Mdulo 6 2022
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6.1 GENERALIDADES
6.2 DIÁRIA
6.5 AUXÍLIO-FARDAMENTO
6.6 AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
6.7 AUXÍLIO-NATALIDADE
6.8 AUXÍLIO-INVALIDEZ
6.9 AUXÍLIO-TRANSPORTE
6.2.2 De acordo com a Portaria nº 785/GC6/2009, nos afastamentos pelo período até
15 dias o militar fará jus, exclusivamente, ao direito pecuniário de Diárias. Nas
movimentações ou afastamentos para o cumprimento de atividade ou tarefa de qualquer
natureza, para fora de sede, sem desligamento da Organização Militar (OM) de origem,
pelo período superior a 15 dias até três meses (90 dias), o militar fará jus ao direito
pecuniário de menor valor, calculado entre a totalidade de valores correspondentes à
Ajuda de Custo e às Diárias.
AFASTAMENTO DA OM SEM
DESLIGAMENTO
DIÁRIA AJUDA DE CUSTO
Até 15 dias Exclusivamente Diária
+ de 15 dias e até 90 dias Direito pecuniário de menor valor (Planilha Comparativa)
+ de 90 dias e – de 180 dias Exclusivamente Ajuda de Custo
6.2.7 O militar que acompanhar autoridade superior, fará jus a diária no mesmo valor da
autoridade, desde que designado em ato próprio, e hospedagem no mesmo local da
autoridade.
6.2.10.1.2 Caberá aos Ordenadores de Despesas, tanto das OM Apoiadas quanto das
OM Apoiadoras, o fiel acompanhamento dos recursos referentes às diárias sob a
responsabilidade de suas respectivas Organizações, assim como a adoção das
providências necessárias quanto às eventuais autorizações de que tratam a Portaria nº
1.347/GC4, de 03 de setembro de 2015 e a Portaria nº 276/GC4, de 20 de abril de 2022
6.3.1 O militar da ativa fará jus ao direito remuneratório quando o transporte não for
realizado por conta da União, para custear despesas nas movimentações por interesse
do serviço, nelas compreendidas a passagem e a translação da respectiva bagagem,
para si, seus dependentes e um empregado doméstico.
d) pela falta de previsão legal, a transferência para a reserva não remunerada do praça
que tenha realizado curso ou estágio no exterior de duração superior a seis meses, sem
haver decorrido três anos de seu término, não dará ensejo ao dever de indenizar
despesas feitas pela União para a realização desse curso ou estágio.
Destaca-se que, conforme previsto no artigo 7º, da Portaria nº 785/GC6/2009, para efeito
de ajuste de contas, tomar-se-á como base as datas a seguir discriminadas, visando à
apuração do valor representativo:
I – Na Ida => data do início efetivo do afastamento do militar da sede da OM de Origem;
e II – Na Volta => a data da sua chegada à sede da OM de Origem, por ocasião do
término da realização da atividade ou tarefa.
6.4.17.2 Foram criados novos motivos da matéria “ajuda de custo” para efetuar as
publicações, no SIGPES, dos direitos financeiros dos militares quando da passagem para
a reserva remunerada, em conformidade com a Lei nº 13.954/2019:
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FINANCEIROS
6.5 AUXÍLIO-FARDAMENTO
6.5.5 Se o militar for promovido ou enquadrado nas alíneas “b” ou “c” da Tabela II do
ANEXO IV da Medida Provisória nº 2.215/2001, no período de até um ano após fazer jus
ao auxílio-fardamento, será devida apenas a diferença entre o valor do auxílio referente
ao novo posto ou graduação e o efetivamente recebido (art. 61 do Decreto nº 4.307/
2.002), devendo a contagem do período pautar-se na definição de “ano civil” disposto na
Lei nº 810/1949: “Considera-se ano o período de doze meses contado do dia do início ao
dia e mês correspondentes do ano seguinte.” (Parecer nº 051-11/COJAER/2010). Este
entendimento foi reforçado no Estudo Preparatório nº 136/AJUR-DIRAD/2017, de 28 de
novembro de 2017.
6.5.5.1 Para a concessão do direito, a UPAG deverá utilizar o item SIGPES nº 2376
AUXÍLIO-FARDAMENTO - DIFERENÇA (RECEBIMENTO ATÉ UM ANO) -
CONCESSÃO– AUTOMATIZADO.
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FINANCEIROS
6.5.5.2 A título de exemplo, como o valor do auxílio fardamento recebido ao ser
declarado Aspirante a Oficial, ao concluir o curso de formação na AFA, é superior ao
valor do auxílio fardamento quando da promoção ao novo posto (2º Tenente), o Aspirante
a Oficial promovido à 2º Tenente, nessas condições, não faz jus a diferença do auxílio
fardamento.
6.5.9 Tendo em vista que o item 2.3.1 da ICA 33-12/2008, com as suas alterações
disponíveis no CONLEGIS, prevê que o prazo de permanência do militar da Reserva
Remunerada da Aeronáutica na situação de designado para o serviço ativo poderá ser
prorrogado por períodos sucessivos de até três anos, o marco inicial para o cômputo dos
“três anos no mesmo posto ou graduação” da letra “h” do ANEXO II da Tabela IV da
Medida Provisória nº 2.215/2001 será a data de designação para o serviço ativo.
6.6.8 O motivo 2713 foi disponibilizado no SIGPES para publicação nas alterações
dos militares do COMAER do direito financeiro de forma a atender também os casos não
vinculados a dependência no sistema FUNSA (L80), para a concessão do auxílio-
alimentação nos termos da MP 2215-10/2001 (Anexo IV, Tabela III, “d” - "Praça, de
Graduação inferior a Terceiro-sargento servindo em Localidade Especial de Categoria
"A", quando acompanhada de dependente.”
MILITAR
REFORMADO POR
IDADE NÃO FAZ JUS AO AUXÍLIO-INVALIDEZ
(Inc. I do art 106 do
Estatuto dos Militares)
A) Reformado por incapacidade NÃO FAZ JUS AO
AUXÍLIO-INVALIDEZ
MILITAR B) Reformado por Invalidez NÃO FAZ JUS AO
REFORMADO POR AUXÍLIO-INVALIDEZ
MOLÉSTIA C) Reformado por Invalidez, em que
(art 106, 108 e 110 do necessite de internação especializada FAZ JUS AO AUXÍLIO
Estatuto dos Militares) ou cuidados permanentes de INVALIDEZ
enfermagem, devidamente constatadas
JSS da DIRSA
6.8.3 O militar fará jus ao auxílio-invalidez desde que anualmente apresente uma
declaração, informando que não exerce nenhuma atividade remunerada, pública ou
privada tabela IV, da MP Nº 2215-10/2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.307/2002.
6.8.6 O Decreto 10.750/ 2021 prevê que o militar reformado por incapacidade definitiva
ou por invalidez poderá ser inspecionado pela Junta Superior de Saúde para fins de
revisão do ato inicial de concessão de reforma . O militar que se recusar a se submeter a
Inspeção de saúde terá os seus proventos de inatividade suspensos até que seja
realizada uma nova INSPSAU
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FINANCEIROS
6.9 AUXÍLIO-TRANSPORTE
6.9.3 O benefício poderá ser solicitado tanto pelo militar quanto pelo servidor civil do
COMAER (qualquer que seja o regime jurídico, forma de remuneração e atividade
executada) no ato de sua apresentação na OM, por meio da Declaração para
Cadastramento / Recadastramento do Auxílio-transporte.
6.9.4 Os militares, quando em missão fora de sede, não farão jus ao auxílio-transporte.
6.10.3.1 Como regra, o prazo para pagamento é até o mês em que o dependente
completar 06 (seis) anos.
§ 1º Para efeito de apuração dos anos de efetivo serviço, a fração de tempo igual ou
superior a cento e oitenta dias será considerada um ano.
6.11.6 Os casos em que o militar licenciado retornar à Força por meio de decisão
judicial deverão ser remetidos à SDPP para que cada caso seja analisado
individualmente pela Seção de Assessoria de Assuntos Jurídicos da DIRAD.
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FINANCEIROS
6.11.5.1.1 Sendo assim, a UPAG deverá proceder com o pagamento da compensação
pecuniária aos militares temporários, apenas relativo ao período ininterrupto de efetivo
serviço militar prestado até o licenciamento ex-officio, por término da prorrogação do
tempo de serviço, em estrito cumprimento ao disposto no artigo 1º, caput, da Lei nº
7.963/1989, salvo orientação e/ou decisão do Juízo competente em sentido contrário.
Neste caso, o militar não fará jus à compensação pecuniária, mesmo se tratando de
licenciamento ex-officio, pois não houve prorrogação do tempo de serviço, condição
necessária para o pagamento do benefício.
Exemplo 02: Militar licenciado ex -officio por ter sido aprovado em concurso público.
O militar não fará jus à compensação pecuniária, pois o licenciamento não ocorreu por
término de prorrogação do tempo de serviço.
A militar fará jus à compensação pecuniária, equivalente a uma remuneração por ano
de efetivo serviço prestado, incluindo o primeiro ano, tendo em vista que a mulher está
constitucionalmente isenta do serviço militar obrigatório.
“Art. 31. Na concessão das prorrogações, deverá ser considerado que o tempo total de
efetivo serviço prestado pelos incorporados, sob qualquer aspecto e em qualquer
época, não poderá atingir dez anos, contínuos ou não, computados para esse efeito
todos os tempos de efetivo serviço, inclusive os prestados às outras Forças.
§1o Em tempo de paz, não será concedida prorrogação de tempo de serviço ao militar
R/2 por períodos que venham a ultrapassar a data de 31 de dezembro do ano em que
ele completar quarenta e cinco anos de idade, data de sua desobrigação para com o
Serviço Militar.”
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FINANCEIROS
6.11.15 Importante trazer a uniformização de teses de militares temporários
dispostas no Parecer n.º 00341/2020/CONJUR-MD/CGU/AGU, de 4 de junho de 2020:
III - A prorrogação do serviço militar temporário pode ser feita por prazo
diferente de 12 (doze) meses, de acordo com o juízo discricionário da
Força Militar, uma vez que, nos termos do §3º do art. 27 da Lei nº
4.375/1964, a observância obrigatória do prazo determinado de 12 (doze)
meses somente é devida para a incorporação inicial ao serviço ativo
temporário, e não nas suas prorrogações.
6.12.4.1.2 A mesma orientação foi incluída neste Manual, no item 22.3.8, do módulo 22.
6.12.5 Nos casos em que a Administração tenha ciência de valor recebido a maior,
esta deverá instruir um Processo Administrativo, em que fique comprovado a
oportunidade de manifestação do beneficiado pelo montante (contraditório e ampla
defesa), através da notificação formal ao interessado.
6.12.5.1 Em caso de vínculo com outro Órgão que não seja o COMAER e, por
conseguinte, integram outra base de dados, deverá ser solicitada a apresentação das
fichas financeiras pelo militar ou pensionista, conforme o caso.
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FINANCEIROS
6.12.5.2 Em caso de inércia do beneficiado pelo valor, a UPAG deverá registrar tal
fato e decidir pelo cancelamento dos valores percebidos, em razão da impossibilidade de
acumulação.
6.12.6 No processo para implantação do abate teto, a UPAG deverá explicitar:
-os valores percebidos pelo SIGPES/MOPAG II e/ou no SIAPENET, conforme o caso;
-o somatório das remunerações;
-o valor do Subsídio dos Ministros do STF; e
-o valor da diferença a ser implantada como desconto na caixa T16 (militar veterano)/ T36
(pensionista).
6.12.13 A SDPP criou modelos de itens financeiros de Boletim Interno para que o
Setor de Finanças implemente a caixa de abate teto na Folha de Pagamento de militares
e pensionistas de militares que, porventura, ultrapassem o teto constitucional previsto na
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990
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FINANCEIROS
6.13 CONVERSÃO EM PECÚNIA DE PERÍODOS NÃO USUFRUÍDOS DE LICENÇAS
ESPECIAIS E DE FÉRIAS
6.13.2 A Portaria Normativa nº 31, de 24 de maio de 2018, trata sobre padronização dos
procedimentos a serem adotados pelas Forças Armadas para análise e pagamento aos
militares inativos, aos ex-militares e aos seus sucessores, de conversão em pecúnia, na
forma de indenização, de licenças especiais não gozadas nem computadas em dobro
para efeito de inatividade.
6.13.6 Sobre a Planilha de Cálculo, cabe ressaltar que este é elaborado pela Comissão
de Análise de Processos de Licenças Especiais, analisados pelo Agente de Controle
Interno e autorizado o pagamento pelo Ordenador de Despesas, todos gestores da
DIRAP.