MARXISMO CULTURAL – KARL MARX

O Marxismo e a destruição das famílias – padre Paulo Ricardo

Nesse vídeo o padre quer tratar sobre o fundamento filosófico e
histórico de toda essa guerra que nós vemos hoje contra a
família, que se manifesta de várias como num divórcio, na
depravação moral, na perversão da educação dos nossos filhos,
através de propostas de casamentos alternativos de qualquer
tipo de união, inclusive da união homossexual... O que será que
aconteceu? Será que a sociedade ficou maluca por si mesma? Ou
será que é simplesmente, como dizem alguns, que são os tempos
que amadureceram e que é inevitável? Trata-se de uma evolução
da sociedade e que isto vai pra frente, sem que ninguém pode
frear...
Qual é a origem disso tudo? Existe uma nota de roda pé que
pouca gente conhece, chama-se Karl Marx.
Karl Marx nasceu em 05 de maio de 1818, era um filósofo,
economista, historiador, sociólogo, teórico político, jornalista e
revolucionário socialista alemão, que tinha uma proposta
socialista. Escreveu livros no auge da Revolução Industrial. Seus
pais eram cristãos, mas ele infelizmente acabou sendo
discipulado por Hegel que era um filósofo e idealista e suas
ideias acabaram influenciando Marx para que ele abandonasse a
fé cristã, a fé de seus pais e depois ele se uniu com um homem
chamado Engels, e eles juntos escreveram o livro: Manifesto
Comunista em 1848. Sua proposta socialista junto com Engels,
era simplesmente abolir a propriedade privada, para realizar a
igualdade. Trata-se de um ideal que já vinha desde à revolução
francesa. Se analisarmos os escritos de Rousset (David Rousset –
1912-1997 – filósofo e autor francês), veremos que os “gritos
revolucionários” de igualdade já estava lá, em germe. Com o
passar do tempo, surge então, o ideal socialista de abolir a
propriedade privada para provocar uma sociedade de iguais.
Pensava Marx no início de sua carreira: Não há coisa que tornam
as pessoas mais desiguais, do que a propriedade.
O proletariado deveria ascender ao poder, haveria um período
de ditadura, para depois implantar-se o Comunismo. Daí não
teria mais Estado. Seria o triunfo do proletariado, que seria uma
utopia.
É no marxismo que o materialismo e o ateísmo têm a sua
principal defesa. No marxismo se defende o materialismo
dialético, porque Marx aprendeu com Hegel muito bem a
dialética – que é a unidade dos contrários (aquele tipo de
argumentação que se concorda discordando) – e essa é a
proposta do marxismo quando ele apresenta o materialismo
dialético.
E o materialismo histórico é aquela ideia de que ao longo da
história tem havido luta de classes e Marx enfatizava a luta dos
trabalhadores do proletariado contra a burguesia. Mas hoje nós
estamos vivendo uma guerra cultural, na verdade, uma luta de
classes que extrapola essa questão de proletariado e burguesia.
Hoje a luta se trava principalmente entre conservadores (aqueles
que conservam a Verdade (Palavra de Deus e bons costumes) e
que muitas vezes são tachados de retrógrados)) e progressistas
(aí tem o esforço por parte dos marxistas culturais).
Marx já tinha ideias terríveis, inclusive com respeito à fé cristã e
quando ele se refere aos religiosos, sobretudo ele está falando
dos cristãos. Ele era contrário ao Cristianismo e diz em uma das
frases de seu livro que: “O primeiro requisito da felicidade dos
povos é a abolição da religião”.
Outra frase de Marx no manifesto comunista: “Censurai-nos por
queremos suprimir a vossa propriedade, certamente, é isso
mesmo que queremos.” E aí Marx escreve a sua maior obra que
é O Capital. Nesse livro tem muita desonestidade e miopia, mas
foi de um grande esforço intelectual. Esse livro de economia, na
verdade, mais descreve a sociedade moribunda, a sociedade
capitalista que vai falir, do que a sociedade que Marx pretendia
alcançar.
Marx, no fim de sua vida, começou a enxergar uma realidade que
ele não havia percebido antes, que aquilo que mais diferencia as
pessoas, não era necessariamente a propriedade privada. Ele
começou a ver que havia um problema em outro lugar: na
família.
Pouca gente conhece uma obra que vem do próprio Marx, mas
que ele não conseguiu terminar, que se chama: A origem da
Família, da Propriedade Privada e do Estado, que foi terminada
por Engels depois de sua morte. Uma obra que está baseada na
intuição de Karl Marx, mas que está assinada por Engels.
Essa obra tem uma intuição e a intuição é o seguinte: a
instituição família é perversa e é a origem da desigualdade social;
as pessoas já são formadas dentro da família para a
desigualdade. O que o capitalista faz com o proletariado na
sociedade, o pai de família faz com a mulher e os filhos dentro da
família. Na mentalidade de Marx, a instituição família é perversa
porque existe um macho que governa a mulher e os filhos e que
são tratados como coisa, como propriedade desse pai de família.
E Marx então cria toda uma teoria que não corresponde
absolutamente à história e à verdade dos fatos, isso é típico de
Marx, porque quando ele queria provar uma coisa ele forjava...
se ele não encontrasse argumento, ele inventava. Então o
argumento segundo o Karl Marx é seguinte: na origem da
sociedade, na sociedade primitiva, havia o exercício livre do sexo.
Não existia essa instituição chamada família. E quando se pratica
o sexo indiscriminadamente, nascem os filhos, mas não se sabe
quem é o pai, só sabe quem é a mãe e nesse tipo de sociedade, a
mulher possui um papel muito superior, porque tende a ser uma
sociedade matriarcal e porque a mãe é o ponto de referência;
todos os filhos têm mãe, mas ninguém tem pai.
Com a invenção perversa da família, como diz Marx, a coisa se
inverteu dramaticamente porque o homem começou a exigir
fidelidade das suas mulheres e com isso, ele se tornou por força
física e por opressão o proprietário daquelas mulheres e
daquelas crianças. Aqui nós temos a raíz da desigualdade, a raíz
da perversão básica que está na sociedade: os homens
escravizam as mulheres e os filhos. Então quando Marx teve essa
intuição, começou a elaborar esta obra, mas não levou a cabo
toda essa reflexão, porque morreu, mas mesmo Engels
finalizando essa obra, ficou engavetada. No entanto não ficou
totalmente desapercebida pelas pessoas importantes dentro do
próprio marxismo. Lênin, o “pai” da revolução russa dizia com
toda clareza que esta obra, a origem da família, da propriedade
privada e do Estado era uma obra de suma importância, porque
afinal das contas, a finalidade última do socialismo é criar a
igualdade. Ora, a igualdade não acontece só entre classes, ela
tem que acontecer também entre as pessoas.
Se existe então na microssociedade da família uma desigualdade,
é preciso fazer parar com que aconteça, com isso, precisa
destruir a família. (pensamento de Marx).
Isso que nós estamos vendo hoje é simplesmente a lenta tomada
de consciência por parte dos marxistas, dessa intuição básica de
Karl Marx que a família, se nós quisermos uma sociedade de
iguais, ela precisa ser destruída.
Marx também teve uma outra intuição no fim de sua vida: é que
não existia somente um meio para os comunistas chegarem ao
poder: falava-se da tomada de poder através das armas, mas
também ele deixou aberto uma outra janela: a tomada do poder
através da educação e o ensino da ideologia marxista e através
das altas taxas de impostos que iriam gradualmente, de forma
quase que imperceptível transferindo a propriedade privada para
a propriedade comum do Estado. Posso tirar a sua propriedade
de 2 formas: de uma forma sangrenta, colocando um revólver na
sua cabeça, te matando e pegando a sua propriedade ou posso
te obrigar a pagar impostos que vai transferindo lentamente a
sua propriedade pro Estado; e uma vez que está no Estado
(propriedade comum) acabou a propriedade privada. Daí nasceu
o caminho socialista.
O que nós estamos vendo diante dos nossos olhos é que depois
que caiu o muro de Berlim, os partidos comunistas a partir da
década de 90, se tornaram gradualmente todos socialistas e
todos deixaram de buscar o caminho da revolução armada para
trilhar esse novo caminho, um caminho de um marxismo que
entra numa batalha cultural e o alvo principal, primordial nesta
batalha cultural é a família. Por isso essa vontade persistente de
destruição dos valores da família, e portanto, dos valores
cristãos, não é uma realidade casual, não é que a família está
sendo destruída e isso são simplesmente os tempos modernos.
Tudo isso é feito, perseguido e buscado com muita clareza pelos
teóricos marxistas.
Nós vemos que a Igreja que é guiada pelo Espírito Santo já tinha
percebido há muito tempo.
Em 1931, o papa Pio XI já havia percebido isso. Ele pediu para
que as pessoas estudassem a situação do socialismo naquela
época e então ele publicou uma encíclica chamada
Quadragésimo Ano. Nessa encíclica, Pio XI comemorando os 40
anos da encíclica Rerum Novarum de Leão XIII, notou que nesses
últimos anos, desde a encíclica Rerum Novarum, havia mudado
uma coisa: o comunismo parecia que tinha perdido de alguma
forma a popularidade, exatamente por causa de todas as
dificuldades revolucionárias que estavam sendo vistas muito
negativamente na Rússia, e já havia implantado o comunismo em
1917 e que havia um novo socialismo surgindo. E esse
socialismo, o papa chama de socialismo educacional ou
socialismo pedagógico.
Encíclica Quadragésimo Ano n/121 – Essas doutrinas que nós de
novo com a nossa suprema autoridade solenemente declaramos
e confirmamos devem aplicar-se também a um novo sistema de
socialismo prático. Propõe-se ele a formação das inteligências e
dos costumes.
O papa usa a expressão de que eles querem “formar” o homem
socialista; Veja que o papa enxerga claramente um socialismo
pedagógico. E o que quer esse socialismo pedagógico? Hoje está
cada vez mais claro que o socialismo pedagógico quer destruir a
família.
Pra você ter ideia que isso que o papa enxergava em 1931
tornou-se cada vez mais claro para os próprios socialistas, até
que eles se deram conta que realmente deveriam se focar na
família, no ano de 1969, um socialista sueco, chamado Alva
Myrdal publicou um livro chamado: A caminho da igualdade, em
que ele diz nesse livro que, para termos a igualdade, as crianças
devem ser educadas de forma igual, de tal forma que não haja
mais distinção entre menino e menina, ou como diríamos hoje,
na linguagem inventada por eles mesmos, com distinção de
gênero; vejam que essa realidade foram enxergada pelos
socialistas e está sendo implantada hoje.
Todos dizem: “Não, o comunismo acabou; o socialismo não
existe mais, e, no entanto, quando nós temos manifestos no
nosso Brasil, o que nós vemos? Bandeiras vermelhas, ideias
socialistas sendo proclamado, quer dizer, o brasileiro não nota
que o comunismo e socialismo estão vivos na nossa sociedade
porque o peixe não nota a água na qual ele nada; nós estamos
imersos num sistema socialista cada vez mais totalitário, cada
vez mais totalizante que quer alcançar a educação dos nossos
filhos. Para eles é primordial destruir a instituição família que é
uma instituição burguesa. Ou seja, uma instituição capitalista e
opressora.
E, portanto, nós, católicos romanos que defendemos a família,
somos, sem que a gente perceba, agentes do sistema opressor
capitalista. Por isso é necessário romper essa realidade; existem
2 formas de romper: fazerem as pessoas perderam a fé e saírem
da igreja católica para ingressarem nas fileiras dos partidos
socialistas e comunistas, de forma que essas pessoas sejam
materialistas conscientes e façam parte da massa crítica, mas
essa massa crítica sempre será um percentual pequeno. Eles
mesmo estão convencidos que a massa crítica só alcançará uns
5% da população. Bom, o resto dos 95% da população que não é
parte da massa crítica, mas é parte da nata da sociedade deverá
ser conduzida por processos de educação o quanto antes. Eles
notaram que pegar as crianças com 7 anos de idade é já pegá-las
num formato ideal de família. Por isso eles precisam pegar os
nossos filhos o quanto antes, com 4 anos de idade se possível,
antes que as crianças comecem a saber distinguir entre o bem e
o mal, antes de atingir a idade da razão de tal forma que a
perversão que eles pretendem instilar em nossos filhos se
tornem cada vez mais sólida.
Nós então seremos infiltrados como já estamos infiltrados
dentro da igreja, porque afinal das contas pobrezinhos de nós,
nós não somos críticos, não fazemos parte dessa massa crítica
maravilhosa, então, já que os católicos não vão deixar de ser
católicos mesmo, então vamos infiltrar, vamos entrar dentro da
igreja e fazer com que as pessoas entendam dentro da igreja
católica, que agora isso tudo faz parte dos tempos modernos,
que isso tudo faz parte de uma nova forma de viver o
cristianismo precisa se adaptar aos tempos modernos. E que
aquele ideal de família patriarcal antigo é algo que já
ultrapassou, agora nós temos que valorizar um novo modelo, de
uma família mais versátil.
Que nós tenhamos a coragem de compreender, que nós estamos
realmente sendo invadidos por um outro “espírito” e que de
alguma forma, nós estamos sendo possuídos por esse novo
espírito, mas não é o demônio, não se trata de possessão
demoníaca... Os ideais são demoníacos, mas trata-se de
ideologia que invade nossas famílias e destroem a herança que
nós recebemos daquilo que nós chamamos: cristianismo.

O COMUNISMO É O ÚLTIMO ESTÁGIO DO SOCIALISMO; No livro

O Partido do manifesto Comunista é a primeira manifestação a
essa doutrina, porque antes existe o Socialismo que era chamado
de Socialismo Utópico e Marx diz que inventou o Socialismo
Científico, que de científico não tem nada, porém, ele chamava
assim.
O Partido do manifesto Comunista fala que o Comunismo é o
último estágio do Socialismo. Então o Socialismo é necessário
para chegar ao Comunismo, só que a gente nem precisa chegar
definitivamente no Comunismo que seria a extirpação do estado
burguês, pra dar errado, já dá errado antes. Aí dizem certas
pessoas que o Comunismo foi deturpado, mas não foi. Porque o
Socialismo que tem ali algumas regras como:
- aumentar muito o imposto;
- perder o direito a herança;
- acabar com a propriedade privada;
Todas as coisas que estão ali fazem parte da doutrina socialista, e
a doutrina socialista nesse livro é imposta por meio da ditadura
do proletariado, e aí chegaria no Comunismo ao final.

CANAL MANUAL DO BRASIL:

O que é Comunismo? Bom, o dicionário político define como
uma ideologia política e socioeconômica, que pretende
promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem
classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum dos
meios de produção. Sociedade igualitária? Esse negócio de
comunismo até parece uma boa ideia, né? Afinal, acredito que
ninguém em sã consciência é a favor da desigualdade. Mas será
mesmo que igualdade para todos funciona na prática? E a
meritocracia? Como fica? O comunismo é a ideologia política e
econômica contrária ao capitalismo. De fato, é a negação
absoluta do conceito de propriedade privada. E, em termos mais
recentes, o comunismo pode ser considerado como a etapa final
do socialismo. Mas qual é a diferença? Esse sistema já se provou
em algum país do mundo?
Marx havia se inspirado na obra de Utopia, escrita por Thomas
More, da mesma forma, Marx usou vários conceitos de
Comunismo para criar a sua própria versão, que inclusive
considera ser o estado natural da sociedade.
O Socialismo é um sistema econômico que procura alcanças a
igualdade entre os membros da sociedade, mantendo os bens de
produção como bens coletivos. E nesse esquema o Estado seria
extremamente forte e controlaria todos os aspectos dessa
sociedade.
Esse conceito de socialismo surgiu por Thomas More, mas Angels
e Karl Marx viraram as principais referências da doutrina até os
tempos atuais. Entretanto, segundo Angels e Marx, o socialismo
seria, na verdade, um momento transitório, que buscava com o
objetivo final o Estado Comunista.
Mas, afinal, qual a diferença entre SOCIALISMO e COMUNISMO?
O comunismo, segundo Angels e Marx, seria um momento
histórico da sociedade onde não haveria um Estado controlando
a sociedade. Dessa forma, essa sociedade iria superar
completamente o capitalismo e o socialismo. A produção teria
um único objetivo de manter a subsistência dessa comunidade.
O conceito de “lucro” já não existiria mais, assim como não
haveria nenhuma forma de ordenação social, política e
econômica. Isso tudo quer dizer que os meios de produção
seriam públicos, sem controle do Estado e não haveria mais
divisão de classes, todos os membros da sociedade seriam livres
para fazer o que quiser, como quiser, e todas as decisões que
envolvem a sociedade, como o que seria ou não produzido, seria
decidido através de uma democracia direta.
O fundamento político nada mais é do que a representação
externa do que você pensa. A pessoa que estava no governo
anteriormente tem 3 mil páginas de processo mostrando tudo,
todo roubo, e a representação de um traidor é muito maior na
mente humana, porque representa um risco para a sociedade.
Quando você tem um cara que sobe no poder sem caráter, o que
ele sempre deseja é o poder. E a ideia dele será de reunir com as
classes mais baixas porque tem bastante número. E quando esse
cara chega nesse poder, ele vai tentar manter essa imagem pra
essas classes, e ele vai fazer o que for necessário pra manter um
bem-estar mínimo daquelas classes. Então a tendência é acabar
se perpetuando no poder de uma certa forma, até que a coisa se
quebre, se desande nas próprias massas. A demagogia que nós
estamos vendo sempre está ligado à democracia.

REVOLUÇÃO SEXUAL PROFESSOR FELIPE NERY – NO PROGRAMA

REVOLUÇÃO JESUS DA CANÇÃO NOVA
Manipulação de massa:
Na 8 JMJ o papa João Paulo II diz: “Com o tempo, as ameaças
contra a vida não diminuem... O século XX será considerado uma
época de ataques massivos contra a vida. Os falsos profetas e os
falsos mestres conseguiram o maior êxito possível, além das
intenções que podem ser várias e apresentar talvez aspectos
convincentes, até mesmo em nome da solidariedade, estamos na
realidade, diante de uma conspiração objetiva contra a verdade
e que estão envolvidas várias instituições internacionais.”
É necessário ver, tocar na doença social, para poder diante de
um diagnóstico correto, curar, remediar, ajudar o próximo, que
às vezes está muito próximo (dentro de casa, um vizinho, na
escola, na universidade, no trabalho, em nosso meio e talvez
dentro de nós).
Vemos que essa denúncia do papa é muito tão atual, passado
tanto tempo, de tantos livros escritos sobre sexualidade humana,
hoje nós temos um desafio demonstrengo, que foram
implementando, implantando em nossas cabeças e que estão
justamente sendo os grandes obstáculos internos.
Os pais da chamada revolução sexual tinham um interesse, e
para chegar a certos objetivos, eles tinham meios para poder
fazer isso. Para implementar essas ideias, elas não poderiam
implementar declarando-as, mostrando qual era a
intencionalidade. Tinha que fazer o povo modificar as suas ideias,
precisava mudar os critérios que o ser humano tinha no seu
coração. Só que ele não poderia perceber essa mudança. E os
meios e estratégias feitas para isso foram várias, e muito usadas
e descritas em muitas obras destas mesmas pessoas que
pensaram em fazer uma transformação social.
Ideologia de gênero, eutanásia, aborto, células tronco
embrionárias, reprodução assistida, morte digna (uma nova
roupagem para matar uma pessoa de idade), amor
intergeracional – tudo isso faz parte de uma estrutura que o
papa João Paulo II denunciou em uma Encíclica escrita no ano de
1995 chamado Evangelho da Vida. Dentro dela ele usa o termo
no artigo 28 que diz: cultura de morte. Ideia de uma nova
cultura, de um novo homem, uma nova sociedade.
Estas questões estão sendo tocadas no Brasil há um certo tempo,
mas também estão no mundo. Por que será que estes temas
estão candentes? Será que por trás dessas temáticas, não tem
por trás alguém fazendo isso com certa intencionalidade? Nós
muitas vezes nem nos questionamos... Será que não estão
querendo vender alguma ideia? Apresentar algo?
Como se faz o uso da manipulação? Pela linguagem. A linguagem
tem sido a ferramenta para conseguir alcançar os objetivos
pensados por essas grandes nações.
Em 1948 Alfred Kinsey escreveu uma obra que foi uma bomba
atômica nos EUA. Ele é considerado um dos pais da chamada
revolução sexual.

O QUE É IDEOLOGIA? PADRE PAULO RICARDO

A palavra ideologia nasceu no final do século XVIII dentro da
revolução francesa e foi usada nesse sentido pejorativo, negativo
pela primeira vez por Napoleão Bonaparte que quis acusar uma
série de opositores seus e então os taxou de ideólogos. Com esse
sentido negativo, a palavra então foi adotada por Marx, e Marx
elaborou realmente aquilo que é o conceito de ideologia como
nós o compreendemos hoje.
Ideologia – é uma roupagem de ideias. A ideologia faz parte da
superestrutura. A infraestrutura é econômica, a superestrutura é
cultural. Você cria uma farsa de superestrutura para justificar os
interesses de classes.
A ideologia tem por finalidade última a destruir o conceito
família que é um conceito próprio da natureza humana. Eles
dizem que não são contra à família, dizem que são a favor de
tipos diversificados de família. Mas é exatamente aqui que está o
problema, pois quando se tem o conceito de família onde tudo é
família, onde qualquer aglomerado humano é família, já destruiu
a família. A moeda falsa destrói a moeda verdadeira.
O que eles querem conseguir com essa questão de ideologia de
gênero? Fazer com que a sociedade quebre todos os limites
morais interiormente porque isso faz com que a sociedade fique
mais manipulável.
Quem tem um projeto de ditadura global no governo mundial,
como conseguir com que as pessoas do mundo inteiro, de várias
culturas, raças e religiões, obedeçam a um governo único? Só
tem um jeito: tem que quebrar aquilo que é rigidez na
sociedade, tem que virar uma massinha de modelar, ser
manipuladas, ou seja, precisa quebrar os valores.
É preciso fazermos uma análise filosófica profunda para
compreendermos como o Brasil está amarrado e aprisionado,
dentro de uma ideologia social. E as pessoas que vão às ruas
fazem o manifesto, acham que podem se livrar dos problemas
que nos afligem simplesmente, mudando de pessoas, pondo
abaixo um governo ou mudando de partido governante. Se não
nos livrarmos da ideologia, continuamos tão escravos quanto
antes.
A ideologia é sistema, é uma realidade inventada por Marx que é
compacta, que se propaga e que tem um poder viral. Você pode
pôr abaixo uma propaganda, mas a ideologia continua agindo
dentro de uma sociedade e continua realizando a doença,
fazendo com que aquela sociedade fique doente. Foi isso que
Marx inventou e aqui está a grande genialidade para o mal de
Karl Marx.
A propaganda é um erro a respeito de verdade; enquanto a
ideologia é um erro a respeito de princípios (princípio é uma
realidade não demonstrada, é algo que você intui).
Uma ideologia é errar nos princípios; ela começa assim. Quando
você coloca um princípio de que a igualdade é igual a justiça,
você aqui errou nos princípios e esse é um dos princípios dos
quais erra o socialismo. O socialismo acha que ser igual é ser
justo e que qualquer desigualdade é injustiça. Se fosse assim, o
Evangelho seria completamente injusto porque o Evangelho quer
que cresçamos nas virtudes por exemplo; Não existe coisa que
crie uma maior desigualdade do que a virtude; olhamos para um
santo com todas as virtudes que ele tem; olhamos para nós e
vemos a imensa desigualdade.
A igualdade não é necessariamente justiça.
Na ideologia então precisa ter:
1 – erro nos princípios;
2 – tem que ter um grupo de pessoas que esteja interessada
nesse erro, ou seja, que tenha interesse pessoal de que aquilo ali
seja verdade;
3 – essa classe, não necessariamente tenha capacidade de
trabalhar para si mesma, tem que ter um grupo de ativistas e de
pessoas que levem para frente esses interesses de classe;
4 – tem que ter um sistema educacional deteriorado para que a
ideologia funcione.
Qual é a situação que nós encontramos no Brasil? Nós temos
uma ideologia chamada socialismo que está instalada no nosso
país. Tem um sistema educacional deteriorado, isso garante que
não haja um número suficiente de pessoas para desmascarar a
ideologia, ou seja, o erro de princípios que está lá; Tem um grupo
de ativistas que são os militantes socialistas espalhados nos
vários partidos, nas várias universidades, nas várias repartições
públicas e nos jornais, televisões, internets, em tudo quanto é
lugar. Estão aí para trabalhar por interesse de uma classe, que
teoricamente seria a classe dos trabalhadores; A grande verdade
é que é a elite governante socialista, ou seja, a nata do partido. É
aquele grupo de pessoas que está realmente ganhando com essa
ideologia.
A ideologia é um embuste, é um erro de ideias a serviço de
interesses exclusos e escondidos atrás de uma roupagem, mas
não somente isso, é necessário errar nos princípios.
Para desmascarar uma ideologia você precisa de uma certa
forma estudar filosofia. O Brasil está à deriva politicamente
porque as pessoas não param para analisar os princípios.
O papa Pio XI denunciava no início do século XX com Mussolini
que fez um discurso inflamado dizendo que as famílias
modernas, com todas as preocupações econômicas que elas têm,
a mulher tem que ir para o mercado de trabalho e o homem
também tem que trabalhar, ele justifica dizendo que a família
não tem condições de educar os seus filhos e portanto quem irá
educá-los será o Estado; Pio XI diz claramente: “A família é quem
tem o direito fundamental, inalienável de educar os seus filhos, e
a igreja mãe e mestra, quer auxiliar a família a cumprir essa sua
missão.”
A escola era instrumento da família. Era a família quem dizia a
escola os valores que queria que os seus filhos recebessem.
Agora, com esse projeto ditatorial que foi entrando cada vez
mais, agora a escola é do Estado, e a família é a intrusa.
Essas iniciativas como: lei da palmada e companhia ilimitada, diz
que é para defender as crianças. Mas na verdade é para tirar a
autoridade dos pais.

FEMINISMO: Será que realmente é uma revolução boa?

A primeira onda do movimento feminista começa em 1848, que
é o mesmo ano em que Marx publica o manifesto comunista e
que acontece a primeira conferência de mulheres para discutir
seus direitos. Dizem que essa primeira onda buscava o
reconhecimento do direito civis e jurídicos, ou seja, a luta por
diretos iguais, que até aí considera-se válido.
Porém, atualmente, o movimento feminista tem mais a ver com
revolução moral, revolução dos costumes, revolução sexual
propriamente dita, do que com conquista de direitos civis e
jurídico, luta das mulheres contra a violência e tudo mais...
Veja alguns livros que essas feministas escreveram:
1928 – O pivô da civilização – autora: Margaret Sanger (sobre
aborto)
1963 – A mística feminina – autora: Betty Friedan (era contra a
vida da dona de casa)
Depois vários outros como: O segundo sexo de Simone Beauvoir,
Política sexual da Kate Millett, Dialética do sexo da Shulamith
Firestone, Manifesto Scum da Valerie Solanas, Problemas de
gênero da Judith Butler... Todos esses livros feministas não falam
de direitos iguais, estão relacionados ao sexo. Os livros delas
estão todos relacionados ao sexo, ao aborto, ao divórcio, à
promiscuidade.
Além de tudo isso, o movimento feminista é a teoria de gênero,
que é a concepção de que a sua sexualidade é fluída, de que uma
coisa é o seu sexo biológico e outra coisa é sua identidade sexual
e que você pode fluir, dependendo da sua vontade de um gênero
pra outro. Que a sexualidade é pura performance, então se você
se sente uma mulher, você é uma mulher; se sente homem é um
homem. Falarei mais a respeito.