Apostila Eletricidade

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Treinamento de Capacitação

Telecelula 2018
Na antiguidade, os gregos acreditavam que
o átomo seria a menor partícula encontrada
na natureza, entretanto, com o
desenvolvimento dos métodos de pesquisa
científica, verificou-se que os átomos
também são constituídos por partículas
menores, chamadas de partículas
subatômicas.
As partículas subatômicas são;

Os ELÉTRONS, PRÓTONS E NÊUTRONS.


No átomo, os Prótons e Nêutrons se reúnem,
na região central formando o núcleo.
Os Elétrons giram ao redor deste núcleo,
descrevendo trajetórias denominadas de
órbitas.
O espaço ao redor do núcleo onde os
elétrons se movimentam é denominada de
eletrosfera ou coroa.
• O Elétron é a carga Negativa (-).
• O Próton é a carga Positiva (+).
• O Nêutron, é a carga neutra (não possui
polaridade).
No seu estado natural, um átomo de
qualquer elemento contém o mesmo
número de Elétrons e Prótons. Um átomo
nessas condições é eletricamente neutro,
ou esta em equilíbrio.
Um átomo estável (neutro) possui uma
quantidade de energia, que é igual à soma
da energia de seus Elétrons. Os Elétrons,
por sua vez, possuem níveis diferentes de
energia, o nível de energia de um Elétron é
proporcional a sua distância do núcleo. Os
Elétrons mais afastados do núcleo
possuem maior nível de energia.
Se for aplicada energia suficiente, os
Elétrons da camada mais externa
abandonarão o átomo.
Estes Elétrons, são chamados Elétrons
livres. É o movimento deles que produz a
corrente elétrica num condutor.
A quantidade de carga elétrica que um
corpo possui é determinada pela diferença
entre o número de Prótons e de Elétrons
que o corpo contém.
A quantidade de carga pode também ser
determinada pela diferença entre o
número de Elétrons livres em falta e o de
Elétrons em excesso.
Quando dois corpos eletrizados são aproximados,
um do outro, verifica-se que existe uma interação
entre eles. Através desta experimentação,
verificou-se que quando temos um corpo
carregado positivamente e outro negativamente,
existe uma tendência de atraírem-se
mutuamente, no entanto, se os dois corpos
apresentarem cargas de mesmo sinal, quando
aproximados, se repelem.
Cargas iguas se repelem Cargas opostas se atraem

Atração e repulsão entre cargas elétricas.


Em função do campo eletrostático, uma
carga elétrica é capaz de realizar trabalho ao
deslocar outra carga por atração ou repulsão.
A capacidade da carga de realizar trabalho é
chamada de potencial. Quando uma carga
for diferente da outra haverá uma diferença
de potencial entre elas.
A unidade que fundamenta a diferença
de potencial é o volt, representada pela
letra (V). A diferença de potencial é
chamada de tensão (Alguns usam
inadequadamente a expressão
voltagem) que indica a capacidade de
realizar trabalho.
A tensão é basicamente a diferença de
potencial entre dois pontos A (+) e B (-).
Múltiplos e submúltiplos da unidade de
Tensão (Volt):

Unidades Símbolo Valor em relação ao Volt

Múltiplos MegaVolt MV 1.000.000 V

QuiloVolts KV 103 ou 1.000

Volt V 1

Submúltiplos miliVolt mV 10-3 ou 0,001

microVolt µV 10-6 ou 0,000.001

nanoVolt nV 10-9 ou 0,000.000.001

picoVolt pV 10-12 ou 0,000.000.000.001


Prática de Tensão
• Multímetro primeiro contato, escala de
Tensão DCV. Pontas de Prova.
• Ajustar a escala de Tensão Contínua DCV , e
faixa de 20V.
• Medir a Tensão da Bateria, trocar as baterias
entre alunos.
• Comentários sobre polaridade.
Escala DCV e Faixa 20V
Bateria Tensão / APN
Bateria Terminais
O movimento ou fluxo de Elétrons é chamado
de corrente. Para se produzir a corrente, os
Elétrons devem se deslocar pelo efeito de
uma diferença de potencial (tensão). A
corrente é representada pela letra (I). A
unidade com que se mede a corrente é o
Ámpere (A).
Correntes Elétricas, são cargas elétricas em
movimento. Apesar do fio metálico ter Elétrons
livres, não existe corrente elétrica nele. Só existe
corrente elétrica quando o movimento dos
Elétrons é ordenado.
Quando o movimento dos Quando o movimento dos
Elétrons é Caótico, a corrente Elétrons é Ordenado, a corrente
elétrica é nula. elétrica não é nula.
Sabemos que nos materiais
condutores os Elétrons
movimentam-se
desordenadamente
entre os átomos.

Obs.: Lâmpada de 1,2 Vdc


Quando estabelecemos uma
diferença de potencial entre as
extremidades deste condutor
fazemos com que apareça um
campo elétrico, desta forma os
Elétrons livres ficam sujeitos a
uma força elétrica que
estabelecerá o seu movimento
ordenado.

Obs.: Lâmpada de 1,2 Vdc


Teremos fluxo de corrente elétrica somente
quando tivermos diferença de potencial. Para
entendermos este conceito, vamos analisar o
fluxo de corrente no condutor da figura nas
seguintes condições:
→ Quando temos o potencial do ponto "A"
positivo e o potencial do ponto "B" negativo
Como estudamos anteriormente nesta
condição teremos um fluxo de corrente, isto
é, teremos elétrons se deslocando do ponto
"A" para o ponto "B“.
→ Quando temos os potenciais positivos
diferentes no ponto "A" e no ponto "B".
Nesta condição teremos fluxo de Elétrons do
potencial positivo menor para o potencial
positivo maior, analisando a ilustração
mostrada na figura anterior, teremos a corrente
movendo-se do ponto "B" para o ponto "A".
Nesta condição teremos fluxo de Elétrons
do potencial negativo menor para o
potencial negativo maior, analisando a
ilustração mostrada na figura, teremos a
corrente movendo-se do ponto “B" para o
ponto “A".
A partir da analise das condições em que ocorre
o fluxo de corrente, podemos concluir que, para
que tenhamos fluxo de corrente é necessário a
aplicação de uma diferença de potencial no
corpo ou elemento pelo qual desejamos que
ocorra movimento de elétrons.
Fluxo da Corrente Elétrica
Para a definição do sentido do fluxo da
corrente elétrica são utilizados dois métodos:
→ Sentido eletrônico - O sentido real ou
sentido eletrônico da corrente elétrica ocorre
do negativo para o positivo.
→ Sentido convencional - Por convenção,
utiliza-se que o sentido do fluxo da corrente
elétrica ocorre do positivo para o negativo.
Múltiplos e submúltiplos do Ampère mais
utilizados:

Unidades Símbolo Valor em relação ao Volt

Múltiplos MegaAmpère MA 1.000.000 A

QuiloAmpère KA 103 ou 1.000 A

Ampère A 1

Submúltiplos miliAmpère mA 10-3 ou 0,001 A

microAmpère µA 10-6 ou 0,000.001 A

nanoAmpère nA 10-9 ou 0,000.000.001 A

picoAmpère pA 10-12 ou 0,000.000.000.001 A


Faixa e Escalas de Corrente
A corrente contínua (DC ou CC) é a corrente
que passa através de um condutor ou de um
circuito somente num sentido. A razão dessa
corrente unidirecional se deve ao fato das
fontes de tensão , como as pilhas e as baterias,
manterem a mesma polaridade da tensão de
saída. A tensão fornecida por essas fontes é
chamada de tensão de Corrente Contínua.
Exemplos:
Uma fonte de tensão Alternada (AC ou CA)
inverte ou alterna periodicamente a sua
polaridade. Conseqüentemente, o sentido da
Corrente Alternada resultante também é
invertido periodicamente.
Um exemplo comum é a linha de tensão CA
usada na maioria das residências. Nesses
sistemas os sentidos da tensão e da corrente
sofrem muitas inversões por segundo.
Exemplos:
AC = Corrente Alternada
(Polaridade alternada)

DC = Corrente Contínua
(Polaridade fixa)

AC ≠ DC
Equipamentos ou máquinas que operam com
componentes elétricos e ou eletrônicos, necessitam
de uma fonte de energia para funcionarem e
realizarem as funções para os quais foram construídos.
Como tudo na natureza necessita de energia, para
poder realizar um trabalho, no aparelho telefônico
celular (ATC) ou transceptor, a energia é fundamental.
A energia utilizada nos transceptores é a energia
elétrica (DC ou CC).
Já estudamos que a diferença de potencial (V)
entre dois pontos de um material condutor
estabelece um campo elétrico (E). Os Elétrons
livres do material, neste campo elétrico,
sofrem a ação de forças elétricas que
provocam um fluxo ordenado de cargas
elétricas, dando origem à corrente elétrica. A
figura mostra essa situação.
Este movimento ordenado dos Elétrons não se dá
livremente. Os Elétrons livres sofrem choques
contra os átomos do material provocando liberação
e absorção de energia, como ilustrado nas figuras.
Esta dificuldade é uma resistência
(oposição) à passagem do fluxo de cargas
elétricas.
Dizemos então que:
A resistência elétrica de um material é a
medida da oposição que ele oferece à
passagem da corrente elétrica.
A resistência elétrica depende do tipo de
material, de suas dimensões e da sua
temperatura. O efeito da resistência num
circuito, é de limitador da corrente elétrica.
São os materiais que apresentam muitos
Elétrons livres à temperatura ambiente e,
portanto, possuem baixa resistência elétrica.

Fio de Cobre
São os materiais que apresentam
poucos elétrons livres à
temperatura ambiente e,
portanto, possuem
alta resistência
elétrica.

Manta de Borracha

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