Câncer Renal

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Introdução

Neste presente trabalho dentro da saúde do adulto iremos abordar acerca da


do câncer do rim, que é uma doença frequentes durante a idade adulta, sendo
assim a prevenção é o maior tratamento para esta doença que tendem a
agravar-se com o passar da idade. Existem tantos modo de se encarar o
mundo das doenças infecciosas contra os agentes infecciosos. Na década de
1950, os sucessos da medicina moderna e da saúde pública pareciam tao
impressionantes que muitos proeminentes cientistas estavam propensos a
predizer a conquista das doenças e a erradicação.

O carcinoma de célula renal (CCR) representa 2 a 3% de todos os cânceres,


com maior incidência em países ocidentais. Na Europa, houve um aumento
anual de 2% na incidência destes tumores. Entretanto, as taxas de incidência
estabilizaram-se ou declinaram em alguns países (Suécia e Dinamarca),
enquanto que outros países europeus ainda estão mostrando uma tendência
de aumento. O câncer do rim, também chamado de carcinoma de
células renais, é um tumor raro.

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Câncer renal
O câncer nos rins, também conhecido por câncer renal, é um tipo relativamente
comum de câncer que afecta principalmente homens entre 55 e 75 anos de
idade, provocando sintomas como presença de sangue na urina, dor constante
no fundo das costas ou aumento da pressão arterial. Geralmente, o tipo de
câncer no rim mais comum é o carcinoma celular renal, que pode ser
facilmente curado com cirurgia, se identificado precocemente. Porém, se o
câncer já tiver desenvolvido metástases, o tratamento pode ser mais difícil,
podendo ser necessário fazer outros tratamentos, como radioterapia, além da
cirurgia.

Diagnóstico Clínico ou Situacional

Pacientes com câncer de rim, tipicamente, apresentam uma massa suspeita


envolvendo o rim, visualizada através de exame radiológico, geralmente uma
ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Nos últimos anos, o uso mais
frequente de exames de imagem fez com que muitos destes tumores fossem
diagnosticados ainda numa fase mais precoce e assintomática, embora cerca
de 25% dos pacientes já apresentem metástases ao diagnóstico.

As metástases mais frequentes incluem sítios como pulmão, linfonodos e


ossos. As queixas mais frequentes podem ser divididas por sintomas locais
como hematúria, dor em flanco ou por sintomas sistémicos como febre, perda
ponderal, anemia, dor óssea ou dispneia. O diagnóstico definitivo é essencial
para o planejamento terapêutico, sendo firmado pelo estudo histopatológico de
espécime tumoral obtido por biópsia de fragmento da lesão ou estudo
anatomopatológico da peça ressecada. Recomenda-se que o patologista seja
sempre informado sobre o quadro clínico do doente e os achados ao exame de
imagem.

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Exames a serem realizados

Uma vez diagnosticado o tumor de rim, recomendamos, além do exame físico,


realizar exames complementares como: hemograma, função renal e enzimas
hepáticas, incluindo desidrogenase lática, cálcio total, e análise de urina. Como
exames de imagem, há a necessidade de realizar tomografia de abdome e
pelve e uma radiografia ou tomografia de tórax. A ressonância magnética de
abdome é usada para avaliação de envolvimento de veia cava ou pode ser
utilizada ao invés da tomografia no estada amento, quando o uso de contraste
estiver contra-indicado. Quando a massa for de localização central no rim,
deve-se excluir a possibilidade de tumor de pelve renal (tumor urotelial) e
sugere-se citologia urinária e ureteropieloscopia com biópsia para descartar
esta hipótese. Como confirmar o diagnóstico.

Para avaliar o que está acontecendo nos rins e analisar a hipótese de câncer, o
médico pode pedir vários exames como ultrassom, raio X do tórax, tomografia
computadorizada ou ressonância magnética.O ultrassom, normalmente, é o
primeiro exame a ser pedido, pois ajuda a identificar e avaliar possíveis massas
e cistos no rim, que possam indicar câncer

Sintomas de câncer no rim


Os sinais e sintomas de câncer no rim são pouco comuns na fase inicial da
doença, mas à medida que há progressão do câncer, podem surgir alguns
sintomas, sendo os principais: Sangue na urina; Inchaço ou massa na região
abdominal; Dor constante no fundo das costas; Cansaço em excesso; Perda de
peso constante; Febre baixa constante.

Tratamento Cirúrgico

O único tratamento curativo para o câncer de rim localizado é o tratamento


cirúrgico a cirurgia clássica, neste caso, é a nefrectomia radical. Estudos
radomizados compararam a nefrectomia radical realizada pelas vias de acesso
aberta e laparoscópica e os resultados demonstraram resultados oncológicos
similares entre ambas, mas com maior benefício cosmético nos casos

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operados por via laparoscópica. É feita em quase todos os casos e ajuda a
remover a parte afectada do rim. Por isso, quando o câncer é identificado numa
fase inicial, a cirurgia pode ser a única forma de tratamento necessária, uma
vez que pode ser capaz de remover todas as células cancerígenas e curar o
câncer. A nos casos mais avançados de câncer, a cirurgia pode ser usada
juntamente com a radioterapia, por exemplo, para reduzir o tamanho do tumor
e facilitar o tratamento.

2. Terapia biológica

Neste tipo de tratamento são usados remédios, como Sunitinib, Pazopanib ou


Axitinib, que fortalecem o sistema imune e facilitam a eliminação das células do
câncer. Porém, este tipo de tratamento não é eficaz em todos os casos e, por
isso, o médico pode precisar fazer varias avaliações durante o tratamento para
adequar doses e, até, interromper o uso destes medicamentos.

3. Embolização

Esta técnica, normalmente, é utilizada em casos mais avançados de câncer


quando o estado de saúde da pessoa não permite fazer cirurgia, e impede a
passagem de sangue para a região afetada do rim, fazendo com que morra.
Para isso, o cirurgião insere um pequeno tubo, conhecido como cateter, na
artéria da virilha e guia-o até ao rim. Depois, injeta uma substância que permite
fechar os vasos sanguíneos e impedir a passagem do sangue.

4. Radioterapia

A radioterapia normalmente é usada em casos de câncer com metástase, pois


utiliza radiação para atrasar o desenvolvimento do câncer e evitar que as
metástases continuem crescendo. Este tipo de tratamento geralmente é usado
antes da cirurgia para tornar o tumor menor e fácil de remover, ou depois, para
eliminar as células cancerígenas que não conseguiram ser retiradas com a
cirurgia. Embora seja necessário apenas poucos minutos de tratamento todos
os dias, a radioterapia tem vários efeitos colaterais como cansaço excessivo,
diarreia ou sensação de estar sempre doente.

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Quem tem maior risco
O câncer de rim, além de ser mais comum em homens após os 60 anos,
também é mais frequente em pessoas com:IMC superior a 30 Kg/m²;Pressão
arterial alta; Histórico familiar de câncer de rim; Doenças genéticas, como
síndrome de Von Hippel-Lindau;Fumantes;Obesidade. Além disso, quem
precisa fazer tratamento com diálise para filtrar o sangue, devido a outros
problemas nos rins, também tem maior risco de desenvolver este tipo de
câncer.

Estadiamento

 T1a- tumor < 4cm e confinado ao rim;


 T1b-tumor >4cm e ≤ 7cm, confinado ao rim:
 T2- tumor>7cm e confinado ao rim;
 T3a- tumor invade a supra-renal ou a gordura perirenal ou a gordura do
seio renal, mas nãoultrapassa a fáscia de Gerota;
 T3b- o tumor se estende para dentro da veia renal ou seus ramos
segmentares ou veia cava inferior abaixo do diafragma;
 T3c- o tumor se estende para dentro da veia cava acima do diafragma
ou invade a parede da veia cava

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Conclusão
Para a maioria dos seres humanos, as doenças infecciosas têm sido a causa
predominante de doenças e morte, não apenas limitando as melhorias no
conforto pessoal, mas também impedindo o avanço do bem-estar social.
Doentes adultos com diagnóstico de neoplasia maligna renal devem ser
exclusivamente atendidos em hospitais habilitados como Centro de Assistência
de Alta Complexidade em Oncologia (UAACO), Unidade de Assistência de Alta
Complexidade em Oncologia ou em hospital com porte tecnológico suficiente
para diagnosticar, tratar e realizar o seu monitoramento clínico que seja
habilitado para prestar assistência oncológica.

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Referências bibliográficas
Ferlay J, Shin HR, Bray F, Forman D, C M, DM P. GLOBOCAN 2008, Cancer
Incidence and Mortality Worldwide: IARC CancerBase No. 10 [Internet]. Lyon,
France.
International Agency for Research on Cancer 2010.
Manual de Condutas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. 2ª ed. Belo
Horizonte: O Lutador, 2011, 589p.
Majhail NS, Urbain J-L, Albani JM, et al. F-18 Fluorodeoxyglucose Positron
Emission Tomography in the Evaluation of Distant Metastases From Renal Cell
Carcinoma. J Clin Oncol 2003; 21:3995- 4000.INSTITUTO NACIONAL DE
CÂNCER (Brasil). Controle do câncer: uma proposta de integração ensino-
serviço. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: INCA, 1999. 304p.

Indice

7
Introdução..........................................................................................................1

Câncer renal........................................................................................................2

Diagnóstico Clínico ou Situacional.......................................................................2

Exames a serem realizados.................................................................................3

Sintomas de câncer no rim...................................................................................3

Tratamento Cirúrgico............................................................................................3

Quem tem maior risco..........................................................................................5

Estadiamento........................................................................................................5

Conclusão.............................................................................................................6

Referências bibliográficas.....................................................................................7

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