Histórico AIA Mundo e Brasil

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GEF 117 – Avaliação de Impactos Ambientais

Evolução e surgimento da AIA


Mundo e Brasil

Marcos históricos e atualidades

Prof. Luís Antônio Coimbra Borges

UFLA / 2022
O homem e suas relações com o meio
A ação do homem sobre o meio ambiente é tão antiga quanto a
sua própria história. Nas últimas décadas os efeitos ambientais
degradatórios intensificaram-se de forma insustentável para a
capacidade de suporte da terra.

- aceleração da tecnologia transformadora;


- crescimento demográfico;
- desigualdades sociais.

“Consumo!”
Problemas:
- mobilidade urbana;
- deslizamentos;
- enchentes.
HÁ SOLUÇÕES?
Reabilitação

Restauração
Tecnologia/ciência a serviço do
homem!
Evolução Histórica

Passado recente: “crescimento” a qualquer custo

Até a década de 1970, os empreendedores preocupavam-


se com a viabilidade técnico-econômica dos seus
projetos. O objetivo fundamental era o de produzir mais
ao menor preço.
Ideia de abundância dos recursos

O meio ambiente era considerado inesgotável, tanto no


que se referia ao fornecimento das matérias-primas como
ao seu potencial de absorver os resíduos produtivos e até
o resíduo do próprio produto após o seu consumo ou o
término da sua vida útil (Stamm, 2003).
Marcos históricos

1962 – Rachel Carson e o livro Silent Spring –


“Primavera Silenciosa”

“O homem é uma parte da


natureza e sua guerra contra a
natureza é inevitavelmente uma
guerra contra si mesmo”
Movimentos ambientalistas – década de 60
Clube de Roma (criado em 1968) – composto por cientistas,
industriais e políticos, que tinha como objetivo discutir e analisar os
limites do crescimento econômico levando em conta o uso crescente
dos recursos naturais.

O clube conta com membros efetivos, honorários e associados,


oriundos de diferentes países.

Seus membros são personalidades oriundas de diferentes comunidades:


científica, acadêmica, política, empresarial, financeira, religiosa,
cultural.
Relatório “Limites do Crescimento” ou “Relatório de Meadows”
Publicado em 1972.

• Estudo solicitado ao MIT: simular as consequencias da interação


entre os sistemas do planeta Terra com os sistemas humanos -
exaurimento dos recursos.
Variáveis analisadas: população mundial, industrialização,
poluição, produção de alimentos e esgotamento de recursos.
Relatório de Meadows

O estudo fazia projeção para cem anos (sem levar em conta o progresso
tecnológico e a possibilidade de descoberta de novos materiais), para
atingir a estabilidade econômica e respeitar a finitude dos recursos
naturais, propondo congelar o crescimento da população global e do
capital industrial.

A tese do Crescimento Zero era um ataque direto às teorias de


crescimento econômico contínuo propalados pelas teorias econômicas.
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (Estocolmo
– 1972) “Marco da consciência ambiental”

Em Estocolmo - Suécia, no período de 5 a 16 de junho de 1972 ocorreu


a reunião de 113 países para participarem da Conferência das Nações
Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, conhecida
como Conferência de Estocolmo. Foi Presidida pelo canadense Maurice
Strong.
Influência da Conferência de Estocolmo (1972)

- Criação do PNUMA em 1972 e “Greenpeace em 1971”;


- Reforçava as conclusões do “Relatório de Meadows”
Meta: frear as atividades da indústria por algum tempo
“crescimento zero” x “crescimento a qualquer custo”
-Qualidade de vida depende da qualidade ambiental;
desenvolvimento não significa crescimento econômico.

“Ecodesenvolvimento”
Posição brasileira na Conferência de Estocolmo
A posição do Brasil - na época sob o governo militar - era a de
"Desenvolver primeiro e pagar os custos da poluição mais tarde“
(Ministro Costa Cavalcanti);

Na Conferência de Estocolmo, o Brasil liderou 77 países (do total de


113 países) com acusações aos países industrializados e defesa do
crescimento a qualquer custo.

... Brasil defendeu o direito da soberania nacional, o direito de uma


nação explorar seus recursos de acordo com suas prioridades
Em protesto estendeu uma faixa com os dizeres: “Bem vindos à
poluição, estamos abertos a ela. O Brasil é um país que não tem
restrições, temos várias cidades que receberiam de braços abertos a
sua poluição, porque nós queremos empregos, dólares para o nosso
desenvolvimento”.
Conferência de Tbilisi: Educação Ambiental (1977 – Geórgia – ex URSS)

 Proporcionar a todos a possibilidade de adquirir


conhecimentos necessários para proteger o meio ambiente;

 Induzir os indivíduos e sociedade novas formas de conduta


e respeito ao meio ambiente;

 Promover a compreensão da interdependência econômica,


social, política e ecológica.
Relatório de BRUNDTLAND: “Nosso Futuro Comum” (Noruega, 1987)

 Tecnologias ecológicas

 Energia renovável

 Preservação da Biodiversidade

 Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável é “aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade
de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.
AIA nos EUA (reflexos no Brasil)
• Década de 60, consolidação do conceito de impacto
ambiental (no mundo e reflexo no Brasil) em decorrência
dos graves acidentes ambientais – destaca-se nesta época
a criação da NEPA/USA que repercutiu no mundo;

National Environmental Policy Act of 1969 (NEPA):


• Identificação dos impactos
• Efeitos ambientais negativos
• Hipóteses alternativas
• Relação entre a utilização dos recursos ambientais e os impactos.
- 1975- EIA passa a ser exigido pelos organismos
financiadores internacionais
BIRD  BANCO MUNDIAL
PNUD  PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O
DESENVOLVIMENTO
ONU  ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
FAO  ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA
AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO
BID  BANCO INTERAMERICANO DE
DESENVOLVIMENTO
OCDE  ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E
DESENVENVOLVIMENTO ECONÔMICO (Origem Europa)
• Década de 80: Brasil

A institucionalização da AIA, no Brasil e em diversos países, guiou-se


pela experiência americana, face a grande efetividade que os Estudos
de Impacto Ambiental demonstraram nos Estados Unidos.

Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) (Lei 6.938/81):


 exigência da Avaliação de Impactos Ambientais;
 obrigatoriedade do licenciamento e a revisão de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
 zoneamento ambiental.
Principais marcos jurídicos relativos à AIA no Brasil:

• Decreto 73030/73 - Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA);


• Decreto-Lei n° 134/1975 – Rio de Janeiro (1º instrumento de licenciamento no Brasil)
• Decreto n° 8.468/1976 – São Paulo (2º instrumento de licenciamento no país);
• Lei Estadual n° 7.772/1980 – Minas Gerais (Licenciamento em Lei);
• Lei 6.766/79 – Parcelamento e Uso do Solo Urbano
• Lei 6803/80 - AIA no licenciamento industrial - zoneamento industrial;
• Lei 6938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA);
• Decreto 88351/83 - regulamenta PNMA;
• Lei 7347/85 - institui a ação civil pública contra danos ao meio ambiente;
• Resolução CONAMA 01/86 - regulamenta e disciplina a AIA no Brasil;
• Constituição Federal de 1988 - dedica um capítulo específico ao tema Meio
Ambiente e inclui artigo sobre a AIA;
• Resolução CONAMA 237/97 – Define o procedimento de licenciamento
ambiental no país (LP, LI e LO);
• Lei Complementar 140/2011 – regulamenta o art. 23 da CF/88 referente ao
Exercício da competência comum à proteção do meio ambiente.
Políticas/legislações Ambientais no Brasil

• 1989 – Criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e


Recursos Naturais Renováveis (IBAMA = SEMA+IBDF+SUDEPE
+SUDHEVEA). Governo dá inicio ao “Programa Nossa Natureza”
• 1992 – Criação do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
• 1997 – Criação do Plano Nacional de Recursos Hídricos
• 1998 – Instituição da Lei de Crimes Ambientais
• 1999 – Definição da Política Nacional de Educação Ambiental
• 2000 – Instituição do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC)
• 2006 – Criação do Serviço Florestal Brasileiro (SFB)
• 2007 – Criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio)
• 2010 – Criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
• 2012 – Intituição do Novo Código Florestal Brasileiro (Lei
12.651/12)
• 2021 – Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Lei 6.938 de 31/08/1981

A PNMA está assentada nos seguintes pilares:


• Conceitos e Princípios;
• Objetivos;
• Instrumentos;
 SISNAMA e CONAMA;
 ZEE;
 EIA;
 Padrões de qualidade ambiental;
 Penalidades.
CONCEITOS

I - meio ambiente,

II - degradação da qualidade ambiental,

III - poluição,

IV - poluidor,

V - recursos ambientais:
CONCEITOS!
Meio ambiente: conjunto de condições, leis,
influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas;
(PNMA)

Recursos Ambientais: “a atmosfera, as águas


interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários,
o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da
biosfera, a fauna e a flora”
(PNMA)

“ar, água, solo, fauna e flora”


POLUIÇÃO  Degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos (PNMA).

POLUIDOR  a pessoa física ou jurídica, de direito público ou


privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora
de degradação ambiental.

DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL  a alteração


adversa das características do meio ambiente (PNMA).
OBJETIVOS da PNMA (Lei 6.938/81)

A preservação, melhoria e recuperação da qualidade


ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País,
condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana.
PRINCÍPIOS da PNMA (Lei 6.938/81)

• I - manutenção do equilíbrio ecológico - patrimônio público;

• II - racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar;

• III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

• IV - proteção dos ecossistemas - áreas representativas;

• V - controle e zoneamento das atividades poluidoras;

• VI - incentivos ao estudo para proteção dos recursos ambientais;

• VII - estado da qualidade ambiental;

• VIII - recuperação de áreas degradadas;

• IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

• X - educação ambiental a todos os níveis do ensino objetivando a defesa do


meio ambiente.
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

Competência do CONAMA:

• Estabelecer normas e critérios para o licenciamento;


• Determinar a realização de estudos de impactos ambientais;
• Decidir, como última instância administrativa, as multas e penalidades
impostas pelo IBAMA.
• Determinar a perda ou restrição de benefícios concedidos pelo Poder
Público;
• Estabelecer normas e padrões de controle da poluição por veículos
automotores, aeronaves e embarcações;
• Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à
manutenção da qualidade do meio ambiente, principalmente os
hídricos.
Composição do CONAMA (109 membros até 2018 –
atualmente com 23 membros)

Um colegiado representativo de cinco setores:


Presidente: JOAQUIM ÁLVARO PEREIRA LEITE (Ministro do Meio Ambiente)
Secretaria Executiva: LUIZ GUSTAVO BIAGIONI (Secretário-Executivo do MMA)

CONAMA

Órgãos Órgãos Órgãos Setor Sociedade


Federais- 8+2 Estaduais- 5 Municipais- 2 Empresarial- 2 Civil- 4

23 conselheiros com direito a voto


1 Conselheiros sem direito a voto - MPF

Decreto nº 9.806/2019 – Composição e Funcionamento


CONAMA Portaria MMA nº 630/2019 – Regimento Interno
Art. 4º O Plenário, órgão superior de deliberação do Conama reunir-se-á, em caráter ordinário, a
cada três meses, no Distrito Federal e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo seu
presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de pelo menos dois terços dos seus membros.

Plenário

Comitê de Integração
de Políticas Ambientais
- CIPAM

Grupos Assessores
CONAMA

Câmaras Técnicas

Grupos de Trabalho
Organizado em eixos temáticos:

- Áreas protegidas;
- Biomas;
- Gestão de espécies de fauna e
flora;
- Qualidade da água;
- Controle da poluição sonora e
do ar;
- Gestão de resíduos e produtos
perigosos;
- Licenciamento ambiental;
- Educação ambiental;
- Sistemas de dados e
informação – cadastro.

http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61A
A3835/LivroConama.pdf
Publicação em 2012.
Cont.Década de 80:
• Resolução CONAMA nº01 de 1986
Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios
básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação do
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA).

• Constituição Federal de 1988


Art. 225...
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público:
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
Década de 90:
• Resolução CONAMA nº237 de 1997

Define os procedimentos e critérios utilizados no


licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização
do sistema de licenciamento como instrumento de gestão
ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio
Ambiente
AIA – Avaliação de Impactos Ambientais

Principal Instrumento de comando e controle

• IBAMA
• SUPRAM / MG
• Órgãos ambientais estaduais e municipais
Classificação dos Impactos Ambientais

Relação aos impactos – físico, biótico e


socioeconômico
Relação ao tempo de duração
Classificação Relação a área de abrangência

Relação ao Potencial de Mitigação

Relação a acidentes

Fonte: Weitzenfeld Apub Philippi 2004


O PROCESSO DE AIA
Político-jurídico-institucional
• Conjunto de normas, ação dos órgãos de
fiscalização e licenciamento
Técnico-científica-empreendedora
• EIAs: empreendedor, corpo técnico, institutos de
pesquisas e universidades
Sociedade
• Manifestando nas Audiências Públicas

Conservação do meio ambiente para as


presentes e futuras gerações.
Fonte: Sanchez, 1998
Organização Institucional do Sistema Nacional de
Meio Ambiente (SISNAMA)

SISNAMA: Conjunto de instituições e entidades que atuam na


área ambiental – União, Estados, Municípios e DF.
Estrutura Organizacional do SISNAMA

• Órgão Superior - Conselho de Governo (assessorar);


• Órgão Consultivo e Deliberativo - CONAMA (deliberar);
• Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente (plan., coord.);
• Órgão Executor - IBAMA e ICMBio (executar);
• Órgãos Seccionais - os órgãos e entidades estaduais;
• Órgãos Locais - os órgãos e entidades municipais.

Lei 6.938/81 - PNMA


Arranjo Organizacional do MMA (antigo)
MMA

I - Órgãos de assistência direta II- Órgãos Específicos IV- Serviço Florestal V- Entidades
III- Órgãos Colegiados
e imediata ao Ministro de Estado singulares Brasileiro - SFB Vinculadas
Departamento de
Mudanças Climáticas
Secretaria de
Gabinete Departamento de Conselho Nacional do Meio
Mudanças Climáticas Licenciamento e
Autarquias
Avaliação Ambiente - CONAMA
e Qualidade Ambiental
Ambiental
Secretaria Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento Departamento de Agência Nacional
Executiva e Administração Qualidade Ambiental
Conselho Nacional da de Águas - ANA
na Indústria
Amazônia Legal - CONAMAZ
Departamento de Departamento de
Assessoria de Gestão Estratégica Conservação da Instituto Brasileiro do Meio
Assuntos Biodiversidade Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA
Internacionais Departamento de Departamento Conselho Nacional
Articulação de Ações Secretaria de de Florestas de Recursos Hídricos
da Amazônia Instituto Chico Mendes de
Biodiversidade Conservação da Biodiversidade -
Consultoria e Florestas Departamento de Instituto Chico Mendes
Áreas Protegidas
Jurídica Departamento de
Economia e Meio Conselho Deliberativo do
Ambiente Departamento do
Patrimônio Genético
Fundo Nacional do Meio Instituto de Pesquisa Jardim
Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ
Ambiente
Departamento de
Fomento ao Departamento
Desenvolvimento de Recursos
Sustentável Hídricos
Conselho de Gestão do Empresa Pública:
Secretaria de Departamento de
Departamento Revitalização de Patrimônio Genético Companhia de
de Políticas para Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
o Combate ao
Ambiente Urbano Desenvolvimento de
Desmatamento
Departamento de Barcarena - CODEBAR
Departamento de
Ambiente Urbano Comissão de Gestão
Apoio ao Conselho Departamento de de Florestas Públicas
Nacional do Meio Extrativismo
Ambiente Secretaria de
Extrativismo e Departamento de
Desenvolvimento
Desenvolvimento Rural Sustentável Comissão Nacional de
Rural Sustentável Departamento de Florestas -CONAFLOR
Zoneamento Territorial

Departamento de Coordenação do
Secretaria de Sistama Nacional do Meio Ambiente
Articulação
Departamento de Cidadania e
Institucional e Responsabilidade Socioambiental
Cidadania
Departamento de
Ambiental Zoneamento Territorial

Fonte: Decreto nº 6.101 de 2007 (já alterado pelo Decreto nº 8.975 de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D8975.htm
(Atual) Fonte: Decreto nº 9.672 de 2019
Histórico da Legislação Anterior
•Lei de Criação - nº 6.665, de 3 de julho 1979
•Decreto de aprovação da Estrutura Regimental - nº 84.021, de 24 de setembro de 1979
•Lei de Criação - nº 7.735, de 22 de fevereiro 1989
•Lei de Criação - nº 9.984, de 17 de julho 2000
•Decreto de instalação e aprovação da Estrutura Regimental - nº 3.692, de 19 de
dezembro de 2000
•Decreto de aprovação da Estrutura Regimental - nº 6.099, de 26 de abril de 2007
•Lei de Criação - nº 11.516, de 28 de agosto 2007
•Decreto de aprovação da Estrutura Regimental - nº 7.515, de 11 de julho de 2011
•Decreto nº 8.975, de 24 de janeiro de 2017
•Decreto nº 9.682, de 02 de janeiro de 2019

Principais mudanças:
• ANA foi para o Ministério de Desenvolvimento Regional;
• SFB foi para o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Instrumentos de Gestão Ambiental
PNMA – Lei 6.938 de 1981
• Padrões de qualidade ambiental;
• Zoneamento ambiental;
• Incentivo à produção de equipamentos que visem a melhorar a qualidade ambiental;
• Criação de espaços territoriais especialmente protegidos;
• Gerenciamento de recursos hídricos;
• Avaliação de Impactos Ambientais;
• Licenciamento ambiental;
• Plano Diretor;
• Penalidades pelo não cumprimento da preservação ambiental;
• Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;
• Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e de atividades de
defesa ambiental;
• Divulgação de relatório nacional das informações relativas ao meio ambiente –
garantia de prestação de informações sobre o meio ambiente;
• Valoração econômica dos recursos naturais (PSA – Pagamento por Serviços
Ambientais).
Avaliação de Impactos Ambientais (legislação)

PNMA – 1981;

Constituição Federal – 1988 - “exigir, na forma de lei, para


instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade”
(BRASIL, 1988)
Art. 225, inciso IV

Resoluções do CONAMA
- 01/86
- 09/87
- 237/97
- ...
Licenciamento Ambiental
Res. Conama 237/97
Licenciamento de atividades com significativo impacto

Licença Prévia (LP) - fase preliminar;


Licença de Instalação (LI) - autoriza a implantação;
Licença de Operação (LO) - autoriza o início da atividade
licenciada.

Lei Complementar 140/2011


Exercício da competência comum à proteção do meio ambiente

DN COPAM MG 217/17
Regularização ambiental dos empreendimentos em MG

Classes de empreendimentos (1 a 6); Fator locacional (0,1 e 2)


Fator de Restrição/Vedação; LAS-Cad, LAS-RAS; LAC1 e 2, LAT.
Considerações Finais

A relação do homem com o ambiente é de total dependência, seja na


oferta de recursos ambientais para exploração e consumo do homem,
seja na capacidade do ambiente depurar as efluentes produzidos pelo
homem.

O pensamento geral da sociedade ao longo dos séculos foi de


privilegiar o crescimento econômico, relegando a um segundo plano a
capacidade de suporte e de recuperação dos ecossistemas.

A realidade ambiental das últimas décadas (impactos ambientais


irreversíveis, contaminação, problemas de saúde pública, etc) tem
despertado a consciência das populações para a necessidade de
manejo, conservação e recuperação ambiental, bem como para o
desenvolvimento e o uso de tecnologias limpas. É necessário o
aprimoramento de estudos ambientais e inovação dos procedimentos
de licenciamento ambiental para a conservação dos recursos
ambientais fundamentais para sobrevivência humana no planeta terra.

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