Lição 01 1°tr 2023

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Blog do Professor José Junior 1° Trimestre de 2023

Lição 01: O Avivamento Espiritual

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Blog do Professor José Junior 1° Trimestre de 2023
Lição 01: O Avivamento Espiritual

Texto Áureo:
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e
orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra.
2 Crônicas 7.14

Richard Linwood Pratt Jr (teólogo norte-americano) observou que aqui;


“Deus deu instruções específicas à nação para quando esta enfrentasse condições
difíceis. O que deviam os israelitas fazer quando Deus os castigasse? Deveriam
voltar-se para o poder invocável de Deus no templo (7.14a). Os termos
específicos desta responsabilidade humana merecem comentários. Primeiro,
enfatiza-se a identidade da nação. Israel é chamado “meu povo” (7.14a). Esta
terminologia lembrava o uso repetido de Salomão de teu povo em sua oração
dedicatória (2 Crônicas 6.14-42). Em todo o Antigo Testamento esta
terminologia reflete o elo do pacto especial entre Deus e Israel (ver Êxodo
3.7,10; Levítico 26.12; l Crônicas17.6,7,9,10; Jeremias 31.33; Oséias 1.9; 2.23).
A nação é também chamada “o povo que se chama por meu nome” (7.14a)”.
John Fullerton MacArthur (teólogo, pastor e escritor norte-americano) disse
que; “Este versículo apresenta as condições para que Deus perdoasse seu povo
em caso de rebeldia, 1° Humildade, 2º Oração, 3° Buscar a Deus e 4º
Arrependimento”.
Tim LaHaye (pastor batista e escritor norte-americano) disse que; “Este texto
apresenta as condições para um verdadeiro arrependimento. Humilhar, Orar,
Buscar a face de Deus e Abandonar as práticas pecaminosas”.
Finis Jennings Dake (Evangelista, teólogo e escritor norte-americano) também
enfatizou que; “Quatro são as condições para a bênção sobre Israel:
1 Humilhar-se. 2 Orar. 3 Buscar a face de Deus. 4 Converter-se dos seus maus
caminhos. Haveria então três bênçãos sobre Israel como resultado da obediência:
Ouvirei dos céus. 2 Perdoarei os seus pecados. 3 Sararei a sua terra”.

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Lição 01: O Avivamento Espiritual

1- O Que é Avivamento Espiritual

1. Avivamento Espiritual.
2. A pré-condição para o avivamento.

Augustus Nicodemus Lopes (pastor, escritor e conferencista presbiteriano) disse que;


“Avivamento é quando o Espírito de Deus visita o seu povo que estava em estado de
dormência, de amortecimento, trazendo nova vida, renovação, iluminação espiritual,
clareza de pensamento, mais amor, mais desejo por santidade, apego a Palavra de Deus
e paixão por fazer a vontade de Deus aqui neste mundo. Avivamentos aconteceram no
Velho Testamento quando Deus levantava juízes, profetas e reis piedosos para trazer o
povo de Deus que estava desviado de volta a verdadeira adoração e ao verdadeiro culto.
No Novo Testamento encontramos no Pentecostes ou seja, na descida do Espírito Santo,
em que o Espírito veio sobre a Igreja reunida capacitando-os a cumprir a vontade de
Deus. E a longa história da Igreja cristão nos mostra exemplos de períodos em que a
Igreja de Cristo declinou, se afastou da Palavra de Deus adotando práticas e costumes
estranhos a ponto de se tornar irreconhecível. Um bom exemplo de uma intervenção de
Deus em avivamento foi a reforma do século 16 que não foi somente uma reforma da
liturgia e da doutrina da Igreja, mas da renovação dos corações, do desejo de amar a
Deus e fazer sua vontade”.

Antes e depois da reforma do século 16 houve vários outros avivamentos


em países como Gales, Indonésia, EUA, Inglaterra, china, África do Sul e
vários outros. Historicamente falando é inegável o fato de que houve
avivamentos Espirituais no Brasil, porém, não podemos dizer que houve ao
longo da história um avivamento em larga escala (grande) no Brasil.
Devemos orar por um avivamento (esta e a obrigação de todo cristão).
Paulo Junior (pastor, escritor e conferencista) disse que;
“Avivamento é obra de Deus e não obra dos homens, por isso Habacuque disse, “Aviva
ó Senhor a tua obra” (Habacuque 3.2). Avivamento significa; ação ou efeito de avivar-
se, trazer vida, despertar, tirar do sono, acordar da sonolência. Avivamento não é uma
obra da carne, o avivamento não é organizado, o avivamento não tem data, dia e hora
marcado. O avivamento é uma obra soberana, transcendente, avivamento é quando o
Espírito Santo desce como labareda de fogo, quando Espírito consome um púlpito, uma
sala de oração e todos são afetados, sem exceção”.

Hernandes Dias Lopes (pastor, escritor e conferencista presbiteriano) disse que;


“Avivamento é preparar o caminho do Senhor para que Ele se manifeste. Nós não
agendamos avivamento, esta é uma obra exclusiva do Espírito Santo, nós buscamos
avivamento ,mas, quem dá avivamento é Deus. Porém, nós precisamos preparar o
caminho do Senhor, e o que é preparar o caminho do Senhor? É buscar arrependimento,

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é abandonar a vaidade, o orgulho, a soberba, é colocar a vida diante de Deus, é se


consertar”.

Vale ressaltar que a melhor hora para buscar um avivamento é quando


passamos por situações de crise, por momentos difíceis. Uma das melhores
horas para buscar um avivamento é quando passamos pelos momentos mais
difíceis da vida (é quando chegamos ao fundo do poço, por assim dizer). Mas, é
claro que não precisamos chegar ao fundo do poço para buscar por um
avivamento. A verdade é que a Igreja brasileira precisa urgentemente de
um avivamento espiritual.
Lembrando que avivamento não é pular, rodopiar, sapatear, gritar feito louco ou falar
em línguas estranhas de modo carnal (pra se aparecer)

E, como bem observou Leonard Ravenhill (pastor, escritor e evangelista do Reino


Unido); “Agitação não é Unção, comoção não é Avivamento”.

Como buscamos um verdadeiro avivamento?


A igreja busca o avivamento em oração e estudo da Palavra de Deus.
Quando a Igreja está farta da “mesmice”, quando a Igreja está
espiritualmente monótona, quando oramos sem pressa de sair da presença
de Deus, quando Deus é mais importante do que o whatsapp, facebook e
tiktok, os filmes ou a copa do mundo. Quando buscamos a Deus mais do
que tudo e todos. Assim se busca um avivamento.

2 – As Condições Para o Avivamento Espiritual


(2 Crônicas 7.13-17)

1. Uma crise.
2. Humilhação diante de Deus.
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra. 2 Crônicas 7.14

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Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Tiago 4.10

A verdade é que, o ser humano tem sempre muita dificuldade em se


humilhar seja diante de Deus ou dos homens.
Muitas vezes Deus
permite as crises, os momentos difíceis em nossas vidas
com o objetivo de nos fazer confiar nele, quebrar nosso
orgulho e nos levar a ter uma relação mais estreita com
Ele.
Sobre isso vou citar dois exemplos, um no Velho Testamento e outro no Novo
Testamento:
O profeta Jonas passou por essa “escola das crises e humilhações” (por assim dizer);
1. E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2. Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia
subiu até mim.
3. E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis; e, descendo
a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para
dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do Senhor.
4. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande
tempestade, e o navio estava para quebrar-se.
Jonas 1.1-4

O apóstolo Paulo também passou por esta “escola das crises e humilhações” (por assim
dizer).
7. E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um
espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não
me exaltar.
8. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
9. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o
poder de Cristo.
10. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então,
sou forte.
2 Coríntios 12.7-10

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Observe que os casos de Jonas e Paulo eram diferentes. Jonas passou pela crise por ser
desobediente, Paulo passou pela crise para evitar que seu coração se exaltasse, mas o
fato é que, ambos passaram pela crise. Todos
nós já passamos e ainda
vamos passar por várias crises, mas o objetivo das crises na
grande maioria das vezes é nos fazer confiar em Deus, quebrar
nosso orgulho e nos ensinar a ter uma relação mais estreita com
Deus.

3. Orar e buscar a face do Senhor.

Parafraseando as palavras de Edward McKendree Bounds (teólogo,


escritor e advogado metodista norte-americano) “O
plano de Deus é usar o homem, e
usá-lo muito mais do que qualquer outra coisa. Homens são o método de Deus.
A igreja está procurando métodos melhores, mas Deus está buscando homens
melhores (homens de oração)”.
Robert Murray M'Cheyne (pastor do Reino Unido) disse que Martinho Lutero
dedicava três horas do dia a oração.
O profeta Daniel orava três vezes ao dia (Daniel 6.10).
A verdade é que as Igrejas de hoje são fracas de oração, há pouquíssimos crentes
que dedicam pelo menos uma hora diária de oração. Todo cristão que não faz da
oração um poderoso e diário fator em sua vida torna-se impotente diante das
tentações e das artimanhas de satanás. O ponto onde a igreja moderna mais tem
falhado é na oração (eu, professor José Junior posso dizer que, de todas as
“denominações” que Deus me deu a honra de conhecer, os cultos onde mais vi
orações de forma cotidiana e com disciplina para orar, foi na Igreja Pentecostal
Deus é Amor, neste ponto precisamos “tirar o chapéu” para estes irmãos e
aprender com eles).
Satanás tem obtido tanto êxito em nosso país (pra não citar outros) porque a “Igreja
brasileira” ora pouco.
Orações de dez a vinte minutos por dia não são suficientes para que
aconteça um avivamento em nossas vidas, em nosso país.
Pouca oração gera pouco poder, nenhuma oração resulta nenhum poder, e
muita oração gera muito poder; assim também oração abundante produz vida
abundante. (eu também um avivamento).
Sem orações abundantes,
sem vida de oração, não há avivamento.

4. Conversão sincera dos pecados.

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Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá; Salmo 66.18


O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa
alcançará misericórdia. Provérbios 28.13
Oração e pecado não coabitam o mesmo coração, ou seja, onde o pecado é acariciado, o
fogo do incenso é apagado no altar da oração. Se no secreto do coração o pecado é
tolerado, Deus tapa seus ouvidos e não escuta a oração.

Charles Haddon Spurgeon (pregador batista inglês) disse que; “Se, tendo visto a
iniquidade no meu coração, eu continuo olhando para ela sem sentir aversão. Se eu a
aprecio, tendo um olhar direto de amor por ela, a desculpo e a disfarço, o Senhor não me
ouvirá. Não há nada que mais impeça a oração do que a iniquidade ancorada no peito.
Como aconteceu com Caim, assim acontece conosco, o pecado jaz à porta e bloqueia a
passagem. Se você ouvir o Diabo, Deus não ouvirá você. Se você recusar ouvir os
mandamentos de Deus, Ele recusará ouvir as suas orações. A petição imperfeita Deus
ouvirá por amor a Cristo, mas não a que for intencionalmente (mal) escrita pela mão do
traidor”.
A oração só pode ser sincera se houver o abandono de pecados, se você não tiver forças
para abandonar o pecado, ore incessantemente até que Deus te dê forças para largar o
pecado. Clame a Deus incessantemente por libertação do pecado.

(Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos


perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1.9).

5. Um caminho preparado.
Como bem observou Elinaldo Renovato de Lima (comentarista da revista deste 1º
trimestre), a crise pode sim ser uma pré-condição para um avivamento

espiritual. Mas para isso é necessário, muita oração.


Vejamos abaixo algumas citações de homens de Deus que foram
exemplos como homens de oração.
Leonard Ravenhill disse que; “A grande tragédia de nossa geração é que
existem muitos pregadores sem vida de oração (e há uma diferença entre
ter vida de oração e momentos de oração. Quem não ora todos os dias tem
momentos de oração, quem ora todos os dias tem vida de oração, mas não
me refiro aqueles que oram 10 ou 20 minutos por dia).
Ravenhill dizia também que; “Um pregador que não ora pelo menos duas
horas por dia, por mais títulos que possua não vale um vintém”.

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Segundo os ensinos de Ravenhill “há muitos pregadores pregando sermões


vazios, sermões sem unção (sem o poder de Deus). Esses sermões são
superficiais, não tocam fundo o coração dos ouvintes porque são sermões
sem vida, gerados em um túmulo espiritual e não em um ventre espiritual,
quando o pregador não tem vida de oração, seus sermões são “sem vida,
chatos, pesados de ser ouvidos” porque tal pregador não tem “vida de
oração”.
Parafraseando as palavras de João Clímaco (cristão do século 6 d.C.)
“Reconhecemos o valor da oração devido aos esforços que os espíritos
malignos fazem para tentar nos impedir de orar”.
Charles Grandison Finney (pregador, professor e teólogo norte-americano) disse que;
“Sem muita oração e lágrimas não há avivamento”.
Ravenhill disse que; “A unção (isto é, a capacitação dada por Deus) é um
prêmio que Deus concede aqueles que oram diariamente, que passam
tempo com Deus”.
Parafraseando as palavras do pastor Ravenhill; “Qual é a Igreja que
pergunta a um candidato ao ministério quanto tempo ele passa diariamente
em oração?”
Qual é o pastor que pergunta ao obreiro antes de convidá-lo pra pregar,
“quanto tempo por dia você orou nos últimos sete dias? Quanto tempo por
dia você dedicou ao estudo da Palavra de Deus nos últimos sete dias?”
John R. Rice (evangelista batista norte-americano) disse que; “Não são os pecadores
que são tão duros, o problema são certos pastores e professores de Escola
Bíblica. Eu acho mais fácil levar o bêbado ou a prostituta para Deus do que
atear fogo num pregador para que este vá ganhar almas”.
Assim Rice descreveu a falta de avivamento naqueles líderes que caem na
rotina e já não tem mais vida de oração.
John Berridge (teólogo, matemático e metafísico inglês) disse que; “Todo declínio
espiritual começa com a negligência a oração. Nenhum coração pode
desenvolver-se bem sem muita comunhão íntima com Deus, não existe
nada que possa compensar (ou substituir) a oração”.
Como anda a sua vida de oração? Você tem sido um
(a) crente com momentos de oração, ou com vida de
oração?

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“Orar dez ou vinte minutos por dia não são suficientes para que
você experimente um avivamento em sua vida. Enquanto o tempo
dedicado ao whatsapp, as redes sociais e a internet forem maiores
do que o tempo dedicado a oração, não haverá avivamento”.

3- A Necessidade de Um Avivamento
Espiritual (Ageu 2.5-9)

1. A situação espiritual de Judá.


5. segundo a palavra que concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu Espírito
habitava no meio de vós; não temais.
6. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei
tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca;
7. e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta
casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
8. Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.
9. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos
Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.
Ageu 2.5-9
Ageu foi o primeiro profeta do período pós-cativeiro babilônico. Juntamente com
Zacarias, seu contemporâneo, ele foi usado por Deus para encorajar o povo a reconstruir
o templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor em 586 a.C.
A maioria dos judeus ficara na Babilônia, desfrutando de prosperidade. Os elementos
mais piedosos voltaram com a ideia de formar um estado sacerdotal. Dezesseis anos
antes da reconstrução do templo em Jerusalém, o remanescente, com aproximadamente
50 mil pessoas, voltava à Judéia sob a liderança de Zorobabel a fim de pôr em prática o
decreto real (Esdras 1 e 2). Dois anos depois, os alicerces do templo haviam sido
assentados, entre louvores e lágrimas (Esdras 3.8-13), e as expectativas da reconstrução
pareciam brilhantes. Mas agora, em 520 a.C., as circunstancias se revelavam
sombriamente diversas. Os inimigos, da raça mista dos samaritanos, haviam se colocado
contra os judeus durante todo o reinado de Ciro; e, quando seu sucessor, Artaxerxes,
subiu ao trono, eles conseguiram suspender completamente o projeto (Esdras 4.21).
Quatorze anos haviam-se passado agora; o templo continuava inacabado, e os alicerces

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tinham sido cobertos de entulho. Os judeus repatriados pareciam ter aceitado os


acontecimentos com resignação quase fatalista. A apatia tomou o lugar do entusiasmo, e
o afã de ganhar dinheiro absorveu o interesse principal do povo. A paralisia espiritual
tinha atacado o povo, e foi com o propósito de libertá-los dessa letargia que Ageu se
levantou com sua poderosa pregação. Ageu profetizou apenas durante quatro meses
(Ageu1.1; 2.1; 2.10; 2.20.

2. Deus usa Ciro para libertar o povo do cativeiro.


Ciro não era israelita, nem era servo de Deus, era o rei da Pérsia, mas foi levantado por
Deus para libertar o povo de Israel que se achava cativo da Babilônia.
Quem diz de Ciro (ou seja, Deus é quem diz): É meu pastor e cumprirá tudo o que me
apraz; dizendo também a Jerusalém: Sê edificada; e ao templo: Funda-te.
Isaías 44.28
Deus chama Ciro de “Pastor”, mas, isto não significa que Ciro era um servo de Deus,
perceba que no antigo Oriente Médio o termo “Pastor” era aplicado aos governantes (2
Samuel 5.2; Jeremias 23.2).
Muitos historiadores entendem que analisando o contexto dos textos que falam de Ciro,
pode-se tirar a conclusão de que Ciro era sim servo de Deus. Mas o que poucos
percebem é que a palavra “Servo” na terminologia real do antigo Oriente Médio
significava algo como “Mensageiro Confiável” ou “Representante Confidencial”, e não,
servo no sentido que Deus exige (mais adiante entenderemos isso melhor).
O famoso “Cilindro de Ciro” (um artefato arqueológico de argila, que contém vários
inscritos de Ciro) conta-nos da lealdade de Ciro a Marduk, o principal “deus da
Babilônia”. Um detalhe muito interessante é que, para os Babilônios e outras
civilizações, o deus Marduk foi o “criador dos céus e da terra”. Isso mesmo, para os
Babilônios, o deus Marduk era considerado o deus supremo, criador dos céus e da terra.

Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para
abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante
dele as portas, e as portas não se fecharão.
Isaías 45.1
Ciro é chamado de “Ungido” no sentido de, ter sido nomeado e equipado por Deus para
a grande obra que Deus lhe deu a fazer, ou seja, Deus levantou Ciro para “governar
nações”, isto incluiria: A conquista da Babilônia e a libertação de Israel, mas a profecia
dada por Deus desvenda o ato culminante de Ciro, ordenar a reconstrução da cidade e
do templo de Jerusalém.
Segundo o historiador judeu Flávio Josefo a passagem de Isaías 44.28 foi mostrada a
Ciro e o moveu a iniciar a repatriação dos judeus.

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Tudo o que Deus fez através de Ciro, não foi para engrandecer Ciro, mas foi por amor a
Israel, o “alvo dominante” do Senhor Deus em dar poder a Ciro era a “Libertação de
Israel”. Desta forma Deus não apenas chama Ciro pelo nome (Isaías 45.3), mas dá-lhe
um “sobrenome” ou “título de honra” (“Meu Pastor e Meu Ungido” Isaías 44.28,45.1).
O objetivo de tudo isso é, que do oriente ao ocidente, por toda a parte se saiba que “Só
Deus é o Senhor e não há outro” (Isaías 45.6), pois se Ciro a que o Senhor chamou
subjuga todas as nações, então é evidente que, os deuses dessas nações não são nada e
que somente o Senhor Deus é o Deus Vivo.
Podemos concluir que, Ciro foi despertado por Deus, no sentido de “capacitado”
intelectualmente” para começar sua “marcha através do mundo” de inúmeras
conquistas, e quem aplainaria seu caminho de vitórias seria o Nosso Deus, com o
propósito de Julgar a Babilônia por seus crimes e libertar Israel. Perceba que Ciro não
foi “despertado” da mesma forma que Daniel foi, pois Daniel tinha um relacionamento
pessoal com Deus, era servo de Deus, tinha uma vida consagrada a Deus, Ciro não tinha
um relacionamento pessoal com Deus, não há nenhum motivo para crer que Ciro tinha
um relacionamento pessoal com Deus.
O historiador do Velho Testamento Frank Derek Kidner observa que Ciro, ao
demonstrar profundo respeito pelos deuses dos povos conquistados por ele, acreditava
que (ao demonstrar respeito por estes deuses) estes intercederiam diariamente por ele
aos deuses da Babilônia dos quais Marduk era o principal e mais poderoso.
O pastor e teólogo Warren Wendel Wiersbe atesta que, não há dúvidas de que, da
mesma forma que Ciro permitiu aos judeus servirem seu Deus e o adorarem, Ciro
também permitiu a todas as nações que ele conquistou, que cada um servisse e adorasse
a seu próprio Deus.

3. A necessidade de um avivamento espiritual.


A Igreja de Deus precisa urgentemente de um Avivamento Espiritual.
Observe a seguinte passagem;
14. E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a
testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

15. Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou
quente!
16. Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
17.Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és
um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu)
Apocalipse 3.14-17

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Charles Haddon Spurgeon (pregador batista inglês) disse que; “A verdadeira igreja em
Laodiceia se foi, mas ainda existem outras Laodiceias — na realidade, para nossa
tristeza, elas se multiplicaram em nossos dias; contudo, sempre foi a tendência da
natureza humana, por mais inflamada que estivesse do amor de Deus, aos poucos
esfriar-se até chegar à mornidão. A carta aos laodicenses é, acima de todas as outras, a
epístola para o tempo presente.
As palavras de nosso Senhor começam da seguinte forma: “Eu sei (Conheço) as tuas
obras”, como se dissesse: “Ninguém a conhece. Os homens pensam melhor de você do
que você merece. Você não conhece a si mesma; pensa que suas obras são
maravilhosas; mas sei que elas são bem diferentes disso”. Jesus observa com olhar
perspicaz todas as obras de Sua Igreja. O público apenas pode ouvir testemunhos, mas
Jesus vê por Si mesmo. Ele sabe o que é feito, como é feito e por que todas as coisas são
feitas. Ele julga uma igreja não meramente por suas atividades externas, mas por sua
piedade interna; Cristo sonda o coração e examina as entranhas dos filhos dos homens.
Ele não se deixa enganar pelo resplendor; prova todas as coisas e dá valor apenas àquele
ouro que resistirá ao fogo. Nossa opinião e a de Cristo a nosso respeito podem ser
bastante diferentes”.

Aiden Wilson Tozer (pastor, escritor e conferencista norte-americano) disse que há dez
passos para experimentar um avivamento:
1- Sinta-se completamente insatisfeito consigo mesmo.
2- Decida-se vigorosamente por uma radical transformação de sua vida.
3- Coloque-se no caminho da bênção (isto -e, dedique-se a oração e estudo da Palavra).
4- Faça um cuidadoso trabalho de arrependimento (não tolere o pecado, por menor e mais
insignificante que ele pareça ser).
5- Faça restituição onde quer que seja possível (Se você tem alguma dívida, pague-a, ou no
mínimo tenha uma conversa franca com seu credor a respeito das suas intenções de
pagá-la, de forma que sua honestidade esteja acima de qualquer questão. Se você se
desentendeu com alguém, vá o mais rápido que puder e se esforce para reconciliar-se.
Tanto quanto for possível endireite o que está torto).
6- Ajuste a sua vida ao Sermão do Monte e a outros tantos textos do Novo Testamento
destinados a nos instruir no caminho da justiça.
7- Tenha intenções sérias (Você bem pode arcar com a decisão de ver menos programas
humorísticos na TV. A menos que você se afaste dos engraçadinhos desses programas,
todo e qualquer sentimento espiritual será vão para o seu coração e vai se perder bem
ali, na sua sala de televisão. As pessoas mundanas costumam ir ao cinema para evitar
ter de pensar seriamente a respeito de Deus e da religião. Você não vai com eles ali,
mas agora você tem comunhão espiritual com eles em sua própria casa. Você está
aceitando os ideais do diabo, os padrões morais dele, e as atitudes mentais dele, sem que
você se dê conta disso. Você se admira porque não progride na vida cristã. É que seu
clima interior não é propício para o crescimento das graças espirituais. Ou você provoca
uma radical mudança em seus hábitos ou não haverá nenhum desenvolvimento
permanente na vida interior.
8- De forma deliberada, reduza seus interesses. O “pau-pra-toda-obra não é mestre em
nada” (A vida cristã requer que sejamos especialistas. Projetos demais consomem
tempo e energia sem resultar em aproximação de Deus. Se você reduzir seus interesses,
Deus mudará seu coração).

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Lição 01: O Avivamento Espiritual
9- Comece a testemunhar (Descubra alguma coisa para fazer para Deus e para os seus
semelhantes. Não fique à toa. Coloque-se à disposição de seu pastor e faça qualquer
coisa que lhe for solicitada. Não procure lugar de liderança. Aprenda a obedecer. Tome
o lugar mais simples até a hora de Deus ver que você pode ser colocado num lugar mais
alto).
10-Tenha fé em Deus.

Conclusão:
Quando o povo de Deus está em estado de frieza espiritual, a vontade
de Deus é sempre reascender a “chama” que está se apagando.
Mesmo que para isso Deus tenha que fazer com que o “tempo se
feche” pra você, mesmo que para isso Deus tenha que enviar a
tempestade contra você, assim como enviou contra o profeta Jonas.
Avalie sua vida espiritual e veja se você pode dizer que não precisa
de um avivamento.
Busque com todo o seu “ser” um avivamento, não olhe para as
circunstâncias.

“Na vida enfrentamos muitos obstáculos, cruzamos muitos desertos


e navegamos por mares encapelados. Os vencedores são aqueles
que, apesar de suas fraquezas, tiram seus olhos das circunstâncias,
para colocá-los em Deus” - Hernandes Dias Lopes

Fontes: Comentários Expositivos Hagnos – Hernandes Dias Lopes, Comentário


de Isaías – John Oswalt, Fatos Sobre Ciro o Rei da Pérsia – Professor José
Junior, Como Experimentar Um Avivamento pessoal – A. W. Tozer, Aviva a
Tua Obra – Charles Haddon Spurgeon, Avivamento e Renovação – Russel
Shedd, A Bíblia Interpretada Versículo Por Versículo – Russel Norman
Champlin, Bíblia de Estudo Dake, Bíblia de Estudo de Genebra, Bíblia de
Estudo – Tim Lahaye, Em Busca do Coração de Deus – Hernandes Dias Lopes,
Bíblia de Estudo MacArthur, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Bíblia de
Estudo Explicada, Bíblia de Estudo Arqueológica, Apontamentos teológicos
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Lição 01: O Avivamento Espiritual

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Nota do autor:
José Junior é evangelista da Assembleia de Deus Ministério Ipiranga
em Andradina SP, e elabora estudos Bíblicos da Revista Lições
Bíblicas classe adultos da CPAD em um “formato” como se fosse
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