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. E ele lhes
perguntou: Que quereis que eu vos faça? Eles lhe responderam: Concede-nos que na tua glória nos
sentemos, um à tua direita e outro à tua esquerda. Mas Jesus lhes disse:
Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser batizados com o batismo com que
sou batizado? Eles responderam: Podemos. Mas Jesus lhes disse: Bebereis o cálice que eu bebo e
sereis batizados com o batismo com que sou batizado; mas o sentar-se à minha direita, ou à minha
esquerda, não cabe a mim concedê-lo; isso é para aqueles a quem está reservado. Ouvindo isso, os dez
começaram a indignar-se contra Tiago e João. Então Jesus chamou-os para junto de si e lhes disse:
Sabeis que os que são reconhecidos como governantes dos gentios têm domínio sobre eles, e os seus
poderosos exercem autoridade sobre eles. Mas entre vós não será assim. Antes, quem entre vós quiser
tornar-se grande, será esse o que vos servirá; e quem entre vós quiser ser o primeiro, será servo de
todos. Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em
resgate de muitos.”
enquanto Jesus exercia autoridade para servir, os discípulos ambicionavam poder para
dominar. Houve uma crise entre os discípulos por questão de poder! Manifestou-se
outra vez a tendência de discutir quem entre eles era o maior, como já havia ocorrido
no capítulo anterior (9.33-35). Não fosse a intervenção de Jesus, teria acontecido uma
divisão com base em interesses pessoais.
Para Jesus, o maior e o mais importante é aquele que serve. Jesus ensinou isso com o
Seu exemplo. A Sua autoridade se manifestava na Sua disposição para servir. A
liderança cristã, segundo o modelo de Jesus, adota o princípio da submissão ao
superior e serviço ao subordinado, uma grande quebra de
2
paradigma para os discípulos e uma concepção totalmente contrária ao pensamento
da sociedade atual.
Na igreja, o modelo é Cristo e o alvo é servir como Ele. Se Jesus não almejou o poder,
a vaidade, o prestígio, a fama, por que alguns líderes buscam tanto essas coisas?
Com a lista a seguir, não estamos afirmando que apenas um crente experiente pode se tornar
um líder de PGM. Não importa o tempo de convertido de uma pessoa. O que importa é a
intensidade de sua busca por ser o exemplo de cristão e de líder que todos esperam. Esses
aspectos certamente farão a diferença para que você colha bênçãos de Deus como líder:
Um conceito muito difundido na Bíblia é o de ser irrepreensível, ter uma vida cristã
saudável. Ser uma referência de cristão é muito importante para alcançar vitórias que
engrandeçam o precioso nome de Jesus. Para ser um líder de PGM, é necessário em
primeiro lugar ter uma vida cristã exemplar, compromisso e a compreensão de que ser
líder é um privilégio e não um sacrifício.
O maior desafio de um líder é ser um exemplo para todos, vivendo um estilo de vida
bíblico. O apóstolo Paulo, na carta que escreveu aos Coríntios, disse para a igreja: “Sede
meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1). Os membros devem
olhar para o líder do PGM e enxergar um servo de Deus que luta contra sua carnalidade
para honrar e glorificar a Deus.
O contrário de ser cheio do Espírito Santo é ser cheio de si mesmo, de ideias e conceitos
próprios. A igreja precisa de líderes que exerçam liderança por meio do poder do Espírito
3
Santo. Todos os discípulos de Jesus que exercem funções de liderança na igreja são
chamados, confirmados, enviados pela igreja e usados por Deus no poder do Espírito
Santo! Viver dirigido pelo Espírito Santo faz de um líder um servo aprovado. “Entrega tuas
obras ao SENHOR, e teus planos serão bem-sucedidos” (Provérbios 16.3).
3 - Consciência de Missão
Ser líder de PGM é uma questão de entendermos a missão para a qual todos nós fomos
chamados. Em Romanos 1.1 temos uma interessante descrição de Paulo sobre si mesmo:
“Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de
Deus”. Paulo sempre se apresenta de forma desafiadora para mim e para você. Ele sabia
exatamente quem era e qual era a sua missão. Cada discípulo precisa compreender isso e
aplicar no seu estilo de vida a vocação que recebeu de Cristo.
O líder consciente de sua missão será motivado, disposto e ousado. Como é bom
termos líderes motivados na igreja, e como é bom estar ao lado deles! Eles nos
impulsionam a seguir em frente e vencer. Na verdade, um líder motivado tem o
crescimento desobstruído. Facilmente, esse líder envolve outros a prosseguir ao seu
lado.
Em segundo lugar, o líder consciente de sua missão será disposto. Não há nada mais
complicado do que lidar com pessoas indispostas. Elas geralmente não produzem
nada, e com sua indisposição ainda têm a capacidade de influenciar outros
negativamente. Disposição é uma qualidade importante para uma pessoa que está
exercendo a liderança.
Por fim, a consciência de missão traz ousadia. Uma pequena direção dada por Deus, no
nosso Espírito, nos fará avançar e prosperar naquilo para que fomos dirigidos, sem
qualquer dúvida, questionamento ou sentimento de incapacidade. O líder que
desenvolve esta qualidade avança, prospera e supera suas próprias limitações.
É fundamental que o líder de PGM seja disciplinado e tenha comunhão diária com Deus,
vivendo em temor e de acordo com os ensinos de Jesus. Investir tempo com Deus é a
garantia de que sua liderança resultará em vidas transformadas e frutíferas, glorificando a
Deus.
4
Ter uma vida devocional consistente é uma questão de priorizar o reino de Deus. Dia a dia
somos inundados por compromissos e muitas vezes não temos claro quais são nossas
prioridades. Quando lideramos um grupo de pessoas, precisamos dedicar tempo de
qualidade para que haja um crescimento significativo.
O Líder deve ser submisso a sua liderança e ter uma visão que se integre à missão global
da igreja. Uma das estratégias de Satanás na vida do líder é fazê-lo rebelde e insubmisso.
Submissão não é prisão, é liberdade. Submissão é um dos segredos de uma vida longa,
próspera e cheia de frutos. Pessoas submissas às autoridades são prevalecentes.
Somente aqueles que têm o coração amolecido por Deus e se deixam ensinar e tratar
podem se tornar grandes líderes na igreja de cristo.
1. Cuidar das ovelhas (Atos 20.28-29): O líder visita, aconselha e ora pelo rebanho
doente, é responsável por cuidar do PGM, como um pastor cuida do seu
rebanho.
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3. Procurar as ovelhas (Lucas 15.4): Vai atrás da ovelha que deixou de frequentar o
PGM.
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OS MOMENTOS DO PGM
Cada PGM é um grupo distinto dos demais com suas características próprias. Alguns
PGMs serão formados por solteiros, outros por casais, existem PGMs de adolescentes,
etc. Existem ainda PGMs mais extrovertidos, aquelas que têm mais facilidade em
evangelizar, ou aquelas que amam um bom estudo bíblico. Essas características formarão
a identidade de cada um dos PGMs.
Da mesma forma que acontece no corpo humano, existem PGMs de aparência e tamanho
diferentes, mas todos possuem o mesmo DNA. Nesta lição vamos falar sobre como devem
acontecer as reuniões de PGM em nossa igreja.
A NECESSIDADE DE UM MODELO
Se o PGM é uma expressão do corpo de Cristo, é necessário que ela viva as suas
“funções de corpo” em sua totalidade. A bíblia nos diz que os primeiros cristãos comiam
juntos, adoravam a Deus juntos, meditavam na Palavra juntos, estimulavam uns aos
outros, cuidavam das necessidades uns dos outros, pregavam o evangelho e assim por
diante. Era uma experiência completa!
Por isso nossa igreja estabeleceu um modelo de reunião para os PGMs. Um modelo
completo que garanta que os PGMs vivam todas as “funções do Corpo” sem esquecer
nenhum aspecto importante.
EM NOSSA IGREJA, TEMOS DEZ MOMENTOS INDISPENSÁVEIS NA
REUNIÃO DE PGM:
1 BOAS VINDAS
2 LOUVOR E ADORAÇÃO
3 TESTEMUNHOS DA SEMANA
4 PASSAR A VISÃO
5 MOMENTO DA MISSÃO
6 COMPARTILHAMENTO DA PALAVRA (ESTUDO)
7 ORAÇÃO PELOS PEDIDOS
8 AVISOS DA IGREJA
9 COMUNHÃO (COMES E BEBES)
10 MOMENTO DO RELATÓRIO
1 – BOAS VINDAS
O bom PGM começa com uma boa recepção. Quando as pessoas se sentem bem-vindas
em algum lugar elas se tornam mais abertas à interação com os outros e se sentem muito
à vontade para retornar mais vezes. Por isso, dê muita atenção às boas vindas!
Peça a algum membro do PGM que fica na porta, recebendo as pessoas com um
sorriso, um abraço e uma Palavra de amor;
Aqueles que já estão sentados, devem levantar-se para cumprimentar os que vão
chegando;
Alguns PGMs confeccionam lembrancinhas para entregar aos convidados da
semana. Pode ser um marcador de livros cristão, um pequeno cartão do PGM com
uma mensagem, etc.
Promova um ambiente bem descontraído de bate-papo antes de começar a
reunião, para que as pessoas possam se abrir mais.
2 – LOUVOR E ADORAÇÃO
Deve ser alegre, animado, empolgante. De preferência usamos músicas mais conhecidas
e usadas no momento pela igreja. Pode-se usar mídias digitais ou também podem ser
usados instrumentos. Algumas dicas rápidas
Comece a reunião com uma música bem alegre e conhecida de todos; Não
é necessário mais do que três músicas na reunião do PGM; Uma pessoa
deverá ser designada pelo líder para preparar as músicas para o PGM, seja com
instrumento ou através mídia digital;
2
Escolha sempre músicas fáceis de cantar, com uma melodia simples que
geralmente são cantadas na igreja;
Não é necessário explicar ou “ministrar” antes de cada música, mas abra
espaço para uma oração poderosa e cheia de unção entre as músicas. Se o
PGM possuir muitos novos convertidos, peça o responsável pelo louvor naquela
semana trazer a letra impressa para todos acompanharem.
3 – TESTEMUNHOS DA SEMANA
Costumamos ensinar que nós vamos à igreja para ouvir, vamos ao TADEL para ouvir e na
Escola no Discípulo para ouvir, mas no PGM nós vamos para FALAR! Neste momento as
pessoas são convidadas a contar rapidamente como foi a sua semana, se teve algum
testemunho de bênção, lutas ou vitórias. O ideal é que seja um momento simples para
contar para o PGM sobre os últimos dias da sua vida
Pode ser um texto bíblico que Deus falou com você durante a semana. Pode ser
testemunho de cura, de bênção financeira ou alguma intervenção sobrenatural de
Deus na sua vida ou de sua família.
Pode ser testemunho de conversão.
4 – PASSAR A VISÃO
Passar a visão significa mostrar para o PGM o PORQUÊ DE ESTARMOS ALI. É muito
comum que os PGMs percam o foco após algum tempo e nem se lembrem do que estão
fazendo ali. Por isso, o responsável por este momento deve explicar para os presentes
porque é tão importante estarmos juntos a cada semana.
Fale da visão de comunhão, de evangelismo, de discipulado, de crescimento. Além
de outros aspectos da visão, deve-se enfatizar sempre a multiplicação, ressaltando
a sua data. Exemplo:
“Amigos, estamos juntos mais uma vez aqui e quero agradecer a Deus pela vida de
cada um, pois cada um de vocês é amado por Deus. Eu tenho aprendido a amar esse
PGM. Nós estamos aqui por causa de Jesus, para orar juntos, termos comunhão, rirmos
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juntos, chorarmos juntos, orarmos juntos e ganharmos novas pessoas para Jesus.
Enfim, vivermos juntos o evangelho.
Cada um de vocês tem o seu lugar cativo no PGM, isso é muito bom. Mas existem
muitos outros lá fora que também precisam dessa comunhão. Por isso vamos orar pela
nossa multiplicação que acontecerá no próximo mês. Vamos multiplicar para podermos
receber bem essas novas pessoas que virão a Cristo.”
Lembre-se de ser muito natural, não deve ser nada decorado. Você pode
enfatizar um propósito diferente do PGM a cada semana.
5 – MOMENTO DA MISSÃO
No momento da multiplicação cada PGM deve receber informações de um dos
missionários de nossa igreja. Nossa visão é que todo PGM deve adotar efetivamente um
missionário e cuidar dele em oração e frequentes contatos.
Uma pessoa deverá ser designada pelo líder do PGM para lembrar e orar por este
missionário a cada reunião, sendo um representante de missões no PGM. O líder
de missões deve estar em contato com o ministério de missões da igreja por e-mail
ou nas reuniões semanais às terças-feiras 18:30h na igreja. O PGM pode entrar
em contato com o missionário, orar por ele, mandar lembranças, presentes, vídeos,
etc. Deve ser bem criativo!
O momento da missão não deve demorar mais do que 5 minutos
normalmente. É o tempo do líder de missões passar as notícias do
missionário, informar os pedidos de oração e levantarem um clamor por ele.
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Todo testemunho deve ser para edificar e motivar o PGM. Desestimule toda
palavra negativa e pessimista.
Não deixe que uma pessoa monopolize esse tempo falando excessivamente.
Administre esta parte com amor e cuidado, não sendo rude com ninguém, mas
também não deixando uma ou duas pessoas darem um show particular.
Não permita que um irmão exponha a falha de outro. Cada um deve falar
somente dos seus próprios pecados, se quiser; suas próprias lutas e fracassos.
A regra geral para o líder é: busque sempre estar alegre e bem humorado nas
reuniões. Isto libera a tensão, relaxa o corpo e descansa o nosso espírito. Todo
o PGM se ressente de um líder constantemente melancólico.
Lembre-se sempre de deixar o Espírito dirigir a reunião. Deus pode usar alguém
nesse momento de compartilhamento e dar uma virada na reunião.
As pessoas estão mais interessadas no que elas têm a dizer do que no que
elas têm de ouvir. Por isso, a melhor forma de estimular o compartilhamento
no PGM é fazendo perguntas. No final de cada Palavra, escreva algumas
perguntas para facilitar o compartilhamento do grupo.
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Perguntas edificam relacionamentos. Boas perguntas ajudam o grupo a se
conhecer e aprofundar os vínculos. Quando respondemos perguntas falamos
de nós mesmos e nos damos a conhecer. Quando somos conhecidos e
conhecemos os outros, os medos e constrangimentos desaparecem.
Boas perguntas são amplas. Nunca faça uma pergunta cuja resposta seja
simplesmente “sim” ou “não”. Uma boa pergunta deve estimular o
compartilhamento e não bloqueá-lo.
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acaba, então a nossa pergunta não foi feliz. Podemos refazer a pergunta com
mais clareza.
Lembrem-se quem nem tudo pode ser compartilhado no PGM. As questões mais
profundas da vida pessoal de alguém devem ser abordadas no discipulado pessoal um a
um, não diante de todo o grupo.
Sua tarefa como líder de PGM é criar um ambiente onde as pessoas possam ser honestas
e encontrar ajuda para sua dificuldade. Procure eliminar toda barreira à honestidade em
seu PGM. Veja como você pode estimular a honestidade no PGM.
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Não permita, no PGM, a presença dos "amigos de Jó". De vez em quando alguns irmãos
bem intencionados são muito rápidos em oferecer diagnósticos. E assim, ao invés de
ajudar-nos, acusam-nos, dizendo: "Você não tem orado o suficiente” ou "O diabo está lhe
oprimindo”. Tais comentários até podem ser verdadeiros, mas precisam ser expostos de
forma a não produzir fardo e acusação.
Há pessoas que não expõem suas dificuldades financeiras, por temor de serem acusadas
de infidelidade nos dízimos e nas ofertas. Outras carregam enfermidades sozinhas, com
receio de alguém afirmar que aquela doença é castigo de Deus, por algum pecado oculto
e não confessado. Por mais que ensinemos, sempre há em nosso meio os "amigos de Jó"
prontos a dizer: "Se não houvesse pecado na sua vida, você não estaria assim".
7 – PEDIDOS DE ORAÇÃO
Este momento é muito importante, pois todos têm pedidos de oração. É uma maneira das
pessoas da PGM conhecerem mais profundamente as necessidades dos irmãos, podendo
orar não só na reunião de PGM, mas principalmente fora dela. Além disso, os convidados
mais reservados geralmente costumam falar nessa hora.
De maneira dinâmica e criativa, alguém designado pelo líder do PGM pode
ministrar esse momento.
Alguns PGMs usam uma caixinha fechada, onde as pessoas escrevem e
colocam os pedidos, e todos oram de maneira genérica. Outras vezes
podemos coletar os pedidos escritos e lê-los para todos, e todos oram.
Podemos também ouvir todos os pedidos e distribuí-los entre os presentes:
“esse ora por esse”, “aquele ora por esse”, “você ora por ela”, “vocês dois
eram por isso”, etc.;
Dependendo do pedido, podemos fazer um “clamorzão”, todos orando ao
mesmo tempo;
Podemos dividir o PGM em dois grupos, homens e mulheres, para haver mais
liberdade de compartilhar os pedidos e orarem uns pelos outros.
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IMPORTANTE:
Este momento precisa ser feito com muita fé e ousadia no Espírito. Muitas vezes são
pedidos de oração tristes, sobre enfermidades e lutas e, sem perceber, vem uma
atmosfera de derrota e incredulidade sobre o PGM. O líder deve estar atento e exercer
muita fé nessa hora, apontando para o Deus do impossível e declarando que em Cristo
somos mais que vencedores!
8 – AVISOS DA IGREJA
Os PGMs fazem parte da igreja-mãe e têm nela uma grande aliada ao desenvolvimento do
PGM. A igreja sempre se esforçar para apoiar o líder oferecendo muitas oportunidades que
vão facilitar o seu trabalho como líder.
Os avisos são importantes e devem ser feitos não como simples repasse de informações
ou anúncio, mas com alegria, motivação contagiante. Não leia diretamente da folha de
estudo como algo mecânico, mas compartilhe com vibração e graça. Tenha o hábito de
fazer os avisos semanalmente sobre os seguintes tópicos:
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9 – COMUNHÃO (comes e bebes)
Alguém deve cuidar para que sempre haja comes e bebes ao final do PGM, ainda que seja
algo simples e barato, como pipoca ou cafezinho com biscoitos. As pessoas não devem
sair correndo quando a reunião termina. Deve-se dar bastante atenção para os visitantes.
Esse momento deve ser encorajado e praticado com toda a atenção, pois ele gera
comunhão e solidifica vínculos e compromisso.
10 – MOMENTO DO RELATÓRIO
O relatório ajuda o seu supervisor e pastor de rede a te apoiarem e melhorarem a saúde
do seu PGM. Além disso, estamos pastoreando o rebanho de Deus e devemos prestar
contas aos nossos pastores sobre as vidas preciosas que estão sob o nosso cuidado.
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O ideal é que você faça o relatório o mais rápido possível para evitar esquecimento. Se
demorarmos muito, nossa memória pode falhar em alguns detalhes importantes.
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AULA 3 – ELEMENTOS IMPORTANTES PARA O
PG
M
Para que todo PGM se torne saudável, é importante que o líder fique atento a alguns
elementos essenciais para a vida de um PGM. Nesta aula falaremos de alguns elementos
essenciais para que o PGM aconteça. Claro que estes não são os únicos elementos que
garantem o sucesso do PGM, mas consideramos importante falar de alguns deles.
• O PGM fixo ajuda a criar uma identidade do PGM, além de ser mais fácil para
o PGM alcançar a vizinhança. Quando um PGM é fixo, é mais simples
encaminhar um novo convertido que mora naquele determinado bairro.
• O lugar fixo também impede que as pessoas cheguem sempre atrasadas ou
se percam no caminho para um novo endereço. Os convidados podem
sempre ir direto para o mesmo endereço sem ter que se preocupar onde será
o PGM naquela semana.
• Caso o anfitrião não possa receber o PGM em uma determinada razão
(viagem, trabalho, etc), o PGM deve se encontrar em outro local sem
desmarcar a reunião. Por isso é bom sempre ter uma casa “reserva” de outro
membro do PGM que concorde em receber as reuniões quando houver
necessidade.
• Dentro das possibilidades, o lugar das reuniões deve ser bem arejado, com
uma temperatura agradável e circulação de ar. Muito calor deixa as pessoas
tontas e sonolentas. Se possível, use ventiladores discretos, pouco
barulhentos.
• O local deve ter uma boa iluminação, nem fraca nem excessiva.
• Se a casa for muito grande e tiver uma grande mesa, e o grupo não for muito
grande (entre 6 e 12 pessoas), pense na possibilidade de fazer a reunião
2
ao redor de uma mesa. Este tipo de reunião produz o máximo de
concentração, além de apoio para as Bíblias e outros materiais que a pessoa
queira usar, até mesmo para escrever.
• Caso prefiram o método das mesas, pode ser necessário conseguir ou
construir uma mesa grande, ou juntar várias mesas antes da reunião.
• Deixe o círculo largo o bastante para que ninguém se sente fora dele. Caso
algumas pessoas faltem, vocês podem estreitar o círculo depois.
3
• O crescimento do PGM não é um problema, pois ela logo vai se multiplicar, mas
evite, a todo custo, que ela se pareça com um culto de celebração ou uma
reunião de sócios de um clube.
• É importante, se possível, ter uma mesinha pequena (ou outro móvel parecido)
no centro ou ao lado do círculo, tipo mesinha de café.
• O banheiro deve estar limpo, com papel higiênico, toalha e sabonete para as
mãos bem à vista.
• Dependendo do caso e idade dos membros, mantenha uma jarra com água ao
lado do círculo desde o início. Se todos gostarem, tenha café e copinhos à
disposição também. O café age como estimulante e para pessoas que tiveram
um dia puxado de trabalho, ele servirá para mantê-las acordadas e atentas.
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A atmosfera de um PGM é um dos aspectos mais importantes para um bom encontro de
PGM. É a atmosfera do PGM que fará dela um lugar gostoso, receptivo e espiritual, onde
todas as pessoas se sentirão animadas e felizes. Muitas vezes uma má atmosfera impede
o PGM de ter uma reunião agradável.
A boa atmosfera do PGM deve ser claramente perceptível pelos dos de fora, de maneira
que possam ser atraídos para Deus, mas para nós também. Membros e visitantes devem
sentir-se em casa. Essa atmosfera deve ser gerada pela fé, em oração, mas deve ser
expressa por obras de atenção, cuidado, serviço e amor.
O líder precisa fazer o possível para que todas as reuniões e atividades do PGM, seja a
reunião no lar ou qualquer comunhão fora, possua “três atmosferas”: ❖ A atmosfera de
alegria vai contagiar todos os presentes e os novos, pelo clima de descontração e
presença de Deus, produzindo encorajamento e bem-estar. O PGM deve ser muito alegre!
❖ A atmosfera de amor vai unir cada vez mais os membros do PGM, aponto
desse amor transbordar para os de fora, que saberão que somos
verdadeiramente discípulos de Jesus, e vão querer sê-lo também. O PGM de
transbordar de amor pelas pessoas!
PREPARANDO A ATMOSFERA :
Os donos da casa, anfitriões, devem ser bons acolhedores, amigáveis, ter bom
relacionamento com a vizinhança, e ser os primeiros a dar as boas-vindas aos visitantes,
deixando-os bem à vontade.
❖ Antes que qualquer pessoa chegue, o líder e o anfitrião devem separar cinco
minutos para eles mesmos, sentar-se no círculo e orar pela reunião, para que a
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bênção de Deus venha sobre todos. Se desejar, convide o núcleo do PGM
para chegar 30 minutos antes para interceder pela reunião, orando por
cada momento e indivíduo do PGM.
❖ De novo, cheque a atmosfera física e espiritual de sua casa. Veja se não está
muito calor, se é preciso abrir ou fechar janelas, ligar ventilador, coisas desse
tipo. A iluminação deve ser adequada.
❖ Se possível, que a reunião seja num lugar que as pessoas possam conversar e
ter comunhão depois da reunião.
Nessa oração o Senhor ora por proteção e santificação, mas a Sua maior insistência é
pela unidade, comunhão entre os discípulos. O próprio Jesus disse que se houver
intensa unidade entre os crentes, o mundo saberá que Ele é o Filho de Deus. Este é o
poder da unidade!
O PGM não deve ser apenas um encontro semanal, ela deve ir muito além disso.
Costumamos dizer em nossa igreja que uma boa reunião de PGM semanal representa
apenas 40 a 50% da vida de um PGM naquela semana. Os outros 60 a 50% da vida do
PGM está no partir do pão durante a semana, nas ligações, nas visitas, na amizade dos
membros, na oração e jejum uns pelos outros, etc.
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Um grande exemplo que temos para exemplificar a verdadeira unidade é a comparação
ilustrativa a de um purê, onde as batatas são cozidas, descascadas, amassadas,
misturadas com sal, óleo e leite, e transformadas numa deliciosa massa cremosa e
homogênea. Um PGM pode ser:
❖ Um saco de batatas – onde as pessoas estão juntas no mesmo lugar, mas não
estão em unidade. O saco de batatas não alimenta, é pesado e difícil de carregar.
A visão do Purê de Batatas nos ensina quatro princípios para ter uma comunhão intensa
no PGM:
Este tema está largamente estudado no livro “O Purê de Batatas”, lançado pela MDA
Publicações (Editora Premius). Você também pode assistir esta ministração no Youtube,
buscando por “A visão do Purê de Batatas – Pr. Abe Huber”.
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QUARTO ELEMENTO – UM BOM NÚCLEO DE PGM Chamamos de
núcleo aquele grupo de pessoas do PGM que ajudam o líder a liderar o PGM. O bom líder
jamais lidera sozinho, mas mobiliza aquelas pessoas mais “fortes” e comprometidas para
liderar o grupo juntamente com ele.
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cresça. Quando o núcleo estiver com muitas pessoas fortes e bem treinadas, a
multiplicação acontecerá rapidamente e com muito sucesso. O núcleo se multiplicará em
dois, e as dois PGMs começarão a nova vida com lideranças bem formadas.
Pouco depois, em Lucas 10, Jesus enviou não doze, mas setenta discípulos! De onde
esses cinquenta e oito novos discípulos vieram? Os estudiosos confirmam que estes são
novos convertidos, frutos da primeira viagem dos discípulos em Lucas 9. Eles haviam
recebido o evangelho e deixaram tudo para seguir a Jesus. Assim que eles chegaram ao
grupo dos discípulos, Jesus os enviou para o trabalho e compartilhou com eles a mesma
autoridade delegada aos doze.
Não espere os novos convertidos “esfriarem” no primeiro amor para envolvê-los no
trabalho. Se eles estão demonstrando compromisso, dê a eles responsabilidades
menores e eles se sairão muito bem. A única coisa que eles precisam é da autoridade
delegada de Jesus, e do seu convite para ajudar.
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• Honre muito a pessoa pela sua fidelidade e compromisso. Demonstre muita
gratidão!
• Abra o coração sobre os propósitos maravilhosos de Deus para o PGM. • Diga a
ela que você gostaria muito de contar com as suas ideias e dons para ajudar a
fazer desse PGM, o melhor PGM do mundo.
• Fale sobre o encontro do núcleo.
• Esteja sempre atento a novas pessoas para participar do núcleo. Sempre
que identificar alguém que tem crescido em compromisso no PGM, que
está se “soltando” mais, não perca tempo e chame-a para ajudar.
TOQUE O CORAÇÃO
No livro “As 21 Leis Irrefutáveis da Liderança”, John Maxwell ensina que um líder deve
tocar o coração antes de pedir ajuda. Isso significa que você precisa explicar não só “o
que fazemos”, mas principalmente “o porquê fazemos”. Antes de pedir que alguém
faça uma visita a outra pessoa, explique o porquê uma visita é tão importante. Conte uma
experiência de alguma visita que você fez ou recebeu, e como isso foi abençoador.
Quando pedir para alguém discipular outro, conte um testemunho de como isso é
maravilhoso, e o quanto isso tem agregado à sua vida. Resumindo, mostre o seu
coração aos seus liderados. Não fale só de tarefas humanas, mas de propósitos
espirituais. Não fale só sobre o que vai acontecer na próxima semana, mas como essas
ações mudarão a eternidade.
• MULTIPLICAR O “PASTOREIO”
Faça uma lista de todos os membros do PGM, em seguida, coloque cada um do
núcleo como responsável por cuidar pessoalmente de um ou dois nomes da
lista. O cuidado deve ter: no mínimo duas ligações por semana, oração diária
por aquela pessoa e se possível uma breve visita durante a semana. Esta é a
maneira que vamos garantir que cada um será bem cuidado e que não iremos
perder ninguém!
• ORAR PELOS ALVOS DO PGM
Mostre às pessoas do núcleo os alvos do PGM, depois de mostrar os alvos,
avaliem se vocês estão alcançando ou não. Não se esqueça de ter um tempo
de oração precioso por cada alvo, pedindo a Deus poder do Espírito Santo e
estratégias espirituais para alcançá-los.
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DICAS IMPORTANTES:
❖ Para que o PGM se multiplique com qualidade, precisamos preparar bem os
auxiliares, deixando-os bem maduros, aptos, capazes, conhecendo
profundamente o funcionamento do PGM e como executar todos os demais
elementos do seu DNA – código genético;
❖ A multiplicação deve ser feita colocando liderança de qualidade nos dois PGMs
e desmembrando o povo sabiamente, para que ambas continuem mantendo o
mesmo padrão de qualidade que produzirá quantidade;
❖ O líder mais antigo deve continuar dando apoio e atenção ao mais novo, pois os
sucessos do novo PGM e do novo líder são resultado do seu trabalho;
❖ Cada líder deve ter em mente que todos os membros de seu PGM são auxiliares
e líderes em potencial.
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PREPARANDO-SE PARA A MULTIPLICAÇÃO
Todos querem multiplicar a seu PGM, afinal esse é um dos maiores indicadores de que a
vida do PGM está acontecendo de acordo com os processos naturais, pois um PGM
saudável sempre se multiplica.
Joel Comiskey conta que quando John Wesley morreu em 1791, ele deixou uma igreja
com 10.000 PGMs e 100.000 membros. Ele diz: “Os PGMs foram tão importantes para a
Igreja Metodista, que uma pessoa não podia participar do culto de celebração se não
mostrasse um bilhete comprovando que esteve no PGM durante a semana. Deus
transformou pessoas por meio da estrutura de PGMs de Wesley. Muitos acreditam que
Deus usou o movimento metodista para salvar a Inglaterra da destruição espiritual e
moral.
Mais líderes podem ser preparados e por sua vez vão ministrar a mais gente;
Fica difícil trazer novas pessoas fazê-las sentir-se à vontade, integrá-las bem
na vida do grupo se o grupo for numeroso.
QUANDO O PGM NÃO SE MULTIPLICA
Pode sofrer uma séria estagnação: O PGM empaca, não vai para frente nem
para trás. Aos poucos o grupo vai ficando frio, monótono e vai perdendo as
pessoas.
Pode sofrer uma mutação: Ele começa a se transformar numa outra coisa:
clube social, lanchonete, cassino, banca de estudos, “consultório profético”,
etc.
Pode sofrer uma mortificação: Quando não consegue mais se manter vivo, ela
entra em óbito. Algumas vezes acaba-se totalmente, e outras vezes é
acometida por uma “morte cerebral”: o corpo ainda está lá, mas em estado
vegetativo.
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QUANDO COMEÇA A PREPARAÇÃO PARA A MULTIPLICAÇÃO?
Desde a sua primeira reunião o PGM deve falar e orar sobre a multiplicação. Às vezes, o
líder acha que isso não é importante e se esquece de preparar o PGM para cumprir o seu
propósito. O resultado dessa demora é resistência à multiplicação.
Por isso é tão importante o momento de passar a visão. Quando falamos a cada reunião
sobre a visão de alcançar as pessoas e cuidar bem de cada uma delas, quando oramos e
choramos constantemente pelo avanço do Reino de Deus, o Espírito Santo vai tocando e
movendo os corações. Então, as pessoas entendem que elas não estão ali para
entretenimento, mas num projeto missionário.
Tenha o hábito de orar pela multiplicação do PGM a cada reunião, declarando em fé que
esse PGM dará frutos para a glória de Deus. Isso ajudará as pessoas a estarem sempre
conscientes que o PGM não é um fim em si mesmo, para as pessoas se sentirem à
vontade, mas um lugar de salvação para os perdidos.
Todo PGM precisa ter uma data pré-definida na qual ele se multiplicará. O
momento para a definição desta data não é quando o PGM cresce e se torna
maduro, mas desde o início;
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Líderes que conhecem o seu alvo multiplicam de uma forma regular e com
maior frequência do que os que não conhecem;
Cada supervisor deve checar se o líder está lançando os alvos com clareza e
se os membros estão compreendendo. Todos precisam saber “na ponta da
língua e no coração” a data da multiplicação do PGM;
MULTIPLICANDO A LIDERANÇA
Um bom líder se esforça na função de desenvolver outros bons líderes. Para que você se
esmere nisso, apresentamos alguns aspectos importantes:
Ore e busque a orientação de Deus: Separe tempo para orar pedindo a Deus que
mostre futuros líderes. Procure ser direcionado por Deus na formação de líderes para
que a multiplicação aconteça de forma abençoadora. A intimidade com Deus nos
aproxima muito de seu coração e, com isso, fica muito mais fácil ouvir a sua voz e ser
direcionado a cumprir a sua vontade.
Analise cada um como um possível líder: Podemos ter uma percepção errada acerca
de um membro e muitas vezes somos surpreendidos com uma liderança excepcional.
Por isso, vale ressaltar a importância da orientação de Deus nesse processo. Quem em
seu grupo demonstra amor pelas pessoas, um espírito ensinável e é assíduo às
reuniões? O ideal seria que todos os membros fossem assim, mas aqueles que
primeiro atingirem esse estágio devem ser preparados para assumirem um PGM
futuramente.
Não seja precipitado: Envolva os membros do PGM constantemente no ministério.
Distribua tarefas, compartilhe as responsabilidades da liderança e observe a
capacidade de cada um. Nunca devemos sinalizar nosso desejo de preparar uma
pessoa para a
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liderança sem que ela tenha sido testada nas tarefas práticas de um líder. Isso evitará
que pessoas que ainda não estão maduras para assumir tal responsabilidade sejam
expostas a uma experiência negativa. Líderes em potencial, antes de serem
submetidos à função, devem ser alvo de relacionamentos discipuladores fora dos
encontros do grupo, através dos quais o líder lhes ofereça intercessão e ministração
de verdade e vida.
Seja transparente: Converse com pessoas sobre uma possível liderança. É importante
que as pessoas que estão sendo indicadas para a liderança tenham um tempo para
orar e refletir sobre o assunto. Ore com os possíveis líderes buscando a confirmação
de Deus.
Considere o coração: Nunca force alguém a assumir um PGM mesmo que seja muito
capaz. A convicção da indicação é algo que vem de Deus e que não pode ser ignorada.
O amor pelo grupo por parte do candidato a líder é o principal ingrediente para que ele
seja usado por Deus.
Envie pessoas para o treinamento de líderes: Participar do treinamento oferecido pelo
pastor ou líder designado não torna necessariamente nenhum membro de PGM em um
líder, mas fortalece o grupo no desempenho de sua missão. Como obteremos novos
líderes no ministério se os líderes não enviarem pessoas para os treinamentos?
O maior desafio do líder de PGM não é multiplicar o grupo, mas formar um novo líder, pois
só assim poderá experimentar a verdadeira liderança discipuladora.
Mas como podemos determinar que alguém tem o potencial de se tornar um poderoso
líder de PGM? Pelas características de um poderoso líder de PGM, podemos seguir um
simples acróstico chamado FACES:
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Abnegado – Ele dedica tempo sacrificial às pessoas da seu PGM?
Comprometido – Ele tem o alvo claro e definido de buscar em primeiro lugar o
Reino de Deus acima de qualquer projeto pessoal?
Ensinável – Ele está aberto a ouvir feedback/sugestão de outros?
Servo – Ele coloca os outros em primeiro lugar?
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Oriente-o a se preparar fazendo o Seminário Veredas Antigas e os cursos de
Liderança da Escola do Discípulo. Este curso é um pré-requisito importante
para alguém se tornar um novo líder.
Se possível, encontre-se com ele, discuta seus planos para a próxima reunião
do PGM, e mostre-lhe o que você pensa fazer. Pergunte a opinião dela para
ver o que ela poderia fazer diferente e explique suas estratégias e alvos para
as reuniões.
Pergunte sobre a última reunião, para ouvir a opinião dela sobre o que ela
gostou muito e o que poderia ter sido feito diferente. Deixe que ele o ajude a
planejar a próxima reunião e as atividades do PGM para as próximas
semanas.
PLANEJANDO A MULTIPLICAÇÃO
Temos aprendido que para colher um grão de trigo não é necessário muito esforço, mas se
você quiser uma grande plantação terá que se planejar e trabalhar duro. Com a
multiplicação do seu PGM acontece da mesma forma. Aqui estão alguns passos para você
preparar o seu PGM para gerar outro:
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FAÇA UM CHECK LIST
O PGM já possui uma data de multiplicação? Os membros do PGM sabem
dessa data ou apenas os líderes?
Há um número satisfatório de membros regulares (entre 12 e 16)? Os
membros do PGM estão amadurecendo espiritualmente e nos relacionamentos
uns com os outros (sentimento de família)?
O PGM possui um núcleo forte para apoiar os líderes do PGM mãe e do PGM
filho?
O PGM já “comprou” a ideia da multiplicação, ou ainda há resistência? O
PGM já possui um líder em treinamento frutífero e animado para assumir a novo
PGM? Ele já cumpriu os requisitos da igreja para liderar?
Façam uma grande festa de multiplicação, tenham muita comida, muita música e alegria, e
despeçam os irmãos do novo PGM com oração.
Combine os detalhes com seus supervisores e pastores;
Organize um grande jantar de festa, para celebrar a multiplicação;
Convide seus supervisores e pastores para a festa da multiplicação;
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Depois, é só monitorar o crescimento do novo PGM, e tudo se inicia
novamente, com muita alegria e mais uma porta aberta para anunciar o amor
de Jesus!
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AULA 8 – ATITUDES FUNCIONAIS PARA
LÍDERES VENCEDORES
O renomado autor americano John Maxwell ensina que liderança não é uma posição, mas
uma atitude. Existem pessoas que estão em posição de liderança, mas não tem atitudes
de liderança. Por outro lado, existem aquelas pessoas que se destacam e se tornam uma
referência para outros muito antes de serem colocadas em posições elevadas.
Por isso ATITUDES corretas e estratégicas são muito importantes para os líderes de
PGM. Com certeza você tem boas intenções para seu PGM, porém boas atitudes sempre
contam mais do que boas intenções.
Apesar de o PGM ser dinâmico e natural, o líder não pode simplesmente largar as rédeas
pra ver “onde isso vai dar”. De modo algum! Líderes expectadores assistem de camarote o
próprio fracasso. O bom líder de PGM age conscientemente para fazer do seu PGM o
melhor PGM do mundo.
Então, aqui estão algumas atitudes de líderes de PGM vencedores. Tome coragem, seja
ousado e lidere com energia e vontade. Deus o abençoará!
❖ Se você orar diariamente pelos membros do seu PGM, você sentirá o seu
próprio coração cheio de amor e paciência por eles.
❖ Todo líder de PGM precisa ser cheio do Espírito Santo! Busque poder e
ousadia! Todos querem estar perto de quem está perto de Deus!
❖ Tempo gasto "afiando o machado" para decepar as árvores não é tempo
perdido. Uma hora gasta em oração fará com que uma hora de trabalho renda
mais que uma centena delas sem oração. Desenvolva uma disciplina de
oração!
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❖ Acredite nas pessoas! Delegue responsabilidades para cada membro de seu PGM!
Quando nos sentimos úteis, nos comprometemos mais. As pessoas aprendem
fazendo, por isso envolva todos os membros do PGM nas atividades grupais.
❖ O líder deve ser um facilitador: alguém que faz o PGM acontecer com a
participação de todos, não um chefe controlador que sufoca o PGM e faz tudo
sozinho.
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❖ Você nunca poderá levar os outros a níveis que você mesmo não atingiu!
Antes de ministrar ao grupo, seja ministrado por Deus!
❖ Tudo o que Deus faz, Ele o faz pela Palavra e pelo Espírito. Isto é tudo o
que você precisa no PGM: uma palavra viva e apaixonada e a unção fresca do
Espírito.
❖ Permita que o fogo de Deus incendeie a sua vida! Deixe o seu coração
queimar e as pessoas virão para lhe ver pegando fogo! Seja um incendiário no
seu PGM!
❖ O bom líder de PGM visita, aconselha e ora pelo rebanho doente. O líder
que se vê como um pastor terá muitas ovelhas que se multiplicam.
❖ Se você for fiel em cuidar bem das ovelhas que Deus lhe deu, Ele, com
certeza, confiará muitas outras em suas mãos.
❖ A sua função principal como líder de PGM não é só dirigir uma reunião,
mas motivar pessoas, edificar vidas e aperfeiçoar os santos. Relacionamento é
tudo!
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NÃO SE INTIMIDE DIANTE DO FRACASSO
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❖ Ao planejar algo maior no seu PGM, como um retiro, mudança de local da
reunião ou a multiplicação propriamente dita, comunique com antecedência e
decida junto com seus supervisores.
INVISTA EM RELACIONAMENTOS
❖ Uma pesquisa feita com crentes que estão fora da igreja mostrou que 70% deles
saíram da igreja porque sentiam que ninguém se importava com eles. O amor é a
chave para ganhar, consolidar e edificar!
❖ Estabeleça um discipulador para cada novo convertido no seu PGM, ou seja, um irmão
– ou irmã – mais velho para cuidar dele e acompanhá-lo continuamente.
❖ Valorize o momento do lanche no seu PGM. Ele pode ser a chave para consolidar o
visitante. Estimule o PGM a ficar em função do visitante nesse momento.
❖ Oficialmente, o PGM se reúne uma vez por semana. Mas o PGM, em si, é um estilo
de vida. Os vínculos devem acontecer a semana toda.
❖ Não é interessante ter grupos grandes sem vidas transformadas! A qualidade deve
preceder a quantidade. Boa qualidade sempre dá lugar à multiplicação.
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❖ A salvação que Deus opera em nós é, ao mesmo tempo, um ato imediato e um
processo. Alguns podem experimentar uma mudança radical e rápida, mas a maioria
das pessoas passa por um processo mais gradual. Não desista se alguém parece
retroceder. Crie um ambiente de liberdade e aceitação, e a pessoa acabará se
firmando.
❖ Tenha sempre uma palavra de ânimo. Não permita que eles percam a esperança.
Creia com eles, transmita empatia, exale coragem revigorante.
❖ Os irmãos mais fracos devem ser carregados pelos mais fortes. Os membros
devem dar-lhes a mão, passo a passo, amá-los e conduzi-los até que se fortaleçam no
Senhor.
❖ Jesus disse que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Caro líder, você é um
pastor no seu PGM. Ame os seus discípulos a ponto de se doar por eles, como fez
Jesus.
Existe uma diferença entre um conflito sadio e um conflito destrutivo num PGM. É um
conflito sadio discordar honestamente de alguma coisa que esteja sendo discutida no
grupo. O conflito destrutivo é afronta, oposição aberta, desejo de anular o que outros estão
fazendo.
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NO CONFLITO SADIO A PESSOA BUSCA:
❖ Ser ouvida pelo grupo ou pela liderança;
❖ Expressar um ponto de vista;
❖ Expandir e clarear o entendimento do grupo;
❖ Promover (cura) pessoal e para o grupo;
❖ Receber respostas pessoais e ajuda;
❖ Concluir em unidade, paz e consenso para encorajar o líder.
NO CONFLITO DESTRUTIVO A PESSOA BUSCA:
❖ Atenção e admiração egoístas para si e para suas ideias;
❖ Provocar separação entre as pessoas, muitas vezes com a intenção de criar seu
próprio “reinozinho”;
❖ Provocar a desestabilização do grupo
❖ Seu interesse próprio, que se não for suprido vai fazê-lo continuar a gerar conflitos;
❖ Provocar conflito em vez de paz;
❖ Controlar e manipular os outros, para transformá-los em seus aliados;
❖ Mudar os outros, atraí-los para suas ideias ou pretensões;
❖ Ganhar sempre a discussão, pelo simples prazer de ver os outros perderem ou
serem humilhados, e muitas vezes o líder do PGM é seu alvo principal – o
“antagonista” quase sempre tem problema com a autoridade;
❖ Ser sempre o lado certo da questão e solucionar os problemas;
❖ Tenta enfraquecer a liderança e a autoridade dos líderes que estão responsáveis.
Quando temos essa natureza “sentimental”, nem sempre é fácil repreender alguém.
Alguns até preferem ser repreendidos a repreender. Por quê? Alguns ficam por um longo
tempo se perguntando se por acaso aquela pessoa não está certa, temendo cometer o
erro de julgar erroneamente, ou tentando enxergar mais de um lado na mesma história.
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Outros temem a quebra de relacionamentos. Um bom pastor não gosta de ferir as
pessoas. Contudo, deixá-las errar sem ser repreendidas não é amor, é tolerância; é
“passar a mão por cima”, como se diz popularmente.
Paulo, instruindo seu discípulo Timóteo, mostra como confrontar corretamente, segundo
este princípio: “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim
deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com
mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o
arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à
sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo...” (2a Timóteo 2.24-26).
O que devemos fazer quando alguém peca, provocando tristeza no nosso coração? O que
fazer quando há mal entendidos no meio do grupo? De acordo com Mateus 18.15-17, a
restauração do relacionamento deve ser um processo constante e equilibrado, gradual,
dando tempo e oportunidade para que o ofensor caia em si e se arrependa.
❖ Somos todos santos e filhos de Deus, mas não somos blindados. Estamos
vulneráveis aos ataques do inimigo, razão por que não podemos nos separar
de Cristo nem dos nossos irmãos.