Catálogo Bomba Fal Fae 50
Catálogo Bomba Fal Fae 50
Catálogo Bomba Fal Fae 50
Leia atentamente este manual e confie a instalação de sua bomba a um profissional capacitado.
IMPORTANTE
Evite acidentes, utilizando equipamentos
de segurança, Epis e ferramentas
adequadas na instalação de sua bomba
FIXAÇÃO:
Motobomba base e luva
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
- SUCÇÃO -
1 – Certificar que o conjunto moto bomba esteja firmemente
fixado à base, para evitar vibrações ou perda de
alinhamento, quando acoplado através de luva elástica ou
polia e correia;
2 – Instalar a bomba o mais próximo possível da captação.
(Facilita o processo de escorva e melhora o desempenho da
bomba)
3 – Atentar para a conexão do tubo ou mangueira (mangote) de
sucção, ajustar através de abraçadeiras reforçadas, para
eliminar totalmente a possibilidade de entrada de ar; Itens 3 e 4 (R)
Em caso de sucção com tubo rígido de PVC ou aço,
observar as junções, flanges e roscas se estão totalmente Item 8 (S)
vedadas. (Utilizar vedações e juntas adequadas);
4 – Escorar o mangote ou tubo de sucção, deixando-o com um
pequeno declive no sentido de captação;
5 – Utilizar tubulação igual ou maior que os bocais da bomba.
(consultar tabela de perda de carga para seleção da mesma,
de acordo com a vazão desejada);
6 – Utilizar válvula de pé com passagem ampla para não haver
obstrução do fluido;
7 – Válvula de pé deverá estar totalmente na vertical para que
vede totalmente na parada da bomba, retendo o líquido,
mantendo a bomba sempre escorvada; Item 7 (S) Errado
8 – Quando o tubo de sucção for instalado abaixo do nível do
líquido a ser bombeado (bomba afogada), utilizar válvula Item 4 (S)
(registro) e união móvel, para retenção do fluido e Certo
desconectar a bomba, respectivamente, facilitando o
deslocamento para a limpeza e manutenção.
- RECALQUE - Fig. 6 B
- INÍCIO DE OPERAÇÃO -
1 – Certificar que o conjunto moto bomba esteja firmemente fixado à base, para evitar vibrações ou perda de alinhamento, quando
acoplado através de luva elástica ou polia e correia;
2 - Escorvar totalmente, até que a bomba esteja completamente cheia;
3 - Verificar as instalações elétricas, para que estejam de acordo com as normas. (Vide manual de instruções dos motores elétricos);
4 - Ligar a bomba com o registro gaveta totalmente fechado, abrindo-o gradativamente no máximo 50%, até que os tubos de recalque
estejam cheios;
5 - Percorrer por todas as junções dos tubos e conexões certificando-se que não haja vazamentos;
* Selo mecânico não pode ter nenhum vazamento.
* Gaxeta – o gotejamento é em torno de 60/80 gotas/minuto, para uma boa refrigeração do eixo. Em caso de vazamento excessivo,
ajustar o aperta gaxeta lentamente;
6 - O sistema deve ser vistoriado periodicamente por um responsável, minimizando as possibilidades de falhas na operação;
7 - Observar atentamente o funcionamento do conjunto (motor/bomba) certificando-se que não haja ruídos estranhos.
- FINAL DA OPERAÇÃO -
1- Fechar totalmente o registro gaveta do recalque.
2 - Desligar o motor/bomba
O local de instalação deve ser de fácil acesso, para facilitar a montagem e desmontagem (manutenção);
Proteger a bomba das intempéries, se possível com construção em alvenaria e devidamente coberta;
Evitar resíduos corrosivos por longo tempo no interior da bomba e das conexões, se possível lava-la com água limpa se o intervalo de
funcionamento for longo;
Evitar sólidos com alta abrasividade, tais como: lama, areia, pedriscos, etc.
BOMBAS MANCALIZADAS
LUBRIFICAÇÃO:
Linhas: ASM – F – FAE – FGH – FKS – FMP – FR – FTR
Fig. 7 A
> Rolamentos em mancais lubrificados em banho de óleo
C.3 (6208 – 6305 – 6306 – 6307 – 6308 - 6309 – 6409 – 6411)
Nível de óleo:
Varetas de nível (Fig. 7 A): Linhas ASM / ASMO (1) / FKS (2) / F (3)
(1) Exceto modelos ASMO 40-160 S e ASMO 40-200 S
(2) Exceto modelo FKS 80/210
(3) Exceto modelos montados nos mancais 1, 2 e 3.
Visor de nível lateral (Fig. 7 B): Linhas FAE / F(1) / FGH / FKS(2) / FMP / FR / FTR
(1) Exceto modelos montados nos mancais 4 e 5 Fig. 7 B
(2) Usado somente no modelo FKS 80/210
RPM RPM
Marcas Graxas
ÓLEO Até 2500 Acima de 2500
O intervalo para relubrificação (troca de óleo) é de 180 dias – salvo
BARDAHL MAX LUB MA 20 MAX LUB MA 15 --
operação em ambientes agressivos e temperaturas elevadas.
OBS.: é importante verificar com freqüência o nível do óleo, se possível CASTROL HYSPIN AWS 68 HYSPIN AWS 46 GREEASE LM2
avaliar viscosidade e existência de contaminação.
ESSO NUTO H 68 NUTO H 46 BEACON 2
LINHA: FAE - Aplicações / Desempenho hidráulico / Detalhes técnicos (consultar catálogo FAL)
- INSTALAÇÃO -
BOMBAS TRATORIZADAS
- INSTALAÇÃO -
a) Alinhamento
O equipamento é fornecido devidamente alinhado, porém, em virtude de
manuseios em transportes, antes de acoplá-la ao trator deve-se averiguar as
polias, bem como a tensão das correias, esticando-as se necessário for.
b) Acoplamento
Ao acoplá-la ao trator devem-se observar as cruzetas do cardan, pois as mesmas
devem trabalhar em paralelo, evitando então uma possível quebra do mesmo.
c) Lubrificação
A bomba, bem como, o mancal da polia do cardan, é fornecida isenta de
lubrificação, seguir orientação conforme figura abaixo.
d) Gaxeta
Durante o funcionamento, devem apresentar um gotejamento normal de 60 a 80
gotas por minuto.
Caso haja gotejamento excessivo, reaperte as gaxetas uniformemente e
gradualmente. Caso persista o vazamento em excesso, troque as gaxetas. Não
havendo gotejamento, afrouxe o aperta gaxeta até atingir o vazamento normal.
BOMBAS COM ROTORES ABERTOS E SEMIABERTOS
Quando não instaladas abaixo do nível do reservatório (afogada) normalmente são utilizados “tanques de escorva”
DEFINIÇÃO: Recipiente totalmente estanque, conectado a sucção da bomba (Fig. 2). Elimina a necessidade do uso de
válvula de pé.
DIMENSIONAMENTO:
Não existe tamanho padrão e sim para cada situação deverá ser dimensionado de acordo com as seguintes variáveis:
• Diâmetro da sucção;
• Comprimento total do tubo de sucção;
• Desnível entre a bomba e o nível da água.
Bujão p/escorvar o
Curva 90º p/acoplar
tanque
mangote suc.
Registro Gaveta
Válvula de retenção
Bujão p/extração de ar
Tanque de escorva
(fig. 2)
Bujão de dreno
OPÇÕES DE MONTAGENS
SÉRIES
ROTAÇÃO
(*) As rotações opcionais não condizem com tabelas seletivas, apenas como possibilidade de montagens com RPM
intermediárias. Consulte nosso departamento técnico
APLICAÇÕES
SÉRIES
IRRIGAÇÃO Todas
FERTI-IRRIGAÇÃO ASMO / FKS / FMP / FTMO / FTAE / FAE
DEJETO ANIMAL ASMO / FKS / FMP / FTMO / FTAE / FAE
ESGOTO ASMO / FKS / FMP / FTMO / FTAE / FAE
INCÊNDIO ASM / FR / ASMO / FTR / FTMO
INDÚSTRIA ASM / FR / ASMO / FMP / FKS / FAE
PRODUTOS QUÍMICOS Todas (*)
VEÍCULOS (PIPAS) MED 200 / ASM / ASMO / FAE / FR / FKS
ACIONAMENTO POR TRATOR FTAE / FTRD / FTR / FTMO / FTMO-MULT
(*) Especificar líquido bombeado para definição do material e forma construtiva da bomba.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICOS
A seguir procuramos relacionar possíveis falhas e suas causas no funcionamento de sua moto bomba.
DIAGNÓSTICOS
1 – A bomba não está escorvada.
2 – A bomba ou encanamento de sucção não estão inteiramente cheios de líquidos.
3 – Altura de sucção muito elevada.
4 – NPSH insuficiente.
5 – Excesso de ar no líquido.
6 – Bolsa de ar na tubulação de sucção.
7 – Entrada de ar na tubulação de sucção.
8 – Vazamento de ar na bomba através da caixa de gaxetas.
9 – Válvula de pé pequena.
10 – A válvula de pé está parcialmente ou totalmente entupida.
11 – Submergência da tubulação de sucção insuficiente.
12 – Ligação do selo d’água entupida.
13 – Anel de vedação da gaxeta colocado no lugar errado na caixa de gaxetas.
14 – Velocidade muito baixa.
15 – Velocidade muito alta.
16 – Sentido de rotação contrário.
17 – Altura manométrica total do sistema maior do que aquela para a qual a bomba foi projetada.
18 – Altura manométrica total do sistema menor do que aquela para a qual a bomba foi projetada.
19 – Peso específico do líquido diferente daquele para a qual a bomba foi projetada.
20 – Viscosidade do líquido diferente daquela para o qual a bomba foi projetada.
21 – Operando com uma vazão demasiadamente pequena para a bomba.
22 – Bombas trabalhando em paralelo cujas características não são recomendáveis para tal operação.
23 – Corpos estranhos no rotor, assim como pano, gravetos, folhas, etc.
24 – Desalinhamento do conjunto.
25 – Eixo empenado.
26 – Rotor raspando na carcaça.
27 – Mancais gastos.
28 – Anéis de desgaste gastos.
29 – Rotor danificado ou gasto.
30 – Junta de carcaça defeituosa, permitindo vazamentos internos.
31 – Eixo ou manga do eixo gastos ou grimpados na caixa de gaxetas.
32 – Engaxetamento errôneo instalado.
33 – Tipo de gaxeta inadequada para as condições de serviço.
34 – Eixo fora do centro por motivo de mancais gastos ou desalinhamento.
35 – Desequilíbrio do rotor.
36 – Aperta gaxetas muito apertadas impedindo a lubrificação do engaxetamento.
37 – Falha no sistema de água de refrigeração na caixa de gaxetas.
38 – Folgas entre o eixo e a carcaça, no fundo da caixa de gaxetas, excessivamente grandes,
com o resultado de que a gaxeta é forçada para dentro da carcaça da bomba.
39 – Substâncias abrasivas em suspensão no líquido de lubrificação da caixa de gaxetas podem
provocar o grimpamento do eixo ou da manga do eixo.
40 – Empuxos excessivos causados por falhas mecânicas dentro da bomba.
41 – Quantidade de graxa ou óleo excessivo, ou refrigeração insuficiente dos mancais.
42 – Falta de lubrificação.
43 – Mancais erroneamente colocados (danificados durante a manutenção).
44 – Sujeira nos mancais.
45 – Mancais enferrujados.
46 – Refrigeração excessiva dos mancais, provocando condensação dentro dos mesmos.
47 – Correias desgastadas.
48 – Correias frouxas.
49 – Desgaste das faces do selo por materiais abrasivos.
50 – Ajustes da pressão na mola do selo (faces recuadas).
51 – Selo inadequado para o tipo de líquido bombeado.
52 – Pressão superior a capacidade do selo
53 – Desgaste natural das faces.
SINTOMAS DIAGNÓSTICO
15 – 19 – 20 – 23 – 24 – 25 – 26 – 27 – 31 –
Aquecimento nos mancais 34 – 35 – 39 – 40 – 41 – 42 – 43 – 44 – 45 –
46 – 47 - 48
Bomba com vazão nula 1 – 2 – 3 – 4 – 6 – 11 – 14 – 16 – 17 – 22 – 23
Bomba perde o escorvamento
2 – 3 – 5 – 6 – 7 – 8 – 11 – 12 – 13
depois da partida
15 – 16 – 17 – 18 – 19 – 20 – 23 – 24 – 25 –
Bomba sobrecarrega o motor 26 – 28 – 32 – 33 – 36
Bomba esquenta e grimpa 1 – 4 – 11 – 12 – 14 – 16 – 17 – 34 – 35 – 40
Desgaste descontrolado da gaxeta 2 – 3 – 4 – 9 – 10 – 11 – 21 – 23 – 24 – 25
24 – 26 – 27 – 28 – 34 – 35 – 40 – 41 – 42 –
Desgaste excessivo dos mancais 43 – 44 – 45 – 46 – 47 – 48
5 – 14 – 16 – 17 – 20 – 22 – 28 – 29 – 30 –
Pressão da bomba insuficiente 47 – 48
2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 14 –
Vazão da bomba insuficiente 17 – 20 – 22 – 23 – 28 – 29 – 30 – 47 – 48
Vazamento excessivo pela caixa 3 – 12 – 13 – 24 – 25 – 27 – 31 – 32 – 33 –
de gaxetas 34 – 35 – 36 – 37 – 38 – 39
27 – 28 – 30 – 35 – 36 – 40 – 41 – 42 – 43 –
Vibração ou ruído excessivo 44 – 45 – 46 – 47 - 48
Vazamento no selo mecânico 25 – 34 – 40 – 49 – 50 – 51 – 52 – 53