Coaching
Coaching
Coaching
Nampula
2021
Índice
Introdução 4
CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7
1.1. Conceito de Coaching 7
1.2. A realização do coaching na Vida profissional e pessoal 11
1.3. O Coaching na função Púbica 12
CAPITULO II: Procedimentos Metodológicos da Pesquisa 17
3.1. Tipos de pesquisa 19
3.1.1. Quanto à natureza a pesquisa e qualitativa 19
3.1.2. Quanto aos objectivos 20
3.1.3. Quanto aos Procedimentos 20
3.1. 4. Instrumentos de recolha de dados/ Técnicas de recolha de dados 21
3.2.1. Entrevista 21
3.2.1. Vantagens da técnica 23
3.2.3. Observação 23
Neste contexto, Para a colecta de dados da presente pesquisa, vai ser usado o
método de observação directa, de forma sistemática, uma vez que o pesquisador
estará em contacto na cena e inserido na sociedade em que ira se fez a pesquisa,
concretamente na Direcção Provincial do Género Criança e Acção Social, em Nampula.
23
3.2.4. População - alvo 23
Referências bibliográficas 24
Resumo
resumo
Existe então, uma estreita relação do coaching e administração pública, uma vez que
este buscará maneira e forma da administração pública produzir o seu melhor
resultado para o que lhe é designada.
O autor ainda trata que as administrações públicas têm actualmente competido com o
sector privado no que tangem a captação de pessoas talentosas, assim por razões e
cunho político as entidade públicas oferecem salários fixos, não podendo oferecer
salários altos e incentivos aos seus funcionários. Portanto, a mesma deve
concentrar-se no estimo de desenvolvimento do orgulho de seu serviço como
profissional público investindo no desenvolvimento de seus funcionários, através de
cursos profissionalizantes que estimule o desenvolvimento pessoal.
Torna-se necessário, “um novo sistema que seja ao mesmo tempo suficientemente
dinâmico para acomodar as permanentes mudanças nas demandas intro e extra-sociais,
mas também que aprofunde raízes nos valores permanentes que protegem o interesse
público.” (LEVY et al. 1998, p. 08)
Sabemos que as relações de trabalho se alteraram ao longo das últimas décadas o
nível de exigência sobre gestores e colaboradores aumentou. Com o advento dos
conceitos de qualidade total e sua real aplicação, as organizações passaram também
a preocupar-se com o aperfeiçoamento das rotinas de trabalho, essa mudança tão
perceptível na iniciativa privada, é menor no serviço público. Passou se a exigir a
fluidez do serviço pois o tempo é cada vez mais curto, fronteiras necessariamente
precisaram ser quebradas, a produção deve estar sempre a todo o vapor, mas como
veremos a seguir, isso demanda algumas iniciativas:
Minezes & Silva (2005,p. 23) define metodologia como sendo “o conjunto de métodos
que o pesquisador usa para realizar seu trabalho”. Enquanto Marconi & Lacatos
(2003) definem a metodologia como sendo “ a descrição da estratégia a ser adoptada,
onde constam todos os passos e procedimentos adoptados para realizar a pesquisa e
atingir os objectivos”.
Salientam os autores que pesquisar, é num sentido amplo, é procura de informação da
qual não se sabe e que se precisa saber. Consultando livros e revistas, verificar
documentos, conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são
formas de pesquisa, considerada como sinónimo de busca, de investigação e
indagação.
3.2.1. Entrevista
De acordo com Gil (2008,p. 128), entrevista “é uma técnica em que o investigador se
apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de
obtenção dos dados que interessam a investigação”. Portanto, é uma forma de
interacção social e dialogal assimétrico, em que uma parte busca colectar dados e
outra apresenta como fonte de informação.
Segundo Marconi & Lacatos (2006,p. 100) a entrevista é um instrumento de colecta de
dados mais utilizado no âmbito das ciências pedagógicas. Enquanto técnica, a
entrevista é bastante utilizada em pesquisa qualitativa com o propósito de obter
informações dos respondentes com as próprias palavras, assim como obter descrição
das situações e elucidar detalhes.
Para além de permitir pelo contacto com o entrevistado o completamento do quadro de
informações obtidas pelos outros métodos a entrevista é igualmente indispensável
por possuir várias vantagens.
A entrevista é, portanto, uma forma de interacção social mais especificamente, é
uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca colectar dados e a
outra se apresenta como fonte de informação, sendo que constitui uma das técnicas
de colecta de dados mais utilizados no âmbito das ciências sociais. Enquanto
técnica de colecta de dados, a entrevista é bastante adequada para a obtenção de
informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam,
pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem como acerca das suas explicações ou razões a
respeito das coisas precedentes (Selltizetal., 1972, p. 273).
Segundo Gil (2005), define “o questionário como a técnica de investigação composta
por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter
informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses,
expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado”.
A entrevista é uma oportunidade de conversa face a face, utilizada para “mapear e
compreender o mundo da vida dos respondentes”, ou seja, ela fornece dados básicos
para “uma compreensão detalhada das crenças, atitudes, valores e motivações” em
relação aos atores sociais e contextos sociais específicos. (Minayo, 2008; Cervo;
Bervian, 2007)
Construir um questionário consiste basicamente em traduzir objectivos da pesquisa
em questões específicas. As respostas a essas questões é que irão proporcionar os
dados requeridos para descrever as características da população pesquisada ou
testar as hipóteses que foram construídas durante o planeamento da pesquisa.
3.2.1. Vantagens da técnica
- Permite ao entrevistador esclarecer o significado das perguntas e adaptar-se mais
facilmente às pessoas e às circunstâncias em que se desenvolve a entrevista;
-Oferece flexibilidade;
- Possibilita captar a expressão corporal do entrevistado, bem como a tonalidade de
voz e ênfase nas respostas; e
- Possibilita de conseguir informações mais precisas, podendo ser comprovadas, de
imediato.
3.2.3. Observação
De acordo com Marconi & Lakatos (1999) observação é “a utilização dos sentidos na
obtenção de determinados aspectos da realidade. Consiste de ver, ouvir e examinar
factos ou fenómenos”. Esta pode ser definida ainda como a verificação ou
constatação de um facto, podendo ser tanto espontânea ou casual, quanto metódica ou
planeada. Isto significa que a observação pode ser feita seguindo padrões
científicos ou sem estes.
Neste contexto, Para a colecta de dados da presente pesquisa, vai ser usado o
método de observação directa, de forma sistemática, uma vez que o pesquisador
estará em contacto na cena e inserido na sociedade em que ira se fez a pesquisa,
concretamente na Direcção Provincial do Género Criança e Acção Social, em Nampula.
(2012) reforça este conceito quando menciona que de maneira sintética e objetiva,
coaching pode ser caracterizado como o processo conduzido por um profissional
Coach, visando identificar o estado atual de seu Coachee (Cliente) e caminhar junto
com ele até um estado desejado.
Sobre a responsabilidade desses papéis Bloch, Mendes e Visconde (2012, p. 28)
também reforçam que o coachee é o protagonista para essa evolução, e com a
ampliação da visão sistêmica e estratégica permitirá atingir resultados mais
sustentáveis.
Para Downey (2010, p.15) o conceito do processo de coaching é baseado no processo
de autoanalise, identificação dos agentes recompensadores (agentes motivacionais),
o treino/ prática e por fim o aprendizado sobre quais os possíveis caminhos para
alcançar determinado objetivo, uma vez que ele foi estimulado a buscar as
alternativas e seus próprios meios. Ele comenta que se o processo fosse baseado
apenas na entrega de soluções para o coachee, ao invés de estímulos para alcançar
suas próprias respostas, possivelmente passaria a existir uma relação de
interdependência e não de desenvolvimento.
Portanto, o processo de coaching visa fundamentalmente buscar o aprimoramento e o
desenvolvimento do indivíduo através de intervenções e estímulos do coach,
ampliando sobre este quesito, Clutterbuck (2008, p. 11) menciona que “o
profissional do coaching atua como um estimulador externo que desperta o potencial
interno de outras pessoas, usando uma combinação de paciência, insigt, perseverança
e interesse genuíno entre as pessoas, acessando seus recursos internos e externos
e, com isso, melhorar o seu desempenho”.
Ainda de acordo com este mesmo autor, “um processo de coaching bem-sucedido surtirá
um efeito em cascata, criando mudanças positivas que atingem muitos além das
pessoas nele envolvidas” (ANDERSON e ANDERSON, 2005 apud CLUTTERBUCK, 2008, p. 11).
Existe um ponto de convergência entre as literaturas referenciadas que aborda o
processo de coaching como uma relação de extrema confiança entre os indivíduos
envolvidos. Podemos considerar que sem esse elemento não haverá cumplicidade
suficiente para alcançar o sucesso nas metas que foram previamente delimitadas como
objetivos focais.
Partindo do pressuposto que a confiança é a base do relacionamento que irá
proporcionar a prática do coaching, Araujo (2011) considera que ao confiarmos nos
outros, nos colocamos em uma posição de vulnerabilidade, ao ter que administrar o
risco do desapontamento, e acrescenta: “Quem não confia nas pessoas não corre risco
algum de se desapontar, mas nunca saberá o significado e nem a extensão da palavra
respeito” (ARAUJO, 2011, p. 105). Portanto, o sucesso do coaching também implica em
uma relação de respeito, que tem como resultado um estreitamento do relacionamento,
potencial de troca e delimitação de objetivos. De acordo com Bloch, Mendes e
Visconde (2012, p. 106) o coach pode ser desempenhado por diferentes figuras
inseridas na vida do indivíduo:
Informal – não há uma estruturação formal, mas a intervenção contribui para o
desenvolvimento do indivíduo. Exemplo desta atuação é a relação entre pais e
filhos. Funcional – são líderes que se dedicam ao desenvolvimento de seus
liderados. Técnico – desenvolvimento técnico do profissional, portanto, requer uma
atuação especialista. Executivo – foca o desenvolvimento profissional, em todos os
seus âmbitos.
Existe uma grande gama de possibilidades de intervenções na prática do coaching. No
entanto, é importante que o coach esteja realmente preparado e tenha a
sensibilidade para fazer este trabalho, considerando seu conhecimento técnico,
habilidade com pessoas, articulação para fazer intervenções de ordem psíquicas e
emocionais. Bloch, Mendes e Visconde (2012, p. 106) consideram o quanto a
intervenção de um coach pode causar grandes impactos quando mencionam: “um coaching
malfeito pode causar grandes transtornos na vida e na carreira de um profissional,
com reflexo nas organizações”.
2. 4 Coaching executivo
O coaching executivo é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento de líderes
nas organizações, e manter seus executivos vinculados a este plano de
desenvolvimento proporciona maior habilidade de gerenciamento e resultados com mais
qualidade. (BLOCH; MENDES; VISCONDE, 2012). Ainda de acordo com os autores, o
coaching executivo é um processo estruturado, porém flexível, que promove um
movimento de dentro (reflexão) para fora (ação) e que envolve, fundamentalmente, o
engajamento e a motivação do coachee. Ele conduz ao processo de alto desempenho
pelo comprometimento com os stakeholders. (BLOCH; MENDES; VISCONDE, 2012, p.
27).
Quando coach e coachee trabalham focados com cumplicidade e sinergia, é possível
observar mudanças comportamentais no executivo. Este processo o estimula a
identificar suas principais oportunidades de melhorias e buscar esse
desenvolvimento. Por exemplo, em casos de executivos mais orientados a resultados
poderão ter grandes evoluções na gestão de pessoas, entre outros pontos de sua
atuação como executivo. Alguns pontos essenciais para um processo de coaching são
apresentados segundo Araújo (2011, p. 45): É necessário que exista uma relação de
confiança e diálogos transparentes; o coach deve fazer um diagnóstico do coachee,
para adequar e personalizar as intervenções; identificar os objetivos e metas do
coachee e buscar a concordância com os objetivos da empresa e, conscientizar o
coachee sobre a necessidade de estruturar um plano de ações e estimulá-lo a manter-
se focado até o final do projeto.
Considerando esses fatores preliminares sobre o processo, também devemos considerar
que os pilares fundamentais de atuação durante o processo de desenvolvimento do
executivo é baseado na autogestão, gestão de pessoas e gestão da mudança. Partindo
desta premissa teremos profissionais protagonizando em suas funções de forma
concisa e equilibrada. A autogestão é o ponto de partida do processo, pois para que
um processo de transformação venha a acontecer, é importante que o coachee tenha a
consciência sobre os fatores que possui oportunidades de melhorias e a clareza em
sua autopercepção será o diferencial para a evolução. Araujo (2011, p. 49) afirma
sobre esse quesito: “Quem pretende liderar pessoas, precisa primeiro gerenciar a si
mesmo; monitorar, consciente e deliberadamente, seu caráter, base ética, modo de
pensar, sentir e agir. É manter-se integro, orientando suas ações e decisões a
partir de valores pessoais”.
Caso tenha uma imagem distorcida sobre sua atuação, possivelmente a equipe também
não terá clareza sobre seu perfil e modelo de atuação, podendo afetar a
visibilidade como gestor e líder perante a equipe, comprometendo o segundo pilar
que refere-se a gestão de pessoas. O executivo em processo de coaching possui metas
e objetivos a serem alcançados e é inevitável que existam pessoas envolvidas neste
cenário, sejam elas subordinadas ou não, e é de suma importância que estas estejam
comprometidas e motivadas para que seja alcançado o resultado final. Entendendo a
importância do valor humano é necessário que o executivo analise seu estilo de
liderança, e se está adequado as pessoas que esta interagindo no projeto.
O líder é responsável por influenciar e mover as pessoas em todos os ambitos da
companhia, desde o projeto a ser desenvolvido e executado até grandes mudanças da
companhia. É seu exemplo, atitudes e diretrizes irá estimular o terceiro pilar do
processo de coching dentro do cenário organizacional, que é a gestão da mudança. De
acordo com Araújo (2010, p. 52), “... está na liderança a chave das transformações
culturais mais valiosas para o negócio”. Portanto, equilibrar esses fatores
possibilita que o executivo atinja um nível de maturidade profissional mais elevado
que irá proporcionar ações mais estratégicas, sejam orientadas a resultados ou a
pessoas, e estas passarão a um padrão de envolvimento espontâneo as novas propostas
e desafios gerando resultados sustentáveis.
2.5 A prática do coaching
A prática do coaching tem sido utilizada com frequência no ambiente organizacional
em diversos países, principalmente nos países da América do Norte, da Europa e da
Ásia. Esta prática caracteriza-se como uma interação entre o indivíduo e a
aprendizagem. Tem como principal objetivo, desenvolver competências e habilidades e
provocar a disseminação de conhecimentos. Diversas pesquisas acerca do tema
coaching têm sido realizadas no meio acadêmico. Ramos (2009) realizou uma pesquisa
de intervenção exploratória sobre a utilização do coaching com ferramenta de
desenvolvimento de profissionais. A pesquisadora utilizou uma amostra de quinze
sujeitos, entre líderes e subordinados da Caixa Econômica Federal denominada como
Agência Imigrante, situada no Estado de Porto Alegre.
A proposta da pesquisa da autora consistiu na disseminação do conceito do coaching
e capacitação dos líderes em desenvolver suas próprias equipes, ou seja, a
experiência do líder coach. A partir da conceituação, os líderes tiveram a
oportunidade de aplicar as sessões e ao término obter as percepções. Inicialmente,
os líderes foram receptivos, embora tenham apresentado uma insegurança inicial
sobre suas capacidades em atuar como desenvolvedores de pessoas. Estes sentimentos
os moveram a fazer uma autoanálise sobre suas limitações e oportunidades de
melhorias, os estimulando a buscarem um autodesenvolvimento.
Um agente facilitador para esta intervenção foi o bom relacionamento e a relação de
confiança já existente entre os integrantes, principalmente ao considerar a
importância destes fatores para o processo de coaching. Ao iniciar as sessões foi
constatado que as equipes tinham carência de feedbacks, integração entre pessoas,
ações motivacionais e um olhar mais orientado a gestão de pessoas. Como resultado
da pesquisa, a autora destacou alguns pontos como: líderes mais confiantes e
orientados a pessoas; quebra da rotina, no aspecto de não focar apenas resultados,
metas; líderes mais preocupados em motivar e criar estratégias motivacionais e
intenção de aperfeiçoar o desempenho da equipe e estimulá-los a um plano de
sucessão. A pesquisadora concluiu que a percepção dos sujeitos sobre a experiência
do coaching foi positiva e consideram que agregou de forma significativa. Embora,
não tenham finalizado todas as sessões propostas inicialmente, decorrente a greve
bancária, apresentaram muito interesse e disponibilidade em concluírem o processo
por iniciativa própria, mesmo após o encerramento da pesquisa.
Outro estudo acerca do tema coaching foi a dissertação de mestrado de Motter Junior
(2012). O autor dissertou sobre coaching com a problemática de entender a “Dimensão
do sucesso em coaching”, e para buscar entender como o coachee vivencia o coaching
e como interpreta o sucesso sobre este assunto. Realizou uma pesquisa exploratória
que lhe possibilitou gerar um conjunto de 728 respondentes. Após a análise da
integridade das respostas, manteve 496 respostas completas e válidas, entre estes
sujeitos continham 213 que haviam degustado da experiência do processo de coaching.
De acordo com o autor, nesta pesquisa não houve nenhuma evidência que permita
concluir que as variáreis entre sexo e idade tenha influenciado sobre a motivação
básica para aplicar em uma intervenção do coaching, constatou-se que existe uma
preferência maciça sobre encontros presenciais, e também foi marcante o interesse
inicial sobre o tema orientado a carreira profissional ou interesses das
organizações/ empresa.
A pesquisa também aborda indivíduos que interromperam o processo de coaching que
estava em curso por julgarem não estarem obtendo o sucesso. Nestes casos os
coachees atribuem a responsabilidade em considerarem a postura do coach inadequada,
poucos assumem a falta de envolvimento no processo e a minoria citam variáveis como
mudança de emprego ou cidade. Como conclusão, o autor enfatiza que o sucesso está
relacionado ao alcance de metas, crescimento, transformação e ganhos pessoais,
afirma ainda que, precisa-se olhar para o ser humano sem perder de vista o
resultado. Portanto, o pesquisador sugere que há evidências de que o processo será
melhor sucedido se houver indicadores tangíveis dos resultados para medir o
sucesso. Por fim, o autor conclui que, é fundamental a sensibilidade de identificar
as expectativas e/ou necessidades do coachee para se tornar uma pessoa com mais
qualidade de vida, feliz e em harmonia consigo e com quem os cercam.
Entre os comentários sobre esta abordagem, nota-se que esta já é uma oportunidade
para iniciar o vínculo de confiança entre Coach e Coachee, fator constatado como
fundamental para o sucesso ou não desta intervenção. Constatou-se que outro momento
bastante importante no processo ocorre na primeira sessão, quando o sujeito inicia
seu movimento de introspecção e busca a essência e fatores mais intrínsecos sobre a
necessidade de seu desenvolvimento. E neste momento as intervenções assertivas do
Coach são essenciais conforme mencionado pelo autor Clutterbuck (2008) quando se
refere que o Coach é um estimulador que desperta o potencial interno. Considerando
que quatro dos sujeitos abordados obtiveram experiências positivas em suas
intervenções, entre estes todos foram enfáticos sobre a o fator fundamental de ter
muito bem definida a meta e objetivo a ser atingido: “Quando tive a primeira
conversa em particular com o Coach nós afinamos a minha expectativa sobre aquele
trabalho, em paralelo com as expectativas de minha gestora. Ele também buscou
identificar qual era a minha percepção da equipe, como eu me via como gestora e
como a minha equipe me percebia” (Sujeito C).
“Um momento bastante interessante foi quando estávamos definindo a minha meta, foi
bastante rico porque com poucas palavras do coach eu me via saindo “fora da
caixinha”, foi muito bom” (Sujeito E).
O relato de outro sujeito também retrata o quanto este também pode ser
introspectivo e que pode sobrepor somente a razão, mas vir carregada de fatores
emocionais:
“Na minha primeira sessão conforme eu ia me expondo, comecei a chorar muito e só
nesta hora que percebi que quanto eu estava precisando daquilo” (Sujeito B).
Para isso o Coach utiliza uma de suas principais técnicas que é estimulo e o
impulsionar ao atingimento de suas metas pré-definidas. Este quesito converge na
reflexão realizada pelo autor Downey (2010), quando defende que o Coach não pode
entregar as respostas, e sim, estimular que seu Coach busque suas respostas para
que não haja uma relação de interdependência. Nas respostas obtidas houve
concordância sobre a real necessidade desta postura por parte do Coach, e entre os
sujeitos ocorreram situações positivas e negativas sobre isto. Vejamos:
“[...] o que acredito que tenha comprometido um pouco o meu resultado, foi em
alguns momentos ele assumia um pouco de papel de mentoring, me dando as respostas e
aconselhamento para algumas situações, ao invés de me estimular a buscar as
respostas” (Sujeito C).
“Na minha opinião só houve aspectos positivos, principalmente sobre a forma que eu
era impulsionado e estimulado” (Sujeito D).
Portanto, entende-se que para um processo eficaz é necessário o comprometimento não
só do Coachee, mas também a do Coach para que os resultados sejam alcançados em
conjunto. Este fato apurado está relacionado ao posicionamento de Chiavenato (2002,
p. 41) que afirma que "coaching é um tipo de relacionamento no qual o coach se
compromete a apoiar e ajudar o aprendiz para que este possa atingir determinado
resultado ou seguir determinado caminho", conforme acrescenta um dos entrevistados:
“A todo momento ela transparecia que estava comigo de verdade no propósito que eu
tinha firmado, sempre se mostrando super disponível principalmente quando tinha
algum acontecimento naquela semana, nestas ocasiões ela falava: “se você precisar,
me liga, tá”, com isso eu me sentia muito segura” (Sujeito B).
“[...] havia bastante transparência, respeito e ética em tudo que estava sendo
falado, e conforme nós evoluímos nos encontros esta mesma percepção se manteve”
(Sujeito E).
Para que exista esta reciprocidade é necessário que o Coach mantenha uma conduta
integra, ética e profissional, com base nestes fatores o Coachee se sente
estimulado a realmente se entregar e perceberá que poderá ser beneficiado através
desta relação, pois este passa a ser uma referencia e até mesmo um exemplo.
“Na minha opinião só houve aspectos positivos que foi o quanto eu fui impulsionado
e estimulado. Ah, sem contar no vinculo que consegui estabelecer com o coach, que
foi extremamente profissional e ético. Além da afinidade, eu o via como uma
referência/ espelho com relação a postura e assertividade" (Sujeito D).
Não basta apenas um discurso convincente quando falamos de exemplo, isto implica em
ações, e entre os assuntos abordados entre os entrevistados como um ponto
importante é retratado por pequenos gestos que expressam que o Coach também está
comprometido com o sucesso do seu Coachee. Os que passaram por esta experiência
positiva, relatam que esta postura gerava muito mais envolvimento.
“A todo momento ela transparecia que estava comigo de verdade no propósito que eu
tinha firmado, sempre se mostrando super disponível principalmente quando tinha
algum acontecimento naquela semana, nestas ocasiões ela falava: “se você precisar,
me liga, tá”, com isso eu me sentia muito segura” (Sujeito B).
No entanto, é importante enfatizar que o Coach possui a responsabilidade de
proporcionar todos estes atributos, mas ele é apenas um facilitador no processo,
pois conforme conclui Bloch, Mendes e Visconde (2012) o Coachee é o protagonista
para essa evolução e assim atinge resultados mais sustentáveis.
Contextualização do tema
Os paradigmas de gestão de recursos humanos evoluíram nos últimos anos e, neste
campo de atuação, as organizações devem propagar um ambiente organizacional que
apoie o desenvolvimento e o engajamento dos funcionários, utilizando ferramentas
como o Coaching 3 para desenvolver as competências de Líderes e funcionários.
Portanto, desempenho. Neste estudo, objetivou-se investigar como as habilidades de
Coaching de Líderes podem ser uma ferramenta eficaz no Desempenho e no Engajamento
dos colaboradores. Na revisão da literatura, foram utilizados artigos científicos e
livros técnicos, por considerar que são relevantes para este estudo, tanto na área
de Coaching como em comportamento organizacional e outras disciplinas da área de
Gestão de Recursos Humanos. Portanto, o conteúdo deste estudo foi selecionado e
estruturado de forma lógica e sequencial e focado em três conceitos principais:
Coaching, Desempenho e Competências de Engajamento. O sucesso organizacional está
bem ligado não só às competências técnicas dos colaboradores, mas também às
competências comportamentais e, desta forma, as organizações devem criar
estratégias para a sua diferenciação e sustentabilidade organizacional. Num
contexto organizacional, o coaching surge como uma resposta possível às constantes
mudanças, inovação e competitividade. Líderes com habilidades de coaching estarão
mais bem preparados para um ambiente de constante reestruturação. Nesse novo
paradigma, mudanças e imprevisibilidade exigem maior flexibilidade e
adaptabilidade. Essa flexibilidade só pode ser alcançada com pessoas que tenham uma
atitude positiva e comprometimento organizacional. Segundo Chiavenato (1994,
p.124), “a modernização das empresas deve começar pelas pessoas que trabalham para
elas (...)”. Reforçando essa ideia, Lima (2005) pensa que, em uma organização, uma
estratégia de mudança baseada nas habilidades de gestão de pessoas dos Líderes se
traduz no sucesso ou no fracasso das organizações. Para acompanhar as constantes
mudanças, as organizações precisam ter uma alta capacidade de adaptação, pois isso
se tornou uma necessidade para sua sobrevivência e não um valor. 1.2 Finalidade e
Finalidade do Estudo O presente trabalho de pesquisa baseia-se no estabelecimento
de objetivos que permitem definir e conduzir a pesquisa. Nesse sentido, uma série
de objetivos foram estabelecidos com base no problema de pesquisa e corroborados
pela revisão da literatura sobre o tema deste estudo. O objetivo geral desta
pesquisa é investigar o efeito da percepção dos Líderes sobre as habilidades de
Coaching nas atitudes e reações comportamentais dos funcionários com um estudo
empírico. Pretende-se validar se as percepções das competências de coaching
explicam o Engajamento Afetivo com a organização; Relacionamento entre líderes e
liderados, Engajamento dos Colaboradores e Desempenho Individual. Como ferramenta
de coleta de dados, foi aplicada uma pesquisa a uma amostra de 141 funcionários,
criada por conveniência por meio da rede LinkedIn e principalmente no contexto de
prestação de serviços e industriais. O estudo é de natureza quantitativa e os
resultados mostram uma tendência para a existência de uma relação positiva entre
competências de Coaching, Desempenho e Compromisso Emocional. Foram analisadas as
percepções dos colaboradores e a relação entre essas percepções e a forma como
demonstram Compromisso Emocional e Desempenho Individual. 1.3. A relevância da
investigação A formulação do problema para esta investigação inspirou-se no
interesse pessoal pelos processos de Coaching e no que o autor vê como um
formidável recurso estratégico para as organizações, nomeadamente as pessoas como
fonte de criação e disseminação de conhecimento. Para que essa contribuição seja
possível, é importante que as pessoas estejam conscientes e dispostas a contribuir
com os resultados. Como resultado da adaptação às novas ferramentas de gestão,
confirma-se o desenvolvimento das competências individuais dos colaboradores para o
sucesso organizacional. Atualmente, a imprevisibilidade e a incerteza são
constantes nas organizações e, como afirma Chiavenato (2002, p.16), “a velha ordem
de comando muda para outro estilo: liderança participativa comprometida com as
pessoas e resultados”.
Porque “sem ele, as organizações terão mais dificuldade em alcançar o sucesso
almejado”. Dada a realidade atual, é imprescindível o desenvolvimento de estudos
que nos permitam compreender a relação entre Coaching, Liderança e resultados
operacionais nas organizações, capazes de tirar conclusões, generalizar e
apresentar recomendações e planos de intervenção (McLean et al., 2005; Correia). ,
2012; Mackie, 2015). Atualmente, é notória a coexistência de duas necessidades
básicas na gestão da organização: estabelecer mecanismos de controle que
possibilitem às pessoas cumprirem as funções que lhes são atribuídas e estimular e
estimular ações espontâneas e inovadoras que não estão especificadas nas definições
dessas necessidades. funções. O Coaching é um tema muito popular nas organizações e
internacionalmente como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da
Liderança estratégica para as organizações. Este trabalho justifica-se
principalmente pela consciência da importância das competências de Coaching de
Líderes em todas as organizações, qualquer que seja a sua área de atuação, pois já
foi comprovado que a Liderança aplicada e os seguidores são fundamentais para o
sucesso de uma organização (maio). -chiun, Mohamad, Ramayah e Chai, 2015a). 1.4
Estrutura da Tese Esta tese consiste em sete capítulos. A primeira parte justifica
a relevância e contextualização do trabalho ao apresentar a investigação e temática
da tese realizada no âmbito do Mestrado em Gestão. Além disso, na primeira parte,
foram enfatizados o objetivo e objeto do estudo, o modelo conceitual, o tipo de
estudo e a relevância da pesquisa. A segunda parte consiste em uma revisão de
literatura com o objetivo de contextualizar o estudo no plano teórico, com base em
fontes confiáveis na literatura existente e em estudos já realizados. O objetivo é
obter informações sobre as pesquisas sobre o assunto, revelar os conceitos básicos
e as relações entre eles. Após revisão da literatura, surge a terceira parte,
metodologia da pesquisa. Esta seção descreve as opções metodológicas e o método
científico utilizado, bem como o objetivo do estudo, as hipóteses de pesquisa, a
definição da amostra, os procedimentos técnicos de coleta de dados, as medidas
utilizadas e sua composição final. Portanto, o quarto capítulo consiste na
discussão dos resultados e são apresentados os resultados do estudo empírico. Para
confirmar ou rejeitar as hipóteses de pesquisa, são realizadas análises univariadas
e multivariadas dos dados comparando-os e contrastando-os e os resultados obtidos
após a análise são discutidos com referência à revisão da literatura. 6 Por fim, a
quinta seção contém a conclusão, o resumo dos resultados e a sexta seção as
principais contribuições da pesquisa. O capítulo sete menciona as limitações do
estudo e sugestões para pesquisas futuras.
Definições de Coaching
A seguir, veremos como o coaching foi definido por diferentes autores nas últimas
duas décadas e, em seguida, apresentaremos as definições de coaching executivo e
como ele difere do mentoring e do mentoring. Coaching é definido por Pryor (1994)
como um processo de desenvolvimento pessoal e profissional, no que se refere à
dimensão comportamental, em que o coach e o orientado buscam os objetivos a serem
alcançados em um período de tempo pré-determinado. Por meio de perguntas abertas e
feedback específico, as vulnerabilidades das pessoas treinadas são despertadas.
Segundo Carter (2001), é um processo interativo voltado para o aprimoramento das
pessoas, muitas vezes com orientação profissional, visando melhorias
comportamentais e de desempenho. Pode ser entendido como um processo de
aprendizagem pessoal baseado em metas e feedback, difícil de atingir no dia a dia
de qualquer organização. Na perspectiva de Sztucinski (2001), coaching é a
assistência prestada por um profissional externo (coach) a outro profissional
interno (coaching). Birch (2002) entende o processo como uma abordagem sistemática
para o desenvolvimento da pessoa treinada por meio de indagação e orientação,
baseada em mudanças incrementais nos resultados atuais, buscando atingir objetivos
predefinidos.
Dingman (2004) entende o coaching como o suporte de um gerente com
responsabilidades gerenciais e autoridade dentro de uma organização, na qual o
coach o ajuda a atingir seus objetivos pessoais e organizacionais. Blanco (2006)
refere-se a um processo de integração colaborativa com foco no desenvolvimento e
promoção da aprendizagem. O objetivo é ensinar o outro a aprender.
No estudo de Ting e Scisco (2006), a abordagem no poder executivo é entendida como
um processo que ajuda os profissionais a se conhecerem para que possam compreender
suas fragilidades e potencialidades. Desta forma, a pessoa que está sendo treinada
pode trabalhar com mais eficiência e clareza no desenvolvimento de certas
habilidades.
Clutterbuck (2007) se refere a uma atividade realizada com uma pessoa, e não para
uma pessoa. A responsabilidade pelo sucesso do processo é compartilhada entre o
coach e o orientado e, segundo o autor, ambas as partes precisam transmitir
confiança e abertura suficientes para que o vínculo seja formado. Para Matta
(2008), coaching é um processo que visa melhorar o desempenho de uma pessoa, equipe
ou organização, aumentando os resultados por meio de ferramentas, metodologias e
técnicas validadas cientificamente, implementadas por um coach (profissional
treinado) em parceria com o coachee (cliente).
A obra de Milaré (2008) contribui para o debate doutrinário para o público
dirigente. Segundo esse autor, a essência do coaching será orientar o profissional
para resolver um problema da forma mais adequada possível, preservando o
conhecimento adquirido com esse aprendizado e compartilhando-o com sua equipe. Para
os gerentes, o coaching frequentemente será um processo individual para o
desenvolvimento de um líder específico que desenvolverá sua capacidade. A partir
desse pensamento de Milare, fica clara a importância de gerenciar e disseminar esse
conhecimento acumulado, bem como o desenvolvimento individual.
A definição técnica de coaching executivo difere de monitoria e consultoria, ambas
utilizadas pelas organizações para desenvolver pessoas e líderes. Kilburg (2000, p.
67) define tecnicamente o coaching executivo como: Uma relação de ajuda entre um
cliente com autoridade e responsabilidade administrativa em uma organização e um
consultor que usa uma ampla variedade de técnicas e métodos comportamentais para
ajudar o cliente a atingir objetivos mutuamente determinados.
Um conjunto de metas para melhorar seu desempenho profissional e satisfação pessoal
e, em última instância, melhorar a eficácia da organização do cliente dentro de um
contrato de coaching formalmente definido.
A consultoria, por outro lado, é uma espécie de monitoria que orienta os problemas
e é fonte de consulta e aconselhamento. Os conselheiros são geralmente reconhecidos
e respeitados pela quantidade de conhecimentos e saberes que poss, o profissional
pode pedir conselhos ao seu gestor para resolver um problema e o líder ouve e dá
sugestões (Milaré, 2005).
A monitoria pode ser considerada uma abordagem muito antiga para melhorar as
pessoas. Ele ressurgiu no setor privado nos últimos trinta anos e começou a ser
usado de forma diferente do coaching executivo. Embora ambos sejam vistos como
ferramentas com uma abordagem mais holística para o indivíduo, eles diferem em
alguns pontos. Enquanto a monitoria está mais preocupado em melhorar continuamente
a pessoa, o coaching segue a linha de estabelecer metas, tarefas e muito mais com
uma visão, direção e tempo limitado em habilidades e competências (Deans, Oakley,
James e Wrigley, 2006).
Muitos são os motivos para justificar o interesse em contratar e utilizar essa
metodologia, mas o principal é que ela parece contribuir diretamente para o
desenvolvimento de competências e o alinhamento dos processos de transformação da
organização com os ganhos de desempenho. Segundo Reis (2000), o coaching executivo
nos Estados Unidos cresceu 45% nos últimos anos. Isso mostra que as empresas estão
investindo recursos em ferramentas que possibilitem o aprendizado e o
desenvolvimento dos profissionais no ambiente de trabalho.
Diferentes Modelos e Abordagens de Coaching
Hoje, o coaching só pode ser aplicado a uma pessoa e a um grupo, tanto dentro
quanto fora da organização) e de acordo com a pesquisa de campo, verifica-se que
está dividido em alguns grupos ou nichos. O coaching pessoal, também conhecido como
coaching de vida, é voltado para a vida pessoal e muitas vezes a demanda vem da
área do coaching, que deseja desenvolver certas habilidades e / ou tomar uma
decisão específica. Ele pode se concentrar em saúde, finanças, família,
relacionamentos e carreiras profissionais. Aborda a vida do indivíduo de forma
generalizada. Coaching profissional ou de carreira, conhecido em inglês como
coaching de carreira, concentra-se especificamente na carreira profissional de um
indivíduo.
Muitas vezes, eles desejam traçar uma estratégia para encontrar uma carreira que se
encaixe em seu perfil, mudar de carreira, ser promovido, aumentar seu salário ou
até mesmo sair da empresa. Também foi possível determinar o coaching da equipe. Tal
solicitação geralmente tem origem em pessoa jurídica onde a área de RH (Recursos
Humanos) da empresa ou mesmo o gestor está solicitando o serviço para que
determinada equipe receba coaching conjunto para o desenvolvimento de habilidades e
competências.
Por exemplo, um diretor de empresa pode contratar um coach para treinar seus
gerentes a desenvolver habilidades de liderança ou vendas. Por fim, coaching
executivo é o coaching que visa desenvolver profissionais dentro de uma
organização. Existem situações em que um gestor com grande competência técnica, que
já trabalha há muitos anos na empresa, é recomendado como coach, por exemplo, para
desenvolver habilidades de liderança e relacionamento interpessoal. Entre as
principais competências de um bom coach deve estar a capacidade de enfrentar o
processo e se destacar com competência e seriedade.
No perfil comportamental, entende-se que a pessoa deve ser um excelente ouvinte,
bem como manter o equilíbrio emocional e mental, e estar ciente de suas
fragilidades e pontos fortes. Portanto, o coach profissional deve ter uma excelente
habilidade para lidar com a arrogância e entender que a missão do coach é uma das
grandes responsabilidades, servindo em última instância como um suporte para
mudanças radicais e sensíveis nas outras pessoas. Hoje, existem várias organizações
no mundo que certificam profissionais como coaches e, embora sejam semelhantes,
oferecem diferentes metodologias para a implementação do processo de coaching.
Acadêmicos e profissionais propõem diferentes modelos em que o coaching é
desdobrado em fases, na maioria das vezes, a definição do fator de sucesso é
atribuída a cada uma.
O modelo conceitual simplificado identifica oito fatores de sucesso em coaching:
1. Reputação e Suporte Emocional; 2. Reflexão do problema orientada para os
resultados; 3. Autorreflexão orientada para resultados; 4. Reflexão sobre as
emoções e sua calibração; 5. Esclarecer os objetivos a serem alcançados; 6. Ativar
os recursos internos da pessoa treinada; 7. Apoiar a transferência durante o
treinamento e; 8. Processo de feedback e avaliação.
É possível refletir o processo de trabalho do coaching com a ajuda de Gil (2001).
Para este escritor, o processo começa com o mapeamento de conhecimentos e problemas
do indivíduo, para que posteriormente o coach incentive condições para que o
profissional incorpore novas habilidades. A partir do processo de gestão de
desempenho, oportunidades de melhoria são identificadas e utilizadas como um guia
para mudar o padrão de comportamento de acordo com as necessidades previamente
mapeadas. Na perspectiva de outros autores, o processo começa com a contratação do
coach, em seguida, são coletados dados, metas definidas, planejamento do processo,
resultados medidos e reportados, transição e melhorias realizadas.
Os coaches geralmente optam por iniciar o processo por meio de uma avaliação para
mapear as competências do cliente (q está fazendo o coaching), como pontos fortes e
fracos, habilidades de comunicação e liderança, entre outros. Para Junior (2012), é
essencial para qualquer empreendimento de coaching definir o papel do patrocinador,
o que aumenta as chances de sucesso no processo. O patrocinador aqui representa o
número de clientes que pagarão pelo coaching. Os líderes mais exigentes certamente
buscarão treinadores qualificados, pois é difícil buscar ou entender que precisam
de algum suporte neste nível.
Embora exista muito material acadêmico sobre coaching que vem sendo estudado há
vários anos e haja muito material acadêmico sobre o assunto, podemos dizer que há
muito mais a ser dito sobre o processo. É preciso entender mais profundamente como
o coach incentiva o cliente a ter insights, que são as conexões que o indivíduo faz
ao longo do processo para resolver um dilema. É também necessário compreender as
formas de assistência para aumentar as aptidões e competências que se vai aplicar
na vida e no trabalho.
Essas foram diretrizes que todos seguiram, mostrando mais detalhes caso a caso. Um
treinador do Grupo 2 diz: “Para mim, um treinador é alguém que não se detém nas
ferramentas que lhe são dadas. Nos treinamentos você aprende algumas ferramentas e
precisa adaptá-las. Ele deve montar as ferramentas sozinho quando necessário. ” A
partir do relatório acima e de outros coaches do Grupo 2, foi possível perceber que
a metodologia dada nos cursos e certificados geralmente não é utilizada de forma
padronizada e uniforme em todos os processos. O treinador tende a usar seu próprio
estilo de ferramentas aprendidas, mas de maneiras adaptadas. De acordo com os
participantes, o coaching também varia de coach para coach dependendo de suas
necessidades e demandas. Segundo alguns coaches do Grupo 2, o credenciamento da
instituição formadora pela ICF (International Coaching Federation) surge como um
pré-requisito importante e indispensável para o desempenho da função de coaching.
Eles também enfatizam a necessidade de empatia entre as partes. Segundo um
participante do Grupo 2, o coach deve ser um excelente ouvinte e uma pessoa atenta
para fazer perguntas com base no que surge durante o processo - “Não podemos ter um
roteiro”, diz este coach. Nesse sentido, entende-se que gerenciar a ansiedade e as
emoções é de extrema importância para o treinador. Segundo os participantes do
Grupo 2, estabilidade emocional é uma habilidade que o especialista em coaching
deve desenvolver e trabalhar para realizar o trabalho com qualidade. Outras
características surgiram na pesquisa, como: formação em instituições
"respeitáveis", compreensão das pessoas, interesse genuíno em ajudar as pessoas,
maturidade, comprometimento, tirar você da zona de conforto, jovial, determinado,
alegre, bem humorado, leve, experiente , humana, solidária, generosa, amorosa e
construindo relacionamentos, respeitando seus próprios valores, imparcial,
empática, com pelo menos dois anos de experiência, interessada, ouvindo potencial,
falando propositalmente, sabendo o que perguntar e como pedir, que respeita a
agenda da pessoa treinada. Por fim, os participantes referem-se às onze
competências da CIF listadas abaixo como habilidades e práticas que definem um bom
treinador. 1. Cumprir os princípios éticos e padrões profissionais 2. Fazer um
acordo de coaching 3. Estabelecer confiança e intimidade com o cliente 4. Coaching
5. Escuta ativa 6. Questionamento 7. Comunicação direta 8. Sensibilização 9.
Desenvolvimento de ações 10 Planejamento e objetivo cenário 11 Gerenciamento de
progresso e responsabilidade Para o Grupo 1, a característica mais distintiva de um
bom coach é sua confiabilidade no mercado, bem como sua capacidade de desenvolver
empatia e confiança na pessoa que está sendo treinada. Para o Grupo 2, o comentário
é mais frequente sobre a sua capacidade de adaptação aos diferentes casos e
processos de coaching que surgem, combinando metodologias de acordo com as
necessidades da área de coaching. 5.6 O que é valor em coaching? Para compreender
os critérios de avaliação do sucesso do processo de coaching, foi questionado como
era medida a produtividade do trabalho realizado. Um coach afirma que no início do
processo são definidos os objetivos primários e secundários a serem alcançados e
uma nova conversa é realizada após o processo para avaliar qual o percentual desse
objetivo que eles alcançaram. Como alguns treinadores disseram durante a pesquisa,
muito se adapta à situação, mas muitas vezes eles usam mais de um indicador e os
trazem, fazendo os ajustes necessários. Existem também algumas ferramentas
(softwares) que permitem ao coach criar relatórios e gráficos com mais facilidade.
Este programa é online e é aplicado ao orientado antes, durante e depois do
processo, segundo este especialista, avaliando assim a evolução.
Alguns coaches ainda contam com o ROI (Return on Investment) para medir o sucesso
do processo de coaching, mas são raros os casos que surgiram durante a pesquisa
neste estudo e trouxeram mais coaching de carreira. Segundo os participantes desta
pesquisa, o modelo de indicador mais utilizado para o coaching são os objetivos
pré-determinados entre as partes e se esses objetivos são alcançados. As metas
devem ser mensuráveis e ter métricas para que seja possível analisar se foram
alcançadas ao final do processo. Orientação no estabelecimento de metas, coaching -
pretendo aumentar minhas vendas! - diz ele - pretendo aumentar minhas vendas em 20%
!. Desta forma, pode-se observar claramente se a meta foi atingida ao final do
tempo determinado. O feedback que coaches e coaches costumam compartilhar no final
do processo também foi analisado. O formato varia de metodologia para metodologia,
e cada instituição instrui de alguma forma, além do fato de os coaches adaptarem
esses padrões em alguns casos. O coach cobre tudo o que está no processo, tudo o
que é alcançado ou não, ações que precisam ser realizadas, habilidades que precisam
ser trabalhadas, etc. Além disso, do coachee ao coach, dizendo-lhes o que pensam
sobre o processo, o que desejam saber sobre o coach e qualquer feedback geral que
desejam compartilhar. É uma prática muito comum no final do coaching, mas também
pode acontecer no processo. 41 Freqüentemente, quando feito de coach para coach,
eles falam sobre aspectos da vida profissional tão diversos quanto a vida pessoal.
Habilidades de relacionamento e comportamentais são pontos fortes do processo de
coaching e, portanto, muitas vezes surgem em reconhecimento ao trabalho do coach.
Na pesquisa realizada, a maioria dos participantes do Grupo 1 ficou satisfeita com
o processo e afirmou ter alcançado as metas e objetivos previamente definidos.
Apenas um profissional em treinamento tinha reservas a fazer. No segundo caso,
afirmou que faltou experiência e experiência ao treinador, por isso fez um péssimo
trabalho e ficou aquém das expectativas. Os outros 90% afirmaram estar totalmente
satisfeitos com o processo e afirmaram que atingiram suas expectativas e objetivos.
Um dos participantes disse: “As conquistas foram poder combinar ferramentas de
conhecimento que eu nunca tinha conhecido antes com um processo muito ambicioso. O
que mais me impressionou foi a trajetória profissional, além de leituras, palestras
e escritos sobre minha própria vida. Um dos objetivos era encontrar o que queria
para a minha carreira a médio e longo prazo, e posso dizer que alcancei o meu
objetivo de 99%. ” Os profissionais também notaram benefícios como
autoconhecimento, compreensão das necessidades e fragilidades, autoconfiança para
interagir com outras pessoas e melhorar os relacionamentos. Além dos ganhos
intangíveis, alguns ganhos materiais também foram mencionados. Houve treinadores
que receberam promoções e, em um caso, até aumentos salariais logo após o processo.
Uma pessoa treinada diz: “Depois do meu processo inicial, fui recomendado para
participar de um projeto muito importante no grupo porque eu tinha boas ligações na
época e eles se lembravam do meu nome para o projeto. “Também fui promovido a
Parceiro Associado no grupo e assumi muito mais responsabilidades.” Também houve
relatos de ganhos intangíveis, como: “Aumentei muito minha autoconsciência sobre
minhas necessidades e vulnerabilidades. Além disso, sou mais capaz de aceitar
minhas fraquezas e, como resultado, me sinto mais pronto para interagir com outras
pessoas e formar relacionamentos mais duradouros. A prática da auto-observação me
ajudou muito! ”. Assim, o coaching agrega valores intangíveis ao coaching, como se
constata, evoluindo no nível comportamental, removendo barreiras e “gargalos” de
forma autodirigida. Tais rendimentos levam à promoção profissional ou aumento
salarial, mas são o resultado dos ativos intangíveis estudados e desenvolvidos, que
são verdadeiros intermediários que agregam valor ao processo.
CONCLUSÃO
Ao considerar a necessidade global dos profissionais ativos no mercado de trabalho
em buscar atualização e o desenvolvimento de suas competências, esta pesquisa
apresentou uma análise sobre a percepção de alguns colaboradores da empresa Casas
Bahia que atuam em funções de nível tático e que buscam novos meios de aprendizagem
organizacional através das técnicas do processo de coaching. A empresa pesquisada
apresenta características bastante peculiares principalmente por estar transitando
para uma nova cultura, mudança de perfil da liderança e alinhamento sobre novas
expectativas no modelo de gestão. Oriunda de cultura familiar e com estilo de
liderança arcaico, esta tem buscado a cada dia a profissionalização e novas
estratégias para gerir seus colaboradores, tendo em vista que esta é uma demanda
eminente do mercado.
Destacando que os profissionais entrevistados são representantes da área de
Recursos Humanos, suas percepções são bastante relevantes para tomadas de decisões
quanto a desenvolvimento de líderes. E através da experiência em que tiveram com a
técnica do coaching consideram que esta ferramenta de desenvolvimento é eficaz.
Entre os principais benefícios abordados apresentam a possibilidade de resultados
rápidos e sustentáveis, além de mobilizar aspectos intrínsecos ao indivíduo, estes
fatores corroboram com as fontes literárias pesquisadas e citadas neste artigo.
Diante do cenário de um diagnóstico positivo sobre a técnica do coaching para o
desenvolvimento de líderes e a necessidade eminente da empresa em inovar e
proporcionar recursos para seus executivos superarem os desafios do mercado, foi
identificado que a área de Recursos Humanos possui uma proposta de implantação
desta ferramenta para profissionais ligados a estratégia da companhia.
Evidentemente este movimento requer aprovações orçamentárias, no entanto, apostam
que este será um investimento que proporcionará lucros e benefícios significativos
para a companhia. Portanto, pode-se concluir que a técnica do coaching nesses
últimos anos tem alcançado novos adeptos e possui uma perspectiva significativa de
expansão por estar sendo percebida de forma positiva e atrativa para os
profissionais de nível tático e estratégico do mercado.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Ane. Coach: um parceiro para o seu sucesso. Rio de Janeiro. Elsevier, 2011.
BLOCH, Vicky., MENDES, João., VISCONDE, Luiz. Coaching executivo: Uma questão de
atitude. Rio de Janeiro. Elsevier, 2012.
BOOG, Gustavo G. - Manual de Treinamento e Desenvolvimento. – Um Guia de Operações
– São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
CARVALHO, Antonio V. – Treinamento: princípios, métodos e técnicas – São Paulo:
Editora Pioneira, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos – São Paulo: Editora
Atlas, 1998.
CHIAVENATO, Idalberto. Construção de Talentos – Coaching e Mentoring. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002.
CLUTTERBUCK, David. Coaching eficaz: Como orientar sua equipe para potencializar
resultados – São Paulo: Editora Gente, 2008.
DE MASI, Domenico. Competência criativa: o desafio da educação no novo milênio.
Disponível em:
<http://www.al.rs. gov.br /comiss%C3%B5es50/Eventos/ 1999/ Palestras/
991026_Domenico_De_Masi.htm>. Acesso em: 12 maio 2001.
DE MORAES, Cristiane V. A prática do desenvolvimento humano em empresas: Uma (re)
significação do coaching pela atenção ao cuidar de ser. São Paulo, 2007.
DOWNEY, Myles. Coaching eficaz; tradução Rodrigo Gillon Santos de Araujo; revisão
técnica Cecília W. Bergamini. São Paulo. Cengage Learning, 2010.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2002.
FERREIRA, M. A. Coaching – um estudo exploratório sobre as percepções dos
envolvidos: organização, executivo e coach. São Paulo, 2008. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-14012009-152323/pt-br.php
FLEURY, Afonso e FLEURY, Maria T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional: As
experiências de Japão, Coréia e Brasil. 2. ed., São Paulo: Atlas, 1997.
GIL, Antônio Carlos. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1994.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientifica. São Paulo:
Atlas, 6ª Ed., 2005.
MOTTER JUNIOR, Mario Divo. A dimensão do sucesso em coaching; uma analise do
contexto brasileiro. Rio de janeiro, 2012.
MARQUES, J. R. O que é Coaching?. Disponível em:
http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre- coaching/coaching/o-que-e-coaching.
Acesso: 29 set. 2012.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao
estratégico. 3ª. Ed. São Paulo: Futura, 2009.
RAMOS, Juliana O. Utilização do coaching como ferramenta de desenvolvimento dos
profissionais da agência Imigrante da Caixa. Rio Grande do Sul, 2009
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional, 9ª ed., 2003.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, L. G. A Gestão estratégica de pessoas. In: FLEURY, M. T. L
(Coord). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.
AMA. (2008). coaching - A global study of successful practices. coaching - Current
trends and future possibilities. 2008-2018, 1-79. New york - USA. Retrieved from
www.amanet.org
ANDERSON, M.C. What ROI studies of executive coaching tell us.The link age leader.
2004-2008.
AXELROD, S. (2006). The essential core of executive coaching. Steve Axelrod
Consulting. New york - USA. Retrieved from www.steveaxelrodconsulting.com
BATISTA, K. S. Um estudo das competências requeridas para o exercício da profissão.
2013. 113. Dissertação – Pedro Leopoldo (MG), 06 de julho de 2013.
BECK, J. W., GREGORY, J. B., & CARR, A. E. (2009). Balancing development with
day-to-day task demands : a multiple-goal approach to executive coaching.
Industrial and
Organizational Psychology, 2, 293-296.
BONO, J. E., PURVANOVA, R. K., TOWLER, A. J., & PETERSON, D. B. (2009). A
survey of executive coaching practices.Personnel Psychology, 62(2), 361-404. Wiley
Blackwell. Doi:10.1111/j.1744-6570.2009.01142.x
BLANCO, V. B. Um estudo sobre a prática de coaching no ambiente organizacional e a
possibilidade de sua aplicação como prática de gestão do conhecimento. 2006. 216f.
Dissertação (Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação) –
Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2006.
BRANDÃO, H. P. Mapeamento de competências: métodos, técnicas, e aplicações em
gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2012.
BRESSER, F. (2010). The global business guide for the successful use of coaching in
organizations. Frank Bresser Consulting (pp. 1-28). Colonia - Alemanha. Retrieved
from
www.frank-bresser-consulting.com
BROM, L.G. A crise da modernidade pela lente do trabalho: as percepções locais dos
processos globais. São Paulo: Saraiva, 2006.
CAMPOS, M. L. Curso de coaching para técnico de futebol, vôlei, tênis e
basquete.Página consultada em 4 de setembro de 2014,
http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/curso-de-coaching-para-tecnico-de-futebol
volei-tenis-e-basquete.php.
CARBONE, P. P. et al. Gestão por competências: e gestão do conhecimento. 3a ed. Rio
de janeiro: FGV, 2011. 172.
46
CARDOSO, A. P. Atuação profissional em coaching e os desafios presentes e futuros
nesta nova carreira. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 38, n 1,
jan./abr.
2012.
CURY, A. Ansiedade – Como enfrentar o mal do século. Rio de Janeiro: Saraiva. 2013.
DAGLEY, G. (2005). A guide to using executive coaching. (Gavin Dagley, ed.) Ahri
Executive coaching User Guide (pp. 1-12). Australian Human Resources Institute.
DAWDY, G. N. Executive coaching: a comparative design exploring the perceived
effectiveness of coaching and methods. 2004. Tese – Cappella University, 2004.
DEANS, F., OAKLEY, L., JAMES, R., & WRIGLEY, R. (2006).coaching and
mentoring for leadership development in civil society. International NGO Training
and
Research Center.
DOTLICH, D.; CAIRO. P. Action coaching: how to leverage individual performance for
company sucess. San Francisco: Jossey-bass Inc., 1999.
DINGMAN, M. The effects of executive coaching on job-related attitudes.168 f. 2004.
Tese (Doutorado em Leadership Studies, Regente University, 2004.
GOLDSMITH, M. LYONS, L; FREAS, A. coaching for leadership: how the world`s
greatest coaches help leader learn. 2. Ed. San Francisco: Jossey-bass/Pfeiffer,
2005.
HUNT, J.; WEINTRABUB, J. Learning developmental coaching.Journal of Management
Education, v. 28, n. 1, p. 39-61, fev. 2004.
GIL, A. C. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas. 2001.
GRANT, A. M. Keep in up with the cheese again! Research as a foundation for
professional coaching of the future. Coaching Pscychology Unit – School of
Pscychology
– University of Sydney. Australia, 2003(b).
GRANT, A. M.; CAVANAGH, M. Toward a profession of coaching: sixty-five years of
progress and challenges for the future. International Journal of Evidence Based
coaching
And mentoring, Sydney, v. 2, n. 1, p. 8 - 21, 2004.
GRANT, A. M.; ZACKON, R. Executive, workplace and life coaching: findings from a
large-scale survey of international coach federation members. International Journal
of
Evidence-Based coaching and mentoring, Sydney, v. 2, n. 2, p. 1-15, 2004.
GREIF, S., SCHMIDT, F., & THAMM, A. (2010).The rating of eight coaching success
factors - observation manual.Paper in preparation. Osnabrueck - Germany.
FELDMAN, D. C., & LANKAU, M. J. (2005). Executive coaching: a review and agenda
for future research. Journal of Management, 31(6), 829-848.
Doi:10.1177/0149206305279599
FERREIRA, D. “história do coaching”. Página consultada em 2 de setembro de 2014,
<http://coachingsp.wordpress.com/2011/07/14/historia-do-coaching/>.
47
FREAS, A. The wild west of executive coaching.Havard Business Review. Cambridge:
Havard Business School Publishing Corporation, november 2004.
GRANT, A. Towards a psychology of coaching. Sidney: coaching psychology. Unit
University Of Sidney, 1997.
GRIFFITHS, K., & CAMPBELL, M. (2009). Discovering, applying and integrating: the
process of learning in coaching. International journal of evidence based coaching
and
mentoring, 7(2), 16-29.
HIRATA, H. Os Mundos do Trabalho: Convergência e Diversidade num Contexto de
Mudança dos Paradigmas Produtivos In: CASALI, A. et alli (orgs.). Empregabilidade e
Educação - Novos Caminhos no Mundo do Trabalho. São Paulo: Educ, 1997.
IKA, L. A. (2009). Project success as a topic in project management journals.
Project
Management Journal, 40(4), 6-19. Doi:10.1002/pmj.20137
JOHNSON, L. K. (2007). Getting more from executive coaching. Harvard management
update, 12(1), 3-7.
JOO, B. K. Executive coaching: a conceptual framework from an integrative review of
practice and research. Human Resource Development Review, v. 4, n. 4, p. 462-488,
dez.
2005.
JUNIOR, M. D. M. A dimensão do sucesso em coaching: uma análise do contexto
brasileiro. 2012. 82. Dissertação – Mestrado em Administração. Fundação Getúlio
Vargas (RJ), 26 de junho de 2012.
SILVA, K. F. F.A prática da mentoria no desenvolvimento de pessoas nas
organizações.
Dissertação – Mestrado em Administração Pública. Fundação Getulio Vargas (RJ), 26
de
junho de 2008.
KAMPA-KOKESCH, S.; ANDERSON, M. Executive coaching: a comprehensive review
of the literature. Consulting Psychology Journal: practice and research , v. 53, n.
4,p. 205-
228, 2001.
KILBURG, R. R. Toward a conceptual understanding and definition of executive
coaching. Consulting Psychology Journal: practice and research, v. 48, n. 2, p. 34-
144,
1996.
KOMBARAKARAN, F. A. When shadows fall: using psychodynamic approaches in
executive coaching. Consulting Psychology Journal, v. 56, n., p. 246-269, 2004.
KRAM, K. E. Phases of the mentor relationship. Academy Of Management Journal (pre
1986);, 26, 608 - 625. 1983.
KRAM, K. E., ISABELLA, L. A. (1985). mentoring alternatives : the role of peer
relationships in career development. The Academy of Management Journal, 28(1), 110-
132. 1985.
KRAMES. J. A. A cabeça de Peter Drucker. Ed. Sextante. 2003.
48
KRAMES. J. Executive coaching: developing managerial wisdom in a world of chaos.
Washington: a. P. A, 2000.
LIM, C. S., & MOHAMED, M. Z. (1999). Criteria of project success : an exploratory
re examination. International Journal Of Project Management, 17(4), 243-248.
MAGRETTA, J.; STONE, N. O que é Gerenciar e Administrar. Rio de Janeiro: Campus,
2002.
MAYNARD, S. Personal and professional coaching.A literature review. 2006. 15 f.
Dissertação (Master of Science Psychology), Walden University, 2006.
MARTINS, A. P.; TOYAMA, L. Quando o líder é o motivo para a demissão. Página
consultada em 2 de setembro de 2014, <http://ser-hcm.com.br/blog/?p=357>.
MATTA, V. Líderes de sucesso: Bernardo Rezende – Bernardinho. Página consultada em
3 de setembro de 2014, http://www.sbcoaching.com.br/blog/motivacao/lideres-sucesso
bernardinho/.
MATTA, V. Coaching: excelência em performance humana. São Paulo: sociedade
brasileira de coaching, 2008.
MOSCOVICI, S. La psychanalyse, son image et son public. Paris: PUF, 1961.
MILARÉ, S. A. Investimento com retorno garantido. Revista T&D: inteligência
corporativa, v. 132, n. 12, p. 20-22, 2004.
MILARÉ, S. A. Afinal, o que é coaching? Revista Inove: conceitos, tendências e
negócios corporativos , v. 6, n. 2, p. 5, 2005.
MILARÉ, S. A.; YOSHIDA, E. M. P. coaching de executivos: adaptação e estágio de
mudanças. Psicol. Teor. Prat. Vol.9, n.1, pp. 86-99. 2007.
MILARÉ, S. A.; YOSHIDA, E. M. P. Intervenção breve em organizações: mudança em
coaching de executivos. Psicologia em estudo, 14(4), 717-727. 2009
MILARÉ, S. A. Intervenção breve em organizações: mudanças em coaching de
executivos. PUC, Campinas. 2008.
NATALE, S. M., & DIAMANTE, T. (2005). The five stages of executive coaching :
better process makes better practice. Journal of Business Ethics, 59, 361-374.
Doi:10.1007/s10551-005-0382-2
NERI, A. Mudanças nos cenários sócio político econômico e tecnológico e impacto nos
indivíduos das organizações. Apostila do curso de desenvolvimento do potencial,
faculdade de psicologia, PUC Campinas, 2000. (manuscrito).
Página consultada em 14 de outubro de 2014:
<http://www.icfbrasil.org/uploads/competencias-principais-da-icf-(2).pdf>.
Página consultada em 17 de setembro de 2014:
<http://revistavocerh.abril.com.br/materia/a-industria-do-coaching>.
49
Página consultada em 27 de outubro de 2014: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ken_Wilber
PINHEIRO, A. Qual o perfil do coach professional? Página consultada em 7 de
setembro
de 2014, < http://cursocoachingpnl.com.br/ler_artigos.php?id_ler=292>.
REIS, G. G. Avaliação 360 graus: um instrumento de desenvolvimento gerencial. São
Paulo: Atlas, 2000.
ROCK, D. Não diga aos outros o que fazer – Ensine-os a pensar. Rio de Janeiro:
Campus.
2006.
SOUZA, V. L. Gestão de Recursos Humanos.2a ed. Brasília. SENAI. Dn. Série SENAI
formação de formadores, 2009.
SENGE, P. A quinta disciplina.2a ed. São Paulo.Best seller, 1998.
SOUZA, D. C.; RIGO, A. S. Mentoria na perspectiva daquele que aprende: o caso de
uma empresa multinacional de consultoria. Disponível em: www.ead.fea.usp.br/semead.
Acesso em 24/10/2014.
The executive coaching forum (institution/ organization). (2008). O manual do
coaching
executivo: princípios e diretrizes para uma parceria de coaching bem sucedida. (e.
C. F.
(institution/ organization), ed.) The Executive coaching Forum
(institution/organization)
(quarta., pp. 1-96). The IBC - Instituto Brasileiro de coaching. Retrieved
www.executivecoachingforum.com
TOBIAS, L. L. coaching executives. Consulting Psychology Journal: practice and
research, v. 48, n. 2, p. 87-95, 1996.
WHITWORTH, L.; KIMSEY-HOUSE, H.; SANDAHL, P. Integrated experiential
coaching: becoming an executive coach. 1998.
UNDERHILL, B. Coaching executive para resultados. O guia definitive para o
desenvolvimento de líderes organizacionais. São Paulo: Novo Século, 2010.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. São Paulo: Bookman, 2005.
YOSHIDA, E. M P. Psicoterapia breve e prevenção: eficácia adaptativa e dimensões da
mudança. Temas em Psicologia da SBP. V. 7, n. 2, p. 119-129, 1999.
ZANINI, M. T. Confiança – O principal ativo intangível de uma empresa. Rio de
Janeiro:
Campus, 2007.
Referências bibliográficas
Bello, J. L. de p. (2005). Metodologia Científica: Manual para Elaboração de
Textos Académicos, Monografias, Dissertações e Testes. Rio de Janeiro: Universidade
Veiga de Almeida – UVA.
Bervian C, (2004). Metodologia e Organização do projecto de pesquisa (guia
prático); Porto Alegre- Brasil.
Bervian, p. A. (1978). Metodologia científica: para uso dos estudantes
universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Bocdan, F. J.; Biklen. F.V.( 1994). Elementos de iniciacao á pesquisa. Rio do sul:
Nova Era.
CAETANO, Marcello. Manual de Direito Administrativo. Reimp. 10. ed., São Paulo:
Almedina, 2016.
Camara, p. B., Guerra, p. B. & Rodrigues, J. V. (2010). Novo Humanator: Recursos
Carvalho B, J. (2005). Metodologia Científica: Manual para Elaboração de Texto
Académicos, Monografia, Dissertações e Teses. Rio de Janeiro.
Cervo L. V. (1978). Manual de investigação em Ciências Sociais. Trajectos.
Ed.Grávida. Portugal.
Cervo, A.L.;Bervian, p. A. (1978).Metodologia científica: para uso dos estudantes
universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Chiavenato, I. (2002). Construção de Talentos: Coaching & Mentoring. 3. ed. Rio
deJaneiro: Editora Campus.Elsevier.
e lideres de equipes. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark.
COELHO, E. M. Gestão do conhecimento como sistema de gestão para o setor público.
Revista do Serviço Público, Distrito Federal, v. 1 , p. 89-115, janjun 2004.
DINIZ, A. (2005) Líder do futuro: a transformação em líder Coach. São Paulo: ABG
Comunicação e Design.
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social (5 ed.). São Paulo: atlas.
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projecto de Pesquisa (4 ed.). São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa social (6ª ed.). São Paulo:
atlas.
GOLDSMITH, M. (2003) Coaching: O Exercício da Liderança. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier: DBM.
Hall, D. T., Otazo, K. L., Hollenbeck, G. p. (1999).Behind closed doors: What
really happens in executive coaching. Organizational Dynamics, 39-53.
Humanos e Sucesso Empresarial (4ª Edição). Lisboa: D. Quixote.
Ivala, A. (2000). Texto de apoio sobre projecto de pesquisa e monografia. Nampula.
João, M. (2011). Coaching – Um guia essencial ao sucesso do Coach, do Gestor e de
quem quer ser ainda mais feliz. Carnaxide: SmartBook.
Krausz, R. R. (2007). O Coaching executivo: A conquista da liderança. São
Paulo:Nobel.
Lakatos, E. M. e Marconi, M de Andrade. (1999). Fundamentos de metodologia
científica, (3ª Edição). Editor Atlas.
Lakatos, E. M.; MarconI, M. A. (1999). Metodologia de trabalho científico (6 ed.).
S. Paulo: Atlas.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2002). Técnicas de pesquisa em ciências sociais. S.
Paulo: Atlas.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2004). Metodologia científica. (5ed.). S. Paulo:
Atlas.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2004). Metodologia científica. (5ed.). S. Paulo:
Atlas.
LEVY E, BRITO F, NASSUNO M, MARCONI N. (1997) A nova política de recursos humanos.
Cadernos MARE. p. 7-52.
MARQUES, J. R. Conheça o coaching corporativo e potencialize os resultados de sua
empresa. ibccoaching, 2014.
MARQUES, J. R. Coaching como metodologia de desenvolvimento humano no serviço
público para uma administração de excelência. ibccoaching, 2016.
MINOR, M. (2001) Coaching e aconselhamento: um guia prático para gerentes. Rio de
Janeiro: Qualitymark.
Minor, M. (2003). Coaching para o desenvolvimento: Habilidades para gerentes
Moreira, D. M. (1998). Metodologia do trabalho científico. Rio de Janeiro Forence.
Pereira, A. B. (2008). Coaching em Portugal – Teoria e Prática. Lisboa:
EdiçõesSílabo.
Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: Método
Técnicas da Pesquisa do Trabalho Académico. 2ª Edição. Novo Hamburgo - Rio Grande
do Sul – Brasil.
Teixeira, M. (2000). Metodologia. Lisboa: McGraw-Hill.
Ventura, D. (2002). Monografia Jurídica. Porto Alegre: Livraria do Advogado.
Viera, J. (2009). Pesquisa qualitativa como método para organização da pesquisa, v.
24, p. 7, dec.
Apêndice
Apêndice 1: Carta de Apresentação e Pedido de Colaboração
A: Direcção Provincial do Género Criança e Acção Social de Nampula.
Discente: Laurinda António Uaniheque [ Ao: ]
Assunto: Pedido de Colaboração em Dissertação de Mestrado
Estudante de Mestrado em Formação Trabalho e Recursos Humanos da Academia Militar
“Marechal Samora Machel” e encontro-me a desenvolvera dissertação de mestrado
propenso ao grau de mestre.
Considerando que os recursos humanos é o activo mais valioso que as instituições
possuem para o alcance dos objectivos institucionais, o estudo do contributo do
coaching no desenvolvimento pessoal e profissional e de mera importância nas
instituições porque ajuda a proporcionar um ambiente de trabalho saudável e
harmonioso, contribuí no aprimoramento das equipes e ajuda na motivação de todos
dentro da instituição, também a prática do coaching revela maior preocupação com
os funcionários e todos os superior hierárquicos fazendo com que haja
desenvolvimentos de novas atitudes e comportamentos desejáveis. Apesar desta ser de
mera importância e abasse da problemática do estudo que mim proponho a realizar.
Para o efeito seleccionei a instituição que a V. ex.ͣ representa dada a sua
notoriedade e reconhecimento no mercado Nacional. Para tal venho por meio desta
solicitar a sua colaboração para a realização da entrevista presencial sobre o tema
em destaque.
Atenciosamente aguardo uma resposta da sua parte de modo a agendar uma reunião numa
data e local que lhe seja oportuno.
Apêndice 2:
Consentimento Comunicado
Entrevista ao funcionários da Direcção Provincial do género crianças e acção social
Nampula
Cordiais saudações
Chama-me Laurinda António Uaniheque, estou convidando a participar num estudo como
o tema o contributo do coaching no desenvolvimento pessoal e profissional nas
instituições públicas. O estudo esta sendo realizado pela Academia Militar
“Marechal Samora Machel”e tem como objectivo analisar os mecanismos do coaching que
continuem no desenvolvimento pessoal e profissional, caracterizar os critérios
usados pelo coaching que permitem o desenvolvimento pessoal e profissional na
DPGCAS-NPL, Propor medidas do coanching que permitem o desenvolvimento pessoal e
profissional para os funcionários.
Para esta pesquisa serão seleccionados aleatoriamente funcionários que exercem a
função de recursos humanos e outros que exercem as demais funções dentro da
organização para cederem uma entrevista com o pesquisador.
Damos a nossa palavra que as informações que nos facultarem não serão partilhadas
com mais ninguém que não faça parte desta pesquisa, também garantimos que a mesma
informação será usada para fins académicos.
O resultado deste estudo é de grande valia porque ira contribuir significativamente
no desenvolvimento pessoal e profissional de todos os funcionários da instituição e
automaticamente a instituição sai a ganhar porque terá colaboradores motivados e o
clima organizacional será saudável e acolhedor.
Nome do correspondente______________________________________________________
Assinatura do apresentador ________________________________________________
Data __/__/__/
Apendece 3:
Questionário para entrevista dos funcionários da Direcção Provincial do Género
Criança e Acção Social de Nampula
Entrevistador: Laurinda António Uaniheque
Entrevistado (a): _________________________________________________
Data __/ __/ __/ local: ______________________________________________
Recursos: Gravador
1. Qual é a estrutura dessa Instituição?
¬¬
¬¬
Muito obrigada!