Manual Da Igreja 2022
Manual Da Igreja 2022
Manual Da Igreja 2022
Tradução
Ranieri Sales
23a edição
ATENÇÃO:
Ao longo do texto deste livro, a ocorrência de um número na lateral indica o final da pá-
gina correspondente na edição em inglês.
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios, sejam impressos, eletrônicos, fotográficos ou
sonoros, entre outros, sem prévia autorização por escrito da editora.
Tipologia: Warnock Pro Light Display 10,5/13,8 – 5189/46000
Sumário
CAPÍTULO 1
Por que um Manual da Igreja?............................................................................................................................................................. 17
Autoridade e Função do Manual da Igreja ............................................................................................................. 18
Fazendo Mudanças ............................................................................................................................................................................................. 19
Onde Obter Orientação ............................................................................................................................................................................ 20
Termos Usados no Manual da Igreja ................................................................................................................................ 20
Igreja ..................................................................................................................................................................................................................... 20
Associação, Missão, Seção, Delegação, Campo, União de Igrejas ............21
Pastor e Ministro ..............................................................................................................................................................................21
Citações da Bíblia ....................................................................................................................................................................................21
CAPÍTULO 2
A Igreja do Deus Vivo ...........................................................................................................................................................................................22
Nenhum Muro de Separação ...........................................................................................................................................................22
Objeto do Supremo Cuidado de Cristo .........................................................................................................................23
Completa em Cristo ...........................................................................................................................................................................................24
CAPÍTULO 3
Organização e Autoridade .........................................................................................................................................................................26
Base Bíblica Para a Organização .................................................................................................................................................26
Importância da Organização ............................................................................................................................................................27
Propósitos Missionários da Organização ..................................................................................................................28
Modelo do Novo Testamento ..........................................................................................................................................................29
A Organização da Igreja Hoje .........................................................................................................................................................29
Esboço da Organização Denominacional ............................................................................................................... 30
1. Igreja Local ........................................................................................................................................................................................ 30
2. Associação Local .................................................................................................................................................................... 30
3. União de Igrejas ........................................................................................................................................................................ 30
4. União-Associação ou União-Missão .................................................................................................. 30
5. Associação Geral e suas Divisões ............................................................................................................... 30
Função das Instituições ............................................................................................................................................................................... 31
Autoridade na Igreja Primitiva ....................................................................................................................................................... 31
A Associação Geral, a Autoridade Suprema ........................................................................................................32
V
VI Manual da Igreja
CAPÍTULO 4
Pastores e Outros Servidores da Igreja .............................................................................................................................33
Um Ministério Designado por Deus .....................................................................................................................................33
Presidente da Associação ........................................................................................................................................................... 33
Diretores dos Departamentos da Associação ......................................................................................... 33
Pastores Ordenados ............................................................................................................................................................................. 34
Pastores Licenciados ........................................................................................................................................................................... 35
Obreiros Bíblicos ........................................................................................................................................................................................ 35
A Associação Dirige os Obreiros da Igreja ................................................................................................... 36
Credenciais e Licenças ......................................................................................................................................................................................36
Credenciais e Licenças Vencidas ...................................................................................................................................37
Servidores Aposentados .................................................................................................................................................................37
Ex-Pastores sem Credenciais ................................................................................................................................................37
CAPÍTULO 5
Organização, Fusão e Dissolução de Igrejas e Grupos ......................................................................38
Organizando uma Igreja ...............................................................................................................................................................................38
Organizando um Grupo ...............................................................................................................................................................................39
Unindo Igrejas.....................................................................................................................................................................................................................41
Dissolvendo ou Excluindo uma Igreja ................................................................................................................................42
1. Perda de Membros ......................................................................................................................................................................... 42
2. Disciplina ...................................................................................................................................................................................................... 43
Cuidado dos Membros, Registros e Fundos ............................................................................................................43
CAPÍTULO 6
Fazer Discípulos.....................................................................................................................................................................................................................45
O Que é um Discípulo? .................................................................................................................................................................................. 46
Crescimento de um Discípulo .......................................................................................................................................................... 46
Passos Práticos ..................................................................................................................................................................................................................48
Amor, a Marca Distintiva do Discípulo............................................................................................................................49
CAPÍTULO 7
Membros da Igreja .......................................................................................................................................................................................................... 50
Batismo ........................................................................................................................................................................................................................................... 50
Pré-Requisito Para Ser Membro ................................................................................................................................... 50
Modo do Batismo .................................................................................................................................................................................... 51
Sumário VII
CAPÍTULO 8
Disciplina ............................................................................................................................................................................................................................................63
Princípios Gerais ...........................................................................................................................................................................................................63
Como Lidar com Membros que Cometem Erros ............................................................................. 63
O Plano de Deus ........................................................................................................................................................................................ 63
VIII Manual da Igreja
CAPÍTULO 9
Oficiais e Organizações da Igreja Local ............................................................................................................................ 76
Qualificações Gerais ............................................................................................................................................................................................. 76
Aptidão Moral e Religiosa .........................................................................................................................................................76
Alimentando e Protegendo a Igreja .......................................................................................................................... 77
Respeito aos Pastores e Oficiais ....................................................................................................................................... 77
Não Deve Haver Pressa na Escolha dos Oficiais ................................................................................78
Sumário IX
Educação ......................................................................................................................................................................................................................................99
Diretor de Educação ...................................................................................................................................................................... 100
Associação Lar e Escola ............................................................................................................................................................ 100
Conselho Escolar ................................................................................................................................................................................... 100
Ministério da Família ......................................................................................................................................................................................102
Diretor do Ministério da Família ............................................................................................................................ 103
Comissão do Ministério da Família ................................................................................................................... 103
Recursos ................................................................................................................................................................................................................ 103
Ministério de Saúde ...........................................................................................................................................................................................103
Diretor do Ministério de Saúde .................................................................................................................................. 104
Conselho do Ministério de Saúde ............................................................................................................................ 104
Ministério de Saúde ou Sociedade de Temperança ................................................................ 104
Oferta Mundial do Sábado Pró-Ministério de Saúde ........................................................ 104
Recursos ................................................................................................................................................................................................................ 104
Música .......................................................................................................................................................................................................................................... 104
Seleção de Diretores de Música .................................................................................................................................. 104
Seleção dos Músicos ........................................................................................................................................................................ 105
Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa ................................................................................................................. 105
Diretor de Liberdade Religiosa ..................................................................................................................................... 105
Associações de Liberdade Religiosa ...................................................................................................................... 105
Recursos ................................................................................................................................................................................................................ 106
Ministério de Publicações ..................................................................................................................................................................... 106
Venda por Meio dos Colportores-Evangelistas ................................................................................. 106
Distribuição de Literatura por Meio dos Membros da Igreja ................................ 106
Coordenador do Ministério de Publicações .......................................................................................... 106
Conselho do Ministério de Publicações ........................................................................................................ 106
Recursos ................................................................................................................................................................................................................ 106
Escola Sabatina e Ministério Pessoal ................................................................................................................................107
Escola Sabatina .............................................................................................................................................................................................................107
Oficiais da Comissão da Escola Sabatina .................................................................................................107
Diretor e os Outros Oficiais da Escola Sabatina .......................................................................... 108
Dirigentes da Escola Sabatina ...................................................................................................................................... 109
Professores da Escola Sabatina .................................................................................................................................... 109
Oferta da Escola Sabatina .................................................................................................................................................... 110
Recursos ................................................................................................................................................................................................................. 110
Ministério Pessoal .................................................................................................................................................................................................. 110
XII Manual da Igreja
CAPÍTULO 10
A Eleição da Igreja ........................................................................................................................................................................................................121
A Comissão de Nomeações e o Processo de Eleição .........................................................................121
Quando e Como é Escolhida a Comissão de Nomeações ..............................................121
Sumário XIII
CAPÍTULO 11
Cultos e Outras Reuniões ....................................................................................................................................................................... 127
Princípios Gerais ...................................................................................................................................................................................................... 127
Objetivo dos Cultos e Reuniões da Igreja .................................................................................................... 127
Reverência Pela Casa de Culto .................................................................................................................................... 127
Ensinar Reverência às Crianças ................................................................................................................................. 127
Decoro e Quietude no Lugar de Adoração .............................................................................................. 128
Hospitalidade ............................................................................................................................................................................................. 128
Lugar da Música na Adoração........................................................................................................................................................ 128
Poder da Música ................................................................................................................................................................................... 128
Cantar com Espírito e Entendimento ............................................................................................................... 129
O Púlpito Não é um Fórum ............................................................................................................................................................... 129
Nova Luz Deve Ser Testada ............................................................................................................................................... 129
Importância de Conservar a Unidade ........................................................................................................................... 130
Oradores Autorizados ..................................................................................................................................................................131
Escola Sabatina e Cultos de Adoração ............................................................................................................................132
Escola Sabatina .............................................................................................................................................................................................................132
Anúncios e Promoções Departamentais ......................................................................................................132
XIV Manual da Igreja
CAPÍTULO 12
Finanças ........................................................................................................................................................................................................................................146
Mordomia .............................................................................................................................................................................................................................. 147
Dízimos ....................................................................................................................................................................................................................................... 147
Doação Sistemática e Unidade ....................................................................................................................................148
Como o Dízimo Deve Ser Usado ...............................................................................................................................148
Como é Devolvido o Dízimo ..............................................................................................................................................148
Os Oficiais da Igreja e da Associação Devem Dar o Exemplo ..............................149
Ofertas ..........................................................................................................................................................................................................................................149
Ofertas da Escola Sabatina .................................................................................................................................................149
Outras Ofertas ...........................................................................................................................................................................................149
Ofertas Especiais Para os Campos .........................................................................................................................149
Auxílio aos Pobres e Necessitados .......................................................................................................................... 150
Orçamento da Igreja Para Despesas Locais .......................................................................................... 150
Conselhos Gerais Sobre Finanças .......................................................................................................................................... 150
Regulamentos Para a Solicitação de Fundos ....................................................................................... 150
Sobre Métodos Questionáveis de Angariar Fundos .................................................................. 151
Dízimos e Ofertas Não São Para Depósito Pessoal ...................................................................152
Financiamento Para Projetos de Construção ......................................................................................152
Uso e Prestação de Contas dos Fundos ..........................................................................................................152
Revisão de Contas ................................................................................................................................................................................152
CAPÍTULO 13
Normas de Vida Cristã .......................................................................................................................................................................................153
O Supremo Chamado de Deus em Cristo Jesus .........................................................................................153
Estudo da Bíblia e Oração ...................................................................................................................................................................... 154
Relacionamento com a Comunidade .............................................................................................................................. 154
Observância do Sábado ...............................................................................................................................................................................155
Reverência no Lugar de Culto ........................................................................................................................................................ 156
Saúde e Temperança ........................................................................................................................................................................................ 156
Vestuário ................................................................................................................................................................................................................................. 157
Simplicidade ......................................................................................................................................................................................................................159
Mídia Moderna ...........................................................................................................................................................................................................159
XVI Manual da Igreja
CAPÍTULO 14
Casamento, Divórcio e Novo Casamento ..................................................................................................................162
Relações Sociais ..........................................................................................................................................................................................................162
Companhia Para os Jovens ...................................................................................................................................................................163
Noivado ..................................................................................................................................................................................................................................... 164
Aconselhamento Pré-conjugal ......................................................................................................................................................165
Casamento ............................................................................................................................................................................................................................166
O Ideal Divino a Ser Restaurado em Cristo .................................................................................167
Unidade e Igualdade a Ser Restauradas em Cristo .......................................................167
Graça Disponível a Todos ............................................................................................................................................167
Função da Igreja ...........................................................................................................................................................................167
Divórcio ......................................................................................................................................................................................................................................168
Posição da Igreja Sobre Divórcio e Novo Casamento .......................................................................169
Ministério da Igreja Local Pelas Famílias .................................................................................................................172
CAPÍTULO 15
Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia ............................................173
Notas ........................................................................................................................................................................................................................................................ 184
Notas do Capítulo 8 .......................................................................................................................................................................................... 184
Notas do Capítulo 9 ...........................................................................................................................................................................................189
Notas do Capítulo 10 ...................................................................................................................................................................................... 190
Notas do Capítulo 11 ...................................................................................................................................................................................... 195
No entanto, esse temor que, sem dúvida, refletia a oposição a qualquer for-
ma de organização eclesiástica que existira 20 anos antes, evidentemente logo
se diluiu. As assembleias anuais da Associação Geral continuaram a deliberar
sobre assuntos de ordem na igreja.
Embora a igreja oficialmente relutasse em adotar um manual, líderes, de tem-
pos em tempos, reuniram em forma de livro ou livreto as regras geralmente acei-
tas para a vida da igreja. Talvez a mais significativa dessas iniciativas tenha sido
o livro de 184 páginas, publicado em 1907 pelo pioneiro J. N. Loughborough,
15
16
tentar impor regras ou regulamentos para o funcionamento da igreja local que
sejam contrários às decisões adotadas pela Assembleia da Associação Geral, as
quais estão demonstradas neste Manual da Igreja.
Fazendo Mudanças
A Associação Geral, ao longo dos anos, votou importantes mudanças con-
cernentes ao Manual da Igreja. Percebendo a importância de conduzir “com de-
cência e ordem” a obra mundial da Igreja, a Assembleia da Associação Geral de
1946 votou que “todas as alterações ou revisões de conteúdo a serem feitas no
Manual da Igreja devem ser autorizadas pela assembleia da Associação Geral”
(Relatório da Associação Geral, nº 8, p. 197 [14 de junho de 1946]).
Em 1948, reconhecendo que as condições locais algumas vezes demandam
atenção especial, a Comissão Diretiva da Associação Geral votou que “cada Divisão,
inclusive a Divisão Norte-Americana, prepare um ‘Suplemento’ ao novo Manual
da Igreja, de forma alguma modificando-o, mas contendo matérias adicionais
aplicáveis às condições e circunstâncias prevalecentes na respectiva Divisão; os
originais para esses suplementos são submetidos à Comissão Diretiva da Asso-
ciação Geral para aprovação antes de ser impressos” (Votos do Concílio Outonal,
1948, p. 19).
A Assembleia da Associação Geral de 2000 autorizou a reclassificação de al-
gum material existente no Manual da Igreja, nas seções de Notas, como orienta-
ções e exemplos em vez de matéria normativa, e aprovou o processo para fazer
20 Manual da Igreja
18
Pastor e Ministro – Na maioria das regiões do mundo, a Igreja usa o termo
“pastor” para identificar um membro do clero. Esse termo é usado nestas pá-
ginas dessa forma, em lugar de “ministro”, a despeito das responsabilidades
delineadas pela Associação local. O uso do termo aqui não tem a intenção de
obrigar o mesmo uso onde o costume é usar “ministro”. Os pastores referidos
neste manual são os designados pela Associação para supervisionar os interes-
ses da igreja local ou de um distrito.
Citações da Bíblia – Extraídas da versão Nova Almeida Atualizada, a menos
que seja indicada uma versão diferente.
19
CAPÍTULO 2
As Escrituras usam várias expressões para descrever a igreja, tais como “a igreja
de Deus” (At 20:28), “corpo de Cristo” (Ef 4:12) e “a igreja do Deus vivo” (1Tm 3:15).
Pertencer à igreja de Deus é um privilégio único que traz satisfação ao ser
humano. É propósito de Deus reunir um povo desde os mais remotos recantos
da terra para uni-los em um só corpo, o corpo de Cristo, a igreja, da qual Ele é a
cabeça viva. Todos os que são filhos de Deus em Cristo Jesus são membros des-
se corpo, e nesse relacionamento eles podem desfrutar comunhão uns com os
outros e com o Senhor.
A Bíblia usa a palavra igreja em pelo menos dois sentidos: um sentido geral,
aplicando-se à igreja em todo o mundo (Mt 16:18; 1Co 12:28), e um sentido es-
pecífico, aplicando-se à igreja em uma cidade ou província, como as igrejas em
Roma (Rm 1:6, 7), Corinto (1Co 1:2), Tessalônica (1Ts 1:1), Galácia (1Co 16:1), Ásia
(1Co 16:19), Síria e Cilícia (At 15:41).
Cristo, como a cabeça da igreja e seu Senhor, tem profundo amor pelos mem-
bros de seu corpo. Ele deve ser glorificado na igreja (Ef 3:21). Por meio da igreja,
Ele torna conhecida “a multiforme sabedoria de Deus” (Ef 3:10). Dia a dia, Ele ali-
menta a igreja (Ef 5:29), e Seu profundo desejo é fazer dela “igreja gloriosa, sem
mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5:27).
para tal, contra ela haverá, registrada nos livros do Céu, uma quebra da mais
sagrada confiança, uma traição ao reino de Cristo. A igreja tem que manter
seus princípios perante todo o universo celestial e os reinos deste mundo, de
21
Completa em Cristo
“O Senhor proveu Sua igreja de capacidades e bênçãos, para que apresen-
tasse ao mundo uma imagem de Sua própria suficiência, e Nele se completasse,
como uma contínua representação de outro mundo, eterno, onde há leis mais
elevadas que as terrestres. Sua igreja deve ser um templo construído segundo
a semelhança divina, e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua vara de ouro para
medir, a fim de que cada pedra seja lavrada e ajustada pela medida divina, e po-
lida para brilhar como um emblema do Céu, irradiando em todas as direções
os refulgentes e luminosos raios do Sol da Justiça. [...]
“O Senhor Jesus está provando os corações humanos por meio da concessão
de Sua misericórdia e graça abundantes. Está efetuando transformações tão ad-
miráveis que Satanás, com toda a sua vanglória de triunfo, com toda a sua con-
federação para o mal, reunida contra Deus e contra as leis de Seu governo, fica
a olhá-las como a uma fortaleza, inexpugnável a seus enganos. São para ele um
mistério incompreensível. Os anjos de Deus, serafins e querubins, potestades
encarregadas de cooperar com as forças humanas, veem, com admiração e ale-
gria, que homens decaídos, que eram filhos da ira, estejam por meio do ensino de
Cristo formando caráter segundo a semelhança divina, para serem filhos e filhas
de Deus e desempenharem um papel importante nas ocupações e prazeres do Céu.
“À Sua igreja deu Cristo amplas possibilidades, para que viesse a receber
de Sua possessão resgatada e comprada um grande tributo de glórias. A igreja,
A Igreja do Deus Vivo 25
22
les que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro’ (Ap 19:9)” (ibid., p. 17-19).
A igreja está comprometida com os acima citados princípios de unidade
espiritual da igreja de Cristo. Mediante a paz e o poder que a justiça de Cristo
traz, a igreja se compromete a vencer todo obstáculo que o pecado erigiu entre
os seres humanos.
23
CAPÍTULO 3
Organização e Autoridade
24
po de Cristo e, individualmente, membros desse corpo. A uns Deus estabeleceu na
igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mes-
tres; depois, operadores de milagres; depois, os que têm dons de curar, ou de ajudar,
ou de administrar, ou de falar em variedade de línguas” (1Co 12:27, 28).
Importância da Organização
Assim como não pode haver um corpo humano vivo e ativo, a menos que seus
membros estejam organicamente unidos e funcionando juntos, igualmente não
haverá uma igreja viva, que cresça e prospere, a menos que seus membros estejam
unidos em um corpo espiritual coeso, todos desempenhando seus deveres e fun-
ções outorgados por Deus, sob a direção de uma autoridade divinamente consti-
tuída. Sem organização, nenhuma instituição ou movimento pode prosperar. Uma
nação sem um governo organizado seria um caos. Uma entidade empresarial sem
organização fracassaria. Uma igreja sem organização se desintegraria e pereceria.
Para um desenvolvimento saudável e para o cumprimento de sua tarefa de
levar o evangelho de salvação a todo o mundo, Cristo deu à igreja um sistema
de organização simples, mas eficaz. O êxito em seus esforços para a realização
dessa missão depende de leal adesão a este plano divino.
“Alguns têm apresentado o pensamento de que, ao nos aproximarmos do fim do
tempo, todo filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização reli-
giosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há coisa que se asseme-
lhe à ideia de cada pessoa ser independente” (Testemunhos Para Ministros, p. 489).
“Oh, como se regozijaria Satanás, se pudesse ter êxito em seus esforços de se insi-
nuar entre este povo e desorganizar o trabalho, em um tempo em que é essencial uma
completa organização; e será este o maior poder para manter afastados os movimentos
falsos e para refutar declarações não endossadas pela Palavra de Deus! Temos que con-
servar uniformemente as nossas fileiras, para que não haja quebra no sistema de método
e ordem que foi construído por um trabalho sábio e cuidadoso. Não se deve dar permis-
são a indivíduos desordenados que desejam dominar a obra neste tempo” (ibid., p. 489).
para levar a obra a novos campos, para proteger dos membros indignos tanto
as igrejas como os pastores, para a conservação das propriedades da igreja, para
a publicação da verdade pela imprensa, e para muitos outros fins” (ibid., p. 26).
“Como membros da igreja visível e obreiros na vinha do Senhor, todos os cristãos
professos devem fazer tanto quanto possível para preservar a paz, a harmonia e o
Organização e Autoridade 29
amor na igreja. Note a oração de Cristo: ‘A fim de que todos sejam um, e como és Tu,
ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que
Tu Me enviaste’ (Jo 17:21). A unidade da igreja é a prova convincente de que Deus en-
viou Jesus ao mundo para o salvar” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 528 [619, 620]).
tividade nas organizações com status de Missão são definidas pelos regulamen-
tos internos; nas organizações com status de Associação, pelos seus próprios atos
constitutivos e regulamentos internos. Essa forma de governo considera também
que a ordenação ao ministério é reconhecida pela igreja em âmbito mundial.
“Cada membro da igreja tem participação na escolha dos oficiais da igreja. Esta
escolhe os oficiais das Associações. Os delegados escolhidos pelas Associações
30 Manual da Igreja
e refutar os que a contradiziam (1Tm 3:1, 2; Tt 1:5, 9). Eles eram instruídos
a “[provar] os espíritos para ver se procedem de Deus” (1Jo 4:1) ou, nas palavras
29
está autorizada por seus estatutos a criar organizações subordinadas com au-
toridade para desempenhar suas funções. Assim sendo, todas as organizações
e instituições subordinadas reconhecerão a Assembleia da Associação Geral, e
sua Comissão Diretiva entre as assembleias, como a mais elevada autoridade
eclesiástica, abaixo de Deus, entre os Adventistas do Sétimo Dia.
Quando surgirem divergências na igreja ou entre uma igreja e a Associação ou
outra instituição, as questões que não forem mutuamente solucionadas podem
ser levadas para a organização de nível imediatamente superior. Se a questão não
for resolvida nesse nível, a entidade afetada pode apelar sucessivamente para
os níveis superiores da organização. Uma organização para a qual é c onduzida
uma apelação pode decidir não ouvir a questão. Em tais casos, a decisão da or-
ganização de nível mais elevado envolvida na disputa será definitiva. Quando
organizações analisam decisões de outras organizações, elas não assumem res-
ponsabilidades por qualquer falha ou compromisso de outra organização.
“Fui muitas vezes instruída pelo Senhor de que o juízo de pessoa alguma deve
estar sujeito ao juízo de qualquer outro ser humano. Nunca se deve considerar que
a mente de um indivíduo ou de umas poucas pessoas seja suficiente em sabedoria
e autoridade para controlar a obra e dizer quais são os planos que devem ser se-
guidos. Mas, quando, numa Assembleia Geral, é exercido o juízo dos irmãos reu-
nidos de todas as partes do campo, independência e juízo particulares não devem
obstinadamente ser mantidos, mas renunciados. Um obreiro nunca deve consi-
derar virtude a persistente conservação de sua atitude de independência, contra
riamente à decisão do corpo geral” (ibid., v. 9, p. 203).
CAPÍTULO 4
33
34 Manual da Igreja
Tais obreiros terão simpatia e consideração por todos os planos da igreja, mesmo
os que não estejam relacionados com seus respectivos departamentos.
Os diretores dos departamentos não são investidos de autoridade administrati-
va ou executiva. Assim, relacionam-se com as igrejas locais como conselheiros. Sua
atividade não se relaciona com as igrejas da mesma forma que a Comissão Diretiva
ou o presidente. Na promoção de sua esfera de atividade, eles atuam em toda a As-
sociação. No entanto, não se espera deles que aconselhem as igrejas quanto às elei-
ções e outras obrigações administrativas ou em qualquer outra linha de serviço, a
menos que sejam especialmente solicitados para isso pelo presidente da Associação.
Credenciais e Licenças
A obra de Deus deve ser zelosamente salvaguardada por líderes responsá-
veis, desde a igreja local até a Associação Geral. Credenciais e licenças oficiais
são concedidas a todos os obreiros autorizados de tempo integral e são aprova-
das por comissões para períodos limitados.
Numa Associação local, a Comissão Diretiva confere autoridade a indiví-
duos para representar a Igreja como pastores e obreiros evangélicos. Essa au-
toridade é representada por meio da concessão de credenciais e licenças, as
quais são um compromisso escrito, devidamente datado e assinado pelos ad-
ministradores da Associação. A autoridade assim transmitida não é pessoal ou
inerente ao indivíduo, mas inerente à corporação que a concede, a qual pode-
rá retirá-la por algum motivo a qualquer momento. As credenciais e licenças
concedidas aos obreiros não são propriedade pessoal e podem ser recolhidas
quando o período de serviço terminar ou quando a organização que as confe-
riu solicitar sua devolução.
Ninguém deve ser autorizado a falar a qualquer congregação, a menos que
tenha sido convidado pela igreja, em harmonia com as diretrizes dadas pela As-
sociação. Reconhecemos, entretanto, que há ocasiões em que oficiais do governo
Pastores e Outros Servidores da Igreja 37
34
mentos Operacionais da Associação e são renovadas por voto da Assembleia da
Associação ou pela Comissão Diretiva. A posse de uma credencial ou licença
vencida não confere absolutamente nenhuma autoridade a seu portador.
35
CAPÍTULO 5
36
amor fraternal entre os que são recebidos como membros. Caso haja alguma difi-
culdade em qualquer caso, seja de doutrina ou de relacionamento, o voto de recebi-
mento deve ser adiado, a menos que o assunto seja solucionado com bondade e tato.
Quando o núcleo tiver votado sobre todos os membros em potencial, a igreja
passa a ser uma entidade completa e pronta para a eleição dos oficiais. Os mem-
bros então devem escolher uma comissão de nomeações cujo presidente será o
pastor oficiante. Essa comissão apresentará propostas para preencher os diversos
cargos da igreja. Quando estes houverem sido eleitos, os anciãos deverão ser orde-
nados, caso não tenham sido ordenados como anciãos anteriormente. Deve haver
uma cerimônia semelhante, porém mais curta, para a ordenação de diáconos e
diaconisas. A igreja, então, estará plenamente organizada e pronta para funcionar.
Antes de finalizar a cerimônia de organização, os membros devem tomar
um voto solicitando à Associação que receba a recém-organizada igreja na ir-
mandade de igrejas por ocasião da próxima assembleia do Campo local.
A fim de maximizar o êxito da nova congregação, líderes locais e da Associação
devem verificar que todos os oficiais sejam plenamente instruídos quanto a seus de-
veres. A igreja também deve possuir os materiais necessários para a cerimônia da
comunhão, a qual, se possível, deve ser celebrada como parte da cerimônia de orga-
nização. O tesoureiro, o secretário e os outros oficiais devem receber todos os regis-
tros necessários ou equipamentos exigidos para cumprir suas responsabilidades.
Organizando um Grupo
Onde diversos membros isolados residem próximos uns dos outros, ou se
pertencem a um pequeno grupo, igreja-casa ou a um núcleo de plantio de igre-
ja, devem ser considerados como um grupo de crentes em formação para com-
panheirismo, adoração e missão com o objetivo de crescer até chegar a ser uma
igreja organizada ou se multiplicar em igrejas-casas naquela área geográfica.
O status de grupo é aprovado por voto da Comissão Diretiva da Associa-
ção, a qual, quando necessário, poderá posteriormente dissolver o grupo. A Di-
visão e/ou a Associação devem ter regulamentos escritos para a organização de
grupos em seu território.
Os membros da igreja que fazem parte de pequenos grupos ou grupos fa-
miliares podem formar o núcleo de um novo grupo. Todos os membros que
40 Manual da Igreja
desejam fazer parte de um grupo devem ser alistados como membros da igreja
da Associação ou de uma igreja local (igreja-mãe). Se aqueles que querem ser par-
te de um grupo desejam pertencer à igreja da Associação, a Comissão Diretiva do
Campo local votará sua transferência para a igreja da Associação e indicará que
eles fazem parte de um novo grupo.
37
38
Unindo Igrejas
Quando for aconselhável unir duas igrejas, a Comissão Diretiva da Asso-
ciação deve votar uma recomendação nesse sentido. Em uma reunião devida-
mente convocada, presidida pelo presidente do Campo ou pelo pastor ou por
outro pastor ordenado, cada uma das igrejas deve votar sobre a questão da união.
Quando uma decisão favorável houver sido tomada por ambas as igrejas, deve‑se
promover uma reunião entre as duas igrejas, presidida pelo presidente da Asso-
ciação ou, em sua ausência, por um pastor ordenado designado pelo Campo.
Uma declaração do acordo, cuidadosamente escrita, deve ser preparada esta-
belecendo as razões da união e esclarecendo outros assuntos especiais ou condi-
ções envolvidas, tais como disponibilização de propriedade e responsabilidades
por obrigações financeiras. Deve ainda especificar o novo nome da igreja unida
e a desobrigação dos cargos de todos os oficiais das duas igrejas.
A adoção desse acordo pelo corpo unido consuma a união das duas igrejas.
Os membros da nova congregação devem então escolher uma comissão de no-
meações a fim de eleger os oficiais para servir durante o restante do ano corrente.
Uma cópia do acordo deverá ser arquivada na Associação.
Todos os membros de ambas as igrejas compõem a nova organização. Por
ocasião da união, não é permissível remover nenhum membro deixando de
incluí-lo na lista de membros. O corpo unido se torna responsável pela ordem
e disciplina de todos os membros. Os membros sob disciplina devem ser trata-
dos de acordo com o que está estabelecido neste manual.
Todas as atas das duas igrejas se tornam parte das atas do corpo unido.
A Associação local deve ser notificada para que possa tomar os votos corres-
pondentes na assembleia seguinte do Campo.
42 Manual da Igreja
O status de igreja não é necessariamente perpétuo. Uma igreja pode ser dis-
solvida ou excluída da irmandade de igrejas pelas seguintes razões:
1. Perda de Membros – Ocasionalmente, apesar dos esforços para preser-
var uma igreja, são perdidos tantos membros por mudança de domicílio, por
morte ou por apostasia, que a existência da igreja fica ameaçada. Em tais cir-
cunstâncias, a Comissão Diretiva da Associação deve recomendar uma possí-
vel dissolução dessa igreja.
Antes de a igreja tomar uma deliberação final de dissolução, os membros
remanescentes serão convidados a transferir seus nomes para outras igrejas.
Se restarem membros suficientes, a congregação pode convocar uma reu-
nião administrativa, presidida pelo presidente da Associação ou por um pastor
designado por ele, para votar os pedidos de transferência para outras igrejas de
todos os membros que estiverem em situação regular. Desse modo, a igreja se dis-
solve a si mesma com base na recomendação da Comissão Diretiva da Associa-
ção. Assim, o caminho fica aberto para que o Campo vote a dissolução da igreja.
Se, no entender da Comissão Diretiva do Campo, houver um número de-
masiadamente pequeno de membros disponíveis para uma reunião administra-
tiva, essa Comissão terá a autoridade para transferir os membros em condição
regular para outras igrejas ou para a igreja da Associação. Desse modo, a igre-
ja é dissolvida.
Se, por ocasião da dissolução, houver membros sob disciplina e, portanto, não for
possível a concessão de cartas afirmando que estão em condição regular, seus nomes
serão mantidos provisoriamente na igreja da Associação, enquanto a administração
empenhará todos os esforços para que, com a maior brevidade possível, tais mem-
bros sejam conduzidos a uma experiência cristã satisfatória. Se esses esforços forem
bem-sucedidos, a condição de membros será confirmada na igreja da Associação ou
Organização, Fusão e Dissolução de Igrejas e Grupos 43
eles poderão ser transferidos para outras igrejas. Se eles não forem restaurados, se-
rão removidos da lista de membros por voto da Comissão Diretiva da Associação.
2. Disciplina – As ocasiões para a expulsão de uma igreja por motivo discipli-
nar são raras, porque a missão da igreja é buscar e salvar. Onde persistem sérios
problemas, como apostasia, recusa em agir em harmonia com o Manual da Igre-
ja, ou rebelião contra a Associação, diligentes esforços devem ser feitos para evitar
a necessidade de exclusão. O pastor buscará aprofundar a vida espiritual da igre-
ja por meio dos ministérios da pregação e da visitação pessoal. A Associação pro-
moverá séries de reuniões de reavivamento a fim de conduzir os membros a uma
renovação de seu concerto com seu Senhor. Se esses esforços fracassarem, o pas-
40
tor, em cooperação com a Comissão Diretiva da Associação, entrará em conselho
com a igreja e sua liderança, buscando cura e reconciliação para preservar a igreja.
Tais medidas corretivas são preferíveis a permitir a deterioração dos relacio-
namentos, o que conduzirá à expulsão da igreja.
Se, no entanto, falharem todos os esforços para preservar a igreja, a Comis-
são Diretiva da Associação fará cuidadoso estudo sobre a questão da expulsão.
Se tal ação tomar curso, a Associação adotará o seguinte procedimento:
a. A decisão de recomendar a expulsão, com as devidas justificativas, será
apresentada à própria igreja em uma reunião administrativa para sua informa-
ção e consideração.
b. Se a igreja não aceitar a recomendação, poderá responder de uma das
seguintes maneiras:
1) Eliminar as causas da disciplina, aceitando as especificações da
Associação e solicitando que a Associação rescinda a recomendação de dissol-
ver ou expulsar a igreja.
2) Apelar para a Comissão Diretiva da União, ou para a Divisão em
caso de União de Igrejas, para que sirva de árbitro em favor da igreja.
c. No caso de a igreja permanecer em rebelião, a Comissão Diretiva da
Associação recomendará à assembleia do Campo, em reunião regular ou espe-
cialmente convocada, que a igreja seja dissolvida.
d. Se a assembleia tomar a decisão de dissolver a igreja, a Associação
executará a decisão.
tra pessoa jurídica denominacional, são mantidas sob custódia pela Associação.
Esta, portanto, tem o direito, a autoridade e o encargo de administrar, proteger
ou dispor de tais propriedades e fundos. Todos os registros da igreja devem ser
conservados em custódia do secretário e/ou tesoureiro da Associação.
Nos casos em que não estão envolvidas questões disciplinares, uma alterna-
tiva para dissolver ou excluir uma igreja é retorná-la ao status de grupo organi-
zado. Tal decisão será tomada pelo voto da maioria dos membros da Comissão
Diretiva da Associação, em consulta com o pastor distrital e os membros, e co-
municada à igreja pelo pastor ou representante da Associação.
Em uma reunião administrativa (ver p. 42), podem ser votadas as cartas de
transferência para a igreja da Associação de todos os membros restantes que es-
tejam em situação regular ou para outras igrejas para as quais esses membros
desejarem ser transferidos. Na mesma reunião, o pastor, em conselho com os
membros locais, designará dentre os membros do novo grupo uma equipe de
liderança incluindo um diretor, um secretário e um tesoureiro (sobre os deta-
lhes concernentes a outros assuntos relacionados à organização de um grupo,
ver “Organizando um Grupo”, p. 39).
42
CAPÍTULO 6
Fazer Discípulos
Fazer discípulos é o processo contínuo por meio do qual a pessoa se torna dis-
cípula de Jesus Cristo, amadurece como discípulo e faz outros discípulos. O batis-
mo é parte essencial do processo de discipulado, mas não constitui o resultado final
desse processo.
Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam com honra e humildade a ordem de
Jesus expressa na comissão evangélica: “Portanto, vão e façam discípulos de to-
das as nações” (Mt 28:19). Devemos obedecer a essa ordem, à medida que vivemos
nestes últimos dias, dentro do contexto das três mensagens angélicas (Ap 14:6-12).
A ênfase principal de “fazer discípulos” na comissão evangélica contém três
partes:
1. “Portanto, vão e façam discípulos” é a ordem de Jesus para cumprir a mis-
são. Logo, fazer discípulos deve ser nosso estilo de vida. Precisamos ir e fa-
zer discípulos em nosso lar, no trabalho, na escola e em nossas interações
cotidianas com os outros. Devemos fazer discípulos de toda nação, tribo,
língua e povo. O objetivo do testemunho e do evangelismo é fazer discí-
pulos (Mt 10:25; Mt 28:19-20).
2. “Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” não é o ob-
jetivo final, mas uma parte importante no processo de discipulado, à me-
dida que as pessoas aceitam Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, se
tornam parte de Sua igreja e se comprometem a fazer mais discípulos. Os
discípulos são batizados e passam a fazer parte do corpo de Cristo, a igre-
ja. Seu compromisso com a obediência a Cristo fazendo discípulos deve
ser demonstrado antes do batismo.
3. “Ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês” mos-
tra que o ensino é uma experiência vital e contínua de amadurecimento na
vivência do discipulado. O “ensino” deve ocorrer antes e depois do batismo.
Fazer discípulos é um processo contínuo com o propósito de crescer “na gra-
ça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18) até a
maturidade cristã e à multiplicação de discípulos.
Crescer como discípulo e fazer discípulos a fim de prepará-los para a segun-
da vinda de Jesus não é opcional. Trata-se da essência de nossa comissão dos
45
46 Manual da Igreja
O Que é um Discípulo?
Nos tempos de Jesus, os discípulos eram seguidores que recebiam instru-
ções de modo integral e abrangente. Os discípulos de Jesus passavam tanto tem-
po com Ele que recebiam Seus ensinos e aprendiam lições valiosas de estilo de
vida. Discípulo é aquele cujas escolhas, decisões e cosmovisão são transforma-
das pelo Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus.
Os discípulos cristãos pautam sua fé, seu caráter e sua missão pela fé, pelo
caráter e pela missão de seu Mestre, Jesus. Discípulo é quem fez o compromis-
so de seguir a Cristo e depor a própria vida sob o senhorio de Cristo.
Discípulo é alguém que se torna mais semelhante a Jesus Cristo em todos
os aspectos (Ef 4:15). O processo de fazer discípulos é contínuo. Também envol-
ve ensinar os novos conversos a colocar a própria vida em conformidade com a
Palavra de Deus, por meio de vários programas como mentoreamento, peque-
nos grupos, estudos bíblicos, serviço, entre outros.
1. Portanto, o discipulado impacta todas as áreas de nossa vida: crenças, ca-
ráter, estilo de vida, relacionamentos, trabalho, entretenimento, finanças,
saúde, testemunho e a responsabilidade de levar outros ao reino de Deus.
2. A expressão “se torna” indica que o discipulado é uma atividade contínua
de seguir a Jesus.
3. “Mais semelhante a Jesus Cristo” significa que Cristo é nosso Salvador e
Senhor, o único exemplo perfeito para seguirmos.
Crescimento de um Discípulo
A jornada do discipulado começa quando alguém dá os primeiros passos
rumo a Jesus (cf. Jo 1:35–2:2). Permanecendo Nele diariamente e seguindo Sua
Palavra é possível continuar crescendo na semelhança com Cristo. Segundo as
Escrituras, algumas das principais áreas nas quais os discípulos precisam ama-
durecer em desenvolvimento pessoal, bem como integrantes da comunidade
de cristãos, são as seguintes:
Fazer Discípulos 47
Cristo e trabalhar em prol da ampliação de Seu Reino deve ser nossa maior pai-
xão. Isso inclui crescimento em caráter, fidelidade e serviço (Ef 4:13-15; Rm 8:29;
2Co 3:17-18; 1Jo 3:2).
5. Comunidade/Evangelismo: “Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo” (Mt 28:19). O verdadeiro discipulado só acontece dentro de uma
comunidade construída sobre o alicerce de Jesus Cristo e Sua Palavra, na qual
a adoração, o ministério, o evangelho e a obediência são a mais elevada priori-
dade (Ap 14:6-12).
“Juntem-se pequenos grupos no início da noite, ao meio-dia, ou cedo de ma-
nhã, para estudar a Bíblia. Observem então um período de oração para que fiquem
fortalecidos, esclarecidos e santificados pelo Espírito Santo. Esse trabalho deseja
Cristo ver realizado no coração de cada obreiro. Se abrirmos a porta, uma grande
bênção vos virá. Anjos de Deus estarão em nossa reunião. Seremos alimentados
com as folhas da árvore da vida. Que testemunhos podem ser dados dessa amá-
vel convivência entre os colegas de trabalho, nesses preciosos períodos quando
estão buscando as bênçãos de Deus!” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 161 [195]).
Passos Práticos
A graça de Jesus Cristo não é barata. Custou a vida Dele! Todo aquele que
aceita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador precisa saber que ser discípulo
Dele também requer um preço. “Se alguém quer vir após Mim, negue a si mes-
mo, tome a sua cruz e siga-Me” (Mc 8:34).
Os discípulos se tornam mais semelhantes a Cristo em caráter em meio às
rotinas cotidianas da vida. Mediante as práticas intencionais de estudo diário da
Bíblia, oração, serviço e missão, crescemos e nos aprofundamos mais em nos-
so compromisso com o discipulado. Um discípulo plenamente comprometido
“anda” continuamente com Cristo quando fica a Seu lado, imita Sua vida e Lhe
obedece nas atividades diárias rotineiras.
A obra de fazer discípulos é contínua. “A comissão do Salvador aos discípu-
los incluía todos os que creem. Ela abrange todos os que confiam em Cristo até
o fim dos tempos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 660 [822]). Logo, seguir o
exemplo de Cristo é tanto uma responsabilidade pessoal quanto um dever de
ensino que cada membro da igreja precisa estender a quem é novo na fé. Não
basta ser membro da igreja ou atuar em suas atividades. O crescimento pesso-
al contínuo como discípulo é necessário para um relacionamento duradouro e
impactante com Deus.
Fazer Discípulos 49
Membros da Igreja
Batismo
Pré-Requisito Para Ser Membro – “Fazendo do batismo o sinal de entrada
para o reino espiritual, Cristo o estabeleceu como condição positiva à qual têm
de atender os que desejam ser reconhecidos como estando sob a jurisdição do
Pai, do Filho e do Espírito Santo. [...]
“O batismo simboliza a mais solene renúncia ao mundo. Os que ao iniciar
a carreira cristã são batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
50
Membros da Igreja 51
Modo do Batismo – A Igreja crê no batismo por imersão e aceita como mem-
bros apenas aqueles que foram batizados dessa maneira (ver capítulo 14, Cren-
ças Fundamentais). Aqueles que reconhecem sua condição de perdidos como
pecadores, que sinceramente se arrependem de seus pecados e experimentam
a conversão, podem, após instrução apropriada, ser aceitos como candidatos ao
batismo e como membros da igreja.
Voto
1. Crê que há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três
pessoas coeternas?
2. Aceita a morte de Jesus Cristo no Calvário como o sacrifício expiatório por
seus pecados e crê que pela graça de Deus, mediante a fé em Seu sangue derra-
mado, você é salvo do pecado e de sua penalidade?
3. Aceita a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, crendo que Deus,
em Cristo, perdoou seus pecados e lhe deu um novo coração; e renuncia aos pe-
caminosos caminhos do mundo?
4. Aceita pela fé a justiça de Cristo, seu intercessor no santuário celestial, e
aceita Sua promessa de graça transformadora e poder para viver uma vida amo-
rável e centralizada em Cristo, no lar e perante o mundo?
5. Crê que a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus, a única regra de fé e prática para o
cristão? Compromete-se a dedicar tempo regularmente em oração e estudo da Bíblia?
6. Aceita os Dez Mandamentos como uma transcrição do caráter de Deus e
uma revelação de Sua vontade? É seu propósito, pelo poder da presença interior de
Cristo, guardar essa lei, inclusive o quarto mandamento, que requer a observân-
cia do sétimo dia da semana como o sábado do Senhor e memorial da Criação?
7. Aguarda a breve volta de Jesus e a bendita esperança, quando “este cor-
po mortal se revestirá da imortalidade”? Enquanto se prepara para o encontro
com o Senhor, testemunhará de Sua amorável salvação usando seus talentos
em esforço pessoal na conquista de pessoas a fim de ajudá-las a estar prepara-
das para Seu glorioso aparecimento?
45
Membros da Igreja 53
8. Aceita o ensino bíblico dos dons espirituais e crê que o dom de profecia é
um dos sinais de identificação da igreja remanescente?
9. Crê na organização da Igreja? É seu propósito adorar a Deus e sustentar
a Igreja com seus dízimos e ofertas e com seu esforço pessoal e sua influência?
10. Crê que seu corpo é o templo do Espírito Santo; e honrará a Deus cuidan-
do de seu corpo, evitando o uso daquilo que é prejudicial, abstendo-se de todos
os alimentos imundos; do uso, fabricação ou venda de bebidas alcoólicas; do uso,
fabricação ou venda do fumo em qualquer de suas formas para consumo huma-
no; e do uso impróprio ou tráfico de narcóticos ou outras drogas?
11. Conhece e compreende os princípios bíblicos fundamentais como ensi-
nados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia? É seu propósito, pela graça de Deus,
cumprir Sua vontade ordenando sua vida em harmonia com esses princípios?
12. Aceita o ensino do Novo Testamento no tocante ao batismo por imer-
são e deseja ser batizado dessa maneira como uma expressão pública de fé em
Cristo e no perdão de seus pecados?
13. Aceita e crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescen-
te da profecia bíblica e que pessoas de toda nação, etnia e língua são convidadas
a fazer parte de sua comunhão e são nela aceitas? Deseja ser membro desta con-
gregação local da Igreja mundial?
Voto Alternativo
1. Aceita a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, e deseja viver
em um relacionamento redentivo com Ele?
2. Aceita os ensinamentos da Bíblia tais como expressos na Declaração de
Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e se compromete,
pela graça de Deus, a viver em harmonia com esses ensinos?
3. Deseja ser batizado como uma expressão pública de sua fé em Jesus Cristo,
para ser aceito na comunhão da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e deseja apoiar
a Igreja e sua missão como um fiel mordomo mediante sua influência pessoal,
dízimos e ofertas e uma vida de serviço?
46
Compromisso
1. Creio que há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três
pessoas coeternas.
2. Aceito a morte de Jesus Cristo no Calvário como o sacrifício expiatório
por meus pecados e creio que, pela graça de Deus, mediante a fé em Seu sangue
derramado, sou salvo do pecado e sua penalidade.
3. Aceito Jesus Cristo como meu senhor e salvador pessoal, crendo que Deus,
em Cristo, perdoou os meus pecados e me deu um novo coração, e renuncio aos
pecaminosos caminhos do mundo.
4. Aceito pela fé a justiça de Cristo, meu intercessor no santuário celestial, e
aceito Sua promessa de graça transformadora e poder para viver uma experiên-
cia amorável e centralizada em Cristo, no lar e perante o mundo.
5. Creio que a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus, a única regra de fé e prá-
tica para o cristão. Comprometo-me a dedicar tempo regularmente em oração
e estudo da Bíblia.
6. Aceito os Dez Mandamentos como uma transcrição do caráter de Deus
e uma revelação de Sua vontade. É meu propósito, pelo poder da presença in-
terior de Cristo, guardar essa lei, inclusive o quarto mandamento, que requer
a observância do sétimo dia da semana como o sábado do Senhor e memo-
rial da Criação.
7. Aguardo a breve volta de Jesus e a bendita esperança, quando “este corpo
[...] mortal se [revestirá] de imortalidade” (1Co 15:54). Enquanto me preparo
para o encontro com o Senhor, testemunharei de Sua amorável salvação usan-
do meus talentos em esforço pessoal na conquista de pessoas a fim de ajudá-las
a estar preparadas para Seu glorioso aparecimento.
47
8. Aceito o ensino bíblico dos dons espirituais e creio que o dom de profecia
é um dos sinais de identificação da igreja remanescente.
9. Creio na organização da Igreja. É meu propósito adorar a Deus e susten-
tar a Igreja com meus dízimos e ofertas e com meu esforço pessoal e influência.
Membros da Igreja 55
10. Creio que meu corpo é o templo do Espírito Santo; e honrarei a Deus
cuidando de meu corpo, evitando o uso daquilo que é prejudicial, abstendo-
me de todos os alimentos imundos; do uso, fabricação ou venda de bebidas
alcoólicas; do uso, fabricação ou venda do fumo em qualquer de suas for-
mas para consumo humano; e do uso impróprio ou tráfico de narcóticos ou
outras drogas.
11. Conheço e compreendo os princípios bíblicos fundamentais como ensi-
nados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. É meu propósito, pela graça de Deus,
cumprir Sua vontade ordenando minha vida em harmonia com esses princípios.
12. Aceito o ensino do Novo Testamento no tocante ao batismo por imer-
são e desejo ser batizado dessa maneira como uma expressão pública de fé em
Cristo e no perdão de meus pecados.
13. Aceito e creio que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanes-
cente da profecia bíblica e que pessoas de toda nação, etnia e língua são convida-
das a fazer parte de sua comunhão e são nela aceitas. Desejo ser membro desta
congregação local da Igreja mundial.
Rebatismo
O rebatismo é mencionado especificamente apenas em Atos 19:1-7, onde o
apóstolo o sanciona para um grupo de crentes cujo batismo de arrependimen-
to tinha sido feito previamente por João. Em adição ao arrependimento, o batismo
cristão está associado a uma compreensão e a um comprometimento pessoal em
relação ao evangelho e aos ensinamentos de Jesus e ao recebimento do Espírito
Santo. Com esse discernimento ampliado e compromisso, o rebatismo é aceitável.
Profissão de Fé
Pessoas que aceitaram as Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sé-
timo Dia e desejam fazer parte de sua comunhão por meio da profissão de fé,
poderão ser aceitas sob alguma das quatro circunstâncias abaixo:
1. Um cristão dedicado, proveniente de outra comunhão cristã que já tenha
sido batizado por imersão, conforme praticado pela Igreja Adventista do Séti-
mo Dia (ver p. 51).
2. Um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia que, devido às condi-
ções mundiais, é incapaz de obter uma carta de transferência de sua igreja de
origem (ver p. 60).
3. Um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia cujo pedido de transfe-
rência não obteve resposta da igreja da qual é membro. Em tais casos, a igreja
deve buscar ajuda do Campo ou Campos envolvidos.
4. Uma pessoa cuja condição de membro tenha se extraviado ou anulado
por ter sido considerado membro desaparecido, mas que tenha permanecido
fiel em seu compromisso cristão.
Grande cautela deve ser exercida no recebimento de membros que anterior-
mente tenham sido membros de outra congregação adventista. Quando é feito
o preenchimento do formulário para admissão por profissão de fé, deve-se in-
quirir no tocante à experiência prévia do candidato. Os oficiais da igreja devem
buscar conselho e auxílio do presidente da Associação. Tempo suficiente deve
ser tomado para averiguar os fatos.
50
Quando uma pessoa solicita admissão por profissão de fé e se descobre que ain-
da é membro de outra congregação adventista, nenhum passo deve ser dado para
admitir tal pessoa no rol de membros até que a igreja de origem conceda uma carta
de transferência. Se, após ter-se seguido o processo de transferência (ver p. 58), uma
58 Manual da Igreja
igreja se recusa a conceder a carta de transferência e o membro nota que a carta foi
negada injustamente, ele poderá apelar para a Comissão Diretiva da Associação. Esse
procedimento redundará em mais elevada consideração pelo caráter sagrado da con-
dição de membro da igreja e para que os erros cometidos sejam reparados. Nenhuma
igreja tem o direito de reter a transferência, a menos que a pessoa esteja sob disciplina.
Quando uma pessoa cuja filiação à igreja tenha sido removida busca ser
readmitida à condição de membro, tal readmissão é normalmente precedida
pelo rebatismo (ver p. 74).
Transferência de Membros
Quando membros da igreja se mudam para outra região, o secretário da igreja
que tem o nome desses membros deve escrever para o secretário da Associação
pertinente solicitando que o pastor na nova localidade os visite e ajude a facili-
tar sua transferência para a nova congregação.
O secretário da igreja de onde estão saindo também notificará os membros
em transição de sua função de informar o novo endereço deles para a Associa-
ção de destino.
Os membros que se mudam para outra localidade por um período superior
a seis meses devem pedir imediatamente suas cartas de transferência. Os que
se mudarem para uma área isolada em que não haja uma igreja a uma distância
razoável devem solicitar filiação à igreja da Associação.
foi votada a aceitação da pessoa como membro da igreja de onde veio o pedido.
Tal ação privaria a pessoa de sua filiação à igreja durante a transferência. O se-
52
Se o Membro Não For Aceito – A igreja para a qual o membro solicitou trans-
ferência deverá recebê-lo a menos que conheça uma razão sólida para não es-
tender o privilégio de sua comunhão. Se uma igreja não receber um membro, o
secretário devolverá a carta para a igreja que a enviou com uma explicação ple-
na das razões. A filiação da pessoa permanece então com a igreja que concedeu
a carta, a qual cooperará com o membro para solucionar a questão.
53
igreja aceitar um membro por uma carta enviada nessas circunstâncias. A fi-
liação à igreja é um relacionamento pessoal de um indivíduo com o corpo de
Cristo, e a igreja deve reconhecer esse relacionamento e evitar qualquer ação
que possa ser interpretada como arbitrária.
Por outro lado, o membro está sob a obrigação de reconhecer o bem da igre-
ja e envidar todos os esforços para aliviá-la dos problemas relativos à ausência de
membros. Quando um membro se muda, deve prontamente solicitar sua car-
ta de transferência.
Quando uma igreja é excluída da irmandade de igrejas por voto da assem-
bleia da Associação, a filiação de todos os membros leais, exceto os que se recu-
sarem, é transferida para a igreja da Associação em base provisória. A igreja do
Campo então emite cartas de transferência para os membros leais e lida da for-
ma necessária com os outros membros (ver p. 41-44).
e pelo tesoureiro da Associação. Sendo que essa igreja não possui uma comis-
são, todos os trabalhos normalmente conduzidos por uma comissão de uma
igreja local são conduzidos pela Comissão Diretiva da Associação, a qual tam-
bém aponta os delegados da igreja do Campo para a assembleia da Associação.
54
Lista de Membros – A igreja deve ter apenas uma lista de membros, atua-
lizada com regularidade. Os nomes são adicionados ou removidos apenas pelo
voto da igreja, em caso de morte ou a pedido do membro (ver p. 90).
55
Disciplina
Princípios Gerais
A Bíblia e o Espírito de Profecia estabelecem, em linguagem clara e inequí-
voca, a solene responsabilidade que pesa sobre o povo de Deus de manter sua
pureza, integridade e fervor espiritual. Se os membros alimentam indiferença
ou afastamento, a igreja deve buscar resgatá-los para o Senhor.
Como Lidar com Membros que Cometem Erros – “Se o seu irmão pecar con-
tra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão.
Mas, se não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo de-
poimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida. E, se ele se re-
cusar a ouvir essas pessoas, exponha o assunto à igreja; e, se ele se recusar a ouvir
também a igreja, considere-o como gentio e publicano. Em verdade lhes digo que
tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na
terra terá sido desligado nos céus” (Mt 18:15-18).
“Ao tratar com membros que cometem falhas, o povo de Deus deve seguir es-
tritamente as instruções dadas pelo Salvador no capítulo 18 de Mateus.
“Os seres humanos são propriedade de Cristo, resgatados por preço infinito,
e estão vinculados a Ele pelo amor que Ele e o Pai têm manifestado. Que cuida-
do devemos por isso exercer em nosso relacionamento! O ser humano não tem
o direito de suspeitar mal de seu semelhante. Os membros da igreja não têm o
direito de seguir seus próprios impulsos e inclinações no trato com irmãos que
cometeram falhas. Não devem nem mesmo manifestar qualquer preconceito
em relação a eles, porque assim fazendo implantam no espírito de outros o fer-
mento do mal. [...]
“‘Se seu irmão pecar contra você’, disse Cristo, ‘vá e repreenda-o em par-
ticular’ (Mt 18:15). Não se deve contar a outros o caso de um irmão. O caso é
transmitido a uma pessoa, a outra e mais outra; e o mal continua crescendo até
que toda a igreja vem a sofrer. O correto é resolver o caso em ‘particular’. Esse é
o plano divino” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 212 [260]).
O Plano de Deus – “Seja qual for a natureza da ofensa, ela não impede que
se adote o mesmo plano divino para dirimir mal-entendidos e ofensas. Falar a
63
64 Manual da Igreja
sós e no espírito de Cristo com a pessoa que praticou a falta bastará, geralmente,
56
para remover a dificuldade. Portanto, deve-se conversar com a pessoa que cometeu
a falta e, com o coração cheio do amor e da simpatia de Cristo, buscar com ela
reconciliação. Arrazoar com ela com calma e mansidão. Não se exprimir em ter-
mos violentos. Falar-lhe em tom que apele para o bom senso, lembrando as pa-
lavras: ‘aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte
a alma dele e cobrirá uma multidão de pecados’ (Tg 5:20). [...]
“Todo o Céu toma interesse na entrevista que se efetua entre o ofendido e
o ofensor. Se este aceita a repreensão ministrada no amor de Cristo, reconhe-
cendo sua falta e pedindo perdão a Deus e ao irmão, a luz celestial lhe inundará
o espírito. [...] O Espírito de Deus torna a unir os corações e há no Céu música
pelo restabelecimento da união. [...]
“‘Se [ele] não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo
depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida’ (Mt 18:16).
Diante de irmãos espirituais, deve-se falar acerca da falta com o que estiver em
erro. [...] Vendo que eles concordam no assunto, talvez se persuada.
“‘E, se recusar a ouvir’, que se deverá fazer então? Deverão alguns poucos, em reu-
nião de comissão tomar a responsabilidade de excluir o irmão? ‘Se ele se recusar a
ouvir’, continua dizendo Jesus, ‘exponha o assunto à igreja’ (Mt 18:17). Deve a igreja
decidir o caso de seus membros.
“‘Se ele se recusar a ouvir também a igreja, considere-o como gentio e publi-
cano’ (Mt 18:17). Se não atender à igreja, se rejeitar os esforços feitos para recon-
quistá-lo, é a igreja que deve tomar a si a responsabilidade de excluí-lo de sua
comunhão. Seu nome deve então ser riscado do livro.
“Nenhum oficial da igreja deve aconselhar, nenhuma comissão recomen-
dar e igreja alguma votar a eliminação dos livros do nome de alguém que haja
cometido falta, sem que as instruções de Cristo a esse respeito sejam fielmente
cumpridas. Se essas instruções forem observadas, a igreja será purificada dian-
te de Deus. A injustiça tem que aparecer tal como é e ser removida, para que
não prolifere. O bem-estar e a pureza da igreja devem ser salvaguardados para
que possa estar sem mancha diante de Deus, revestida da justiça de Cristo. [...]
“‘Em verdade lhes digo’, prossegue Jesus, ‘que tudo o que ligarem na terra terá
sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus
(Mt 18:18).
“Essas palavras de Cristo conservaram sua autoridade em todos os tempos. À
igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É a representante de Deus
Disciplina 65
para a conservação da ordem e disciplina entre Seu povo. A ela o Senhor delegou
57
poderes para resolver todas as questões relacionadas à sua prosperidade, pureza e
ordem. Sobre ela impôs a responsabilidade de excluir de sua comunidade os que
dela são indignos, os que por seu procedimento anticristão acarretam desonra
para a causa da verdade. Tudo quanto a igreja fizer em conformidade com as ins-
truções dadas na Palavra de Deus será aprovado no Céu” (ibid., v. 7, p. 210 [263]).
de Acã, há muitos que acusariam aqueles que fazem o papel de Josué em expor
o erro de ter um espírito ímpio e crítico. Deus não deve ser escarnecido e suas
advertências desatendidas com impunidade por um povo perverso [...]
58
Reconciliação das Divergências – Todo esforço deve ser feito para resolver
as diferenças entre os membros da igreja e conter a controvérsia dentro da me-
nor esfera possível. A reconciliação das divergências dentro da igreja deve, na
maioria dos casos, ser possível sem que se recorra a um processo de reconcilia-
ção provido pela igreja ou processo judicial.
“Se as dificuldades existentes entre irmãos não fossem expostas a outros, mas
francamente tratadas entre eles mesmos, no espírito do amor cristão, quanto mal
seria evitado! Quantas raízes de amargura pelas quais muitos são contaminados se-
riam destruídas, e quão íntima e ternamente poderiam os seguidores de Cristo ser
unidos em Seu amor!” (O Maior Discurso de Cristo, p. 43, 44 [59]; ver p. 44, 45 [59-61]).
“Contendas, discórdias e processos entre irmãos são uma desgraça para a cau-
sa da verdade. Os que seguem esse procedimento expõem a igreja ao ridículo de
Disciplina 67
seus inimigos e fazem que triunfe a causa dos poderes das trevas. Dilaceram de
novo as feridas de Cristo, expondo-O à humilhação. Desprezando a autoridade
da igreja, mostram desprezo a Deus, que conferiu a autoridade à igreja” (Teste-
munhos Para a Igreja, v. 5, p. 205 [242, 243]).
59
Os processos judiciais são frequentemente movidos por um espírito de con-
tenda resultante e revelador do egoísmo humano. É esse tipo de procedimento
contraditório que deve ser desencorajado por uma igreja que almeja demons-
trar o espírito de Cristo. A abnegação cristã levará os seguidores de Cristo a so-
frer e ser defraudados (1Co 6:7) de preferência a ir “a juízo diante dos injustos e
não diante dos santos” (1Co 6:1).
Embora haja no mundo moderno possibilidades para buscar decisões dos
tribunais civis, os cristãos darão preferência a solucionar as questões no âmbito
da autoridade da igreja e limitarão a demanda por tais decisões judiciais aos ca-
sos que se restringem claramente à jurisdição dos tribunais civis e não à auto-
ridade da igreja, ou para os que a igreja admitir não ter processo adequado para
solucionar ordenadamente. Tais casos judiciais perante os tribunais nunca de-
vem tornar-se processos vingativos, mas resultar do desejo de buscar a arbitra-
gem e solucionar cordialmente as divergências.
Exemplos de tais casos podem incluir, entre outros, a solução de pedidos de
pagamento de seguros, decisões que afetam limites e posse de bens imóveis, a
decisão de algumas questões envolvendo administração de imóveis, e relacio-
nadas à custódia de filhos menores.
Conquanto a igreja deva estabelecer métodos nos âmbitos da prática legal
para evitar o tipo de litígio mencionado em 1 Coríntios 6, deve estar em cons-
tante alerta para não se desviar de sua missão evangélica e assumir as obriga-
ções de um magistrado civil (ver Lc 12:13, 14; ibid., v. 9, p. 168-170 [216-218]).
O ideal de Deus para os membros de Sua igreja é: “Se possível, no que de-
pender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas” (Rm 12:18). A igreja
deve usar seu processo facilmente acessível e razoavelmente breve, pelo qual
as divergências entre os membros sejam solucionadas. Caso a igreja falhe em
atender a um pedido de ajuda na reconciliação de uma dissensão, ou se tiver
conhecimento de que a natureza do caso não está no âmbito de sua autori-
dade, deve reconhecer que o membro esgotou as possibilidades do processo
biblicamente delineado para resolver as diferenças e que o que ele fará des-
se ponto em diante é uma questão de sua consciência (ver Comentário Bíbli-
co Adventista, v. 6, p. 769, 770).
68 Manual da Igreja
61
Razões Para Disciplina
As razões pelas quais os membros estarão sujeitos à disciplina são:
1. Negação da fé nos fundamentos do evangelho e nas Crenças Fundamen-
tais da Igreja ou o ensino de doutrinas contrárias a eles.
2. Violação da lei de Deus, tal como adoração de ídolos, homicídio, roubo, pro-
fanação, jogos de azar, transgressão do sábado e falsidade intencional e habitual.
3. Violação do mandamento da lei de Deus, que diz: “Não cometa adul-
tério” (Êx 20:14; Mt 5:27, 28), em sua relação com a instituição do casamen-
to e o lar cristão, com as normas bíblicas de conduta moral e qualquer ato de
intimidade sexual fora do relacionamento conjugal e/ou atos não consen-
suais de conduta sexual dentro do casamento, sejam eles legais ou ilegais.
Tais atos incluem o abuso infantil, conquanto não se limitem a isso, e tam-
bém pessoas vulneráveis de qualquer idade. O casamento é definido como
um relacionamento público, legalmente estabelecido, monogâmico e hete-
rossexual entre um homem e uma mulher.
4. Fornicação, que inclui, entre outras coisas, a promiscuidade, atividade
homossexual, incesto, sodomia e bestialismo.
5. Produção, uso ou distribuição de material pornográfico.
6. Novo casamento de pessoa divorciada, exceto o cônjuge que permaneceu
fiel ao voto matrimonial em divórcio por adultério ou por perversões sexuais.
7. Violência física, incluindo violência na família.
8. Fraude ou deliberada falsidade nos negócios.
9. Conduta desordenada que traga opróbrio sobre a igreja.
10. Adesão ou participação em movimento ou organização separatista ou
desleal (ver p. 66).
11. Persistente recusa em reconhecer a autoridade da igreja devidamente
constituída, ou em não se submeter à ordem e disciplina da igreja.
12. O uso, a fabricação ou a venda de bebidas alcoólicas.
13. O uso, a fabricação ou a venda de fumo em qualquer de suas formas para
consumo humano.
70 Manual da Igreja
Processo de Disciplina
Quando se trata de pecados graves, a igreja tem duas maneiras de aplicar
a disciplina:
1. Por um voto de censura.
2. Por um voto de remoção da qualidade de membro da igreja.
63
Nenhuma Prova Adicional para ser Membro – A autoridade para estabe-
lecer provas para alguém ser membro da igreja pertence à Assembleia da Asso-
ciação Geral. Portanto, qualquer pessoa que busca aplicar provas além das que
são estabelecidas aqui, não representa apropriadamente a igreja (ver Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 1, p. 189 [207]).
A igreja deve também excluir todos os que não são seus membros de qual-
quer reunião convocada para a administração da ordem ou disciplina eclesiás-
tica, exceto quando forem chamados como testemunhas.
65
Os Membros Não Podem Ser Removidos por Não Frequentarem a Igreja –
Os líderes da igreja devem visitar fielmente os membros ausentes e motivá-los a
voltar a frequentar a igreja e a desfrutar as bênçãos da adoração com a congregação.
Quando, devido à idade, doença ou outra causa inevitável, for impossível a
um membro frequentar regularmente os cultos de adoração, ele deve manter
contato com os líderes da igreja por carta ou outros meios. Não obstante, enquan-
to esses membros forem leais às doutrinas da igreja, a falta de comparecimento não
deve ser considerada motivo suficiente para a remoção da condição de membro.
consideração cristã pelos membros envolvidos, o voto deve ser tomado sem dis-
cussão pública.
A igreja reconhece o direito do indivíduo de renunciar a sua condição
de membro. Uma carta de renúncia deve ser apresentada à Comissão Dire-
tiva da Igreja, a qual será registrada em ata, incluindo a data da carta. De-
vem-se empreender esforços para restaurar o indivíduo à família da igreja.
e que um dia haverá comunhão eterna no reino de Deus (ver Suplemento, p. 192).
67
Se, após audiência plena e imparcial, a Comissão Diretiva da Associação es-
tiver convencida de que tenha sido cometida uma injustiça pela igreja, poderá
recomendar a readmissão do membro. Mas se isso ainda lhe for negado, então
a Comissão Diretiva da Associação poderá recomendar que seja reintegrado
como membro em alguma outra igreja. Por outro lado, se encontrar boas bases
para apoiar a igreja em recusar a readmissão de ex-membros, essa decisão será
registrada em ata.
68
CAPÍTULO 9
Qualificações Gerais
Aptidão Moral e Religiosa – “Procure entre o povo homens capazes, te-
mentes a Deus, homens que amam a verdade e odeiam a corrupção. Coloque-os
como chefes do povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes
de dez” (Êx 18:21).
“Por isso, irmãos, escolham entre vocês sete homens de boa reputação, cheios
do Espírito e de sabedoria, para os encarregarmos desse serviço” (At 6:3).
“E o que você ouviu de mim na presença de muitas testemunhas, isso mes-
mo transmita a homens fiéis, idôneos para instruir a outros” (2Tm 2:2).
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mu-
lher, moderado, sensato, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao
vinho, nem violento, porém cordial, inimigo de conflitos, não avarento; e que
governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o res-
peito. Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igre-
ja de Deus? Que o bispo não seja recém-convertido, para não acontecer que
fique cheio de orgulho e incorra na condenação do diabo. É necessário, tam-
bém, que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair na deson-
ra e no laço do diabo.
“Do mesmo modo, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis,
de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não gananciosos, conservan-
do o mistério da fé com a consciência limpa. Também estes devem ser primei-
ramente experimentados; e, caso se mostrem irrepreensíveis, que exerçam o
diaconato. Do mesmo modo, quanto a mulheres, é necessário que elas sejam
respeitáveis, não maldizentes, moderadas e fiéis em tudo. O diácono seja ma-
rido de uma só mulher e governe bem os seus filhos e a própria casa. Pois os
que desempenharem bem o diaconato alcançarão para si mesmos uma posi-
69
ção de honra e muita ousadia na fé em Cristo Jesus.” (1Tm 3:2-13; ver também
Tt 1:5-11; 2:1, 7, 8).
76
Oficiais e Organizações da Igreja Local 77
“Ninguém o despreze por você ser jovem; pelo contrário, seja um exemplo
para os fiéis, na palavra, na conduta, no amor, na fé, na pureza. Até a minha che-
gada, dedique-se à leitura pública das Escrituras, à exortação, ao ensino. [...] Con-
tinue nestes deveres, porque, fazendo assim, você salvará tanto a si mesmo como
aos que o ouvem” (1Tm 4:12, 13, 16).
1. Estudantes que são membros em situação regular, mas que, por finalidades
educacionais, vivem longe de casa e frequentam regularmente uma igreja na re-
gião de sua residência temporária.
2. Um obreiro da Associação designado por ela como pastor ou líder para
duas ou mais congregações (ver p. 121-124).
3. Um ancião que, quando necessário e com a recomendação da Comissão
Diretiva da Associação, pode ser eleito para servir em mais de uma igreja den-
tro de um distrito (ver p. 81).
Outras exceções podem ser consideradas pela Comissão Diretiva da Associação.
Mandato
O mandato para os oficiais da igreja e suas organizações auxiliares será de
um ano, exceto onde a igreja, em reunião administrativa, votar ter eleições a
cada dois anos a fim de facilitar a continuação e o desenvolvimento dos dons
espirituais e eliminar o trabalho envolvido nas eleições anuais. Embora não
seja aconselhável uma pessoa servir indefinidamente em determinada posi-
72
Anciãos
Líderes Religiosos da Igreja – Os anciãos devem ser reconhecidos pela igreja
como fortes líderes espirituais e devem ter boa reputação tanto na igreja quanto
na comunidade. Na ausência do pastor, os anciãos são os líderes espirituais da
igreja e por preceito e exemplo devem procurar conduzi-la a uma experiência
cristã mais profunda e completa.
Os anciãos devem ser capazes de conduzir os cultos da igreja e administrar
na palavra e na doutrina quando o pastor não estiver disponível. Contudo, os
anciãos não devem ser escolhidos principalmente por causa de sua posição so-
cial ou de sua habilidade como oradores, mas por causa de sua vida consagrada
e de suas habilidades para liderança.
Os anciãos podem ser eleitos para um novo mandato, mas não é aconselhá-
vel que sirvam indefinidamente. A igreja não está sob nenhuma obrigação de
elegê-los para um novo mandato e poderá escolher outros sempre que as mu-
danças sejam apropriadas. Com a eleição de novos anciãos, os anteriores não
mais atuarão como anciãos, mas poderão ser eleitos para outros cargos da igreja.
Comissão de Anciãos – Quando uma igreja tem vários anciãos, ela deve or-
ganizar uma comissão de anciãos presidida pelo pastor ou alguém designado por
ele, tendo o primeiro ou outro ancião atuando como secretário. Esse corpo pro-
vê uma forma de distribuir responsabilidades e coordenar suas contribuições
para o bem-estar da congregação. Também fornece um espaço de treinamento
onde os anciãos são instruídos em seus deveres. A comissão de anciãos respon-
de à Comissão Diretiva da Igreja.
73
líder de maior autoridade, e os anciãos serão seus assistentes. Uma vez que as fun-
ções deles estão estreitamente relacionadas, devem trabalhar harmonicamente.
O pastor não deve assumir todas as esferas de responsabilidade, mas compar-
tilhá-las com os anciãos e outros líderes. O pastor da igreja normalmente atua
como presidente da Comissão Diretiva da Igreja (ver p. 34, 140-143). Entretanto,
poderá haver circunstâncias em que seja apropriado que um ancião atue como
presidente mediante a aprovação do pastor ou, caso a igreja não tenha um pas-
tor, do presidente da Associação. A obra pastoral da igreja deve ser compartilha-
da entre o pastor e os anciãos. Em acordo com o pastor, os anciãos devem visitar
os membros, ministrar aos enfermos, promover ministérios de oração, providen-
ciar ou dirigir cerimônias de unção de enfermos e dedicação de crianças, enco-
rajar os desanimados e auxiliar em outras responsabilidades pastorais. Como
subpastores, os anciãos devem exercer constante vigilância sobre o rebanho.
Se o pastor for ministro licenciado, a igreja ou igrejas onde ele serve devem
elegê-lo como ancião (ver p. 35).
Como o pastor é designado para essa função pela Associação, ele serve a igre-
ja como um obreiro do Campo, diante de cuja Comissão Diretiva é responsável.
No entanto, mantém uma relação solidária e cooperativa com a igreja local e tra-
balhará em harmonia com todos os seus planos e regulamentos. Anciãos eleitos
pela igreja são responsáveis perante ela e sua comissão (ver a seguir).
A Obra dos Anciãos é Local – A autoridade e função dos anciãos são restritas
à igreja onde foram eleitos. Não é permissível à Comissão Diretiva da Associação
82 Manual da Igreja
que conceda por voto a um ancião o status que é dado a um pastor ordenado
para servir como ancião em outras igrejas. Se existe essa necessidade, a Comis-
são Diretiva do Campo pode recomendar à igreja que necessita que convide e
eleja um ancião de uma igreja próxima para lhe servir como ancião. Assim, por
eleição, um indivíduo pode, quando necessário, servir a mais de uma igreja. Tal
arranjo será feito unicamente em conselho com a Comissão Diretiva da Asso-
ciação. A única forma em que alguém estará qualificado para servir à igreja em
geral é pela ordenação ao ministério evangélico (ver p. 34, 80, 81).
75
Cooperar com a Associação – O pastor, os anciãos e todos os oficiais devem
cooperar com os administradores e diretores dos departamentos da Associação
na execução dos planos aprovados. Eles darão relatórios à igreja de todas as ofer-
tas regulares e especiais, promoverão todos os programas e atividades da igreja
e motivarão todos os líderes a apoiar os planos e regulamentos da Associação.
Os anciãos devem trabalhar em estreita ligação com o tesoureiro e ver que
todos os fundos da Associação são enviados pontualmente ao tesoureiro do
Campo, no prazo estabelecido pela Associação. Devem verificar que o relató-
rio da secretaria seja enviado pontualmente ao secretário do Campo, no encer-
ramento de cada trimestre.
Os anciãos devem considerar importantes todas as correspondências vin-
das do escritório da Associação. Cartas com anúncios devem ser apresentadas
à igreja no tempo apropriado.
Na ausência do pastor, o primeiro-ancião (ver p. 125, 126) deve cuidar de que
a igreja eleja delegados para a Assembleia da Associação e que o secretário en-
vie os nomes desses delegados ao escritório do Campo.
Diretores de Igreja
Ocasionalmente, pode não haver ninguém que possua a experiência e as qua-
lificações para servir como ancião. Em tais circunstâncias, a igreja deve eleger
uma pessoa para ser conhecida como “diretor de igreja”. Na ausência do pastor
ou de um ministro designado pela Associação, o diretor será responsável pelos
cultos, incluindo as reuniões administrativas. Ele dirigirá os cultos ou tomará
providências para que alguém o faça. Se não for apto para conduzir uma reunião
administrativa, deve-se entrar em contato com a Associação para obter ajuda.
O diretor de igreja não tem permissão para administrar o batismo, dirigir
a Cerimônia da Comunhão, realizar a cerimônia de casamento ou presidir a
Oficiais e Organizações da Igreja Local 85
uma reunião administrativa para disciplinar membros. Deve ser feito um pe-
dido ao presidente da Associação solicitando que um pastor ordenado presi-
da a tais reuniões.
Diáconos
O Novo Testamento identifica o ofício de diácono com a palavra grega
diakonos, da qual a palavra “diácono” é derivada. O termo grego é interpretado
diversamente como “servo, ministro, escritor, assistente”, e nos círculos cristãos
adquiriu o significado particular agora vinculado a “diácono”.
Os homens que vieram a ser conhecidos como os sete diáconos da Igreja
Apostólica foram escolhidos e ordenados para atender aos negócios da igre-
ja (ver At 6:1-8). Suas qualificações, ligeiramente menos exigentes que as dos
anciãos, estão relacionadas em 1 Timóteo 3:8-13.
“O fato de estes terem sido ordenados para a obra especial de cuidar das
necessidades dos pobres não os excluía do dever de ensinar a fé. Ao contrário,
foram amplamente qualificados para instruir outros na verdade e se empe-
nharam na obra com grande fervor e sucesso” (Atos dos Apóstolos, p. 57 [90]).
“A escolha dos sete diáconos para assumir a direção de linhas específicas de
trabalho mostrou-se uma grande bênção para a igreja. Esses oficiais considera-
vam cuidadosamente as necessidades dos membros de forma individual, bem
77
como os interesses financeiros gerais da igreja. Sua gestão cautelosa e seu exem-
plo de consagração foram de grande ajuda para seus colegas na tarefa de unir os
vários interesses da igreja ” (ibid., p. 57 [89]).
Hoje, a indicação de diáconos por meio de eleição propicia bênçãos seme-
lhantes à administração da igreja, aliviando pastores, anciãos e outros oficiais
das obrigações que os diáconos podem desempenhar bem.
“O tempo e a força dos que, pela providência de Deus, foram colocados em
posições de autoridade e responsabilidade na igreja devem ser gastos para li-
dar com assuntos de maior importância, que exijam capacidade especial e um
conhecimento abrangente. Não é plano de Deus que esses homens sejam cha-
mados para resolver questões de menor importância, que outros são bem qua-
lificados para administrar” (ibid., p. 60 [93]).
A Associação Ministerial, em conjunto com os departamentos, promo-
ve a capacitação e os materiais para os diáconos. O pastor da igreja, contudo,
juntamente com o(s) ancião(s), tem a responsabilidade primária de capacitar
os diáconos.
86 Manual da Igreja
Deveres dos Diáconos – A obra dos diáconos envolve uma ampla extensão
de atividades, incluindo:
1. Ajudar nos Cultos e Reuniões – Normalmente, os diáconos são responsáveis por
dar as boas-vindas aos membros e visitantes quando chegam à igreja, e por auxiliá-los,
quando necessário, a encontrar assentos. Eles também cooperam com o pastor e os
anciãos para o funcionamento tranquilo de todas as reuniões (ver Notas, nº 3, p. 201).
Oficiais e Organizações da Igreja Local 87
Diaconisas
As diaconisas eram incluídas no quadro de oficiais das igrejas cristãs
primitivas.
“Recomendo-lhes a nossa irmã Febe, que está servindo na igreja de Cencreia,
para que vocês a recebam no Senhor como convém aos santos e a ajudem em tudo
o que de vocês vier a precisar; porque ela tem sido protetora de muitos, inclusive
de mim” (Rm 16:1, 2).
88 Manual da Igreja
visitação dos membros no lar, quando eles não puderem comparecer aos
cultos (ver Notas, nº 3, p. 201).
2. Visita a Membros – Em muitas igrejas, a visitação é organizada distribuindo-
se os membros por distritos e designando diáconos para cada distrito com a ex-
pectativa de que eles visitem cada lar pelo menos uma vez por trimestre.
As diaconisas também devem ajudar os membros com necessidades espe-
ciais. É importante aprender a se comunicar eficientemente com eles e indicar
onde as instalações e o transporte necessários da igreja são acessíveis. Quando
os portadores de necessidades especiais não puderem comparecer aos cultos,
eles deverão ser visitados em suas residências.
3. Ajudar nos Batismos – As diaconisas asseguram que as candidatas sejam aten-
didas tanto antes como depois da cerimônia. Dão também conselho e ajuda ne-
cessária em relação às vestimentas adequadas para o batismo. Roupões de material
apropriado devem ser providenciados. Onde os roupões são utilizados, as diaconi-
sas devem tomar providências para que sejam lavados e cuidadosamente armaze-
nados (ver p. 55).
4. Preparar a Cerimônia da Comunhão – As diaconisas e diáconos fazem todos
os preparativos necessários para esse serviço e verificam que tudo o que for usa-
do será cuidado para uso posterior (ver p. 136).
Antes de iniciar a cerimônia da comunhão, as diaconisas cuidam da mesa
da comunhão, incluindo a preparação do pão, enchem as taças de vinho, dis-
põem as bandejas com o pão sem fermento e cobrem a mesa com a toalha pre-
parada para esse propósito.
Elas ajudam na cerimônia do lava-pés, dedicando cuidado especial às mu-
lheres visitantes e aos novos membros.
5. Cuidar dos Doentes e dos Pobres – As diaconisas ajudam os diáconos no
cuidado pelos doentes, necessitados e infelizes (ver p. 89).
6. Cuidar do Patrimônio e Conservá-lo – Em igrejas onde a responsabilidade pelo
cuidado e conservação da propriedade da igreja não é confiada a uma comissão de
construção, os diáconos e diaconisas têm essa responsabilidade (ver Notas, nº 3, p. 184).
Secretário da Igreja
Muito do eficiente funcionamento da igreja depende do trabalho do secre-
tário da igreja. Por causa da importância e da especialização dessa função, é
sábio escolher alguém que possa ser eleito para um novo mandato a fim de ha-
ver continuidade na conservação das atas e relatórios. Igrejas grandes podem
90 Manual da Igreja
Atas da Igreja – O secretário cuida das atas da igreja, as quais devem ser
cuidadosamente preservadas. Todos os registros e relatórios de todos os ofi-
ciais são propriedade da igreja e devem ser entregues ao secretário recém-eleito
ao término do mandato do secretário anterior, ou à igreja, a qualquer momento
durante seu mandato, a pedido do pastor ou dos anciãos. A Ata da Igreja, den-
tro das limitações de privacidade permitidas pela lei local, está sujeita à revisão
pela organização de nível imediatamente superior (ver p. 62).
Oficiais e Organizações da Igreja Local 91
Tesoureiro da Igreja
Em virtude da importante função do tesoureiro, é sábio escolher alguém que pos-
sa ser eleito para um novo mandato para possibilitar a continuação no cuidado dos
registros e relatórios. Igrejas grandes podem eleger tesoureiros associados de acordo
com a necessidade.
O tesoureiro pode incentivar grandemente a fidelidade na devolução dos
dízimos e aprofundar o espírito de generosidade por parte dos membros. Uma
palavra de conselho dada no espírito do Mestre ajudará os membros a entregar
82
fielmente a Deus, por meio dos dízimos e ofertas, o que Lhe pertence, mesmo
em tempos de crise financeira.
84
também assinar o nome, fornecer seu endereço e depositar o envelope na salva
de ofertas ou entregá-lo em mãos ao tesoureiro, que preservará os envelopes para
servir como comprovantes até que todas as contas sejam conferidas pelo audi-
tor da Associação.
Os membros que devolvem os dízimos e ofertas em cheque ou remessa postal
devem, onde for legalmente possível, emitir tais cheques ou remessas em nome
da igreja e não de algum indivíduo.
Coordenador de Interessados
Um coordenador de interessados deve ser eleito para que os interessados
alcançados nas campanhas missionárias da igreja sejam cuidadosa e pronta-
mente atendidos. Essa pessoa é membro da Comissão Diretiva da Igreja e da
Comissão do Ministério Pessoal e trabalha diretamente com o pastor e com o
presidente dessa última comissão.
As responsabilidades desse cargo incluem:
1. Manter uma lista organizada de todos os interessados recebidos pela igreja.
Oficiais e Organizações da Igreja Local 95
86
elas, por sua vez, auxiliam nos esforços missionários da igreja em geral. Em ca-
sos de emergência, ou onde as circunstâncias requeiram, o pastor pode convo-
car uma reunião de qualquer comissão ou organização.
Cada igreja deve utilizar as atividades dos departamentos e das organizações
para nutrir seus membros e cumprir a missão dada por Cristo (ver Mt 28:19;
Ap 10:11; 14:6).
de qualquer limitação que possam ter. Essa iniciativa global abrange um minis-
tério para as pessoas com necessidades especiais e para os surdos, além de bus-
car oportunidades para ministrar com eles. Embora algumas limitações possam
existir, dá-se ênfase maior a suas possibilidades. Essa missão educativa da Igreja
foca estrategicamente em três valores principais: consciência das necessidades;
aceitação das pessoas surdas ou com necessidades especiais; e o desenvolvimento
de planos de ação específicos a serem implementados a fim de dar oportunidades
para esses indivíduos encontrarem propósito e realização na vida e no ministério.
A declaração a seguir de Ellen G. White ratifica a importância dessa obra: “Vi que
é pela providência de Deus que viúvas e órfãos, cegos, surdos, coxos e pessoas atribu-
ladas por diversos modos foram postos em íntima relação cristã com Sua igreja com
o propósito de provar Seu povo e desenvolver o verdadeiro caráter dele. Os anjos de
Deus estão observando para ver como tratamos essas pessoas carentes de nossa so-
lidariedade, amor e desinteressada generosidade. Essa é a maneira de Deus provar
nosso caráter” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 426 [511]).
Ministério da Criança
O Ministério da Criança (ver Notas, nº 8, p. 186) desenvolve a fé manifestada pe-
las crianças desde o nascimento até os 14 anos, guiando-as para a comunhão com a
igreja. Busca prover múltiplos ministérios que as conduzam a Jesus e as disciplinem
em sua caminhada diária com Ele. Coopera com a Escola Sabatina e outros departa-
mentos em prover educação religiosa para as crianças e cumpre sua missão mediante
o desenvolvimento de uma variedade de m inistérios com ênfase na graça divina, in-
clusivos, voltados para o serviço, formadores de líderes, de proteção e evangelísticos.
“Nunca será demais acentuar a importância da educação ministrada à crian-
ça em seus primeiros anos. As lições que a criança aprende durante os primei-
ros sete anos de vida têm mais que ver com a formação do seu caráter do que
tudo que ela aprenda em anos posteriores ” (Orientação da Criança, p. 133 [193]).
“Ainda hoje, as crianças são as mais suscetíveis aos ensinos do evangelho;
seu coração está aberto às influências divinas e é capaz de assimilar as lições
recebidas. Os pequeninos podem ser cristãos, tendo uma experiência de acor-
do com sua idade. Precisam ser educados nas coisas espirituais, e os pais devem
lhes proporcionar todos os meios para que formem um caráter segundo a se-
melhança de Cristo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 410, 411 [515]).
“As crianças de oito, dez ou 12 anos já têm idade suficiente para ser dirigidas
ao tema da religião individual.. [...] Caso sejam devidamente instruídas, crianças
bem novas podem ter ideias corretas quanto ao seu estado de pecadoras e ao cami-
nho da salvação por meio de Cristo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 356 [400]).
“Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir até Ele,
falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos – aos líderes da igreja, aos pas-
tores, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e ordena a todos
nós: ‘Deixem que os pequeninos venham a Mim’ (Lc 18:16). Isto é: ‘Eles virão, se vo-
cês não os impedirem’” (O Desejado de Todas as Nações, p. 412 [517]).
98 Manual da Igreja
a fé manifestada pelas crianças. Ele deve ter habilidade para liderar, bem como ex-
periência e paixão pelo trabalho com as crianças.
O coordenador do Ministério da Criança trabalha com o pastor e a Comis-
são Diretiva da Igreja para estabelecer uma comissão do Ministério da Criança
a fim de prover ministérios para elas. A comissão deve ser composta de pessoas
com interesse e experiência em trabalhar com crianças. Normalmente, os mem-
bros dessa comissão incluem os líderes da divisão da Escola Sabatina, o líder da
Escola Cristã de Férias, líderes dos jovens categoria júnior e outras duas ou três
pessoas que tenham paixão pelo ministério em favor das crianças.
Se a igreja tem um Departamento do Ministério da Criança, Escola Cristã de Fé-
rias, divisão infantil da Escola Sabatina, Clubes Bíblicos da Vizinhança e a “Hora de
Histórias”, todos eles estarão sob a direção do Ministério da Criança (ver p. 97, 98).
Todas as pessoas envolvidas no trabalho com crianças devem estar em
harmonia com a igreja e com as normas e exigências legais, tais como com-
provação ou certidão de antecedentes. Os líderes da igreja local devem con-
sultar a Associação, a qual determinará e orientará sobre quais certificados
e comprovantes de antecedentes estão disponíveis e/ou são requeridos (ver
Notas, nº 7, p. 186).
Comunicação
O Ministério de Comunicação demanda o apoio de cada membro voluntá-
rio, cada obreiro da igreja e cada instituição denominacional. O Departamento
de Comunicação promove o uso de um consistente programa de relações públi-
cas e de todas as modernas técnicas de comunicação, tecnologias sustentáveis e
mídia na propagação do evangelho. A igreja deve eleger um secretário de comu-
nicação e, quando necessário, uma comissão de comunicação.
“Precisamos empregar todo meio razoável de levar a luz ao povo. Que a prensa
seja usada, e que se utilizem todos os meios de publicidade para chamar a aten-
ção para o trabalho ” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 33 [36]).
“Serão elaborados meios para alcançar as pessoas. Alguns dos métodos usa-
dos nesta obra serão diferentes dos que foram usados no passado” (Evangelis-
mo, p. 105).
Oficiais e Organizações da Igreja Local 99
88
Ele reúne e divulga notícias na mídia local, coopera com o diretor de co-
municação da Associação e apresenta relatórios periódicos à reunião adminis-
trativa da igreja. O diretor do Departamento de Comunicação da Associação
provê orientação e ajuda adequadas para os diretores de comunicação das igrejas.
O pastor, que é o principal responsável pelo programa de comunicação da
igreja, trabalhará em estreita ligação, como conselheiro, com o diretor e com a
Comissão de Comunicação.
Qualquer departamento ou organização da igreja pode designar um indi-
víduo para fornecer informações sobre as principais atividades de seu departa-
mento ao diretor de Comunicação ou à Comissão de Comunicação.
Educação
As entidades da igreja operam escolas desde os níveis infantis básicos até a uni-
versidade, com o propósito de transmitir aos alunos os ideais, crenças, atitudes,
100 Manual da Igreja
Associação Lar e Escola – Uma igreja com escola deve organizar a Associação
Lar e Escola. O propósito dela é prover educação para os pais e unir os esforços
da família, da escola e da igreja em prover educação cristã para as crianças. Pais
de alunos, patronos da escola e membros da igreja devem ser incentivados a ser
membros ativos da associação.
Os dirigentes da Associação Lar e Escola devem ser constituídos por: diretor,
diretor-assistente, secretário-tesoureiro, bibliotecário e o diretor de Educação da
igreja (ver p. 190). Para haver continuidade, alguns desses oficiais devem ser elei-
tos para um segundo mandato. Todos devem ser membros da igreja.
O diretor da associação deve ser um membro bem-sucedido na obra de for-
mação de crianças, ter a mente aberta para novas ideias e crer na importância
da Educação Cristã.
O secretário-tesoureiro guarda os relatórios da associação e os apresenta ao
diretor do Departamento de Educação da Associação no começo e no fim do
ano escolar. Os fundos da associação são encaminhados para o tesoureiro da
igreja/escola, mantidos em uma conta separada e revisados de acordo com os
regulamentos denominacionais.
O diretor da escola é membro ex officio da Comissão da Associação Lar e Escola.
90
Onde duas ou mais igrejas se unem para administrar o que se conhece como
uma escola multiconstituída, o corpo administrativo deve ser formado a partir
das duas igrejas envolvidas.
Um ou mais membros do conselho escolar devem ser escolhidos dentre os
membros da Comissão Diretiva da Igreja, a fim de que o conselho esteja estrei-
tamente ligado à comissão.
O pastor deve ser membro do Conselho Escolar. Se a escola é administrada por
mais de uma igreja, geralmente os pastores das igrejas envolvidas são membros.
Em escolas de Ensino Fundamental, o diretor da escola deve ser membro
do conselho.
Alguns dos membros do conselho podem ser pais de alunos da escola, de
tal maneira que a comissão possa ganhar com os pontos de vista e conselhos
dos pais, resultantes de sua observação acurada e experiência.
Os oficiais do conselho escolar incluem um presidente e um secretário. Se a
escola é mantida por uma só igreja, a igreja elege o presidente.
Em conselhos escolares de escola mantida por mais de uma igreja, são
acrescentados os seguintes oficiais: um tesoureiro, um vice-presidente e um
secretário associado. Em sua primeira reunião após a eleição, um conselho es-
colar conjunto elege seu próprio presidente dentre seus membros. Na eventua-
lidade de não ser possível um acordo entre as igrejas, a escolha será feita pela
Comissão de Educação ou pela Comissão Diretiva da Associação. O diretor
da escola geralmente é apontado como secretário do conselho.
Qualquer voto de um conselho escolar conjunto que envolva obrigações
financeiras para as igrejas mantenedoras deve ser submetido às suas respecti-
vas comissões para aprovação.
Onde um conselho escolar independente é eleito, um desses dois planos deve
ser seguido para definir a data e a duração de sua vigência: (1) Todos os membros
podem ser eleitos no fim do ano-calendário ou fiscal e atuarão por um ano; (2)
os membros do primeiro conselho podem ser escolhidos para períodos de um,
dois e três anos respectivamente, e os novos membros escolhidos a cada ano
subsequente para um período de três anos. O objetivo desse plano é ter um núcleo
102 Manual da Igreja
Ministério da Família
O objetivo do Ministério da Família é fortalecer o casamento e a família.
A família foi constituída por criação divina, com o casamento no seu centro.
Como é o principal ambiente em que são aprendidos os valores e é desenvolvida
a capacidade para uma comunhão íntima com Deus e com as outras pessoas, seu
bem-estar é vital para a missão da igreja de fazer discípulos.
O Ministério da Família reforça os ensinos bíblicos relativos à família e ergue
os ideais de Deus para a vida familiar. Ao mesmo tempo, propicia uma compre-
ensão da ruptura experimentada por indivíduos e famílias em um mundo caído.
O departamento procura possibilitar a compreensão, a unidade e o amor no lar e
na família de Deus. Promove a reconciliação entre as gerações prometida na men-
sagem de Elias, registrada em Malaquias 4:5, 6, e oferece esperança e apoio àqueles
que têm sido feridos por abuso, disfunção familiar e relacionamentos rompidos.
Provê oportunidades de crescimento nos relacionamentos mediante educação
e enriquecimento da vida familiar. Indivíduos, casais e famílias são auxiliados a
beneficiar-se de aconselhamento profissional, quando necessário.
O Ministério da Família na igreja local está focalizado na orientação pré‑conjugal
para casais, em programas de fortalecimento do matrimônio e na educação de pais.
Oficiais e Organizações da Igreja Local 103
92
esse campo do lar, e agora é o momento de que sejam apresentados recursos e remédios
divinos para corrigir esse mal” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 339, 340 [429, 430]).
“Deus quer que as famílias da Terra sejam um símbolo da família do Céu. Os la-
res cristãos, estabelecidos e mantidos conforme o plano de Deus, estão entre Seus
meios mais eficazes para a formação do caráter cristão e para o avanço de Sua obra”
(ibid., v. 6, p. 340 [430]).
“A missão do lar estende-se para além do círculo de seus membros. [...] Mui-
to mais poderosa que qualquer sermão pregado é a influência de um verdadeiro
lar, no coração e na vida” (A Ciência do Bom Viver, p. 218 [352]).
Ministério de Saúde
A Igreja crê que é sua responsabilidade tornar Cristo conhecido ao mundo e
que isso inclui uma obrigação moral de preservar a dignidade humana promo-
vendo excelentes níveis de saúde física, mental e espiritual.
Além de ministrar aos enfermos, esta responsabilidade se estende à preven-
ção das doenças por meio de uma eficiente educação sanitária e liderança na
promoção de uma ótima saúde, livre do fumo, álcool, outras drogas e alimentos
104 Manual da Igreja
Recursos – Para recursos sobre o Ministério de Saúde, ver Notas, nº 10, p. 187.
Música
Seleção de Diretores de Música – A igreja tomará grande cuidado na se-
leção dos líderes da música, escolhendo apenas aqueles que são inteiramente
Oficiais e Organizações da Igreja Local 105
94
de forma independente. Deverá aconselhar-se com eles sobre a música que será
apresentada e sobre os cantores e músicos.
Seleção dos Músicos – A música sacra é uma parte importante do culto públi-
co. A igreja deve exercer cuidado ao escolher os membros do coral e outros músicos
para que representem corretamente os princípios da igreja. Devem ser membros da
igreja, ou da Escola Sabatina ou do Ministério Jovem Adventista. Por ocuparem um
lugar de destaque nos cultos da igreja, devem ser exemplos de modéstia e decoro em
sua aparência e no vestuário. O uso de roupões ou becas para o coral é facultativo.
As igrejas podem ter vários corais. Um coral de crianças é um meio de nutri-
ção espiritual, unindo a família da igreja, e também de evangelismo.
Ministério de Publicações
O Departamento do Ministério de Publicações coordena e promove o evan-
gelismo por meio da literatura sob a supervisão da Comissão do Ministério de
Publicações e a organização de publicações correspondente para o seu terri-
tório. Ele ajuda outros departamentos na promoção, venda e distribuição de
assinaturas de revistas e outras literaturas missionárias. O departamento tra-
balha juntamente com o pastor e outros departamentos no planejamento e nos
meios adequados para envolver os membros em ministérios de publicações.
“Há muitos lugares em que a voz do pastor não pode ser ouvida, lugares que
só podem ser alcançados por nossas publicações – livros, revistas e folhetos reple-
tos das verdades bíblicas de que o povo necessita” (O Colportor- Evangelista, p. 4).
A missão do Ministério de Publicações é o evangelismo e a nutrição dos
membros da igreja. Ellen G. White encoraja os membros a “vender ou doar
nossa literatura” (Manuscrito 126, 1902).
Recursos – Para recursos sobre o Ministério de Publicações, ver Notas, nº 12, p. 187.
96
Oficiais e Organizações da Igreja Local 107
Tão logo quanto possível após a eleição dos oficiais, o diretor deve convocar
uma reunião da Comissão da Escola Sabatina para eleger, de acordo com as ne-
cessidades das várias divisões, outros oficiais que não fazem parte da Comissão da
Escola Sabatina. Esses podem incluir diretores associados para as divisões, secre-
tários das divisões, diretores de música, pianistas e/ou organistas e recepcionistas.
Além desses oficiais relacionados acima, a comissão estuda as necessidades de
todas as divisões e grupos e nomeia professores cujos nomes serão submetidos à
Comissão Diretiva da Igreja para aprovação. Tendo em vista a integridade do cur-
rículo da Lição da Escola Sabatina e a qualidade do ensino, a comissão deve exer-
cer grande cuidado na escolha dos professores. Particularmente, quando for fazer
a nomeação dos professores para as divisões das crianças, a comissão deve con-
sultar os líderes dessas divisões. Todos os professores devem ser membros da igre-
ja em posição regular.
A comissão, por intermédio do diretor, é responsável pelo funcionamento
eficiente de toda a Escola Sabatina. Ela deve se reunir regularmente de acordo
com a necessidade. Deve certificar-se de que os programas de auxílio e mate-
riais de apoio, incluindo a Lição da Escola Sabatina preparada pela Associação
Geral, são supridos em quantidades suficientes.
muito para conservar a unidade da igreja. Cada membro deve ter acesso à Lição da
99
Escola Sabatina publicada pela Associação Geral, e/ou pela Divisão, correspon-
dente à sua faixa etária. Igualmente, cada dirigente e professor deve ter acesso
aos auxiliares produzidos pela Associação Geral e/ou pela Divisão para as vá-
rias divisões da Escola Sabatina.
Os professores devem dispor de pelo menos trinta minutos para o estudo da
lição em suas respectivas classes.
Ministério Pessoal
Este departamento provê recursos e prepara os membros da igreja para unir
seus esforços aos esforços do pastor e dos oficias da igreja na obra de ganhar pes-
soas. Tem também a responsabilidade primária pelos programas de assistência
aos necessitados.
Oficiais e Organizações da Igreja Local 111
100
Dirigentes do Ministério Pessoal – A igreja elege os oficiais do Ministério
Pessoal, incluindo o diretor, diretores-assistentes (quando necessário) e o secretário.
O diretor prepara e dirige os membros da igreja na obra missionária e pre-
side a Comissão do Ministério Pessoal. Ele apresenta, no culto do Sábado Mis-
sionário mensal da igreja e na reunião administrativa, um relatório de todas as
atividades missionárias da congregação. Os diretores associados podem ser de-
signados para coordenar a Escola Bíblica por Correspondência, o evangelismo
bíblico, a distribuição de literatura, a Recolta (e os apelos para participar dela),
os Ministérios de Pequenos Grupos, treinamento dos membros e outros pro-
gramas para a conquista de pessoas.
O secretário atua como representante da loja do Serviço Educacional Lar e
Saúde para todos os departamentos da igreja e trabalha com o diretor no desen-
volvimento dos programas missionários.
Recursos – Para recursos sobre Escola Sabatina e Ministério Pessoal, ver No-
tas, nº 13, p. 187, 188.
102
influência – todos os dons que receberem das mãos de Deus – só serão valori-
zados por eles quando usados como meio de fazer avançar a obra do evange-
lho” (Atos dos Apóstolos, p. 45 [71]).
Ministério da Mulher
O Departamento do Ministério da Mulher apoia, incentiva e desafia as mu-
lheres em sua caminhada diária como discípulas de Jesus Cristo e como mem-
bros de Sua igreja.
Seus objetivos consistem em promover o crescimento e a renovação espi-
rituais; reafirmar que as mulheres são de inestimável valor em virtude de sua
criação e redenção; equipá-las para o serviço e oferecer a perspectiva femini-
na diante dos problemas da igreja; ministrar ao amplo espectro das necessida-
des femininas, levando em conta as perspectivas multiculturais e multiétnicas;
cooperar com outros departamentos para viabilizar o ministério para as mu-
lheres e das mulheres; desenvolver boa vontade e criar maneiras e meios para
envolvê-las na igreja, e encontrar caminhos e meios para desafiar cada mulher
a usar seus dons para promover a missão mundial.
Recursos – Para recursos sobre o Ministério da Mulher, ver Notas, nº 15, p. 188.
103
104
a outros jovens” (General Conference Bulletin, 29 e 30 de janeiro de 1893, p. 24).
“Havendo a juventude entregado o coração a Deus, não cessa ainda nossa
responsabilidade em seu favor. É preciso que eles se interessem na obra do Se-
nhor e sejam levados a ver que Ele espera que façam alguma coisa para que
Sua causa avance. Não basta mostrar quanto se precisa fazer, e insistir com
a juventude para tomar parte. É preciso ensinar-lhes a maneira de trabalhar
para o Mestre. Exercitá-los, discipliná-los, treiná-los nos melhores métodos de
atrair pessoas para Cristo. Ensinai-os a experimentar, quieta e despretensio-
samente, auxiliar seus jovens companheiros. Disponham-se sistematicamen-
te vários ramos de trabalho missionário, nos quais eles possam tomar parte,
e deem-se-lhes instruções e auxílio. Assim aprenderão a trabalhar para Deus”
(Obreiros Evangélicos, p. 210).
“Com tal exército de obreiros como o que poderia fornecer a nossa juventu-
de devidamente preparada, quão depressa a mensagem de um Salvador crucifi-
cado, ressuscitado e prestes a vir poderia ser levada ao mundo todo!” (Conselhos
aos Pais, Professores e Estudantes, p. 555).
Conquanto deva haver um Ministério Jovem Adventista (MJA) ativo em cada
igreja, é importante que a programação dos jovens não esteja isolada do restan-
te da igreja. Além de sua participação no MJA, os jovens devem estar engajados
116 Manual da Igreja
que são do interesse da idade. Tudo é realizado com foco espiritual visando à tran-
sição para a participação na igreja como um desbravador (ver Notas, nº 4, p. 201).
Cerimônia de Admissão
Todos os oficiais da igreja local recém-eleitos devem ser incluídos em
uma cerimônia de introdução ao cargo conduzida por um pastor que possua
credencial ou licença vigente. Se não houver nenhum pastor disponível, um
ancião da igreja pode conduzir a cerimônia para os oficiais que não sejam an-
ciãos, diáconos e diaconisas. Se a igreja realiza tal cerimônia, ela deve incluir
os líderes de todos os departamentos e outras organizações.
109
CAPÍTULO 10
A Eleição da Igreja
A eleição dos oficiais que irão desempenhar seus deveres com oração, serie-
dade e competência é uma obra importante. Este capítulo delineia o processo da
eleição, desde a escolha da comissão de nomeações até o trabalho da comissão de
nomeações no preenchimento das vagas que aparecem entre as eleições anuais.
O pastor ou líder do distrito ou, em sua ausência, o ancião, deve trazer o as-
sunto para apreciação da igreja. A igreja, então, deve nomear uma comissão or-
ganizadora responsável por escolher a comissão de nomeações. A comissão
organizadora pode ser escolhida de uma dessas duas formas:
1. Por nomeação, verbal ou escrita, pelo plenário. Se forem feitas nomeações
verbais, nenhum membro pode indicar mais de uma pessoa. É desaprovado o es-
forço de um indivíduo ou de um pequeno grupo para se impor sobre todos os
membros da igreja. Todo esforço deve ser feito para assegurar uma representação
110
111
está fazendo as nomeações. A lista dos nomes será apresentada à igreja durante
o culto de sábado ou em uma reunião administrativa especialmente convoca-
da. Ao fazer as eleições, a comissão pode se aconselhar com outras pessoas que
estejam bem informadas. Essa comissão não nomeia nem o pastor nem os pas-
tores‑assistentes, os quais são designados pela Associação.
A lista de oficiais a ser considerada pela Comissão de Nomeações pode va-
riar de acordo com a quantidade de membros da igreja. Uma igreja maior pode
necessitar de mais oficiais. Uma igreja pequena pode precisar de menos. A co-
missão de nomeações se ocupa com todos os cargos de liderança, exceto os
professores da Escola Sabatina, os quais são recomendados pela Comissão da
Escola Sabatina (ver Notas, nº 1, p. 189, 190, para uma lista dos possíveis oficiais).
fazer sugestões ou objeções devem ter a oportunidade para tal. Depois de terem
se dirigido à comissão e se retirado da sala, a comissão deve considerar seus co-
mentários e então fazer o relatório para apresentar à igreja.
será entregue aos membros ou lida em voz alta pelo secretário da comissão. O presi-
dente deve então anunciar que a igreja votará o relatório uma ou duas semanas depois.
Todos os membros devem votar na eleição dos oficiais. A eleição é feita pelo
voto da maioria dos que estiverem presentes e votarem.
113
essa responsabilidade à sua comissão diretiva), faz emendas em sua constituição
e estatutos, se necessário, e toma outras decisões administrativas. Uma de suas
mais importantes ações é a eleição da comissão administrativa, a qual funciona
em nome da Assembleia no intervalo entre as assembleias. Essa comissão está
investida do poder e autoridade dos delegados de todas as igrejas da Associação.
entram ali, devem fazê-lo com o coração comovido, ocupando-se com pensamen-
tos como estes: ‘Deus está aqui; esta é a casa Dele. Devo ter pensamentos puros e
guiar-me pelos mais santos propósitos. Não devo conservar em meu coração or-
gulho, inveja, ciúme, pressuposições, ódio ou engano; porque estou na presença de
Deus. Este é o lugar em que Deus vem Se encontrar com Seu povo e o abençoa.
O Altíssimo e santo, que habita na eternidade, me vê, examina meu coração e lê
meus mais secretos pensamentos e os atos de minha vida’” (ibid., v. 5, p. 423 [494]).
Nova Luz Deve Ser Testada – Os membros que julgam haver recebido uma
nova luz contrária aos pontos de vista estabelecidos pela Igreja devem buscar
conselho de líderes responsáveis.
“Existem mil tentações disfarçadas, preparadas para os que têm a luz da verda-
de; e a única segurança para qualquer de nós está em não recebermos nenhuma
nova doutrina, nenhuma interpretação nova das Escrituras, antes de submetê-la
à consideração dos irmãos de experiência. Apresentem-na a eles, com espírito
humilde e pronto para aprender, fazendo fervorosa oração; e, se eles não virem
luz nisto, atendam ao seu juízo, porque ‘com muitos conselheiros, há segurança’
(Pv 11:14)” (ibid., v. 5, p. 249 [293]; ver também At 15:1-32).
Esse plano foi adotado na Igreja Primitiva. Quando uma diferença de opinião
sobre uma importante questão foi suscitada em Antioquia, os crentes enviaram
representantes a Jerusalém para submetê-la aos apóstolos e anciãos. Os cristãos
118
Ao contrário, deve ser vista como proteção contra a infiltração de falsas teorias e dou-
trinas errôneas na igreja. Deus deseja que Seus filhos busquem fielmente por luz e ver-
dade em Sua Palavra, mas Ele não quer que sejam enganados por falsos ensinamentos.
“Vimos somente o cintilar da glória divina e do infinito conhecimento e sa-
bedoria; temos trabalhado próximo da superfície enquanto ricos veios de ouro
estão mais embaixo, para recompensar aquele que cavar em sua procura. A es-
cavação precisa aprofundar-se cada vez mais na mina, e maravilhosos tesouros
serão o resultado. Por uma fé correta, o conhecimento divino se tornará conhe-
cimento humano” (Parábolas de Jesus, p. 61 [113]).
“Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revela-
rá nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusão de que
não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligên-
cia e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Pala-
vra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas pessoas que devem ser reunidas
para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus” (Conselhos Sobre a
Escola Sabatina, p. 23 [34]).
Quando nova luz brilha das páginas sagradas para recompensar o diligente pes-
quisador da verdade, esta não anulará a antiga. Ao contrário, ela se funde com a an-
tiga, fazendo-a mais brilhante e dando-lhe mais fulgor. Portanto, “a vereda dos justos
é como a luz do alvorecer, que vai brilhando mais e mais até ser dia claro” (Pv 4:18).
Conquanto o filho de Deus deva estar disposto a aceitar o avanço da luz,
nunca deverá dar atenção a qualquer voz, por piedosa e plausível que seja, que o
desvie das doutrinas fundamentais da Bíblia.
“Não devemos receber as palavras dos que vêm com uma mensagem em contra-
dição com os pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma porção de passagens, e
amontoam-na como prova em torno das teorias que afirmam. Isso tem sido repetida-
mente feito, durante os cinquenta anos passados. E se bem que as Escrituras sejam a Pa-
lavra de Deus, e devam ser respeitadas, sua aplicação, uma vez que mova uma coluna do
fundamento sustentado por Deus nestes cinquenta anos, constitui grande erro. Aque-
le que faz tal aplicação ignora a maravilhosa demonstração do Espírito Santo, que deu
poder e força às mensagens passadas, vindas ao povo de Deus” (O Outro Poder, p. 32).
119
nos que uma autorização seja concedida pela Associação. Todo pastor, ancião
e presidente de Associação deve fazer cumprir essa regra (ver p. 36, 129-130).
Oração Pública – “Cristo deu a entender aos Seus discípulos que suas ora-
ções deviam ser breves, exprimindo exatamente o que desejavam e nada mais.
[...] Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual” (ibid.,
v. 2, p. 472 [581]).
“Os que oram e falam devem pronunciar bem as palavras e falar com clare-
za, em tons distintos. Quando feita da forma correta, a oração é uma força para
o bem. É uma das maneiras empregadas pelo Senhor para comunicar ao povo
os preciosos tesouros da verdade. [...] Que o povo de Deus aprenda a falar e a
122
Cerimônia da Comunhão
A cerimônia da comunhão é celebrada normalmente uma vez por trimestre.
O serviço inclui o rito do lava-pés seguido pela Ceia do Senhor. Deve ser uma
ocasião muito sagrada e jubilosa para a congregação, para o pastor e para os an-
ciãos. A cerimônia, em geral, ocorre durante o culto de adoração, mas pode ser
programada para outros momentos.
Rito do Lava-Pés – “Depois, havendo lavado os pés aos discípulos, Ele disse: ‘Por-
que Eu lhes dei o exemplo, para que, como Eu fiz, vocês façam também’ (Jo 13:15).
Nessas palavras Cristo não somente estava ordenando a prática da hospitalidade.
Queria significar mais do que a lavagem dos pés dos hóspedes para tirar-lhes o pó
dos caminhos. Cristo estava aí instituindo uma cerimônia religiosa. Pelo ato de nosso
Senhor, esta [...] tornou-se um rito consagrado. Devia ser observado pelos discípulos,
a fim de poderem conservar sempre em mente suas lições de humildade e serviço.
“Essa ordenança é o preparo designado por Cristo para o serviço sacramental. En-
quanto o orgulho, a discórdia e a luta por superioridade forem nutridos, o coração não
conseguirá se relacionar com Cristo. Não estaremos preparados para receber a comunhão
de Seu corpo e de Seu sangue. Por isso, Jesus indicou que se observasse primeiramente
a cerimônia que lembra Sua humilhação ” (O Desejado de Todas as Nações, p. 523 [650]).
No ato de lavar os pés aos discípulos, Cristo levou a cabo uma limpeza mais pro-
funda: a de lavar o coração das manchas do pecado. O participante experimenta
uma sensação de indignidade quanto ao recebimento dos sagrados emblemas, antes
de experimentar a limpeza de todo o seu ser (Jo 13:10). Jesus desejava “lavar-lhes do
coração a discórdia, o ciúme e o orgulho. [...] O orgulho e o interesse egoísta cria-
ram dissensão e ódio, mas tudo isso Cristo limpou ao lavar-lhes os pés. [...] Olhan-
do para eles, Jesus podia dizer: ‘Vocês estão limpos’ (Jo 13:10)” (ibid., p. 521 [646]).
A experiência espiritual que repousa no âmago do lava-pés eleva-o de um
costume comum a uma ordenança sagrada. O rito transmite uma mensagem
123
Pão sem Fermento e Vinho sem Fermento (Suco de Uva) – “Cristo ainda es-
tava à mesa em que fora posta a ceia pascal. Diante Dele estavam os pães asmos
usados no período da Páscoa. O vinho pascal, livre de fermento, estava sobre a
mesa. Esses emblemas foram usados por Cristo para representar Seu imacula-
do sacrifício. Nada corrompido por fermentação, símbolo do pecado e da mor-
te, podia representar o ‘Cordeiro sem defeito e sem mácula’” (ibid., p. 526 [653]).
Nem o vinho nem o pão contêm elementos de fermentação porque, na
tarde do primeiro dia da Páscoa dos hebreus, tudo o que era levedado ou fer-
mentado tinha sido removido de suas habitações (Êx 12:15, 19; 13:7). Portanto,
apenas suco de uva não fermentado e pão não levedado são apropriados para
o uso na cerimônia da comunhão, e deve se exercer muito cuidado na provi-
são desses elementos. Em regiões isoladas em que suco de uva, ou de uva-passa
ou seu concentrado não está disponível, o escritório da Associação dará con-
selho e ajuda para obtê-lo.
Pão e Vinho – Após o lava-pés, a congregação se reúne uma vez mais para
participar do pão e do vinho (ver Notas, nº 6, p. 193, 194).
Celebração – A cerimônia deve ser sempre uma experiência solene, mas nun-
ca sombria. Erros foram corrigidos, pecados foram perdoados e a fé reafirmada.
É tempo para celebração. Que a música seja vibrante e alegre. A cerimônia deve
terminar em tom vibrante, com uma apresentação musical ou canto congrega-
cional, seguido pela despedida.
Algumas vezes é recolhida uma oferta para os pobres enquanto a congre-
gação deixa o templo.
Após a cerimônia, os diáconos e diaconisas limpam a mesa, recolhem os
utensílios e eliminam reverentemente toda sobra dos emblemas. De forma algu-
ma esses emblemas deveriam ser consumidos ou aproveitados para uso comum.
Quem Pode Participar – A igreja pratica a comunhão aberta. Todos os que en-
tregaram a vida ao Salvador podem participar. As crianças aprendem o significado
da cerimônia observando a participação dos outros. Após receberem instrução for-
mal em uma classe batismal e fazerem seu compromisso com Jesus por meio do ba-
tismo, estarão eles mesmos, dessa maneira, preparados para participar da cerimônia.
“O exemplo de Cristo proíbe exclusão da ceia do Senhor. Verdade é que o peca-
do aberto exclui o culpado. Isto ensina plenamente o Espírito Santo (1Co 5:11). Além
disso, porém, ninguém deve julgar. Deus não deixou aos homens dizer quem se apre-
sentará nessas ocasiões. Pois quem pode ler o coração? Quem é capaz de distinguir
o joio do trigo? ‘Que cada um examine a si mesmo e, assim, coma do pão e beba
do cálice.’ Pois ‘aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente
será réu do corpo e do sangue do Senhor’. ‘Pois quem come e bebe sem discernir o
corpo, come e bebe juízo para si’ (1Co 11:28, 27, 29). [...] “Podem entrar pessoas que
não são, no íntimo, servos da verdade e da santidade, mas que desejem tomar par-
te no serviço. Não devem ser proibidas. Encontram‑se ali testemunhas que estive-
ram presentes quando Jesus lavou os pés dos discípulos e de Judas. Olhos mais que
humanos contemplam a cena” (O Desejado de Todas as Nações, p. 528, 529 [656]).
mesmo dirigir a ordenança; todavia, Cristo ali Se encontra para ministrar a Seus
filhos. Todos quantos ali chegam com a fé baseada Nele serão grandemente aben-
çoados. Todos quantos negligenciam esses períodos de divino privilégio sofrerão
prejuízo. Deles se poderia quase dizer: ‘Nem todos estão limpos’ (Jo 13:11)” (ibid.).
Culto de Oração
Os Cultos de Oração Devem Ser Interessantes – “As reuniões de oração de-
vem ser as mais interessantes a ser realizadas; porém, são muitas vezes fracamente
dirigidas. Muitos assistem ao culto de pregação, mas negligenciam as reuniões de
oração. Nisso também se exige reflexão. Precisamos buscar sabedoria de Deus
e fazer planos para dirigir essas reuniões de maneira a torná-las interessantes e
atrativas. O povo tem fome do pão da vida. Se o encontrarem na reunião de ora-
ção, ali irão para recebê-lo.
“Longas e fastidiosas palestras e orações são inadequadas em qualquer parte
e especialmente na reunião de oração. Os que são desinibidos e sempre prontos
a falar tomam a liberdade de sacrificar o testemunho dos tímidos e retraídos. Os
mais superficiais têm, geralmente, mais a dizer. Longas e mecânicas são suas ora-
ções. Fatigam os anjos e as pessoas que as escutam. Nossas orações devem ser
breves e diretas. Que as longas e enfadonhas petições fiquem para nosso apo-
sento particular, caso alguém queira fazer alguma dessa espécie. Deixem que o
Espírito de Deus lhes entre no coração, e Ele expelirá dali toda árida formalida-
de” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 64 [70, 71]).
Devem ser feitos esforços mais que comuns para assegurar o êxito do culto
de oração. A reunião deve começar pontualmente, mesmo que estejam presen-
tes apenas duas ou três pessoas. Deve haver um período curto de 15 ou 20 mi-
nutos para o estudo da Escritura ou do Espírito de Profecia, seguido por oração,
testemunhos e uma oração final.
Cultos e Outras Reuniões 139
Reuniões Administrativas
A igreja local atua dentro de funções definidas na estrutura da Igreja
Adventista do Sétimo Dia. No contexto desses papéis, a reunião administrativa
é o corpo votante da igreja local (ver p. 29, 30). Os membros em posição regular
são motivados a comparecer e votar. Um membro sob censura não tem o direi-
to de participar nem por voz nem por voto.
As reuniões administrativas devem ser realizadas pelo menos uma vez por
ano. O pastor ou a Comissão Diretiva da Igreja em consulta com ele e com seu
apoio convoca a reunião. A reunião administrativa deve ser anunciada com uma
ou duas semanas de antecedência no culto regular do sábado, dando-se detalhes
sobre o horário e o lugar da reunião. O pastor, um ancião indicado pelo pastor
ou, em alguns casos, o presidente da Associação, ou alguém designado por ele,
atua como presidente nas reuniões administrativas.
Cada igreja decide qual será o quórum das futuras reuniões.
Votos por procuração não são permitidos.
Os assuntos principais da igreja devem ser decididos em uma reunião admi-
nistrativa regular ou extraordinariamente convocada.
A reunião administrativa tem autoridade acima da Comissão Diretiva da Igre-
ja e pode delegar responsabilidades a ela além daquelas definidas pelo Manual
da Igreja (ver p. 140-144).
A agenda da reunião deve incluir os relatórios sobre os trabalhos da igreja.
Pelo menos uma vez ao ano, deve apresentar relatórios cobrindo as atividades
da igreja. Com base nesses relatórios, deve ser apresentada uma proposta para
aprovação de um plano de ação para o ano seguinte, incluindo um orçamen-
to anual. Quando possível, os relatórios e planos para o ano seguinte devem ser
apresentados por escrito (ver Notas, nº 7, p. 194, 195).
A fim de conservar um espírito de cooperação entre as igrejas da Associa-
ção, a igreja dever buscar conselho dos administradores do Campo para todos
os assuntos de maior importância.
Os administradores da Associação e da União (presidente, secretário e te-
soureiro) ou seus representantes podem participar sem votar (exceto quando
140 Manual da Igreja
129
mento pessoal e dinâmico com Jesus Cristo.
Todos que participarem deverão ser capazes de se comunicar uns com os outros.
Participação nesse formato deverá contar como presença em pessoa nessas reuniões.
Votos por procuração ou por carta não serão aceitos.
131
5. Coordenar programas evangelísticos para todos os departamentos da igre-
ja, embora cada departamento desenvolva seus planos missionários dentro de sua
própria esfera. Para evitar conflitos de datas, competição para recrutar voluntá-
rios e obter o máximo de resultados benéficos, a coordenação é essencial. An-
tes de concluir e anunciar planos para qualquer programa, cada departamento
deve submeter esses planos à aprovação da Comissão Diretiva da Igreja. Os de-
partamentos também apresentam à Comissão Diretiva da Igreja relatórios sobre
o progresso e os resultados de seus programas missionários. A comissão pode
sugerir como os programas departamentais podem contribuir para a prepara-
ção, condução e acompanhamento de uma campanha de evangelismo público.
6. Incentivar o Departamento do Ministério Pessoal a envolver todos os membros
e crianças da igreja em alguma forma de trabalho missionário pessoal. Classes de ca-
pacitação devem ser conduzidas em várias linhas de ministério para evangelização.
7. Incentivar o coordenador de interessados a assegurar que cada interessa-
do seja pessoal e prontamente acompanhado por membros voluntários desig-
nados para isso.
8. Incentivar cada departamento a prestar pelo menos um relatório trimes-
tral à Comissão Diretiva da Igreja e aos membros em reunião administrativa ou
em reuniões de sábado, no que se refere à nutrição espiritual e ao evangelismo.
144 Manual da Igreja
Comissão de Finanças
Cada igreja deve ter um planejamento financeiro e orçamentário abrangen-
te voltado para a missão, com uma comissão capaz de fornecer uma demonstra-
ção detalhada do plano financeiro e do orçamento em curso. Em alguns casos, ela
funciona como comissão de finanças. Em outros casos, em igrejas menores, esse
processo pode ser tratado diretamente pela Comissão Diretiva da Igreja. Caso a
igreja crie uma comissão separada para esse fim, as responsabilidades devem in-
132
133
Reuniões do Ministério de Universitários – Nas igrejas em que foi designa-
do um diretor do Ministério de Universitários, devem ser organizadas reuniões
para atender às necessidades dos estudantes do ensino superior, em consulta a
e com o apoio da Comissão do Ministério Jovem Adventista.
Finanças
O plano bíblico de apoio à obra de Deus é evidenciado por meio dos dízi-
mos e ofertas de Seu povo. Disse o Senhor: “Tragam todos os dízimos à casa do
Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa” (Ml 3:10). A igreja tem ado-
tado esse plano desde os seus primórdios.
“O sistema de dízimos e ofertas se destinava a impressionar a mente das
pessoas com uma grande verdade: Deus é a fonte de todas as bênçãos para Suas
criaturas, e Ele tem direito à gratidão do ser humano pelas boas dádivas de
Sua providência” (Patriarcas e Profetas, p. 460 [525]).
“Os dízimos e ofertas trazidos a Deus são um reconhecimento do direito que
Deus tem sobre nós pela criação, bem como o reconhecimento desse mesmo direi-
to que a Ele assiste pela nossa redenção. Pelo fato de que tudo que temos e somos
provém de Cristo, essas ofertas devem reverter de nós para Ele. Devem lembrar
nos sempre o direito que a Deus confere nossa redenção, o maior de todos os di-
reitos, e que inclui todos os demais” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 381 [479]).
“O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem que ser leva-
do ao Seu tesouro a fim de ser usado para manter os obreiros do evangelho em
Seu trabalho ” (ibid., v. 9, p. 194, 195 [249]).
“Ele deu ao Seu povo um plano para levantar fundos suficientes para financiar
seus empreendimentos. O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua sim-
plicidade e equidade. Todos podem praticá-lo com fé e ânimo, pois é de origem di-
vina. A simplicidade e a utilidade se aliam nele [...]. Todo homem, mulher e jovem
podem se tornar tesoureiros do Senhor e agentes em atender às exigências sobre
o tesouro. Diz o apóstolo: ‘cada um de vocês separe uma quantia, conforme a sua
prosperidade’ (1Co 16:2)” (ibid., v. 3, p. 321 [388, 389]).
“Deus tem permitido que a proclamação do evangelho dependa do trabalho
e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o
meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos seres huma-
nos, Deus exige uma porção definida – o dízimo. Ele dá liberdade a todos para
decidir se desejam ou não dar mais do que isso” (Atos dos Apóstolos, p. 47 [74]).
“Deus deu orientação especial quanto ao emprego do dízimo. Ele não quer
que Sua obra seja prejudicada por falta de recursos. [...] A parte que Deus reservou
para Si não deve ser desviada para nenhum outro desígnio exceto aquele por Ele
146
Finanças 147
135
(Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 194 [247]).
Mordomia
Os cristãos são mordomos de Deus, depositários de Seus bens e, como Seus
sócios, são responsáveis por administrá-los em harmonia com Suas diretrizes e
princípios. O conselho divino é que, como Seus mordomos, devemos ser encon-
trados fiéis (1Co 4:2). Embora o assunto da mordomia abranja muitos aspectos
da vida e experiência cristãs, a mordomia dos nossos recursos é, sem dúvida, de
importância vital. Esse assunto diz respeito a toda a família da igreja e envolve
nosso reconhecimento da soberania de Deus, de que Ele é proprietário de todas
as coisas e de que derrama Sua graça sobre nosso coração.
Se bem que esse aspecto da mordomia cristã se refira às nossas posses ma-
teriais, ele, não obstante, se reflete sobre nossa experiência religiosa. O Senhor
requer certas coisas de nós para que possa fazer certas coisas por nós. Nossa
obediência voluntária ao que nosso Pai celestial requer coloca este aspecto da
mordomia no mais elevado plano espiritual. Não exige arbitrariamente que O
sirvamos ou que Lhe sejamos reconhecidos com nossas ofertas. Todavia, tem
providenciado que, quando trabalhamos em harmonia com Ele nessas coisas,
fluam para nosso coração grandes bênçãos espirituais.
“Deus deseja que todos os Seus mordomos sejam exatos ao seguir os pla-
nos divinos. Eles não devem alterá-los para praticar algum ato de caridade ou
dar algum donativo ou oferta quando e como eles, os agentes humanos, acha-
rem adequado. É um método lamentável da parte dos seres humanos procurar
melhorar os planos de Deus, inventando artifícios, tirando uma média de seus
bons impulsos e contrapondo-os às reivindicações divinas. Deus requer que to-
dos respaldem com sua influência o plano Dele. Ele o tornou conhecido; e todos
quantos quiserem cooperar com Ele têm de levar avante esse plano, em vez de
ousar tentar melhorá-lo” (ibid., v. 9, p. 194 [248]).
Dízimos
Em reconhecimento do plano bíblico e do solene privilégio e responsabi-
lidade que recaem sobre os membros da igreja como filhos de Deus e mem-
bros do seu corpo, a Igreja, todos são encorajados a devolver para a tesouraria
148 Manual da Igreja
137
Ofertas
Além do dízimo, as Escrituras enfatizam nossa obrigação de apresentar ofer-
tas ao Senhor. A retenção de ofertas é classificada juntamente com a retenção
do dízimo como roubo (Ml 3:8). Desde os primeiros dias da igreja, os membros
têm oferecido ofertas liberais que têm abençoado e prosperado a obra de Deus.
Em acréscimo ao tradicional Calendário de Ofertas, em que cada oferta recebi-
da é dedicada a um propósito específico, a Associação Geral aprovou o sistema de
Ofertas Combinadas e o Plano Pessoal de Doação. A Comissão Diretiva da Divisão
está autorizada a determinar qual/quais plano(s) será(ão) usado(s) em seu território.
poderia ser incluída no orçamento para seu sustento futuro. Assim, os outros
Campos com necessidades talvez maiores, mas sem oportunidade de torná-las
conhecidas, ficariam privados de sua parte equitativa dos fundos gerais que fo-
ram subtraídos para suprir uma obra começada por ofertas especiais.
A história tem demonstrado a sabedoria de membros que generosa e fiel-
mente dão suas ofertas e dádivas por meio dos canais aceitos, sabendo que cada
Campo partilha dos benefícios dessas ofertas.
deve ter uma atitude benévola para com todos os necessitados, e a Comissão Di-
retiva da Igreja pode lançar mão desse fundo para atender a obra de saúde e as-
sistência social em favor das famílias da comunidade.
139
los devem passar pelos canais regulares da igreja.
c. Os oficiais da Associação e da igreja devem adotar essas medidas para
que possam prevenir solicitações públicas não autorizadas ou ilegais.
3. Nenhuma outra campanha além da recolta (ou outra campanha equivalente),
que envolva o uso de impressos e cofres com rótulos de campanhas oficiais da igre-
ja, deve ser feita para a arrecadação de dinheiro para a obra missionária local ou
além-mar. As Uniões e Associações devem prevenir a violação desse regulamento.
4. Aos obreiros do campo missionário que visitem as igrejas de sua pátria ou
estejam em contato por correspondência com sua pátria, pede-se que solicitem
dinheiro unicamente para empreendimentos incluídos no orçamento de subven-
ções, agindo em cooperação com as igrejas e Associações/Missões para coletar os
fundos necessários a fim de cobrir as subvenções das quais depende nossa obra
missionária mundial. Todos esses fundos devem passar pelos canais regulares.
seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria então ne-
cessidade para recorrer a quermesses, rifas ou festas de diversão para angariar
fundos para o sustento do evangelho” (Atos dos Apóstolos, p. 215, 216 [338]).
Revisão de Contas – Cada livro contábil, desde os da igreja local até os da As-
sociação Geral, está sujeito à revisão pelos auditores designados para esse propó-
sito. Esta regra, que também é aplicada a cada instituição denominacional, provê
o máximo de segurança no manuseio das finanças (ver p. 94).
141
CAPÍTULO 13
temos que dar atenção à advertência do Senhor: “Não amem o mundo nem as coisas
142
que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2:15).
143
gados a nossas convicções religiosas. É nossa sagrada responsabilidade ser leais
cidadãos da nação a que pertencemos, entregando “a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus” (Mt 22:21).
Observância do Sábado
O sábado é um símbolo do amor de Deus pela humanidade. É um memorial
do poder de Deus na criação original e também um sinal de Seu poder para re-
criar e santificar nossa vida (Ez 20:12). Sua observância é uma evidência de nos-
sa lealdade a Ele e de nossa comunhão com Ele.
O sábado ocupa um lugar especial em nossa vida. O sétimo dia da semana,
do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado (Lv 23:32), é um presente de
Deus, um sinal de Sua graça no tempo. É um privilégio, um encontro especial
com Aquele que nos ama e a quem nós amamos, um tempo sagrado posto à par-
te pela eterna lei de Deus, um dia de deleite para adorar a Deus e partilhar com
outros (Is 58:13). Nós recepcionamos o sábado com alegria e gratidão.
“O sábado – oh! – tornem-no o dia mais doce e mais abençoado de toda a
semana” (A Fé Pela Qual eu Vivo [MM 1959], p. 36).
“O sábado... é tempo que pertence a Deus, não a nós; quando o transgredi-
mos, roubamos a Deus. [...] Deus nos deu todos os seis dias para fazermos o nos-
so trabalho, e reservou apenas um para Si. Este deve ser-nos um dia de bênçãos
– dia em que ponhamos de parte todas as nossas atividades seculares, e centra-
lizemos nossos pensamentos em Deus e no Céu. [...]
“Não devemos ensinar a nossos filhos que não devem estar alegres no sábado,
que é errado andar ao ar livre. Oh, não! Cristo conduzia os discípulos para fora, à
beira do lago, no dia de sábado, e os ensinava. Seus sermões de sábado nem sempre
eram pregados em recintos fechados” (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 152).
“O amor de Deus estabeleceu um limite às exigências do trabalho. Sobre o sábado, Ele
põe Sua misericordiosa mão. No Seu próprio dia, o Senhor reserva à família a oportunida-
de da comunhão com Ele, com a natureza e uns com os outros” (Educação, p. 179 [251]).
As horas do sábado pertencem a Deus e devem ser usadas unicamente para
Ele. Honre a Deus “não seguindo os seus próprios caminhos, não pretendendo fa-
zer a sua própria vontade, nem falando palavras vãs” (Is 58:13). Estejamos reunidos
no círculo familiar ao pôr do sol e recebamos o sábado com oração e com hinos e
encerremos o dia com oração e expressões de gratidão por Seu maravilhoso amor.
O sábado é um dia especial para adoração no lar e na igreja, um dia de alegria para
156 Manual da Igreja
nós e nossos filhos, um dia no qual podemos aprender mais de Deus por meio
da Bíblia e do grande livro da natureza. É um tempo em que podemos visitar o
doente e trabalhar pela salvação de pessoas. Devemos deixar de lado os afazeres
144
comuns dos seis dias úteis e não realizar nenhum trabalho desnecessário. Não
devemos permitir que a mídia secular ocupe nosso tempo no santo dia de Deus.
“O sábado não se destina a ser um período inútil de inatividade. A lei de
Deus proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; a atividade que cons-
titui o ganha-pão deve ser interrompida; nenhum trabalho que vise prazer ou
proveito mundanos é lícito nesse dia; mas, como Deus cessou Seu trabalho de
criar e repousou no sábado, e o abençoou, assim o ser humano deve deixar as
ocupações da vida diária e dedicar essas sagradas horas a um saudável repou
so, ao culto e a boas obras ” (O Desejado de Todas as Nações, p. 156, 157 [207]).
Um programa de atividades em harmonia com o espírito da verdadeira
observância do sábado fará desse dia abençoado o mais feliz e melhor de to-
dos os dias da semana, para nós mesmos e para nossos filhos – um verdadeiro
modo de desfrutar antecipadamente de nosso repouso celestial.
Saúde e Temperança
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6:9). “Considerando que a
mente e a alma se expressam por meio do corpo, tanto o vigor mental quanto
Normas de Vida Cristã 157
145
Por esta razão, nós vivemos inteligentemente de acordo com os princípios de saú-
de quanto ao exercício físico, respiração, luz solar, ar puro, uso da água, sono e repouso.
Por convicção, escolhemos comer de forma saudável, usar roupas adequadas, praticar a
higiene, engajar-nos em recreação apropriada e livremente escolhemos seguir os prin-
cípios de saúde, domínio próprio e uma dieta saudável. Portanto, nos abstemos de to-
das as formas do álcool, do fumo e drogas que causam dependência. Esforçamo-nos
para preservar o equilíbrio físico e psicológico, evitando quaisquer excessos.
A reforma de saúde e o ensino de saúde e temperança são parte insepará-
vel da mensagem da igreja. Recebemos instrução da Mensageira do Senhor: “Os
que estão guardando Seus mandamentos deverão ser postos em relação sagrada
com Ele e, por meio da temperança observada no comer e no beber, conservar o
espírito e o corpo nas condições mais favoráveis para o Seu serviço” (Conselhos
Sobre Saúde, p. 132). Também “é desígnio do Senhor que a influência restaura-
dora da reforma de saúde seja parte do último grande esforço para proclamar a
mensagem do evangelho” (Medicina e Salvação, p. 259).
Nós pertencemos a Deus, corpo, mente e espírito. É, portanto, nosso dever re-
ligioso observar as leis de saúde tanto para nosso próprio bem-estar e felicidade,
como para um mais eficiente serviço para Deus e a sociedade. Devemos conser-
var sob controle o apetite. Deus nos tem suprido com uma abundante variedade
de alimentos suficiente para satisfazer todas as necessidades dietéticas. “Frutas,
cereais e verduras, preparados de maneira simples, [...] juntamente com leite ou
creme fazem o mais saudável regime” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 92).
Quando praticarmos os princípios de vida saudável, não sentiremos a neces-
sidade de estimulantes. A lei da natureza proíbe o uso de intoxicantes e narcó-
ticos de toda espécie. Desde os primeiros dias deste Movimento, a abstinência
do uso de bebida alcoólica e do fumo tem sido uma condição para ser membro
da igreja (ver p. 53, 55, 69, 181).
Deus nos tem dado grande luz sobre os princípios de saúde, e as pesquisas
da ciência atual têm repetidamente comprovado esses princípios.
Vestuário
Como cristãos adventistas do sétimo dia, fomos chamados a sair do mun-
do. Nossa religião deve ter uma influência modeladora sobre todas as nossas
158 Manual da Igreja
influência do mundo, bem como para promover a saúde física e moral” (Teste-
munhos Para a Igreja, v. 4, p. 557 [634]). Ela também aconselhou que devemos
evitar adorno espalhafatoso e ornamentação exagerada, modismos e modas
extremas, especialmente as que transgridem as leis da modéstia e que nossas
roupas devem ser, quando possível, “de boa qualidade, de cores próprias, e ade-
quadas ao uso. Deve ser escolhida mais pela durabilidade do que pela aparência”.
Nossa roupa deve ser caracterizada pela modéstia, “beleza,” “graça,” e “a conve-
niência da simplicidade natural” (Mensagens aos Jovens, p. 271, 272 [351, 352]).
O povo de Deus deve sempre encontrar-se entre os conservadores em
matéria de vestuário e não deixar que “lhes preocupe a mente a questão do
vestuário” (Evangelismo, p. 273).
“Trajar-se com simplicidade e se abster da ostentação de joias e ornamentos
de todo o tipo está em harmonia com nossa fé” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3,
p. 303 [366]). É claramente ensinado nas Escrituras que o uso de joias é contrário
à vontade de Deus. O apóstolo Paulo nos admoesta a vestir-nos “com modéstia e
bom senso, não com tranças no cabelo, ouro, pérolas ou roupas caras” (1Tm 2:9).
O uso de ornamentos de joias é um esforço para atrair a atenção e não para con-
servar o autoesquecimento que o cristão deve manifestar.
Em alguns países e culturas, o costume de usar aliança de casamento é con-
siderado imperativo, tendo se tornado, na mente das pessoas, um critério de vir-
tude. Portanto, não é considerado um ornamento. Em tais circunstâncias, não
condenamos essa prática.
Lembremos que não é o adorno exterior que expressa o caráter cristão, mas
“o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito man-
so e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus” (1Pe 3:4, ARA). Devemos
evitar o uso de cosméticos que não se coadunam com o bom gosto e com os
princípios da modéstia cristã.
Devemos observar a limpeza e a conduta cristã como pessoas que estão bus-
cando todo o tempo agradar a Cristo nosso Senhor e representá-lo corretamente.
Os pais cristãos, por meio do exemplo, instrução e autoridade, devem guiar seus
filhos e filhas a vestir-se com modéstia e, assim, ganhar o respeito e a confian-
ça daqueles que os conhecem. Consideremo-nos a nós mesmos bem vestidos
Normas de Vida Cristã 159
Simplicidade
A simplicidade tem sido uma característica fundamental da igreja desde
seu início. Temos que continuar a ser um povo chamado para viver uma vida
simples. O aumento da pompa na religião sempre foi paralelo a um declínio
em poder espiritual. Assim como “a vida de Jesus apresentava um contras-
te marcante” com o exibicionismo e a ostentação de Seu tempo (Educação,
p. 53 [77]), da mesma forma, a simplicidade e o poder de nossa mensagem
deve estar em marcante contraste com o exibicionismo do mundo em nos-
147
sos dias. O Senhor condena “o dispêndio desnecessário e extravagante de di-
nheiro para satisfazer o orgulho e o amor da ostentação” (Testemunhos Para
Ministros, p. 179). Em harmonia com esses princípios, simplicidade e econo-
mia devem caracterizar nossas cerimônias de formatura, os casamentos e to-
dos os demais cultos da igreja.
Mídia Moderna
Assim como nosso corpo, o ser interior precisa de nutrição saudável para
renovação e fortalecimento (2Co 4:6). A mente é a medida da pessoa. Alimen-
to para a mente é da mais elevada importância no desenvolvimento do caráter
e na realização dos propósitos de vida. Por esta razão, devemos avaliar cuida-
dosamente nossos hábitos mentais. O que selecionamos para ler, ouvir e assis-
tir, seja um livro ou revista, no rádio ou na televisão, na internet ou outra mídia
moderna, molda e impacta nosso caráter.
Livros e outras literaturas estão entre os mais valiosos meios de educação e
cultura, mas devem ser bem selecionados e corretamente usados. Existe uma
abundância de boas literaturas, mas existe igualmente uma torrente de litera-
tura, frequentemente com a mais atrativa aparência, que prejudica a mente e a
moral. As histórias de desenfreada aventura e frouxidão moral, sejam fato ou
ficção, são inadequadas para cristãos de qualquer idade.
“Os que condescendem com o hábito de ‘devorar’ uma história excitante es-
tão simplesmente invalidando sua força mental e inabilitando o espírito para
o pensamento e pesquisas mais profundas” (Conselhos aos Pais, Professores e
Estudantes, p. 135). Juntamente com outros maus resultados decorrentes do hábi-
to de ler ficção, somos advertidos de que “incapacita a mente para a contemplação
160 Manual da Igreja
dos grandes problemas do dever e do destino” e “cria aversão pelos deveres prá-
ticos da vida” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 383).
O rádio, a televisão e a internet têm modificado toda a atmosfera de nosso
mundo moderno e nos têm colocado em fácil contato com a vida, o pensamen-
to e as atividades de todo o globo. Eles podem ser ótimos agentes educativos,
pelos quais podemos ampliar nosso conhecimento dos eventos do mundo e be-
neficiar-nos de importantes estudos e o melhor da música.
Lamentavelmente, no entanto, os modernos meios de comunicação podem
levar continuamente a seus espectadores representações teatrais e outras dra-
matizações com influências que não são saudáveis nem enobrecedoras. Se não
formos seletivos, esses meios trarão seus sórdidos programas diretamente para
nossos lares.
A segurança para nós mesmos e para nossos filhos é encontrada em determina-
da decisão, pela ajuda de Deus, de seguir a admoestação do apóstolo Paulo: “Final-
mente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude
há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês” (Fp 4:8).
148
Recreação e Divertimento
A recreação é um refrigério intencional das energias do corpo e da mente.
Uma mente vigorosa e sã não terá necessidade de diversões mundanas, mas en-
contrará renovação e força na boa recreação.
“Muitos dos divertimentos populares do mundo hoje, mesmo entre aque-
les que dizem ser cristãos, tendem para os mesmos fins que os dos pagãos. Na
verdade, existem poucos desses entretenimentos que Satanás não transforma
em um modo de destruir as pessoas. Por meio da representação teatral, ele tem
agido durante séculos para despertar os maus desejos e exaltar a imoralidade.
Satanás usa a ópera, com sua fascinante exibição e música sedutora, o baile de
máscaras, a dança e o jogo de cartas para derrubar as barreiras do princípio e
abrir a porta à satisfação sensual. Em cada reunião em que é alimentado o or-
gulho e satisfeito o apetite, onde o indivíduo é levado a se esquecer de Deus e a
perder de vista os interesses eternos, Satanás está prendendo suas correntes em
redor da vítima” (Patriarcas e Profetas, p. 400 [459,460]; ver p. 109, 110 [140]).
Devemos evitar tudo o que dramatize, apresente visualmente ou sugira os pe-
cados e crimes da humanidade – homicídio, adultério, roubo e males semelhan-
tes, os quais são em elevado grau os responsáveis pela decadência da moralidade.
Normas de Vida Cristã 161
Música
“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, elevando os pen-
samentos para aquilo que é puro, nobre e edificante, e despertando na alma de-
voção e gratidão a Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 526 [594]). Jesus, “por meio de
cânticos, tinha comunhão com o Céu” (O Desejado de Todas as Nações, p. 49 [73]).
A música é uma das mais sublimes artes. A boa música não apenas nos
proporciona prazer, mas nos eleva a mente e cultiva nossas mais refinadas
qualidades. Deus, com frequência, tem usado canções espirituais para tocar o
coração de pecadores e levá-los ao arrependimento. Música desvirtuada, ao con-
149
trário, quebranta a moralidade e nos afasta de nosso relacionamento com Deus.
Devemos exercer grande cuidado na escolha da música no lar, nos encontros
sociais, nas escolas e igrejas. Toda melodia que partilhe da natureza do jazz, rock
ou formas híbridas relacionadas, ou toda linguagem que expresse sentimentos
tolos ou triviais serão evitadas (ver p. 104, 105, 109).
Conclusão
Em meio aos perigos dos últimos dias, tendo a responsabilidade de levar
rapidamente a última oferta de salvação ao mundo, enfrentando um julgamen-
to que culminará no estabelecimento da justiça universal, consagremo-nos a
Deus de corpo, mente e espírito, determinados a manter as elevadas normas de
vida que devem caracterizar aqueles que esperam pelo retorno de seu Senhor.
150
CAPÍTULO 14
Relações Sociais
Deus nos deu o instinto social para nossa alegria e benefício. “Por meio do
contato mútuo, a mente é aperfeiçoada e refinada. Pelo intercâmbio social for-
mam-se relações e amizades que resultam em unidade de coração e numa atmos-
fera de amor que agradam o Céu” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 140 [172]).
A devida associação entre os sexos é benéfica para ambos. Essa associação
deve ser conduzida em alto nível e com respeito pelas convenções sociais que
foram prescritas para nossa proteção. É propósito de Satanás perverter tudo
o que é bom, e a perversão do que é melhor geralmente conduz ao que é pior.
Hoje em dia, os ideais que fazem essas interações sociais seguras e felizes
são degradados a um grau alarmante. Sob a influência da paixão não restringi-
da pelos princípios morais e religiosos, a associação entre os sexos se degenerou
em libertinagem, licenciosidade, perversões sexuais, incesto e abuso sexual de
crianças, em elevada escala.
Milhões têm abandonado as normas bíblicas de conduta e estão substituindo
as experiências sagradas do casamento e da paternidade pelos frutos do pecado,
amargos e cheios de remorso. Esses males estão não apenas destruindo a estru-
tura familiar da sociedade, mas a falência da família, em contrapartida, estimula
e multiplica esses outros males. Os resultados em vidas distorcidas de crianças e
jovens são dolorosos. Os efeitos sobre a sociedade são desastrosos e crescentes.
Esses males têm se tornado mais abertos e ameaçadores para os ideais e propó-
sitos do lar cristão. Adultério, pornografia, abuso em todas as suas formas (inclusive
abuso sexual de cônjuges, de crianças e de idosos), incesto e práticas homossexuais
e lésbicas estão entre as perversões do plano original de Deus e ilustram a derrocada
da humanidade. Como o significado claro de passagens das Escrituras (ver Êx 20:14;
Lv 18:22, 29; 20:13; 1Co 6:9; 1Tm 1:10; Rm 1:20-32) é negado e suas advertências são re-
jeitadas e alteradas por opiniões humanas, prevalece muita incerteza e confusão. Des-
de os antigos tempos e civilizações, o plano de Satanás sempre tem sido levar o povo
a se esquecer de Deus como seu Criador e de que quando Ele criou o ser humano à
Sua própria imagem, Ele criou ambos “homem e mulher” (Gn 1:27).
151
Noivado
O noivado é reconhecido com um período preparatório durante o qual um
homem e uma mulher, mutuamente atraídos, se conhecem melhor um ao ou-
tro em preparação para o casamento futuro.
“Os que pretendem se casar devem avaliar o modo de pensar e observar o
caráter daquele com quem desejam unir sua vida. Cada passo em direção ao ca-
samento deve ser caracterizado pela modéstia, simplicidade, sinceridade e pelo
firme propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura
tanto neste mundo quanto no porvir. Um cristão sincero não fará planos que
Deus não possa aprovar” (A Ciência do Bom Viver, p. 222 [359]).
Falhar em seguir esses princípios em um noivado cristão pode conduzir a
trágicas consequências. A unidade de marido e mulher nos ideais e propósitos é
um requisito para um lar feliz e bem-sucedido. Divergências no aspecto religioso
provavelmente arruinarão a felicidade do lar e conduzirão a confusão, perplexi-
dade e fracasso na educação dos filhos. A Bíblia aconselha: “Não se ponham em
jugo desigual com os descrentes” (2Co 6:14)
“O vínculo da família é o mais íntimo, o mais afetuoso e sagrado de todos na
Terra. Foi designado para ser uma bênção à humanidade. E assim ocorre sempre
que o pacto matrimonial é firmado de forma inteligente, no temor a Deus, e com
a devida consideração de suas responsabilidades” (O Lar Adventista, p. 14 [18]).
A adoração a Deus, a observância do sábado, a recreação, as relações sociais,
o uso de recursos financeiros e a educação dos filhos são componentes respon-
sáveis por felizes relacionamentos familiares. Visto que as divergências nessas
áreas podem frequentemente conduzir à deterioração desses relacionamentos,
ao desencorajamento e até a completa perda da experiência cristã, uma ade-
153
“‘Será que dois andarão juntos, se não estiverem de acordo?’ (Am 3:3). A fe-
licidade e a prosperidade da relação matrimonial dependem da unidade dos
cônjuges; mas entre o crente e o incrédulo há uma diferença radical de gostos,
inclinações e propósitos. Estão servindo a dois senhores, entre os quais não tem
como haver harmonia. Por mais puros e corretos que sejam os princípios de al-
guém, a influência de uma companheira ou companheiro descrente tenderá a
afastá-lo de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 140 [174]).
O Espírito de Profecia adverte consistentemente contra o casamento do
“crente com o incrédulo” e também contra a união com outros cristãos que
“não [aceitaram] a verdade para este tempo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5,
p. 310, 311 [364]). É mais provável que os casamentos perdurem e que a vida
familiar cumpra o plano divino, se o marido e a mulher estiverem unidos e
ligados pelos mesmos valores espirituais e estilo de vida. Por essas razões, a
igreja desaconselha fortemente o casamento entre um adventista do sétimo
dia e um membro de outra religião e recomenda energicamente a seus pasto-
res que não realizem tais casamentos.
A igreja reconhece que é prerrogativa de cada membro individual tomar a deci-
são final quanto à escolha de uma pessoa com quem se casar. No entanto, a igreja
espera que se um membro escolhe um(a) companheiro(a) que não é membro
da igreja, o casal reconheça e aceite que um pastor adventista do sétimo dia, que
se comprometeu a defender os princípios mencionados acima, não pode reali-
zar o casamento.
Se alguém contrair um casamento assim, a igreja demonstrará amor e solici-
tude com o propósito de motivar o casal a ter uma completa unidade em Cristo.
Aconselhamento Pré-Conjugal
Considerando que o casamento é o mais importante e desafiador de to-
dos os relacionamentos, o aconselhamento pré-conjugal visa ajudar os casais
que planejam se casar a se prepararem melhor para esse importante passo.
O objetivo principal é preparar os casais para os desafios que encontrarão na
vida conjugal. Também serve para fortalecer e melhorar a felicidade futura
dos casais casados e diminuir a probabilidade de divórcio. O aconselhamento
deve ser oferecido por um conselheiro profissional ou indivíduos especifica-
mente treinados, incluindo líderes espirituais especificamente treinados. (Para
informações mais detalhadas sobre o aconselhamento pré-conjugal, consulte
o Guia Para Anciãos)
166 Manual da Igreja
Casamento
O casamento é uma instituição divina estabelecida pelo próprio Deus antes
da queda, quando tudo, inclusive o casamento, “era muito bom” (Gn 1:31). “Por
isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma
só carne” (Gn 2:24). “Deus celebrou o primeiro casamento. Assim, esta institui-
ção tem como seu originador o Criador do Universo. ‘Digno de honra [...] seja o
matrimônio’ (Hb 13:4). Essa foi uma das primeiras dádivas de Deus ao homem
e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo para
além das portas do paraíso” (O Lar Adventista, p. 20, 21 [25, 26]).
154
155
e dor. Onde quer que reine o pecado, seus deploráveis efeitos sobre o casamento in-
cluem alienação, infidelidade, negligência, abuso, perversão sexual, domínio de um
cônjuge sobre o outro, violência, separação, abandono e divórcio.
Casamentos que envolvem mais do que um marido e uma esposa são igualmente
uma expressão dos efeitos do pecado sobre a instituição do matrimônio. Tais ca-
samentos, embora tenham sido praticados nos tempos do Antigo Testamento,
não estão em harmonia com o desígnio divino. O plano de Deus para o casamen-
to requer que Seu povo se eleve acima dos costumes da cultura popular que estão
em conflito com a perspectiva bíblica.
O conceito cristão de casamento inclui o seguinte:
1. O Ideal Divino a Ser Restaurado em Cristo – Ao redimir o mundo do pecado
e suas consequências, Deus busca restaurar o casamento a seu ideal original.
Isso está previsto para a vida daqueles que nasceram de novo no reino de
Cristo, aqueles cujo coração está sendo santificado pelo Espírito Santo e que
têm como seu propósito primordial a exaltação do Senhor Jesus Cristo (ver
também 1Pe 3:7; O Maior Discurso de Cristo, p. 46, 47 [64]).
2. Unidade e Igualdade a Ser Restauradas em Cristo – O evangelho enfati-
za amor e submissão mútuos de marido e mulher (1Co 7:3, 4; Ef 5:21). O mode-
lo para a liderança do marido é o abnegado amor e serviço que Cristo dedica à
igreja (Ef 5:24, 25). Pedro e Paulo falam sobre a necessidade de respeito nas rela-
ções conjugais (1Pe 3:7; Ef 5:22, 23).
3. Graça Disponível a Todos – Deus procura restaurar a integridade e reconciliar
consigo mesmo todos os que têm fracassado em atingir o padrão divino (2Co 5:19).
Isso inclui aqueles que provaram o rompimento das relações matrimoniais.
4. Função da Igreja – Moisés no Antigo Testamento e Paulo no Novo Testa-
mento lidaram com problemas causados por casamentos rompidos (Dt 24:1-5;
168 Manual da Igreja
Divórcio
O divórcio é contrário ao propósito original de Deus ao instituir o matrimônio
(Mt 19:3-8; Mc 10:2-9), mas a Bíblia não é silenciosa a esse respeito. Visto que o di-
vórcio ocorreu como parte da experiência humana caída, uma regulamentação bí-
156
blica foi dada para limitar o dano que ele tem causado (Dt 24:1-4). A Bíblia procura
consistentemente enaltecer o matrimônio e desencorajar o divórcio descrevendo as
alegrias do amor e da fidelidade conjugal (Pv 5:18-20; Ct 2:16; 4:9; 5:1), referindo-se ao
relacionamento de Deus com Seu povo comparando-o com o casamento (Is 54:5;
Jr 3:1), enfocando as possibilidades de perdão e restauração matrimonial (Os 3:1-3),
e indicando a aversão de Deus pelo divórcio e a miséria que ele causa (Ml 2:15, 16).
Jesus restaurou o conceito original do casamento como um compromisso vitalício
entre um homem e uma mulher e entre o casal e Deus (Mt 19:4-6; Mc 10:6-9). Mui-
tas instruções bíblicas confirmam o casamento e procuram corrigir os problemas
que tendem a enfraquecer ou destruir o seu fundamento (Ef 5:21-33; Hb 13:4; 1Pe 3:7).
O casamento baseia-se nos princípios do amor, lealdade, exclusividade, con-
fiança e amparo mantidos por ambos os cônjuges em obediência a Deus (Gn 2:24;
Mt 19:6; 1Co 13; Ef 5:21-29; 1Ts 4:1-7). Quando esses princípios são violados, as
Escrituras reconhecem que trágicas circunstâncias podem destruir o casamento.
A graça divina é o único remédio para os males do divórcio. Quando o ca-
samento falha, os ex-cônjuges devem ser encorajados a examinar sua experiên-
cia e procurar conhecer a vontade de Deus para sua vida. Deus provê conforto
para os que foram feridos. O Senhor também aceita o arrependimento de pessoas
que cometeram os mais destrutivos pecados, mesmo aqueles que trazem consigo
consequências irreparáveis (2Sm 11; 12; Sl 34:18; 86:5; Jl 2:12, 13; Jo 8:2-11; 1Jo 1:9).
As Escrituras reconhecem o adultério e a fornicação (Mt 5:32) e o abandono
por parte de um cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15) como motivos para o divórcio.
Não há na Escritura nenhum ensinamento direto sobre novo casamento
após o divórcio. Existe, no entanto, uma forte implicação nas palavras de Jesus
em Mateus 19:9 no sentido de permitir o novo casamento de uma pessoa que
permaneceu fiel, cujo cônjuge foi infiel ao voto matrimonial.
Casamento, Divórcio e Novo Casamento 169
157
juntos em pureza, harmonia e felicidade. Ele criou Eva do lado de Adão e a deu a
ele como sua esposa. Assim foi instituído o matrimônio. Deus, o Autor da insti-
tuição, também foi o Oficiante do primeiro casamento. Depois de o Senhor ter
revelado a Adão que Eva era verdadeiramente osso de seus ossos e carne de sua
carne, nunca poderia lhe surgir na mente dúvida de que os dois fossem uma só
carne. Nem deveria surgir dúvida na mente de nenhum dos dois no santo par
que Deus queria que seu lar durasse para sempre.
A Igreja adota, sem reserva, esse conceito do casamento e do lar, crendo que
qualquer diminuição dessa elevada visão é, na mesma medida, uma diminui-
ção do ideal celestial. A crença de que o casamento é uma instituição divina se
baseia nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, todo pensamento e argumen-
to no intrincado campo do divórcio e novo casamento deve ser constantemen-
te harmonizado com aquele santo ideal revelado no Éden.
A Igreja crê na lei de Deus e também na misericórdia perdoadora de Deus.
Crê que vitória e salvação podem ser seguramente encontradas por aqueles que
transgrediram nesse assunto de divórcio e novo casamento da mesma forma
que por aqueles que falharam em quaisquer outras sagradas normas de Deus.
Nada do que é apresentado aqui tem a intenção de minimizar a misericórdia de
Deus ou do Seu perdão. No temor do Senhor, a Igreja estabelece aqui os princípios e
práticas que se devem aplicar nessa matéria de casamento, divórcio e novo casamento.
Embora o casamento tenha sido realizado primeiramente por Deus só,
sabe-se que as pessoas hoje vivem sob governos civis; portanto, o casamento tem
dois aspectos: o divino e o civil. O aspecto divino é regido pelas leis de Deus; o
civil, pelas leis do Estado.
Em harmonia com esses princípios, as seguintes declarações estabelecem a
posição da Igreja:
1. Quando Jesus disse: “Não o separe o homem”, Ele estabeleceu uma regra de
conduta para a Igreja sob a dispensação da graça, a qual deve transcender todas
as legislações civis que vão além de sua interpretação da divina lei que governa
170 Manual da Igreja
as relações de casamento. Aqui Ele dá uma norma à qual seus seguidores de-
vem aderir mesmo quando as leis civis ou os costumes prevalecentes permitam
maior liberdade. “No Sermão do Monte, Jesus afirmou claramente que não po-
dia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por quebra do voto conju-
gal” (O Maior Discurso de Cristo, p. 46 [63]; ver Mt 5:32; 19:9).
2. A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada alusão
ao adultério ou fornicação. No entanto, a palavra do Novo Testamento usada para
fornicação inclui algumas outras irregularidades sexuais (1Co 6:9; 1Tm 1:9, 10;
158
159
países, pode ser permissível obter o que é conhecido como separação legal. Contu-
do, em algumas jurisdições essa separação só pode ser obtida por meio do divórcio.
Uma separação ou divórcio que resulta de fatores como violência física ou
em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial” (ver itens 1 e 2)
não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de se casar novamente, a menos
que no ínterim a outra parte se tenha casado novamente, haja cometido adulté-
rio ou fornicação ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha as-
sim divorciado se casar novamente sem essas bases bíblicas, deve ser removido
do rol de membros; e a pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, tam-
bém deverá ser removida (ver p. 69-75).
7. O cônjuge que tenha quebrado o voto matrimonial e se tenha divor-
ciado e sido removido do rol de membros e tenha se casado novamente, ou
quem se tenha divorciado por outros motivos que não as bases apresenta-
das nos itens 1 e 2 e se tenha casado novamente e sido removido do rol de
membros, deve ser considerado inelegível à qualidade de membro, exceto
nos casos previstos a seguir:
8. O vínculo do casamento é não apenas sagrado, mas também possivelmen-
te mais complexo quando, por exemplo, envolve filhos. Assim, em um pedido
para readmissão à qualidade de membro, as opções disponíveis à pessoa arre-
pendida podem ser severamente limitadas. Antes que a decisão final seja toma-
da pela igreja, o pedido de readmissão deve ser submetido pela igreja, por meio
do pastor ou líder distrital, à Comissão Diretiva da Associação para conselho
e recomendação quanto aos passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas
podem dar para obter tal readmissão.
9. A readmissão ao rol de membros da igreja daqueles que tenham sido re-
movidos pelas razões dadas nos parágrafos anteriores se dá normalmente com
base no rebatismo (ver p. 56, 74, 75).
10. Quando uma pessoa que tenha sido removida do rol de membros for
readmitida, conforme estabelece o parágrafo 8, todo cuidado deve ser exercido
172 Manual da Igreja
Crenças Fundamentais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e man-
têm certas Crenças Fundamentais como sendo o ensino das Escrituras Sagradas.
Essas crenças, conforme apresentadas aqui, constituem a compreensão e a expres-
são do ensino das Escrituras por parte da Igreja. Eventuais revisões destas declara-
ções podem ocorrer em uma assembleia da Associação Geral, quando a Igreja for
levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais completa da verdade bíblica ou
encontrar melhor linguagem para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.
1. As Escrituras Sagradas
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus
escrita, dada por inspiração divina. Os autores inspirados falaram e escreveram ao
serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu à humanidade
o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a revelação
infalível, suprema e repleta de autoridade de Sua vontade. Constituem o padrão de
caráter, a prova da experiência, o revelador definitivo de doutrinas e o registro fide-
digno dos atos de Deus na história (Sl 119:105; Pv 30:5, 6; Is 8:20; Jo 17:17; 1Ts 2:13;
2Tm 3:16, 17; Hb 4:12; 2Pe 1:20, 21).
2. A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três pessoas coe-
ternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente.
Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio
de Sua autorrevelação. Deus, que é amor, para sempre é digno de culto, adora-
ção e serviço por parte de toda a criação (Gn 1:26; Dt 6:4; Is 6:8; Mt 28:19; Jo 3:16;
2Co 1:21, 22; 13:13; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2).
3. O Pai
Deus, o eterno Pai, é o criador, o originador, o mantenedor e o soberano de
toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se e
grande em constante amor e fidelidade. As qualidades e os poderes manifestos
173
174 Manual da Igreja
no Filho e no Espírito Santo também são os mesmos do Pai (Gn 1:1; Dt 4:35;
Sl 110:1, 4; Jo 3:16; 14:9; 1Co 15:28; 1Tm 1:17; 1Jo 4:8; Ap 4:11).
162
4. O Filho
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se como Jesus Cristo. Por meio Dele foram
criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da hu-
manidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele
Se tornou também verdadeiramente humano, Jesus, o Cristo. Foi concebido do
Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação
como ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de
Deus. Por seus milagres manifestou o poder de Deus e atestou que era o
Messias prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na cruz por
nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascen-
deu ao Céu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra
vez, em glória, para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas
as coisas (Is 53:4-6; Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22; 10:30; 14:1-3, 9, 13;
Rm 6:23; 1Co 15:3, 4; 2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb 2:9-18; 8:1, 2).
5. O Espírito Santo
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na
criação, encarnação e redenção. Ele é uma pessoa tanto quanto o Pai e o Filho.
Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e
convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e trans-
formados por Ele à imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar
sempre com Seus filhos, Ele concede dons espirituais à igreja, a habilita a dar tes-
temunho de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade
(Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is 61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26; 16:7-13;
At 1:8; 5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co 12:7-11; 2Co 3:18; 2Pe 1:21).
6. A Criação
Deus comunica por meio das Escrituras o relato autêntico e histórico de Sua
atividade criadora. Ele criou o Universo; e, em uma criação recente, que durou
seis dias, o Senhor fez “os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” e descansou
no sétimo dia. Assim Ele estabeleceu o sábado como memorial perpétuo da obra
que Ele realizou e terminou em seis dias literais que, junto com o sábado, cons-
tituem a mesma unidade de tempo que hoje chamamos de semana. O primeiro
Crenças Fundamentais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia 175
163
At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3; Ap 10:6; 14:7).
7. A Natureza da Humanidade
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individuali-
dade, poder e liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como
seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, e de-
pendente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos
primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência Dele e caíram
de sua elevada posição. A imagem de Deus neles foi desfigurada, e tornaram-se
sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de
suas consequências. Nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas
Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e por meio de Seu Espírito res-
taura nos mortais penitentes a imagem de Seu Criador. Criados para a glória
de Deus, são chamados para amá-Lo e amar uns aos outros, e para cuidar de
seu ambiente (Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8; 51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28;
Rm 5:12-17; 2Co 5:19, 20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo 3:4; 4:7, 8, 11, 20).
8. O Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida no grande conflito entre Cristo
e Satanás quanto ao caráter de Deus, Sua lei e Sua soberania sobre o Univer-
so. Esse conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberda-
de de escolha, por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus,
e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebe-
lião neste mundo, ao induzir Adão e Eva ao pecado. Esse pecado humano re-
sultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do
mundo criado e em sua consequente devastação por ocasião do dilúvio glo-
bal, conforme retratado no relato histórico de Gênesis 1 a 11. Observado por
toda a criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do
qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse
conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais para o guiar, proteger e
amparar no caminho da salvação (Gn 3; 6–8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18;
Rm 1:19-32; 3:4; 5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; Hb 1:14; 1Pe 5:8; 2Pe 3:6; Ap 12:4-9).
176 Manual da Igreja
em paz, alegria e com a certeza de Seu amor. Agora, o Espírito Santo habita em nós
e reveste-nos de poder. Estando continuamente comprometidos com Jesus como
nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo dos atos cometidos no passado.
Não mais vivemos nas trevas, com medo dos poderes do mal, na ignorância e
na vida sem sentido de antes. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados
165
a crescer na semelhança de Seu caráter, em comunhão com Ele diariamente em
oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na Sua providência, can-
tando Seus louvores, nos reunindo nos cultos e participando da missão da igreja.
Também somos chamados a seguir o exemplo de Cristo pelo ministério compas-
sivo às necessidades físicas, mentais, sociais, emocionais e espirituais da huma-
nidade. Ao entregar-nos para o amoroso serviço em prol dos que estão em torno
de nós e ao testemunharmos de Sua salvação, Sua constante presença conosco
por meio do Espírito transforma cada momento e cada tarefa em uma experiên-
cia espiritual (1Cr 29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt 20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20;
Jo 20:21; Rm 8:38, 39; 2Co 3:17, 18; Gl 5:22-25; Ef 5:19, 20; 6:12-18; Fp 3:7-14; Cl 1:13, 14;
2:6, 14, 15; 1Ts 5:16-18, 23; Hb 10:25; Tg 1:27; 2Pe 2:9; 3:18; 1Jo 4:4).
12. A Igreja
A igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como
Senhor e Salvador. Em continuidade do povo de Deus nos tempos do Antigo
Testamento, somos chamados para fora do mundo; e nos unimos para prestar
culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do
Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial
do evangelho. A igreja recebe sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra en-
carnada revelada nas Escrituras. A igreja é a família de Deus; adotados por Ele
como filhos, seus membros vivem com base no novo concerto. A igreja é o cor-
po de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a cabeça. A igre-
ja é a noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la.
Em Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo igreja gloriosa, os fiéis de to-
dos os séculos, a aquisição de Seu sangue, sem mácula, nem ruga, porém santa
e sem defeito (Gn 12:1-3; Êx 19:3-7; Mt 16:13-20; 18:18; 28:19, 20; At 2:38-42; 7:38;
1Co 1:2; Ef 1:22, 23; 2:19-22; 3:8-11; 5:23-27; Cl 1:17, 18; 1Pe 2:9).
15. O Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo e
testificamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade
de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo‑nos
Seu povo e somos aceitos por Sua Igreja como membros. O batismo é um símbo-
lo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e do recebimento do
Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação de fé em Jesus
e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escritu-
ras Sagradas e à aceitação de seus ensinos (Mt 28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16;
Rm 6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13).
de comunhão, Cristo Se faz presente para Se encontrar com Seu povo e for-
talecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do Senhor
até que Ele volte. A preparação para a Ceia envolve exame de consciência, ar-
rependimento e confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para de-
notar renovada purificação, para expressar a disposição de servir uns aos outros
em humildade semelhante à de Cristo e para unir nosso coração em amor.
167
A cerimônia da comunhão é franqueada a todos os cristãos (Mt 26:17-30;
Jo 6:48-63; 13:1-17; 1Co 10:16, 17; 11:23-30; Ap 3:20).
ção é inteiramente pela graça, e não pelas obras, e seu fruto é a obediência aos manda-
mentos. Essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta em uma sensação de
bem-estar. É evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude pelos seres hu-
manos. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas e for-
talece, portanto, o testemunho cristão (Êx 20:1-17; Dt 28:1-14; Sl 19:7-14; 40:7, 8; Mt 5:17-20;
22:36-40; Jo 14:15; 15:7-10; Rm 8:3, 4; Ef 2:8-10; Hb 8:8-10; 1Jo 2:3; 5:3; Ap 12:17; 14:12).
20. O Sábado
O gracioso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo dia e ins-
tituiu o sábado para todas as pessoas como memorial da criação. O quarto man-
damento da imutável lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia
como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e práti-
ca de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de feliz comunhão com Deus
e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nos-
sa santificação, uma prova de nossa lealdade e um modo de desfrutar antecipada-
mente de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é o sinal perpétuo do
eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo
sagrado de uma tarde a outra tarde, do pôr do sol ao pôr do sol, é uma celebração
dos atos criadores e redentores de Deus (Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv 23:32;
Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez 20:12, 20; Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb 4:1-11).
21. Mordomia
Somos administradores dedicados a Deus, responsáveis a Ele pelo uso apro-
priado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da terra
e seus recursos que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de
propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e aos seres humanos,
e devolvendo o dízimo e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e
para a manutenção e o crescimento de Sua igreja. A mordomia é um privilégio que
Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para vitória sobre o egoísmo
Crenças Fundamentais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia 181
e a cobiça. Os mordomos se alegram nas bênçãos que advêm aos outros como
resultado de sua fidelidade (Gn 1:26-28; 2:15; 1Cr 29:14; Ag 1:3-11; Ml 3:8-12;
169
Mt 23:23; Rm 15:26, 27; 1Co 9:9-14; 2Co 8:1-15; 9:7).
abençoa a família e deseja que seus membros ajudem uns aos outros a alcançar
completa maturidade. O aumento da intimidade familiar é uma das caracterís-
ticas da mensagem final do evangelho. Os pais devem educar seus filhos a amar
o Senhor e a obedecer-lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes
que Cristo é um guia terno, amoroso e cuidadoso, que deseja que eles se tor-
170
nem membros de Seu corpo, a família de Deus, que é formada tanto por solteiros
quanto por casados (Gn 2:18-25; Êx 20:12; Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32;
19:3-9, 12; Mc 10:11, 12; Jo 2:1-11; 1Co 7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4).
Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os jus-
tos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão
morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia e a con-
171
dição atual do mundo indicam que a vinda de Cristo está próxima. O tempo exato
desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados
em todo o tempo (Mt 24; Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co 15:51-54; 1Ts 4:13-18;
5:1-6; 2Ts 1:7-10; 2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7; 14:14-20; 19:11-21).
Estas notas contêm material explicativo acerca de como a igreja pode proceder
em assuntos específicos. Uma igreja pode adotar formas alternativas de lidar com
esses temas. Tais métodos alternativos deverão estar em harmonia com os princí-
pios de organização e funcionamento da Igreja geralmente aceitos.
Notas do CAPÍTULO 9
1. A Cerimônia do Casamento (ver p. 77) – Em alguns países ou Estados, o
pastor tem que ser legalmente autorizado e registrado para que possa conduzir a
cerimônia de casamento. Em muitos países, o pastor pode realizar a cerimônia na
igreja, mas o contrato de casamento é legalmente assinado pelo chefe do registro
civil do distrito, o qual habitualmente ocupa seu lugar na igreja e escuta a fórmu-
la aprovada da declaração de casamento. Em outros países, o pastor não pode de
forma alguma realizar a cerimônia porque se reconhece que esta é uma respon-
sabilidade do Estado e é considerada um contrato civil. Em tais casos, os membros
habitualmente se dirigem ao lar ou ao lugar de adoração em que um pastor conduz
um culto especial para buscar a bênção do Senhor sobre o casal (ver p. 155-164).
7. Proteção Para as Crianças – A igreja deve ser um lugar seguro para nossas
crianças. Todas as pessoas envolvidas no trabalho com crianças menores devem estar
174
175
do texto e PowerPoints), CHARTERS (série de temas com PowerPoint para apre-
sentar ao público em geral), Foundations for Health Ministry (84 temas básicos
sobre saúde para diretores do Ministério de Saúde), Breathe Free (currículo do
curso para deixar de fumar), Youth Alive (programa para desenvolver resistência
em nossa juventude), Vegetarian Cuisine Instructor’s Course (manual completo de
“como fazer”), Birthing Companions (para auxiliar jovens grávidas durante a gra-
videz), Regeneration (programa de 12 passos para recuperação de viciados) e My
Vegetarian Food Pyramid (pôsteres grandes e pequenos).
18. Recursos do Ministério Jovem (ver p. 120) – Visite nosso site para ob-
ter materiais adicionais e informações em www.youth.adventist.org ou e-mail
youth@gc.adventist.org (em português: www.adventistas.org/jovens).
Notas 189
Notas do CAPÍTULO 10
1. Lista Modelo dos Líderes da Igreja (ver p. 123 – A comissão de nomea-
ções seleciona os membros para servirem como oficiais em uma variedade de
funções. Uma igreja pequena pode ter uma lista curta de oficiais. Uma igreja
grande pode ter uma lista longa. Aqui está uma lista para consideração:
Ancião(s)
Diácono(s)
Diaconisa(s)
Secretário
Tesoureiro e associado(s)
Coordenador de interessados
Comissão Diretiva da Igreja
Comissão da escola da igreja
Diretor da Ação Solidária Adventista
Secretário-tesoureiro da Ação Solidária Adventista
Diretor do Ministério Adventista das Possibilidades
Ministério Jovem Adventista
Diretor de música do Ministério dos Jovens Adventistas
Pianista ou organista do Ministério dos Jovens Adventistas
Secretário-tesoureiro e associado do Ministério dos Jovens Adventistas
Diretor do Clube dos Aventureiros
Diretor do Ministério dos Embaixadores
Diretor e associado(s) do Clube dos Desbravadores
Coordenador do Ministério de Universitários
Líder de Jovens Adultos
Coordenador da Escola Bíblica
Diretor do Ministério da Criança
Diretor do coral ou diretor de música
Organista ou pianista da igreja
178
Notas do CAPÍTULO 11
1. Escola Sabatina (ver p. 132) – O tempo habitual de duração da Escola Sa-
batina é de uma hora e dez minutos. Isso, no entanto, não impede que a Associa-
ção adote um período mais longo ou mais curto, considerando que é importante
ter tempo suficiente para a promoção regular das atividades e responsabilida-
des missionárias da igreja mundial, bem como da oferta para as missões e pelo
menos trinta minutos para o estudo da Bíblia.
Hino de louvor
Oração
Cântico ou música especial
Oferta
Hino de consagração
Sermão
Hino
Bênção
Congregação fica em pé ou sentada para alguns momentos de oração silenciosa.
Poslúdio musical
menção das necessidades pessoais dos adoradores, bem como do campo mis-
sionário mundial.
A oferta é uma parte vital da hora da adoração. Ao mesmo tempo que somos
aconselhados a adorar ao Senhor “na beleza da Sua santidade”, também somos
exortados a trazer “ofertas” e entrar “nos Seus átrios” (Sl 96:9, 8). Assim, a apre-
sentação de nossas ofertas a Deus encontra seu lugar como parte do culto de
adoração de forma bem natural.
Uma música especial ou um hino devocional é apropriado.
Então se segue o que deve ser uma das mais importantes partes da hora do
culto: o alimento espiritual do rebanho de Deus. Resultados abençoados para
a glória de Deus sempre se seguem quando a congregação é verdadeiramen-
te alimentada e sente que “Deus visitou o Seu povo” (Lc 7:16). Aquele que traz
a mensagem deve sentir plenamente a santidade de sua obra e estar cabalmente
preparado.
O ancião colabora com o pastor da igreja no planejamento da ordem do culto.
Se a igreja não possui um pastor regular, o ancião está encarregado do culto e
deverá conduzi-lo ou providenciar alguém que o faça. De tempos em tem-
pos, pode ser realizada uma reunião para testemunho e louvor, ou às vezes
deve ser permitido a alguns membros que relatem suas experiências na obra
missionária.
6. Pão e Vinho (ver p. 137) – Um hino pode ser cantado enquanto a congre-
gação volta a se reunir, os pastores ou anciãos oficiantes ocupam seu lugar junto
à mesa em que estão o pão e o vinho (suco de uva não fermentado) e os diáco-
nos e diaconisas tomam seus lugares.
A toalha que cobre o pão é removida.
Uma passagem apropriada das Escrituras pode ser lida, como 1 Coríntios
11:23, 24; Mateus 26:26; Marcos 14:22 ou Lucas 22:19; ou um breve sermão pode
ser apresentado nesse momento da cerimônia, em vez de antes. Isso pode ser
especialmente eficaz se o sermão enfatizar o significado do pão e do vinho, de
modo que sua mensagem ainda esteja presente na mente dos participantes en-
quanto os emblemas estão sendo distribuídos.
Os oficiantes normalmente se ajoelham enquanto se pede a bênção sobre o
pão. A congregação pode se ajoelhar ou permanecer sentada.
Normalmente, a maior parte do pão a ser servido é partida com antecedência,
deixando-se uma pequena porção em cada bandeja para que os anciãos e/ou pasto-
res a partam (todos os que manuseiam o pão devem lavar as mãos cuidadosamen-
te antes de voltar para a cerimônia da comunhão). Os pastores e anciãos entregam
as bandejas contendo o pão aos diáconos, e estes, então, servem à congregação. Em
congregações pequenas, o pastor ou anciãos podem servir a todos os participantes.
182
Durante esse momento, pode haver uma música especial, testemunhos, um re-
sumo do sermão, leituras selecionadas, cântico congregacional ou música meditativa.
194 Manual da Igreja
Os participantes devem reter sua porção do pão até que os pastores ou anci-
ãos oficiantes tenham sido servidos. Quando todos estiverem sentados, o líder
os convida a juntos participar do pão. Orações silenciosas são feitas enquanto se
come o pão.
O pastor então lê uma passagem apropriada, como 1 Coríntios 11:25, 26;
Mateus 26:27-29; Marcos 14:23-25 ou Lucas 22:20. Os líderes se ajoelham para
a oração pelo vinho. Novamente, os diáconos servem à congregação. As ativi-
dades que foram sugeridas para a distribuição do pão podem ser continuadas
nesse momento. Depois que os pastores ou anciãos oficiantes tiverem sido ser-
vidos, todos os adoradores participam juntos do vinho.
Um método opcional é que o pão seja partido e abençoado, juntamente
com o vinho. Então, ambos são colocados na mesma bandeja que será passa-
da à congregação. O adorador toma ambos da bandeja ao mesmo tempo. O pão
é comido, depois é feita uma oração individual silenciosa. Após isso, o vinho é
tomado, seguindo-se uma oração pessoal silenciosa. Onde os bancos ou assen-
tos são equipados com suportes para os cálices, é desnecessário recolhê-los an-
tes do fim da cerimônia.
Notas do CAPÍTULO 12
1. Recursos Para o Ministério de Mordomia (ver p. 147 – Steps to Disci-
184
Orçamento Operativo
IASD:
Ano:
Valores %
1 ENTRADAS
Oferta Igreja Local (Específica +
60%)
Excesso Recolta (80%)
Subvenções
Outras
Total / Entradas
2 SAÍDAS
2.1 ADMINISTRATIVAS E GERAIS
Água e Esgoto
Energia Elétrica
Aluguéis e Condomínios
Telefone e Fax
Zeladoria
Impostos e Taxas
Taxas Bancárias
Manutenção e Limpeza
Seguro
Materiais Diversos
Conservação da Igreja
Fotocópias
Correios
Salários
Viagens e Transportes
Brindes
Outras
Total / Administrativas e Gerais
Notas 197
2.2 DEPARTAMENTOS
Ministério Pessoal
Ministério da Escola Sabatina
Ministério da Criança
Ministério Jovem Adventista
Ministério de Mordomia Cristã
Ministério de Música
Ministério da Família
Ministério da Mulher
Ministério de Saúde
Departamento de Comunicação
ASA
Ministério de Desbravadores e
Aventureiros
Outras
Total / Departamentos
2.4 RESERVAS
Reserva de Caixa / Poupança
Outros
Total / Reservas
Entidades Legais
As Uniões, Campos, instituições ou igrejas locais não estão autorizados a
constituir uma pessoa jurídica legal para abrigar atividades de clubes de desbra-
vadores, associação de universitários, empresários, de saúde, educação, assistên-
cia social ou qualquer outra, sem a aprovação prévia da Comissão Diretiva da
Divisão Sul-Americana (Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Divisão
Sul-Americana, B 115).
Os fundos com essa finalidade devem provir do orçamento das despesas da igre-
ja ou de contribuições especiais. Essa tarefa é geralmente supervisionada pelos
diáconos, sob a direção geral da Comissão Diretiva da Igreja.
Preparar o que será feito com o que alguém possui e tomar providências no
tocante aos familiares dependentes, bem como à Igreja e à Causa de Deus, faz
parte dos atos mais importantes e de maior responsabilidade da vida.
“Nossos irmãos devem reconhecer que sobre eles, como fiéis servos na cau-
sa de Deus, pesa a responsabilidade de agir prudentemente nesses casos, com o
propósito de assegurar para o Senhor o que Lhe pertence” (Testemunhos Para a
Igreja, v. 4, p. 414 [479]; ver também p. 486-489 [554-557]).
Nota do CAPÍTULO 8
Notificação aos que Foram Removidos da Comunhão da Igreja (ver p. 74) –
Caso o pastor que presidiu a reunião administrativa visite o membro acompa-
nhado por outro integrante da comissão para comunicar pessoalmente as razões
da disciplina, ficará suprida a comunicação por escrito prevista neste Manual.
Notas do CAPÍTULO 9
1. Pastor Comissionado (ver p. 81, 138) – No território da Divisão Sul-
Americana não existe a função de pastor comissionado.
203
204 Manual da Igreja
pão sem fermento e vinho sem fer- elege o diretor da Escola Sabatina, 108
mento para, 87, 89, 135, 193, 194 elege sucessor para um cargo da igre-
para os que não podem comparecer, ja vago, 116
138 função, 140
preliminares, 136 lista de oficiais, 189
proclamação da segunda vinda, 136 livro de atas, 185
quem pode dirigir, 34, 81, 84, 86, 138 membros, 141, 142
quem pode participar, 136, 137, 179 não pode conceder cartas, 62
suco de uva, 35, 193 não pode desviar fundos, 92
suco de uva-passa, 135 não pode receber ou remover mem-
todos os membros devem participar, 137 bros, 62, 72
Cerimônia de admissão, 120 oficiais, 141, 142
Certificado de Batismo e Compromisso, pastor, presidente da, 34, 81, 142
52-55, 136 período das reuniões, 142
Certificados, 98, 99, 118-120, 185, 198 pode examinar candidatos ao ba-
Céu(s), 23, 24, 63-66, 127, 128, 153-155, 161, tismo, 46
162, 168, 174-176, 178, 182, 183 pode servir como conselho esco-
Deus do, 26 lar, 144
Classe bíblica: coordenador, 111 quórum para, 142
do pastor, 107 responsabilidades, 140
Classes de capacitação missionária, 143 reuniões, 140-144, 194
Clube de Desbravadores, 114, 118, 141, 189, votos por procuração ou carta,
197, 198, 201 139, 143
classes e especialidades, 118 Comissão de Nomeações, 39, 40, 121-124,
certidão de antecedentes, 118 189, 190
diretor, 116, 118, 142, 189 comissão organizadora para escolher,
recursos materiais, 118 121, 122
reuniões, 145 como e quando é escolhida, 121, 122
Ministério de Embaixadores, 115-118, 142 como funciona o processo, 122
diretor associado, 118 considerações são confidenciais, 123
diretor, 116, 118, 142, 189 deve ter o consentimento dos prová-
reuniões, 142 veis oficiais, 123
Clube de Aventureiros, 115, 116, 118 lista de oficiais a ser considerada
certidão de antecedentes, 119 pela, 123
diretor, 116, 118, 119, 142, 189 membros podem comparecer peran-
recursos materiais, 119 te, 123
reuniões, 145 sem o pastor, 121, 122
Clubes Bíblicos da Vizinhança, 98, 107 objeções ao relatório, 124
Comissão Diretiva da Igreja, 34, 58-62, 72- organização de uma nova igreja, 38,
74, 82, 94-98, 100, 111-114, 116, 118- 39, 41
125, 150, 184, 185, 195, 199, 201 pastor atua como presidente, 122
aprova os professores da Escola Saba- quem deve ser membro, 122
tina, 107, 108 relatório para a igreja, 123, 124
atribuições, 143, 144 tamanho, 121
autoridade, 62, 84 trabalho, 121-123
definição, 140 Comissão Diretiva, 34, 36, 37
208 Manual da Igreja
coordenador de interessados, 94, 95, secretaria, 39, 40, 44, 58-62, 73, 83,
111, 142, 143, 189 89, 90, 122, 124, 141, 185, 189,
dar exemplo na devolução do dízimo, 194, 198
80, 82 secretário de comunicação, 98
diaconisas, 39, 55, 87, 88, 89, 93, 112, 116, tesoureiro, 39, 40, 44, 61, 83, 87, 91-94,
120, 135, 137-141, 184, 189, 193, 194 100, 101, 110, 111, 141, 144, 152, 185,
diáconos, 28, 39, 55, 76, 77, 81, 85-90, 189, 194
93, 113, 116, 120, 135, 136, 137, 141, Ópera, 160
184, 193, 194, 199 Oração: e estudo da Bíblia, 52, 54, 83
diretor da Escola Sabatina, 108, 109, pública, 133
142, 188 uma conversação com Deus, 154
diretores da igreja, 73, 80, 81, 84, 86, Oradores não autorizados em nossos
88, 99, 109-111, 118, 186, 189, 190 púlpitos, 36, 129, 131, 151
diretor de música, 105, 108, 109, 117, Orçamento da igreja, 150
142, 189 patrimônio, 198
distribuição de responsabilidade, 81 Ordem: atributo de Deus, 17, 23, 26
mandato, 81, 123 na igreja, 17-19, 23, 26, 27, 41, 64, 69, 72
e das associações, 61, 62, 81, 83, 125 74, 154, 156
126, 139, 145, 148, 149 Ordenação: de anciãos locais, 37, 39, 80-
e das uniões-associação, 140 82, 86, 87, 172
eleição, 34-40, 70, 79-82, 85, 86, 89-91, de diaconisas, 39, 88, 89, 172
101, 102, 108, 114, 116, 118, 120-126, de diáconos, 39, 86, 172
141 do pastor, 29, 34-38, 82, 172
eleito para um novo período, 79, 80, Organista, 108, 109, 117, 189
86, 88-90 Organização, 26-32, 38-41
Escola Sabatina, oficiais, 107, 108 associação, 126
hospitalidade, 128 base bíblica para, 26, 27
Ministério Jovem Adventista, 116, 117, baseada em princípios divinos, 26-32
119, 141, 188, 189, 194, 195 de um novo grupo, 40
não deve haver pressa na escolha de, 78 de uma nova igreja, 38, 39
não são delegados ex officio, 79, 126 denominacional, 29, 30
os que se opõem à unidade não estão função das instituições, 164
aptos para, 78 modelo do Novo Testamento, 28
os que se recusam a cooperar, é arris- necessidade, 28
cado escolher, 78 presente forma, 28, 29
qualificações, 76-79, 84, 85, 88 propósitos, 28
readmissão, 79 união e dissolvição, 41-44
relações com a associação, 83 Organizações: administrativa, relacio-
relatórios, 90, 91, 94, 95, 99, 101, 102, namentos entre, 29, 30, 126, 148,
109, 111, 119, 121, 124-126, 140, 143, 149
144, 148, 185, 194, 195 autoiniciativa, desaprovada, 66
removido da condição de membro, auxiliares, 79, 91, 92, 95, 111
70-74, 79 conservação da propriedade da igre-
respeito aos pastores, 77 ja, 44
responsabilidades, 28, 29, 65, 76-94 Ostentação, evitar a, 128, 151, 158-159
220 Manual da Igreja
nomeação, 189 T
parte da equipe de liderança do novo Tabaco. Ver Fumo.
grupo, 44 Teatrais, representações, 129, 160
prepara as atas, os relatórios, 90, 197 Televisão, 154, 159, 160, 195
prepara credenciais dos delegados, 125 Temperança, saúde e, 103, 104, 157
secretário da Comissão Diretiva da princípios, 157
Igreja, 141 sociedades de, 104
secretário das reuniões administrati- Tempo oportuno para a disciplina, 72
vas, 94 Termos usados no Manual da Igreja, 20, 21
Secretário da igreja. Ver Secretaria da igre- Terra, Nova. Ver Nova Terra.
ja local; nomes específicos de orga- Tesoureiro: Ação Solidária Adventista, 111, 189
nizações auxiliares. Associação Lar e Escola, 100, 102, 190
Segunda: ressurreição, 183 associação, 44, 61, 93, 94, 139, 152
vinda. Ver Advento, segundo, de Cristo. Clube de Desbravadores, 118
Seguro: pedido, 67 conselho escolar, 100, 101
provisão para, 150, 196 dinheiro para pedidos pessoais de li-
regulamentos, igreja, 196, 198 teratura, 93
Sem fermento: fruto da vide, 89, 135 divisão/Associação Geral, 152
pão, 89, 135, 136 escola da igreja, 92, 94
suco de uva, 135, 136, 193 fundos da Associação, 91
suco de uva-passa, 136 fundos da igreja local, 91
Ver também Vinho. fundos em custódia, 91, 92, 148, 152
Separação: conjugal, 166-171 fundos da Escola Sabatina, 92
nenhum muro de, 22, 23 fundos das organizações auxiliares, 92
Serviço Educacional Lar e Saúde (SELS), igreja local, 91-94
93, 109, 111, 185, 195 membro, 139-141
Sétimo dia, 53-57, 155, 173, 180. método adequado para que os mem-
Ver também Sábado. bros efetuem pagamentos, 93
Sexual(is): abuso, 69, 74, 162, 169, 170 método apropriado de remeter fundos
faculdades, 170 para a associação, 93, 94
intimidade, 69, 166 Ministério Jovem Adventista, 117, 189
irregularidades, 170 nomeação, 40, 189
perversões, 69, 162, 163, 166, 170 preserva os comprovantes, 93, 94
Simplicidade, 156, 158, 159, 164 providencia recibos para os membros, 93
Situação regular, 38, 40, 42, 44, 60, 70, 78, relações com os membros são confi-
79, 108, 122, 123, 139 denciais, 94
Sociais, relacionamentos, 161, 162 relatórios, 143, 144, 194
Sociedade de Homens Adventistas, 111 revisão dos livros, 93, 94, 145, 152
coordenador, 141 salvaguardar o propósito dos fundos, 92
Sociedades: Ver Ministério Jovem Adventista; União, 150, 152
Ministério Jovem Categoria Júnior; Testamentos e legados, 198, 199
Sociedade de Homens Adventistas. Transferência de membros, 44, 58-62
Solicitação de fundos, 150, 151 método alternativo, 59
Solidária, Ação. Ver Ação Solidária Ad- sob censura, 73
ventista. Transferência, carta de. Ver Cartas de
Suco de uva, 135, 193 transferência.
226 Manual da Igreja
Cânticos Oseias
2:16 ...............................................................................................................168 3:1-3 ............................................................................................ 168, 172
4:9 ..................................................................................................................168
5:1....................................................................................................................168 Joel
2:12, 13 ...................................................................................................168
Isaías 2:28, 29 ...................................................................................112, 179
1:9 .................................................................................................................. 178
6:8 ..................................................................................................................173 Amós
8:20 ..............................................................................................................173 3:3 .................................................................................................................. 165
11:11 ........................................................................................................... 178 3:7 ................................................................................................. 112, 179
14:12-14 ................................................................................................. 175
35 ....................................................................................................................183 Ageu
45:12, 18 ............................................................................................... 175 1:3-11 ........................................................................................................ 181
51:3 ..............................................................................................................133
53 .................................................................................................................... 176 Malaquias
53:4-6 ....................................................................................................... 174 2:15, 16 ...................................................................................................168
54:5 ..............................................................................................................168 3:8 .................................................................................................................. 149
54:5-8 .......................................................................................................172 3:8-12 ........................................................................................................ 181
56:5, 6 ......................................................................................................180 3:10 ...............................................................................................................146
58:4 ..............................................................................................................166 4:1 ..................................................................................................................183
58:13 ..........................................................................................................155 4:5, 6 ..........................................................................................................182
58:13, 14 ...............................................................................................180
65:17-25 .................................................................................................183 Mateus
5:5 ..................................................................................................................183
Jeremias 5:17-20 .....................................................................................................180
3:1 ..................................................................................................................168 5:27, 28 .......................................................................................................69
4:23-26 ...................................................................................................183 5:31, 32 ................................................................................................... 175
17:9 ............................................................................................................... 175 5:32 ...............................................................................................168, 170
Índice Escriturístico 229
Tiago 3 João
1:27 ..............................................................................................................177 2 ........................................................................................................................ 181
2:7 ..................................................................................................................153
4:4 ................................................................................................................. 161 Judas
5:20 ................................................................................................................. 64 3, 14 ............................................................................................................. 178
1 Pedro Apocalipse
1:2 ..................................................................................................................173 1:7 ...................................................................................................................183
1:16-19 ..................................................................................................... 178 3:20 .............................................................................................................. 179
1:19 .............................................................................................................. 128 4:11 .............................................................................................................. 174
1:23 .............................................................................................................. 176 10:6 .............................................................................................................. 175
2:9 ............................................................................................24, 47, 177 10:11 .............................................................................................................. 95
2:21, 22 ................................................................................................... 176 11:15 ...........................................................................................................183
3:1-4 ............................................................................................................ 181 12:4-9 ....................................................................................................... 175
3:4 ..................................................................................................................158 12:17 ............................................................................ 112, 178, 179
3:7 ................................................................................................... 167, 168 13:8 .............................................................................................................. 176
4:10....................................................................................................................47 14 .................................................................................................................... 178
4:10, 11 ................................................................................................... 179 14:6 ................................................................................................................. 95
5:1-3 .....................................................................................................31, 77 14:6, 7 .......................................................................................................182
5:8 .................................................................................................................. 175 14:6-12 .............................................................. 45, 48, 141, 178
14:7 .................................................................................................... 47, 175
2 Pedro 14:12 ...........................................................................................................180
1:3, 4 ........................................................................................................... 176 14:14-20 ................................................................................................183
1:20, 21 ...................................................................................................173 18:1-4 ........................................................................................................ 178
1:21 ..............................................................................................................167 19:9 ................................................................................................................. 25
2:9 ..................................................................................................................177 19:10 ............................................................................................112, 179
3:6 .................................................................................................................. 175 19:11-21 .................................................................................................183
3:10-14 ..................................................................................................... 178 20:1-10 ....................................................................................................183
3:13 ...............................................................................................................183 20 ...................................................................................................................183
3:18 ................................................................................................... 45, 177 20:12 ..........................................................................................................182
21:1-5 ........................................................................................................183
1 João 21:1-7 .........................................................................................................183
1:9 ..................................................................................................................168 22:1-5 ........................................................................................................183
2:2 .................................................................................................................. 169 22:8, 9 .......................................................................................112, 179
2:3 ..................................................................................................................180 22:11, 12 ............................................................................................... 175
Índice das Citações do Espírito de Profecia
(e outras fontes)
A Ciência do Bom Viver Educação
218 .................................................................................................................... 95 53 .....................................................................................................................152
222 .................................................................................................................157 137 .................................................................................................................150
243 ................................................................................................................. 147 179 .................................................................................................................148
314 .................................................................................................................146 181 .................................................................................................................146
234
Índice das Citações do Espírito de Profecia 235
237
238 Manual da Igreja
Anotações 239
240 Manual da Igreja