Silva Eliane Alves 1
Silva Eliane Alves 1
Silva Eliane Alves 1
RESUMO
O objetivo deste texto é o de apresentar os 90 Anos da Missão Cartográfica Imperial Militar Austríaca no
Exército Brasileiro que chegou ao Brasil , na cidade do Rio de Janeiro, em 14 de outubro de 1920, para
ensinar aos Oficiais do Nosso Exército às técnicas de mapeamento à luz da estereofotogrametria, pois o
Brasil precisava resolver um problema diplomático fronteiriço com a vizinha Argentina e os procedimentos
até então empregados não eram suficientes. Tudo começou com o Major Alfredo Vidal, depois General e
Diretor do Serviço Geográfico Militar – SGM. Foi uma ação integrada do Ministério da Guerra e do
Ministério das Relações Exteriores. A Missão Austríaca completou 80 Anos, em 14 de outubro de 2000,
dando início a Fotogrametria no Brasil. Este é um capítulo que também faz parte da primeiro volume dos
livros ainda não publicados, intitulados: “A História da Cartografia Brasileira – 500 Anos do
Descobrimento do Brasil pelos Portugueses” pela Autora.
ABSTRACT
The purpose of this Paper is to present the celebration of 90 Years of the Austrian Military Cartographic
Mission at the Brazilian Army, arrived in Rio de Janeiro, Brazil, 14th October, 1920, teaching the Brazilian
Army Officers the photogrammetric technics, because the Brazil had a diplomatic problem with the
Argentina border, and we need precision solutions. In the very begginning we had the Major Alfredo
Vidal, after General and Director of the Military Geographic Office. This operation resulted by the action
of the War Ministery and the International Affairs Ministery. The Austrian Mission completed 80 years,
on 14 th October 2000, the begginning of the Brazilian Photogrammetry Activities. This is one chapter of
the first volume from the intitled books: “The Brazilian Cartography History – 500 Years of the Brazilian
Discovery by the Portuguese that did not published yet by this Author.
1
Professora de Geografia e Geógrafa, Mestre em Ciências Geográficas IBGE/DGC/GDI Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas –
ABEA; Membro do Clube de Engenharia – CE Membro da Sociedade Brasileira de Cartografia – SBC Membro da Sociedade Brasileira de
Geografia – SBG Conselheira do CREA-RJ(2002-2007).
II - O INÍCIO DA FOTOGRAMETRIA
No ano de 1460, o extraordinário pintor e inventor Italiano Leonardo da Vinci criou uma câmara
escura, um século mais tarde Danielo Barbaro, Professor da Universidade de Pádua, acrescentou a esta
câmara uma lente, visando melhorar a qualidade da imagem, o que provocou a redução da mesma. No ano
de 1604, o Italiano Angelo Sala observou o escurecimento de certo composto de prata por exposição ao sol.
Em 1609, Galileu Galilei usou óculus refratores e iniciou o emprego de sistemas óticos na pesquisa
científica. Willebrord Snell descobriu a Lei da Refração em 1621, revolucionando a Ótica Física.
Em 1665, John Zahr desenvolveu uma câmara escura portátil que tinha lentes tabulares e espelhos.
Um ano depois, o magnífico inventor Isaac Newton estudou a refração da luz através dos prismas. Em
1668, Newton construiu os primeiros óculos refratores e em 1669 explicou os fundamentos das
propriedades da luz.
Já no século XIX, no ano de 1800 Josiah Wedgwood colocou folhas de árvores e a asa de insetos
sobre papel ou couro branco sensibilizados com prata, e os expôs ao sol, conseguindo silhuetas em
negativo, confirmando as experiências de Schulze. Em 1801, Thomas Young formulou a Teoria da
Percepção de Cores importantíssima para a Cartografia.
O inventor e Litógrafo Francês, Joseph Nicéphore Niépce, colocou em 1826, uma chapa revestida
com solução de asfalto e nitrato de prata dentro de uma câmara escura e, apontando a lente desta através de
uma janela aberta, deixou-a ali durante vinte e quatro horas. Ao remover a chapa e lavá-la com óleo de
lavanda, trazia uma quase indecifrável vista de telhados e chaminés. Em 1839, Louis - Jacques Daguerre
solucionou o problema de fixação da imagem de modo permanente, preparando um composto químico,
atualmente conhecido como tiossulfato de sódio (o hipossulfito dos fotógrafos). Assim, para ANDRADE
(1998) com o advento da fotografia, houve a possibilidade de registro instantâneo, em perspectiva, de um
conjunto de feições do terreno.
No ano de 1841, William Talbot desenvolveu um processo para realizar impressões positivas
através das negativas. Quatro anos mais tarde Maxwell descreveu os processos de produção de fotografia
coloridas.
O processo de Laussedat foi empregado pela primeira vez, em 1861, em levantamento na Aldeia de
Buc. O levantamento fotogramétrico mais importante realizado na França por este método foi o do Monte
Branco, o ponto mais elevado da Europa, situado nos Alpes, pelos irmãos Henri e Joseph Vallot.
Surgiu também, outra personalidade na Fotogrametria que nasceu, em 1862, na Morávia, região
do Império Austro – Húngaro, hoje República Tcheca, tratava-se de Edouard Dolezal, que foi Professor de
Geometria em Sarajevo, em 1889. No ano de 1873, Jordan levantou o Oásis Dochel, na Líbia, pelo método
de Laussedat. Em 1878, Paganini levantou os Alpes Italianos e em 1883, Hauk construiu uma perspectiva
partindo de duas outras e em 1884, estabeleceu a Teoria dos Pontos Nucleares, ou Pontos Epipolares. No
ano de 1888, foi a vez dos Alpes Bávaros serem levantados por Finsterwalder.
Foi introduzida a visão estereo, em 1892, Stolze inventou a marca flutuante. No ano de 1893,
Meydenbauer publicou um trabalho, onde pela primeira vez foi empregado o termo Fotogrametria. Em
1896, Deville imaginou a esterofotogrametria terrestre, método que consiste na observação de um par de
fotografias, onde o relevo aparece em três dimensões. No verão de 1897, trabalhando no Serviço
Topográfico Militar de Viena, Dolezal introduziu a fotografia, no estudo dos Alpes Austríacos. Neste
período esteve em contato com o Fotogrametrista Alemão Theodor Scheimpflug criador em 1900, da teoria
do balão fotogramétrico, a da retificação e a triangulação radial. Em 1899, Finsterwalder publicou o livro
Fundamentos Geométricos da Fotogrametria.
Em 1900, Dolezal tornou-se Professor da Universidade Técnica de Viena. Em 1901, Carl Pulfrih
criou o Esterocomparador, em Jena, pois foi capaz de introduzir, na Fotogrametria, o chamado índice móvel
ou marca estereoscópica, possibilitando a observação do relevo contido num par de fotografias homólogas,
como também, medir as variações de nível do terreno observado.
Dolezal fundou a Sociedade Austríaca em Viena, em 1907, ano em que surgiu a restituição analógica e
o Esteroautógrafo de Eduard von Orel. Um ano depois, Dolezal instituiu a tradicional publicação
International Archive for Photogrammetry e em 1910 criou a Sociedade Internacional de Fotogrametria ou
International Society for Photogrammetry, mais tarde International Society for Phtogrammetry and Remote Sensing
– ISPRS, também em Viena, sede do Império Monárquico.
IV - A FOTOGRAMETRIA NO BRASIL
O Major Engenheiro Alfredo Vidal mantinha correspondências, desde 1910, com o Professor Carl
Pulfrich, pois havia um problema diplomático fronteiriço com a vizinha Argentina, e os procedimentos
cartográficos empregados para resolver a questão não traziam a precisão necessária face a gravidade da
questão. Em 1914, o General Bento Ribeiro, autorizou a compra de dois estereoautógráfos Von Orel e a
contratação de um técnico europeu apto a dirigir os trabalhos da Seção de Esterofotogrametria, na Fortaleza
da Conceição. Em julho daquele ano chegou ao Brasil o Tenente Coronel Austríaco Emíle Wolf, que
junto com oficiais brasileiros elaborou um levantamento experimental no Morro do Cantagalo, e em 1915
o levantamento da Ilha do Governador.
Após a Primeira Grande Guerra, objetivando o treinamento conveniente dos Oficiais do Exército
Brasileiro, no emprego de técnicas aerofotogramétricas, chegou ao Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em
14 de outubro de 1920, a Missão Cartográfica Imperial Militar Austríaca, tendo a frente o General e Barão
Arthur Herr Von Hübl, Ex-Diretor do Real e Imperial Instituto Geográfico Militar de Viena, Cientista e
Pesquisador, Professor de Física e Química, veio acompanhado de sua esposa.
O Barão Arthur que quer dizer Freiherr em alemão (20/Março/1853- 07/Abril/1932) nasceu em
Grosswarden, filho de Franz Freiherr Von Hübl Oficial do Exército da Aústria e de Emília Jilg, este lugar
era parte do Império Áustro – Húngaro, cedida à Romênia, hoje fronteira com a Hungria. Entrou para o
Exército e foi Tenente da Artilharia, de (1879- 1881) trabalhou no Departamento de Química da Technical
University of Vienna, onde realizou estudos de fotografia e de fotogrametria em três dimensões e/ou
estereoscopia. Trabalhou na Carta da Áustria, à luz de levantamentos estereofotogramétricos e com
impressão colorida.na escala de 1:75.000, em 1885 Foi Diretor do Imperial Instituto Geográfico Militar de
Vienna (1916 – 1918). Ganhou o Título de Dr. Honorário da Technicla University of Vienna e com
Giuseppe Pizzi Ghelli (1849 – 1923) também Oficial do Exército Áustríaco, por aperfeiçorem o processo
fotográfico do tipo de platina inventado por Willis (1841-1923) na Inglaterra, ganharam a Medalha de
Ouro Voigtänder da Sociedade Fotográfica de Viena.
O casal Hübl esteve praticamente, quatro anos no Brasil, regressando a Áustria em 24 de junho de
1924. Quando aqui chegaram, o responsável por esta Missão, ocupava o posto de Coronel Alfredo Vidal,
fundador do SGM, instalado no Forte da Conceição, depois Centro de Operações Cartográficas – COQ.
Atual sede da Quinta Divisão de Levantamento da Diretoria do Serviço Geográfico do Exército (5ª
DL/DSG). Vidal recebeu apoio do General e Prefeito do Distrito Federal Bento Ribeiro e do Ministro da
Guerra General Vespasiano Albuquerque e do Ministro das Relações Exteriores Dr. João Pandiá
Calógeras.
O Coronel Carlos Gasck, serviu no Exército Imperial Austríaco, desde o posto de Segundo Tenente
ao de Coronel, quando da Primeira Guerra Mundial. Pertenceu Instituto Militar de Viena, onde
diplomou-se Engenheiro Geógrafo, tendo participado em sua carreira militar do levantamento da Carta da
Áústria.
Quando chegou ao Brasil, em 1920 Gasck, era o mais idoso da Missão Cartográfica Austríaca. Foi
organizador e consultor técnico do Gabinete de Geodésia do Serviço Geográfico do Exército, cargo que
ocupou nos vinte e seis anos que viveu no Brasil até a sua morte em 09 de junho de 1946. Na Escola de
Engenheiros Geógrafos Militares (embrião do Instituto Militar de Engenharia - IME), foi Professor de
Geodésia e Astronomia e residiu no Bairro Carioca de Santa Teresa.
Emíle Wolf, criou no Brasil, um aparelho restituidor de simples aplicação e de baixo custo, o
Estereógrafo Wolf, mais tarde aperfeiçoado pelo General Benjamim Arcoverde e que recebeu o nome de
Auto-estereógráfo.
O Dr. Konecny esteve no Brasil, no Congresso da ISPRS, com toda a sua família, em junho de 1984,
realizado na cidade do Rio de Janeiro, e no evento da SELPER – Sociedade dos Especialistas Latino-
Americanos em Sensoriamento Remoto, em 1986, em Gramado, no Rio Grande do Sul, onde assistiu a
apresentação da Dissertação de Mestrado da Autora – Aplicações do Sensoriamento Remoto o Estudo da
Microrregião Açucareira de Campos .
Com a vinda da Missão Austríaca, os trabalhos dos Engenheiros Militares Brasileiros tomaram
grande vulto, e em 1921 foi elaborado no Distrito Federal, na cidade do Rio de Janeiro, e pela primeira vez
no Brasil, um vôo aerofotogramétrico. As primeiras fotografias aéreas foram tiradas sobre o Morro dos
Cabritos, no Bairro de Copacabana, na escala de 1:50.000, com câmara aerofotogramétricas Heyde,
formato 12 X 12 centímetros, acopladas em pequenas aeronaves Caudron. Assim, Copacabana não é
apenas a Princesinha do Mar no dizer da canção popular é também a Princesinha da
Cartografia/Fotogrametria Brasileira. (A Autora completou seu Curso Fundamental no Colégio Estadual
Pedro Álvares Cabral, na Rua: República do Peru, neste tradicional bairro turístico).
O levantamento aerofotogramétrico constou de vinte e dois vôos, que duraram dezesseis dias, em
percurso aéreo de setecentos e quarenta e oito quilômetros, e altura de vôo de dois mil e quinhentos
metros, em que foram expostas novecentas e quarenta e oito chapas fotográficas, tiradas com eixo ótico
vertical cobrindo uma área de mil e trezentos e quarenta e cinco quilômetros quadrados aproximadamente.
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro – Distrito Federal na época, o Engenheiro João da Costa
Ferreira, contratou em 1928, a empresa inglesa Air – Craft Corporation para fazer um vôo
aerofotogramétrico de uma área correspondente a 1.165 quilômetros quadrados. Este trabalho foi
concluído em 1932, com a elaboração de plantas cadastrais nas escalas de 1:1.000 e 1:5.000.
Não posso deixar de mencionar o Engenheiro Austríaco Vincenz Poeseler nascido em Treglwang,
Steimark formado pela Escola de Graz, também na Áustria e pela Universidades de Bonn e Escola de
Engenharia de Hannover, na Alemanha, que em 1937 ingressou na Carl Zeiss, em Jena, também em solo
germânico. Dr. Poeseler chegou ao Brasil em 1938, para ser técnico e instrutor de fotogrametria na
Empresa Sindicato Condor, embrião da Aerofoto Cruzeiro SA que havia encomendado instrumental
fotogramétrico para executar o levantamento cadastral da Cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do
Sul.
Com a Segunda guerra resolveu permanecer no Brasil e foi consultor de inúmeras empresas e
Professor da Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN e do Instituto Militar de Engenharia – IME, que
na época da publicação deste texto em A MIRA tinha como Diretor o General Bda Eng. Mecânico Ernesto
Ribeiro Ronzani, natural de Juiz de Fora/MG. Em 1946, o Eng. Poeseler fundou a PRO-GEO, empresa de
cálculos geodésicos, levantamentos topográficos, e venda de equipamentos fotogramétricos. O pai do
Engenheiro Cartógrafo Brasileiro Dieter Poeseler (AEROFOTO CRUZEIRO), faleceu em 04 de fevereiro
de 1997, na localidade de Hersbruck, na Baviera, Alemanha, menos de dois meses antes de completar 88
anos.
Este Austríaco ilustre recebeu as seguintes homenagens: Prêmio Ricardo Franco da SBC no ano de
1973, durante o XV Congresso da ISPRS/SBC, que teve lugar de 17 a 28 de outubro de 1984, no Rio-
Centro, a Autora teve a oportunidade de assistir a esta premiação. Em 1986, foi agraciado com o título de
sócio-honorário da Sociedade Alemã de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto. Como lembrança
daquele memorável evento a Engenheira Eliane Alves da Silva, possui um modelo fotogramétrico com o
emprego do Plotter Topocart do altar da Capela do Castelo de Dresden de 1555, na escala de 1:20, da Carl
Zeiss Jena, de DDR, ou seja da Alemanha Oriental –Projeto de Cadastro e Recuperação de Monumentos
Históricos
Até o IBGE passou a adotar fotografias aéreas verticais em terceira dimensão, no antigo CNG –
Conselho Nacional de Geografia onde, alguns remanescentes da Missão Austríaca também foram
instrutores. Foi um tento diplomático de ciência e tecnologia, um verdadeiro gol de placa, naquela época de
regulamentação de suas extensas fronteiras terrestres no continente Sul-americano. À luz da Fotogrametria
resolveu-se uma questão diplomática - fronteiriça com a vizinha e querida Argentina.
Esta tradição de Fotogrametria, e/ou melhor de Radagrametria seria mantida no Brasil com o
Projeto RADAM BRASIL, com o mapeamento por Radar de Visada Lateral, nos anos 70, em pleno
Governo Militar. Em 1977, o paranaense natural de Rio Branco do Sul, o Eng. Civil José Bittencourt
Andrade defendeu a Tese de Doutorado Photogrammetric Refraction, no Departamento de Ciências
Geodésicas da Ohio State University, nos Estados Unidos. O Prof. Andrade, como é conhecido, tem uma
filha engenheira cartógrafa, e defendeu sua Dissertação de Mestrado com o tema: O Problema dos Sistemas
de Coordenadas nas Aertriangulações, no curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas na Universidade
Federal do Paraná, em Curitiba, em 1973.
O Prof. Bittencourt foi Prêmio Ricardo Franco em 1987, Ordem do Mérito Cartográfico da SBC em
1983, 1985 e 1988 e Diploma de Serviços Relevantes no Setor de Ciência e Tecnologia da UFPR tanto em
1988 quanto em 1983. Na esteira deste grande Mestre anos mais tarde o Cel Eng. Cartógrafo do
IME/UERJ Jorge Luiz Nunes da Silva e Brito com mestrado no IME faria o seu Curso de Doutoramento
em Fotogrametria Digital, nos Estado Unidos. Ao tempo em que estava no CDDI/DEATI/DIBIS na
Mapoteca do IBGE a Autora ajudou a catalogar alguns de seus papers elaborados ao tempo em que era
doutorando em Ohio. O Cel. Eng. Cartógrafo Antonio Carlos Freire Sampaio foi o pioneiro em empregar
modelos fotogramétricos digitais do terreno (MDT – Modelo Digital do Terreno sigla de origem inglesa ,
MNT – Modelo Numérico do Terreno de origem francesa) em Dissertação no IME. Foi Aluno da Autora
em 1987.
Nos anos 90, na Era Pós-Moderna da Cartografia, face ao progresso técnico, e às necessidades
cartográficas brasileiras, os Engenheiros Cartógrafos Paulo Campos Seixas da ARGUS e Eliane Alves da
Silva, recomendaram o Radar aerotransportado digital de abertura sintética – SAR para resolver o vazio
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